dedicatoria: que alem de compreender as constantes...

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JOAO BATISTA ZATT 1;1 DE PL/~IGOS E PONTOS CRiTICOS DE CONTROlE (APPCC) N INDUSTRIA FRIGORiFICA DE FRANGOS (Urn exercicio de aplica~ao) Trabalho de Conclusao de Curso apresentado como parte das exigencias para obten~ao do titulo de especialista do Curso de Pos- Graduac;8.o Lata-sensu em Higiene e lnspeyao de Produtos de Origem Animal (HIPOA) da Universidade Tuiuti do Parana. Orientador: ProF. Jose Mauricio Fran~a. CURITIBA 2002

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JOAO BATISTA ZATT

1;1 DE PL/~IGOS E PONTOS CRiTICOS DE CONTROlE (APPCC)

N INDUSTRIA FRIGORiFICA DE FRANGOS

(Urn exercicio de aplica~ao)

Trabalho de Conclusao de Curso apresentadocomo parte das exigencias para obten~ao dotitulo de especialista do Curso de Pos-Graduac;8.o Lata-sensu em Higiene e lnspeyaode Produtos de Origem Animal (HIPOA) daUniversidade Tuiuti do Parana.

Orientador: ProF. Jose Mauricio Fran~a.

CURITIBA2002

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DEDICATORIA:

Oedico a minha esposa, a AssistenteSocial Mercia Sasse Zatt, que alem decompreender as constantes ausemcias,incentivou-me a busca do conhecimentocontinuado, como forma de qualific8r;aopara melhor exercer a profissao.

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SUMARIO

............................................................................................. vi

L I <;:AO 1

"1·;0 3

I ") E JUSTIFICATIVA 5

N1. .<;:ciES DA EMPRESA 6

t \ ulsrros PARA IMPLANTAc;:Ao DO SISTEMA APPCC 7

~i< ~c;:Ao DO PLANO APPCC •Fundamenta9ao Teorica 10

IMloNTOS PRELIMINARES 10

,rnetirnento da direyao." 10io de urn coordenador para 0 programa 10

j ao da equipe multidisciplinar. . 10lJllldade de recursos e necessidades 11lento da equipe 11

) APPCC .12

"9aO e organograma da empresa 12aD do projeto e usa esperado 12I~ao do fluxograma de processo 13;;0 do fluxograma de processo.. .. 13

OS DO APPCC •Fundamenla9ao Teorica 15

,DO DE EXERCiclO PRATICO NA ELABORAc;:AoAi' 0 APPCC 20

IS DE 1 A 14. .............................................. 20

I II cRA<;:OES FINAlS 58

" 'IRIO TECNICO EM APPCC 59

I, "NCIAS 62

iii

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L1STA DE ANEXOS/FIGURA

pas de IInpianta980 do plano APPCC . . .. 14

2 - Dlagrama decisorio para perigos microbioI6gicos .. ... 65

3 - Diagrama decis6rio para identifica9iio de PCCs 66

1- Olagrama decis6rio para identific8c;ao de materias-primas/

ingredientes criticos (modificado)... ._67

iv

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L1STA DE QUADROS

l.j~ntifica<;ao da Empresa ._

o -ganograma da Empresa .

[ luipe APpee .

'1 ;scri<;iio do produto ..

.............. 21

•••• P ••••••••••••• 22

. 23

... 24

)mposic;ao do prod uta _ 25

.. 26F Jxograma do processo de produ~ao ..

R )teiro descritiva do processo .. • •••••••••••••••••••••••••••••• ppp ••••••••••• 27

-jentifica<;ao dos peri gas - perigos biol6gicos 35

" IdentificagEio dos perigos - peri gas quimicos ..

:)~ntifjcayao dos perigos - perigos fisicos _ 40

.41

Perigos que nao sao control ados no estabelecimento 42

IJetermlnayao do pee (Materia-prima/ingrediente) 43

IJetennlnayao do pee (Processo) ... . 44

. 47I<esumo do plano APpee .

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RESUMO

Ana 15e de Perigos e Pontcs Criticos de Controle - APPCC, e urn sistema'dagem Gientffica para 0 controle de processD, elaborado para prevenir ae cle pengos, assegurando que as controles sejam aplicados emada~, eta pas no sistema de produyao de alimentos, ende possam ocorrer asou :,ltu8goes criticas. Este sistema, hoje adotado como ferramenta de,a ai.mentar pelos principais mercados mundiais, basicamente assegura que.tos destinados ao consumo sejam elaborados sem riseas a saude publica.q:J8 se abjetiva, quando S8 exercita a elaborac;:ao do plano APPCC no

,me ~~Frigorifico Frango Salm Free Ltda (nome ficticio). Ap6s a Brasilor i.J na etapa inieial, de implantac;:ao experimental, urna segunda etapa deao ca Legisl8<;80 com divulgag80 e conscientizag8o da necessidade dejesta ferramenta pelo Ministerio da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento-carnnha-se agora para a de implementag80 deste sistema nos

'Clmentos de fabricag80 de alimentos no pars. Neste contexto que seJ no momento, procurou-se atraves desta oportunidade, apresentar 0de conclusao de curso para 0 titulo de especialista em HIPOA, exercitando"a,ao) de um plano APPCC, para carcaC;a de frango congelado. Na)918 criou-se ficticiamente um abatedouro frigorlfico, como citado aeima, se

LW produto (frango congelado-carcac;a sem miudos) e partindo-se dos.)5 dE: Legisla<;ao (principal mente Portaria N° 46 de 10 de fevereiro de 1998'.\) rderencias bibliograficas, aulas na UTP (p6s-graduac;ao HIPOA) e outros:")5 n~jo publicados, criar urn Plano APPCC a ser aplicado no produto citados de 1 a 14) Conclusivamente se espera que com 0 Plano APPCC bemllad), se previna perigos biol6gicos, qu[micos e fisicos durante a produc;ao,juto frango congelado-carca<;a sem miudos, reduzindo 0 percentual def!ncus com defeitos ou sujeitos a rejei<;80, urna vez que se atua no processo

1':) corre<;oes imediatas. Tambem conclui-se que mesmo reduzindo·'iV3!Tlente 0 perigo biol6gico Salmonella sp com a ferramenta APPCC, elamln.--3da totalmente, considerando-se como urn perigo potencial do frango.

·com;ondac;ao de cocc;ao pelo consumidor. E por fim, que 0 Sistema APPCC'ltadJ e chancelado em uma industria, atribui vantagern competitiva doViSt1 comerclal, visto que favorece a credibilidade, dando maior garantia de

Je do alimento e seguran<;8 alimentar.

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::lDUC;iio

lS -j'IOS oi\enta, as industrias de carnes e Qutras iniciam mudanc;as em seus

oj Derenciamento da qualidade, ande comec;am a dar enfase cada vez

<1 S stemas preventivDs emenDS corretivQs. E isto S8 fortalece na medlda

IDnais sistemas de controle de qualidade e inspecyao nae garantem a

.:, JS alimenlos, ao mesma tempo que esta nova sistematica racionaliza

miza processos. Ha que 58 considerar tambem, que a globaliz8<;80 dos

. >:igem que as empresas pratiquem sistemas equiparados com

110 intell1acional.

p') a essa realidade, 0 sistema APPCC, em conjunto com as Boas

.1(- I"':"abrica.:;ao(BPF), tern S8 mostrado ferramenta indispensavel no novo

gestao da qualidade nas industrias de alimentos. E urn sistema

:0 ~ue proporciona garantias de inocuidade dos alimentos e engloba

s iniciam na produyao primaria (campo) ate a mesa do consumidor,

lOS segmentos industria e distribui<;Elo.

5i terna APPCC come9a a ser implantado de forma mundial, nao s6 por

3 ~'.guran9a alimentar e dar incrementos na qualidade total dos alimentos,

'I":' par baixar custos e elevar a lucratividade. Uma vez que 0 Sistema

dl nui perdas, retrabalho e olirniza processos, reduz a necessidade de

2: Jratoriais pelo sistema de controle tradicional, alem de acompanhar 0

c n controle transparente e confiavel.

QC .,erno brasileiro, juntamente com a iniciativa privada, vem desenvolvendo

':,C" a implantaC;Elo em canMer experimental do Sistema de Prevenc;ao e

-n base na Analise de Perigos e Pontos Criticos de Controle (APPCC).

aves de regulamenta,8o do MAPA, 0 Servi,o de Inspe,8o de Pescado

"., (SEPES), do Departamento de Inspe,8o de Produtos de Origem Animal

Jlanta esta sistematica oficialmente. Tambem em 1993, a Ministerio da

Li. Ica a Portaria N° 1428, que determina diretrizes para implantar Boas

de Produ,80. Presta,8o de Servi,os na area de Alimentos e 0 APPCC,

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a 0 perfil de conhecimentos basicos para responsaveis tecnicos.

"/02/1998 atraves da Portaria N° 46 do MAPA, 0 Brasil estabelece

nt-J~aO propria, nao 56 para atender uma necessidade interna do pars, mas

tiC pe de compromissos internacionais assumidos junto a OMC

Mundlal do Comercio), atender tambem recomenda96es do Codex

',me, a asstm uma segunda etapa, que al6m de apresentar a Legisla~o,

"sa0 de divulga980 e conscientiz8980 dos fabricantes e da sociedade.

