das taxas judiciária e custas judiciais.pdf

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CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS GERAIS DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO DOS FOROS JUDICIAL E ADMINISTRATIVO CAPÍTULO 1 Disposições Gerais Seção 1 – A Consolidação e seu Uso Seção 2 – Da Função Correicional Seção 3 – Roteiro de Correição Seção 4 – Relatório Trimestral do STF e Relatório Estatístico Mensal das Atividades Forenses Seção 5 – Utilização de Fac-símile Seção 6 – Das Reclamações e da Apuração de Infrações Administrativas Seção 7 – Serviço de Plantão Judiciário Seção 8 – Da Eliminação de Autos Seção 9 – Protocolo de Petições e Protocolo Unificado Seção 10 – Direção do Foro Seção 11 – Do Ministério Público Seção 12 Da Nomeação de Defensor Público Dativo em Comarcas sem Defensoria Pública (Seção acrescida pela atualização n.º 26 – Prov. 09/07 - CGJ) Seção 13 – Das Alterações dos Códigos de Andamentos Processuais dos Atos de Juízes no Sistema Apolo (Seção acrescida pela atualização n.º 33 – Prov. 30/07 - CGJ) Seção 14 Do Serviço denominado “Fale com o Corregedor” (Seção acrescida pela atualização n.º 50 Prov. n.º 58/07 - CGJ); (Redação alterada pela atualização n.º 54 – Prov. n.º 63/07 - CGJ) Seção 15 – Do recebimento de expedientes via correio eletrônico (e-mail), na Secretaria da Corregedoria-Geral da Justiça (Seção acrescida pela atualização n.º 53 – Provimento n.º 62/07 - CGJ) Seção 16 – Da comunicação eletrônica entre os magistrados de 1.º grau no âmbito das Comarcas do Estado de Mato Grosso (Seção acrescida pela atualização n.º 15 – Provimento n.º 19/08 - CGJ) CAPÍTULO 2 Dos Ofícios de Justiça Seção 1 Disposições Gerais Seção 2 A Escrituração e Utilização dos Livros Seção 3 Os Processos Seção 4 Carga de Processos: Advogados e Estagiários Seção 5 Os Mandados Seção 6 As Certidões e Ofícios Seção 7 As Cartas Precatórias, Rogatórias e de Ordem Seção 8 Citações e Intimações Seção 9 Intimações pelo Diário da Justiça Eletrônico (Redação alterada pelo Provimento n.º 40/07 - CGJ) Seção 10 Cobrança de Autos Seção 11 Preparo de Recurso Seção 12 Precatório Requisitório Seção 13 Depósitos e Alvarás Judiciais Seção 14 As Custas Processuais Seção 15 Requisição de Força Policial Seção 16 Requisição de Informação sobre Renda ou Bens à Receita Federal Seção 17 Método ORDEM de Gerenc. p/ Resultados nas Comarcas e Varas Seção 18 Perícias Atualização CNGC nº 06/2009 – Provimento nº 07/2009-CGJ, de 04/02/2009

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  • CONSOLIDAO DAS NORMAS GERAIS DA CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIA DO ESTADO DE MATO GROSSO DOS FOROS JUDICIAL E

    ADMINISTRATIVO

    CAPTULO 1 Disposies Gerais Seo 1 A Consolidao e seu Uso Seo 2 Da Funo Correicional Seo 3 Roteiro de Correio Seo 4 Relatrio Trimestral do STF e Relatrio Estatstico Mensal das Atividades

    Forenses Seo 5 Utilizao de Fac-smile Seo 6 Das Reclamaes e da Apurao de Infraes Administrativas Seo 7 Servio de Planto Judicirio Seo 8 Da Eliminao de Autos Seo 9 Protocolo de Peties e Protocolo Unificado Seo 10 Direo do Foro Seo 11 Do Ministrio Pblico Seo 12 Da Nomeao de Defensor Pblico Dativo em Comarcas sem Defensoria Pblica

    (Seo acrescida pela atualizao n. 26 Prov. 09/07 - CGJ) Seo 13 Das Alteraes dos Cdigos de Andamentos Processuais dos Atos de Juzes no

    Sistema Apolo (Seo acrescida pela atualizao n. 33 Prov. 30/07 - CGJ) Seo 14 Do Servio denominado Fale com o Corregedor (Seo acrescida pela

    atualizao n. 50 Prov. n. 58/07 - CGJ); (Redao alterada pela atualizao n. 54 Prov. n. 63/07 - CGJ)

    Seo 15 Do recebimento de expedientes via correio eletrnico (e-mail), na Secretaria da Corregedoria-Geral da Justia (Seo acrescida pela atualizao n. 53 Provimento n. 62/07 - CGJ)

    Seo 16 Da comunicao eletrnica entre os magistrados de 1. grau no mbito das Comarcas do Estado de Mato Grosso (Seo acrescida pela atualizao n. 15 Provimento n. 19/08 - CGJ)

    CAPTULO 2 Dos Ofcios de Justia Seo 1 Disposies Gerais Seo 2 A Escriturao e Utilizao dos Livros Seo 3 Os Processos Seo 4 Carga de Processos: Advogados e Estagirios Seo 5 Os Mandados Seo 6 As Certides e Ofcios Seo 7 As Cartas Precatrias, Rogatrias e de Ordem Seo 8 Citaes e Intimaes Seo 9 Intimaes pelo Dirio da Justia Eletrnico (Redao alterada pelo Provimento n. 40/07 - CGJ) Seo 10 Cobrana de Autos Seo 11 Preparo de Recurso Seo 12 Precatrio Requisitrio Seo 13 Depsitos e Alvars Judiciais Seo 14 As Custas Processuais Seo 15 Requisio de Fora Policial Seo 16 Requisio de Informao sobre Renda ou Bens Receita Federal Seo 17 Mtodo ORDEM de Gerenc. p/ Resultados nas Comarcas e Varas Seo 18 Percias

    Atualizao CNGC n 06/2009 Provimento n 07/2009-CGJ, de 04/02/2009

  • Seo 19 Penhora on-line Seo 20 Da Gravao de Audincias (Seo acrescida pelo Provimento n 38/07

    - CGJ) Seo 21 Da Racionalizao de Atos e Procedimentos Processuais na Justia de 1.

    Instncia do Estado de Mato Grosso (Seo acrescida pelo Provimento n. 65/07 - CGJ)

    Seo 22 Da Prioridade na Tramitao de Processos (Seo acrescida pelo Provimento n. 26/08 - CGJ)

    Seo 23 Do envio de Portaria e Ordens de Servios Baixados pelos Juzes (Seo acrescida pelo Provimento n. 48/08 - CGJ)

    Seo 24 Do Mutiro de Sentenas (Seo acrescida pelo Provimento n. 49/08 - CGJ) Seo 25 Da padronizao de atos, procedimentos e documentos para a 1 Instncia, do

    Estado de Mato Grosso (Seo acrescida pelo Provimento n. 07/09 - CGJ) CAPTULO 3 O Servio de Distribuio/Redistribuio, Oficial de Justia, Contador, Partidor, Depositrio Pblico, Avaliador e Gestor Judicirio Seo 1 A Distribuio - Normas Gerais Seo 2 Classificao das Aes Seo 3 Oficial de Justia Seo 4 Depositrio Judicial, Avaliador, Contador e Partidor Seo 5 Gestor Judicirio Seo 6 Distribuio de Incidentes Processuais (Seo acrescida pelo Provimento

    n. 35/07 - CGJ) Seo 7 Do Servio de Planto Judicirio (Seo acrescida pelo Provimento n. 02/08 -

    CGJ) CAPTULO 4 Dos Ofcios da Infncia e da Juventude, dos Assistentes Sociais e Psiclogos Seo 1 Disposies Gerais Seo 2 Dos Servios da Infncia e da Juventude Seo 3 Dos Livros Seo 4 Da Inspetoria Seo 5 Da Equipe Interprofissional Seo 6 Do Cadastro Geral Unificado Seo 7 Da Propriedade dos Feitos Relativos s Medidas de Proteo, Adoo, Guarda,

