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Danilo Siqueira Costa RA: 0205210 - 8º Semestre PAINEL VISUAL USANDO MICROCONTROLADOR Jaguariúna 2008

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Danilo Siqueira Costa

RA: 0205210 - 8º Semestre

PAINEL VISUAL USANDO MICROCONTROLADOR

Jaguariúna

2008

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Danilo Siqueira Costa

RA: 0205210 - 8º Semestre

PAINEL VISUAL USANDO MICROCONTROLADOR

Monografia apresentada à disciplina Trabalho Graduação III, do Curso de Ciências da computação da Faculdade de Jaguariúna, sob orientação do Prof. Dr. André Mendeleck, como exigência parcial para conclusão do curso de graduação.

Jaguariúna

2008

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COSTA, Danilo Siqueira. Painel Visual Usando Microcontrolador. Monografia defendida e

aprovada na FAJ em 29 de julho de 2008 pela banca examinadora constituída pelos

professores:

___________________________________________________________________ Prof. Dr. André Mendeleck

FAJ – orientador

___________________________________________________________________ Prof. Ms. Peter Jandl Junior

FAJ

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Dedico este trabalho aos meus familiares, esposa

e a todos que sempre estiveram ao meu lado

incentivando e dando todo apoio e respaldo

necessário para que me dedicasse aos estudos.

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AGRADECIMENTOS

A realização deste TCC só foi possível em primeiro lugar com a graça de Deus, que

me deu forca nos momentos difíceis. E o apoio de algumas pessoas especiais. A todos

manifesto minha gratidão e de modo particular:

Agradeço aos meus pais e parentes que sempre estiveram do meu lado me orientando

e apoiando para que eu pudesse estar atingindo meus objetivos.

Aos meus professores que souberam com maestria trazer-me conhecimentos técnicos

que contribuíram para o início da minha carreira profissional.

Ao Dr. André Mendeleck pela orientação dedicada e pelo constante estímulo em todas

as fazes de realização deste trabalho.

Ao meu amigo Rogério Pimentel pelo apoio e pelas discussões críticas que, em muito,

enriqueceram a realização desta pesquisa.

A minha esposa Mara Rúbia e ao meu filho, ainda no ventre, que aguardo com

ansiedade e felicidade seu nascimento, pois, são eles que me fornecem força, esperança e

motivação para enfrentar as dificuldades da vida.

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“Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes”.

(Paulo Freire)

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COSTA, Danilo Siqueira. Painel Visual Usando Microcontrolador. 2008. 81 f. Monografia

(Bacharelado em Ciência da Computação) – Curso de Ciência da Computação da

Faculdade de Jaguariúna, Jaguariúna.

RESUMO

A presente pesquisa pretende demonstrar que a utilização de micro controlador em painel visual pode ser extremamente interessante, haja vista a facilidade de sua utilização e o baixo custo que proporcionará aos usuários. O projeto inicia-se com uma breve introdução onde esclarece o conceito de comunicação e explana sobre os diversos tipos de painéis de mensagens existentes hodiernamente. Há neste capítulo ainda a explicação do que vem a ser persistência retiniana e fenômeno Phi, conceitos importantes para a compreensão plena da pesquisa em todas as suas particularidades. No segundo capítulo, esclarecem-se os objetivos da pesquisa, quais seja a implementação de um sistema de texto criativo e de baixo custo, combinando funcionalidade e preço baixo, visando à satisfação do usuário. A metodologia da pesquisa está no terceiro capítulo e a descrição detalhada, através de imagens e quadros encontra-se no quarto capítulo, onde cada componente é descrito com minúcia, esclarecendo-se a sua utilização no desenvolvimento do projeto. Por fim, há a definição das etapas do projeto e a descrição dos resultados esperados e obtidos quando da utilização do microcontrolador em painel visual. Espera-se que a pesquisa tenha chegado ao final cumprindo sua tarefa primordial, isto é, a contribuição esperada para o maior desenvolvimento e divulgação da ciência da computação, melhorando e facilitando, através de sua ideal utilização, a vida de todas as pessoas direta ou indiretamente. Palavras-chave: MICROCONTROLADOR, PIC, PERSISTÊNCIA RETINIANA, FENÔMENO PHI, PAINEL VISUAL.

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COSTA, Danilo Siqueira. Visual Board Using Microcontroller. 2008. 81 f. Monografia

(Bacharelado em Ciência da Computação) – Curso de Ciência da Computação da

Faculdade de Jaguariúna, Jaguariúna.

ABSTRACT

This research aims to demonstrate that the use of microcontroller in visual board can be extremely interesting, due to ease of use and low cost that will provide users. The project begins with a brief introduction explains where the concept of communication and explained about the different types of bulletin boards existing. There is still a chapter explanation of what are being retinal persistence and Phi phenomenon, concepts important to understanding the full search in all their particularities. In the second chapter, it is clarified the objectives of the research, namely, the implementation of a system of creative text and low cost, combining functionality and low price, seeking user satisfaction. The methodology of the survey is the third chapter and detailed description, through pictures and paintings is at the fourth chapter, where each component is described in detail, explaining itself to its use in developing the project. Finally, there is the definition of the stages of the project and the description of the results expected and obtained when the use of a microcontroller. Finally, there is the definition of the stages of the project and the description of the results expected and obtained when the use of a microcontroller visual panel. It is expected that the search has reached the end fulfilling its primary task, that is, the expected contribution to the further development and dissemination of science of computing, improving and facilitating, through its optimal use, the life of all persons directly or indirectly. Word-key: MICROCONTROLLER, PIC, RETINAL PERSISTENCE, PHI PHENOMENON, VISUAL BOARD.

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 01:- Diagrama explicativo do projeto consolidado.................................................. 27

FIGURA 02:- Layout do PIC16F628A .................................................................................. 28

FIGURA 03:- Programa em linguagem Basic do Painel FAJ TCC-2 .................................... 33

FIGURA 04:- Hardware painel visual IR-RX “propeller”........................................................ 33

FIGURA 05:- Leds de alto brilho .......................................................................................... 34

FIGURA 06:- Circuito do microcontrolador / IR .................................................................... 34

FIGURA 07:- Esquema elétrico do painel IR-RX.................................................................. 35

FIGURA 08:- Diagrama de bloco do painel IR-RX ............................................................... 36

FIGURA 09:- Hardware da placa interface IR – TX.............................................................. 37

FIGURA 10:- Ligação do cabo serial.................................................................................... 38

FIGURA 11:- Esquema elétrico da placa interface IR-TX..................................................... 38

FIGURA 12:- Diagrama de bloco da placa interface IR-TX .................................................. 39

FIGURA 13:- Hardware gravador JDM ................................................................................ 40

FIGURA 14:- Esquema elétrico do gravador JDM................................................................ 41

FIGURA 15:- Cabeçalho Microcode Studio.......................................................................... 43

FIGURA 16:- Exemplo da estrutura do uso dos devices ...................................................... 43

FIGURA 17:- Instrução do uso do comando LOOKUP2....................................................... 44

FIGURA 18:- Instrução para ativar a velocidade da taxa de transmissão serial ................... 45

FIGURA 19:- Programa em linguagem Basic do painel visual IR-RX................................... 48

FIGURA 20:- Autor do programa IRSEROUT ...................................................................... 49

FIGURA 21:- Descrição dos caracteres da tabela................................................................ 50

FIGURA 22:- Programa em linguagem Basic da placa de interface IR-TX........................... 62

FIGURA 23:- Layout do editor Basic Microcode Studio........................................................ 64

FIGURA 24:- Layout do compilador IC-PROG ..................................................................... 65

FIGURA 25:- Estrutura da compilação dos códigos para o PIC ........................................... 66

FIGURA 26:- Arquivo do projeto e as extensões usadas ..................................................... 67

FIGURA 27:- Software para comunicação serial.................................................................. 68

FIGURA 28:- Painel de mensagem acabado com o efeito das luzes flutuando.................... 72

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LISTA DE TABELAS

TABELA 01:- Cronograma das ações na realização do projeto ........................................... 25

TABELA 02:- Tabela dos caracteres.................................................................................... 81

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

PIC: Microcontrolador da família Microchip;

Visual Factory: Conceito de organização e padronização de identificação das empresas;

Andom: Sinais visuais de alertas e informação;

JDM: Gravador PIC desenvolvido por Jens Dyekjær Madsen;

LED: Diodo Emissor de Luz;

IR: Infravermelho;

TX: Transmissão;

RX: Recepção;

PC: Computador pessoal:

CI: Circuito Integrado;

BASIC: Beginners All-Purpose Symbolic Instruction Code

TCC: Trabalho de Conclusão de Curso

TG: Trabalho de Graduação

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................................ 13

1.1. Comunicação ........................................................................................................... 13

1.2. Comunicação humana ............................................................................................. 14

1.3. Painel de mensagem................................................................................................ 14

1.3.1. Painel eletrônico................................................................................................... 15

1.3.2. Painel indicador de senha .................................................................................... 15

1.3.4. Painel terminal de passageiros............................................................................. 16

1.3.5. Painel eletrônico de votação................................................................................. 17

1.3.6. Painel eletrônico esportivo.................................................................................... 17

1.3.7. Painel de bolsa de mercadorias ou ações ............................................................ 17

1.4. Relógios digitais ....................................................................................................... 18

1.5. Outdoor eletrônico.................................................................................................... 18

1.6. Introdução ao projeto ............................................................................................... 18

1.6.1. Persistência retiniana e fenômeno phi.................................................................. 19

1.6.2. Computação e microcontroladores ....................................................................... 20

2. OBJETIVOS ............................................................................................................... 22

3. METODOLOGIA ......................................................................................................... 23

3.1. Cronograma ............................................................................................................. 24

4. PROJETO................................................................................................................... 26

4.1. Hardware ................................................................................................................. 26

4.1.1. Hardware parte 01: Painel visual IR-RX “propeller” .............................................. 28

4.1.2. Hardware parte 02: Placa interface IR-TX ............................................................ 36

4.1.3. Hardware parte 03: Gravador PIC JDM................................................................ 39

5. PROGRAMAS ............................................................................................................ 42

5.1. Firmware .................................................................................................................. 42

5.1.1. Firmware parte 01: Painel IR-RX “propeller”......................................................... 42

5.1.2. Firmware parte 02: Placa interface IR-TX............................................................. 49

5.2. Softwares ................................................................................................................. 63

5.2.1. Editor microcode studio ........................................................................................ 63

5.2.2. Programador IC-Prog ........................................................................................... 64

5.2.3. Compilador Picbasicpro........................................................................................ 65

5.2.4. Interface micro serial – RogerCom ....................................................................... 67

6. ETAPAS DO PROJETO ............................................................................................. 69

6.1. Estudos e pesquisas ................................................................................................ 69

6.2. Implementação do projeto ........................................................................................ 69

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7. RESULTADOS ........................................................................................................... 71

7.1. Planejamento ........................................................................................................... 71

7.2. Resultados esperados.............................................................................................. 71

7.3. O efeito do painel visual ........................................................................................... 71

8. CONCLUSÃO ............................................................................................................. 73

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 74

10. ANEXOS..................................................................................................................... 76

11. APÊNDICE ................................................................................................................. 78

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1. INTRODUÇÃO

Os sistemas de textos usualmente utilizam matrizes de leds, painéis luminosos,

plasma ou outros tipos de mecanismos de alto custo. O objetivo da presente pesquisa é

demonstrar a implementação de um sistema mais simples, de baixo custo, criativo e

conveniente, utilizando-se para isso a combinação de um microcontrolador com as teorias

da física.

Ao combinar funcionalidade com menor preço, os microcontroladores estão se

tornando um componente cada vez mais comum em nossas vidas. A flexibilidade e a

versatilidade de implementação deste componente são imensas, bem como a fácil interação

com os microcomputadores atuais e inúmeros programas e softwares dedicados para este

tipo de aplicação.

Os microcontroladores em conjunto com circuitos eletroeletrônicos possuem a

propriedade de interpretar sinais, níveis de tensões e sensores externos e respondê-los

prontamente, em conseqüência, executar alguma tarefa pré-estabelecida. Em razão disso,

dispositivo de comando e circuitos de interação tem incorporado freqüentemente o uso dos

microcontroladores nos projetos eletroeletrônicos.

1.1. Comunicação

A comunicação sempre foi uma necessidade e uma característica da espécie humana,

destarte surgiram em princípio os gestos, os ruídos e a fala e com o desenvolvimento desta

ultima deu-se início a formação do vocabulário, da linguagem e dos dialetos. Desta forma, a

capacidade de comunicação juntamente com o raciocínio lógico se tornou o grande

diferencial da nossa espécie em relação às outras.

