da luz ao papel - edição nº 001

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ENTREVISTA PORTFÓLIO PARTICIPAÇÃO ESPECIAL FOTOGRAFIA EDIÇÃO DE IMAGEM Da luz ao Papel Revista Digital Sua revista digital sobre fotografia e edição de imagens www.daluzaopapel.com DALUZAOPAPEL ANO I EDIÇÃO I APOIO: Benjamin Von Wong (CAN) Mikael Buck (ENG) José Beut (ESP) Carlos Felipe (ESP) Mathieu Stern (FRA) Iwona Podlasińska (POL) Noilton Pereira (BA/BRA) Fotógrafo Simone Lhen (SP/BRA) Fotógrafa Thiago Moreno (MT/BRA) Photoshoper Rô Martins (SP/BRA) Fotógrafa Grace Costa (RS/BRA) Fotógrafa © Noilton Pereira Mar/Abr

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Primeira Edição da revista digital Da luz ao Papel, que trata sobre fotografia e edição de imagens. Visite nosso site em www.daluzaopapel.com

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ENTREVISTA PORTFÓLIO PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

FOTOGRAFIAEDIÇÃO DE IMAGEM

Da luz ao PapelRevista Digital Sua revista digital sobre fotografia e edição de imagens www.daluzaopapel.com

DA LUZ AO PAPELANO I EDIÇÃO I

APOIO:

Benjamin Von Wong (CAN)Mikael Buck (ENG)José Beut (ESP)Carlos Felipe (ESP)Mathieu Stern (FRA)Iwona Podlasińska (POL)

Noilton Pereira (BA/BRA)Fotógrafo

Simone Lhen (SP/BRA)Fotógrafa

Thiago Moreno (MT/BRA)Photoshoper

Rô Martins (SP/BRA)Fotógrafa

Grace Costa (RS/BRA)Fotógrafa

© Noilton Pereira

Mar/Abr

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DA LUZ AO PAPELRevista Digital

Fotografia e Edição de imagens

Da luz ao Papel surgiu como um grupo dentro do Facebook, destinado as áreas da fotografia e pós-pro-dução de imagens. Atualmente o grupo conta com 5.622 mil membros (05/03/2016), porém gostaríamos que todos começassem a pensar mais como comunidade e menos individualmente, mas este é um processo lento e que colidi com a visão capitalista dos dias atuais. Acreditamos que é preciso criar condições para que todos percebam as vantagens do coletivo sobre o ponto de vista intelectual e educacional.

Desta maneira resolvemos criar uma “extensão” deste grupo que é a nossa revista digital, que não destina-se apenas a um grupo específico, mas a todos os grupos onde haja aquele que preza a arte da fotografia e da edição de imagens, que busca o conhecimento como forma de progresso profissional ou satisfação pessoal.

Ajude este projeto a crescer tornando-se um leitor cadastrado é 100% gratuito e sem propagandas!

TORNAR-SE UM LEITOR

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Pesquisar e selecionar con-teúdo, contactar pessoas de diferentes idiomas para obter autorizações, realizar con-

vites, trocar e-mails, selecionar e editar imagens, digitar e diagramar dentro de um programa totalmente novo para você e ao final de tudo realizar a revisão e devidas correções, para só então pen-sar na publicação e propaganda, tudo isto num intervalo de tempo de vinte dias. Esta foi uma tarefa que passou bem longe de ser fácil, mas foi cum-prida. Agora é chegada a hora onde vocês decidem se o trabalho foi feito a contento e se merece ser levado adi-ante. Este feedback será feito mediante o controle do número de downloads deste exemplar dentro da platarforma ISSUU, então peço de ante-mão, que ao invés de fornecerem uma cópia a seus amigos, que simplesmente indiquem o link de download para que possamos ter uma estimativa mais próxima o pos-sível da realidade.

Nossa estréia Apenas um breve relato de

nosso início ...

© daluzaopapel - Ano I - Edição 1 Fevereiro/Março 2016

Caso o projeto prossiga e você tenha interesse em fazer parte da equipe de desenvolvimento, seja como au-tor de uma coluna, revisor, sugerindo matérias, ou de qualquer outra forma, basta entrar em contato através do e-mail [email protected].

Peço desculpas por eventuais erros e espero que o conteúdo seja útil a al-gum dos amigos da fotografia e edição de imagens. Boa leitura e um grande abraço!

Weberty Gonçalves - Editor

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CONTEúDO

Noilton Pereira - A fotografia na essência, que fala, que encanta e nos faz pensar. Quando se trata de realidade, Noilton Pereira mostra no seu sertão querido, a força e a simplicidade de um povo lutador.

Casamentos e ensaios externos, este é o ambiente onde Rô Martins sente-se totalmente a vontade. Veremos uma pouco de seu belo trabalho realizado em São Paulo e Minas Gerais.

Existem pessoas que vão atrás da fotografia e outras que sim-plesmente a fotografia é “quem vai atrás delas”. Foi assim com a talentosa Grace Costa do Rio Grande do Sul.

EDITOR

Weberty Gonçalves

DIAGRAmAçãO

Weberty Gonçalves

REvISãO

Weberty Gonçalves

Rudnei Antunes

PARTICIPAçãO

Noilton Pereira (BA)

Thiago Moreno (MT)

Simone Lhen (SP)

Rôsangela Martins (SP)

Grace Costa (RS)

Benjamin Von Wong (CAN)

Mikael Buck (ENG)

José Beut (ESP)

Carlos Felipe (ESP)

Mathieu Stern (FRA)

Iwona Podlasińska (Polônia)

Quero agradecer a todas as pessoas que aceitaram participar deste proje-to, sem vocês nada teria acontecido!

cOLABORADORES

Thiago Oliveira da Hora

Aqui fica meu agradecimento ao amigo de sempre, Thiago da Hora, de Salvador, grande profissional da área de vídeo, animação e 3D.

AGRADECImENTOS

Suzy Johnston (Canadá)Representante de Benjamin Von Wong

Mikael Buck (Inglaterra)

José Beut (Espanha)

Carlos Felipe (Espanha)

Mathieu Stern (França)

Iwona Podlasińska (Polônia)

Meu mais sincero agradecimento a estes profissionais que tornaram possível a publicação de grande parte de nossos artigos.

vON WONG

Aventura Surreal

“CONhEçA NOILTON PEREIRA, FOTóGRAFO, RADIALISTA E ExEmPLO”

Especial

Portfólio

Portfólio

© Noilton Pereira

© Grace Costa Fotografia

© Rô Fotografia© Von Wong

NAvEgAçãO - As imagens a seguir são links, clique sobre as mesmas para acessar o conteúdo!

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Simone Lhen - Talento, carisma e humildade. Desde suas primeiras fotos já se desenhava ali a profissional que hoje é admirada não só por seus amigos e clientes, mas também pelos seus colegas de profissão.

Thiago Moreno - Criatividade poderia ser o seu sobrenome! Thia-go vem ganhando a cada dia, mais e mais seguidores, encantados com suas fantásticas manipulações de imagem.

Prazo não será mais problema para você! Nesta edição vamos dar

início a dois artigos completos sobre o Lightroom e o Photoshop

direcionados a fotógrafos.

mIkAEL BUCk

mELhORE SEU NívEL!

REvELE O SEU TALENTO!

CANON 1D x mARkII NIkON D500

NIkON D5 SPEEDLIGhT SB5000

SONy α6300 LEICA SL (TyP 601)

E mUITO mAIS!

REALIDADE OU PhOTOShOP?

EIS A qUESTãO!

“CONhEçA A OBRA DE ThIAGO mORENO”

“SImONE LhEN”

Entrevista

Entrevista

Portfólio

Aventura Surreal

Fundamentos da Fotografia

Curiosidades

© Web G

© Mikael Buck

© Thiago Moreno

© Cinnamon Photo & Art Simone Lhen

Fique de olho! Inspiração

Edição

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Novidades e acesso a menu secundário de onde você poderá aces-sar todos os artigos relacionados a esta sessão.

Conheça os detalhes desta câmera mirrorless de luxo!

Veja as principais modificações nesta que é a sucessora da 7oD.

“LEICA SL TyPE 601”

“mENU SECUDÁRIO E NOvIDADES”

Conheça um pouco desta excelente opção de câmera mirrorless.

Descubra as novidades do carro chefe da Canon.

Finalmente a Canon começa a investir em acessórios!

“CANON 1Dx mARk II”

“SONy ALPhA 6300”

Novidades, rumores e você sabia?

“CANON D80” “CANON NOvIDADES”

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Conheça os recursos da câmera top da Nikon e rival da 1DX Mark II da Canon.

