decreto nº 44.113, de 21 de setembro de...

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DECRETO Nº 44.113, DE 21 DE SETEMBRO DE 2005. (Texto Consolidado) Dispõe sobre a estrutura orgânica da Advocacia-Geral do Estado – AGE – e dá outras providências. O GOVERNADOR ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 90, da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto nas Leis Complementares nº 30, de 10 de agosto de 1993, nº 35, de 29 de dezembro de 1994, nº 75, de 13 de janeiro de 2004, nº 81, de 10 de agosto de 2004 e nº 83, de 28 de janeiro de 2005, DECRETA: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º A Advocacia-Geral do Estado - AGE, subordinada ao Governador do Estado, representa o Estado judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da legislação em vigor, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico. § 1º A AGE tem por chefe o Advogado-Geral do Estado, de livre nomeação, pelo Governador do Estado, entre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada. § 2º Subordinam-se técnica e juridicamente ao Advogado-Geral do Estado as consultorias, as assessorias, as procuradorias das autarquias e das fundações e os demais órgãos e unidades jurídicas integrantes da Administração Direta e Indireta. CAPÍTULO II DA ESTRUTURA ORGÂNICA Art. 2º Integram a estrutura orgânica da AGE:

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DECRETO Nº 44.113, DE 21 DE SETEMBRO DE 2005.

(Texto Consolidado)

Dispõe sobre a estrutura orgânica da

Advocacia-Geral do Estado – AGE – e dá

outras providências.

O GOVERNADOR ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso de atribuição que lhe

confere o inciso VII do art. 90, da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto nas Leis

Complementares nº 30, de 10 de agosto de 1993, nº 35, de 29 de dezembro de 1994, nº 75, de 13 de

janeiro de 2004, nº 81, de 10 de agosto de 2004 e nº 83, de 28 de janeiro de 2005,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º A Advocacia-Geral do Estado - AGE, subordinada ao Governador do Estado,

representa o Estado judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da legislação em vigor,

as atividades de consultoria e assessoramento jurídico.

§ 1º A AGE tem por chefe o Advogado-Geral do Estado, de livre nomeação, pelo

Governador do Estado, entre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e

reputação ilibada.

§ 2º Subordinam-se técnica e juridicamente ao Advogado-Geral do Estado as

consultorias, as assessorias, as procuradorias das autarquias e das fundações e os demais órgãos e

unidades jurídicas integrantes da Administração Direta e Indireta.

CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGÂNICA

Art. 2º Integram a estrutura orgânica da AGE:

I - a administração superior:

a) Advogado-Geral do Estado;

b) dois Advogados-Gerais Adjuntos do Estado;

II - as unidades colegiadas:

a) Conselho Superior;

b) Conselho de Administração de Pessoal - CAP;

III – as unidades de assessoramento direto;

a) (revogada pelo Decreto nº 44.988, de 22/12/2008);

b) Assessoria do Advogado-Geral do Estado;

c) Corregedoria;

d) Auditoria Setorial;

IV - as unidades de execução na área judicial e extrajudicial:

a) Consultoria Jurídica, à qual se reportam as unidades jurídicas das Secretarias de

Estado e de órgãos das administrações direta e indireta que exerçam a advocacia consultiva do

Estado;

b) Procuradorias Especializadas: (nr)

(alínea “b” do inciso IV com redação dada pelo art. 1º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de

2010)

c) Advocacias Regionais do Estado;

((alínea “c” do inciso IV acrescentado pelo art. 1º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010)

V - as unidades de execução na área de apoio administrativo:

a) Diretoria-Geral; e

b) Superintendências e Diretorias responsáveis pelas atividades-meio.

Art. 2º-A. Integra a estrutura orgânica da AGE a Câmara de Coordenação.

§ 1º À Câmara de Coordenação são atribuídas funções afetas ao acompanhamento, ao

monitoramento e à verificação da atividade-fim da AGE.

§ 2º Integram a Câmara de Coordenação:

I - o Advogado-Geral do Estado, que é seu Presidente;

II - os dois Advogados-Gerais Adjuntos do Estado;

III - (revogado pelo art. 9º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010).

IV - Procurador-Chefe da Consultoria Jurídica; (nr)

(inciso IV do art. 2º-A. com redação dada pelo art. 2º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de

2010).

V – os Advogados Regionais do Estado; e

VI - os Procuradores-Chefes das Procuradorias especializadas.

§ 3º O Advogado-Geral do Estado poderá designar o Secretário da Câmara de

Coordenação.

§ 4º Outras autoridades poderão participar das reuniões da Câmara de Coordenação

por convite do Advogado-Geral do Estado. (nr)

(art. 2º-A. acresentado pelo Decreto nº 44.640, de 17 de outubro de 2007).

Art. 2º-B. Integra a estrutura orgânica da AGE a Câmara de Coordenação de

Consultoria Jurídica.

Parágrafo único. À Câmara de Coordenação de Consultoria Jurídica são atribuídas

funções afetas ao acompanhamento, a discussão e à coordenação das atividades de consultoria

jurídica das unidades de execução da AGE.

