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Resumo Do Filme Daens Um Grito De Justia
Resumo do Filme Daens Um grito de Justia Numa poca onde houve grandes tragdias sociais por conta da igreja catlica, o filme Daens um Grito de Justia, relata a histrias de pessoas pobres em condies deplorveis de vida. O filme que foi desenvolvido na Blgica em p 438Palavras 2Pginas Roteiro Do Daens Um Grito De Justia
ROTEIRO PARA ANLISE DO FILME: DAENS UM GRITO DE JUSTIA Titulo: Daens - um grito de justia Pas de origem: Blgica, Frana, pases baixos (Holanda) Gnero: drama / biografia/ histrico Tempo de durao: 138 minutos Ano de lanamento: 1982 Direo: Stijn coninx 544Palavras 3Pginas Filme Daens Um Grito De Justia
RESUMO DO FILME JURDICO: DEANS- UM GRITO DE JUSTIA O filme passado no norte da Blgica, na Revoluo Industrial. A histria desenvolvida pela vida dos trabalhadores de uma fbrica de tecidos, na cidade de Aalst, onde as pessoas viviam em estado de misria por conta dos baixo 522Palavras 3Pginas Resumo Do Filme Daens
Anlise do filme DAENS UM GRITO DE JUSTIA O filme faz o tempo inteiro abordagem em relao s ms condies de trabalho, porque naquela poca por volta do sculo XIX ainda no havia leis para os trabalhadores o que havia de mais absoluto era o poder da igreja com sua dout 363Palavras 2Pginas Resenha Filme Daens - Um Grito De Justia
Resumo: O filme Daens Um Grito de Justia se passa no fim do sculo XIX, em Aalst, na Blgica, uma pequena cidade flamenga, onde se iniciam as primeiras rebelies dos trabalhadores da indstria por melhores condies de trabalho. Nessa poca ainda no existiam leis que garantissem os di 860Palavras 4Pginas Filme Daens Resumo
O filme Daens descreve os anos de 1890, quando o Padre Adolphe Daens busca contribuir na luta acirrada por condies concebveis de vida aos trabalhadores de uma fbrica de txtil, na cidade de Aalst. O cenrio dado na Blgica, tendo muitos rumores na questo trabalhista. O padre em tod 688Palavras 3Pginas Um Grito De Justia
Um Grito de Justia Resumo O filme passado na virada do sculo, no norte da Blgica, em plena Revoluo Industrial. A histria desenvolvida em torno da vida dos trabalhadores de uma fbrica de tecidos, na cidade de Aalst,onde as pessoas estavam condenadas a um estado de misria abs 549Palavras 3Pginas Trabalhos
Resumo: O filme Daens Um Grito de Justia se passa no fim do sculo XIX, em Aalst, na Blgica, uma pequena cidade flamenga, onde se iniciam as primeiras rebelies dos trabalhadores da indstria por melhores condies de trabalho. Nessa poca ainda no existiam leis que garantissem os di 295Palavras 2Pginas Servio Social
Ficha Tcnica Ttulo original: Daens Gnero: Biografia, Drama Histrico Ano de Lanamento: 1992 Durao: 138 min Diretor: Stijn Coninx Msica: Dirke Brosse Elenco: Jan Decleir (Daens), Gerard Desarthe (Charles Wooest), Antje de Boeck (Nette Scholliers), Michael Pas (Jan De Meester), 1924Palavras 8Pginas O Cinema Em Sala De Aula Ii
O CINEMA EM SALA DE AULA Arnaldo Lemos Filho www.sociologialemos.pro.br No existe muita novidade em utilizar recursos audiovisuais como recurso didtico. Pode se utilizar de msicas, slides, fotos, poesia, literatura e filmes como ilustrao e para melhor compreenso do contedo
ANLISE HISTRICA DO CONTEXTO DO FILME: DAENS - UM GRITO DE
JUSTIA
ANLISE HISTRICA DO CONTEXTO DO FILME: DAENS - UM GRITO DE
JUSTIA
1) O FILME:
O filme DAENS se passa no final do Sculo XIX, em Aalst Blgica, uma
pequena cidade flamenga, onde se iniciam as primeiras rebelies dos
trabalhadores da Industria por melhores condies de trabalho. Nessa
poca ainda no haviam leis que garantissem os direitos trabalhistas
e o papel da Igreja com sua doutrina social Rerum Novarum (1) era
muito importante para a sociedade.