    Tutela, Suspenso e Destituio do Poder Familiar (Seo acrescida pela atualizao n. 32 Prov. 28/07 - CGJ)

    Seo 8 Do cumprimento de Atos Ordinatrios pelos Senhores Gestores das Varas Judiciais da Infncia e Juventude (Seo acrescida pela atualizao n. 45 Prov. 53/07 - CGJ)

    Seo 9 Dos esclarecimentos e Procedimentos para Autorizao judicial de viagem a crianas e Adolescentes (Seo acrescida pela atualizao n. 51 Provimento 58/08 - CGJ)

    Seo 10 Da instituio da Semana Estadual do Pequeno Cidado (Seo acrescida pela atualizao n 05 Provimento n 06/09-CGJ)

    Atualizao CNGC n 06/2009 Provimento n 07/2009-CGJ, de 04/02/2009

  • CAPTULO 5 Dos Juizados Especiais Seo 1 Disposies Gerais Seo 2 Juizado Especial Cvel - O Pedido Seo 3 Citao e Intimao Seo 4 Conciliao Seo 5 Instruo e Julgamento Seo 6 Gravao das Audincias Seo 7 Resposta do Ru Seo 8 Os Recursos Seo 9 Custas Recursais e do Processo Seo 10 Juizado Esp. Criminal - Inqurito Policial e Termo Circunstanciado Seo 11 Audincia Preliminar Seo 12 Citao e Intimao Seo 13 Comunicaes pela Secretaria Seo 14 Custas Processuais Seo 15 Do cumprimento de Atos Ordinatrios pelos Senhores Gestores dos Juizados

    Especiais Criminais (Seo acrescida pela atualizao n. 46 Prov. 54/07-CGJ)

    Seo 16 Do Cumprimento de Atos Ordinatrios pelos Senhores Gestores dos Juizados Especiais Cveis (Seo acrescida pela atualizao n. 47 Prov. 55/07 -

    CGJ) Seo 17 Da Incorporao dos Juizados Especiais s Varas nicas nas Comarcas

    de Primeira Entrncia (Seo acrescida pela atualizao n. 51 Prov. 59/07- CGJ)

    Seo 18 Da Instalao do Projeto Expressinho junto ao PROCON no Estado de Mato Grosso, com a Participao do Juizado Especial do Consumidor (Seo acrescida pela atualizao n. 17 Prov. 21/08 - CGJ)

    CAPTULO 6 Ofcio Cvel Seo 1 Livros do Ofcio Seo 2 Registro, Autuao e Anotaes no Cartrio Distribuidor Seo 3 Concluso Seo 4 Citao e Intimao Seo 5 Advogado Seo 6 Perito Seo 7 Cumprimento da Sentena e Processos de Execuo* Seo 8 Insolvncia Seo 9 Inventrios e Arrolamentos Seo 10 Tutela e Curatela Seo 11 Recursos Seo 12 Arquivamento Seo 13 Audincias Seo 14 Do Arquivamento de Execuo Fiscal de Pequeno Valor (Seo acrescida pela

    atualizao n. 27 Prov. 18/07 - CGJ) Seo 15 Da Implantao do Processo de Execuo Fiscal Virtual, Procedimentos e

    Trmites Eletrnicos (Seo acrescida pela atualizao n. 39 Prov. 47/07-CGJ)

    Seo 16 Do Cumprimento de Atos Ordinatrios pelos Gestores das Varas Cveis (Seo acrescida pela atualizao n. 48 Prov. 56/07 - CGJ)

    Atualizao CNGC n 06/2009 Provimento n 07/2009-CGJ, de 04/02/2009

  • Seo 17 Da Insero de Tpico Sntese nas Sentenas Exaradas em Processos que Versem sobre Concesso ou Reviso de Benefcios Previdencirios ou Assistenciais (Seo acrescida pela atualizao n. 16 Prov. 20/08 - CGJ)

    Seo 18 Do Procedimento de Pagamento Espontneo da Obrigao Instituda no art. 475- J do Cdigo de Processo Civil (Seo acrescida pela atualizao n. 47 Prov. 55/08 - CGJ)

    Seo 19 Do Servio Conciliatrio Familiar nas Comarcas de 1, 2 e 3 Entrncias do Estado de Mato Grosso **

    CAPTULO 7 Ofcio Criminal Seo 1 Livros Obrigatrios Seo 2 Procedimentos Inquisitoriais Seo 3 Cartas Precatrias Seo 4 Autuao Seo 5 Citao Seo 6 Interrogatrio Seo 7 Intimao Seo 8 Requisio de Pessoas Presas Seo 9 Atos do Juiz Seo 10 Defesa Seo 11 Instruo Processual Seo 12 Movimentao dos Processos Seo 13 Sentenas Seo 14 Sentenas - Intimao Seo 15 Ordens de Soltura e de Priso e Transferncia e Remoo de Presos Seo 16 Comunicaes pela Secretaria Seo 17 Antecedentes e Expedio de Certides Seo 18 Certides de Antecedentes Criminais Seo 19 Fiana Criminal Seo 20 Depsito e Guarda de Objetos Apreendidos Seo 21 Depsito de Substncias Entorpecentes e Explosivas Seo 22 Habeas Corpus - Informaes Seo 23 Interceptao Telefnica Seo 24 Execues Penais - Livros Obrigatrios Seo 25 Regimes Semi-Aberto e Fechado Seo 26 Regimes Semi-Aberto e Aberto Seo 27 Sursis Seo 28 Guia de Recolhimento Seo 29 Execuo Provisria da Pena Seo 30 Corregedoria dos Presdios (Itens 7.30.4 a 7.30.23.1 acrescidos pela atualizao

    n. 55 Prov. n. 64/07 - CGJ) Seo 31 Pedidos Incidentais Seo 32 Execuo de Pena Pecuniria Seo 33 Da Central de Execuo das Medidas e Pena Alternativas CEPA Seo 34 Da Remio de Pena pelo Estudo (Seo acrescida pela atualizao n. 30

    Prov. 25/07 - CGJ) Seo 35 Do Cumprimento de Atos Ordinatrios pelos Senhores Gestores das Varas

    Judiciais Criminais (Seo acrescida pela atualizao n. 44 Provimento n. 52/07 - CGJ)

    Atualizao CNGC n 06/2009 Provimento n 07/2009-CGJ, de 04/02/2009

  • Seo 36 Do uso de aparelhos de monitoramento eletrnico (Seo acrescida pela atualizao n. 21 Provimento n. 25/08 - CGJ)

    Seo 37 Da implantao e utilizao do sistema de clculo penal (Seo acrescida pela atualizao n. 24 Provimento n. 28/08 - CGJ)

    Seo 38 Da comunicao eletrnica entre as varas criminais e os rgos da SEJUSP (Seo acrescida pela atualizao n. 38 Provimento n. 45/08 - CGJ)

    Seo 39 Dos procedimentos para interdio de unidades prisionais no Estado (Seo acrescida pela atualizao n. 40 Provimento n. 47/08-CGJ)

    Seo 40 Da implantao do Programa Jurado Voluntrio ** Seo 41 Dos procedimentos para a doao e a alienao judicial de produtos florestais

    apreendidos em processos ambientais (Seo acrescida pela atualizao n. 03 Provimento n. 03/09-CGJ)

    Seo 42 Da obrigatoriedade de adoo e distribuio das Cartilhas do Apenado nas Varas Criminais do Estado de Mato Grosso (Seo acrescida pela atualizao n 04 Provimento n 04/09-CGJ)

    Atualizao CNGC n 06/2009 Provimento n 07/2009-CGJ, de 04/02/2009

  • Seo 25 Da padronizao de atos, procedimentos e documentos para a 1 Instncia,

    do Estado de Mato Grosso

    2.25.1 Adotar as seguintes medidas de padronizao de atos, procedimentos e documentos na Justia da 1 Instncia do Estado de Mato Grosso, e que devero ser rigorosamente cumpridas pelos Senhores Juzes, Serventurios, e prestadores de servio, naquilo que lhes couber:

    Das capas dos processos 2.25.1.1 As capas para os processos da Justia da 1 Instncia sero confeccionadas em

    cartolina lisa, protegidas com saco plstico, com as cores em conformidade com tabela abaixo:

    a) Justia de 1 Instncia: Secretarias Cveis, Criminais, Juizados Especiais e Infncia e Juventude

    Departamentos Cor

    Secretarias Cveis, Falncia e Juizados Cveis Rosa

    Secretarias Criminais e Juizados Criminais Azul

    Cartas Precatrias em Geral/Execues Penais

    Coordenadorias dos Foros

    Creme

    b) Turmas Recursais

    Departamento Cor

    Turma Recursal Cvel Rosa

    Turma Recursal Criminal Azul

    2.25.1.2 Em todas as capas dos processos da 1 Instncias, sero inseridos, na parte superior

    e central, o Braso do Estado de Mato Grosso e as expresses Estado de mato Grosso e Poder Judicirio. A parte central do material ser destinada etiqueta de identificao do processo.