Com o desenvolvimento da humanidade o registro dos fatos tornou-se necessário,

surgindo então à linguagem escrita. Os primeiros meios de linguagem escrita conhecidos

foram os desenhos deixados pelos homens pré-históricos nas cavernas - figuras

rudimentares que retratavam sua rotina, a caça e a organização dos grupos naqueles

tempos.

Ao evoluir, o homem desenvolveu outros tipos de mecanismos de registros, chamados

símbolos, que passaram a ser usados na linguagem escrita, desenvolvendo a criação de

palavras, frases e textos escritos. Assim, cada civilização acabou por desenvolver seu

próprio alfabeto, temos como exemplo dentre vários, os antigos egípcios, que criaram os

hieróglifos, os símbolos da escrita oriental, bem como os alfabetos atuais provenientes do

latim, do romano e do hebraico oriundos dos povos europeus e do oriente médio.

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A importância da comunicação evidencia-se com o advento da propaganda e da

publicidade e conseqüentemente com a sua exploração econômica. Tal evidencia dá-se

igualmente em sua utilização para fins militares, na disseminação e imposição de

determinada cultura a outros povos. O domínio do poder através da comunicação fez com

que alguns povos se destacassem em detrimento de outros que tiveram sua cultura,

linguagem oral e escrita dizimadas.

Assim, com a natural evolução da comunicação, o homem passou a se dedicar ao

aprimoramento da linguagem para a exploração comercial, surgindo, em conseqüência,

veículos de comunicação como o Correio, a Imprensa, o rádio, o telefone, a televisão, a

Internet, a comunicação via satélite, o telefone celular e mais recentemente nas indústrias:

conceitos de Visual Factory e Andon.

Em conseqüência desse desenvolvimento, surgiram especialistas nas diversas áreas

de comunicação, estudiosos do tema e empresas especializadas, vez que, nos encontramos

em uma época em que a informação é de fundamental importância para todos os setores

sendo a comunicação essencial no nosso dia a dia para o desenvolvimento de qualquer

atividade.

1.2. Comunicação humana

A comunicação humana envolve a troca de informações por diversos modos: a fala, a

conversa face-a-face, as imagens, a comunicação corporal, os gestos com as mãos, a

escrita, e os códigos.

Os meios de comunicação existentes estão em contínua utilização, destacando-se no

presente trabalho, a escrita – instrumento de comunicação em massa – importante

ferramenta para explorar os sentidos e desejos do homem ou apenas para facilitar sua vida.

Na busca de inovações, novos meios de comunicação surgem a todo o momento:

motodoor, painéis, mídia em metrô, busdoor, bikedoor, até anúncios feitos com tatuagens,

onde o trabalho se apóia na confecção de um projeto mensagem de texto inovador para a

comunicação em massa.

1.3. Painel de mensagem

Os painéis de mensagens são ferramentas utilizadas para transmitir informações aos

usuários, atualmente, no mercado, existem diversos painéis de mensagem, no tópico

apropriado serão descritos alguns tipos.

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1.3.1. Painel eletrônico

Os painéis eletrônicos de mensagem são sistemas de informação automatizados que

possibilitam diversas aplicações nos setores: industrial, comercial, empresarial e público.

É utilizado flexivelmente em ambiente externo e interno, são produzidos com leds de

alta luminosidade ou matrizes modulares, podendo utilizar software dedicado para edição e

aplicação em rede. Também se caracteriza por possuir diversas configurações, baixo

consumo de energia e dispensa mão-de-obra especializada para sua operação.

1.3.2. Painel indicador de senha

Os painéis eletrônicos indicadores de senha são ferramentas para empresas, escolas,

órgãos públicos e comerciais, geralmente são utilizados para organizar o atendimento dos

clientes e o tempo de espera. Assim, quando o usuário avista o painel, é induzido pelo

sistema a retirar uma senha logo ao entrar no estabelecimento.

Os benefícios desta ferramenta é a maior percepção dos clientes quanto à

organização do atendimento fornecido pelo estabelecimento. Maior conforto, pois, ao retirar

uma senha, os clientes podem esperar sentados para serem atendidos, não havendo a

necessidade de espera em filas, gerando, conseqüentemente, o aumento da satisfação dos

usuários.

É importante salientar ainda quanto aos benefícios, à melhoria do ambiente de

trabalho para os atendentes, devido a conseqüente redução das reclamações sobre o

atendimento, mantendo o foco da equipe no atendimento aos clientes.

O funcionamento desse instrumento é extremamente simples, e se operacionaliza da

seguinte maneira: Os controles de chamada são instalados nos guichês dos atendentes e

quando estes estão disponíveis para o atendimento, pressionam seu controle mudando a

senha no painel e emitindo um sinal sonoro para próximo cliente.

O número do guichê do atendente livre é mostrado no painel, indicando qual caixa o

cliente deve se dirigir. Os próximos usuários poderão acompanhar a seqüência da senha a

ser atendida.

1.3.3. Painel industrial

Os painéis industriais são dispositivos desenvolvidos para facilitar a comunicação e as

informações para os funcionários e clientes de empresas, estabelecimentos comerciais ou

órgãos públicos na utilização dos seguintes sistemas:

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a.) Sistema integrado de informação:

É um sistema desenhado para transmitir informações como, prevenção de acidentes

de trabalho, organização, eventos, índices de desempenho da empresa e demais avisos.

Os benefícios desse sistema são diversos como a transmissão de mensagens que

orientam e incentiva o uso dos equipamentos de segurança, a divulgação de normas, de

taxas de acidentes e alertas sobre os riscos de procedimentos incorretos. Outro importante

benefício é a melhoria da comunicação interna e a informação em tempo real para cada

setor.

O funcionamento desse sistema é simples e não requer mão-de-obra especializada

para operação, as informações são divulgadas através de painéis conectados ao

computador através de um software dedicado para edição de textos, retransmitindo a

informação para os funcionários da empresa.

b.) Sistema de controle de carga:

O Sistema de Controle de Cargas é um sistema que visa informar a frota de veículos

em espera no pátio da empresa, através de painéis eletrônicos instalados em pontos

estratégicos e conectados aos computadores em rede da empresa, melhorando o tempo do

fluxo de carregamento, descarregamento e conseqüentemente os números dos índices de

qualidade.

Esse sistema possibilita maior organização, qualidade, agilidade e segurança na

logística da empresa, além de transmitir mensagens educativas e informativas sobre o

ambiente de trabalho.

1.3.4. Painel terminal de passageiros

Os painéis de terminais de passageiros são sistemas de informação e comunicação

aos usuários de aeroportos, estações rodoviárias e metroviárias, disponibilizando

informações atualizadas, seguras e acessíveis de pousos e decolagens de vôos, partidas e

chegadas de ônibus e metrôs.

Os benefícios desse sistema estão em informar o destino e a origem, os horários de

partidas e chegadas de vôos, ônibus e metrôs, em ambiente totalmente automatizado e

confiável, além de permitir o processamento estatístico dos dados disponíveis no sistema,

facilitar emissões de relatórios e monitorar as tarefas operacionais, por meio da intranet.

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As características técnicas desse sistema são evidenciadas quando da atualização

das informações através de um software dedicado em conjunto com o sistema de logística e

banco de dados. O sistema opera em ambientes informatizados de rede/Internet e tem

dimensões e recursos variáveis, podendo ser facilmente configurados de acordo com as

características de cada terminal. Não requer mão-de-obra especializada para operação.

1.3.5. Painel eletrônico de votação

Os painéis eletrônicos de votação são sistemas de informação e comunicação usados

nos trabalhos legislativos em plenário e câmaras, proporcionando transparência e agilidade

aos processos de votação.

Os benefícios desse sistema é a automatização da edição e execução de pautas,

informar em tempo corrente “on line” as votações e tendências, fornecendo maior

transparência nas votações, além do registro e controle das presenças dos funcionários a

fim de permitir o processamento e emissões de relatórios.

1.3.6. Painel eletrônico esportivo

Os painéis eletrônicos para centros esportivos, também conhecidos como placares

eletrônicos são utilizados para monitorar, informar e comunicar o andamento do evento

esportivo realizado, dentre as mais diversas modalidades esportivas.

A automatização das informações relativas ao andamento do evento esportivo e a

transmissão e agilidade das informações para os espectadores são os principais benefícios

deste sistema, além de permitir a transparência na monitoração dos jogos, agregando

estética e modernidade ao ambiente, como ginásios e estádios.

1.3.7. Painel de bolsa de mercadorias ou ações

Os painéis de bolsa de mercadorias ou ações são dispositivos que visam transmitir

informações, cotações, tendências aos usuários nas negociações de seus produtos, ações

ou mercadorias.

Tal sistema aumenta a efetividade e produtividade das negociações, automatizando e

trazendo informações com transparência e em tempo real do andamento das bolsas de

negócios e melhor organização das informações.

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1.4. Relógios digitais

Os relógios digitais e termômetros são painéis eletrônicos com dupla funcionalidade,

pois além de transmitir informações úteis às pessoas, como calendário, temperatura, hora

certa, avisos, realiza a propaganda da empresa patrocinadora.

Os relógios digitais são fabricados com tecnologias de emissão ou reflexão de luz,

com ótima visibilidade diurna e noturna. São equipamentos de baixo consumo de energia

uma vez que utilizam energia disponível da rede pública e operam com baterias reservas no

caso da falta de energia.

1.5. Outdoor eletrônico

Os outdoors eletrônicos são equipamentos com objetivo de transmitir informações,

propagandas, vinhetas e mensagens ao público. São geralmente instalados em fachadas,

marquises de edifícios, shoppings centers, lugares onde exista melhor visibilidade e

impacto.

Alguns outdoors possuem tecnologia de ponta como plasma ou luzes coloridas e

capazes de transmitir filmes em tempo real. Em regra informam, sinalizam e destacam o

nome da empresa de maneira clara e objetiva, podendo o público associar o serviço à

tecnologia usada.

1.6. Introdução ao projeto

A presente pesquisa compõe-se de duas partes, a teórica e a técnica,

instrumentalizando-se em uma grande ferramenta futuramente, tendo em vista o baixo

custo, pois com multiplexação e outras ferramentas de otimização pode-se distribuir a

utilização de energia, e ainda fazer uma economia com relação à compra de componentes

eletrônicos, outro fator de interesse é o aproveitamento da computação tão comum no nosso

dia a dia para esta finalidade.

O estudo de teorias e fundamentos de microcontroladores, multiplexação de sinais,

estudos de eletrônica, telecomunicações e aplicações de princípios físicos é de fundamental

importância para a pesquisa.

Todavia, antes de adentrar ao assunto propriamente dito, qual seja o funcionamento

do circuito, é necessário entender um pouco a respeito do princípio “fisiológico” e

“psicológico” no qual o projeto se apóia: a persistência retiniana e o fenômeno Phi.

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1.6.1. Persistência retiniana e fenômeno phi

A definição de persistência retiniana é a capacidade que a retina possui de reter a

imagem por cerca de 1/20 a 1/5 segundos após seu desaparecimento do campo de visão.

Foi definido em 1.824 Peter Mark Roget, mas já era conhecido desde o antigo Egito.

Este fenômeno fisiológico por muitos anos era tido como o responsável pela síntese do

movimento, mas, concluiu-se que ele é um obstáculo á formação das imagens animadas,

pois tende a sobrepor as imagens na retina, misturando-as.

Pode-se exemplificar tal fenômeno com o cinema: com a inserção de um intervalo

“negro” entre a projeção de um fotograma para outro, permite-se diminuir a imagem

persistente que ficava retida pelos olhos, ao mesmo tempo em que não se percebe o

intervalo negro.

Todavia, este movimento é explicado através de um fenômeno psíquico e não óptico

ou fisiológico, como se pensava. Destarte, o fenômeno psíquico faz uma “ponte” mental

entre as figuras estáticas expostas dando a impressão que as imagens paradas fiquem em

movimento, isto é, se os olhos captam duas imagens em diferentes posições uma após a

outra e com pequenos intervalos de tempo, o cérebro capta a primeira imagem em

movimento em relação à segunda. Tal fenômeno foi definido por Max Wertheimer e Hugo

Musterberg entre 1912 e 1916, como fenômeno Phi.

Tendo-se como base este princípio é possível através de pontos em movimento criar a

ilusão de uma imagem em movimentação ou vice versa, utilizando-se de pequenos

intervalos de tempo para cada montagem ou acendimento dos leds. O intervalo “negro” é

feito com o “desligar” momentâneo dos leds e o giro do motor do projeto (painel / banner).

Com a apropriação de tais conceitos pode-se dar seqüência ao estudo do projeto,

dessa forma, utilizando-se de microcontroladores e seus recursos de programação

juntamente com o conceito de persistência retiniana e outras teorias da física, além de

determinado componentes eletrônicos, podemos implementar um painel visual barato,

flexível e de fácil programação.

