de toda parte surgem protestos amfhhâ ediÇÃo de...

8
V O LEADER DA MINORIA VAE REQUERER HABEAS-CORPUS! 0 POVO EXIGE A LIBERDADE IMMEDIATA DEI GENY GLEIZER! DE TODA PARTE SURGEM PROTESTOS CONTRA À ESTÚPIDA VIOLÊNCIA DA POlICIj-POLÍTICA 0 sr. Motel Gleizer desmente uma allegação falsa do secretario da seg|rança de S. Paulo nsjH; æIH nlItliII 11II I ,II I II IIIIII' ¦IIHll'-- ¦IIHll* ¦IHBeIíéé&II %suÉfllm^IB +Hr*flbkbVJbV 11III 1 ,BBB^BVflVflHti^Br^VflVflBTflBMl^Bl 1 %B^?BBJ^í-:^^B| I bhHSwíííbwJbVtwIí-^^^^^III I ,V^fl@tflB9--VI I PwraM&0%mMBI^-^^BPiiBP-^iBJ« æHlBW^^aBWaMy-^^^-^-aBi«'*Si^^MBR:s4B"BBBèMi ,Ibbb?*:í*^^IB^rM^^w^ál Be. vJI II-VyiwHMS HMMB Bi1 I -bm^bbbbWbmbWbWbWbWbWb^bTbb^b^^IB^Ái-^^B»^^ I ælÜP^^^^B l^P?^^ ,: :'^^^ia fll BO¦w»'»&^'^'*-ÍS-S^*Í^ iwHBHBHBW"':'*•3&«JBmÍH æBpinjHIWHiJ^SJJSJJSJJ II¦¦PM bHMI I BSt^L^BBWWB^g^B^g^*^fS£i^.S^^ Í:iBBBaBBB^B^BaBOBBaBBÍ^^ EDIÇÃO DE HOJE: 8 PAGINAS j NUMERO AVULSO: 100 RÉIS ^bw VEM ê Geny Gleizer? W \ i/ma pobr« menina AJ israelita, filha de ai- y*T aum preslamisla. Por isso, pelo crime de ter com- parecido a uma reunião le- tjal de estudantes, e por ser estrangeira, bem poderia levar sumiço sem que ninguém re- clamasse. Era usa a concepção do ministro Vicente Ráo e de seus sequazes paulistas. Dahi terem seqüestrado Geny, sub- metendo ás mais estúpidas tor- taras uma mocinha de 17 an- nos, desrespeitando todas as A HORA DE NUREMBERG *BBL*U Jij utt\^BBJ BfcL—_...^Hf Êt MT A> D-/fl BBl^^^kfp ilJ| X**BB* ^"^""^BBB»^ ^lBBBJ m Bf Ar Jwyj*J *^BBBkTflra> ^^Tfll BSKHb\7*SflV í^tBK. J^Hv^bT AMbVJ «¦BB^** '"" ^m~~-* "1 ^m[ ^»j«*Í^t1 B^V^^I^ BBlr^*llW fl P^V V^tf & CARTOLA: Éü tamíjeni tenho um bonequinhe /eis do paiz, desrespeilando a situação privilegiada dos me- nores em nossa legislação e desrespeitando, principalmen- te, todos os sentimentos de hu- manldade. O governo escolheu Geny pa- ra alvo de seu ódio anti-po- pular. Segregando Geny, durante mais de 50 dias, em sinistros calabouços, a pollcia-poUliva mais do que ninguém, sabe que não está martvrisando uma grande militante revoluciona- ria ou uma perigosa agente do "extremismo" ou do famoso "olho de Moscou". Sabe a policia-politica, me- lhor do que ninguém, íue üe- ny è tão brasileira e tão inuf- fensiva qUanlo os milhões de Genys immigradas da Europa, de onde vêm confundir-se com a grande massa de trabalhado- res do Brasil. Marturizando ¦ estupidamen- te uma mocinha de 17 annos, os Vicente Ráo, os Armando Saltes pretendem aterrorizar os jovens, para que elles não se movimentem na defesa de suas reivindicações. A reacçáo nào visa Geny. Pretende lançar o terror. Esta mesma reacçâo, quando espan- cou e tiroteou creanças do Pedro 11 e de outros, coí- legios no Largo da Cariara, lambem sabia qne não se tra- tava de "extremistas'' peri- gosos. Queria, apenas, cm defesa da ganância da Light e dos "trusts" de material escolar a soldo desses magnatas a[o- gar no nascedouro a campanha dos õll °i°, semeando o pânico entre a juventude. ..Mas a juventude nào se dei- xon dominar pelo pânico. En- frentou a sanguinária covardia da policia-politica e conquis- lon a rua, para conquistar, mais tarde, como conquistará, a rei- vindicação dns óO °". ;Vo caso Geriu Gleizer Iam- '•em se enganaram os insira- ffi&nlos da rencçào. De Iodos os pontos, de iodas as camadas sociaes, levantam-se protestos contra o banditismo dos farei- noras do sr. Armando Sal- les. Geny, a pobre menina isráe- llta, filha de gente paupérrima, descendente de uma raça op- primida, para a maioria es- magadora dos brasileiros, que não tem o coração empederni- do de agentes da oppressão im- períalista, é uma adolescente, é uma menor, seria em ultima instância, um ente humano, que, mesmo qne fosse uma cri- minosa, não deveria ser tor- turada. A prdpria imprensa de. men- talidade polieial-inleyralisla, forçada pelo aspecto assumido pelo caso, amplia, cada vez mais, a campanha pela liberda- de de Geny. Até os jornaes do nauseabundo Cháteaubridndl .Va Câmara Municipal, na Ca- mara Federal, o caso reper- cute.< .Vo Palácio Tlradenles, de ( pois do vibrante discurso do Ásr. Bias Fortes, que falou em r nome das Opposições Colllga- das, entrada um requeri- |: mento de informações do sr. Abguar Bastos, firmado alè mesmo por nomes da maioria. E' que, entre os que ainda cercam o sr. Getulio Vargas, eom o seu apoio na hora tor- mentosa que passa, muitos são pães de família e nâo possuem as entranhas de bronze de um solteirão despido de sentimen- tos delicados como è o minis- tro da Justiça. Ainda hoje, o grande advoga- do João \eves, com a antori- dade e o prestigio de teader das Opposições na Câmara, baterá ás portas da Suprema Corte, com um pedido de "ha- ' beas-corpus", em favor da me- nina martyr. Forçada pela pressão inven- eivei das massas populares, pressão me se alastra e se ma- nifesta em todos os sectores, . a policia-politica escolherá en- tre. estas duas sabidas: resli- tuirá Geny ao seio de sua pe- quena e desfalcada família pro- letaria ajudará, a golpes se- guros de picareta, a minar, mais e mais, os alicerces do . cambaleante governo do sr. Ge- túlio Vargas. QÜA.VOO SERÁ' O CASO VEN. TTLADO NA CAMAKA Tendo dado entrada s6 hon- . tem, na Câmara, o requerimento :.de informa-jOes a respeito do ca- «o Geny Gleiser, segunda-fel- ra, que é dia de votação, o caso ;'»2ra ventilado em plenário. se os s-rs. Abguar Bastos, -João Neves, ou qualquer outro : dos signatários do requerlmen- to , provocar um pretexto para falar sobre a violência da poli- .cia de S. Paulo. í| O SR. JOÃO NEV1ES IMPETRA- £%•'-...-.- RA* HABEAS-CORPOS O sr. João Neves, leader da ml- norla, que tomou a peito a dofe- sa de Geny, Impetrará hoje, uma ordem do hatóas-cbrpiis, na Su- prema Curte, em defesa da me-1 nina Geny Gleizer. Essa habeas-corpus, exporá a situação verdadeiramente mons- truosn que a. policia do sr. Ar- mundo Salles, engendrou para deixar jogada ao cárcere, . du- rante mais dc SU dias, uma me- nor, sem nota de culpa nem ao menos nenhuma allcgação que pudesse justificar a applioar-ão de qualquer medida preventiva. O brilhante advogado qiv 6 o sr. João Neves, allegarfi, em deíe- sa de sua constituinte, que Geny esta sob as garros de auloilda- (les cujo chefe- dlrecto, o secre- ta-rlo do Interior (te S. Paulo, não se peja de fazer a impren- sa uma affirmativa notoriamente íalsa, como a de que Geny che- gou ao Brasil ha pouco tempo, expressamente para leaderar o Congresso da Juventude. O habeas-corpus do sr. João Neves, collocara em cheque, mais uma veü, e de maneira retum- bahte, as togas solennes dos jui- zes da Suprema Corte. DESMENTINDO O SB. LICITE DE BARROS O sr. Leite de Barros, secre- tario da Segurança de S. Paulo, com a falta de cerimonia que ca- racterlsa a genle que cerca a carnorra paulista dos Armando Salles Marimbondo, dos Simon- sen, dos Numa de Oliveira e de outros figurões desse calibre, não teve pejo em declarar aos jornaes que Geny velo recentemente da Rumania, para dirigir o que elle chama, também com bastante ca- pncldade affirmativa, o "con- gresso communlsta da Juventu- de". Como se não existissem as listas de Immigrantes, pròmptas L(Continu'a na 1." pag.) amfhHâ lima» DEiraHaCMiii^ECíiií NUMERO 122 :: Rio de Janeiro, Sexta-feira, 13 de Setembro de 1935 :: AMNO J Será no dia 20 a offensiva fascista ? "Acto de despudorada rapina" Eis como Lloyd George classifica a guerra contra a Anyssinia! uma nota á Liga das Na- ções, contendo o depoimeti- to em que o photograplio belga affirma que suas cha- pas foram adulteradas, de forma a dar a impressão com que figuram no me- moriai em que o governo fascista levantou aceusa- cões conlra a Elhiopia. W-BbI BHhà^ 'v^^RflKBBBiKi ^lBbP^ "* «¦flBJBl BMJlBflBMMt-* f«.f.'1^.'« »^r*^B«BiCl BJ H3tSBbT^SwIBJjf.'--'. '...;v*v^%fupSfllB ^^B^BBBB^BlMB^BB^BgBlBBBBB^Í»y^?*'^^ ^^fl B»Blw»g»V^lfe^PflCTv. «yiri»wWw «aa ^»H ^^B 9&tyoll BBkã?^HwlÍlCSbV^ ^H^ ^b ^B IMafeilll B^™JBt 'l^^ aW' -tH ^1 BiwBa^l BhQHfI Bs jfl^F 'fl Hllf i. I ¦ i »¦<*¦——Kii^_'' - '^•^j^^B^^B^^pMBJ^^^^HBJw-y-^:-^^*-.-v.^ i. '^>*..í3^BBFÍftHÍ 11 POLÍTICA e moralmente corruptos!" Foi como Adolf Hitler, em sua fala de Nu- remberg, classificou os catholicos allemães! Onde estão os "leaders" catholicos brasileiros que não protestam contra esse insulto do "Fuehrer"? EM seu discurso dc Xu- remberg, Adülpho fíl- tier, o nsshsaiho-«W-P«:yò allemiio, declarou que "èrlstom Ires inimigos r^spons:ivoi.s peln ruinn da Alie- manha". 12 eiiumeroií-os: o mar- xlsinp "judeu'' combinado á de- •mocraeia parlamentar, certos j elementos dn biirguczia e om ca- l tlibllcòs, estos, na mini opinião, ''POLÍTICA !*. MORAPIRXTE coniifPTo.--*'. Todo n discurso (Ío illtíór .'• um i ntóciuc cerrádri inarxlsmo e ni.< j clirlstlanlsmo, quo rcBponsabill- za pela ruimi du Allemanhíii amciaçainlo-ós com novas e mais Imunes persoguiijõcs. Chegamos, desse modo, d ne- guihte eonclusilo, cerdadclra- mente paradoxal c absurda: .*• responsável pela .lon...-a.Ia aliei mu não a « nrillllo.i nefasta ck Hlüer, quo pstá no governo.,* governa, disérlclontiviaménte, dis- pondo de uma somma enorme de poder, mas. sim, a opposlçao nuo lho movem marxistas e calho- llcosi Sabe-se ..íue Hitler poz na 11- íegnlldado iodo q movimento operário allcmão, bom como ninguém ignora qiio ellq recusou, desde o-*'onieço, tod-i o qualquer çóoporàljüo do partido do Cer.- trn (cnillòllcos). Ao mesmo tem- po, II li ler mio se cansa de alfir- níár qiie a Allemarilin Inlclra o íipoln, cnm éxcppQíÃo ilos ma"- xlstas (Ifi mllliões entro comiiiu- nlslas o social-dçniocratas), dos judeus (melo milliíto), do.s elo- I mentoa iiboraes da l.mrpuevin, dns partidários dn dénincrãcia píii-lamentnr >• dos eatliolicos ! (mais do ia mllliõcai, nnn: to- L(C'onlinu'a ra 7." pag.) ROMA, 12 (ünitèi Press ( Nos circulos offi- ciaes se explica que o pro- ximo dia 20 é a melhor da- Ia para o inicio da offensi- va na África Oriental, e para a mobilisação fascis- ta de experiência, porque lembra a todos os italianos a unificação do paiz, con- çliiida, com effeito, a 20 de setembro de 1870. A data não é festejada desde o accordo com o Va- ticano, em 1929, porque na- qtielle mesmo dia os solda- dos italianos acabaram com poder temporal do papa, aprisionando-o em seus próprios domínios. Nos referidos circulos allega que a data em apre- ço, provavelmente coinci- dirá com o completo des- moronamenlo da "farça" de Genebra. MALTA, 12 (United Press) Cinco subnutri- nos, o destroycr "Mackny" e o transporto "Neuralia", deixaram esle porto com destino ignorado. A ãçtivulade que obser- i vam as autoridades na ta- ! itÍíi (le preparar a defesa da ilha, não encontra pre- cedeu le, nem mesmo em i 1 lempo de guerra. Os jornaes procedentes ida Inglaterra ahnunciandó j que nuiis Ires lmhilliões vi- ] i rão reforçar a guarniçâo de Malta, 1'oram nnmediata- mente vendidos entre ac- elamações populares. GENEBRA, 12 (Uni- ted Press) 0 delegado da Abyssinia, sr. Hawariat segundo se noticia, enviou K AM»ROXI»IA.SE A "MOBnj. ZAÇAO I)E EXPEniRXCIA- ROMA, 12 (U.P.) Soub». se, em circulos usualmente bem informados, que "a mobilização de experiência" de mais',de dtz milhões, comprehendendò mu- lheres e crianças, terá logar no (ConUnfja nn ?.» pa>r.) Os artistas, lutarão, também, pela democracia! UM VEHEMEHTE TELEGRAMMA AO PRO- FESS0R CORRÊA LIMA Ao professor Corrêa Lima foi enviado o seguinte offlcio: "Os artistas, brasileiros e residentes no Brasil, abaixo asslgnados,-enthuslasmadrss _ccj*o_a digna altitude de. um-de seus mais graduados representantes, asslgnando o manifesto da Frente Popular peia Liberdade, por vosso intermédio pe- ilem inscrever-se nas fileiras dos quo lutarão pelo direito reunião, pelos direitos individuaes, pela liberdade ds im- prensa e pela Democracia no seu verdadeiro significado. *Mod2Stf,no Knnto, csculptor; Evencio Nunes, pintor; .Tayme líamos, pintor; Honorio Peçanha, escuiptor; Fernan- do Vaz, escuiptor; Fr.T-rcisco llanna, pintor; .iosé Cordeiro, pintor; ^lartins \'idal, pintor; J. Corrêa Filho, pintor; Ar- mando Pacheco, pintor; .Ir.So Rescala, pintor; 31ilton da-Cos- Ia, pintor: llartlriho de Haro, pintor: José Gomes Corrfa, pintor; CiuUiman Bicho, pintor: Braulio Poiava, pintor; Fran- ciné Alves, pintor: Orlando Fero;*:, Pintor; Everardo Wal- lenstein Freitas, escriptor; Annibo.l "Machado, escriptor; Can- ilido Portinarij pintor: Jorge Amado, c-?criptor; E. Di Ca- valcanti, pintor: Santa Posa, pintor: Nòrrnà Mourão, es, pintor; Paulo ¦tVerneck, pintor; José P»r-eira Xunes, escriptor; « pintora: Adão Pereira Nm Xise do Silveira, piniora; Alberto Xedea, pintor." ^P 1L

Upload: vanquynh

Post on 25-Jan-2019

225 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: DE TODA PARTE SURGEM PROTESTOS amfhHâ EDIÇÃO DE …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00121.pdf · v o leader da minoria vae requerer habeas-corpus! 0povo exige a liberdade

VO LEADER DA MINORIA VAE REQUERER HABEAS-CORPUS!

0 POVO EXIGE A LIBERDADEIMMEDIATA DEI GENY GLEIZER!DE TODA PARTE SURGEM PROTESTOSCONTRA À ESTÚPIDA VIOLÊNCIA DA POlICIj-POLÍTICA0 sr. Motel Gleizer desmente uma allegação falsa do secretario da seg|rança de S. Paulo

nsj H; IH

nl Itli II11 II

I III II

III III'¦II Hll'--¦II Hll*¦IH BeIíéé&I I

suÉfll m^I BHr*fl bkbVJ bV11 II I 1BBB^BVflVflHti^Br^VflVflBTflBMl^Bl 1

B^?B BJ^í-:^^B|I bhH SwíííbwJ bVtwIí-^^^^^II I

I V^f l@tflB9--V II wraM&0%mM BI^-^^BPiiBP-^iBJ «Hl BW^^aBWaMy-^^^-^-aB i«'*Si^^MBR:s4B"BBBè MiIbbb?*:í*^^I B^rM^^w^ál Be. vJ III -VyiwHMS HMMB Bi 1I -bm^bbbbWbmbWbWbWbWbWb^bTbb^b^^IB^Ái-^^B»^^

I lÜP^^^^B l^P?^^ ,: :'^^^iafll BO ¦w»'»&^'^'*-ÍS-S^*Í^ iwHB HBHBW"':'* •3&«JBmÍH

BpinjHIWHiJ^SJJSJJSJJ

II ¦¦PM bHM II BSt^L^BBWWB^g^B^g^*^fS£i^.S^^Í:iBBBaBBB^B^BaBOBBaBBÍ^^

EDIÇÃO DE HOJE: 8 PAGINAS j NUMERO AVULSO: 100 RÉIS

^bw VEM ê Geny Gleizer?W \ i/ma pobr« meninaAJ israelita, filha de ai-y*T aum preslamisla. Por

isso, pelo crime de ter com-parecido a uma reunião le-tjal de estudantes, e só por serestrangeira, bem poderia levar

sumiço sem que ninguém re-clamasse. Era usa a concepçãodo ministro Vicente Ráo e deseus sequazes paulistas. Dahiterem seqüestrado Geny, sub-metendo ás mais estúpidas tor-taras uma mocinha de 17 an-nos, desrespeitando todas as

A HORA DE NUREMBERG

*BBL*U Jij utt\ ^BBJ BfcL—_... ^Hf Êt MT A> D- /flBBl^^^kfp ilJ| **BB* ^"^""^BBB»^ ^lBBBJ m Bf Ar Jw yj*J

*^BBBkTflra> ^^ Tfll BSKHb\7* SflV í^tBK. J^Hv^bT AMbVJ

«¦BB^** '"" ^m~~- * "1 '¦ ^m[ ^»j«*Í^t1B^V^^I^ ]¦ BBlr ^*llW fl P^V V^tf

& CARTOLA: — Éü tamíjeni tenho um bonequinhe

/eis do paiz, desrespeilando asituação privilegiada dos me-nores em nossa legislação edesrespeitando, principalmen-te, todos os sentimentos de hu-manldade.

O governo escolheu Geny pa-ra alvo de seu ódio anti-po-pular.

Segregando Geny, durantemais de 50 dias, em sinistroscalabouços, a pollcia-poUlivamais do que ninguém, sabe quenão está martvrisando umagrande militante revoluciona-ria ou uma perigosa agente do"extremismo" ou do famoso"olho de Moscou".

Sabe a policia-politica, me-lhor do que ninguém, íue üe-ny è tão brasileira e tão inuf-fensiva qUanlo os milhões deGenys immigradas da Europa,de onde vêm confundir-se coma grande massa de trabalhado-res do Brasil.

Marturizando ¦ estupidamen-te uma mocinha de 17 annos,os Vicente Ráo, os ArmandoSaltes pretendem aterrorizar osjovens, para que elles não semovimentem na defesa de suasreivindicações.

A reacçáo nào visa Geny.Pretende lançar o terror. Estamesma reacçâo, quando espan-cou e tiroteou creanças doPedro 11 e de outros, coí-legios no Largo da Cariara,lambem sabia qne não se tra-tava de "extremistas'' peri-gosos.

Queria, apenas, cm defesa daganância da Light e dos"trusts" de material escolar —a soldo desses magnatas — a[o-gar no nascedouro a campanhados õll °i°, semeando o pânicoentre a juventude.

..Mas a juventude nào se dei-xon dominar pelo pânico. En-frentou a sanguinária covardiada policia-politica e conquis-lon a rua, para conquistar, maistarde, como conquistará, a rei-vindicação dns óO °".

;Vo caso Geriu Gleizer Iam-'•em se enganaram os insira-ffi&nlos da rencçào. De Iodosos pontos, de iodas as camadassociaes, levantam-se protestoscontra o banditismo dos farei-noras do sr. Armando Sal-les.

Geny, a pobre menina isráe-

llta, filha de gente paupérrima,descendente de uma raça op-primida, para a maioria es-magadora dos brasileiros, quenão tem o coração empederni-do de agentes da oppressão im-períalista, é uma adolescente,é uma menor, seria em ultimainstância, um ente humano,que, mesmo qne fosse uma cri-minosa, não deveria ser tor-turada.

A prdpria imprensa de. men-talidade polieial-inleyralisla,forçada pelo aspecto assumidopelo caso, amplia, cada vezmais, a campanha pela liberda-de de Geny. Até os jornaes donauseabundo Cháteaubridndl

.Va Câmara Municipal, na Ca-mara Federal, o caso reper-cute. <

.Vo Palácio Tlradenles, de( pois do vibrante discurso do

Ásr. Bias Fortes, que falou emr nome das Opposições Colllga-

das, dá entrada um requeri-|: mento de informações do sr.

Abguar Bastos, firmado alèmesmo por nomes da maioria.

E' que, entre os que aindacercam o sr. Getulio Vargas,eom o seu apoio na hora tor-mentosa que passa, muitos sãopães de família e nâo possuemas entranhas de bronze de umsolteirão despido de sentimen-tos delicados como è o minis-tro da Justiça.

Ainda hoje, o grande advoga-do João \eves, com a antori-dade e o prestigio de teaderdas Opposições na Câmara,baterá ás portas da SupremaCorte, com um pedido de "ha-

' beas-corpus", em favor da me-nina martyr.

Forçada pela pressão inven-eivei das massas populares,pressão me se alastra e se ma-nifesta em todos os sectores,

. a policia-politica escolherá en-tre. estas duas sabidas: resli-tuirá Geny ao seio de sua pe-quena e desfalcada família pro-letaria o» ajudará, a golpes se-guros de picareta, a minar,mais e mais, os alicerces do

. cambaleante governo do sr. Ge-túlio Vargas.QÜA.VOO SERÁ' O CASO VEN.

TTLADO NA CAMAKATendo dado entrada s6 hon-

. tem, na Câmara, o requerimento:.de informa-jOes a respeito do ca-«o Geny Gleiser, sô segunda-fel-ra, que é dia de votação, o caso

;'»2ra ventilado em plenário.Só se os s-rs. Abguar Bastos,-João Neves, ou qualquer outro

: dos signatários do requerlmen-to , provocar um pretexto parafalar sobre a violência da poli-

.cia de S. Paulo.í| O SR. JOÃO NEV1ES IMPETRA-£%•'-...-.- RA* HABEAS-CORPOS

O sr. João Neves, leader da ml-norla, que tomou a peito a dofe-sa de Geny, Impetrará hoje, umaordem do hatóas-cbrpiis, na Su-prema Curte, em defesa da me-1nina Geny Gleizer.

Essa habeas-corpus, exporá asituação verdadeiramente mons-truosn que a. policia do sr. Ar-mundo Salles, engendrou paradeixar jogada ao cárcere, . du-rante mais dc SU dias, uma me-nor, sem nota de culpa nem aomenos nenhuma allcgação quepudesse justificar a applioar-ão dequalquer medida preventiva.

O brilhante advogado qiv 6 osr. João Neves, allegarfi, em deíe-sa de sua constituinte, que Genyesta sob as garros de auloilda-(les cujo chefe- dlrecto, o secre-ta-rlo do Interior (te S. Paulo,não se peja de fazer a impren-sa uma affirmativa notoriamenteíalsa, como a de que Geny che-gou ao Brasil ha pouco tempo,expressamente para leaderar oCongresso da Juventude.

O habeas-corpus do sr. JoãoNeves, collocara em cheque, maisuma veü, e de maneira retum-bahte, as togas solennes dos jui-zes da Suprema Corte.DESMENTINDO O SB. LICITE

DE BARROSO sr. Leite de Barros, secre-

tario da Segurança de S. Paulo,com a falta de cerimonia que ca-racterlsa a genle que cerca acarnorra paulista dos ArmandoSalles Marimbondo, dos Simon-sen, dos Numa de Oliveira e deoutros figurões desse calibre, nãoteve pejo em declarar aos jornaesque Geny velo recentemente daRumania, para dirigir o que ellechama, também com bastante ca-pncldade affirmativa, o "con-

gresso communlsta da Juventu-de". Como se não existissem aslistas de Immigrantes, pròmptas

(Continu'a na 1." pag.)

amfhHâlima»DEiraHaCMiii^ECíiií

NUMERO 122 :: Rio de Janeiro, Sexta-feira, 13 de Setembro de 1935 :: AMNO J

Será no dia 20a offensiva fascista ?"Acto de despudorada rapina"Eis como Lloyd George classifica a guerra contra a Anyssinia!

uma nota á Liga das Na-ções, contendo o depoimeti-to em que o photograpliobelga affirma que suas cha-pas foram adulteradas, deforma a dar a impressãocom que figuram no me-moriai em que o governofascista levantou aceusa-cões conlra a Elhiopia.

W-BbI BHhà^ 'v^^RflKBBBiKi ^lBbP^ "* «¦flBJBl BMJlBfl BMMt-* f«.f.'1^.'« »^r*^B«BiCl

BJ H3tSBbT^SwI BJjf.'--'. '...;v*v^%fupSfllB

^^B^BBBB^BlMB^BB^BgBlBBBBB^ͻy^?*'^^

^^fl B»Blw»g»V^lfe^PflCTv. «yiri»w Ww «aa ^»H

^^B 9&tyoll BBkã?^HwlÍlCS bV^ ^H^ ^b

^B IMafeilll B^™J Bt 'l^^ aW' -tH^1 BiwBa^l BhQ HfI Bs jfl^F 'fl Hllf

i. I ¦ i »¦<*¦——Kii^_'' - '^•^j^^B^^B^^pMBJ^^^^HBJw-y-^:-^^*-.-v.^ i. '^>*..í3^BBFÍftHÍ

11POLÍTICAe moralmente corruptos!"Foi como Adolf Hitler, em sua fala de Nu-remberg, classificou os catholicos allemães!

Onde estão os "leaders" catholicos brasileiros quenão protestam contra esse insulto do "Fuehrer"?

EM

seu discurso dc Xu-remberg, Adülpho fíl-tier, o nsshsaiho-«W-P«:yòallemiio, declarou que"èrlstom Ires inimigos

r^spons:ivoi.s peln ruinn da Alie-manha". 12 eiiumeroií-os: o mar-xlsinp "judeu'' combinado á de-

•mocraeia parlamentar, certosj elementos dn biirguczia e om ca-l tlibllcòs, estos, na mini opinião,

''POLÍTICA !*. MORAPIRXTEconiifPTo.--*'.

Todo n discurso (Ío illtíór .'• umi ntóciuc cerrádri aó inarxlsmo e ni.<j clirlstlanlsmo, quo rcBponsabill-

za pela ruimi du Allemanhíiiamciaçainlo-ós com novas e maisImunes persoguiijõcs.

Chegamos, desse modo, d ne-guihte eonclusilo, cerdadclra-mente paradoxal c absurda: .*•responsável pela .lon...-a.Ia alieimu não a « nrillllo.i nefasta ck

Hlüer, quo pstá no governo.,*governa, disérlclontiviaménte, dis-pondo de uma somma enorme depoder, mas. sim, a opposlçao nuolho movem marxistas e calho-llcosi

Sabe-se ..íue Hitler poz na 11-íegnlldado iodo q movimentooperário allcmão, bom comoninguém ignora qiio ellq recusou,desde o-*'onieço, tod-i o qualquerçóoporàljüo do partido do Cer.-trn (cnillòllcos). Ao mesmo tem-po, II li ler mio se cansa de alfir-níár qiie a Allemarilin Inlclra oíipoln, cnm éxcppQíÃo ilos ma"-xlstas (Ifi mllliões entro comiiiu-nlslas o social-dçniocratas), dosjudeus (melo milliíto), do.s elo-

I mentoa iiboraes da l.mrpuevin,dns partidários dn dénincrãciapíii-lamentnr >• dos eatliolicos

! (mais do ia mllliõcai, nnn: to-(C'onlinu'a ra 7." pag.)

ROMA, 12 — (ünitèiPress ( — Nos circulos offi-ciaes se explica que o pro-ximo dia 20 é a melhor da-Ia para o inicio da offensi-va na África Oriental, epara a mobilisação fascis-ta de experiência, porquelembra a todos os italianosa unificação do paiz, con-çliiida, com effeito, a 20 desetembro de 1870.

A data não é festejadadesde o accordo com o Va-ticano, em 1929, porque na-qtielle mesmo dia os solda-dos italianos acabaram com

poder temporal do papa,aprisionando-o em seuspróprios domínios.

Nos referidos circulos séallega que a data em apre-ço, provavelmente coinci-dirá com o completo des-moronamenlo da "farça"

de Genebra.MALTA, 12 — (United

Press) — Cinco subnutri-nos, o destroycr "Mackny"

e o transporto "Neuralia",

deixaram esle porto comdestino ignorado.

A ãçtivulade que obser-i vam as autoridades na ta-! itÍíi (le preparar a defesa

da ilha, não encontra pre-cedeu le, nem mesmo em i

1 lempo de guerra.Os jornaes procedentes

ida Inglaterra ahnunciandój que nuiis Ires lmhilliões vi- ]i rão reforçar a guarniçâo de

Malta, 1'oram nnmediata-mente vendidos entre ac-elamações populares.

GENEBRA, 12 — (Uni-ted Press) — 0 delegadoda Abyssinia, sr. Hawariatsegundo se noticia, enviou

K

AM»ROXI»IA.SE A "MOBnj.ZAÇAO I)E EXPEniRXCIA-

ROMA, 12 (U.P.) — Soub».se, em circulos usualmente beminformados, que "a mobilizaçãode experiência" de mais',de dtzmilhões, comprehendendò mu-lheres e crianças, terá logar no

(ConUnfja nn ?.» pa>r.)

Os artistas, lutarão,também, pela democracia!UM VEHEMEHTE TELEGRAMMA AO PRO-

FESS0R CORRÊA LIMAAo professor Corrêa Lima foi enviado o seguinte offlcio:"Os artistas, brasileiros e residentes no Brasil, abaixo

asslgnados,-enthuslasmadrss _ccj*o_a digna altitude de. um-deseus mais graduados representantes, asslgnando o manifestoda Frente Popular peia Liberdade, por vosso intermédio pe-ilem inscrever-se nas fileiras dos quo lutarão pelo direito d»reunião, pelos direitos individuaes, pela liberdade ds im-prensa e pela Democracia no seu verdadeiro significado.*Mod2Stf,no Knnto, csculptor; Evencio Nunes, pintor;.Tayme líamos, pintor; Honorio Peçanha, escuiptor; Fernan-do Vaz, escuiptor; Fr.T-rcisco llanna, pintor; .iosé Cordeiro,pintor; ^lartins \'idal, pintor; J. Corrêa Filho, pintor; Ar-mando Pacheco, pintor; .Ir.So Rescala, pintor; 31ilton da-Cos-Ia, pintor: llartlriho de Haro, pintor: José Gomes Corrfa,pintor; CiuUiman Bicho, pintor: Braulio Poiava, pintor; Fran-ciné Alves, pintor: Orlando Fero;*:, Pintor; Everardo Wal-lenstein Freitas, escriptor; Annibo.l "Machado, escriptor; Can-ilido Portinarij pintor: Jorge Amado, c-?criptor; E. Di Ca-valcanti, pintor: Santa Posa, pintor: Nòrrnà Mourão,

es, pintor; Paulo ¦tVerneck, pintor;José P»r-eira Xunes, escriptor; «

pintora: Adão Pereira NmXise do Silveira, piniora;Alberto Xedea, pintor."

