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Dadaísmo e Tristan Tzara

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Dadaísmo e Tristan Tzara

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Dadaísmo – O que é?

• - O movimento Dadá ou Dadaísmo foi um movimento artístico da vanguarda artística moderna iniciado em Zurique, em 1916, durane a 1º guerra mundial no Cabaret Voltaire*

• - Tristan Tzara - poeta, judeu e francês -, Hugo Ball - poeta, escritor e filósofo alemão -, e Hans Arp - pintor e poeta alemão, naturalizado francês -, foram os principais impulsionadores do movimento

*Cabaret Voltaire – clube noturno criado em 5 de Fevereiro de 1916 em Zurique (Suíça) - dava aos artistas condições para a liberdade artística e para a experimentação

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• "Dada" em francês significa "cavalo de madeira", mas a sua utilização pretende evidenciar a falta de sentido característica do movimento- sendo que a palavra "Dada” assemelha-se ao vocabulário e fala de um bebé

• O nome foi, pelo que consta, escolhido aleatoriamente abrindo uma página de um dicionário e seleccionando uma palavra a olhos vendados

• - O facto de o próprio nome ser aleatório é um símbolo do carácter anti-racional do movimento, contrário à Primeira Guerra Mundial e aos padrões de arte estabelecida até então

Dadaísmo – O que é?

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Magnitude

• Espalha-se rapidamente desde Zurique a Barcelona, Berlim, Colônia, Hanover, Nova Iorque e Paris

• Tem forte influência no Surrealismo e na própria arte até hoje

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Tristan Tzara

Tristan Tzara, 1928

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Tristan Tzara

• Tristan Tzara ou Samy Rosenstock; Roménia, 1896 – Paris, 1963

• Poeta judeu francês oriundo de Moinesti, a Roménia

• Foi um dos iniciadores e impulsionadores do Dadaísmo

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• Tristan Tzara significa, numa tradução à letra, “triste terra”, escolhido como protesto em nome dos judeus na Roménia

• Assume o controlo do movimento dadaísta em 1917 com a partida de Hugo Ball

• Opõe-se à sociedade e aos seus valores;

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Fórmula de um poema dadaísta, por Tristan Tzara:• Pegue um jornal• Pegue a tesoura• Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a

seu poema.• Recorte o artigo.

Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.

• Agite suavemente.• Tire em seguida cada pedaço um após o outro.• Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do

saco.• O poema se parecerá com você.• E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade

graciosa, ainda que incompreendido do público.

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Componente Prática

• Para este trabalho comecei por pegar num poema da minha autoria, já com alguns (bastantes) meses de existência e, a partir do método de Tristan Tzara, tentei dar-lhe uma outra vida. Apresentarei, de seguida, todas as etapas documentadas com fotografias. Espero que gostem.

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• Poema original:

Been living in fantasy for too long.In a perfect world, she was there. Her smile, so truthfully wrong,Couldn't make me care less.

Through the darkened nights, silent swears we've made.As we'd turn off the lights,Hidden from god's eyes,All my worries would fade away.

Her eyes so deeply cried,a song of wisdom, no lies.Her heart spoke to mine.Embraced us both,under her sweet love cloak.

Nothing could ever feel so right.

But our dreams can't breathe,if we don't give them birth.Still they will forever be,All I want for me,

All I want to be.

Now darling, only time will tell,How deep in dreams we fell.But as you move on, play your part.Just don't forget, you still have my heart.

I could shout a thousand lines,re-write the alphabet a million times.But baby, all I'd try to say,Can be done in a simple way:

I love you.

Her eyes so deeply cried,a song of wisdom, no lies.Her heart spoke to mine.Embraced us both,under her sweet love cloak.

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Poema final:Still both there,Will, wisdom, fantasyNothing,We fell under cloak,Be.Cried now so,Embraced,Still no way throughSwears all forget deeply spokeSweet forever beGive themCould heart times simpleAll wrongworld

Re-write thousand you say ofDeep love don’tHer, her as a baby dreamsIn million eyes made for youBreathe, shoutAs how all turn darlingSong, alphabetSo her couldn’t love,Nights will darkened,Don’t,You could want make inTruthfully only us, songOh we’d criedBut would embraced

If living play,Heart spoke, all mine tellSo move her dreams lightsFrom my eyesDone soA sweet, a loveMy silent for right timeBoth worries sheThe no be can’t smile toBut god’s cloak under herFade try on,The have eyes part

I’d you we’re butDeeply toThey birth was to liesShe was mineA care heart, her awayI, I, I, her of in a,In feelWant of me ever a usCan lines?

me: we less ourDezembro 2013

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Autoria:

Aluno: Filipe Pires Santos Silva, nº 58566Professor: Pedro ColaçoU. C: História de Artes Visuais e ContemporâneasLicenciatura: Comunicação e Multimédia