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DDS DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA

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DILOGO DIRIO DE SEGURANA

NDICE

01 - CULOS DE SEGURANA

02 - AR COMPRIMIDO

03 - CONDIES PERIGOSAS NO USO DE MAARICOS04 - EFEITOS DO RUDO NO HOMEM E SISTEMA AUDITIVO

05 - O CONTROLE DO RUDO

06 - AERODISPERSIDES NO MEIO AMBIENTE

07 - LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE PESO

08 - TRANSPORTE E ELEVAO DE CARGAS

09 - PRODUTOS QUMICOS

10 - ATIVIDADE FSICA

11 - RECICLAGEM DE RESDUOS12 L.E.R.13 - SEGURANA NO LAR

14 - DIAS DE DESCANSO15 - CUIDADOS COM A PELE16 - LIMPEZA DAS MOS17 - A SADE18 - COLUNA VERTEBRAL19 - PROTEO DOS PULMES20 - HOJE NO O MESMO QUE ONTEM21 - TODOS DEVEMOS NOS PREOCUPAR COM A PREVENO DE ACIDENTES22 - OS INCIDENTES SO ADVERTNCIA23 - NINGUM DESEJA CULPAR NINGUM24 - UMA OFICINA LIMPA UMA OFICINA SEGURA25 - ARRUMAO, LIMPEZA E ORDENAO SO BONS HBITOS26 - FIQUE ATENTO A VIDRO QUEBRADO27 - PREPARAO DE REAS SEGURAS DE TRABALHO28 - ESTEJA ALERTA AOS RISCOS COM BATERIAS29 - LUBRIFICAO E REPAROS30 - ACIDENTES PODEM ACONTECER EM QUALQUER LUGAR

31 - COMO PODEMOS PREVENIR INCNDIO32 - PROCEDIMENTOS CORRETOS PARA REABASTECIMENTO

33 - LIMPEZA DE TAMBORES

34 - POEIRA EXPLOSIVA35 - FUJA DE INCNDIOS, ONDE QUER QUE VOC ESTEJA

36 - PEQUENOS FERIMENTOS37 - PRIMEIROS SOCORROS PARA OS OLHOS

38 - SOLVENTES COMUNS39 - CUIDADOS COM A ELETRICIDADE40 - CABOS DE EXTENSO41 - CHOQUE ELTRICO

42 - EQUIPAMENTOS DE PROTEO43 - PROTEO DAS MOS44 - PROTEO PARA OS OLHOS45 - COMPETIO PARA CABEAS DURAS

46 - O VALOR DO CAPACETE DE SEGURANA J FOI PROVADO

47 - LESES NAS COSTAS

48 - MANUSEIE CARGAS COM SEGURANA49 - CARRINHOS DE MO50 - EMPILHADEIRAS - AS MULAS DE CARGA DO TRABALHO

51 - IAMENTO MECNICO E OUTROS EQUIPAMENTOS MOTORIZADOS52 - DICAS DE SEGURANA PARA OPERAO COM GUINDASTE MVEL

53 - SEGURANA COM CABOS DE AO54 - PRTICAS DE SEGURANA NA UTILIZAO DE ESCADAS

55 - PENSE EM SEGURANA QUANDO USAR ANDAIMES

56 - SEGURANA COM MQUINAS OPERATRIZES EM OFICINAS

57 - O ESMERIL

58 - SEGURANA COM PRENSA/FURADEIRA PARA METAL

59 - DICAS SOBRE FERRAMENTAS

60 - CHAVE DE FENDA A FERRAMENTA MAIS SUJEITA A ABUSOS

61 - USE OS MARTELOS COM SEGURANA

62 - PREVENO DE ACIDENTES COM CHAVES DE BOCA

63 - PORQUE INSPECIONAR FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS?

64 - REGRAS DE SEGURANA PARA FERRAMENTAS ELTRICAS

65 - SEGURANA COM FACAS66 - FURADEIRAS ELTRICAS PORTTEIS

67 - A INFLUNCIA DO CALOR NO TRABALHO68 - CRIANAS NO TRNSITO69 - CONSCINCIA DE SEGURANA70 - POR QUE AS PESSOAS NO USAM CINTO DE SEGURANA?

71 - CREDO DA SEGURANA72 - DICAS DE SEGURANA PARA DIRIGIR EM DIAS CHUVOSOS73 - OS DEVERES DO MOTORISTA74 - A CURIOSIDADE EXCESSIVA75 - TRNSITO: UM DESAFIO NO DIA A DIA76 - A RESPONSABILIDADE DE CADA UM NA PREVENO DE ACIDENTES77 - FRIAS78 - COMO AGIR NUM NEVOEIRO?79 - COMO DIRIGIR UM CARRO USANDO O FREIO CORRETAMENTE80 - POSTURA CORPORAL81 - LEI N 01 - MOTORISTA PRUDENTE82 - CORRIDA MATINAL83 - ECOLOGIA DO TRABALHO84 - MENOR NO VOLANTE85 - PROTEGENDO AS MOS86 - A LEGISLAO BRASILEIRA E OS EPIs87 - TRABALHADORES MAIS SEGUROS01 - CULOS DE SEGURANA

A proteo dos olhos um dos pontos importantes na preveno de acidentes e a finalidades dos culos de segurana proteg-los contra partculas slidas projetadas e/ou em suspenso.

Para ser aprovado em nossa empresa, os culos de segurana devem ser confeccionados segundo as normas da ABNT e possuir o C A (certificado de aprovao).

Praticamente em toda rea da usina, existe uma grande variedade de riscos que podem ter como conseqncia a leso nos olhos. por isto, que o culos de segurana considerado EPI bsico, ou seja, indicados e de uso obrigatrio para todo empregado ou pessoa que trabalhe ou transite na rea da usina.

Recomendaes sobre o uso e conservao:

O culo deve ajustar-se perfeitamente ao rosto, sem deixar aberturas;

A haste ou elstico deve manter os culos firmes no rosto, porm sem incomodar ou machucar;

Use-se constantemente durante todo o tempo que permanecer no trabalho para o qual for designado;

Ao colocar ou retirar no segure os culos apenas por uma haste, mas pelas duas ao mesmo tempo;

Limpe as lentes somente com tecido ou papel limpo e macio;

No deixe que as lentes tenham contato com qualquer superfcie, coloque os culos com as lentes sempre para cima;

No o guarde ou carregue-o nos bolsos traseiros das calas;

No o transporte junto de ferramentas;

No o abandone junto a fontes de calor;

No deixe em local onde possa receber respingos de leo, graxa, cidos, corrosivos, solventes ou qualquer substncia que possa danific-lo;

02 - AR COMPRIMIDO

O Ar comprimido muito utilizado nas indstrias e pode ser considerado to importante como a energia eltrica ou a matria-prima. Entretanto por estarem comprimidos, o ar e outros gases de uso industrial, requerem manipulao delicada e precaues especiais para seu uso. Como de conhecimento da maioria dos que atuam na rea de segurana e sade do trabalhador, o ar comprimido, muitas vezes usado de forma inadequada, como por exemplo, a utilizao do ar comprimido para limpar a roupa ou para se refrescar. Atos desta natureza podero acarretar srias conseqncias aqueles que, por desconhecimento ou por ignorar os preceitos de segurana, venham a cometer estas imprudncias.

A fim de complementar a conscientizao dos trabalhadores, deve-se fazer uma explanao sobre os riscos que podem decorrer do mau uso do ar comprimido, para que estes fiquem cientes dos danos que podero sofrer, caso utilizem inadequadamente o ar comprimido.

No se deve utilizar o ar comprimido para limpeza de roupas ou cabelos, pois um jato de ar suficientemente forte de uma mangueira, poder arrancar um olho de sua rbita, romper um tmpano ou causar hemorragia, como pode tambm penetrar por um corte ou escoriaes na pele e insuflar a carne, causando dor intensa ou uma leso mais grave. Se o ar chegar a penetrar em vaso sangneo, pode produzir bolhas de ar que ir interromper a circulao do sangue dentro dos vasos sangneo. Esta leso denomina-se embolia por ar. Um jato de ar comprimido, mesmo com presses baixas pode arremessar partculas de metais ou outros materiais slidos a velocidades to altas, que se convertem em perigo para os olhos e o rosto.

O ar comprimido contm muitas impurezas, tais como: partculas de leo, graxas e outras partculas pequenas. Um jato de ar comprimido sobre a pele introduz estas impurezas atravs dos poros, podendo causar srias doenas de pele.

Todos ns devemos estar conscientes dos riscos e cuidados a serem tomados nos trabalhos com ar comprimido.

03 - CONDIES PERIGOSAS NO USO DE MAARICOS

Antes de qualquer coisa, vamos definir o instrumento de trabalho conhecido pelo nome maarico.

Trata-se de um aparelho no qual se processa a mistura sob determinada presso de um gs comburente com outro combustvel.

Depois de inflamada, esta mistura produz uma chama, com uma temperatura aproximada de 3.200 graus centgrados, portanto, capaz de fundir os metais que no contenham mais de 1,9% de carbono. Vamos conhecer estes gases.

ACETILENO - um gs incolor de cheiro caracterstico e altamente combustvel. Sua notao qumica C2H2. um composto instvel, sujeito a violentas exploses quando se decompe. Por este motivo, este gs no deve ser comprimido, quando puro, para suportar presses superiores a 15Lb./Pol2. Em determinadas condies, quando em contato com a prata, mercrio e cobre, pode provocar exploses.

PRECAUES NO MANUSEIO DOS CILINDROS.

Nunca deixar os cilindros de Acetileno diretamente sob o sol;

Os cilindros devero ser armazenados em locais adequados e seguros;

Evitar os choques, quedas ou golpes com os cilindros de Acetileno;

No utilizar qualquer pea ou tubo de cobre ou lato, para a circulao do Acetileno;

Usar sempre um regulador de Acetileno, ligado vlvula do cilindro, seja qual for aplicao dada ao gs.

EFEITOS:

O acetileno um gs anestsico, no venenoso. Suas concentraes muito altas em ambientes fechados sufocaro o ser humano, em virtude da excluso do oxignio.

Os trabalhos em altas estruturas, onde as vertigens podem ocasionar, quedas, com graves conseqncias, deve-se ter o cuidado de no respirar muito o acetileno.

OXIGNIO - um gs comburente, incolor e inspido, seu smbolo O2 e seu peso 32. Convm mencionar que, no ar, o oxignio entra na proporo de 21% e o nitrognio com quase 79%. Em pequenas quantidades, existem ainda, na composio do ar, os chamados gases raros, so eles: Hlio, Xennio, Argnio e o Criptnio.

PRECAUES GERAIS:

Nunca utilize oxignio em aparelhos para os quais seja necessrio o ar comprimido;

Evite qualquer contato de leo ou graxa, com qualquer parte do cilindro, da rede, reguladores ou dos seus acessrios. O leo ou a graxa pode formar compostos e queimar violentamente, na presena do oxignio.