^P

1L

Page 2: DE TODA PARTE SURGEM PROTESTOS amfhHâ EDIÇÃO DE …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00121.pdf · v o leader da minoria vae requerer habeas-corpus! 0povo exige a liberdade

AWf-xT

\

T

fl: Os fas —Vm

1 )*" Sexta-feira, 13 de Setembro de 1935

i te

eistas vem buscar soldados no BrasilGÊNOVA, 12--Í ü. P.) - Incumbido da missão de alistar voluntários para a campanha italiana na África Orien-gkggij^ a bordo do "Augustas" em commissâo do governo

I,

As feministas bra-sileiras e o caso de

Geny GleizerSilencio quo não sejustifica, csqueciirien-fo que não se psrd»»"

INAUGURADA, HONTEM,A EXPOSIÇÃO DE ARTE SOCIALOs artistas que expõem

% /

í

Por oceasião do ..ua ultimareunião mensal, nu Casa do i_..-ttidante, a fcderaçilo Brasileira,pelo Progresso Feminino off.re-ceu um chft cm honre, de variassenhoras suas filiadas.

Nessa mesma solennldadp, asenhora Anna Amélia Carneirode Mendonça, unlca delegadasul-americana ao Congresso Fe-minino de Stamboul, iria apre-sentar o seu relatório.

Interessamos, essas senhorasque se homenageam na Casa doEstudante. Cada uma deilas feztaes e taes coisas em prol domovimento feminista do paiz, oçue é bem possível, apozar dasituação dolorosa em que se en-contra a mulher trabalhadorabrasileira, problema que deve seru préoccupação fundamental dasassociações femininas, acredito,o:é, na bôa vontade dessas se-nhoras. Acredito mesmo que re-aimente trabalhem no sentido deelevar o nivel de vida da mu-lher em nosso paiz.

Xo t-mtatito, pergunto: o caso 'de Oenny Glelser, jovcii estudan-t-p de IT annos, presa por ea-tar presente a um Congresso Es-tfjdantll, é, ou não d um caso úfrente do qual deveriam estar to-das as agremiações femininasquo sinceramente se batem pornossos mínimos direitos? Comopodem essas senhoras silenciarsobre o martyiio, quo jfi duradois mezes, de uma Joven, cujoli nico crime foi ter comparecidoa um Congresso Estudantil, lo-vhda pelo desejo de ver resolvi-do.s os problemas da mocidad?estudiosa?

Pergunto a dona Anna AméliaCarneiro de Mendonça, «iue aoa-ba de assistir em Stamboul fiuma reunüo em que foram de-batidas as questões mais palpi-tantes da situação das mulheresem todo o mundo, entro ellas ocombate ao fascismo que dép.ri-me e escravlsa a mulher, por quenão se Insurge contra o aeto faa-cistizante da policia de 3. Pau-lo, que encarcerou uma jovenquando lutava pelos direitos dajuventude? For que, por ocea-sião de um chá em que, natu-rnlmente, foram proclamadas asqualidades feministas do cadauma e exaltados os seus senti-mentos de solidariedade, essas se-nhoras se esqueceram de que ocaso de Oenny Gleizer ê um ca-so que obriga toda mulher con-sclente a tomar uma attitude, aomenos por um simples sentimen-

..to de justiça?Pergunto, tambem, a dona

Carlota de Queiroz, si não se en-vergonha da sua Inutilidade emtudo aue se refere a campanhaspelas liberdade.; femininas. D.Carlota silenciou quando do fe-chamento da "üníão Femlnma".o que a desmoraliaou nor com-pleto aos olhos das mulheres ha-talhadoras. Mas. agora, no casode Genny Gleizer. dona Carlota,revela-se absolutamente lncon-sedento do seu dever de mulher,do seu dever de solidariedade, cioseu dever de Justiça, do seu de-ver de representante femininana Câmara!

Bu s»i que dona Carlota pro-cisa obedecer ao dr. ArmandoSalles. Mas, será possivel quenunca obedeça a um instlncto j.inão d!go de revolta, porem, pe-lo menos, de bondade?

SI é por simples esquecimen-to que faltaes ao vosso devir,aenhoras feministas, estou prom-pta a lembrar-vos: Geiiny Ciei-ser, do fundo da sua prisão, oa-pera, tambem, de vós, um gestoem favor de sua liberdade!

ANNA TORRES.

Colhido pôr tendeTeve os soecorros da

' AssistênciaO empregado no commercio,

«Pedro Ferreira de Brltto, resi-•dente á rua da Gamboa ri'. 71,hontem, á tarde, quando procu-i-ava atravessar a Avenida Salva-dor de Sá, na esquina da ruaViscondessa de Pirasslnunga, foicolhido por um bonde.

A victlma, que spffreu contu-afies r escoriações generalizadas,teve es soecorros da Asslstéri-cia.

— Os trabalhos apre»sentados — O suecessoda iniciativa do Club deCultura Moderna — Aentrada é franca e nâolia convites — Os artis=tas verdadeiros estão

com o povoNo -iil.io do Club Municipal, á

Avenida Rio Branco, numero1X1-3° andar, gentilmente cedidopela sua directoria, realizou-se,hontem, a inati_.ur.ii.ao da primei-ra exnosiçiio de arte .ocial noBrasil.

O {.ronde numero de trabalhosexposto,-*, assim como o valordos artistas que ali expõem os •seus trabalhos, estão mostrandoque a arte se encontra no povo,e só na sua vida se pôde encon-tr.ir motivos de inspirarão e deí-rc.irão artística. Di Cavalcanti,fiind'ilo Portinari. \oemI_t Mou-rão, Santa Rosa, Paulo Wcncl;.0';<--.il'io Goelrii, fiiiifinard. Cariesl.eão, Orlando Tein/. Toledo. Wal-domar dn Conta, Htifo Ailaini. I_n-snr Seunll, C.i-ero Dias e outroscXKííem ali suns obras.

O numero de pessoas presen-tes á Inniifíuração pns-ou além detoda cs'-crtnliva. A commissâoorganizadora da exposição; com.nnstn nelos srs. Annibnl Mnehn-do, Álvaro Mnrcvra e Santa Rosa.nrfinniznndo essa primeira mostroile nrle social, enire nós, abriucaminho nnra futuras demonstra-ções de arte ponular

A exnnMçno se resente um pou-eo dn falta de quadros. except«i-«indn-se os de Nnnmin. dois dpPorlinari, e 2 de Hugo Adnmi. Oresto são desenhos, poucas nqun-relas, esboços, croquis, scenns, re-tratos.

¦\s na.zh.fens de (.nifinard, ex--flientcs. Di Cavalcanti exnõe.nV-m de nlçun*: desenhos, duasnlioto^i-rviliisa da pintura mural(.'xetiutndn no rrnnr't'1 da P.rKr1"Mfilar de Recife; no qual se v_os soldados confraternizando como povo. Paulo Werneck expõennenns dois desenhes, sendo mndelles a scena fin.il _o livro "Oui-lombo de Manoel Congo" Noe-mia Mourão mostra nequenas sce-nas. fíoeldi com as suas formi-MveU scenas de mlrilimos e ai-cuns typos. Santa Rosa. cada vezmelhor, conseguindo fixar tj-inpsnotáveis como o retrato dc ne-gro, o ean"aceiro e os dois meni-nos. Toledo, um joven de lfi an

.«íffj ¦¦'. ^^*«*i____lw«!_3.8>J.Í^^ •

i ¦'¦» ?>-___. ^^^*^í^i^H___l mã^mSmmWm mWtèM^^mMmÊmMt>.'¦'-.M Tifs"¦\*^Ht_Vi___!F" JB^j^Sm ÈÈ/mtmm, ^^^^T^r^^^Tff^^f^mBh-ffW

í^Ê-^^^^mÈm^mWW^^^^^^m1^^ ________; tóiíSS?! _h: im- ' íníiiilllffl|||!!MHiiiirTÍ%fe J.¦.'.¦:*Tr*¦-¦'*«S»Ki^; II«_áSS_!.«:___i _¦ Wwl^SmjÊ'-- T1W1" ãmmTttlnTmTli' irryWlfWU^WmÊÊTmTTyTfyí .¦Iw.&ils _¦ m\m(SSÊ*3i!& yWyaaa mwl$&mM&<$yy> wTSÊMÊÊÊmyk.JL... jí __________Hu__ ___________________F_X_B i_vxi____k:-'SnB £ _fl ___É__Íiy4lKW«'Xv,U iwf^HiM^s'-'* ^^WWW**TM------------------------_.._. __PWSES£<3I ______________ff v^__lw M^Hg^i^M • ''^_______P.__________________PW___________MM----ffl-^ *^T^mSl--ffr^^^lS

K:¥M$yimm\ ^^^^^^m^^ÊmmmUmTl^m^^m\ Wmmm^^^^Í^mmmmm^^^mmm\ -^'''¦¦mWmm ¦MRj-lyifcv ^M&XT^tfB

H^all l_ü>^-_-i l^HBK>_JtS_a_f>ai«_>;a_L .laSfe-^CO1" «th ¦______¦_!. 'í-^^êül^^^ffiSHHN^^m^^^Ku^^^^gJ ^w^V * 'Ámm WÊk -__¦ WsaIT 9^^^^jfiigr

|||ÍTO/S*^PÍMi|^^ili Wr-^éA mmWmWfp^^Ê^Í^mt^^m^m^^^9^mm^^^Ê^^ __^__^l^^^

fà&ÊÊÊmmm míWÊÊ •¦«:« WÈi J&tífàíÊ WaV ._ ¦! __^^«lii« WÊ, ._I^^H WÈÊa^#^...- ,^w*^- ¦ ''''''iW^w^W^ÊÊW'' "rr.|T '" T^BiiFffliP^^^^ffi I

Dois imperialismos em lutaPela conquista do contracto de fornecimento de energia electri-ca á Central dc Brasi! — "A Maihã" ouve sobre o caso o presi-dente do Syndicato Nacional dos Engenheiros, Sampaio Lacerda

Fm canto da exposição, vendo-se alguns visitantes ao lado da pintora NÓcmia Mourãode talento. Outra revelação dessa

A eleotrll"lcii<%-ão da Central doBrasil entfi despertando a eannn-cia do* acrentes lmperialistas,t|ue se lançam numa luta tra-monda lula conquista do contra-oto do governo brasileiro. Haduas correntes disputando o con-tra.-to de fornecimento de ener-çia electrlca ft nossa principalferrovia. Silo Interesses de doisgrupos lmperialistas o_ue se cho-cam. Dahi, nasce uma lutacuriosa, porque ambos os grupossão proteüldos pelo governo, quea todos qu&r servir, quo a ne-nhum quí-r descontentar. E oresultado disto, é que o povo va_ser o prejudicado, porque o go-verno acabará fazendo um con-traeto escandaloso com qualquerdos concorrentes. Este caso tomdespertado o Interesse de tcdr.sas carradas do paiz e açit:3.'«o osmeios lmperialistas e as insti-tuições technieas ou especializa-das no assumpto. Em vista dis-to, A MANHÃ, foi ouvir hontema opinião que a respeito do casofrz o Presidente do SyndicatoNacional dos Engenheiros. Inter-rogado por nós, o dr. SampaioLacerda declarou, denlre outrascous.it'. o seguinte:

— "Na questão do forneci men-

to do energia electrlca fi Estra-da do Forro Centrul do Brasil,encontram-se degladinndo doisImporlallsinoi.. uni que a todo ocusto deseja conservar o mono-pollo do fornecimento de energiaelectrlca no Districto Federal-, ooutro que se ensaia, disfarçada-mente, nn eoiutul-ta da« nossasfontes de energia electrea. As-sim, alias, acontece em todos ossoeíores das nossas aetivlda.ics eha de acontecer sempre, .mquan-to não entram em accordo paraa divisão dos campos de ncçãoos diversos imperialismos. Em-quanto o Brasil nâo se llbnrtar,do jugo dos lmpcr'.--Psmo8 dnsdiversas nac!onalidad3s, nüo pas-sara de simples semi-colonln, for-necedora das materlaes primas edos productos agrícolas de quenecessitam as referidas poten-cias lmperialistas. N'ão serfi pos-sivel ao nosso paiz, aproveitandoo seu potenc'al hydro-electricoavaliado em 25 milhões de H. P.,ver resolvidas em plano rado-nal de conjuneto, as questões In-dispensáveis fi sua independênciaeconômica. A moção que, sobreo caso do fornecimento de ener-gia electrlca fl E. F. C. B., foi

approvada em assem bifa syndl-cal do Syndicato Nacional deEngenheiros e que f do cohhóòl:mento publico, defende contudo,dentro do regirnen afinal, n so-luçüo menos prejudicial para oBrasil, pois alem do concorrerpara a quebra de um monopólio,permittlrft, de certo modo, con-trol.ir o preço de custo do kwh.Allfis, o Syndicato Nacioanl doEngenheiros; assim opinando, naofez mnis do que ser coherentecom os seus proprol? estatutos-,quo no artigo ..o lettia» «1 e g, semanifesta pela nnc'onallznci"io doaserviços do utilidade publica epola organização de planos ge-mes para o desenvolvimento eco-nomico nacional, atacando aaquestões referentes ao aprovei-tamento das fontes de energiahydro-electrlca, etc."

Concluindo a sua entrevista,disse o Pres dente do Syndicatodos Engenheiros:

— "E o mais, é como frlze.acima': suo dois lmpér!nl'smoaque se estão degla-dlando |".1hconquista do monopólio de for-necimento de energin cleetrica anossa principal ferrovia."

nos, apresenta provas de um gran-' triumplio.

nicsli-ii foi Curiós Leão, cujostrabalhos o collocnin entre osno sos maiores desenhistas.

Umn noln interessante da ex-pòslçi.õ foi o fado de estaremincluídos entre os trabalhos npre-sentados alguns desenhes dn pin-tor Ismael Nery, recentementefallecido. Ismael Nery, que eraiim pintor cuia crença catholicntem sido explorada pelo sr. AlceuAmoroso l.ima, ern um pintor in-• elligenle, sentindo-se nos seustrabalhos que a vida o tivesseafastado tão dcviressa. pris o pro-nrio talento nrtislic. haveria ilefazel-o compreliender o valor daarte social.

Essa exposição, cuja entrada éfranca, sendo convidados nattírnestodos os que de-eiarem ver cstrabalhos ali cxnostos. serve, alémdo mais, para mostrar como osnrtis'as mnis destacados, aquel-les dos quaes se pôde esnerar le-gitimas obras dc arte, estão nolado do povo.

A exposição hontem inaugura-da, e qi«e fila aberta das 14 ás 19horas, diariamente, deve ser vistanor todos os nne desejam conhe-cer as possibilidades com queeontn a arte social no Brasil. Em-hora não seja ludo o que se uútleespera-', essa demonstração é um

MYSTERO IMPENETRÁVELÂ policia technica falhou mais uma vez! — Um investigador que trabalha eum commissario que dorme... — Novamente em scena o sr. Pereira da Rosa

FaUiou, mais uma vez, a po-li.ia technica do Districto Fe-dcrnl.

Já são decorridos mais de 13dias e os "slierlncks" do Palácioda Uehição não conseguiram des-vendar a mysterio que envolvea morte de Arthur Ribeiro Ca-lheiros, que dirigindo o Jortinlzi-nho de escândalos " ¦_ Metrallia".creou um grande circulo dc ini-mizndes, sendo de destacar a dosr. Jeno Jcrmanh, proprietário dnA.itHa Federal;

Esse cavalheiro, que soffrcu le-naz campanha por parte de Cn-lheiros, por duas vezes mandounssassinnr o dire-lor d'"A Metra-lb.i", fnetos já amplamente noti-ciados.

O sr. Jeno Jermann, que moveuum processo contra Calheiros, é,hoje, o orientador da policia nosentido de descobrir os matnc.òrès

que nao merece.'

Contra a nacionalização profissionalOS "CHAUFFEÜRS,rSE~ÕPPÕ_iM AO PROJECTO DOS SRS.FRANCISCO MOURA E EDM\R DE CARVALHO - O QUE"AMANHÃ" OUVIU DOS TRABALHADORES DO VOLANTE

sr. antonio minFILHO

Convidamos este senhor aooni.jareeer com ürgeiieln áGerencia cia A MANHA pnratratar dc negócios de sen ln-teresse.

niHfflfll_M^^TÕTifÊCCÁO tt Ip.proTTõtta lima «» i

Geri-lill-i COSTA PEÍtUlIíA

•B

EXPEDIENTEIlcInevA». AilmlnlKtr.-i.nn o

OrileliuiNilüt;A HL'l_.\OS A1HKS, 111

_--.d. telej;r.'iplileo: A St ANUA— TeleplioiifKi —

Dlreei.-ilu . . . Ki-riTii.-i

Itedhev&o • • •

Adiui-ilxfrnção

Assignalurast vnni

« mexe

•.:t-.-,u.-,.aa-tinüon:t-iw:n

mi.miniinsníiii

MSyy

No

Venda avulsa tlio «¦ Mi-dicro.v 101» rí-í

Aos iliinilliltoKi 200 ri'-!»

No Interior .... ",;<» r'"'"

Tnda n correspondenrla subre a matéria rpr>ren1e ij ndmlhlsitrheílo deve sor dlrlKíu«ü, Ger.tH-ia

O projecto om curso na Cama-ra dos Dei.uta.los, dispondo so-bre a ubrigatoriiHlnde de nacio-nallzac/ui dos "chauffeurs" pro-fissionaes, continu'a alarmando anumerosa classe dos motoristasdesta capital. Esses trabalhado-res do volante não encontramjustificativa om que se possa ba-sear uma idea tão esdrúxula eo-mo a qué vêm alimentando os re-présentàntes trabalhistas Fran-eisco Moura e Bdtnar de Carva-lho.

E manifestando a sua repulsaa esse extravagante nacionalismosubvencionado, prol estam osproflsslónáés do automóvel, dn-mònstfàndo a lneongrueucla dn-quelln altitude.

Realmente, urna tal prpvlden-çia não encenara apoio no con-senso da opinião brasileira, queaqui repelle os ex.ijiporos do pa-triòtismo inglório.

O DESCONTEXTAMEXTORecolhendo n opinião dos in-

terèssados nessa questão, «. re-poitacem d'A MANHÃ esteve,hontem, entre vários grupos do |"rimufiV-urs" de praça;

E de terios elles ouvimos ma-nifestaqões de desagrado ao re-ferido projecto om andamento naÇairinvá Federnl.

— "Ao projecto dos deputadosFrancisco Moura e Edmar Car-valho — disseram-nos os "chiuf-fpurs" — yamos oppôr as nos-sas objec.Oès, porque aqulllo nãopassa de uma cilada dò nacio-nal-socialismo quo vem agitan-do os trabalhadores allerriães.

Somos contrários Cia declara-c;ões feitas a um vespertino pelo".nacionalista" Alberto Ferreira

idos Santos, presidente da Enlãoidos Chauffeurs, por Imposição doi força conhecida ...

Devemos esclarecer que toda aC. B. C. 6 eonstittiida, na suagrande maioria, de estrniiçeliosradicados no Brasil, para 'Ú1o

progresso vivem dando o melhordos seus esforços ern comuiiimcom os nacionaes. B não se imis-cuem na poPtlcalha a_ que sé"veaquelle "nacionalista''.

I ü presidente da U, B, C. es-! tã». serviço üos exploradores laíclasse! Veja só o çnso dn «ío.o-lítiã, em que elle foi contr. os

' gà.asistas para ser útil iõé ma-

I ghatas do petróleo.Sen'.indo a Corea díi cohésão

TI—I 01' IIO—fU(-

glomorados nn, "União Reivlndi-òadòrá dos Chauffeurs" ê o ini-c'o de uma campanha contra aexploração do custo dá gázòliriào de outros materlaes do uso emautomóveis.

A União Rotvlndlçadora, quedeliberou intervir nas eleições daU. B. C, deseja expurgar da-quelln corporação elementos ve-naes a soldo dos interesses ca-pltalistàs,"

A CÂMARAMorou o Convênio de Washington0 sr. Cardoso de Mello Netto defendeu oaccordo, adoptando a theoria do menor mal

ESTEVE mm PIT7GRES0A A ORATÓRIA 00— RESPEITÁVEL CCKSEU.E.F.Ü AGOACIO —

Eneot-rando, com cháys de ou-lsr. Souza Leão apai-leia que oro, a discussão do projecto refe- j orador estíi fazendo uma bellarente ao Convênio <lo Washln- defesa do ministro do Exterior;gton, falo.i hontem o príncipe dos | A respeitável calva de s. ox.Conselheiros Aeaeios díi Cama- reflecte um lampejo de raiva.ra, sr, Cardoso de Mello Noivo. | O sr. Cardoso "enche-se de

Começa dizendo, que o nosso' ka"$-"__ e cxclnmíl> t0fl° dlKnI-embaixador "bateu-se bravnmen- \ão-ãa offendidn:tt; nos Estados Unidos paro re ! — Nuf' cs(ou 1K«UI defendendoduzir ns pretensões dmercinas". P??.aôas- Estou defendendo prin

mk

ido? '"G"li:i!iíf».-iir_*

questão da gàzollha, os Inipiria-listas lançam mão dos "pat'"o-

tas" eom intuito de dividir aCorporação e, com isto, «""fra-querer os seus membros.

E' esta. aj;orn. a obra do srAlberto Ferreira dos Sontqs. dnndo o seii apoio ft'dêa de nncibnnllznoi-'d üos "rhau-feurs".

PVGXAR IMil.A Vi Ü.IIOUAaltitude que se.i-in compi.òm n füncçUês do pn-sdii t". H. C. — ncçri

r:-' nuítovíí1'''" -- di*Spugnar peia melhor'òom d" vldn dn ç

ris "chiuf«">¦•!•¦."" n»mento lulnm eom umnrt!ffie>i!(1ndc> Ipr-n.lful.iyi;- ii!.-«ntei-«:ni.

n grilo le * *.i'''« '«'¦'um _,'«*•(*•• ". dt » •

"A

1'vel «dento

«i dé

monstruosa.o obriga.o-

scejt •a ser

mr «i dnsIns eí--'t» !.-.n-

.... .:.. ile

Adiante manifesta seu pontode vista de que o projecto sobreo Convênio está. elaborado emtermos bem claros, restando aosdeputados votar pró ou contra .

O sr. João Neves apartein:— Isto nós sabemos...

O MEXOH MAEO próprio, sr. Cardoso, com a

sua reconhecida sapiência, reco-rihpoo que o Convênio ê um ne-goolo de lobo o cordeiro:

—- Re fosso possível não fazer ' pessoaesáccõrdo, melhor seria, «pessoal.

dado offendidn— Não eslott

possôaã. Estou dèfendendOlpioSj

Isso, dado o tom cavernoso omquo foi dito, arrancou palmasfrenéticas no redueto paulista,onde até d. Carlota. mostrou-seagitada.

Coifinientarn. referindo-se ao"cánçados de darem", os srs.Wauderley do Pinho e Bias For-tes, que estudaram o vernáculono Oh-mnrisio ,.,. Bahia e no Ca-ra qa.¦¦ Elle 6 contra ns «niestões

contra ò Infinito Im-

WM

VM EQUIVOCOTendo eorn tarefa defender

uma causa indefensável, o oradora todo instante esbarra com cm-bn.racos. K í?sc:i-,.« òmbürhços con-duzèm-n'6 a proferir conceitosdisparatados. Assim, depois deaffii-mar gue as préLençõ.s ame-rlcíinas, fo:am reduzidas, o ora-dur declara, adiante, justamenteo contrario. Diz que "aqüllldqiio os Estados Unidos pediramnfio representa a v!ges_ilnia i>ir-

POU CONTA DAS r.EIS BECOMPENSAÇÃOI; O sr. Cardoso de Mello Netto

|"6 contra o sr, Octavio Afaiignbel-ira, quando o rep.csonta.nt'. daj Baiiia combate, em seu, ultimodisciirso, a derhinul.ão dns tari-

I fas do importação em beneficiodá America do Norte.

i O sr. Cardoso í" de opinião] «iuo ,'i rebaixa ãe tarifas . com-! pensada peln augmerito dn im-i portàcão d«:rs productos benefi-

Um (junuru qae sei.u : cin-pre uma interrogação

ido ;iiifòrtúnntló pasqúirieiro-.Tão in.eress.ido elle eslá para

fazer luz sobre o crime da Ti-jucá que já offereccu um pre-

í mio de ií contos de réis para quem! deüscobrir o.s criminosos...

E* um factocommentarios.

O publico que procure separaro joio do trij.0.

POBRE INVESTIGADO!!Diz o velho provérbio popular:— "o p.io só quebra no lado mais

frneo".O delegado do '2..0 districto po-

licinl, o dr. Cardosno, verdndel-rn múmia em matéria de diliften-cias policiaes, desjíosloso com odelegado Frota Aguiar, por ter ei-le iniciado o inquérito, resolveunbníidonar o caso de Calheiros, oumelhor, não tomar conhecimentodo crime oceorrido no kilòme-tro 21, da cstrndn do Picnpáo.

Os eemmissarios I-Meves e Mng-gioli, em fn-e do caso ter sidoentregue A D. Ci. I,, foram for-çndos n abandonar as diligencias.

A D. G. I., por sua vez, entre-goti ó "ciisn no investigador t.obão.que sem recursos de esnecie algu-mn, pois não lhe fornecem nulo-movei, nem mesmo auxiliares. vemtrabalhando paro deM-obrir os crí-minosos.

líuiquanlo isso, os autores inlcl-lectuaes e nviteriaes estão gozan-do a liberdade.

UM COMIWÍÇSÁlfir) tiUR E'ÜM NUMERO

Na ausência do sr. Sylvio terra,o ccmmis^nrin ^tornes Amora ('¦(|uem i" '•'• '" 'o a Keecáo dcPegurnnça Pessoal,

líssc cmnin. ..irio, num» nttitii-dc inexplicável para coiii os moco»de renorlngem, vem, nllininnicnte,oferecendo toda sorle de olisln-eiilos, nn sentido dos jornaes, cs-pcçialmente os niatulinos. não uolicinrem ns diligencias solirc ocaso.

Aceresce ainda, que o tai com-mis-nrii,, iie n tmimento. iin«lnfez nnra elucidar o nssnssin.iloda Tiiiien c nindn «te julga cnmo illreilo dc dizei- nu lavras poucoouileües tinrn os íornnlistns mie• rnbnlh.im em nlgunv mniulinns,iornnes esses que niíi eahirnm noseu agrado.NOVAMP.NTI. RM RCKNA O SU

CADErtM^r''nríI PEREIRAOA ItOSA

Ha dins, rdforiino.nos ao nomedo sr. Cnd.erninlnri Pereira ã.i lto-«chn, como um dos ini«ni,.us nilliio-r^.r.oi, ,|{. Arihur Ribeiro Calhei-ros.

Montem, recebemos n seguintecaria; com o pedido de j.nblici-rindo:

"O sr, Pereira da Rosa dotou-de-^e dis ncõt.sncõe1! qne o envol-vem no caso dn eslrada Plcí_imi.invocando pa-a is<-o n te.temunho«le nnssnns de policia

Nno ('• essn, enlreinnlo. a pri-nie.irn vez que o nome dessa per-sonngem vem á baila para expli-enr-se:

O sr Frotn Aguiar affirni.i queo "dr. " Ilosn lem follin cnrrula:nn sua delega "in. e nossível.

listamos infór.rihdps de mninmn fnennhn desse "caiisiílico"nue se integrou ms hoslcs sigmoi-

|.de.. Não é hislnrin m«««ln nnllgni IVm nos fins da 1" flenulilión

lira chefe de poli"iii o itr. Pcidrinlm. n quem o "dr " Rnsn ser

virn cnm a mesmi dedicnçnn conij tive serve o ncln.il.i O in simn'es eiisn, um ligcl.rolai-riifo enM-e fluas crenncns foi •

movei dn que possamos ri nar-rar.

I Pnrn vingar umn stippnstn des-feiln nup o filho de mn prnietnrio ter» feiln no seu noUz, m-mi"

ANGARATIBAsob intensa fuzilaria !

OLYMPIO DUMAS FALLECEU HO H. P. S.

I nmn cünfla. conseguindnnn onlndi dn nnile. esse

« t!-;l':i;||tio,l0|. i,nyn ,,mi «o. rude, d

attrnhir. jmo.-lesle i

T-.'- iliT quê esta n«J ii-uiauo ', í

Onde a reducção dns preten- icões noi te-àmòrlcanús?

"CANÇADOS »E DAI.EM"Os srs .loão Neves, Ocíávlo

Miuisabeira. Bias Fortes e VVan- Iderley de Pinho persetruem de |tnl sorte «« «« ador, pqntllhahdo odiscurso de apartes, quo p vene-rando professor da Faculdndi de «Dit-e'lp do S. l'aúlo 6 levado. íisvezes, a n!_gredlr "bra nmenl '.', Ias re:_'.!s ,],•> 1'ortusuei . Assim fi jqu o no enio dn pe e.ia o nota jvel ee.'.. •'¦ M'*i «i solta mil "em-

|C.'id')S de d « « :n". referlndo-Eios «".««•¦ nidos.

^; y t'Ut-;n< et ;"(!¦

c a _i us.Trava-se um longo debato em

torno da dur'qsa doutrina qup oorador defende. Os srs. .loão Ne-vós, Elas Forte o outros, lem-bram quo o ausmento de Impor-!" -In de mdrcodnrías americanassó vlrfi agravar o deseniiiMbr oI.-\ biil in ,i commercial. em pre-'nlzo do P5fii-.il.vim cm soiüiiso sEPiiiiioi.

O ir nndé mestre esboen, narlbium, um sorriso de nininifi-

en supeiinr dnde e delxn a oi•.« •-"~ i <-¦>.).) rí.spnst<i.

Os mednlbiies. quando dlseu-tem cozam dessa vniít.lírcm s««bre ns pobres mortnes. . . N"'« ho-«a do fi«i"r«o i-Cprilvprh nfio i.irconfiança. ..l_._rO!lI>AVI.(. O \i MH1AXT1.

XI.5I SON

nn.il ¦ ^niiiín.lr.ni« |K|

pon'cm

"lí

nviTi

vista, ii Convênio {• uma di-óga.mos poderia ser fielor. Porque oeaso ito liraoll é de quem estúcom n corda no peseioço. ou, spmrienh.umn nllr " i no ora.lói so-ini-o pelo caáícsto do imporia-lismo,

Entretanto nem tudo est;. per-dido. 13 para isso o prn lor, lem-brando a legenda d? No'son tru(l«,-i: dn no batalha de Rlnchíielo,espera que cndii um. nn hora

nhi»,"On!hn!nr1irjj

iu

revolvern l'i'íili|meiile X""-rtrm—e^vn ciiviicittir.~tv~nmn intriga nnlieii1

g,

ÂCS.U.B.eaques-tão do orof. Carlos

Branco_5a Ç.SiU.B., pedem-nos a

puílicn*"ção "(Wseèiíinte. •' '

"O golpe que se prepara con-tra- o movimento syndic.il brasi-loiro, ante a investida patronal,que se agarra & incomprohensi-vol sentença do juiz Ribas Car-neiro, é a dasti-uicito .los iraiselementares princípios de defeso Iqtie os syndlcatòs oxurclaiii nointeresso do seus associados. A!to decantada liberdade o auto-!nomia syiidie.il vêem-sõ de umasó cajndrida, destruídas pelo re-nceionai-ismo de um juiz, que seolvida dos ensinamentos moder-nos desse novíssimo ramo doDireito social, que 6 o chamndoDireito Operário, parn, so agar-rar aos princípios sediçoà e bo-1loreiuos de uma pseudo illegi-íimldade do roprusc-iuacão. ,Senos mais graves entrechòque dosinteresses patrona es e operárioso syndicato intervém como pnrtelégltlfha e capaz pnrn. impor, nc-cordnr ou trnnslirii-, àcarretan-do u sim resolução a obedien-cia. por parte dos seus nssoein-do-', nfio so ooihprehende que lhefalte capacidade jurídica preci-.«-¦«.mente para defender um direi-to essencialmente econômico, deum seu associado que em nenhu-mn. dns nlvisos do feito contestouou recusou o, assistência de seuór/rno de clnsse. E' essa a prin-cipnl característica do caso donrofessor Carlos Branco, illegol-monte dispensado pelo empre-trndor SebiítlSo Eontes, na vi-pcencla do decreto n. 19.770 de1.081. Todo aquelle que se queiraenfronhar na legislação social-trabalhista brasileira, procurnn-do os autores frincezes nelleseneonti-áni as prlncip.aes fontesem que so abeberaram os nossostraduetores na sua feitum. inclu-sivo ninhos as chamadas leis desyndlcallzaçi.o (Decreto n. 19.770do 19í_l o 2..GÍ). do 1934). Emtoda a jurisprudência estraiierci-n.. se encontrara defendido oprincipio contrario ao expostopelo juiz Ribas Carneiro nn euasenfenci contra a liquidez dodireito do professor Branco. Masnão foi a osso professor projeta.-rin ipio se procurou ferir, foi,sim, fis organizações syndlencHnue so proetirou destruir. Nega-dn a nssistenci. ao trabalhndorIsolado, por parte dn syndloato,diffloultnda a mesma por meiode requisitos Inirocr.itizidos-,çronda uma. nnvi fonto de rendnpor meio da Industria das nro-nurncj.es. desesnorn-se o trn.ba-lhidor já tito exiiollado nos seus(.Irpltqs, o afugento-se, o d essniVirma, do syndicato, que pnrnpilo so transformou numa fon-ie de onerosos pagamentos. Dps-fovedirnm-se os syndlontos,d.çsorgantálm-.so os tra ha lho ri o-res '¦ fnelllta-se n. mellior expio-"lejín dn trahnlliPdnr nueinn;il'•''. isso que visa a sontenea do_'-Ul.z Jubas Carneiro.

