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Tratamento biológico de resíduos humanos e agropecuários através de Biossistema Integrado - BSI Apresentação – Definições - Resultados

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Tratamento biológico de resíduos humanos e agropecuários através de Biossistema Integrado ­ BSI Apresentação – Definições ­ Resultados A partir de 1993, O Instituto Ambiental passou a gerir o projeto de Silva Jardim e em 1994 começou a replicar novos projetos. O primeiro biossistema completo implantado em Petrópolis, RJ, foi na comunidade Sertão do Carangola, em parceria com o SEOP – Serviço de Educação e Organização Popular e com a Associação de Moradores local.

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Tratamento biológico de resíduos humanos e agropecuários através de

Biossistema Integrado - BSIApresentação – Definições - Resultados

O OIA – O Instituto Ambiental - é uma entidade sem fins lucrativos, criada no Brasil em 1993, com a finalidade de desenvolver técnicas alternativas e biológicas de tratamento de esgotos residenciais com reciclagem de nutrientes de biomassa. Através de biossistemas que incluem vários componentes como biodigestores, filtros naturais com plantas aquáticas, tanques de oxidação/sedimentação, piscicultura, avicultura, agricultura, e sanitários ambientais. Inicialmente as técnicas foram repassadas por cientistas alemães da organização Hamburger Umweltinstitute V - HUI. Em 1991, o HUI implantou uma estação básica em Silva Jardim, RJ.

A partir de 1993, O Instituto Ambiental passou a gerir o projeto de Silva Jardim e em 1994 começou a replicar novos projetos. O primeiro biossistema completo implantado em Petrópolis, RJ, foi na comunidade Sertão do Carangola, em parceria com o SEOP – Serviço de Educação e Organização Popular e com a Associação de Moradores local.

• O tratamento biológico de dejeto humano está definido como reciclagem de nutrientes da biomassa. Usa processos naturais de purificação de águas servidas com a recuperação de nutrientes para a agricultura e uso de energia renovável.

• Alguns aspectos desta tecnologia têm sido aplicados por séculos em muitas partes do mundo e estão sendo adaptados para solucionar os desafios de hoje, como a poluição das águas e a perda de solo fértil.

Processados em biodigestores e filtros de contato, tanques de oxidação, sedimentação, aeração, peixes e macrófitas, os resíduos, livres de carga poluente, são utilizados na criação de peixes e aves, e na adubação de flores e hortaliças. O biogás é utilizado para cozinhar.

Esta tecnologia saneia o habitat humano, agrega valor a cadeia produtiva e preserva o meio ambiente, já que o tratamento devolve a água ao rio em estado de balneabilidade, sem riscos de contaminação à natureza.

O esgoto produzido é coletado e levado ao biodigestor onde é

fermentado com a eliminação de patógenos, redução da carga

orgânica e produção de Bio-Gás

Resíduos em suspensão que passam pelo biodigestor são retidos no biofiltro através de

materiais filtrantes e colônias de bactérias

Na Zona de Raízes há uma primeira redução de

nutrientes e redução do volume por ação das plantas

O tanque de algas aumenta o tempo de retenção hidráulico e

favorece a multiplicação das algas oxigenadoras que vão alimentar os peixes no tanque seguinte

Permite a criação consorciada de peixes que habitarão níveis tróficos diferentes, se alimentando dos diferentes níveis

Plantas aquáticas já testadas, contribuem para remover os nutrientes restantes no corpo aquático

Plantações, tem a função filtrar a água, utilizar os nutrientes mineralizados e evapotraspirar água.

TRATAMENTOTRATAMENTO DE ESGOTO EM COMUNIDADESDE ESGOTO EM COMUNIDADES

PANORAMA DAS COMUNIDADES EM GERAL: BAIXA RENDA NAS COMUNIDADES DEFICIÊNCIA DE INFRA-ESTRUTURA BÁSICA TOPOGRAFIA DESFAVORÁVEL ( ENCOSTAS )

BUSCA DE UMA SOLUÇÃO ALTERNATIVA APROPRIADA

ELABORAÇÃO DE UM PROJETO PILOTO

LOCALIZAÇÃO DO

BIODIGESTOR

REDE EXISTENTEMANILHASSEM REDESEM REDEÁREA DE INFLUÊNCIA

DIAGNÓSTICO DAS CONDIÇÕES INICIAIS DA COMUNIDADE ANÁLISE DA TOPOGRAFIA LOCAL IMPLANTAÇÃO DO BIOGIGESTOR TRABALHO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PRODUÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL

BENEFÍCIOS: COLETA E TRATAMENTO DO ESGOTO MÃO DE OBRA LOCAL PARA CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DO

SISTEMA TRABALHO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

DESPOLUIÇÃO DOS RIOS PRODUÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL EM FORMA DE BIOGÁS PARA

COMUNIDADE

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ENTR

ADA

BIODIG

ESTORES

FILTROS

SAID

A

Normalmente na área urbana não se consegue viabilizar um sistema integrado completo, porém são grandes os benefícios se forem implantados no mínimo um conjunto composto por biodigestor e filtro biológico, que apresentam algumas vantagens em comparação a o sistema convencional de fossa e filtro de anéis de concreto.

