daniel pottkercontrole estatístico do processo1 controle estatÍstico do processo (cep) 2

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Daniel Pottker Controle Estatístico do P rocesso 1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) PROCESSO (CEP) 2

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Page 1: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 1

CONTROLE ESTATÍSTICO DO CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP)PROCESSO (CEP)

2

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Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 2

CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSOCONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

1. INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

1.1. Historia da Qualidade

1.2. Objetivos do controle estatístico do processo

1.3. Definições do controle estatístico do processo

1.4. Sistema de Controle do Processo

1.5. Variabilidade: causas comuns e causas especiais

1.6. Distribuição de Probabilidade

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Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 3

CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSOCONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

2. CARTAS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.1. Introdução às cartas de controle para variáveis

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

2.3. Cartas das Médias e Desvio-Padrão (X e s)

2.4. Cartas das Medianas (X e R)

2.5. Cartas de Valores Individuais e Amplitude Móvel (X e AM)

Page 4: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 4

CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSOCONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

3. CARTAS DE CONTROLE PARA ATRIBUTOS

3.1. Introdução ás cartas de controle para atributos

3.2. Carta “p” para proporções não-conforme

3.3. Carta “np” para número de itens não-conforme

3.4. Carta “c” para número de não-conformidades

3.5. Carta “u” para não-conformidades por unidade

4. ANÁLISE DE SISTEMAS DE MEDIÇÃO

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Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 5

CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSOCONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.1. Introdução ás cartas de controle para variáveis

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

2.3. Cartas das Médias e Desvio-Padrão (X e s)

2.4. Cartas das Medianas (X e R)

2.5. Cartas de Valores Individuais e Amplitude Móvel (X e AM)

Page 6: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 6

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.1. Introdução ás cartas de controle para variáveis

Variáveis: são características de qualidade que são mensuráveis, como, por exemplo: o

diâmetro de um rolamento, uma resistência elétrica, o tempo de atendimento de um pedido,

o peso de um objeto.

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Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 7

Utilidade das cartas para variáveis

Uma medição (por exemplo: l = 16,54) contém muito mais informação do que simples classificação da peça como “dentro ou fora de especificação”.

Obter valor medido é mais caro do que simplesmente classificar uma peça como boa/ruim.Contudo, as medições fornecem mais informações e, portanto, exigem uma amostra menor.Assim, o custo total de amostragem pode ser menor.

Como exigem uma amostragem pequena, o tempo entre a produção das peças e a ação corretiva pode ser encurtado.

Quando se usa variáveis, a análise do desempenho do processo pode ser feita mesmo se todas as unidades estão dentro dos limites de especificação. Isso é importante na busca da melhoria contínua.

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.1. Introdução ás cartas de controle para variáveis

Page 8: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 8

Desenvolvimento e interpretação das cartas de controle por variáveis:

Passo 1: Criação da carta e coleta de dados

Passo 2: Cálculo dos limites de controle

Passo 3: Interpretação da estabilidade do processo

Passo 4: Interpretação da capacidade do processo

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.1. Introdução ás cartas de controle para variáveis

Page 9: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 9

CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSOCONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.1. Introdução ás cartas de controle para variáveis

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)2.3. Cartas das Médias e Desvio-Padrão (X e s)

2.4. Cartas das Medianas (X e R)

2.5. Cartas de Valores Individuais e Amplitude Móvel (X e AM)

Page 10: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 10

2. Coletar dados e lançar no gráfico

3. Calcular a Média (x) e a Amplitude (R)

4. Selecionar as escalas para a Carta de Controle.

1. Tamanho, freqüência e número de amostras

5. Marcar as Médias e Amplitude na Carta de Controle.

6. Calcular os limites de Controle para a média e amplitude

7. Interpretação da Estabilidade do Processo

8. Interpretação da Capabilidade do Processo

CARTAS DE CONTROLE PARA VARIÁVEISCARTAS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

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Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 11

1. Tamanho, freqüência e número de amostras

a. Tamanho da amostra – O processo sob investigação determina o modo como o tamanho da amostra é definido. A variação dentro da amostra determina a variação peça-a-peça e entre as amostras a variação do processo

b. Freqüência do amostra – A meta é detectar mudanças no processo no decorrer do tempo, de tal forma, que as causas potenciais de mudança entre turnos, operadores, matéria-prima, entre outras possam ser devidamente identificadas.

c. Número de amostras – O número de amostras deveria assegurar que as maiores fontes da variações tenham oportunidade de aparecer. Normalmente 25 amostras contendo 100 ou mais leituras individuais, oferece um bom teste para avaliar a estabilidade.