Na madrugada de hontem, noHospital de Prompto Soccorro,onde se achava internado desde oconflicto verificado na estaçãofluminense de Mniift.nili1'- " "--

lAtóifc

Olinnph Dumas

ceu,- hontem, o jovem OlvmpioDumas, de 1!) annos, solteiro; om-pregado do commercio p residen-te á rua Oito de Setembro, semnumero, haqueilã localidade.

0 cadáver do desventurado' jo-yen foi removido para o necrc~teno.

Paulistas e MineirasApólices, concorrendo a todosos sorteios em 25 niensalida-

des «o

Buraquiitho da SorteROSÁRIO, 7*

0 appareliio liimino-SO

Dois operários feridosQuando lidavam com uni ah.pnrelho luminoso, nas offlcin.selectricas da Praia do Cájü' n10, pertencentes uo Pyndlcato"Condor, foram vietinins do umaexplosãr, oa operários HerínaÜnEiss e Hippolyto do --*

que sbffreratn varias! duras.

Oliveitvi,queima-

Após medicados, foram os fe.SauCdVr."r'Id0S Para ft Ca* **oaucie Sao Jorge.

ti(ío a facaPorr ter sido aggredido a fa.oa, tevo os soecorros da AsU.tenda Publica, na "

do hontem, omadrugada

operário Frnnois.co do Oliveira, residentp á la,deira dos Tabajaras, 176A policia ignona o facto.

mn.O

n sra vr''imn. oue fni n.TC-n oor nmn turn-n ,i,. ny.

e '"si em i'"i ..vli-oz i«i-«• ç"!reinnmòr!te htiiii^.lo. coirtil de pxlrpmisln perignsissi-

lironrln dele, .«., verd-r'

resnívoti sqltil-o.¦".dCrtn.Iflo -nm e-.-p

'.i'ln an ter seii.írn nri.íein d"'¦i ¦) e'«-c opera

k «iv" ue passnn sa.jha cumprir

.ncoir« seu

ni"ver.

iO 'moi de In f.n" nroVoCaverdadeira temp.esl.-id de np-pl.ilipos rn 'vi ii —'¦¦*'a '.":;mstiUl_-¦clqiialista", onde ,-e ' -• ie.i.c!';«''a (le . ; rl.u!-' ;.-«::'0, e b ,t, rpnjnin.s. n f«.;:'.-'-.i de d.

fie-

Resto.renrercronírn

das d.l-tur.T!

«¦ Q-r«_ni

o Cnrduso de Mello NVito [, ii

„,,|,.

*¦: o ,„•«,,'¦,. .,;,, sr Cademnli

Anto semelhantes perspeeti-| vas, esta Central Syn.dicnl om-

nrêslii n npolo de seus adheren-I tos ã defesa dos direitos inoon-| testes dn professor Branco e con-I -iti-os o defenderem Intrnns.-' rrontomeri.te o universal prlncl-n«o de exoreorem as mais ani-

nlrts e Irrestrlcfcas inedidns.com••-¦"«ain nn sem elle, no amparoios interesses do trr.bnlhidòr•«'•ndiçnUzado ou dá colloctívi-¦'n<_e.

Aguardando o. manifestação'i Corte Suprema sobre tão pe-"'"iri. qtiesãn. a C. S. U. B. or-«leiii aos csus adherentes que!> í*nl'íl.irízen. eom o professor"«vios Branco e protestem pu-''1'cmonte,

por melo do assem-'«".is, conti-a a sentença, do juizl1!'^ Carneiro. — Pela conimifi.

são de publicidade — ,1. Silva."

.0 MLdigoJokncon-u morto

Em frente ao prédio ts 2'da rua JMnreillo Dins, foi encor.'trad o; morto, na manhã de hon-tem. o mendigo João Parnabflda Silva caldas, com .. nnno«de idade, morador á rua Earãoda Gamboa n. 1C.

O infeliz, ultimamente tdnaoeommeltido de grande enferErri seu poder foram

vários n.ickeis e um•co contendo reme-

mldade.òncontradospequeno fradin.

O corpo foi removido pam onecrotério da Saude Publica on¦le foi autopslado m. tardp denontem.A polieie. compa.receu ao lo-ai. tendo o commissario

layo Vidal reátabelèclddtidade do infeliz.

Pe»ld____

Page 3: DE TODA PARTE SURGEM PROTESTOS amfhHâ EDIÇÃO DE …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00121.pdf · v o leader da minoria vae requerer habeas-corpus! 0povo exige a liberdade

•jcAúntciid, iü üe oe.tü.Uu Utt laou «lítrtmHA'4

í\I

Escravocratas e fascistasW de limitem a hlAlorln. Miih

ix uuu viiririoacào OBtA no uloun.ee dn iodou, Ah medidas com queneste pnlü hp Ml miccoMiIvanjeii*'Io iiiíiiaiiiln o InHlitutii 'In pgdfa-vldiln nunca úolxnrain dè seriioiiHlderudiiH como nirilliliiH m-icntniluii do (ilielin dn próprio-dndn o nltoineiiii,' piVjudloIncn «usIntere/woB dn pul riu pelos elo.mentos dominantes iIkiuIum á<nicl-Ia Mriiiu do triibiilho i* orgnnl-siocQo social. e

O funioKo parecer do Ituy Hnr-bosu, cm nu-H, oonutltue a etjsorespeito precioso depoimento,lluy. pnra Justificar o projocto n,4K ijuo çoiiHiiuriivn o oniiinclpn-(,'ilo dos p»|(<ivnH por diversosmelou, fundo de oiiiiinelpncAo,omlssílo de matricula, trnnnKies-uão Uo (loiulclllo loanl (Io usara-vo, mas prlnclpiilniente pelu edu-de do escravo (UO annos), reoor-ila oh oliHlnoiilós (:ile no pensa-niento nbolleliutlMu já tinham k1-do ofrorecUlns. Iteciirtliiiiilo tnesobstáculos, mostra Ituy, como nexperiência velo Hiicceaslvamen-to desmo.stlíiiln os -vatlclnloij si-nlslrus com que os escravocratasacolheram a cessação dn tra fico.oíi lei dOjüS do Setembro (|iip "os-tnncòti no selo da maternidade «fonte do cnptlvelro". Nem o pnlzse arruinara nem a agriculturaperecera,' nem sobrevlern a anar-chia.

.Mns em 1SH7, o deputadoCunlia Mattos. Interpretando, semduvida, o sentir dos senhores, de-,claravà o tratado extinguindo otrafico sorvll — "prenuituro, ex-teinponineo, ennrmemente dn-mnlnhn an commercio nacional,nrrulríador da agricultura, que Qo principio vital dn existência dopovo, annlqullndor da navegarão.i;nlpe cruel nns rendas do Esto-do".

Contra llbertaijão dos nascltu-ros a campanha foi mala preci-sa e violenta. Paulino de Souza,em nome dn lavoura, protestoucontra o projecto. O barão daVilla da P>nrra declarou què omesmo vinha "quebrar n forçamornl dos senhores". Gama Cer-queira bradava horrorizado que alibertação dos nnscltu.os dariaem resultado "a annrchia sociale o miséria publicai com todassuas desastrosas e Incalculáveisconseqüências". Perdigão Mn-lhelro prophetisava "os perigos ehorrores de uma Insurreição ge-ral". Falou-sè da "Impruden-cia Inaudita" da proposta. Em•uiirimrí'. José de Alencar clnssifi-sou a l<IC*a da libertação dos nas-•lluros do "lniqua e má". Cama>rqiieira ameaçou com o "sup-

pllclo eterno" os autores da re-fprida bléa.

Rstes eram os argumentos mo-raes -è políticos. Valeram-setambem du Constituição, do dl-reito e do latim. "Partus seciai-tur ventreml" bradavam com osvelhos textos em punho. O me-nino, oue minha escrava parir,meu escravo ês! A Constituição,garante-me o direito aos fruotosdo ventre. E' meu! E' meu! E'meu! De graça não dou! O Es-*lado que indemnize, que pague,que compre, mas não faça bo-

(Kspeclul para A MANHA)nito Ah minhas distas! (fritava o«,\orayl*intj,

guandu iippiirccpti o projectolibertando om HcxiiKcnnrlo*, u. ro-ucçAn i'Hrnr,nrtntit miblti de tom,JiiImoii o prujrrtii um filho dn"o.V|iiil.lli;ílu, lio mioliillsino" e dó"ciiiiiiiuiiiIuiiiij". Ituy kiikiii ai-KUIllllH puSlllils ÜO hiül parece rdòfondondd-au do tites nociiHacOes.lJe|niÍH (Io argumentar, pergunta:"Utiilo e»'<lbni'i p";»i essas Im-PUIUÇACN (|Q "HUrlllIlKlllu", do"proiOlyiUíno ooimuunlata". comquo mm lemaiii desarmar"?

o trecho •• precioso. Oi faotoslllll OStfto', It* liUIlllll' a llllCltnçilltdos filhos dan escravas, rocia-mar n libertação dos cuptlvns se-xagonnrlos Jíl constituíram nes-tO pul/, peocailos contra a or-dum, a mural e o km.ido ido gra-VO» que hó a "HoclullHtus" p"com-munlstits" podlnm ser nttrlbul-dos.

Velha tactica du reacção e doobHciirnnlIsnío! Os escravocratas,em tlicse, om doutrino, não dl-zlatn Jamais quo eram contra aabolição. Oli. Jamais! Os senho-ics de escravo» tinham mas erapleilodo.daa crennçus. Se os pae»continuam esctuvos o ellns, ascreanças, livre», nuo mnles nuopoderão surgir dessa, sltimçDocontradiòtorltíV 10 quanto íl liber-dade dos velhos — não serlumais Inturessnnte libertar os mo-ços'.' Eram algumas dus que»-toe» que formulavam para dl»-farçur a verdadeira natureza doInteresse quo defendiam.

Assumindo ares' do homenscheio* dè sentimento» generosos,porém nttenlou fis realidade» dopalz, afflrmavuni, em grande es-tylo, que tambem elles queriam aabolição. Mas, uma abolição dc-cente, bom organi.'.adu, em quetudo fosse previsto: a» conse-quencias soolaeo, a vida nova doescravo. Como abolir a escrava-turu, sem estatística, sem asylo»,som vius-ferreas, som canaes,som colonização, sem toda umaserie de medida» preliminares ca-pazes de tornar n emancipação'conquista de benefícios e nfloum presente de gregos? Destemodo, os escravocratas surgiamno debate dizendo (lue.deíendlam,nllo os interesses delles, porôminteresses üo palz. Os Inimigosda ordem, do progresso, da mo-ral, (Io E3íado eram, pois, obabolicionistas, esses socialistas ecominunlstas, que para aqui de-séjayam transplantar apenastheorio- exóticas.

A' recordação da historia ser-vo tambem para illustrar o com-mentario do presente. A lingua-gem dos novos escravocratas niiomudou'. A mesma subliuwção deinteresses. A mesma tactica deannunciar caetatrophes, de en-sorgnr berlgos íi ordem, fi- moralo íi familia ondo só ha proposl-tos de tornai' a ordem mais hu-mana, a moral menos classisla ea familia mí.is feliz e sadia.

A differença está em que osescravocratas da hojo sOo maisfortes, mais audaciosos e maiscynieos. Numa palavra, são fas-¦ClstOS. -iii*.

HERMES LIMA.

0J ORNiCIMEHTOde energia electrica áCentral do Brasil0 ENGENHEIRO VWTÕrSÕIÊKOLA REAUZOO,HONTEM, A CONFERÊNCIA «UE 0 CLUB DE_ ENGENHARIA NAO QUIZ OUVIR

O engenheiro Victorino Senio-•ti realizou, hontem, no tíyndieatoNacional de Engenheiros, a con-fereneia que, sobre o fornecimon-to de energia electrica á* Centraldo Brasil, nüo ponde fazer nu

Club do Engenharia, porque lhelOra cassada a palavra pelo pre-sldontü, sr. João Felippe.

Com a presença de engenhei-•os sócios e não sócios do Syndi-jato, membros do Conselho Dl-•eoior e o respectivo presidente,dr. Sampaio de Í_icei*da, o con-rerencista fez uma anulyso into-ressantéoe fartamente documen-lada, dia questão, abordando oaspecto da riacionalisaçao dasContes de energia electrica e suasocialisação.

Estudou o aspecto que seipresentava no caso do forneci-mento de energia electrica pelaLight â Central do Brasil, e no.caso da construcção da usina ele-ctrica pelo Consortio Italiano— Keunitz.

Começou declarando que trazianáo súmente o pensamento pro-prlo. mas o do tun grupo de en-genheiros, a respeito da questãoom debate, pensando que ficouevidenciado claramente quandoda moção approvada unanime-mente em assemblôa do Syndica-to Nacional de Engenheiros, por-que esta se pronunciava por uma»olução immedlata que, dentrodos limites dó nosso systema eco-nomico defeituoso, nos pareciajusta.

O grupo de engenheiros a quese refere, disse bem numeroso,aliás, fúrma a Ala Reivindicado-ra do Syndicato. •¦

Declara que vae estudar aquestão pelo lado econômico-social. E é em torno deste aspe-oto que se desenvolvo o thema.,Entre outras coisas declara quejá é tempo dos engenheiros doLlrasil comprehenderem a enor-mo responsabilidade dos teclvni-cos em um palz esmagado poruma crise, sem precedentes nahistõriaj agrário primitivo, nãomecanizado nem racionalizado.3e industria incipiente anêmica eestrangulada, do economia noscampos íeudal-burgueza. Diz :"iíós queremos o exame serio danossa situação econômica, politi-ca e social".

A propósito do terrorismo

A pequena cinema-tographia

ilpprevado no Senado oprojecto a respeito

hora do ux-do Senado,

Sem imporluncia,leiliente da sessão'-ontem.

Na ordem do dia foi approya-rio o requerimento do sr. .leiony-no Monteiro, no sentido tle cn-

irar immedialamente em discus-:;:"io o projecto destinado n int.cn->ificar a pequena cineinatogra-pliia.

A seguir foi apprqvàdn essel-rojcrtp, esceptp os arliRos til2', cphsiderailòàr. e-A

Concluo nesta parto que o palz6 pobre economicamente, escravizado na phase seml-colonlal e es-ta situação é devido •& acção dosImperialismo^ Define o imperia-lismo o desenvolve consideraçõessobre o imperialismo na explora-çfio de serviços públicos, princi-palmente força e luz. Cita os ca-sos da AEG o da CompanhiaC-teraí de Electrlcidade America-na, na partilha do mundo. Esty-gmatisa o monopólio, sua aggra-vnção no custo das mercadorias.Explica, com dados estatísticos,o mocanismo da sahida do nos-ioouro (absenteismo), effectuadaspelas emprezas electrica».

Citando vários- paizes,'como;Inglaterra, Estados Unidos, Alie-manha, etc, demonstra a ten-dência do controle pelo Estado,das energias electrlens. Cila eoo-nomistas inglezes e francezos,como Stuart Chase, Numford,Soule, oualid e o russo Stepa*nod.

Ao mesmo tempo, o orador fazIronia, citando o fracasso da"New Deal", quanto ao controlodas "Houling Companies", e,apesar das tarifas baixas nas em-prezas do Estado e cita tarifas devarias cidades do mundo, moh-trando qué no regimen capitalis-ta, faz lembrar a phrase de II-Uno, attentatlva de socialisaçãoe de economia dirigida. "Não ecollocando-se um motor nas cos-tas de um cavallo, que esto setorne automóvel".

Combate, no terreno da electrt-fioaçfio, as investidas imperialis-tas vindas de qualquer nação.

Termina dizendo: "Nús enge*nheiros, devemos nos compene-trar dá verdade de que, dentrodo nosso paiz, cumprimos, .todavez que se apresentar um pro-blema technico, principalmente,do âmbito nacional, pela grande-za orçamentaria que envolvfc pe-là extensão territorial e daW>pu-lação que abrange, estudal-onunca isoladamente, do seu as*poeto sociál-eçoupinico, E* no-oessarlo que a engenharia seja nasua applicação uma engenhariade finalidades superiores sociao**.,intimamente ligada aos Interes-ses populares".

6 engenheiro Semola, ainda serefere' aos dois campos em queo Brasil se divide: a sua eco-nomia e a sim política", resultan-les das profundas contradiçõesda extruetura social, vigente, emostra qual o campo em que sedevem collocar os ciigonlieiro.**,quer ilher, -iuta anlos de tudopela oínanclpação naciòüal e dodoiiiiiiio dos Imporiãllstas mono-pqllsádores.

No attentado de ante-hontem á redacçãod* "A Platéa", em São Paulo, verificamosuma demonstração .a mais do estado de es-pirito das forças reaccionarias, acuadas pelopovo brasileiro.

Na Republica Velha tambem os politi»cos mais cabeçudos imaginavam conter oimpulso libertador das grandes massas ácusta de un^olicialismo sem freios. Tempodas provocações dos "Bambus" e "Bexigui-

nhas" aos comícios opposicionistas. Tempoda perseguição mesquinha, em transferen-ms, recusa de commando, isolamento numquadro inactivo, a todos os militares revolu=cionarios. Tempo que haveria de culminarnaquelle episódio que emocionou o paiz e le-vantou protestos de norte a sul, o "desappa»recimento" de um official do Exercito, dejornalistas e operários, mais tarde descober-tos como emparedados-vivos, no Cambucy.

Sob a dictadura, houve ainda quem sup-puzesse fácil o poder discricionário de umhomem por muito tempo, graças aos metho=dos llberticidas repudiados pela nação. Ag3gravava>os a suspensão das garantias, comuma censura imbecil imposta á imprensa,cheias as prisões, cidadãos banidos da pa»tria, situações e empregos públicos arranca-dos para satisfazer ao filhotismo, porque —bradava, triumphante, o sr. Oswaldo Ara-nha — "não havia direitos adquiridos"...Mas o povo resistiu. Obrigados l adoptar oregimen constitucional, os usurpadores tudoffc?ram para se accommodar. E, sem o apoioàa opinião, seu1 fasflgio com os dias conta-dos, apegairnse, obtusos, aos velhos instru-mentos de supplicio e de coacção ante osquaes, por tantas vezes, os brasileiros não securvaram. Chacinasse o povo nas ruas, dis-solvem-se as organizações populares empe-nhadas na defesa da democracia e na lutacontra o domínio imperialista. A revoltantepratica do "desapparecimento" se reedita,agora contra uma joven de 16 annos, cujaliberdade parece metter medo a todos os po-derosos do dia. E os jornaes, livres da cen-surá prévia, são atacados a dynamite.

0 terrorismo era até ha bem pouco des-conhecido na historia de nossas lutas politi-cas. Nenhuma organização partidária dellese utilizava para attentados individuaes. Nemqs monarchas, nem os presidentes da Repu-blica ou qualquer de seus mais odiados mi*nistros correram o perigo de assassinios po-liticos. Excepcionalmente, o marechal Bit=tencourt tombava, ao proteger com seu cor»po o presidente aggredido, e Pinheiro Ma»chado soffria o golpe vibrado contra os pro=

cessos que encarnava então. Nos dois ma-gnicidios, entretanto, não encontraremos ascaracterísticas próprias do terrorismo. Ter-rorismo individual não houve nem quando oproletariado brasileiro obedecia á orientaçãode leaders anarchistas. Os petardos espouca-vam á porta de padarias em greve, sem o ob-jectivo de damnos pessoaes. E se o bombis-mo se intensificou, logo a imprensa o dènun-ciava como obra da própria policia. A tacti-ca "metralhtsta" consistia em alarmar o go-verno e a opinião, para justificar a evapora-ção de verbas e mostrar serviço... Afastadoo famoso "Metraíha", era uma vez o bom-blsmo...

Cabe ao situacionismo, no Brasil, pois,a triste primazia da utilização dessa perigosaarma politica. No caso mais recente, visada"A Platéa", seria inócuo indagar da autoriamaterial, integralistas? Policia civil? Os ap-parelhos dessas organizações se confundeme entrelaçam de tal modo que não é possi-vel distinguir onde começa a responsabilida-de de uma e onde acaba a da outra. Basta-nossaber que os responsáveis pela actual ordemde coisas mantêm e estimulam a pratica detaes crimes. -

Revolucionários, através de todas as lu-tas que têm agitado o Brasil, não usamos,porjulgal-a contraproducente, nem recom-mendamos, jamais, a "solução" da faca desapateiro. Não parte, como se vê, de qual-quer organização responsável, desta ou da=quella personalidade de prestigio no seio dasmassas populares, a lição de attentados ter=roristas. Se afundarmos numa crise de segu=rança, como previa ainda hontem, da tribu=na da Câmara Municipal, um vereador cario»ca — tendo cada cidadão de defender por simesmo seu lar e sua pessoa, na resistênciaimmediata ou na vindicta do dente por den»te, olho por olho — não se culpe injustamen-te a índole de nosso povo. Porque povos sen»timentaes, alegres, generosos, o coraçãocheio da velha bondade humana só negadapelos theoricos da reacção, não têm perdoa»do seus algozes, quando estes preferem omais áspero caminho. Os Cubanos das rum»bas, das canções chorosas, cobraram namesma moeda tudo quanto soffreram de Ge»rardo Machado e dos instrumentos de suatyrannia.

E' por ahi que desejam conduzisse nos»sos oppressores?

Sua alma, sua palma. Porque a nós, quemenos temos a perder, não atemorisam.

PEDRO MOTTA LIMA.

EXPLICANDO AO POVOA txploraçio do campo pelo Imperialismo

üh fiu.ioH que ehüiritr&moH tminiü-.ii'. ultimo*) nr ti li ou rAo bnn-lunto «xprtiMlvoii (•, i-*m' mI »üi,confirmam pleníuneiilo o nonnuponto dq vinlii. Nfto Homòi con-tm dh "1'iipittivi oilrtmKOlrtm"pm' um preconceito, ou um"puril-prli*-". .siuil.». contra o*"ottplta»ii QHtraiiiioIrúi" nn nio-didu om «nio üIIoh se apruontum,entro núD| niln como uma co-uporacÃOt Intprèsielriii noin duvl-dn, porí-tn, Hiilmiettldii no iiiihxiieoiiirolo o Htijoltii ás nossas lolc,nm*. como tuna fOrmn do duniUiiiiçAu política, uni Instrumentodo sujeição do POSSO pul;'. (i udiii-ta tiiu-iin du alta (InniiQU Intor,nacional. Süo somos Intcenituíiliara quo posNíiiuos acroüitur nu-ma rollabiiraçfto "amistosa" dos1'iipii.ilÍHttis (istriingeiros no dos-envolvliiiemo do iionhiih forçiuoóçnomlcni, t'olu mono» tu>t> umrcsinion como o actual essa "coi-iiiiniriiç.ui" nAo pausa do umautopia, um luçoa estreitos, u rêilode íntoresieM reclpfooos quo unonou imporlullMtns os senhor,-s ileterras, om latidiudlstuH brníllol-com, •• bnstauto Corto pura lor-ntii- impiiHüivci somolhnnto coisunum inverno de Menliores de 'or-rus, do laiifundisiiiM. Sob um go-verno democrático popular, quoliquida:;**,- O latifúndio e lllivr-lasse « pnlis du opptessilo Impe-rialista, íhho seria possivel, asconcessOos uos lmperlallxias m'iseriam feitas dc nceôrdo coin oslegítimos Inter.'Hsen niicluuaes enunca etu boneficlu exclusivodos capitalista* eslraiitfejros. I0s-ten piissurinm n «er m6ros con-tracianloB, empreiteiros ou nr-rcndatarlu!) de obras e serviçospúblicos, e nunca os seu» mono-polisadoreM. A difforenijfi seriaporiuntn, multo sensível. Mas,como, nesio moinentu, ú UeluiloVurgus liuem esta no poder, nâoso trata de agitar e discutir esaosposslbilldiules futuras, mn» simplesmonto de consta tur o apoioque dfi o actual governo d dominação imperialista' eniro nos ?*consenuontemente, a necessidadedo concentrar sobro ella lodo onosso fogo.

Agora, o aue importa ê derru-bar essa dominação, que só proJuízos — e prejuízos incalculaveis'— nos tom trazido. Aindaoutro dln, no próprio Jornnl donauseabundo Assis Chnteaubri-and, uni engenheiro provava por"a" mais "b", (|ue sü nfio le-mos ainda petróleo porque a issose oppõem ns emprezas ostro ti-gelras de gazolina, ajudadas nes-so Inglório e revoltante misterpelo próprio Serviço Geológicodo Governo Federal ! Este crôatoda sorte de embnrnços e dlffi-culdades fls pesqulzns do liquidoprecioso. Quando lia indícios dnpresença de petróleo numa re-gião qualquer, lmmediatamente,esse Serviço Geológico so moblll-za para desmentir o "boato" efazer tudo no sentido de Impe-dir que proslgam os trabalhos desondagem e perfuração! Aquel-las emprezas, por sua vez, tm-tam do comprar — a preços in-fimos, jft se vê — quanto terre-no, por esse Brusil afora, sejasuspe-ito de oceultar soh a' suasuperficie o ambicionado eombus-ti vel. O colluborador do jornal u_nauseabundo não teve papas nulíngua o tão seguro estava do quedizia quo não vacillou em citarnominalmente o chefe dnquelleServiço, dr. Kuzebio Mattoso, ac-cusando-o, com todas aa letrus,de estar, por illnliclro, a serviçodas companhias americanas e in-glczas de gazolina !

Todos nús sabemos o que o pe-tróleo representa, hoje, na vidade um povo. A descoberta dessariqueza viria, além disso, liber-tur-nos do grava me considerávelque são para nõs as grandescompras que fazemos de óleo egazolina estrangeiros. Sô essaeconomia e o extraordinário des-onyolvimento quo teria o auto-inobilismo entre nOs bastariam

A troca e repatriaçãode prisioneiros

Eis o que ficou da carni-ficina do Chaco

BUENOS AIRES, 12 (U. P.)— A United Press soube 'extra-

officialmente, quo no dia 21 deagosto ultimo foi apresentado âsdelegações boliviana o paraguayaa Conferência, da Paz, o projectorelativo á troca e repatriação deprisioneiros.

Segundo o alludido projecto, osdois paizes iniciarão o cumpri-mento da cláusula respectiva ooprotocollo de 12 de junho, u co-meçar pelas seguintes categorias:os que pejo seu precário estadode sande requeiram assistênciapqcial e continuada; os Incapa-zes, os maiores de 50 annos, quetenham mais do dois annos decaptivelro; os maiores de 45 an-nos, qu. tenham três ou mais fi-lhos a seu cargo e que passarammaiB de 18 mezes de cuptíveiro.

A quantidade de prisioneirosvalidos a ser trocada de parte aparte ê de 500.

O Paraguai' respondeu acoei-tando a libertação immediata deprisioneiros das duas primeiras

Regressou do sul o

general DeschampsRegressou, hontem, de sua via-

fiem de inspecção ás guarniçõesdo sul do pitiz, o geiiernl ; Des-champs Cavalcante, inspector do2" grupo rie RegiOes, que foi re-cebido nn eslnçõo Pedro II pormuitos officiaes.

Durante o desembarque tecnnUma banda rie musica do Exerci-to.

categorias, individuos da tropa emaiores de 4."> annos, sem espàcl**floaçjfiò de annos de capliveiro ounumero de filhos, e os prisionei-ros não comprehendidos nestascutegorias, conforme a regra, is-to é, homem por homem, paten-te por patente.

A applicação desta regra pro-posta pelos parngunyos beneíi-ciará, um total de 2.000 prisio-neiros por cada parte, os quaesseriam immedlatamente liberta-dos, ao envez do somente, 500,conforme a proposta dos media»dores.

A Bolívia respondeu insistindoque a repatriação do resto dosprisioneiros deve se realizar "intotum", vencido o prazo de 90dias, fixada na cláusula terceirado protocollo de 12 de junho.

Os directores das Fa-bricas e Arsenaes doM. da Guerra não

podem concederlicenças

ji

Em solução á consulta do di-redor do Material Rellico, o mi-nistro da Guerra declarou que osdirectores rio fabricas e arsenaesnão podem conceder licenças aseus subordinados, porque* eslãodirectoria rio Material Ucllico enão no ministro ria Guerra.

Depois da farra sen-saciônai

Desafiado nara um— duello -—

BOGOTÁ*, 12 (U. P.) — Xasessão de hoje da Câmara dosRepresentantes, o deputadoOlaya «Herrera, durante um de-bate sensacional em torno doprotocollo do llio de Janeiro,cerca da questão de limites en-tre a Colômbia e' o Perfl, reptoupara um duello immediato, oactual representante e ex-presl-dento do Supremo Tribunal, sr.José Miguel Arango, que atacou

Ter-se-ia verificado ohomicídio

¦ COATESVILLE (Estado daPennsylvania), E. U. A., 12 (U.P.) — O sr. Hèriry HiiddlestonRogers Júnior, que a policia de-clara ser filho de um fallecido emulti-millionario magnata dopetróleo, foi denunciado comosuspeito de homicídio, depois quese descobriu a estrella de come-dia musical Evelyn Hpey morta,com um tiro na testa, na resi-dência do âecusado.

A policia diz que a morte emquestão oceorreu eni seguida auma "farra" sensacional. Semembargo não foi desprezada, detodo a hypothese de um suicídio.

pura dar um Impui*"' enorme tuno*-!» pitU, no ciisii, i'iiti't'iuiilu,llfN-nl IlUVa 1'lqiH ,i 11.10 Cllllll',e,um, IH OU<(UV| ".i- Mlin.lN .ln-.mllIluficM (til Clly o de Wllll¦dri-et, liyputliosu |n.iiieii»i>hitiMl-vol *'om uni 1,'oVúí'no dócil ás Im*poKiçOtN iju* iivontiirvirv» lutei'-IIIIUIOUIICH. CÜII1Ü e, itllelt;*.tiii'iile,ii guvernó do sr, Gotulio Vui'«mis.

(inun fitctii ourioso foi o quone dou com a Industria da linha,du Polui, ém AiutfúuB, iiiuiiiiilapur iieiiniiii Gouveia. Mürtu esto,a "Inieriuiiluiiiii Muoh.lutryCoi ton", coiisètfiiiu upossar-ijenas iii*i;iíi*s du riiliip.uilila. 11, ou-tilo, ko assistiu n uin trlnto « re-voitiiiiie espeólaeulo: a gnindèfabrica da Pedra, prospera oflorescente, íoi destruído total-monto polus planetas dus iniile-zes, Seus muclilnlsmoH, dospodu-Cados, foram ntirados au rio ÜíiòFrancisco, para (|tio dollvs nãuficasse nlquvi uniu pc. i. l-ul Us-min que os inglezch voucorum acuiioorreiiblu quo di suas llithufi"i>. M. C." ostavum luovotulo,vlciurlosumonte, os produoios dafundação do Ucliiiim. A scenaculuniul da destruição duà tearesdu Urasll, ordenada uo seuulo..VIU polo governo Uo Lfíibguirépetla-se, assim, om plónu aonu-lu \.N, oom a dlfíorenya upepasde qtie o soulior prepotente Ja*nãu «ra o relliol feudal suporstl-clusu v lBiiorante, mas u Ingleu"prosresslsiu'? "cüllo", o "es.clureoldo".

