decreto do conselho de ministros n 56 2010 5 11165

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Segunda-feira, 22 de Novembro de 2010 l SERIE - Número 46 BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 3,° SUPLEMENTO IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. AVISO A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indicações necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da República». SUMARIO Conselho de Ministros: Decreto n.° 53/2010: Aprova o Estatuto da Universidade Pedagógica. Decreto n.° 54/2010: Fixa o subsidio mensal e demais direitos e regalias dos titulares e membros das assembleias provinciais. Decreto n.° 55/2010: Aprova o Regulamento sobre o Banimento do Amianto e seus Derivados. Decreto n.° 56/2010: Aprova o Regulamento Ambiental para as Operações Petrolíferas. CONSELHO DE MINISTROS Decreto n.° 53/2010 de 22 de Novembro Havendo necessidade de adequar a estrutura e funcionamento da Universidade Pedagógica, criada pelo Decreto n.° 13/95, de 25 de Abril, às transformações ocorridas tanto a nível da própria Instituição como a nível do quadro legal relativo ao Ensino Superior, nos termos do n.° 2 do artigo 18 da Lei n.° 27/2009, de 29 de Setembro, e ouvido o Conselho Nacional do Ensino Superior, o Conselho de Ministros decreta: Artigo 1. É aprovado o Estatuto da Universidade Pedagógica, anexo ao presente Decreto, do qual faz parte integrante. Art. 2. São revogadas todas as disposições legais que contrariem o presente Decreto. Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 29 de Junho de 2010 Publique-se. O Primeiro-Ministro, Aires Bonifácio Baptista Ali. Estatuto da Universidade Pedagógica TÍTULO I Disposições Gerais CAPÍTULO I Denominação, natureza, sede, âmbito e símbolos A rtigo 1 (Denominação e natureza) A Universidade Pedagógica, doravante designada por Universidade, é uma pessoa colectiva de direito público, dotada de personalidade jurídica, e goza, nos termos da Constituição da República, da Lei e do presente Estatuto, de autonomia científica, pedagógica, administrativa, patrimonial e disciplinar. A rtigo 2 (Sede e âmbito) 1. A Universidade Pedagógica tem a sua sede na cidade de Maputo. 2. As actividades da Universidade Pedagógica são de âmbito nacional e desenvolvem-se em todo o território da República de Moçambique, através das suas delegações e outras unidades orgânicas. A rtigo 3 (Sigla e símbolos) 1. A Universidade Pedagógica usa a sigla UP. 2. Constituem símbolos da Universidade Pedagógica o emblema, a bandeira e o hino, aprovados pelo Conselho Universitário.

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Decreto 56/2010

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  • Segunda-feira, 22 de Novembro de 2010 l SERIE - Nmero 46

    BOLETIM DA REPBLICAPUBLICAO OFICIAL DA REPBLICA DE MOAMBIQUE

    3, SUPLEMENTOIMPRENSA NACIONAL DE MOAMBIQUE, E.P.

    AVISOA matria a publicar no Boletim da Repblica deve ser

    remetida em cpia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, alm das indicaes necessrias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicao no Boletim da Repblica.

    SUMARIO

    Conselho de Ministros:

    Decreto n. 53/2010:

    Aprova o Estatuto da Universidade Pedaggica.

    Decreto n. 54/2010:

    Fixa o subsidio mensal e demais direitos e regalias dos titulares e membros das assembleias provinciais.

    Decreto n. 55/2010:

    Aprova o Regulamento sobre o Banimento do Amianto e seus Derivados.

    Decreto n. 56/2010:

    Aprova o Regulamento Ambiental para as Operaes Petrolferas.

    CONSELHO DE MINISTROS

    Decreto n. 53/2010 de 22 de Novembro

    Havendo necessidade de adequar a estrutura e funcionamento da Universidade Pedaggica, criada pelo Decreto n. 13/95, de25 de Abril, s transformaes ocorridas tanto a nvel da prpria Instituio como a nvel do quadro legal relativo ao Ensino Superior, nos termos do n. 2 do artigo 18 da Lei n. 27/2009, de 29 de Setembro, e ouvido o Conselho Nacional do Ensino Superior, o Conselho de Ministros decreta:

    Artigo 1. aprovado o Estatuto da Universidade Pedaggica, anexo ao presente Decreto, do qual faz parte integrante.

    A rt. 2. So revogadas todas as disposies legais que contrariem o presente Decreto.

    Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 29 de Junho de 2010

    Publique-se.O Primeiro-Ministro, Aires Bonifcio Baptista Ali.

    Estatuto da Universidade Pedaggica

    TTULO I

    Disposies Gerais

    CAPTULO I

    Denominao, natureza, sede, mbito e smbolos

    A rtigo 1

    (Denominao e natureza)

    A U niversidade Pedaggica, doravante designada por Universidade, uma pessoa colectiva de direito pblico, dotada de personalidade jurdica, e goza, nos termos da Constituio da Repblica, da Lei e do presente Estatuto, de autonomia cientfica, pedaggica, administrativa, patrimonial e disciplinar.

    A rtigo 2 (Sede e mbito)

    1. A Universidade Pedaggica tem a sua sede na cidade de Maputo.

    2. As actividades da Universidade Pedaggica so de mbito nacional e desenvolvem-se em todo o territrio da Repblica de Moambique, atravs das suas delegaes e outras unidades orgnicas.

    A rtigo 3 (Sigla e smbolos)

    1. A Universidade Pedaggica usa a sigla UP.

    2. Constituem smbolos da Universidade Pedaggica o emblema, a bandeira e o hino, aprovados pelo Conselho Universitrio.

  • 274 - (12) 1 SRJE - NMERO 46

    3. A descrio do emblema e da bandeira da Universidade Pedaggica consta de Regulamento prprio que definir tambm as regras do respectivo uso.

    CAPITULOU

    Princpios, valores, objectivos e fins

    A rtigo 4 (Princpios e valores)

    L A Universidade Pedaggica, como instituio de ensino, actua de acordo com os seguintes princpios:

    a) Democracia e respeito pelos direitos humanos;b) igualdade e no discriminao;c) Valorizao dos ideais da ptria, cincia e humanidade;d) Liberdade de criao cientfica, tecnolgica, cultural e

    artstica,e) Participao no desenvolvimento cientfico, econmico,

    social e cultural do pais, da regio e do mundo;f) Ligao comunidade.

    2. Universidade Pedaggica orienta-se pelos princpios gerais e pedaggicos definidos na Lei n. 6/92, de 6 de Maio, que aprova o Sistema Nacional de Educao e na Lei n. 27/2009, de 29 de Setembro, Lei do Ensino Superior.

    3. A Universidade Pedaggica adopta especialmente os seguintes valores: Excelncia,liberdade e democracia,autonomia, justia e equidade, responsabilidade social, globalidade e confiana.

    A rtigo 5

    (Objectivos e fins)

    1. So objectivos gerais da Universidade Pedaggica a formao superior, a investigao e a extenso.

    2. A Uni versidade Pedaggica dedi ca-se formao superior de educadores para o Sistema Nacional de Educao, nomeadamente para o ensino pr-escolar, bsico, secundrio e-tcnico- -profissional, Educao de Adultos, Formao de Professores, bem como formao de tcnicos de outrs reas.

    3. Na realizao desses objectivos, a Universidade Pedaggica persegue os seguintes fins:

    a) Formar profissionais com alto grau de qualificaocientfica e tcnica capazes de participar activamente no desenvolvimento do pas;

    b) Desenvolver a conscincia deontolgica e o brioprofissional;

    c) Promover nos estudantes o esprito crtico e autocrtico,o gosto pelo estudo, pela pesquisa e pelo trabalho;

    d) Realizar aces de actualizao dos conhecimentos dosquadros e graduados de nvel superior de acordo como progiesso da cincia, da tcnica e da arte e com as necessidades nacionais e estrangeiras;

    e) Promover e incentivar a investigao cientfica, estudaras aplicaes da cincia e da tcnica nas reas prioritrias do desenvolvimento d pas e divulgar os seus resultados;

    f) Realizar actividades de extenso e difundir a cincia, atcnica e a cultura, no seio da sociedade moambicana, bem como sistematizar valorizar as contribuies de outros sectores nas mesmas reas;

    g) Estabelecer relaes de intercmbio cientfico, tcnicoe cultural, com instituies nacionais e estrangeiras;

    k) Promover e garantira qualidade doerisinoe investigao r.a Universidade.

    CAPITULO III

    Autonomia

    A rtigo 6

    (Autonomia cientfica)

    1. No exerccio da sua autonomia cientfica, a Universidade tem a capacidade de:

    a) Definir linhas, programas c projectos de pesquisa;b) Realizar actividades de extenso, no quadro do princpio

    da ligao Universidade Pedaggica-Comunidade.

    2. Para a materializao das actividades referidas no nmero anterior, a Universidade Pedaggica pode celebrar acordos e contratos com instituies nacionais e estrangeiras.

    A rtigo 7

    (Autonomia pedaggica)

    No mbito da autonom ia pedaggica, a Universidade Pedaggica,em harmonia com as polticas de cincia e tecnologia, educao e cultura, tem a capacidade de:

    a) Criar, suspender e extinguir cursos;b) Elaborar e aprovar os curricula dos cursos;c) Definir os mtodos de ensino;d) Definir os meios e critrios de avaliao.

    A rtigo 8(Autonomia administrativa e patrimonial)

    A Universidade Pedaggica dispe de autonomia administrativa, disciplinar e patrimonial, no quadro da legislao geral aplicvel.

    TTULO II

    Estrutura Interna e Organizao

    CAPTULO i

    Unidades orgnicas

    A rtigo 9 (Conceito e enumerao)

    1. Unidades Orgnicas so estruturas, atravs das quais a Universidade Pedaggica faz a afirmao da sua misso numa determinada rea geogrfica ou do conhecimento, com especial nfase nas dimenses do ensino e da investigao.

    2. A Universidade Pedaggica integra as seguintes unidades orgnicas;

    a) Delegaes;b) Faculdades;c) Escolas Superiores;d ) Centros de Pesquisa;e) Institutos Superiores.

    A rtigo 10 (Criao de novas unidades orgnicas)

    A Universidade Pedaggica poder criar outro tipo de unidades orgnicas destinadas ao ensino, investigao, extenso e prestao de servios comunidade, integrando iodas estas finalidades ou apenas algumas delas.

    Aktigo 11(Delegaes)

    i. As Delegaes realizam os objectivos da Univefidde Pedaggica uuma determinada zona geogrfica do pas e organizam-se em.Departmentos, Centros e Ci#j&os.

  • 22 DL NOVEMBRO DE 2010 274 - (13)

    2 As Delegaes gozam de autonomia cientfica, de gesto administrate a e cultura!, e de iniciativa pedaggica contribuindo para a ealizao dos objectivos estratgicos da UP.

    A rtigo 12 (Faculdades)

    1. a ,. Faculdades realizam os objectivos da Universidade Pedaggica, atravs da leccionao, investigao e extenso a nvel nacional numa determinada rea cientfica e organizam-se em Departamentos, Centros e Cursos.

    2. As Faculdades so responsveis pela qualidade de todos os cursos da sua rea cientfica leccionados na sede e nas diferentes Delegaes da Universidade Pedaggica, gerindo-os em coordenao com as direces das deiegaes.

    3. Nas Delegaes, cada Faculdade ser representada por um Chefe de Departamento.

    4. As Faculdades gozam de autonomia cientfica, de iniciativa pedaggica, pedaggica c cultural,contribuindo para a realizao dos objectivos estratgicos da Universidade, numa determinada rea do conhecimento.

