decreto nº 73.841, de 13 de marÇo de 1974

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  • 5/14/2018 DECRETO N 73.841, DE 13 DE MARO DE 1974

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    Senado FederalSubsecretaria de lnformacoes

    Este texto nao substitui 0original publicado no Diario Oficial.

    DECRETa N 73.841, DE 13 DE MARCO DE 1974.Regulamenta a Lei

    n 6.019, de 3 de janeirode 1974, que dispoesobre 0 trabalhotemporerio.

    o PRESIDENTE DA REPUBLICA, no uso da atribuicao queIhe confere 0 artigo 81, item III, da Constituicao e tendo em vista aLei nO6.019, de 3 de janeiro de 1974,

    decreta:

    CAPiTULO IDo Trabalho Temporeno

    Art. 1 - Trabalho ternporario e aquele prestado por pessoaflsica a uma empresa, para atender necessidade transitoria desubstituicao de pessoal regular e permanente ou a acrescirnoextraordinario de services.

    CAPiTULO IIDa Empresa de Trabalho Temporeno

    Art. 2 - A empresa de trabalho ternporario tem por finalidadecolocar pessoal especializado, por tempo determinado, a disposicaode outras empresas que dele necessite.

    Art. 3 - A empresa de trabalho ternporario, pessoa flsica oujuridica, sera necessariamente urbana.

    Art. 4 - 0 funcionamento da empresa de trabalho ternporarioesta condicionado a previo registro no Departamento Nacional deMao-de-Obra do Ministerio do Trabalho e Previdencia Social.

    1 - 0 pedido de registro deve ser acompanhado dosseguintes documentos:I - prova de existencia da firma individual ou da constituicaoda pessoa jurldica, com 0 competente registro na Junta Comercialda localidade em que ten ham sede;II - prova de nacionalidade brasileira do titular ou dos socios:III - prova de possuir capital social integralizado de, nornlnirno, 500 (quinhentas) vezes 0 valor do maior salario-rnlnimo

    vigente no Pais, a epoca do pedido do registro;

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    IV - prova de propriedade do irnovel sede ou recibo referenteao ultimo rnes de aluguel;V - prova de entrega da relacao de trabalhadores a que serefere 0art. 360 da Consolidacao das Leis do Trabalho;VI - prova de recolhimento da contribuicao sindical;VII - prova de inscricao no Cadastro Geral de Contribuintes do

    Ministerio da Fazenda;VIII - Certificado de Regularidade de Situacao, fornecido pelo

    Instituto Nacional de Previdencia Social.2 - 0 pedido de registro a que se refere 0paraqrafo anteriore dirigido ao Diretor-Geral do Departamento Nacional de Mao-de-

    Obra e protocolado na Delegacia Regional do Trabalho no Estadoem que se situe a sede da empresa.Art. 5 - No caso de rnudanca de sede ou de abertura de

    filiais, aqencias ou escritorios e dispensada a apresentacao dosdocumentos de que trata 0 1 do artigo anterior, exigindo-se, noentanto 0 encaminhamento previo ao Departamento Nacional deMao-de-Obra de cornunicacao por escrito com justificativa eendereco da nova sede ou das unidades operacionais da empresa.

    Art. 6 - No caso de alteracao na constituicao de empresa jaregistrada, seu funcionamento dependera de previa cornunicacao aoDepartamento Nacional de Mac-de-Obra e apresentacao dosdocumentos mencionados no item II do 1. do artigo 4.

    Art. 7 - A empresa de trabalho ternporario e obrigada afornecer ao Departamento Nacional de Mao-de-Obra, quandosolicitada, os elementos de inforrnacao julgados necessaries aoestudo do mercado de trabalho.

    Art. 8 - Cabe a empresa de trabalho ternporario remunerar eassistir os trabalhadores temporaries relativamente aos seusdireitos, consignados nos artigos 17 a 20 deste Decreto.

    Art. go - A empresa de trabalho ternporario fica obrigada aregistrar na Carte ira de Trabalho e Previdencia Social do trabalhadorsua condicao de ternporario.

    Art. 1o . - A empresa de trabalho ternporario e obrigada aapresentar a empresa tomadora de service ou cliente, a seu pedido,Certificado de Regularidade de Situacao, fornecido pelo InstitutoNacional de Previdencia Social.

    Art. 11. - A empresa de trabalho ternporario e obrigada aapresentar ao agente da fiscalizacao, quando solicitada, 0 contratofirmado com 0 trabalhador ternporario, os comprovantes derecolhimento das contribuicoes previdenciarias, bem como osdemais elementos probatorios do cumprimento das obriqacoesestabelecidas neste Decreto.

    Art. 12. - E vedado a empresa de trabalho ternporario:I - contratar estrangeiro portador de visto provisorio deperrnanencia no Pars;II - ter ou utilizar em seus services trabalhador ternporario,

    salvo 0 disposto no artigo 16 ou quando contratado com outraempresa de trabalho ternporario.

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    Art. 13. - Executados os descontos previstos em lei, e defesoa empresa do trabalho ternporario exigir do trabalhador pagamentode qualquer irnportancia, mesmo a titulo de rnediacao, sob pena decancelamento do registro para funcionamento, sem prejufzo deoutras sancoes cabfveis.

    CAPiTULO IIIDa Empresa Tomadora de Servico ou Cliente

    Art. 14. - Considera-se empresa tomadora de service oucliente, para os efeitos deste Decreto; a pessoa flsica ou jurfdicaque, em virtude de necessidade transit6ria de substituicao de seupessoal regular e permanente ou de acrescirno extraordinario detarefas, contrate locacao de rnao-de-obra com empresa de trabalhoternporario.

    Art. 15. - A empresa tomadora de service ou cliente eobrigada a apresentar ao agente da fiscalizacao, quando solicitada,o contrato firmado com a empresa de trabalho ternporario.

    CAPiTULO IVDo Trabalhador Temporerio

    Art. 16. - Considera-se trabalhador ternporario aquelecontratado por empresa de trabalho ternporario, para prestacao deservice destinado a atender necessidade transit6ria de substituicaode pessoal regular e permanente ou a acrescirno extraordinario detarefas de outra empresa.

    Art.17. - Ao trabalhador ternporario sao assegurados osseguintes direitos:

    I - rernuneracao equivalente a percebida pelos empregadosda mesma categoria da empresa tomadora ou cliente, calculada abase horaria, garantido, em qualquer hip6tese, 0 salario-rnlnimoregional;

    II - pagamento de ferias proporcionais, em caso de dispensasem justa causa ou terrnino normal do contrato ternporario detrabalho, calculado na base de 1/12 (um doze avos) do ultimo salariopercebido, por rnes trabalhado, considerando-se como rnescompleto a fracao igual ou superior a 15 (quinze) dias;

    III - indenizacao do tempo de service em caso de dispensasem justa causa rescisao do contrato por justa causa, do trabalhadorou terrnino normal do contrato de trabalho ternporario, calculada nabase de 1/12 (um doze avos) do ultimo salario percebido, por rnesde service, considerando-se como rnes completo a fracao igual ousuperior a 15 (quinze) dias;

    IV - beneffcios e services da previdencia social, nos term os daLei nurnero 3.807, de 26 de agosto de 1960, com as alteracoesintroduzidas pela Lei nO 5.890, de 8 de junho de 1973, comosegurado aut6nomo;

    V - segura de acidentes do trabalho, nos termos da Lei nO5.316, de 14 de setembro de 1957.Art. 18. - A curacao normal do trabalho, para os trabalhadores

    temporaries e de, no maximo, 8 (oito) horas diarias, salvo

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    disposicoes legais especfficas concernentes a peculiaridadesprofissionais.

    Paraqrafo UniCO. A curacao normal do trabalho pode seracrescida de horas suplementares, em nurnero nao excedente de 2(duas), mediante acordo escrito entre a empresa de trabalhoternporario e 0 trabalhador ternporario, sendo a rernuneracao dessashoras acrescida de, pelo menos 20% (vinte por cento) em relacao aosalario-horario normal.

    Art. 19. - 0 trabalho noturno tera rernuneracao superior a 20%(vinte por cento), pelo menos, em relacao ao diurno.

    Paraqrafo unico, Para os efeitos deste artigo considera-setrabalho noturno 0excetuado entre as 22 (vinte e duas) horas de umdia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte.

    Art. 20. - E assegurado ao trabalhador ternporario descansosemanal remunerado nos termos do disposto na Lei nO605, de 5 dejaneiro de 1949.

    CAPiTULO VDo Contrato de Trabalho Temporerio

    Art. 21. - A empresa de trabalho ternporario e obrigada acelebrar contrato individual escrito de trabalho ternporario com 0trabalhador, no qual constem expressamente os direitos ao mesmoconferidos, decorrentes da sua condicao de ternporario.

    Art. 22. - E nula de pleno direito qualquer clausula proibitivada contratacao do trabalhador pela empresa tomadora de service oucliente.