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

Page 12: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 12

2. Coletar dados e lançar no gráfico

As características são coletadas em amostras e podem consistir em uma ou mais peças. Em geral, uma amostra maior facilita a detecção de mudanças pequenas no processo

R =

12345

2,60 1,20R = 1,40 2,30 2,60

5,42 5,24X= 5,40 5,04 5,82

27,1 26,2Soma= 27,0 25,2 29,1

4,40 5,305,10 6,00 5,10 6,80 5,40

5,50 4,00 5,60 6,90 5,30

6,20 6,30 4,60 4,30 5,70

4,70 4,50

Leitu

ras

5,40 4,80 7,20

4,80 4,10 6,60

DATAHORA

0,00 SUBGRUPO 1 2 3 4 5

1,00

2,00AM

PLIT

UD

E

∑R / nR =

5,004,00

3,00

Média

Amplitude

Amostras Racionais

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

Page 13: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 13

Para cada amostra é calculado o valor da Média e da Amplitude

X = X1 + X2 +.......+ Xk

k

3. Calcular a Média do Processo (X) e a Amplitude Média (R)

R = R1 + R2 +.......+ Rk

k

R

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

Page 14: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 14

5. Marcar as Médias e Amplitude na Carta de Controle.

Isto deve ser feito logo após a realização do cálculo da média e amplitude. Faça a união dos pontos com uma linha, isto permitirá a análise de tendência do gráfico que irá se formando gradativamente.

Média das Médias

Média das Amplitudes

X =

R =

5,00

∑x / nx 5,050

1,00

3,00

2,00

4,00

4,50

4,00

3,50

3,00

2,407

7,00

6,50

6,00

5,50

5,00

CA

RTA

DA

MÉD

IAA

MPL

ITU

DE

0,00

8,00

7,50

2,50∑R / nR =

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

Page 15: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 15

6. Estabelecendo os Limites de Controle.

Os limites de Controle são calculados para mostrar a extensão na qual as médias e amplitudes deveriam variar se apenas causas comuns de variação estivessem presentes.

LSCR = D4 x RLICR = D3 x R

LSC X = X + (A2 x R)

LIC X = X – (A2 x R)

X =

R =

5,00

∑x / nx 5,050

1,00

3,00

2,00

4,00

4,50

4,00

3,50

3,00

2,407

7,00

6,50

6,00

5,50

5,00

CA

RTA

DA

MÉD

IAA

MPL

ITU

DE

0,00

8,00

7,50

2,50∑R / nR =

LSCR =

LSC X =

LIC X =

X

R

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

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Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 16

7. Interpretação do Controle do Processo

Uma vez estabelecidos, os Limites de Controle representam o comportamento do processo, é a voz do processo, é assim que se comportará ao longo do tempo se, e somente se, ocorrerem apenas causas comuns de variação.

A presença de causas especiais de variação, ver indicação na Carta de Controle, indicará uma situação indesejável e uma conseqüente oportunidade de melhoria.

A habilidade em interpretar tanto a amplitude dos subgrupos, como as médias dos subgrupos, depende da estimação da variabilidade peça-a-peça. A carta R é analisada em primeiro lugar. Os pontos da carta são comparados com os limites de controle da amplitude para verificar pontos fora, padrões anormais ou tendências.

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

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Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 17

A avaliação dos sinais estatísticos Primeiro na Carta das Amplitudes e depois na Carta das Médias

Pontos além dos Limites de ControleAcima:

Ponto mal calculado ou mal marcado.A variabilidade da peça-a-peça ou a dispersão da distribuição aumentou.O sistema de medição mudou (inspetor – dispositivo).Falta descriminação adequada no sistema de medição.