Art. 2º-C. A Câmara de Coordenação de Consultoria Jurídica é composta por um

Grupo de Assessoramento da Administração Direta e por um Grupo de Assessoramento da

Administração Indireta.

§ 1º Integram a Câmara de Coordenação de Consultoria Jurídica:

I - o Advogado-Geral do Estado, que é seu Presidente;

II - os dois Advogados-Gerais Adjuntos do Estado;

III - Procurador-Chefe da Consultoria Jurídica; (nr)

(inciso III do § 1º com redação dada pelo art. 3º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010).

IV - os Coordenadores de Área da Consultora Jurídica da AGE.

§ 2º Integram o Grupo de Assessoramento da Administração Direta os Assessores-

Chefes das Assessorias Jurídicas das Secretarias de Estado e dos órgãos autônomos.

§ 3º Integram o Grupo de Assessoramento da Administração Indireta os

Procuradores-Chefes das Procuradorias ou os chefes da subunidades de consultoria das autarquias e

fundações.

§ 4º Outras autoridades poderão participar das reuniões da Câmara de Coordenação

de Consultoria Jurídica por convite do Advogado-Geral do Estado.”

(arts. 2º-B. e 2º-C. com redação dada pelo Decreto nº 44.684, de 20 de dezembro de 2007).

CAPÍTULO III

DAS COMPETÊNCIAS

Seção I

Da Advocacia-Geral do Estado

Art. 3º A Advocacia-Geral do Estado - AGE, órgão autônomo, é instituição

diretamente subordinada ao Governador do Estado e exerce funções essenciais à Justiça nos termos

da Constituição Federal, competindo-lhe privativamente:

I - representar o Estado, dentro ou fora de seu território, em qualquer instância, juízo

ou tribunal, ou por determinação do Governador do Estado, em qualquer ato;

II - defender, judicial e extrajudicialmente, ativa ou passivamente, os atos, direitos,

interesses e prerrogativas do Estado;

III - prestar assessoria técnico-legislativa, consultoria e assessoramento jurídico aos

órgãos e entidades do Estado;

IV - elaborar informações a serem prestadas ao Poder Judiciário em mandado de

segurança impetrado contra ato do Governador do Estado ou de autoridade do Poder Executivo a ele

diretamente subordinada;

V - representar ao Governador do Estado para propositura de ação direta de

inconstitucionalidade de quaisquer normas, ou decorrente da omissão delas, minutar a

correspondente petição, bem como as informações a serem prestadas, na forma da legislação

específica;

VI - suscitar, por determinação do Governador do Estado, iniciativa do Procurador-

Geral da República, para que o Supremo Tribunal Federal estabeleça a interpretação de lei ou ato

normativo federal ou estadual;

VII - opinar, previamente, em pedido de extensão de julgado, relacionados com a

administração;

VIII - promover a expropriação amigável ou judicial de bens declarados de utilidade

pública;

IX - emitir parecer sobre consulta formulada pelo Governador do Estado, por

Secretário de Estado ou por dirigente de órgão autônomo;

X - propor ação civil pública ou nela intervir, representando o Estado;

XI - intervir, como assistente ou litisconsorte, em ação popular que envolva interesse

do Estado, por determinação do Advogado-Geral do Estado;

XII - sugerir modificação de lei ou de ato normativo estadual, quando julgar

necessário ou conveniente ao interesse do Estado;

XIII - exercer a defesa de interesse do Estado perante os órgãos de fiscalização

financeira e orçamentária ou conselho administrativo de recursos;

XIV - examinar, previamente, as minutas de edital de licitação, bem como as de

contrato, acordo ou ajuste de interesse de órgãos da administração;

XV - defender os interesses do Estado em contencioso administrativo;

XVI - orientar as Secretarias de Estado sobre interpretação e aplicação da legislação;

XVII - preparar a redação de decreto e de projeto de lei de iniciativa do Governador

do Estado e respectiva mensagem, a serem enviados ao Poder Legislativo, bem como a

fundamentação de razões de veto;

XVIII - realizar, por solicitação do Governador do Estado, estudo técnico sobre

matéria objeto de projeto de lei, de decreto ou de despacho;

XIX - promover a realização de concurso público para ingresso na carreira da

Advocacia Pública do Estado;

XX - inscrever e cobrar a dívida ativa do Estado e de suas autarquias e fundações

públicas e exercer o controle de legalidade do seu lançamento;

XXI - manter intercâmbio com as Procuradorias-Gerais dos Estados; e

XXII - desempenhar outras atribuições que lhe forem expressamente cometidas por

lei ou pelo Governador do Estado.

Seção II

Do Advogado-Geral do Estado

Art. 4º O Advogado-Geral do Estado é o titular da AGE e tem os direitos, as

prerrogativas e o tratamento de Secretário de Estado.

Art. 5º O Advogado-Geral do Estado será substituído, nos seus impedimentos, pelo

Advogado-Geral Adjunto do Estado mais antigo no cargo, ressalvada a hipótese de designação de

substituto pelo Governador do Estado.

