de Jim Knable

dir. MAURO BAPTISTA VEDIA

Depois de uma temporada de sucesso na Broadway, e de ser montada em diversos países, Spain, de Jim Knable, desembarca no Brasil pela primeira vez. Com direção de Mauro Baptista Vedia e grande elenco (Milhem Cortaz ,Magali Biff, Martha Nowill, Paula Picarelli e Charly Braun.), a peça aborda situações surreais no universo cotidiano, com humor e in-teligência afiados.Bárbara, uma mulher de 30 e poucos anos, recém-separada, acorda um dia manhã e se depara com um conquistador espanhol do século XVI no sofá de sua sala. Eles iniciam uma longa e improvável conversa que irá mudar completamente o rumo de sua vida.O conquistador existe ou é apenas uma alucinação criada por Bárbara para fugir de sua rotina sufo-cante?O que poderá acontecer a esta mulher que decide viver perigosamente ao lado de seu conquistador, seguindo suas próprias leis e valores, ignorando completamente a sociedade atual e suas regras?Bárbara abandona seu trabalho, confundindo a ca-beça de sua melhor amiga Diversão e de seu psi-canalista, de seu chefe, seu ex-marido e seguindo conselhos de uma ancião que aparece e desaparece misteriosamente durante a história.Uma comédia musical atual, inteligente, ágil e romântica à moda antiga.

direção Mauro Baptista Vedia

Objetivo

O objetivo central da peça é encenar uma comédia extremamente sofisticada, e ao mesmo tempo acessív-el, que parodia as diversas formas teatrais com um humor refinado, discutindo a situação da mulher contemporânea, dividida entre uma obrigação, ainda recente (de poucas décadas) de estar no mundo do trabalho, e suas necessidades amorosas e afetivas. Também será foco da encenação mostrar e refletir sobre os clichês que envolvem o american way of life e a cultura espanhola. “Spain” nos privilegia com duas visões de mundo, a masculina e feminina, e com situações que, apesar de serem surreais, são muito familiares ao nosso universo contemporâneo.O espetáculo joga com a fantasia e a psicanálise, transita entre sonho e realidade, entre o roman-tismo e a acidez, aliando reflexão, entretenimento e explorando a beleza e a sensualidade da cultura brasileira e espanhola.

- Ficha técnica completa

Texto: Jim Knable

Direção: Mauro Baptista Vedia

Idealização: Martha Nowill e Mauro Baptista Vedia

Tradução e adaptação: Renata Calmon Elenco: Milhem Cortaz , Magali Biff, Martha Nowill, Paula Picarelli e Charly Braun. Cenário: Chris Aizner

Figurino: Cassio Brasil

Iluminação: Guilherme Bonfanti

Trilha Sonora: Marcelo Pellegrini

Assessoria de imprensa: Adriana Monteiro

Coordenação de produção: Martha Nowill

Realização: Mil Folhas Produções Artísticas e Grupo Teatro Direto

Mauro Baptista Vedia é cineasta a diretor de teatro. Doutor em Artes pela ECA/USP, pós Doutor por Paris III, Sorbona. É diretor, roteirista e produtor do longa-me-tragem de ficção, Jardim Europa, filme sobre uma família de classe alta em decadência. É membro da Diretoria da Asso-ciação Paulista de Cineastas (APACI). Em 2007, Baptista Vedia dirige sua primeira peça, A Festa de Abigaiu (Abigail´s Par-ty), de Mike Leigh, cineasta e dramaturgo, com grande suces-so de crítica e público ( mais de 50.000 espectadores). Em 2010, estréia mais duas peças de Mike Leigh, Êxtase, direção, produção e co-tradução, no CCBB-São Paulo e Brasília; e Os Penetras, direção e co-tradução, no Teatro Jaraguá, e dirige Ligações Perigosas, de Christopher Hampton, que estreou no Teatro FAAP.Seus filmes Alex (ficção, 14 min, 1997) e Ariel (Doc, 12 min, 2006) ganharam vários prêmios e foram selecionados em vários importantes festivais do Brasil e do exterior (San-tiago de Cuba, Londres, Toronto, Santiago de Chile, Montevi-déu, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Ceará).Em 2008, lançou o livro Cinema Mundial Contemporâneo (orga-nizado com Fernando Mascarello, Editora Papirus), com co-laboradores do Brasil, Argentina e França. Em março de 2010, lançou seu livro O cinema de Quentin Tarantino, pela edi-tora Papirus, indicado para o prêmio Jabuti na categoria Artes em 2011. Escreveu e dirigiu (com Luis Dantas), o tele-filme A Performance, prêmio do Governo de Estado, baseado em um argumento seu e de Jorge Tarquini, que foi Seleção Oficial do FIPA, Biarritz , um dos maiores festivais de tele-visão do mundo. Em maio de 2012, estréia sua quinta peça, Gangue, de Pedro Guilherme, da Companhia Provisório Defini-tivo, ganhador do Prêmio Fomento da Prefeitura.

