defesa tese - versão para público

#1Construindo o governo do século XXI Pau

lo J

osef

Hir

sch

ITOI

Construindo o governo do século XXI:

Uma Arquitetura Organizacional orientada para o Cidadão

Paulo Josef Hirsch


lo J

osef

Hir

sch

ITOIMotivação (pessoal)

Perfil Profissional

Consultor em Tecnologia da Informação com atuação ao nível Gerencial/Executivo. Foco na adição de valor ao negócio das organizações através do uso estratégico da Tecnologia da Informação.

Atuação

Processo de reestruturação da Secretaria de Administração da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro;

Professor na ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing;

Pesquisador no CRIE/COPPE;

Professor no MBKM e no antigo MBI2 ;

Consultor independente:

Boucinhas e Campos Consultores;

Sagitta Consultoria;

Origni C&P;

Complexo Universitário Norte Fluminense, em Campos dos Goytacazes - RJ;

Atuação prévia como Consultor de Tecnologia na Digital Equipment do Brasil Ltda. e como Coordenador do Centro de Desenvolvimento na MBR - Minerações Brasileiras Reunidas S.A.


lo J

osef

Hir

sch

ITOINovo ambiente

1. Lei da Conexão2. Lei da Abundância3. Lei do Valor Exponencial4. Lei dos “Tipping Points”5. Lei dos Retornos Crescentes6. Lei da Inversão do Preço7. Lei da Generosidade8. Lei da Fidelidade9. Lei do Desapego10. Lei do Deslocamento11. Lei da Mutação12. Lei das Ineficiências

Abrace o “Dumb Power”.

Mais traz mais. O sucesso não é linear.

A significância precede o momentum.

“... O valor de uma rede cresce proporcionalmente ao quadrado do número de membros”.

Antecipe o barateamento. Siga o “de graça”.

Alimente a rede primeiro.

A habilidade de abrir mão de um produto, ocupação, ou indústria no seu pico, não terá preço.

A rede vence. Todas as transações e objetos tenderão a obedecer a lógica da rede.

Em qualquer situação, promover a estabilidade, defender a produtividade e proteger o sucesso pode apenas prolongar a miséria.

Na dúvida, mude. Busque o desequilíbrio sustentável.

Nossas mentes serão, em primeira instância, limitadas pelas antigas regras de crescimento econômico e produtividade.

Na nova economia, não resolva problemas, procure oportunidades.


lo J

osef

Hir

sch

ITOI

Mundo virtual de informação, paraleloao mercado real de bens e serviçostangíveis

MarketPlace MarketSpace

Conteúdo Bem / Serviço Informação / Bits

Contexto Face-à-face

Pessoa-à pessoa

Ligação eletrônica

Infraestrutura Praça Computadores /Linhas de comunicação

Novo ambiente


lo J

osef

Hir

sch

ITOINovo ambiente


lo J

osef

Hir

sch

ITOI

O governo eletrônico, com suas aplicações, é um passo primordial na direção da capacitação do setor público para enfrentar os desafios de governança que se apresentam à medida que a sociedade mergulha na era digital.

BONNETT, T., “Leveraging E-Government Toward E-Competitiveness”. NECCC Annual Conference, New York, NY, USA, December 2002.

Relevância do tema

Em um mundo conectado em rede, o governo eletrônico deve ser considerado como a competência central do serviço público, bem como o cerne de novos modelos de governança no século XXI.

LENOIR, B. et al., “E-Government Strategic Planning – A White Paper”. NECCC Annual Conference, Las Vegas, Nevada, USA, December 2000.

Governo eletrônico (e-government, e-governo)

“a transformação de processos de negócio internos e externos, em direção à centralidade no cidadão, baseada em oportunidades de prestação de serviços oferecidas pelas novas tecnologias de informação e comunicação para melhor atender aos propósitos do governo de prover eficácia e eficiência, bem como igualdade e justiça”.

BONNETT, T., “Leveraging E-Government Toward E-Competitiveness”. NECCC

Annual Conference, New York, NY, USA, December 2002.


lo J

osef

Hir

sch

ITOIRelevância do tema

Governo eletrônico (e-government, e-governo)

“a transformação de processos de negócio internos e externos, em direção à centralidade no cidadão, baseada em oportunidades de prestação de serviços oferecidas pelas novas tecnologias de informação e comunicação para melhor atender aos propósitos do governo de prover eficácia e eficiência, bem como igualdade e justiça”.

BONNETT, T., “Leveraging E-Government Toward E-Competitiveness”. NECCC

Annual Conference, New York, NY, USA, December 2002.


lo J

osef

Hir

sch

ITOIRelevância do tema


lo J

osef

Hir

sch

ITOIObjetivo do trabalho

Propor um modelo organizacional que:

suporte um conjunto de processos capacitadores de e-governo

de forma complementar, possa ser “apensado” a estruturas já cristalizadas em diferentes instâncias de governo, de forma a promover as mudanças e capacitar aquelas organizações a operarem em uma nova realidade.

Modelo de Referência: a e-corporação

McCORMACK, K. P., JOHNSON, W.C.,Business Process Orientation: gaining the e-business competitive advantage,St. Lucie Press, 2001.


lo J

osef

Hir

sch

ITOIA situação atual Brache, A. P., Rummler, G. A., Improving Performance: How to Manage the White Space on the Organization Chart, San Francisco, CA, Jossey-Bass, 1990.