    A rtigo 13

    (Escolas Superiores)

    1. As Escolas Superiores so unidades orgnicas que realizam os objectivos da Universidade, atravs da leccionao, investigao e extenso, a nvel nacional numa determinada rea tcnica e profissional e organizam-se em Departamentos, Centros e Cursos.

    2. As Escolas Superiores so responsveis pela qualidade de todos os eursos da sua rea cientfica leccionados na Sede e nas diferentes Delegaes da Universidade Pedaggica, gerindo-os em coordenao com as direces das, delegaes.

    3. Nas Delegaes, cada Escola Superior ser representada por um Chefe de Departamento.

    4. As Escolas Superiores gozam de autonomia cientfica, pedaggica e cultural, contribuindo para a realizao dos objectivos estratgicos da Universidade, numa determinada rea do conhecimento.

    A rtigo 14

    (Centros de Pesquisa)

    1. Os Centros de Pesquisa so unidades orgnicas da UP, que se dedicam pesquisa cientfica.

    2. Os Centros de Pesquisa visam desenvolver linhas de pesquisas, de interveno e de extenso universitria sobre temas do seu domnio de aco.

    3 . Nas Delegaes, cada Centro de Pesquisa ser representado por um Coordenador do Ncleo.

    4. Os Centros de Pesquisa gozam de autonomia cientfica e de gesto administrativa, contribuindo para a realizao dos objectivos estratgicos da Universidade numa determinada rea do conhecimento.

    A rtigo 15

    (Regulamentos das Unidades Orgnicas)

    1. As D elegaes regem -se por um R egulam ento da Delegao , elaborado de acordo com um regulamento-tipo.

    2. As Faculdades regem -se por um R egulam ento da Faculdade , elaborado de acordo com um regulamento-tipo.

    3. As Escolas Superiores regem-se por um Regulamento da Escola Superior elaborado de acordo com um Regulamento-tipo.

    4 . Os Centros de Pesquisa regem-se por um Regulamento do Centro de Pesquisa elaborado de acordo com um Regulamento- -Tipo.

    5. Quando as especificidades de determinadas Delegaes, Faculdades, Escolas Superiores ou Centros de Pesquisa assim o exijam, os respectivos regulamentos podero conter normas especiais que as contemplam.

    A rtigo 16 (Autonomia das unidades orgnicas)

    A autonomia das unidades orgnicas exercida nos termos da lei, do presente Estatuto e dos regulamentos aprovados, em harmonia com os interesses da instituio universitria e respeitar as decises e orientaes dos rgos de direco da Universidade Pedaggica.

    CAPITULO II

    Servios Centrais, Cooperao e Criao de Entidades Pblicas ou Privadas

    A rtigo 17

    (Organizao e estruturao dos servios)

    1. A Universidade Pedaggica integra os seguintes servios de apoio tcnico-administrativo:

    a) Direces Centrais;b) Gabinetes;c) Centros.

    2. Os servios de apoio tcnico-adm inistrativo podem estruturar-se pm departamentos, reparties e seces.

    3. As demais normas de organizao e estruturao interna dos servios centrais so fixadas no regulamento geral interno da Universidade Pedaggica.

    A rtigo 18

    (Cooperao e parceria com outras instituies)

    1 . Com vista prossecuo da sua misso e objectivos estratgicos, a Universidade Pedaggica, directamente por si ou atravs das suas Unidades Orgnicas pode, nos termos da lei e do presente Estatuto, celebrar convnios, protocolos, contratos e outros acordos com instituies, pblicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras.

    2. A cooperao com outras instituies tem como fins:

    a) O desenvolvim ento de program as e projectos deinvestigao;

    b) A estruturao de programas acadmicos conjuntos;c) A partilha de recursos humanos c materiais;d) A mobilidade de professores e estudantes;e) O reconhecimento de qualificaes e equivalncias.

    3. Os acordos referidos no nmero anterior s sero vlidos se assinados ou homologados pelo Reitor.

    A rtigo 19

    (Consrcios)

    1 . Nos termos da lei, a UP pode estabelecer consrcios com outras universidades, instituies de ensino superior e com instituies de investigao e desenvolvimento ou outras, pblicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras.

    2. A celebrao de consrcios carece da aprovao do Conselho Universitrio, sob proposta do Reitor.

  • 274 - (14) I SRIE - NMERO 46

    A rtig o 20(Entidades de natureza pblica ou privada)

    1. Com vista prossecuo dos seus objectivos, a Universidade Pedaggica, por si ou era parceria com outras instituies, pode constituir, nos termos da lei, entidades de natureza pblica ou privada, nomeadamente fundaes, associaes, ou nelas participar.

    2. As Unidades Orgnicas da Universidade Pedaggica podem tambm constituir ou participar na constituio de entidades de direito privado, no quadro da delegao de competncias ou com o acordo expresso do Reitor.

    3. As condies gerais a cumprir por estas entidades devem ser aprovadas pelo Conselho Universitrio.

    4. As entidades referidas nos nmeros anteriores podem ser integradas na Universidade ou associar-se a ela nos termos da lei e do presente Estatuto.

    A rtigo 21 (Fundao Universitria)

    1. Na prossecuo dos seus objectivo a Universidade Pedaggica apoiada pela Fundao da Universidade Pedaggica.

    2. A Fundao Universitria orienta-se para o desenvolvimento cientfico , tecnolgico, cultural, social e econm ico da Universidade Pedaggica, tendo por objectivo pr o saber ao servio de pessoas colectivas e singulares, pblicas e privadas, nacionais e estrangeiras.

    CAPTULO III

    rgos de Direco da Universidade Pedaggica

    A rtigo 2 2

    (Enumerao)

    A Direco da Universidade Pedaggica exercida pelos seguintes rgos:

    a) Conselho Universitrio;b) Reitor;c) Conselho Acadmico;d) Conselho de Direco;) Conselho de Reitoria.

    A rtig o 23(Definio e composio do Conselho Universitrio)

    1.0 Conselho Universitrio a estrutura superior de direco da Universidade Pedaggica.

    2. O Conselho Universitrio composto pelos seguintes membros:

    a) Reitor;b) Vice-Reitor;c) Pr-reitores;d) Directores das Delegaes;e) Quatro professores, eleitos pelo conjunto dos professores

    catedrticos, associados e auxiliares;f) Trs assistentes, eleitos pelo conjunto dos assistentes e

    assistentes-estagirios;g) Dois trabalhadores, eleitos de entre os funcionrias do

    corpo tcnico-administrativo;h) Presidente e V ice-Presidente da A ssociao dos

    Estudantes da UP;0 Um graduado, eleito pelo conjunto dos graduados da UP;

    j) Trs representantes dos Ministrios que superintendem as reas da educao, finanas e cincia e tecnologia ou de outras reas que se revelarem pertinentes;

    k) Seis membros provenientes de sectores da sociedade civil com maior relevncia para a vida da Universidade Pedaggica.

    3. Os membros referidos na alnea k) do nmero anterior sero convidados a integrar o Conselho Universitrio, aps seleco efectuada pelos restantes membros do Conselho.

    4 .0 Conselho Universitrio presidido pelo Reitor que dispe de voto de qualidade.

    5. A durao do m andato dos membros do Conselho Universitrio de quatro anos.

    A rtigo 24 (Competncias do Conselho Universitrio)

    1. So competncias do Conselho Universitrio:a) R ecom endar ao P residen te da R epblica trs

    individualidades a serem consideradas para o cargo de Reitor;

    b) R ecom endar ao P residen te da R epblica trsindividualidades a serem consideradas para o cargo de Vice-Reitor;

    c) Propor alteraes ao Estatuto da Universidade Pedaggica,aps consultas ao Conselho Acadmico;

    d) Analisar e tomar decises sobre propostas do ConselhoAcadmico relativas criao e extino de cursos universitrios e unidades orgnicas;

    ) Analisar e tomar decises sobre propostas do Conselho Acadmico relativas reviso de curriculas;

    f ) Analisar e aprovar o plano e oramentos anuais assimcomo o relatrio de actividades e o relatrio de contas;

    g) Analisar e aprovar os planos de mdio e longo prazos dedesenvolvimento da instituio;

    A) Aprovar os regulamentos e normas previstas no Estatuto, incluindo o seu prprio regulamento;

    i) Definir prioridades nas actividades da Universidade Pedaggica e traar orientaes gerais para o trabalho do Reitor e outros rgos de direco da Universidade Pedaggica;

    j) Decidir sobre matrias fundamentais relativas ao patrimnio da instituio;

    k) Aprovar a estrutura dos servios centrais da Universidade Pedaggica, sob proposta do Reitor;

    0 Aprovar as delegaes de competncias propostas pelo Reitor.

    2. O Conselho Universitrio pode criar outros rgos ou comisses de carcter consultivo ou deliberativo definindo-lhes as respectivas competncias.

    A rtigo 25 (Reitor)

    1. O Reitor da Universidade Pedaggica nomeado pelo Presidente da Repblica.

    2 .0 Reitor representa e dirige a Universidade Pedaggica.3 .0 mandato do Reitor de cinco anos.

    A rtigo 26 (Substituio do Reitor)

    Nas suas ausncias e impedimentos ou em caso de incapacidade temporria, o Reitor substitudo no exerccio das suas funes pelo Vice-Reitor, ou pelo Pr-Reitor por ele designado, na impossiblidade do Vice-Reitor.

  • 22 DE NOVEMBRO DE 2010 274 - (15)

    A rtigo 2 7 (Competncias do Reitor)

    1. So competncias do Reitor:a) Representar a Universidade Pedaggica;b) Propor ao Conselho Universitrio as linhas gerais de

    orientao da vida da Universidade Pedaggica, os planos de mdio e longo prazos, o plano e oramento anuais, e submeter ao mesmo rgo os relatrios anuais de actividades e de contas;

    c) Propor ao Conselho Universitrio a estrutura dos ServiosCentrais, bem como, as alteraes necessrias;

    d) Nomear e exonerar, ouvidos os respectivos conselhoscientficos, os directores e directores adjuntos das Delegaes, Faculdades, Escolas Superiores e Centros de Pesquisa;

    e) Nomear e exonerar, aps consultas adequadas, osdirectores de outras unidades orgnicas, directores dos servios centrais e chefes de departamento;

    j) Nomear e exonerar o secretrio do Conselhos Universitrio;g) Admitir, promover, exonerar e dem itir dotcentes,

    investigadores e elem entos do corpo tcnico- -administrativo, de acordo com a lei, o Estatutos e demais regulamentos aplicveis;

    h) A ssegurar a correcta execuo das .deliberaesdo Conselho Universitrio e das recomendaes aprovadas pelos Conselhos Acadmico e de Direco, bem como o cumprimento dos regulamentos e normas em vigor na Universidade Pedaggica;

    i) Superintender a gesto acadm ica, administrativae finance ira , garan tindo a harm onizao do funcionamento das unidades orgnicas da Universidade Pedaggica;

    j) Aprovar os programas de formao dos docentes; k) A tribuir ttulos honorficos, ouvido o Conselho

    Acadmico;0 Definir e orientar o apoio a conceder aos estudantes no

    quadro dos servios sociais e das actividades extracurriculares;

    m) Orientar e promover o relacionamento da Universidade Pedaggica com organismos ou entidades nacionais, estrangeiras e internacionais.

    2. Cabem ao Reitor todas as competncias que por lei ou pelos Estatuto no sejam atribudas a outros rgos da Universidade Pedaggica.