Biodigestor

Fossa

- Totalmente estanque. - Geralmente não é impermeabilizada – polui o lençol freático

- Limpeza do digestor a cada 5 anos em média > o material pode ser utilizado como adubo após secagem ao sol por 30 dias.

- Limpeza a cada 6 meses à 1 ano > o material tem de ser retirado e descartado por firma especializada.

- Não necessita de manutenção e gera nutrientes e bio-gás.

- Necessita de manutenção constante.

- Pode ser integrado ao paisagismo se complementado com lagos de plantas aquáticas e peixes.

- Não

- Seu efluente pode ser utilizado na ferti irrigação por infiltração nas raízes das plantas.

- Não

- Tem aprovação dos órgãos ambientais.

- Não

ALUNAS DA FIOCRUZ COLETANDO BIOSSÓLIDO PARA ANÁLISE

• Após 54 dias de incorporação do biossólido ao solo, os coliformes fecais foram praticamente extintos e a partir de 60 dias não foram mais encontradas amostras positivas com ovos de helmintos.

• As análises microbiológicas e parasitológicas nas folhas, aos 78 e 88 dias, não indicaram amostras positivas, tanto para coliformes totais e fecais, quanto para ovos de helmintos.

• A utilização do biossólido não afetou a biomassa microbiana do solo.

• Elemento Alemanha CEE EUA Biossólido• Cd 15 20 85 0,5• Cr 900 750 3000 2,8• Cu 800 1000 4300 3,7• Hg 8 16 57• Ni 200 300 420 4,4• Pb 900 750 840 16,2• Zn 2500 2500 7500 • Fonte: Boletim Técnico, 100, IAC, 1996

• Parâmetros Entrada Saída• DBO 1166 75,9 mg/l• DQO 2730 150 mg/l• N - Nitrato 0,51 0,39 mg/l

NO3• N – Nitrito 2,12 0,14 mg/l

NO2• Resíduos T 2425 316 mg/l• RNFT 1710 14 mg/l• Sólidos Sed. 70 0,2 mg/l• Fósforo Total 2,47 1,66 mg/l

P

• Laboratório entrada saída 100 ml• Caempe 5,4x10-5 3,48x10-2

• Ecolabor 4,0x10-4 20

• Sabesp 2,4x10-6 1,0x10-2

• Fiocruz > 1800 240

Relatório Monitoramento Estação do CaxixeRelatório Monitoramento Estação do CaxixeFevereiro de 2006Fevereiro de 2006

Núcleo de Pesquisas Ambientais - NPA / FAESANúcleo de Pesquisas Ambientais - NPA / FAESA

• Parâmetros• DBO5• DQO• Turbidez• Sól. Suspensos• Sól. Sedimentáveis• N amoniacal• Fósforo Total• Ortofosfato• Colif. Termotolerantes

• Eficiência Global (%)• 97,9• 96,5• 92,9• 97,1• 99,0• 93,0• 98,8• 92,7• 99,9

Parâmetros de redução de carga orgânica

• Varia de acordo com a quantidade de metano (CH4) existente na mistura, que em média é de 5.500 Kcal.

• Cada m3 de biogás equivale a:» 0, 45 kg GLP (gás de

butijão)» 1,43 KWH» 0,61

Gasolina» 0,80 Álcool

• Azolla• Salvinia (rabo de macaco)• Pistia (alface d´água - santa luzia)• Lemna (planta de esgoto)• Eichhornia crassipes (aguapé - jacinto d´água) -

1 ton. de biomassa seca por ha/dia• Sistemas com plantas reduzem em 80% o custo

de obtenção de um efluente com condições ecológicas adequadas.

Equipe

Valmir Fachini – Diretor ExecutivoFrancisco Pontes de Miranda – Diretor de Educação Natacha Monai Vaucher – Mestre em BiologiaRicardo Eira da Rocha – Mestre em Agroecologia Marisa Bastos Fukuda – Zootecnista e PiscicultoraJorge Fernando G. Pires - Arquiteto – Diretor de ProjetosEduardo Magalhães – Coordenador LocalDouglas Mulhall – Jornalista e EscritorMárcio Mendes Pimentel – Produtor Orgânico Katja Hansen – Engenheira Biológica

Contato no RJ

Estr. União e Industria, 13786 – ItaipavaCep 25750-226 - Petrópolis – RJTelefone: (24) 22223391 / 88021333Arq. Jorge Fernando G. PiresE-mail: [email protected]

Valmir FachiniE-mail: [email protected]

Home page

www.oia.org.br

Concepção dos Biossistemas Integrados para América Latina

• Professor Michel Braungart, Presidente do HUI - Hamburger Umweltinstitut e. V.

• Professor José Lutzemberger, Diretor da Fundação GAIA.

• Professor George L. Chan, Especialista em permacultura e consultor do Programa ZERI da Universidade das Nações Unidas.