Para total compreensão da pesquisa, insta esclarecer ainda o conceito de persistência

retiniana, o qual consiste em um fenômeno ocorrido no olho humano em que pela visão de

algum objeto, a imagem persiste na retina por uma fração de segundo após a sua

percepção, aproximadamente 1/24 segundos. Assim, imagens projetadas a um ritmo

superior a 16 por segundo, juntam-se na retina sem interrupção.

Como vimos anteriormente, o movimento Phi ou fenômeno Phi é uma ilusão de óptica,

ou seja, um fenômeno psíquico, descrito por Max Wertheimer, o qual nega que a sensação

de movimento seja causada por uma sucessão de imagens paradas.

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20

Este autor descobriu que um fenômeno de ordem psíquica ocorre quando duas

imagens são expostas aos olhos humanos em diferentes etapas, uma após a outra e com

pequenos intervalos de tempo, sendo que a percepção é somente em relação a um único

estímulo que se move da primeira etapa para segunda.

Alguns autores consideram um engano comparar o fenômeno Phi com o da

persistência retiniana, pois seriam duas análises, com interpretações diferentes, do mesmo

fenômeno. Porém o fenômeno Phi não invalida o da persistência retiniana, cujo fenômeno é

psíquico e não físico, podendo ser ainda considerado um fenômeno complementar, ao qual,

a sensação é idêntica ao da persistência retiniana.

1.6.2. Computação e microcontroladores

Atualmente quando se fala em computação à primeira imagem que vem à mente da

maior parte da população é aquela “figura” do homem sentado em frente ao seu “desktop”

computador (PCs), Internet, impressora, etc.

Para os indivíduos que possuem um pouco mais de conhecimento além do que foi

escrito acima se devem citar também as linguagens computacionais como Java, C++, C,

Delphi, Pascal, Basic etc, os servidores, notebook, sistemas operacionais, antivírus,

webdesigner e etc.

Todavia não se pode ignorar a linguagem computacional presente no cotidiano não

relacionado diretamente ao microprocessador (computador) e seus periféricos, como é o

caso dos microcontroladores.

Os microcontroladores são circuitos integrados (CI) reprogramáveis, capazes de

armazenarem de pequenos a grandes programas, dependendo da necessidade do usuário,

além de dados de acordo com a otimização correlacionada.

O seu uso está a cada dia mais comum e pode se dar na execução de tarefas simples

e complexas agrega conforto e facilidade ao dia-a-dia, sendo perfeitamente adequado para

as mais variadas aplicações nos diversos setores, tais como, em residências, na instalação

de alarmes, de portões eletrônicos, de fechaduras elétricas, de máquina de lavar roupas, de

máquinas de lavar louças, geladeiras, microondas e com a conseqüente evolução do seu

uso poderá estar em um futuro bem próximo no controle total de uma casa.

Na área industrial existe uma ampla variedade de microcontroladores, os quais

viabilizam o desenvolvimento de soluções personalizadas, adequando-se a diversas

aplicações tais como, por exemplo, em sensores, robôs, aviões, radares, arsenal bélico,

coletores de dados, máquinas, bancadas, testadores, esteiras, etc.

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No setor de comércio, a sua aplicação se dá em lojas, elevadores, sistemas de

segurança, cartões inteligentes, interfaces de sistemas, cancelas, etc.

O baixo consumo de energia do microcontrolador, vez que se utiliza até de baterias e

a flexibilidade de reprogramação consiste em imensas vantagens para a utilização e

aprimoramento desse programa.

Os profissionais que desenvolvem aplicações baseadas neste componente

normalmente utilizam à linguagem assembly para o desenvolvimento dos seus programas.

Entretanto, atualmente existem outras opções utilizando linguagem de alto nível como

C, Pascal e BASIC, que possuem excelente custo-benefício no tempo de desenvolvimento e

facilidade de aprendizado. Nesse sentido, optou-se pela linguagem BASIC na elaboração

deste trabalho.

O BASIC é uma linguagem, que significa “Beginners All-Purpose Symbolic Instruction

Code”, criada por Kemeny e Kurtz em 1.963 com o objetivo de facilitar o ensino de

programação.

Foi uma linguagem muito difundida nos anos 80, reaparecendo recentemente como

uma linguagem de programação de alto nível. Estes códigos de instruções são muitos

utilizados pelos programadores nos projetos em que utilizam microcontroladores, juntamente

com a linguagem Pascal e C, por ser de fácil integração a editores, compiladores e

gravadores de PIC.

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22

2. OBJETIVOS

O primordial objetivo da presente pesquisa é projetar e implementar um sistema de

texto em movimento criativo, de baixo custo e de fácil comercialização, combinando

funcionalidade e preço baixo.

Para o alcance da finalidade do projeto é essencial a pesquisa e o uso da tecnologia

dos microcontroladores juntamente com a teoria da multiplexação e algumas leis da física.

Igualmente importante se faz o aproveitamento da inércia visual humana, a fim de criar

ilusão espacial, onde os caracteres parecem que estão flutuando no espaço.

Fundamentais para o desenvolvimento do projeto os estudos da tecnologia envolvida

nos microcontroladores, programação e gravação dos mesmos, estudos dos princípios

“fisiológicos” e também “psicológicos”, nos quais o instrumental se apóia: persistência

retiniana e o fenômeno Phi além de outras teorias da física.

Além disso, serão necessários estudos e pesquisas na área de eletrônica e de

telecomunicações, para por fim realizar a aplicação de conceitos teóricos adquiridos em

diversas matérias de forma prática e eficiente.

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3. METODOLOGIA

Esse trabalho foi elaborado conforme a metodologia descrita a seguir:

1. Levantamento bibliográfico:

Nesta etapa foi realizados, pesquisas em livros, sites da internet, artigos e revistas técnicas

sobre os painéis de mensagens, meios de comunicação e microcontroladores.

2. Estudo sobre microcontroladores:

Foi realizado um estudo sobre conceitos, definições sobre microcontroladores, sua função,

bem como suas vantagens e desvantagens.

3. Levantamento de produtos existentes:

Foi realizada uma pesquisa buscando os produtos existentes no mercado no que dizem

respeito aos painéis visuais e meios de comunicação do mercado e suas funções e

características.

4. Estudo detalhado dos softwares:

Foram realizados estudos sobre os editores, compiladores, programadores e gravadores

existentes no mercado, bem como seu funcionamento e vantagens e desvantagens. Para a

escolha posterior.

5. Experimentos computacionais:

Nesta etapa foram realizados testes práticos, verificando o desempenho dos softwares,

firmwares e hardware do painel visual usando microcontroladores.

6. Desenvolvimento do Projeto:

Desenvolvimento protótipo, onde foram realizados testes e implementação e o levantamento

dos elementos necessários para a concepção do mesmo.

6. Resultados:

Foram descritos os resultados obtidos e os esperados da implementação do projeto e seus

benefícios.

7. Monografia:

Escrita da monografia foi desenvolvida desde o decorrer dos estudos dos painéis e meios de

comunicação e o início do levantamento dos softwares, firmwares e programas continuidade

na mesma com o decorrer dos estudos.

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3.1. Cronograma

Abaixo podemos observar detalhadamente todas as etapas do cronograma da

a elaboração da monografia e juntamente com a execução do projeto com e

apresentação final do trabalho de graduação do curso:

Jun./2007 – Discussão do tema da pesquisa com o professor orientador;

Ago./2007 – Realização do plano de estudo junto ao coordenador do curso;

Ago./2007 – Anteprojeto consensuado / assinado / atualizado junto ao orientador;

Ago./2007 – Entrega do anteprojeto no núcleo de estágio;

Ago./2007 – Revisão do TCC / Objetivos do Projeto;

Ago./2007 – Introdução ao tema;

Ago./2007 – Revisão Bibliográfica;

Set./2007 – Pesquisas / Estudos;

Set./2007 – Início do TCC com embasamento teórico;

Set./2007 – Descrição do projeto;

Out./2007 – Início do Projeto / Discussão com o orientador;

Nov./2007 – Resultados / Conclusão e Revisão Bibliográfica;

Dez./2007 – Anexos / Fluxogramas;

Dez./2007 – Desenvolvimento da apresentação em PowerPoint;

Dez./2007 – Entrega do TCC-2 no núcleo de estágio;

Dez./2007 – Apresentação do resultado parcial do TCC-2;

Fev./2008 – Pesquisas / Estudos;

Mar./2008 – Implementação do projeto e do programa;

Mar./2008 – Programa Comentado / Revisado;

Abr./2008 – Entrega do protótipo do projeto;

Maio/2008 – Ajustes / Funcionamento do projeto;

Jun./2008 – Entrega do projeto ao orientador;

Jun./2008 – Entrega do TCC-3 no núcleo de estágio;

Jun./2008 – Apresentação Final.

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A tabela 01 corresponde ao cronograma das atividades no desenvolvimento do

projeto:

Atividade / Data Jun Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun

Escolha do tema

Plano de Estudo

Início do Anteprojeto

Revisão Anteprojeto

Avaliação do Anteprojeto

Entrega do Anteprojeto

Início do TCC

Pesquisas / Estudos

Entrega do TG2

Apresentação - TG2

Avaliação - TG2

Implementação / prática

Testes

Melhorias

Entrega do TG3

Apresentação - TG3

Avaliação - TG3

Índice

Fechado

Andamento

Atrasado TABELA 01:- Cronograma das ações na realização do projeto

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4. PROJETO

O presente projeto visa, através da utilização do microcontrolador no painel visual,

transmitir informações, propagandas e mensagens de forma criativa e atrativa, gerando

impacto visual nas pessoas que o observarem. O painel visual rotativo está dividido em três

partes básicas: hardware, software e firmware que serão descritos detalhadamente ao longo

do trabalho.

4.1. Hardware

O hardware compõe as partes físicas, concreta e visual do projeto, consiste na

estrutura onde estarão acondicionados os componentes eletrônicos responsáveis pela

sustentação, proteção e ligações eletrônicas.

Divide-se em três partes: painel IR-RX, placa de interface IR-TX e gravador PIC. A

placa de interface IR-TX é responsável por capturar os dados digitados no computador pelo

usuário e enviá-los via infravermelho ao painel IR-RX, que por sua vez é responsável por

“plotar” os dados no painel visual. O gravador é o hardware responsável pela gravação dos

microcontroladores - PIC. Segue o diagrama explicativo a seguir:

A figura 01 corresponde ao diagrama geral consolidado do projeto:

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FIGURA 01:- Diagrama explicativo do projeto consolidado

a.) PIC16F628A:

O microcontrolador escolhido foi o PIC16F628A, fabricado pela Microchip Technology

disponível em: http://ww1.microchip.com/downloads/en/DeviceDoc/40044F.pdf, e por se

tratar de um microcontrolador de baixo custo.

O microcontrolador escolhido reúne os mesmos recursos do PIC16F84, com

encapsulamento e pinos compatíveis, invariavelmente não requer nenhuma alteração de

hardware em um upgrade ou substituição. Segue as características do PIC16F628A:

- 18 pinos;

- 35 instruções;

- Memória tipo flash 2048 palavras (1 palavra 32 bits);

- 224 bytes de memória RAM;

-128 bytes de memória EEPROM;

- 8 bits por endereço de memória;

- 16 pinos para entrada e saída;

- outras características como comparador interno, clock interno, WDT, proteção, etc.

PAINEL IR-RX

PROPELLER PIC-1

PLACA IR-TX

SINAL INFRA PIC-2

VIA SERIAL

INTERFACE EDITOR DE

TEXTO VIA SERIAL

GRAVADOR PIC “JDM” ICPROG

SERIAL

INFRAVERMELHO

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A figura 02 mostra o layout e encapsulamento do PIC16F628A:

FIGURA 02:- Layout do PIC16F628A

FONTE: Disponível em: http://ww1.microchip.com/downloads/en/DeviceDoc/40044F.pdf

4.1.1. Hardware parte 01: Painel visual IR-RX “propeller”

O hardware do painel IR-RX é o ponto principal do projeto, onde será “plotado” /

mostrado a mensagem que se deseja que o público visualize, destarte é responsável por

receber o sinal enviado pela placa interface IR-TX - o outro hardware do projeto - e executar

as devidas tarefas para “plotagem” da mensagem. É esse hardware que projetará a imagem

onde será observado o resultado final do projeto.

É composto por: uma haste giratória, estrutura de madeira, fonte 12V, chave liga-

desliga do motor, imã e um motor CC. O destaque deste hardware é a haste giratória,

confeccionada de placa padrão / universal é também aproveitada na ligação do circuito

eletrônico e sustentação dos componentes contidos nela, como, por exemplo, pilha, fios, 7

leds de alto brilho, resistores, bateria, sensor infravermelho, capacitores, reed switch,

regulador de tensão - LM7805 e obviamente o microcontrolador PIC16F628A.