Art. 6º Compete ao Advogado-Geral do Estado:

I - receber a citação inicial ou a comunicação referente a qualquer ação ou processo

ajuizado contra o Estado ou sujeito à intervenção da AGE;

II - delegar competência a Procurador do Estado para receber a citação inicial em

nome do Estado, suas autarquias e fundações;

III - dirigir, coordenar, orientar e supervisionar as atividades da AGE;

IV - determinar a propositura de ação necessária à defesa e ao resguardo do interesse

do Estado;

V - avocar a defesa do Estado, suas autarquias e fundações em qualquer ação ou

processo;

VI - desistir, transigir, firmar compromisso, receber e dar quitação, autorizar a

suspensão do processo e deixar de interpor recurso;

VII - definir o pólo processual nas ações populares, civis públicas ou de improbidade;

VIII - designar assistente técnico em processo judicial, arbitrando os respectivos

honorários;

IX - autorizar o parcelamento de créditos decorrentes de decisão judicial ou objeto de

ação em curso ou a ser proposta;

X - autorizar a adjudicação ao Estado de bens penhorados bem como o recebimento

de bens em dação em pagamento;

XI - celebrar convênio com vistas ao intercâmbio jurídico, cumprimento de

precatória e execução de serviço jurídico;

XII - requisitar de órgão da administração pública documento, exame, diligência e

esclarecimento necessários à atuação da AGE;

XIII - aprovar parecer emitido por Procurador do Estado;

XIV - propor ao Governador do Estado a adoção de parecer normativo;

XV - aprovar minuta-padrão de escritura, contrato, convênio e outros instrumentos

jurídicos;

XVI - representar o Estado nas assembléias de sociedade de que participe;

XVII - delegar competência aos Procuradores do Estado;

XVIII - receber anteprojeto de lei ou minuta de decreto para os efeitos previstos no

inciso III do art. 3º;

XIX - orientar o preparo de razões de veto à proposição de lei;

XX - convocar eleição para o Conselho Superior da AGE;

XXI - convocar e presidir reunião do Conselho Superior da AGE;

XXII - determinar ao Corregedor-Geral a instauração de sindicância, inquérito ou

processo administrativo que envolva Procurador do Estado;

XXIII - fixar, ouvido o Conselho Superior da AGE, a área de atuação de cada

Advocacia Regional, salvo ato normativo de hierarquia superior;

XXIV - propor a abertura de concurso para provimento de cargos de Procurador do

Estado e indicar os integrantes da comissão examinadora;

XXV - fazer publicar, semestralmente, até 31 de janeiro e 31 de julho, a lista de

antigüidade dos Procuradores do Estado;

XXVI - decidir processo relativo ao interesse da AGE e aos direitos e deveres do

Procurador do Estado, do Consultor-Técnico e do Assistente do Advogado-Geral do Estado e

conceder vantagens ao pessoal administrativo, na forma da legislação aplicável ao servidor público

estadual;

XXVII - encaminhar ao Governador do Estado o expediente de cumprimento ou de

extensão de decisão judicial;

XXVIII - orientar a elaboração da proposta orçamentária da AGE, autorizar despesa e

ordenar empenho;

XXIX - baixar resoluções, expedir instruções, ordens de serviços e atos congêneres;

XXX - dirimir as controvérsias entre os órgãos de consultoria e assessoramento

jurídicos do Estado;

XXXI - fazer a remoção e designar a Unidade de exercício de Procurador do Estado;

XXXII - fixar critério de distribuição de processos e dos trabalhos da atividade fim;

XXXIII - designar Procurador do Estado para atuar em processo específico; e

XXXIV - delegar atribuição.

Art. 7º O parecer do Advogado-Geral do Estado, aprovado pelo Governador do

Estado:

I - quando publicado, obriga toda a administração; e

II - quando não publicado, obriga as autoridades que dele devam tomar

conhecimento.

§ 1º Consideram-se, igualmente, pareceres do Advogado-Geral do Estado aqueles

que, emitidos pelas Assessorias Jurídicas, sejam por ele aprovados e submetidos ao Governador do

Estado.

§ 2º Os pareceres aprovados pelo Advogado-Geral do Estado inserem-se em

coletânea denominada “Pareceres do Advogado-Geral do Estado”, a ser editada pelo Órgão Oficial

dos Poderes do Estado.

Art. 8º A Súmula Administrativa do Advogado-Geral do Estado, resultante de

jurisprudência iterativa dos Tribunais Superiores da União ou, nos casos do direito local, do

Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, editada pelo Advogado-Geral do Estado vincula os

órgãos e entidades da Administração direta e indireta do Estado, será publicada no órgão oficial de

imprensa do Estado por três vezes consecutivas.

Seção III

Do Gabinete do Advogado-Geral do Estado

Art. 9º O Gabinete do Advogado-Geral do Estado tem a seguinte a estrutura:

I - Advogado-Geral do Estado;

II - Chefe de Gabinete do Advogado-Geral do Estado;

III - Advogados-Gerais Adjuntos do Estado.