    Art. 23. - Constituem justa causa para rescisao do contrato detrabalho ternporario pela empresa:I - ato de improbidade;II - incontinencia de conduta ou mau procedimento;III - neqociacao habitual por conta pr6pria ou alheia sem

    perrnissao da empresa de trabalho ternporario ou da empresatomadora de service ou cliente e quando constituir ato deconcorrencia a qualquer delas, ou prejudicial ao service:IV - condenacao criminal do trabalhador, passada em julgado,caso nao tenha havido suspensao da execucao da pena;V - desfdia no desempenho das respectivas fungoes;VI - ernbriaques habitual ou em service:VII - violacao de segredo da empresa de service ternporarioou da empresa tomadora de service ou cliente;VIII - ato de indisciplina ou insubordinacao:IX - abandono do trabalho;X - ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no service

    contra qualquer pessoa ou ofensas fsicas nas mesmas condicoes,salvo em caso de legftima defesa pr6pria ou de outrem;XI - ato lesivo da honra e boa fama ou ofensas flsicas

    praticadas contra superiores hierarquicos, salvo em caso de legftimadefesa pr6pria ou de outrem;XII - pratica constante de jogo de azar;

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    XIII - atos atentatorios a sequranca nacional, devidamentecomprovados em inquerito administrativo.Art. 24. - 0 trabalhador pode considerar rescindido 0 contrato

    de trabalho ternporario quando:I - forem exigidos services superiores as suas forcas, defesospor lei, contraries aos bons costumes ou alheios ao contrato;II - for tratado pelos seus superiores hierarquicos com rigor

    excessivo;III - correr perigo manifesto de mal consideravel:IV - nao cumprir a empresa de trabalho ternporario as

    obriqacoes do contrato;V - praticar a empresa de trabalho ternporario ou a empresatomadora de service ou cliente, ou seus propostos, contra ele ou

    pessoa de sua familia, ato lesivo da honra e boa fama;VI - for ofendido fisicamente por superiores hierarquicos daempresa de trabalho ternporario ou da empresa tomadora de service

    ou cliente, ou seus propostos, salvo em caso de legitima defesapropria ou de outrem;VII - quando for reduzido seu trabalho, sendo este por peca ou

    tarefa, de forma a reduzir sensivelmente a irnportancia dos salaries:VIII - falecer 0 titular de empresa de trabalho ternporarioconstitufda em firma individual. 1. - 0 trabalhador ternporario podera suspender aprestacao dos services ou rescindir 0 contrato, quando tiver dedesempenhar obriqacoes legais, incompatfveis com a continuacaodo service. 2. - Nas hipoteses dos itens IV eVil, deste artigo, podera 0

    trabalhador pleitear a rescisao do seu contrato de trabalho,permanecendo ou nao no service ate final decisao do processo.Art. 25. - Serao considerados razoes determinantes de

    rescisao, por justa causa, do contrato de trabalho ternporario, osatos e circunstancias mencionados nos artigos 23 e 24, ocorridosentre 0 trabalhador e a empresa de trabalho ternporario e entreaquele e a empresa tomadora ou cliente, onde estiver prestandoservice.

    CAPiTULO VIDo Contrato de Presteceo de Servico Temporetio

    Art. 26. - Para a prestacao de service ternporario e obriqatoriaa celebracao de contrato escrito entre a empresa de trabalhoternporario e a empresa tomadora de service ou cliente, deledevendo constar expressamente:

    I - 0motivo justificador da demanda de trabalho ternporario:II - a modalidade de rernuneracao da prestacao de service,

    onde estejam claramente discriminadas as parcelas relativas asalaries e encargos socia is.Art. 27. - 0 contrato entre a empresa de trabalho ternporario e

    a empresa tomadora ou cliente, com relacao a um mesmoempregado, nao podera exceder de tres meses, salvo autorizacaoconferida pelo orgao local do Ministerio do Trabalho e Previdencia

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    Social, segundo instrucoes a serem baixadas pelo DepartamentoNacional de Mac-de-Obra.

    Art. 28. - As alteracoes que se fizerem necessarias, durante avigencia do contrato de prestacao de services relativas a reducao ouao aumento do nurnero de trabalhadores colocados a disposicao daempresa tomadora de service ou cliente deverao ser objeto de termoaditivo ao contrato, observado 0disposto nos artigos 26 e 27.

    CAPiTULO VIIDisposic;oes Gerais

    Art. 29. Compete a Justica do Trabalho dirimir os litfgios entreas empresas de service ternporario e seus trabalhadores.