    3 .0 Reitor poder delegar no Vice-Reitor, nos directores das unidades orgnicas ou nos Pr-Reitores as competncias que se revelem necessrias a uma gesto mais eficiente.

    A rtigo 28 (VIce-Reltor)

    1. O Reitor ser coadjuvado por um Vice-Reitor, nomeado pelo Presidente da Repblica.

    2 . O Vice-Reitor exerce as competncias que lhe forem delegadas pelo Reitor.

    3 .0 mandato do Vice-Reitor de cinco anos.

    A rtigo 2 9 (Pr-Reitores)

    L O Reitor pode ser coadjuvado por Pr-Reitores, nomeados pelo Primeiro-Ministro, sob proposta do Reitor, para fins de apoio em nvel superior ou superviso e coordenao das reas

    especficas do ensino de graduao, ensino de ps-graduao, investigao, inovao, intercm bio cientfico, extenso, planificao estratgica, assuntos administrativos e assuntos comunitrios.

    2. Os Pr-Reitores desenvolvem actividades especficas de durao limitada, mediante delegao do Reitor.

    3. Os Pr-Reitores podem ser exonerados, a todo o tempo, terminando as suas funes automaticamente com a cessao do mandato do Reitor.

    A rtigo 3 0(Definio e Composio do Conselho Acadmico)

    1 . 0 Conselho Acadmico o rgo consultivo do Conselho Universitrio e do Reitor.

    2. O Conselho Acadmico composto pelos seguintes membros:

    a) Reitor;b) Vice-Reitor;c) Pr-Reitores;d) Director Cientfico; ) Director Pedaggico;f ) Professores Catedrticos em exerccio na UP;g) Um Director Central, eleito pelo conjunto dos Directores

    Centrais;h) Um Director de Centro de Pesquisa eleito pelo conjunto

    dos directores de Centros de Pesquisa;0 O Presidente e o Secretrio de cada Conselho Cientfico

    das Delegaes, Faculdades e Escolas Superiores.

    3 .0 Secretrio do Conselho Acadmico o Director Cientfico.4. O mandato dos membros eleitos do Conselho Acadmico

    de quatro anos.5 .0 Conselho Acadmico presidido pelo Reitor.

    A rtigo 31 (Competncias do Conselho Acadmico)

    Compete ao Conselho Acadmico:a) Propor ao Conselho Universitrio a criao e extino de

    cursos universitrios e unidades orgnicas;b) Pronunciar-se sobre a investigao cientfica realizada,

    propondo medidas para a sua intensificao e definindo prioridades;

    c) Pronunciar-se sobre os curricula, bem como sobre o nveldo ensino ministrado e medidas para a sua progressiva elevao;

    d ) Propor ao Conselho Universitrio a alterao aosEstatutos,

    ) Propor ao Conselho Universitrio o seu Regulamento assim com o outros regulam entos de carcter pedaggico, cientfico e disciplinar, bem como alteraes aos regulamentos existentes;

    j ) Pronunciar-se sobre os planos de formao do corpo docente;

    g) Pronunciar-s.e sobre a concesso de ttulos honorficos;h) Pronunciar-se sobre a componente acadmica do plano

    e relatrio anual de actividades;i) Criar comisses permanentes ou temporrias para

    tratarem de temas ou assuntos especficos.

  • 274 ~ (16) 1 SRIE - NMERO 46

    A rtigo 32(Definio e composio do Conselho de Direco)

    I . O Conselho de Direco um rgo consultivo do Reitor para a gesto corrente da vida universitria.

    2 .0 Conselho de Direco integra os seguintes membros:a) Reitor;b) Vice-Reitor;c) Pr-Reitores;d) Directores das Delegaes:e) Directores das Faculdades;f) Directores de Escolas;g) Directores dos Centros de Pesquisa.

    3. Sempre que se mostrar necessrio, podero ser convidados a participar nas sesses do Conselho de Direco os Directores Centrais.

    4 .0 Conselho de Direco presidido pelo Reitor.

    A rtigo 33 (Competncias do Conselho de Direco)

    1. Compete ao Conselho de Direco pronunciar-se sobre os assuntos agendados pelo Reitor ou cuja apreciao seja aprovada pelo Conselho de Direco, sob proposta de qualquer dos seus membros.

    2. Compete especialmente ao Conselho de Direco:a) Pronunciar-se sobre o plano e oramento e sobre o

    relatrio de actividades e de contas anuais;b) Analisar o funcionam ento corrente das unidades

    orgnicas;c) Propor questes a serem submetidas ao Conselho

    Universitrio e Acadmico;d) Analisar e promover a melhor articulao entre as

    unidades orgnicas e servios centrais;e) Debater e encontrar metodologias comuns para tratar de

    problemas do frum pedaggico, disciplinar, gesto de recursos humanos, gesto administrativa e financeira.

    A rtigo 34(Definio e composio do Conselho de Reitoria)

    1. O Conselho de Reitoria um rgo consultivo do Reitor para a gesto corrente administrativa e financeira da Universidade.

    2 .0 Conselho de Reitoria integra s seguintes membros:a) Reitor, que o preside;b) Vice-Reitor;c) Pr-Reitores;d) Directores Centrais;e) Director do Gabinete do Reitor;f ) Assessores do Reitor;g) Outros quadros a designar pelo Reitor.

    A rtigo 35 (Competncia do Conselho de Reitoria)

    O Conselho de Reitoria que tem como competncias:a) Analisar e dar parecer sobre questes correntes da

    actividade administrativa e financeira da instituio;b) Implementar as decises do Conselho Universitrio;c) Preparar a execuo e controlo do plano de actividades

    da Universidade realizando o seu balano peridico e efectuando a valorizao e divulgao dos resultados e experincias adquiridos;

    d) Promover a troca de experincias e informaes entre osdiferentes sectores cta Universidade.

    CAPTULO IV

    rgos de Direco das Delegaes

    A rtigo 36 (Enumerao)

    A Direco das Delegaes exercida pelos seguintes rgos:a) Conselho de Delegao;b) Director de Delegao;c) Conselho de Direco de Delegao;d) Conselho Cientfico de Delegao.

    A rtigo 37(Definio e composio do Conselho de Delegao)

    1.0 Conselho de Delegao a estrutura superior de direco ao nvel da Delegao.

    2. O Conselho de Delegao integra os seguintes membros:

    a) Director de Delegao;b) Directores Adjuntos de Delegao;c) Dois professores eleitos pelo conjunto dos professores

    auxiliares, associados, e catedrticos da Delegao;d) Dois assistentes eleitos pelo conjunto dos assistentes e

    assistentes estagirios da Delegao; ) Duas pessoas mandatadas pelo Governo Provincial;f) Um funcionrio eleito pelos membros do CorpoTcnico

    e Administrativo da Delegao;g) O presidente do Ncleo de Estudantes da Delegao;h) Dois membros de sectores da sociedade civil, ao nvel

    da Delegao, com maior relevncia para a vida universitria.

    3. Os membros referidos na alnea h) do nmero anterior sero convidados a integrar o Conselho da Delegao, aps seleco efectuada pelos restantes membros do Conselho.

    4 . O mandato dos membros do Conselho de Delegao de quatro anos.

    5. O Conselho de Delegao presidido pelo Director da Delegao.

    A rtigo 38(Competncias do Conselho de Delegao)

    1. Compete ao Conselho de Delegao: ) Recomendar ao Reitor trs individualidades a serem

    consideradas para o cargo de Director de Delegao;b) Recomendar ao Reitor trs individualidades a serem

    consideradas para o cargo de Directores-Adjuntos de Delegao;

    c) Aprovar o plano, oramento e relatrio anuais daDelegao;

    d) Propor superiormente planos de mdio e longo prazo dedesenvolvimento da Delegao;

    ) Propor superiormente alteraes aos Regulamentos das Delegaes;

    j ) Propor superiormente alteraes estrutura orgnica e quadro de pessoal da Delegao;

    g) Decidir sobre quaisquer outros assuntos apresentadospelo Director ou por qualquer dos seus membros;

    h) Elaborar o seu prprio regimento,

  • 22 DE NOVEMBRO DE 2010 274 - (17)

    2. O Conselho de Delegao poder criar comisses permanentes ou temporrias, definindo-lhes as respectivascompetncias.

    A rtigo 39 (Director de Delegao)

    1.0 Duector e Directores adjuntos so nomeados pelo Reitor ouvido o Conselho de Delegao.

    2. Sob orientao do Conselho de Delegao, o Director de Delegao representa e dirige a Delegao, regendo-se pelos regulamentos da Universidade Pedaggica e da Delegao e seguindo as orientaes dos rgos de direco da Universidade Pedaggica.

    3 .0 mandato do Director de Delegao de quatro anos.4. O Director poder ser coadjuvado por dois Directores

    Adjuntos.

    A rtigo 4 0

    (Competncias do Director de Delegao)

    1. So competncias do Director de Delegao:a) Representar a Delegao;b) Propor ao Conselhp de Delegao as linhas gerais de

    desenvolvimento da Delegao, o plano, e oramento anuais e os relatrios anuais de actividades e contas;

    c) Assegurar a correcta execuo das deliberaes dosrgos de direco da Universidade Pedaggica e da Delegao e o cumprimento dos regulamentos e normas em vigor;

    d) Dirigir a gesto acadmica, administrativa e financeirada Delegao;

    e) Propor ao Reitor a admisso, promoo, exonerao edemisso de docentes, investigadores e elementos do corpo tcnico-administrativo,, de acordo com a Lei, os Estatutos e demais regulamentos aplicveis;

    j) Orientar e promover o relacionamento da Delegao com organismos ou entidades nacionais, estrangeiras e internacionais.

    2. O Director pode, delegar algumas das suas competncias prprias nos Directores Adjuntos.

    A rtigo 41(Definio e ccmposlo do Conselho de Direco de Delegao)

    1. O Conselho de Direco o rgo consultivo do Director de Delegao para a gesto corrente da Delegao.

    2 .0 Conselho de Direco integra os seguintes membros:

    a) Director de Delegao;b) Directores-Adjuntos;c) Chefes de Departamentos Acadmicos;d) Chefes de Departamentos Administrativos.

    3. O Conselho de Direco presidido pelo Director da Delegao.

    A rtigo 4 2(Competncias do Conselho de Direco de Delegao)

    1. Compete ao Conselho de Direco pronunciar-se sobre os assuntos que sejam agendados pelo Director ou por qualquer outro membro do Conselho.

    2. Compete especialmente ao Conselho de Direco:a) Adoptar medidas necessrias para a elaborao do plano,

    oramento e reltrios anuais;b) Analisar o funcionamento das unidades administrativas

    da Delegao;c) Propor questes a serem analisadas pelo Conselho de

    Delegao;d) Propor metodologias comuns a nvel da Delegao para

    tratar de problemas de foro pedaggico, disciplinar, de recursos humanos, administrativo e financeiro.

    A rtigo 43(Definio e composio do Conselho Cientfico de Delegao)

    1. O Conselho Cientfico de Delegao o rgo consultivo do Director e do Conselho da Delegao.

    2. O Conselho Cientfico de Delegao composto pelos seguintes membros:

    a) Director da Delegao;b) Directores Adjuntos da Delegao;c) Chefes de Departamentos Acadmicos da Delegao;d) Trs professores, eleitos pelo conjunto dos professores

    auxiliares, associado cada Departamento da Delegao;e) Professores catedrticos em exerccio na Delegao;J) Trs assistentes, eleitos pelo conjunto dos assistentes e

    assistentes estagirios da Delegao.

