definiÇÂo de indicadores para o observatÓrio...
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DEFINIÇÂO DE INDICADORES PARA O OBSERVATÓRIO TERRITORIAL
do Projeto PETRA
RESULTADOS DO WORKSHOP
Realizado em Cuiabá, no dia 19 de Abril 2017
COM A PARTICIPAÇÂO DA EQUIPE DO PROJETO “REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL E
DIAGNÓSTICO DOS SISTEMAS AGRÁRIOS DOS ASSENTAMENTOS DA REGIÃO NORTE DO
ESTADO DO MATO GROSSO”
Elaboração: Luciana Estevam
Revisão: Christelle Ndagijimana
Junho 2017
Sumário
1 Introdução .................................................................................................................................. 3
2 Workshop ................................................................................................................................... 3
2.1 Características ..................................................................................................................... 3
2.2 Resumo das informações .................................................................................................... 3
2.3 Conteúdo das informações ................................................................................................. 4
3 Dados Primários ......................................................................................................................... 4
3.1 Dados Político-administrativos, Fundiários, Sistema Viário e Hídrico. ............................... 4
3.2 Dados de Produção (IBGE ou outros) .................................................................................. 7
3.3 Inventários ........................................................................................................................... 7
3.4 Dado de sensoriamento remoto ......................................................................................... 8
4 Dados Derivados – (indicadores) ................................................................................................ 8
4.1 Desmatamento .................................................................................................................... 8
4.2 Mapa de cobertura e uso do solo ....................................................................................... 9
4.3 Mapa de regeneração ......................................................................................................... 9
4.4 Redução de emissões de gases de efeito estufa ................................................................. 9
4.5 Mapa de degradação ........................................................................................................... 9
4.6 Focos de calor ...................................................................................................................... 9
4.7 Mapeamento e monitoramento da biomassa .................................................................... 9
4.8 Mapa de avaliação das áreas naturais vulneráveis a degradação .................................... 10
4.9 Análise econômica e planejamento do uso das terras ..................................................... 10
4.10 Indicadores sociais e econômicos ................................................................................... 10
5 Conclusão ................................................................................................................................. 10
6 Bibliografia ............................................................................................................................... 10
7 Anexo ........................................................................................................................................ 12
1 Introdução
O objetivo deste material tende para o direcionamento do Observatório PETRA, que prioriza a
administração, bem como o uso e atualização de diferentes tipos de informações e fontes relevantes para
subsidiar a tomada de decisões nas diversas esferas relacionadas a gestão territorial. Serão dados úteis
no que dedilha à política de controle do desmatamento, focando na melhor gestão dessas políticas através
da organização e divulgação em tempo real de dados para a região Noroeste do Mato Grosso.
Este documento descreve detalhadamente a lista de indicadores que poderão ser disponibilizados no
Observatório. Os indicadores escolhidos na discussão no workshop foram pensandos para auxiliar o
Estado ou as Prefeituras na avaliação das políticas de controle do desmatamento, entre outras
informações pertinentes.
Os indicadores foram levantados em conjunto com analistas do projeto "Regularização Ambiental e
Diagnóstico dos Sistemas Agrários dos Assentamentos da Região Norte do Estado do Mato Grosso – RADIS
(INCRA/UNB). Este projeto tem como objetivo reduzir de forma contínua e consistente o desmatamento
e criar as condições para se estabelecer um modelo de desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal.
Este é o segundo workshop organizado pelo projeto PETRA para a definição de indicadores, onde outras
instuituições (SEMA, EII, IPAM, TNC, entre outras) participaram (Dezembro 2016).
2 Workshop
Realizado no dia 19/04/2017, o evento contou com a presença de 8 participantes, sendo 5 analistas do
projeto RADIS/INCRA/UNB), a Coordenadora Cientifica e Coordenadora de Conhecimentos, além da
participação parcial da Coordenadora Executiva do projeto e da Diretora da ONF Brasil (ver lista de
presença).
Os indicadores selecionados pelo grupo foram identificados após apresentação das funcionalidades do
sistema. Foram pontuados essencialmente buscando identificar características dos indicadores que
pudessem contribuir no monitoramento do desmatamento. Outras caraterísticas foram abordadas tais
como o nível de organização dos dados, disponibilidade na internet e sua importância para a gestão do
meio ambiente.
2.1 Características
Com base nas principais informações abordadas e nos indicadores definidos nos workshops, o objetivo
do Observatório é que qualquer usuário possa analisar o que está mostrado de forma simples. O
observatório utilizará um software GIS para construção dos mapas, e uma ferramento de webmapping
para facilitar o seu acesso.
