1. O Cartão “CLUB CORTEFIEL” (adiante designado Cartão) é um Cartão de pagamen-to a crédito não bancário, emitido pela Confespanha Confecções, S.A., com sede na Av. da Liberdade, nº 180 E – 3º Esq, freguesia de São José, em Lisboa, com depósito dos do-cumentos na C.R.C. de Lisboa, com o capital social de 7.905.00,00 Euros, com o NUIPC nº 504247190 (adiante designada Sociedade”) e propriedade desta, cuja emissão e utilização se regem por estas condições gerais e pela legislação aplicável.2. Ao subscrever a Proposta de Adesão do Cartão, o proponente declara conhecer e dar o seu acordo às presentes Condições Gerais, presumindo-se igualmente como aceitação destas a utilização do Cartão pelo Titular e/ou Beneficiários.3. A decisão de aprovação ou não da emissão do Cartão cabe exclusiva e discricio-nariamente à Sociedade. Se for aprovada a sua emissão, o Cartão será remetido para o domicílio indicado pelo proponente, conjuntamente com uma cópia das presentes condições gerais e a indicação do montante máximo autorizado para compras atra-vés da utilização do Cartão.4. O titular fica notificado que todos os créditos originados com a utilização do cartão são cedidos e consequentemente pertencem ao Banco Santander Consumer Portu-gal, S.A. ou a qualquer outra instituição financeira autorizada que a sociedade designe a cada momento através de notificação ao titular. De igual modo, a gestão , total ou parcial, das relações contratuais derivadas da utilização do cartão será subcontratadano Banco Santander Consumer Portugal, S.A5. A partir do momento em que o Titular receba o Cartão deve cumprir escrupulosa-mente o disposto no presente clausulado e, em particular, o respeitante às regras de utilização e segurança.6. O Cartão é emitido por um período indeterminado, podendo ser substituído ou can-celado pela Cortefiel, nos termos constantes deste clausulado. O Titular também po-derá cancelar a utilização do Cartão Club Cortefiel nos termos do presente contrato.7. O Cartão permite, ao Titular e Beneficiários, efetuar o pagamento de bens ou ser-viços, comercializados em qualquer das Lojas CORTEFIEL, ou noutras lojas pertencen-tes à sociedade que esta determine, em Portugal, atuais ou futuras, até ao montante máximo autorizado pela Sociedade ao Titular, bem como, nos casos e termos permi-tidos pela lei portuguesa,efetuar compras e pagamento de bens ou serviços comer-cializados por empresas em relação de domínio ou de grupo com a Sociedade ou quecom esta hajam celebrado contrato que habilite a utilização do Cartão para os fins mencionados.TITULARIDADE: 8. O Cartão é nominativo, pessoal e intransmissível.9. O proponente ou Titular de um Cartão pode, contudo, permitir a utilização do Car-tão por outros Beneficiários por si autorizados (adiante Beneficiários), caso em que o Titular e esses Beneficiários serão solidariamente responsáveis perante a Sociedade pelo pagamento do saldo em dívida decorrente das compras efetuadas por qualquer um deles. A utilização do Cartão pelo Beneficiário está dependente da aceitação pelo mesmo das presentes Condições Gerais.OBRIGAÇÕES DO TITULAR E DOS BENEFICIÁRIOS: 10. Astransações pagas com o Cartão são registadas pela Sociedade numa conta corren-te aberta em nome do Titular, que será debitada pelo valor daquelas, e de quaisquer outros encargos que o Titular tenha de suportar em consequência da utilização do Cartão e que será creditada pelos valores entregues pelo Titular para pagamento da sua dívida.11. O Titular e os Beneficiários do Cartão ficam obrigados a: a) Conservar e utilizar co-rretamente o Cartão que lhes seja entregue, assinando-o imediatamente após a sua receção; b) Em caso de furto, roubo, perda ou extravio do Cartão, e logo que de tal fac-to tome conhecimento, notificar a Sociedade bem como as autoridades competentes da ocorrência, por escrito, e com a maior brevidade possível, designadamente na LojaCORTEFIEL mais próxima, sem prejuízo de comunicar, de imediato, o acontecimento, por telefone ou fax, à Linha de Apoio ao Cliente, respondendo o Titular perante a So-

