decreto culto ao pavilhão maçônico

Upload: ricardo-buchaul

Post on 07-Jan-2016

13 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Decreto Nº 0084, de 19 de Novembro de 1997, da Maçonaria Brasileira (GOB).

TRANSCRIPT

Decreto N

Decreto N. 0084 de 19 de Novembro de 1997 expedido pelo Gro Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil.

CULTO AO PAVILHO MANICO

DECRETA:

Art. 1 - A Bandeira Nacional tem presena obrigatria nos Templos Manicos em todas as sesses Magnas;

Art. 2 - Nas sesses litrgicas ordinrias, realizadas nos templos, a Bandeira Nacional poder der colocada em seu pedestal antes da abertura dos trabalhos.

Art. 3 - O ingresso da Bandeira no recinto obedece ao seguinte procedimento;

I Constitui-se uma comisso de treze membros, armados de espadas e munidos de estrelas;

II A comisso postar-se- dentro do templo, no ocidente, prximo a entrada, com sete membros ao norte e seis ao sul, espada a ordem na mo direita, e estrela na mo esquerda.

1 - A espada ser colocada junto ao corpo, lado direito, punho a altura do cinto, lmina na vertical, antebrao direito formando o ngulo de 45 (quarenta e cinco graus), cotovelo afastado do corpo (posio de ombro arma).

2 - A estrela na mo esquerda, antebrao colocado ao corpo, brao formando ngulo de 90 (noventa graus), na horizontal, sustentando a haste da estrela na vertical, frente do corpo.

III A Bandeira, conduzida pelo Porta Bandeira e escoltada pelo Guarda de Honra, constituda pelo Mestre de cerimnias e mais dois Mestres Maons, armados de espada, adentra o templo e para entrada, sustentada pelo seu condutor, na vertical, ao lado direito do corpo, segura com as duas mos pela haste, cruzando o brao esquerdo na frente do corpo, antebrao na horizontal, a mo direita sustenta no alongamento do brao.

nico Ao adentrar no templo, a Bandeira ser apoiada no ombro de seu condutor, inclinando - se para trs, a fim de passar pela porta. A Bandeira no se abate, portanto no pode inclinar se para frente.

IV Dentro do templo, a Bandeira aguarda a execuo do Hino Nacional, terminando o canto do Hino, a Bandeira se desloca, passos marciais, acompanhada da Guarda de Honra, at a entrada do Oriente, onde a Guarda para. O Porta Bandeira sobe os degraus do Oriente, coloca a Bandeira no pedestal (suporte apropriado), lado direito do Venervel, em posio vertical, vestido o mastro pelo pano da Bandeira, de modo que a expresso Ordem e Progresso fique a vista.

V Ao passar a Bandeira, a comisso abate a espada com o seguinte procedimento:

a) Espada segura pelo punho, mo firme, brao estendido em diagonal, ngulo de 45(quarenta e cinco graus), ponta da espada aproximadamente 15 centmetros do solo (espada em continncia); permanecem nesta posio at a Bandeira ultrapassar o ltimo homem, quando voltam a posio anterior (ombro arma).

VI No havendo profanos os irmos ficam a Ordem.

VII Aps a colocao da Bandeira no pedestal, desfazem se a Comisso e a Guarda de Honra.

Art. 4 - O ingresso da Bandeira Nacional no templo se dar aps a entrada da mais alta autoridade, seja ela Manica ou Profana. Aps o ingresso da Bandeira Nacional ningum mais ser recebido com formalidades, nem mesmo o Gro Mestre Geral.

Art. 5 - Durante a execuo do Hino Nacional, fica se de p, ereto, braos estendidos ao longo do corpo, sem cobertura.

nico vedada qualquer outra forma de saudao.

Art. 6 - Como ltimo ato, antes do encerramento dos trabalhos, ser feita a saudao Bandeira, pelo Orador ou por outro Irmo designado pelo Venervel.