    2.25.1.3 Os processos que forem remetidos, em grau de recurso, para as Turmas Recursais, permanecero com a capa da 1 Instncia, alterando-se, somente, a etiqueta de identificao.

    Atualizao CNGC n 06/2009 Provimento n 07/2009-CGJ, de 04/02/2009

  • Seo 2 A Escriturao e Utilizao dos Livros 2.2.1 Em todos os termos e atos em geral, a qualificao das pessoas ser a mais

    completa possvel, contendo o nome por inteiro, o nmero do RG e do CPF, a naturalidade, o estado civil, a profisso e o endereo do local do trabalho, a filiao, a residncia e o domiclio especificados (rua, nmero, bairro, cidade). Nas inquiries constar, tambm, a data do nascimento.

    2.2.2 Todas as assinaturas sero apostas logo em seguida ao encerramento do ato, no se admitindo espaos em branco. Os espaos no aproveitados sero inutilizados, preferencialmente, com traos horizontais ou diagonais.

    2.2.2.1 Nas assinaturas colhidas pela Secretaria nos autos e termos, sero lanados, abaixo, os nomes por extenso dos respectivos signatrios.

    2.2.2.2 Em nenhuma hiptese ser permitida a assinatura de atos ou termos em branco, total ou parcialmente.

    2.2.3 Os servidores devero manter em local adequado e seguro, devidamente ordenados, os livros e documentos da secretaria, respondendo por sua guarda e conservao.

    2.2.4 A danificao de qualquer livro ou documento, bem como o seu desaparecimento sero comunicados imediatamente ao Juiz. A sua restaurao ser feita desde logo, sob a superviso do Juiz e vista dos elementos existentes.

    2.2.5 Todos os livros sero abertos e encerrados pelo Gestor juducirio que rubricar as suas folhas, para isto poder utilizar o processo mecnico previamente aprovado pela Corregedoria-Geral da Justia. (Item revogado pelo Provimento n 07/09-CGJ)

    2.2.6 No termo de abertura constaro o nmero de srie do livro, a sua finalidade, o nmero de folhas, a declarao de estas serem rubricadas e a secretaria, bem como a data, o nome e a assinatura do Gestor. (Item revogado pelo Provimento n 07/09-CGJ)

    2.2.7 Ser lavrado o termo de encerramento somente por ocasio do trmino do livro, consignando-se qualquer fato relevante, como folha em branco, certides de cancelamento de atos, dentre outros. (Item revogado pelo Provimento n 07/09-CGJ)

    2.2.8 O Juiz da Vara ou o Diretor do Frum, quando do procedimento da correio ordinria ou extraordinria, conforme o caso, analisar a regularidade dos livros podendo determinar as providncias que se fizerem necessrias.

    2.2.9 Tomando em considerao a natureza dos atos escriturados, os livros podero ser organizados em folhas soltas, datilografadas, impressas por sistema de computao ou por fotocpias, e no ultrapassaro o nmero de 200 (duzentas) folhas numeradas e rubricadas, as quais devero ser encadernadas aps o seu encerramento.

    2.2.9.1 Fica dispensado o uso do livro de registro de sentena nas comarcas em que estiver instalado o Sistema Informatizado de 1. Instncia Apolo ou PROJUDI. . (Redao alterada pelo Provimento n. 42/08 - CGJ).

    Atualizao CNGC n 06/2009 Provimento n 07/2009-CGJ, de 04/02/2009

  • 2.2.9.2 Permanece a obrigatoriedade do uso do livro de registro de sentena: (Redao alterada pelo Provimento n. 42/08 - CGJ). a) Nas Diretorias de Foro/Varas e Juizados Especiais em que no estiver

    instalado o Sistema Informatizado de 1. Instncia Apolo ou PROJUDI;

    b) Nas Diretorias de Foro/Vara e Juizados Especiais em que, por questes de ordem tcnica ou por outro motivo justificvel, no foi possvel o lanamento, na ntegra, da sentena no Sistema Informatizado Apolo ou PROJUDI.

    2.2.9.3 Nas situaes verificadas nas letras a e b do item anterior, todas as sentenas devero ser seqencialmente registradas, com nmeros e em srie renovvel anualmente, devendo ser consignadas a data do registro e a assinatura do Gestor Judicirio. (Redao alterada pelo Provimento n. 42/08 - CGJ).

    2.2.9.4 O Gestor Judicirio certificar no feito o registro da sentena, registrando, alm do nmero seqencial, o livro e as folhas em que se encontra.

    2.2.9.5 Todo registro dever ser integral, no podendo ser iniciado em um livro e terminado em outro, mesmo que ultrapasse 200 (duzentas) folhas.

    2.2.10 Fica proibido o uso de aspas ou outro sinal equivalente, quando da escriturao dos livros.

    2.2.11 No Foro Judicial de 1. Instncia, aps a definitiva adequao do Sistema APOLO, o controle de atos das Secretarias ser exercido por livros virtuais disponveis no Programa, em substituio aos exigidos nesta Consolidao, ficando abolida a existncia fsica, to-somente, dos efetivamente substitudos. Podero, outrossim, ser substitudos desde logo os livros manuscritos por livros de folhas soltas, que devero ser impressas pelo sistema eletrnico, numeradas e rubricadas diariamente pelo Gestor Judicirio, que providenciar o encerramento e encadernao do livro ao atingir 200 (duzentas) folhas.

    2.2.11.1 No caso de carga de autos realizada pelo Sistema Informatizado, ser obrigatria a impresso das respectivas listas, para assinatura dos destinatrios, as quais devero ser arquivadas em ordem cronolgica rigorosa. Mensalmente, o Gestor Judicirio dever proceder conferncia das listas, verificando, pelo sistema APOLO, os autos no devolvidos no prazo legal, cumprindo, neste caso, o disposto na Seo 10 deste Captulo, e efetuando o descarte daquelas cujos autos j foram devolvidos Secretaria.

    2.2.11.2 Efetuada a conferncia, na forma do item anterior ou havendo reclamao da parte interessada, o Gestor Judicirio dever realizar a cobrana dos autos, cujos prazos de restituio estejam expirados, procedendo na forma das normas 2.10.1 e seguintes desta Consolidao.

    2.2.12 Quando da implementao dos livros virtuais, os Livros fsicos que estiverem em uso nas Varas devero ser encerrados, observando-se as disposies pertinentes nesta Consolidao.