Abaixo:Ponto mal calculado ou mal marcado.A variabilidade da peça-a-peça ou a dispersão da distribuição diminuiu.O sistema de medição mudou (inspetor – dispositivo).Falta descriminação adequada no sistema de medição.

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

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Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 18

Seqüências

7 pontos consecutivos acima da média ou tendência crescente.

Mau funcionamento do equipamentoFixação com folga.

Um novo lote de matéria-prima menos uniforme. Mudança no sistema de medição.

7 pontos consecutivos abaixo da média ou tendência decrescente.

A menor dispersão dos dados, geralmente é uma boa condição, que deveria ser estudada para aplicação mais ampla.

Mudança no sistema de medição.

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

A avaliação dos sinais estatísticos

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Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 19

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

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Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 20

Tratamento das Causas especiaisPara cada indicação de uma causa especial nos dados da amplitude conduza uma análise do processo para determinar a causa e melhorar a compreensão. Corrija aquela condição e previna para que não se repita.

Nem todas as causas especiais são negativas, algumas podem resultar em melhorias para o processo em termos de diminuição da variação na amplitude. Estas causas especiais deveriam ser analisadas para a sua institucionalização no processo, onde apropriado.

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

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Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 21

X = média X = LSC: X + (A2 x R)= LIC = X - (A2 x R)=

00

0 0 00 0

0 00 0

00

00

R = média de R = LSC: D4 x R = LIC: D3 x R =

0 00 0 0 0 0 0 0

0 0

0

0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0,733 0,835 0,630

1,00

0,95

0,90

0,85

0,80

0,75

0,70

0,65

0,60

0,55

0,50

0,177 0,373 0,000,50

0,40

0,30

0,20

0,10

0,00

Am

plitudesC

artas das Médias

Encontrar e tratar causas especiais

Encontrar e tratar causas especiais

Encontrar e tratar causas especiais

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

Page 22: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 22

O imediatismo é importante na análise dos problemas. Um diário de bordo do processo é uma fonte de informação útil para a identificação de causas especiais.

É importante enfatizar que o tratamento dos problemas é a parte mais difícil e a que consome mais tempo. Uma equipe deveria ser constituída e a aplicação de ferramentas da qualidade tal como, diagrama de Pareto de causa e efeito, deveria ser requerido.

Tratamento das Causas especiais (Cont.)

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

Page 23: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 23

Quando for conduzido um estudo inicial de processo ou uma reavaliação da capabilidade do processo, os limites de controle deveriam ser recalculados para excluir os efeitos dos períodos fora de controle para os processos cuja causas especiais tenham sido claramente identificadas e removidas ou institucionalizadas.

Exclua o subgrupos afetados para recalcular os novos limites de controle. Quando um subgrupo for retirado da carta R, deve também ser excluído da carta das médias, para recalcular os Limites de Controle das médias, volte a formula inicial ( X A2.R ).

Recalculando os Limites de Controle

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

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Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 24

X = média X = LSC: X + (A2 x R)= LIC = X - (A2 x R)=

0

00

0 0 00 0 0

0 00 0

00 0 0

00

0 00 0

0

0

R = média de R = LSC: D4 x R = LIC: D3 x R =

0

0

0 00 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0 0 0 0

0 0 0

0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

23 24 2519 20 21 2215 16 17 1811 12 13 147 8 9 100,00

1 2 3 4 5 6

0,10

0,30

0,20

0,40

0,70

0,65

0,60

0,55

0,50

0,178 0,376 0,000,50

1,00

0,95

0,90

0,85

0,80

0,75

0,716 0,81924 0,613

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

Page 25: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 25

X = média X = LSC: X + (A2 x R)= LIC = X - (A2 x R)=

00

0 0 00 0

0 00 0

00

00

R = média de R = LSC: D4 x R = LIC: D3 x R =

0 00 0 0 0 0 0 0

0 0 0 0

0

0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2319 20 21 2215 16 17 1811 12 13 147 8 9 100,00

1 2 3 4 5 6

0,10

0,30

0,20

0,40

0,70

0,65

0,60

0,55

0,50

0,177 0,373 0,000,50

1,00

0,95

0,90

0,85

0,80

0,75

0,733 0,835 0,630

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

Page 26: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 26

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

Page 27: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 27

Quando os dados iniciais (ou históricos) estão consistentemente contidos dentro dos limites de controle preliminares, poderão então, ser estendidos para cobrir períodos futuros. Pode ser desejável ajuste do processo para o alvo se o centro do processo estiver fora.