Quum conhece o Interior doBrasil subo u quu logros, porparto dus liuporliilistiis, suas pu-pitlúçOós pobres vivem sujeltus.Ue repente, surge, nãu su subodonde, um vlujunto comprandoodle un uquelle pruduclu. Tuda aztinu, éntao, so unliuu. u cultivodo produeto se liiteusilicu. Com-prain-so loiras, cujos preços sú-.bem. urgunizaiii-so ln*. ouras.Faz-se empréstimos. Tudo comaque resurgo pura o trabalho,paru a vida. Mas, eis quo dó rc-ponto lambem o Inystoriong coin-prudor dosappurooo, (iuou nrrls-cou sons oubrlnhos no negocio ouquem toinuti omprostado para ai-tender ás encoiiiiiicndas está ar-rulnado: ou suicida-se, ou emi-gru, ou fica por ali nicsiuo, ve-gotundo, vendendo a preço irri-sorlo suu força de trabalho purapagar as dividas. Foi assim coma carnaúba, foi assim com o ba-bassú, tem sido assim com umaInfinidade de produeto».

E' essa u impressão que ocampo brasileiro guarda da "iii-fluçncla benéfica ' dos imperia-listas. Múitu genlo sUppOè que fiúas grandes cidades sofírein a e.v-ploração do imperialismo. Essagente não'sabe que toda a forçao toda á luz quo so consome npBrasil pertencem uos estrangei-ros. Nâo sabem quo os "compra-dores" n que nos rctciiinos sãolegião o corltun o lorriiorio bra-sileiro ein todos us sentidos, Nãosabem que por melo desses agen-tes solortes os imperialistas seapossam — a troco de nada —cde todas as riquezas e do todosos trüctos do trabalho do povolaborioso do ítVasií: dc*ide"Vi'*3diamantes, as pelles, as p,-unas,aos couros, nló ás laranjas, ás ba-nanas, aos cOoos, ás sementesoleaginosos, etc. Nuo ba lugarejodo nosso paiz que não tunha, porexemplo, uni representante deKossbach .t C\ São os homensque monopolisahi o cüntmorciíjide couros. E isso para citar umcaso, entre mil. Apenas ossos ia-rejadores de riquezas, longo dodeixarem atraz do si a felicidadee a alegria, deixam a miséria, _fome, o sòffrimènto. A's popúla**ções pobres do nosso interior nãobastava a exploração Impiedosados "coronéis" desaforados otruculentos. Até lá, sob suas cho-ças humildes, tatalain as azasagourentas das aves do rapina doimperialismo.

HUEY LONfi SERA' SE=PULTADO NUM TERRE*

NO DO CAPITÓLIOBATON ROUGE (Estado de

Louisiana,,lU (U. P.) —A ma-china política montada no Esta-do pelo senador Huey I<ong con-tlnúa a funecionar officiente-mente a despeito da morte deseu dirigente, cujo cadáver ficaráno Capitólio do Estudo até hoje,á tarde, quando serão feitos osfuneraes.

Long será dado á sepultura nosterrenos do Capitólio,

A legislatura, sem a Impulsl-va personalidade de Long, agiráde accordo com os últimos dese-jos do finado, quo inspirou trin-ta e oito leis que prohibem aactuacão de quajquer agente fe-deral no Estado de Louisiana geo exercido de suas funcefles nãofôr autorizado peia ConstituiçãoFederal.

violentamente o referido proto-collo o a administração OlayaHerrera.

O sr. J. M. Orango negou-sea acceitar o desafio, declarando-se incapaz de disparar uma pis-tola contra iim homem que, nasua expressão, é uma gloria dopaiz e do Partido Liberal.

ESPECIALIDADE..

Suscita oscongregaremsem sectarismos

ogenlihéiròs a sesem 1'ii'ianalismos,

e sem preeon-peitos e sem tendências políticasde qualquer espécie no ideal deconstrucção do uma idado doelectrieiriado, do centros electrt-cos, centros motrizes dc ioda aospècié para unia terra liberta-da, independente, unida o demo-

artigos -i_ e ,,,..,-*,-,,..,,•_ ,.),,.,* si„-tl sh,.(1 „h sh,ineons.l-lucip- „,k.nm0!1.p „c)Vernada.

Muita gente sabe que o Congresso Nazista está funecio-íiimiío .desde antes de hontem, cm Nureniberg.

Os telegranimas tem contado. • .

Ha tambem uni Wagner lá, mas não faz musica, fazdiscursos.

Foi esse Wagner quem falou em nome do luiehrer, c• talvez seja elle o autor ignorado da "Mitilia luta", porque o

estylo c parecido.Disse, e recebeu violentos applausos:

"Agiremos brutalmente!... Suffocarenios loito op-

posição de qualquer ponlo que venhal Os nossos princi-pães inimigos, que são portadores da (lèçpniposi.çito, eil-os:o marxismo, os judeus, os catholicos, a democracia parla-mental* e certos elementos da burgiic/iâ reacciòntiria, quenunca aprenderão nada".

O ministro Rodolf .Hess tomou a palavra em se-

gu idti:— "A Allemanha percebeu o valor da liberdade quan-

do a perdeu..."O anibienle não se prestava a riso«

Mnguem riu.ilesino porquo logo ficou esclarecido qnc a liberdade

á qual o orador se referia não era a nue os ouvintes pen-savnm...

tu

Ntirembcrg assiste contente ás manifestações.Cidade foliona, o tempo a transformou num museu ao

ar livre, museu onde ha sempre kerniessc, dansas de an-tigamente, cantos de amor, de heroísmo e de cerveja.

Nuranberg fabricou as primeiras cartas de jogai*.,no anno velhissimo de 1Ü80.

E são as cartas de jogar que a ligam neste momento¦ao Rio de Janeiro, cm quantidade muito superior ás idéasdo Partido Nacional Socialista de Hitler, Gocring, fio chi-bels, Wagner, Frick, Lutze, Schacht, e outros escapadosdu morle em 8.1) dc junho de 19,'M...

Querendo de Jonge prestar a sua pallidn homenagemao partido c ás sobras, o senhor Plínio Salgado deu umaentrevista ao correspondente aqui do "Deulsehe Allgemci-he Zeitung", publicada cm Berlim, no próprio dia da aber-tura do caso dc Ntircmberg.

Pena é o senhor Plinio Salgado desconhecer o alie-Pião, t> ò correspondenle do "Deutsche Àllgnmetne Zei-íig*' desconhecer brasileiro.

]*?nlenderíim-se mal, sobretudo a respeito dos judeusque, ao contrario do que sabiu impresso, o senhor PlinioSalgado perseguirá, e a respeito da salvação dp Brasil (piolambem ao contrario do que sahiu impresso, o senhor Pli-nio Salgado addiou, "sinc dio".

ÁLVARO MOBBYRA,

Marconi vem ao¦— Brasil —

Acompanha-o o prole*sor Marpicati

GÊNOVA, 12 (Ú. P.) — Osenador Guglielmo Marconi,acompanhado de sua esposa e doprofessor Arturo Marpicati, par-liu a bordo do vapor "Augustos"rumo ao Rio de Janeiro, comdestino a Santos, afim de Inau-gurar a nova Estação Marconi.

Falando á, "United Press", ofamoso inventor italiano disseque, depois de conhecer Santos,visitará, o Rio, devendo regressará Itália provavelmente pelo "Au-gustus".

Antes de sua partida, o sr.Marconi recebeu o marquei. Ne-grotti Cabiaso, presidente daCompanhia Italiana de. Navega*cão, o sr. Umberto Alline, prefei-to i* outras personalidades nota-veis.

LEIAMO

MOVIMENTO

REVISTA DO

CLUBE DECULTURAMODERNA

0 REICHSTAG E\ AG0=RÁ, UMA INSTITUIÇÃO

AMBULANTEBERLIM, 12 (U. P.) — At6

agora, a única informação olfl-ciai fornecida sobre o Reicbstag,refere-se á sua próxima reuniãoem Nurémberg, no dia 15 do cor-reme.

A cònimunicacão r.ão >!.*'.'''arpo motivo da sessão, mas saoe-sode fonte digna de credito* queimniediatamente será dissolvido.

O

regulamento du Inspcc-ção Federal de Carnes oDerivados, limita a horudo encerramento do Ira-balUo nos matadouros,

considerando trabullio extraonü-nai-io o quo fôr feito depois das18 lioras.

A imprensa publicou que todaa matança da Anglo, no seu lu-feclo muiadouro de Mendes, éfeita a partir de meia noite.

Publicou mais, que os opera-rios brasileiros, que ali traba-Ihiun, nüo recebem salários deserão e que vivem em mls-erabi-lisslmos casebres cm ruiuu, semas muis elementares condiçõesliyglenieus. Além disso, revelouque, apresentando os aanuneio-sos miigurcfes britannicos diária-mente, ú, jnaliiiuja, mn niiiucroelevado de rezes, minadas pelasmais variadas o horríveis docu-ças, desde o carbúnculo heuiali-co, ató a tuberculose, os opera-rios que manipulam essas «ir-lies perigosas e lidam eom essesanimaes doentes, estão com usuude constantemente ameaçada.

Oru, nessas condições? a indus-tria' da antiga cervejaria dcMendes (hoje maluilouio-frigori-fico, sem selo...) deve ser inclui-da no grupo das industrias mal-sãs.

Assim, os seus operários de-vem merecer a protecçãò espe-ciai dispensada aos que ira ha-Iham com risco du snude.

Itlxlstç alli um Ministério doTrabalho, incumbido da applica-i'ão du legislação social do um-paro ao trabalhador. Esse Minis-terlo será apenas mais um ninhude burocracia inútil e essa Icgi*--Iaeão será tão somente mais uniudessas codificações tbeoricas oinócuas, que abarrotam os arclii-vos pu lil icos '.'

Si não o são, que sc appllqueiuá. protecçãò ilcs brnsiiélròs uii-seravòlmentè explorados pela gu-nnnclii da AiijíIo,

íM .>.(. /:>. ______

Page 4: DE TODA PARTE SURGEM PROTESTOS amfhHâ EDIÇÃO DE …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00121.pdf · v o leader da minoria vae requerer habeas-corpus! 0povo exige a liberdade

e sexta-teiM, «*Stltmw*^

&'

Carece de fundamento a noticia de que o arbitro do embateVasco da Gama x Botafogo seria o Snr. Edgard S- Marques

OS JUIZES SOLON, POTENGY E VIRGÍLIO COMPARECERAM A' FEDEI^ÇAOAFIM DE REPELLIR A AFRONTA, MUNIDOS DEjEUS^E^DOS^E^^S^Q--

Campeonato da CidadeFLAMENGO E ESTUDANTESfarão domingo um embate sensacional

¦_i_ ¦——-^—^—^^^——

0 quadro bandeirante chegará domingo — Outros informes da formidável pelej

í¦d.

iaI

Km^ííí&mEflflm^mWBEm^^

¦¦¦¦'¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦'¦¦"¦""""""-"¦"¦¦ TEAM DO FLAMENGO ¦

! *A

mlw*uwJhhP;

m'n'"~tzsseti

mI ¦•#¦*.:'

MM-.

m

Será realizada, domingo, no'í>majestoso estádio do Fluminen-ee F. C, a sensacional pelejaentre o Flamengo e Estudantes.Esse embate está despertandoum grande Interesse, dada o pos-Blblltdado technlca de ambos ostearris.

Por todos estes motivos, o es-tadlo será pequeno para conteros torcedores que ali irão ávidosem presenciar uma luta chetade lances emocionantes.O QUADRO BANDEIRANTE

CHEGARA* DOMINGOO Estudantes de S. Paulo sô

chegará domingo ao Rio, paraenfrentar os "•"br°-neEr0S- ,,DWJ

Apenas um dos seus plflyerevirá na, manha dc amanha, che*

gando aqui á noite: e AgostinhoO back do Estudantes tem o

•mesmo costume de "Bl Tl«w£nâo gosta de viajar do noite. OEstudantes trará o team com-pleto, o mesmo que venceu o

forte quadro do Fluminense.

A FORMA DO TEAM CARIOCA

O team do Flamengo actuorácompleto. Acha-so technlcamen-te preparado.

Por todos estes motivos, o co-tejo de domingo, por certo, sedesenvolverá cm lances extra-ordinários. Será outro prello semduvida, marcante para as pa-glnas sportivas da cidade.

JUIZ ESCAIiADO

O departamento technico daLiga Carioca escalou as seguln-tea autoridades:

Juiz — LlPPe P* Peixoto.juizes de linha — Djalma

Cunha, Pedro G. Carvalho, Mil-ton Schmldt, Humberto Thoniê.

Chronometrlsta —• Oswaldo

Representante — AdolphoBchermann.

Nâo haveráMadu-

EstilhaçosContinua alcançando franco

smiccwo -Estllliuío»", que wtAa cnrBo de "Cmwl", pneudonyiuo«iue esconde notável chronlítasportlvo. ^ ^ ^

Em 1925. um combinado Pia-Flu sugrou-»e comiieilo brasilei-ro, derrotando os paulista» pora a 2. O team estava assim oc-gunlzudo:

Unroldo — Penna e Helclo —Nascimento, floriano e Fortes —Newton, Cnndlota, Nono, Nilo eMoilorato. • *

Oswuldlnho, que foi por multotempo o melhor mela-direita dopnlz, Iniciou sun arllvidude Mpor-tiva Joguudo de ccuter-hnlf. Nes-ta posição foi campeão do Cen-tennrln, |ielo America.

* ?

Hercúlea, o uctunl ponto-es-esquerda Uo Fllimliionse, não épaulista, como'multu.«ente pen»sn. E" flll"> «lc Mlnns Geraes.

0 0»

O Amerlcá levantou os sojjulu-te» cainneoimtOH de foot-ball:11)13 — 1916 — 1»22 -. 1928 —10S1. « * *

SMmltiro c Nery, a celebro *n-ga rubro-neg-ra, cm IVII, foicniiípcã jogando pelo Fluminen-se F. V.

« • • *

Gradlin, que actualmente ml-lltn no Vusco dn (iiiuiu, iniciou-se no Eiigcnlio de Dentro, dondest* pussou para o líomsuccesso.

# * » .-LudLsláo, o tljolelro banguen*

so, já defendeu as cores do Ame.rlcu, cm 1020.

¦

* * *

Nilo, o "nilgnon" denntclro doBotufogo, possue os seguintescampeonatos: 1024, 1020 e 1032(carioca) 1024, IMS, 102:, 1028o 1081 (brasileiro)

Liga Carioca de NataçãoSERA' DOMINGO, 0 3' CONCURSO DE INVERNO

o jogoreira x

de Inverno está assim organiza-do :

1* prova — Homens —* Princi-piantes — 100 metros, nado 11-vre. ,

2" prova — Moças — Qual-qner classe — 100 metros, nado1-yr-è* . „ ,

3a prova —.Homens — Qual-quer classe— 100 metros, nadolivre. *

.' prova — Infantis — Qual-quer classede costas,

100 metros, nado

— Homens — Prin-100 metros, nado de

— Moças — Qualquer200 metros, nado de

Qualquernado de

5* provaclpiantes -peito.'

G" provaclasse —peito. .,

7* prova. — Moças —classe — 100 metros,costas.

8" prova *— Infantis — Qual-quer classe — 100 metros, nadolivre.

0". prova — Homens — Prin-clpiantes — 100 metros, nado decostas.

10** prova — Homens — Qual-quer classe — 200 metros, nadode peito.

Ií" prova — Homens — Qual-quer classe — 100 metros, nadode costas.

12<* prova — Infantis — Qual-quer classe — 100 metros, nadode peito.

123 prova — Moças — Novis-slmas — 100 metros, nado 11-vre.

14' prova — Homens — Prin-clpiantes — 200 metros, nado li-vre. .-.

16» prova — Meninas — Qiiál*_quer.classe — 50 metros,

"nado

livre.lli" prova — Homens — Qual-

quer classe — 400 metros, nadolivre.

OS .TUIZES ESCALADOSO Conselho Technico da L. C.

N. escalou os seguintes Juizes.Arbitro — José Maria Lame-

go..luiz rte partida — Almlr Pa-

checo.Juizes do raia — Carlos Vitte,

João Amendola, Manoel Ituflnodos Santos.

Juizes de chegada — GereiStoltembcrg, Luiz Rlcart e Ma-noel Caetano da Silva.

Chronoinetrista — Luiz Alvesdo Lima, Carlos Reis Júnior eMax Repaòld e osivaldo Novaes.

Annunclador — Carlos Morei-ra.

Medico — Dr, Heriberto Pai-va.

.? * *Fluminense c Botafogo, são

dos grandes clubs os únicos quedisputaram a eliminatória. O tri-color, em 1031, e o "glorioso",cm 1023.

0s novos directoresdo Club de Regatas

BotafogoPnra o blennio 1935-36, o Club

de Regatas do Botafogo elegeua seguinte direcloria:

Presidente, dr. Ibsen dc Rossi;lo vlé'è-!)íeslãente,'*'dr.- AntônioSá de Miranda Faria; 2" vice-prêílídeTitcJ^tft-VAffonítô

-BiáíTcoí

secretario geral, .Oswaldo .Ml-gnnnl* 1° secretario, Tasso PintoMoreira; 2o secretario, .TofioAmendola: thosourelro geral, Al-varo do Rego Macedo; 1° the-soureiro, Edgard Leuzlnger;* 2ithosourelro, Walter Mltke; dire-ctor gerul de desportos, dr. Se-bastião de Almeida.

Approvados os jogosFlamenga x Portu-

f Fluminense"W?"x Bcmsuccesso

Ein «ua reunião de hontem, oconselho administrativo da LlfraCarioca approvou os encontrosPlumlnensei x BomsuccessoPortugueza x Flamengo.

Bangú$-,].'*:U

Domingo não haverá o encon-tro Madureira x Bangu', pois osdois clubs, do commum acoOrdoresolveram transferir o encontropara 15 de Novembro.

Fortes, do Fluminen-se multado em 10$

'O presidente da Liga Carioca

leva ao conhecimento dos inte-ressados que, de accOrdo com aproposta apresentada pelo Dire-ctor Technico, appllcou ao Joga-,dor amador Pedro Portes, doFluminense, a pena de multa dolOfOOO, porque Infringiu o artl-go 149 assim como seia Intima-do novamente para comparecerdentro do prazo de 3 d'as con-forme pruceltua o mesmo artigo,tlcando sujeito, caso nâo compa-reça, á 2." parte da pena. do ar-tlgo.

Torneio Juvenil daF. M. D.

OS JOGOS DE DOMINGODÈL CASTILLO X MAV1L1S-

No campo do Del Castlllo F.C.Inicio do jogo -- A's 9.30 ho-

ras.SSO CHRISTOVAO X CON-

FIANÇA — No campo do SaoChristovão A. Club.

Inicio do jogo - A's 9.30 lio-""VASCO

DA CAMA X BANQU'A. CLUB — No campo do vas-co dn Cama.

Inicio do jogo — A.'r 9.30 ho-ras

m

Lijgül 1,01'tiuviiA Liga Carioca de Natação,

fará realizar, domingo, o 3» Con-curso de Inverno, na bella pis-cina do C. R. Botafogo.. O inicio foi marcado para ás9.30 horas.

Do programma constam 16provas, sendo 8 pnra homens, 4para moças, 3. para infantis e 1para" meninas. •

Na competição natatoria dedomingo, o Club de Regatas doFlamengo apparece como gran-de concorrente. Nas provas fe-mlnlnas, o pavilhão dos rubro-negros será defendido, brllhan-temente pelas senhoritas HildaTtfns, Carmen Dias e MercedesDurval Barroso, as duas primei-ras na prova de 200 metros, na-do de peito; ç a terceira no pa-reo de 100 metros, nado livre,p.ara moças novíssimas.

Todas três são adversárias devalor. Entre o sexo forte appa-rècem f Armando Faro e OscarZunlga, que terão um formida-ver "pega" com Júlio Havelan-ge, do. Fluminense, o recordistacarioca de.prova.env.que intervl-rão com grandes probabilidadesde

'êxito os dois representantesdo Flamengo.

; Armando Faro, na ultimacompetição da L. C. N., já con-seguiu marcar urn tempo Igua!ao do sympfathico* recordista'.

José Roberto, Haddock Lobo,Aürinò Almeida, Daniel Datai-

ta, deverão fazer exceliente figu-ra. E na deücsa dp rubro-ne;;ro.estrearão os nadadores ObraiEmílio I-iuungart, MnrcllloCláudio Barbosa, Eduardo La-plun Netto e Edmundo Holzer.

O prògramina do 3» Concurso

Vasco « Botafogo o extraordinário choque de W*---- Primeiros quadros, As 1&.1-* **°

Maispeonato

W©:*.-'-*-''',íwS!!i!ÍíH_\\\_^r^^S^i_^^^'^\_m^mm*\

^m____m^e

m^L\ mWm^^^^^^^^^m^Ê Wm\

^Lm m^LwL ^^B^m^^^___\Wm\ m^.

?PI mWt ¦ '^^H ^V 'mÊ^ffy^-''^'.-

:. ¦¦.¦¦¦:¦¦:¦:¦:¦¦-•: ::\

fífí:-K::ffiW--.;f;:-.;.:¦>>¥;¦:¦.•:¦:•;•'¦^::.¦í¦:¦.¦^í;::i¦:¦:¦,¦¦^¦¦:•::¦•¦•: :.':::¦¦.,.MZLyi&Li9yLLLyyyyyyy y L ¦*¦ ¦*'¦¦,;; -'

,.> — -^ 'Y-irmmmmWâíiâmnrmTMmmMn

U ¦ I fi ^^^ ¦

IiKbHQ^^ *\ jM Ammmm^^ " * / km^m^m*^ ^M¦¦ • 'W wmm ^^ f* ___\WÍ ___W__Wm\v ' *./ J_\\_\\\\\\\\\\\\\\___^_____. H

^Bf ¦ M1" ' ' -K~^_ \ \| ^^^H ^^^P ^^^" m^M ^^L ^1

m ¦ V"*M1SARIA PRÜGRESS0 w1\Um| Utoi I

OSporting Club doBrasil irá prestar si-gnificativa homena-

gem "A Manhã"

Tomará p*rte um atole-ta mascarado

No próximo dia 19 rto corren-te, o Sportlng Club, o sympathi-ca grêmio da rua General Ca-mara promoverá uma sonsacio-nal corrida rústica, em hompffi-gem a esta folha. O percurso se-rll de 10.000 metros ou sejam25 voltas no l^argo do Capim.

Aos 1" e 2o collocndos serãoconferido medalhas do prata, of-ferta do sr. Antônio Moufnho,alto paredro sportln-juense e sr.Benevenuto Teixe*rn -Pinto, Con-sothclro do Sporting.

Aos 3." o 4.° collocados serãoconferidas medalhas de Bronze,ofrerta do sr. Benevenuto TpIxpí-ra Pinto, Conselheiro do Sportinge Agostinho Neves, alto paredrosportinguense.

O 5.° collocadp recebera comoprêmio uma linda surpreza.

As inscripções serão gratuitas,poderão se inscrever candidatosde clubs avulsos:

Um conhecido athleta da ci-dade correrá com o rosto cober-to com uma mascara azul e Bran-ca, pois é o favorito dessa gran-de prova mas não quiz ser co-nhecido.

"A Manhã" homena-geada pelo Portugal-

BrasilNo domingo próximo, o Por-

tugal-BrasIl. o prestigoso grêmioda rua do SanfAnna levoríi aeffeito cm seus salões uma noi-te-dansante em homenagem AMANHÃ e seu corpo de redacto-res sportivos.

A.senhorita Flora Melrelles eo "player" Carlos Ceclliano can-didatos ao nosso concurso entreoa pequenos clubs.

Contam na certa sahlt'em tr!-1umphnnte nesse concurso.

A urna, que se encontra nasede; do club, jfi esta cheia devotos, devendo ser aberta antes•do inicio das dansas.

Haverá um rico prêmio, ao vo-tante que apresentar maior nu-mero de votos da A MANHÃ(além de mil).

umn rodada do cam-da cidade scrA reall-

zndn domingo,promovida pelnFederação Mc-tropolltanti.

No magestososlaJio de SãoJanuário vão seenfrentar, noreturno dogrande certa-men, Vasco daGama e Bota-fogo.

A mb os osquadros pro-inetteiii um des-enrolar cxlrnor-dintirio. dada arivalidade exis-lente. Os plny-crs dc ambos os«lllllilros C«lãOesperançados dnvictoria. Será.portanto, umntarde mngnifi-cn, no qual opublitto necorre-rò. sem duvida,pnra assistir aosensacional cm-bnte entre osdois poderososcon,|liiiclos quedis i u t n m ocampeonato dncidade,

, t'or ledos es-tes motivos, asrpiiUMins sporlt-vas da cidade,receberão mais

¦" umn i-. cheia de„¦ belleia..

Outro encon-tro será, semduvida, optimo:é o que serátravado entre oMadureira . e oBangu'. Ambosos t.e a m s,acham-se ¦ pre-parados para aluta. Os seusplayers confiamna victoria. Poris*o, será outrapartida de gran-des proporções.O Anda r a h ycom o Olariafarão o . tercei-ro embate,, sen-do '.nmhcm umnpartida cquili-brndn.

OS JOGOSVASCO DA

GAMA x BOTA--; FOGO; no cam-x^!itOi-í>d<Xy C'. IV.

Vasco dn Ga-mu.Primeiros qun-

dros, ás 15.15horas.

Representante,Stivlo «Maggioli.

Chronometris-ta, LeopoldoDrunimond.

Juizes de li-nlm: José Brun-dão e JaymcSerra.

Segundos quadros, ás 13,80 ho-ras.

Juiz amador, Edmundo Mar-tins Gomes.

MADUREIRA x BANGU, nocampo do Madureira.

Ablho 3. &

Arlindo Bote*

Silva

rus.Representante,

Jesus. ¦-'.,._Ciironometryta,

"'juizes de linha, M*"»«el

e Roberto Fw*1-"-,. All 133o ho-Segundos qundros, as !--.•'« "v

"juiz amador, Artl.u, Gomes do

Nascimento. ..... _0ANDARAHY x OUIU*. B0

campo do Andnrnhy A. L*Primeiros quadros, As lo.io n°

""Representante, Uo de .Sá üio*rlChronomclrista, Oswaldo Tel-

,XCJuii de linha: Manoel Christl*,„ò e Vllmar Morgndn.

Segundos quadros, ás U,M nor"jii!z

amador, Antônio Marlidas Neves.

OS QUADKOSPnra esses encontros os qua-

dros entrarão em líumpo assimorganizados: ......

C R. VASCO DA GAMA -»Rev — Oswaldo e Ruim - Oscn*rinu — Zarziír e Giingo — Oi*lnndo — Tião — L,. Carvalho —Kiik«> c Limii.

BOTAI-OÜO F. C. - Alberto— Albino e Nariz - Affonao —Marti',1 — Cnnalli - Álvaro —Leonidas — C. Leite - Russinhoe Pntcsko.

MADUREIRA A. C. — Onça -Tuien e Norival — Ferro — T»-vares — Silu' — Adilson — Ba-liinno — Bohia — Juquiá e Den*Unho.

BANGU' A. C. — Euclydes -Mario e Zé Luiz — Brilhante -Paulista — «Médio e Buzu — La-disláo — Manoel7inho — Juli*nho e Dininho.

OLARIA A. C. — Ubiratan --Armindo c Itália — Adão — Ne*có — Alfinete — «Maciel — Gago-r Augusto —• Almeida e Pier-re.

ANDARAHY A. C, — Durval— Bahiano c Cazkza — Baby —Belhuel — Venerofc — Chagas¦— Astor — Ròmualdõ — Biancoe Mineiro.

0 America exerci-tou-se. hontem

O America, que depois de ama-nhã se exliibirá em mumos mi-neiros, hontem, á tarde, levou •effeito rigoroso enraio enlre pro-fis-iotines è amadores:

.....Depois de. um treino bem rao-vifncntado os profissionaes leva-ram a melhe-r pela contagem decinco a três.

As eqtthes qne treinaram, obe-rtéctani á seguinte cscalaçáo te-clinica:

PROFISSION AESWalter —¦ Vital e Cachimbo —¦

Ferreira — Og e Possato — Lin-do — Clovis, Carola (depois Is-mnel) — Mamcde e Orlandi-nho.

AMADORESMaurício — Lázaro e Orpheo

— Tavares — Guimarães e M.Pinto — Gentil, Michel, Constan-tinr., Piri.joni e Otto

Os tentos dos ven.edores fo-ram marcados por: Ismael 3 —»Orlandinho e Mamedc, um ca»dn.

O AMERICAEMBARCA HOJE PARÁ MINAS

A esquadra do America om-barca, hoie, para Minas, ondeenfrentará o campeão mineiro.

O team da rua Campos Sallestreinou hontem. Demonstrou es-tar em optima fôrma.

Ante este panorama desenha-se um choque impressionante,

O team mineiro, tambem acha-se preparado para a. luta.

No treino de hontemBotafogo e Madureira

empataram —-No treino effectuado, hontem,

no campo da rua General Seve-riano, entre as equipes profissio-naes do Botafogo e do Madureira,resultou um empate.

Esse treino decorreu bastantemovimentado e interessante, ter-minando com um .justo empatede lxl.

Os teams obedeceram á seguin-te constituição:

BOTAFOGO — Alberto — .Albi-no c Nariz — A ffonst';-. Rogério .çCanali -*-í Álvaro.. Leonidas,' '-CLeite, Russo e Patfcsko. '. ..

MADUREIRA - Onça - Tuicae Norival — I.ili, Louco e Perro— Atfflson, Camisa, Bahia, Juquiáe Denlinho.

Liga Carioca de—Tennis —

- BI ' Hl

l ' "\í. ?"Si.. _. ' ;/'.j- *' ' 1

-*.V•'

WmyLLL' . . '::-L.-yy.'M-

'A -ífflfawytfif^f ^W*-**-**¦i-y:&y._mB___f- . '«*—- - -

lll:|PllllfiÍPlÍI|i|||||;;iíi|||||l||íff^

Ittaugurou-se. hontem, a nova sede

Caro/a

A Liga Cairoca de Tennis,hontom, ás 17 horas, Inauguroua suo s6de social, no edifieioOulnle. Ao acto comparècoíaminnunierns parpdro.s o A MANHÃgontlmento convidada, fez-se re-presentar.

Aos presentes foi servido umcock tail.

Torneio Extra daF.MD.

OS JOGOS DE DOMINGOEm prosegulmento ao campeo-

nato da "Extra", domingo, ser3o.' real'gados oa segnlntoo j"ffç;*DEL CASTILHO X EDISON-*-

No campo do Del Castillo P cInicio do jogo — A's 13.30 ho-ras.'as

_MAVILTS X SÃOVÃO — No campoP. Club.

Tnicio do jogo —ras.

CHR1.STO-do Mávílis

A's 15 ho-

Ò Sporting C. dorústica no dia 19

Brásem hor

il irá promover uma sensacional corridaá secção sportiva d'"Â Manha"menagem

;.x

Page 5: DE TODA PARTE SURGEM PROTESTOS amfhHâ EDIÇÃO DE …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00121.pdf · v o leader da minoria vae requerer habeas-corpus! 0povo exige a liberdade

Sexta-feira, 13 da Setembro da I93S *-"llhlflfi¦ l tiiiliT.ii'

Seis éguas deverão formar o campo do"Clássico Raphael de Barros", domingoSinto ser obrigado dusões de Annibal

matarPrior

as//

DIZ TOB1AS BIANNA!Modificado o programma de sabbado no Estádio Brasil — Jack

re x Kid Mason — A semi-final — Os outros combates

flíiÉiy£ ENTRE OSPEQUENOSCLUBS

Tigi

Os jogos de domingo, na Divnâo Intermediária da F. M. D.

OS MELHORES EMBATES DA ZONA SUL, JAPOEMA X BOA VISTA E VIAÇÃO EXCELSIOR X COCOTA'

I.•.•:•.¦:•:•:•:•:•:•:•:•:

ámmmmmymyyy ^^'^<y-/..,y\lM

Kid Pratt, "manager" de Prior examina a tonicidade muscular de seu pupilh

O programma de sabbado noEstádio Brasil foi, com excepçaoda batalha final, inteiramentemodificado. E, felizmente, paraos fans da nobre arte, as modl-ficaçScs vieram dar um brilhomaior ao espectaculo pugllistlco.O novo programma ê o seguinte*

Lcte final — Tobias Bianna xAnnibal Prior —-10 rounds.