ciedade pelo uso indevido do Cartão, até ao momento do recebimento de tal comuni-cação pela Sociedade; c)Comunicar no prazo de 15 dias por carta, fax, ou outro meio previsto neste contrato à Sociedade qualquer alteração dos dados constantes da Proposta de Adesão, designa-damente, mudança de domicílio, conta bancária, local de trabalho ou qualquer outra situação que modifique a sua situação pessoal ou profissional; d) Devolver o Cartão quando tal for fundamentadamente exigido pela Sociedade, designadamente em caso de resolução ou denúncia deste contrato; e) Destruir ou devolver, de imediato, o Cartão à Sociedade quando renunciar à sua utilização e, ainda, quando o mesmo tenha sido substituído; f) Pagar pontualmente, nostermos das condições acordadas, o valor da sua dívida para com a Sociedade, seja a resultante de transações por si efetuadas, seja a resultante de transações efetuadas pelos Beneficiários por si autorizados,designadamente autorizando e aceitando o débito na conta bancária por si indicada do valor em dívida para com a Sociedade, exceto nos casos previstos na cláusula se-guinte; g) Comunicar de imediato à Sociedade o registo na sua conta de qualquer tran-sação que não tenha sido por si realizada ou autorizada.RESPONSABILIDADE: 12. O Titular não será responsável pelo pagamento das transações resultantes do uso indevido do Cartão, a partir do momento em que tenha notificado a Sociedade, nos termos da alínea b) da cláusula anterior, exceto se o Titular e/ou os ou-tros Beneficiários do Cartão tiverem agido com culpa grave ou dolo e/ou em violação das cláusulas deste contrato.OBRIGAÇÕES DA SOCIEDADE: 13. A Sociedade fica obrigada a: a) Permitir a utilização do Cartão, nos termos acordados com o Titular e outros Beneficiários do Cartão. b) Desati-var os Cartões que sejam devolvidos e os que tenham sido dados como destruídos, rou-bados e/ou extraviados. c) Manter confidencialidade sobre os dados pessoais contidosno Pedido de Adesão do Cartão, bem como os derivados da sua utilização.OPERAÇÕES E LIMITE: 14. Para utilizar o Cartão como meio de pagamento, o Titular deve: a) Apresentar o Cartão nas Lojas CORTEFIEL, devidamente assinado e em bom estado, podendo as Lojas solicitar a comprovação da identidade através do Bilhete de Identida-de ou Passaporte. b) Conferir e assinar o “ticket” de venda que lhe é apresentado pela Loja, guardando cópia do mesmo.15. O Titular aceita como valor de cada transação o valor constante dos “tickets” de vendas, assinados por si ou pelos Beneficiários, sem prejuízo de poder reclamar, por escrito, perante a Sociedade qualquer irregularidade que ocorra nas transações pagas com o seu Cartão.16. O valor máximo das compras que poderão ser pagas com o Cartão e da corres-pondente dívida perante a Sociedade não poderá, em cada momento, exceder o valor máximo comunicado pela Sociedade, salvo autorização expressa desta.17. A Sociedade remeterá para o domicílio do Titular, com a devida antecedência, um extrato relativo a todas as transações efetuadas e pagas pelo Titular ou Beneficiários com o Cartão podendo aquele, no prazo de 8 dias contado da data do extrato, comuni-car, por escrito, à Sociedade toda e qualquer reclamação que justificadamente tenha a efetuar contra as transações registadas no extrato.PAGAMENTO: 18. a) O pagamento do saldo em dívida à Sociedade pode ser efetuado pelo Titular do Cartão por transferência bancária a crédito para a conta bancária indi-cada pela Sociedade ou mediante o sistema de débitos diretos (SDD). b) O pagamento mediante transferência bancária é efetuado através de ordem de pagamento (opção pagamento de serviços) dada pelo titular em caixa automática ou de pagamento au-tomático do sistema Multibanco para o que a sociedade lhe indicará periodicamente no extrato de conta corrente o montante a pagar e as referências a usar para efeitos de pagamento. c) O SDD instituído pelo Banco de Portugal é uma modalidade de paga-mento por débito direto da conta do titular com base numa autorização de débito do ti-tular, conforme minuta anexa à proposta de adesão, e numa instrução de cobrança da sociedade, sem prejuízo de se manterem válidas, até que sejam revogadas ou substi-