Conta da saudao o seguinte texto:

Bandeira do Brasil, / que acabas de assistir aos nossos trabalhos, / inspira nos sempre, / com a tua divisa Ordem e Progresso, / fonte asseguradora da fraternidade e da evoluo, / ideais supremos da humanidade/ na marcha infinita atravs dos sculos. / E recebe, / dos Obreiros, aqui reunidos, / o compromisso de fidelidade Manica, / nos servios dos supremos interesses do grande Pas, / de que s Smbolo Augusto, / pleno de generosidade e de nobreza.

Art. 7 - Compete ao Venervel, em momentos especiais, autorizar outro texto, desde que nos mesmos limites de honra e de respeito a Bandeira Nacional.

Art. 8 - Por ocasio da saudao Bandeira executa se o seguinte procedimento;

I Forma se novamente a Comisso de treze membros a mesma da entrada de Bandeira;

II A Guarda de Honra se coloca no Ocidente entrada do Oriente;

III O Porta Bandeira retira a Bandeira do pedestal e a sustenta acima do corpo, na vertical, segurando o pelo mastro e no pelo pano;

IV O irmo encarregado da saudao se coloca de frente ao Porta Bandeira, lado direito para o Venervel e, sem tocar na Bandeira procede a saudao.

Todos esto de p. No havendo profanos, os Irmos ficam Ordem.

V Durante a saudao, a Guarda de Honra abate espada (em continncia).

Art. 9 - Terminada a saudao, sero entoadas a primeira e a ltimas estrofes do Hino Bandeira.

Art. 10 - Durante a execuo e o canto do Hino Bandeira procede - se na forma do artigo 5.

Art. 11 - Terminada a execuo do Hino, a Bandeira ser conduzida para o exterior o templo, escoltada pelo Guarda de Honra.

Art. 12 - Ao sair a Bandeira, a comisso de treze membros tem o mesmo procedimento de quanto do seu ingresso no templo.

Art. 13 - Aps a sada da Bandeira sero desfeitas a Comisso de treze membros e a Guarda de Honra, regressando todos aos seus lugares, sob a coordenao do Mestre de Cerimnias.

Art. 14 - A Bandeira do Grande Oriente do Brasil tem presena obrigatria em todas as sesses das Lojas, colocadas esquerda do Venervel.

Art. 15 - O Estandarte da Loja fica ao fundo do Oriente, esquerda do Venervel.

Art. 16 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao no Boletim do Grande Oriente do Brasil e revoga quaisquer disposies em contrrio, inclusive as constantes de rituais.

Dado e traado no Gabinete do Gro Mestre Geral, no PODER CENTRAL em Braslia, Distrito Federal, aos Dezenove Dias do ms de novembro do ano de mil novecentos e noventa e sete da EV Dia da Bandeira, 176 da Fundao do Grande Oriente do Brasil.

V OBSERVAES

1- Aps o termino do Hino Nacional, O Porta Bandeira, sempre com a Bandeira na posio vertical, rompe a marcha com a sua guarda de honra. A comisso de treze membros dever acompanhar com o olhar, a passagem da Bandeira, e quando este passar pelo ltimo membro, todos ao mesmo tempo, voltam ordem com a espada.

2- Durante o deslocamento, todos os presentes devem acompanhar com o olhar at que a Bandeira seja conduzida diretamente ao seu pedestal.

3- A Guarda de Honra dever formar da seguinte maneira: atrs do Porta - Bandeira, fica o Mestre de cerimnias, tendo do seu lado direito e um pouco atrs o 1 Dicono e do seu lado esquerdo e um pouco atrs o 2 Dicono, formando assim um triangulo.

4- Saudao a Bandeira, com as mesmas formalidades da entrada, o Porta Bandeira carrega a Bandeira at a frente do trono do Venervel Mestre e, virando se para o Ocidente apresenta-a a todos.

5 O Irmo previamente designado a fazer a saudao ao Pavilho Nacional se coloca de frente ao Porta Bandeira, lado direito do Venervel Mestre, e em nenhum momento deve toc-lo, segur-lo ou beij-lo.