Semi-final — Jack Tigre x KidMason — 8 rounds.

2- luta — Singarelll x Rodri-grues Lima — G rounds.

1» luta — Arthur Bispo x JosíBarzolla — 6 rounds.

BIANNA X PRIORFinalmente, estarão frente a

frente os dois velhos rlvaes. Hadois annos que o meio médiojportuguez vem batalhando para.«. realização deste embate e só«gora recebe á recompensa de«seus esforços.

A responsabilidade desta pele-ja para ambos os adversários e«norme. O campeão nacional dosmédios teríi. que pôr o seu "ar-ushatco" titulo em jogo, aindaeste mez frente ao challengerRubens Soares. Com Prior faráa sua prova de fogo. Considerao match-attracçüü de sabbado.como'uma verdadeira campanhapreparatória para o embate de-«lsivo.

O melo médio luso, sendo o«Jesaftartte, tem sua responsabill-dade augmentada. Passara por¦"convencido" caso seja derrota-do. No emtanto, ncceitou a res-ponsabllidade e aguarda comdespreoccupação a hora de pisaro tablado. Tom absoluta confí-anca em seus punhos... JbcUTigre, Seraphlm Cardoso e VI-cente Rodrigues (seus "Spar-rlngs") têm sobejas provas dapotência de seu punch.

O punho que derrubouSammy Rodritrues e o melo mo-dlo uruguayo Tito Tapia, no prl-melro round, tambem poderáconduzir Bianna para uma via-gem ao paiz dos sonhos... dizJack Tigre, acariciando o seuqueixo.

Bianna tem treinado no gy-xnnaslo Ceará sob as vistas deRaymundo Leite. Este ultimo es-"pera apresentar ao publico queafflulrfi ao Stadio Brasil, ummodo de pelejar ag-achado. Aliás.sendo Prior da mesma alturaque o campeão dos médios, nãoan justificaria ostn-n-t-titudo. —

Bianna agora nâo ê encontra-do facilmente. Mora na ilha doGovernador e si*i vem ao Rio pa-TO treinar no Gymnasio Ceará

Quo diz Biann.a das decla-xaçSeíi «lo Prior?

Que me vencerii por knock-out Acho graça no desplan-te de meu adversário. Elle querê fazer renome ii mlnlia cusln.Se por ncaso perder, rei-orre-fla velha desculpa: "cedi ante a

differença de peso..." le ven-S>-cer, soltará foguetes no ar: "der-rotel o campeílo brasileiro"...

Tem alguma duvida sobresua vlctorià?

Nenhuma. Sinto, ver-me nacontingência de matar ae Hiu-s5es de Prior... você «ompre-bonde,, sou obrigado...JACK TIGRE X KID MASON

JackTigre atrave^ou, ha pou-co, um ligeiro período de decll-nlo, conseqüência da falta depreparoi Porém, sua ultima ex-hibiçOo frente a Antônio Sanlezreh«bllltou-o plenamente.

O leve brasileiro tem lucradomulto como aparring de AnnibalPrior.

O argentino Kld Mason esperacom sua calma, conter a Impe-tuosidade de seu adversário.

AS OUTRAS BATALHASRodrigues Uma, o sympathl-

co leve portuguez, defrontará oargentino Singiarelli, que temmais de 80 lutas como profisslo-nal. Será o confronto da. cx<pe-rlencia com a combatlvidade.

Arthur Bispo fará, com JoséBarzolla a primeira peleja d«3proflssionaes.' Ambos já enfren-tiaram Seraphlm Cardoso e eum-prlram performances destaca-

das.

Barrilote suspensopor 270 dias

Domingo, no campo doAmerica, teve togar o emhatc-Portujruezâ x Flamehso, quefoi pontilhado de incidente*.

Hontem, ò presidente' dáLiga Carioca de Foot-ball au-pllcou, de aceordo com o pa-recor do dlrector Teclinieo, aojogador Antônio Bnrrilote, daPortugueza, a pena de sus-pensão de 2.0 dias, por ag*gressúo no juiz di peleja.

Rebelo e Arman-dinho multados em100S000 cada um

A Tilga Carioca de Foot*bali, de aocordo com a pro*posta do dlrector tcclmiço,upplicou, ao jogador Rebolo,do Bomsuccesso, a i>enn demulta de 1OOS000, porque in.frine-ln o artigo 147 do Rejtu-lamento Geral. E ao foot-bailei* Avniandinho, dn Portu-guezu, a multa de 1009000.porque infringiu o artigo 147do Regulamento.

LIVRARIA ALVESLivros collegiaès e acadêmicos

RUA DO OUVIDOR. 166

0 Andarahy A. Clubvae ter o seu gymna-sio de "basket-ball"

O Andarahy, o querido grêmioda Federação Metropolitana, Irádentro em breve construir o seugymnasio do basket-ball.

Estão á frente desse emprehendimento, . figuras destacadasdo sport, como sejam: dr. LuizAranha, tenente-coronel Zenobloda Costa, José da Silva Filho.Santos Sobrinho e outros.

Com gento de fibra, o gymna-sio andarahyense será uma reall-dade.

A rodada de domingona Sub-Liga Carioca

Em proseguimento ao interes-santo torneio, a Sub-LIga Parárealizar, no domingo 15, os se-guintes Jogos:

Deodoro A. Ç«_ x Engenho deDentro.

S. C. Anehicta x Bandeirantes.Maracanã x Tijuca.

Annibal Bastos nada— soííreu —

Annibal Bastos, que fora apon-tado na summula pelo Juiz Lip-pe Peixoto, n«ida soffreu. E' queAnnibal descülpou-se, allegan-do que aquillo fOra motivadopela exaltação de animo.

Em proseguimento ao cam-TC-peouato da intermcdlnrin dn F.M. D., renllzam-so domingo, o»seguintes jogos:

ZONA NORTEsio J0M> x S. C. 1'nlüo—Cam-

po da Parada Mngnlhües Bas*tos.

ZONA SVLJnpoema x Boa Vista — Cam-

po du rua Adriano, 107, em To»aos ou Santos.

V !»<,'.•*- JuiceUior * Coco»» —Campo da rua .lose do Pfttrocl-nlo. .. „

lilvcr l'\ Club x Jardim Ií.Club — Campo da ruu João PI-nheiro, nn Piedade.

O HVOHTiaO VIMB JOGARA"NO DOAIlttUO, CONTRA O

'CON «tA A V-^Um bom uiutcii-U«l-.o

No próximo domingo, o Sport-lng Ciuu ira ao campo do Con.Hunça unter-se num match amls-toso, ciípeclo ue "revnnche", poisque no uoiuiugo ultimo, o «reinloae Altair abateu o Sporting, peloacure uo 4x3.

O Confiança A. C antes domaich, «it.ereeera no SportintCluu do Brasil um "cozido ahebpanholu", como recordaçãoaa leniporuda de 1835.

O "mastigo" tora inicio fls 12horas, cm ponto, na sede, sita ttrua ueneral Silva Telles, no An-duruhy.

A's 15 horas terá inicio o gran-de prélio amistoso entre os qua-dros do confiança e SporüngClub.

O TEAM DO CONFIANÇAPAIVA. JJ.SSK MATt M

Hey — Mineiro — Dôdúca —

Ereles — Cesiupmo' — iHiiiioSíiüadu — Moya — Ciro — An-

toniquinho — z6 — Betinho —Urauin e os demais inscriptos,-na F. M. D.O TEAM DO SPORTING CLUB

Aguiar — Zico — Qé — Llnomosquito — Qradin — Au-

gusto — Fernandes — Pepino —

yuincas — Paris — Ayres.

.JAPOEMA F. C. CONVOCA OSSEUS AMADORES

Para o grande encontro do do-mingo próximo, entre o JapoemaF. C. x BOa Vista, o dlrector ge*ral dos sports do grêmio doMeyer, solicita, por nosso inter-médio, o oon.^arecimento dosamadores, abaixo,. na sfd.e,. fa' 14e meia horas:

Helio'-T- Bio — .Alfredo .--r, An*,tonlnho— Quino — Othelo —Oarvalinho — Jaburu — Dedê---XonO — Miro • os demais ins-crlptos na F. M. D.O S. C. BOA VISTA CONVOCA

OS SEUS AMADORESRealizando-se domingo, o en-

contro de foot-ball, entre o Ja-poema x Bôa Vista, no campodo primeiro, sito á rua Adriano,em Todos os Santos, a dlrecçãotechnlca do grêmio das furnassolicita o comparecimento doaamadores abaixo, no campo, &s12 e 45 e 14 e 45 horas.

1«> team — Capito — BahlanoGigante — Guerra — ViveirosGenaro — Mello — Nelson —

Jucá — Salvador — Durvnl —Honorlno — Cid e Bias.

2o team — Chrispim — ArthurBoltinho — Noravlo — Affon-

so — Antônio — Pinto — Jeanl,ne — Marcilio — Petronllho —Zezinho — Thomaz e Capellüo.CIiUU ATHLETICO NAClÒNAli

x FLAMENGO (Amadores)O teum do Nacional pura eu-

t'1-cntur o !' Inineiigo, no domingoO Nacional fará entrar, em

campo, o segulnto team :Orlando — Hlldegardo e Uus-

tavo — Pardal, Balalau o Ru-bens, Domingos, Aviia, Humii*ton, Geraldo, Léo e Cascata.

GRANDIOSO FESTIVALSPOKT1VO, PROMOVIDO PELO

COMBINADO GÁVEARealiza-se no próximo domin-

go, um festival sportiya, promo-vido pelo Combinado Gávea, embeneficio do sportman Mario deSouza, que so acha enfermo.

Esse festival será realizado napraça de sports do Jardim F. C.sita ü rua Marquez da São Vi-cente n. 173.

O PROGRAMMAProva extra — A's 9.31) horas

— Chncrihha.x Veteranos.1" prova — A's 10.45 horas —-

Casados x Solteiros.2" prova — A's 11.50 horas —

Cruzeiro F. C. x Águia do OuroF. C.

3* prova — A's 12.55 horas —11 Batutas P. C. x Império F.Club.

4» prova — A's 14 horas —Modelo F. C. x S. C. Glorioso.

5a prova — A's 15 horas — S.C. Pontinho x Llght Fiscaliza-fião.

6* prova — A's 16 horas — C.A. Prarano x São Vicente F. C.

No intervallo da prova dó hon-ra, haverá corrida para senhori-tas,

Cma afinadlssima jazz-band,abrilhantara a festa.

A CORRIDADE AMANHA, NA GÁVEA

As ultimas performancesdas éguas alistadas noClássico "Raphael de

Barros"

Muis uma sabbatlnn cfíectun-rb, nmanhQ, o Jockcy Cluh fira-flllelro. no Hlppotlromo dn Gu-von.

O programma esta, desta vez.constituído <1«.. seis carreiras, no-tando-ae om todiu cilas um per-feito equilíbrio do forças dos seuadlsputantes.

Os Prêmios "Sanguenol" o"Tarjndor", principalmente, do-verão agradar aos "habitues" dolindo campo do carreiras «pieembelleza a Gav«?fl.

O primeiro reunira, õs ordensdo "startor" novo animnes os-trangetros e, o segundo, dez pa*rei hei ros do diversos paizen.

O programma completo é o so-gulnte:-

L* carreira — Prêmio RAI-NHETA — 1.500 metros — ...3:000)000.1—1 Bohemlo

(2 MourescoM(3 Kleopg . ,

58 kllos

48 "

(4«I(5

Argentê

Mollelro

(6 Galmita .41.(" Sio âepê

2." carreira -

, 48

48

48

51

. . 56Prêmio XTA-

POAN — 1.600 metros — 3:000$.1—1 Cio 48 kllos

(221

(3

Pum!

Diableja

(4 Vicentina . .II

(5 Apple Sauce

(6 Legalista

C

50

49

68

66

48

ÜMA DAS FORÇAS DO PRÊMIO "FIFA"

Voiluretto ... 58 "

3.* carreira — Prêmio COWBOY — 1.400 metros — 3:000$.

(1II(2

Galarlm

Làgave .

(3ti(4

Tracajá , . •

Contratempo

52 kilos

53 "

53

As oito eunus alistadas noClnsstsn "Raphncl de Barros", emsuas ultimas nprosriilaçíicK empulilico, produziram ns' scRuintespcrrormnnccs:

KAZOO — Km 7 de julho de1935:

to, Colitn (50); 2" Knzoo (.1.Mesquita) 56 Ullos; 3», llurnii(5(1); I", Adnriín, (50); 5o, TinKin« (60) c 0°, Fira 156) - 2.400metros, cm 140" 216.

sliltVIDol; - Em 21 de julhode 10115:

1», Servidor, ,1. Mesquita', 53kilos; 2», Pebctc, ,49. 3n, Xenon,67; 4", Cnrmcl, 58: 5°, Bilhete,51; 6». Sonndor, 51 è 7», Capi-tão Mór, 56 — 1.750 metros cm107" 45.

PICAFLOn — Em 18 de agos,to de 1035:

Io, PICAFI.OR (I. Oonzalez).58 kilos; 2o, Soveto, (50); 3",Zank. 51; 4o Caicú, 19, 5", Clnxon,51; 6»,

'llorha Galo. 57; 7o. Roxy,

52); 8°, Fifa, 53 c 9o. Sucno l.a-go, 52; - 2.000 metros cm 123"(record).

HURAN — Em 18 de agosto de1935:

1°, Misuri, 62 kilos: 2», Colita.51; 3", Luminar. 53; 4o, lirunorb53: 5°, Last Pct, 53; li\ Hurnn, O.Ullôa, 48 Itilos: 7».'0c\var, 54: 8%Algarve,' 51; 9», El M-meco,'53 é10°, Capuã, 53 — 3.200 mettoscm 200" 2|5 (record).

TIA KING — Rm 18 de agostode 1935:

1°, Moron, 48 kilos: 2°. Adar-go, 53: 3", Concórdia, 53; 4°, Yeo-men. 57; 5o. El Tigre. 48; li", TinKiiifí, O. Ullôa. 54 kiins; 7°, As-toria, 55 e 8o, Yolandu. 55 — l.GOOmetros em 98'' 415.

FIFA —- Em 8 de setembro de1935:

i^^l^^:'>-^7^sÉlKk ''

LI: ROl NOIR, o útil cavallo do slud Agneliu de Souza.O filho de Bervare e Reussite, que'já venceu este anno

três vezes, inclusive o Clássico "Taça Republica do Peru'",è uma das grandes forças do Prendo "Fifa", da reunião dtdomingo.

A REUNIÃO DE D0MINC0,NO HIPP0DR0M0 BRASILEIRO

(531

(0

Piracicaba

Rainheta .

(741

(S

Kruppe

.60

58

53

60

Salvador. ... 58 "

carreira — Prêmio TALA-jDKO — l.GOO metros — 3:000?

— Bettlng.1—1 Garboso . . , . 58 kilos

(2 Katete ..... 58

(3 Colonna. .... 52

(4 SollngenII

(5 Brcole.

57

48

Io, Zank, 50 kiios; 2o, Fifa.Rosa, 57 kilos; 3". Soneto, 58;Cnpueino, 52;

A4°,

Roxy. 58 kíiòs;íi?, 'AHarga, 57; 7°." Suéntí' I.argó.'55 e 8". Moriin. 52 — 2.000 mp,tros em 133'" 4|5.

ADAROA — Em 8 de setembrode 1035:

Vide Fifa — Foi. montado pelojockcy Armando Rosa.

O Jockey Club Brasileiro con-seguiu organizar um bom pro-gramma para a sua reunião dodomingo, no Hlppodromo Brasi-leiro.

Serve do base na mesmo oClássico "Raphael d© Barros".uma das provas do nosso calen-dario clássico reservado As éguasde «.uakiuer nacionalidade, sen-do-, que; esto anno. eòhcorrernoduas nncionnee, Huran e . TiaKIng; quatro argentinas, Adarga,Fifa, Picaflor e Lorrame; umauruguaya, Kazoo e uma Irlande-za, Servidor.

Estas duas ultimas acham-seem S. Paulo, sendo provável quenão sejam apresentadas.

- Apezar de figurar como a."tòp-welght", com 61 kllos, dnn-'do sais, sete o treze kilos fissuns!adversárias, Picaflor e a maisprovável ganhadora, isto em ps-ta secca, uma vez quo no-ter-reno molhado a filha de Pioace-ro não d o mesmo animal. Dosuas quatro derrotas em nossaspistas, tres foram em rala deareia muito pesada.

"

Entretanto, cabo aqui uma per-gunta, poderá a filha de Carulldar, Impunemente, tre.".c\kilos áTia KIng? '„

O resultado de domingo nosdirá ^a .Utiji.dade real..\,A%.-. Pi-caflof.' Sí^Vfeiícer, riao^esta' du-vida ,qu.e.8/-penslonlsta de ManoelBranco poderA ser Incluída entreos "cracks" do nosso Uirf.

O programma, que dispõe demais sete b«0as carreiras, 6 o se-gulnte:

1.* carreira — Prêmio ALEQ.NA — 1.500 metros — 4:000$.1—1 Ubatlm .... 55 kiio/

(2 Detonador . . 55

(3 Thals 53

(4 Ogarita .... 533|(ô Lanceta 63

(6 Tlntelro .... 654|(7 Onerva 53 -

2.* carreTa — Prêmio JAN-OAYA — 1.600 metros - 7:000|.1—1 Dolerlta .... 63 kilos

(2 Oitava 63*;l(3 Musa 53

«f!

(4 Japuira 63J| C

(5 Flageolet .... 65

(6 Timbori

(7 Sylpho ..... 33 "3." carreira — Prêmio TRITO.

N1A — 1.600 metros — 4:000|.Galopo 54 kllor(1

1|(" Tango ..... 58

(2?|

(3

Yuyita .

Zirtaeb

52

52

(4 Tromplto . ... 63

(5 Esperanto ¦ , . . 53

(6 Volcanica

(6 Vasarl 51 n41

(" Xlah 50 -

6.* carreira — Promio SA N-OUENOL — 1.500 metros —3:0001000 - Bettlng

(1 Xeremias

(2 Cachalote

(31:1 '(4

Qulntero

Negro .

(531

(6(7

4 |8-9

Guarany

54

50

58

50

53

Libertino .... 51"WesthQiirne P.ose 58 "Arquero 58 "

Ritual ..... 56 "carreara — Prêmio TARJA-

DOR - 1.500 metros — 3:000$— Bettlng.

1( Concejal .... 53 kilos

(2 Arlette. 50 "

(3 Martilero

(4 Toby . .

(53|fi(7

Fingidor . .Ponta NegraChimborazo.

(84 19

GalopadorBalzac

58

61

635549

5555

(10 Pebetc 51

Concurso da " Manhã"DOS PEQUENOS CLUBS;

íqual a torcedora mais popular?

Íqual o melhor jogador?

:_l

Uma partidade grandes pro-

porções0 Fluminense irá a SãoPaulo enfrentar a Por-tugueza — Como segui-rá a embaixada trirolor

Realiza-se, domingo, a extra-ordinária peleja entre os esqua-drCes de Portugueza e Plumlnen-sei na paulicén.

Esse inoontro faz parte doprogramma do festas organizadopelo grêmio luso, para comme-morar a passagem do seu primei-ro anniversario.

COMO FfttriR.V A EMBA1-XADA TRICOLOR

A embaixada tricolor seguiracompleta na noite de hoje. emcarro especial ligado ao segun-do nocturno.

. A delegação ira sob a chefia

g^ir:"7ss»^ '::-yywn"

A2m^-::ym^-y-' ¦ ¦ / yymm m rm§my'.W:yyM:- / -t : (3Wàyyyy,,y.yy ;¦." .' ¦ J | ; 3

/ o ií '< l <5

$t™r~' \J - 11

s"" - ¦ '¦' ¦ " . P. i

&\rÇ 'ÈÈf&p^ O-A lá <u

, _ i_ (7

O

66

(" Chouannerie. . .. 58 "4.-- carreira- — Prêmio Clássico

RAPHAEL DE BARROS —1.600 metros — 12:000?000.1—1 Picaflor .... 61 kilos

Tia KIng

Huran ,

Adarga,

Lorraine

48

48

54

48

Fifa 55 "" Servidor .... 48 u" Kazoo 48 *•6." carreira — Prêmio BRASI*

LEIRO — 1.600 metros — ....4:000?000 — Bettlng..(1 Yayá 62 kilos

(" Xpiranga

Odihg

Stayer

Royal StarSeu CabralSimpáthia .

54

60

555254

Astro . . ,Triste VidaArapogy .carreira — Prêmio VICH1— 1.600 metros — 4:000S00O —

Bettlng.(1 New Star

H(M Tomyrim

495868

49 ldloí

Cartler .Anobe-moZardf . . • • • I

nosso concursoentre os pequenos Clubs e sua finalidade

Quando A MANHA Instituiu i tivo. homenagem, recompensan-

Canto RealLohengrin .Acauan . .

Mineral .SauhypeItapoan .

52

625753

4864

68

62

o concurso entro os pequenosclubs' dos subúrbios e da cidade,que, inçóntestavélménto tantocontribuem para o incrementodos sports e seu desenvolvimen-to, não teve nenhum outro ob-jectivo, senão prestar significa-

0 BURAOUINHODA SORTE"

ROSÁRIO, 74(esq. Beceo das Cnnccllns)

A M A N H A^-- 1.000 CO.VTOS

do commendador Oscar da Cos-ta, presidente do Fluminense. -

Os rapazes do Fluminense con-fiam cegamente no . triumpho,embora que reconheçam no qua-dro luzo, um team do grandevalor technico, segum-.o elles seexpressaram á reportagem spor-Uva da A MANHÃ.

,*.,— n— i—««wii»»—¦—¦~*—»»—

do-lhes o esforço e a tenacidade.com que. procuram crenr homensfortes para gáudio do nòssó paiz.

Quem conhece, de perto, a'vi-da dos pequenos clubs; os sacrl-ficios de seus directores, o en-thusiasmo de seus amadores, éque pode constatar como se pra-tica dn flacto ò sport, por sport.

E' o puro amadorismo, queresiste a.todaa as Investidas dosmercantillzadores da; educaçãophysica da raça, qUe vêem nessanova modolidade de negocio,uma fonte rendosa para empre-go do capitães.

A MANHÃ, jornal essencial-msnto popular, quer tüc sfl-mente, que seus leitores, s'ó--tosi adeptos dos pequenos clubs..sem interferência de quem querquo" seja, escolham o melhor jo-gador de suas "canchas" e amais popular de suas torcedoras.

De aecf>rdo com o e~'.abelecido,o concurso encerrar-se-á, imnre-tcrivelmente, no dia 21 do cor-rente mez.

(84|9

(" Itapoan 607." carreira' — Prêmio THB-

RBZ1NA — Í.600 metros — ..4:0008000 — Bettlng.1—1 Carmel .... 52 kllos2—2 Maimará 60 "3—3 .Lord Breck . . 51 n4—4 Bilhete 68 "

(5 Nobleman .... 48 "

(6 El Tigre .... 60 "8.* carreira — Prêmio FIFA .

2.000 metros — 6:000$000.. 1 Cheerlo . . . '. 56 kilos.. 12 Le Rol Noir ... 68 "

Capucino .... 58 "Roxy ...... 65 **

Calco 63 ' "

Paulo Rosa seguiu paraoSul

Num dos aviões de carreirada Condor, embarcou, hontem,para Porto Alegre, o treinadorPaulo Rosa.

O "Magno" do Itamaraty vaeultimar o preparo do cavallo StarBrasil, para o Grande Prêmio"Centenário Farioupilha", a sercorrido este mez, ao Prado 4eMoinhos de Vento.

^a i \M-37

• ,;y' ^^^ I

íl LEGÍVEL'r.fS-^titi-wTUiBaWe; - . I

jL \y

Page 6: DE TODA PARTE SURGEM PROTESTOS amfhHâ EDIÇÃO DE …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00121.pdf · v o leader da minoria vae requerer habeas-corpus! 0povo exige a liberdade

i

X *l:

AmflhttA Sexta-feira, 13 de SetMil.ro to IWI

___K(ii-!.

m'_P

V!\

!e__ w.

S____L

li

Il&Í.7ÍI111

MJS-ff'&*.

_*rMffi1 ¦ m

V,

*ií

%

Á União das Escolas de Samba commemorará amanhã/com brilhantes festejos, o 1.° anniversario de fundaçãoA ESCOLA DE SAMBA UNIDOS DA TIJUCA HOMENAGEARA',NO DIA 23, OS NOSSOS COMPANHEIROS GRAVETO E ENFIADO

INSPECTÚRIADO TRAFEGO

ixFH.cçniís vERiria-n..»KM 11 11K SRTRMIIHO l>R 1MJ

I'I1RMITTID0> — M. *'• \°*i.\S- S. P. 1, 8707 - 2» >?• J. '121

União das Escolas de SambaOS DESLUMBRANTES FESTEJOS PÁRA COMMEMORAR O

1" ANNIVERSARIO DE SUA FUNDAÇÃO-

Baile commemor a.ivo dapassagem do 35" anni»-

versario

A União dns Escolas de Snm- .carnavalescos, da Imprensa,ba festejara sumpi.iiosamente no olertndc co-irmãs e l.scolas Idia 14, nos salões da Banda Por- das..ligai, o 1. anniversario do unofundação.

So-filia-

ESCOLAS QIT. FARÃO A RR-MOVSTRAÇAO DO SA.MRAA directoria da União dns Es.

colos cie Satnlin, resolveu Inserir,no sou ptoifriimniti "monstro" naEscolas "Portelln", "Voe comoPfido", "Kstaçnn Primeira",

"P.tz e Amor", e *'I'nidos ilnTljucn", afim (le (ine estns esco-Im fnçnm, nesse tlln demonstra-cio do samba.O IiOCAL DA DRSI.rMUltANTir.

FF.STAAfim dn referida festa ter uma

realização verdadeiramente mar-roda pela bplleza e deslumbra-mento, a. dlreotorln da União es-colheu os salões da Banda Por-tugnl. gentilmente» cedidos pelasua directoria, para fazer a gran-dlosa festa.

O COMPARECIMKNTO DEIVNÜMRRAS RSCOLAS DE

SAMBAAs TCscolas, querendo demons-

tror o seu Indiscutível triumpho,nos annaes da nossa maior fes-ta carnavalesca, suas refprlrfnsbandeiras, no dia dos festejos, fl-rnrílo expostas nas grandiosas de-pendências da. Banda Portugal.

Como também, ns Escolas de-verão comparecer com três mem-bros.O TRABAIjHO INCANSAVETiDA DTRECTOR1A DA UNHO

DAS ESCOT.AS DE SAMBA

__• justo destacarmos, nestas 11-ilhas, o trabalho incansável daDirectoria da União das Escolasde Samba, para comniemorar oseu l.o anniversaTlo de funda-ç5o,

O eseriptor Canali, Getulio, Cer-vau e Carlos de Oliveira, que seacham á frente da Unido, nãot.m poupado esforços no senti-do do assignalar no dia 14, pa-ra.a» paginas do cidadão Momo,mais uma, cheia de gloria e deexpressão.'"KH PROGRAMMA "MONS-TRO" •— A POSSP, DA NOVADLREOTORIA, SOB A PRESI-DENOTA DO EXMO. SR. DR.PEDRO ERNESTO, EMINENTEGOVERNADOR DA CIDADE DO

RIO DE JANEIROi> PARTE — A União das Es-

colas de Samba, commemorandoa, data do 1° anniversario de suafundação,' fará realizar amanhã,14 do corrente, uma Sessão So-lenne, na sede da Banda Portu-gal,._. Praça 11 de Junho n.134,na aual tomara posse sua novadirectoria. Foram convidadas asaltas autoridades da administra-ção do Dlstricto Federal, da Di-rectorla Municipal do Turismo erepresentantes dns FederaçOes

A Banda da Policia Municipalnbrlllinntnrd esta grande so-lennldade.

_.' PAP.TE — Após a cerimo-nia da "posso", o Capitão Fran-cisco Guimarães, (VrigaUtme),decano da chronlcn carnavalesca,farfi uma conferência sob o the»»ma seguinte: "A Origem do Sam-bn".

3.' PA RTF, — Demonstração

authentlca do Samba, por algti-mas das Escolas presentes.

4.» PARTE — Grande Baile eBuffet.

REUNIÃO DE 110.115A Directoria da União das Es-

colas do Sambo, por nosso Inter-médio, convida a todos os repre-sentnntcs das escolas filiadas,.pa-ra a reunião da hoje. As 20 lio-ras, na run do l.nvriullo, 47-sub.,afim de organizarem as commls-sues da festa de anniversario.

O Club Internacional de Hcüii-Ias, conforme rm.çctfc Iodou usannos, cnmni.innrarn fcsllviimcn-te o tiniu de llt de "-clciiibrn, uqual itinirn u imssumiii de mni-,um . iitiniversario de suti exis-lencín.

Dentre os festejos, destaca-seo cnimliiiMi hnllr a reàll/ar-.csnhhndn, 21 do corrente.

Os suínos do conhecido grêmionlvi-iiefirti. serão caiirtcliosiimcntcornamentados; e as dansas serãonnimiitltis por cxccllcitle Jazz,

O inicio do líriindiosi) baile cs-lã marrado pivu ás 22 horas, c a(llrecloriti previm- aos srs. asso-ciados que a entrada far-sc-ú coma mrleira social e recibo nume-ro 9.

A RADIALFILMES

A ESCOLA DE SAMBAUNIDOS DA TIJUCA

AS SUAS HOMENAGENS NO DIA 23 AOS NOSSOS COM- PANHEIROS GRAVETO E ENFIADO

Cabocla bonita IT OPERETA SONORA BRASILEIRA DA

FIEL FILMEDIRIGIDA POR UO MARTEN COMDULCE DE ALMEIDA

SÔNIA VEIGASYLVI0 VIEIRA

JOÃO MARTINSDRUMMOND FILHO

2? FEIRA no ALHAMBRA

% ¦H_S_lÍ_!^ra_^___^^F^I'

_____________________j_____Hf^'' xí '¦¦<_______¦__

St P. 1, 47.14 — S. P.S. P. 1, 0012 — S. P.

_ c. n. ns — On. _"0 —p, i-19 — 43. — TSO —1117 — 1520 — 1IH0 — .„,„

im - atui i- 4nrin -_>mm -•r,i*_o — :,m — nim — «mt

1, B0--í. «nss- 670 -»

799 -j-1.02 —

0,-1(1(1 — 11454r,«oo »- 7:mi>«on. —'sons

fir,o« — oniii —(1702(ims

7632"9367 —

0.38 — 11.0*17 — 11.513 — 12.46*.— 13.949 — 15.403 — 15.DS4

15.777

0 "TERREIRO" ESTARÁ' NESSE DIA EM GRANDE GALA — VARIAS ES=COLAS DESPILARAO NA "ACADEMIA" — OUTROS INFORMES

A Escola de Siitnlui União da^Tijuca, filiada :t União das Kscò-Ias dr Siiinliii, querendo prestaraos nossos cempanheiios, (iravetne Enfindo, provas de „ra(idão eamiznde, resolveu oflerecer-lhes.no dia _„, uma significativa ho-nienniícm com um "monstro sam-ba" eu», seu "terreiro''.

VARIAS ESCOLAS COMPARE-

CERÃO A ESSA PARADA

DO SAMBA

Para esse dia festivo, a Esco-Ia Unidos da Tijuca fará umaconcentração de varias Escolas.

Essa parada do samba é bemsignificativa e expressiva para aspaginas do Cidadão-Momo, dadaa organização tio .. prograjnnia,feito pela directoria da Escola deSamba Unidos da Tijuca, que éuma apotheosc fundida em umgrande deslumbramento.

ACADEMIA

Os directores da Academia daEscola do Samba Unidos da Ti-jucn, que estão á frente desteacontecimento, é a seguinte:

Bento Vasconcellos, EdmundoMagalhães (bateria), Mario Vas-ques (l*1 harmonia), Antônio Syl-vio da Silva (2° harmonia). Ade-lino Pereira, representante daEscola, na União das Escolas deSamba.

O programma desta referidafesta, será publicado dentro dealguns dias.