DO! flln, uma terceira etapa a qual se vivencia, que 6 a implementayao

OJ fC; ramenta em chao de fabrica. E aproveitando este momenta, elaborou-

'-1:1: tl.PPCC para carc898 de frango congelada, baseando-se na Portaria N°

,j~ feverelro de 1998 do MAPA, refere!ncias bibliograficas, aulas na UTP

:iuac. ao H IPOA) e outros conteudos nao publicados, que alem de cumprir

Cra" ilho de Conclusao de Curso (TCC) para a Universidade, tambem

)li8 .lperfei90amento profissional.

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GRiCe

AP"CC e extrapolado pela primeira vez para uso na produ9ao de

, q.Jando a NASA-Administra9ao Espacial da Aeronautica dos Estados

10 'licio da decada de 60, estabeleceu como prioridade a seguranc;a da

J,,~ astronautas. Pensava a NASA em evilar que seus astronautas

",ge! alimentos contaminados, causando-Ihes doen9a originaria do

0(' fabnc8g8o desses alimentos, enquanto estivessem no espagD.

d~,sta natureza poderia comprometer 0 projeto espacial e a vida do

"a,ois 0 tratamenlo no espago seria diffei1, S8 nao impassivel (STIER e

',m :HL, 1995)

latloratorio das Foryas Armadas dos Estados Unidos em Natick,

'ussds, determinou que a existencia do sistema de Inspeg80 de Alimentos

IS nc· sabor do produto final naG garantem as niveis de sanidade exigidos

'Jra!- ,a espacial.

.; Co llpanhla Pillsbury foi escolhida para desenvolver sistemas de controle

'~tljCS para a processamento dos alimentos, de modo a garantir um

ltO Ciealimenlos seguros para 0 programa espacial da NASA. Ap6s intensa

,0 cuncluiu-se que 0 unico meio de conseguf-Io seria estabelecer controle

jS as etapas de prepara980 do ali mento, incluindo materia-prima, ambiente,

o pessoas estocagem, distribui9ao e consumo (SENAI/DN,1999)".

'T1 1971, 0 Sistema foi apresentado pela primeira vez durante a Conferencia

so )re Protec;ao de Alimentos, nos Estados Unidos e, logo ap6s, serviu

"ise f.=araa Administra980 de Alimentos e Medicamentos (FDA) desenvolver a

entag.3o legal para a elaborac;ao de alimentos de baixa acidez

'ON '999)"

"1 1972, foi publicado 0 primeiro documento detalhando a tecnica APPCC,

·,oe:>,Through The Hazard Analysis and Critical Control Point System" pela

Cnmpany, que serviu de base para treinamento dos inspetores da

,tro<;;io de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos

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IN 1 J99)"

, de 1985, a Academia Nacional de Ciencias (EUA), afirmou que" ... 0

.Apr:c possibilita uma tecnica mais especifica e critica para 0 controle dos,l'lOI6gicos do que 0 conseguido pelos procedimentos de inspeyao e

Jo qJalidade tradicionais" Oaf recomenda aos 6rg.305 governamentais que

:-;llnasde seguranC;8 alimentar, treinem seu pessoal e das industrias.

~:188, a Comissao Internacional de Especificac;oes Microbiol6gicas para

s IICMSF) editou um livro, propondo 0 Sistema APPCC como instrumento

lt21 10 controle de qualidade, do ponto de vista de higiene e microbiologia

CJN 1999)"

a serie de valida96es do sistema S8 sucedem, como as organismos que

iUS a citar:

,~ Comissao Codex Alimentarius em 1993, incorporou 0 "guidelines for the

o the HACCP System";

nrasil, decada de 1990, a SEPES/DIPOAIMAPA estabelece normas e

'ertos para Implanta9.30 do Sistema APpeC nos estabelecimentos de

~ d~'rivados:

[n 1993. a Porta ria nO 1428 do Ministerio da Saude (MS) estabeleceu

i€d~:de e procedimentos da implantagao do Sistema APPCC nas industrias

'nlos para vigorar a partir de 1994;

r IT 1997, a comissao Codex Alimentarius estabelece as Diretrizes Codex

~" yao do Sistema APPCC;

l rT 998, a Portaria nO40 de 20101/1998 do MAPA estabelece 0 Manual de

1ent"JS no Controle da Produyao de bebidas e Vinagres, baseado nos

,s d, Sistema APPCC;

IT 1998, a Portaria nO46 de 10102/1998 do MAPA estabelece 0 Manual de

11911tOSpara ImplantagEio do Sistema APPCC nas industrias de Produtos de

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_LTIVO E JUSTIFICATIVA

ObJFllVO deste trabalho e exercitar a elaborac;:ao de urn plano APPCC na

Maladouro e Frigorifico Frango Salm Free Ltda, buscando treinar os

erlns, firmando conceitos referente ao assunto e fornecendo a esta

d, 'trizes basicas para implantaC;:Bo, manutenc;:ao e verificayao do seu

5Segurando assim que 0 seu prod uta Frango congelado - carcac;:a sem

::8ja processado com qualidade assegurada em 100% da produc;:ao .

.ra oncretizar 0 objetivo a que nos propusemos, num primeiro momenta foi

realidade da industria, visando idenlificar falhas de processo que

T r: rnprometer a seguranc;:a alimentaL Num segundo momento, despertar 0

eti - enlo da direc,;:ao na importancia de implementar esta ferramenta

[ en momentos seguintes, monlar a equipe APPCC treinando-a, implantar

2qu" Itos Boas Praticas de Fabrica~ao (BPF) e Procedimentos Pad roes de

Opel acional (PPHO), e por lim, a elabora~ao e implementa~ao do APPCC.

islifl':,"8-Se a Implementa980 do sistema APPCC em uma industria de

s P. princtpalmente, em industrias de produtos de origem animal, pela

;3 df::sta ferramenta nos produtos a serem processados, ou seja:

5el r perigos a saude publica;

procutos com maior vida-de-praleleira;

que alenda as Legisla90es nacionais e internacionais sob a aspecto

de ~ualidade:

'T'a;~ competitivos no mercado nacional e internacional pela confiabilidade

3mb(~m se desprendem outros objetivos adicionais a industria, com a

r:ta.y.:3odo plano como:

oar·:,'!r 0 custo efetivo da produ~o par aumento na qualidade sanitaria do

1>a' :~er a conflanga do consumidor;

GrotE'ger a Imagem do negocio-marca.

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ORMAC;:OES DA EMPRESA

Matadouro e Frigorifico Frango Salm Free Ltda, cumpre com toda

entar; ao higienicQ-sanitaria e tecnol6gica, ambiental e de comercializ8gao,

no "umpre com as norm as de abate de aves (BRASIL-MAPA,1998),

5es nternacionais e Qutras complementares, para a qual esta habilitada.

sisema BPF (Boas Pr;lticas de Fabrica980) est'; implantado, com

Jltos peri6dicos para toda equipe envoi vida com a industrializ8yao do frango

;m rorma intern a da empresa). A etapa de produgao no campo, dentro da

rodu;;:ao de frangos, esta em vias de S8 implementar a sistematica APPCC

vel"\ r peri gas. Tambem tern programa de qualidade assegurada para

':Jfes terceiros.

\Iguns dados da empresa:

oenelda de trabalho: 02 turnos de 08 horas;

pC!meiro turno das 4:00 as 13:00 horas;

segundo turno das 14:00 as 23:00 haras.

Velocldade de abate: 5000.hora-1

Agl8 de abastecimento: de superficie com tratamento convencional

'ao clecanta<;ao, filtra<;80, clora980 e corre91io do pH);

Capacidade Frigorifica: - resfriamento: 20 toneladas.hora-';

- estocagem de conge lad os: 1000 tone ladas,

Gerac;:ao de frio: - produ<;ao de agua gel ada: 20 m cubicos.hora-1;

- produ980 de gelo: 700Kg,hora",

Gercc;:ao de vapor: - pressao maxima 12 kg.cm-' quadrado;

- temperatura: 185°C;

- capacidade: 5 toneladas,hora,l

Fabr cac;:ao de sub-produtos: terceirizado.

Sistema de efluentes - vazao de efluentes que entra nos flotadores: 100 m

hor;:1·1

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E-REOUISITOS PARA IMPLANTACAo DO SISTEMA APPCC

SE~IAI/DN-2000, atraves do seu Guia para Elabora98o do Plano APPCC,

·T dE-screve as pre-requisitos, em que as citamos na integra:

..: Beas Praticas de Fabrica980 (BPF) sao pre-requisitos fundamentais,

'ldo-:;8 na base higienico-sanitaria para implantay80 do Sistema APPCC.

o )Iograma BPF naD e eficientemente implantado e control ado, Pontos

)'~ de Controle adicionais sao identificados, monitorizados e mantidos sob a

Plalo APPCC. Portanto, a implanta980 das Boas Praticas de Fabrica~ao

flcal e viabllizar 0 Plano APPCC, assegurando sua integridade e eficietncia,

':'Jeti,o de garantir a seguranrya dos alimentos.