    3. O Conselho Cientfico da Delegao presidido pelo Director da Delegao.

    A rtigo 44(Competncias do Conselho Cientfico de Delegao)

    1.0 Conselho Cientfico da Delegao o rgo consultivo do Director da Delegao e do Conselho de Direco da Delegao.

    2. Compete ao Conselho Cientfico da Delegao:d) Analisar o funcionamento das unidades acadmicas da

    Delegao;b) Apreciar o plano e o relatrio de actividades cientficas

    da Delegao;c) Pronunciar-se sobre a criao de ciclos de estudos e

    aprovar os planos dos ciclos de estudo ministrados;d) Promover a realizao da avaliao de desempenho

    pedaggico dos docentes, bem como a sua anlise e divulgao;

    e) Pronunciar-se sobre o calendrio lectivo e os mapas deexames;

    f) Pronunciar-se sobre a instituio de prmios escolares;g) Apreciar queixas relativas a questes de natureza

    pedaggica e propor as providncias necessrias;h) Pronunciar-se sobre as orientaes pedaggicas e os

    mtodos de ensino e de avaliao;i) Pronunciar-se sobre os planos de formao e bolsas de

    estudos;j) Propr e preparar temas a serem debatidos no Conselho

    Acadmico;k) Garantir a execuo das recomendaes do Conselho

    Acadmico na Delegao;/) Elaborar o seu prprio regimento; m) Exercer as demais competncias que lhe sejam conferidas

    pelos presentes Estatutos e demais regulamentos em vigor na Universidade.

  • 274 - (18) I SRIE - NMERO 46

    CAPTULO V

    rgos de Gesto da s Faculdades

    A rtigo 45 (Enumerao)

    A gesto das Faculdades exercida peios seguintes rgos:a) Conselho de Faculdade;b) Director de Faculdade;c) Conselho de Direco da Faculdade;d) Conselho Cientfico da Faculdade.

    A rtigo 4(5(Definio e composio do Conselho de Faculdade)

    1.0 Conselho de Faculdade a estrutura superior de deciso ao nvel da Faculdade.

    2. O Conselho de Faculdade presidido pelo Director de Faculdade e integra os seguintes membros:

    a) Director de Faculdade;b) Directores Adjuntos de Faculdade;c) Dois professores eleitos, pelo conjunto dos professores

    auxiliares, associados e catedrticos da Faculdade;d) Dois assistentes, eleitos pelo conjunto dos assistentes e

    assistentes estagirios da Faculdade;e) Um membro do Corpo Tcnico-Administrativo, eleito

    pelo conjunto dos. membros do Corpo Tcnico Administrativo da Faculdade;

    j) O presidente do Ncleo de Estudantes da Faculdade.

    3 .0 mandato dos membros eleitos do Conselho de Faculdade de quatro anos.

    A rtigo 4 7 (Competncias doConsoiho de Faculdade)

    1. Compete ao Conselho de Faculdade:

    a) Recomendar ao Reitor trs individualidades a seremconsideradas para o cargo de Director da Faculdade;

    b) Pronunciar-se sobre o nvel do ensino ministrado eaprovar medidas para a sua progressiva elevao;

    c) Propor alteraes aos curricula dos cursos ministradosna Faculdade e dar parecer sobre a ciiao e extino de cursos;

    d) Analisar a investigao cientfica e extenso reaiizadase definir as linhas prioritrias e medidas para o seu desenvolvimento;

    e) Propor superiormente o plano de desenvolvimento docorpo docente, nomeadamente programas de formao,

    f ) Propor superiormente alteraes nos regulamentosuniversitrios;

    g) Pronunciar-se sobre o plano, oramento e relatriosanuais apresentados pelo Director;

    h) Propor superiormente alteraes estrutura orgnica equadro de pessoal da Faculdade;

    i) Decidir sobre quaisquer outros assuntos apresentados peloDirector ou por qualquer dos seus membros;

    j) Elaborar o seu prprio regimento.2. O Conselho de Faculdade poder criar com isses

    permanentes ou temporrias, definindo-lhes as respectivas competncias.

    A rtigo 48 (Director de Faculdade)

    1. O Director de Faculdade nomeado peio Reitor de entre trs candidatos propostos pelo Conselho de Faculdade.

    2. Sob orientao do Conselho de Faculdade o Director de Faculdade representa e dirige a Faculdade, regendo-se pelos regulamentos da Universidade Pedaggica e da Faculdade, seguindo as orientaes dos rgos de direco da Universidade Pedaggica.

    3. O mandato do Director da Faculdade tem a durao de quatro anos.

    4 .0 Director poder ser coadjuvado por Directores-Adjuntos, em nmero definido no regulamento da Faculdade.

    5. Os Directores-Adjuntos so nomeados pelo Reitor sob proposta do Director.

    A rtigo 49 (Competncias do Director de Faculdade)

    1. So competncias do Director:a) Presidir o Conselho de Direco da Faculdade;b) Representar a Faculdade;c) Propor ao Conselho de Faculdade as linhas gerais de

    desenvolvimento da Faculdade, o plano e oramento anuais e os relatrios anuais de actividades e de contas;

    d) Assegurar a correcta execuo das deliberaes dosrgos de deciso da Universidade Pedaggica e da D elegao, das recomendaes aprovadas pelo Conselho de Faculdade e o cumprimento dos regulamentos e normas em vigor;

    ) Dirigir a gesto acadmica, administrativa e financeira da Faculdade, orientar e promover relacionamento da Faculdade com organismos ou entidades nacionais, estrangeiras e internacionais;

    f ) Propor form as funcionais de articulao com as Delegaes.

    2. O Director pode delegar algumas das suas competncias prprias nos Directores Adjuntos.

    A rtigo 50(Definio e composio do Conselho de Direco de Faculdade)

    1 .0 Conselho de Direco de Faculdade o rgo consultivo do Director para a gesto corrente da Faculdade.

    2. O Conselho de Direco da Faculdade presidido pelo Director de Faculdade e integra os seguintes membros:

    a) Director de Faculdade;b) Director Adjunto de Faculdade;c) Chefes de Departamento;d) Chefe de Secretaria.

    A rtigo 51(Competncias do Conselho de Direco de Faculdade)

    1. Compete ao Conselho de Direco pronunciar-se sobre os assuntos que sejam agendados pelo Director ou poi qualquer outro membro do Conselho.

    2. Compete especialmente ao Conselho de Direco:a) Tomar as medidas necessrias para a elaborao do plano,

    oramento e relatrios anuais da Faculdade;b) Analisar o funcionamento dos departamentos e outras

    unidades subordinadas;

  • 22 DE NOVEMBRO DE 2010 274 - (19)

    c) Analisar o funcionamento dos cursos da responsabilidadeda Faculdade;

    d ) Propor questes a serem analisadas pelo Conselho daFaculdade;

    ) Propor metodologias comuns a nvel da Faculdade para tratar de problemas de foro pedaggico, disciplinar, de recursos humanos, administrativo e financeiro.

    rtigo 52(Definio e composio do Conselho Cientfico de Faculdade)

    1. O Conselho Cientfico da Faculdade o rgo Consultivo do Director da Faculdade e do Conselho de Faculdade.

    2. O Conselho Cientfico de Faculdade presidido pelo Director da Faculdade e integra os seguintes membros:

    a) Director de Faculdade;b) Director Adjunto de Faculdade;c) Chefes de Departamento;d) Professores catedrticos em exerccio na Faculdade;e) Trs professores, eleitos pelo conjunto dos professores

    auxiliares e associados de cada Departamento da Faculdade;

    f) Trs assistentes, eleitos pelo conjunto dos assistentes eassistentes estagirios de cada Departamento.

    3 . Sempre que se mostrar necessrio, podero ser convidados a participar nas sesses deste Conselho os Chefes de Departamentos acadmicos das Delegaes.

    4 .0 mandato dos membros eleitos do Conselho Cientfico de Faculdade de quatro anos.

    A rtigo 53(Competncias do Conselho Cientfico de Faculdade)

    Compete ao Conselho Cientfico de Faculdade:d) Deliberar sobre a distribuio do servio docente, que

    carece de homologao do Director;b) Propr a composio dos jris de provas e de concursos

    acadmicos;c) Praticar outros actos previstos nos regulamentos relativos

    carreira docente e ao recrutamento de pessoal docente e de investigao;

    d) Apreciar o plano e o relatrio de actividades cientficasda Faculdade;

    e) Pronunciar-se sobre a criao de ciclos de estudos eaprovar os planos dos ciclos de estudo ministrados;

    f) Propr, mediante voto favorvel de dois teros dos seusmembros em efectividade de funes, a concesso do grau de Doutor honoris causa e de outros ttulos ou distines honorficas ao nvel da Faculdade;

    g) Elaborar o seu prprio regimento;h) Promover a realizao da avaliao de desempenho

    pedaggico dos docentes, bem como a sua anlise e divulgao;

    i) Pronunciar-se sobre o calendrio lectivo e os mapas deexames;

    j) Pronunciar-se sobre a instituio de prmios escolares; k) Apreciar queixas relativas a questes de natureza

    pedaggica e propor as providncias necessrias;/) Pronunciar-se sobre as orientaes pedaggicas e os

    mtodos de ensino e de avaliao; m) Pronunciar-se sobre os planos de formao e bolss

    de estudos;

    n) Exercer as demais competncias que lhe sejam conferidas pelos presentes Estatutos e demais regulamentos em vigor na Universidade.

    CAPTULO VI

    rgos de Gesto das Escolas Superiores

    A rtigo 54 (Enumerao)

    A gesto das Escolas -Superiores exercida pelos seguintes rgos:

    a) Conselho da Escola Superior;b) Director da Escola Superior;c) Conselho de Direco da Escola;d) Conselho Cientfico da Escola.

    A rtigo 55 (Competncias)

    1. Quanto s competncias dos directores das Escolas, aplica- -se o disposto nos artigos 47 e 48 dos presentes Estatutos, com as devidas adaptaes.

    2. QuantQ composio e competncias dos rgos colegiais ds Escolas aplica-se, com as necessrias adaptaes do disposto nos artigos 45 a 52 dos presentes Estatutos.

    CAPTULO VII

    rgos de Gesto dos Centros de Pesquisa

    A rtigo 56 (Enumerao)

    A gesto dos Centros de Pesquisa exercida pelos seguintes rgos:

    a) Conselho Cientfico;b) Director do Centro.

    A rtigo 57(Definio e composio do Conselho Cientfico)

    1. O Conselho Cientfico o rgo mximo de gesto do Centro de Pesquisa.

    2 .0 Conselho Cientfico constitudo pelo Director do Centro, que o preside e o coordena, e por todos os Coordenadores dos Ncleos de Pesquisa do Centro.

    A rtigo 58 (Competncias do Conselho Cientfico)

    1. So competncias do Conselho Cientfico:a) Definir os princpios orientadores do centro de acordo

    com a Poltica de Pesquisa e Extenso da UP;b) Aceitar ou excluir membros efectivos e colaboradores de

    acordo com o Regulamento dos Centros de Pesquisa;c) Criar, extinguir ou reestruturar Ncleos, Linhas e

    Programas de Pesquisa e Extenso do Centro;d) Aprovar Projectos de Investigao;) Elaborar os planos anuais e plurianuais; j) Elaborar o oramento anual;g) A provar as linhas editoriais e os trabalhos para

    publicao;h) Aprovar os regulamentos, os cdigos, as normas e os

    protocolos de cooperao do Centro;

  • 274 - (20) I SRIE - NMERO 46

    0 Velar pela articulao entre os Ncleos e as Linhas de Pesquisa;

    j) Velar pela articulao entre as; actividades de pesquisa e extenso do Centro e as dos cursos de graduao e ps-graduao:

    k) Aprovar a afectao de recursos humanos, materiais e financeiros aos projectos de pesquisa em consonncia com os p rincp ios defin idos peia D ireco da Universidade Pedaggica e cm cumprimento do Plano de Actividades e do Oramento disponvel do centro;

    0 Pronunciar-se sobre assuntos que lhe sejam apresentados pelos seus m em bros ou por outros rgos da Universidade Pedaggica.