Na Blgica no existe um idioma belga. As pessoas falam dois idiomas:
na metade norte do pas, o holands e na metade sul, o francs. A
explicao est em que o pas abriga duas comunidades de origens
diferentes, a flamenga (ao norte) e a vala (ao sul). Por esse
motivo, os operrios do filme falavam em idioma diferente ao da
classe mais privilegiada (a burguesia), no caso o Francs.
Essa comunicao dificultava ainda mais a vida dos
trabalhadores.
A histria comea a mudar naquela cidade (Aalst Blgica) com a chegada
do Padre Daens que designado para assumir a Igreja local.
Completamente sensibilizado com as crticas condies de misria da
populao, o seu lado revolucionrio aceso e ele tenta mudar a
conscincia que imperava entre os oprimidos da sociedade, ou seja,
de total subservincia burguesia.
Utilizava-se do jornal catlico para incitar o povo a lutar por seus
direitos contra as injustias que estavam sendo submetidos, mas se
mantinha em uma condio delicada entre a sua f e sua conscientizao
poltica.
Para defender e representar o interesse do povo, o Padre Daens se
candidata a deputado pelo Partido Social Cristo e instrui a
populao, analfabetos em sua maioria, a usar o poder do voto que,
para mim, o ponto alto do contexto histrico do filme.
A ampliao do sufrgio, ao ser adotado, permitiu que o povo exercesse
sua soberania pelo voto direto e secreto, com valor igual para
todos, nos termos da lei.
Atravs do voto, o povo comeou a ter condio de escolher seu(s)
representante(s) para o parlamento.
Nesse perodo, se inicia a passagem do Estado Liberal para o Estado
Social garantidor dos direitos.
PESQUISA
Rerum Novarum
(1) A condio operria, a relao entre trabalho e capital, patro e
empregado, tratada nesta encclica de Leo XIII. Um dos marcos da
doutrina social da Igreja, a Rerum Novarum refora o direito
propriedade e a harmonia entre as classes sociais. Ela condena a
soluo socialista que instiga nos pobres o dio contra os que
possuem, condena os que pretendem que toda a propriedade de bens
particulares deve ser suprimida, que os bens de um indivduo
qualquer devem ser comuns a todos, e que a sua administrao deve
voltar para os Municpios ou para o Estado.)
2) A EXPLORAO DAS MULHERES E CRIANAS:
Os trabalhadores eram escravizados, principalmente as mulheres e
crianas que, mesmo cumprindo uma carga horria trabalhada de at 14 e
16 hrs. por dia, tinham seus salrios reduzidos com o pretexto de no
possurem fora fsica suficientes.
A mortandade ocorria em grade escala.
As mulheres formavam mais da metade da massa trabalhadora. Crianas
comeavam a trabalhar aos 6 anos de idade... No havia qualquer
garantia...
A mecanizao (utilizao de mquinas), desqualificava o trabalho, o que
tendia a reduzir os salrios...
Pessoas se entregavam ao alcoolismo pelo desespero da misria que
eram submetidos.
Enquanto isso, os burgueses, o governo e a Igreja organizavam uma
defesa militar para proteger as empresas e o poderio
desmedido.
3) O SOCIALISMO
O movimento socialista comea a incitar o povo s mudanas e a luta
das classes pelos seus Direitos, atravs de jornais e
informativos.
O Socialismo uma doutrina que preconiza a propriedade coletiva dos
meios de produo (terra e capital), e a organizao de uma sociedade
sem classes.
4) O PAPA LEO XIII
O Papa Leo XIII nega receber o Padre Daens e lhe envia uma carta
com partes da Encclica (Carta circular do Papa ao mundo
catlico).
Decepcionado, DAENS retorna a Aalst e tenta explicar ao povo que
todos deveriam continuar a luta.