6- Ateno: A letra correta do Hino a Bandeira na sua origem trs no seu estribilho a palavra JUVENIL e no VARONIL que foi introduzida indevidamente em algumas verses editadas posteriormente.

7- O Hino Nacional poder ser de simples execuo instrumental, tocando-se a msica integralmente, mas sem repetio, ou de execuo vocal, onde sempre sero cantadas as duas partes do poema fazendo canto em unssono.

8- Sempre que for executado o Hino Nacional, todo Maom deve ficar descoberto (sem chapu). Quando o Hino Nacional e o a Bandeira for entoado (cantado), mesmo nas sesses Manicas, o maom deve ficar de p perfilado, e no com o sinal de ordem. Tambm considerado como postura incorreta a colocao da mo sobre o peito.

9- Vedado a execuo de quaisquer arranjo vocais do Hino Nacional, a no ser o de Alberto Nepomuceno, bem como no permitida a execuo de arranjo artstico.

10- recomendvel que o cargo de porta bandeira tenha adjunto, pois na falta do titular facilitar o trabalho do Mestre de cerimnias.

11- O Porta - Bandeira , no exerccio de suas funes, ou seja empunhando a Bandeira, no deve cantar por ocasio da execuo do Hino Nacional e do Hino a Bandeira.

12- O Mestre de cerimnias que responsvel pelo cerimonial, devera usar de todo rigor, para que o mesmo seja cumprido fielmente.

13- recomendvel que o Mestre de Cerimnias escolha com antecedncia os mestres maons que faro parte da Comisso certificando-se que os mesmos estejam cientes de como praticar este ato ritualstico (se necessrio orienta-los) e de que compaream sesso, em traje apropriado ou seja: - terno preto ou azul marinho, camisa e luvas brancas,gravata preta sapato e meias preto (traje ritualstico conforme RGF Art. 84). Assim procedendo, o Mestre de cerimnias solicitara a presena dos irmos previamente designados para esta funo. conveniente que a mesma comisso que deu entrada ao pavilho Nacional, tambm de sada ao mesmo.

14- Ateno: - Nunca demais lembrar que o cerimonial deve ser ensaiado com antecedncia, sempre que deve ser executado, ou um perodo regular para que seja desenvolvido com todo o rigor e brilho requerido.

15- A Guarda de Honra poder ser constituda pelo mestre de cerimnias e pelos diconos (1 e 2), nos ritos que possuam estes cargos (Escocs e Brasileiro), nos ritos que no possuam Diconos (moderno e adonhiramita), ela poder ser formada pelo mestre de cerimnias e por dois irmos mestres, especialmente designados para tal; nos ritos que no possuem mestre de cerimnias (York e Schroeder), ela poder ser constituda pelos Diconos e por um Mestre designado.

16- importante lembrar que aprendizes e companheiros no tomam parte na Comisso de recepo e nem na Guarda de Honra ao Pavilho Nacional, uma vez que no podem portar espadas, pois so de uso exclusivo dos Mestres Maons. No existindo a presena de 13 Mestres Maons, a Comisso poder ser formada por numero menor, porem sempre com um total impar, ou seja, 11, 9, 7,5 e 3 Irmos Mestres.

17-Quadro formada a Abobada de ao, no permitido tinir a ponta das espadas (bater a lamina de uma espada na outra).

18- Abobada de Ao Singela: - apenas os irmos que compem a Comisso, perfilados em duas colunas, portaro espadas na mo direita, que cruzaro as pontas, no alto , com as espadas da coluna oposta.

19- Abobada de Ao Dobrada: - em cada coluna, formam se duas fileiras. A mais central em relao ao eixo do templo, constitudas pelos membros da comisso de recepo, e a mais externa, por todos os irmos que tomam assento naquela coluna, e estejam armados de espadas. Todos cruzaro as espadas, no alto, com as espadas da coluna oposta.

20- Conforme a Lei n. 5700, quando a Bandeira se apresentar em marcha ou cortejo, todos devem tomar atitude e respeito e em silncio, sendo vedada qualquer outra forma de saudao.Logo no existe bateria incessante de palmas e aplausos.