de mãos dadas - 164 - novembro/2010

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Jornal do Sismmac, edição de novembro de 2010

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Page 1: De Mãos Dadas - 164 - novembro/2010
Page 2: De Mãos Dadas - 164 - novembro/2010

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Editorial

Prefeito se inspira em Maquiavel para governarAdota a estratégia de concentrar as medidas impopulares no primeiro ano. Se dará certo, só o futuro dirá

O prefeito Luciano Ducciviajou recentemente paraFlorença, a capital do Renas-cimento italiano. Terra deLeonardo da Vinci, Dante Ali-ghieri e Maquiavel.

Não deve ser coincidên-cia. De Nicolau Maquiavelparece vir um grande umgrande ensinamento queDucci adota neste seu pri-meiro ano de governo.

Em “O Príncipe”, o pen-sador florentino descreve asações de um monarca parausar e manter seu poder,controlando o apoio popular.Seu trabalho foi observandoo governo de Lorenzo deMedici, e dedicado a ele.

Esse ensinamento éconcentrar num único mo-mento as ações negativas,que causem insatisfação po-pular. Depois, aos poucos,

Coordenação PolíticaCoordenação PolíticaCoordenação PolíticaCoordenação PolíticaCoordenação PolíticaMaíra Beloto de Camargo e Simeri Ribas Calisto

Coordenação de FormaçãoCoordenação de FormaçãoCoordenação de FormaçãoCoordenação de FormaçãoCoordenação de FormaçãoRafael Alencar Furtado e Sueli Chalegre Barbosa

Coordenação InstitucionalCoordenação InstitucionalCoordenação InstitucionalCoordenação InstitucionalCoordenação InstitucionalAna Denise Ribas de Oliveira e Lorici Kuhn Corsi

Coletivo de CoordenaçõesColetivo de CoordenaçõesColetivo de CoordenaçõesColetivo de CoordenaçõesColetivo de CoordenaçõesAlda Perpétuo M Sampaio, Alice M do Nascimento Destri, Aline Chalus VernickCarissimi, Ana Lorena de Oliveira Bruel, Ângela Maria de Castro, Beatriz S. doPrado Gabardo, Dalva F Zimmermann, Edicleia Regina Martins, Fabíola BeatrizFranco de Souza, Glacelise Cordeiro Brites, Juliana de Souza, Luciana Szenczuk,Maria Emilia Martins, Regina Klingenfus Scheibe, Rita de Cássia G Waldrigues,Rogério Andriano Lau, Silmara Ayres de Carvalho e Vanessa Simas.

Conselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalConselho FiscalCláudia Maria Daufenbach, Douglas Danilo Dittrich, Jorge Miguel Malheiros, JoselisGraciano e Miriam Bialli.

As Coordenações Política, de Formação e Institucional têm liberação para atuar no Sismmac

w w ww w ww w ww w ww w w . s i s m m a c . o r g . b r. s i s m m a c . o r g . b r. s i s m m a c . o r g . b r. s i s m m a c . o r g . b r. s i s m m a c . o r g . b r

Gestão “É tempo de resistir e de conquistar”Gestão “É tempo de resistir e de conquistar”Gestão “É tempo de resistir e de conquistar”Gestão “É tempo de resistir e de conquistar”Gestão “É tempo de resistir e de conquistar”

adotar medidas que agra-dem o povo, de modo cons-tante, para ir diminuindo ainsatisfação e reconquistaro apoio.

Observemos, então, asatitudes do prefeito nesteprimeiro ano de mandato.Vem procurando impor à so-ciedade diversas medidasneoliberais e impopulares.

Uma delas é a implan-tação do banco de horas noserviço público municipal,que tratamos na edição des-te jornal.

Outra medida é a priva-tização do Hospital do IdosoZilda Arns, por meio da Fun-dação Estatal de Direito Pri-vado. O hospital recebeu mi-lhões em investimentos dosgovernos federal e municipale agora será entregue à ex-ploração de empresários, que

S i s m m a cS i s m m a cS i s m m a cS i s m m a cS i s m m a cSindicato dos Servidores doSindicato dos Servidores doSindicato dos Servidores doSindicato dos Servidores doSindicato dos Servidores doMagistério Municipal de CuritibaMagistério Municipal de CuritibaMagistério Municipal de CuritibaMagistério Municipal de CuritibaMagistério Municipal de CuritibaAl. Dr. Muricy, 54, 10º and, Centro,Fone/fax (41) 3225-6729,80.010-120 - Curitiba, Paraná

se preocupam mais com olucro do que com a saúde dapopulação.

Uma terceira posturaque lembra Maquiavel é aobservamos em relação aoICS. O prefeito fala em ne-gociação com o funcionalis-mo e na ampliação dos ser-viços ao mesmo tempo emque evita os servidores e di-minui a estrutura de aten-dimento no instituto.

Talvez a estratégia deDucci não dê certo no séculoXX. Os ensinamentos políti-cos de 500 anos atrás nãopodem mais ser aplicadosautomaticamente à comple-xa realidade de agora.