2.2 Resumo das informações
A seguir lista dos elementos abordados no workshop para a composição dos indicadores:
2.3 Conteúdo das informações
Para ser eficiente, o Observatório precisa conter informações relevantes e facilmente atualizadas sobre
os assuntos tratados. As informações foram divididas em duas partes:
Dados primários, que darão origem aos indicadores ambientais, compostos por elementos
básicos de cartografia que são indispensáveis para pesquisadores e profissionais que atuam na
área de geoprocessamento;
Dados derivados, que serão de ordem de processamentos das informações primária
determinando aos indicadores propriamente ditos.
3 Dados Primários
A composição dos dados primários é de suma importância, uma vez que contribui significativamente para
garantir a qualidade e a confiabilidade dos registros ali armazenados. Esses dados cartográficos
fornecerão subsídios para pesquisadores e profissionais que atuam na área de geoprocessamento.
3.1 Dados Político-administrativos, Fundiários, Sistema Viário e
Hídrico.
No contexto dos dados primários, serão abordados os elementos cartográficos, oriundos de politicas
organizacionais, ou homologados por decreto lei (ou lei de criação), visando à preservação e conservação
do meio ambiente para a manutenção do equilíbrio ecológico necessário à vida, bem como as condições
de sustentabilidade econômica e física.
Independentemente do mapeamento, esse tipo de informação é particularmente importante para
conhecer melhor os distintos níveis político-administrativos e as áreas especiais, as áreas de planejamento
operacional, as áreas particulares, bem como os elementos que delimitam materialmente estas linhas no
terreno. De fato, além das estradas, cidades, áreas administrativas e hidrografia, outros dados, como
áreas protegidas ou assentamentos por exemplo, poderão ajudar o utilizador do Observatório entender
melhor as questões chaves e causas reais da dinâmica do desmatamento.
Para serem eficientes, os dados primários precisam contemplar informações relevantes e facilmente
atualizadas sobre os assuntos tratados. Este tipo de informação pode ser dividido nas seguintes
categorias:
Limite municipal
Prosseguindo o contexto dos indicadores, o limite municipal constitui uma subdivisão administrativa de
uso geral, ao contrário de um distrito, que tem fins especiais. É geralmente uma divisão administrativa
urbana com estatuto corporativo e que, geralmente, possui governo e (ou) jurisdição próprios.
Quando o território é designado pelo termo municipalidade, muitas vezes implica que ele não tem, de
fato, personalidade jurídica. Por "município", entende-se o espaço territorial político, por vezes com zona
rural e urbanizada, dentro de um Estado e administrado por uma prefeitura.
Terras indígenas
Numa visão tematica é indispensável à exibição das áreas definidas com Terras indígenas - TI, assim como
as unidades de conservação, que são áreas protegidas legalmente (criadas por decreto Lei). São definidas
pela Constituição como bens da União, inalienáveis e indisponíveis, destinadas à posse e ao usufruto
exclusivo dos índios que as ocupam, constituindo-se espaços privilegiados para a conservação da
diversidade biológica.
Unidade de conservação
De forma complementar é necessario incluir no mapeamento as Unidades de conservação (UCs),
constituídas por espaços territoriais e seus componentes que abrangem também águas jurisdicionais, com
características naturais relevantes, legalmente instituídas pelo poder público. Com objetivos de
preservação/conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam
garantias adequadas de proteção. Podendo ser de uso indireto quando não envolvem consumo, coleta,
dano ou destruição dos recursos naturais e de uso direto quando envolvem o uso comercial ou não dos
recursos naturais, como definidas no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC).
Limite fundiário (Cadastro Ambiental Rural)
Representando um dos itens mais importantes para o desenvolvimento das funções sociais, não se deve
deixar de fazer referência aos limites fundiários. É através da regularização fundiária que podem-se obter
medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos
irregulares e à titulação de seus ocupantes, de modo a garantir o direito social à moradia, o pleno
desenvolvimento das funções sociais da propriedade urbana e o direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado (Lei no 11.977/2009, art. 46).
Assentamentos
É importante a apresentação dos limites dos assentamentos no mapeamento, que basicamente, constitui
um conjunto de unidades agrícolas independentes entre si, instaladas pelo INCRA, onde originalmente
existia um imóvel rural que pertencia a um único proprietário.
Cada uma dessas unidades, chamadas de parcelas, lotes ou glebas é entregue pelo INCRA a uma família
sem condições econômicas para adquirir e manter um imóvel rural por outras vias. Os trabalhadores rurais
que recebem o lote comprometem-se a morar na parcela e a explorá-la para seu sustento, utilizando
exclusivamente a mão de obra familiar.
Bioma
Categoria já monitorada no estado do Mato Grosso (trabalho do IBGE e do INPE, por exemplo). Essas
iniciativas existentes deverão ser hospedadas no Observatório com dados e indicadores que darão uma
maior visibilidade para os atores e instituições locais.
Os biomas apresentam tipos fisinômicos semelhantes de vegetação, os mesmos fatores ecológicos e estão
estreitamente relacionados às faixas de latitude, por conseguinte ao clima.