Ao ligar diretamente o maarico deve-se observar:

a) Se h qualquer vazamento de oxignio e acetileno no maarico, reguladores, vlvula hidrulica, mangueira e vlvula de reteno;

b) Observar a tabela progressiva de regulagens como padro, pelas fbricas de maaricos;

c) Jamais utilizar o oxignio para refrigerar o ambiente de trabalho. Pr ser altamente comburente, isto , pr ativar a combusto, altas concentraes podero ocasionar combusto, seguida de exploso. O RETROCESSO DA CHAMA:

O manuseio incorreto do maarico pode causar o retrocesso da chama. Esta se apaga com um estalo. Principais causas:

a) - Toque do bico do maarico na pea;

b) - O super aquecimento do bico do maarico;

c) - Utilizao de presses inadequadas;

d) - Bico mal apertado;

e) - Sujeira na sede do bico do maarico

f) - Vazamento;

Quando o motivo do retrocesso tiver sido determinado e eliminado o seu agente, o maarico poder ser aceso novamente, pela maneira usual.

ENGOLIMENTO DA CHAMA:

O engolimento da chama ocorre quando a chama queima de volta para dentro do maarico, comumente com um silvo agudo.

No caso de acontecer um engolimento da chama proceda como segue:

Feche imediatamente a vlvula do acetileno;

NOTA: dependendo do perodo, isto , do tempo que se leva para fechar a vlvula, poder o operador optar em fechar a vlvula do acetileno ou do oxignio. Quando se verificar o engolimento da chama, a queima interna pode chegar at ao derretimento do divergente. Neste caso, que uma uma exceo do processo de fechamento, fecha-se vlvula do oxignio;

Fechar a vlvula de oxignio de corte;

Se os engolimentos ocorrem, mesmo aps a verificao dos motivos provveis, j descritos, leve o maarico seo de recondicionamento para a eliminao do defeito ou descarte-o.

04 - EFEITOS DO RUDO NO HOMEM E SISTEMA AUDITIVO

A conseqncia mais evidente a SURDEZ, que pode ser dividida em trs grupos:

Temporria,

Permanente,

Trauma acstico,

A surdez temporria: caracterizada pela dificuldade de audio, embora passageira, que notamos aps exposio por algum tempo a rudo intenso. A exposio prolongada e repetida ao rudo capaz no s de causar a surdez temporria como, potencialmente, provocar a surdez permanente. Se a exposio for repetida antes de uma completa recuperao, pode tornar-se surdez permanente. Podendo ainda ocorrer a fadiga dos msculos do ouvido mdio.

A surdez permanente: a perda irreversvel da capacidade auditiva, devido a exposio contnua, ou seja, o trabalhador fica exposto ao rudo de intensidade excessiva, sem proteo auditiva.

O trauma acstico: de instalao repentina, aps a exposio a rudo intenso como de exploses e impactos, que podem causar perfuraes no tmpano e mesmo deslocamento dos ossculos, causando a surdez temporria ou permanente.Outros efeitos possveis: Alm destes, podem ser causados efeitos nos demais sistemas orgnicos, como aes no sistema cardiovascular, aumento da presso sangnea, acelerao da pulsao, aumento da liberao de hormnios, condies idnticas s de situaes de medo ou stress, contrao dos vasos dos vasos sangneos, dilatao das pupilas e msculos tensos, reduo da velocidade de digesto, irritabilidade, desconforto, diminuio da eficincia do trabalho e prejuzo s atividades que dependam da comunicao oral, pois o rudo mascara a voz.

05 - O CONTROLE DO RUDO

A regra bsica para garantir de que no haver seqelas (Perda Auditiva) reduzir a exposio e o ideal no processo de controle reduzir o NPS - Nvel de Presso Sonora; a um valor no qual no se provoque o desconforto. O mtodo mais recomendado, desde que se apresentem condies de viabilidade, o de controle na fonte, seguido do controle na via de transmisso no trajeto entre a fonte de origem e o atingido e a proteo individual.

Os protetores auditivos (EPIs), como dispositivos que dificultam a passagem do som, podem ser do tipo PLUG ou do tipo CONCHA.

Os do tipo plug so colocados no canal auditivo e podem ser descartveis ou pr-moldados. Estes necessitam de uma correta colocao no canal auditivo, tm que observar uma dimenso adequada e no podem ferir o canal e requerem um ajuste perfeito, mantendo uma rigorosa higiene, para que no venha a levar sujeira para a rea interna do ouvido, que posteriormente causar infeces no aparelho auditivo. Os do tipo concha que atuam como uma barreira onda sonora, so os mais eficientes.

Dado importante com relao aos EPIs o referente sua manuteno e conservao, para sua colocao deve seguir-se s orientaes do fabricante, pois os equipamentos pedem eficincia se utilizados de maneira incorreta. A higiene das mos muito importante no ato de colocao dos EPIs.

06 - AERODISPERSIDES NO MEIO AMBIENTE

Aerodispersides so partculas ou gotculas extremamente pequenas em suspenso na atmosfera ou ambiente de trabalho, que so transportados pela corrente de ar, estas so geradas pela ruptura mecnica de slidos como minerais ou vegetais pulverizados a que chamamos de poeira, como tambm os materiais lquidos que originam os vapores decorrentes da evaporao de gua, combustveis e outras substncias volteis.

E estes so considerados poluentes do ar ou ambiente de trabalho, com exceo do vapor da gua pura, que formam as nuvens. Os demais aerodispersides so caracterizados poluentes devido as suas caractersticas fsicas e qumicas, que os fazem nocivos a sade e bem estar dos seres vivos e ecossistemas.

A poeira, por exemplo, um poluente nocivo a sade, porque pode provocar doenas respiratrias e alrgicas, tanto nos homens quanto nos animais.

Quanto aos gases, vapores, podem causar doenas, alergia e intoxicao, nos homens, animais e at plantas, que s vezes induzindo a morte precoce.

Estes aerodispersides podem ser detectados e quantificados quando presentes na atmosfera, atravs do cheiro, odor, perfume ou atravs de aparelhos que coletam amostras em suspenso. Nunca entre em um ambiente fechado, onde so armazenados produtos qumicos, pois a concentrao de aerodispersides poder ser o suficientemente letal.

07 - LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE PESO

Ao levantar um volume, agachar-se o mais perto possvel do mesmo.

Evitar os pontos que podem causar leses (esmagamento ou corte).

Manter a espinha (coluna vertebral) reta e na vertical.

Os braos devem estar o mais prximo possvel do corpo.

Respirar fundo e segurar o ar nos pulmes durante o levantamento.

Levantar o volume pouco a pouco, esticando as pernas.

Levante o peso de maneira correta. Mantenha suas costas ereta, firme os msculos abdominais e faa suas pernas receberem a maior parte do peso a ser erguido.

Lembre-se de que o homem no guindaste. Suas mos no so alavancas. Pea sempre auxilio.

importante transportar materiais compridos sempre no mesmo ombro para evitar descompasso.

Ao transportar materiais de grande extenso, cuidado para no atingir outros empregados que se desloquem em sentido contrrio.

Cuidado ao manusear peas com rebarbas; use sempre luvas no transporte e manuseio deste tipo de pea.

08 - TRANSPORTE E ELEVAO DE CARGAS

No permanea embaixo das cargas suspensas.

Inspecione sempre materiais, equipamentos e utenslios de transportes.

Use sempre cabos e estropos de ao em boas condies de utilizao.

Antes do iamento da pea, o pessoal de transporte deve inspecionar toda a amarrao da mesma para evitarem imprevistos.

Use sempre pedaos de madeira para evitar cantos vivos nos cabos e estropos de ao e, se possvel, amarre calos de madeira.

Certifique-se de que o gancho do guindaste no est excessivamente aberto e sem a trava de segurana.

09 - PRODUTOS QUMICOS

De acordo com as Normas Regulamentadoras do Ministrio do Trabalho, a caracterstica fundamental de um agente qumico, pertencente a um determinado produto qumico, est no tempo de exposio a que o empregado fica submetido ao agente qumico e ao limite mximo ou tolerncia em que este no produz qualquer dano sade do empregado.

Todo produto qumico dever trazer no lado externo de sua embalagem suas caractersticas fsicas e qumicas, bem como o cuidado com o seu manuseio, a maneira correta de transport-lo e principalmente como deve ser armazenado e tambm o que fazer em caso de intoxicao com o produto. Devemos diluir o produto nas quantidades recomendadas e usar os EPIs recomendados.

Todo produto com qualidade deve conter em sua embalagem todos estes dados. Produtos qumicos sem qualquer identificao externa no deve ser manipulado nem como teste . Sua identificao deve ser completa , clara e objetiva.

Quando no conhecemos a substncia qumica no devemos manuse-la, pois no saberemos agir quando esta substncia estiver prejudicando nosso organismo.

10 - ATIVIDADE FSICA

a maneira pela qual fazemos com que nosso corpo se movimente.

A atividade fsica busca tornar as pessoas mais auto-confiantes, menos deprimidas e com mais resistncia, levando a uma longevidade ou tempo de vida maior, diminuindo a morte precoce (antes dos 50 anos).

A inatividade faz com que as pessoas morram jovens, por problemas do corao na maioria das vezes. O corao um msculo e por isso precisa estar sempre em forma.

Qualquer pessoa pode ficar em forma praticando uma atividade fsica aps consultar um mdico. necessrio que seja praticada devagar, especialmente no incio, pois o corpo e a mente levam certo tempo para se acostumarem s tenses da atividade fsica.

PRATIQUE EXERCCIOS REGULARMENTE, PELO MENOS DE DUAS A QUATRO VEZES POR SEMANA.

11 - RECICLAGEM DE RESDUOS

Atualmente a reciclagem de resduos tem proporcionado ganhos de grande relevncia para a sociedade.

Grandes cidades brasileiras esto montando Usinas de Reciclagem de Lixo e desativando aterros sanitrios que hoje so operados sem o mnimo de controle.

Essas usinas, operadas pelas prefeituras, proporcionam um ambiente de trabalho mais saudvel, eliminam a presena do catador de lixo nos lixes das grandes cidades, a fabricao de adubo orgnico a preos abaixo do mercado, alm de gerar receita com a venda de plstico, papel, vidro e metais, que ser utilizada em programas sociais.

No contexto mundial o Brasil est longe do ideal em seus programas de reciclagem de resduos, mas importante que todos continuem na busca de alternativas para reaproveitamento daquilo que jogamos fora.

12 - L.E.R

O que so? L.E.R. - Leses por esforos Repetitivos - so inflamaes dos msculos, tendes e nervos dos membros superiores/inferiores, geralmente curveis, que causam dor, perda de fora, inchao e queda da performance de trabalho.

CAUSAS - Atividades do trabalho que exijam fora excessiva com as mos, posturas erradas com os membros superiores, repetitividade de um mesmo padro de movimento. . .

Atividades domsticas de maior exigncia com as mos.

Atividades esportivas que exijam grande esforo dos membros superiores.

COMO EVITAR? - Faa revezamento nas tarefas; procure aprender outras tarefas que exijam outros tipos de movimento.

Identifique tarefas, ferramentas ou situaes que causam dolorimento e converse sobre elas com o mdico do trabalho,

Utilize a flexibilidade postural: levante-se de tempos em tempos, ande um pouco, espreguice, faa movimentos contrrios queles da tarefa.

Agindo desta forma, voc estar contribuindo para a manuteno de sua sade.

PEQUENAS ATITUDES DIRIAS ACARRETARO EM GRANDES MODIFICAES PERMANENTES!

13 - SEGURANA NO LAR

Nas fbricas onde a gerncia tem conscincia da segurana e tem procurado transmitir esta aos trabalhadores, o ndice de leses menor que nos lares. Estas so as fbricas com bons recordes de segurana.