S s!:guintes aspectos devem ser contemplados no Programa de Boas

de F abrica,iio

proJdos dos predios e instala90es - facilidade de limpeza, opera90es

5 e fuxos 16greos;

mp~'za e conserva~o de instala90es hidraulicas, pisos e paredes, terrenos,

~es E'letricas e isolamentos, tratamento de lixo;

'!ogama de qualidade da agua - potabilidade da agua;

recEbimento de materias-primas e estocagem - areas apropriadas para

de matena-prima, embalagens, prod uta acabado, produtos quimicos e

Qua1ldade da materia-prima e ingredientes - deve-se conhecer a grau de

lac;ao de cada materia-prima e ingrediente. Inclui especifica'Yoes de

s e seley80 de fornecedores;

~ig!E·ne pessoal - higiene corporal, controle de doengas, usa de uniformes,

caj';:ados Ilmpos e adequados, evitar atitudes nao higienicas (como tocar 0

:O!T' as maos. comer, fumar na area de processo);

:ont 'ole integrado de pragas (insetos, roedores, passaros);

proJ"to sanitaria de equipamentos;

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npeza e sanificagao de equipamentos e utensilios;

alibi a<;:ao dos inslrumentos - deve-se proceder a calibra9Bo peri6dica dos

ll( 's de controle de temperatura, pressao, peso e outros parametros

dos a seguranga do produto;

:)Iog ama de recolhimento (recall) - procedimentos escritos, implantados

:reS3 para assegurar a recolhimento do late de um produto de forma

e r~ipida e a rnais completamente possivel, a qualquer tempo em que se

8ss,:no;

,lroc:dimentos sabre reclamac;oes dos consumidores e/ou importadores -

'WJ ,tldo urn registro de todas as reclamac;oes e das ac;oes tomadas pelo

lnPlo::!nte;

galantia e contrale de qualidade-atividades que complementam as BPFs.

r:ell especlficac;oes de qualidade e inspecionam materias-primas, produtos

s e 'nateria! de embalagem e executam avaliac;oes de higiene nas areas da

trell13mentos peri6dicos para as funcion<3rios, iniciando-se com a integrac;ao

..::.sa larnanda-as responsaveis e comprometidas com a qualidade dos

A :.hefia devera estar sempre reforc;ando 0 treinamento e orientando os

'5 BPFs sao necessarias para controlar as passive is fontes de contaminaC;80

e para garantir que 0 produto atenda as especifica¢es de identidade e

Je

'lrll Ielagao as boas praticas de fabricaC;;:8o foram publicadas as Portarias nO

30107197 da Secretaria de Vigilimcia Sanitaria-MS - DOU de 01/08/97 e n°

14/03197 do Ministerio de Estado da Agricultura e do Abastecimento - DOU

'/9- que regula men tam as condic;oes higiemico-sanitarias e de boas praticas

'8(,:80 para estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos,

av<-diac;;:aodos pre-requisitos para 0 Sistema APPCC e exigida no Plano

a ser enviado para 0 MAPA, sendo da equipe de trabalho a

,ab;l,:!ade de realizar estudos visando analisar a situac;ao do estabelecimento

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"i eslr=ltegia para alcanc;ar as objetivos finais.

GUla de Verifica980 do Sistema APPCC (SENAIIDN, 2000), encontra-se

·'051(': de avalia<;Elo destes pre-requisitos.

prccedimentos Padrces de Higiene Operacional - PPHO representam um

:: es :rito a ser desenvolvido, implantado, monitorado e verificado pelos

.::!mentos, visando melhorar a desempenho da higiene durante a produC;ao e

'10m:: das condic;ces higienico-sanitarias dos ambientes.

~s requisitos e condic;6es minimas para as praticas adequadas de higiene

')otatJilidade da agua;

llgieile das superffcies de contato com 0 produto;

rrevenc;ao de contaminaC;ao cruzada;

Hiqicrle Pessoal;

ProtE9ao contra contaminac;ao/adulteraC;8o do produto;

!dent ficac;ao e estocagem adequada dos produtos t6xicos;

Sauce dos Operadores;

'::ont ole Integrado de Pragas.

Jdas as condi90es de higiene operacional devem ser monitoradas e

'jas. jevendo-se adotar ac;6es corretivas sempre que se observar desvios,

c.1Cl Ol;orrencia registrada em formularios pr6prios para a finalidade, devendo

-::·nhecimento de autoridade sanitaria local.

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,ElORAc;:iio DO PLANO APPCC - Fundamenta~ao te6rica

SEt\AIIDN-2000, atraves do seu Guia para Elabora9iio do PLANO APPCC,

como realizar a elabora9iio do plano APPCC, em que ressalta-se:

,";[OIMENTOS PRELIMINARES

npr(lmetimento da diregao

dlre;ao e supervisores devem estar conscientes e comprometidos com 0

-= 1=ara tanto, devem ser informados e motivados para a importancia e

IS dE~ sua impiantac;ao.

!!nfr 10 de urn coordenador para 0 programa

)~ven ser delegadas responsabilidades para urn profissional competente e

par:: liderar 0 programa.

mac;ao da equipe multidisciplinar

r)rmm;ao da equipe multidisciplinar (Quadro 3) com representantes das

'~ podu9iio, higieniza9iio, seguran9a da qualidade, microbiologia de

'5 E'ngenharla e inspec;ao. A equipe deve incluir 0 pessoal que esta

~nt(~envolvido no processamento do alimenta, ja estando mais familiarizado

3r1abllidade e as limitag6es das operac;6es. Deve-se tentar trabalhar com urn

IY'tH Imo de 3 e maximo de 7 pessoas. No caso de microempresas, 0 numero

oas pode ser menor. Na sele9f30 da equipe, a enfase deve ser dada as

qUE'irao·

Identlficar as peri gas e as respectivas medidas preventivas;

·1etHminar as riscos e severidade dos perigos;

:arccterizar os pontos criticos de controle;

10

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erlflcar limites criticos e formas de monitorar os pontos criticos de controle;

statelecer procedimentos para as situa90es de desvio dos limites criticos;

_'statelecer, revisar e conservar registros dos controles;

leler:ninar procedimentos de verifica98.o.

~,ponibilidade de recursos e necessidades

•.,verY ser alocados recursos para 0 programa, envolvendo aquisi9ao de

8nt03 apropriados e de boa qualidade para medir temperatura, pH, atividade

e OL tros, de acordo com as variaveis a serem mensuradas. Deve existir um

1 de manuteny8.o preventiva e de calibra<;8.o de todos os equipamentos

j s na'~ atividades de monitora98.o .

. Gq,Jipe deve coletar dad os a partir de livros, trabalhos, artigos relacionados

Icelte s de APPCC, microbiologia e tecnologia de alimentos e fazer uma

jos cJados epidemiologicos, disponibilizando-os para todos os componentes

e multidisciplinar.

:Inr:lnento da equipe

pe~ soal selecionado deve ter conhecimento e receber treinamento nas

::.tec'lologia/equipamentos usados na linha de processo; aspectos praticos

ra90es com alimentos; fluxograma e tecnologia de processo; microbiologia

:ntos, aspectos epidemiol6gicos das doenyas de origem alimentar, fatores

~")fopciam, formas de ocorrencia e severidade, assim como de principios e

- do ~;istema APPCC.

tre namento e essencial para a equipe, proporcionando motiva98o e

como tambem condigoes para a aplicagiio do Sistema APPCC na industria.

am 'elag8o a este tapico, 0 MAPA (Portaria N° 46/1998) cita que, na

-iyao do plano, a empresa deve garantir condi<;oes para que todas as

SE Jam capacitadas, facilitando sua participaC;80 em treinamentos

;r!os para garantir a desempenho adequado em cada fun98o. A empresa

'IUIC ·,0 Plano APPCC, um "Programa de Capacitagiio Tecnica"que preveja a

11

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ao continua, de forma a propiciar a atualizag80 e a reciclagem dos

ANO APPCC

LJrniocumento formal fundamentado tecnicamente e reconhecido como de

'J L e;Jal pela Administragao da empresa, que reune as informag6es-chave

jas pel a equipe do APPCC, contendo todos os detalhes do que e critico para

ao de alimentos seguros.

seg Jir, sao apresentadas as etapas para a elaborag8o do mesmo, bern

'~ou (!etalhamento.

ntlf!cagao e organograma da ernpresa

~~aep ·esentagao do Plano APPCC deverao constar informag6es como: razao

!3 erfJpresa, enderego completo (Iocalizagaa, CEP, fane, fax, caixa postal,

-Jos produtos elaborados, destin~ da produgao - Quadro 1). 0 organograma

esa devera ser apresentado em formulario proprio, com as setores que

artie pando do desenvolvimento, implantag80 e manutengao do Plano

Devern constar as nomes e as fungoes e atribuigoes dos responsaveis pel a

:ao, mplantag8o, acompanhamento e revisao do programa. 0 respons8vel

pela execugao do Programa APPCC devera ter poder decisorio sabre os

5 pertinentes ao mesmo (Ouadros 1 e 2),

escncaa do prod uta e usa esperado

ellL Ipe devera descrever a prod uta e como e par quem sera consumido.