Por exemplo: nas áreas de baixa latitude ou de clima tropical, predominam as florestas tropicais; nas áres
de média latitude surgem as floorestas temperadas. Constituindo um conjunto de diferentes
ecossistemas, são as comunidades biológicas, organismos da fauna e da flora, como florestas tropicais
úmidas, tundras, savanas, desertos árticos, forestas pluviais.
Sistema viário
Integrado como uns dos indicadores, essa categoria permite o entendimento quanto aos instrumentos
que comporta a mobilidade da população com conforto, rapidez e segurança. Constitui camadas que
agrupam o conjunto de sistemas destinados ao transporte e deslocamento de carga e passageiros, bem
como as estruturas de suporte ligadas a estas atividades entre diferentes localidades.
Hidrografia
Além do sistema viário, um mapa geral do sistema hidrográfico é muito importante para entender os
recursos hídricos de uma área específica.
A hidrografia representa o conjunto de rios com os seus respectivos afluentes, bem como elementos
naturais ou artificiais, além da disposição de nascentes contidos nesse ambiente e ameaçados por frentes
de desmatamento e degradação.
Tipos de relevo
Para entender melhor as irregularidades que se destacam na superfície do estado, se torna imprescindível
a compreensão dos diferentes tipos de relevos, concebidos sob ação de forças internas e externas na
crosta terrestre.
No âmbito da geomorfologia, o relevo está relacionado com a paisagem física (forma), a configuração
atual da superfície terrestre. Geralmente as formas de relevo são determinadas pela composição
litológica, estrutura geológica e ainda por processos geodinâmicos (sismológicos, vulcânicos, tectônicos,
orogênicos), sendo especialmente importantes os relevos definidos pelos processos da geodinâmica
externa em relação com os processos de meteorização, transporte e deposição de sedimentos.
Tipos de solo
Os solos originam-se do processo de decomposição ou desagregação das rochas, graças às ações do
intemperismo. Assim, suas características e composições estão diretamente vinculadas às rochas que lhe
deram origem, associadas também às heranças e marcas causadas pelo tempo.
Os solos diferenciam-se um dos outros entre os diversos lugares da Terra em virtude da influência do
clima em suas composições. Assim, zonas com maior temperatura e umidade, por exemplo, formam solos
diferentes daqueles existentes em regiões de clima mais seco e ameno.
Nesse contexto, faz-se necessário inserir as tipologias dos solos e suas variedades, que apresentam
diferentes cores, texturas, porosidades e outras características.
Aptidão agrícola
A avaliação da aptidão agrícola consiste na interpretação das qualidades do ecossistema por meio da estimativa das limitações das terras para uso agrícola e das possibilidades de correção ou redução dessas limitações, de acordo com diferentes níveis de manejo.
3.2 Dados de Produção (IBGE ou outros)
Como o Observatório tem o objetivo de fornecer informações relevantes para tomada de decisões, os
dados pontuados neste item buscam apresentar fontes de credibilidade e reconhecimento nacional,
ligados às geociências e estatísticas sociais, demográficas e econômicas, para suprir órgãos das esferas
governamentais estaduais e municipais, e para outras instituições e o público em geral.
Manejo florestal madeireiro
Para obtenção de benefícios econômicos, sociais e ambientais, respeitando-se os mecanismos de
sustentação do ecossistema objeto do manejo e considerando-se, cumulativa ou alternativamente, a
utilização de múltiplas espécies madeireiras, de múltiplos produtos, tonar se necessario a administração
da floresta através do Manejo Florestal Madeireiro.
Extrativismo (não madeireiro)
Buscar a manutenção da floresta, atraves do extrativismo não madeireiro que são classificados como,
produtos florestais não-lenhosos de origem vegetal, tais como resina, cipó, óleo, sementes, plantas
ornamentais, plantas medicinais, entre outros, bem como serviços sociais e ambientais, como reservas
extrativistas, seqüestro de carbono, conservação genética e outros benefícios.
Agricultura familiar
O trabalho extra-agrícola executado por um ou vários membros da unidade familiar é o papel
preponderante da família como estrutura fundamental de organização da reprodução social, através da
formulação de estratégias familiares e individuais que remetem diretamente à transmissão do patrimônio
material e cultural.
Agricultura
A agricultura implica diretamente na transformação do meio ambiente, com o plantio de lavoura ou o
cultivo da terra, bem como, todos os trabalhos relacionados com o tratamento do solo e a plantação de
vegetais para a produção de alimentos e à obtenção de verduras (legumes), frutas, hortaliças e cereais.