Se o atual prefeito templanos para a reeleição em2012, deve repensar sua es-tratégia. Como a coligaçãopolítica na Prefeitura de Cu-

ritiba tem outros postulantesà futura vaga de prefeito,seu nome pode se enfraque-cer. Ducci pode acabar porrepetir a inglória participa-ção de Osmar Bertoldi, que

assumiu provisoriamente aPrefeitura de Curitiba e fi-cou com o ônus da adminis-tração Taniguchi, em vez deBeto Richa, que era o vice-prefeito da gestão.

Jornalista Responsável: Luiz Herrmann (DRT-2331)Impessão: Helvética (41-3332-7224)Tiragem: 5 mil

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Seu direito

Ducci quer adotar banco de horas no lugar da hora extraMedida incluída em projeto de lei sobre jornada de trabalho de assistentes sociais pode ser estendida ao magistério

Um péssimo exemplo di-fundido no setor privadopode se tornar realidade noserviço público municipal. Afim de evitar o pagamento dehoras extras a servidores, oprefeito Luciano Ducci querimplantar o banco de horasna Prefeitura de Curitiba.

Na prática, a adminis-tração municipal deixa depagar horas-extras. As horastrabalhadas a mais ficamacumuladas em um "banco",para serem trocadas por diasde folga. Em outros termos,é uma forma de flexibilizar ajornada de trabalho sem pa-gar os benefícios devidos aostrabalhadores.

A medida seria implan-tada por uma proposta quealtera a lei 11.000. O projetoadapta à legislação munici-pal a jornada de trabalho dosassistentes sociais, terapeu-tas ocupacionais e fisiotera-peutas, que foi reduzida de40 para 30 horas semanais.

Mas, sorrateiramente, oartigo 3º do projeto diz: "Ficaautorizado o Poder Executi-vo a implantar Escalas deTrabalho e Banco de Horasem regime de compensaçãode horário, observada a jor-nada legal mensal de traba-lho de cada cargo".

Como não há especifica-ções para quais profissionais

esta prática seria aplicada,o entendimento é de que elapassaria a ser válida paratodo o serviço público muni-cipal de Curitiba, inclusive omagistério.

tirar a folga e "puxa-sacos" te-rão prioridade;

6. Para conseguir tirar afolga, o servidor terá que nego-ciar com a chefia e a folga podeser dada no momento de baixada procura de usuários, enquan-to as horas a mais serão execu-tadas no momento de alta, as-sim, o servidor trabalhará deforma mais intensa;

7. O aumento da jornadaacarreta um desgaste maior dosservidores, causando doençasdo trabalho.

Adaptação de texto publicadono site www.sismuc.org.br

Saúde

1. Incentiva o aumento dajornada de trabalho, pois a pre-feitura economiza e deixa depagar as horas extras em di-nheiro aos trabalhadores;

2. Não incide sobre apo-sentadoria e férias;

3. Reduz as chances deabertura de novas vagas em con-cursos públicos, pois servidoresacabam preenchendo lacunas;

4. Flexibiliza a jornada detrabalho, dificultando que o ser-vidor tenha outras atividadescomo estudo, lazer, convivênciafamiliar, entre outros;

5. Chefias podem determi-nar quando o servidor poderá

Porque ser contra o banco de horas

A gestão de LucianoDucci aplicou um dos maio-res golpes contra os servi-dores público municipais deCuritiba este ano. No dia 27de outubro, em reunião ex-traordinária do ConselhoMunicipal de Saúde, repre-sentantes da Secretaria daSaúde apresentaram pro-posta de projeto de Funda-ção de Direito Privado parao setor.

A proposta foi aprovadapor 28 votos contra apenas6, sendo um destes contrá-rios o voto da representanteindicada pelo Sismuc. A me-dida abre brechas para a ter-ceirização do serviço e con-tratação de funcionários ce-letistas em todo o sistema desaúde municipal.

Para se compreender agravidade da proposta, ima-gine se uma escola munici-pal passasse a ser gerenciadapor fundação privada.

A proposta segue o mo-

delo de Fundação Estatal deDireito Privado (FEDP) que,em nível nacional, tramita noCongresso sob o nome de PL92/2007 e foi veementemen-te rejeitado pelos delegadosda Conferência Nacional deSaúde.

A fundação permite queas pessoas que atuem nosserviços de saúde municipalde Curitiba sejam contrata-das por processos seletivos,ou seja, por contratos base-ados na CLT e não por con-cursos públicos.

Outro sério questiona-mento diz respeito à formaatropelada com que o proje-to foi encaminhada pela mesadiretora do conselho. A mi-nuta do projeto de lei foi en-caminhada via e-mail às12h35, para ser apreciada eaprovada na reunião marca-da para acontecer na tardedo mesmo dia.Adaptação de texto publicado

no site www.sismuc.org.br

Fundação de Direito Privadoé ameaça à saúde pública

O Sismmac é o magistério unidona luta por seus direitos

SINDICALIZE-SE!SINDICALIZE-SE!