Os Limites de controle, uma vez definidos, devem ser utilizados para monitoração contínua do processo com o operador e a supervisão local respondendo aos sinais de condições fora de controle, com ação imediata.

Uma alteração do tamanho do subgrupo afetaria a amplitude, a média e os limites de controle. Esta situação poderia acontecer, por exemplo, se fosse decidido que amostras menores fossem tomadas e com mais freqüência, para assim detectar grandes mudanças no processo mais rapidamente sem aumentar o número total de peças amostradas por dia. Neste caso, todos os cálculos deveriam ser refeitos, incluindo o cálculo com o novo desvio padrão estimado ( = R ) d2

^

Conceitos finais sobre o “Controle”

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

Page 28: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 28

ExercícioExercício

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

Page 29: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 29

Definido que o processo está sob controle estatístico ainda permanece a questão se o processo é ou não é capaz.

Isto é, o resultado satisfaz às exigências dos clientes?

A avaliação da capacidade do processo só inicia após a eliminação das causas especiais.

Portanto, capacidade está associada com causas comuns de variação.

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

Interpretação da capacidade do processo

Page 30: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 30

ESTÁVEL

ESTÁVEL

NÃO CAPAZ

CAPAZ

Estabilidade x Capacidade

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 31: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 31

As seguintes suposições são requeridas:

O Processo está estatisticamente estável

As medições individuais do processo estão conforme uma distribuição normal

As especificações de engenharia representam precisamente as necessidades dos clientes,

O alvo projetado é o meio da tolerância especificada.

Variação da medição é relativamente pequena

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 32: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 32

Histograma típico: A curva mostrada aqui é a “normal”, na qual a maioria das medidas

concentram-se em torno da medida central e, a grosso modo, um igual número de

medidas situam-se de cada lado deste ponto.

Histograma:

Gráfico de distribuição de frequência formado por retângulos verticais, cuja área

representa a frequência do fenômeno em questão.

Um histograma revela quanto de variação existe em qualquer processo e o compara

pelo especificado pelo cliente, por exemplo:

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 33: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 33

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

9,00 9,20 9,40 9,60 9,80 10,00 10,20 10,40 10,60 10,80 11,00

Especificação: 10 (±1)

Quantidade de peças: 30

Exemplo de construção de um Histograma

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 34: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 34

10

10,1

10,2

10,3

10,4

10,5

10,6

10,7

10,8

10,9

11

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

LSC

LIC

X

LSC

LIC

X

Exemplo de construção de um Histograma

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 35: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 35

Muitas vezes é necessário termos uma maneira simples e quantitativa de expressar a capacidade do processo.Uma maneira é utilizar os índices de capacidade que comparam os limites naturais do processo ou limites de controle com a amplitude da especificação do processo ou limites da especificação.

É muito importante salientar que somente deveremos utilizar índices para avaliar um processo com histograma de curva normal, sem a presença de causas especiais. Caso contrário, os valores encontrados não serão confiáveis.

Existem vários índices de capacidade do processo, isso se faz necesário porque nenhum índice pode ser universalmente aplicado para todos os processos e nenhum processo pode ser completamente descrito por apenas um índice.

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 36: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 36

Cp e Pp :Estes índices indicam a potencial capacidade do processo, que poderia ser

atingida se o processo estivesse centrado. Este índice só deve ser utilizado para tolerâncias bilaterais.

Processo descentrado Processo centrado

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 37: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 37

Ppk e Cpk : Como podemos ver anteriormente o Pp e o Cp não avaliam a capacidade real

do processo pois não verificam se o processo está centrado ou não.