    2. O Conseiho pode delegar competncias ao Director do Centro.

    A rtigo 5 9 (Director do Centro de Pesquisa)

    1. () Director do Centro de pesquisa um membro efectivo do Centro, nomeado pelo Reitor da UP, sob proposta do Conselho Cientfico.

    2. (3 Director do Centro tem o mandato de quatro anos com direito a reconduo ao cargo por mais; um mandato.

    3. O Director do Centro de Pesquisa poder ser coadjuvadopor urn Director-Adjunto.

    A rtigo 6 0(Competncias do Director do Centro de Pesquisa)

    1. Compete ao Director do Centro cie Pesquisa:a) Representar o Centro;b) Coordenar as actividades do Centro;c) Assegurar a ligao do Centro com a Direco e com

    outras estruturas orgnicas da UP;il) Assegurar a gesto do Centro;e) Convocar as reunies do Conseiho Cientfico;f) Elaborar o relatrio anua! de actividades;;?) Elaborar a proposta de oramento anual.

    2. Durante as suas ausncias, o Director do Centro deve designar um Coordenador dos Ncleos para substitu-lo.

    3. O Director pode delegar algumas das suas competncias ao Director Adjunto ou aos Coordenadores dos Ncleos por ele designados.

    TTULO III Comunidade Universitria

    A rtigo 61 (Composio e reunies)

    1. A. Comunidade Universitria constituda pelos corpos docente, discente, de investigao, tcnico e administrativo.

    2. A C om unidade U niversitria rene-se na Sede da Universidade ou por Delegao, em actos solenes uma vez por ano.

    3. Nos actos solenes, o Reitor da Universidade Pedaggica ou o Director da Delegao prestam uma informao global sobre o desenvolvimento da Universidade Pedaggica ou da Delegao.

    A rtigo 6 2 (Corpo docente)

    O corpo docente constitu do pelos trabalhadores da Universidade Pedaggica que exercem funes de docncia, inyestigao e extenso.

    A rtigo 63 (Corpo discente)

    1.0 corpo discente da Universidade Pedaggica constitudo por todos os estudantes matriculados nos cursos nela ministrados.

    2. Os direitos e deveres, as formas de matrcula e inscrio, os regimes de frequncia e de disciplina dos estudantes da Universidade Pedaggica so estabelecidos em regulamentos prprios.

    A rtigo 64 (Corpo de investigao)

    O corpo de investigao constitudo pelos trabalhadores da Universidade Pedaggica que exercem fundamentalmente actividades de investigao.

    A rtigo 65 (Corpo tcnico e administrativo)

    1 .0 corpo tcnico da Universidade Pedaggica constitudo pelos trabalhadores que exercem funes tcnicas e pelos artfices e operrios qualificados.

    2. O corpo adm inistrativo da. U niversidade Pedaggica constitu do pelos trabalhadores que exercem funes administrativas e actividades de apoio ou conexas.

    A rtigo 6 6

    (Estatuto do pessoal)

    As categorias e respectivas form as de provim ento, os qualificadores e carreiras profissionais, os direitos e deveres de cada categoria, as condies de ingresso, avaliao, promoo, e cessao de funes dos elementos integrantes do corpo docente, corpo de investigao e do corpo tcnico-administrati vo constam do Estatuto de Pessoal das Instituies Pblicas de Ensino Superior e dos regulamentos da Universidade Pedaggica.

    TTULO IV

    Cursos, graus, diplomas e ttulos

    A rtigo 67(Cursos)

    1. A Universidade Pedaggica ministra cursos de graduao superior conducentes obteno de licenciatura e realiza cursos de ps-graduao e cursos para a obteno de graus de Mestrado e de Doutoramento.

    2. As aces de formao conducentes obteno do grau de Mestre e de Doutor constam de regulamento prprio, aprovado pelo Conselho Universitrio.

    3 .0 perfil profissional, os objectivos de formao, o plano de estudos, os programas, os mtodos de ensino e de avaliao de conhecimentos e os regimes pedaggicos de funcionamento de cada curso so aprovados pelo Conselho Universitrio.

    A rtigo 68

    (Graus e diplomas)

    A Universidade Pedaggica outorga os graus de Licenciado, Mestre e Doutor queles que concluam os respectivos cursos ou aces de graduao superior ou ps-graduao, conferindo diplomas que so assinados pelo Reitor e pelo Director da respectiva Faculdade ou Escola Superior.

  • 22 DE NO VEMBRO DE 2010 274 - (21)

    A rtigo 6 9 (Outros cursos)

    A Universidade Pedaggica, por inici ati va prpria ou de outras instituies pblicas ou privadas, organiza e realiza cursos de especializao, capacitao e extenso para a promoo cientfica e actualizao de conhecimentos.

    A rtigo 7 0

    (Certificados)

    A Universidade Pedaggica emite certificados de participao e de aproveitamento aos que concluam os cursos mencionados no artigo anterior que so assinados pelo Director da respectiva Unidade Orgnica.

    A rtigo 71 (Ttulos honorficos)

    1. A Universidade Pedaggica outorga os ttulos de Professor Honoris Causa, Doutor Honoris Causa e de Mestre Honoris Causa a professores, cientistas e personalidades eminentes que se tenham distinguido no Ensino, na Investigao Cientfica, nas Cincias, nas Letras, nas Artes, no Desporto e na Cultura em geral ou que tenham prestado servios relevantes Humanidade, Nao ou Universidade Pedaggica.

    2. A Universidade Pedaggica outorga ainda o ttulo de professor jubilado aos docentes da Universidade que tenham atingido a idade da reforma e que se tenham distinguido no ensino e na investigao ao longo da sua carreira.

    TTULO VRegime patrimonial e econmico-financeiro

    A rtigo 7 2 (Patrimnio)

    O patrimnio da Universidade Pedaggica constitudo pelo conjunto dos bens e direitos que lhe esto ou sejam afectos pelo Estado ou outras entidades para a prossecuo dos seus fins, ou que por outro meio, sejam por ela adquiridos.

    A rtigo 73(Receitas)

    Constituem recursos financeiros da Universidade Pedaggica:a) As dotaes que lhe forem concedidas pelo Estado;b) Os rendimentos de bens prprios ou de que tenha fruio;c) Os meios monetrios e ttulos de valor depositados nas

    suas contas bancrias e tesouraria;d) As receitas resultantes da venda de servios, da venda

    de publicaes ou bens materiais produzidos pela Universidade Pedaggica;

    e) Os subsdios, subvenes, doaes, comparticipaes,herana e legados;

    f) O produto da venda de bens prprios;g) Os juros de contas de depsitos;h) Os saldos das contas dos anos anteriores;i) O produto de emprstimos contrados;j) As receitas derivadas do pagamento de propinas;k) O produto de taxas, emolumentos, multas, penalidades

    e quaisquer outras receitas que legalmente lhe advenham.

    A rtigo 74 (Regime financeiro)

    1. A Universidade Pedaggica elabora anualmente o seu oramento que integra todas as receitas e despesas da instituio.

    2 .0 regime da administrao oramental c de gesto financeira da Universidade Pedaggica em lelao s dotaes do Estado atravs do Oramento do Estado estabelecido em Regulamento, aprovado pelo Ministro que superintende a rea de Finanas, que contempla a capacidade da Universidade Pedaggica de, livremente, gerir as verbas anuais que lhe so atribudas nos oramentos do Estado, incluindo a transferncia de verbas entre as diferentes rubricas e captulos oramentais.

    3. As receitas obtidas pela Universidade Pedaggica, nos termos do artigo anterior, so livremente por ela geridas atravs de oramentos privativos, conforme critrios pors estabelecidos.

    TTULO VI Disposies finais e transitrias

    A rtigo 75 (Regulamento Gerai Interno)

    A Universidade Pedaggica deve aprovar o seu Regulamento Geral, interno no prazo de 90 dias, contados a partir da publicao do presente Estatuto.

    A rtigo 76 (Actuais Regulamentos)

    Os actuais regulamentos da Universidade Pedaggica mantm- -se em vigor, naquilo em que no contrariam a Lei e o presente Estatuto.

    A rtigo 77 (Casos omissos e dvidas)

    Os casos omissos e as dvidas suscitadas na aplicao do presente Estatuto sero resolvidos pelo Conselho Universitrio.

    Decreto n. 54/2010 de 22 de Novembro

    Tornando-se necessrio fixar o subsidio mensal e demais direitos e regalias dos titulares e membros das Assembleias Provinciais, ao abrigo do artigo 8 da Lei n. 6 /2010, de 7 de Julho, o Conselho de Ministros decreta:

    A rtigo 1

    Subsdio Mensal

    Os titulares e membros das Assembleias Provinciais tm direito ao subsdio mensal fixado com base na tabela remuneratria aplicvel s funes de direco, chefia e confiana do aparelho do Estado, nos seguintes termos:

    a) Presidente da Assembleia Provincial, Grupo Salarial 9,b) Viee-Presidente da Assembleia Provi ncial, Grupo Salarial 9.2;c) Membros das Assembleias Provinciais, Grupo Salarial 1 i .

    A rtigo 2

    Direitos e regalias do Presidente

    Para alm dos direitos e regalias definidos no artigo 6 da I ei n. 6/2001, de 7 de Julho, o Presidente da Assembleia Provincial tem direito ao subsdio mensal relativo ao telefone.

  • 274 -- ( 22) I SRIE - NMERO 46

    A rtigo 3Direitos e Regalias do Vice-Presidente

    1. O Vice-Presidente da Assembleia Provincial tem os seguintes direitos e regalias:

    a) Viatura de servio;b) Subsdio de renda de casa correspondente a 25% do

    respectivo subsdio mensal, quando no tenha sido atribuda residncia do Estado;

    c) Subsdio mensal relativo ao telefone e s despesas derepresentao.

    2. Compete ao Ministro que superintende a rea das finanas, fixar o valor do subsdio mensal do telefone referido no artigo 2 e na alnea c), n. 1 do presente artigo.

    A rtigo 4 Acrscimos ao subsidio mensal

    De acordo com o n. 2 do artigo 5 da Lei n. 6 /2010, de 7 de Julho, os Chefes das Bancadas, os Presidentes e Relatores das Comisses de Trabalho so acrescidos em 15%, K)% e 5% sobre o subsdio mensal, respectivamente.

    Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 18 de Agosto de 2010.

    Publique-se.O Primeiro-Ministro, Aires Bonifcio Baptista Ali.

    Decreto n. 55/2010de 22 de Novembro

    Havendo necessidade de assegurar a efectiva implementao da Conveno de Basileia, ratificada pela Resoluo n. 18/96, de26 de Novembro, atravs do estabelecimento de medidas legais de proteco do ambiente, ao abrigo do disposto no artigo 33 da Lei do Ambiente, o Conselho de Ministros decreta:

    Artigo 1. aprovado o Regulamento sobre o Banimento do Amianto e seus Derivados, anexo ao presente Decreto e que dele faz parte integrante.