Hospital do Idoso Zilda Arns seria a primeira unidade a ser repassada a Fundação de Direito Privado

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PME

Magistério atualiza propostas ao Plano de EducaçãoO 6º Seminário dos Trabalhadores da Educação, realizado em outubro, debateu também os direitos da categoria

Para retomar as discussões sobrea construção do Plano Municipal deEducação, o Sismmac promoveu em 25de outubro, o 6º Seminário dos Traba-lhadores de Educação – Organizaçãodo Trabalho Pedagógico.

As atividades foram realizadas noAnfiteatro 100, do setor de Humanas,na Reitoria da Universidade Federaldo Paraná. Pela manhã ocorreram de-bates com painelistas convidadas. À

Marlei Fernandes

Presidente da APP-Sindicato e coordenadorado Fórum Paranaense em Defesa da Escola Pública

Ana Lúcia Zambão

Professora licenciada da rede municipal de Araucáriae assessora parlamentar

Andréa Caldas

Diretora do Dept. de Educação da UFPR

Ao tratar do turno de 5horas, o que debatemos defato é o seu método, a suaorigem e sua implementaçãofragmentada. Essa políticaresulta da falta de debateamplo e de um projeto edu-cacional estruturante.

No estado brasileiro istoé de longa data. Nós, do mo-vimento social, rompemoscom esta trajetória na déca-da de 80, na constituinte.

Na década de 90 cons-truímos um plano, colocamospara a sociedade brasileira oque nós, educadores, coleti-vamente pensamos para astransformações sociais. Dis-semos para os governos quenaquele período não queiramconstituir um projeto o quenós propúnhamos para a edu-cação, na gestão democráti-ca da escola, no financiamen-to, na política educacional.

Quando se faz um diag-nóstico num plano de educa-ção, não dá para ser intraes-colar, para dentro do mun-do da escola Precisamos co-nhecer a realidade que noscerca. Isto só é possível quan-do trazemos os pais para ointerior da escola. Não éaquele pai que eu escolho adedo, ou uma “liderança co-munitária”, mas a maioriados pais possíveis e ouvi-los.

Conversar com eles.Ao fazer isto, não posso

fazer só com uma rede deensino. Uma escola munici-pal não pode seguir sozinha,sem dialogar sozinha com aescola estadual do mesmobairro e que vai receberaqueles mesmos alunos, nasequência. É preciso fazer odiagnóstico juntas. Pensarjuntas um plano para aquelarealidade.

ros da Escola Nova. A ideiaera dar organicidade àquiloque já eles viam como umproblema da educação nopaís, que eram a fragmenta-ção, a desigualdade, as dis-torções.

Um país que não pensa-va no seu povo não ia pensarna educação. Quando a mai-oria dos países da Europa eos EUA já estavam constru-indo seus sistemas nacionaisde educação, nós ainda tínha-mos parte do nosso povo es-cravizado. A Itália e a Ale-manha, quando se unifica-ram, a primeira coisa que fi-zeram foi definir uma línguanacional. A segunda foi umalei nacional da educação.

Nessa época, a única leide educação que nós tivemosfoi a que deu origem ao dia15 de outubro, em 1827, masvirou letra morta. Depois foidefinido que cada provínciaai resolver a sua educação dojeito que lhe aprouvesse.

Essa é a marca do nossopaís, que não se vê como na-ção numa série de ações. Es-pecialmente na área da edu-cação, nós nunca tivemosuma cara nacional.

Isto porque não se pen-sou um projeto de país e,portanto, não se pensou umprojeto de educação.

Quando pela primeiravez se pensou na construçãode plano de educação, insti-tucionalmente, foi nos anos30, no manifesto dos pionei-

tarde, em plenária, foi feita a revisãodas propostas da categoria para o Pla-no Municipal de Educação.

Prestigiaram o seminário repre-sentantes da Associação de pais, dosConselhos Estadual e Municipal deEducação, da APP-Sindicato e FórumParanaense em Defesa da Escola Pú-blica, a vereadora professora Josete,Sismuc e CUT.

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ICS

Prefeito e secretário não honram compromisso assumidoAmbos prometeram que o negociariam mudanças no ICS com o Sismmac e o Sismuc

A administração munici-pal pensa que engana os ser-vidores públicos. No dia 1º deoutubro, o site oficial publi-cou matéria dizendo que“ICS foi ampliado e moder-nizado para atender servido-res e familiares”.

Foi uma tentativa de es-conder a séria crise por quepassa o Instituto Curitiba deSaúde. A matéria é tão des-colada da realidade atual quechega a citar declaração deJosé Lupion Neto como pre-sidente do ICS. Ele haviasido retirado do cargo mais

“Vamos construir uma agenda de discussãodeste projeto com os sindicatos. Assim queos estudos forem concluídos, vamos levaras propostas para discussão com ossindicatos”

Luiz Fernando Jamur

O site da Prefeitura deCuritiba noticiou em 20 deoutubro uma declaração tex-tual do secretário de Gover-no Luiz Fernando Jamur.Leia no destaque. Ele secomprometeu em construiruma agenda de discussãocom o Sismmac e o Sismuc.