Pecuária
Em termos de grandes impactos ambientais no estado, destaca-se a pecuária, que é destinada à criação
de rebanhos com objetivo de produção para o consumo humano. A pecuária corresponde a qualquer
atividade ligada à criação de gado. Portanto, fazem parte da pecuária a criação de bois, porcos, aves,
cavalos, ovelhas, coelhos, búfalos, etc. A pecuária ocorre, geralmente, na zona rural e é destinada a
produção de alimentos, tais como, carne, leite, couro, lã, etc.
3.3 Inventários
É consideravelmente importante a integração do inventário florestal como indicador, uma vez que servirá
de base para o planejamento do uso dos recursos florestais, instituindo através dele a possível
caracterização de uma determinada área e o conhecimento quantitativo, bem como o qualitativo das
espécies que a compõe.
Flora
Para satisfazer diversas necessidades do homem, faz-se necessário o estudo do conjunto de plantas que
se desenvolvem numa determinada região, portanto, atraves da flora é possível fazer a distinção, onde
certas folhas, frutas e sementes são usadas como comida, ao passo que a madeira, a borracha e as cortiças
podem servir para fabricar produtos ou desenvolver construções. Da mesma forma, a fauna
aproveita/recupera certas espécies da flora como alimento, de tal maneira que subsiste graças a esta.
Fauna
No ambito deste estudo é de suma importancia a inclusão do indicador, defindo o conjunto de animais
de convivem em uma determinada região ou temporal. A fauna está diretamente relacionada com a
biodiversidade, ou seja, uma extensa variedade de seres vivos sejam animais ou plantas. A biodiversidade
é a responsável em estabelecer o equilíbrio da vida de determinado ecossistema.
População
Para a ecologia, a população é um conjunto de indivíduos da mesma espécie que ocupam a mesma área
geográfica. Para a sociologia, em contrapartida, trata-se de um conjunto de indivíduos ou coisas
submetido a uma avaliação estatística através da realização de uma sondagem.
3.4 Dado de sensoriamento remoto
Com o objetivo de melhorar o entendimento do processo de detecção do desmatamento no estado de
Mato Grosso, serão utilizados dados de sensoriamento remoto. O sensoriamento Remoto é a tecnologia
que permite a aquisição de informações sobre objetos ou fenômenos, com a utilização de sensores sem
que haja contato físico entre eles.
Óptico - Sentinel 2 LandSat
Os Sentinel-2a e 2B formam uma missão imageadora Sentinel2 multispectral do Programa GMES (Global
Monitoring for Environment and Security) conjuntamente administrada pela Comunidade Europeia e a
ESA, para observação da Terra, realizando coleta de dados sobre a vegetação, solos e humidade, rios e
áreas costeira, e dados para correção atmosférica (absorção e distorção) em alta resolução (10 m), e com
alta capacidade de revisita (5 dias), para garantir a continuidade dos dados fornecidos pelo SPOT 5 e
Landsat 7.
4 Dados Derivados – (indicadores)
Os dados derivados (indicadores) para a avaliação das politicas de controle de desmatamento resultantes
de processamentos, análises, intersecções e sobreposiçoes de feições, identificam caracteristicas
importantes, para a tomada de decisões que propiciam o controle e monitoramento da crescente
diminuição dos recursos naturais no estado Mato Grosso.
4.1 Desmatamento
O acompanhamento da evolução da área desmatada representa o indicador geral imediato que pode
reflete diretamente na redução do desmatamento. Embora existam, a escala nacional três principais
sistemas de monitoramento com resultados anuais (DETER, PRODES e DEGRAD (INPE)), no observatório
há a possibilidade, obter resultados com mais frequência.
4.2 Mapa de cobertura e uso do solo
O Licenciamento Ambiental da Propriedade Rural, no estado do Mato Grosso realizado Pela Secretaria de
Meio Ambiente, gera uma demanda crescente de dados do uso e cobertura do solo, principalmente por
parte dos municípios. A identificação da área de vegetação nativa, e dos corpos d’água são informações
que compõem o Cadastro Ambiental Rural e que são relevantes para uma gestão adequada do território.
É possível gerar essas informações a partir do processamento de imagens de satélite do Sensor Sentinel.
4.3 Mapa de regeneração
A segunda etapa do Licenciamento Ambiental de Propriedades rurais é o monitoramento das áreas da
área degradas com plano de recuperação, avaliar as áreas regeneradas e ou em regeneração são
fundamentais para o gestor ambiental bem como para o planejamento de paisagem.
Uma informação importante seria avaliar as áreas regeneradas em propriedades com plano de
recuperação de áreas degradadas (PRAD), permitindo verificar a efetividade da regeneração.
A partir dessas informações, será possível gerar um mapa de regeneração com base em imagens do Sensor
Sentinel.
4.4 Redução de emissões de gases de efeito estufa
O monitoramento do desmatamento já destacado, levantou a hipótese do monitoramento da redução de
emissões dos gases do efeito estufa. Ao longo do debate realizado, evidenciou-se que este não seria o
único indicador a refletir os impactos gerais dos mesmos. Desta forma, o universo de indicadores gerais
foi ampliado, visando captar também os impactos relacionados à emissão de gases de efeito estufa,
degradação florestal e focos de calor, entendidos também como afetados pela efetividade agregada das
ações dos planos.
Existem informações produzidas no PRODES que estimam a variação percentual de emissão por
desmatamento de um ano em relação aos anos anteriores.
4.5 Mapa de degradação
Para acompanhamento da degradação e das suas principais causas, é indicado o uso dos dados produzidos
pelo IMAZON, que além de detectar o desmatamento, delimita áreas de degradação, etapa que antecede
o desmate. Essas informações poderão ser complementadas com um mapa de degradação com base nas
imagens Sentinel.
4.6 Focos de calor
Os mapas anuais de Focos de Calor realizados pelo INPE no Brasil, fornecem uma visualização dos possíveis
pontos de queimadas sobre o Brasil e parte da América do Sul, identificados pelos satélites NOAA. Esses
pontos representam os pixels, que foram identificados pelo sistema de monitoramento de queimadas,
com temperaturas de brilho superiores ou iguais a 320 K. Os valores de temperatura, são derivados dos
dados do canal 3 do radiômetro AVHRR (Advanced Very High Resolution Radiometer), um sensor a bordo
dos satélites de órbita polar (série NOAA). Essas informações poderão ser utilizadas e integradas no
Observatório.
4.7 Mapeamento e monitoramento da biomassa
Os índices de vegetação de maneira geral realçam o comportamento espectral da vegetação presente na
imagem correlacionando-se com os aspectos biofísicos como biomassa, Índice de Área Foliar (IAF), vigor
da vegetação, cobertura do solo, atividade fotossintética, dentre outros aspectos. Esses índices
normalmente são utilizados para caracterizar a presença de vegetação fotossinteticamente ativa na
superfície bem como sua distribuição espaço-temporal a qual é inerente às condições climáticas e aos
ciclos fenológicos anuais.
4.8 Mapa de avaliação das áreas naturais vulneráveis a degradação
Mapa que cria indíces de vulneabilidade em função da proximidade das áreas naturais com estradas,
edificações uso de e o uso de métricas de paisagem para avaliar as tendências de desmatamento.
4.9 Análise econômica e planejamento do uso das terras
Avaliação do custo-oportunidade dos usos das terras e valorização econômica do uso das terras.
4.10 Indicadores sociais e econômicos
Utilizar dados oficiais do IBGE ou outros. Cruzar esses dados com as informações dos desmatamentos
para identificar áreas produtivas com baixo impacto ambiental.
5 Conclusão
Dez indicadores foram selecionados para compor o observatório, entre esses há indicadores
georreferenciados, obtidos através de sensoriamento remoto ou dados de vetores públicos, e indicadores
de informações tabulares.
Os indicadores ambientais georreferenciados são úteis como instrumento de apoio à decisão em
programas de desenvolvimento regional permitindo não apenas a obtenção de números quantitativos e
qualitativos sobre os problemas, mas também as suas espacializações. Esses dados possibilitam melhor
tomada de decisão dos gestores públicos, por exemplo na elaboração de programas de recuperação
ambiental de áreas degradadas e monitoramento eficiente principalmente no controle do
desmatamento.
6 Bibliografia MMA, Ministério do Meio Ambiente. Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na
Amazônia Legal. 4ª fase do PPCDAm (2016 a 2020). Disponível em:
http://www.mma.gov.br/images/arquivo/80120/PPCDAm%20e%20PPCerrado%20-
%20Encarte%20Principal%20-%20GPTI%20_%20p%20site.pdf. Acesso em: jun, 2017.
MMA, Ministério do Meio Ambiente. Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na
Amazônia Legal. 3ª fase do PPCDAm (2012/2015). Disponível em:
http://www.mma.gov.br/images/arquivo/80120/PPCDAm/_FINAL_PPCDAM.PDF. Acesso em: jun, 2017.
MAIA21, Wokshop participativo pensar a maia. Relatório dos resultados da participação pública do
municipio da Maia, Portgal. Disponivel em: http://www.ambiente.maiadigital.pt/cidadania/agaenda21.
Acesso em: jun, 2017.
INCRA, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. O que é um assentamento. Disponível em:
http://www.incra.gov.br/assentamentos_caracteristicas. Acesso em: jun, 2017.
AMBIENTE BRASIL, O maior Portal de Meio Ambiente da América Latina. Ambiente Florestal. Disponivel
em: http://ambientes.ambientebrasil.com.br/florestal/inventario_florestal.html. Acesso em: jun, 2017.
PORTAL CONCEITO DE, O que é, Definição e Significado dos temas ambientais. Disponivel em:
http://conceito.de/categoria/geral. Acesso em: jun, 2017.
