decourt provas de carga podem

39
Pruebas de carga en pilotes: pueden decir mucho más de lo que han dicho Prof. Eng°. Luciano Décourt

Upload: cfpbolivia

Post on 21-Aug-2015

491 views

Category:

Engineering


9 download

TRANSCRIPT

Page 1: Decourt    provas de carga podem

Pruebas de carga en pilotes: pueden decir mucho más

de lo que han dicho

Prof. Eng°. Luciano Décourt

Page 2: Decourt    provas de carga podem

Na engenharia geotécnica, assim como em qualquer área do conhecimento humano, qualquer que seja o assunto, há muito mais controvérsias do que consenso. Especificamente na engenharia de fundações não há consenso sobre praticamente nada. Entretanto, há consenso absoluto de que a melhor e mais confiável maneira de se avaliar a capacidade de carga de qualquer fundação é através de provas de carga. Não obstante, são inúmeras as indefinições existentes nessas provas de carga. As informações que, via de regra, se obtém desses ensaios são pífias. Muito mais poder se ia e dever se ia obter. Torna-se, pois, oportuno que se faça uma ampla análise crítica do problema. É esse o objetivo maior dessa palestra.

Page 3: Decourt    provas de carga podem

CAPACIDADE DE CARGA;

PREVISÕES x VERIFICAÇÕES.

Ruptura Física

De Beer (1988)

∆ sp/∆Q = oo.

Décourt (1996)

Rigidez, Rig. = zero

CONCEITO DE RUPTURA

Ruptura Convencional

Q uc (Sp = 0,1 d)

Page 4: Decourt    provas de carga podem

FUNDAÇÕES QUE ROMPEM

ESOPT llPRE CAST CONCRETE PILE

0

5

10

15

20

25

30

0 20 40 60 80 100 120 140

LOAD, Q (MN x100) or (tf)

ST

IFF

NE

SS

R (

MN

/mm

x100)

or

(tf/

mm

)

QuC = 105.03

Quu = 124.65

R = 26.669 - 0.214Q

Page 5: Decourt    provas de carga podem

FUNDAÇÕES QUE NÃO ROMPEM

Page 6: Decourt    provas de carga podem

PROVAS DE CARGA

As provas de carga devem, evidentemente, ser conduzidas em observância às Normas Brasileiras, no caso específico a NBR 12.131, recentemente revisada. Proceder-se como determina a Norma, é pois uma obrigação. Porém, há de se reconhecer que uma prova de carga assim conduzida e interpretada da forma usual, irá conduzir a um nível de informações medíocre. Muito mais poder-se-ia e dever-se-ia obter a partir desses ensaios, que por suas características específicas são caros e demorados.

Page 7: Decourt    provas de carga podem

NÚMERO DE ESTÁGIOS

VELOCIDADE DE CARREGAMENTO

De acordo com a Norma, estágios da ordem de 20% da carga admissível prevista.

De acordo com a Norma, existe a opção de se utilizar carregamentos lentos e/ou rápidos. E ainda, a de se misturar as duas condições em um mesmo ensaio.

Page 8: Decourt    provas de carga podem

PROVA DE CARGA EM BLOCO QUADRADO DE FUNDAÇÃO (1,0 X 1,0M)

0

50

100

150

200

250

0 500 1000 1500 2000 2500

RE

CA

LQ

UE

-s

(m

m)

CARGA - Q (kN)

log Q = 2,3075 + 0,4212 log "s"R2 = 0,9974Quc = 1.412,21 (kN)quc = 1.412,21 (kPa)

Carregamentos lentos

Carregamentos rápidos

Page 9: Decourt    provas de carga podem

CARGA MÁXIMA

As provas de carga devem ser conduzidas até a carga máxima possível e não apenas até um valor previamente estipulado, função de uma carga admissível, previamente admitida pelo projetista.

A única restrição quanto ao valor da carga deveria ser aquele que poderia provocar um dano estrutural a fundação, no caso de a prova de carga ser realizada em uma estaca da obra.