A capacidade real do processo é melhor estimada pelos índices Ppk e Cpk, pois estes

levam em conta a centralização do processo conforme indicado na figura abaixo :

LIE Centro LSE

LIE Centro LSE LIE Centro LSE

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 38: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 38

É dito que um processo está operando sob controle estatístico, quando as únicas fontes de variação vem das causas comuns. Uma função do CEP, então, é fornecer um sinal estatístico que indique quando causas especiais de variação estão presentes.

Mais usualmente, considera-se um processo capaz quando a sua tolerância é igual ou maior que 6 (sigma ou desvio Padrão)

^(R/d2)

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 39: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 39

d2 = R

Desde que a variabilidade do processo dentro dos subgrupos é refletido nas amplitudes dos subgrupos, a estimativa do desvio padrão do processo (sigma chapéu) pode ser baseada na amplitude média ( ). R

n 2 3 4 5 6 7 8 9 10

d2 1,13 1,69 2,06 2,33 2,53 2,70 2,85 2,97 3,08

a. Cálculo do Desvio Padrão do Processo

Desvio padrão estimado

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 40: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 40

A capacidade do processo para características do tipo nominal é melhor é estimada pelo Índice de Capabilidade Cp:

Cp – Capabilidade do ProcessoLSE – Limite Superior de EngenhariaLIE – Limite Inferior de Engenharia – Desvio Padrão estimado

=X – Média do processo

(R/d2) ^

Cp = 6.

LSE - LIE^

(R/d2)

b. Calcular a Capabilidade do Processo

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 41: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 41

A capacidade real do processo para características do tipo nominal é melhor é estimada pelo Índice de Capabilidade Cpk:

Cpk – Capabilidade do ProcessoLSE – Limite Superior de EngenhariaLIE – Limite Inferior de Engenharia – Desvio Padrão estimado

=X – Média do processo

Sendo que o “Cpk min” decorre de uma das equações abaixo. (a que apresentar menor valor).

Cpk min= 3.

LSE - X=

^

Cpk min = 3.

X - LIE=

(R/d2)

(R/d2)

(R/d2) ^Equações para

encontrar o “Cpk min”.

c. Calcular a Capabilidade do Processo

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 42: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 42

LIELSECp =

Tolerância da EspecificaçãoTolerância do Processo

Interpretação da Capabilidade do Processo

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 43: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 43

USLLSL

Todos têm oCp =

Interpretação da Capabilidade do Processo (continuação).

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 44: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 44

LIELSE

Todos têm oCp =

Interpretação da Capabilidade do Processo (continuação).

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 45: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 45

LIELSE

Todos têm oCp =

Interpretação da Capabilidade do Processo (continuação).

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 46: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 46

Cp =

Cp = Cpk =

Tolerância de Engenharia

Tolerância de Processo3s

Cpk=A menor distância entre a média do processo e os Limites de especificação de Engenharia

LIELSE

Cp = Cpk =

Cp = Cpk =

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 47: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 47

CPK = 1,33 CPK = 2,00 CPK = 3,00LSE

LSC

x

LIC

LIE

1/2

1/2

1/2

1/2

LSE

LSC

x

LIC

LIE

2/3

1

1

2/3

1/3

1/3

LSE

LSC

x

LIC

LIE

2/3

1

1

2/3

1/3

1/3

Nas figuras abaixo podemos verificar a localização dos limites de controle conforme a capabilidade do processo considerando o processo centrado e sem a presença de causas especiais.

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 48: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 48

CPK Peças aprovadas< 0 0%0,5 50%1,0 99,97%1,33 99,99997%2,00 99,99999997%3,00 99,999999999997%

Na tabela abaixo podemos verificar a relação do índice de capacidade do processo com outro índice que mede a proporção de não conformidades, o PPM, utilizado também para medir a qualidade dos produtos fornecidos em nossos clientes.