SÓ BIOLOGIA, Portal de Ciencias e Biologia. Tipos de solos. Disponivel em:
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo. Acesso em: jun, 2017.
MMA, Ministério do Meio Ambiente. Áreas protegidas, programas e projetos. Disponivel em:
http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/programas-e-projetos/projeto-corredores-ecologicos. Acesso
em: jun, 2017.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Acervo de informações georreferenciadas para
download. Disponivel em: ftp://geoftp.ibge.gov.br/. Acesso em: jun, 2017.
IBAMA, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Varios temas
ambientais no formato ESRI Shapefile. Disponivel em: http://siscom.ibama.gov.br/. Acesso em: jun, 2017.
CPRM, Serviço Geológico do Brasil. Acesso às informações e produtos do Serviço Geológico do Brasil.
Disponivel em: http://geosgb.cprm.gov.br/. Acesso em: jun, 2017.
INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. Acervo de imagens orbitais do INPE. Disponivel em:
http://www.dgi.inpe.br/CDSR/. Acesso em: jun, 2017.
CONCAR - Comissão Nacional de Cartografia. Especificação Técnica para a Estruturação de Dados
Geoespacias Vetoriais (ET-EDGV v2.1).
DSG, Diretoria de Serviço Geográfico. Especificação Técnica Para a Aquisição de Dados Geoespaciais
Vetoriais (ET-ADGV v1.0). 2008.
DSG, Diretoria de Serviço Geográfico. Manual Técnico de Convenções Cartográficas – 1ª Parte – Normas
para o Emprego dos Símbolos. 2ª Edição, 2002.
RODRÍGUEZ, A. C. M. Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento aplicados na Análise da Legislação
Ambiental no Município de São Sebastião (SP). Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação
em Geografia Humana do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências
Humanas da Universidade de São Paulo para a obtenção do titulo de Mestre em Geografia. 2005.
7 Anexo
Essa parte do documento tem foco em mostrar a grande variedade de informações e
ferramentas que poderão ser utilizadas em um observatório. De fato, é muito importante
ter uma visão geral para entender melhor a proposta, divididos nos seguintes itens:
Aquisição de dados vetoriais
Aquisição de dados matriciais (imagens)
Aquisição de dados vetoriais e matriciais (imagens) na mesma fonte
Aquisição de informações tabulares (cadastrais)
Projetos Educacionais que fazem uso de geotecnologias
Indicações de softwares de geoprocessamento
Fornecendo as fontes e descrições dos dados vetoriais, matriciais e informações
tabulares, que compõem a lista de indicadores que estarão disponíveis no observatório
ambiental (PETRA).
Dúvidas, sugestões e críticas quanto a este material poderão ser enviadas para
AQUISIÇÃO DE DADOS VETORIAIS
Download Geociências - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Servidor de FTP do IBGE que disponibiliza um vasto acervo de informações georreferenciadas para
download. Os dados estão no formato ESRI Shapefile (.shp), DWG, raster (imagem), PDF, entre outros.
Disponibiliza também, softwares gratuitos para visualização dos dados.
ftp://geoftp.ibge.gov.br/
Centro de Sensoriamento Remoto (CSR) – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA)
Possibilita o download de variados temas ambientais no formato ESRI Shapefile (.shp).
http://siscom.ibama.gov.br/
DataDownloads – Ministério do Meio Ambiente (MMA)
Seção de Downloads do MMA. Possibilita o download de variados arquivos de diferentes temas
ambientais no formato ESRI Shapefile (.shp).
http://mapas.mma.gov.br/i3geo/datadownload.htm
CPRM - Serv. Geológico do Brasil
O atual GeoSGB é o antigo Geobank, com novo layout para facilitar o acesso às informações e produtos
do Serviço Geológico do Brasil.
http://geosgb.cprm.gov.br/
HidroWeb - Agência Nacional de Águas (ANA)
Baixe bases de dados e shapefiles publicados pela Agência Nacional de Águas
http://metadados.ana.gov.br/geonetwork/srv/pt/main.home http://hidroweb.ana.gov.br/
Sistema Geodatabase do IPEF
-O Sistema Geodatabase do IPEF foi estabelecido para proporcionar acesso a informações edafo-bio-
climáticas espacializadas (mapas) as quais são cada vez mais necessárias para as atividades de pesquisa e
planejamento floresta:
-Classificação climática Koppen em alta resolução para o Brasil - Baixar (ver mais sobre Koppen)
http://www.ipef.br/geodatabase
GeoSNIC: Sistema Nacional de Informações das Cidades – Ministério das Cidades (MCidades)
SIG Web que possibilita o download de arquivos no formato ESRI Shapefile (.shp) e tabulares (em tabelas).