    2.2.12.1 exceo do Livro de Rol dos Culpados, no se far a impresso dos Livros de Registros de Feitos e de outros Incidentes, j inseridos nos Sistemas APOLO e PROJUDI, salvo se houver justificada necessidade da reproduo. (Redao alterada pelo Provimento n 07/09-CGJ)

    2.2.12.1.2 Fica dispensada a confeco dos termos de abertura e de encerramento dos Livros em Geral. (Item acrescido pelo Provimento n 07/09-CGJ)

    Atualizao CNGC n 06/2009 Provimento n 07/2009-CGJ, de 04/02/2009

  • 2.2.12.2 Nas comarcas onde o servio de distribuio no for oficializado e a respectiva Secretaria no utilizar o sistema informatizado oficial do Tribunal de Justia, dever ser instalada, pelo Juiz Diretor do Foro, a central de cadastramento que ser responsvel pelo cadastramento inicial dos processos e pelas providncias indicadas no item anterior.

    2.2.13 O Livro de Registro de requerimentos avulsos e ofcios, existente em todas as Secretarias, destina-se ao registro para fins de cadastramento no sistema informatizado de requerimentos, ofcios e documentos que ingressem no ofcio, no sujeitos a distribuio e no computveis no estoque do relatrio estatstico como feitos, mas que comportem a prtica de atos do magistrado ou servidores, permitindo a aferio da produtividade destes.

    2.2.14 O Livro de Registro de Incidentes e Procedimentos Diversos, que conter os dados das partes, o tipo do feito e, ainda, atribuir nmero e cdigo seqencial, observada a ordem cronolgica de entrada, destina-se ao cadastro, no sistema informatizado, dos feitos e procedimentos incidentais que ingressem no ofcio e que no estejam sujeitos distribuio e tampouco sejam computveis no relatrio estatstico como processos autnomos, porm, comportem a prtica de atos do magistrado ou dos servidores, permitindo a aferio da produtividade destes (v.g.: excees, impugnao ao valor da causa, assistncia, incidente de falsidade e outros). (Redao alterada pelo Provimento n. 43/07 - CGJ)

    2.2.15 Os ofcios de justia do foro judicial mantero apenas os livros e classificadores obrigatrios indicados nesta consolidao, de acordo com as respectivas competncias. O Juiz poder solicitar autorizao ao Corregedor-Geral da Justia para abertura de outros livros, alm dos obrigatrios, quando houver necessidade ou o movimento forense justificar.

    2.2.16 Nas Comarcas com Varas nicas, so livros obrigatrios das Secretarias: - Em matria cvel, inclusive infncia e juventude: I - Registro Geral de Feitos Cveis; II - Registro de Execues Fiscais; III - Registro de Cartas Precatrias, Rogatrias e de Ordem, em matria cvel; IV - Registro de Incidentes e Procedimentos Cveis Diversos; V - Registro de Testamentos; VI - Registro Geral de Feitos No-Infracionais (adoo, guarda, tutela, medidas

    de proteo, ao mandamental, investigao social, pedidos de providncias, ECA - artigo 148, nico, a a h, etc);

    VII - Registro Geral de Feitos Infracionais (sindicncias, pedidos de arquivamento ou remisso e representao);

    VIII- Registro de Procedimentos para Apurao de Infraes Administrativas e de Irregularidades em Entidades de Atendimento (ECA, artigo 191 e seguintes);

    IX - Registro de Guias de Execuo de Medidas Scio-Educativas.

    - Em matria criminal: I - Registro Geral de Processos Criminais; II - Registro de Inquritos Policiais e Procedimentos Investigatrios; III - Registro de Cartas Precatrias, Rogatrias e de Ordem, em Matria

    Criminal; IV - Registro de Execues Penais e sursis; V - Registro de Procedimentos Criminais Diversos (habeas corpus, liberdade

    Atualizao CNGC n 06/2009 Provimento n 07/2009-CGJ, de 04/02/2009

  • provisria, dentre outros); VI - Rol dos Culpados; VII - Termos de Fiana (artigo 329 do CPP).

    - Gerais: I - Registro de Requerimentos Avulsos e Ofcios (Cvel e Criminal); II - Registro de Sentenas (Cvel e Criminal); III - Registro de Armas de Fogo Apreendidas; IV - Registro de Armas Brancas, Valores e Outros Objetos Apreendidos; V - Carga de Autos ao Juiz; VI - Carga de Autos ao Ministrio Pblico; VII - Carga de Autos ao Defensor Pblico; VIII- Carga de Autos Advogado; IX - Carga de Autos a Outras Entidades, Servidores e Lotaes; X - Carga de Inquritos e Procedimentos Investigatrios para a Autoridade

    Policial; XI - Carga de Mandados aos Oficiais de Justia.

    2.2.17 As Secretarias de vara nica tero, ainda, os seguintes classificadores para arquivamento de:

    I - Relatrios de visitas, inspees e correies em geral; II - Atos Normativos e Decises em Geral (Tribunal de Justia

    (Presidncia,Tribunal Pleno e rgo Especial), Conselho da Magistratura, Corregedoria-Geral da Justia, Conselho de Superviso dos Juizados Especiais, Comisso Estadual Judiciria de Adoo - CEJA e do Juiz de Direito, na qualidade de Corregedor permanente); (Revogado pelo Prov. n. 46/08 - CGJ)

    III - Ofcios Recebidos e Cpias de Ofcios Expedidos, Separadamente; IV - Alvars Cveis Expedidos; V - Mandados de Priso Civil Expedidos; VI - Mandados de Apreenso Expedidos; VII - Relatrios dos Agentes da Infncia e da Juventude e Outros; VIII - Comprovantes de Depsito de Fiana; IX - Alistamento de Jurados, Lista Anual e Edital previstos no CPP; X - Atas do Tribunal do Juri; XI - Alvars Criminais Expedidos; XII - Mandados de Priso Criminal Expedidos; XIII - Portarias Expedidas; XIV - Informaes e documentos sigilosos, relativos a bens e rendas,

    requisitados pelo Juzo, na forma da norma 2.16.4; XV - Atas de Reunio de Verificao de Resultados e Trato de Anomalias; XVI - Documentos Referentes Requisio e ao Recebimento de Selos de

    Autenticidade, com Balano Mensal (artigo 11, 1., da Lei 7.602/2001).

    Atualizao CNGC n 06/2009 Provimento n 07/2009-CGJ, de 04/02/2009

  • Seo 21 Da Racionalizao de Atos e Procedimentos Processuais na Justia de 1. Instncia do Estado de Mato Grosso

    2.21.1 Adotar as seguintes medidas que passam a representar, nos autos em que vierem

    a ser ultimadas, ordens judiciais especficas, que devero ser rigorosamente cumpridas pelos Gestores Judicirios que atuam nas Varas Judiciais e nas Unidades dos Juizados Especiais do Estado de Mato Grosso:

    Dos Carimbos 2.21.1.1 Os carimbos atualmente lanados nas diversas folhas dos processos que tramitam

    perante a Justia de 1. Grau de Jurisdio do Estado de Mato Grosso devero ser substitudos por folhas de movimentao de atos processuais criadas para essa finalidade, conforme os padres estabelecidos nos anexos I a VII desta Seo.

    2.21.1.2 Os Carimbos de concluso, vistas, remessa, e de recebimento, no necessitam ser preenchidos no Sistema APOLO, mantendo-se, entretanto, registrados no Rol de Andamentos Processuais (Cdigos 35, 36 e 388), bem como na Folha de Movimentao de Processos de que trata o Anexo I do Provimento n 65/2007. (Redao alterada pelo Provimento n 07/09-CGJ)

    2.21.1.3 Na coluna Destinatrio, tratando-se de magistrado, Promotor, Defensor Pblico ou servidor, ser utilizado apenas o nmero da matrcula funcional destes. Sendo destinatrio o advogado das partes, dever ser anotado o nmero da OAB.

    2.21.1.4 O registro dos atos processuais referidos neste artigo deve ser obrigatoriamente lanado, na ntegra, no sistema informatizado Apolo, conforme Anexo I.