Page 10: Decourt    provas de carga podem

TRATAMENTO ESTATÍSTICO DOS DADOS. IMPRECISÕES E ERROS.

Todo e qualquer ensaio está sujeito a erros e as provas de carga, obviamente, não são exceção. Esses erros podem ser tanto humanos, como provocados por causas diversas, tais como: ventos, temperatura, falta de rigidez do sistema e etc.

Assim, a medida que se dá um tratamento estatístico aos dados, obtêm-se uma relação matemática que conduz a resultados mais confiáveis do que os próprios valores medidos diretamente. É claro que para a obtenção de bons resultados, faz-se mister que se disponha de modelos adequados. Por exemplo: a curva carga (Q)-recalque (s) de uma sapata e/ou base de estaca escavada é muito bem representada por correlação linear entre “log Q” e “log s”.

Page 11: Decourt    provas de carga podem

PROVA DE CARGA INSTRUMENTADA x PROVA DE CARGA CONVENCIONAL.

A maioria dos pesquisadores admite que a instrumentação conduz sempre a resultados corretos, enquanto que qualquer outro método que pretenda obter informações sobre essa transferência de carga, sem a utilização de instrumentação, estaria “sub-judice”. Entretanto, a realidade é que todo e qualquer método, inclusive aqueles que fazem uso de instrumentação, “strain-gauges” e/ou “tell-talles”, devem também ser considerados como estando “sub-judice”. Não existe isso de um processo com base em instrumentação dar sistematicamente resultados inquestionáveis, enquanto todos os outros indicarem resultados questionáveis. Todos devem ser considerados como não mais que estimativas de grandezas, que, na realidade, jamais serão efetivamente conhecidas.

Page 12: Decourt    provas de carga podem

PROVA DE CARGA ESTÁTICA x PROVA DE CARGA DINÂMICA Essas denominações causam uma certa confusão. A rigor, o nome prova de carga deve ser reservado apenas aos ensaios processados da forma convencional, isto é, através de carregamentos “estáticos”. O outro ensaio deve ser designado por ensaio de carregamento dinâmico. Esse ensaio (dinâmico) pode oferecer avaliações satisfatórias de capacidade de cargas no caso de estacas de deslocamento. No caso de estacas escavadas, entretanto, conduz a resultados falsos, não devendo por isso ser utilizado.

Conclui-se pois, que no caso de estacas de não deslocamento, os valores obtidos são aleatórios e contra segurança, pois indicam resposta muito mais rígida do que a real.

Page 13: Decourt    provas de carga podem

Décourt (2006-2008) demonstra, de forma inquestionável, que os resultados de provas de carga em estacas de atrito apresentam, no gráfico de rigidez, relação linear entre carga e rigidez.

0

200

400

600

800

1000

1200

0 200 400 600 800 1000Q (kN)

RIG

(kN/

mm

)

pontos considerados na regressão

pontos não considerados na regressão

Q = 845,51 - 0,85RIG

R2 = 0,996

(Qs)u = 845,51kN

0

10

20

30

40

50

60

70

0 200 400 600 800 1000Q (kN)

s (m

m)

(Qs)10 = 779,27kN

(Qs)c = 833,70kN

(Qs)10 / (Qs)c = 0,93kN

Q = 845,51 - 0,85RIG

R2 = 0,996

(Qs)u = 845,51kN

ESTACAS SEM PONTA

Page 14: Decourt    provas de carga podem

O gráfico de rigidez será utilizado para a interpretação dos resultados das provas de carga em estacas.

Para estacas escavadas, se o carregamento for conduzido até grandes deformações, dois domínios serão facilmente identificados: o domínio da ponta e o domínio do atrito lateral. No trecho onde a transferência por ponta é preponderante, a relação entre Q e RIG é uma curva, tornando-se linear em um gráfico log x log. Já no trecho onde o atrito lateral é dominante, essa relação é, nitidamente, linear.

METODOLOGIA PROPOSTA – ESTACAS USUAIS

Page 15: Decourt    provas de carga podem

ESTACA T-1

0.000 0.200 0.400 0.600 0.800 1.000 1.200 1.4000

10

20

30

40

50

60

70

80 Q (MN)

s(m

m)

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

0 5 10 15 20 25 30 350

20

40

60

80

100

120Qs (MN)

s(m

m)

Outros pontoss (mm) Q (MN)

10 0,77760 0,847

100 0,853

9

7

8

65

43 2 1

L = 6,0 m

d = 600,0 mm

seL = 0,42 mm/MN

QSL = 0,854 MN

QUC = 1,10 MN

Qsc = 0,847 MNQsu = 0,862 MN

log Q = -0,194 – 0,138log RIG R2 = 0,9968

QUC = 1,110 MN

0.000 0.200 0.400 0.600 0.800 1.000 1.200 1.4000

20

40

60

80

100

120Q (MN)

s(m

m)

Q(MN) = 0,862 – 1,095 RIG R2 = 0,9976

0,85MN2

0,8470,855

2SUQSLQ

Page 16: Decourt    provas de carga podem

850 900 950 1000 1050 1100 1150 1200 12500

100

200

300

400

500

600

700

800

900

FELLENIUS - PORTOT-1

2º Car-regamento3º Car-regamento4º Car-regamento

Q (kN)

RIG

(kN

/mm

)

Q (kN) = 862,39 – 1,095 RIG R2 = 0,9976

Q = 1.054,29 - 1,88RIGR2 = 0,998

Log Q = 3,22 – 0,138 log RIGR2 = 0,9968

Qmax (anterior)

= 900kN

Q max (anterior)

=60kNQ max (anterior)

= 600kNQ max (anterior)

= 300kN

ATRITO

TRANSIÇÃO

PONTA

Page 17: Decourt    provas de carga podem

0 5 10 15 20 25 30 350

20

40

60

80

100

120 Qsu (MN)

s(m

m)

0.000 0.200 0.400 0.600 0.800 1.000 1.200 1.4000

20

40

60

80

100

120Q (MN)

s(m

m)

Outros pontoss (mm) Q (MN)

10 0,72460 0,810

100 0,818

0.000 0.200 0.400 0.600 0.800 1.000 1.200 1.4000

20

40

60

80

100

120

Q (MN)

s(m

m)

ESTACA E-9

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

10

11

9

87

6 54 3

2 1

L = 6,0 m

d = 600,0 mm

seL = 0,42 mm/MN

QSL = 0,691 MN

QUC = 1,008 MN

log Q = -0,786 – 0,445 log RIG R2 = 0,9998

QUC = 1,008 MN

Q(MN)= 0,830 – 1,473 RIG R2 = 0,9831

Qsc = 0,810 MN

Qsu = 0,830 MN

0,75MN2

0,810,69

2SUQSLQ

0,69 ≤ Qs ≤ 0,81

Qs= 0,75 MN ± 0,060Qs= 0,75 MN ± 8,0%

Page 18: Decourt    provas de carga podem

FELLENIUS - PORTOE9

0

100

200

300

400

500

600

700

0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600Q (kN)

RIG

(kN

/mm

) 2º Carregamento

3º Carregamento

4º Carregamento

5º Carregamento

Q = 830,92 - 1,48RIG

R2 = 1

Qmax(anterior) = 900kNQmax(anterior) = 300kN

Qmax(anterior) = 600kNQmax(anterior) = 60kN

RIG = 562,52 (kN/mm)

logQ = 3,55 - 0,44logRIG

R2 = 0,999

ATRITO

300 750

ATRITO PONTATRANSIÇÃO

Q (kN)

R2 = 0,9931

Page 19: Decourt    provas de carga podem

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

ESTACA T-1CÁLCULO DE Quc

Pontos 1 e 2

Quc = 1,091 (MN)

R2 = 1,0

Pontos 1 a 3

Quc = 1,110 (MN)

R2 = 0,9807

1234

5

6

7

8

9

2 134

5

6

7

8

9

Page 20: Decourt    provas de carga podem

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

ESTACA T-1CÁLCULO DE Quc

Pontos 1 a 4 Quc = 1,110 (MN)

R2 = 0,9968

Pontos 1 a 5 Quc = 1,111 (MN)

R2 = 0,9746

1234

5

6

7

8

9

1234

5

6

7

8

9

Page 21: Decourt    provas de carga podem

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

ESTACA T-1CÁLCULO DE Quc

Pontos 1 a 6 Quc = 1,117 (MN)

R2 = 0,9376

Pontos 1 a 7 Quc = 1,132 (MN)

R2 = 0,9020

1123 3 2

44

5

9

8

9

8

7 7

6 6

5

Page 22: Decourt    provas de carga podem

ESTACA T-1CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

Pontos 4 a 6

(Q su)u = 1,054 (MN)

R2 = 0,998

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

Pontos 5 a 6

(Q su)u = 1,029 (MN)

R2 = 1,0

2 21 13 3

4 4

5

6

5

7 7

6

8

9

8

9

Page 23: Decourt    provas de carga podem

ESTACA T-1CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

Pontos 5 a 7

(Q su)u = 0,963 (MN)

R2 = 0,988

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

Pontos 5 a 8

(Q su)u = 0,922 (MN)

R2 = 0,986

22 1 13 34 45

5

9

8

7

6 6

7

8

9

Page 24: Decourt    provas de carga podem

ESTACA T-1CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

Pontos 6 a 8

(Q su)u = 0,862(MN)

R2 = 0,998

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

Pontos 6 a 9

(Q su)u = 0,764 (MN)

R2 = 0,964

22 1

13 3

4 4

55

6

7

8

9

6

7

8

9

Page 25: Decourt    provas de carga podem

ESTACA E-9CÁLCULO DE Quc

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

Pontos 1 e 2 Quc = 1,012(MN)

R2 = 1,0

Pontos 1 a 3 Quc = 1,007 (MN)

R2 = 0,9997

123456

7

8

9

10

123456

7

8

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

) 11

10

11

9

Page 26: Decourt    provas de carga podem

ESTACA E-9CÁLCULO DE Quc

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

Pontos 1 a 4 Quc = 1,008 (MN)

R2 = 0,9998

Pontos 1 a 5 Quc = 1,012 (MN)

R2 = 0,998110

11

9

8

77

66

55

8

9

10

11

44 33 22 11

Page 27: Decourt    provas de carga podem

ESTACA E-9CÁLCULO DE Quc

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

Pontos 1 a 6 Quc = 1,036 (MN)

R2 = 0,9460

Pontos 1 a 7 Quc = 1,040 (MN)

R2 = 0,9600

11

2234

55

43

66

77

8

8

9

9

10

10

11

11

Page 28: Decourt    provas de carga podem

ESTACA E-9CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez M

N/m

m)

Pontos 6 a 8 Quc = 0,857 (MN)

R2 = 0,9797

Pontos 6 a 9 Quc = 0,830 (MN)

R2 = 0,9831

1

22

11

33

44

556

6

77

8 8

99

1010

1111

Page 29: Decourt    provas de carga podem

ESTACA E-9CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

Pontos 6 a 10 Quc = 0,776 (MN)

R2 = 0,9592

Pontos 6 a 11 Quc = 0,739 (MN)

R2 = 0,9477

123456

7

8

9

10

11

123456

7

8

9

10

11

Page 30: Decourt    provas de carga podem

ESTACA E-9CÁLCULO DE Qs (UPPER BOUND)

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.20

0.2

0.4

0.6

0.8

1

1.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

Pontos 7 a 9 Quc = 0,815 (MN)