Uma DX poderosa para para tentar rivalizar com a 7D Mark II?

“NIkON D500 x 7D mARkII”

Conheça as novidades da mais nova câmera DX da Nikon.

“NIkON D500”

Novidades, rumores e você sabia?

“NIkON D5”

Prazo não será mais problema para você! Nesta edição vamos dar

início a dois artigos completos sobre o Lightroom e o Photoshop

direcionados a fotógrafos.

“ImPERDívEL - mAThIEW STERN”

Acompanhe este arrojado projeto!

“ImPERDívEL - ALÉm DAS NúvENS”

O flash mais moderno da Nikon!

“SB 5000”

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“JOSÉ BEUT”

Inspiração © Jose Beut

“CARLOS FELIPE”

© Carlos Felipe

As fotos de Iwona Podlasińska fazem você literalmente repensar toda sua concepção sobre fotografia e edição de imagens, tamanha perfeição que ela é capaz de obter com suas lentes, pura mágica!

“IWONA PODLASIńSkA”

Inspiração

Inspiração

Carlos Felipe é outro grande fotógrafo da Espanha, também premiado a nível internacional, porém espe-cialista em fotografia de casamento. Ele também getilmente nos permitiu postar seu trabalho nesta edição.

Jose Beut é um grande fotógrafo da Espanha, especialista em fotografia urbana e de natureza. O mesmo já obteve mais de 175 prêmiações nacionais e internacionais e getilmente nos permitiu postar seu trabalho nesta edição.

Inspiração

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Top Clique! e Portfólio do Leitor

Nós gostaríamos imensamente de na nossa próxima edição dar início a sessão Top Clique - A Galeria do Leitor e abrir o espaço da sessão Portfólio do Leitor a um público maior, mas para que isso seja possível faz-se necessário a contribuição dos adminis-tradores de outros grupos de fotografia, nos permitindo postar os selos que serão explicados na sequência.

Caso você participe de algum grupo converse com o administra-dor do mesmo e como contrapartida iremos disponibilizar espaço em nossas publicações para os grupos parceiros.

Top Clique - A Galeria do Leitor

Para ter seu trabalho divulgado em nossa revista através desta sessão existem dois modos:

As fotos publicadas nesta galeria serão selecionadas de duas diferentes formas:

Método 01 - Selo Top Clique

- Se após postar sua fotografia, você se deparar com a ima-gem de nosso selo no campo de comentários, significa que a mesma foi selecionada para a nossa sessão.

A partir deste ponto, para que sua imagem seja publicada basta você seguir este breve regulamento clicando aqui!

Método 02 - Envio de E-mail

Envie diretamente um e-mail para contato @ s2fotografia.com ou para daluzaopapel @ gmail.com, informando os seguintes dados: Câmera e lente utilizadas, distância focal, abertura, velocidade e ISO, além de seu nome e cidade.

Para que sua imagem seja publicada você também precisa seguir este breve regulamento clicando aqui!

Portfólio do Leitor

Para ter seu trabalho divulgado em nossa revista através da sessão Portfólio do Leitor, existem dois modos:

Método 01 - Selo de seleção

- Se você se deparar com a imagem de nosso selo no cam-po de comentários de uma de suas fotografias ou em seu e-mail, significa que o seu portfólio foi selecionado para a nossa sessão.

A partir deste ponto, para que sua imagem seja publicada basta você seguir este breve regulamento clicando aqui!

Método 02 - Envio de E-mail

Envie diretamente um e-mail para contato @ s2fotografia.com ou para daluzaopapel @ gmail.com, informando os seguintes dados: Câmera e lente utilizadas, distância focal, abertura, velocidade e ISO, além de seu nome e cidade.

Para que sua imagem seja publicada você também precisa seguir este breve regulamento clicando aqui!

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Esta feito o convite! contato @ s2fotografia.com

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Esta feito o convite! contato @ s2fotografia.com

˝NA SImPLICIDADE A BELEzA qUE SE DEIxA vER AO SER CONGELADA NA FRAçãO DE SEGUNDO.

NOILTON PEREIRADiferentemente da maioria das entrevistas que vêmos, eu não iniciarei apresentando nosso entrevistado ou o seu trabalho, assim como não passarei diretamente as per-guntas e repostas. Antes disto eu gostaria de brevemente comentar o porque de ter escolhido Noilton Pereira para ser o nosso entrevistado especial na edição de estréia de nossa revista digital.

Ao lado esquerdo desta página eu citei apenas algumas das qualidades que poderíamos associar a Noilton Perei-ra e ao longo deste artigo, disponibilizei diversas imagens

Visão social, criatividade,

incentivador das tradições

e cultura regional, visão

artística, talento ...

Foto verdade

© Noilton Pereira

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que demonstram que o mesmo faz jus a este pequeno reconhecimento, seja por seu papel como fotógrafo, capaz de registrar não apenas as dificuldades do dia a dia, mas que também mostra a esperança no olhar e encontra na simplicidade a beleza que se deixa ver ao ser con-gelada na fração de segundo. Que usa da criatividade, que sempre en-contra um motivo, um porque de ir adiante e de abraçar o que temos com orgulho. Seja por seu respei-to e incetinvo as tradições e cultura de um local. Seja por sua visão social que ultrapassa o campo da simples ideologia de se fazer algo. Para mim o trabalho de Noilton Pereira real-mente conta uma história, às vezes dura, porém não menos bela. Ao final deste artigo eu te convido a também deixar o campo da simples ideologia e fazer algo baseado neste exemplo!

Primeiramente vamos situar nosso leitor no espaço e no tempo. Noil-ton Pereira tem 45 anos, nascido e criado em Ruy Barbosa, interior da

Bahia. Fizemos algumas perguntas a Noilton Pereira para que você possa conhecer um pouco mais sobre ele e seu trabalho!

Como você iniciou na fotografia?

“Sempre via os trabalhos de Sebastião Salgado e ficava apaixonado, até que um dia ganhei de presente uma câmera Sony e sai fotografando tudo que via.”

O seu trabalho remete mais a fotogafia autoral, porque seguiu este caminho ao invés de buscar o lucro, com even-tos, ensaios, etc?

“O foto jornalismo é uma modalidade para quem ama o que faz e foi assim que eu encontrei uma forma de ajudar as pessoas carentes.”

“Hoje o que você vê entre os fotógrafos profissionais é

fotografia feita exclusivamente para vender. Falta um pouquinho

de coração na fotografia atual.”

Sebastião Salgado

FOTóGRAFO Em DESTAqUE

© Noilton Pereira

Você sabia que Noilton Pereira é radialista?

Sebastião Salgado

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NOILTON PEREIRA

REFERêNCIAS DE PESO

“Fotografia é a arte de eternizar um momento e regis-trar sentimentos que ficaram perdidos no tempo. É dar

asas à sua imaginação.” Noilton Pereira

Espero que uma dia a fotografia possa ser usada para salvar vidas e unir povos.” Isto é o que Noil-ton espera da fotografia! Que equipamentos você utiliza atualmente? “Continuo usando a mesma

Sony NEX F3 do início de carreira, pois em time que está ganhando não se mexe!” (risos)

Sebastião Salgado Araquem Alcantara

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O que você diria aos iniciantes na fotografia?

“Usem mais a imaginação e a criatividade, pois não existe equipamento melhor e mais poderoso que a visão.”

Vejo que você tem uma grande preocupação social e ocu-pa uma posição de destaque na vida de muitas pessoas. Como você obtêm as doações que entrega as famílias carentes do sertão?

“Graças a Internet hoje podemos expor de forma hu-manitária a carência das pessoas, sem ter que fazer da miséria uma forma de lucro. Uso os grupos para pedir ajuda e com o que recebo compro cestas básicas, pois são 9 familias totalizandode 45 pessoas.”

VAMOS APOIAR?Confesso que sou do tipo que pouco se move ...

mas diante do exemplo demonstrado por Noilton não há como permanecer na inércia, por isso re-solvi tentar fazer algo e te convido a vir junto neste projeto. Noilton Pereira teve dez de suas fotogra-fias escolhidas pela Divine Académie Française des Lettres et Culture para comporem o livro “Les Brésiliens vus par les Brésiliens”. A publicação vai coincidir com a semana da Cultura de 19 a 26 de outubro em Paris.

Não! Noilton resolveu abrir mão de lançar uma campanha para levantar fundos para participar do lançamento do livro, ao invés disso ele prefiriu buscar ajuda para comprar uma motocicleta com reboque para que possa realizar as entregas de doações que arrecada. Veja como Noilton faz este trabalho voluntário:

Do sertão para Paris?

Participe você também!

“SãO 9 FAmíLIAS, TOTALIzANDO 45 PESSOAS!”