, :6es sabre lngredientes, formulagaa, compasigao, valores de pH, atividade

maieriais de embalagem, candig6es de processo, instrw;:6es de rotulagem,

l --:a<:;:6~sde camercializagao deveraa estar contidas nesta descrigao. 0

de cistribuigao e exposigao a venda, a classe e os habitos do consumidor

ser levados em considera9ao (Ouadros 4 e 5),

12

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.bar 598.0 do fluxograma de processo

)(I,Plivo do fluxograma e proporeionar uma descri~o clara, simples e

dCi5 etapas envolvidas no proeessamento do produto. E uma etapa

'ntat jo Plano APPCC que permite a Equipe APPCC conhecer e descrever a

de fabrica98o. E a base para a aplicaC80 das medidas preventivas

~das com os perigos identificados. Certos tipos de informac;6es devem ser

Qda~ e descritas separadamente, tais como: ingredientes utilizados,

lentos em cada estagio do proeessamento, equipamentos usados, origem e

lCla da contarnina98o, condi90es de tempo e temperatura as quais os

S SED submetidos em cada fase ou etapa do processo.

es()lha do estilo do fluxograma de processo depende de cada empresa e

ste regra estabelecida para sua apresenta~ao, Os fluxogramas que

t~rn :)alavras e linhas sao os mais faceis de serem elaborados e utilizados

dlldayao do fluxograma de processo

Eq jlpe APPCC deve verifiear "in-loco" S8 a fluxograma de processo

Jo c 'rresponde a realidade do mesmo, ja que a defini9ao dos pontos crfticos

'ole c!epende de sua exatidao (SENAI/DN, 2000),

13

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FIGURA 1 - ETAPAS DE IMPlANTAQAO DO PLANO APPCC

DEFINIC;Ao DOS OBJETIVOS

IDENTIFICAC;Ao E ORGANOGRAMA DA EMPRESA

AVALlAC;Ao DE PRE-REQUISITOS"

PROGRAMA DE CAPACITAC;Ao TECNICA"

DESCRIC;Ao DO PRODUTO E usa ESPERADO

ELABORAC;Ao DO FLUXOGRAMA DE PROCESSO

VALlDAC;AO DO FLUXOGRAMA DE PROCESSO

ANALISE DOS PERIGOS E MEDIDAS PREVENTIVAS

IDENTIFICAC;AO DOS PONTOS cRiTICOS DE CONTROlEPRINrjPln?

ESTABElECIMENTO DOS LlMITES CRiTiCOSPRINr.lPIO :I

ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE MONITORIZAC;AoPRINr.lPI04

ESTABELECIMENTO DAS AC;OES CORRETIVASPRINr.IPI()!'i

ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE VERIFICAC;AOPRINr.iPln F;

ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE REGISTROS

essar a para a MAPA-Ministerio da Agricultura, Pecuaria e do Abastecimento.

14

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11NCiPIOS DO APPCC - Fundamenta~ao te6rica

; sele principios sao as adotados pelo Codex Alimenfarius e pelo NACMCF-

'1alooal Advisory Committee on Microbiological Criteria for Foods") para

!af a sequencia 16gica na implantac;:ao do Sistema APPCC. Tambem

IDS jizer, que sao os sete passos que a equipe do plano APPCC deve

lra sua implantac;ao.

10 , - ANALISE DOS PERIGOS E MEDIDAS PREVENTIVAS

a\·t3s de um estudo epidemiol6gico que envolve 0 produto em surtos de

laden Transmitidas par Alimentos (ETA). vamos procurar identificar os

3:0 nlesmo tempo estabelecer suas correspondentes medidas preventivas.

~'.(rlgos estao presentes atraves das contaminac;:6es podendo ser de

c'c!6gica quimica au fisica. Alguns perigos sao prioritarios em serem

jo~ :Jor oferecerem maior risco a saude do consumidor .

•.j afl31ise dos peri gas biologicos, as microorganismos patogenicos foram de

.)1 Os produtos de aves, epidemiologicamente estao relacionados com os

s pe"lgos, as quais foram microbiologicamente estudados neste plano:

SallT'onelia enteritidis (principal em aves);

Salmonella tiphymurium;

Listeria monocytogenes;

Campylobacter spp;

Staphylococcus aureus.

;ar£cteriZ8C;80 dos perigos microbiologicos significativos, foi realizada com

ao a diagrama decis6rio como ferramenta auxiliar (anexo 1).

:Jns,derac;6es se faz em relaC;Elo a Listeria monocytogenes e

'Iococus aureus,_que por S9 tratar a primeira de urn contaminante ambiental

.nda do manipulador, que as medidas de controle das BPFs e PPHO devem

15

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-'j SU,i ausencia.

rElay80 ao Campylobacter spp, consideramos que as medidas de

r2~8 Salmonella sp, se aplicam tambem para eliminac;;ao desle.

'ails,)u-se tambem os perigos ffsicos e quimicos. 0 primeiro, contaminac;ao

'sen·::a de penas na carcac;a e 0 segundo contaminaC;8o com residuos de

"10 < - IDENTIFICAC;;AO DOS PONTOS CRITICOS DE CONTROLE (PCC)

·'tende-se como qualquer ponto, etapa ou procedimento no qual se aplicam

de (ontrole (preventivas) que, bem trabalhado, controla eliminando (PCCe),

,do (PCCp) ou reduzindo (pCCr) os riscos a sacde do consumidor.

s r:re-requisitos BPF/PPHO devem controlar muitos dos perigos

ados - sao os chamados pontos de controle (PC). Porem, tern aqueles que

cOllt-olados pelos PCs e devem ser control ados pelos PCCs do APPCC.

1Ci no%o fluxograma de processo os PCCs sao representados com indicac;ao

.rentE";~ses,sendo 0 perigo controlado de natureza bialogica - PCC(B), qui mica

0) DC fisica - PCC (F).

,s dlagramas decisorios dos anexos (2 e 3), foram utilizados como

'""ltas .~uxiliares na determina<;8o dos pontos criticos de controle.

1'10: - ESTABELECIMENTO DOS lIMITES CRITICOS

s Ilmltes sao estabelecidos e devern ser medidos para serem cantroladas au

.los Nos hmites criticos vai existir urn valor maximo e/ou minima nos

" para perigos biologicos, quimicos au ffsicos, como medida para assegurar 0

dos peri gas. Para cada medida preventiva adotada se vai ter as limites

::! serem monitoradas nos PCCs.

stas limites, no presente trabalho, buscamos nas Legisla<;6es para

amellto e industrializal'iio de Produtos de Origem Animal (POA) do MAPA.

16

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'104 - ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE

MONITORIZACAo

n ca,ja pee devera haver urna seqOencia de observ8goes au mensuragoes

lrma- S8 0 ponto crftico esta au nao sob controle. No monitoramento S8

GQlstros que posteriormente sera usado na verific8gao.

~lUj c colaborador que vai realizar as monitorias, devera ser urna pessoa

consciente das responsabilidades, gerar registros imparciais, corretes e em

~al '\Jurn pee, normalmente teremos tantas monitorias quantas medidas

ias f·)rem estabelecidas.

s\a f'lonitoria pode ser continua (0 que e preferivel) ou estabelecida urna

13 para cada pee, que permita analisar S8 esta sen do controlado 0 reterido

Hllbe:n pode S8 estabetecer pianos de amostragem com Controle EstaHstico

'3'3SC (CEP) para ver S8 0 limite definido esta se mantendo dentro da

)3de

"10, - ESTABELECIMENTO DAS ACOES CORRETIVAS

,ernpie que os limites criticos estabelecidos forem desviados, devemos

drnente entrar com medidas corretivas, para que 0 processo volte a operar

os !irnites estabe!ecidos.

arnbt';m faz parte do Plano APPGG, especificar os procedimentos que devem

,lidos quando dos desvios e quem sera 0 responsavel pelas agoes corretivas.

'1rc:dx que executa esta tarefa tem que entender bem 0 processo, conhecer

!o e 0 Plano APPGG. Registrar as a<;oes corretivas e uma necessidade e

lsndo da freqOencia com que ocorre, tomar medidas de aumentar a

:13 d'3 monitoria do PGG au ate mesmo mudanyas no processo.

':2 ocorrencia de desvio no monitoramento do PCC (Sistema APPCC),

S8

Che(:ar a passibilidade de carreg80/compensayao imediata do processo, ao

'ernpo sequestrar e identificar ° produto processado no periodo do desvio;

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Senda impasslvel a correc;ao/campensac;ao, devemos parar a processa,

ar e identlficar a produto processado no perf ado do desvio, buscar a

ade jo limite ajustando 0 processo e reiniciar a produc;ao;

:;om rela9ao ao produto seqOestrado e identificado, sera deslocado para

18 df~ produ<;,::aoonde se praticara as mesmas medidas de controle do PCC,

eprocessado na falta destas possibilidades e dependendo da gravidade do

!estr'JIc;ao do produto.

,'10 E - ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE VERIFICACAo

()n~!~~te em usar procedimentos adicionais aos utilizados na monltorizac;ao

ev!C'encias de que 0 Sistema APPCC esta funcionando corretamente.

SO tr!~s os processos de verificaC;80:

Proc:esso tecnico ou cientifico: este verifica se as limites criticos nos

"10 s2tisfatorios para controlar as perigos.

Processo de valida~ao do plano: este verifica se a Sistema APPCC esta

J.rldo conforme 0 seu objetivo. Exames laboratoriais podem ser adotados

<jlf a qualidade.

ProceSSQ de revalida~ao: devem ser peri6dicas e documentadas as

aes de revalidac;ao. Independentes de auditorias au Qutros procedimentas

caC;8o, essas devem ser executadas para assegurar a eficiencia e exatidi3a

ma APPCC.

) SFr~AI/DN-2000, alraves de seu Guia de Elabora~ao, preconiza que:

VEliticaC;80 deve ser conduzida:

rotlneiramente ou aleatoriamente, para assegurar que os PCCs estao sob

e ql. eo Plano APPCC e cumprido;

quarda as alimentos estao implicados como veiculas de doen<;as;

qU2.r do ha eventuais duvidas sabre a seguranc;a do produto;

para validar as mudan~as implemenladas no Plano APPCC original;

18

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""';; validar a modifica9iio do Plano APPCC devido a uma mudanga no

equipamento, ingredientes e outros.

)i3S Os relat6rios de monitoriz8c;ao com 8g6es corretivas, de verificayao e

reglstrosfrelat6rios, nao estamos constando neste exercicio, pais nos

s a exercitar a elaborac;ao do plano. Numa etapa seguinte, encima do

abol am-S8 as planilhas/relat6rios.

1'10 - ESTABELECIMENTO DOS PROCEDIMENTOS DE REGISTROS

onfo-me SENAI/DN-2000, atraves de seu Guia para Elaboragiio do Plano

geralmente os registros utilizados no Sistema APPCC devem incluir:

<9qu;pe APPCC e definic;oes de responsabilidades de cada integrante;

clescrigao do prod uta e do usa pretendido;

jlagr ama de fluxo do processo;

bases para identific8yao dos peGs;

penqDs associ ados com cada pee, em func;ao das medidas preventivas e

·5 cle"tfficas respectivas;

rmiles criticos e bases cientificas respectivas;

sistema e programa de monitoriz8gao;

,::l'ioes corretivas em caso de desvios dos limites criticos;

e(=l':3tros de monitorizay8o de todos PCCs;

')(Qc·,3dimentos para verific8gao do sistema APPCC.

)s s·::;te principios apresentados sao de grande valia para mostrar a

''lela que e dada a seguranga alimentar para industria modema. Nestes novos

as '~mpresas tem que estar atentas para 0 fata de que a seguranga e 0

'nark~ting. E a confiany8 dos cansumidores e 0 melhar resultado.

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o,ESUL TADO DO EXERCiclO pRATICO NA ELABORACAO DO PLANO

ppee

ela')ora<;ao deste plano esta baseada na Legisla<;iio do MAPA, mais

,entf' na Portaria N' 46 de 10102/19980 Tambem esta referenciado nos

!)s das aulas na UTP (Pos-graduac;ao HIPOA) bern como materiais do

'IN >': Dutras nao publicados.

~D IleTl sels deste trabalho, foi descrito a maieria dos detalhes que vao S8

do 'lue ao S8 adicionar ao exerdcio dos sete princfpies, ter-S8-a 0 Plano

e!abxado.

\!este exercfcio de aplicac;ao, foram sendo preenchidos quadros de 1 a 14,

m suas devidas importancias.

quadro 14 apresenta urn modele de resumo com identific8C;80 dos perigos,

:tos Cfiticas de controle, dos limites criticos e limite de seguranC;8, bern como

:edlnentos de monitoriz8t;:8o, das 8c;6es corretivas, dos procedimentos de

.ao e dos sistemas de registros.

f\~as paginas seguintes passamos a apresentar a Plano APPCC, atraves dos

-; (J8 ' a 14 referidos acima.

i•.[lROS DE 1 A 14

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QUADRO 1 - IDENTIFICAc;:Ao DA EMPRESA

",ao 50".1: MATADOURO FRIGORiFICO FRANGO SALM FREE LTDA

nderec;o: Distrito Industrial do Bairro Palmital

ClOP: 89 n01-050 Cidade: Chapeco Estado: SC

defone Oxx 323 3203 Fax: Oxx 49 323 3203

t. mail: [email protected]

, G.C.: 77 738 408/0001-19 I.E.: 450250-07

cspons.1vel Tecnico: Joao Batista Zatt

Relayao dos produtos elaborados:

Frango congelado - carc8y8 sem miudos, frango congelado- carc898 com miudos, Frango resfriado - carca98 commiudos, Partes de frango congelado (peito, coxa,sobrecoxa e asas) e Miudos de frango (flgado, moela ecoragao).

DestlnO cia Produ9aO:

Mercado Interno e Externo (exportayao para variosmercados: Asia, Mercosul, Africa e Qutros).

Itl Extr<lido e adaptado da Portaria N° 46 de 10102/1998 do M.A.PA

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QUADRO 2 - ORGANOGRAMA DA EMPRESA

~Diretor Geral

~Jose Claudio Zaffat

Diretor Tecnico Gerente de Produ~iioCristiano Sa Silva Paulo Cesar Grande

Diretor Administrativo Assessor paraDe Vendas Seguram,;:a Alimentar

Mariano Cortelli Gilmar Defravi

ICoordenador do Programa

APPCCJoao B. Zatt

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at

QUADRO 3 - EQUIPE APPCC

-l,;-ltlsia

NOME FUNCAO

Zatt Coordenador do Programa APPCC

VI Assessor para seguran9a alimentar-~-

Gerente de Produ~aoGrande--

Supervisor de manuten930Pin

n Souza Microbiologista

zan~ Supervisor de Higieniza~ao

Defra

esar

-oDal

:arrne

-JO Na

)/OS/1999 Aprovado por: Jose Claudio Zalfat

~ll<lid() e adaplado Portarja N° 46 de 10102/1998 do M.A.P.A.

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QUADRO 4 - DESCRIc;:iiO DO PRODUTO

0811999 Aprovado par: Joao Batista Zatt

I d Produto: Frango congelado- carcal;a sem miudos

,1-tHlstlcas importantes do produto final: (pH, Aw, etc.):

Aw: = ou > 0,96

tr 'olein.'!: 20.10%;OIUUI a: 6.00%

1.18%

Ld do usa do produto pela consumidor:Iudulo tern varias oP90es de prepare como: cozimento com malhos, apos corta-Io em~r1es trilura das partes au assado inleiro.)zlme 110sera de no minima 45 minutos apos a eboliy80 do malhe.11ura ~,era corn gordura em ebolir;:ao, virando as partes de vez em quando, ate que fiquemuradas. As partes mais espessas, alentar para que a parte inlema da mesma, estejavidaillenle cazida.

,ira as~ar, 0 tempo de fomo vai variar conforme 0 tamanho da carca9a. Use forno a 1800 Ctempo calcule de 45 minutos a 1 hora por quilo de carca<;a.

Il;llsticas da embalagem:Pnmana: R61ulo impresso em embalagem plflstica (polietileno).Sccuntiaria: Caixa de papelao envolla em sherink-pack, com eliqueta de identificat;ao do

produlo.

de valldade:)il18 d~' fabrica9aO: diafmesfano (dois digilos).Jata df· validade: dia/mesfano (dois digilos) - 24 meses.

de venda do produto:,lperrnercados, hipermercados, a<;ougues e oulros.

t, .oes de preparo contidas no r6tulo:Modo de preparoDC5congeiamenioMalltenha congelado ate menos 12°C ou mais frio.

lies espcciais durante a distribuic;:ao e comercializac;:ao:~antcr 30b congelamento, lemperatura maxima a menos 12°C ou mais frio.

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QUADRO 5 - COMPOSIC;:AO DO PRODUTO

Nome do produto: Frango congelado - carcaya sem miudos

cl de

aU Ingredientes secas·· Ingredientes liquidos··

rango Nada constar Nada constar

dientes'" Aromatizantes·'" Conservadores··-~

Nada canstar Nada constarr

embalagem**--

prima ria emlietileno).

secunda ria

papelao.

vidtena-prim

l r os Ingre

)nst&

v1d[t~rlal de

_,agem

,.)'po

agern

l:Xa de

1108,1999 Aprovado por: Joao Batista Zatt

r(dlld N° 46 de 10/0211998 do M.A'p,A

) As categorias de ingredientes mencionadas neste formulario sao apenas

e.';t-~mplos

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QUADRO 6 - FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE PRODUCAO

B

FLUXOGRAMA DO PROCESSO

IRecebimento

IPCCIQ)p

(Aves Vivas)

I Pendura I

"I Lavagem de II nsensl Ilzayao sangna I gaiolas PCC(B)r

I Escaldagem I PCC(8)r

I Depenagem I PCC(F)p

"'-1 Residuos para II Lavagem I subproduto

PCC(8)r

•• PCCIB)p

I Eviscerac;ao I _I Residuos para IMiDdos subproduto

L

••I Lavagem TSP I PCC(B)p I Preparo d~J

solucao de TS

••Prs-resfriamento I

PrJduyao de PCC(8)r

Fabrica de gelo Iagua gel ada Resfrlamento

I I . I c;arcac;as para 1

partes

I Embalagem I••

I Congelamento I PCCIB)p

I Paletizacao I••

I Estocagem I PCC(B)p

I Expedic;ao I;,~~·c;;~'i,~." peer Ponto CritieD Controle de reduyAo

peep - Ponto Critieo Centrole de prevenr;ao'lb,] <lgem

amentofExpedigao

199 Aprovado par: Joao Batista Zatt

26

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QUADRO 7 - ROTEIRO DESCRITIVO DO PROCESSO

"Jomedo produto: Frango congelado - CarC8<;8sem miudos

1) RECEBIMENTO:

Dome apes caminhao transportador de aves vivas estacionar na rampa

de descarga e 0 responsavel apresentar a documenta<;ao sanitaria do

lote para 0 exame ante-mortem (conforme Anexo IV da Portaria n° 210de 10/11/1998 do MAPA). Feita 0 exame ante-mortem pelo Medico

Veterinario do SIF, e liberado, 0 late esta autorizado a iniciar a pendura.