    Das Certides 2.21.2 As certides de suspenso do processo, armas e objetos, fianas, cadastro de

    casais e crianas para adoo e outros registros obrigatrios; pagamento de custas, taxas, complementao de depsito prvio; entrega de documentos s partes, entidades, correios e outros correspondentes; intimaes pessoais; envio e publicao de intimaes e editais via imprensa oficial Dirio da Justia Eletrnico; registro de pena e controle de comparecimento sero substitudas por folhas especialmente criadas para esses fins que contenham, no mnimo, colunas para: (Redao alterada pelo Provimento n 07/09-CGJ) I - tipo de ato; II - nmero de registro/srie da sentena; III - livro e folha; IV - referncia do pagamento/depsito; V - valor pago/depositado; VI - nmero da guia; VII - depositante; VIII - tipo de documento entregue e n. da folha onde foi firmado o recibo; IX - destinatrio; X - finalidade; XI - nome do intimado - Mat. OAB; XII - descrio do ato objeto da intimao/certido; XIII - arquivamento com baixa e sem baixa; XIV - finalidade do desarquivamento;

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  • XV - numero da caixa de arquivamento; XVI - nmero da nota de expediente; XVII - data do envio e certido; XVIII - nmero do D.J.E; XIX - pgina do D.J.E; XX - data da disponibilizao e publicao; XXI - nome e assinatura do intimado ou reeducando; XXII - mudana de endereo e atividade laboral; XXIII - ltima folha; XXIV - data da intimao/certido; XXV - matrcula e rubrica do Gestor/Servidor.

    2.21.2.1 O registro dos atos processuais referidos no item anterior deve ser obrigatoriamente lanado, na ntegra, nos sistema informatizado Apolo, conforme Anexos IV, V, VI, e VII.

    Da Juntada de Peas Processuais 2.21.3 O controle da juntada de peas processuais, (peties, contestaes, defesas

    prvias, reconvenes, recursos, alegaes finais, embargos, laudos, mandados, cartas precatrias, avisos de recebimento, alvars de soltura, salvo-conduto, antecedentes criminais, comprovantes de publicao de edital, dentre outras) ser feito na folha de controle de Juntada de Peas, contendo colunas para as seguintes anotaes: I - data da juntada; II - identificao da pea; III - destinatrio, para o caso de juntada de AR; IV - nmero das folhas referente s peas juntadas/observao; V - assinatura e matrcula do Gestor/Servidor.

    2.21.3.1 O registro dos atos processuais referidos no item anterior deve ser obrigatoriamente lanado, na ntegra, no sistema informatizado Apolo, conforme Anexo III.

    Dos Documentos Expedidos

    2.21.4 Os documentos expedidos sero gravados, na ntegra, no Sistema Apolo, aps a conferncia pelo Gestor Judicirio e armazenados em banco de dados especialmente criados para esse fim.

    2.21.4.1 As cpias de mandados, ofcios, precatrias, alvars de soltura e salvo-conduto no sero encartadas aos autos, devendo ser arquivadas em pasta prpria, at o retorno do original, ou atendida a requisio ou solicitao, ou a instalao da verso do Sistema Apolo, com certificao digital.

    2.21.4.2 No caso do item 2.21.4.1, o controle da expedio dos documentos ali mencionados ser feito na folha de controle de Expedio de Documentos, que contenha, no mnimo, colunas para: data, tipo de documento, destinatrio, finalidade, folha da deciso ou ordem de expedio, ltima folha e rubrica do Gestor/Analista, conforme Anexo II desta Seo.

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  • 2.21.4.3 O sistema Apolo dever disponibilizar na tela, abaixo do andamento do processo, ferramenta que permita a visualizao dos documentos expedidos em cada processo.

    2.21.4.4 Antes de confirmar no Sistema Apolo o andamento relativo ao documento, o Gestor Judicirio dever proceder conferncia da qualidade, tanto no formulrio impresso quanto no banco de dados do sistema, assinando o expediente, com meno de sua matrcula em coluna prpria. O servidor que o expediu deve anotar apenas o nmero de sua matrcula.

    2.21.4.5 Aps a instalao da verso do Sistema Apolo com certificao digital, durante a tramitao do processo, se houver necessidade do encarte da cpia de um documento expedido, o sistema dever emitir, no momento da sua impresso, a informao de quem o assinou digitalmente.

    2.21.4.6 Nos casos de processos redistribudos s comarcas de outros Estados, que no tm acesso ao sistema informatizado Apolo, o Gestor Judicirio dever retirar da pasta as cpias dos documentos expedidos ou imprimi-las, juntando-as ao processo, certificando e remetendo os autos ao Juzo competente.

    Do Encarte dos Formulrios

    2.21.5 Os formulrios referidos nesta Seo devero ser encartados nos feitos distribudos, a partir da vigncia desta norma, entre a capa do processo e antes da petio inicial ou denncia, numerados como partes integrantes dos autos, e ainda obrigatoriamente assinadas pelo Gestor, na seguinte ordem: Processo cvel: - Movimentao do Processo fls. 02 e 02-verso (Anexo I); - Expedio de Documentos fls. 03 e 03-verso (Anexo II); - Juntada de Peas fls. 04 e 04-verso (Anexo III); - Certido de Registro de Feitos, Registro de Sentena e outros fls. 05 (Anexo IV); - Certido de Pagamento de Custas, Taxas e Depsito Prvio fls. 05 (Anexo IV); - Certido de Entrega de Documentos, fls. 05 - verso (Anexo IV); - Certido de Intimao Pessoal fls. 06 (Anexo V); - Certido de Arquivamento e Desarquivamento fls. 06 verso (anexo V); - Certido de Envio de Matria Imprensa - Eletrnica fls. 07(Anexo VI); - Certido de Publicao de Intimao via Imprensa Eletrnica fls. 07 verso (Anexo VI). Processo criminal: - Movimentao do Processo fls. 02 e 02-verso (Anexo I); - Expedio de Documentos fls. 03 e 03-verso (Anexo II); - Juntada de Peas fls. 04 e 04-verso (Anexo III); - Certido de Registro de Feitos, Registro de Sentena e outros fls. 05 (Anexo IV); - Certido de Pagamento de Custas e Taxas fls. 05 (Anexo IV); - Certido de Entrega de Documentos, fls. 05 - verso (Anexo IV); - Certido de Intimao Pessoal fls. 06 (Anexo V); - Certido de Arquivamento e Desarquivamento fls. 06 verso (anexo V); - Certido de Envio de Matria Imprensa - Eletrnica fls. 07(Anexo VI); - Certido de Publicao de Intimao via Imprensa Eletrnica fls. 07 verso (Anexo VI);

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  • - Certido de Registro de Pena fls. 08 (Anexo VII); - Controle de Comparecimento fls. 08 e 08-verso (Anexo VII).

    2.21.5.1 Nos processos j em andamento, os formulrios devero ser encartados, na medida em que surgir a necessidade da prtica de qualquer ato processual, devendo as folhas tambm ser numeradas com o nmero 01, acrescidas de letras.

    2.21.5.2 Caso uma folha no seja suficiente at o arquivamento definitivo do processo, dever ser usado idntico formulrio, com o mesmo nmero, acrescentando-se letras, p. ex.: Movimentao do Processo fls. 02 - Movimentao do Processo fls. 02-A.

    2.21.5.3 Nas Cartas Precatrias recebidas sero encartadas, obrigatoriamente, a Folha de Movimentao do Processo; de controle de Expedio de Documentos; de Juntada de Peas e de Certides Diversas (fls. 05 e verso). Os demais formulrios sero usados de acordo com a exigncia do ato deprecado.

    Do Registro dos Atos Processuais

    2.21.6 No se far o preenchimento do Carimbo de Autuao e Registro, no Sistema Apolo e no documento constante do Anexo I do Provimento n 65/2007-CGJ, com permanncia do seu registro, apenas, no Rol dos Andamentos Processuais (Cdigo 282). (Redao alterada pelo Provimento n 07/09-CGJ)

    2.21.6.1 As folhas de Controle devem ser assinadas pelo Gestor/Analista Judicirio no momento da conferncia da qualidade mencionada no item 2.21.6, sendo obrigao de todos os servidores a responsabilidade pela conferncia minuciosa de referidas peas, quando da retirada e devoluo dos autos Secretaria. (Redao alterada pelo Provimento n 07/09-CGJ)

    2.21.6.2 O recibo de documentos firmado nos autos dever ser feito sempre na ltima folha do processo, com a assinatura de quem recebeu, e o ato certificado na folha de Certido de Entrega de Documentos, conforme Anexo IV.