A Igreja, porm, na figura do Bispo, envolvido pelas artimanhas dos
industriais, solicita o afastamento do Padre DAENS de suas funes
eclesisticas.
Mais uma vez a Igreja demonstra que protege o poder em detrimento
justia social.
Parte da Encclica do Papa LEO XIII . (PESQUISA)
"No ajudar o socialismo - 34. Tomai ademais sumo cuidado para que
os filhos da Igreja Catlica no dem seu nome nem faam favor nenhum a
essa detestvel seita" (Quod Apostolici Muneris, no. 34).
"Porque enquanto os socialistas, apresentando o direito de
propriedade como inveno humana contrria a igualdade natural entre
os homens; enquanto, proclamando a comunidade de bens, declaram que
no pode tratar-se com pacincia a pobreza e que impunemente se pode
violar a propriedade e os direitos dos ricos, a Igreja reconhece
muito mais sabia e utilmente que a desigualdade existe entre os
homens, naturalmente dissemelhantes pelas foras do corpo e do
esprito, e que essa desigualdade existe at na posse dos bens. 29.
Ordena, ademais, que o direito de propriedade e de domnio,
procedente da prpria natureza, se mantenha intacto e inviolado nas
mos de quem o possui, porque sabe que o roubo e a rapina foram
condenados pela lei natural de Deus" (Quod Apostolici Muneris, -
Encclica contra as seitas socialistas, no. 28/29).
5) A IGREJA
A Igreja por temer o desprestgio do povo e, conseqentemente a
entrada do Socialismo que diminuiria o seu grande poder, tendo como
aliado principal os industriais e a burguesia em geral, deixava que
o Padre DAENS travasse uma luta solitria sem qualquer apoio.
6) CONCLUSO:
Um fio de esperana e de justia para as futuras geraes eram
alimentadas atravs da luta do Padre DAENS.
Os oprimidos teriam esperana de que seus Direitos seriam
respeitados e uma Sociedade mais justa se ergueria das cinzas que
representavam a dor, a misria e a infelicidade dos povos.tulo
original: Daens
Gnero: Biografia, Drama Histrico
Ano de Lanamento: 1992
Durao: 138 min
Pas de produo: Blgica / Frana / Holanda
Diretor: Stijn Coninx
Fotografia: Walther Vanden Ende
Msica: Dirke BrosseElenco: Jan Decleir (Daens), Gerard Desarthe
(Charles Wooest), Antje de Boeck (Nette Scholliers), Michael Pas
(Jan De Meester), Karel Baetens (Jefke), Julien Schoenaerts (Bispo
Stillemans), Wim Meuwissen (Pieter Daens).Sob essa nova ordem
socioeconmica, homens, mulheres e crianas, para sobreviverem,
viram-se obrigadas a vender o nico bem que lhes restavam: sua fora
de trabalho.Como engrenagens do Sistema, as pessoas eram submetidas
a desumanas jornadas de trabalho de at 16 horas dirias, em locais
insalubres, tendo que repetir incessantemente (diviso do trabalho)
o mesmo movimento nas mquinas.No existiam leis e garantias
trabalhistas, o que dava margem a terrveis abusos patronais como
assdios morais e sexuais.O filme Daens Um Grito de Justia narra a
histria do padre belga Adolf Daens, que se transfere para a cidade
Aalst, no final do sculo XIX. Chegando l, depara-se com a degradao
em que a populao era submetida nesse processo agudo de
industrializao.Sensvel e esclarecido homem de seu tempo, Daens
indigna-se ao se deparar com as constantes mortes por acidentes nas
indstrias, pela fome, congeladas pelo frio, e demais causas devido
s condies miserveis em que viviam as famlias operrias.Em Aalst,
Daens instala-se na casa do irmo Peter, dono do jornal local O
Operrio. Por meio do instrumento ideolgico do irmo, Daens publica o
artigo Chega de Crianas Mortas em AAlst, denunciando a explorao do
trabalho infantil nas fbricas.O artigo remexe com as estruturas da
cidade, constitudo pelos burgueses (empresrios), a Igreja,
polticos, a massa trabalhadora oprimida e correntes polticas como
os socialistas e os radicais (reacionrios oriundos da massa).A
partir do instante em que Daens passa a interferir na ordem