tuídas, as autorizações escritas e permanentes de transferência bancária que tenhamsido subscritas pelos titulares.”19. O Titular que adira ao SDD autoriza a sociedade a transmitir à sua instituição de crédito uma instrução de cobrança do valor mensal do seu extrato de conta que se comprometeu a pagar àquela, nos termos do Aviso do Banco de Portugal nº 1/2002, de 13/03, publicado no D.R. I Série B.20. A dívida do Titular, indicada no extrato, deverá ser paga por este à Sociedade ou à cessionária, na sua totalidade até ao final do mês indicado no extrato, ou, em alter-nativa, no prazo máximo de três meses, em três mensalidades de igual valor, sendo a primeira paga até ao final do mês referido e as demais pagas até ao final de cada um dos meses subsequentes, não havendo lugar ao débito de juros ou encargos por parte da Sociedade. O Titular até essa data aprovisionará com os fundos necessários a conta bancária por ele indicada à Sociedade para efeitos do pagamento da sua dívida por débito em conta.21. Para efeitos do disposto nos números anteriores, o Titular autoriza ainda expressa-mente a Sociedade ou a cessionária a debitar conta bancária distinta da designada na Proposta de Adesão, devendo para tal comunicar por escrito e remeter à Sociedade a adequada autorização de débito em conta com uma antecedência mínima de oito dias em relação à data de pagamento do saldo.22. Na eventualidade de o Titular não proceder à liquidação integral do saldo em dívida na data indicada em qualquer dos extratos de conta e sem prejuízo do direito de reso-lução contratual previsto na cláusula 24, passarão a vencer-se juros nominais mensais de caráter moratório de 2%, sobre a quantia vencida e não liquidada, desde a data do vencimento da dívida até ao seu efetivo pagamento, acrescendo um montante máxi-mo de 12 Euros por débito mensal não liquidado, a título de comissão pela gestão e administração de créditos concedidos.23. Caso exista débito de juros ou outros encargos em consequência do não paga-mento da dívida pelo Titular até à data indicada no extrato referido na cláusula 20, as entregas efetuadas pelo Titular serão imputadas ao pagamento, primeiro, dos juros e outros encargos e só depois, ao capital em dívida.INCUMPRIMENTO: 24. Se se verificar incumprimento por parte do Titular e/ou Benefi-ciários do Cartão de qualquer das obrigações decorrentes do presente contrato ou da lei, designadamente ocorrendo um atraso ou mora superior a 8 dias no pagamento do saldo em dívida, a Sociedade pode resolver o contrato, por escrito, cancelando a auto-rização de uso do Cartão, devendo o Titular e/ou Beneficiários devolver de imediato o Cartão, sem prejuízo da obrigação de pagamento do saldo em dívida, que se vencerá nessa data, se ainda não estiver vencido e que incluirá todos os valores que o Titular deva pagar, em consequência da emissão e/ou da utilização do Cartão, bem como da resolução do contrato. A resolução por incumprimento do Titular produz efeitos no 3ºdia útil subsequente à data da carta remetida para o efeito pela Sociedade.DENÚNCIA: 25. a) O Titular pode denunciar o contrato, a todo o tempo, mediante co-municação escrita à Sociedade, devolvendo o Cartão. A denúncia produz efeitos 8 dias após a data da receção da comunicação do Titular pela Sociedade, cessando nesse momento o contrato e correspondente autorização de uso do Cartão, sem prejuízo da obrigação do Titular e eventuais outros Beneficiários do Cartão de procederem à liqui-dação integral da sua dívida perante a Sociedade, que se vencerá na data da receção da comunicação mencionada. O Titular e demais Beneficiários do Cartão devem abs-ter-se de utilizar o Cartão a partir do momento em que enviem a denúncia do contrato à Sociedade, incorrendo em incumprimento contratual se continuarem essa utilização.b) A Sociedade pode, de igual modo, denunciar o contrato mediantedeclaração escrita dirigida ao Titular, com uma antecedência mínima de 60dias relativamente à data em que a denúncia deva produzir efeitosALTERAÇÕES: 26. A Sociedade, pode proceder à alteração das presentes condições ge-rais dando conhecimento dessa alteração ao Titular na primeira correspondência que