    Art. 2. Compete ao Ministro que superintende a rea do Ambiente aprovar as normas de implementao do presente Decreto.

    Art. 3. O presente Decreto entra em vigor sessenta dias aps a sua publicao.

    Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 24 de Agosto de 2010.

    Publique-se.O Primeiro-Ministro, Aires Bonifcio Baptista Ali.

    Regulamento sobire o Banimento do Amianto e seus Derivados

    A rtigo 1 Definies

    Para efeitos do presente Regulamento entend-se por:a) Amianto - tambm designado por asbestos, so minerais

    principais ou acessrios encontrados nas rochas magmticas, com estrutura fibrosa contendo amosite, crisotile (amianto branco), crocidolite (amianto azul), actinolite fibroso; antofilite fibroso, trenolite fibroso;

    b) Derivados de Amianto - so produtos compostos,formados com quantidades variveis de amianto, ou resultantes de fibras de amianto;

    c) Gesto - a recolha, transporte e eliminao do amiantoe seus derivados, incluindo posterior proteco dos locais de eliminao.

    A rtigo 2 Objecto

    1. O presente Regulamento probe a produo, o uso, a importao, a exportao e a comercializao do amianto e seus derivados,com vista proteco da sade pblicae do ambiente.

    2. Exceptuam-se do disposto no nmero anterior, os casos de pesquisa ou de ordem cientfica, e outros expressamente previstos em legislao especfica.

    A rtigo 3 mbito de aplicao

    O presente Regulamento aplica-se a actividades pblicas ou privadas que directa ou indirectamente influem na sade pblica e no ambiente pelo uso do amianto e seus derivados.

    A rtigo 4Competncias em matria de gesto do amianto e seus derivados

    Em matria de gesto do amianto, compete ao Ministrio que superintende a rea do ambiente:

    a) Gerir e coordenar o processo de, banimento do uso doamianto e seus derivados;

    b) Emitir e divulgar directivas sobre o processo debanimento do uso do amianto e seus derivados;

    c) Emitir e divulgar directivas sobre o uso excepcional doamianto e seus derivados;

    d) Fiscalizar o cumprimento das normas do presenteRegulamento, assim como das directivas;

    e) Embargar ou mandar destruir as obras ou cancelar oexerccio de actividades ilegais de uso, produo, importao e exportao do amianto e seus derivados;

    f) Banir o trnsito do amianto e dos seus derivados.

    A rtigo 5 Infraces administrativas

    1. Constituem infraces punveis com pena de multa entre 120 (cento e vinte) a 250 (duzentos e cinquenta) salrios mnimos, sem prejuzo de outras sanes previstas na lei:

    a) A produo do amianto e seus derivados;b) A importao do amianto e seus derivados;c) A exportao do amianto e seus derivados;d) A comercializao do amianto e seus derivados;e) O uso do amianto e de seus derivados fora dos prazos

    previstos para o seu banimento.

    2. Para a determinao do valor exacto a ser pago pelo infractor, ter-se-o em conta, as seguintes multas:

    a) Em caso de produo a pena aplicada ser no valorcorrespondente a 120 salrios mnimos se for a primeira infraco, e em casos de reincidncia o correspondente a 250 salrios mnimos;

    b) Em casos de importao a pena aplicada ser no valorcorrespondente a 250 salrios mnimos;

  • 22 DE NOVEMBRO DE 2010 274 - (23)

    c) Em caso de exportao a pena aplicada ser no valorcorrespondente'a 180 salrios mnimos s for a primeira infraco, e em casos de reincidncia o correspondente a 250 salrios mnimos;

    d) Em casos de comercializao a pena a aplicar ser acorrespondente a 250 salrios mnimos;

    e) Aquele que fr encontrado a usar o amianto, fora dosparmetros previstos no n. 2 do artigo n. 2 ser sancionado com a pena mxima correspondente a 250 salrios mnimos.

    3. As sanes estabelecidas no nmero anterior do presente artigo so aplicadas em conformidade com o estatudo no regime jurdico aplicvel Inspeco Ambiental, conjugado com a poltica do salrio mnimo.

    A rtigo 6

    Actualizao e destino dos valores das multas

    1. Os valores das multas estabelecidas no presente Regulamento so actualizados, sempre que se mostre necessrio, por Diploma Ministerial Conjunto dos Ministros para a Coordenao da Aco Ambiental e das Finanas.

    2. Os valores resultantes do pagamento de multas tm 0 seguinte destino:

    d) 40% para o Oramento do Estado;b) 60% para o Fundo do Ambiente (FUNAB).

    A rtigo 7

    Norma transitria

    As actividades que data da entrada em vigor deste Regulamento se encontravam em funcionamento, tem um prazo de 6 meses contados a partir da vigncia do mesmo para regularizar a situao, findo o qual sujeitam-se a aplicao das sanes previstas no Regulamento.

    Decreto n. 56/2010de 22 de Novembro

    Tornando-se necessrio promover a correcta e eficiente gesto ambiental dos recursos petrolferos, com vista ao desenvolvimento sustentvel do Pas, ao abrigo do artigo 29 da Lei n. 3/2001, de 21 de Fevereiro, que aprova a Lei de: Petrleo, conjugado com o artigo 33 da Lei n. 20/97, de 1 de Outubro, que aprova a Lei do Ambiente, o Conselho de Ministros decreta:

    Artigo 1. aprovado o Regulamento Ambiental para as Operaes Petrolferas, em anexo ao presente Decreto e do qual faz parte integrante.

    Art. 2. Compete ao Ministro que superintende a rea do Ambiente aprovar, por Diploma Ministerial, as directivas e normas bsicas de gesto ambiental que se mostrem necessrias para a operacionalizao do Regulamento ora aprovado.

    Art. 3. Compete ao Ministro que superintende a rea do Petrleo criar o Grupo Interinstitucional para as Operaes Petrolferas.

    Aprovado pelo Conselho de Ministros, aos 24 de Agosto de 2010.

    Publique-se.

    O Primeiro-Ministro, Aires Bonifcio Baptista Ali.

    Regulamento Ambiental para as Operaes Petrolferas

    CAPTULO I

    Disposies gerais

    A rtigo 1 Definies

    Para efeitos do presente Regulamento, entende-se por:a) Autoridade de Avaliao do Impacto Ambiental - o

    Ministrio que superintende a rea do Ambiente, atravs da Direco Nacional da Avaliao do Impacto Ambiental;

    b) rea de Influncia - a rea e o espao geogrfico, directaou indirectamente afectados pelos impactos resultantes de Operaes Petrolferas;

    c) Avaliao do Impacto Ambiental (AIA) - o instrumentode gesto ambiental preventiva que consiste na identificao e anlise prvia, qualitativa e quantitativa, dos possveis efeitos benficos e perniciosos de uma actividade proposta, sobre o Ambiente;

    d) C ategoria A - ac tiv idades relacionadas com odesenvolvimento, produo, construo e operao de sistemas de oleoduto ou gasoduto e desmobilizao e outras actividades a serem desenvolvidas cm ecossistemas sensveis e reas de conservao;

    e) Categoria B - actividades relacionadas com a pesquisa,exceptuando em reas de conservao e ecossistemas sensveis;

    f) Categoria C - actividades que pela sua natureza, noacarretam impactos negativos para o Ambiente e a sade pblica;

    g) Consulta Pblica - o processo de auscultao dosdiversos sectores relevantes e da sociedade civil, incluindo pessoas colectivas ou singulares, directa ou indirectamente interessadas e/ou potencialmente afectadas pelas Operaes Petrolferas, propostas durante o processo de AIA;

    h) Declarao de Iseno - o documento emitido peloMinistrio que superintende a rea do Ambiente que confirma a iseno da realizao de Estudo de Impacto Ambiental ou Estudo Ambiental Simplificado para as actividades de Categoria C;

    0 Estudo Ambiental Simplificado (EAS) - a componente do processo de AIA que analisa tcnica, cientfica e socialmente as consequncias da implementao das actividades de Categoria B sobre o Ambiente;

    j) Estudo do Impacto Ambiental (EIA) - a componente do processo da AIA que analisa tcnica, cientfica, e socialmente as consequncias da implementao das actividades de Categoria A sobre o Ambiente;

    k) Estudo de Pr-Viabilidade Ambiental e Definio do mbito (EPDA) - o documento que visa identificar, avaliar os principais impactos, analisar alternativas ao projecto, bem como definir o mbito EIA e EAS, atravs da seleco ou identificao das componentes ambientais que podem ser afectadas pelas Operaes Petrolferas e sobre as quais o EIA e EAS devem incidir;

    /) Licena Ambiental - o certificado confirmativo da viabilidade ambiental de uma actividade de Categoria A ou de uma actividade de Categoria B das Operaes Petrolferas propostas, emitida pelo Ministrio que superintende a rea do Ambiente;

  • 2 /4 {/. ~) I SRIE - NMERO 46

    m) Nova rea de Concesso - a rea do territrio nacional, relativamente a qual, de acordo com o Direito Internacional, a Repblica de Moambique tem direitos de soberania para a finalidade de pesquisa e produo de recursos minerais que ainda no tenha sido objecto de concesso para a realizao de Operaes Petrolferas;

    n) Operador - o titu lar do exerccio de Operaes Petrolferas ou em presa que realiza Operaes Petrolferas em nome do titular da concesso e, que responsvel pelo cumprimento do disposto na legislao nacional aplicvel;

    o) Operaes Petrolferas - todas ou algumas das operaes relacionadas com a pesquisa, desenvolvimento, produo, separao e tratameno, armazenamento, transporte e venda ou entrega de petrleo no ponto de fornecimento acordado no pas, incluindo as operaes de processamento de gs natural e encerramento de todas as operaes concludas;

    p) Participao Pblica - o processo de informao e de auscultao das partes interessadas e afectadas, directa ou indirectamente pelas Operaes Petrolferas e que realizado durante o processo de AIA;

    q) Plano de Gesto Ambiental - o conjunto de aces e medidas a desenvolver pelo Proponente, visando gerir os impactos negativos e potenciar os positivos resultantes da implementao da actividade proposta, elaboradas no mbito da AIA;

    r) Pr-avaliao - o processo de anlise ambiental preliminar que tem como principal objectivo a categorizao das actividades e a determinao do tipo de avaliao ambiental a efectuar;

    5) Termos de Referncias (TdR) - o documento que contm os parmetros e informaes especficas que devero presidir a elaborao do EIA ou EAS do Sector Petrolfero;

    t) Proponente - qualquer pessoa, entidade pblica ou privada, nacional ou eslrangeira, detentor de direitos de conduzir Operaes Petrolferas em conformidade com a legislao moambicana, que se proponha a realizar ou implementar as Operaes Petrolferas, ou introduzir qualquer tipo de altraes nas Operaes Petrolferas em curso.

    Artigo 2Objecto

    O presente Regulamento define os procedimentos para AIA das Operaes Petrolferas e medidas de preveno, controlo, mitigao e reabilitao do Ambiente.

    Artigo 3mbito

    O presente Regulamento aplica-se s Operaes Petrolferas de iniciativa pblica e privada.

    Ar-'CO 4Fases do Processo de Avaliao do Impacto Arr jienta!

    1. Para efeitos do presente Regulamento, constitrem fases do processo de AIA das Operaes Petrolferas as seguintes:

    ) Concepo da proposta do projecto;b) Pr-avaliao;c) Definio do mbito;

    d) EIA ou EAS;e) Relatrio do EIA ou EAS;f) Reviso do Relatrio;g) Deciso;h) Participao Pblica;0 Monitorizao e Auditoria.