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  • Seo 3 Os Processos 2.3.1 As peties iniciais apresentadas para distribuio devero conter o nmero do

    CPF ou CNPJ dos autores e requeridos; o nmero do Registro Geral, e a classificao da ao, segundo a nomenclatura prevista nas Tabelas Processuais Unificadas criadas pela Resoluo n 46/2007-CNJ, do Conselho Nacional de Justia, e disponibilizada no endereo eletrnico www.tj.mt.gov.br, cone CNJ-Tabelas Processuais. (Redao alterada pelo Provimento n 07/09-CGJ)

    2.3.1.1 A petio inicial dever estar acompanhada da guia de recolhimento, exceto nos casos de justia gratuita e de iseno legal, bem como de cpias necessrias a intimao/citao da parte contrria, nos termos do artigo 5., inciso II, da Lei 7.603/2001.

    2.3.1.2 As peties iniciais e quaisquer documentos protocolizados no foro judicial devero obedecer a seguinte padronizao: (Item acrescido pelo Provimento n 07/09-CGJ) I - devero ser elaboradas em papel sulfite A4, com espao reservado de no mnimo 10 (dez) centmetros de cabealho na pgina inicial, entre o endereamento e o texto, e com 03 (trs) centmetros de margem do lado esquerdo; 2,5 (dois e meio) centmetro de margem direita; 03 (trs) centmetro de margem superior e 02 (dois) centmetro de margem inferior, para autuao e juntada; II - todos os documentos que acompanham as peties protocoladas, por exemplo, extratos, pequenos documentos, notas fiscais, etc., devero ser colados, por ordem, em papel sulfite A4;

    III os papis referidos neste subitem devero ser previamente perfurados, obedecendo ao padro universal de dois furos, devidamente centralizados.

    2.3.1.3 As peties i niciais e documentos apresentados ao distribuidor e ao protocolo, quando em desacordo com as regras acima elencadas, somente sero recebidas em casos excepcionais, e mediante autorizao do Juiz Diretor do Foro. (Item acrescido pelo Provimento n 07/09-CGJ)

    2.3.2 Fica eliminado o Carimbo de Recebimento de expedientes protocolados e distribudos junto Secretaria da Vara Judicial da Justia de 1 Instncia. (Redao alterada pelo Provimento n 07/09-CGJ)

    2.3.3 Toda certido de recebimento e a numerao das folhas dos autos, com a respectiva rubrica, nunca podero prejudicar a leitura do contedo da petio ou do documento. Sendo necessrio, este ser afixado numa folha em branco, nela sendo lanadas a numerao e a rubrica.

    2.3.4 Todas as peties e os demais expedientes (ofcios recebidos, laudos etc), inclusive precatrias, sero juntados aos autos, mediante termo. Em seguida, se for o caso, os autos iro conclusos.

    2.3.4.1 Quando da devoluo de precatrias devidamente cumpridas, sero juntados nos autos to-somente os documentos imprescindveis, bem como o original da carta, a prova do seu cumprimento, a conta de custas, entre outros.

    2.3.5 Estando o processo apto a ser remetido para o Juiz, o Gestor/Analista Judicirio dever providenciar a concluso, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, lavrando o competente termo o qual dever conter o nmero da matrcula funcional do

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  • magistrado, a data da concluso e a assinatura do Gestor Judicirio, devidamente identificada. (Redao alterada pelo Provimento n. 65/07 - CGJ)

    2.3.5.1 Os autos sero entregues ao magistrado ou ao servidor por este designado, sempre sob carga lanada no sistema informatizado ou lavrada no Livro de Carga de Autos ao Juiz, mediante assinatura ou rubrica em local prprio, cumprindo ao magistrado proferir despacho, deciso ou sentena no prazo legal, salvo motivo justificado, que ele far constar expressamente dos autos.

    2.3.5.1.1 Os atos processuais dos Juzes (despachos, decises e sentenas, etc.), quando materializado em papis, antes da remessa Secretaria da Vara Judicial, devero ser encartados aos respectivos autos, pela prpria assessoria do Magistrado. (Item acrescido pelo Provimento n 07/09-CGJ)

    2.3.5.2 Os Gestores Judicirios no podero, sob pena de responsabilidade funcional, reter os autos na Secretaria alm do prazo indicado nesta norma sem faz-los conclusos ao Juiz, nem este poder recusar-se a receb-los. Excepcionalmente, quando no houver espao fsico disponvel no gabinete, os autos podero permanecer temporria e provisoriamente na Secretaria, mediante justificativa formal que o Juiz lanar nos autos, logo em seguida ao termo de concluso.

    2.3.5.3 Recusando-se o Juiz a receber e/ou assinar a lista ou livro de carga dos autos conclusos, o Gestor Judicirio certificar o fato e comunicar a Corregedoria-Geral da Justia.

    2.3.5.4 Quando efetuada a carga por meio do sistema informatizado, a confirmao do seu recebimento dever ser efetuada imediatamente pelo destinatrio.

    2.3.5.5 Dos termos de vista aos advogados, Defensores Pblicos e membros do Ministrio Pblico, constaro, de forma legvel, o nmero da inscrio do advogado ou do Defensor Pblico, junto OAB, ou da matrcula funcional do Promotor, conforme o caso, bem como a data da entrega dos autos, a matrcula e a assinatura do Gestor/Analista Judicirio, sendo inadmissvel a vista sem data. As assinaturas do advogado, do Defensor Pblico e do Promotor tambm devero ser identificadas. (Redao alterada pelo Provimento n. 65/07 - CGJ)

    2.3.5.5.1 O Gestor Judicirio dever providenciar a abertura de vista dos autos ao Ministrio Pblico e Defensoria Pblica no prazo indicado nesta norma (2.3.5), evitando-se acmulo. Havendo eventual recusa no recebimento, o fato dever ser certificado, fazendo-se os autos conclusos ao Juiz.

    2.3.6 Sendo desentranhada dos autos alguma de suas peas, inclusive mandado, em seu lugar ser colocada uma folha em branco, na qual sero certificados o fato, a deciso que o determinou e o nmero das folhas antes ocupadas, evitando-se a renumerao.

    2.3.6.1 Nas hipteses do artigo 15 do CPC, antes de inutilizar as frases ofensivas, deve-se substituir o original por cpia e guard-la em local apropriado. No havendo recurso da deciso ou havendo e sendo mantida esta, o original voltar aos autos, sendo ento nele riscadas as expresses ofensivas.

    2.3.7 Os documentos desentranhados dos autos, enquanto no entregues ao interessado, sero guardados em local adequado. Neles a Secretaria certificar, em lugar visvel e sem prejudicar a leitura do seu contedo, o nmero e a natureza do processo de que foram retirados.

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  • 2.3.8 Nenhum processo dever exceder a quantidade de 200 (duzentas) folhas em cada um de seus volumes, ressalvada expressa determinao judicial contrria. Todo encerramento e toda abertura dos volumes sero certificados em folhas suplementares e sem numerao. Outros volumes sero numerados de forma bem destacada, e a sua formao tambm ser anotada na autuao do primeiro volume.

    2.3.8.1 Excepcionalmente, o volume poder exceder a quantidade de 200 (duzentas) folhas ou ainda ser encerrado antes desta quantidade, nos casos em que os documentos e peties a serem juntados nos autos possurem vrias folhas que no devam ser separadas.

    2.3.9 Pelo menos 15 (quinze) dias antes da audincia, o Gestor Judicirio examinar o processo a fim de verificar se todas as providncias para a sua realizao foram tomadas. Diante da irregularidade ou omisso, dever ser suprida a falha, fazendo-se a concluso dos autos, se for o caso. Esta diligncia ser certificada nos autos.