lhe remeter, designadamente no extrato de conta ou afixando as alterações em locais apropriados das Lojas Cortefiel, podendo o Titular do Cartão, caso não as aceite, de-nunciar o contrato por escrito nos termos da cláusula 25. As alterações comunicadas pela Sociedade produzem efeitos 30 dias após a sua comunicação.COMUNICAÇÕES: 27. Todas as comunicações escritas, que a Sociedade tenha de efe-tuar ao Titular ou a qualquer dos Beneficiários do Cartão serão remetidas para o domi-cílio indicado pelo Titular, presumindo-se recebidas, exceto se o Titular tiver comunica-do atempadamente por escrito à Sociedade a mudança do seu domicílio ou declarar não ter recebido a comunicação desta por motivo justificado e razoável.CONFIDENCIALIDADE DE DADOS: 28. O Titular e o Beneficiário expressamente autorizam que os dados fornecidos facultativamente na proposta de adesão ao Cartão e as suas atualizações serão tratadas confidencialmente no ficheiro de clientes do Cartão Club Cortefiel. O Titular e o Beneficiário autoriza o processamento da informação para efei-tos de eventual atribuição do Cartão CLUB CORTEFIEL, subsequente gestão das re-lações comerciais e financeiras derivadas da atribuição do Cartão e envio de comuni-cações publicitárias ou promocionais, por parte da Confespanha Confecções S.A. dos seus produtos, através de qualquer meio de comunicação (carta, telefone, sms, e-mail ou qualquer outro meio eletrónico). Com a adesão ao cartão, o Titular e o Beneficiário declaram autorizar o envio esporádico, por parte da Confespanha Confecções S.A. decomunicações publicitárias ou promocionais, através de qualquer meio de comuni-cação (carta, telefone, sms, e-mail ou qualquer outro meio eletrónico), de outras mar-cas do Grupo Cortefiel ou de empresas com as quais possa assinar acordos de cola-boração para oferta de bens, serviços e promoções que possam ser interessantes para aquele, relativas a produtos: financeiros, seguros, ONG´s, perfumaria, joalharia, livros ediscos, desporto, casa, alimentação e bebidas, parques temáticos, museus, espetácu-los, viagens, combustível, saúde, automóvel, telefones, serviços de Internet, informática, hotéis, vídeo jogos, cosmética e cabeleireiro. Caso pretenda expressar a sua recusa quanto ao tratamento da informação supra descrita para outros fins que não aqueles diretamente relacionados com a sua atualização, desenvolvimento da relação contra-tual deverá assinalar com um X no quadrado em baixo:

As partes acordam que os dados pessoais do interessado não serão utilizados para o fornecimento e aquisição de outros produtos e serviços de terceiros.

Autorizo a cedência dos dados pessoais ao Banco Santander Consumer Portugal S.A., com domicílio na Rua Castilho 2, 1269-073Lisboa, para que possa oferecer pro-postas comerciais de produtos ou serviços. O preenchimento de todos os dados solici-tados na proposta de adesão pelo Club Cortefiel é de caráter obrigatório. O Titular e o Beneficiário declaram tomar conhecimento de que a falta ou inexatidão das respostaspode impedir a atribuição ou causar o cancelamento do Cartão. O Titular e o Bene-ficiário têm direito a aceder a esta informação, podendo solicitar a respetiva modifi-cação, correção ou eliminação, em conformidade com o disposto na Lei nº 67/98, de 26 de outubro sobre Proteção de Dados Pessoais. O responsável do ficheiro é a socie-dade Confespanha Confecções S.A., com sede na Av. da Liberdade, nº 180 E – 3º Esq, 1250-146 Lisboa, titular do Número de Identificação de Pessoa Coletiva 504 247 190, que para efeitos de tratamento dos dados em regime de subcontratação comunicará os dados constantes dos ficheiros à sociedade Cortefiel, S.A., com sede na Avenida del Llano Castellano, nº 51, em Madrid, Espanha, ao Banco Santander Consumer Portugal, S.A, ao Banco de Portugal e à sociedade Credinformações – Informações de Crédito, Lda. quando seja necessário ao funcionamento do Cartão. O responsável pelo ficheiro procederá à implementação das medidas necessárias para assegurar a confidencia-lidade da totalidade dos dados fornecidos pelos Sócios.

A Sociedade

DEFINIÇÕES: