declaração de voto palácio da justiça

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Declaração de Voto Proposta 311/2013/CM Os Vereadores signatários, na reunião CMF de 12 de Dezembro, abstiveram-se na viabilização dada pelo acordo do executivo ao Ministério da Justiça para a instalação precária de vários dos seus serviços do Palácio da Justiça de Faro durante o tempo de obras de beneficiação do mesmo, a instalar em estruturas metálicas improvisadas em terreno municipal porque tal não corresponde nem a uma prestação de qualidade aos utentes, nem condições de trabalho condignas para os seus trabalhadores assim como à imagem que valorize um dos acessos principais à cidade. Acresce que a CMF não só não conseguiu encontrar, por acordo, solução alternativa, que o PS sugeriu fosse as instalações do Governo Civil, nem esclarecer com o Ministério da Justiça o futuro da instalação do Tribunal da Relação do Algarve, nem ainda a garantia de execução em Faro da Cidade Judiciária. Se a este estado de coisas lembrarmos a situação deplorável a que chegou o Palácio Belmarço, agora entaipado, antes cedido pela autarquia ao mesmo Ministério e que nunca foi utilizado para serviço público e prejudica o património local com interesse arquitetónico, que afinal se prepara para ser colocado em hasta pública pelo Governo, se compreende o desastre da falta de atenção e de respeito que este Governo mantém pela capital da região e a falta de influência desta autarquia junto do poder central na defesa de Faro e do Algarve. CMF, 12.12.13 Paulo Neves Fernando Gomes Cristina Ferreira Luis Graça

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Page 1: Declaração de Voto Palácio da Justiça

Declaração de Voto Proposta 311/2013/CM

Os Vereadores signatários, na reunião CMF de 12 de Dezembro, abstiveram-se na viabilização dada pelo acordo do executivo ao Ministério da Justiça para a instalação precária de vários dos seus serviços do Palácio da Justiça de Faro durante o tempo de obras de beneficiação do mesmo, a instalar em estruturas metálicas improvisadas em terreno municipal porque tal não corresponde nem a uma prestação de qualidade aos utentes, nem condições de trabalho condignas para os seus trabalhadores assim como à imagem que valorize um dos acessos principais à cidade. Acresce que a CMF não só não conseguiu encontrar, por acordo, solução alternativa, que o PS sugeriu fosse as instalações do Governo Civil, nem esclarecer com o Ministério da Justiça o futuro da instalação do Tribunal da Relação do Algarve, nem ainda a garantia de execução em Faro da Cidade Judiciária. Se a este estado de coisas lembrarmos a situação deplorável a que chegou o Palácio Belmarço, agora entaipado, antes cedido pela autarquia ao mesmo Ministério e que nunca foi utilizado para serviço público e prejudica o património local com interesse arquitetónico, que afinal se prepara para ser colocado em hasta pública pelo Governo, se compreende o desastre da falta de atenção e de respeito que este Governo mantém pela capital da região e a falta de influência desta autarquia junto do poder central na defesa de Faro e do Algarve. CMF, 12.12.13 Paulo Neves Fernando Gomes Cristina Ferreira Luis Graça