Os acidentes no lar geralmente resultam de perigos dirios - coisas que so vistas com facilidade e que so fceis de evitar. Ento, por que acontece? Poucos so os pais que se preocupam em ensinar segurana aos filhos. Provavelmente muito poucos se do conta de quantos acidentes acontecem no lar. E mesmo que um vizinho caia e quebre um brao poucos tomam isto como uma advertncia. Que deve fazer um homem para evitar acidentes no lar? Em primeiro lugar deve levar a segurana a sua casa. Tudo o que aprendeu no local de trabalho deve aplic-lo no lar. Porm antes deve usar sua cabea. Deve inspecionar a casa de cima a baixo - cada canto.

Quais so as possibilidades de acidentes? Quem pode lesionar-se e como? O que pode se fazer sobre cada um dos perigos? Que instrues de segurana tero que dar a cada membro da famlia? Qualquer pai ou me a que faa estas perguntas poder encontrar as respostas. O importante comear. Por que no fazer uma inspeo no fim de semana?

As quedas encabeam a lista de acidentes no lar. Acontecem nas escadas, nos pisos escorregadios, com tapetes soltos, e nos degraus de frente e de trs das casas. Tambm se caem de cadeiras ou bancos nos quais as mulheres sobem para cravar um prego ou colocar uma cortina. Tambm as quedas se resultam de tropeos em objetos que deixam no solo. Outro problema srio so as queimaduras. Os cabos das panelas que saem dos foges.

Os cabos demasiado quentes. A gordura requentada que se incendeia, e no devemos duvidar dos que fumam na cama.

Tambm existem os perigos eltricos, as ferramentas em ms condies, os venenos, etc. Todos esses perigos podem ser encontrados quase que em qualquer lar. Encontr-los e corrigi-los o mais importante. Depois de faz-lo quando podero descansar em suas casas sem ter medo de lesionarem-se.

14 - DIAS DE DESCANSO

Um acidente algo que, seguramente, no s arruinar nossa diverso como tambm a dos que se encontram ao nosso redor. Um acidente nos faz sentir miserveis, no somente porque possa ser doloroso, como tambm porque nos coloca em uma situao que nos mantm alijados das coisas que teramos planejado e que gostamos de fazer.

Uma coisa devemos recordar sempre - cada vez que eu ou alguma outra pessoa lhes faa uma sugesto de como evitar acidentes quando esto se divertindo, no pensem que estamos tratando de arruinar a festa, pelo contrrio, estamos nos preocupando para que possam desfrutar dela. Estamos tratando de que, depois do fim de semana os vejamos chegar na segunda-feira pela manh dispostos a comear as tarefas com renovadas energias.

No importam todos os esforos que se faam no departamento para pr em prtica a segurana, individualmente cada um poder encontrar uma forma de lesionar-se. Cada vez que se movem, cada vez que se recolhem algo, cada vez que pem em marcha uma mquina, quando caminham pelas instalaes, quando tm que fazer algum trabalho em eletricidade, vocs podem criar prprios problemas.

Estes problemas podem muito facilmente arruinar-lhes todos os planos que tenham para divertir-se sada do trabalho, da mesma forma que podem terminar com todos as liberdades que tm. Uma das melhores formas de concordarmos com a importncia que tem a segurana recordando sempre que os acidentes no so uma diverso e que uma leso no nos ajudar a fazer as coisas que nos do satisfao.

15 - CUIDADOS COM A PELE

Em um artigo que li no ms passado sobre a pele, se dizia que as enfermidades da pele, as quais se conhecem pelo nome de Dermatites, multiplicou-se na segunda metade deste sculo ao aumento to grande de produtos qumicos nas indstrias.

A pele um tecido muito sensvel que cobre todo nosso corpo. Vivemos sem nenhum exagero, dentro de uma cpsula, nossa pele. A pele das pessoas adultas, como ns, tem extenso de mais de 3 m2 (trs metros quadrados). Apesar de fina a pele muito resistente. Contm entre dois e trs milhes de glndulas de suor, as quais despejam ao exterior cerca de um litro por dia durante os meses quentes.

Se no tivssemos a pele, no poderamos sentir nada ao tocar objetos ou pessoas. A pele uma camada misteriosa entrelaada de delicados circuitos eltricos, antenas, cabos, interruptores, tecidos e muitos outros mecanismos. Recebe um tero do sangue do corpo. A pele um rgo vivo que, como uma rvore, elimina as clulas (vermelha) mortas e desenvolve outras novas que as substituem.

Quando tiverem tempo, em casa, ou em qualquer outro lugar, pensem um pouco em tudo isto que lhes disse, e se convencero que a pele protege o funcionamento interno dos rgos mais importante de nosso corpo. Se a ferirmos, abrimos uma brecha por onde pode entrar toda espcie de germes e vrus que podem atacar nossos rgos internos.

muito importante protegermos nossa pele para que esta possa proteger nosso corpo. No devemos exp-la a vapores irritantes e lquidos e a atritos de materiais que possam feri-la. A melhor forma de conseguir isto usando a proteo individual de que melhor se ajuste ao trabalho especfico que realizemos.

E no s devemos proteg-la aqui, dentro da fbrica, mas tambm fora. H pessoas que no se preocupam se queimam sua pele por exporem-se demasiadamente ao sol. S quando o mdico lhes diz que contraram cncer por terem exposto sua pele excessivamente aos raios ultravioletas do sol, quando comeam a valorizar sua pele, mas j demasiado tarde.

Outras pessoas no do nenhuma importncia aos arranhes, cortes ou picadas que sofrem em sua pele. No se preocupam em ir caixa de primeiros socorros e desinfetar essas pequenas leses. Qualquer leso, por menor que seja, pode causar inflamaes graves em nosso corpo.

No artigo que lhes mencionei no princpio da palestra, dizia que se todos os trabalhadores do mundo se lavassem com gua e sabo depois se ter exposto em contato com algum produto qumico, ps ou alguma outra substncia se eliminariam mais de setenta e cinco por cento das enfermidades da pele que se contraem na indstria.

Espero que estes cinco minutos que dedicamos ao tema de pele lhes ajude a apreci-la mais no futuro, protegendo-a dos perigos que podem feri-la. E tenham sempre em mente, que se ns no protegemos a pele, a pele no proteger o interior de nosso corpo.

16 - LIMPEZA DAS MOS

Dermatite um termo geral para descrever ou designar a inflamao da pele que pode resultar de uma exposio a gases ou vapores irritantes no local de trabalho. Pode-se dividir este termo geral em vrias classes especficas de dermatite.

A dermatite de leo causada pela obstruo e fechamento dos orifcios da pele devido ao leo e pastas. A dermatite de sensibilidade tipo alrgico de irritao da pele, devido a um contato com um produto qumico ou devido a um grande e repetido contato. A dermatite de contato causada por um irritante primrio e pode ser muito sria. Entres esses irritantes primrios se incluem: cidos, solventes, sabes, colas, resinas, borracha, plstico e cimento.

Cuidado com a gasolina ou o querosene! Muita gente os usa para lavar as mos, que se bem eliminam a graxa, tambm irritam a pele e dissolvem os leos naturais que a protegem.

Muito pouca gente se d conta do importante que a pele para sobreviver. Sua principal tarefa proteger o tecido que se encontra debaixo. a primeira defesa contra os germes. Em esta defesa os germes nos invadiriam e morreramos. Todavia os germes que penetram no corpo atravs de pequenos cortes ou raladuras, podem criar problemas muito srios, este o motivo pelo qual importante receber primeiros socorros quando se sofre uma leso na pele, no importa o quo pequena seja.

17 - A SADE

Estou seguro que a maioria de vocs goza de bastante sade. Pelo menos esto suficientemente sos para trabalhar diariamente. muito provvel que muitos no dem demasiada importncia sade de que gozam e crem que a tero at uma idade bastante avanada. Espero que assim seja, ainda que desgraadamente para alguns a realidade ser diferente. possvel que alguma enfermidade ocorra a qualquer momento.

Algumas pessoas vivem constantemente pensando em que algo no est bem com sua sade, a este se chama hipocondracos. Significa que imaginam coisas que no so reais. Isto no bom j que a atitude mental que se tenha possa afetar a sade.

Tm-se sintomas preciosos como, por exemplo, uma dor de cabea que se repete, ou indigesto, ou a sensao de sentir-se enfermo sem ter nenhuma razo especfica para isso, o melhor ser que procurem um mdico e se faam um exame geral. Se algo realmente anda mal, o mais provvel que o mdico consiga fazer um diagnstico e cur-los. A maioria das enfermidades graves faz sentir seus sintomas antes que seja demasiado tarde. Tratadas a tempo, geralmente podem ser curadas.

Por hiptese qualquer dor que tenham tambm afeta sua segurana. mais difcil trabalhar com segurana quando no se sente bem - portanto tero que ser mais cuidadosos que de costume.

Quando um se sente bem quando melhor faz seu trabalho. Os msculos trabalham melhor, as mos esto mais firmes, a mente est mais clara. Pode-se pensar melhor.

A maioria de ns pode se manter em boas condies fsicas com bastante facilidade, o mais importante evitar os excessos de qualquer tipo: comer regularmente; dormir suficiente e viver com moderao. Por suposto que todos precisamos descansar - o suficiente para manter um equilbrio entre o trabalho e as distraes.

Ir trabalhar sentindo-se cansado pode ser a causa de acidentes. Quando se est cansado os acidentes acontecem com mais facilidade.

A forma em que tratamos a nossos companheiros tambm importante para a segurana. Se todo o mundo se encontra de bom humor mais fcil cooperar, o trabalho se faz melhor e com mais facilidade. Isto significa que tero menos possibilidade de que ocorram acidentes e em conseqncia de que a gente se lesione. Porm um s indivduo de mau humor pode criar problemas para todo o grupo.

Cuidar da sade importante. No h que se duvidar de que esta no tem preo e se ns descuidamos podemos perd-la facilmente.

18 - COLUNA VERTEBRAL

Provavelmente todos sabem que no se deve levantar peso de qualquer maneira. Se ns paramos a pensar por um momento nos daremos conta de que so os msculos das pernas os que devem fazer o trabalho. Mas por que no o fazemos sempre assim? A resposta a este problema simples. Ter que se praticar a nova forma de faz-la at que se faa na forma correta. Quando se chegar a este ponto ainda haver de ter-se cuidado por um tempo e assegurar-se de que o novo hbito est dominado. Os hbitos arraigados no se deixam modificar com facilidade.

As colunas fracas so um dos problemas de sade mais comuns, principalmente quando os anos se acumulam. Nem todas as dores de coluna se devem ao fato de levantar incorretamente ou levantar peso demasiado, mas provavelmente a maioria o . As dores de coluna do bastantes trabalhos aos mdicos e so problemas difceis de solucionar. Uma coluna lesionada possvel que nunca volte a ser to boa como quando estava s. No difcil dar-se conta porque uma dor de coluna que apenas incomoda no princpio pode transformar-se em muito dolorosa. A medula espinhal est rodeada de ossos, as vrtebras que a protegem. Entre cada vrtebra tem um disco cartilaginoso muito pequeno que impede que as vrtebras se atritem umas com as outras. Ao largo da coluna, os nervos saem parecidos com as ramas de uma rvore. Ao se fazer muito esforo com a coluna os msculos e ligamentos cedero o suficiente como para que um dos discos saia de seu lugar ou ao mesmo comprima algum nervo. assim como se produz a inflamao. Ento sim h problemas.