    Art. 30. - No caso de falencia da empresa do trabalhoternporario, a empresa tomadora de service ou cliente esolidariamente responsavel pelo recolhimento das contribuicoesPrevidenciaria no tocante ao tempo em que 0 trabalhador esteve sobsuas ordens, assim como em referencia ao mesmo perfodo, pelarernuneracao e indenizacao previstas neste Decreto.

    Art. 31 - A contribuicao previdenciaria e devida na seguinteproporcional idade:

    I - do trabalhador ternporario no valor de 8% (oito por cento)do salario efetivamente percebido observado 0 disposto no art. 224do Regulamento aprovado pelo Decreto nO72.771, de 6 de setembrode 1973;

    II - da empresa de trabalho ternporario, em quantia igual adevida pelo trabalhador.

    Art. 32 - E devida pela empresa de trabalho ternporario a taxarelativa ao custeio das prestacoes por acidente de trabalho.

    Art. 33 - 0 recolhimento das contribuicoes previdenciarias,inclusive as do trabalhador ternporario, bem como da taxa decontribuicao do segura de acidentes do trabalho, cabe a empresa detrabalho ternporario, independentemente do acordo a que se refere 0art. 237 do Regulamento aprovado pelo Decreto n .? 72.771 de 6 desetembro de 1973. De conformidade com instrucoes expedidas peloINPS.

    Art. 34 - Aplicam-se as empresas de trabalho ternporario, noque se refere as suas relacoes com 0 trabalhador , e perante 0INPS. as disposicoes da Lei n.? 3.807, de 26 de agosto de 1960,com as alteracoes introduzidas pela Lei nurnero 5.890, de 8 de junhode 1973.

    Art. 35 - A empresa de trabalho ternporario , e obrigada aelaborar folha de pagamento especial para os trabalhadorestemporaries.

    Art. 36 - Para os fins da Lei nurnero 5.316, de 14 de setembrode 1967, considera-se local de trabalho para os trabalhadorestemporaries, tanto aquele onde se efetua a prestacao do service,quando a sede da empresa de trabalho ternporario.

    1. - A empresa tomadora de service ou cliente e obrigada acomunicar a empresa de trabalho ternporario a ocorrencia de

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    acidente do trabalho cuja vitima seja trabalhador posta a suadisposicao, 2. - 0 encaminhamento do acidentado ao Instituto Nacionalde Previdencia Social pode ser feito diretamente pela empresatomadora de service, ou cliente, de conformidade com normas

    expedidas por aquele InstitutoArt. 37. - Ao terrnino normal do contrato de trabalho, ou por

    ocasiao de sua rescisao, a empresa de trabalho ternporario devefornecer ao trabalhador ternporario atestado, de acordo com modeloinstitufdo pelo INPS.

    Paraqrafo unico, 0atestado a que se refere este artigo valera,para todos os efeitos, como prova de tempo de service e salario-de-contribuicao, podendo, em caso de duvida ser exigida pelo INPS aapresentacao pela empresa de trabalho ternporario, aos documentosque serviram de base para ernissao do atestado.

    Art. 38. - 0 disposto neste Decreto nao se aplica aostrabalhadores avulsos.

    CAPiTULO IXDtsooetcoee Transit6rias

    Art. 39. - A empresa de trabalho ternporario, emfuncionamento em 5 de margo de 1974, data da vigencia da Lei nO6.019. de 3 de janeiro de 1974, fica obrigada a atender os requisitoscontates do artigo 4. deste Decreto ate 0 dia 3 de junho de1974,sob pena se suspensao de sue funcionamento, por ato doDiretor-Geral do Departamento Nacional de Mac-de-Obra.

    Paraqrafo unico. Do ato do Diretor-Geral ao DepartamentoNacional de Mao-de-Obra que determinar a suspensao dofuncionamento da empresa de trabalho ternporario, nos termosdeste artigo, cabe recurso ao Ministro do Trabalho e PrevidenciaSocial, no prazo de 10 (dez) dias, a contar da data da publicacao doato no Dierio Oficial.

    Art. 40 - Mediante proposta da Comissao de EnquadramentoSindical do Departamento Nacional do Trabalho, 0 Ministro doTrabalho e Previdencia Social incluira as empresas de trabalhoternporario e os trabalhadores temporaries em categorias existentesou criara categorias espedficas no Quadro de Atividades eProfissoes a que se refere 0 art. 577 da Consolidacao das Leis doTrabalho.

    Art. 41 - 0 presente Decreto entrara em vigor na data de suapublicacao revogadas as disposicoes em contrario.

    Brasilia, 13 de margo de 1974; 153 da lndependencia e 86da Republica.EMiLIO G.MEDICI

    Julio Barata

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