Na ocasião, Jamur che-gou a estabelecer prazo paraisto. Seria na segunda sema-na de novembro. Até o fecha-mento desta edição, em 23de novembro, o secretário

não havia sequer acenadocom qualquer medida paracumprir a sua palavra.

Ao que tudo indicaJamur fez apenas jogo decena para tentar desmobili-zar as centenas de servido-res que participaram da mo-bilização em defesa do ICS.

Com a falta de palavrae de compromisso , Jamur sedesmoralizou.

O prefeito segue o mes-mo caminho. Em reunião re-alizada em agosto, Luciano

Em outubro o prefeitoapresentou à Câmara Muni-cipal duas propostas relati-vas ao ICS. Uma delas trans-forma o instituto em autar-quia. A outra torna voluntá-ria a adesão e o desligamen-to ao instituto.

O fim da contribuiçãoobrigatória busca adequar oICS à lei dos planos de saú-de. A medida certamentefará a arrecadação cair.

Os efeitos já começam aser sentidos. Recentementevários dentistas foram demi-tidos. O Sismmac pautoueste problema no Conselhode Administração do ICS equer explicações.

Se o objetivo for manteros serviços atuais e melhorá-

los, o que farão a Prefeiturae a administração do ICS?Vão aumentar a mensalida-de ou a Prefeitura aumentaro seu aporte? Esta perguntaainda está sem resposta.

AutarquiaTransformar o ICS em

autarquia é uma propostaque os sindicatos defendemdesde a sua criação. Por ad-quirir caráter público, teráque fazer licitação, prestarcontas ao Tribunal de Con-tas e contratar funcionáriospor concurso público.

Faltam transparênciae democracia

No entanto, o projetonão democratiza o instituto,nem lhe dá transparência.Desta forma, os servidores

de dois meses antes.O texto também fala mil

maravilhas do instituto; do“atendimento de qualidade,amplo e diversificado” “da-do” “pela Prefeitura aos co-laboradores”.

Sobre a qualidade sdoatendimento, deixamos apracada usuário comentar. Maso serviço não é dado (pois édescontado no contracheque)e nem o servidor é colabora-dor da PMC. Bem que a ad-ministração municipal queriapois colaborador não tem di-reitos.

Segundo a PMC,ICS é a ilha da fantasia

terão pouco poder para de-finir as prioridades para oICS e fiscalizar o uso dos seusrecursos.

Sem democracia e semtransparência, a direção doinstituto e a administraçãomunicipal vão tentar mantersua ladainha. Vão falar queo ICS é a ilha da fantasia e,quando menos se esperar, oservidor pode ser surpreen-dido. O instituto pode fecharou ele pode ser chamado apagar a conta.

Foi exatamente assimque ocorreu com a interven-ção branca da Agência Na-cional de Saúde. Até osmembros do Conselho de Ad-ministração ficaram sabendopor meio da imprensa.

Ducci declarou às diretoriasdo Sismmac e do Sismuc que

não faria qualquer mudançano ICS sem discuti-la com os

servidores. Apenas pediu umprazo para que Ana LuísaSchneider, que assumia apresidência do ICS, pudesseconhecer melhor a situação.

Em outubro, o funciona-lismo foi surpreendido como envio do projeto de lei 049/2010, à Câmara Municipal,alterando o regime jurídicodo ICS e tornando facultati-va a contribuição ao institu-to. Ducci não hornou com suapalavra. Como vai querer orespeito dos servidores?

Pelo Ofício 1331/2010,encaminhado às diretoriasdo Sismmac e do Sismuc, em25 de outubro, a AgênciaNacional de Saúde respon-deu aos questionamentossobre a atuação do ICS. Em10 de agosto, os sindicatoshaviam solicitado à ANS ex-plicações oficiais sobre o queocorria com o Instituto Cu-ritiba de Saúde.

A ANS confirmou as in-

formações já divulgadas pe-los sindicatos à categoria. “Oregime especial poderá serlevantado, caso o ICS aten-da à solicitação e tenha seuPrograma de Saneamentoaprovado pela ANS. Se nãofor apresentado ou não foraprovado, poderá a Opera-dora [ICS] ter sua liquidaçãoextrajudicial decretada”, as-sinala a assessoria da Presi-dência da ANS.

ANS confirma informaçõesdivulgadas pelos sindicatos

Sem transparência e sem democracia,autarquia não resolve a situação

Quanto vale a palavraempenhada nesta mesa,

que servidores das diversasunidades foram cobrar na PMC?