Esta explicao tem por objeto fazer-lhe entender por que deve ser cuidadoso quando levantam coisas pesadas. Qualquer pessoa pode levantar com os msculos das pernas e evitar desta forma lesionar-se a coluna. A forma de faz-lo muito simples. Uma ltima recomendao se deve mover algo que muito pesado para uma s pessoa, no vacilem em pedir ajuda. As dores de coluna so muito dolorosas, sendo necessrio, peam ajuda.

19 - PROTEO DOS PULMES

O aspecto mais importante a ter em conta com respeito aos pulmes que eles evitam que qualquer substncia daninha se introduza no sangue - substncias que podem estar no ar que respiramos.

Os pulmes so formados por milhes de clulas to pequenas. S podem ser vistas com um microscpio muito potente. O revestimento de cada uma destas clulas um filtro muito bom. Permite que o oxignio do ar passe ao sangue. Ao mesmo tempo permite que o dixido de carbono do sangue saia atravs da respirao.

Se o oxignio fosse o nico gs que pudesse passar atravs do sangue no haveria problemas. Sem dvida uma grande quantidade de vapores e gases venenosos tambm podem passar ao sangue. Alguns deles so muitos perigosos e este o motivo pelo qual em muitas circunstncias necessrio usar mscaras contra gases apesar de que se tenham tomado outras medidas para elimin-los do ar.

Tambm temos os ps. Sempre tem p no ar - mesmo nos lugares mais limpos. Como resultado os pulmes se acham adaptados ao p fluente, mas quando e se muito espesso e muito fino, os pulmes no tem defesa contra eles.

A maioria do p que se respira exalado. O p fluente (solto) que se assenta nas passagens grandes de ar elimina-se tossindo. somente o p muito leve que penetra nas clulas pequenas o que as tapa e pode causar problemas.

Suponho que a melhor maneira de manter limpo o ar do lugar de trabalho evitando que as substncias daninhas entres neles. Isto significa que as operaes e processo que produzem substncias daninhas devem estar controladas por exaustores. Sem dvida, certas operaes no podem ser protegidas completamente, alguns ps e vapores ficam soltos. Uma boa ventilao soluciona o problema em muitos casos, mas quando isto no suficiente devero usar-se mscaras ou respiradores.

Provavelmente seria mais correto dizer que os respiradores e mscaras so protetores dos pulmes. O problema que muita gente no quer us-los. Dizem que lhes causa algum incmodo - o que no tm em conta o incmodo que lhes podem causar os pulmes cheios de p. E se este p que se respira venenoso, o problema pode ser muito srio.

O aspecto no qual queremos insistir que se indicado um protetor, deve us-lo. Se no o fazem assim estaro criando um problema muito srio, mais srio do que possam imaginar. As substncias perigosas que se usam na indstria so analisadas e estudadas continuamente. Quando a gerncia recebe a informao de que tem que usar proteo contra estas substncias, imediatamente pe disposio dos trabalhadores o equipamento correspondente. Se a Gerncia est preocupada com nossa sade, por que ns no estaremos? ATENO: Usem equipamentos de proteo respiratria.

20 - HOJE NO O MESMO QUE ONTEM

Os trabalhos industriais so muito mais complexos cada dia, pelo que o conceito de preveno de acidentes se tem desenvolvido a tal ponto que necessitamos conhec-lo completamente para poder evitar acidentes.

Talvez alguns de ns tenhamos trabalhado o tempo suficiente na indstria para dar-nos conta das mudanas que se tem experimentado. fcil ento hoje se dar conta que levamos em considerao muitos aspectos que antes se passava por cima.

A forma em que atuamos, em que reagimos ante determinadas situaes e problemas reflete em grande parte na forma em que pensamos e na forma em que concebemos a vida. Quero dizer, que se em nosso trabalho temos cuidado, interesse, preocupao e ateno, estamos refletindo uma atitude segura que a se deve adotar, manter e desenvolver, no somente no trabalho mas em todas as atividades que realizamos. Isto muito importante porque a atitude de uma pessoa influi sobre a atitude de outras que a rodeiam e se essa atitude errada, ento a influncia ser negativa.

A atitude positiva ante a preveno de acidentes pode comear por uma pessoa, mas pensem vocs quanto mais efetiva pode ser se o grupo inteiro se muda totalmente cerca da formao de atitude seguras e positivas.

Todos ns devemos estar cientes dos perigos que nos rodeiam, assim como de tudo o que podemos fazer para corrigir as condies inseguras. Devemos sempre seguir e obedecer s normas de preveno de acidentes esteja ou no presente o supervisor ou outra pessoa encarregada do grupo, j que por ltimo e ao trmino se suceder algo indesejvel o prejudicado ser o que cometer o erro.

Tenha uma atitude que muito pessoal e ao mesmo tempo totalmente coletiva; a preocupao pela preveno de acidentes. Se todos adotarmos esta atitude e constantemente trabalharmos para melhor-la, poderemos estar seguros de que em anos vindouros se ver claramente o futuro da mesma. Talvez nossos filhos, no dia de manh, possam olhar atrs e dizer que nos preocupamos e interessamos por melhorar as coisas.

Se algum de ns ainda no tenha comeado a se interessar na causa da preveno de acidentes, hora de olhar o passado e comparar com os esforos que se realizam em nossos dias para se convencer de que j tempo de comear.

21 - TODOS DEVEMOS NOS PREOCUPAR COM A PREVENO DE ACIDENTES

Hoje quero falar-lhes sobre a responsabilidade e a preveno de acidentes.

O fato de deixar a responsabilidade de prevenir ou de corrigir alguma situao insegura ao diretor, ao profissional de preveno de acidentes ou ao supervisor, significa que se ignora o fato de que cada um de ns tem a oportunidade para fazer da empresa um lugar mais seguro. Vocs mesmos, outros companheiros de trabalho ou at um visitante, podem ser a pessoa acidentada.

obrigao de todos prevenir e tratar de reduzir ao mnimo o nmero de leses. Este tipo de responsabilidade inclui eliminar o perigo, informar a existncia do mesmo ao supervisor ou prevenir ao visitante.

Ns somos os que esto familiarizados com os equipamentos que se usam em nossa rea de trabalho, portanto depende de todos ns zelar pelo bom funcionamento dos mesmos e examin-lo com regularidade, j que essa a nica maneira em que podemos reduzir as leses causadas pelas condies inseguras.

Qualquer um de ns que se encontre com uma condio perigosa deve corrigi-la e se esta estiver fora de nosso alcance, devemos inform-la ao supervisor ou a outra pessoa capacitada para solucionar o problema.

As leses so provocadas por distintas situaes ou condies perigosas, tais como a existncia de bordas cortantes, problemas eltricos, exposio a produtos qumicos, quedas, objetos que se tm deslocam, etc. As condies de perigo em cada rea de trabalho so diferentes, por isso depende muito de vocs porque so os que tm maior conhecimento cerca de sua rea especfica de trabalho. Quem deve preocupar-se pela preveno de acidentes e de sentir a obrigao de reduzir a um mnimo as leses? responsabilidade minha, de cada um de vocs, enfim de todos.

22 - OS INCIDENTES SO ADVERTNCIA

Os incidentes so uma advertncia de que algo anda mal e de que existe algum perigo ou condio que necessita ser corrigida.

Ainda que os incidentes no provoquem leses, so uma advertncia que devemos levar em conta porque indica que havia uma condio ou um erro que deve ser corrigido para evitar que se repita e chegue a transformar-se em um acidente que provoque leses ou que cause danos propriedade.

23 - NINGUM DESEJA CULPAR NINGUM

Tentamos fazer um bom trabalho de verificao nas inspees de risco e seguimos as recomendaes que saem destas inspees. Tentamos fazer um trabalho completo de investigao das causas de todos os acidentes. No fazemos isto para colocar algum na berlinda ou para culpar algum. Fazemos isto apenas por um motivo: evitar que novos acidentes ocorram. Provavelmente alguns de vocs estejam pensando: Nenhuma investigao impediu o acidente que est sendo investigado. Se for isto que vocs esto pensando, vocs esto completamente certos. Porm, boas investigaes, criteriosas, no tendenciosas podem ajudar em muito na preveno do prximo acidente. Todos os acidentes so provocados - eles no acontecem por acaso. Descobre-se a causa do acidente, podemos fazer alguma coisa para elimin-la e impedir que outro acidente como aquele acontea. Mas se apenas dermos de ombros, se apenas dissermos: Foi uma coisa desagradvel, que podemos fazer? Estas coisas acontecem. Foi um azar, ento podemos estar certos de que outros acidentes como aquele acontecer. A maioria dos acidentes apresenta mais de que uma causa. Por exemplo: um homem perde o equilbrio e cai de uma escada. Se na investigao a concluso teve como causas: o funcionrio no teve cuidado ou a proteo no estava no lugar estamos parando a investigao sem termo esgotado todas as possibilidades.

Peguemos o caso novamente. O homem que perdeu o equilbrio e caiu da escada. Pergunta-se: a escada estava com defeito? E se estava porque ela estava sendo usada? O homem sabia que a escada estava em boas condies de uso e relato isto? Se no sabia, ele foi instrudo corretamente sobre como e o que inspecionar numa escada, ou a escada estava em boas condies, mas foi usada de maneira inadequada? Ela foi colocada num corredor onde uma pessoa poderia esbarrar? Se foi, porque no havia uma pessoa no p da escada para manter as outras pessoas afastadas? Ela poderia ter sido presa no topo? Ele tinha tamanho correto para o local? Ela foi posicionada com o ngulo certo em relao parede, ou foi o prprio trabalhador que fez algo inseguro? Ele estava subindo com algum objeto pesado que poderia ter sido iado por uma corda? Se estava, foi dito a ele para usar uma corda? Ele segurava objetos com as mos soltas? Ele tentou virar-se para descer a escada de costa para ela? Ele tentou segurar algo que foi jogado para ele e perdeu o equilbrio? Estas so, acredite ou no, apenas algumas perguntas que podem ser feitas sobre um acidente muito simples. Se investigarmos a fundo em busca da causa ou causas razes, ento estamos contribuindo para que possa evitar outros acidentes dessa natureza.

Acima de tudo a Segurana quer saber se foi totalmente uma questo de falta de cuidado, ou se existiram outras condies que contriburam para provocar o acidente. A investigao de acidente que seja real, slida, consistente, profunda e que atinja todas as circunstncias que envolvem o acidente um dos melhores instrumentos que precisamos dominar para trabalhar com segurana. Todos saem lucrando com a investigao neste departamento e lucram com as investigaes feitas em outras reas da empresa. A mesma coisa acontece com as inspees de segurana e os acompanhamentos da recomendaes da segurana. Elas so realizadas para e preparadas para identificar ou eliminar as condies de risco. Todos os maus hbitos, todas as peas defeituosas dos equipamentos, todas as inconformidades devero ser relatadas ao Gerente, antes que algum se acidenta.

Lembre-se no estamos atrs da cabea de ningum. No estamos querendo colocar ningum na berlinda. Apenas queremos impedir que algum de nos se machuque por um acidente.