Dispõe de vasto acervo de informações sobre os municípios brasileiros.
http://geosnic.cidades.gov.br
Mapas Interativos – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
SIG Web do IBGE que apresenta diferentes temas geográficos em escala nacional. Possibilita o download
dos temas (não todos) no formato ESRI Shapefile (.shp).
http://mapas.ibge.gov.br/
Centro de Sensoriamento Remoto (CSR) – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA)
Possibilita o download de variados temas ambientais no formato ESRI Shapefile (.shp).
http://siscom.ibama.gov.br/painelflex/Aquisição e origem
Geoexplorer
Este serviço de mapa interativo faz parte da suite Geoserver (OpenGeo Suite Dashboard). Programa que
permite acrescentar todas as camadas disponíveis no Geoserver do CSR/Ibama, além de camadas
externas, bem como vetorização e medição geográfica
http://siscom.ibama.gov.br/geoexplorer/composer/
DEGRAD: Mapeamento da Degradação Florestal na Amazônia Brasileira – Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE)
Trata-se de um sistema destinado a mapear áreas em processo de desmatamento onde a cobertura
florestal ainda não foi totalmente removida. Permite o download dos dados produzidos no formato ESRI
Shapefile (.shp).
http://www.obt.inpe.br/degrad/
BDQUEIMADAS: Banco de Dados Queimadas - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Download dos focos de queimadas nos formatos ESRI Shapefile (.shp), KML (Keyhole Markup Language)
para Google Earth e TXT.
A DPI/INPE criou um banco de dados geográficos que contem várias informações relativas a queimadas.
https://prodwww-queimadas.dgi.inpe.br/bdqueimadas/
Terras Indígenas – Fundação Nacional do Índio (FUNAI)
Permite o download dos dados ambientais produzidos no formato ESRI Shapefile (.shp) e KML - Keyhole
Markup Language (é um formato de arquivo usado para exibir dados geográficos nos aplicativos Google
Earth e Google Maps). Para ser redireciobado à página com os links dos dados clique em Mapas (canto
esquerdo da página principal).
http://www.funai.gov.br/
Download de dados geográficos do IPEA Mapas - IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Permite o download de dados econômicos e sociais no formato ESRI Shapefile (.shp) do Brasil.
http://mapas.ipea.gov.br/i3geo/datadownload.htm
AQUISIÇÃO DE DADOS MATRICIAIS (IMAGENS)
Centro de Dados de Sensoriamento Remoto (CDSR) - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Acervo de imagens orbitais do INPE. Possibilita o download de imagens dos satélites da série CBERS
(Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres) 2 e 2B; LANDSAT 1, 2, 3, 5 e 7; ResourceSat-1, Terra 1,
Aqua 1 e o conjunto de imagens ortorretificadas GLS 2005 (Global Land Survey) das imagens TM e ETM
distribuído gratuitamente pelo Serviço Geológico Americano (USGS). Para realizar o download é
necessário realizar cadastro no site (gratuito). As imagens não estão previamente georreferenciadas.
http://www.dgi.inpe.br/CDSR/
Novo Catálogo de Images do INPE
Acervo de imagens orbitais do INPE
http://www.dgi.inpe.br/catalogo/
Acervo de Imagens LANDSAT Georreferenciadas – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA)
Download de imagens do satélite LANDSAT disponíveis no servidor do IBAMA.
http://siscom.ibama.gov.br/mapoteca_img/landsat_georef_html/LANDSAT-GEORREFERENCIADA.html
TOPODATA: Banco de Dados Geomorfométricos – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Oferece livre acesso a variáveis geomorfométricas locais derivadas de dados SRTM (Shuttle Radar
Topographic Mission) para todo o território nacional. Estes dados foram refinados da resolução espacial
original de 3 arco-segundos (~90m) para 1 arco-segundo (~30m).
http://www.webmapit.com.br/inpe/topodata/
Brasil em Relevo - EMBRAPA Monitoramento por Satélite (CNPM)
Disponibiliza gratuitamente o Modelo Digital de Elevação (MDE) do SRTM (Shuttle Radar Topography
Mission) já tratado e dividido segundo a articulação do mapeamento sistemática do IBGE na escala
1/250.000.
http://www.relevobr.cnpm.embrapa.br/download/
AQUISIÇÃO DE DADOS VETORIAIS E MATRICIAIS NA MESMA
FONTE
PRODES: Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite – Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE)
O PRODES é um dos maiores projetos do INPE. Desde 1988, o INPE vem produzindo as Taxas Anuais do
Desflorestamento da Amazônia Legal. A partir do ano de 2002, estas estimativas estão sendo produzidas
por classificação digital de imagens. Disponibiliza mosaicos de imagens classificadas e georreferenciadas
(geotiff e formato SPRING) e os polígonos do desmatamento em formato ESRI Shapefile (.shp) para
download. É necessário se cadastrar no site.