Cpk = 1 = 1000 PPMCpk = 1,33 = 100 PPMCpk = 1,6 = 1 PPM

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 49: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 49

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 50: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 50

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

Interpretação da capacidade do processo

Page 51: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 51

CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSOCONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.1. Introdução ás cartas de controle para variáveis

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

2.3. Cartas das Médias e Desvio-Padrão (X e s)2.4. Cartas das Medianas (X e R)

2.5. Cartas de Valores Individuais e Amplitude Móvel (X e AM)

Page 52: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 52

Cartas X e s, assim como as cartas X e R, são desenvolvidas através da avaliação de dados resultados do processo em análise, e são sempre usadas aos pares.

Por facilitar o calculo, é muito mais comum utilizar-se a carta X e R. O cálculo do Desvio Padrão (s) para as cartas X e s, apesar de mais preciso, especialmente para amostras de tamanho maiores que 9, apresenta mais complexidade no seu cálculo e requer o uso de um sistema informatizado.

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Desvio - Padrão (X e s)

Page 53: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 53

a. Coleta de dados

Procedimentos idênticos a carta X e R

b. Desvio Padrão Calcule do Desvio Padrão para cada subgrupo

s =PlanilhaPlanilhaCalculo do Desvio Padrão Exercício

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Desvio - Padrão (X e s)

Page 54: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 54

c. Limites de controle LSCs = B4. sLI Cs = B3. s

LSCx = X + A3. sL I Cx = X – A3. s

n 2 3 4 5 6 7 8 9 10B4 3.27 2.57 2.27 2.09 1.97 1.88 1.82 1.76 1.72B3 * * * * 0.03 0.12 0.19 0.24 0.28A3 2.66 1.95 1.63 1.43 1.29 1.18 1.10 1.03 0.98

d. Interpretação do Controle do Processo

Procedimentos idênticos a carta X e R

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Desvio - Padrão (X e s)

Page 55: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 55

e. Interpretação da Capabilidade do Processo

Procedimentos idênticos a carta X e R

Calcule o Desvio Padrão Estimado do Processo ( )

= s / C4

s / C4

n 2 3 4 5 6 7 8 9 10c4 0.798 0.886 0.921 0.940 0.952 0.959 0.965 0.969 0.973

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Desvio - Padrão (X e s)

Page 56: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 56

PlanilhaPlanilhaCarta de Controle ( X – s )

Exercício

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Médias e Desvio - Padrão (X e s)

Page 57: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 57

CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSOCONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.1. Introdução ás cartas de controle para variáveis

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

2.3. Cartas das Médias e Desvio-Padrão (X e s)

2.4. Cartas das Medianas (X e R)2.5. Cartas de Valores Individuais e Amplitude Móvel (X e AM)

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Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 58

Cartas X e R, assim como as cartas X e R, são desenvolvidas através da medição de resultados do processo, e são sempre usadas aos pares.

Algumas vantagens:

~

Não requer muito cálculo. Isso pode facilitar a aceitação da fábrica

A carta das medianas também permite uma leitura da dispersão e da variação contínua do processo.

~

O operador marca a carta com cada leitura individual, porém, os valores não precisam ser registrados.

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Medianas e Amplitude (x e R)

Page 59: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 59

a. Coleta de Dados Procedimentos idênticos a carta X e R.

Exceções:

Subgrupos de preferência com tamanhos menores que 10. Tamanhos ímpares são mais convenientes. Para tamanhos pares, fazer a média dos dois valores centrais.

Marque as medições de cada subgrupo na linha vertical, e faça uma um círculo no ponto mediano de cada subgrupo.

~

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Medianas e Amplitude (x e R)

Page 60: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 60

b. Calcular os Limites de Controle

LSCR = D4. R

LI CR = D3. R

LSCx = X + A2. R~ ~

LI C x = X - A2. R~ ~~

~

c. Interpretação do Controle do Processo

n 2 3 4 5 6 7 8 9 10D4 3.27 2.57 2.28 2.11 2.00 1.92 1.86 1.82 1.78D3 * * * * * 0.08 0.14 0.18 0.22

A2 1.88 1.19 0.80 0.69 0.55 0.51 0.43 0.41 0.36

Procedimentos idênticos a carta X e R.