24 - UMA OFICINA LIMPA UMA OFICINA SEGURA

Todos ns j ouvimos alguma vez que uma oficina limpa uma oficina segura. Mas como podemos manter nossa oficina limpa e segura? s uma questo de um pouco de ateno com a arrumao, com cada um de ns fazendo sua parte. Uma faxina geral uma boa idia. Toda oficina ou mesmo nossa casa precisa de uma faxina geral ocasionalmente, entretanto a arrumao, ordenao, limpeza, asseio e disciplina mais que isso. 5 S significa limpeza e ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. Significa tambm recolher e limpar tudo depois de cada tarefa. Se uma tarefa provocar muita desordem, tente manter a mesma a nvel mnimo, tomando um pouco mais cuidado. Lixo e leo incendeiam facilmente. Um incndio ruim para a empresa e para ns. Observe onde voc deixa ferramentas ou materiais. Nunca os coloque num chassi de mquina ou numa pea mvel da mquina. Nunca empilhe coisa em cima de armrios. Observe os espaos sob as bancas e escadas, no deixando refugos e entulhos. Mantenha portas e corredores livres de obstruo para serem acessados em caso de emergncia. O verdadeiro segredo de uma oficina limpa e segura nunca deixar para depois o trabalho de limpeza, e arrumao, fazendo-o imediatamente enquanto h pouco trabalho. V fazendo a limpeza e a coleta de coisas espalhadas quando concluir uma tarefa ou quando seu turno estiver terminando.

25 - ARRUMAO, LIMPEZA E ORDENAO SO BONS HBITOS

Todos os empregados tm suas tarefas para fazer. Os 5 S - senso de utilizao, ordenao, limpeza, asseio e disciplina - fazem parte de nossas obrigaes. Mas o que isto afinal? Arrumao, limpeza, ordenao, asseio e disciplina significa manter as coisas arrumadas e ordenadas, o cho limpo, sem papel, leo derramado, graxas nas paredes e assim por diante. aquele empilhamento de material corretamente, mquinas de pequeno porte guardados nos seus devidos lugares, chaves e ferramentas acomodadas nos lugares certos e limpos. A boa arrumao significa ter livre acesso quando uma emergncia de primeiros socorros e a equipamentos de combate a incndio. Significa muitas coisas, mas a definio mais curta : UM LUGAR APROPRIADO PARA CADA COISA E CADA COISA NO SEU DEVIDO LUGAR.

Todos os empregados podem ajudar no esforo de arrumao, fazendo o seguinte:

Manter pisos, corredores e reas de trabalho razoavelmente livre de itens desnecessrios, delimitando os locais com faixas, inclusive corredores;

Confinar resduos em locais apropriados;

Guardar todos os equipamentos de proteo individual em locais adequados.

Nada indica mais uma rea desorganizada, desarrumada e suja do que os copos de papel, restos de lanches espalhados pelo cho, sobre a mesa, em bancadas de trabalho, em passarelas e assim por diante.

O bom resultado da arrumao, ordenao, limpeza, asseio e disciplina no obtida por mutires de limpeza. Ela resultado de um esforo dirio. Se cada empregado arrumasse pelo menos uma coisa todos os dias, os resultados seriam surpreendentes. A hora de fazer a limpeza toda hora.

26 - FIQUE ATENTO A VIDRO QUEBRADO

Recentemente uma mulher trabalhando num balco de supermercado teve sua rotina subitamente interrompida, quando uma garrafa de soda caiu e estourou perto dela, sendo atingida pelos cacos onde sofreu pequenos cortes. Um vendedor de uma loja de luminrias demonstrava abajur de loua, quando o cliente caiu acidentalmente sobre o abajur sofrendo cortes no punho. Um trabalhador de manuteno foi atingido no olho por um caco de vidro quando uma janela caiu.

A lista de feridos poderia continuar, passando pelo caso de uma pessoa que tromba com uma porta de vidro at a queda de um copo de vidro no banheiro. Porm, a histria da segurana no termina com ferimentos. Algum tem que limpar o vidro quebrado e esta tarefa exige o maior cuidado. Os ferimentos causados ao recolher os cacos de vidro, ou por no recolh-los, no costumam virar manchete de jornal, mas fazem seus estragos com freqncia atravs de cortes, ferimentos atingindo pequenas artrias e posteriores infeces. Tome cuidado quando lidar com cacos de vidro. Se voc se cortar busque os primeiros socorros imediatamente. Garrafas ou copos quebrados nunca devem ser colocados diretamente no lixo. Acondicione os cacos numa folha de jornal ou outro papel resistente e se possvel rotular com o dizer contm vidro quebrado. Se estiver trabalhando com maquinrio, desligue-o antes de comear a remoo do mesmo.

Os trabalhadores que forem regularmente expostos a riscos de vidro quebrado, devem usar o equipamento de proteo individual apropriado. Este equipamento constitudo de culos de segurana, luvas ou mscaras, dependendo do tipo de trabalho. As luvas e protetores de braos, assim como a bota de segurana so necessrias.

Ocasionalmente, ns mesmos quebramos um copo de vidro. Neste caso os cacos podem ser coletados usando-se um pedao de papelo. As partculas menores podem ser recolhidas com folhas absorventes, que devem ser enrolados e marcadas como tendo vidro quebrado. Nunca use toalhas ou guardanapos de tecido para coletar as partculas de vidro. O uso de uma pazinha de lixo, de uma vassoura ou rodo de borracha tambm um mtodo seguro para lidar com esta situao. As pessoas que trabalham com vidro devem ser alertadas constantemente quanto a quebra, mau empilhamento e caixas defeituosas. Um ferimento srio ir ocorrer se voc cair ou esbarrar numa caixa ou prateleira onde o vidro quebrado possa ter sido deixado.

Algum dia voc pode lidar ou tentar abrir recipientes de vidro que podem quebrar, neste caso proteja suas mos com toalhas grossas. Se houver suspeita de vidro quebrado num local contendo gua, primeiramente faa a drenagem da gua do local para posterior remoo do vidro.

Seria virtualmente impossvel cobrir todos os casos em que voc pode defrontar com o problema do vidro quebrado. Lembre-se, porm, de que o vidro quebrado deve ser coletado e descartado imediatamente e de uma maneira que seja segura para voc, sua famlia e para os outros.

27 - PREPARAO DE REAS SEGURAS DE TRABALHO

impossvel eliminar todos os riscos a nossa volta. O melhor que podemos fazer eliminar alguns e minimizar o mximo possvel outros. Uma pessoa que tenha que dirigir em estradas asfaltadas e escorregadias em dias chuvosos, no pode eliminar os riscos devidos a trao deficiente ou a m visibilidade, mas pode minimiz-los. Em primeiro lugar no deve usar pneus lisos, verificar os limpadores de pra-brisa se esto funcionando bem e outros acessrios para uma eficaz operao. Quando chegar estrada, a pessoa dever ser cautelosa, procurando uma velocidade compatvel com aquelas condies de trfego. Ela abaixar as janelas freqentemente para diminuir o embaamento. Dever manter a distncia maior de outros veculos. No geral a pessoa dever intensificar suas tticas de direo defensiva, esperando pelo pior, mas sempre procurando dar o melhor de si para que no ocorram acidentes. O que tudo isto tem a ver com a preparao de reas seguras de trabalho? Tem tudo a ver. exatamente isto que a preparao de reas de trabalho, ou seja, a eliminao ou minimizao dos riscos. Na verdade o programa inteiro de preveno de acidentes apenas isto. Eis aqui um outro exemplo comum: Uma escada numa residncia de dois andares essencial, por razes bvias. Muitas pessoas morrem ou ficam feridas, todos os anos em acidentes em escadas. Naturalmente a escada no pode ser eliminada, mas os riscos podem ser minimizados. Para tanto providenciamos corrimo na altura recomendada, pisos aderentes, inclinao, quantidade de degrau recomendado, espaamento entre degraus e altura dos degraus dentro das normas e iluminao apropriada. Alm disto, devemos treinar as crianas para usar escadas com segurana, subir e descer um degrau de cada vez, usar o corrimo e no correr. Agora esta escada pode ser usada com segurana relativa. Suas condies de riscos foram minimizadas e a conscientizao atravs do treinamento apropriado s crianas deve eliminar os atos inseguros. Vejamos como estes princpios se aplicam em nosso trabalho. Suponha que temos um projeto que exija de ns reparos em instalaes subterrneas num cruzamento de rua movimentado. A quebra do asfalto e a abertura de um buraco certamente apresentam muitos riscos que no podem ser eliminados.

Mesmo que seja um trabalho de emergncia, ele deve ser iniciado. Todos os membros da equipe de trabalho so responsveis pela identificao e anlise dos riscos inerentes a aquela atividade. Todos devem ser protegidos o mximo possvel como o pblico externo, as propriedades pblicas, os vizinhos e cada membro da equipe. Como nosso trabalho ir interferir no trfego de veculos e pedestres, temos de iniciar definindo nossa rea de trabalho.

Os motoristas devem ser alertados antecipadamente de que h um grupo de pessoas executando um trabalho frente. Como no podemos eliminar os riscos do trfego, o melhor que podemos fazer torn-lo mais lento. Reduzir a velocidade contnua dos veculos no apenas permite a continuidade do trabalho e melhora a segurana, como tambm melhora as boas relaes com os vizinhos. Aps estabelecermos um padro seguro para o trfego, aps termos criado proteo aos pedestres naquele local, ainda assim teremos de lidar com os riscos envolvidos na tarefa. Muitos dos riscos com os quais defrontamos podem ser eliminados, outros podem ser minimizados. A utilizao de equipamentos como o capacete, luvas, culos de segurana, protetores faciais, mscaras, enfim, aqueles equipamentos dimensionados pela segurana como importantes para sua proteo, eliminaro os outros riscos nesta atividade.

Porm, todo o aparato de proteo existente no impedir atos inseguros daqueles que querem desafiar a prpria segurana. Cada um de ns responsvel por seu prprio desempenho na segurana do trabalho.

28 - ESTEJA ALERTA AOS RISCOS COM BATERIAS

As baterias comuns de automveis parecem inofensivas. Isso pode apresentar o maior perigo, porque muitas pessoas que trabalham com elas ou prxima delas parecem desatentas em relao a seus riscos em potencial. O resultado o crescente nmero de acidentes no trabalho relacionados com o mau uso ou abuso das baterias.

Muitos dos acidentes podem ser evitados se respeitarmos os principais riscos das baterias:

O elemento eletroltico nas clulas das baterias o cido diludo, que pode queimar a pele e os olhos. Mesmo a borra que se forma devido o derrame de cido prejudicial pele e aos olhos.

Quando uma bateria est carregada, o hidrognio pode se acumular no espao vazio prximo da tampa de cada clula e, a menos que o gs possa escapar, uma centelha pode inflamar o gs aprisionado e explodir.

O controle desses riscos bastante simples. Quando voc estiver trabalhando prximo a baterias, use as ferramentas metlicas com muito cuidado. Uma centelha provocada pelo aterramento acidental da ferramenta pode inflamar o hidrognio da bateria. Por este mesmo motivo nunca fume ou acenda fsforos prximos s baterias. Ao abastecer a bateria com cido, no encha com excesso ou derrame. Se houver o derrame, limpe-o imediatamente, tomando cuidado para proteger os olhos e a pele. O p formado pelo acmulo de massa seca pode facilmente penetrar nos seus olhos. Portanto proteja-os com culos de segurana.

O abuso da bateria pode eventualmente causar vazamentos de cidos e vazamentos de hidrognio que encurtam sua vida e que possam ser perigosos para qualquer um que esteja trabalhando prximo. O recarregamento da bateria provoca o acmulo de hidrognio, que altamente inflamvel. Assim faa o recarregamento ao ar livre ou num lugar bem ventilado, com as tampas removidas. Primeiro ligue os conectores tipo jacar do carregador nos plos e posteriormente ligue o carregador na tomada de alimentao. Qualquer fonte de centelhas durante a recarga pode causar uma exploso. Fique atento especialmente em relao ao centelhamento quando se tentar jampear uma bateria descarregada. Estas pontes (jumpers) podem provocar um arco voltaico e centelhas que podem inflamar o hidrognio.