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Prestação de contasMaio de 2010

SALDO DO MÊS ANTERIOR (ABRIL)Caixa interno ........................................753,61Saldo Bancário ............................... 18.385,32Saldo Poupança .............................50.876,70Aplicação CEF ......................................700,00SALDO .............................................. 70.715,63

RECEITAS DO MÊSMensalidades Associados ............... 117.124,39Fundo Processual ............................... 1.388,39Outros ....................................................474,08Camisetas campanha lutas/2010 ........... 170,00TOTAL RECEITA ............................. 119.156,86

DESPESAS DO MÊSInformáticaHospedagem/Hostnet .............................. 34,25Internet/Onda ..........................................198,45AquisiçõesLivros/Revistas .....................................1.420,00Assessorias e ServiçosDieese ....................................................474,25Honorários Advocatícios ......................2.782,62Contabilidade ..........................................904,50Locação copiadora .................................243,44Motoboy .............................................. 2.090,00Assinaturas ............................................. 44,16AuxíliosDiretoria/Alimentação .............................665,68Bolsa/Estagiária .....................................561,00Diretoria/Transporte ................................772,80Transporte - assessoria ........................... 39,60Aux. transp. estagiária ........................... 92,40Correio .................................................2.310,80Contribuições/Doações .......................... 150,00Contribuição estatutária/CUT/CNTE ....6.574,25Energia Elétrica/Copel ............................228,54Encargos .............................................7.244,30EventosSeminários/Palestras .......................... 2.425,76Reuniões/Conselho Represent ...............427,99Coletivo de Aposentados ........................174,95Paralisações/atos ...................................220,00Coletivo de estudo ................................... 10,00Eventos CNTE .....................................1.178,96FuncionáriosSalários e aux. transp. ......................14.800,35Assistência médica .............................1.827,09Exames periódicos .................................. 15,00JurídicoGastos processuais ............................ 2.380,28SedeMaterial de consumo ..............................148,84Material de escritório ...........................1.319,09Manutenção ............................................302,57Aluguel ................................................ 1.643,74Condomínio ......................................... 1.598,56Diversos ..................................................... 2,60Imprensa e DivulgaçãoJornal/cartazes/folder .......................... 3.116,00TelefoneBrasil Telecom ........................................844,46Vivo ..................................................... 2.049,86TransporteTransporte ........................................... 1.265,80VeículosCombustível ............................................ 311,02Desgaste/Combustível ............................259,52Estacionamento .....................................632,25Manutenção ............................................195,10Seguro Gol .............................................477,59Pedágio ................................................... 16,80Tarifas Bancárias ..................................... 29,00TOTAL DESPESAS 64.504,22

Caixa interno ........................................865,20Saldo Bancário ............................... 72.926,37Saldo Poupança .............................51.136,19Aplicação CEF ......................................700,00SALDO ............................................ 125.627,76

Junho de 2010SALDO DO MÊS ANTERIOR (MAIO)

Caixa interno ........................................865,20Saldo Bancário ............................... 72.926,37Saldo Poupança ............................. 51.136,19Aplicação CEF ...................................... 700,00SALDO ............................................ 125.627,76

RECEITAS DO MÊSMensalidades Associados ................. 27.772,43Fundo Processual ..................................348,50Outros ....................................................... 2,00Camisetas campanha lutas/2010 ............. 25,00TOTAL RECEITA ............................... 28.147,93

DESPESAS DO MÊSInformáticaHospedagem/Hostnet ............................... 31,80Internet/Onda ..........................................198,45Assessorias e ServiçosDieese ....................................................474,25Honorários Advocatícios ......................3.870,09Contabilidade ..........................................663,00Locação copiadora ................................. 384,72Assinaturas .............................................. 44,16AuxíliosDiretoria/Alimentação .............................502,14Bolsa/Estagiária .....................................561,00Diretoria/Transporte ................................772,80Transporte - assessoria ............................ 30,80Aux. transp. estagiária ............................ 92,40Correio .................................................1.619,30Contribuições/Doações .......................... 300,00Contribuição estatutária/CUT/CNTE ....6.574,25Energia Elétrica/Copel ............................ 235,61Encargos ............................................. 8.419,09EventosSeminários/Palestras .......................... 6.162,69Reuniões/Conselho Rep .........................741,09Coletivo de Aposentados ........................190,00Paralisações/atos ...................................250,00Eventos CNTE ........................................480,00Campanha de lutas 2010 ..................... 1.240,00FuncionáriosSalários e aux. transp ....................... 14.282,73Assistência médica .............................2.356,47Cursos especialização ...........................220,00JurídicoGastos processuais ............................... 680,73SedeMaterial de consumo ................................29,64Material de escritório ................................30,50Manutenção ............................................205,00Aluguel ................................................ 1.643,74Condomínio ......................................... 1.598,56Diversos ....................................................12,76Seguro incendio ...................................... 106,74Imprensa e divulgaçãoJornal/cartazes/folder .......................... 2.301,00TelefoneBrasil Telecom ........................................823,59Vivo ..................................................... 2.116,73TransporteTransporte .............................................. 850,40VeículosCombustível ............................................313,18Desgaste/Combustível ............................ 123,45Estacionamento .....................................473,75Manutenção ............................................926,00Pedágio ....................................................26,60Tarifas Bancárias ...................................... 22,00TOTAL DESPESAS .......................... 62.981,21

Caixa interno ........................................782,19Saldo Bancário ............................... 28.176,10Saldo Poupança ............................. 61.430,45Aplicação CEF ...................................... 700,00SALDO .............................................. 91.088,74

O MEC estima que não mais de2 mil estudantes precisarão refazeras provas do Exame Nacional do En-sino Médio (Enem). Num universo demais de 3 milhões de pessoas, istorepresenta 0,05% dos participantes.