R2 = 0,9600

Pontos 7 a 10 Quc = 0,727 (MN)

R2 = 0,9494

123456

77

88

99

10

1111

10

1235 46

Page 31: Decourt    provas de carga podem

METÁLICA - SOUZA

0.000 0.020 0.040 0.060 0.080 0.100 0.120 0.1400

10

20

30

40

50

60 Q (MN)

s(m

m)

0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 0.160

0.02

0.04

0.06

0.08

0.1

0.12

0.14

0.16

0.18

0.2

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

0 5 10 15 20 25 30 350

20

40

60

80

100

120Qs (MN)

s(m

m)

Pontos 1 a 7 Q(MN) = 0,138 – 2,83 RIG

R2 = 0,9787 QUC = 0,104 MN QUU = 0,138 MN

Pontos 10 a 13Q(MN) = 0,089 – 0,419 RIG R2 = 0,9986QSC = 0,085 MN QSU = 0,089

Outros pontoss (mm) Q (MN)

8,89 0,08510 0,085

100 0,088

123456789

11

14

12

13

10

15

16

L = 6,98 m

d = 88,9 mm

seL = 2,68 mm/MN

QSL = 0,0605 MN

QUC = 0,1056 MN

0,073MN2

0,0850,061

2SUQSLQ

0.000 0.020 0.040 0.060 0.080 0.100 0.120 0.1400

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50 Q (MN)

s(m

m)

0,69 ≤ Qs ≤ 0,85

Qs = 0,073 ± 0,12 MNQs = 0,073 ± 16,4% MN

Page 32: Decourt    provas de carga podem

AV. PAULISTA - BARRETE

0.000 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.0000

20

40

60

80

100

120

140 Q (MN)

s(m

m)

0 2 4 6 8 10 12 14 160

1

2

3

4

5

6

7

Q (MN)

Rig

idez (

MN

/mm

)

0 5 10 15 20 25 30 350

20

40

60

80

100

120

140

160Qs (MN)

s(m

m)

0.000 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.0000

2

4

6

8

10

12

14Q (MN)

s(m

m)

Outros pontoss (mm) Q (MN)

10 7,49311,84 7,644100 8,464

112,8 8,478

5

43

2 1

6

7

8

9

L = 16,60 m

deq= 1,128 mm(0,40 x 2,50 m)

seL = 0,33 mm/MN

QSL = 6,07 MN

QUC = 13,510 MN

Qsc = 8,478 MNQsu = 8,588 MN

Pontos 1 a 3log Q = -0,856 – 0,297 log RIG R2 = 0,9934

QUC = 13,50 MN

Pontos 3 a 7Q(MN) = 8,588 – 1,461 RIG R2 = 0,9977

7,28MN2

8,486,07

2SUQSLQ

6,070 ≤ Qs ≤ 7,64

Qs= 6,86 ± 0,787 MNQs= 6,86 ± 11,5% MN

Page 33: Decourt    provas de carga podem

ESTACA Qsc (MN)VALOR MEDIDO (1)

Qsc (MN) CALCULADO½INTERVALOS DE

VARIAÇÃOVALOR

CENTRAL (2)

T-1 ≤ 0,7 0,85 0,85 ≤ 0,82

E-9 ≤ 0,73 0,69 ≤ Qs ≤ 0,81 0,75 0,97

Barrete Av. Paulista7,414 ( s = 11,84 mm )8,22 (valor extrapolado

para s = 112,8mm)6,07 ≤ Qs ≤ 8,48 7,28 1,13

Barrete ABEF / EPUSP 1,61 1,501 ≤ Qs ≤ 1,73 1,61 1,0

Metálica – Souza 0,078 0,061 ≤ Qs ≤ 0,086 0,073 1,07

Dubai – Poulos ≈ 30,0 ---- ≈ 30,0 1,0

Tabela I VALORES MEDIDOS E CALCULADOS DE Qsc

Page 34: Decourt    provas de carga podem

DETERMINAÇÃO DA CARGA RESIDUAL

É sabido que a aplicação de sucessivos carregamentos a uma dada estaca provoca o surgimento de cargas residuais na mesma. Essas cargas residuais, Qr, afetam a aparente repartição da carga entre o atrito lateral, Qs e a ponta, Qp.