"A NOITE DAS FLORES"0 campeão dos blocos suburbanos realizará,amanhã, a sua maior festa de todos os tempos— Graveto e Enfiado serão alvos de grandeshomenagens — Uma "cabritada" do outro

Il ;; D E C JWt M A ;;)¦A —-i '¦ —— —-*j

mundo "jazz"Pelo capricho posto nes seus

preparativos, pelo enthuslasmoreinante nas rodas recreativasdos subúrbios, a festa que,'ama-nliâ, será realizada pela nrdoro-sa "Ala dos Promptos", filiadaao B. (',. Não Posso Me Amofi-nar, serú uma das maiores, senãoa maior de quantas festas até ago-ra já se realizou no "Remanso"dn Avenida Amaro Cavalcanti.

E isso dizemos, levando emconsideração a boa disposição daAla, c o valor de todos os seuscomponentes, figuras destacadasno carnaval e no recreativismosuburbanos. .UMA HOMENAGEM SENSIBILT-

ZADORAE a "família amotinada", num

pleito de consideração, com a"Noite das Flores" prestara assuas homenagens aos nossos com-pnnheiros GRAVETO e ENFIA-DO, aos quaes é dedicada afesta.

•A TRANSFORMAÇÃO DOMANSO"

RE-

Pelas transformações que Be-nato Pereira dos SantosV "seti"'Gustavo, Antônio e outros, estãoimpondo ao "Remanso", dotan-do-o com uma deslumbrante e mo-dcrnissima ornamentação cm aqual serão consumidas quasi duasmil flores, além de nina illumi-nação moderna e efficientc.

Será domingo o não sabbadoo destile civico-allegorico das sociedadesUM PRESTIT0 SUMPTUOSO - A HORA DO DESFILE -UM AVISO DA FEDERAÇÃO DAS PEQUENAS SOCIEDADES

UMA "CABRITADA"MUNDO

DO OUTRO

Querendo lcvnr bem longe assuas gentilezas para cr.m ns nos-sos companheiros GRAVETO eENFIADO, os homenageados dafesta, a Ala dos Promptos, poriniciativa de Augusto Caldeira daFonseca, nos offerecciíi uma "ca»britada" do outro mundo, com to-dns os "ingredientes" imüspen-soveis.

A JAZZUmn grande garantia do êxito

que a festança alcançará, certa-mente, esta na Anmfinndn-.lnzz,que, com um repertório maravi-lhoso, impulsionara as dansas.Um dos nossos melhores conjun-ctos mtisicaes, a "amotinada eIndigesta jazz", por certo "des-acatará".

Sem duvida, . com grande un-siedade que a cidade vem aguar-dando o grande desfile civico-flllegorico das sociedades cama-valescas, grandes e pequenas, ain-da em commemoração ao "Dia daPátria".

A ORDEM DO DESFILETransferido de domingo ulti-

mo, o desfile obedecerá A prlmiti-

Aos srs. associadosda Escola de Sam-

ba Paz e AmorO presidente desta Escola

-hama a attenção do» seus as-saciados inscriptos na obra doBarraco e que ainda não sequitaram, afim de fazerem oscompromissos assumidos noprazo dè 30 "dias, sob pena dese submetterem ás puniçõesdisciplinares.

que é a seguin-va organização,te:

Abrindo o cortejo, virá umaturma de batedores da Inspecto-ria do Trafego, em 1° uniforme,seguindo-se uma banda de musi-cn do Exercito, montada, e outrade clarins, também nnquelle uni-forme, dando logar á allegoria.

Montando guarda de honra a es-sa allegoria, seguirão os esco-

CLINICA DODR. J0SUE' DE CASTRO

Com curaos de especializaçãona America do Norte « na Ar-gentlna — Doenças dr. Nutrição

Diabetes — Obesidade — Ma-gresà — Estômago — Intestino

Figado — Rins — Medida doMetabolismo basal . Edifício Ka-nitz. Assemblêa — 98 — B.° and.Tel. 22-6586 — 2."», 4.'s e 6.*s,de 17 horas em diante — 3.»s, 6.'ae sabbados de 10 _.s 12 horas —

Sport e RecreativismoA FE-ITA DE AMANHA. XÓliOR» OI-UB, EM HOMEXA-GEM AO ARQUEIKO WAI-TE1-,

DO AMERICA F. C.

Amanhã, conforme annunciá-mos, o I-ord Club, a bemquist.io tradicclonal agremiação da ruado Rezende, realizara, uma íestade significativa expressão, pres-bando homenagem a. uma figu-ra destjacxida do nosso sport.:Walter Goulart, o valoroso ar-ciueiro do America F. C.

Essa. festa,'que se deve ít ini-clatlva do dr. Albano Costa, pre-aidente licenciado do "Palácio",e Intransigente torcedor améri-cano, tem merecido os melhorescaprichos na sua orgãniza.&o e.levondo-se em consideração aprojecção do nome do liomona-.ando, constituirá, por certo, umbrilhante acontecimento sporti-ve.soclal.

Kenlç.ando isso tltdo, n Tuna.Mambembe, o treinado conjunçto,'lc .MalaKiitti, com-:o seu reper-mrio magnífico, nní.mani as .Um-

f-Hs, responsabilizando-so pel"-upoe-so da-s mesmas.

A próxima festa doMagno F. C.

Perspectivas desuecesso

Não s6~-n—seai-íi-sporttva-fi-co Magno desfruta do merecidocone 'to. Também no recreai!-vIsp.o, graças a. uma serie inter-mlnavei de festas encantadoras,o selecto grêmio de Madureimoecupa iTcsbacacto logar.

Para depois de amanhã, parogáudio de seus associados o ade-ptos, mais uma encantadora tor-de-dansnnte se annunciá no ele-gante club de Mridüreira, pro-movida pela "A1a dos Cinco".

Tudo fttz prever um suecessosom igunl, pois é grande o en-tlmsiasmo no selo do quadro so-ciai e dos adeptos da orreliadtiAla.

A Orifrinat Jazz Califórnia em-prestãrfi seu concurso ás. dansasquo ti*ansçprrerS>i das.1-1. ;'is 19lin ras.

teiros do Club dos Democra-ticos.

A seguir, um carro lindamen-te ornamentado, conduzirá a ban-deira nacional, devidamente escol-tadn.

Outra banda de musica inicia-ri a segunda parte do cortejo, queconstará de. cerca de cem auto-moveis, conduzTndo os directorese sócios dos clubs carnavalescosda cidade, todos queimando fo-gos e empunhando pequenas ban-deiras do Brasil.

Outra banda de clarins e de mu-slca abrirá a terceira parte damagnífica parada civico, seguin-do-lhe as represenlàçBes da Fe-deração das Pequenas Sociedades,empunhando as bandeiras e fiam-mulas.

O prestito dos clubs enrnava-lescos serú uma apotheose aosvultos da Independência: Pedro 1,José Bonifácio e Pedro II, são oshomenageados.

UM AVISO DA FEDERAÇÃODAS PEOUPNAS SOCIE-

DADESA Federação das Pequenas So-

ciedades avisa ás suas filiadas,por nosso intermédio, que a con-contração de todas se fará ás 18horas, na sede do Recreio dasFlores.

Na mesma tecla

PROFESSOR» DE PIANOJoanna Motta Uma, diploma-

da^—pelo—Instituto—Nnelonn-l-de-Musica, LiçOes de plano, theo-ria o solfejo, na casn do alumno.em qualquer bairro. Telephone:2S-SÍM2.

Hontem, desta mesmo colu-mna, volvi minha attenção so-bre a Indicação que o sr. Frede-rico Trotta apresentou é Cama-ra Municipal, em favor das pe-quciius sociedades camavalcsta.»».filiadas & F. G. S. Entiio. extra-nhei. como até agora extranho,o facto Ue terem sfdo esquecidasas Escolas de Samba, que são,Innegavelmentc, um dos esteios,um dos característicos do nossocarnaval, e que, sob a bandeirada União das Escolas de Samba tudo vêm fazendo, actual-mente, pnrn se elevarem nté aomerecido destaque. Pois bem. Seique, como eu, multa «ente con-fia na .larlvldencia do vereadorFrederico Trotta e dos seus pa-res da Câmara Municipal, nocaso em apreço. Por Isso ines-mo, ê que não me é demais lem-brar a confiança posta na infli-cação beneficiadora. Mas, tam-bem, me é forçoso lembrar aperfeito, autonomia da União dasEscolas de Samba, entidade quea nenhuma ontra se subordina,vivendo legalizada c Independeu-te, Dahl porque venho necres-contar no men commentnrlo dehontem:

A União das Escolas de Sam-ba, pela suu independência, pç-1In sua legalidade, pelos seus fei-tos cm prol do cai naval carioca,deve o merece, tombem, ser bé-neficiada como ns outras peque-nas sociedades c reconhecida,outrosim, oomo única entidudeciipii'/, (le defender os interessesdas Escolas (le Samba,

rarATETO—

P\IIA A CARTEIRA DO "FAX"— OHIGINAIjIDADES DOS AR-

T1STAS DA UFAOs "astros-" de Neubabelsberg

também possuem ns suas peque-nas manias. Um jornalista, íifalta do assumpto. déu-tte iib tra-balho de eolleccionar algumas.Ell-as: Willy Frltsch colleceio-na cactus. No jardim do sua re-sidencia ha "ma estufa com2.000 especimens desse vegetal"porte-bonheur". Paul Kemp é,na sua vida prlvuda, um estúdio-so de crlminologla e detesta quolho contem anedoctas. CarolnNoehn não supporta a côr ver-dè. Marlka Rokk, apesar da suapaixão pelo hipplemo, é inM-pazde praticar esso "sport" fis sex-tas-fclras. Lida Baarova acredi-ta nos amuletos e nos talismans.Gustav Froelich não se separade um.-annel .que comprou na.fhdlú. KatWe aòld, antes dè còiíi-iparecer deante -da-J-:"c'amerá",''tem de ouvir primeiro um tre-cho qualquer do ".Lohengrin".Brigltte Helm gosta immensa-niente de gatos pretos. E innu-meros outros clba ainda o blsbl-lhotclro chronlsta, que talvez pe-quo em Uulo isto por excesso doimaglnnção...O CONCURSO DE .lOSE* WAN-DERTtET E PACDtlíCO FlIilfO

NA OPERETA "CABOCLABONITA"

O mais falado o discutido dosfilma n.ielonnes tem sido "Ca-bocln. Bonita". Antes mesmo deser exhibldo esse íilm. volta aocartaz, com ruído, como jáacontecera de outro feita, poroceasião do lamentável acidenteque soffreu a insinuante "estrel-Ia" Sônia Veiga.

Agorn, os herdeiros de M«r-ques Porto acham que os direi-tos autonaes da opereta não es-tão devidamente regularizados.Como se tem dito, da velha peçadaqnelle musiclsta. o fllm que oAlhambra irá exhibir na segitn-da-feira próxima apenas conser-va o thema, A musica e os seusdiálogos foram totalmente *sub-stituidos, respectivamente pelomaestro Wogcler e os escrlpto-res .Tose Wanderley e PachecoFilho.

Focalizemos esse aspecto uni-oamente para melhor orientara legião de fans que aguarda olançamento da primeira opere-ta do nosso cinema, produzidapela Fiel Film c distribuída pelaRADIA Íj, cuja exhlbição será nopróximo dia 10, no cinemaAlhambra.

lógica & ver o fllm duas ou trêsvezes. "Quantas vezes v. já viue ouviu .lennette Mac Donald oNelson Eddy em "Ob, Marlct-ta!"?"

NAO HA PATtAVRAS QUEDESCREVAM AS EMOÇÕES

D'"0 DELATOR":. "O Delator", o fllm gigantes-

co da PKO-Radlo, que o Broad-ivay Programma fará exhibir, apartir de segunda-feira próxima,no cinema Broadway, é um es-pçctaculo de senstções tremen-

'i.H ^T___r __________-_B;]_¦ _P ' >V|

j^_____________________K u^-______________l

___»*?____--'''li'¦^¦7'-:íft¥-_ii_____l ___ETH H r B-aÉ-PB _Ky

_B WtiÍ!fli "**'''".______! Bae

Herlha Angel, cm "0"Delator"

Siqueira CamposAS FESTAS DE AMANHÃ E

DOMINGOA sociedade Siqueira Campos

fará, amanhã e domingo, duas"fuzarcas".

Manoel Gonçalves, ti maioral doSiqueira Campos, tudo está fa-zendo para que ns referidas fes-tas tenham um cunho de valore expressão, para as paginas re-.reativas da cidade.

Uma jazz de renome, abrilltan-Iara as dansas.

"FAVELLA DOS MEUSAMORES"

Sagrado pela critica o grandefllm brasileiro do anno

. A critica clnematographica foiunanime em proclamar os merl-tos excepcionaes da nova produ-cção da'Brasil Vox Fllm, focali-zando dois nomes: HumbertoMouro, o director que pode hom-brear. com celebridades estran-gelras, assim disponha elle deai-purelhamento adequado, e.Car.men Santos, essa lnfatlgavel ban-d_irante do cinema nacional, quealém de animadora tia obra emmarcha, «ctim. como estrella nofllm. radiante de graça e irra-dtando sympathla. Na verdaae,"Favella dos meus amores"abre novos horizontes á cinema-tographia nacional. Nelle tudoInteressa, porque o anima umsopro de infellectüallsnio e dearte, nenhum detalhe lendo si-do desprezado pnra dar-lhe o ca-meter do obra definitiva e de pa-radigma do fllm brasileiro, re»flecte sentimentos nossos passa-dos em ambientes nossos. Fixaa nosa musica e a nossa dansiade caracter popular e fal-o comfelicidade absoluta, pois que nãoapresenta deformações a titulofle estyliwçâo. E joga com bom-mtmero de—artistas—hrasllplros.

das. Não ha palavras que te-nham o colorido preciso p-rndescrever es emoçOes arreplah-tes dessa tragédia brutal, cheiade terrores e de glorias que, nasua grandiosidade ttraglcu, des-afia as sensibilidades mais for-tes! Todo o fllm assombra por-que elle se desenrola sobre pon-tos altos, num crescendo arre-batedor. Victor McTjaglen, o ho-mem que vendeu o melhor aml-,go para sujar <is mãos com odinheiro maldito realiza o maxl-mo que um artista pode realizarhumanlzwndo um papel. Suamascara ee põe a serviço do dra-ma, esteriotypando todas asemoçCes desçoncertantee quo lhetumultuam na alma, avassalan-do-a.A BELLEZA DE MARCELLECH..NTAL PODERLY MESMOTENTAR UM... BRUTO!

Cuy de Maiipassant, em "T.'Or-dommance", descrevo scenas,quaes o cinema acaba de darpinciledus magistraes, flxando-nsna tela, e num film que a PathéNatan fez, e em que MarcelloChantal surge, seduetora, ma-gniflea, capa„ mesmo de tentarum bruto! E a InternacionalFilms vae apresentar "Paixãode Bruto", a partir da próximasegunda-feira, no cinema Odeon.

MHOADW.W — "A pequi-namais rica do iiiunila '

lU-X — "Follies Bergere doP. ris".

PAItl.IIilNSFl — "A grandoguerra", "Pânico nn casa brnn-ra" e "O selvagem do pulz ma-ravllboso".

mktiioi-olf*. — "<> homemque sabia demais" •» "Olhos domal".

1MT1IE' — "O condo de Mon-te Clirlsto".

I1I1S — "Amor, morte o diabo"o "A lei do terror'".

ii>.:..i, — "O sullfio maldito".TAUAKIS — "A derr.,''.idii da

••Irlúde".1'AHis — "Do meu coi-açrio" o

"Prêmio de consolaçilo".CAHLOS (iOMF.S — "La ouon-

rocha" o "Os amores do Duquede Medlcls".

I-I.DOHAUO — "O. Men" (Contra o império do crime; a "Umencontro ás cegas".

NOS BAIRROSPlilMOi: — "O selvagem do

nalu maravllhÓBo"; "Vamos aAinorlrn" e "A mOscolte (lo regi-mento".

¦'UITI.AR — "Mulher myste-rlosa": "Musica, maestro" e "Orei dos cavnllos selvagens".

Mliill DK SA' — "Noite, de vai-sa" e "Era uma voz dois valen-tes".

LAPA — "No fundo do mar","Legião do nbneKtidos" e "Ostrês mosqueteiros".

GVAHA.VY — "fístudantes", "Ocampefio ile, Paducnh" e "Os tre.mosqueteiros".

(IU\TIO\..HIO — "O cantor deNápoles"; "S0 os fortes trium-pham".

HIO llltAf.cn _ "Kerfies sul)-fluviaes", "A volta do BuldoggDrumond" e "Os três mos"quetet-ros ".

CATliMnv—"Tango na Broad-way", "Quando o homem vê operigo" e "Os três mosquetei-ros".

ir,.C._ — IB.fifiSI0V55R — 18.7-7 rr «'JÍ; *~-17.08K — 17.mr, 17,-79 —'17,n77 — 37.453 17.5iB3 —¦17.707 _ 17.7»/) 17.87!» —18.(1'B — 18.161 18.JSB -irís.rnr, — 18,«!tR 10.102 —111.3.1» — iü.r,.n -i(>.r,n7 —1H.507 — 19.748 — l.._t- —i-21.158 — 20.111 — 10.148 —20.251 — 20.357 — 21.318 —21.303. _,. .

F.XC1.SSO DR Ml''/.lXAt P.11.31».

FALTA «B POI,IDF7.l — P. .13,flfi(i.

nFKOBRDlRNCIA AO Mfll-AliPAI!A SRI1 RIUCAI.IBAOOl— C.1250 — P. lfiflú —-4103 — 0180 —17.549 — 17.647 — 20.M3.

R\'Cn-»»0 DR VRI.OHinADElOn. 787.

NAO IIMII.M III A MARCHAI ~P. 15.221.

nrisoniooiRNOiA ao rirwalS. P. 1, 1145 — R. .T. 4550—

C. D. 1» — C. 7290 — «128 —On. 2» — 03 — 208 — 24|1 — 417_ 40S — 587 — 771 — 774 — 786

. 302 — 450 — 820 — 1223 —2050 — 2074 — 2880 — 3-175 •—-1IS7 — 5002 — 5057 — 7987 •—<I844 _ 10.085 — 11.502 — 12.814

12.787 — 13.465 — 13.833 —13.087 — 14.107 — 16.052 —-18.542 — 18,574 — 18.583 —1S.014 — 18.798 — 19.37-7 —19.5-13 — 19.725 — 20.118 —20.307 — 20.317 — 21.530. --

RRTAIUIA1- A MARCHAI —.On. 16» — 211 — 278 — Sl« —r,!tft — 71f, — 721 — 787.

ISTRItllOMI-HII O .IIAXSITO»P. 9011.

PASSA II A FRI.NTR D*_ OC-THO OMNinrNi — On. .105 — 208

282 — 309 — 312 — 605 — «20«83 — 707 — 751 — 779. '

AVC.A1IIAIC I-ASSA(iRinO*l —P. 13.175 — 13.704 .

«RIO FIO K DO.MIEt — C.7504.

CONTRA MAOi — C. 1C«7 —P. 811 —• 1727 — 13.833.

CONTRA MAO l-K IlIHRCCXOtS. Pi 1, 14.S81 — 19.8C4.

i)i:soni:i)iF.vciA a-s oriirnsl>F. SRHVICO» — S. P. 1, COSO•__-¦•.Blc. 1095 — On. 270 — 541. •—P. 3164 —¦924!)— 18.%it:" T "''

FAI.TA 1»I- ATTRXfAO RCAl'TRM,Ai — Carroça 339 —li, P. c. 422 — Blc. 5412 — C.3092 — Bonde 045 — On. 431 —304 — 652 — P. 4440 — 4584 —13.094 — 13.909 —- 15.516 —1R.0.6 — 18.429 — 18.526 —19.879 — 20.476 — 20.709.

ABANDONAM O VRHICVLO:P. 16.348.

FAI.TA RR 1,1*7,1 — On. «48.FA7.RII MANOBKA EM 1.1'fiAR

NAO PEHYIITTIIIOi -~ P. 12.411.NAO 1'SAH SRTTASt — C. 914

.",857 — 4S07 — «902 •_-' On.134 — 739. •

Inspeclorla do Trafego, em 1Tde setembro de 1935,

Movimento do portoRNTIl.VnAS RR TIONTRM

Escola de Samba EmCima da Hora

A ÀCTIvipADE NESSA ACA-DEM1A

Manoel .losé da Conceição,maioral da liscola de Samba, UmCitiin da Hora, filiada n Uniãodas Escolas de Sambai nâo pou-pa esforços no sentido do seu"terreiro" estar sempre em fran-ca actividade.

Por isso mesmo, dentro ile ai-gtins dias, as suas cuicas, pandei-ros c tamborins, vão dar mais umavez, o brado de movimento'.

"GADO BRAVO" C!ONT.NtJ'A— -\A SUA TEnCKrrtA STíMA-

NA — NO IMPK1.10O Império contlnu'a a regis-

trar a grande nota, com a eshi-blqão, em terceira semana, des-se bello fllm português, "OadoBravo". A acceitação formal quoteve a realização de Antônio Lo-pes Ribeiro, se deu tanto porparte de portuguezes, como de

KADDOCK I.OllO — "O selva-gem do polü maravilhoso1'; "Amíiscolte dn regimento" e "Cor-relo montado do Arizona".

VRl.O -— "Cem dius".AVENIDA — "Tudo pfido acon-

tecer".HlIASll, — "Abafando a ban-

ca".AMERICA — "David Copper-

fíeld".TIJUCA — "Alegre divorciada";"Ladrões internacionaes". IMARACANÃ — "Amor prohlbl-

do".SMAUT — "Os <avallelros do

rei"; "Azas nas trevas".VíI.l.A iSAÍJElj, — "Tudo pôde

acontecer".APOl.1,0 — "Canção do meu

amor"; "O forasteiro".REMOS — "Seu maior trium-

pho"; "Tarzan, o destemido".EXCEI.SIOll — "Tapeando os

vivos"; "Fronteira do Norte".POliVTIIRAMA — "Olhos encun-

as|tadores"; 'ÍLyrlo dourado".NACIONAL — "A batalha";''Sérõriãtti do amor".fJirANABARA. —- "Os mísera-

vels", 2.» eapiutlo,ATLÂNTICO — "David Copper-

field".AMEÜ1CANO — "Quando os

deuses desfazem"; "Pneus . eraíogo"; "Tarzan, o deslemido".

IPANEMA — "Noite nupclal";"Tarzan, o destemido".VARIEI..* — "A farra dos deu-

ses"; "Do meu cotação"; "O sei-vagem do palz maravilhoso".

FI.IIMINRNSF, — "Canário deB-contente"; "A primeira olympia-da".

SAO CHRISTOVAO — "Noitesmoscovitas"; "O diabo a uatro";"Rainha e princesas".

PARQUE HlIASll, — "Fuzilei-ros do ar"; "Vingança do pas-tor". .. .' IIEAI, — ".Musica no ar"; "Re-generação de médico"; "Os três

[ mosqueteiros".ElllsON — "A conquista de um

Aires cso. "Brasil".. Aires esc. "Santos".. Alegre esc. "Cte. Ca-.Aires esc. "American L_,

MODELO — "Abafando a ban-ca

que evidenciam nossa «ptldílnpara a mais nova de todas asartes.

"Favolli dos meus amores"vae. ser nns clnemns dn PraçaFlnrinnn. o grande exilo cinema-lograpViion de setembro e doanno.OTJANTAS VF.7.RS V. .TA' VII-

R ODYIC .1RANRTTK 3M.U!DOVAliD 12 XF.RSON TíRDT EM

"OU, MATtTKTTA!"?A pergunta não 0 disparatada:

6 certo que o commum, entre opublico quo vae oo cinema, é verc nd.i fllm uma vez apenas, oquo está perfeitamente nn lopi-oi nniurnl d.ts coisas, lünlretari-lo. a propósito do "Oh, Morlot-ta'.", o commum, o que ost.ú ni

brasileiros, o que tem levado ao |imperlo"; "Vaqueiro^ciclone"

Império a grande massa quo jâ 'nas semanas passadas enchia oOdeon.EMIIi JANN1XGS 13 STÍ.Ü TRA-

BATiHO K>I AliMA .MASCA-RADA"

"Alma Masoarnda" é a mnisrecente producção do artista, fa-moso. F.lla ahl est.i, e dentro detros dias, o'"fan" terá a figurae o nome de Emil Jannings gri-bando na fachada do Gloria, co-mo que pharol rutilante indican-do a entrada segura de um por-to onde so permanecerá por duasliorus de Intenso recreio esplrl

MRYER — "Viuva alegre".MASCOTTE — "Vamos a Ame-

rica"; "Vaqueiro almoftiSiuhn";"O selvagem do palz maravilho-so".

PIEDADE — "Casados por dos-peito"; ".Marca do ódio".

MADIJUEIUA — "Os mísera-vels" d." capitulo).

ALFA — "Doce Adellna"; "Au-dncia de bandido".

BEIJA FLOR. — "A gata in-fernnl"; "O homem que nuncapeccou".

JOVIAL — "Serenata dn amor";Águia de prata"; "Visão fatal".

CAVALCANTI — "Arlnnnit oter

De B.De EDo P

pella".De R.

glon".D<: P. do Sul "Atina".Do Trieste esc. "Ncptunla".Do P. do Sul "Butla".

«•ADIDAS I1E MONTEMPara N. Orleans esc. "Ily".Para I'. Alegre esc. "aiantl-

queira".1'arn. N. York esc. "American

Leclon".Para B. Aires esc. "Neptunta".Pura Santos "Corcovado".Para P. Alegre esc. *<Ttapuea"Para Maceió esc. "Itaguassu"".

VAPORES RSPERADOSN. York esc. "West. World" 3.N. York esc. "West. Prlnee" IRN. York esc. "WesternWorld"

N. York esc. "WesternPrlnee" jg

Londres esc. "High Brigado"Hamburgo esc, "Kspuna" . ,Caca o esc. "Aras.Mu"* .Cabedello esc. "Araracúara"S. Francisco esc. "Daguna" .Baltlmbro esc. "Vlnland" . ¦Stockholmo esc. "Recife"

VAPOIIES A SAHIRBelém esc. "Itaquicê" . .Recife esc. "Butiá." . .Antonina esc. "Tutoia" .

*. \lluenos Aires esc. "Santos"'.

BW ^Í';?s eao* "WesternWorld"

Amsterdam esc. "Wateríand"Porto Alegro esc. "ItaltÇ" .B. Aires eHc. "Espanha" . ..Mant3,us esc. "Almirante Ja-ceguay" P. Alegro esc. "Itassucê" ' 'Tguapé esc. "Italpava" .- . .P. Alegro esc. '"Mantiqueira"Laguna esc. "Aspirante Nas-cimento''P. Alegre esc. "Itaquátia" '.h. Aires esc. "High. Brtgade"Francisco esc. "Aratanu'"

13

1S141516151S15

1S181318

181S1414

14151515

Vlctorla esc. "Aragua*Laguna esc."Anun"Maranhão, esc. "Corcovado"Laguna esc. "Miranda" . , ,P. Alegre esc. "Itarmhy" .

1518111Di10ir.lli1717

tual — na contemplação de umaobm que. alem do possuir o In-tc-rpretrição do jannings, possuepor si própria o enredo que at-trr.be, o a montagem quo des-lumbra. O Programma Art ini-cia, "Alma Mascarada!' na, pro-xima segiinçlá-f.ira, no Gloria.

programmas para hoje:NO CENTRO

ODF.OV — "Calieiite".ALDAMRRA — "vivamos esa

noite".GLORIA — "A chave do vi-

dro".LlIPF.niO — "Oriíl-i hrriir,".PALÁCIO — "Oh, iVfarletta". '

i l»ATHR*-PÃI,ÁCR —- "A vidacomeça aos -10 anno.",

na": "Fuzileiros do ar" e jornal.BENTO Itlltl.llto — "A barrei-

ra"; "A mulher que eu achei".I,r.\ (Marechal Hermes) — "O

frnnt invisível".V1CTORIA (Bangu') — "Quan-

do o diabo atira"; "Baer x Braddoek".PALÁCIO VICTOItlA — "Quan.

do o diabo alica"; "Voando parti0 Kio".MODERNO (Bangu') — "Fim-

pine-la escarlate"; "Na pista Uotrahldor"; "Selvagem do palz ma-rnvilhoso". >

PARAÍSO — "Um anno emHollywood"; "Mulher mysterio-sa".

RAMOS — "A barreira"; "Bllafoi umn (innia".

ORIENTE — "Sonhando de

Pagamentos noThesouro

Na Pagadorla do Theaouro Ni-cional serão pagas, hoje, as «>.guintes folhas do décimo primei,ro dia útil: ' "mel"Montepio Civil du Pa.enfltCJ a Z; Montepio Civil da Agricnl-tura, deAaZí Meio Soldo de A.

Cambio do diaO mercado abriu firme, com sencadores a S9S800 o 18$200Ainda, mais firme se revelou nocurso dns operações, registrando

m^ad^^^an!.-^.,"ao1,lar7-.rS.590aCCada a 90»«"• «iiiV^mV:?'6"*0' «a ater-

r> V„, 3,e •i.l-ftseta a 2S4S0O Banco do Brasil vendia . nbrn a S8Ç514 - « -_"-¦- ---a Jl-dia"; "Santa Fé"; "Caçador do Compra va a* íbrâ" "ní

V,MM-mosquito". r,7S?,70 e. a vista a tA~-n.dIa„* ,BPENHA — "Vivncdo em vellu- lar, ti 90 diaV-a'''tl_K?ft _"i °-,doV'do"; '.'Magnas de criança". Ia 11.650.

"' 'lín'1- e' * vis-.».

-^ta-y"-. ¦ —-¦¦' -¦' ¦¦¦-¦'«"- . i^63^»í»_-»CM__>-*«-*^<¦-—'fB_f*""VíS*___^-' "' ¦ *->-_i»i

í-\_t

5^íi___?^*T;!_.

Page 7: DE TODA PARTE SURGEM PROTESTOS amfhHâ EDIÇÃO DE …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00121.pdf · v o leader da minoria vae requerer habeas-corpus! 0povo exige a liberdade

w

Sexta-f«lra, 13 de Setembro de 1935 ••"nWiHft

0 povo exige a liberdade de Genv Gleizer!O MANIFESTO DO CONGRESSO DA JUVENTUDE

t-'.::;;,;:-...::¦: 'Í^:'^yv'^0^Í^^^í^Êê&SSÊ —IWrwt "'^í^f^È^Ê^M aWÊÊÊkL.' -_ : _tffc_ UlíámÊtfMÊÈÊÊÊÊ. m;-•¦¦¦ _^__L___k - _d_Mà^- ¦ • 'MFTm• • • n ir, ^-^atgjLfrn_M-_tf"_mHiMi_i l

tr' 7. -;"vi i/^HT - *^Íí_PÍ f^_f__dt_fl_» v—S I^H Hfi*! If;w_il»'-':';:i«M_píií_K^l »9 _ll_3l ¦¦¦L- *« ". '*» ^Ma^_~ _A&VI&¦¦¦ ¦¦¦'¦ ¦ '<¦ '¦ 4K8HHk Js>MkuBm_ _^^_l

ff 'ÍS $«wKáMÍ_B Sw_fl Bvtal *i _IU\^I L_tf l_J ___il

•^\2w*<M ___¦ __fl _¦_¦a_^^»^^_Kía^í*:^_l W H_i _n4M B-«5__ifVí iiJnM&m,. rv_ _'—i_i _P ^B H~H H-^H Bt_L _f*_9_¦m.&,*_.!;.-.,'A:-We_i:-' ^iEjíH-H _Bf_<__H H_i__fl _^wfl_HH H__ffv_i! ni_í ¦" ':'-_i K^*~_| Btu.;T^_ Bt'_1

119 __^£1 H_^_N_i _LE fl H-_i S<_lf; -flflflflflflflfll T_H _B.fr fl ____! BA _H __&^_l D, _H

^__ __P flflflflflflflflflflaP^' '•>^t->JH

Ifil __¦__/ ^1S _K____il _k ^ •/__flli! KR«í/ "-ví_ Bül fl2__l

ífl _aw9__9 B ^_i I

[¦¦E-ISI _B__fl_fl_i ^Ejj£|ra2l __^víflP I

ULTIMA HORASPORTIVA

Catch-as-catch-can

Os estudantes, em massa, na redacçâo d'A MANHÃ, proles tam contra a prisão de Geny

A Commissão Nacional de Or-ganização do 1° Congresso da Ju-ventude Brasileira acaba de diri-glr aos jovens e a todo o povo doBrasil, o seguinte manifesto:

•O 1° Congresso da Juventudedo Brasil por intermédio de suacommissão organizadora, repre-Sentando mais de ISO.000 jovensadherentes, vem a publico docla-rar que toda a mocidade se acharevoltada ante a attltude selva-gem ão governo de ArmandoBailes, prendendo nossa jovencomnanhelro Oeny Gleizer, uni-onmonte pelo "crime" de fazer:-.'' '.o da uma das reuniQej deiietvo Congresso. I

Chagaram, hontem, osbancários de São Paulo

Chegou, hontem, ás 19 horas, aesta capital, a caravana de banca-rios dc São Paulo, Santos, Cam-pinas e de outras cidades paulis-tas em visita de cordialidade aosbancários do Rio de Janeiro.