© Noilton Pereira

© Noilton Pereira

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ABRACE O mUNDO

Copyright © 2016 daluzaopapel - all right

tempo“OS mOTIvOS ESTãO TODOS AI, BASTA NOS DARmOS CONTA.”

WGA

© Noilton Pereira

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Copyright © 2016 daluzaopapel - all right

reserved

“ não poderia levantar uma campanha para ir a Paris e deixar todas as famílias que ajudo sem quem olha-se por elas.”

“Fiquei sabendo da realização do concurso graças ao José Carlos, administrador do Grupo Caçadores de Imagens e do Blog Potiguarte. Como o tema me interessou resolvi me inscrever, porque sempre é uma experiência nova e uma oportunidade de crescer tecnicamente. Eu nunca entro com pretensões a premiação, mas sim visando mostrar o meu trabalho a um novo público.

Fui notificado do resultado por e-mail, porém na vida precisamos eleger prioridades, eu não teria condições de custear a viagem e não poderia levantar uma campanha para ir a Paris e deixar todas as famílias que ajudo sem quem olha-se por elas. De qualquer maneira fiquei feliz com o resultado.”

O DIA A DIA DA LIDA

STE CONvITE PARA qUE SUAS FOTOS FAçAm PARTE DE UmA OBRA PUBLICADA Em PARIS. COmO vOCê RECEBEU A NOTíCIA? NOS FALE Um POUCO SOBRE O ASSUNTO.

E

17Copyright © 2016 daluzaopapel - all right

Para colaborar com este belo trabalho de Noilton Pereira, você poderá depositar qualquer

valor na conta de sua esposa e conferir o resultado de sua ajuda através do Facebook!

Karla Almeida da Silva de Lacerda

Banco do Brasil - Agência 0595-9 - Conta corrente 17323-1

Você sabia que 50% do valor arrecadado com a venda de suas obras, Noilton utiliza para compra de cestas básicas para as famílias do sertão?

Copyright © 2016 daluzaopapel - all right

© Noilton Pereira

© Noilton Pereira

© Noilton Pereira

© Noilton Pereira

© Noilton Pereira

© Noilton Pereira

© Noilton Pereira

© Noilton Pereira

© Noilton Pereira

© Noilton Pereira

© Noilton Pereira

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A DONA DAS CORES!

ELA qUE É CONSIDERADA POR mUITOS COmO UmA DAS mAIS

TALENTOSAS FOTóGRAFAS DO BRASIL!

Vamos ter em nossa capa e vamos bater um papo sobre fotografia com Vanessa Soares!

Dono (a) da Capaquer saber o fotógrafo (a)

dono (a) da capa de nossa próxima edição?

Dono (a) da Capaquer saber o fotógrafo (a)

dono (a) da capa de nossa próxima edição? O fotógrafo e escritor Willian Albert Allard tem sido uma das principais forças da National Geographic e em fotografia

tradicional há mais de 50 anos. Certa vez este declarou: “Você deve exigir o melhor de si. Você deve começar a procurar por imagens que ninguém mais possa fazer. Você deve aproveitar as ferramentas que tem de maneira cada vez mais profunda.”

Parece que o fotógrafo de Montreal, Benjamin Von Wong levou as palavras do velho mestre ao pé da letra e foi para uma aventura extraordinária quando decidiu realizar uma sessão de fotos subaquáticas altamente ambiciosa, envolven-do duas modelos, sete mergulhadores de segurança e um navio afundado a 50 anos nas águas de Bali.

VON WONGA preparação para a sessão de fotos foi mui-to mais difícil e complexa do que parece nas fotografias de tirarem o fôlego, devido às condições difíceis e perigosas que vêm com fotografar debaixo d’água. Os mergulhadores tinham de garantir a segurança das modelos e ajudarem o fotógrafo com o seu trabalho.

Se os tubarões foram adicionados no Photo-shop? Não! É tudo completamente real!

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VON WONG

“Trabalho em equipe realmente começa a dizer algo quando você esta fotografando a 25 metros debaixo d’água e sua modelo esta amarrada a um velho nau-frágio de 50 anos no meio de Bali, onde o menor erro de cálculo poderia significar um desastre.” Es-creveu Von Wong, ilustrando a escala e os perigos desta aventura. No entanto, ele provou que uma equipe confiável, uma visão clara e paixão, podem gerar belos resultados.

Para fazer estas fotos Wong utilizou uma Nikon D90 emprestada, uma lente 12-24mm f4 e Aquati-ca Housing. Mas como veremos, esta não foi a pri-meira e certamente não será a última das ideias mi-rabolantes e audaciosas deste fantástico e criativo fotógrafo.

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VON WONG

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VON WONG

Ex-engenheiro de minas que em 2012 resolveu dedicar-se integralmente a fotografia, diz que tudo começou com uma câmera point-and-shot. Wong adora experimentar com elementos diversos como pirotecnia, luzes negras, etc. Ele ganhou uma base de fãs leais na Internet através de seu blogue e de seus vídeos no Youtube, po-dendo finalmente dedicar-se a sua paixão.

“É realmente graças a outros fotógrafos que compartilham conhecimento, que eu pude aprender e crescer na fotografia”.

Comenta Wong.

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VON WONG

“Eu sou um crente no trabalho duro e não acredi-to muito em talento. Eu acho que se você esti-ver disposto a trabalhar dia a dia, então tudo que você quiser fazer, você poderá fazê-lo.”

“Você tem que desafiar a si mesmo continua-mente, empurrar os limites e fazer algo diferente, algo melhor, algo mais emocionante. Você preci-sa se reinventar e continuar a crescer.”

Comenta Wong.

“Eu acho que uma foto deve fazer as pessoas sentirem alguma coisa. Esse é o tipo mais bem sucedido de imagem, para mim, algo que pode provocar uma emoção ou contar uma história. Eu não acho que minhas imagens sempre fazem isso, mas acho que isso é o que deveria ser.”

Comenta Wong.

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VON WONG

“Para mim uma imagem final se constitui em três partes distintas. A pré-produção, ficando tudo no lugar e no momento certo. A captura, produção, que é tudo que realmente acontece no dia. E en-tão a pós-produção. E se um destes equivale a mais ou menos horas isso é irrelevante. O que me orgulho de fazer é criar imagens onde as pessoas olham e não sabem o que é real e o que é falso. Isso para mim é quando eu sei que fiz um tra-balho bem sucedido.”

Comenta Wong.

“Eu peguei uma câmera pela primeira vez e o meu mundo inteiro se iluminou.”

Benjamin Von Wong

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A DONA DAS CORES!

ELA qUE É CONSIDERADA POR mUITOS COmO UmA DAS mAIS

TALENTOSAS FOTóGRAFAS DO BRASIL!

Vamos ter em nossa capa e vamos bater um papo sobre fotografia com Vanessa Soares!

Dono (a) da Capaquer saber o fotógrafo (a)

dono (a) da capa de nossa próxima edição?

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P O R T F ó L I O

Casamentos e ensaios externos, este é o ambiente onde Rô martins sente-se total-mente a vontade. quem lida com a mesma no dia a dia, seja como cliente ou colega de profissão, aprende a admirar a mesma, sempre disposta a ajudar, com um largo sorriso no rosto. A mesma é a simpatia em pessoa e extremamente competente em

seu trabalho, efetuando dezenas de evetos e ensaios mensalmente. veremos uma pouco de seu belo trabalho realizado em São Paulo e minas Gerais. Para ver mais sobre o trabalho de Rô martins acesse sua Fanpage clicando aqui! Rô martins iniciou com uma Canon T3i e atualmente utiliza uma Canon 6D e as lentes Canon 24-105mm f4, Canon 50mm f1.8 e Canon 85mm f1.8.

LEITOR

© Rô Martins

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© Rô Martins

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© Rô Martins

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P O R T F ó L I O

Existem pessoas que vão atrás da fotografia e outras que simplesmente a fotografia é “quem vai atrás delas”. Grace começou como blogueira, onde fazia reviews sobre produtos para beleza. Na intenção de melhorar seus artigos com fotografias mais profissionais, resolveu comprar uma Canon T3i. A partir daí bastaram os primeiros

cliques como retratos e a mesma passou a ser procurada por clientes interessadas em sua fotografia. Nascia assim uma fotógrafo que hoje destaca-se em books externos, fotografia infantil e newborn. Todas as suas fotos que veremos aqui foram feitas com uma Canon T3i e lente Canon 50mm f1.8. Atualmente Grace utiliza uma Canon 6D e as lentes Canon 24-105mm f4, Canon 50mm f1.8 e Sigma 28-70 f2.8.