~

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Medianas e Amplitude (x e R)

Page 61: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 61

d. Interpretação da Capabilidade do Processo

Procedimentos idênticos a carta X e R

= R/d2 ^

n 2 3 4 5 6 7 8 9 10

d2 1.13 1.69 2.06 2.33 2.52 2.70 2.85 2.97 3.08

~

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Medianas e Amplitude (x e R)

Page 62: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 62

PlanilhaPlanilhaCarta de Controle ( X – R )

Exercício

~

~

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.2. Cartas das Medianas e Amplitude (x e R)

Page 63: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 63

CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSOCONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.1. Introdução ás cartas de controle para variáveis

2.2. Cartas das Médias e Amplitudes (X e R)

2.3. Cartas das Médias e Desvio-Padrão (X e s)

2.4. Cartas das Medianas (X e R)

2.5. Cartas de Valores Individuais e Amplitude Móvel (X e AM)

Page 64: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 64

Em alguns casos é necessário que o controle do processo seja baseado em leituras individuais, ao invés de subgrupos. Isso normalmente acontece quando os testes são caros (ex.: testes destrutivos), ou o resultado a qualquer tempo é relativamente homogêneo (ex.: PH de uma solução química)Algumas considerações:

Cartas de valores individuais não são tão sensíveis para a detecção de mudança no processo.Existindo apenas um valor individual por subgrupo, os valores de X podem ter variabilidade substancial (mesmo se o processo for estável), até que o n º de subgrupo seja maior de 100.

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.5. Cartas de Valores Individuais e Amplitude Móvel (X e R)

Page 65: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 65

a. Coleta de dadosProcedimentos idênticos a carta X e R.

Calcule a amplitude móvel (AM) entre os valores individuais

Selecione a escala para a carta de valores individuais maior que a tolerância de especificação, ou uma vez e meia a duas vezes a diferença entre a maior e a menor leitura individual.

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.5. Cartas de Valores Individuais e Amplitude Móvel (X e R)

Page 66: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 66

b. Calcular os Limites de ControleProcedimentos idênticos a carta X e R.

LSCAM = D4. R

LICAM = D3. R

LSCx = X + E2. R

LICx = X - E2. R

n 2 3 4 5 6 7 8 9 10

D4 3.27 2.57 2.28 2.11 2.00 1.92 1.86 1.82 1.78D3 * * * * * 0.08 0.14 0.18 0.22E2 2.66 1.77 1.46 1.29 1.18 1.11 1.05 1.01 0,98

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.5. Cartas de Valores Individuais e Amplitude Móvel (X e R)

Page 67: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 67

c. Interpretação do Controle do ProcessoProcedimentos idênticos a carta X e R.

É importante observar que as amplitudes móveis sucessivas estão correlacionadas, uma vez que elas possuem pelo menos um ponto em comum. Deve-se ter cuidado especial quando for interpretar a tendência.

A Carta de valores individuais pode ser analisada para verificar pontos além dos limites de controle, a variação dos pontos dentro dos limites controle e tendências ou padrões.

Se a distribuição não é simétrica, as regras apresentadas previamente para as cartas das médias podem dar sinal de causas especiais quando nada existir.

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.5. Cartas de Valores Individuais e Amplitude Móvel (X e R)

Page 68: Daniel PottkerControle Estatístico do Processo1 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP) 2

Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 68

d. Interpretação da Capabilidade do Processo

Procedimentos idênticos a carta X e R.

n 2 3 4 5 6 7 8 9 10

d2 1.13 1.69 2.06 2.33 2.52 2.70 2.85 2.97 3.08

= R/d2 ^

Como na Carta X e AM, o Desvio Padrão pode ser estimado por:

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.5. Cartas de Valores Individuais e Amplitude Móvel (X e R)

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Daniel Pottker Controle Estatístico do Processo 69

PlanilhaPlanilhaCarta de Controle ( X – AM )

Exercício

2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS2. CARTA DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

2.5. Cartas de Valores Individuais e Amplitude Móvel (X e R)