http://www.dpi.inpe.br/prodesdigital/prodes.php
Banco de Metadados Geoespaciais – do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Reúne várias informações sobre diferentes dados (imagens, mapas, entre outros) de variadas instituições
do governo e particulares. Apresenta os metadados (dados sobre os dados) e os contatos dos
responsáveis pela produção e disponibilização dos mesmos.
http://www.metadados.geo.ibge.gov.br/
INDE: Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
A INDE nasce com o propósito de catalogar, integrar e harmonizar dados geoespaciais existentes nas
instituições do governo brasileiro, produtoras e mantenedoras desse tipo de dado, de maneira que
possam ser facilmente localizados, explorados e acessados para os mais diversos usos, por qualquer
cliente que tenha acesso à Internet. Os dados geoespaciais serão catalogados através dos seus respectivos
metadados, publicados pelos produtores/mantenedores desses dados.
http://www.inde.gov.br/
DETER: Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real – Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (INPE)
O DETER é um levantamento rápido feito mensalmente pelo INPE desde maio de 2004, com dados do
sensor MODIS do satélite Terra/Aqua e do Sensor WFI do satélite CBERS. O DETER foi desenvolvido como
um sistema de alerta para suporte à fiscalização e controle de desmatamento. Por esta razão o DETER
mapeia tanto áreas de corte raso quanto áreas em processo de desmatamento por degradação florestal.
Possibilita o download de imagens MODIS e dados vetoriais no formato ESRI Shapefile (.shp).
http://www.obt.inpe.br/deter/indexdeter.php
Exército Brasileiro
Cartas topográficas, temáticas, modelos digitais de elevação e ortoimagens de todos os municípios
brasileiros.
http://www.geoportal.eb.mil.br/mediador/index.php?modulo=login&acao=entrar
AQUISIÇÃO DE INFORMAÇÕES TABULARES (CADASTRAIS)
Download Estatística – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Servidor FTP do IBGE que possui um vasto acervo de informações estatísticas sobre a realidade do país
disponíveis para download.
http://www.ibge.gov.br/servidor_arquivos_est/
Mapa da Educação Brasileira – Ministério da Educação (MEC)
O novo Mapa da Educação Brasileira elaborado pelo MEC reúne todos os dados sobre a implementação
do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) em cada município brasileiro. O acesso é aberto a todos.
http://mapas.mec.gov.br/
PROJETOS EDUCACIONAIS QUE FAZEM USO DE GEOTECNOLOGIAS
GEODEN: Geotecnologias Digitais no Ensino (Projeto de Pesquisa e Extensão) – Universidade Federal
Fluminense (UFF)
O Projeto GEODEN tem por objetivo principal inserir as geotecnologias em geral no ambiente escolar,
enfocando escolas da rede pública de ensino. No site é possível realizar o download gratuito do SIG para
a educação, o EduSPRING 5.0 (customização do SPRING da DPI/INPE), banco de dados para serem
trabalhados no EduSPRING 5.0, manuais, tutorias, etc.
http://www.uff.br/geoden
Projeto Educa SeRe III do INPE: elaboração de Carta Imagem para o Ensino de Sensoriamento Remoto
– Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
Projeto do INPE que trabalha a inserção do Sensoriamento Remoto nas aulas do ensino básico.
Disponibiliza tutoriais, dados e apostilas.
http://www.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/
INDICAÇÕES DE SOFTWARES DE GEOPROCESSAMENTO
SPRING - Sistema de Processamento de Informações Georreferenciadas
SIG desenvolvido pela Divisão de Processamento de Imagens (DPI) do INPE.
http://www.dpi.inpe.br/spring/
TerraView
Aplicativo construído sobre a biblioteca de geoprocessamento TerraLib com a finalidade de apresentar à
comunidade um fácil visualizador de dados geográficos com recursos de consulta a análise destes dados
e exemplificar a utilização desta biblioteca.
http://www.dpi.inpe.br/terraview/
MapWindow
O software encontra-se no idioma português brasileiro.
http://www.mapwindow.org/
QUANTUM GIS (qGIS)
http://qgis.org/
3DEM
Ele permite visualizar em 3D grids em diversos formatos. Tem inclusive a possibilidade de criar um arquivo
AVI (formato de vídeo) com a superficie girando. Ele abre arquivos SRTM no formato HGT, que podem ser
baixados diretamente da NASA. É um programa interessante para montar blocos diagrama.
http://www.visualizationsoftware.com/3dem
MapWindow
O software encontra-se no idioma português brasileiro.
http://www.mapwindow.org/
IpeaGEO
Software desenvolvido pela Assessoria de Métodos Quantitativos da Diretoria de Estudos e Políticas
Regionais, Urbanos e Ambientais do Ipea. Ele funciona como uma ferramenta gratuita de análises
estatísticas, voltada especialmente a análises espaciais. O software está disponível no idioma português
brasileiro.
http://www.ipea.gov.br/ipeageo/