LEITOR

© Grace Costa

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© Grace Costa

© Grace Costa

© Grace Costa

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© Grace Costa

© Grace Costa

© Grace Costa© Grace Costa

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© Grace Costa

© Grace Costa

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Mikael Buck

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SONy REvELA A BELEzA mISTERIOSA DAS CAvERNAS DE GELO DA ISLÂNDIA mikael Buck

Falamos com mikael Buck para que este autoriza-se o artigo e o mesmo pediu que divulgassémos o seu Instagram, então esta ai pessoal!

Instagram: @mikael_buck

A melhoria tecnológica do sensores da Sony permiti-ram a criação de uma série de fotos nas cavernas de gelo de vatnajökull na Islândia. As capturas incrivel-mente nítidas foram registradas com as câmeras Al-pha 7II, Rx10 II e Rx 100 Iv, com luz natural, o que até então não era possível. Os famosos guias locais Einar Runar Sugurdson e helen mary também participaram desta aventura!

O fotógrafo britânico mikael Buck, explorou

a geleira usando uma câmera

Sony Alpha 7R II.

www.mikaelbuck.com

Simone Lhen é formada Editora de Arte pela Universidade Anhembi Morumbi e durante 5 anos tra-balhou com decoração de bebês pelo ateliê TECO DI CACARECO. Já esteve em revistas de bebês, tra-balhou para lojas conceituadas no ramo e hoje possui um ateliê voltado à cursos de Pintura Country, onde ministra aulas. Segundo a mesma é a arte que a move, o que lhe despertou a vontade de tra-balhar com fotografia e especificamente ensaios Newborn.

Como membro do Grupo Eduk Fotografia no Facebook, a mesma possui uma postura bastante ati-va, seja mediante postagens próprias, curtindo alguma imagem ou comentando, sempre com uma mensagem positiva e útil, mas sem dúvida é a sua postura segura e madura frente a questões con-troversas, que demonstra o seu nível de profissionalismo, sempre optando por decisões sensatas e aconselhando com sabedoria os amigos de grupo.

Talento, carisma e humildade, fazem desta fotógrafa quase que uma unanimidade em termos de exemplo, sendo admirada não só por seus amigos e clientes, mas também pelos seus colegas de profissão. Desta maneira não poderíamos deixar passar em branco a oportunidade de entrevistar-mos Simone Lhen e conhecermos um pouco mais sobre ela e o seu trabalho.

“o profissional não esta apenas no produto!”

Simone Lhen

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Simone Lhenwww.cinnamonphotoart.com.br

Acompanho o seu trabalho e suas postagens dentro dos grupos de fotografia e acho muito sen-satas as suas posições frente a questões polêmicas, então acho que vou te deixar na fogueira :-). Brincadeiras a parte, gostaria de saber quanto tempo você tem de estrada nesse mundo da fotografia?

“Bom, primeiramente gostaria de agradecer a oportunidade e o reconhecimento pelo meu tra-balho e respondendo à sua pergunta, comecei em fevereiro de 2015 na fotografia, que já era um sonho e uma paixão antiga, porém o percurso da vida vinha adiando este tão almejado encontro.”

Vejo que você utiliza uma Canon T5i com uma 50mm f1.8 e apesar da restrição de ISO, obtém óti-mos resultados em ensaios internos, eu começei com uma T4i e sei bem como é complicado. Você teria alguma dica para quem esta começando?

“Bem, no início eu não tinha equipamento e absolutamente nenhuma experiência, não sabia nada sobre ISO, diafragma nem obturador, mas o meu interesse, aliado a uma grande determinação em aprender, fez com que eu pudesse ir progredindo aos poucos e apesar de não ter ainda muito tem-po de mercado é uma grata satisfação ver o meu trabalho reconhecido. Nunca fiz curso presen-cial e tudo o que sei até agora foi graças ao aprendizado online. Pretendo logicamente em algum momento melhorar o meu conhecimento através de um curso presencial, mas por enquanto, por diversos motivos, ainda meu estudo se dá totalmente pela internet. Estudo absolutamente todos os dias e isso com certeza fez uma grande diferença na evolução da minha foto em apenas um ano. Ainda erro muito, ainda tenho muito mesmo o que aprender, mas todo dia é um passo novo, um aprendizado novo e o conhecimento é infinito, você nunca para de aprender.

Justamente pela limitação do equipamento que eu tenho, o estudo se torna de extrema importância, a falta de recursos apropriados faz com que eu seja obrigada a buscar alternativas que me tragam um resultado satisfatório, pelo menos dentro do meu nível técnico na fotografia. Logicamente que almejo melhorias na minha estrutura, no meu equipamento e na minha habilidade técnica, para que eu tenha mais acertos e menos tempo gasto com erros e tentativas.

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Simone Lhenwww.cinnamonphotoart.com.br

A pós-edição hoje é uma grande aliada para a correção daquilo que o meu equipamento e minha inexperiência em algumas técnicas me desfavorece. Também aprendo o tratamento e correção de imagens online, tutoriais na internet são recursos de extrema eficácia, juntamente com a sua perseverança de testar, errar e persistir até conseguir.

Portanto, ESTUDO é a grande chave disso tudo, e o que te leva aonde você quer chegar, é o que impulsiona sua carreira, é o que aprimora seu trabalho e o que aflora seu talento. Nada mais, não existe receita pronta, dica milagrosa ... existe apenas a determinação que você deve ter para trans-formar o seu “querer” em “ser”.

Essa é a minha dica para os iniciantes na fotografia como eu: ESTUDO!”

Aqui nós teríamos uma pergunta que talvez gera-se uma polêmica desnecessária, então resolve-mos não publicá-la, mas da excelente resposta de Simone eu fiz questão de guardar uma parte para vocês!

“Muito de hoje é feito no modismo e oportunismo, visando apenas status e lucro, falta estudo de marketing e preparo administrativo. A pessoa só enxerga o glamour do resultado final, esquecendo-se que degrau a degrau você constrói seu nome no mercado, e educação, atenção e receptividade com quem quer que seja é um dos pilares essenciais em qualquer profissão. Quando muitos deixam a desejar nesses as-pectos, outros se sobressaem e ganham oportunidades ...”

Então fica a dica!

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Simone Lhenwww.cinnamonphotoart.com.br

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Simone Lhen

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Simone Lhen

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Simone Lhen

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Simone Lhen

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Simone Lhenwww.cinnamonphotoart.com.br

Acompanhei um espisódio seu com um cliente que pediu que você retira-se uma imagem de divulgação do ar, apesar de constar em contrato que você poderia publicá-la. Infelizmente não cheguei a copiar o texto, mas sua conduta foi bastante racional e acho que serviria bem a quem esta iniciando, pois acredito que em um negócio, muitas vezes não há espaço para colocarmos nosso orgulho a frente de certas questões. Você poderia comentar a cerca deste fato?

“Eu tá tinha feito o ensaio gestante da família, com tudo assina-do direitinho e aprovação para que eu divulgasse, correu tudo tranquilamente e as fotos dela estão no meu portifólio. Quan-do fiz o Newborn, no contrato também constava a Cláusula de Cessão de Direitos de Imagem, que passei previamente para que os pais lessem. Concordaram mas não chegaram a assinar porque passei por email e eu levaria o original pra que eles as-sinassem na hora.

Lá vi que havia um erro e então eu passaria no fim de semana com um novo contrato acertado para eles. Fiz o ensaio, a mãe até me pediu que eu colocasse logo as fotos na rede social para que as avós pudessem ter acesso ao resultado. Coloquei uma foto e todos da família curtiram, comentaram, a mãe estava fe-liz, mas por algum motivo o pai não se sentiu à vontade ven-do seu bebê na internet e apesar de já terem lido o contrato e concordado (mas até então ainda não haviam assinado), me perguntou se eu poderia “retirar do ar”.

Pediram mil desculpas. E eu tirei, simples assim. Mesmo que eles já tivessem assinado o contrato eu tiraria do mesmo jeito. Lógico que foi um ensaio lindo e eu gostaria de tê-lo divulgado, colocado no meu portfólio, mas acredito que mais vale um cli-ente fiel, que confia no seu trabalho, na sua postura, na forma como você o respeita, do que uma simples assinatura em um papel que te dá poderes. Sabendo que eu respeitei sua vonta-de acima de uma assinatura, com certeza eles terão boas lem-branças do meu profissionalismo e poderão me indicar ou até mesmo fidelizar novos trabalhos comigo. Às vezes é melhor ser feliz que ter razão!”

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Simone Lhen

Atualmente é comum nos depararmos com discursões a respeito de preços praticados por out-ros fotógrafos e muitos reclamando da crise e do mercado. Gostei muito de uma colocação sua e gostaria de compartilhar alguns pontos que anotei. Será que posso?