O circuito da haste é alimentado por uma bateria de 12V tipo 23AE, em conjunto com

o regulador de tensão LM7805, que possibilitará a estabilidade e a tensão correta para

alimentação de determinados componentes, como por exemplo, para o microcontrolador -

PIC.

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A pilha está acoplada na placa do circuito, e também será aproveitada para realizar o

balanceamento da rotação da haste, a fim de minimizar os efeitos dos solavancos e

conseqüentemente evitar possíveis danos ao circuito.

Desta forma, a haste é presa no eixo do motor, que por sua vez, é fixado na estrutura

de madeira e alimentado por uma fonte de tensão 12V. Durante o funcionamento do circuito,

com a haste parada, observam-se os leds ascendendo e apagando, contudo ainda não se

pode visualizar qualquer mensagem, porém assim que a haste começa a girar, a mensagem

por trás dos leds se decodifica, devido aos princípios da persistência retiniana.

A rotação do motor influencia diretamente nos caracteres “plotados” no painel, pois

quando em rotação maior da haste, os caracteres ficam mais longos, e em rotação menor,

os caracteres ficam mais curtos. Fato este de extrema importância, vez que dependendo da

rotação / alimentação do motor, a leitura da mensagem poderá ficar impossibilitada.

O microcontrolador - PIC deste circuito será programado (firmware) para monitorar um

sinal codificado em seu port A1 - pino 18 - através do sensor infravermelho, e uma vez

recebido este sinal, o PIC fará uma tratativa interna de decodificação, e enviará os sinais

aos leds - polarizados pelos resistores – nos seus ports RB0 a RB6 para “plotar” a

mensagem, esta mensagem ficará escrita até que outro sinal / mensagem seja recebido.

Caso um novo sinal não seja recebido, o microcontrolador continuará a exibir a mesma

mensagem nele gravada e identificada anteriormente, ficando em ‘loop’, a monitorar novo

sinal, e caso não identificado, a escrever a mensagem anterior.

Este fato é devido ao programa no PIC gravado e em virtude da estrutura do projeto,

pois a haste possui um sensor reed switch fixado na sua placa, que ininterruptamente

quando completa a volta passa pelo campo magnético do imã fixado na estrutura de

madeira, enviando um pulso para o port A0 - pino 17 (RA0) – executando o PIC novamente

sua tarefa, assim sucessivamente, do que se percebe que sempre teremos o sinal de

sincronismo do circuito.

O sinal utilizado é o infravermelho, o circuito do painel possui um sensor capaz de

identificar e receber este sinal e enviá-lo ao PIC, não há a necessidade de uma tratativa

especial para este sinal, pois o microcontrolador possui robustez e confiabilidade para tratá-

lo. Este sinal é composto por um vetor com os códigos que serão interpretados pelo

programa (firmware) dedicado ao painel.

Segue o exemplo do firmware desenvolvido para a apresentação do TG2, onde fora

apresentada a mensagem “FAJ TCC – 2”, ao qual podemos interpretar claramente a rotina

do circuito, alinhando o delay do circuito para que possamos notar a mensagem e assim

aproveitando os efeitos da persistência retiniana.

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30

Nota-se que a seqüência dos caracteres está invertida justamente para se obter o

efeito de uma palavra acima, no sentido horário, e outra abaixo, no anti-horário. FAJ – 2

CCT. A figura 03 corresponde ao programa explicativo do funcionamento do projeto:

'*********************************************************************************

'* Author : Danilo Costa *

'* Notice : Copyright (c) 2006 [select VIEW...EDITOR OPTIONS] *

'* : All Rights Reserved *

'* Date : 08/12/07 *

'* Version : 1.0 *

'* Notes : 16F628A daniloblick *

'******************************************************************************** *

'Definição das variáveis e declarações

CMCON = 7 'DEFINE PORTA COMO DIGITAL (COMP. ANAL. :OFF)

TRISA.1 = 1 'PORTA.1 COMO ENTRADA P/ RECEPTOR IR

TRISA.2 = 1 'PORTA.2 COMO ENTRADA P/ SENSOR MAGNÉTICO / REED

TRISB = %00000000 'SETA TODOS OS PINOS COMO SAÍDA

OPTION_REG = $7f 'HABILITA PULLUP DO PORTB

DELAY CON 600

PORTB = 0 'ZERA PORTB

'ROTINA PRINCIPAL

INICIO:

if PORTA.2 = 0 then MSG

GOTO INICIO

MSG:

PORTB = %01111111 'F

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01001000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01001000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01001000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01000000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00111111 'A

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01001000

PAUSEUS DELAY

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PORTB = %01001000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01001000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00111111

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000110 'J

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01000001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01111110

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01000000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01100111 '2

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01001001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01001001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01001001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01110011

PAUSEUS DELAY

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PORTB = %00000000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000000 '-

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00010000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00010000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000001 'C

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01000001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01000001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01000001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01000001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01111111

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000001 'C

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01000001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01000001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01000001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01000001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01111111

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000000

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000001 'T

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000001

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PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %01111111

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000001

PAUSEUS DELAY

PORTB = %00000000

PAUSEUS DELAY

GOTO INICIO

'----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

FIGURA 03:- Programa em linguagem Basic do Painel FAJ TCC-2

As figuras 04, 05 e 06 correspondem os detalhes da haste, dos leds e do circuito

controlador do hardware do painel visual IR-RX “propeller”:

FIGURA 04:- Hardware painel visual IR-RX “propeller”

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FIGURA 05:- Leds de alto brilho

FIGURA 06:- Circuito do microcontrolador / IR

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A figura 07 corresponde ao esquema elétrico do painel IR-RX:

FIGURA 07:- Esquema elétrico do painel IR-RX

b.) Lista dos componentes do circuito do painel IR-RX

7 leds de alto brilho

1 PIC16F628A

7 resistores de 360Ω 1/8 watts

1 resistor de 10KΩ 1/8 watts

1 regulador de tensão 7805

1 bateria

1 fonte 12V

1 Motor CC

1 Sensor IR-RX - infravermelho

1 Reed switch

1 Chave tipo pino

1 Imã

Placa, fios, sustentação de madeira, solda etc.

A figura 08 mostra o diagrama do projeto painel IR-RX:

IR

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FIGURA 08:- Diagrama de bloco do painel IR-RX

4.1.2. Hardware parte 02: Placa interface IR-TX

O hardware da placa de interface para envio do sinal IR-TX é um circuito eletrônico

que ligado ao computador é capaz de receber a mensagem escrita pelo usuário, através de

um software dedicado, e enviar o sinal codificado para o painel de mensagem.

O circuito é composto por diversos componentes eletrônicos, a saber, placa, fios, 2

leds simples, resistores, fonte 9V, IR infravermelho, capacitores, cristal 4 MHz, conector

DB9, transistor BC548, sensor IR-TX - infravermelho, chave tipo ‘push-boton’, conector, fio

tipo telefone e por fim, o PIC16F628A.

O circuito é alimentado por uma fonte de 9V, em conjunto com o regulador de tensão

LM7805 que possibilitará a estabilidade e a tensão correta para alimentação de

determinados componentes, como por exemplo, o PIC. Possui ainda um ‘led’ verde para

indicação da alimentação do circuito (circuito ligado).

O PIC deste circuito será programado (firmware) para monitorar um sinal na porta

RB1, proveniente da porta serial “RS232”, para extraí-lo será usado um cabo comum de

PIC

-16

F82

8A PILHA

SENSOR IR - RX

LED 02

LED 03

LED 04

LED 05

LED 07

LED 06

LED 01

FONTE 12V MOTOR

EIXO

HA

ST

E

Reed Switch

LM7805

Chave liga-desl.

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telefone, onde em uma das extremidades será ligado num conector DB9 macho no pino

terra - pino 5 - e outro no sinal - pino 3, sendo que na extremidade oposta estará um

conector de telefone macho conectado à placa do circuito através de um outro conector tipo

fêmea.

Quando detectado o sinal, o PIC fará uma tratativa interna (decodifica) e executará

sua tarefa programada, ou seja, enviará o sinal ao painel IR-RX propeller, através do port

RB7 - pino 13 - que polarizará o transistor BC548 emitindo assim o sinal trabalhado ao

transmissor do sinal infravermelho.

Percebe-se que o envio deste sinal da porta serial através do ‘led’ amarelo ligado no

pino 10, indicará o envio do sinal vindo do microcomputador e também o funcionamento do

programa (firmware) da placa.

Deve-se ressaltar que o transmissor infravermelho IR utilizado opera na freqüência de

36 KHz tornando o circuito estável e imune à interferência externa. Para este hardware não

será usado o oscilador interno do PIC, mais sim um cristal oscilador de 4 MHz, pois dará

mais estabilidade para o sinal, e será ligado à porta 15 e 16 junto com os capacitores

(conforme o diagrama elétrico).

As figuras 09 e 10 correspondem os detalhes da placa do circuito controlador do

hardware placa interface IR-TX.

FIGURA 09:- Hardware da placa interface IR – TX

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FIGURA 10:- Ligação do cabo serial

A figura 11 corresponde ao esquema elétrico da Placa de sinal IR-TX:

FIGURA 11:- Esquema elétrico da placa interface IR-TX

a.) Lista dos componentes do circuito da placa interface IR-TX:

2 leds simples

1 PIC16F628A

2 resistores de 360Ω 1/8 watts

1 resistor de 1KΩ 1/8 watts

1 resistor de 22KΩ 1/8 watts

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39

1 cristal 4M

1 conector DB9

1 transistor BC548

1 Sensor IR-TX - infravermelho

1 Chave tipo push-boton

2 capacitores de 33pf

1 conector e fio tipo telefone

Placa, fios, sustentação de madeira, solda etc.

A figura 12 abaixo corresponde ao diagrama do projeto da placa interface IR-TX:

FIGURA 12:- Diagrama de bloco da placa interface IR-TX

4.1.3. Hardware parte 03: Gravador PIC JDM

O hardware de gravação do microcontrolador – PIC utilizado neste projeto é o

gravador JDM, sua função é realizar a gravação do programa, ou seja, converter, organizar

os dados recebidos pelo microcomputador e inserir as instruções em linguagem de máquina

no microcontrolador, onde os dados serão armazenados.

Este hardware foi desenvolvido por JDM (Jens Dyekjær Madsen) disponível em:

http://www.jdm.homepage.dk/newpic.htm, sua comunicação com o microcomputador realiza-

se através dos sinais da porta serial (RS232). Desta forma, a gravação é realizada

PC/ MICRO

PIC

-16

F82

8A

SAÍDA SERIAL

DB9

LED

LED

IR - TX

CRISTAL 4MHZ

FONTE 12V

BC548

CHAVE RESET

LM7805

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40

serialmente, utilizando os dados codificados pelo programador IC-PROG - sinal hexadecimal

– que codificarão em impulsos elétricos seriais para possibilitar a transferência dos códigos

para a memória interna do PIC.

Os níveis de tensão e os pulsos eletrônicos da porta serial poderão ser aproveitados,

caso o projeto utilize alimentação externa de fonte de tensão com voltagem entre 13V e

15V, para gerar os sinais / comandos no pino 5 – MCLR (memory clear) necessários à

gravação do microcontrolador PIC.

Esclarece-se que no projeto faz-se uso do diodo zener para controlar as tensões nos

pinos “SDA” e “SDL” e na alimentação do PIC. O gravador JDM (ou ludipipo) foi uma

adaptação do gravador PICSTART da Microchip, o qual se tornou bastante popular.

A figura 13 mostra os detalhes da placa do circuito do gravador PIC JDM.

FIGURA 13:- Hardware gravador JDM

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A figura 14 corresponde ao esquema elétrico do gravador JDM:

FIGURA 14:- Esquema elétrico do gravador JDM

FONTE: Disponível em: http://www.jdm.homepage.dk/newpic.htm

a.) Lista dos componentes do circuito gravador PIC JDM:

1 resistor de 10KΩ 1/8 watts

1 resistor de 1,5KΩ 1/8 watts

1 diodo 1N4148 ou 1N4448

4 diodos 1N4448

1 diodo zener 5,1V, ½ watts

1 diodo zener 8,2V, ½ watts

1 capacitor eletrolítico de 100 µf 25V

1 capacitor tântalo de 22 µf ou 47µf 16V

2 transistores BC547B NPN

1 conector para o PIC;

1 conector DB25, serial

1 conector e fio tipo telefone

Placa, fios, solda etc.

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42

5. PROGRAMAS

Os programas estão divididos em duas partes: firmwares e softwares. Os firmwares

são os programas desenvolvidos para as instruções dos microcontroladores – PIC, já os

softwares são as ferramentas utilizadas para edição, compilação e programação dos

microcontroladores – PIC, além do envio e recebimento de dados “RS232” da porta serial.