Nesta etapa, 0 perigo consiste na possibilidade das aves apresentarem

res duos de drogas veterinarias. Para evitar i550, e exigido perf octo de

carencia de 6-8 dias antes do abate e declarac;ao em documento

adlcional ao certificado sanitaria do late, comprovando esta carencia. As

aVE~S sao recebidas em caixas plasticas, na quantidade que nao cause

e5t~esse p~r superlota\=ao.

OU3ndo nao for possivel 0 abate imediato, permitir-se-a a espera em

loc]1 especifico com cobertura e ventilayc3o, e conforme 0 caso,

um,dificac;ao do ambiente.

2) I'ENDURA:

COlsiste em apanhar as aves das gaialas e pendurar nas gancheiras

pelas patas. Este procedimenta aperacianal deve ser com a cuidada de

causar a minima passivel de safrimenta as aves e deve ter urn intervala

entre a momenta da pendura e a atordaamenta (au insensibilizayaa), de

30 segundos. Estresse e urn favorecedor da contrayao dos foliculos das

penas, dificultanda sua extrac;ao e aumentando a contaminay8o das

carcaC;as.

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'\DRO 7 (continuac;ao)

Lavagem de gaiolas:

Cornprovar que as gaiolas e os veiculos transportadores sao lavados e

de~lnfetados apos seu uso, por ser nesta etapa urn problema de

cortamina<;ao cruzada com outros avicultores.

3) I~SENSIBllIZAl;:iiO E SANGRIA:

Devera ser executada dentro do que preve a Portaria nO 210 de

10/11/1998 do MAPA, no seu item 4.2 do anexo II. Tambem como

hlg ene da operayao, deve-se remover freqOentemente sangue e agua,

de llaneira que a area apresente sempre 0 melhor estado de limpeza.

A sangria e realizada com facas, onde os equipamentos e instrumentos

de sangria devem ser higienizados com a necessaria freqOencia. Oeve-

se tambem atentar, para que 0 tempo de sangria nao exceda os 180

segundos, pois pode come<;ar a causar dificuldades na extra<;ao das

penas e alteral(oes bioquimicas do post-mortem.

o LJnel de sangria deve ser totalmente escuro, sem qualquer penetra<;ao

de raios luminosos, reduzindo desta forma a atividade das aves (menor

est~esse). Do momento da morte ate a entrada da escaJdagem a tempo

maximo deve serde 10 segundos.

411,SCALDAGEM:

De /e ser executada dentro do que preve a Portaria n° 210 de

10/11/1998 do MAPA, no seu item 4.3 do anexo II e item 3.5.1 do anexo

II A escaldagem e realizada por imersao em tanque, com agua

corrtracorrente em multiestagios, com renova<;ao de agua na vazao

,rll1lma de 3,5 m cubicos.hora-1, na temperatura minima de 52°C, tempo

de escalda entre 1.5 e 2.0 minutos e pH entre 10.0 e 12.0 com uso de

hld~axido de sadio na agua de escaldagem.

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!!,.QRO 7 (continual',fao)

A contamlna':,(8o microbiana existente na superficie da ave e reduzida

drasticamente pela a~8o conjugada de temperatura, tempo, renova~ao

de agua em contracorrente e agao do pH.

5) DEPENAGEM:

Deve ser executada dentro do que preve a Portaria n° 210 de

10/11/1998 do MAPA, no seu item 4.3 do anexo )1. As depenadeiras

de\em ter sistema de limpeza e higieniza9ao operacional, abservando-

se a rem09aO total das penas aderidas em suas superficies e "dedos~

depenadores. Tambem deve-se fazer limpeza 4 vezes par dia, em

IntE-rvalos de abate, atraves de esguicho. Manter controle de regulagem

da~, depenadeiras, no sentido de realizar a retirada de 100% das penas

na ::.arcaya.

Nesta etapa, 0 perigo consiste na possibilidade de desregular

depenadeiras ou as variaveis tempo e temperatura da escaldagem nao

atender 0 padrao, e termos carcagas com presenga de pen as,

pnllcipalmente nas asas e sambiquira.

6) LAVAGEM:

Esla ocorre imediatamente apes as depenadeiras, atraves de chuveiros

com jatos multidirecionais atingindo toda superffcie da carca98. Nesta

elapa usa-se um volume de 1,5 Iitros.ave-1 de agua com 5.0 ppm de

clo~o livre. Apes a lavagem e antes de entrar na seg80 de eviscerag80,

temos um ponto de pre-inspeC;8o, on de sao retiradas as carcagas, que

atraves do exame externo, evidenciam condenag80 total (par exemplo:

caquexia, dermatose generalizada, etc.). Nesta etapa, ° perigo

mlcrobiol6gico e reduzido pela agao do claro mais agua.

7) loVISCERAt;:Ao:

A Eviscera9ao realizada atraves de equipamentos automatizados, deve

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!\('IFO 7 (conti!1ua~ao)

ate'lder a Portaria n° 210 de 10/11/1998 do MAPA, no seu item 4.4 do

an"xo II e itens 3.5.3, 3.5.4, 3.5.5, 4.2, 4.3, 4.5 e 4.6 do anexo III. Com

relayao a inspeyao post-mortem, a que se refere a Porta ria acima, no

seu item 4.4 do anexo II, deve-se atender os criterios de julgamento no

destino das aves doentes, conforme 0 anexo IX da referida Portaria.

Ne5ta e1apa, 0 perigo consiste na possibilidade de contaminayao e

d'sseminay80 por microrganismos patogemicos, via operayoes

Inajequadas da eviscerayao, com rompimento de visceras e 0 cantato

das carcayas com superficies contaminadas. Os miDdos sao

tra:lsportados por chutes a vacuo, em seyao propria, que apartir da

eVlscera<;80 sao produtos distintos.

8) I.AVAGEM COM TRIFOSFATO DE SODIO (TSP):

1-, lavagem final das carca<;as, ao final da eviscerayao, que trata a

Porta ria n' 210 de 10/11/1998 do MAPA no seu item 4.4.19 do anexo II,

e substituida por uma lavagem com soluyao de TSP. A soluy8.o de TSP

e ~reparada a 12% ficando com pH entre 10.0 e 12.0. Nesta lavagem

da~; superficies internas e externas da carcaya, cada frango arrasta

cOrlsigo em torno de 4,0 g do produto TSP em soluc;a,o, a que e reposto

atraves de um sistema autom,3tico de reaproveitamento e acrescimo

corlstante de produto. A SalUy80 e preparada em seyaa propria e

carlalizada ate os chuveiros instaJados na linha de processamento. Esta

SOlJy80 tem funyao de reduzir drasticamente a contaminayaa e

dlsseminayao da microbiota patogemica, desde que 0 tempo de ac;a,o do

prcduto seja atendido com no minima 10.0 segundos. 0 produto TSP

esta autorrzado pelo Cliicio DOI/DIPOA 305/95 do MAPA, com a

fln<llidade de coadjuvante de tecnolagia, na lavagem de carcayas das

dlferentes especies de animais de ayougue.

9) I'RE-RESFRIAMENTO:

EfE~tuadoatraves da imersao em agua par resfriadores continuos, tipa

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.4DRO 7 (continua~ao)

res:a sem fim. A renov8c;ao de agua e agua gelada dos resfriadores,

durante as trabalhos, devera ser constante e em sentido contrario a

mOJimentac;ao das carca<;:as (contracorrente). na proporyao minima de

1 5 (urn e meio) htros par carcac;:a, medidos atraves de hidr6metro. A

agua de renov8c;ao do sistema e hiperclorada com 5.0 ppm de cloro

livr<~_A temperatura da agua, medida nos pontcs de entrada e saida das

carcac;as no sistema de pre-resfriamento, nao deve ser superior a 16°C e

o li~mpo de permanencia das carcaC;as no sistema, de 30 minutos no

maximo. 0 tanque de pre-resfriamento deve ser completamente

es\ aZlado, limpo e desinfetado, no final de cada periodo de B.O horas de

trahalho. 0 sistema apresenta inje<;ao de ar no tanque, para efeito de

nlovimenta<;ao de agua (borbulhamento), onde 0 mesmo e previamente

fdtfado

10, RESFRIAMENTO:

Tambem e efetuado atraves da imersao em agua por resfriadores

continuos tipo rosca sem fim. A renova<;ao de agua e agua gelada dos

resfriadores, durante os trabalhos, deve ser constante e em sentido

contrario a movimenta<;ao das carca9as (contracorrente), na propor9ao

milllma de 1.0 (urn) litro p~r carca<;a, medidos atraves de hidrometro. A

agua de renova<;ao do sistema e hiperclorada com 5.0 ppm de cloro

IIVfo;!. A temperatura da agua, medida nos pontos de entrada e saida das

ca,cayas, bem como no centro do sistema de resfriamento, nao deve ser

superior a 4.0°C e 0 tempo de perrnanencia das carcac;as no sistema de

15 0 minutos, fazendo com que as carcac;as saiam do sistema com no

maximo 7 DoC, medidos na intimidade profunda da massa muscular.