    2.3.10 Os pedidos de informao sero elaborados pelo prprio Juiz, que encaminhar a solicitao ao Tribunal com brevidade.

    2.3.11 No caso de expedio de carta precatria entre comarcas do Estado de Mato Grosso, as custas sero obrigatoriamente recolhidas no Juzo deprecante, mediante guia de recolhimento padro disponveis nos Cartrios Distribuidores Oficializados, Postos de Arrecadao e Internet (site do Tribunal de Justia www.tj.mt.gov.br).

    2.3.12 Salvo nas hipteses de sentena condenatria (artigo 804 do CPP), quando se tratar de Ao Penal Pblica ou Pblica Condicionada, no haver custas no processo criminal.

    2.3.12.1 Nos casos de transao penal e suspenso condicional do processo, as custas sero devidas quando impostas como condio.

    2.3.13 O "Carto de Selos" da Diretoria do Foro no poder ser utilizado, sob qualquer pretexto, para o custeio de processos no beneficiados pela Justia Gratuita, e os pedidos de desarquivamentos s podero ser efetivados mediante a comprovao do recolhimento das respectivas custas.

    2.3.14 Ficam os Gestores judicirios e servidores das secretarias judiciais autorizados a fornecer s partes diretamente interessadas, aos estagirios e aos auxiliares de advogados, estes ltimos devidamente credenciados pelos causdicos perante cada Juiz, todas as informaes concernentes ao andamento dos processos de seus interesses, inclusive com o fornecimento de fotocpias quando solicitadas e as suas expensas.

    2.3.14.1 O advogado interessado nas informaes processuais dever apresentar a cada Juiz, mediante comunicao prvia, por escrito, os nomes dos seus auxiliares e estagirios encarregados no recolhimento de tais informes.

    2.3.14.2 As secretarias devero manter cadastradas no sistema APOLO as relaes nominais dos estagirios e auxiliares credenciados e descredenciados pelos advogados, devendo exigir deles, se necessrio, a exibio de identificao para terem acesso aos autos.

    2.3.15 As informaes a que se referem a norma 2.3.17 no se equivalem s intimaes, cujas formas devem obedecer s normas previstas em leis.

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  • 2.3.16 Ficam as secretarias judiciais autorizadas a fornecer s partes e aos advogados, sempre que possvel, informaes, por via telefnica, sobre processos.

    2.3.16.1 As informaes se resumiro ao estado atual do processo, conforme lanado no sistema informatizado, devendo o atendente orientar a parte a consultar o andamento do feito no site do Tribunal de Justia (www.tj.mt.gov.br).

    2.3.16.2 Essa autorizao no se estende aos procedimentos, cujos atos se realizam em segredo de justia (artigo 155 do CPC; artigo 52, XL, da Constituio federal).

    2.3.16.3 Nos procedimentos cautelares de Arresto, Seqestro e Busca e Apreenso, a prestao de informaes por telefone ficar condicionada prvia consulta ao Juiz, que analisar cada caso, tendo em vista o disposto nos artigos 815, 823 e 841 do Cdigo de Processo Civil.

    2.3.17 Fica autorizada a divulgao das informaes processuais via internet. 2.3.18 Poder ser colocada etiqueta de registro, oriunda do Ministrio Pblico do

    Estado de Mato Grosso, nos feitos em que for imprescindvel sua atuao. 2.3.18.1 As etiquetas geradas pelo sistema GEAP sero fixadas no canto inferior direito

    da capa dos autos, e, uma vez assim feito, recebero a devida certido pelo Gestor judicirio do feito.

    2.3.19 Fica determinado aos Gestores judicirios que se abstenham da prtica de autuar, novamente, os processos baixados comarca de origem, para cumprimento de diligncias determinadas pelo Tribunal, devendo estes retornar com a numerao anterior.

    2.3.20 Quando do envio de feitos Segunda Instncia, antes do termo de remessa que dever constar do ltimo volume, os Gestores judicirios devero lanar Certido, contendo, no mnimo, as seguintes informaes:

    I - a existncia de cheques e/ou objetos colacionados a ttulo probatrio (fitas K7, fitas VHS, etc.);

    II - a regularidade da numerao das folhas dos autos (correta seqncia numrica, existncia de rasura, folha em branco, folha suprimida etc);

    III - a quantidade de volumes que formam os autos; IV - em relao s partes, informar:

    a) em se tratando de ru preso, se este ainda se encontra detido ou j em liberdade;

    b) se alguma das partes maior de 60 anos (Lei 10.741/2003 Estatuto do Idoso);

    c) se alguma das partes portadora de doena terminal; d) se alguma das partes beneficiria da Justia Gratuita; e) a data precisa da intimao das partes da sentena prolatada.

    2.3.21 Para mais fcil identificao visual de situaes processuais e sem prejuzo do disposto na norma 7.4.4, o Gestor Judicirio colocar no dorso dos autos tarjas coloridas, com os seguintes significados:

    Cor preta - ru preso pelo processo, em flagrante ou por priso cautelar; Cor azul - ru preso por outro processo; Cor vermelha - processo com prescrio prxima; Cor laranja - processo que no pode ser retirado da Secretaria; (Acrescido pelo Prov. 02/08 -

    CGJ)

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  • Cor marron - processo que corre em segredo de justia; (Acrescido pelo Prov. 02/08 - CGJ) Cor amarela processo referente a criana e ao adolescente (Lei 8.069/90); Duas tarjas amarelas - processo em que uma das partes seja maior de 60 anos (Lei 10.741/2003 Estatuto do Idoso); Cor branca - feito suspenso provisoriamente, aguardando cumprimento de condies, nos termos da Lei 9.099/95; Duas tarjas vermelhas - impedimento/suspeio do Juiz titular. Cor verde - processo de adoo; (Acrescido pelo Prov. 02/08 - CGJ) Uma tarja verde e uma amarela processo de natureza coletiva; (Acrescido pelo Prov. 50/08 - CGJ) Uma tarja azul e uma vermelha processo que envolva violncia domstica e familiar contra a mulher (Lei n. 11.340/06); (Acrescido pelo Prov. 51/08 - CGJ)

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  • Seo 14 As Custas Processuais

    2.14.1 As Custas e Emolumentos dos atos praticados no Foro Judicial e Extrajudicial podero ser reajustados por meio de Provimento.

    2.14.2 A taxa judiciria e as custas judiciais devero ser recolhidas no ato da distribuio da inicial, sendo vedado o deferimento para serem recolhidas no final, exceto nos casos previstos em lei.

    2.14.2.1 No havendo preparo no prazo de 30 (trinta) dias, o fato ser certificado pela secretaria, cancelando-se a distribuio sem necessidade de despacho. Para esta finalidade, as peties sero encaminhadas ao distribuidor.

    2.14.2.2 Havendo recolhimento a menor das custas devidas, antes de se cancelar a distribuio, deve-se intimar a parte para o fim de complementao.

    2.14.2.3 O prazo a que alude o item 1 desta norma (2.14.2.1) ser contado a partir da intimao do advogado da parte, feita por meio do Dirio da Justia ou outra forma prescrita em lei.

    2.14.3 Compete aos Juzes das respectivas causas conhecer das reclamaes das partes, solucionando-as de imediato ou no prazo mximo de 24 (vinte e quatro) horas e, quando for o caso, encaminhando-as a quem de direito, para a soluo e aplicao das penalidades cabveis.

    2.14.3.1 permitida aos Cartrios Distribuidores no oficializados, nos processos distribudos at 01.4.2002, a cobrana do ato da contagem de custas (Tabela L item 45 do Provimento 002/2004-CGJ e Lei 3.605/1974), sempre que esta se realizar.

    2.14.3.2 Ficam permitidos a cobrana e o recolhimento do ato de CLCULO elaborado pela Secretaria Auxiliar da Presidncia (Tabela C item 04 do Provimento 001/2004-CGJ e Lei 7.603/2001), no mbito do Tribunal de Justia, sempre que este se realizar, devendo o valor respectivo ser recolhido como Custas ao FUNAJURIS, por meio de guia de recolhimento padronizada do Fundo.