Seção IV

Dos Advogados-Gerais Adjuntos do Estado

Art. 10. Os dois Advogados-Gerais Adjuntos do Estado, nomeados em comissão

entre advogados, mediante recrutamento amplo, tem os direitos, as prerrogativas e o

tratamento de Secretário de Estado Adjunto.

Parágrafo único. Cabe aos Advogados-Gerais Adjuntos, a critério e mediante

determinação ou delegação do Advogado-Geral do Estado:

I - exercer a coordenação e a supervisão dos órgãos das áreas judicial e extrajudicial,

de consultoria e assessoramento jurídico e técnico-legislativo da AGE;

II - assessorar o Advogado-Geral do Estado no exercício de suas atribuições;

III - coordenar e supervisionar as unidades administrativas da AGE;

IV - coordenar as atividades de apoio técnico de perícias e cálculos de liqüidação de

valores; e

V - requisitar de órgão da administração pública documento, exame, diligência e

esclarecimento necessários à atuação da AGE.

Seção V

Do Conselho Superior

Art. 11. O Conselho Superior da AGE é integrado pelos seguintes membros:

I - o Advogado-Geral do Estado, que é seu Presidente;

II - os dois Advogados-Gerais Adjuntos, que são seus Vice-Presidentes;

III - um representante eleito dentre os Procuradores-Chefes;

IV - um representante eleito dentre os Advogados Regionais do Estado;

V - cinco representantes dos Procuradores do Estado;

VI - um membro indicado pelo Advogado-Geral do Estado, vedada a indicação de membro da Corregedoria.

§ 1º Os representantes dos Advogados Regionais, dos Procuradores-Chefes e dos Procuradores do Estado serão eleitos por seus pares, no mês de fevereiro de cada ano, para mandato de um ano, permitida uma recondução.

§ 2º Os representantes dos Procuradores do Estado a que se refere o inciso V serão eleitos por seus pares, observada a representatividade de cada nível da carreira, sendo que o nível

mais numeroso terá direito a duas vagas no Conselho." (nr)

(art. 11. com redação dada pelo art. 1º do Decreto nº 45.337, de 25 de março de 2010).

Art. 12. Ao Conselho Superior da AGE compete:

I - elaborar e votar o seu regimento interno;

II - deliberar sobre matéria de interesse da AGE quando solicitado seu

pronunciamento pelo Advogado-Geral do Estado;

III - sugerir ao Advogado-Geral do Estado alterações na estrutura da AGE;

IV - representar ao Advogado-Geral do Estado sobre providências reclamadas pelo

interesse público ou pela conveniência de serviço da AGE;

V - indicar candidatos a promoção por antigüidade e organizar, pelo voto da maioria

absoluta de seus membros, lista tríplice para promoção por merecimento, na carreira da Advocacia

Pública do Estado;

VI - deliberar sobre prorrogação do prazo de validade de concurso para ingresso na

carreira, até o limite permitido pela Constituição Federal, na forma do edital;

VII - recusar, motivadamente, pelo voto de dois terços de seus membros, a indicação

para promoção por antigüidade;

VIII - aprovar as listas de antigüidade a serem publicadas anualmente pelo

Advogado-Geral do Estado;

IX - decidir recurso contra a lista de antigüidade;

X - homologar o resultado do concurso de remoção realizado pelo Advogado-Geral

do Estado;

XI - deliberar sobre a forma de rateio dos honorários advocatícios de sucumbência

devidos aos integrantes da AGE;

XII - deliberar ou manifestar-se sobre qualquer matéria ou assunto que o Advogado-

Geral do Estado submeter especificamente à sua apreciação;

XIII - autorizar a indicação do Procurador do Estado que esteja afastado do efetivo

exercício das atribuições do cargo para concorrer a promoção por merecimento; e

XIV - designar comissão de três membros, presidida pelo Corregedor da AGE, para

avaliação especial de desempenho dos Procuradores do Estado que se encontrem em estágio

probatório, para fins de aquisição de estabilidade.

§ 1º O Corregedor da AGE atuará como auxiliar do Conselho.

§ 2º O Conselho Superior da AGE reunir-se-á, ordinariamente, como estabelecido em

seu Regimento Interno, e extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente ou, pelo

menos, por três quintos de seus membros.

§ 3º O Conselho Superior da AGE instalar-se-á com a presença da maioria absoluta

de seus membros.

§ 4º As decisões do Conselho Superior da AGE serão tomadas sob a forma de

deliberação por maioria simples, salvo nos casos expressos em lei.

§ 5º O Presidente do Conselho Superior da AGE tem o voto ordinário e o de

desempate.

§ 6º Não se considera remoção a designação de Procurador do Estado para ter

exercício em unidades de execução situadas no mesmo município em que esteja lotado ou de um

para outro município pertencentes à Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Seção VI

Do Conselho de Administração de Pessoal - CAP

Art. 13. O Conselho de Administração do Pessoal - CAP, unidade colegiada da

AGE, rege-se pelo Decreto nº 43.697, de 11 de dezembro de 2003, que contém o Regimento Interno

do órgão.