Nesta etapa, 0 perigo consiste na possibilidade de crescimento de

mluorganismos patogEmicos. Para evitar isso, e importante que 0

prcduto atinja a temperatura de resfriamento no menor periodo possive!.

o tanque de resfriamento deve ser completamente esvaziado, limpo e

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A.DRO 7 (continuat;30)

deslnfetada, no final de cada perioda de 8.0 haras de trabalho. aSIS1emaapresenta injegao de ar no tanque para efelto de movimentac;ao

de agua (borbulhamento), onde a mesmo e previamente filtrado. A agua

lItillzada para encher os tanques (pre-resfriamento e resfriamento) pela

pnrneira vez, nao devem ser inciuldas no calculo das quantidades

melcionadas. 0 gelo adicionado ao sistema de resfriamento deve ser

produzido com instala<;6es e equipamentos dentro da premissa

hlg enico-sanitaria preconizada e com a mesma agua que abastece 0

sls~ema de resfriamento. Nos calculos da quantidade de agua para

renova<;8o, a gelo deve ser considerado. Atentar para os seguintes itens

da Porta ria n' 210 de 10/1111998 do MAPA:

- ,tern 214 do anexo VI e item 3,5 (3.5.6) do anexo III.

l' CLASSIFICAt;:AO:

OCJrre imediatamente ap6s a saida do resfriador, onde as mesas para

c!assifica<;ao de carca<;as sao de superficie lisa, com bordas elevadas e

dotadas de sistema de drenagem. Visando maior rendimento e

cornodidade das opera<;6es, usa-se a instala<;ao de uma transportadora

do tipo esteira, "borracha sanitaria", que deve ser resistente, sem bordas

de~;fiaveis e de cor clara. A classifica<;ao e realizada par funcionarios

tretnados, onde aquelas carca<;as que fogem do padrao, para serem

embaladas individualmente, sao penduradas em norea para se<;ao de

co!1es e as demais carcaC;as pend urad as em norea para a embalagem.

o perigo, nesta etapa, consiste na possibilidade de recontamina<;ao pela

manipulac;ao ou multiplicaC;ao. Dai a necessidade de rapidez no

prc cesso

12 EMBALAGEM:

A embalagem e realizada em se<;ao propria, climatizada com

tef'lperatura ambiente nao superior a 12°C. As carcaC;as sao

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'':;ORC 7 (continuac;ao)

Inel vidualmente embaladas por funcionarios treinados. Uma vez

pnrnariamente embaladas, seguem por esteiras para outra secrao propria

separada, onde sao acondicionadas em embalagens secundarias,

rotuladas e pesadas, seguindo para congelamento. 0 perigo, nesta

e!apa, eSla relacionado com a recontaminac;;ao e/ou multiplicayao de

IT,k rorganismos patagenicos, 0 que indica que a processo deve acarrer

corn rapidez

13, CONGELAMENTO:

Re31izado atrav8S de tunel de congelamento rapido, devidamente

dimensionado para a volume de produC;;ao a cangelar. 0 tUne I devera

opprar com temperatura de menas 36°C mais ou menes 2°C e 0 produto

sa, com uma temperatura de menos 18°C mais ou menes 2°C. Nesta

elapa, 0 perigo consiste na possibilidade de crescimento de

mlc.rorganlsmos patogenicos. Para evitar isso, e importante que 0

prcduto atlnja temperatura de congelamento no menor perfodo possivel,

S811do do tunel com temperatura minima de menos 12°C .

•, PALETIZA<;:Ao:

Esta area tambem funciona como ante-camara e para nao haver quebra

na cadeia de frio, a secrao e climatizada com temperatura ambiente de

no maximo 12°C. As caixas contendo as carcac;;as, apos sairem do tunel,

sao agora tampadas e plastificadas. As caixas continuam seguindo por

es:elras e sao empilhadas sabre estrados. Camadas de cinco caixas ate

all<'gir doze camadas eu completar sessenta caixas e realizado, quando

e'11ao 0 "pallet" formado e plastificado e levado imediatamente para a

camara de estocagem. Esta paletiz8C;;aO e executada p~r funciomfirios

lrt::lnados na funC;;ao.

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I "'.oRC 7 (continuac;~o)

ESTOCAGEM

:..,Estocagem das carca9as congeladas sfeita em camaras proprias, com

temperatura nunca superior a menos 18°C e que deve ter a capacidade

de "absorver" a produ9ao. Nesta fase, 0 perigo consiste no

arl'lazenamento inadequado que pode provocar altera90es na qualidade

do produto acabado, devido ao crescimento de microrganismos

patogenicos. A forma adequada de armazenagem requer cuidados

quanta as condi90es da camara frigorifica, e quanta a organiza<;:ao dos

pre dutos a serem estocados, como:

- c'rculayao de ar para evitar diferentes zonas de temperatura;

- 8alicar programa de limpeza e higieniza<;:2o, para evitar que a local seja

U!T a fonte de contamina<;:ao e;

- aplicar um programa de entrada e saida de produtos, evitando que 0

mesmo permane<;:a estacada par tempo maior que 0 limite critico

(PEPS)

As carca<;:as de frango congeladas nao devem apresentar na estocagem,

lerlperatura superior a menos 12°C na intimidade muscular, com

tolerancia maxima de 2°C. As camaras de estocagem devem atender

alrda a POriaria nO210 de 10/11/1998 do MAPA, no seu item 6.10 do

an,~xo II. Deve ainda a camara possuir sistema de alarme, caso a

tenperatura se modifique par algum defeito mecanico do equipamento

de refrigera9ao.

16 EXPEDI(AO:

E a se920 que se destina a circula<;:ao dos produtos das camaras

fn~orificas, para a veiculo transportador. Deve ser climatizada, evitando

qU8bra na cadeia de frio, com temperatura ambiente de no maximo

~2';'C. Area dimension ada unicamente para acesso ao transporte, nao se

pe mitindo estagna<;:ao de produtos na se9aO. A seyao deve atender

81rda a Porta ria nO210 do MAPA, nos seus itens 7.1.2, 7.1.3, e 7.2 do

an.:!xo II.

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9 - CONSIDERACOES FINAlS

- 0 Sistema APPCC e uma ferramenta de seguranya alimentar com enfoque

preventivo, reaJizado durante a produQao dos alimentos, permitindo sua aplicac;ao

em outros programas na garantia da qualidade (Qualidade Total, Certificayao ISO e

Qutros), requerendo como requisitos previos BPF e 0 PPHO.

- Como 0 Sistema e produlo processo especifico, no exerc[cio praticado

frango congelado, as perigos biol6gicos lodos fcram controlados, com exce~o da

Salmonella sp. Nesta, pela pratica da analise qualitativa ocorre presenc;a,

constatamos que mesma assim, a reduyao ocorre e e significativa. Nos casas

positiv~s, se realizassemos analises quantitativas issa se comprovaria. No enlanto,

como 0 processo naD garante a destruiyao do perigo na sua totalidade,

consideramos a Salmonella sp como urn perigo potencial no produto. Dai a

recomendayao de cocyao pelo consumidor.

- 0 Sistema permite controle durante a produc;ao, fornecendo informac;6es em

tempo real. Tambem reduz 0 percentual de produtos finais com defeitos ou sujeitos a

rejeic;ao, uma vez que se atua no processo aplicando correg6es imediatas.

- 0 Sistema APPCC implantado e chancelado em uma industria, atribui

vantagem competitiva do ponto de vista comercial, visto que favorece a credibilidade

dando maior garantia de qualidade do alimento e seguranc;a alimentar. E isto, no

comercio internacional e ja no rnercado brasileiro.

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10 - GLossA RIO TECNICO EM APPCC

Ac;ao corretiva: Procedimentos au ayoes a serem tornados quando se canstata que

urn criteria encontra-se fora dos limites estabelecidos.

Analise de Perigos: Consiste na identificayao e avaliayao de peri gas potenciais, de

natureza ffsica, qui mica e biol6gica, que representam riscos a saude do consumidor.

APPCC: Sistematica de procedimentos que tern par objetivos identificar, avaliar e

controlar as perigos para a sauda do consumidor e caracterizar as pantcs e

controles considerados criticos para assegurar a inocuidade dos alimentos.

Controle au estar sob controle

Controlar (verba): Gerenciar as 8c;oes de operayao para mante-Ias de acordo com

as jimites pre-estabelecidos (controlar urn processo).

Controle (substantivo): 0 estado no qual procedimentos correlos estao sendo

aplicados e a etapa ou processo esta de acordo com os limites pre·estabelecidos (0

processo esta sob controle).

Criterio: Requisito no qual e baseada a tom ada de decisao ou julgamento.

Desvios: Nao atendimento aos limites criticos estabelecidos para os criterios

selecionados.

Diagrama decisorio dos PCC (arvore decis6ria): Sequencia de perguntas para

determinar se uma materia·prima ou etapa do processo e um Ponto Critieo de

Controle (PCC).

Equipe APPCC: Grupo de profissionais responsavel pelo desenvolvimento e

implanta,ao do Plano APPCC.

Etapa: Procedirnento, opera9ao ou estagio de urn processo produtivo ou de urn

produto, desde a produyao prima ria ate 0 consumo.

Limite critico: Valores ou atributos maximos e/ou minimos estabelecidos para cada

criterio e que, quando nao atendidos, significam impossibilidade de garantia da

seguranya do alimento.

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Limite de seguranc;a: Valores ell atributos pr6ximos aos limites criticos e que sao

adotados como medida de seguran'ta para reduzir a possibilidade de os mesmos

nao serem atendidos.