    2.14.4 As reclamaes so isentas de custas e emolumentos. 2.14.5 Ficam isentos de Custas Judiciais e emolumentos a Unio, o Estado, o Municpio

    e as suas respectivas autarquias e fundaes, nos termos do artigo 4., pargrafo nico, do Provimento 27/04-CM.

    2.14.5.1 A iseno prevista no item anterior no alcana as entidades fiscalizadoras do exerccio profissional, nem exime as pessoas jurdicas a que se refere, do reembolso das despesas judiciais feitas pela parte vencedora.

    2.14.5.2 As despesas com diligncias dos Oficiais de Justia, correios e fotocpias sero suportadas pela Fazenda Pblica Federal e Municipal, por no constiturem custas ou emolumentos.

    2.14.6 Nos casos de necessidade de remessa dos autos para clculo ou pagamento de outras despesas judiciais, a quitao do valor devido ao contador, quando este no integrar a justia oficializada, ser feita pela parte interessada e o valor pago diretamente ao contador.

    2.14.7 O processo arquivado que apresente saldo devedor ao FUNAJURIS somente ser desarquivado aps a integral quitao das custas.

    Atualizao CNGC n 06/2009 Provimento n 07/2009-CGJ, de 04/02/2009

  • 2.14.8 Os benefcios da Assistncia Judiciria Gratuita sero apreciados e julgados pelo Juiz da causa, mediante requerimento da pessoa interessada (artigo 4. da Lei 1.060/50) ou por procurador regularmente constitudo, do Defensor Pblico e/ou dos Ncleos de Assistncia Judiciria das Faculdades de Direito, instruindo o feito com a declarao de que trata o artigo 3., pargrafo 2. da Lei 7.603/01 e artigo 5., inciso LXXIV, da Constituio federal, sendo vedado qualquer questionamento e/ou entrevista com o interessado.

    2.14.8.1 - Ao ser expedido mandado para prtica de ato decorrente de sentena proferida em prol de beneficirios de assistncia judiciria, para cumprimento perante serventias extrajudciais (atuais servios notariais e registrais), o Juiz dever fazer constar tal circunstncia do ato mandamental, para cientificar o Oficial ou Notrio a observar a gratuidade decorrente da Lei 1.060/50.

    2.14.8.1.2 - Para a concesso de assistncia judiciria aos necessitados, prevista na Lei n. 1.060/50, dever o magistrado fazer uma averiguao superficial sobre as condies financeiras da parte requerente, inclusive, se necessrio, com consulta ao Sistema INFORJUD (Secretaria da Receita Federal), Detran, Brasil Telecom e Junta Comercial, ferramentas essas disponibilizadas no Portal dos Magistrados. (Item acrescido pelo Provimento n 07/09-CGJ)

    2.14.8.1.3 - Restando negativa a investigao referida no subitem anterior, dever o Juiz deferir o benefcio, em carter provisrio, para que no haja prejuzo tramitao do processo (Lei n.1.060/50, art.5.) (Item acrescido pelo Provimento n 07/09-CGJ)

    2.14.8.1.4 - vedado o deferimento do recolhimento de custas e despesas processuais para o final do processo. (Item acrescido pelo Provimento n 07/09-CGJ)

    2.14.8.1.5 - Concedida a Justia Gratuita, a qualquer momento o Oficial de Justia, notando sinais exteriores que evidenciem condies econmicas de o beneficirio pagar as custas do processo e demais verbas processuais (Lei n.1.060/50, art. 2, 2), relatar, por escrito, ao Juiz, descrevendo os fatos observados. (Item acrescido pelo Provimento n 07/09-CGJ)

    2.14.8.1.6 - No curso do processo, restando evidentes sinais de suficincia econmica da parte beneficiria, deve o magistrado proceder na forma ditada pelo art. 8. da Lei da Justia Gratuita. (Item acrescido pelo Provimento n 07/09-CGJ)

    2.14.9 Fica determinado aos senhores Distribuidores no oficializados que se abstenham de receber todo e qualquer valor devido ao FUNAJURIS, ficando tal arrecadao a cargo exclusivo do responsvel pelos servios do FUNAJURIS.

    2.14.10 Fica vedado o recebimento, por qualquer servidor, dos valores destinados ao FUNAJURIS, os quais devem ser recolhidos por meio de guias padronizadas do Fundo, disponveis nos Cartrios Distribuidores Oficializados, Postos de Arrecadao e Internet (site do Tribunal de Justia www.tj.mt.gov.br).

    2.14.11 Em relao aos processos distribudos antes da vigncia da Lei 7.603/2001, inclusive os do Juizado Especial Cvel, nas hipteses previstas nos incisos II, III, IV e V, do subitem 5.9.1, extintos ou arquivados, e pendentes do recolhimento de custas, dever o valor ser informado e anotado na margem da distribuio, para que, diante de eventual solicitao de certido, possa o Cartrio Distribuidor constar a referncia formal ao inadimplemento dos encargos. (Redao alterada pelo Provimento n. 13/08 - CGJ)

    Atualizao CNGC n 06/2009 Provimento n 07/2009-CGJ, de 04/02/2009

  • Atualizao CNGC n 06/2009 Provimento n 07/2009-CGJ, de 04/02/2009

    2.14.12 Fica recomendado aos Juzes Diretores dos Foros, nos termos do artigo 52, inciso V, da Lei 4.964/85, especial e rigorosa fiscalizao quanto:

    I - adoo do livro-caixa pelos Distribuidores e titulares dos Servios Notariais e de Registros, assim como a sua escriturao diria, com o lanamento dos valores recebidos sob a autorizao das Tabelas P e D (Foro Judicial) e F (Foro Extrajudicial), em contas separadas;

    II - imediata remessa dos valores devidos s Associaes, no 5. (quinto) dia til do ms seguinte quele da arrecadao;

    III - ao nmero de atos praticados ou feitos distribudos, e aos valores remetidos s Associaes, para verificao de eventual omisso na cobrana ou reteno das importncias devidas em decorrncia das tabelas P, D e F.

    2.14.13 - Os Distribuidores e titulares dos Servios Notariais e de Registro devero: I - escriturar, diria e obrigatoriamente, o livro-caixa, lanando, em contas

    separadas, todos os valores recebidos sob a autorizao das Tabelas P e F; II - remeter os valores das tabelas P e F no 5. (quinto) dia til do ms seguinte

    ao da arrecadao, por meio de depsitos bancrios ou "DOCs" em conta corrente a ser indicada pelas Associaes;

    III - encaminhar s Associaes, por carta registrada, nos 05 (cinco) dias seguintes remessa dos valores, cpias dos recibos dos depsitos bancrios ou "DOCs", acompanhadas de ofcio em que sero especificados todos os atos lanados ou registrados em livros notariais e de registro, a quantidade de cada um deles bem como, no que se refere ao Distribuidor, o nmero de feitos distribudos;

    IV - arquivar, em pasta prpria, os comprovantes de depsitos, ou "DOCs", e cpias dos ofcios encaminhados s Associaes;

    2.14.14 Sempre que houver notcia quanto a no-remessa dos valores, ou desacordo deles com o nmero de atos praticados ou feitos distribudos, o Juiz Diretor do Foro proceder inspeo/correio no Servio de Notas e de Registro e no Cartrio Distribuidor, caso em que, instaurar o procedimento nos termos da Lei 8.935/94, artigos 31, 37 e 38; Lei 6.940/97, artigos 18 a 23 e Lei 4.930, de 28.11.85.

    2.14.14.1 Nas hipteses desta norma, qualquer das Associaes poder formular reclamao diretamente ao Juiz Diretor do Foro da Comarca, contra o titular do Cartrio Distribuidor ou do Servio Notarial e de Registro.

    Dos CarimbosDas CertidesDa Juntada de Peas Processuais