Art. 14. Incumbe ao CAP acolher, analisar e decidir reclamações e pleitos dos

servidores, na ativa e aposentados, das Secretarias de Estado, das autarquias e das fundações

públicas, em relação a atos que afetem seus direitos funcionais.

Seção VII

Da Assessoria Técnico-Legislativa

Art. 15. (revogado pelo Decreto nº 44.988, de 22/12/2008).

Art. 16. (revogado pelo Decreto nº 44.988, de 22/12/2008).

Seção VIII

Da Assessoria do Advogado-Geral do Estado

Art. 17. À Assessoria do Advogado-Geral do Estado, como órgão de assessoramento

direto do mesmo, compete:

I - exercer a representação judicial e extrajudicial do Estado em processos

específicos, conforme determinação do Advogado-Geral do Estado;

II - assessorar o Advogado-Geral do Estado prestando-lhe colaboração necessária

para o exercício das suas funções;

III - colaborar, a critério e por delegação do Advogado-Geral do Estado, com as

diversas áreas de representação judicial e extrajudicial da AGE, inclusive Procuradorias, em

processos específicos que demandem tal acompanhamento; e

IV - outras atribuições correlatas por determinação do Advogado-Geral do Estado.

Seção IX

Da Corregedoria

Art. 18. O Corregedor e o Corregedor Auxiliar serão nomeados pelo Governador do

Estado entre Procuradores do Estado do último nível da carreira.

Parágrafo único. Compete ao Corregedor Auxiliar assistir o Corregedor em suas

atribuições e substituí-lo em ausências e impedimentos.

Art. 19. Ao Corregedor incumbe:

I - exercer o poder disciplinar em conformidade com orientação do Advogado-Geral;

II - presidir a comissão para avaliação especial de desempenho dos Procuradores que

se encontrem em estágio probatório, para fins de aquisição de estabilidade;

III - dar ciência ao Conselho Superior da AGE dos relatórios de correição ordinária e

extraordinária nos órgãos de execução da AGE e nas Procuradorias das autarquias e fundações;

IV - instaurar sindicância e, se for o caso, propor ao Advogado-Geral do Estado a

abertura de processo administrativo disciplinar;

V - acompanhar a atuação do Procurador do Estado durante o estágio probatório,

opinando, motivadamente, por sua confirmação ou desligamento até cento e vinte dias antes do

término do estágio;

VI - prestar informações para a organização de lista de promoção;

VII - promover correição nos órgãos de execução da AGE e nas Procuradorias das

autarquias e fundações;

VIII - sugerir, motivadamente em razão de excepcional atuação, anotação de elogio

na pasta funcional do Procurador do Estado; e

IX - propor medida de aprimoramento dos serviços.

Seção X

Da Auditoria Setorial

Art. 20. A Auditoria Setorial tem por finalidade assistir ao Advogado-Geral do

Estado no controle interno da legalidade dos atos a serem por ele praticados, assim como orientar e

assistir às demais unidades da AGE, competindo-lhe:

I - implementar ações preventivas que assegurem a correta utilização dos recursos

públicos e assessorar as unidades no cumprimento da legislação vigente;

II - exercer a fiscalização e o controle dos atos praticados pelas unidades

administrativas da AGE no que se refere à legalidade e oportunidade dos atos da despesa;

III - controlar e acompanhar a execução dos convênios, contratos e outros

instrumentos legais firmados com organizações de direito público e privado;

IV - analisar e conferir os processos de prestação de contas;

V - atender às diligências dos órgãos públicos fiscalizadores e das organizações

financiadoras e acompanhar o cumprimento das recomendações decorrentes;

VI - cumprir e fazer cumprir as normas legais que disciplinam a realização da

despesa pública;

VII - cumprir a orientação normativa emanada de unidade central a que esteja

subordinada tecnicamente como unidade setorial de sistema estadual;

VIII - exercer outras atividades correlatas.

Seção XI

Da Consultoria Jurídica

Art. 21. Compete à Consultoria Jurídica:

I - prestar assessoramento jurídico e advocacia consultiva aos órgãos da

Administração direta;

II - emitir parecer em consulta dirigida à AGE; e

III - supervisionar, coordenar e orientar as atividades de consultoria e assessoramento

jurídico nas Secretarias de Estado e órgãos autônomos.

Art. 22. Reportam-se à Consultoria Jurídica:

I - Centro de Documentação e Jurisprudência; e

II - assessorias jurídicas dos órgãos da Administração direta.

Art. 23. As Assessorias Jurídicas são unidades setoriais de execução da AGE, à qual

se subordinam tecnicamente, e integram a estrutura dos órgãos da Administração direta do Poder

Executivo.

Parágrafo único. Reportam-se à Consultoria Jurídica as unidades jurídicas das

Secretarias de Estado e órgãos das administrações direta e indireta que exerçam a advocacia

consultiva do Estado.