Na plataforma de desembarque,os membros da caravana foramsaudados, em nome dos collegasde todo o Brasil, pelo presidenteda Federação Nacional dos Syn-dicatos de Bancários, que se refe-riu a significação dessa visita deconfraternizaçõo, no momento emque os bancários, se acham em-penharlos na conquista do saláriomínimo.

Agradecendo, usou da palavrao chefe da caravana que reaffir--mon os propósitos tios bancáriospaulistas de lutar desassombr.ida-m.-ntc ao larlo dos collegas dosdemais Estados até a vlctoriada classe.

Km homenagem aos membrosda caravana e para debates sobrea campanha do salário, o Syn-ilicato Brasileiro de Bancáriosconvocou para hoje, ás 5,30 horasila tarde, uma reunião geral, on-da st- farão ouvir os bancáriospaulistas.

A covardia, sem nome, pratl-cada contra uma creança de 16annos, presa ha mais de 60 dias,mantida Incommuhlcavel, semque saiba sequer de seu paradei-ro, vem mostrar mais uma vez atoda a população do Brasil o es-tado de barbárie a que estamosretrogradando por melo da In-sensibilidade moral e da falta desenso de responsabilidade dosresponsáveis pela justiça em nos-sa terra.

Ao lançarmos nosso protestopublico contra essa inominávelcovardia dos esblrros pollciaes esous mandantes, queremos dei-xar bem cla*ro que não o faze-

INGERIU P0DER0-S0T0XIC0

Por motivos que não quiz rela-tar,. tentou contra a existência,ingerindo forte dose de formlci-da, a nacional Clotilde Silva, de34 annos do Idade, e moradoraa rua Capitão Machado n, 32.

A IMPRENSAè o meio ideal

paraPROPAGANDA

<fi 1.* • fcüiolnc, uma em-presa que pelou sua» üuiue*rosas ru-uyík-s com u mundodiu, urki-cío-, anta-ipf u ga-rautia n<i imocesso ao vouoauauocio:»••.• • Ella saberá esco-lliei o torna] que voa oon>íéai,t>i." • n. empresa ae va-hlicidade a o jornal sãoelementos anidos au ethVciência da propaganda >

• 4." • U tornai e um b»bilo do homem moderno.Or coanJbau ou á tarde ellasempre o 16,

© j.« Gn annunco ora.feito sabe entrar ukIimoUkis,t> m> espirito e au corncõoe decidir da preferencia naescolha'

._. , purven-tura. alguma duvida, ex-perímontaa i

«1.* K "A bciecuca" vusreoeberíi ouro tirau-r (, rua8. Bento. 11 it-leptiimca.2-0370 nu2-2«02 3 Paula

Atropelada no Largo- do Estado -

A' tarde de hontem, quandopassava pelo Largo «Io Estado,íoi colhida por um automóvel,soffrendo fractura da clavlculadireita, a viuva Albortina For-tos dos Santos, de 66 annrw, mo-radora à rua sao Robi rf.o n. 44.

0 LARAPIO MOTEVE SORTE

Quando procurava "abafar"

uma carteira do. commercianteAmaro Moreira, morador a ruaProjectada n. 18. na Piedade, foi

preso no bonde 168, da linha daLapa, o indivíduo RaymundoLeite, conhecido pelo vulgo de"Bahiano".

O larapio, em cujo poder foiencontrada a Importância de212?000, foi autuado em flagran-te pelo commissario Pizarro deMoraes, pois, o facto oceorreuna praça da Republica.

A menor foi colhidaA menor Dulcidia. com 5 annos

de idade, filha de André Maga-lhães, re3idente á rua Lygla n.93, foi atropelada por um bop-de, recebendo escoriaçSes pelocorpo.

0 pintor foi aggredi-toa tacha

Quando estacionava, hontem,íí rua General Pedra, esquinade SanfAnna, foi aggredido aborracha, por um desconhecido,o pintor.Flavio de Oliveira, sol-teiro, com 23 annos, residente &rua Saldanha da Gama,

mos de modo platônico e compalavras lançadas ao vento; nõsao contrario, lançamos Junto aonosso protesto, um appello ve-hementissimo aos milhões de jo-vens dessa terra martyrlsada pa-ra que se congreguem e iniciemdesde Ja, acçCes conjunetas egrandes demonstrações publicasde protesto contra a prisão deGeny, que, de agora em deante,tem de ser, para cada joven bra-sileiro, o symbolo do inartyr queluta pelos direitos dos jovens.

Precisamos exigir, todos Jun-tos, a liberdade lmmedlata de Ge-ny. Que em cada escola, em cadafabrica, em cada bairro, em cadafazenda, em cada local de traba-ljjo, em toda a parte, se formemcommlssões que exijam, não. sópor palavras, mas por actos almmedlata soltura do Geny,porque a mocidade brasileira oexige e a consciência sã de todosos brasileiros o quer sem maisdelongas.

Não devemos mais permlttir aconspurcaçúo de nossos direitospor pretextos mentirosos de en-tes sem moral e sem senso de nu-manidade. Esse attentado inéditoda prisão o reclusão sem proces-so, sem prova de culpa, sem na-da, que Justifique essa violência,contra uma joven adherente denosso Congresso esta exigindo denós, uma attltude que mostre aoscovardes seqüestradores de Ge-ny que nós sabemos lutar pornossos direitos mesmo contra a3maiores violências praticadascontra nós.

A commissão organizadora a_p-pella para todas as mães, irmãs,pães, irmãos, para todos os bra-sileiros a que ainda não fallcceuo senso moral e o sentimento dedignidade humana, para que pro-,testem contra a prisão de Gé--ny, em telegrammas ao governode São Paulo e ao ministro daJustiça; para que em toda a par-to, se formem commissões pró-liberdade de Geny. appellamospara todos os advogados do palz,afim de que, num gesto de altacomprehensão da responsabilida-de profissional, iniciem em todaparte ucçOes legae* tendentes ãsoltura de Geny; nós appellamospara os deputados fodei-acs e es-taduaes a que requeiram comurgência informações ao governosobre o paradeiro de Geny.

O Congresso appelia principal-mente,,- para todos os jovensadherentes Indlvlduaes e paraseus núcleos, afim de que Eejam,em toda parte, os maiores pala-dinos da liberdade de nossacompanheira.

Em nomo de 150.000 jovensbrasileiros queremos saber ondeesta, Geny.

Exigimos a immediata solturade Geny.

Kesponsabilisamos moral ematerialmente, os responsáveispor qualquer violência commet-tida contra nossa joven compa-nheira.

Jovens brasileiros, sem dlstinc-ção de crenças religiosas, sociaesou políticas, o Congresso da Ju-ventude appelia para vós com ofim de levar avante a gigantes-ca campanha, que arrancandoGeny das mãos de seus carras-cos assegure a realização de nos-so Congresso e a conquista de£i-nitlva de nossos direitos jovensconspurcados.

A Commissão Nacional de Or-ganização do 1" Congresso da Ju-ventude Brasileira".

Nowlna, RuimI • Nerontforam oi voirOtdorn —

Makoy o Brasil om-pitaram

O estádio Brasil, hontem, anoite, alojou em auas dopenden-eliia um publico ossos numeroso,quo se nao ouuçou do npplaudtrseus "fitchers" predllcctos.

Oa oncontros Pedro BraflII xIsmael Hnkoy o Nowlna x Adon-coa foram movlmentadlsslmostrazendo a assistência em cons-tonto "frlsson". Pedro Brasil,quo vinha, marcando uma seriodo victorlns tovo o seu primeiroompatc. Nowlna o Adonooa íl-zeram uma luta also violenta,tendo o lutador polonoz perdidoum dente.

O cotejo final foi enfadonho.Nerone não ê um elemento que

agrade. Multo pesado o sem va-rledade de golpes. Com poucosminutos venceu por espaduas nochão. Abrindo o programma «n-contram-so Russel e Kaduk,

O americano levou a melhorpor espaduas no chão.

O programma offereceu os se-gulntcs. resultados:

1.* luta — Jack Russel x Ka-duk.

. Venceu — Jack Russel, por es-paduas no chão.

2;" luta — l3mael Hatey x Pe-dro Brasil.

Empataram.8.» luta — Nowlna x Adencoa.

." Venceu Nowlna por encosta-mento de espaduas.

4.s luta — Nerone x Kock.Venceu Nerone, espaduas no

chão.

A MOCIDADE NICTHEROYENSEsahiu ás ruas, hontemMAIS DE MIL ESTUDANTES, INCLUSIVE MOÇAS, REALIZARAM UMA GRAN-

DE PASSEATA DE PROPAGANDA DA "CAMPANHA DOS 50%"

0 INTERVENTOR FLUMINENSE E 0 PREFEITO DE NICTHEROY APOIAM 0 MOVIMENTO ESTUDANTIL

0 rumoroso caso dosremadores vascainosVasco de Carvalho foi,

hontem, eliminado do Vaseo

O rumoroso caso dos remado-res ivascalnos teve, hontem, o seuepílogo. ,.

E' quo reunindo-se, extraordi-narlamente, hontem â noite, paradeliberar sobro a penalidade asar appllcada a Vasco do Corvo-lho, o Conselho Deliberativo doVasco da Gama, resolveu ollml-nar do club, o antigo associa-lo eox-dlrector vascalno e actualmen-te membro do referido Conse-lho.

Deu causa & eliminação deVasqutnho, o facto de. ter tenta-üo alllclar elementos do quadrode remadores do club da Cruz deMalta, com o propósito de trans-feril-os para outro club.

Os fstudantes iilclhéroyonots,r-síillzaram, hontem, umn «rrini opasseata de propaganda; ua-campanha dos 60 "I"". Foi umaexcollimti' manifestação quo «>'r-viu para domoiiHtrur, mais umavez, o entliUBlosmo o a dmlloiiçtiocom quo oh jovens du vlulnhii ca-pltat cntllo lutando polii vlctoriado movimento estudantil., ,

Conformo estava onnunelndo, aconcentração pura a unindo, pus-senta renlizou-se, .1» 11 horas, naPraça du Ilcpubllcn, em fronte 'ioLycou do Humanidades "Mio Pe-'linha". Antcj da horn marcada,já era Brande o movimento nacitada praça,» ondo so reunirammnls do mil Jovens, dc todos osestabelecimento*) de ensino de M-ctheroy.

Notnvn-sc, alem disso, a pro-sonça dc grnndu numero de mo-çns, om mulor numero, alias. o<>nue os rapazes. K' quo os Juvcn»nlctl.-iroyenses, sentindo a nrcos-sldaue lmmedlata das medidaspleiteadas, resolveram tambémBahlr As ruas para pleitear osseus direitos. _ .

Uma numerosa commlssao deestudantes cariucns compareceuA passeata, numa demonstraçãode solidariedade para com os seuscollegas fluminenses.

1'ouco rlopol3 das 14 horas, aenorme massa estudantil poz-seem marcha, carregando, cniliu-aiastlcnmentc, cartazes de propa-gnuda da "campanha dos 60 TO cortejo dlrlglu-sc a redacçâo. de-O Estado", em frente a qual fa-lou o acadêmico Sylvlo Ribeiroexaltando a justiça da "campanhadoo 50 »|0", e o desejo dos estu-dantes brasileiros do subirem vi-ctorlosos na luta emprehendlda.

Em seguida, os Jovens dirigi-rnm-se 6. Prefeitura, onde usouda palavra o acadêmico JobC- Pon-tes Nctto, ¦ ,O prefeito do Xlctheroy, sr.

Gustavo Lyrn, ratou então, ao*títmlniitcH, dando o seu apoio a"campanha iIoh S0 •I»".•JO TIIKATHO JOÃO C.IRTANO

Dupols do pnseur pela revista"Quinto lilstrlcto", a massa estu-duntll enenmlnhgu-su para oThoutro Jotio Cnetano, onde tov<>luwnr u niiiiuncliidii sessfto solem-ne, lendo usiido da palavra diver-sos crtudnntos.

O primeiro orador foi o aca-demlco Woluann BurboNU, repre-sçntiiiito dos estudante» espirito-santcnnes, de cujo discurso doalu-cornos o» seguimos trechos:"Lutar por uma causa quo sonos iipresonta como Justa, esbo-çiir aspirações quo se tornemRympathisadus, polo sou nspoclosadio c provoltoiio, JA coimtltuouma satisfação para aquellesque, som o mínimo intuito dc ur-runens prejudlçloos. batalham co-rajosnmonte em prOl de uma cau-na Justa como a "campanha do»60 »'*"¦.Em seguida falaram os represen-

tantes dos estudontos do Rio, d*Campos o do Pernambuco, bem

| como o acadêmico Sylvlo Ribeiro,,reprosontanto da coinmlsslln deNictheroy, Junto A ComnilHufloOriranlsadora do Rio.

Usaram ainda, da palavra o rc-presentanto da Escola FlorlanoPeixoto e um quarto-annlsta domedicina, do Nictheroy.

Por ultimo, o acadêmico J09pPontos Nelto, quo presidiu os tra-bnlhos, deu por encerrada a ses-sfto, pronunciando um discurso,no qual afflrma que "a mocidadenflo pôde esperor pelos promessasdo f-overno" e "que a Juventudoquer resolver por si mesma osseus problemas".

^FTm-M— iJu.i^f Ij-^H i^E__fl__^_lsi Afí*!\-:í-Fi~Ws\a jgy \ V% ^JS7"v_^__G——£_____——_i

Ü__3_L lí-^S^_ij Sq_WÚgJ—

', e somente' com esla

! Marco oe- Garantiu:

AnjrKoroartdOunaAqiMi

Encontrou o filho quefora abandonadoHa dias, o empregado da Pre-

feitura, sr. Jesulno Antônio deDeus, morador & rua Guanabaran. 54,r na, estação .de;;Çascad,uraflquando passava em frente abprédio n. 68, da rua Itamaraty,encontrou uma creança envoltaem diversos jornaes.

Condoído ria pobre creança, le-vou-a para sua residência, fican-do a garotlnha aos cuidados desua esposa d. Maria de Deus.

Hontem, appareceu naquellaresidência, o sr. João Alves, quodeclarou o seguinte :

— No sabbado ultimo, sua es-posa foi presa de forte crise deneurasthenia, abandonando o fl-lho na rua Itamaraty. O peque-no, que tem menos de dois an-nos, foi devolvido ao seu pae,que fez referencias elogiosas aocasal que tratou durante dias, acreanclnha.

Almeida CardoioX

Alheias ao perigoNa consciência própria da ida-

de, os menores Nelson, de 1 on-no e 6 mezes do idade, filho deAccacio Braz e nidaén, do 1 nn-no e B mezes, filha de AutonioSantos, residentes na cada darua do Senado n. 322. brio avamcom uma garrafa dn ngua r.ml-taria, quando, cm dado mornon-to, resolveram beber o liquidoquo a enchia.... ..,,

'....-.*,-.„ ,••

Minutos depois, es criancinhaspunham-se a chorar, exterlori-zanilo as fortes dores que sen-tiam.

MANIA PERIGOSAComo a maioria, de seus colle-

gas costuma fazer, o cyclista Pe-dro Ferreira de Britto, gosta,também, de agarrar-se á trazei-ra do bonde, o deixar que estelhe reboque a byclcleta.

Hontem, eilo guiava o trycl-cie de n. 1353, pertencente íi casaem que trabalha, agarrado aobonde n. D57, de linha Meyer.

Em dado momento, porém,surgiu em sent!d,o contrario obondo n. 658, do linha Praça daBandeira, que rumava ao seudestino,

Pedro qutz largar o "reboque"e afobou-se, ficando, então, Im-prensado entre os dois vehiculos.

O tryclcle ficou espatifado eelle, milagrosamente, escapou ámorte, recebendo apenas contu-soes generalizadas.

$? EMenMro LealO empregado do eornniórcio.

João Francisco do Paula, do 25annos, casado, brasileiro o rèsl-dento a rua'Sldonio Paes n, 290,cnsa 3, dirl^iu-se. hontoat, pelamanha, no "rruichet" da estaçãode Engenheiro Leal o partiu umbilhete. No mesmo itistnr.te, porum motivo futil, elle. o o confe-rento da referida estagio ti,tra-ram o. discutir. E da discussãopassaram oo pugilatu.

João Francisco, ao fim do ha-rulho, apresentava feriii-ntocontuso no lnb'o superior e ra-rlz, sendo medicado no Postodo Assistência do Tileyor.

"Ácceito a luta emqualquer terreno"!

Ruidoso incidente na Ca-mara Municipal entro a

mesa e o vereadorFrederico Trotta

No inicio do sessão do hunlcni.na Camorà Municipal, verificou-se ruidoso in-irlente, entre a me-sa e um vereador.

[ Na hora do expediente, o srFrederico Trotta pede a palavrae inicia a leitura dc uma entre-vista concedida a um vespertinodesta capital, pelo sr. JernnynnCerquetra, secretario da FazendoO sr. Iirnnni Cardoso, que presi-rlí.i os trabalhos, adverte o orador, dizendo que o assumpto nãopoderia ser abordado, seniio de-pois da hora do expediente. Erüz que assim exigia o regimentointerno.

"A MESA PERDEU A AUTOR1-DADE MORAL"

O orador insiste em continuarna tribuna, para protetor, disse,contra n condueta que a mesa vemnianionilo em relação á sua pes-:-ca, E accrcscento:

, — A mesa tantas vezes tem des-rVspcitatlo o regimento Internoque j:í não possue autoridade mo-,ral paro tomar qualquer provi-rlcncia sobre os trabalhos da ca-sa. Em relação o mim, julgo op-prrtnno nnrovei'ar o ensejo pn-ra. rle uma vez por torlas, tlecl.vrar que não me suhmelto ao< cn-prichos dc ninguém. Não é estaa primeira vez que u mesa nre.tende çasFor-me a palavra. Oeslavez, porém, não o conseguirá. Fico nu tribuna e vou continuar oleitura.

O presidente diz que o orado"cslii senrln injusto.

Estabelece-se forte dialogo. Ou-tros vereadores apor!ciam. Soam

j r>« Mm panos. O sr. Trotta excl.í-

Oo Thuotro Jollo Caetano, amansa ostudontll dlrliilu-KO ooPalácio do lima, ondo uniu com-mH-iiii fui fnlar no tntorventorAry Parreiras. Ksto, pouco de-pn|B, surgiu numa «acenda do 1'n-liiclo, tendo o uendeintco PontosN«tto, onnunclixdo ao» miuib collo-irns quo o Intreventor fluminen-uo resolvera apoiar moral o mn-torlftlmento, a «campanha dos,,u »|»",

Pouco depois, o cnormu massadlsporsou-NC, cm pequenos gril-pos, tomnndo coda qunl nm rumoilICforcntJ.

CO.VCEDRKnO O ABATI-MENTO

O Bcrentc do Thnatro Jollo Cao-tano, communlcou nos citudantesquo a cfimpnnlila Iracema deAlencar, uo alt estreara no pro-ximo dia 19, resolveu eoncodorGO o!» de abatimento aos estudan-tes, em quulquer localidade dothoatro, durante todos os dlns da«emana.CRESCE) O INTHIIKSSB ' PEI.A

1-AsSKATl HE AMANHA

A Commlsnao Orgnnlsadora da"campanha dos 60 •|«** rcunlu-so.hontem, Os 16,30 horas, na Cnsado Estudante, para ultimar ospreparativos para a grando ras-seata que aerO realizada amanlill,àn 14 horus, para entrega dos mo-morlaes do transportes o diver-«8cs ás Câmaras Fuderal o Muni-olpal. Devido ao occumulo do ser-viço, a Commlsstto resolveu adiarpai-a hojo a leitura do ante-pro-Jecto quo será discutido o recebe-rá as necessárias emendas.PAItA ItECEUEIl O MATEniAL

DE PIIOPAGANUAA Conimlasão Orgnnlsadora, por

nosso Intermédio, convida todnsob estudiintes a comparecerem,hoje, Os 9 horas da manhã, A Cn-sa do Estudante, afim dc recebo-rem o material do propagandadestinado a ser distribuído nos

««tnboloolmeiitoi do ensino do«te>capital.A GRANDE PASSEATA DB AMA»

MIAAmnnha, A» H hornM, «era roa-

llziulu a Krnndo pnHKonta do* es-iiidiiiitcH cnrlouns, para «ntrcKados mcmorloo» du traniportoi •dlvonoOei A» Gomara» Federal •Miinlclpnl. A concentração deveríi»or folia nn Praça Mauri.

COMPAHEOAM A' PASSEATAA CominWn(lo Organlsadora, por

iiohro Inicrmodlu, convida todoso» vstudantes cnrlocns a compa-icccrom 6. grando passeata deiimaulifl, pnra entrega dou momorlneH do transportes o dlvorsf-.e.•r; Câmaras Federal • Municiai.Tràtondo-sa do um movlr.^ntoque Intorenstt dlroctamcnty todan classe estudantil, 6 So cs-perar quo nenhum estudou-to falo com o e;a valiosoopolo justamente no .nomento emquo cllo se torna mnlü neoeosarlo.Por osse motivo, estamos certo»do quo uma verdadeira multidãonccorréra amanhã, Ae 14 horaa,A Praça MauA, ponto ondo soro,feita a concentração para essagrando manifestação estudantil,

A policia fez fogocontra o povo!

Dois mortos o cinco-enta feridos

Os acontecimentosde Mangaratiba

As providencias do com'mandante da RegiãoO general Eurlco Dutra, com-

mandanto da 1» Região Militar.tomando conhecimento das oc-correnclas verificadas em Man-garatlba, domingo ultimo, deter-minou ao commandante do 2» K.A. M. que apurasse so elementosdessa unidade, de facto, tomaramparte nos acontecimentos, afimde entregal-os á polida.

Do inquérito procedido, pelocoronel Rego Barros, ficou apu-rado que nenhum elemento desua unidade se envolvera nos fa-ctos attentatorios a disciplina doExercito.

Segundo esta averiguado, ossoldados não pertencem a neahu-ma unidade da região, mas sima Companhia E.vtranumeraria daEscola Militar. O'coronel Masca-renhas, commandante da Escola,tomando conhecimento do oceor-rido, agiu energicamente, instou-rando Inquérito, prestando todo oauxilio da autoridade policial,afim de serem Identificados osresponsáveis pelos deploráveisacontecimentos, os quaes serãoexpulsos da Escola e entreguesãs autoridades civis.

M1NNEAPOLIS, 12 (UnitedPress) — Dois homens *fornmmortos e clnrocnia ficaramferidos, qr.nudo n policia fezfogo contra n iniilfdüa nmdos sympatlilzunlrn dos Kre-vistas das offlclmm dr aço,quando se cxgotnrani oe ga-zcs lacrimcjantcs.

I COMPREMOPARC

ROVAL

mm e iO vendedor ambulante, João

Edu, de 30 nnriós, de nacionali-dade syria, residente íi rua Mn-deiro, sem numero, na Estação ileCordovil, quando transitava nntrecho da Praça da nepublra, emfrente á Prefeitura,' foi colhido emorto por mito.

A ambulância da # Assistênciasoecorreu o victima ainiin com vi-da. mns. em onnrcquencia á gra-vidadr- rln« feri mo"' ó« rf-ebidós,vciu a fallccer no H. P. S., ho-

iras depois.

Qutrctn obrigar-me a "ornaruma nlliturle que eu não de?eja-va? Pois sejn I"ACCFITO A LTTTA EM QUAL-

QUER TERRENO"O tumulto cresce e o orador fi-

ca no tribuno.' Os srs. Lfan?enMullcr e Correia Dutra se m:mifoslam contra a mesa O sr. Frede-rico Trotta prosegue:Seja como fôr, não desisti-rei ria palavra. Acceito o luta emqualquer terreno.

O sr. Ernani Cardoso susnontlea cessão c se retira. O sr. Mou-ra Nobre assume n presidência, re-inicia os trabalhos, e pede ao ora-dor que acreite n que estabelecer. regimento, embora, este venhasenrln constantemente infringidoOutros vereadores se acercam dosr Frederico Trrttii, pedindo-lhepara rlar o incidente por termi-nado c voltar á tribuna depois divotaria a.matéria em discussão.

Afinal foi neceito esse nlvitre.Minulos rlc"ois, o renresentan

to carioca voltou a se o"cunar donsMimnto que dera motivo aoincidente.

Sr. Octavio de AndradeTratamento de tod's as doen-

ças das senhoras, sem operação esom dôr. Hemorrhagio do utero,suspensão, atrasos, etc. Diagnos-tlcj precoce da gravidez. RuaRepublica do Pcrú, 115, 2.° ond.Telcp. 22-1501.

ConvocaçõesUXIAO DOS TH AII ALUADO.

nes *iiK'i'Ai,i,i:itf;icos — As-sembléa geral ürdlnarla, hoje, Ae19 horas. Ordem do dlu: 1.°) —Acl:i da sessilo anterior; 2.°) —Expdelente; 3.°) — Ractlficac<aoda escolha do companheiro Pedrodo Souza Santos, para a C. Exe-cutiva o Jos6 Lino Machado, parao C. Fiscal; 4.") —- Questão dossalários mínimos.

SVM11CATO »OS ÍSAItCOXSUO UIO UE JANEIRO — Asauiiv-bifa geral extraordinária, hoje.Ordem do dia: a) tomar conheci-,mento porque existiam cargos va-gos; l>> homologar o acto do pre-sldonte.

SYNDICATO DOS PILOTOS ECAPITÃES DA MARIMIA MER-CANTE — Silo convidados todosrs sócios para assistir, hoje, As14 horas, a. posso do associadoEduardo do Carvalho Ribeiro, co-mo vereador classista.

SYNDICATO 1-IlOFlSSIONAIi,DOS TItAIlAf.lIAUOlII-S EM SAL

Assemblfia geral ordinária, de-pois t'«ç amanliil, As 14 horas. Or-dem do dia: Leitura da acta an-teriof e eleioüo do presidente es-colhido entre A. Comftiissao Exo-'cutiva.

FEDERAÇÃO DOS MAUITIMOSElélçttò da: dirootoria, terçiir-

feira, ás 20 horas. Essa e^eiçio,será feita nos moldes dos Esta-tutos em vigor. Os syndicato»que estejam com suas delegaçõesdesfalcadas, deverão completal-as.

Compram-se livrosATTENÇÃOÜ

A IiIVBARlA QUARESMA, rua de S. José, 71 e 73,avisa que compra toda e qualquer quantidade dc livros,POR MAIOR OU MENOR QUE SEJA, mediante proniplopagamento li vistu. t*OMI'RA Bllilioliu-wis sobre todos os .iissumptos: Direito, Medicina, Engenharia; romances emqualquer liiigim; literatura de todos os paizes; obras cias-sleasi edições antigas ou inodermis; iliccionarlos portugiie-zes, frniicrecs, InRlczes, allcinúes, hcspnnlióes, etc., ete.Einfliii, qualquer pessô» que queira vender livros procurea nossa cnsa, que será immedaltninente attcndldn.

RUA DE SAO JOSÉ', 71 e 73 TEL. 22-6946 — RIO

CON L U Õ E S D A 1 A G l N A

Será no dia 20 a oi-fensiva fascista?

próximo dia 20, de forma a co-Incidir com o íeriado da unidadenacional, o qual segundo con-vicçaò reinante em muitas ro-das, marcara também o inicioda offonsiva na África Orientalpor p.lrte do exercito qns estáultimando sua concentração naregião de Asmara, ao sul da Erl-thrêa,

MAIS TIBOPAS IPASOTSTASPARA A ÁFRICA

NÁPOLES, 12 (U.Ç.) —Var-tiram para a Afrira. Oriental, nbordo dos vapores "Saturnin", I"Cesaro Battisti" e' " Vlmlnalc".'6.71-G voluntários camls."j ne-gras, entre gtoldadoe e oi .cmer-

-constituindo_?a_mnloi- contim-orfete embarcado para o Erilhri--*num sô dia, a partir de feverei-vo.

J?3Í IiINTFfA DF. FOtiOADDIS ARERA, 12 (U-P-t —

Coincidindo» com as . fçsbas doN'ovo Anno. do calonf1 t IO êlhio-pe, dol3 avfõos lovnnlarnm vonpara Dosslo o MaRdnla, locnro*-estrnteeioos do planalto, no nor-te do paiz, levando <xida-.:nnnl300 kilos de munirão dpsHnri.d.*'as metralhadoras dos der-tn-n-mentos quo Eniardam-àdtíoli'1'! ridadep, contra invasores vindo-do norte.

Às tropaa do exercito ethlopeestão st>ndo mn*it'f,..**'s' '"" "''

ral, a uma diftano!ii do t''!''^n1-llomotroH dos rrontol--'is com n.=

ColoniM IteCrinas da Erl-nn-** "

da Somália, mas aquellas alinha-das em face desta ultima regiãoforam consideravelmente refor-çadaa nos últimos dias, na pro-visão de uma demonstração of-fensiva dos italianos contra asprovíncias de Ogaden e do Bale.

FICHA DE CONSOLAÇÃO...ADDIS ABEBA, 12 (U.P.) --

O discurso pronunciado nn. As-semblí-a da Liga das Nações pe-Io sr. Samuel Honre, m|nistro doexterior da Grã Bretanha, veiutrazer aos círculos officiaes a es-perança de quo a guerra, que soadmitte como virtualmente ine-vitavcl, terá, pelo menos, curtaduração, mcrc6 da acção combi-?nda das demalsnações do-mun-do.

Aliega-sc que o Imperadorinr"-tra-so satisfeito, com o ru-iro n<*íunl dos nconlecimentos.

•irrcdltd-se riue as ohseryáçõ.es-do "'•• TUinroj vieram fortilecera r.l.hlópla contra novas conces-s-^p de tillinia hora, cm favords mnnúteni;8o da paz.

Eíppram-so nttnntaiTicnte de-elarações do sr. l.avnl, ouo ve-nhiim sprvlf dc p'ro\-a de niip aFrança e solidária r-otn a Inv.ln-lerrn o as p^niionas polnhctns.om ppu front commum contra nguerra.

MA-s :; !•¦-•"¦ *•¦"¦¦>' PARA?! MT A

LONDRES*. 12 (1'.ires hatn'hõcs n.no srdos lircvcmrnte ;<¦ - n.Mnlia ti"ni !^r fitiT—..1.1--1*--:"'¦• da llii£. arforçai in.nn-ii o o<*<•rhr ila'- fi-ri-:'" riiif 'i-:

i' 1 O

ilha -1•lovar iilTJÍtO íi*'¦ ¦• n io

OS QUE VÃO LUCRAR MAISCOM A GUERRA

PORxU, Agosto tVlauerea (U.X'.) — Ha pouco, aigumus em-prezas de conservas de >Uutozi-niios enviaram a Auyssinia comuseu delegado o sr. José Taveiia.

xratava-se, segundo inlorma-çües colmuas em íontes autoriza-das, do Interessa*" o governoeth.ope na aciiüisírjao de conseivas portuguezas. •

O sr. Taveiia acaba de telegrapliai' as iirmas inteiassadas, in-ioiinatiuo-as xio bom exlto da suaui.igenoia.

As propostas tiveram o meilioiacolhimoiito por parte do gov,;i-no tle AdÜis Aueun e do "^'v-

gus", quo receoeú em àuüleii'-làb'garücüíar ò agente cuiumeruiul'uiis tü-uias rle iuatoziiHios.

1'Ssíijtáuò o còntractu pata umífiipoiiáhío lòrucciiiieiiio de cun-servas, n.io se podendo, exitro^antu, ouiiJio^t, uo seu munlanitSLx.UO "A.\o.E QUÀLQtj'_itARtiÜSlESTÒ i. l^iiÀLQV—R

Al'1'ELLO"1'LV.MÜüTH, Inglaterra, Vi

(.U. l\) — O sr. UaridIiUihóC atacou,rüscilisb, a p ..licção iiiiiii.ii' riapiii, dcu-lilt iíiilo-ii ttin ",uto dn

. ac-cUstituro

são que envolva o protocollo daLigo. das Nações.O BRASIL FORNECERA' CAR-

NES CONGELADAS AOSFASCISTAS

ROMA, 12 (U. P.) —Noticia-se de fonte autorizada que o con-tracto para a remessa do trinta euma mil toneladas de carne;.-congeladas brasileiras ao exerci-to italiano, que fOra anterior-mente annunciada excluslvamen-to pela "United Press", vae serasslgnado na próxima segunda-feira.