“Claro que sim!”

“Comecei a aprender fotografia no ano passado e passei quase uns 9 meses fotografando de graça para aprender e montar um portfólio. Então criei minha tabela de valores da forma que considero justa pelo tanto que me dedico, invisto e trabalho, até porque uma hora ou outra os gastos e inves-timentos precisam ser repostos.”

“Dado o mercado que ainda não conheço, ele também não me conhece :-) e a crise que realmente existe, uso do recurso Mini Ensaio (Natal, Páscoa e outros sazonais) para lançar preços mais acessíveis, trazer novos clientes para conhecerem meu trabalho e também divulgá-lo de forma profissional.” “Isso trouxe-me clientes fiéis, que sabem que em um primeiro momento pagaram um valor mais baixo por ser promocional, mas que agora ao voltarem a me procurar, será cobrado o valor normal sem desconto. Achei esta como sendo uma forma de acostumar o meu cliente ao preço que con-sidero justo. Ao invés de começar com os meus valores baixos para atrair clientes e correr o risco de ficar conhecida como uma a “fotógrafa baratinha” e depois não conseguir mais aumentar os valores, porque o cliente se sentiria lesado ou acharia que virei uma “estrela”.

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Simone LhenEncerrando, eu gostaria de agradecer a sua participação, por ter se disposto a gastar seu tempo com este projeto que ainda esta engatinhando. E já aproveitando o gancho, uma vez que você nos fez o favor de conseguir uma “ponte” com a Vanessa Soares, fica aqui o nosso convite para que você seja nossa entrevistadora oficial para matérias que abordarem fotografia infantil e fotografia new-born, iniciando pela entrevista com a Vanessa!

Agora deixamos este espaço para que possa fazer uso da forma que lhe convier, seja divulgando algum link, deixando alguma mensagem para os leitores, etc!

“Fico muito lisonjeada com o convite e espero contribuir para essa sessão com o mesmo carinho e interesse com que fui entrevistada. Vanessa Soares é uma grande referência para mim e será um imenso privilégio poder entrevistá-la e saber um pouco mais do trabalho dela que tanto me inspira.Por fim, gostaria de agradecer a todos que se interessaram pelo meu trabalho e perderam um tan-tinho de tempo para ler sobre mim, em meio a tantos talentos já profissionais que estão presentes nessa edição. E quero deixar o meu convite para que conheçam mais afundo essa minha nova paixão que descobri há pouco tempo, visitem meu site e curtam a minha página no facebook, ficarei imensamente feliz com sua visita e seu prestígio!”

www.cinnamonphotoart.com.brwww.facebook.com/cinnamonphotoart

Top Câmeras Flickr

Caça aos DronesA Polícia Nacional holandesa treinou águias para destruírem drones não autorizados! Acom-panhe as aves em ação!

Assistir vídeo!

Sony lança novas lentes

Hoya - Filtros de fusão

As três novas lentes Sony full-frame incluem uma 24-70mm f2.8, uma 85mm f1.4 e uma 70-200mm f2.8! Juntas estas compreendem uma nova gama de lentes no sistema da Sony, que vem ganhando es-paço no mercado a passos largos.

Estas novas lentes estão definidas como “G Master” que correspondem a linha premium.

Novidades, rumores e você sabia?

Segundo estatísticas do site Flickr, de todas as imagens que são postadas no site, 42% foram tomadas com um aparelho celular. Dentre as marcas de câmeras digitais a Canon fica em primeiro lugar com 27% das fotos e a Nikon em segundo com 16%.

Se considerarmos celulares e câmeras em um mesmo uni-verso, separadas apenas por marca, nós temos: 1º Apple (Iphones), 2º Canon, 3º Sam-sung, 4º Nikon e 5º Sony.

Hoya é uma importante fabricante de três tipos de filtros: protedor; Uv e po-larizador circular. Segundo o fabrican-te, seu novo filtro possui revestimento anti-estático, capaz de repeliz água e poeira, reduzindo consideravelmente a frequência de vezes necessárias para a sua limpeza e quando esta ocorrer, será feita mais facilmente. Com seu vidro óptico de alta performance ocorre ainda a eliminação de quais-quer mudanças de cor ou alterações de clareza ou contraste.

Ufa! Se ele fizer metade do que dizem na pro-paganda já estará valendo a pena!

Clique no título para acessar!

Menu Principal

SONY ALFA 6300 Autofoco mais rápido do mundo?

LEICA SL (Typ 601)Mirrorless de luxo

CANON EOS 1D X MarK II O carro chefe da Canon

CANON EOS D80 A sucessora da 70D

CANON Nano USM PZ-E1 Power Zoom Adapter DM-E1

NIKON D5 É lançada em duas versões

NIKON D500 A nova câmera DX da Nikon

D500 x 7D Mark II

NIKON Speedlight SB 5000

IMPERDÍVELAcima das núvems

IMPERDÍVELMathieu Stern o mestre das lentes

Nessa edição:

Caça aos Drones

Nessa edição: O mais recente modelo de câmera mir-rorless de nível de entrada da Sony, a α6300, segundo a fabricante possui a mais rápida velocidade AF do mundo entre as câmeras de lentes intercam-biáveis com sensor APS-C.

Ainda segundo a empresa, este modelo pode travar o foco em um assunto em apenas 0,05 segundos, além de possuir 425 pontos AF que também é o maior número no mundo para câmeras com lentes intercambiáveis.

A α6300 introduz também uma nova tec-nologia de rastreamento AF de alta den-sidade, a detecção de assunto Sony Says Improves, que possibilita um grande de-sempenho por ativação de seu elevado número de pontos AF em torno de um tema, onde a câmera realiza o ajuste de acordo com o movimento do assunto.

Outras melhorias na α6300 incluem a funcionalidade de disparo si-lencioso, um sensor APS-C recentemente desenvolvido, juntamente com um processador de imagem BIONZ X que se combinam para oferecer uma gama de ISO nativo de 100 a 51.200. A α6300 pode gravar vídeos em 4K, possui WI-FI e NFC compatível e totalmente funcional com a aplicação PlayMemories Móvel da Sony, disponível para as plataformas Android e IOS, assim como a crescente gama de PlayMemories Camera App da Sony, que adicionam uma varie-dade de capacidades criativas para a câmera. Ela também suporta código QR para fácil conexão com telefones inteligentes não-NFC.

SONY ALFA 6300 - Autofoco mais rápido do mundo?

A α6300 estará diponível em março de 2016 por cerca de 1.000 dólares somente o corpo ou por cerca de 1.150 dólares com a lente

do kit, uma 16-50mm f3.5-5.6.

Saudades do 2x1 não é mesmo?

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para cartões de memória dual UHS II. Possui corpo de alumínio selado contra respingos e poeira, saída de HDMI, ve-locidade de obturador de 1/8000 a 60s. Em testes realizados por Jim Fischer, analista sênior de câmeras digitais para PCMAG:

“A Alpha 7II disparou em 0,05 segun-dos na luz brilhante, assim como a SL, mas em condições de pouca luz a SL disparou em 0,4 segundos contra 0,7 se-gundos da Alfa 7II!”

A Leica SL (Typ 601) é forte, oferece vídeo 4K, sensor full-frame de 24 MP, focagem automática rápida e preci-sa, possui excelente qualidade de con-strução, mas é claro, se você puder pagar por isso! O preço de venda da Leica SL (Typ 601) gira em torno de 7.450 dólares apenas o corpo!

Durante anos a Leica ficou para trás em tecnologia e recursos, onde suas linhas D-Lux e V-Lux eram simplesmente “câmeras da Pana-sonic” com logotipos Leica. Parece que isto esta mudando, mas a que preço? Vejamos!

A Leica SL (Typ 601) é uma câmera mirrorless com um sensor full-frame de 24 megapixels, grava vídeos em 4K com uma taxa de 30 quadros por segundo, possui um visor eletrônico de 4.4 milhões de pixels, um display LCD de 2.95 polegadas com ângulo de visão de até 170º e controle touchscreen.

Processador de imagem da série Leica Maestro II, com uma taxa de disparo contínuo de até 11 quadros por segundo, Wi-fi, NFC e conectividade GPS integrados, ISO de 50 até 50.000 e suporte

LEICA SL (Typ 601) - Mirrorless de luxo

Construída em torno de um sensor full-frame de 20.2 MP CMOS com tecnolo-gia Dual Pixel AF. A tela de LCD é fixa, com 3 polegadas e densidade de 1.62 milhões de pixels.

O aumento da resolução é bastante per-ceptível com imagens que parecem mais nítidas e claras.