Nunca ligue cabos pontes dos terminais positivos aos terminais negativos. Ao fazer isto, os componentes eltricos sero queimados se for feita uma tentativa de dar partida no veculo.

Nunca ligue os terminais da bateria com cabos pontes enquanto o motor estiver funcionando. A colocao dos terminais em curto pode criar centelhas que podem inflamar o hidrognio criado pelo carregamento.

Finalmente, nunca verifique uma bateria colocando-o em curto com uma chave de fendas ou qualquer metal. As centelhas podem inflamar o hidrognio na bateria.

29 - LUBRIFICAO E REPAROS

No existe mquina que no precise ser lubrificada de vez em quando. Muitas mquinas precisam de uma limpeza regularmente e todas as mquinas de vez em quando, precisam de reparos ou ajustes. Algumas vezes, achamos que podemos lubrificar, limpar ou ajustar uma mquina em funcionamento. Porm uma mquina ligada pode cortar, esmagar, ferir ou matar.

Por isso importante desligar a mquina antes de iniciar qualquer trabalho. Os minutos a mais que voc ganharia na produtividade com a mquina funcionando, no vale o risco que voc assume, por se colocar prximo a engrenagens, correias e dentes que no esto protegidos. Um ferimento que exige atendimento no ambulatrio consumir mais tempo do que aquele ganho manter a mquina em funcionamento. Um ferimento que leve um funcionrio a um hospital custar muito para ele mesmo e para a Empresa muitas vezes mais o que voc poderia ganhar numa vida inteira com pequenas paradas. Porm, no suficiente voc apenas desligar a mquina antes de comear o trabalho. Se voc precisar fazer qualquer trabalho que coloque parte de seu corpo prximo as peas energizadas, sua segurana exige que voc tome alguns cuidados especiais para assegurar o movimento repentino e ou religamento acidental.

Algumas mquinas e circuitos possuem dispositivos especiais. Se sua mquina no os possui, tenha em mente os seguintes pontos:

Tome as medidas especiais para manter a mquina desligada quando voc estiver trabalhando nela. Coloque uma etiqueta de advertncia na chave ou comando. Se necessrio mantenha um empregado prximo a chave a fim de manter outras pessoas afastadas. Remova um fusvel que desligue completamente o circuito ou alerte aqueles que estejam prximos ou que possam se aproximar do que voc est para fazer;

Nunca deixe chaves ou outras ferramentas sobre uma mquina, em que uma partida sbita possa arremess-las;

Se seu trabalho exigir que voc permanea dentro ou perto de um corredor ou passagem por onde caminhes entram, coloque uma placa de advertncia ou barricada, ou coloque algum para alertar os motoristas sobre sua presena naquele local;

Nunca ligue qualquer mquina ou circuito eltrico, a menos que voc esteja absolutamente certo de que nenhum outro empregado est trabalhando nela. Nunca opere qualquer mquina a menos que voc esteja autorizado para oper-la;

Nunca lubrifique, ajuste ou repare uma mquina, a menos que voc esteja autorizado a fazer este trabalho em particular. Muitos destes trabalhos devem ser feitos por pessoal de manuteno especialmente treinado para a tarefa.

30 - ACIDENTES PODEM ACONTECER EM QUALQUER LUGAR

1 - em casa...

2 - no trajeto de ida para o trabalho...

3 - no trabalho...

4 - num parque de diverses...

5 - Voc trabalha num escritrio. um lugar seguro, certo? Errado. No necessariamente, acidentes podem acontecer a qualquer pessoa em qualquer lugar a qualquer momento, principalmente aquelas expostas a uma condio insegura. Abaixo esto relacionados acidentes reais que provocam ferimentos e tomaram tempo de empregados de escritrio, pessoas como voc e eu.

Um empregado de escritrio estava voltando do almoo e ao subir as escadas de acesso escorregou e caiu. Os degraus estavam molhados.

Uma estagiria queimou seu brao esquerdo e parte da perna esquerda quando estava desligando uma cafeteira.

Um arquivista apanhou um jeito nas costas quando um companheiro caiu sobre elas tentando pegar alguns cartes numa gaveta de arquivo.

Uma empregada de escritrio tropeou num fio telefnico exposto e caiu ao solo tendo fraturas.

Uma secretria puxou uma cadeira que continha um prego exposto tendo em seu dedo um corte.

Um empregado do setor de servios gerais teve seu dedo indicador da mo direita dilacerado por uma guilhotina da xerox.

Um empregado estava tentando abrir uma janela do escritrio, Ele empurrava contra o vidro quando o mesmo quebrou, sofrendo cortes mltiplos nos punhos.

Uma recepcionista escorregou num salo de refeies que havia sido encerado recentemente e caiu, causando dores na coluna vertebral.

Um empregado estava correndo para um estacionamento da empresa na nsia de apanhar o nibus e ir para embora, escorregou-se sofrendo fratura do brao esquerdo.

Um empregado deixou um copo de caf sobre sua mesa. Quando virou-se para peg-lo no viu que havia uma abelha dentro da xcara. A abelha ferrou seu lbio superior.

Um empregado correndo no ptio aps o almoo para chegar primeiro e ler o jornal, escorregou-se num paraleleppedo sofrendo fraturas no tornozelo esquerdo.

Uma secretria ao sentar-se numa velha cadeira, a mesma no suportou o peso devido suas estruturas apodrecidas e desmanchou. A funcionria teve ferimentos e luxaes.

Um funcionrio quebrou seu joelho ao trombar numa gaveta deixada aberta por seus colegas.

A faxineira de idade avanada teve uma parada cardaca em funo de um choque eltrico na fiao da enceradeira, que por algum tempo estavam com os cabos expostos.

Poderamos mencionar centenas ou milhares de exemplos de acidentes que vocs mesmos tem conhecimentos no nosso dia-a-dia, seja ele no lar, na rua, no trabalho. Lembre-se que qualquer destes acidentes poderia ter acontecido com algum de ns. Assim se voc ver algum agindo de maneira insegura ou observar uma condio insegura, fale com a pessoa sobre isto ou procure eliminar esta condio insegura. Segurana responsabilidade de todos. ACABE COM OS ACIDENTES!

31 - COMO PODEMOS PREVENIR INCNDIO

Voc j parou para pensar no quanto todos ns perderamos no caso de um incndio grave? Se nossas instalaes fossem danificadas o prejuzo da empresa seria muito grande, sem contar com possveis acidentes graves. Dependendo do incndio as perdas so irreparveis. Ento temos que ter conscincia o que isto significa e procurar ter alguns cuidados, pois o incndio tambm pode ocorrer em nossas casas, uma vez iniciado o prejuzo certamente ser grande. Assim, o que pode ser feito em relao a incndios? Primeiro temos de compreender se o controle de incndio depende de nosso conhecimento acerca de princpio que so chamadas de fundamentais, que so:

1 - Combustvel: papel, madeira, leo, solventes, gasolina, gs, etc.

2 - Calor: O grau necessrio para vaporizar o combustvel, que depender de cada um.

3 - Oxignio: normalmente deve ter o mnimo de 15% presentes no ar para sustentar um incndio. Quanto maior for sua presena, mais brilhante ser a brasa e mais rpida ser a combusto.

Para extinguir um incndio, necessrio apenas remover um dos itens essenciais para sua manuteno, o que pode ser feito por:

1 - Arrefecimento - controle de temperatura e calor;

2 - Isolamento - controle do combustvel;

3 - Sufocao - controle de oxignio;

4 - Interrupo de reao qumica da cadeia, em certos tipos de incndio.

Os incndios so classificados de acordo com que esto queimando. Os incndios de classe A envolvem combustveis em geral, como a madeira, tecidos, papel ou entulhos. Para este tipo de incndio usa-se a gua para resfriar o material. Os incndios de classe B envolvem fluidos inflamveis como a gasolina o leo diesel, a graxa, a tinta e etc. Para combater este tipo de incndio, usa-se o dixido de carbono ou p qumico seco que sero responsveis em sufocar o oxignio da reao. Os incndios de classe C envolvem equipamentos eltricos e geralmente so controlados pelo dixido de carbono - CO2 - e p qumico seco da mesma maneira que o anterior. Eis aqui algumas formas que podem contribuir para evitar incndios:

1 - Manter uma rea de trabalho limpa evitando o acmulo de entulhos;

2 - Colocar trapos sujos de leo e tinta em recipientes metlicos tampados;

3 - Observar os avisos de no fumar;

4 - Manter todos os materiais combustveis afastados de fornalhas ou outras fontes de ignio;

5 - Relatar qualquer risco de incndio que esteja alm do nosso controle, especialmente os eltricos.

Finalmente alguns pontos a serem lembrados:

Cuidado na arrumao, limpeza e ordenao de produtos inflamveis;

Saiba onde esto os extintores de incndio e o tipo de cada um onde podem ser aplicados e como oper-los;

Em caso de princpio de incndio, aja imediatamente, pois debelar o fogo no seu incio mais fcil, ou procure auxlio imediatamente;

Use o equipamento de combate porttil para controlar o fogo at que chegue ajuda. Se no for possvel saia do local imediatamente.

Certamente podemos... Se tentarmos. Seno vejamos como podemos preservar nosso bem-estar e nosso trabalho.

32 - PROCEDIMENTOS CORRETOS PARA O REABASTECIMENTO

Parece que o abastecimento e o reabastecimento de mquinas e veculos uma coisa quase que contnua. necessrio e faz parte da rotina de nosso trabalho. Tanto que algumas vezes esquecemos o quanto perigoso. O perigo est no fato de que a gasolina evapora rapidamente e seus vapores invisveis podem se espalhar para locais onde menos esperamos que estejam.

No reabastecimento ns temos no apenas vapores, mas tambm outros riscos. Assim sendo, precisamos tomar bastante cuidado nesta operao.

QUANDO ESTIVER REABASTECENDO UMA MQUINA A PARTIR DE UM TANQUE ACIMA DO SOLO, QUAIS SO AS REGRAS DE SEGURANA QUE DEVEMOS NOS LEMBRAR?

Mantenha o bico da bomba em contato com a boca e o tubo de combustvel enquanto abastece. Isto impedir o acmulo de eletricidade esttica e uma possvel exploso;

Manter a mquina freada para no haver qualquer deslocamento;

Desligue o motor e a chave antes de comear o abastecimento;

No fume em reas de abastecimento;

Mantenha o extintor prximo ao local de abastecimento;

Nunca encha o tanque totalmente. Deixe algum espao para expanso e inclinao sem derramamento;

Drene a mangueira quando terminar e limpe algum derramamento que tenha ocorrido.

Normalmente abastecemos pequenos motores usando pequenos gales. Quais so as caractersticas que tornam um recipiente seguro para colocar gasolina?

Ele deve ter uma capacidade entre 3 e 15 litros;

Deve ter um abafador de chama dentro do recipiente para impedir que uma centelha ou calor faa os vapores entrarem em ignio;

Deve possuir um sistema de alvio de presso de dentro para fora, mas que mantenha a abertura fechada;

A pea para segurar o recipiente deve ser construda de forma a proteger a alavanca de abertura.

O que realmente devemos evitar quando estamos reabastecendo?