    2. Os projectos categorizados em C. so isentos da definio do mbito, do EIA e do-EAS.

    3. As Operaes Petrolferas sujeitam-se ao prvio'processo de AIA:

    A rtigo 5

    Categorizao das operaes petrolferas

    Para efeitos de categorizao das Operaes Petrolferas, as actividades classificam-se em:

    a) Categoria A -acti vidades sujeitas realizao de um EIA;b) Categoria B - actividades sujeitas realizao de

    um EAS, exceptuando-se os casos previstos neste Regulamento; e

    c) Categoria C - actividades sujeitas observncia dasnormas de boa gesto ambiental.

    A rtigo 6 Competncias

    1. Compete ao Ministrio que superintende a rea do Ambiente:a) Verificar e assegurar, em coordenao com 0 Ministrio

    que superintende a rea de Petrleo, 0 cumprimento do estabelecido no presente Regulamento;

    b) Proceder categorizao ambiental das operaespetrolferas, em coordenao com 0 Ministrio que superintende a rea do Petrleo;

    c) Proceder reviso do EPDA e TdR em coordenaocom o Ministrio que superintende a rea do Petrleo;

    d) Aprovar os TdR para as actividades de Categoria A epara as actividades de Categoria B;

    e) Aprovar o Relatrio de EIA para actividades decategoria A;

    f ) Aprovar o Relatrio de EAS para actividades decategoria B;

    g) Aprovar as directivas ambientais elaboradas no mbitodo presente Regulamento;

    h) Acompanhar o desenvolvimento de actividade deoperaes petro lferas em coordenao com o Ministrio que superintende a rea de Petrleo;

    ) Coordenar com o Ministrio que superintende a rea de Petrleo e demais entidades pblicas e privadas as questes relacionadas com a preparao e execuo de polticas, acordos e outras aces relativas ao controlo ambiental sobre Operaes Petrolferas;

    J) Emitir a Licena Ambiental para as actividades de Categoria A e para as actividades de Categoria B; e

    k) Emitir a Declarao de Iseno para as actividades de Categoria C.

    2. Compete ao Ministrio que superintende a rea de Petrleo:a) Coordenar com o Ministrio que superintende a rea

    do Ambiente, o processo de AIA das Operaes Petrolferas;

    b) Participar no processo de reviso do EPDA e TdR eelaborar o respectivo parecer, e envi-lo ao Ministrio que superintende a rea do Ambiente;

  • 22 DE NOVEMBRO DE 2010 ?74 - (25)

    c) Participar na reviso de Relatrios dos EIA e EAS, deacordo com as directivas emitidas para o efeito e enviaro respectivo parecer ao Mi nistrio que superintende a rea do Ambiente;

    d) Propor directivas ambientais, no mbito do presenteRegulamento;

    ) Propor polticas, acordos e outras aces relativas ao controlo ambiental, sobre Operaes Petrolferas; e

    f ) Emitir pareceres sobre as alteraes ao processo de produo ou da capacidade instalada das Operaes Petrolferas e envi-los ao Ministrio que superintende a rea do Ambiente.

    3 . Quaisquer pareceres proposta da realizao de Operaes Petrolferas, devem ser encaminhados ao M inistrio que superintende a rea do Ambiente num prazo de 15 dias aps a submisso da mesma.

    A rtigo 7Grupo Inter Institucional para as Operaes Petrolferas

    1. Em funo da natureza, magnitude e local de insero geogrfica das Operaes Petrolferas a serem realizadas, o Ministro que superintende a rea de Petrleo pode criar um Grupo Interinstitucional.

    2. Compete ao Grupo Interinstitucional para as Operaes Petrolferas:

    a) Rever o EPDA e TdR, bem como elaborar os respectivoscomentrios;

    b) Rever os relatrios do EIA e EAS, de acordo comas directivas emitidas para o efeito e elaborar os respectivos comentrios e;

    c) Emitir comentrios sobre quai squer assuntos solicitados.

    3.No podem integrar o Grupo Inter-institucional para as Operaes Petrolferas, indivduos que tm ou tenham tido qualquer conflito de interesse relacionado directa ou indirectamente com a actividade em anlise e que pertenam a qualquer grupo de presso com ligaes de interesses competitivos aos que estejam a ser objecto de anlise e reviso.

    A rtigo 8

    Prazo para a Comunicao das Decises

    1. Ao Ministrio que superintende a rea do Ambiente aplicam-se os seguintes prazos:

    a) Pr -Avaliao - at 7 dias teis;b) Reviso do EPDA e TdR - at 20 dias teis;c) Relatrio de EIA - at 45 dias teis;d} Relatrio de EAS - at 30 dias teis; e) Declarao de Iseno - at 7 dias teis.

    2. Os prazos estabelecidos no nmero anterior so contados a partir da data do registo de entrada da respectiva documentao no Ministrio que superintende a rea do Ambiente, sendo interrom pidos sem pre que forem exigidas inform aes complementares e retomados quando estas sejam devidamente apresentadas pelo Proponente.

    3. C proponente obrigado a submeter as informaes- complementares no prazo de 30 dias, sob pena de ser anulado o seu processo, salvo nos casos devidamente justificados.

    4. Em casos excepcionais, o Ministro que superintende a rea do Ambiente, sob proposta devidamente fundamentada da entidade responsvel pela AIA, pode prorrogar os prazos estabelecidos no n. 1 do presente artigo, por um perodo a determinar de acordo com a complexidade, actividade, magnitude, procedendo notificao imediata do Proponente.

    CAPTULO II

    Processo de Avaliao do impacto Ambienta!

    SECO I

    Fases do Processo de AIA

    A rtigo 9 Submisso da Proposta de Projecto

    Para efeitos de pr-avaliao, o proponente submete ao Ministrio que superintende a rea do Ambiente a seguinte informao e documentao:

    a) Sua identificao e domiclio profissional;b) Descrio das Operaes Petrolferas quanto s suas

    funcionalidades, tecnologias usadas, alternativas delocalizao, entre outras, os materiais a usar;

    c) Justificativa legal e factual das Operaes Petrolferas;d) Descrio do ambiente biofsico e socio-econmico

    afectado;e) Descrio dos impactos provveis nas componentes

    ambientais afectadas; ej) Anexos, contendo mapas a uma escala apropriada e

    desenhos das Operaes Petrolferas.

    A rtigo 10 Pr-Avaliao

    1 . Submetida a proposta de projecto, segue a pr-avaliao a efectuar pela Autoridade Ambiental.

    2. A Autoridade Ambiental, em funo das actividades que da sua implementao resultem em impactos nas componentes ambientais decide:

    a) Pela rejeio da proposta; oub) Pela realizao de um EIA; ouc) Pela realizao de um EAS; oud) Pela iseno da realizao do EIA ou EAS.

    3. A pr-avaliao real izada com base na seguinte informao:a) Informao prestada durante a instruo do processo;b) Conhecimento prvio da rea de implementao das

    Operaes Petrolferas; ec) C ondies am b ien ta is ex is ten tes no local de

    implementao da operao petrolfera.

    4. Para as actividades isentas do EIA ou do EAS, o Ministrio que superintende a rea do Ambiente emite a respectiva Declarao de Iseno.

    A rtigo 11 Definio do mbito

    1 . A definio do mbito compreende o EPDA e os TdR, e obrigatria antes do incio das actividades de Categoria A e B.

    2. Para as Operaes Petrolferas classificadas como de Categoria A ou B, os proponentes devem prosseguir com a definio do mbito que culmine com a submisso do respectivo EPDA e TdR ao Ministrio que superintende ao Ambiente para aprovao.

    3. O EPDA constitudo pela seguinte informao e documentao:

    d) Identificao e domiclio profissional do proponente;b) Antecedentes do processo de AIA;c) O processo de AIA a ser seguido:

  • 274 - (26) I SRIE - NMERO 46

    d) Identificao e domiclio profissional dos consultores responsveis pela eventual elaborao do EIA;

    ) Os Estudos de Pr-Viabilidade;f) A definio do mbito;g) Relatrio sobre a Participao Pblica;h) Definio dos TdR;/') Avaliao da significncia dos; impactos; j) O Relatrio do EIA;k) Descrio das Operaes Petrolferas pretendidas e

    suas funcionalidades, as tecnologias usadas e suas alternativas, os materiais a usar durante a fase de construo, operao e desactivao;

    0 Justificativa legal e factual das Operaes Petrolferas; m) Descrio do ambiente biofsico e scio-econmico

    afectado;ri) Descrio dos impactos provveis nas componentes

    ambientais afectadas;o) O cronograma dos estudos a serem levados a cabo,e das

    fases de implantao das Operaes Petrolferas; p) Identificao dos principais impactos a serem investigados

    com detalhes; q) A rea de influncia directa i; indirecta; r) As questes fatais que impediriam a continuao das

    Operaes Petrolferas; e s) Anexos contendo mapas a uma escala apropriada,

    desenhos das Operaes Petrolferas, e relatrios das consultas publicas.

    4. O relatrio do EPDA e os TdR redigido em lngua portuguesa, e submetido ao Ministrio que superintende a rea do Ambiente em nmero de cpia: i solicitadas durante a pr- avaliao, em papel e suporte inforntico.

    SECO II

    Estudo de Impacto Ambiental

    SUBSECO I

    Actividades de cstegoria A

    A rtigo 12 Relatrio d EIA

    1. A realizao do EIA obrigatria antes do incio das actividades de Categoria A, constituindo obrigao do proponente submet-lo ao Ministrio que superintende a rea do Ambiente.

    2 . O EIA elaborado com base no EPDA e TdR aprovados pela entidade competente da rea ambiental.

    A rtigo l3 Contedo do Relatrio de EIA

    3.0 Relatrio de EIA das actividades classificadas como de categoria A, deve conter no mnim o a seguinte informao:

    a) Identificao e domiclio profissional do proponente;b) Identificao do consultor ambiental registado ou

    credenciado pela Autoridade de AIA, bem como da equipa responsvel pel. eventual elaborao do EIA e respectivas funes;

    c) Resumo no tcnico com as principais questesabordadas, concluses

  • 22 DE NOVEMBRO DE 2010 274 ~ (27)

    e) Descrio da metodologia e tcnicas para a realizao dasdescargas e emisses relacionadas com a eliminao de substncias nocivas ao Ambiente, de modo a sanar ou atenuar qualquer dano ou efeito negativo;

    f) Descrio das reas de Influncia;g) Descrio das tcnicas de preveno para o perigo de

    vidas humanas e do ambiente marinho quando se trate de desmobilizao de instalaes no mar;

    h) Descrio do destino e tratamento dos materiais qumicose perigosos que se encontram nas instalaes; e

    i) Restaurao da rea e possveis usos futuros.

    SUBSECO II

    Actividades de categoria B

    Artigo 15 Relatrio de EAS

    1. A realizao do EAS obrigatria para as actividades de Categoria B, constituindo uma obrigao do proponente da actividade realiz-lo e submet-lo ao Ministrio que superintende a rea do Ambiente.

    2 .0 relatrio de EAS elaborado com base no EPDA e TdR aprovados pelo Ministrio que superintende a rea do Ambiente.