Art. 24. Às Assessorias Jurídicas compete:

I - prestação de assessoria e consultoria jurídicas ao titular do órgão;

II - coordenação das atividades de natureza jurídica;

III - interpretação dos atos normativos a serem cumpridos pelo órgão ou por entidade

a ele vinculada;

IV - elaboração de estudos e preparação de informações por solicitação do titular do

órgão;

V - assessoramento ao titular do órgão no controle interno da legalidade

administrativa dos atos a serem praticados pelo órgão ou por entidade a ele vinculada;

VI - exame prévio de:

a) edital de licitação, convênio, contrato ou instrumentos congêneres, a serem

celebrados e publicados;

b) ato pelo qual se reconhece a inexigibilidade ou se decide pela dispensa ou

retardamento de processo de licitação;

VII - fornecimento à AGE de subsídios e elementos que possibilitem a defesa do

Estado em juízo, bem como a defesa dos atos do titular e de outras autoridades do órgão.

Art. 25. À Assessoria Jurídica é vedada a representação judicial e extrajudicial do

Estado.

Art. 26. A AGE, a critério do Advogado-Geral do Estado, poderá assumir a

representação judicial e extrajudicial e o assessoramento jurídico de autarquia ou fundação do

Estado.

Seção XII

Da Subadvocacia-Geral do Contencioso

Art. 27. (revogado pelo art. 9º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010).

Art. 28. (revogado pelo art. 9º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010).

Art. 29. (revogado pelo art. 9º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010).

Seção XIII

Das Advocacias Regionais

Art. 30. Compete às Advocacias Regionais representar o Estado, no âmbito de sua

área territorial de atuação, em todas as causas cujo objeto seja da competência da Advocacia-Geral

do Estado.

Art. 31. As Advocacias Regionais têm sede e área de atuação fixadas pelo

Advogado-Geral do Estado e uma tem sede e área de atuação no Distrito Federal.

§ 1º A Advocacia Regional do Estado no Distrito Federal compete atuar nos Fóruns e

Tribunais sediados no Distrito Federal, na Região de seu entorno e na Região Metropolitana de

Goiânia.

§ 2º As Advocacias Regionais podem ser subdivididas em Escritórios Seccionais.

§ 3º As competências e atribuições das unidades constantes deste artigo serão exercidas na forma estabelecida em resolução do Advogado-Geral do Estado." (nr)

(§ 3º do art. 31. acrescentado pelo art. 4º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010).

Seção XIV

Das Procuradorias

Art. 32. São as seguintes as Procuradorias sediadas da Região Metropolitana de Belo

Horizonte - RMBH, as quais compete:

I - Procuradoria Administrativa e de Pessoal - PA: executar os serviços de

representação e atuar na defesa do Estado nas causas de interesse dos servidores públicos estaduais;

II - Procuradoria de Obrigações - PO: executar os serviços de representação e atuar

na defesa do Estado em juízo, em especial obrigações e responsabilidade civil do Estado,

ressalvadas as competências das demais Procuradorias;

III - Procuradoria do Patrimônio Imobiliário e de Apoio ao Interior - PPI: executar os

serviços de representação e atuar na defesa do Estado em juízo, em ações e processos relacionados

com direitos reais, patrimônio imobiliário, artístico, ambiental e histórico, terras devolutas,

desapropriações e executar os serviços de apoio às Advocacias Regionais, na forma estabelecida

pelo Advogado-Geral do Estado; (nr)

(inciso III do art. 32. com redação dada pelo Decreto nº 44.828, de 10 de junho de 2008).

IV - Procuradoria do Tesouro, Precatórios e Trabalho - PT: executar os serviços de

representação e atuar na defesa do Estado junto aos Juízos da Justiça do Trabalho e órgãos da

Previdência Social;

V - Procuradoria de Tributos e Assuntos Fiscais - PTF: executar, em matéria tributária e assuntos fiscais, os serviços de representação e defesa do Estado em juízo nos procedimentos contenciosos administrativos, bem como o assessoramento aos órgãos e entidades da Administração Estadual; (nr)

(inciso V do art. 32. com redação dada pelo art. 5º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de

2010).

VI - 1ª e 2ª Procuradorias da Dívida Ativa: executar os serviços de representação e defesa do Estado em juízo, em tudo o que disser respeito à matéria tributária e fiscal.

§ 1º As competências e atribuições das unidades constantes deste artigo serão

exercidas na forma estabelecida em resolução do Advogado-Geral do Estado.

(inciso VI e § 1º do art. 32. acrescentado pelo art. 5º do Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de

2010).

§ 2º A cada Procuradoria que de tratam os incisos I a VI vincula-se uma Diretoria de Documentação e Controle de Ações. (nr)

(parágrafo único do art. 32. passa a vigorar como § 2º com redação dada pelo art. 5º do Decreto

nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010).

Seção XV

Das Coordenações

Art. 33. Funcionam no âmbito da Advocacia-Geral do Estado as seguintes

Coordenações:

I - Procuradoria Administrativa e de Pessoal - PA:

a) 1ª Coordenação de Contencioso;

b) 2ª Coordenação de Contencioso;

c) 3ª Coordenação de Contencioso;

d) 4ª Coordenação de Contencioso;

e) 5ª Coordenação de Contencioso; e

f) (revogado pelo Decreto nº 44.828, de 10 de junho de 2008).