Milhem Cortaz é formado no Piccolo Teatro Di Milano (Itália) / 1989 e no CPT – Coordenação Antunes Filho /1991 a 1993. Seus principaistrabalhos no teatro foram O MELHOR DO HOMEM – de Carlota Zimmerman, Direção de Ulysses Cruz, REI LEAR – de William Shakespeare - direção de Ulysses Cruz, ÉDIPO DE TABAS – de Sêneca – direção de Renato Borghi, HAMLET – de William Shakespeare - direção de Ulysses Cruz, VERMOUTH – de Aimar Labaki - direção de Gianni Ratto, A BOA – de Aimar Labaki – direção de Ivan Feijó e HOMEM SEM RUMO – de Arne Lygre, direção de Roberto Alvim, entre outros. No cinema atu-ou em inúmeros filmes como SE NADA MAIS DER CERTO – direção de José Eduardo Belmonte,AUGUSTAS – dir. de Francisco César Filho, TROPA DE ELITE 2 - direção de José Padilha, VIPS - dir. Toniko Melo/ Longa-metragem, ASSALTO AO BANCO CENTRAL di-reção de Marcos Paulo / Longa-metragem, 1994 – Olhos de Vam-pa – direção de Waltinho, POR TRÁS DO PANO - direção de Luis Villaça, ATRAVÉS DA JANELA – dir. de Tata Amaral, DOMÉSTICAS – direção de Fernando Meireles, CARANDIRU – direção de Hec-tor Babenco,CAFUNDÓ – direção Paulo Betti e Clovis Bueno, NINA – direção Heitor Dhalia, A CONCEPÇÃO – direção de José Eduardo Belmonte, entre muitos outros. Na televisão atuou em muitas produções da HBO e da Rede Record, onde é atualmente contratado.

Paula Picarelli tem bachare-lado em Artes Cênicas pela Escola de Comunicação e Artes/USP. Seus principais trabalhos no teatro, entre outros, são: atuação no es-petáculo Escuro, direção e drama-turgia de Leonardo Moreira, atu-ação e produção de Como me tornei Estúpido, de Martin Page. Direção de Beth Lopes, dramaturgia de Fer-nando Bonassi. Atuação e produção do espetáculo Do que Orlando me disse, livre-adaptação de Orlando de Virgínia Woolf. Espetáculo solo com direção de Georgette Fadel. Na televisão apresentou o programa Entrelinhas, TV Cultura, desde 2.005 e atuou na série 9mm, da Fox e na telenovela Mulheres apaixonadas, de Manoel Carlos, direção de Ricar-do Wadington. TV Globo, entre outras.

Martha NowillAtriz, produtora e escritora. Formada pelo Teatro Escola Célia-Helena e pela faculdade de cinema da Faap, já foi dirigida no teatro por nomes de peso como Mário Bortolotto, Lígia Cortez, Marco Antônio Braz, Fernanda D Umbra, Ivan Feijó, Dionisio Neto, entre outros. Atuou em diversos longas metragens como A Pele do Cordeiro (Paulo Morelli), Nome Próprio (Murilo Salles), Os Ami-gos (Lina Chamie), Meninos de Kichute (Luca Amberg), Bruna Surf-istinha (Marcus Baldini), Luz Nas Trevas (Helena Ignez), Boca do Lixo (Flavio Frederico) e

Essa Mal- dita Vontade de ser Pássaro (Paula Fabi-ana). É roteirista e atriz do curta-metragem Aluga-se (Marcela Lordy) que gan-hou recentemente o prêmio aquisição tv cultura no Festival internacional de curtas-metragens de São Paulo. Estreiou na tele-visão na micro-série Amor em Quatro Atos, para a tv Globo, integrou o elenco do tele-filme O Menino Grapi-una para a tv Record e da série Pedro E Bianca, da tv Cultura. Além de produzir

espetáculos e preparar seu primeiro livro de poemas para publicação, atualmente grava a série Como Aproveitar o Fim do Mundo, para tv Globo e pode ser vista na série Oscar Freire 279 no canal Multishow.