Com estes dados percebe-se quea repercussão dada pela mídia aosproblemas do Enem foi desmedida.Tratou-se a questão como se fosseum escândalo nacional. Foi apenasmais um escândalo midiático.

O sociólogo e consultor na áreade educação Rudá Ricci concedeuentrevista ao jornalista AnselmoMassad, da Agência Carta Maior, ecomentou a questão. A seguir repro-duzimos alguns trechos.

Ricci considera que o Enem sedefronta com a indústria do vestibu-lar. Para ele, há uma disputa de po-lítica educacional em curso, e é ne-cessário preservar uma avaliação decaráter nacional.

“Uma prova nacional permiteque o país trace objetivos de políticaeducacional”, esclarece.Um vestibular nacionaldo ponto de vista daaplicação e do conteú-do promove um im-pacto no ensino mé-dio, de modo a re-verter problemasdessa faixa daeducação.

Para ele,os vestibula-res descen-t r a l i z a d o s ,feitos porcada univer-sidade, pro-vocam danosà educação,já que o ensi-no médio emesmo o fun-d a m e n t a ldirecionam-se às provas,e não à for-mação emsentido mais

amplo. “O ensino médio é o maiorproblema da educação no Brasil, é oprimeiro da lista, com mais evasão,em uma profunda falência”, susten-ta.

“O Enem faz questões interdis-ciplinares, é absolutamente técnico,é super sofisticado”, elogia. Os méri-tos estariam em privilegiar o racio-cínio à memorização de conteúdos.Isso permitiria que o ensino aplica-do nas escolas fosse além do prepa-ro para enfrentar provas de uma ououtra universidade.

O Enem traz uma “profunda re-volução”, na visão de Rudá, “ao com-bater profundamente a concepçãopedagógica e política de vestibularespor universidade”. Ao se aproximardessa concepção nacional – fato queaconteceu apenas nos últimos anos–, interesses de grupos educacionaisforam colocados em xeque, o que des-perta ações contrárias.

“Existe uma movimentação parapolitizar esse tema; vamos ter o avan-

ço de uma oposição or-ganizada, que junta asforças políticas queperderam a eleiçãonacional com escolasparticulares, cursi-

nhos que têmmuito interesse

na manuten-ção do siste-ma de vesti-bular”, avalia.

O soció-logo defendeo modelo deexame nacio-nal, masacredita quea fórmulapossa seraprimorada,seja commais dias deprovas, sejacom provasaplicadas acada ano doensino médio.

Pedagógico

Enem sofre ofensiva daindústria do vestibularO Enem faz questões interdisciplinares, é absolutamentetécnico, é super sofisticado”, elogia sociólogo

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História

Revolta da Chibata completa 100 anosMarinheiros se rebelaram contra resquícios da escravidão. A repressão do governo foi de extrema covardia

Aos seus 10 anos a escravaLiberata foi comprada na vilade Paranaguá por José Vieira,morador na enseada das Garou-pas, no litoral catarinense.

Seu primeiro filho, João,fruto de abusos de seu senhor,foi reconhecido pelo pai. Libe-rata passou a ser perseguidapela senhora Vieira e por seusfilhos, pois era a prova incon-teste da “vergonha” da família.

Em quatro ocasiões, Libe-rata viu Ana Vieira e seu pai,José Vieira, assassinarem e su-mirem com os cadáveres dos fi-lhos que acabara de parir. Umdesses bebês era filho de Anacom Joaquim, um negro da casa;pai e filha lançaram-no ao mar,diante dos escravos.

Não acreditando na pro-messa de Vieira de que seriaalforriada quando ele morres-se, Liberata começou a lutarpor sua liberdade. Nesta épocaconheceu o negro José Pinhei-ro. Eles reuniram o quanto pu-deram e ofereceram pelo con-sentimento do casamento e daliberdade. O valor, porém, erainferior ao estipulado.

No início de julho de 1813,chegou às mãos do juiz do Des-terro (atual Florianópolis) umrequerimento em que eram men-cionadas as promessas de liber-dade a Liberata e a seus fllhos.O documento fora escrito pelo

curador Francisco Rebelo.Vieira ignorou os primei-

ros chamados de comparecimen-to à Justiça. Diante da ameaçada abertura de uma ação de li-berdade, e ainda temendo serdenunciado pelos crimes, JoséVieira fez uma troca ilegal de es-cravos com seu enteado, Floria-no José Marques, que passou aresponder como seu senhor.