estabelecida os burgueses/empresrios iniciam uma articulao para
calar o discurso do padre que buscava justia social e, evidente,
seguia no sentido contrrio lgica do sistema de maximizao dos lucros
e competitividade, mesmo ao custo de vidas humanas.Sendo Daens
parte da instituio Igreja Catlica, a ao/presso burguesa envolve,
ento, o cerceamento da propagao dos seus ideais recorrendo aos
superiores na hierarquia eclesistica.Na primeira esfera, o bispo
convoca-o/intima-o para avaliar o caso, saber se realmente h um
nmero excessivo de mortes de crianas e, sobretudo, para cercear a
atuao do padre.Nesse ponto necessrio compreender as relaes entre a
doutrina catlica de justia, a relao com a burguesia e o crescimento
dos ideais socialistas/comunistas. A igreja, sob o contexto das
relaes tinha a misso de apascentar a massa operria para o bom
funcionamento do sistema, porm, contraditoriamente, via-se obrigada
a seguir suas doutrinas pelo bem-estar social de todos.A igreja
enxergava as atrocidades acometidas nas fbricas, no entanto,
compactuava com a burguesia pela soberania das almas em suas
parquias e, consequentemente, frear qualquer propagao dos ideais
socialistas, que negavam a f e doutrina catlica.A atuao de Daens
estabeleceu um desafio eclesistico: como conciliar os interesses
burgueses/empresariais sem perder a alma dos operrios catlicos?No
plano poltico, o parlamento belga, sob presso popular, decidia
sobre o sufrgio universal, que acabara sendo aprovado aos maiores
de 25 anos. Com essa deciso, Daens encontra uma brecha para fugir
ao cerceamento, candidatando-se a uma vaga no Parlamento belga.Se
de um lado a burguesia se articulava com a igreja para manter-se no
centro das decises polticas, em contrapartida, Daens compunha com
as massas operrias, os socialistas e alguns empresrios liberais.
Composio necessria, uma vez que a massa no possua outro
representante, e tanto burgueses liberais quanto socialistas, no
congregavam fora suficiente para ocupar uma Cadeira.Unificados,
elegem Daens, que apresenta o quadro de explorao extrema nas
fbricas de Aalst no parlamento belga. Assim, Daens passa a
incomodar ainda mais.Porm, a burguesia reagrupa-se, rearticula-se e
encontra um novo mecanismo para sufocar o agora parlamentar Daens:
levar o caso do padre para ser julgado pelo Papa Leo XIII, no
Vaticano.O bispo tem plena conscincia da explorao dos menos
abastados nas indstrias e as condies de misria em que viviam as
pessoas. No entanto, como observado, a igreja sendo uma entidade
poltica dentro do sistema social precisava manter os laos estreitos
com o poderio poltico-econmico burgus, com objetivo, dentre outros,
de afastar os ideais socialistas na sociedade, que negavam a f
crist e enfraqueciam sua influncia.Em Roma, Leo XIII determina que
Daens deve se ocupar basicamente s atividades catlicas ligadas
Igreja, sem qualquer forma de interferncia na ordem social, e com a
misso apenas de manter a paz e a ordem social.Com a proibio vinda
do Vaticano, o padre parlamentar Daens retorna Aaslt. Mesmo assim
prossegue sua luta em defesa dos menos favorecidos no Sistema.Acaba
sendo suspenso de suas atividades sacerdotais, em 1898, por Antoine
Stillmans, bispo de Ghent, mas seu grito por justia nunca se calou.
Elegeu-se para mais um mandato no parlamento, onde se ampliou sua
voz em defesa dos oprimidos.presenta a histria do padre Daens,
designado a assumir a igreja da cidade de Aalst na Blgica.
Revoltado com a situao horrvel em que o povo vivia, Daens acende
seu lado revolucionrio e tenta conscientizar o povo oprimido contra
os abusos da classe burguesa que explorava o povo em suas fbricas.
O filme se passa no final do sc XIX e apresenta bem a que nvel
chegava a explorao nas industrias europeias naquele momento.