Os softwares utilizados no projeto são "free", quais sejam: Microcode Studio, PICBASIC

PRO 2.47 e ICPROG 1.06A e RcomSerial.

5.1. Firmware

Os firmwares consistem em programas contidos internamente nos PIC’s, ou seja, são

os dados (seqüência em códigos de máquina) gravados no PIC para realização de uma

determinada tarefa. Portanto teremos os firmwares divididos em duas partes: um firmware

para os microcontroladores-PIC do painel visual IR-RX propeller e outro para a placa

interface IR-TX serial.

5.1.1. Firmware parte 01: Painel IR-RX “propeller”

O firmware / programa do painel IR-RX trata o sinal recebido da placa IR-TX e

disponibiliza as informações para que o PIC execute a tarefa atribuída, conseqüentemente

"plota" a mensagem que o público irá visualizar.

O funcionamento do firmware está descrito no programa através dos comentários

inclusos, porém os comandos serão detalhadamente descritos. Em primeiro lugar, está o

cabeçalho do programa, onde consta o nome do autor e diversas informações como direitos,

cópia controlada, data, versão e outros comentários.

O cabeçalho é pré-definido e inserido automaticamente pelo software editor Microcode

Studio, conforme a figura 15:

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FIGURA 15:- Cabeçalho Microcode Studio

FONTE: Microcode Studio - Disponível em: http://www.picbasic.com/resources/win_ide.htm#Studio

Os includes permitem acessar sub-rotinas, definições ou outros arquivos que

desejamos manter separado do programa, neste circuito estamos utilizando o include

"Modedefs.Bas", que é uma sub-rotina / programa desenvolvido por Leonard Zerman,

Jeffrey Schmoyer “Copyright (c) 2001 microEngineering Labs, Inc. All Rights Reserved”, o

qual permite definir a velocidade da taxa de transmissão dos dados do sinal serial.

Alguns programadores, como o IC-PROG, possuem janelas para habilitar ou

desabilitar os fusíveis / características no momento da programação do microcontrolador.

Como nem todos os programadores possuem esta característica, a opção para contornar

este problema é definir diretamente no programa, através dos símbolos “@ device” e o

comando desejado, como por exemplo, na figura 16:

FIGURA 16:- Exemplo da estrutura do uso dos devices

A seguir serão definidas as configurações das portas e as variáveis, como por

exemplo, a variável D, que guardará os dados do vetor recebidos da interface IR-TX. O

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programa irá iniciar com uma pausa de 500 micros segundos e após rápido sinal (ascender

dos leds) o painel mostrará o funcionamento do microcontrolador, e em seguida a esta

mensagem o painel mostrará os símbolos definidos '???', indicando que esta pode ser

enviada, caso não haja o recebimento, ficará em ‘loop’.

Na rotina ‘Main’ utiliza-se “for” de 0-29, definidos para receber os dados na velocidade

de transmissão de 2400, estes dados são compostos pelos dados de IR_ID = 1 (chip select),

pelo código de sincronismo IR_Rcv (“#OK”) e pelos dados IR-TX - uma palavra de 6

caracteres.

A função da rotina ‘inicio’ é iniciar a rotina ‘MSG’ quando detectado um de nível baixo

no port A2 que irá iniciar a mensagem. A rotina ‘MSG’ é utilizada para incrementar o dado e

assim proporcionar a corrida da mensagem no painel, possuindo ‘for’ com as funções

‘LOOKUP’ das variáveis para o uso do vetor na "plotagem" da mensagem.

Por fim, há o retorno do programa e o ‘reset’ das variáveis. Em anexo encontram-se os

detalhes das funções como definido na ajuda retirada do “help topics” do software Microcode

Studio ou disponível no site http://www.picbasic.com.br/man_port.pdf. Como podemos

verificar nas figuras 17 e 18 abaixo.

FIGURA 17:- Instrução do uso do comando LOOKUP2

FONTE: Disponível em: http://www.picbasic.com.br/man_port.pdf

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FIGURA 18:- Instrução para ativar a velocidade da taxa de transmissão serial

FONTE: Disponível em: http://www.picbasic.com.br/man_port.pdf

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A figura 19 a seguir corresponde ao programa explicativo do funcionamento do

programa painel visual IR-RX:

'Program Daniloblick_IR-RX.BAS

'*********************************************************************************

'* Author : DANILO COSTA *

'* Notice : Copyright (c) 2006 [select VIEW...EDITOR OPTIONS] *

'* : All Rights Reserved *

'* Date : 20/06/08 *

'* Version : 5.0 *

'* Notes : 16F628A daniloblick *

'* REED SWICHT COMO SENSOR E IR P/ RECEBER MSG *

'*********************************************************************************

'------------------------------------------------------------------------------------------------

Include "Modedefs.Bas"

'Define CHAR_PACING 1000

'Device Programming Options

@ DEVICE pic16F628a, INTRC_OSC_NOCLKOUT ' System Clock Options

@ DEVICE pic16F628a, WDT_OFF ' Watchdog Timer

@ DEVICE pic16F628a, PWRT_OFF ' Power-On Timer

@ DEVICE pic16F628a, BOD_OFF ' Brown-Out Detect

@ DEVICE pic16F628a, MCLR_OFF ' Master Clear Options (Internal)

@ DEVICE pic16F628a, LVP_OFF ' Low-Voltage Programming

@ DEVICE pic16F628a, CPD_OFF ' Data Memory Code Protect

@ DEVICE pic16F628a, PROTECT_OFF ' Program Code Protection

'Definição das variáveis e declarações

CMCON = 7 'DEFINE PORTA COMO DIGITAL (COMP. ANAL. :OFF)

TRISA.1 = 1 'PORTA.1 COMO ENTRADA P/ RECEPTOR IR

TRISA.2 = 1 'PORTA.2 COMO ENTRADA P/ SENSOR MAGNÉTICO

TRISB = %00000000 'SETA TODOS OS PINOS COMO SAÍDA

OPTION_REG = $7f 'ENABLE PORTB PULLUPS

PORTB = 0 'ZERA PORTB

'** Declare Variables **

DELAY CON 600

B0 VAR BYTE

B1 VAR BYTE

B2 VAR BYTE

B3 VAR BYTE

AUX VAR BYTE

I VAR BYTE

symbol IR = PORTA.1 'ENTRADA DO SINAL DE IR

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47

IR_ID Var Byte

IR_Rcv Var Byte 'RECEIVED VALUE

D VAR BYTE[30] 'VETOR QUE GUARDARÁ DADOS RECEBIDOS DA INTERFACE_IR

PAUSE 500

b2 = 0

B3 = 29

aux = 0

portb = 127

pause 100

portb = 0

'?

D[0] = 48

D[1] = 64

D[2] = 69

D[3] = 72

D[4] = 48

D[5] = 0

D[6] = 0

D[7] = 0

D[8] = 0

D[9] = 0

D[10] = 0

D[11] = 0

D[12] = 48

D[13] = 64

D[14] = 69

D[15] = 72

D[16] = 48

D[17] = 0

D[18] = 0

D[19] = 0

D[20] = 0

D[21] = 0

D[22] = 0

D[23] = 0

D[24] = 48

D[25] = 64

D[26] = 69

D[27] = 72

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48

D[28] = 48

D[29] = 0

Main:

FOR I = 0 TO 29

Serin2 IR,396,10000,INICIO,[ wait ("#OK"),IR_ID,IR_Rcv]

' RECEIVE THE DATA FROM THE IR-SENSOR

' AND SEARCH FOR THE THREE BYTE HEADER "#OK"

D[I] = IR_Rcv

NEXT

PORTB = 1

PAUSE 1000

PORTB = 0

INICIO:

if PORTA.2 = 0 then MSG

GOTO INICIO

MSG:

AUX = AUX + 1

IF AUX = 3 THEN INC_MSG

for B0 = B2 to B3

LOOKUP2

B0,[0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,D[0],D[1],D[2],D[3],D[4],D[5],D[6],D[7],D[8],D[9],D[10],D[11],D[12],

D[13],D[14],D[15],D[16],D[17],D[18],D[19],D[20],D[21],D[22],D[23],D[24],D[25],D[26],D[27],D[28],D[29],0,0,0,0,0,0,

0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0,0],B1

PORTB = B1

pauseUS DELAY

PORTB = 0

next

goto INICIO

'-------------------------------------------------------------------------------

INC_MSG:

B2 = B2 + 1

B3 = B3 + 1

AUX = 0

IF B3 > 80 THEN RESET

GOTO INICIO

'-------------------------------------------------------------------------------

RESET:

B2 = 0

B3 = 29

AUX = 0

GOTO MAIN

'-------------------------------------------------------------------------------

FIGURA 19:- Programa em linguagem Basic do painel visual IR-RX

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49

5.1.2. Firmware parte 02: Placa interface IR-TX

A função do firmware da placa interface IR-TX é receber o sinal da porta serial do

microcomputador (caracteres digitados pelo usuário), codificar e enviar para o painel IR-RX

propeller.

O programa do firmware da placa interface IR-TX segue o mesmo padrão do firmware

do painel IR-RX, com relação à estrutura do cabeçalho, declaração das variáveis, definições

e uso da sub-rotina ‘Modedefs.Bas’ além do uso do sinal serial RS232.

As diferenças estão em relação à função / sub-rotina do include "Irserout.Inc", o qual

tem a função de prover o padrão Sony na transmissão do sinal infravermelho e os códigos

de sincronismo (#OK) para o painel IR-RX. Este programa foi desenvolvido por Les.

Johnson, sendo que para a utilização do projeto com fins comerciais deve-se requisitar a

devida permissão, como descrito na figura 20 abaixo:

FIGURA 20:- Autor do programa IRSEROUT

Após a definição das funções básicas, o programa tem início com o comando ‘FOR’

para os ‘leds’ indicarem que o programa / PIC começou a funcionar, como a rotina ‘MAIN’

possui a função de reconhecer o sinal da serial do micro, no padrão 9600 invertido de

acordo com o serin2, verifica-se o código # para entrada no “FOR” onde há o

reconhecimento dos caracteres (5 letras) para a construção da palavra a ser escrita, é ainda

necessária à consulta das letras maiúsculas na tabela pré-definida em binário, a qual

armazena o código no vetor e usá-lo na rotina “GOSUB ENVIO”. A rotina “ENVIO” utiliza a

sub-rotina include "Irserout.Inc", do comando IRserout para enviar os bytes para IR-RX.

O código (# OK) é fundamental para evitar que qualquer sujeira enviada para a serial

seja interpretada e conseqüentemente enviada para o IR-RX, e ainda por questões de

segurança. Por fim, os ‘leds’ amarelos piscarão para indicar o envio dos dados. Abaixo

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50

obtemos a explicação dos padrões dos vetores e os bytes definidos para o reconhecimento

das letras para o envio e plotagem no painel visual IR-RX, através da figura 21 apresentada.

FIGURA 21:- Descrição dos caracteres da tabela

A figura 22 a seguir corresponde ao programa explicativo do funcionamento do

programa interface IR-TX:

' Program Interface_IR-TX.BAS

'*********************************************************************************

'* Author : DANILO COSTA *

'* Notice : Copyright (c) 2006 [select VIEW...EDITOR OPTIONS] *

'* : All Rights Reserved *

'* Date : 20/06/08 *

'* Version : 5.0 *

'* Notes : 16F628A Interface_IR *

Caractere

Variavél2^0 2^1 2^2 2^3 2^4 2^5 2^6

Caractere 1 2 4 8 16 32 64

"A"

D0[0] = 31 1 1 1 1 1 0 0

D0[1] = 40 0 0 0 1 0 1 0

D0[2] = 72 0 0 0 1 0 0 1

D0[3] = 40 0 0 0 1 0 1 0

D0[4] = 31 1 1 1 1 1 0 0

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

Binário

Seqüência de LED ligados na saída do PIC. Nível =1 ligado, Nível =0 led apagado

Número binário = 2^x, dois elevado X

Decimal = 0 a 128 Ex: Byte = 1+2+4+8+16+0+0

D[0...4] = vetor que determina a plotagem dos caracteres = decimal

Bit

Formação da letra “A” na posição vertical

Plotagem da letra “A”

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'* REED SWICHT COMO SENSOR E IR P/ RECEBER MSG *

'*********************************************************************************

'--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

' ****************************************************************************************************

' * For use with EXPERIMENTING WITH THE PICBASIC PRO COMPILER *

' * *

' * This source code may be freely used within your own programs. *

' * However, if it is used for profitable reasons, please give credit where credit is due. *

' * And make a reference to myself or Rosetta Technologies *

' * *

' * Les. Johnson *

' ****************************************************************************************************

'

' Send Asyncronous Serial Data over an Infra-Red Link

' At Various Baud Rates and Inverted Mode

' An Infra-Red LED should be Connected to PORTA.1

' If longer range is required and NPN transistor could be employed as an amplifier