Magali Biff

Magali Biff, atriz profissional, formada pela Escola de Arte Dra-mática da USP desde 1984. Recebeu o Prêmio Shell de melhor atriz por sua atuação em “K”, adaptação do texto “Kaspar” de Peter Handke, direção de Rubens Rusche.Foi três vezes indicada ao Prêmio Shell por:”Boneca do Barco” texto e direção de Délia Maunas, ”Espe-rando Godot” de Samuel Beckett, di-reção de Gabriel Villela e “Educação Sentimental do Vampi ro” de Dalton Trevisan , direção de Felipe Hirsch. Rece-beu o Prêmio APCA por:”O Retrato de Janete” de Marcelo Romagnoli, direção Dedé Pacheco. Trabalhos recentes no teatro:”Calígula” de Albert Camus, direção Gabriel Villela, “Píramo e Tisbe” texto e direção de Vladimir Capella. Atuou, ainda sob a batuta de: Moacyr Goes, Zé Celso Martinez Cor-rea, Cacá Rosset, Roberto Lage, Gerald Thomas.Participou dos curtas metragens:”Noite Final menos Cinco Minutos”, direção Débora Waldman, “Bicho”, direção Vitor Brandt,”O Outro”, direção Débora Waldman, “Sou Outra” di-reção Rogério Farah e “A Brisa de Lampedusa” direção Ro-gério Farah. Na televisão: Telecurso 2000, produção Funda-ção Roberto Marinho, Chiquititas, produção SBT-TELEFE, Ricos Também Choram, produção Sbt,direção Henrique Mar-tins, 9mm São Paulo, produção FOX-Moonshot, direção Michael Ruman e Colégio Brasil, direção Roberto Talma. Fez também participações em: Páginas da Vida,Pé na jaca, 7 pecados, e A Favorita, produções da Rede Globo.

Charly Braun formou-se em cinema e letras pela Emerson Col-lege, Boston, em 2000. No ano se-guinte lançou o primeiro filme com atores totalmente interativo da internet, www.17lifefables.com, exibido em importantes festivais de novas mídias como o FILE e o VideoBrasil. Em 2001 morou em Los Angeles onde trabalhou como as-sistente de direção em comerciais e clipes. Como ator, intergrou por quatro anos o elenco de Os Sete Afluentes do Rio Ota, de Monique Gardenberg. Em 2004, realiza seu primeiro curta no Brasil, Quero Ser Jack White, exibido em inúmeros festivais no Brasil e no exterior e que acumula, entre outros, o prê-mio de melhor curta no Festival do Rio. Em 2006 filma Do Mundo Não Se Leva Nada. Participou, como ator, de peças, novelas e filmes, mais recentemente Bruna Surfistinha e Meu Nome Não é Johnny. Em 2010 lança seu primeiro longa-metragem, Além da Estrada, que recebeu mais de 5 prêmios no Brasil e no exte-rior e foi lançado comercialmente com sucesso em 5 países.

CONTRAPARTIDAS

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A Mil Folhas Produções Artísticas foi oficialmente fundada em 2010 e de lá para cá produziu dois espetáculos teat-rais em menos de um ano. Em maio de 2010 estreiou o espetáculo “Me-ninas da Loja”, primeira incursão dra-matúrgica do cartunista Caco Galhardo, que teve direção de Fernanda D Umbra e um elenco composto por Chris Couto, Martha Nowill, Cynthia Falabella e Mari Nogueira. No Segundo semestre do mesmo ano produ-ziu e estreiou “Mulheres que bebem Vodka”, do autor inédito no Brasil, Victor Hugo Rascón Banda, com direção de Lígia Cortez, e Selma Egrei, Martha Nowill, Patricia Gas-par, Maria Manoella e Regina França no elenco. Antes de fundar a sua empresa produtora, Martha Nowill, produziu muitos espetácu-los e alguns filmes de curta-metragem, tais como “A Casa de Bernarda Alba”, “Ana Cristina Cesar” e o curta “Dança”, exibido em todos os festivais de cinema do Brasil. O espetáculo “Spain” segue também o con-ceito da produtora de trazer para o pú-blico autores inéditos em seu país.

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