Derramar gasolina no piso ou cho. Se derramar devemos jogar material absorvente e recolher o material para um lugar seguro, evitando que os vapores se espalhem;

Evitar que o combustvel atinja nossas roupas. Se isto acontecer procure trocar de roupas, pois os vapores presentes no tecido so irritantes;

Colocar gasolina onde haja fonte de calor, centelha ou chama a amenos de 16 metros de estamos.

33 - LIMPEZA DE TAMBORES

Um ponto a ser lembrado quando limpar um tambor contendo lquido inflamvel que, embora voc ache que tirou todo lquido, est isento de perigo. Errado. O tambor nunca esvaziado porque o vapor permanece depois de ter retirado todo o lquido. Este vapor se mistura com o ar dentro do tambor e enche o espao vazio. Esta mistura de vapor e ar algumas vezes produz exploses. esta combinao que explode no motor de seu carro quando voc d a partida.

Voc tem apenas de se lembrar que qualquer tambor usado para estocar lquido inflamvel - gasolina, leo, diesel, lcool, solventes e assim por diante - uma bomba armada, apenas esperando que voc cometa um erro se manuse-lo incorretamente. Assim sendo, antes de usar um tambor velho limpe-o completamente e faa qualquer trabalho de reparo de soldagem necessrio.

Eis aqui o procedimento correto para limpeza de um tambor que continha lquidos inflamveis:

Remova todas as fontes de ignio ou calor da rea em que for abrir tambores velhos. Isto inclui interruptores e lmpadas eltricas desprotegidas. Se as fontes no puderem se removidas, faa o trabalho numa rea onde no estejam presentes. Use somente lmpadas de extenso a prova de exploso;

Use vesturio de segurana requerido. Isto inclui botas de borracha, avental, luvas de borracha ou asbestos;

Retire os tampes com uma chave de boca longa e deixe o resduo do lquido drenar totalmente;

Use uma lmpada a prova de exploso para inspecionar o interior do tambor quanto presena de trapos, ou outros materiais que possam impedir a drenagem total;

Drene o tambor durante mais de cinco minutos. Isto deve ser feito colocando o tambor numa prateleira de cabea para baixo apoiado em algum suporte. Deixe-o drenar, certificando-se de que o tampo fica na parte mais baixa. Aplique vapor durante 10 minutos;

Coloque uma soluo custica e gire o tambor por 5 minutos. Martele o tambor nas laterais com uma marreta de madeira para soltar as escamaes;

Lave o tambor com gua quente, deixando toda a gua drenar pelo tampo;

Seque o tambor com vapor quente;

Aps sec-lo, inspecione-o cuidadosamente para certificar-se de que esteja limpo, usando uma lmpada prova de exploso. Se no estiver, lave-o novamente a vapor. Faa sempre um novo teste antes de comear qualquer soldagem no tambor, mesmo se ele foi limpo e testado anteriormente.

34 - POEIRA EXPLOSIVA

Todos vocs j leram ou ouviram relatos sobre exposies de poeiras e sabem que muitas poeiras podem explodir se houver corretas condies para tal. Como qualquer um de ns pode passar por uma situao como esta, hoje falaremos sobre isto.

A poeira de qualquer substncia que possa ser mantida queimando quando voc coloca fogo explodir sob as circunstncias certas. Duas coisas so necessrias para esta exploso: a poeira deve ser fina o suficiente e deve ser misturada a quantidade certa de ar.

A poeira no explodir quando estiver no cho ou em camadas sobre as coisas. Mas se voc chut-la um pouco, formando uma nuvem no ar, voc ter uma condio explosiva. Adicione uma centelha ou uma chama a esta condio e ela poder explodir.

Para explodir a poeira tem que ser fina o suficiente para pegar fogo facilmente. A poeira de madeira, por exemplo, no precisa ser to fina quanto a poeira de carvo.

As partculas de poeira tm que estar prximas o bastante para que se obtenha a quantidade certa de oxignio para queimar.

Sempre que uma poeira explosiva lanada no ar, a mistura certa com o ar provavelmente ocorrer em algum ponto de nuvem formada - durante um segundo ou dois pelo menos. Nesses casos, voc ter o necessrio para a ocorrncia de um incndio ou exploso.

A poeira em reas abertas criar apenas uma grande labareda. Em espaos fechados, como numa mina de carvo, a poeira poderia produzir presses que nenhum bloco de concreto suportariam.

Os edifcios novos, que alojam processos e apresentam este risco, assim como moinhos, elevadores de cereais e oficinas de usinagem de metais, so projetados com sees de paredes ou teto que se abrem e deixam a presso sair, antes que atinjam um nvel muito alto.

As exploses de poeira podem ser evitadas se os trs princpios abaixo forem aplicados:

Mantenha a poeira separada do ar o mximo possvel;

No deixe a poeira se acumular, limpando-a sempre;

Mantenha as fontes de ignio afastadas.

35 - FUJA DE INCNDIOS, ONDE QUER QUE VOC ESTEJA

Temos aqui um guia que vai orientar voc a escapar de casa, do trabalho, edifcios, lojas e de locais pblicos... onde quer que voc esteja e surpreendido por um incndio.

Seu pior inimigo chama-se fumaa. A fumaa, o calor, os gases, podem colocar voc em estado de choque e mat-lo depois de poucas respiradas. Se voc for pego pela fumaa, no se apavore, deite no cho e rasteje. Ela mais leve que o ar e tende a ocupar primeiramente os espaos superiores. Um outro inimigo o elevador, Ele pode aprisionar voc. Se os sinais do elevador forem ativador por calor, o elevador pode ser forado a ir para o local onde o fogo est. Voc no gostaria de estar nele neste momento. Faa um lembrete mental das escadas para sada de incndio, onde quer que voc esteja. Use-as para descer para os nveis abaixo de onde se encontra o incndio. Faa um lembrete mental das vrias sadas de incndio sempre que entrar num restaurante, cinema, teatro, etc. Fumaa ou cheiro de coisa queimada pode significar o incio de um incndio. Ento evite a portaria principal, certamente estaro tumultuadas. Procure as sadas laterais que normalmente esto sinalizadas.

Como sair do edifcio que voc trabalha, do seu apartamento ou de lugares altos? A seguir algumas recomendaes:

Se voc mora num edifcio, instale um detetor de fumaa do lado de fora da rea dos quartos de dormir;

Procure sempre saber o local das sadas de emergncia e das caixas de alarmes mais prximas de voc;

Tenha sempre em mente o nmero do telefone do corpo de bombeiro;

Fique atento ao sentir cheiro forte de fumaa;

Feche as portas atrs de voc;

Use as escadas, nunca elevadores;

Tenha em mente um plano de emergncia de sada ( pergunte ao seu sndico sobre isto ).

Se voc deparar com uma situao desta e ficar preso, tome as seguintes atitudes:

Procure manter a calma e orientar aquelas pessoas mais despreparadas;

Pense;

Rasteje se houver fumaa. Prenda sua respirao e feche os olhos sempre que possvel;

Coloque portas fechadas entre voc e a fumaa. Procure tampar as frestas em volta das portas e respingos, usando trapos e tecidos, se for possvel molhe-os;

Desligue todos os aparelhos presentes;

Faa sinais pela janela, se houver telefone procure o corpo de bombeiros e informe sua localizao, mesmo que eles j estejam presentes;

36 - PEQUENOS FERIMENTOS

Quando dizemos que o Joo se machucou ontem, queremos dizer que algo de srio aconteceu com ele. Normalmente no consideramos arranho, uma pancada na cabea, uma pancada na cocha como machucado ou ferimento. Ao pensarmos assim, estamos parcialmente certos, mas parcialmente errados tambm. Os pequenos ferimentos no nos preocupam porque no nos afastam do trabalho, nem requer internao. Isto verdade desde que tomemos pequenas medidas para que a coisa no fique grave.

Quantos exemplos temos aqui para mostrar que aqueles pequenos ferimentos podem ser um princpio de um problema srio.

Existem milhares de casos em todo o Brasil em que pessoas no deram a devida importncia daqueles pequenos ferimentos e que mais tarde teve uma perna amputada, um rgo extrado ou mesmo at a morte, porm tais casos no so divulgados.

Um jogador americano recebeu um forte bloqueio de corpo no meio do campo. Saiu do jogo sentindo-se muito bem e depois de algum tempo foi para casa. Ele morreu no dia seguinte por ter sido vtima de uma ruptura de bao.

Por mais estranho que possa parecer, algumas vezes uma pessoa pode at sofrer uma fratura sem que se perceba disto, negligenciando o caso.

Estes so apenas alguns dos motivos que nos levam a querer que voc relate qualquer ferimento, qualquer pancada, qualquer queda recebidos em casa, no trabalho, na rua e receba o tratamento que deve ter o caso. Provavelmente a unidade de sade com alguns cuidados de primeiros socorros, deixar voc novo num minuto, porm, no faa auto-medicamento ou achando que no precisa de tratamento porque no est se sentindo muito mal.

Um outro ponto. A menos que voc esteja bem treinado em primeiros socorros e que esteja autorizado a lidar com estes casos, no brinque de mdico tratando outras pessoas, fazendo aplicaes em pessoas que tenham se machucado ou que no estejam se sentindo bem. Voc poder provocar muito mais mal do que bem.

A empresa possui uma assistncia mdica da melhor qualidade que pode oferecer uma proteo adequada para pequenos ferimentos.

Relate todos os ferimentos, pequenos e grandes, no momento em que acontecem e faa o tratamento imediato com as pessoas que esto qualificadas para isto.

37 - PRIMEIROS SOCORROS PARA OS OLHOS

QUEIMADURAS QUMICAS: So queimaduras provocadas por manuseio de produtos qumicos como os solventes orgnicos, tintas, graxas e leos. Os danos provocados podem ser extremamente srios. A seguir algumas orientaes que o ajudaro em casos de primeiros socorros:

Lave os olhos com gua imediatamente de forma contnua e suave durante pelo menos 15 minutos. Coloque a cabea debaixo de uma torneira ou coloque a gua nos olhos usando um recipiente limpo;

No coloque tampa-olho;

Os recipientes de sprays representam fontes cada vez mais comuns de acidentes qumico com os olhos. Os danos so ampliados pela fora de contato. Se esses recipientes contiverem produtos custicos ou irritantes, devem ser usados com cuidado e mantido afastado das crianas.

PARTCULAS NOS OLHOS: caracterizado pela presena de minsculos fragmentos em suspenso no ar. So resultantes de processos mecnicos, isto , o atrito de objetos e materiais usados em algum processo produtivo e tambm resultantes dos ventos. Alguns cuidados:

Levante a plpebra superior para fora e para baixo sobre a plpebra inferior;

Se a partcula no sair, mantenha o olho fechado, coloque uma bandagem e procure ajuda de um mdico.

No esfregar os olhos em hiptese alguma.

CORTES E PERFURAES: So resultantes de pequenos ferimentos nas proximidades dos olhos ou no olho propriamente dito. Neste caso requer um cuidado maior e imediato por parte daquele que vai socorrer:

Faa uma bandagem e procure um especialista imediatamente;

Nunca lave os olhos;

Nunca tente remover qualquer objeto que esteja cravado no olho.