'

' Place Include "IRSEROUT.INC"

' At the front of the Program to load the new subroutine in

'

' To Use the IRSEROUT subroutine, Load the Variable:-

' IR_BYTE with the appropriate value (0-255)

' And Call the Subroutine:-

' GOSUB IRSEROUT

'

' Five New Defines have been added:-

' IRSEROUT_PORT.....Selects the Port for sending (ie PORTB) , Default PortA

' IRSEROUT_BIT......Selects the Pin for sending (ie 7) , Default 1

' IRSEROUT_BAUD.....Selects the Baud Rate (ie 300,600,1200,2400) , Default 1200 baud

' IRSEROUT_PACING...Selects the delay inbetween bytes sent. , Default 1ms

' IRSEROUT_HEADER...Turns ON or OFF the 3-character header "#OK" , Default OFF

'

' IRSerout works with 4mHz, 8mHz, 10mHz and 12mHz Xtals

' This routine is for the 16F84, but any 14bit core PIC could be used

'--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Include "Modedefs.Bas"

Include "Irserout.Inc" ' Load in the New Subroutine

@ DEVICE pic16F628a, WDT_OFF ' Watchdog Timer

@ DEVICE pic16F628a, PWRT_OFF ' Power-On Timer

@ DEVICE pic16F628a, BOD_OFF ' Brown-Out Detect

@ DEVICE pic16F628a, MCLR_OFF ' Master Clear Options (External)

@ DEVICE pic16F628a, LVP_OFF ' Low-Voltage Programming

@ DEVICE pic16F628a, CPD_OFF ' Data Memory Code Protect

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52

@ DEVICE pic16F628a, PROTECT_OFF ' Program Code Protection

' ** Set Xtal Value in mHz **

Define OSC 4 ' Set Xtal Frequency

CMCON = 7 'DEFINE PORTA COMO DIGITAL (COMPARADORES ANALÓGICOS:OFF)

TRISA.2 = 1 'DEFINE PORTA.2 (PINO 1) COMO ENTRADA SERIAL DO PC

TRISB.4 = 0 'DEFINE PORTB.4 COMO SAÍDA P/ LED_AMARELO

TRISB.7 = 0 'DEFINE PORTB.7 COMO SAÍDA P/ IR (VIA BC548)

Define CHAR_PACING 1000 'Serout character pacing in us

' ** New Defines for IRSEROUT **

Define IRSEROUT_PORT PortB ' Set IRSEROUT Port

Define IRSEROUT_BIT 7 ' Set IRSEROUT Pin

Define IRSEROUT_BAUD 2400 ' Set IRSEROUT Baud Rate

Define IRSEROUT_PACING 1 ' Set the delay between bytes sent (in ms)

Define IRSEROUT_HEADER 0 ' Turn on/off the three byte header "#OK"

' ** Declare Variables **

V0 Var Byte[5]

D0 Var Byte[30]

IR_ID Con 1 ' Transmitter number

B0 VAR BYTE

B2 VAR BYTE

I VAR BYTE

SYMBOL LED_AM = PORTB.4 'led indicador de que recebeu dados seriais do pc p/ iniciar

rajada de ir

symbol SI = PORTA.2 'SERIN PC

' ** Start of Program **

Pause 500 ' Wait For the Pic to Initialize

FOR B0 = 0 TO 2

LED_AM = 1

PAUSE 50

LED_AM = 0

PAUSE 50

NEXT

Main:

serin2 SI,16468,[WAIT ("#"),STR V0\5] ' aguarda "#" e guarda 5 caracteres no vetor

' n9600

FOR B2 = 0 TO 4

IF V0[B2] = "A" THEN

D0[0] = 31

D0[1] = 40

D0[2] = 72

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53

D0[3] = 40

D0[4] = 31

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "B" THEN

D0[0] = 127

D0[1] = 73

D0[2] = 73

D0[3] = 73

D0[4] = 54

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "C" THEN

D0[0] = 62

D0[1] = 65

D0[2] = 65

D0[3] = 65

D0[4] = 34

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "D" THEN

D0[0] = 127

D0[1] = 65

D0[2] = 65

D0[3] = 34

D0[4] = 28

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "E" THEN

D0[0] = 127

D0[1] = 73

D0[2] = 73

D0[3] = 73

D0[4] = 65

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

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54

IF V0[B2] = "F" THEN

D0[0] = 127

D0[1] = 72

D0[2] = 72

D0[3] = 72

D0[4] = 64

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "G" THEN

D0[0] = 62

D0[1] = 65

D0[2] = 73

D0[3] = 73

D0[4] = 46

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "H" THEN

D0[0] = 127

D0[1] = 8

D0[2] = 8

D0[3] = 8

D0[4] = 127

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "I" THEN

D0[0] = 0

D0[1] = 65

D0[2] = 127

D0[3] = 65

D0[4] = 0

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "J" THEN

D0[0] = 2

D0[1] = 1

D0[2] = 65

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55

D0[3] = 126

D0[4] = 64

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "K" THEN

D0[0] = 127

D0[1] = 8

D0[2] = 20

D0[3] = 34

D0[4] = 65

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "L" THEN

D0[0] = 127

D0[1] = 1

D0[2] = 1

D0[3] = 1

D0[4] = 1

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "M" THEN

D0[0] = 127

D0[1] = 32

D0[2] = 16

D0[3] = 32

D0[4] = 127

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "N" THEN

D0[0] = 127

D0[1] = 16

D0[2] = 8

D0[3] = 4

D0[4] = 127

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

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56

IF V0[B2] = "O" THEN

D0[0] = 62

D0[1] = 65

D0[2] = 65

D0[3] = 65

D0[4] = 62

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "P" THEN

D0[0] = 127

D0[1] = 72

D0[2] = 72

D0[3] = 72

D0[4] = 48

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "Q" THEN

D0[0] = 62

D0[1] = 65

D0[2] = 65

D0[3] = 66

D0[4] = 61

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "R" THEN

D0[0] = 127

D0[1] = 72

D0[2] = 76

D0[3] = 74

D0[4] = 49

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "S" THEN

D0[0] = 50

D0[1] = 73

D0[2] = 73

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57

D0[3] = 73

D0[4] = 38

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "T" THEN

D0[0] = 64

D0[1] = 64

D0[2] = 127

D0[3] = 64

D0[4] = 64

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "U" THEN

D0[0] = 126

D0[1] = 1

D0[2] = 1

D0[3] = 1

D0[4] = 126

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "V" THEN

D0[0] = 124

D0[1] = 2

D0[2] = 1

D0[3] = 2

D0[4] = 124

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "X" THEN

D0[0] = 99

D0[1] = 20

D0[2] = 8

D0[3] = 20

D0[4] = 99

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

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58

IF V0[B2] = "Y" THEN

D0[0] = 96

D0[1] = 16

D0[2] = 15

D0[3] = 16

D0[4] = 96

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "W" THEN

D0[0] = 126

D0[1] = 1

D0[2] = 6

D0[3] = 1

D0[4] = 126

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "Z" THEN

D0[0] = 67

D0[1] = 69

D0[2] = 73

D0[3] = 81

D0[4] = 97

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "0" THEN

D0[0] = 62

D0[1] = 69

D0[2] = 73

D0[3] = 81

D0[4] = 62

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "1" THEN

D0[0] = 17

D0[1] = 33

D0[2] = 127

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59

D0[3] = 1

D0[4] = 1

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "2" THEN

D0[0] = 33

D0[1] = 67

D0[2] = 69

D0[3] = 73

D0[4] = 49

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "3" THEN

D0[0] = 66

D0[1] = 65

D0[2] = 81

D0[3] = 105

D0[4] = 70

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "4" THEN

D0[0] = 12

D0[1] = 20

D0[2] = 36

D0[3] = 127

D0[4] = 4

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "5" THEN

D0[0] = 122

D0[1] = 73

D0[2] = 73

D0[3] = 73

D0[4] = 70

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

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60

IF V0[B2] = "6" THEN

D0[0] = 62

D0[1] = 73

D0[2] = 73

D0[3] = 73

D0[4] = 38

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "7" THEN

D0[0] = 64

D0[1] = 71

D0[2] = 72

D0[3] = 80

D0[4] = 96

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "8" THEN

D0[0] = 54

D0[1] = 73

D0[2] = 73

D0[3] = 73

D0[4] = 54

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "9" THEN

D0[0] = 48

D0[1] = 73

D0[2] = 73

D0[3] = 74

D0[4] = 60

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "=" THEN

D0[0] = 0

D0[1] = 34

D0[2] = 34

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61

D0[3] = 34

D0[4] = 0

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "?" THEN

D0[0] = 48

D0[1] = 64

D0[2] = 69

D0[3] = 72

D0[4] = 48

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "-" THEN

D0[0] = 0

D0[1] = 8

D0[2] = 8

D0[3] = 8

D0[4] = 0

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "$" THEN

D0[0] = 18

D0[1] = 42

D0[2] = 127

D0[3] = 42

D0[4] = 36

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = "%" THEN

D0[0] = 98

D0[1] = 100

D0[2] = 8

D0[3] = 19

D0[4] = 35

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

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IF V0[B2] = "*" THEN

D0[0] = 42

D0[1] = 28

D0[2] = 127

D0[3] = 28

D0[4] = 42

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

IF V0[B2] = " " THEN

D0[0] = 0

D0[1] = 0

D0[2] = 0

D0[3] = 0

D0[4] = 0

D0[5] = 0

GOSUB ENVIO

ENDIF

NEXT

LED_AM = 1

PAUSE 50

LED_AM = 0

Goto Main ' Infinite Loop

'--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

ENVIO:

FOR I = 0 TO 5

IR_BYTE="#":Gosub IRSerout ' Send a 3 byte header

IR_BYTE="O":Gosub IRSerout ' to syncronise the receiver

IR_BYTE="K":Gosub IRSerout ' with the actual byte sent

IR_BYTE=IR_ID:Gosub IRSerout ' Send out the transmitter number

IR_BYTE= D0[I] ' Send out the data byte

Gosub IRserout

next

RETURN

'--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

FIGURA 22:- Programa em linguagem Basic da placa de interface IR-TX

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5.2. Softwares

Os softwares consistem em programas e na interface utilizada no projeto. Destarte os

softwares de programação são as ferramentas relacionadas à edição, compilação e

programação do PIC. O software de interface é o programa disponível no microcomputador

para o usuário redigir e enviar a mensagem para o painel visual.

5.2.1. Editor microcode studio

Consiste em uma interface gráfica para escrita de programas em linguagem Basic,

desenvolvida especialmente para microEngineering Labs PICBasic PRO compiler pela

Mecanique.

Este software permite programar em ‘basic’ com bastante facilidade, oferecendo cor

de letra diferenciada para cada tipo de ‘syntax’, identifica e corrige possíveis erros na

compilação, visualiza as variáveis, símbolos, constantes e demais funções utilizadas no

programa.

O editor realiza diversas configurações referentes ao microcontrolador, compilador e

programador de PIC, permitindo interagir com outros softwares, pois possui atalhos rápidos

para compilação e programação do PIC, como por exemplo, o compilador PICBASIC PRO

2.47, o programador ICPROG 1.06A e o microcontrolador PIC16F628A.

O Microcode Studio utilizado neste projeto é uma versão “free”, ou seja, de livre

download para aplicações não comerciais, disponível no site

http://www.picbasic.com/resources/win_ide.htm#Studio, Salientando, que esta versão grátis

utilizada possui algumas limitações em relação à versão completa (Microcode Studio PLUS),

porém atende satisfatoriamente. A diferença entre as duas versões é a função de “debug”

para o programa e para aplicação comercial o usuário deve adquirir / comprar a versão

Microcode Studio PLUS. A figura 23 a seguir nos mostra o layout deste programa.

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FIGURA 23:- Layout do editor Basic Microcode Studio

5.2.2. Programador IC-Prog

No presente projeto o IC-PROG 1.06A é o software utilizado para a programação do

Microcontrolador - PIC. Destarte, seu uso consiste no envio de arquivo hexadecimal

compilado pelo PICBASIC PRO para a porta de comunicação a qual está conectado o

dispositivo de gravação, no caso, o JDM.

Este software está entre os mais utilizados, e é um software para programação de

PIC’s em ambiente Windows, pode trabalhar com diversos circuitos gravadores, por

exemplo, JDM e o TAIT SERIAL.

O IC-PROG foi criado por Bonny Gijzen e é um programa “free”, ou seja, de livre

distribuição, disponível no site http://www.ic-prog.com/index1.htm, porém, caso deseje

incorporar este programa a um produto comercializado você deve solicitar a permissão ao

fabricante. Pode-se dizer que ele não é menos importante que o hardware de gravação.

Apresentado na figura 24.