II - 1ª Procuradoria da Dívida Ativa – 1ª PDA:

a) Coordenação de Inscrição da Dívida Ativa e de Controle dos Processos Tributários

Administrativos;

b) Coordenação de Controle de Arrecadação;

c) 1ª Coordenação de Execuções Fiscais;

d) 2ª Coordenação de Execuções Fiscais.

(inciso II com redação dada pelo Decreto nº 44.492, de 22 de março de 2007).

III - 2ª Procuradoria da Dívida Ativa – 2ª PDA, com atribuição de proceder a

execução fiscal contra grandes devedores e outros feitos na forma estabelecida pelo Advogado-

Geral do Estado;

a) 3ª Coordenação de Execuções Fiscais;

b) 4ª Coordenação de Execuções Fiscais. (nr)

(inciso III com redação dada pelo Decreto nº 44.544, de 14 de junho de 2007).

IV - na Procuradoria do Patrimônio Imobiliário e do Meio Ambiente - PPIMA:

a) Coordenação de Meio Ambiente;

b) Coordenação de Ações de Desapropriação, Possessórias e Reivindicatórias;

c) Coordenação de Ações de Usucapião, Discriminatórias e Retificação de Registros

Públicos; e

d) Coordenação de Ações Constitucionais e Questões Estratégicas;

(inciso IV com redação dada pelo Decreto nº 44.492, de 22 de março de 2007).

V - Procuradoria de Obrigações – PO:

a) 1ª Coordenação de Contencioso;

b) 2ª Coordenação de Contencioso;

c) Coordenação de Direito Sanitário;

d) Coordenação de Cobrança Cível; (nr)

(inciso V com redação dada pelo Decreto nº 45.164, de 04 de setembro de 2009).

VI - na Procuradoria do Tesouro, Precatórios e Trabalho – PT:

a) Coordenação de Precatórios;

b) Coordenação de Contencioso Trabalhista;

c) Coordenação de Contencioso de Ações Especiais; e

d) Coordenação de Contencioso Trabalhista do Interior.

(inciso VI com redação dada pelo Decreto nº 44.527, de 22 de maio de 2007).

VII - na Consultoria Jurídica:

a) Coordenação de Participações Societárias, com a atribuição de prestar

assessoramento em assuntos relativos à participação societária do Estado em companhias e

empresas públicas abertas ou fechadas;

b) Coordenação de Direito Administrativo, com a atribuição de prestar

assessoramento em Direito Administrativo;

c) Coordenação de Legislação de Pessoal e Assuntos Jurídicos Diversos, com a

atribuição de prestar assessoramento em legislação de pessoal e outros assuntos jurídicos;

VIII - Coordenação-Geral de Sucessão de Entidades e Estatais - CGSE, com a

atribuição de promover a defesa dos interesses do Estado enquanto sucessor de Empresas Públicas,

Sociedades de Economia Mista, Autarquias e Fundações.

IX - (revogado pelo Decreto nº 44.527, de 22 de maio de 2007).

X - Procuradoria de Tributos e Assuntos Fiscais - PTF: (nr)

a) 1ª Coordenação de Contencioso;

b) 2ª Coordenação de Contencioso;

c) 3ª Coordenação de Contencioso;

d) 4ª Coordenação de Contencioso; e

e) 5ª Coordenação de Contencioso. (nr)

(inciso X com redação dada pelo Decreto nº 45.000, de 05 de janeiro de 2009 e pelo art. 6º do

Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro de 2010).

XI - Coordenação de Contencioso Trabalhista da Advocacia Regional do Estado em

Juiz de Fora." (nr)

(Inciso XI com redação dada pelo Decreto nº 45.164, de 04 de setembro de 2009).

(art. 33. com redação dada pelos Decretos nº 44.492, de22 de março de 2007, nº 44.527, de 22 de

maio de 2007, nº 44.544, de 14 de junho de 2007, nº 44.828, de 10 de junho de 2008, nº 45.000, de

05 de janeiro de 2009, nº 45.164, de 04 de setembro de 2009 e Decreto nº 45.289, de 14 de janeiro

de 2010).

Seção XVI

Das unidades de execução nas áreas de apoio administrativo

Art. 34. Compete ao Diretor-Geral, subordinado diretamente ao Advogado-Geral do

Estado:

I - exercer a direção geral, planejar, coordenar e supervisionar os trabalhos das

seguintes unidades:

a) Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças:

1. Diretoria de Pessoal;

2. Diretoria de Administração Financeira e Contábil;

3. Diretoria de Material e Patrimônio;

4. Diretoria de Serviços Gerais e Transporte;

5. Diretoria de Informática;

6. Diretoria de Planejamento e Orçamento;

b) Superintendência de Documentação, Informação e Divulgação:

1. Diretoria de Biblioteca e Referências Técnicas;

2. (revogado pelo Decreto nº 44.988, de 22/12/2008);

3. Diretoria de Arquivo e Microfilmagem;

c) Superintendência de Cálculos e Assistência Técnica:

1. Diretoria de Cálculo;

2. Diretoria de Assistência Técnica;

II - representar institucionalmente a AGE junto aos órgãos e entidades públicas ou

privadas, quando designado;

III - coordenar as atividades de elaboração e acompanhamento orçamentário, de

contratos e convênios e dos serviços prestados por terceiros, nos termos de delegação de

competência;

IV - pronunciar-se quanto às questões administrativas dos servidores sujeitos à sua

subordinação, após manifestação da respectiva Superintendência; e

V - propor a adoção de novos métodos e processos operativos para as unidades

subordinadas.