De setembro de 1813 atémeados do ano seguinte forammuitos os requerimentos diri-gidos ao juiz. Marques pedia olevantamento do depósito deLiberata. Rebelo denunciava afarsa da troca de escravos. Atéque o curador e Liberata reve-laram a verdadeira razão pelaqual Vieira não queria figurarcomo réu no processo.

Em julho de 1814, Libera-ta confirmou na Justiça os as-sassinatos e argumentou quenão falara antes por medo.

Liberata acabou desistindoda luta judicial em troca da li-berdade. Em acordo privadocom José Vieira, garantiu seusilêncio sobre os crimes, rece-bendo em contrapartida umadoação de terras em nome dofilho. A ex-escrava casou-se comJosé Pinheiro, com quem tevedois filhos.Schumaher, Schuma. Brazil, ÉricoVital. Dicionário Mulheres do Bra-sil, Zahar, 2ª edição. RJ, 2001

Liberata (c. 1780 - ? )

25 de novembro é Dia In-ternacional de Combate à Vi-olência Contra a Mulher. De-finido no I Encontro Femi-nista Latino-Americano e do

Vem a reação. No dia28, o presidente Hermes daFonseca frauda a anistia epublica decreto autorizando

baixa geral na Marinha. Em4 de dezembro são presosmarinheiros, acusados deconspiração.

Ilha das CobrasSurgem boatos de nova

sublevação, até que no dia 9o levante irrompe na ilha dasCobras, sede dos FuzileirosNavais. João Cândido e os de-mais líderes da Revolta daChibata não tomam parte.

O Batalhão Naval é bom-bardeado por oito horas e ogoverno não aceita a rendi-ção incondicional. Usa a si-tuação para implantar oEstado de Sítio. Com os di-reitos civis suspensos,tem início a repressão.

Os envolvidos na re-volta da chibata, anistia-dos, são levados à prisão.Alguns são executados. João

Cândido e mais 17 marujossão atirados numa mesma so-litária na ilha das Cobras. Aopedirem água, os presos re-cebem baldes com água e cal.Quando a cela se abre, há so-mente dois sobreviventes.No total, de 29 presos, so-brevivem onze. Dias depois,João Cândido é internadonum hospício, como louco.

Diante da tripulação doencouraçado Minas Gerais, omarinheiro Marcelino Mene-zes recebe 250 chibatadas. Ocastigo é o estopim da Revol-ta da Chibata, que estoura em22 de novembro de 1910.

Formada em grandemaioria por negros e par-dos, a marujada toma a es-quadra naval brasileira.Na luta pelo controle dosnavios, morrem três ofi-ciais e vários marinhei-ros. Os revoltosos exigemo fim da chibata, melho-ria nos soldos e anistia. Àfrente do movimento es-tão os marinheiros Francis-co Dias Martins e João Cân-dido. O “cérebro” e a “ação”.

A Guanabara fica quatrodias sob a mira dos encoura-çados Minas Gerais e SãoPaulo, apoiados pelo cruza-dor Bahia e pelo couraçadoDeodoro. O governo cede e,no dia 26, vitoriosa, terminaa Revolta da Chibata.

Da revolta da esquadra oalmirante negro estava absol-vido pela anistia de 1910. Ago-ra ele responde a processo porter manobrado o Minas Ge-rais durante a rebelião da ilhadas Cobras. Como o coman-dante e os oficiais haviamabandonado o encouraçadoantes do levante, João Cândi-do e os marujos tiraram o na-vio da linha de tiro e o leva-ram à ilha de Mocanguê.

Em novembro de 1912,Cândido é inocentado. Masaté sua morte, em 1969, se-ria perseguido por aquelesque quiseram sufocar a me-

Caribe, realizado em 1981,em Bogotá, Colômbia.

A data foi escolhida paralembrar as irmãs Mirabal,assassinadas pela ditadura

Trujillo na República Domi-nicana.

Em 1991 teve início aCampanha Mundial pelos Di-reitos Humanos das Mulhe-res, sob a coordenação doCentro de Liderança Globalda Mulher, que propôs os 16Dias de Ativismo contra aViolência contra as Mulhe-res, que começam no 25 denovembro e encerram-se nodia 10 de dezembro, aniver-sário da Declaração Univer-sal dos Direitos Humanos.

Este período tambémcontempla outras duas datassignificativas: o 1º de Dezem-bro, Dia Mundial da Lutacontra a Aids e o dia 6 dedezembro, Dia do Massacrede Montreal. Em março de1999, o 25 de novembro foireconhecido pela ONU.

Mulheres de Luta

Patria, Minerva e Antonia María formaram o grupo Las Mari-posas, de oposição à ditadura de Rafael Trujillo, na RepúblicaDominicana. Foram presas e torturadas várias vezes. Em 25 denovembro de 1960 foram apunhaladas e estranguladas numaplantação de cana-de-açúcar. O assassinato fortaleceu a oposi-ção ao regime até a morte de Trujillo, em maio de 1961.