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FIGURA 24:- Layout do compilador IC-PROG

FONTE: Disponível em: http://www.ic-prog.com/index1.htm

5.2.3. Compilador Picbasicpro

O PICBASIC PRO 2.47 é um compilador utilizado para gravação do PIC, sua função é

interpretar o programa digitado no editor na linguagem Basic e transformá-lo para a

linguagem que será identificada pelo gravador e enviada para o PIC, ou seja, em linguagem

de máquina (assembly/Hex).

Foi desenvolvido pela empresa Micro Engineering Labs INC. Suporta o PIC que será

utilizado no projeto, também possui ferramenta para interação com os outros programas IC-

PROG e Microcode Studio.

É um dos compiladores mais utilizados no mercado e neste projeto será utilizado o

compilador PIC Basic Pro versão “free”, disponível livremente no site

http://www.picbasic.com/pbpdemo.htm, salientando que esta versão possui algumas

limitações em relação à versão original, mas é de livre distribuição, especialmente

desenvolvido para fins estudantis e não comerciais, caso haja a incorporação do compilador

a um produto comercializado há a necessidade de solicitar a permissão ao fabricante.

Segue abaixo as figuras 25 e 26 com a estrutura de funcionamento e o layout do software.

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FIGURA 25:- Estrutura da compilação dos códigos para o PIC

FONTE: Disponível em: http://www.picbasic.com/pbpdemo.htm

EDITOR

.PBP

.ASM .INC

COMPILADOR ASSEMBLER

.HEX .LST .ERR .COD

PROGRAMADOR

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67

FIGURA 26:- Arquivo do projeto e as extensões usadas

5.2.4. Interface micro serial – RogerCom

A placa interface IR-TX interpreta o sinal RS232 enviado para a porta serial do

microcomputador, portanto não há a necessidade de um programa ou software dedicado

para o projeto, pode-se usar qualquer tipo de interface ou software de comunicação serial.

Para este projeto será utilizado um programa simples de comunicação serial

disponível livremente no site http://www.rogercom.com/PortaSerial/PortaSerial.htm chamado

RcomSerial. É um software para envio e recebimento de dados RS232 da porta serial, onde

se configura a taxa de transmissão dos dados, a escolha da porta para comunicação, a

definição dos bits de dados, paridade, bit de parada e habilitar, desabilitar comunicação.

Além de poder realizar a limpeza e salvar a qualquer momento os dados de TX e RX.

Apresentado na figura 27.

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FIGURA 27:- Software para comunicação serial

FONTE: Disponível em: http://www.rogercom.com/PortaSerial/PortaSerial.htm

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69

6. ETAPAS DO PROJETO

6.1. Estudos e pesquisas

O projeto se iniciou com uma breve pesquisa sobre os meios de comunicação, foram

estudados diversos textos, tanto de livros como da Internet, para que o trabalho tivesse

como introdução um resumo da evolução da comunicação.

Após, os conceitos tanto de persistência retiniana como do fenômeno Phi, foram

esmiuçados para que a pesquisa tivesse a sua continuação, vez que tais conceitos foram de

primordial importância para se entender todo o processo que se quis demonstrar.

A pesquisa sobre os microcontroladores deu-se principalmente através de sites

específicos da Internet, o conceito dessa ferramenta e a sua utilização é o objeto maior do

trabalho.

Assim, para que o trabalho tivesse cunho científico e ficasse demonstrada uma nova

maneira de utilização do microcontrolador foram estudados igualmente os projetos já

existentes no mercado, semelhantes, mas não iguais ao presente trabalho.

Os gravadores, editores de textos e programas também foram alvo de dedicado

estudo, pois sem o seu conhecimento aprofundado não seria possível a continuação da

pesquisa.

Por fim, a idéia do que se queria demonstrar se consolidou e a definição do objeto da

pesquisa se fez presente, direcionando todos os estudos até então realizados, dando-se ao

final a escolha do PIC, do gravador, do editor de texto e programador, a serem utilizados no

projeto, para que este alcançasse o seu fim.

6.2. Implementação do projeto

Para a implementação do projeto, primeiramente ocorreu a escolha dos hardwares a

serem confeccionados, como, painel IR-RX propeller, placa sinal IR-TX e gravador, após

houve uma intensa pesquisa e cotação de preços, visando sempre o preço menor.

Assim, deu-se a aquisição dos componentes eletrônicos, fios e peças necessárias ao

projeto. A montagem e testes em protoboard realizaram-se em seqüência, igualmente os

testes de gravação do PIC e a montagem do circuito na placa universal.

A implementação do software realizou-se com a instalação dos mesmos e dos

programas para o projeto, e concomitantemente ao início dos programas e das pesquisas, o

uso do microcode para a edição da programação, foram ocorrendo os testes de gravação do

PIC no gravador JDM e os testes nos programas.

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70

A junção do software com o hardware ocorreu através da implementação dos

programas e dos testes no microcomputador, além dos testes com a saída serial. Foi

necessária a gravação no PIC, testes com o microcontrolador, além de testes dos

programas com o hardware.

A finalização do projeto deu-se com a escolha do texto a ser escrito, e através das

pesquisas e testes como mencionado acima, operaram-se os ajustes finais.

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7. RESULTADOS

7.1. Planejamento

No decorrer do trabalho, através da discussão do tema escolhido com o professor

orientador e da elaboração de um plano de estudo juntamente com o coordenador do curso,

chegou-se ao anteprojeto consensuado/ assinado/ atualizado pelo orientador.

Conforme exigência curricular ocorreu a entrega do anteprojeto ao núcleo de estágio

da Faculdade, após houve uma breve revisão do tema e a elaboração dos objetivos do

projeto.

Assim, com o início das pesquisas e estudos sobre o assunto, deu-se a introdução ao

tema e iniciou-se a documentação do trabalho de conclusão de curso e a conseqüente e

necessária revisão bibliográfica.

Somente após essas etapas é que tiveram início à construção do projeto, as

pesquisas e testes necessários para a sua implementação como foi visto anteriormente.

7.2. Resultados esperados

Após o término de todas as etapas da construção do projeto, espera-se ter

implementado um painel visual atrativo e de baixo custo, utilizando-se para isso a tecnologia

dos microcontroladores – PIC.

Adquirir conhecimento nas áreas de programação de microcontroladores, como por

exemplo, linguagens, uso de editores, compiladores e gravadores. E experiência no

desenvolvimento de projetos que utilizam a tecnologia de microcontroladores, desbravando

assim, suas características, tipos, pontos negativos e positivos, vantagens e desvantagens

mediante ao mercado. Aproveitando os conhecimentos para os projetos futuros.

7.3. O efeito do painel visual

Os caracteres na figura abaixo parece flutuarem, pois ao movermos um conjunto de

luzes em uma rotação, direção e intermitência pré-programadas, ajustadas de acordo à

percepção visual humana, poderão formar ilusões, imagens em nosso cérebro.

Os dados ficam contínuos e constantes, devido à haste com os leds girarem em uma

freqüência determinada, relativamente rápida. Para que fique imperceptível ao olho humano,

o projeto da haste deve estar mecanicamente alinhado e balanceado e com o tamanho

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mínimo possível, assim não notaremos o disparo (o apagar e o acender) dos leds e os

caracteres ficaram "suspensos" no ar. Podemos visualizar o efeito na figura 28.

FIGURA 28:- Painel de mensagem acabado com o efeito das luzes flutuando

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8. CONCLUSÃO

Este trabalho de conclusão de curso tem como objeto a utilização de microcontrolador

em painel visual, não obstante os microcontroladores serem usados com freqüência em

produtos e dispositivos de controle automático, tais como sistemas de controle em motores

de automóveis, controles remotos, máquinas de escritório, ferramentas e brinquedos.

Assim, ao reduzir o tamanho, custo e consumo de energia em comparação com um

projeto que usa microprocessador, memória e dispositivos de E/S separados,

microcontroladores tornam viável economicamente no controle eletrônico de muitos

processos.

Eles foram tão ou mais importantes para a revolução dos produtos eletrônicos que os

computadores, permitiram a evolução de equipamentos que há anos não evoluíam, como

por exemplo, os motores a combustão, que agora com o novo controle eletrônicos podem

funcionar com sistema bi-combustível, poluindo menos.

Os PICs podem ser programados em linguagem baixo nível (assembly) ou usando-se

compiladores de linguagem de alto nível (Pascal, C, Basic) que geram um código em

formato hexadecimal (Intel Hex format ou linguagem de máquina) que são usados para

serem gravados na memória de programa desses microcontroladores.

Dessa forma, no decorrer da pesquisa percebe-se que existem diversas maneiras de

se programar o PIC, sendo visível que as linguagens de alto nível, como o Basic - usado no

projeto -, ou mesmo, C e Pascal, por exemplo, em conjunto com os compiladores,

programadores e gravadores, nos oferece maior flexibilidade e agilidade do que as

linguagens de baixo nível.

Consideramos que a finalidade do trabalho foi alcançada haja vista que a possibilidade

de utilização do microcontrolador foi plenamente demonstrada, de forma clara e acessível, e

pode ser facilmente colocada à disposição de qualquer usuário.

Assim, desejamos ter chegado ao final deste trabalho com o sentimento de missão

cumprida e com a pequena pretensão de ter contribuído ainda que pouco, para os

desenvolvimentos incessantes da computação, cujo objetivo maior é facilitar cada vez mais,

a vida das pessoas.

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74

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: norma ABNT sobre documentação. Rio de Janeiro, 2006.

FRANÇA, J. L. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 3. ed. rev. aum. Belo Horizonte: UFMG, 1996. 191p.

NICOLOSI, D. E. C. Microcontrolador 8051 detalhado. 2. ed. São Paulo: Érica, 2000.

PEREIRA, F. Microcontroladores PIC – Programação em C. 3. ed. São Paulo: Érica.

SILVA JUNIOR, V. P. Microcontroladores PIC: teoria e pratica. São Paulo: Do autor, 1998.

SOUZA, D. J. Desbravando o PIC. 3. ed. São Paulo: Érica, 2001. TAVERNIER, C. Microcontroladores PIC. 2. ed. Madrid: Paraninfo, c2001.

SOARES, M. J. Robo IR infravermelho. Revista Mecatrônica Fácil. São Paulo, v. 02. n. 11, p.42, 2008.

FAJ – Faculdade de Jaguariúna. BIBLIOTECA, Orientações para Apresentação de Trabalhos Acadêmicos e Monografias. Disponível via URL em: http://bibdig.faj.br/document/?code=147&tid=18. Acesso em 01 de Julho de 2008.

BLICK, Bob. Propeller Clock: Disponível via URL em: http://www.bobblick.com/techref/projects/propclock/propclock.html. Acesso em 15 outubro de 2004.

MADSEN, Jens Dyekjær. JDM PIC-Programmer: Disponível via URL em: http://www.jdm.homepage.dk/newpic.htm. Acesso em 26 dezembro de 2004.

Microchip. PIC16F628A: Disponível via URL em: http://ww1.microchip.com/downloads/en/DeviceDoc/40044F.pdf. Acesso em 20 junho de 2005.

MicroEngineering Labs. PICBASIC PRO: Disponível via URL em: http://www.picbasic.com/pbpdemo.htm. Acesso em 15 outubro de 2005.

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GIJZEN, Bonny. IC-Prog Prototype Programmer: Disponível via URL em: http://www.ic-prog.com/index1.htm. Acesso em 23 dezembro de 2006.

MicroEngineering Labs. MicroCode Studio: Disponível via URL em: http://www.picbasic.com/resources/win_ide.htm#Studio. Acesso em 17 setembro de 2006.

MESSIA, Antonio Rogério. RcomSerial versão 1.2: Disponível via URL em: http://www.rogercom.com/PortaSerial/PortaSerial.htm. Acesso em 30 de setembro de 2007.

MicroEngineering Labs. PICBASIC PRO, Manual em Português: Disponível via URL em: http://www.picbasic.com.br/man_port.pdf. Acesso em 05 novembro de 2007.