Page 35: Decourt    provas de carga podem

0,00

50,00

100,00

150,00

0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400 1.600

s (m

m)

Q (kN)

FELLENIUS - PORTOE9

4º Carregamento

5º Carregamento

Q = 1.080,26kNs = 37,71mm

DQr = 180,26kN

log Q (MN)= -0,202 + 0,156 log “s”R2 = 0,9940

Para “s” = 37,71mmQ = 1,106 MN

∆Qr = 1,106 -0,90 = 0,206 MN

Carregamento Qr (MN)

2º - 1º 0,010

3º - 2º 0,047

4º - 3º 0,044

5º - 4º 0,206

Qr (MN) 0,307

Cálculo da carga residual, carregamentos 4º. e 5º.

TABELA II CÁLCULO DA CARGA RESIDUAL, Qr

Page 36: Decourt    provas de carga podem

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400

s (m

m)

Q (kN)

FELLENIUS - PORTOPT1

4º Carregamento

5º Carregamento

Q' = logQ' = 2,91 +

Q = 971,04kNs = 9,79mm

DQr = 71,04kN

Para “s” = 9,79mmQ = 0,971 MN

∆Qr = 0,971 -0,900 = 0,071 MN

Cálculo da carga residual, carregamentos 4º. e 5º.

TABELA IIICÁLCULO DA CARGA RESIDUAL, Qr

Carregamento Qr (MN)

2º - 1º - 0,023 ou zero

3º - 2º 0,053

4º - 3º 0,050

5º - 4º 0,071

Qr (MN) 0,151 ou 0,174

Page 37: Decourt    provas de carga podem

RESUMO E CONCLUSÕES Foi feita uma análise crítica de como as provas de carga são rotineiramente realizadas e interpretadas. Deu-se ênfase ao fato de algumas fundações poderem “romper” enquanto que outras jamais se aproximarão da situação de ruptura física, fazendo com que todo e qualquer raciocínio tenha que ser feito com base apenas em deformações.

Ficou também evidenciada a enorme importância de se utilizar o gráfico de rigidez para a interpretação dos dados das provas de carga.

Page 38: Decourt    provas de carga podem

Conhecidos os dados de uma prova de carga convencional (não instrumentada), o método aqui apresentado, permite obter:

• A curva completa carga-recalque, até a carga de ruptura convencional, Quc.

• A separação aproximada da carga total, entre carga de ponta, Op e de atrito lateral, Qs.

• A ordem de grandeza das cargas residuais (quando há carregamentos sucessivos).

A obtenção das parcelas de carga transferidas ao solo por ponta e atrito é tarefa sempre muito difícil, mesmo quando se dispõe de provas de carga instrumentadas. Propõe-se então que sejam determinados os limites, superior (“upper bound”) e inferior (“lower bound”) dessas parcelas.

Page 39: Decourt    provas de carga podem

AGRADECIMENTOS Aos colegas, professores Bengt H. Fellenius, Harry G. Poulos e Faiçal Massad, pelo fornecimento de alguns dos dados que foram utilizados nessas análises. Ainda ao Prof. Faiçal Massad pelas proveitosas discussões sobre esse tema, mantidas ao longo desses últimos meses.

Ao meu filho, Roberto Frota Décourt, doutor em administração de empresas, pelo desenvolvimento do programa de cálculo que permitiu a análise rápida e precisa dos resultados das provas de carga que serviram de base ao desenvolvimento do método proposto. “Last but not least” um agradecimento também à minha secretária, Elaine Favero, por sua paciência, perseverança e dedicação, que viabilizaram a síntese das pesquisas, aqui apresentada.