É tempo de ativismo pelosdireitos das mulheres de minorias

O caso das irmãs Maribal

mória da revolta da Chibata.Viagem do Satélite

A repressão se estendeaos pobres do Rio de Janei-ro. É feita uma “limpeza” nasruas, recolhendo operários,prostitutas e mendigos. Es-tes e muitos revoltosos sãocolocados no navio Satélite.

A embarcação parte noNatal. Leva esse povo àAmazônia, para serviços for-çados na extração da borra-cha. A viagem se transformanum martírio, com castigose execuções sumárias.Morel, Edmar. A Revolta da Chi-bata, Paz e Terra, 5ª ed. SP, 2009

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O Coletivo de Aposentadas/os do SismmacO Coletivo de Aposentadas/os do SismmacO Coletivo de Aposentadas/os do SismmacO Coletivo de Aposentadas/os do SismmacO Coletivo de Aposentadas/os do Sismmacpromove confraternização de final de anopromove confraternização de final de anopromove confraternização de final de anopromove confraternização de final de anopromove confraternização de final de anoSerá no dia 9 de dezembro, às 15 horas,Será no dia 9 de dezembro, às 15 horas,Será no dia 9 de dezembro, às 15 horas,Será no dia 9 de dezembro, às 15 horas,Será no dia 9 de dezembro, às 15 horas,na Confeitaria Wing (na Confeitaria Wing (na Confeitaria Wing (na Confeitaria Wing (na Confeitaria Wing (Av. Silva Jardim, 1219, Rebouças)))))Ao valor é de R$ 15 por pessoaAo valor é de R$ 15 por pessoaAo valor é de R$ 15 por pessoaAo valor é de R$ 15 por pessoaAo valor é de R$ 15 por pessoa

Veronice tem medalhasobtidas em corridas nacionais

e internacionais

Aposentadas

Mulheres são desestimuladas a correr após os 60 anosProfessora protesta contra a falta de categorias para corredoras idosas. São mais de 55 mulheres nesta situação

Veronice T.Bressan Murai

Participo de corridas háalgum tempo. É duro com-pletar 60 anos e sentir-se dis-criminada pela nossa Secre-taria de Esporte e Lazer epor outras entidades organi-zadoras de corridas. Isto empleno século XXI.

Para que a competiçãoseja mais justa, as corridassão divididas em faixasetárias de cinco em cincoanos, devido aos fatores físi-co e biológico. Assim deter-

mina a Confederação Nacio-nal de Atletismo. Para nós,mulheres idosas, a categoriaacaba aos 59 anos, segundoa SMEL. As corridas rústi-cas promovidas pela secre-taria e quase todas as outrasde Curitiba seguem o mes-mo esquema.

Um exemplo de valori-zação da mulher idosa temoscom Tadeu Natálio, diretor

e organizador do Procorrer,que nos contempla com ascategorias 60/64 anos e aci-ma de 65 anos. Na corridafeminina participaram 49mulheres nestas duas cate-gorias.

Em Curitiba temos maisde 55 corredoras entre 60 e76 anos. Por que a SMEL in-siste em negar mais uma ouduas categorias? A secreta-

ria ainda nã percebeu porque as mulheres deixam departicipar após completarem60 anos? É um absurdo mu-lheres de 76, 73 e 69 anoscompetirem com outras de56 ou 57 anos. A diferençabiológica é imensa. Assim,essas senhoras se sentemhumilhadas, desvalorizadas esem categoria.

Quando é que vão fazerjustiça e nos dar esse direi-to de igualdade com o mas-culino?

Esse mesmo protesto epedido estendo a todas as cor-ridas rústicas de Curitiba,Paraná e Santa Catarina.

Nós, mulheres idosas,esperamos que nos respei-tem e nos valorizem. Quere-mos igualdade ao masculinona organização das faixasetárias.

Veronice T. Bressan Muraié professora aposentada darede municipal de Curitiba

No período de 13 a 16 de janeiro de2011 será realizado o 31º Congresso Na-cional da CNTE, a Confederação Nacio-nal dos Trabalhadores em Educação.

O evento está marcado para ocor-rer no Centro de Convenções UlyssesGuimarães, em Brasília. Seu tema cen-tral é O PNE na Visão dos Trabalhado-res em Educação.

Durante os quatro dias, 2500 pro-fessores e funcionários de escolas deba-terão temas que estão na pauta da edu-cação pública e elegerão a nova direçãoda CNTE.

Participarão representantes das 41entidades filiadas à CNTE nos 26 Es-tados, no Distrito Federal e em 14 mu-nicípios.

Os professores municipais de Curiti-ba participarão do Congresso da CNTEcom dez representantes. Foram eleitos naassembleia realizada em 25 de outubro,logo após o 6º Seminário dos Trabalhado-res de Educação – Organização do Traba-lho Pedagógico, na reitoria da UFPR.

CNTE realiza seu 31º congresso em janeiro