O LCD é sensível ao toque, mas você só pode usá-lo para selecionar um ponto de foco no Live View, não podendo ser usado para operar menus. Com um al-cance de ISO amplo e versátil entre 100 e 51200, expansível desde 50 até 409600, a EOS - 1D X Mark II destaca-se em to-dos os ambientes de luminosidade, desde o mais brilhante até o mais próximo do escuro. A câmera inclui ainda um siste-ma AF melhorado de 61 pontos, com 41 pontos AF do tipo cruzado, que abrange uma área mais ampla e foca mesmo com pouca luz até -3EV.

A Canon EOS - 1D X Mark II não só substitui a 1D X, mas tam-bém a câmera top da Canon para filmes, a Canon EOS - 1D C. Suas especificações para vídeo são a capacidade de gravar vídeos em HD (1920 x 1080p) filme inteiro a 120fps e em 4K cenas a 60fps, onde podem ser extraídas imagens com uma resoluação de 8,8 mega-pixels!

Esta câmera possui um sistema de focagem automática melhorado e um modo de disparo contínuo que oferece um escalonamento de 14 quadros por segundo com total rastreamento AF/AE e 16 fps no modo Live View.

CANON EOS - 1D X MarK II - O carro chefe da Canon

Compatível com o novo cartão CFast 2.0, a câmera armazena imagens ilimitadas em JPEG ou 170 em RAW, em disparo contínuo de alta velocidade. O Viewfinder Inteligente II oferece aproximadamente 100% de campo de visão e incorpora um painel eletrônico com informações das definições de disparo, evitan-do que seja necessário retirar o olho do visor. Possui ainda corpo em liga de magnésio, GPS, ... O preço desse luxo? 5.999 dólares somente o corpo na Canon USA.

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Esta câmera apresenta como melho-rias um sistema de focagem automática recém concebido de 45 pontos, sendo todos do tipo cruzado para uma melhor precisão de foco. A 70D possui apenas 19 pontos do tipo cruzado. Além do mais, os pontos de focagem automática estão espalhados de forma mais ampla em ambos os sentidos, horizontal e ver-tical, para ajudar os fotógrafos a compo-rem fotografias com temas mais descen-tralizados.

O desempenho de pouca luz do ponto AF central foi melhorado para -3EV. Segundo a Canon “a performance AF melhorou drasticamente durante o Live View e durante a gravação de vídeo que possibilita capturas em Full HD 1080/60fps. Link para vídeo demonstra-tivo.

No núcleo da câmera temos um sensor APS-C CMOS de 24.2 megapixel com uma gama de ISO 100-16000 (expansível até 25600).

A Canon já anunciou a 80D, sucessora da 70D. Algumas mudanças ocorreram, tais como a diminuição do botão de reprodução Q, uma tomada de fone de ouvido foi adicionada, a porta remota foi movida para baixo e os microfones estéreos foram realocados a partir da parte superior da câmera (perto da sapata ) para a frente. Além dis-so, a 80D agora tem um sistema de controle de vibração do espelho semelhante ao 5DS e a 7D Mark II.

CANON EOS D80 - A sucessora da 70D

Processador de imagem DIGIC 6 que permite disparos contínuos de até 7 fps. LCD giratório de 3 polegadas com touchscreen.

Outras características e especificações da câmera in-cluem o Corpo de policarbonato com resistência à água e poeira, modo HDR, criação de Time-lapse, co-bertura do visor em 100%, Wi-Fi e NFC.

A Canon 80D chegará às lojas em março 2016 com um preço de 1.199 dólares para apenas o corpo e 1.799 dólares com uma nova Canon EF-S 18-135mm f 3.5-5.6 IS USM.

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Segundo a Canon “o Power Zoom Adaptador PZ-E1 é o primeiro adapta-dor zoom destacável do mundo, que for-nece zoom silencioso e suave.” Usando o mesmo não há o mínimo zumbido em comparação com girar o anel de zoom com a mão. Veja o funcionamento neste vídeo!

DM-E1 shotgun mic é o primeiro micro-fone externo Canon adequado especial-mente para câmeras digitais Canon EOS, ele possui controles direcionais para se adequar ao ambiente e suas necessidades, tela de vento, apresenta um design que isola o microfone do ruído e vibrações causadas pelo funcionamento da câmera e da lente, resposta de frequência de 50 Hz a 16 kHz, uma fonte de alimentação interna com bateria de célula de lítio tipo botão e Lâmpada de seleção de energia que permite que o usuário verifique con-venientemente o status da vida útil da bateria.

A Canon decidiu começar a oferecer acessórios específicos de vídeo. Acompanhe os primeiros lançamentos! A EF-S 18-135mm F3.5-5.6 IS USM esta equipada com um novo tipo de motor de foco chama-do Nano USM, que visa oferecer a focagem automática mais suave da tecnologia STM (motor de passo) para vídeo. Esta lente também tem a opção de anexar o novo Power Zoom Adaptador PZ-E1. Que é um motor de zoom especificamente concebido para vídeo, pos-suindo 10 diferentes níveis de controle de velocidade de zoom. Ele pode ser controlado através dos interruptores na lente, ou através do app Canon Camera Connect em um tablet ou PC. A unidade de zoom é realmente destacável e tem contatos e uma engrenagem mo-torizada que acasala com contactos dedicados na lente 18-135mm. Isto significa que infelizmente não vai funcionar com outras lentes.

CANON Anuncia Nano USM, PZ-E1 Power Zoom Adapter e DM-E1

A nova Canon 18-135mm f 3.5-5.6 IS USM estará disponível em março 2016 com um preço de 600 dólares, já o Power Zoom Adaptador PZ-E1 sairá por cerca de 150 dólares e o microfone direcio-nal DM-E1 sairá por 250,00 dólares. Segundo a Canon USA estes últimos estão programados para estarem disponíveis em Junho de 2016.

A única diferença entre as duas versões reside no fato de uma possuir slot duplo para cartões XQD, enquanto que a outra possui slot duplo para cartões CF. A pre-visão é de que as duas custarão o mesmo valor, aproximadamente 6500 dólares e estarão disponíveis a partir de março.

Como esperado surgiram especulações a cerca de comparações entre a D5 e a D4s. Resumindo Nasim Mansurov, para Photographylife, temos: “A grande questão é saber se vale a pena o upgrade. Se você ganha a vida com a sua câmera, com certeza! Apenas o novo sistema AF e a sensibilidade -4EV sozinhos já poderiam valer a pena o upgrade para muitos fotógrafos profissionais. E se a Nikon é capaz de fornecer imagens de alto ISO e com qualidade, isso seria um bônus adicional. Para todos os outros que não sejam profissionais, a D5 será provavelmente um exagero. Já se o seu foco esta na fotografia de esportes ou vida selvagem, talvez seria melhor optar pela D500”.

A Nikon D5 possui um sistema de autofoco de 154 pontos, sendo 99 deles do tipo cruzados e modo de disparo contínuo de 12fps em resolução máxima ou RAW, gerando até 200 arquivos.

Ela conta com vídeos em resolução 4K, monitor LCD sensível ao toque, corpo em liga de magnésio selado contra respingos e poeira, pode controlar o novo flash SB5000 via rádio e possui uma bateria com vida útil de quase 4 mil cliques ou quase 2 horas de gravação de vídeos em HD. Tudo isso com um sensor fullframe de 20MP, sensi-bilidade ISO 100-102400, expansível até inacreditáveis 50-3280000!

NIKON D5 é lançada em duas versões

Comparações entre a D5 e a 1DX Mark II também temos aos montes, porém existem muitos fatores a considerar. O que é certo é que a Nikon D5 perde na velocidade de disparo contínuo, mas no intervalo de detecção AF pode ir até -4EV contra -3EV. Quando se trata de vídeo, a capacidade de gravação 4K da D5 é a piada do momento e graças aos seus 3 minutos de gravação, não há nem maneira de pensar em compe-tir com a Canon. Já a 1DX perde feio com sua bate-ria que possibilita 1.210 disparos contra 3.780! E se a 1DX estiver no Live view possibilita insignificantes 280 disparos.

Possui tela de 3,2 polegadas, inclinável e sensível ao toque, que pode ser usada para aumentar o zoom, rolar através das imagens, bem como digitar informações, sendo também possível definir o ponto AF com um toque na tela.

Apesar do touch-screen não possibilitar fazer uso de menus ou fazer definições, há um conjunto completo de botões e mostradores. Isso inclui um mini-jostick texturizado para selecionar o ponto de focagem automática rapidamente quan-do você esta utilizando o visor.