    Artigo 16 Contedo do Relatrio de EAS

    1.0 EAS abrange todas as extenses de reas que podem ser afectadas pelas actividades de pesquisa do Petrleo, devendo o estudo no mnimo conter:

    a) Identificao e domiclio profissional do proponente;b) Identificao do consultor ambiental registado ou

    credenciado na Autoridade de AIA, bem como da equipa responsvel pela elaborao do EAS e respectivas funes;

    c) Localizao das Operaes Petrolferas num mapa auma escala apropriada, indicando os limites da rea de Influncia directa dos impactos ambientais das respectivas operaes;

    d) Justificativa legal ou factual das Operaes Petrolferasa serem realizadas, e a sua insero nos planos de ordenamento territorial existentes para a rea de Influncia directa da respectiva actividade;

    e) Descrio das Operao Petrolferas a serem realizadas,e das diferentes aces previstas nas diferentes fases para a realizao da mesma, bem como das respectivas alternativas;

    f) Os efeitos das Operaes Petrolferas a serem realizadas,nas comunidades, na indstria, nas actividades comerciais, incluindo as medidas de preveno, controlo, mitigao, reabilitao e compensao dos mesmos;

    g) D escrio do A m biente que pode ser afectadonegativamente, directa ou indirectamente, avaliar e fazer um julgamento equilibrado no que diz respeito ao impacto ambiental das actividades de pesquisa , incluindo:

    i) A descrio das emisses para o mar, ar e solo;ii) A descrio de possveis bens materiais e

    patrimnio cultural dos monumentos que podem ser afectados como resultado da pesquisa;

    iii) A avaliao das possveis consequncias das solues tcnicas escolhidas;

    v) Esclarecer o modo como os critrios ambientais e os impactos sobre o meio ambiente foram tidos em conta para a escolha das solues tcnicas;

    v) Descrio das planeadas medidas de modo aprevenir, controlar, mitigar e , possibilidade de reabilitar e compensar, eventuais efeitos negativos sobre o Ambiente;

    vi) Avaliao dos impactos incluindo cumulativos.

    h) Obteno das licenas, autorizaes ou concesses deentidades que tutelam outras reas de actividades requeridas em conformidade com a legislao aplicvel;

    i) Considerar medidas de emergncia e de contingncia;j ) Descrio dos sistemas apiicaveis para controlar e

    monitorar as actividades e seus efeitos; k) O Plano de Gesto Ambiental da actividade que deve

    incluir o acompanhamento dos impactos, programas de educao ambiental e planos de contingncia para acidentes;

    /) Entrega de um resumo das matrias supra referidas; e m) O relatrio da Participao Pblica.

    A r t ig o 17 EIA para as actividades de categoria B

    1. As actividades de categoria B so precedidas de um EIA nas seguintes circunstncias:

    ) Quando a rea de Influncia esteja prxima ou na presena de ecossistemas reconhecidos pela legislao nacional e internacional, com estatuto especial de proteco;

    b) Habitats sensveis, infra-estruturas e ocupao humana;c) Presena de reas de conservao;d) Zona de pesca artesanal;e) Zona de actividade turstica; ef) Outras zonas de proteco que possam sofrer efeitos

    negativos resultantes das Operaes Petrolferas.

    2. Nos casos previstos no n. 1 deste artigo so observados os procedimentos referentes s actividades de categoria A, nos termos do presente Regulamento.

    SUBSECO III

    Actividades de categoria C

    A r t ig o 18

    Actividades de categoria C

    1. So actividades de Categoria C, aquelas que pela sua natureza no acarretam dano ao Ambiente, de entre as quais se destacam:

    a) Levantamentos magnticos e electromagnticos;b) Levantamentos geolgicos;c) Levantamentos gtevimtricos;d) Medies da circulao geotrmica; ) Medies radiomtricas;J) Levantamentos geoqumicos;g) Recolha de amostras do solo e do fundo do mar e

    perfurao de testemunho at ao mximo de 100 metros;

  • 274 - (28) 1 SRIE - NMERO 4

    k) Estudos cientficos rea izados por instituies de investigao cientifica, mas que no incluam a pesquisa ssmica;

    0 Levantamento de base pam o conhecimento da rea; e j) Outras actividades que no acarretam impactos negativos

    para o ambiente e a sade pblica.

    2, s actividades arroladas ro nmero anterior, emite o Ministrio que superintende o Ambiente a respectiva Declarao de Iseno.

    SECO III

    Participao Pblica

    A r t ig c 19 P rocesso de Partlc Ipase Pblica

    1. O EIA e o EAS so objecto de Fanicipao Pblica.2. A Participao Pblica consiste na Consulta Pblica s

    pessoas individuais ou colectivas, pblicas ou privadas, directa ou indirectamente interessadas e afectadas pela realizao das Operaes Petrolferas, sendo ob -igatria para as actividades de Categoria A e para as de Categor a B.

    3. A Participao Pblica da tesponsabilidade do proponente e implica a prestao de tod a informao e recolha de sensibilidades sobre a actividade a realizar e sobre as decises tomadas e, a resposta das partes interessadas e afectadas aos pedidos de esclarecimentos.

    4 .0 proponente deve enviar a proposta do relatrio de EIA ou EAS s partes interessadas e afec .adas, s autoridades relevantes, organizaes industriais e associaes econmicas relevantes em tempo til e em lugar apropriado.

    5. A convocatria para a Consulta Pblica tomada pblica at 15 dias antes da data da sua realizao, devendo ser publicada no jornal nacional de maior audincia no Pas, na televiso, na rdio, atravs da afixao de cartazes, por correio electrnico, por fax, podendo o Ministrio que s jperintende a rea do Ambiente estipular outros meios tais como a publicao em outros canais de informao, reunies de inf ormao ao pblico ot ainda, outros meios que se mostrem adequados naquele local para a sua publicao.

    6. Um prazo razovel no superiora 15 dias, estipulado para a submisso dos comentrios a? Ministrio que superintende a rea do Ambiente.

    7. Por forma a garantir a anp la divulgao e participao das partes interessadas e afeei adas, os relatrios produzidos, sobre o EIA ou do EAS, bem cc mo todo o material de apoio que seja relevante, deve ser disponibilizado ao do Ministrio que superintende a rea do Ambien e e publicados na internet,

    8. O proponente deve elabcrar um relatrio final, contendo todos os comentrios ao processo de Participao Pblica.

    SECCOIV

    Relatrio de Estudo de Impacto Ambiental

    A k iig o 20 Reviso do RE1A

    1. O REIA e o REAS submetido para a aprovao do Ministrio que superintende a rea do Ambiente.

    2. Recebido o relatrio do REIA ou REAS, o Ministrio que superintende a rea do Ambisnte deve proceder respectiva reviso tendo em considerao o EPDA e TdR, as normas tcnicas e as directivas aprovadas, incluindo a harmonizao dos comentrios que para o efeito liverem sido recebidos.

    3 . O Ministrio que superintende a rea do Ambiento pode, ouvido o Ministrio que superintende a rea de Petrleo, devolver o relatrio de caso estes no estejam de acordo com as disposies estabelecidas neste regulamento.

    A rtigo 21

    Licena Ambiental

    1. Aps a aprovao, conforme aplicvel, o Ministrio que superintende a rea do Ambiente deve emitir a respectiva Licena Ambiental para as actividades de categoria A e de categoria B, no prazo de 8 dias aps o pagamento das taxas devidas.

    2 . A Licena Ambiental valida por um perodo dc 5 anos, renovveis por igual perodo, mediante requerimento para a sua actualizao que deve ser submetido pelo proponente ao Ministrio que superintende a rea do Ambiente, 180 dias antes do termo da sua validade.

    CAPTULO III

    Taxas e multas

    A rtigo 22

    Taxas

    1 . Pelo licenciamento ambiental das actividades de categoria A e B, devida uma taxa correspondente a 0,01 % do valor total de investimento.

    2 . Pela emisso da Declarao de Iseno para actividades de categoria C, devida uma taxa de 0 ,0 1 % do valor total do investimento.

    3. Para efeitos de incio do processo de AIA, o proponente deve pagar uma taxa no valor de 1 0 .0 0 0 ,0 0 MT.

    4. Caso do proponente pretenda mudar o nome constante da Licena Ambiental, deve pagar o valor correspondent^ a 3 0 .0 0 0 ,0 0 MT, 2 0 .0 0 0 ,0 0 MT e 1 0 .0 0 0 ,0 0 MT, para as licenas ambientais de categorias A e B , bem como para a Declarao de Iseno para as actividades de categoria C respectivamente.

    A rtigo 23

    Infraces administrativas

    1 . Considera-se infraco administrativa toda aco ou omisso que viole as normas do presente Regulamento.

    2 . As infraces administrativas so punidas, na forma estabelecida neste Regulamento, com as seguintes sanes:

    a) Advertncia;b) Multa; ec) Apreenso dos instrumentos da infraco a favor do

    Estado.

    3 . Constituem inf"'>ces administrativas punveis com pena de multa entre 2 .5 0 0 .0 0 0 ,0 0 MT e 5 .0 0 0 .0 0 0 ,0 0 MT para alm de imposio de outras sanes previstas na lei geral, a obstruo ou embarao realizao das atribuies estabelecidas para entidades referidas neste artigo.

    4. A multa aplicada pela entidade ambiental competente, sob parecer do Ministrio que superintende a rea de Petrleo, de acordo com a gravidade da infraco.

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    5. Em casos de reincidncia, a multa aplicada corresponder ao dobro do valor constante do n. 3 do presente artigo.

    A rtig o 2 4 Destino dos valores cobrados

    1. Os valores cobrados resultantes de taxas so repartidos em:

    a) 6 0 % para o Oramento do Estado;

    b) 20 % para o Fundo do Ambiente; c

    c) 20 % para o Instituto Nacionai de Petrleo.

    2. Os valores cobrados resultantes de multas so repartidos em

    a) 40% para o Oramento do Estado;

    b) 30% para o Fundo do Ambiente;e

    c) 30% para o Instituto Nacional de Petrleo.

    A r t ig o 25

    A ctu a lizao das taxas e multas

    Os valores das taxas e multas estabelecidas no presente Regulamento so actualizados por Diploma Ministerial conjunto dos Ministros que superintendem as reas do Ambiente, Petrleo e Finanas.

    CAPTULO IV

    Auditorias e Inspeces Ambientais

    A r t ig o 2 6 Auditoria e Inspeco Ambiental

    Compete ao Ministrio que superintende a rea do Ambiente, em coordenao com o Ministrio que superintende a rea de Petrleo, auditar e inspeccionar s Operaes Petrolferas.

    A rtigo 2 7

    Monitorizao dos impactos ambientais

    1 .0 proponente efectua a monitorizao dos parmetros das componentes ambientais afectados, de acordo com o previsto no Plano de Gesto Ambiental.

    2. O proponente deve enviar os relatrios de monitorizao ambiental s entidades que superintendem as reas do Ambiente e Petrleo, de acordo com o previsto no Plano de Geso Ambiental.

    CAPTULO IV

    Disposies Finais e Transitrias

    A rtigo 2 8

    Custos

    O proponente responsvel pelo pagamento dos custos decorrentes do processo de AIA, incluindo os custos relacionados com a Participao Pblica, dos possveis danos ao Ambiente, de reassentamento, compenases entre outros.

    A r t i g o 2 9

    Contratos de concesso vigentes

    Em relao aos contratos de concesso celebrados ames da vigncia do presente regulamento, estes continuam em vigor desde que se conformem com as disposies aqui estabelecidas.

    A rtigo 3 0

    Alterao ou expanso do projecto

    Qualquer expanso ou alterao aos termos das Operaes Petrolferas que no foi prevista no EIA ou EAS, deve ser comunicada ao Ministrio que superintende a rea do Ambiente, por escrito.

  • Preo 10,00 MT

    Im prensa Nacional d e M oam bique , E.P.