38 - SOLVENTES COMUNS

Os solventes so lquidos que tem a propriedade de dissolver substncias sem alterar sua natureza. Por exemplo: a gua dissolve o sal. se voc ferver a gua at secar, voc ter o sal de volta como era antes. A gua o mais comum dos solventes, mas s funciona com determinados produtos. Se voc utilizar a gua para dissolver uma graxa, leo ou gorduras no ter sucesso devido as caractersticas qumicas destes produtos. Assim, a gua no funciona como solvente para graxas, leos e gorduras. Temos que recorrer a outros tipos de solventes. O lcool, a nafta e assim por diante so excelentes solventes, porm tem suas desvantagens.

Todos esses solventes so perigosos dependendo da quantidade, local onde so manuseados. Estes solventes so chamados de solventes orgnicos por serem derivados do petrleo, constitudo basicamente de cadeias de carbono. Eles se queimam, podem causar exploses e principalmente so muito txicos para o organismo.

Todos so teis e podem ser usados se alguns cuidados de segurana forem tomados. No difcil ter este cuidado se voc souber os riscos e a forma de control-los. Alguns solventes evaporam muito rapidamente, outros mais lentamente. Quanto maior for a rea de contato entre o solvente e o ar, maior evaporao ser produzida.

Suponha que voc deixe uma lata de solvente aberta. Voc ter apenas um fluxo de evaporao. Se este mesmo solvente for todo derramado pelo cho a evaporao ser maior ainda.

Os solventes evaporam-se mais rapidamente com o ar em circulao do que com o ar parado. Quanto maior for sua temperatura mais rapidamente ele se evaporar. difcil encontrar uma boa razo para que um solvente seja aquecido. Entretanto se ocorrer aquecimento do solvente haver riscos de exploses e incndios. Antes de manusear qualquer solvente, primeiro conhea seus riscos. Observe a situao a sua volta e planeje a tarefa cuidadosamente. Lembre-se de que os vapores do solvente atuam e certifique-se de que ele no pode se evaporar a ponto de tornarem-se perigosos. No se esquea de que eles espalham muito rapidamente pelo ar e move-se conforme suas correntes, da mesma maneira que acontece com a fumaa do cigarro.

Conhea seu solvente. No use gasolina como solvente por ser muito voltil. Prefira as essncias minerais que so os substitutos seguros. No manuseie o solvente sem o EPI adequado.

39 - CUIDADOS COM A ELETRICIDADE

A eletricidade pode matar voc. Muitas pessoas na Empresa sabem muito pouco ou quase nada sobre eletricidade, apesar de ser usada amplamente no dia-a-dia de nosso trabalho em nossas casas. Ns acionamos um interruptor e a luz acende ou um equipamento ligado. Trocamos uma lmpada quando se queima. Consideramos a eletricidade e suas muitas aplicaes como seguras, pelo fato de nos prestarem muitos servios de maneira simples e fcil.

As estatsticas indicam que muitos trabalhadores foram mortos em circuitos de 115 volts. Um choque resultante de um contato com apenas 15 miliampres de corrente pode ser fatal. A 115 volts uma lmpada de 6 velas puxa 50 miliampres de corrente. Consequentemente a quantidade de corrente usada por uma lmpada desta, puxa corrente o bastante para matar 3 seres humanos.

No existem dados sobre acidentes com energia eltrica em nossas casas, mas certamente este nmero elevado, face ao desconhecimento das pessoas, principalmente quando so crianas.

Para se proteger contra os riscos da eletricidade quando manusear furadeiras, serras eltricas, lixadeiras ou cabos de extenso tome conhecimento dos fatos bsicos relacionados com as causas do choque e da eletrocusso.

Por exemplo: a condio do corpo do indivduo tem muito a ver com as chances de ser morto por um choque. Se a as mos estiverem suadas, os sapatos e meias estiverem midos, ou se o piso estiver molhado, a corrente no encontrar dificuldades (resistncia), passando facilmente atravs do corpo e aumentar a severidade do choque.

Quando estiver trabalhando com ferramentas ou aplicaes eltricas, lembre-se das seguintes regras de preservao da vida:

Certifique-se se a conexo do pino terra esteja intacta antes de lig-lo a qualquer receptculo;

Tenha extremo cuidado quando trabalhar com ferramentas eltricas portteis em locais midos ou molhados, ou prximos destes locais. Isto inclui tanques e caldeiras ou tubulaes e outros projetos aterrados que voc possa eventualmente tocar, permitindo a passagem da eletricidade atravs de seu corpo at o terra;

Relate cabos desfiados ou quebrados;

Se voc tomar um choque de algum equipamento que estiver usando, relate isto a seu supervisor para que mande fazer os reparos necessrios. Deixe os reparos eltricos para os especialistas;

Certifique-se de estar usando apenas equipamento aterrado ou UL aprovado.

Use ferramentas para reparo protegidas, e no deixe de estar usando o EPI adequado.

LEMBRE-SE A VIDA PODE ESTAR POR UM FIO.

40 - CABOS DE EXTENSO

No h nada a respeito dos cabos de extenso que possa sugerir algum perigo. No h peas mveis, no h chamas e nem barulho. Eles so inofensivos ..., mas podem ser perigosos se mal usados.

Somente bons cabos devem ser usados. De preferncia aqueles que so testados e aprovados por laboratrios de testes de equipamentos eltricos. Os cabos que apresentarem desgastes devem ser reparados ou jogados no lixo.

Voc pode controlar alguns dos riscos associados ao uso de cabos de extenso. Antes de mais nada nenhum cabo de extenso pode suportar uma utilizao abusiva. Se voc der um n, amass-lo , cort-lo ou mesmo curv-lo, voc poder estar danificando seu revestimento isolante comprometendo-o.

Isto poder causar um curto-circuito ou princpio de incndio, ou mesmo um choque eltrico. A maioria dos cabos eltricos transporta eletricidade comum de 110 volts sem grandes problemas, a no ser uma sensao de tomar um puxo. Sob certas condies uma corrente de 110 volts pode matar.

Tais condies pode ser representada por um toque num cabo sem revestimento com as mos molhadas ou suadas, ou pisar em superfcies molhadas.

Assim sendo, proteja o cabo de extenso que estiver usando. Enrole-o em grandes lanadas. No o dobre desnecessariamente. No o submeta a tenso. Um cabo nunca deve ser deixado pendurado numa passagem ou sobre uma superfcie, onde as pessoas transitam. Os motivos so simples: evitar armadilhas que podem causar acidentes e evitar danos ao prprio cabo.

Se um cabo de extenso mostrar sinais de desgaste, ou se voc souber que ele j foi danificado, troque-o por um outro novo. No conserte cabos por sua conta, a no ser que a pessoa seja habilitada para tal.

Em situaes especiais, so necessrios tipos especiais de cabos. Alguns so resistentes gua, outros no. Alguns so isolados para resistncia ao calor, outros so projetados para suportar a ao dos solventes e outros produtos qumicos. No conhecendo as caractersticas tcnicas fornecidas pelo fabricante, evite usar cabos em locais midos, prximos ao calor ou locais contendo produtos qumicos.

A utilizao adequada de cabos de extenso no difcil e nem complicada. O uso correto no toma tempo e pode livr-lo de um choque eltrico. Algumas regras devem ser aplicadas na utilizao segura de cabos de extenso:

Manuseie o cabo gentilmente, evitando tension-lo, dobr-lo ou amass-lo;

Pendure num local onde no perturbe a passagem ou possa representar riscos.

41 - CHOQUE ELTRICO

O fluxo de corrente que causa danos ao organismo em caso de um choque eltrico. Quando uma pessoa se torna parte de um circuito eltrico, a severidade do choque determinada por 3 fatores bsicos:

1 - a taxa do fluxo atravs do corpo

2 - o percurso da corrente atravs do corpo

3 - o tempo com que o corpo foi parte do circuito

A eletricidade pode se deslocar somente quando h circuito completo. O choque pode ocorrer quando o corpo faz contato com ambos os fios de um circuito (o positivo e o neutro), um fio de circuito energizado e o terra, ou uma parte metlica de um dispositivo eltrico que tenha sido energizado.

As mulheres possuem menor resistncia ao choque eltrico do que os homens, em funo da constituio orgnica e de outros fatores. Fatores tais como condio fsica, a umidade da pele, podem determinar a quantidade de eletricidade que um corpo humano pode tolerar.

Infelizmente o ser humano no possui qualquer proteo interna contra o fluxo de corrente eltrica. A superfcie da pele fornece a maior parte da resistncia ao fluxo da corrente. Calos ou peles secas possuem resistncia razoavelmente alta, mas a pele mida possui pouca resistncia. Quando a resistncia da pele interrompida, a corrente flui facilmente atravs da corrente sangnea e dos tecidos do corpo. Qualquer que seja a proteo oferecida pela resistncia com o aumento da voltagem.

A morte ou ferimentos causados pelo choque eltrico podem resultar do seguinte:

contrao dos msculos peitorais, podendo interferir na respirao a tal ponto que resultar em morte por asfixia;

paralisia temporria do sistema nervoso central, podendo causar parada respiratria, uma condio que freqentemente permanece, mesmo depois da vtima ter sido desconectada da parte energizada;

interferncia do ritmo normal do corao, causando tribulao cardaca, uma condio na qual as fibras do msculo cardaco, em vez de contrarem de maneira coordenada, contraem separadamente e em diferentes momentos. A circulao do sangue pra e ocorre a morte;

parada cardaca por contrao muscular (em contato com alta corrente). Neste caso o corao pode reassumir seu ritmo normal quando a vtima libertada do circuito.

hemorragias e destruio dos tecidos, nervos e msculos do corao devido ao calor provocado pela alta corrente.

42 - EQUIPAMENTOS DE PROTEO

Todos nos temos um instinto de nos proteger toda vez que uma situao adversa em situaes normais. Ao passar andando por uma rua e nos depararmos com um cachorro bravo e sentimos que ele uma ameaa e que pode atacar, neste momento seu organismo comea a se preparar para a defesa, seja correr, seja apanhar um pedao de pau. O certo que internamente seu organismo enviou vrias mensagens ao crebro no instinto de defesa.

Porm existem outros recursos projetados para proteger voc. Pegue por exemplo um par de culos ou uma proteo facial. Estes dispositivos no impedem um dano num equipamento ou que um incndio seja evitado. isto mesmo! A proteo para a face e para os olhos serve apenas para uma coisa. Impedir que algum material arremessado atinja sua vista ou o rosto. Foi projetada para isso.

Entretanto, ela proteger voc apenas se voc quiser. No h nenhum dispositivo automtico para proteo dos olhos. Os culos e outras protees tem valor apenas quando voc os utiliza da forma como foram projetados para serem usados. Com o capacete de segurana a mesma coisa, protege sua cabea. Ele s vai proteger se voc us-lo, mesmo que esta proteo evite apenas um nico acidente em todos os anos trabalhados na empresa.

As botas de segurana de vocs protegero os seus ps, e no os meus ou do presidente da empresa, apenas os seus. Quando h risco de cair alguma coisa sobre seus ps, existem ento a bota de segurana com biqueira de ao, capaz de suportar o peso da queda de um objeto sobre seus ps.

Assim sendo quando dizemos para usar o equipamento de proteo individual, no estamos pedindo um favor para a empresa. No estamos estabelecendo um monte de regras s para o benefcio da empresa. No estamos querendo amolar vocs com restries sem sentido.

Nos estamos apenas querendo fazer o que correto e o que bom para todos vocs, ou seja, que um empregado fique cego, que outro perca uma perna, que outro fique doente ou que outro venha at morrer. Estamos contentes de ajudar de diferentes maneiras. Ns aprendemos a partir de experincias prprias, qu