O addido commerclal, sr. Spa-rano, está negociando presente-mente, outra série de contracto;-para fornecimentos ns torças armado da Itália.

Lloy iem um viofentii

• cl:víi ile uiiintaljsí há i;uilo

,i!o-;lrapli

tt í'. Jíu3 U o rV.o".i-no !>'

,1:111

guiide i-!!'.'(iO mi'.':

i e riuálciuciliando quo n

i i rl.f? Ifififi. -'i

ílilica^moral-stente corrufítos"!

tal, portanto, dc cerca de 30 mi-lliões de homens o mulheres ousejam dois terços do antigo eloi-tòrndo allcmão.

Sé toda n Allemánlió renlnion-to ajioinsso Hitlpi-, esto, para rro-vernnr, não teria necessidadi* doapnlnr-se, i-omo so ^noia, na. for-r>i bruta do suns "sõeçBcs osnociiipn", he.iii muito menos dn fit-z-T dn íicrípr.ulçãõ cncar^iOrirlon f, ns adversa rios, ln!"!uslve osninli-i m ideradns, <> eixo do suopolitica Interna;. . v

]¦'.'¦¦¦:>. pohti-ndi^r,'-*"-! Piitre •i"1'Tsófia-',hltl"»i*ist3 •"'••'• riictor-..y-ii!cftl

quanto temos dito sobre a dieta-dura fascista allema: ella é adictadura de meia dúzia do mu-gnatas (Krupp, von Thysscn,etc.), ou ajudados por outrnmola duzla de avcnlurelros (Hi-tler, Goering, Goebels, Friclc,Streicher) sobre o povo allemapopprlmldo o saiiuoado por essahorda sinistra de bandidos dapeior espécie, homò-soxuaes uns,morphinomanos outros, e assimpor deanto. Pois são esses mon-atros, essas be.-tis-féras, essesdegenerados que ouam classifi-car oâ catholiros allemães - de«POLÍTICA B MORALMENTECORRUPTOS"!

Rn um anno que os catlni;co.ivfm sendo victimás, na Allen-1-nha, das móis crüols, injusta= otorpes perseguições. O p>:pi-.*i'*i)de seu culto tom sido submotU-do nos vexames mais hur..il!ian-tes por parte dos moreprtfcloqdas tropas do chòriU(i"rleÂrlolplioHitler. Suas procls.-fícs são üs-solvidas violentamente S3pustemplos são profar idos. Sua r.erli.Tlão é dlariamento co,.,prta doiníultos pelos Jornne? fastilsbiM.

3ÕT.rT)ÁRtFÀRF COM OS Ç/VTIIOMCOS ÀLLKMÀlsS

rRRSRGlMROS!O mundo Inteiro tom proic^t.a-

,1o contra rs^as bai-i-ariilmlr-p

paiz. Onde e quando Jú se fezouvir a voz do curd-vil ou dosarcebispos brasileiros, sqlldíiri-zando-se com os fieis allemães?Ond e. quando !-^ su fez ouvir avoz do sr, Tristão de Atnaydó,do "Centro ü. Vltnl" e outros;protestando contra a hifame codiosa perseguição?

Extranlíamos- esso siloiiiilo.Nilo comprehendemos nssa neu-tráíldáde. B estnmos mesmo cer-tos, certíssimos, do quo a gran-de maioria dos oatn-iiieos t,-:asi-leiros não se soliaarlza comesso llcenrlo e <-'-»i nev rui-.da-de, até agora rompidos apenas peIa voz isolada e sem íco entreseus companheiros do francis-cano frei Pedro Sinzig.

A. MANHA, embora t\ iiiavg»mde todos os credos © confissõesreligiosas, pomo jornal popularque ê, não somente protesta ctmoda o energia e «em teruer con-

Òndrs do in-T -1n ;~•« ~p li-vntam nor toda n parto contra' _»".s-as sol .;"-!-*';' Inor ,'r). ^

• nr laso mnrtnri Vque "ão 'o -i,r,.'i¦'i;',-iiMi!> " MÜeiiPifi i'1iia!lfí>:'.ivt-l inn*MMo rtê.nnt • •¦ ll-ts uolr-« uii,i-- i*i"ii:' ¦r<.,- •'."¦ ' "'•^"a lho li -'íi í,-:.-i!,i,"l p \i. !..¦; "> -1-fi;-,'-.-- ft: ¦-..•llil.ii ''•-!'.• ;•",'•" >í;>v-.;7,

seqlíèiiciãs contra as ppi-segitipfíps aos catholieos a.lipniãr-í. so-l!dn**izándb-se com as vicíim.-isdo furor sanguinário do \dol-nho Hillor. como frinquçia os•íuns columnas aos protpstos pilpuionstrações los ratholiwsbnusilpirosl padres ou leigos, odo todos aquelles qtie, por nmdever pleiiiPiilar de eonscle.iiMap dn dignidade hümnnhi sçhtmnqup não podem silPti"iar ou ficarneutros deanto do prime. T>fsse¦ientirló, |)Ubl'p?rèmõs cnm des-••utiio todos es protestos 'lue lios'orem enviados pois notnnróhóii-'"Tio« — n*lma de tudo — nuei lula em defesa ,!',<= "ath.iüeos•ilipinfiei fi. neste mouvnto. uma,i'„ prl-i lilíprd i>'e, pela rultu-

De toda a parte sur-gem protestos

para desmentir essa grosseiraversão.

Falando hontem a uni vc-sper-tino, o sr. Motel Gleizer, pae deGeny, declara uue sua filha veiopaia o Brasil, em companhia deuma Irmã mais moça, desde1SI32. Elle, Motel, esta no Bra-sil desdo 1UH). Geny de.xou aRuman.a porque sua mãe, deses-perada com a situação de mise-ria reinante naquel.e paiz, sul-cidâra-se, Geny, menina air.dti, esua Irmã ainda mais moça, vis-ram em companhia não de umagente de Moscou, como diria osecretario Leite de Barros, masaos cuidados do sr. Raffalovich,inglez e tão fascista quanto qual-quer Plínio Salgado, Leite deBarros ou Armando Marimbondo.

O PROTESTO DE DOIS RRA-SHIilROS

Recebemos a ssguinte caita-_"Srs. redactores da A MANHÃ:Como patriotas protestamos

contra a expulsão de Ceny Glei-zer, presa pela policia-politca rleS. Paulo e exigimos sua liberda-de immediata.

(aa.) Clnudinilro de Barros Li-ma e Walter Antunes <la Silvo."

A ATTITÜDE DO CONGRESSODA .JUVENTUDE

A propósito do caso Geny Glei-zer a Commissão Organizadora

|do Congresso da Juventude, en-

.'.;¦;¦:

viou aos srs. Armando Salles •João Neves, os segu.ntes tele-gr animas:

"Dr. Armando de Sallea OH-veira — Palácio da Presidência.(São Paulo).

A Commissão Organizador»Nacional do Primeiro Congres^.,so da Juventude do Brasil, repre-sentando cento e cincoenta miljovens adherentes, protesta con-tra o seqüestro de Geny Glei-zer, responsabilizando o Governo .perante o povo brasileiro, pelavida e a liberdade de Geny. —•Coiiimissão Organizadora Nacio*nai'.

Dr. João Neves da Fontoura— Câmara dos Deputados. (Rio),' A Commissão OrganizadoraNacional do Primeiro Congressoda Juventude do Brasil, represen-tando cento e cincoenta mil jo-vens adherentes em todo o Bra-sil, vem fazer por vosso lntei-me-dio um protesto gigantesca con-tra o seqüestro de Geny Gleizer,pela policia de São Paulo.

Dizei na Camora que a juven-tude do Brasil exige a liberdadade Geny. — Commissão Organl-zatíora Nacional."

NOVOS PROTESTOSO Centro Ruy Barbosa, reunia

do, hontem, na Faculdade de D;«roito da Universidade do Rio d9Janeiro, resolveu protestar ener»giCamentò contra a arbitrariaprisão da menor Geny Gielzer.

Um grupo de alumnos do Ins.tituto La-Fayette, também nosenviou o seu vehemente protestocontra essa Injustificável violen-cia da policia pauliít»-

IL_ _d_k_-__-__.0,

t ¦ ILEGÍVEL^ l' {.'i-----.

i.k____.

Page 8: DE TODA PARTE SURGEM PROTESTOS amfhHâ EDIÇÃO DE …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1935_00121.pdf · v o leader da minoria vae requerer habeas-corpus! 0povo exige a liberdade

INICIAM ¦SE EM S. PAULO OS ATTENTADOSINDIVIDUAESCONTRA A IMPRENSA POPULARA bomba atirada contra a redacção da "A Platia" - diz-noso sr. Brasil Gerson-é a estrca alli dos camisas verdescomo bandos terroristas a serviço da reacção imperialista

_ i ii iii ii *- m *~i 'i

COMO SE PRETENDE, NA PRAÇA MAIS FORTE DAPLUTOCRA-CIA, IMPEDIR QUE CIRCULE O JORNAL QUE ESTA COM O POVO

iiue diversos deputados «lo P. R

^^K ¦* ¦ ?\WKMm&i

l'il9k KBvjiB B ¦•<*

^^^V BYj jfl HuÉ ^

B

^^k\ Wè^.

sao policial estão iulliimiiieiit»identificados, «• de lia multo fl/c-rum frentc-unlca no «Isque aosrestos de llbcrdmlo que ainda des-fruetumos, não porque o govvr-no assim o queira, mus porque opovo, pela sua comuatlvldade e pe-Ia sua resistência, o Impede de f»>-ulstlsar-so de todo.

A E'POCA DOS ATTENfA-PlíSSOAJíS OUE

"

INAVÍIVRA— fracassando como partidopolítico destinado a mystif -

car a opinião publica, us ml-lidas Integralistas truus-

formaram-se om bandosterroristas, com a In-

cumbeneia de ame-drontar e liqui-idar. os que se

batem por umBrasil melhor.

. E' possívelque nio es-tejnm, nessa

«• nova

Brasil Gerson

povo. Denunciamos o fado, maso governo se desinteressou dcllc,emqunnto na Delegaria de Ordem1'olltica se trabalhava num proces-so de Ü5 volumes, contra algumnlllnnclstn» e redudores da "IMu-lia", sob o pretexto de que tra-movam na redacção um golpe deEstado...

CAMPANHA CONTRA A«PLATÉIA"

E a "Plalía" como vae?A luta diária que sustenta-

mos para poder subsistir em 85oPaulo é das mais difflceis. Pôde*se dizer que cada edição da "Pia*toa", posla a circular, tem a slgnl-ficação de um milagre. A campa-nha contra o nosso jornal é sur-dn, mas persistente. A reaccãonio cessa de espalhar «nie so-mos um jornal communlsta, em-hora veja, através do nossas co-lumnas, que defendemos mesmo arecente burguesia nacional na lulacontra os olygarchas do capital-financeiro Internacional que Im-pedem o Brasil de ter uma eco-nomia própria.

Os jornnlclros são ameaçados, emuitos dcllcs jii foram presos porapregoarem noticias contra certosmagnatas que a população, multojustamente, antipathisa. E no In-terior, protegidos pela policia, osintegralistas tudo far.cm para im-pedir que circulemos livremente.

Apesar de tudo, vamos vencen-do todas essas dlfficuldades edando todos os dias ao povo umjornal que elle quer e estima, por-que em hypothese alguma serft ca-par. de trahll-o e mystiflcal-o.

. E é Isso que irrita o imperialis-mo no seu quartel-general, noseu redueto mais forto dentro doBrasil.

Estamos sendo, ali, o maior e omais efflciente dos Inimigos des-ses ladrões das riquezas brasilel-ras, e as nossas campanhas seestribam em dados tão positivo?

P, ja dcllcs sé utilizaram naCâmara cm seus discursos contrao governo do sr. Getulio Vargase Armando Saltes.

Apesar dessa sabotagem e des*sas ameaças quo ja se tornamconcretas, a "Plntca" não recuara,porque tem o povo ao seu lado ea sua missão é dcfcndel-o e ser-vlí-o.

EDIÇÃO DE HOJE: 8 PAGINAS¦ M„, „¦¦¦¦- ' ' —¦ —~—~"*~'~~mmmim*~'"^ a^^—¦'

f| | NUMERO AVUlSO* 100 HKfJ

q mfhHá1 • DIRECÇAOPE PEDRO MOTTA LI HÁ*NUMERO 121 /|/ Rio de JantJro, Soxta<Mra, IS dl Setembro de IS35 lll ANNO I

PERIGA A LIBERDADE DE MANSO DE PAIVAAo que estamos informados, tanto o promotor como o juiz do Jury lhe serão contrários

Brasil Gerson foi uni dos re-tlnclorcs d'A MANHA, nos doisprimeiros mezes deste matutino eque 6 hoje em dia director do po-pular vespertino paulista, "A Pia-téa", linha ja chegado ao Bioquando ú redacção desse jor-nal foi victima do attentadoquo hontem noticiamos.

Quizcmos ouvil-o a respeito, eelle nos fez então as seguintesdeclarações:

— O nttenlado nada mais é queuma resultante da situação cm<iue hoje vivemos, no Brasil, semmais nenhuma garantia cnnslitu-cional para os que lutam com opovo contra o imperialismo eseus Instrumentos "nacionaes"._Abomba atirada contra a redacçãod'."A Pinléa" partiu de mãos in-tegralistas, e isso í- mais uma pro-va de como os sigmòides, n ser-viço da rcacção, aflem francamen-te como força auxiliar da rpoli-cia, aproveitando-se do ambientepor ella creadp c executando tare-

jfàs que a própria policia não acha¦ ainr?" devendo executar.

I , E* eviílcnlc. que o integralismo¦ie o apparelhitncnto dc repres-

Ao contrario do que foi noll-ciado, hontem, não ha a menorcerteza de que Manso de Paivaseja restltuldo fi. liberdade napróxima semana.

E' perfeitamente verdadeiroque o Conselho Penitenciário foi,unanimemente, favorável ao 11-vramento condicional requeridoem seu favor.

Nós tivemos opportunldade denoticiar, detalhadamente as ra-zües por que assim opinara cadaum dos membros componentesdesse órgão technlco.

Entretanto, estamos informa-dos, com absoluta segurança, deque, nem o promotor CollaresMoreira, actualmente em exerci-elo junto ao Tribunal do Jury,nem o juiz Ary Franco, que tam-bem, no momento, substituo oJuiz Magarinos Torres na presi-dencia effectlva do dito Tribunal,estão de accordo com o parecerdo Conselho Penitenciário.

Tanto o órgão do Ministério

Publico, como o titular da Si*Pretória Criminal, entendem quehouvo precipitação por parte doConselho, pois, as mesmas ruzõesque o levaram, ha cerca detrês mezes, a negue o livramentode Manso, sobre-exlstem, agora,tornando-lhe Injustificada e des-cabida a transigência.

Atlrlbue-se-lhes, mesmo, aoque nos foi communicado, a de-claruçüo de que a unlca mudan-Ca que se operou durante esseperíodo — na situação do reque-rente, foi o facto de ter morridoa viuva de Pinheiro Machado...

E' verdade que essas impres-sões teriam sido formuladas an-tes dos autos serem remettldos aJuízo, o que só hontem, se verl/fl-cou.

Isso autoriza a que se espere,tanto do promotor, como do juiz,outra conclusão.

Porque o caso de Manso í, re-almente, excepcional.

Não 6 elle que pleiteia a buo 11-

berüade. Quem a requer, em seufavor, 6 o próprio director dopresidio, onde Manso se encontralia vinte annos.

Além disso, não se deve desat*tender a outra clrcumstancla —a de que Manso acabara de cum-prlr a sua pena no próximo an-no. SI se lhe dér o livramento,agora, elle fica ainda sujeito aocontrole das autoridades penlten-clarins, em liberdade vigiada, oque lhe estabelece uniu transi-ção bengflca ao relngresso na so-cledade. Ao passo que, negado olivramento, não ha de ser o ul-limo anno de , permanência nopresidio que o va tornar maisapto a esse relngresso, contra oqual Ja se não poderão oppúr,mais nem promotores, nem Jul-zes.

K' possível que, pesando todasessas circuinstâncias. • attenden-do a quo si a situação do reque-rento fosse a mesma que era batrês mezes passados, um órgão

das responsabilidades do Conse-lho Penitenciário, não se abalan-Carla a modificar seu parecer, ossrs. Ary Fram-u e Collares Mo-reira mudem de opinião.

Dahl, porím, a se affirmar quemudarão, • positivar que Mansodeixara o presidio mi próximaterça-feira vae alguma dlstnn-cia...

tarefa, cumprindo ordens dlrccusdo governo, mas que a tarefalhes ê dado. pelos mesmoa Ini-mlgos da nossa terra que con-trolam o governo — disso nln-guem duvida. B usando dessafôrma os Integralistas, a reacçaopoupa até certo ponto o appa-relhamento offlcial de repres-aSo do odlo popular, dando aentender que o governo não 6 tãoruim como dizem...

ninguém: os incommoda— Uma prova de que Plinlo

Tombola está a serviço do im-perlallsmo, com seus bandos ar-mudos, temol-a nas freqüentesreuniões secretas do seu estado-mulor, que se suceedem sem quea policia tente sequer pertur-bal-as.

Ainda ha 15 dias, um redactorda "Platéa", surprchendeu umadessas reuniões, ás 3 horas da ma-drogada, num hotel de Güaratin-gueto.

O chefe nacional e os provin-ciacs discutiam sobre mappas, tra-çaiulo planos mysteriosos contra o

Rajadas de pavor e de sangueVIOLENTO TEMPORAL DESENCADEOU -SE HONTEM, A' NOITE SOBRE A CIDA-DE - TRISTES OCCORRENCIAS - UMA CREANÇA MORTA E VÁRIOS FERIDOS

O forte temporal que hontema. noite, desabou, sobre a cidade,alarmou a população, fazendograndes estragos materiaes; pr;-dlos derruidos, ruas alagadas,arvores derrubadas, transito in-terrompido, etc.

Impressionantes oceorrenciasse verificaram cm vários pontosda cidade.TJMA CREANÇA MORTA SOB

ESCOMBKOS. A* rua Sorocaba, n.» 173, re-sldem Antônio Ferreira Júnior,açougueiro, estabelecido na mes-ma rua, n.° 1"0, sua esposa d.Áurea © quatro filhos menores.

Agitados os retalhistas de carne verde lQuerem a extineção da Commissão de Tabellamento e a re-

;ão dos impostos — A sessão de hontem, á noite

H ^mH lll I¦HHhHhI lll III Ii^^slHi Ml Mi Hl I¦tfNlH9H*li1 MIM I I

Rii|y|iiíÍS Hii EliH^fF " ilBlll HÜ B•BO-Es&ffHBiTOnTii^^

O sr. Antônio subloca um dos ap-partamentos a Antônio de Sou-2a e sua esposa, Nair do Souza,O casal possue três .filhos ms-nores entre os quaes um do no-me Orlando, com 8 annos, cole-glal.

Não resistindo fi. violência dotemporal, a cumieira do prédioem quo residem ruiu, ficandosoterrado Orlando que, mais tar-de foi retirado de sob os escom-bros, ja sem vida. Os outros mo-radores nada soffreram.

Estiveram no local dois car-ros-soecorros dos Bombeiros daIíua Humayta, sob o commandodo Tenente Ramos, um grupo desoldados do 1.° Batalhão do Po-lida Militar, sob o commando docabo Ferreira Pacheco, e o com-mlssairlo Murtlnho Reis e o In-vestigador Barbosa. '

Foram requisltndos os servi-cos da 0. G. I. Mas a periciasó será realtóada hoje as 8 ho-ras.

O cadáver do Infeliz menor, foiremovido para o necrotério doInstituto Medico Legal.

DESABOU O TBljHADO DO"CINEMA MODERNO"

Oito pessoas feridasO telhado do prédio, onde

funcclona o "Cinema Moderno",a rua Pedro I, ruiu fragorosa-mente.

Sahlram feridas as seguintespessoas, que so achavam na salade especlaculos :

Mercedes Oliveira, branca, sol-teira, de 23 annos de idade, resl-dente fi. rua Riachuelo, 126, ata-cada de nervosismo.

Antonla Almeida, de 20 an-nos, branca, casada, moradoja arua Leopoldina Rego, 120, pelamesma causa.

Maria ,los6 da Silva, br.in-ca, de 22 annos de Idade, resl-dento fi rua Rezende, 24, èòmcontusões no thorax.

Dora Silva, branca, com 22annos de Idade, residente ú. Ave-nlda Mem de SA, 200, sobrado.

JosG Barros, hespanhol,com fiO annos de idade, reslden-te fi. rua Matto Grosso s|n., comescoriações.

José Vieira, branco, de 32annos, casado, sargento de poli*cia, residente fi, rua Amalia Fran-co, 108, com ferimentos no cou-ro cabelludo.

Luclnda Aguiar Figueiredo,branca, de 31 annos de Idade,casada residente fi, rua Santa Lu-Ela sln„ com escoriações nas per-nas.

Todas as vietimas foram soe-corridas e medicadas no PostoCentral de Assistência.ESTREMECE O TELHADO DO

"THEATRO RECREIO"Outra occorrencla, que feliz-

mente não assumiu maiores pro-porções, verlflcou-se no "Thea-

tro Recreio", durante a realiza-cão do espectaculo.

Uma parede em construcção,no prédio ao lado, onde funecio-nou o "Theatro São José", ruiu,lançando sobre o telhado do"Recreio" grossos fragmentos,que deslocaram varias telhas.Algumas dellas cahiram dentrodo palco.

As corlstas foram tomadas depânico. Entre os espectadores,ostabeleceu-se a confusão. Em-fim, por ordem da policia, a re-presentacão foi suspensa.

FUMEM

(itygôldEspecialidade d' Havaneza

Collocaram á por-ta a bandeira

vermelhaCIDADE DO MÉXICO, 12

(United Press) — Trezentosestudantes radloacs tomaramposso do edifício da Unlverst-«Indo, cm cuja porta princi-pai collocaram lima bandeiravermcilha.

Declararam os «Iludidos os-tudantes que estão dispostos Apermanecer dentro do estabe-lcclnicnto escolar até que opresidente da Republica, üo*reral Lázaro Cardenos, tomeprovidencias relativamente &controvérsia pela qual os ra-dlcaes proteslani que n Uni-vcrsklnde Cathollc» é reacelo-nnrln, exigindo qn« a mesmaseja ajustada ao espirito re-volueionnrlo dns massas.

¦I HR«E:'i*i::*:- m\\\W%^r^^^i^^^^mm m\m

^5^^f^pi^|íf*-y^0*^pf«

|w*#^KH| nsL >*Ik!B mÊs*$^mãMMat ¦

Hl &*%$& ^tâSmW m\W<à\\\\\\\\\\\w' ;'-^B ^H

B^B B«»^l'í*-t *^;fl^^B Bfl l^^wl WÊ$ÊÊ$Ê$*>c ^í^PI B

mwW..;' ¦ ;:: ¦ :¦'. y/yp :j^' - ¦¦:: K '&&& 4

W. - '¦ :; ¦<' ¦ v - - : ••!'¦:: ---;:i :í; ¦'; . ¦ ¦ :-: V- i: ;'*'¦. â ' \ >

«>:.. ;•:.-; í.: í'.¦•.':'¦¦• '

:'¦>¦¦¦> -.y?-:-:1.:.' ¦>$¦'-, .:.':.í..:¦••:'^i ¦''';'-.-•'.•••.:-:;.' 7 -.-. ';. V.:- ', ¦¦'¦;¦¦ :'$Í^&^W&^#^^^^%§II^^MMMWMMMMW$M£*

®Mfc*^^^^^^^^^^^^H*^KI^^^^

\ - - í ^ ,

Manso de Patva-a . .1

' * — .

PREFERIU A MORTE OESHONRA!Alvlna de Souza, eom 20 nnnos

de Idade, soltelrn, roslde com suaprogcnltora a rua D. Isabel, nu-moro 82, cm Bomsucccsso.

Ha algum tempo empregou-seem casa do D. .Tulièta Telles deMenezes, a Praia do Flamengo,numero 814.

Na semana passada, Alvlna pe-dlu licença fi. sua. patroa e foipassar uns dias com sua m&e.

Coincidiu a sua sabida com odesappareclmento. na casa em queservia, de vários objeetos e decerta quantia em dinheiro.

A lesada apresentou queixa aodelegado do 4." dlsrtlcto policialoue enviou, conforme instrueçõesda queixosa, dois Investigadoresá casa de Alvlna. Esta, em com-panhla de sua mae, compareceua delegacia, onde chegou oercadas 18 horas. . .

Ahl permaneceu sentada, aguar-

dando o momento de ser lnterro-gada. Em dado momento, levan-tou-se rapidamente e oorreu atéa janella de onde se atirou fi rua.O seu gesto louco foi Imitado porsua mtte que, si nüo fora a pre-sença de espirito do guarda ei-vil numero 3C8, Benedlcto Aguiar,teria também se atirado da Ja-nella.

Alvlna foi soccorrlda pela. Am-bulancla da Assistência, que atransportou, em estado de shoclrpara o H. P. S. O seu estado *desesperador.

Os objeetos furtados da resl-dencia de d. Julleta Telles de Me-nozes, sao os seguintes: uma som-brlnha de seda, uma combinaçãode seda e, a quantia de 200$, qu*se achava dentro de uma bolsa decouro. -

CONGRESSO DA JUVENTUDE DO BRASIL

A sessão de hontem, dos açougueiro»

Os retollstoside carnes verdesostlveram, hontem, reunidos emassémblSá geral da classe, dis-cutindo a questão «lo tabollamen-to © dos excessos da fiscalizaçãotributaria, que os estfto esmtigan-do, nesto momento.

Foi uma. sessão agitadlsslma,cm que osses varejistas clama-liam contra «is exigências absur-«ias das texás-.e do flagello dn'commissão do tabellamento daprefeitura. Sobro esses assum-ptos, falaram vários oradores,demonstrando a ltiopportunidadetlaauella eommteslto «Io controlepara as vendas de gêneros doprimeira necessidade, nutrifl

{poça nornwl o üàa. como de su-per-oro.lucçao. Por i-=so mes-

¦mt, àcliam os retalhistas do car-nes verdes que a administraçãomunicipal estft no dever do au-lòrlzar a extlnccão da referidaconimlssãò, que, do resto,;tomfunecão pttrclãl; existindo só pa-rra oet pequenos neRociantes, cm-quanto deixa livres os magna-«is agambàrcadòres,CMA SITUAÇÃO DE PAIJ.EX-

CIAEntre outros oradores, que,

nos debates, combateram equel-Ia instituição fiscal, falou oaçougueiro Manoel Pereira Lei-te, que fez uma exposição com-pleta da situação de dlfflculda-des dos retalhistas de carnes ver-des.

Criticando a indlfferenca dosgovernos quanto á grave crisecom que estão a braços os pe-quonos commercilintes de car-nes, o referido açougueiro ana-lysou a situação dessa classe, dt-zendo que a mesma estfi virtual-mente num estado .de fallencla,de vez que os negócios não dãopara os impostos.

•— "na muitos açougueiro* —diaso o orador — que éstlio comsuas famílias passando priva-ções, não podendo manter os fi-lhos na escola por falta de re-CIH130H para as despesas!"

PROPONDO NOVA TABEIiT.ADF, PREÇOS

Depois de uma serie longa deactos por elle demonstrados, osr. Manoel P. Leite terminoupropondo a nomeação dc umaeõmtnlssão destinada e orgia-

nizar nova tabeliã de preços aser apresentada á Directoria doAbastecimento.

Approvada a proposta do fir.Manoel Leite, o presidente daAssociação dos «Retalhistas deCarne Verde nomeou a commls-são, que ficou, constituída do pro.ponente e dos associados ,Toa-qulm Nunes Moreira, FranciscoCândido da. Rocha e José .Tacln-tho Pacheco.

PEIiA EXT1NCÇXO DA COM-MISSÃO DO TABEUUAMEÍÍTO

Continuando as discussões cmtorno das questões de Interessedos açougueiros, falou ainda opresidente, sr. Antônio Oonçal*ves, delegando poderes á refe-rida commissão para entender-secom o prefeito Pedro Ernesto so-bro a incoherencla da C. do Ta-bellamento, cuja extineção Jul-ga de justiça é voe pleitear juntoao governador da cidade.

AtC* á hora. j«'« t«?m adeantuda.om que escrevíamos, proseguiamos debates, sempre agitados, con-tro. as medidas exlorslvas dofisco.

Reuniu-se, hontem, á noite, nasede das OpposiçSes Colligadns, aCommissão Organizadora do Con-gresso da Juventude do Bra-sil.

Aberta a sessão, sob a presiden-cia do estudante de direito, JoséGuilherme de Araújo Jorge, foidada a palavra a Carlos ile l.acer-da, que expoz cm unhas geraeso desenvolvimento do Congressoem todo o Brasil.

Em seguida, foi discutida a or-dem «lo dia, sendo, então, esco-lhidas ns diversas commissões que 'dirigirão os trabalhos do congres-so no Rio de Janeiro,

As commissões são as seguín-tes: commissão central de orga-nização, composta dos estudantes.1. J. de Araújo Jorge, Nuno Mar-tins, Eugênio dc Andrade, Carlosde Lacerda, Waldyr Medeiros Du-arte. 11. P. David, Snusson e Cri-co Neves; coniinissSn de Finan-ças, composta de Medeiros Lima, jHélio Walkacia, Harold Neroland;Commissão de Publicidade e Pro-paganda, composta do estudanteLuiz Torres. Chafic Farad, Mauri-cio Valente e Mary Merciq «Mar-Uns.

Foi proposta e accelta, pois, aadhcsão do Congresso da Juven-,luric do Brasil, a campanha dos50 °|°, ficando resolvido que «loisou três membros da CommissãoOrganizadora, participariam nostrabalhos da campanha, auxlllan-do-n com uma pequena contribui-ção qnc ficou ao critério dn Com-missão de Finanças. Ainda foiproposto que a Commissão Orga-nizaiiora «Io Congresso se manl-festasse com relação no caso de(leny Glejzcr. a jovem marlyrlsa-dn nas prisões do sr. Armandode Sallei Oliveira, enviando te-lcgrammas e divulgando um ma-

AS RESOLUÇÕES TOMADAS, HONTEM, NA REUNIÃO DACOMMISSÃO ORGANIZADORA

II I¦EB K-:.1ÍÍÉ BI I

A Commissão Organizadora do Congresso Juvenil, reunida hontem. á noileOli-nifesto de protesto contra seme-

lhante barbárie.O.s tclegrammas passados, sao

os seguintes:

"Dr. Armando de Sallesveira — São Paulo.

A Commissão de Organizaçãodo Primeiro Congresso da Juvcn-

lude Brasileiro, représenlandocenln e cincoenta mil jovens adhe-rentes, protesta contra o seques-tro de Oeny Gleizer, responsa-

billzando o governo, perante opovo brasileiro pela vida e a li-berdade de Geny. — CommissãoNacional".

"Dr. João Neves da Fontou-?a — Câmara dos Deputados -»Rio.

"A Commissão Nacional de Or-ganização do Primeiro Congressoda Juventude Brasileira, represen-tando cento e cincoenta mil jo-vens adherenlès em todo o Bra-sil, vem fazer, por vosso lnterine-dio, um protesto gigantesco con.tra o seqüestro de Geny Glelzerpela policia de Sâo Paulo.

Dizei na Câmara que a Juven-tude do Brasil exige a liberdadede Geny. — Commissão Nado-nal.

Terminadas as dlseussBea •appjovadaB as propostas, a rs-união foi encerrada.Estiveram presentes, alSm dorepresentante da A MANHA, umrepresentante d"'O Globo", ar.José Pinheiro, também conheci'-

do por José Kulakl, » agente daOrdem Política e Social, • outrodo "Diário da Noite", si*. Aíul-ler de Carvalho, também empre-gado da policia.

Dr. José de AlbuquerqueClinica Androloglct

.Iffeoçfca venereas e nao ven*.reas dos ora-ãos sexuaes do bo.oi cm. Perturbações fnneclonaeida sexualidade masmilina. Dl».«nostlco causai o tratamento drImpotência em moçoRCA 7 SETEMBRO, 2CI — l>*1 ás 6 horas

S M *' Uhoras.amocidadee antil sahirá novamente, á rua!..... fc_ilégívIl*

V '..-¦'-—-.I-V