Art. 35. Compete à Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças:

I - coordenar a elaboração de planos, programas e projetos e acompanhar a política de

ação global da AGE, definindo a implementação de ações setoriais de planejamento, orçamento,

modernização administrativa e informática;

II - elaborar diagnóstico, análise e avaliação do quadro institucional, visando indicar

as mudanças necessárias ao desenvolvimento das atividades da AGE;

III - elaborar proposta ao anteprojeto de lei de diretrizes orçamentárias e ao Plano

Plurianual de Ação Governamental;

IV - programar, negociar, acompanhar e avaliar a execução orçamentária e financeira;

V - estabelecer e implementar a política de informática, bem como coordenar,

acompanhar e controlar o desenvolvimento e a operacionalização dos sistemas;

VI - coordenar a prestação de serviços de apoio administrativo a todas as unidades da

AGE, exercer vigilância patrimonial, bem como a guarda e manutenção de veículos, máquinas e

equipamentos;

VII - coordenar a execução de atividades de zeladoria e vigilância das instalações;

VIII - planejar, orientar e coordenar as atividades de administração de serviços gerais

e transportes, material e patrimônio, bem como sugerir normas e instruções para o seu ordenamento;

IX - coordenar as atividades de recebimento e expedição de correspondência,

controle, movimentação e arquivamento de processos e papéis;

X - coordenar os serviços de reprografia, comunicação e mensageiros;

XI - planejar, coordenar e acompanhar as atividades de administração de pessoal

administrativo e de pessoal da AGE;

XII - promover licitação para aquisição de material e contratação de serviços;

XIII - cumprir as normas legais que disciplinam a realização da despesa pública;

XIV - dirigir a execução financeira;

XV - identificar e gerir os elementos necessários ao acompanhamento da execução

contábil e da prestação de contas do exercício financeiro, a serem encaminhados aos órgãos

competentes;

XVI - propor e coordenar a implantação de normas que complementem e disciplinem

as atividades de administração financeira e contábil ou que sejam requeridas para atender às

condições específicas da AGE;

XVII - coordenar e controlar a movimentação das contas bancárias da AGE;

XVIII - exercer outras atividades correlatas que lhe forem delegadas;

XIX - manter intercâmbio permanente com órgãos e entidades na sua área de

competência; e

XX - exercer outras atividades correlatas que lhe forem delegadas.

Art. 36. Compete à Superintendência de Documentação, Informação e Divulgação:

I - organizar e manter serviço de documentação, registrando e colecionando

autógrafos de leis e decretos;

II - providenciar a divulgação dos atos legislativos, preparar índices remissivos das

leis e decretos do Estado, classificando-os por sua natureza, e encarregar-se da elaboração de

anteprojetos de consolidação das disposições legais vigentes;

III - promover a publicação, semestralmente, das leis e decretos do Estado, em

volumes numerados em série, para distribuição gratuita, quando solicitada, aos membros do

Legislativo e do Judiciário, do Ministério Público, bem como às repartições públicas estaduais;

IV - organizar e manter serviço de documentação e acompanhamento dos processos

administrativos e judiciais representados pela AGE ou de interesse do Estado de Minas Gerais; e

V - organizar e manter serviço público de biblioteca jurídica de interesse da AGE.

Art. 37. Compete à Superintendência de Cálculos e Assistência Técnica:

I - supervisionar, coordenar, realizar, rever e acompanhar os trabalhos técnicos, de

cálculo e periciais, referentes aos feitos de interesse do Estado às liquidações de sentença e aos

processos de execução; e

II - examinar os cálculos constantes dos precatórios judiciários de responsabilidade

do Estado antes do pagamento dos respectivos débitos.

§ 1º As unidades, das autarquias e fundações públicas, que tenham a seu cargo as

matérias de competência da Superintendência de Cálculos e Assistência Técnica, atuarão sob a

supervisão técnica desta.

§ 2º Os órgãos e entidades da Administração Estadual prestarão, à Superintendência

de Cálculos e Assistência Técnica, o apoio que se faça necessário ao desempenho de suas

atividades, inclusive colocando à sua disposição pessoal especializado.

Art. 38. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 21 de setembro de 2005; 217º da

Inconfidência Mineira e 184º da Independência do Brasil.

AÉCIO NEVES

Danilo de Castro

Antonio Augusto Junho Anastasia

José Bonifácio Borges de Andrada

OBS: Este texto não substitui o publicado no “Minas Gerais” em 22/09/2005 e

alterações posteriores.