Inclui modo Bulb e sincronia de flash a 1/250, não possui flash integrado, pos-sui entradas para microfone, fone de ou-vido, mini HDMI tipo C e micro USB 3.0 tipo B, compatível com unidade GPS GP-1A.

A Nikon D500 utliza sensor CMOS de 20.9 MP de formato APS-C/DX e possui 153 pontos de AF, sendo 55 selecionáveis e 99 do tipo cruzado. Mecanismo de processamento EXPEED 5 que permite disparar a 10fps. Possui duas portas de cartões, um para mídia do tipo SD e outra para cartões XQD. É capaz de gravar em 4K UHD (3840x2160) em 30fps/25fps/24fps e ao contrário da D5, que é limitada a apenas 3 minutos de gravação 4K! A D500 pode gravar cenas de até 29min 59seg.

Também é possível criar filmes timelapse 4K, gravar em Full HD a 60fps para reprodução lenta, além de incluir sistema VR para sua-vizar as filmagens de mão.

NIKON D500 - A nova câmera DX da Nikon

Possui Wi-fi e NFC integrados, ISO 100-51200 (ex-pansível até 50-1640000), tempo de exposição vari-ando entre 1/8000 e 30 segundos.

A Nikon Japão anunciou que o lançamento foi adi-ado e a mesma só chegará as prateleiras no final de abril, ao custo de 2 mil dólares o corpo ou 3070 dólares o kit com a objetiva AF-S DX 16-80mm f2.8-4E ED VR.

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A partir deste ponto a Canon começa a sofrer duras derrotas! A tela de LCD da Nikon possui 3,2 polegadas e pode ser inclinada, além de pos-suir opções que podem ser acessadas por touch-screen. Já na Canon a tela de LCD possui 3 po-legadas, sendo do tipo fixa e sem sensibilidade ao toque. Alguns fotógrafos podem ver uma tela móvel como um ponto fraco na integridade de um corpo, tornando um painel fixo como o da EOS 7D Mark II sobre esta perspectiva um pou-co mais atraente, mas muitos outros fotógrafos não pensam desta maneira.

No Buffer a Nikon apresenta capacidade de 200 arquivos RAW de 14 bits com compressão sem perdas ou 79 não comprimidos contra apenas 31 arquivos RAW de 14 bits da 7D, fixando uma in-crível diferença de 161 arquivos! Neste quesito a Nikon armazena 6.4x mais arquivos. Os 31 arqui-vos da Canon equivalem a meros 3,1 segundos de velocidade de disparo contínuo contra 20 segun-dos da D500.

A Nikon D500 apresenta a vida útil de sua bate-ria sendo capaz de executar 1.240 disparos, que é quase o dobro de disparos possíveis com a bate-ria da Canon 7D Mark II, que possibilita apenas 670 disparos. Enquanto que a Canon 7D Mark II pode gravar vídeos HD 1080p a 60 fps, a Nikon D500 pode gravar vídeos 4K 3840 x 2160 UHD em 30/25/24 fps.

A Nikon D500 possui Wi-Fi, NFC e Bluetooth integrado, enquanto que a Canon 7D Mark II foi construída apenas com GPS.

A D500 possui 153 pontos AF, 99 dos quais são do tipo cruzado contra 65 pontos AF do tipo cruzado da Canon 7D Mark II. A faixa de de-tecção de focagem automática da D500 vai de -4 a +20EV contra -3 a + 18EV da Canon 7D Mark II.

O ISO nativo da Nikon D500 é 100 - 51.200 e pode ser expandido até 1.640,000. Já o ISO nati-vo da Canon 7D Mark II é de 100 - 16,000 e pode ser expandido até ISO 51.200.

A Nikon D500 sai por cerca de 2 mil dólares con-tra 1.500 dólares da 7D Mark II.

E ai, qual é a melhor?

A câmera high-end da Canon para esportes, a 7D Mark II, já esta com mais de um ano de mercado, período este em que reinou ab-soluta, uma vez que a Nikon não possuia nenhum produto com características equivalentes para competir. Agora com o lançamen-to da D500 as coisas parecem ter mudado um pouco de figura e a Nikon passa a ter finalmente uma concorrente direta para a 7D Mark II. Mas em uma comparação, qual delas se sai melhor? Vamos dar uma olhada nas especificações das duas câmeras e ver as suas principais semelhanças e diferenças.

NIKON - D500 x 7D Mark II

Não existe uma grande diferenção estrutural entre as duas, os cor-pos de ambas são construídos com liga de magnésio, sendo selados contra respingos de água e poeira, a diferença de peso fica na casa das 150g a menos para a D500 e a diferença de tamanho é mínima. Tanto a Nikon D500 quanto a Canon 7D Mark II utilizam sensores CMOS tamanho APS-C e ambas as câmeras utilizam os mais re-centes processadores de imagem de seus fabricantes, EXPEED 5 na D500 e Dual Digic 6 na 7D.

A D500 oferece uma resolução de 20.9 MP contra de 20.2 MP da Canon 7D Mark II. A Nikon D500 oferece uma gama de velocid-ades do obturador de 30 seg a 1/8000 seg, ajustável em incrementos de 1/3 ou 1/2 igualmente a Canon 7D Mark II. As duas câmeras estão igualadas em termos de velocidade de disparo contínuo, sen-do capazes de dispararem rajadas contínuas de até 10 quadros por segundo. As duas câmeras possuem visores ópticos que cobrem 100 por cento do quadro de imagem.

Embora seja improvável que fotógrafos usando câmeras neste nível façam uso do flash pop-up para a iluminação, ter um a disposição para as situações de “emergência” não é nada mal. A Nikon D500 não possui flash embutido, já a 7D Mark II possui uma unidade de flash com número guia 11 e um controlador Speedlite integrado, enquanto que a D500 não oferece qualquer built-in para controle sem fio de flash.

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Quando utilizado com o WR-R10 sem fio e uma D5 ou D500 por exemplo, o SB-5000 pode controlar até 6 grupos (AF) de até 18 flashes para diferentes configurações de iluminação.

Este flash também possui um sistema de resfriamento interno que impede o su-peraquecimento e permite mais de 100 disparos consecutivos com a intensidade máxima em intervalos de 5 segundos.

A Nikon também otimizou a interface de usuário do flash, colocando as con-figurações mais usadas atrás de um novo botão “i”.

O flash custará cerca de 550 dólares e o transmissor cerca de 750 dólares.

O SB-5000 é o primeiro flash lineup portátil da Nikon a utilizar frequências de rádio no lugar de infravermelho. Isto permite-lhe funcionar sem uma linha direta de visão a uma distância de até 30 metros de distância.

Isso possibilita um uso mais criativo da iluminação, onde você ficará livre da preocupação de poder estar bloqueando o seu transmissor. A cabeça do flash pode inclinar de -7º até 90º e girar horizontal-mente 180º para a esquerda ou direita.

NIKON Speedlight SB 5000

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A altura atingida pelo balão superou de longe a altitude de um avião em voo comercial. Com a façanha eles criaram o vídeo “San Francisco - Acima das nu-vens” que você pode conferir através do link abaixo. O legal é que o vídeo mostra em detalhes todos os processos e basti-dores da iniciativa. Sem falar da beleza das imagens geradas lá de cima.

Link para o vídeo

Um grupo de amigos de San Francisco (EUA) criaram uma equipe chamada Night Crew Labs, que já haviam enviado equipamentos para o espaço em três oportunidades anteriores.

Dessa vez, além de enviarem uma câmera Sony A7s com uma lente 10-18mm (f/4), a equipe decidiu enviar junto com o balão meteo-rológico, três câmeras GoPro e um smartphone Samsung S5. E para não perderem os equipamentos mandaram ainda diversas baterias e um sistema de GPS.

IMPERDÍVEL - Acima das núvens

Você pode estar se perguntado se não se trata de uma ideia muito arriscada. Não é mesmo? Clique no link abaixo e dê uma olhada no currículo dos componen-tes desta equipe!

Currículo da Equipe

Site do Projeto

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Mathieu Stern iniciou seus experimen-tos com uma lente Topaz Boyer Paris de 120mm f6.3, do ano 1910, retirada de uma câmera Eastman Kodak Kodex. Depois de montá-la com um pedaço de papelão para mantê-la firme em um tubo macro M42, Mathieu aparafusou a mes-ma a um anel adaptador para Sony A7II.

Mathieu comenta que a lente é extrema-mente afiada para uma senhora de 105 anos, mas permiti alguns vazamentos de luz que alguns diriam ser horríveis, mas ele viu possibilidades de uso criativo.