Verticalidade induzindo redundância, desperdício e inconsistência

Concorrência, onde deveria haver colaboração

Visão por Processo Visão Funcional

Ênfase na melhoria do “como o trabalho é realizado”

Que produtos e serviços são gerados

Coordenação interfuncional, ênfase no trabalho em equipe

Freqüentes transferências entre funções que permanecem grandemente descoordenadas

“Visão Sistêmica”, isto é, o processo como um todo é gerenciado

Pedaços do processo são gerenciados

Orientação para o cliente Orientação para a companhia/interna

McCORMACK, K. P., JOHNSON, W.C.,Business Process Orientation: gaining the e-business competitive advantage,St. Lucie Press, 2001.


lo J

osef

Hir

sch

ITOIA visão

Múltiplos canais de interação com o cidadão.O governo como uma única organização

Redefinição de quem é o cliente

BOLLETTINO, J., “E-Government – Creating the Customer-Centric Digital Department”, E-Gov 2002 Symposium, Washington D. C., USA July 2002.


lo J

osef

Hir

sch

ITOIA visão


lo J

osef

Hir

sch

ITOIOs Processos


lo J

osef

Hir

sch

ITOIOs Processos capacitadores


lo J

osef

Hir

sch



lo J

osef

Hir

sch

ITOIA organização

Companhia

Linha de Negócio(eBusiness etradicional)

Linha de Negócio(eBusiness etradicional)

Integrado com líder centralizado

Líder/StaffCentralizado

HORSFALL, J. T., et al.,“Governance at eSpeed:Building a robust model”,Accenture Outlook – Special Edition:The eSeries III, Agosto 2001.

ALBRINCK, J., et al, 2000, “From Bricks to Clicks – The Four Stages of E-volution”, Strategy+Business Idea Exchange,Issue 20, Reprint 00306 .

NEILSON, G. L., PASTERNACK, B. A., VISCIO, A. J., 1998, “Up the (E)Organization! A seven-dimensional model for the centerless enterprise”, Management - a publication from Booz Allen, Reprint 99196.


lo J

osef

Hir

sch

ITOIA organização


lo J

osef

Hir

sch

ITOIFuncionamento


lo J

osef

Hir

sch

ITOIConclusões

A estratégia de e-governo deve convergir para o contexto do governo local, minimizando-se as instâncias de interface com o cidadão;

O desenho dos processos deve endereçar a visão da corporação estendida;

É necessário que se redefinam os clientes ao longo das cadeias de valor dos vários produtos, visando a maximização do impacto no atendimento ao cliente final;

O modelo aplicado hoje em todo o governo, totalmente vertical, tanto entre as esferas, quanto dentro de cada uma, praticamente impossibilita a geração de dados elementares comuns por todo o território nacional, acarretando a carência de informações agregadas e a dificuldade na elaboração de diagnósticos que suportem a formulação de políticas;

Parece lógico que o governo posicione o nível local na base operacional da pirâmide organizacional e acomode os níveis não-locais na parte superior, onde fique caracterizada sua atuação.


lo J

osef

Hir

sch

ITOIContribuições Modelo em camadas, tendo as instâncias locais como responsáveis pela

operação e redefinindo o papel das instâncias não-locais, posicionando-as como instâncias de articulação, coordenação e suporte de retaguarda contemplando a infra-estrutura para atender ao tratamento de dados e à geração e distribuição de informações, tornando-as elementos fundamentais na implementação da arquitetura de dados do governo.

Processos genéricos de e-governo - agregação dos processos de negócio do governo sob uma nova ótica, endereçando de forma unificada cada tipo de cliente (Cidadão, Empresas e Governo), além de especificamente focar o desenvolvimento da sociedade digital;

Processos capacitadores de e-governo - que suportam os anteriores e viabilizam a estratégia de e-governo pela gestão e o desenvolvimento das competências necessárias, gerando modelos de referência que possibilitem a convergência de iniciativas e de outros modelos conduzidos em tempo e espaço distintos;

Estruturação orgânica - que se baseia na conjugação, em forma matricial, de várias unidades, distribuídas pelos níveis locais e não-locais, estabelecendo redes de trabalho, com diferentes níveis de coordenação, atuando de acordo com um processo de trabalho que congrega todas as instâncias participantes nos processos de negócio, inclusive o cliente final;

Modelo que congrega todas as esferas do governo numa única organização, de forma a proporcionar o galgar de um patamar de desempenho operacional significativo, tornando-a uma alavanca de desenvolvimento.


lo J

osef

Hir

sch

ITOIAlgumas questões em aberto...

A estruturação orgânica proposta é aplicável a outras funções de negócio (saúde, educação, etc.), ou é passível de aplicação apenas em negócios de conteúdo informacional?

Quais os perfis profissionais necessários para o plena exploração do modelo?

Quais as mudanças necessárias na legislação para permitir a total exploração do modelo?

Qual a extensão da aplicabilidade do modelo à luz da legislação em vigor?

A implementação do modelo implicaria, inicialmente, em uma grande movimentação de profissionais entre órgãos das diversas esferas. Como viabilizar esta movimentação ? (Vantagens x Localização)

Como viabilizar a implementação deste modelo para a especificação da Arquitetura de Negócio do governo brasileiro?

defesa tese - versão para público

Documents