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10. ANEXOS

Anexo I: - Pintura da estrutura de madeira da Propeller

Anexo II: - Fixação do motor na estrutura de madeira do projeto

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Anexo III: - Tabela para configuração do taxa de transmissão

FONTE: Microcode Studio - Disponível em: http://www.picbasic.com/resources/win_ide.htm#Studio

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11. APÊNDICE

A tabela 02 corresponde a matriz dos códigos utilizados pelo programa:

Variável Binário Variável Binário

2^0 2^1 2^2 2^3 2^4 2^5 2^6 2^0 2^1 2^2 2^3 2^4 2^5 2^6

Caractere 1 2 4 8 16 32 64 Caractere 1 2 4 8 16 32 64

"A" "V"

D0[0] = 31 1 1 1 1 1 0 0 D0[0] = 124 0 0 1 1 1 1 1

D0[1] = 40 0 0 0 1 0 1 0 D0[1] = 2 0 1 0 0 0 0 0

D0[2] = 72 0 0 0 1 0 0 1 D0[2] = 1 1 0 0 0 0 0 0

D0[3] = 40 0 0 0 1 0 1 0 D0[3] = 2 0 1 0 0 0 0 0

D0[4] = 31 1 1 1 1 1 0 0 D0[4] = 124 0 0 1 1 1 1 1

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"B" "X"

D0[0] = 127 1 1 1 1 1 1 1 D0[0] = 99 1 1 0 0 0 1 1

D0[1] = 73 1 0 0 1 0 0 1 D0[1] = 20 0 0 1 0 1 0 0

D0[2] = 73 1 0 0 1 0 0 1 D0[2] = 8 0 0 0 1 0 0 0

D0[3] = 73 1 0 0 1 0 0 1 D0[3] = 20 0 0 1 0 1 0

D0[4] = 54 0 1 1 0 1 1 0 D0[4] = 99 1 1 0 0 0 1 1

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"C" "Y"

D0[0] = 62 0 1 1 1 1 1 0 D0[0] = 96 0 0 0 0 0 1 1

D0[1] = 65 1 0 0 0 0 0 1 D0[1] = 16 0 0 0 0 1 0 0

D0[2] = 65 1 0 0 0 0 0 1 D0[2] = 15 1 1 1 1 0 0 0

D0[3] = 65 1 0 0 0 0 0 1 D0[3] = 16 0 0 0 0 1 0 0

D0[4] = 34 0 1 0 0 0 1 0 D0[4] = 96 0 0 0 0 0 1 1

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"D" "W"

D0[0] = 127 1 1 1 1 1 1 1 D0[0] = 126 0 1 1 1 1 1 1

D0[1] = 65 1 0 0 0 0 0 1 D0[1] = 1 1 0 0 0 0 0 0

D0[2] = 65 1 0 0 0 0 0 1 D0[2] = 6 0 1 1 0 0 0 0

D0[3] = 34 0 1 0 0 0 1 0 D0[3] = 1 1 0 0 0 0 0 0

D0[4] = 28 0 0 1 1 1 0 0 D0[4] = 126 0 1 1 1 1 1 1

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"E" "Z"

D0[0] = 127 1 1 1 1 1 1 1 D0[0] = 67 1 1 0 0 0 0 1

D0[1] = 73 1 0 0 1 0 0 1 D0[1] = 69 1 0 1 0 0 0 1

D0[2] = 73 1 0 0 1 0 0 1 D0[2] = 73 1 0 0 1 0 0 1

D0[3] = 73 1 0 0 1 0 0 1 D0[3] = 81 1 0 0 0 1 0 1

D0[4] = 65 1 0 0 0 0 0 1 D0[4] = 97 1 0 0 0 0 1 1

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"F" "0"

D0[0] = 127 1 1 1 1 1 1 1 D0[0] = 62 0 1 1 1 1 1 0

D0[1] = 72 0 0 0 1 0 0 1 D0[1] = 69 1 0 1 0 0 0 1

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D0[2] = 72 0 0 0 1 0 0 1 D0[2] = 73 1 0 0 1 0 0 1

D0[3] = 72 0 0 0 1 0 0 1 D0[3] = 81 1 0 0 0 1 0 1

D0[4] = 64 0 0 0 0 0 0 1 D0[4] = 62 0 1 1 1 1 1 0

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"G" "1"

D0[0] = 62 0 1 1 1 1 1 0 D0[0] = 17 1 0 0 0 0 0 0

D0[1] = 65 1 0 0 0 0 0 1 D0[1] = 33 1 0 0 0 0 1 0

D0[2] = 73 1 0 0 1 0 0 1 D0[2] = 127 1 1 1 1 1 1 1

D0[3] = 73 1 0 0 1 0 0 1 D0[3] = 1 1 0 0 0 0 0 0

D0[4] = 46 0 1 1 1 0 1 0 D0[4] = 1 1 0 0 0 0 0 0

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"H" "2"

D0[0] = 127 1 1 1 1 1 1 1 D0[0] = 33 1 0 0 0 0 1 0

D0[1] = 8 0 0 0 1 0 0 0 D0[1] = 67 1 1 0 0 0 0 1

D0[2] = 8 0 0 0 1 0 0 0 D0[2] = 69 1 0 1 0 0 0 1

D0[3] = 8 0 0 0 1 0 0 0 D0[3] = 73 1 0 0 1 0 0 1

D0[4] = 127 1 1 1 1 1 1 1 D0[4] = 49 1 0 0 0 1 1 0

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 1 0 0 0 1 0 1

"I" "3"

D0[0] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[0] = 66 0 1 0 0 0 0 1

D0[1] = 65 1 0 0 0 0 0 1 D0[1] = 65 1 0 0 0 0 0 1

D0[2] = 127 1 1 1 1 1 1 1 D0[2] = 81 1 0 0 0 1 0 1

D0[3] = 65 1 0 0 0 0 0 1 D0[3] = 105 1 0 0 1 0 1 1

D0[4] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[4] = 70 0 1 1 0 0 0 1

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"J" "4"

D0[0] = 2 0 1 0 0 0 0 0 D0[0] = 12 0 0 1 1 0 0 0

D0[1] = 1 1 0 0 0 0 0 0 D0[1] = 20 0 0 1 0 1 0 0

D0[2] = 65 1 0 0 0 0 0 1 D0[2] = 36 0 0 1 0 0 1 0

D0[3] = 126 0 1 1 1 1 1 1 D0[3] = 127 1 1 1 1 1 1 1

D0[4] = 64 0 0 0 0 0 0 1 D0[4] = 4 0 0 1 0 0 0 0

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"K" "5"

D0[0] = 127 1 1 1 1 1 1 1 D0[0] = 122 0 1 0 1 1 1 1

D0[1] = 8 0 0 0 1 0 0 0 D0[1] = 73 1 0 0 1 0 0 1

D0[2] = 20 0 0 1 0 1 0 0 D0[2] = 73 1 0 0 1 0 0 1

D0[3] = 34 0 1 0 0 0 1 0 D0[3] = 73 1 0 0 1 0 0 1

D0[4] = 65 1 0 0 0 0 0 1 D0[4] = 70 0 1 1 0 0 0 1

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"L" "6"

D0[0] = 127 1 1 1 1 1 1 1 D0[0] = 62 0 1 1 0 1 1 0

D0[1] = 1 1 0 0 0 0 0 0 D0[1] = 73 1 0 0 1 0 0 1

D0[2] = 1 1 0 0 0 0 0 0 D0[2] = 73 1 0 0 1 0 0 1

D0[3] = 1 1 0 0 0 0 0 0 D0[3] = 73 1 0 0 1 0 0 1

D0[4] = 1 1 0 0 0 0 0 0 D0[4] = 38 0 1 1 0 0 1 0

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

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80

"M" "7"

D0[0] = 127 1 1 1 1 1 1 1 D0[0] = 64 0 0 0 0 0 0 1

D0[1] = 32 0 0 0 0 0 1 0 D0[1] = 71 1 1 1 0 0 0 1

D0[2] = 16 0 0 0 0 1 0 0 D0[2] = 72 0 0 0 1 0 0 1

D0[3] = 32 0 0 0 0 0 1 0 D0[3] = 80 0 0 0 0 1 0 1

D0[4] = 127 1 1 1 1 1 1 1 D0[4] = 96 0 0 0 0 0 1 1

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"N" "8"

D0[0] = 127 1 1 1 1 1 1 1 D0[0] = 54 0 1 1 0 1 1 0

D0[1] = 16 0 0 0 0 1 0 0 D0[1] = 73 1 0 0 1 0 0 1

D0[2] = 8 0 0 0 1 0 0 0 D0[2] = 73 1 0 0 1 0 0 1

D0[3] = 4 0 0 1 0 0 0 0 D0[3] = 73 1 0 0 1 0 0 1

D0[4] = 127 1 1 1 1 1 1 1 D0[4] = 54 0 1 1 0 1 1 0

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"O" "9"

D0[0] = 62 0 1 1 1 1 1 0 D0[0] = 48 0 0 0 0 1 1 0

D0[1] = 65 1 0 0 0 0 0 1 D0[1] = 73 1 0 0 1 0 0 1

D0[2] = 65 1 0 0 0 0 0 1 D0[2] = 73 1 0 0 1 0 0 1

D0[3] = 65 1 0 0 0 0 0 1 D0[3] = 74 0 1 0 1 0 0 1

D0[4] = 62 0 1 1 1 1 1 0 D0[4] = 60 0 0 1 1 1 1 0

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"P" "="

D0[0] = 127 1 1 1 1 1 1 1 D0[0] = 0 0 0 0 0 0 0 0

D0[1] = 72 0 0 0 1 0 0 1 D0[1] = 34 0 1 0 0 0 1 0

D0[2] = 72 0 0 0 1 0 0 1 D0[2] = 34 0 1 0 0 0 1 0

D0[3] = 72 0 0 0 1 0 0 1 D0[3] = 34 0 1 0 0 0 1 0

D0[4] = 48 0 0 0 0 1 1 0 D0[4] = 0 0 0 0 0 0 0 0

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"Q" "?"

D0[0] = 62 0 1 1 1 1 1 0 D0[0] = 48 0 0 0 0 1 1 0

D0[1] = 65 1 0 0 0 0 0 1 D0[1] = 64 0 0 0 0 0 0 1

D0[2] = 65 1 0 0 0 0 0 1 D0[2] = 69 1 0 1 0 0 0 1

D0[3] = 66 0 1 0 0 0 0 1 D0[3] = 72 0 0 0 1 0 0 1

D0[4] = 61 1 0 1 1 1 1 0 D0[4] = 48 0 0 0 0 1 1 0

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"R" "-"

D0[0] = 127 1 1 1 1 1 1 1 D0[0] = 0 0 0 0 0 0 0 0

D0[1] = 72 0 0 0 1 0 0 1 D0[1] = 8 0 0 0 1 0 0 0

D0[2] = 76 0 0 1 1 0 0 1 D0[2] = 8 0 0 0 1 0 0 0

D0[3] = 74 0 1 0 1 0 0 1 D0[3] = 8 0 0 0 1 0 0 0

D0[4] = 49 1 0 0 0 1 1 0 D0[4] = 0 0 0 0 0 0 0 0

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"S" "$"

D0[0] = 50 0 1 0 0 1 1 0 D0[0] = 18 0 1 0 0 1 0 0

D0[1] = 73 1 0 0 1 0 0 1 D0[1] = 42 0 1 0 1 0 1 0

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81

D0[2] = 73 1 0 0 1 0 0 1 D0[2] = 127 1 1 1 1 1 1 1

D0[3] = 73 1 0 0 1 0 0 1 D0[3] = 42 0 1 0 1 0 1 0

D0[4] = 38 0 1 1 0 0 1 0 D0[4] = 36 0 0 1 0 0 1 0

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"T" "%"

D0[0] = 64 0 0 0 0 0 0 1 D0[0] = 98 0 1 0 0 0 1 1

D0[1] = 64 0 0 0 0 0 0 1 D0[1] = 100 0 0 1 0 0 1 1

D0[2] = 127 1 1 1 1 1 1 1 D0[2] = 8 0 0 0 1 0 0 0

D0[3] = 64 0 0 0 0 0 0 1 D0[3] = 19 1 1 0 0 1 0 0

D0[4] = 64 0 0 0 0 0 0 1 D0[4] = 35 1 1 0 0 0 1 0

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"U" "*"

D0[0] = 126 0 1 1 1 1 1 1 D0[0] = 42 0 1 0 1 0 1 0

D0[1] = 1 1 0 0 0 0 0 0 D0[1] = 28 0 0 1 0 1 0 0

D0[2] = 1 1 0 0 0 0 0 0 D0[2] = 127 1 1 1 1 1 1 1

D0[3] = 1 1 0 0 0 0 0 0 D0[3] = 28 0 0 1 0 1 0 0

D0[4] = 126 0 1 1 1 1 1 1 D0[4] = 42 0 1 0 1 0 1 0

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

"V" " "

D0[0] = 124 0 0 1 1 1 1 1 D0[0] = 0 0 0 0 0 0 0 0

D0[1] = 2 0 1 0 0 0 0 0 D0[1] = 0 0 0 0 0 0 0 0

D0[2] = 1 1 0 0 0 0 0 0 D0[2] = 0 0 0 0 0 0 0 0

D0[3] = 2 0 1 0 0 0 0 0 D0[3] = 0 0 0 0 0 0 0 0

D0[4] = 124 0 0 1 1 1 1 1 D0[4] = 0 0 0 0 0 0 0 0

D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0 D0[5] = 0 0 0 0 0 0 0 0

TABELA 02:- Tabela dos caracteres