Limite de Contrale (medida preventiva): Qualquer al;ao ou atividade que pode ser

usada para prevenir, eliminar ou reduzir urn perigo a sallde do consumidor. As

medidas de controle se reterem as tontes e aos fatores que interferem com as

perigos tais como: possibilidade de introdur;ao, sobrevivencia e/ou multiplica<;§o de

agentes biologicos e inlroduyao e perman~ncia de agentes fisicos au quimicos no

alimento. Atualmente, a terma medida de controle e considerado mais adequado que

o de medida preventiva, segundo a Codex Alimentarius.

Monitor: Individuo que conduz a monitorizayao.

Monitoriza'tao (monitoracao): SeqGencla planejada de observa'toes OU

mensura'toes devidamente registradas que permitem avaljar se urn perigo esta sob

controls.

Perigo: Contaminante de natureza biologica, quimica ou fisica, ou constituinte" do

alimento que pode causar dano a saude au a integridade do consumidor. 0 conceito

de perigo podera ser mais abrangente para apHca\=ao industrial QU governamental,

considerando aspectos de qua!!dade, fraude econ6mica e deteriora~oes, dentre

Qutros.

Perigo significativo: Perigo de ocorrencia passivel e/oll com potencial para resultar

em risco inaceitavel a saude do consumidor.

Plano APPCC: Documento elaborado para um produto/processo especifico, de

acordo com a sequencia 16gica, onde constam todas as etapas e juslificativas para a

sua estruturayao.

Ponto de controle (PC): Para efelto deste mamlal, sao considerados como Pontos

de Controle os pontos ou etapas afetando a seguran\=a, mas contro/ados

prioritariamente por programas e procedimentos pre-requisitos (Boas Praticas de

Fabriea~ao-8PF, Proeedimentos Padroes de Higiene Operacional-PPHO).

Ponto critieo de centro Ie (PCC): Qualquer ponto, etapa au procedimento no qual

claneto em mandloca, substanclas toxlcas em cogumelos e outros

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se aplicam rnedidas de controle (preventivas) para manter urn perigo significativo

sob controle, com objetivo de elirninar, prevenir au reduzir as riscos a saude do

consumidor.

Programa de pre-requisitos: Procedimentos, incluindo as Boas Praticas de

Fabricac;:ao-BPF e Procedimentos Padrees de Higiene Operacional-PPHO, que

constituem a base higiemico-sanitaria, necessaries para a adequada implantac;:ao de

Sistema APPCC.

Registro: Documento especifieo para dados/resultadosl1eituras espeeificas.

Risco: Estimativa da probabilidade (possibilidade) de ocorrencia de um perigo. Pode

ser classificada em alto, media e baixo.

Severidade: Dimensionamento da gravida de do perigo quanta as censeqOencias

resultantes de sua ocorr~ncia. Pode ser classificada em alta, media e baixa.

Sistema APPCC: Sistema utilizado para garantir a seguranc;:a do alimento,

composto par urn conjunta de 7 principios: identific8C;3a de perigas e medidas

preventivas relacionadas; Identificac;ao das Pontos Criticos de Controle (PCCs);

limite erittco para seu controle; Monitorizac;ao do limite eritieo; Caracterizac;ao das

ac;ees corretivas; Verifica<;:ees e Registros.

Sequencia lagica: Etapas seqOenciais para elaborac;:ao do Plano APPCC:

Forma<;ao da equipe, Descric;ao do produto, Intenc;ao de usa do produto, Elaborac;ao

do fluxograma do processo, Confirmac;:ao "in-Ioco"do fluxograma e os 7 principios do

Sistema.

Variavel: Caracteristica de natureza fisica (tempo, temperatura, atividade de agua,

etc.), quimica (concentrac;ao de sal, de acido citrico, etc.), biol6gica (presenc;a de

Salmonela, etc.) au sensorial (odor, sa bar, etc.).

Verifica<;ao: Usc de metodos, procedimentos au testes para validar, auditar,

inspecionar, calibrar, com finalidade de assegurar que 0 Plano APPCC esta em

concordancia com 0 Sistema APPCC e e cumprido operacionalmente elou necessita

de modifica9ao e revalidac;ao.

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11 •REFERENCIAS

BRASIL. MAPA Portana N° 46 de 10/02/1998. Manual Generico de Procedimentopara APPCC em Industrias de Produtos de Origem Animal. Diario Oficial da Uniao,se,ao 1, p. 24·28, de 16/03/1998.

BRASIL. MAPA. Porta ria 210 de 10/1111998. Regulamento Teenico da Inspe,aoTecnol6gica e Higienico-Sanitaria de Came de Aves. Diario Oficial da Uniao, se~ao1, inieiando p.226, de 26/1111998.

BRASIL. MAPA. Regulamento de Inspe~ao Industrial Sanitaria de Produtos deOrigem Animal - RIISPOA. Deereto Lei 30.691 de 29/03/1952, Alterado peloDeerelo 21.255 de 25/06/1962.

DELAZARI, I. Analise de Perigos e Pontcs Criticos de Controle - APPCC. Cursode higiene e sanitizayao em estabelecimentos de produ«ao e industrializayao decarnes e derivados. Campinas: ITAL, 1995.

FOOD DESIGN. Manual de Analises de Perigos e Pontcs enticos de Controle.Sao Paulo, 1997. 22 p.

GELLI, D. S. Analise de Perigos, Pontos e Controles Criticos - HACCP. SaoPaulo: Instiluto Adolfo Lulz, 1997.

SENAIIDN. Elementos de apoio para 0 Sistema APPCC. Brasilia,SENAI/DN,1999. 371 p. (Sene Qualidade e Seguran,a Alimenlar). Projeto APPCC.Convenio CNIISENAI/SEBRAE.

SENAIION. Elementos de apoio para 0 Sistema APPCC. 2.ed. Brasilia,SENAI/DN, 2000. 360 p. (Serie Qualidade e Seguran," Alimentar). Projelo APPCC.Convenio CNI/SENAI/SEBRAE.

SENAIIDN. Guia para elabora~ao do Plano APPCC. Brasilia, SENAI/DN,1999.317 p. (Serie Qualidade e Seguran,a Alimentar). Projeto APPCC. ConvenioCNI/SENAI/SEBRAE.

SENAIIDN. Guia para elabora~ao do Plano APPCC. 2.ed. Brasilia, SENAI/DN,2000. 141 p. (Sene Qualidade e Seguran,a Alimentar). Projelo APPCC. ConvenioCNI/SENAI/SEBRAE.

SENAIIDN. Guia de Verifica~ao do Sistema APPCC. Brasilia, SENAI/DN, 1999.61 p. (Sene Qualidade e Seguran,a Alimentar). Projeto APPCC. ConvenioCNIISENAI/SEBRAE.

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ICMSF, APPCC na quatidade e seguran~a microbiol6gica de alimentos. Trad. O.Anna Terzi Giova. Sao Paulo. Sao Paulo: Varela, 1997. 377p.

LEITAO, M. F. F. Beneficios do Sistema HACCP e sua Correlac;ao com outrosSistemas de Rastreabilidade. In: Anais do IV Seminario Internacional deIndustrializa~ao de Carnes. Chapec6, SENAI/CTAL, v.1, p.12-15, 2002.

NACMCF - National Advisory Committe on Microbiological Criteria for Foods.Hazard Analysis and Critical Control Point; principles and application guidelines.Washington, D.C. Adapled: august 14,1997.

NOTHERMANS, S.; ZWIETRING, M.H.; MEAD, G.C. The HACCP conceptidentification of potentially hazardous microrganisms. Food Microbiology. v. 1,p.203-214,1994.

STIER, R. F.; BLUMENTHAL, M. M., 1995. A HACCP funcionara ou serareprovada? Sanidade diana, afimentar e ambiental, 15 (10): 616-620.

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ANEXOS/FIGURAS

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ANEXOl

FIGURA 2 - DIAGRAMA DECISORIO PARA PERIGOS MICROBIOLOGIC OS

(IDENTIFICACAo DOS PERIGOS POTENCIAIS PARA MATERIAS-

PRIMAS E INGREDIENTES)

List", os microrganismos C3pazc5 do

C(lusardoe~doorlgemalimcntar

Para cadatipodo microrganismo

seguir0 diagrarna

Fonte: extrafdo e adaptado de NOTHERMANS et alii., 1994.

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ANEXO 2

FIGURA 3 - DIAGRAMA DECISORIO PARA IDENTIFICACAO DE MATERIAS-

PRIMASIINGREDIENTES CRiTICOS (MODIFICADO)

o perigo pode coorrerem niveis

inaceitaveis?

Nota: A identifica9ao de materias-primas e ingredientes criticos e importante para

estabelecer a necessidade de controle como pee, em nivel de produ9ao da materia-

prima/ingrediente e/au em nivel de processo do produto.

Fonte: Guia para elabora~o do Plano APPCC - SENAI/DN - 2000

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ANEX03

FIGURA 4 - DIAGRAMA DECISORIO PARA IDENTIFICAc;:iio DE PONTOS

CRiTICOS DE CONTROLE - PROCESSO (MODI FICA DO)

Nota: 0 diagrama decis6rio pode ser utilizado para auxiliar a identificaryaodo pees.Entretanto, a experiencia da equipe e as observac;6es locais sao essenciais para asdecisoes .

• Anahsar e considerar 0 po~sibilidade de aplicar urn ou mais Principios do Sislcma APPCC para 0 controlo do perigo (PC)

Fonte: Extraido e adaptado da Portaria N° 46 de 10/0211998 do MAPA.

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