Entramos em contato com o fotógrafo e cinegrafista de 33 anos, Mathieu Stern da França (Paris) e este nos autorizou a mostrarmos um pouco de suas incríveis façanhas e descobertas neste artigo de nossa revista. Na concepção de Mathieu Stern, para que possamos fazer coisas incríveis, não é absolutamente necessário utilizar apenas lentes eletrônicas ultra-caras.

IMPERDÍVEL - Mathieu Stern o mestre das lentes

“O vidro é a chave para a beleza da imagem, não os motores internos.” Mathieu Stern

Ao lado temos dois exemplo de fotografias tomadas com esta lente, para acompanhar o resultando do vídeo gravado com a mesma utilize o link: Vídeo

Mathieu também fez teste com uma lente metálica simples de 136 anos! Vídeo

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IMPERDÍVEL - Mathieu Stern o mestre das lentes

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Concursos fotográficos

Prêmio de Fotografia da FCW – Fundação Conrado Wessel. Inscrições até o dia 13 de março de 2016. Infe-lizmente o Ensaio fotográfico deve ter sua produção realizada e comprovada entre 1° de janeiro de 2014 e 15 de dezembro de 2015.

Site da organização

Premiação:

- O primeiro melhor Ensaio Fotográfico, receberá o prêmio de R$ 114.285,70.

- O segundo melhor Ensaio Fotográfico, receberá o prêmio de R$ 42.857,10.

- O terceiro melhor Ensaio Fotográfico, receberá o prêmio de R$ 42.857,10.

Concursos fotográficos

Com origem em 2007, o concurso acontece a cada três anos, dando espaço aos melhores fotógrafos ama-dores e profissionais. Os interessados podem enviar suas fotos até 31 de março para concorrerem aos prêmios e fazerem parte do tour mundial do Red Bull Illume Exhibit. Cada candidato poderá concorrer com até cinco imagens em cada uma das 11 categorias. O material será avaliado por um time internacio-nal de 50 editores de fotografia de grandes publicações.

Dois brasileiros compõem o time de jurados do concurso. Fabio marra, editor de fotografia da Folha de S. Paulo e Wiland Pinsdorf, diretor e dono da produtora de filmes Canvas 24p. Eles selecionarão as 55 melhores fotos, incluindo os 11 vencedores de cada categoria e um vencedor geral.

As imagens finalistas serão divulgadas na cerimônia de premiação do Red Bull Illume, realizada no segundo semestre de 2016. Para mais informações acesse o site da organização do concurso.

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Concursos fotográficos

O concurso fotográfico internacional Leica Oskar Barnack Award chega a sua 36ª edição e continua vol-tado apenas a fotógrafos profissionais e traz um total de prêmios de 80 mil euros (em média R$ 350 mil). O vencedor na categoria principal receberá um prêmio em dinheiro de 25 mil euros e uma Leica m-System (câmera e lente). O prêmio “Newcomer Award”, para fotógrafos de até 25 anos, premiará com o valor de 10 mil euros e uma câmera Leica rangefinder.

Site da organização

As inscrições iniciam a partir 1 de março de 2016 e os fotógrafos interessados devem se inscrever pelo site até 15 de Abril de 2016. O tema escolhido este ano é “O homem e o meio ambiente” e as fotos de-vem ter sido produzidas entre 2015 e 2016. Confira os termos e condições no site do concurso.

O vencedor será escolhido por votação on-line no site i shot it, plataforma para competições fotográfi-cas. O vencedor nesta categoria receberá um prêmio em dinheiro de 2.500 euros. haverá ainda um sorteio de prêmios da Leica realizado para todos aqueles que participaram no processo de votação on-line.

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Thiago moreno

Artista digital e professorde edição e manipulação de

imagens

Olá Thiago! É uma grata satisfação poder entrevistá-lo na primeira edição de

nossa revista! Gostaríamos de agradecer imensamente por ter aceitado participar e se

dispor a investir seu tempo neste projeto.

Inicialmente gostaríamos de saber a sua idade, onde nasceu e onde reside atualmente.

“meu nome é Thiago Rodrigues moreno, tenho 28 anos, nasci e moro até hoje em Cuiabá-mT

Brasil.”Thiago moreno

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você é autodidata ou possui formação específica?

“Autodidata mesmo.”

que tipos de qualidades você considera necessárias para se ter

êxito na manipulação de imagens?

“Olha, eu creio que a maior qualidade é a DEDICAçãO, pois o Photoshop assim como qualquer área de conhecimento em nossa vida, requer muita prática diária.”

E o Lightroom? De 0 a 100% qual o nível de influência do mesmo em seu trabalho?

“Como eu trabalho com edição de álbuns, o LR me ajuda e muito, digamos que uns 60%.”

E o Camera Raw? Aparece para você com maior utilidade que o Lightroom? Porque?

“Na verdade eu uso o ACR pois já vem na nova versão do Photoshop CC, sendo muito prático e rápido.”

ART DIGITAL

www.facebook.com/DesignFotograficoThiagomoreno

Thiago morenoThiago moreno

“A maior qualidade é a dedicação ... ” Thiago moreno

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Participando de grupos de fotografia

percebo que ainda há certa resistência de alguns em relação a manipulação de

imagens. Como você vê a influência do PS no mercado fotográfico, seria realmente um exagero

desnecessário? “Bom, essa é uma pergunta que muitos me fazem, e eu tento responder com coerência. Existe espaço para todos os tipos de trabalhos, pois há gostos variados. Respeito quem não

gosta de manipulação na fotografia e isso é bom, chato seria se todos gostassem da mesma coisa (risos).

Creio que o Photoshop pode agregar muito para a fotografia, tudo de acordo com o gosto

de quem vai fazer uso dele.”

Thiago moreno

www.facebook.com/DesignFotograficoThiagomoreno

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Thiagomoreno

Thiago moreno

O que você diria para aqueles que estão iniciando na manipulação de imagens?

“Acredite em você!!! Nunca ache que você já é bom o bastante, ou que é ruim o suficiente para não fazer algo. Encontre um equilíbrio para fazer as manipulações, ao ponto de você ser auto critico e que a cada dia tenha vontade de melhorar. Pratique bastante diariamente, sem pressa ...Um passo de cada vez e deixe a criatividade te conduzir.”

E o reconhecimento como artista digital no Brasil? você acha que estamos evoluindo ou a solução para se obter reconhecimento ainda é realmente sair do país, assim como esta ocorrendo com profissionais 3D e de vídeo que estão ganhando reconhecimento em hollywood? “Creio que esse cenário esta mudando, pois já temos muitos artistas aqui do Brasil que são reconhecidos internacionalmente sem terem de sair daqui.”

você também presta serviços de edição, manipulação e dá aulas online não é mesmo? Fale um pouco sobre o assunto.

“Sim prestos serviços para tais segmentos no qual você mencionou, porém o foco são as manipulações e aulas online que por Bondade de DEUS tem tido uma procura bem legal, Louvo a DEUS por isso, assim também como as manipulações, muitos fotógrafos de várias partes do Brasil contratam os meus serviços.”

Agradecemos novamente por ter participado e lhe desejamos sucesso, porque talento você já tem tem!

Thiago moreno

Thiago moreno

www.facebook.com/DesignFotograficoThiagomoreno

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Thiago [email protected]

Thiago [email protected]

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Thiago [email protected]

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Thiago [email protected]

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[email protected]

Thiago moreno

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[email protected]

Thiago moreno

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[email protected]

Thiago moreno

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© Jose Beut

www.josebeut.com

https://500px.com/josebeut

Câmera:

Canon 50D

Lentes:

Sigma 10-20

Canon 24-105

Sigma 70-200

Canon 50

Tip!

Jose Beut é membro da FIAP (Federação

Internacional de L art Photographique), da CEF (Confederação Espanhola

de Fotografia) e da GFAL (Grup Fotografic

D Almenara).

Jose Beut(Valencia, Espanha)

O mesmo possui em seu currículo mais de

175 premiações a nível nacional e internacional.

© Jose Beut

© Jose Beut

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Tip!

Mestre das linhas, do preto e branco,

do colorido, da longa exposição ...

Simplesmente não há como não se

impressionar com a sutileza de suas obras ...

Com os momentos capturados por suas

lentes ...

© Jose Beut

© Jose Beut

© Jose Beut

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Tip!

© Jose Beut

© Jose Beut

© Jose Beut

“O que mata um jardim,Não é

Abandono...O que mata um jardim é

esse olharVazio,

De quem por ele passa indiferente.”

Mário Quintana

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Tip!

© Jose Beut

© Jose Beut

© Jose Beut

E aqui agradecemos novamente ao mestre Jose Beut por ter nos

autorizado a publicação desta matéria!

Carlos Felipe é um fotógrafo espanhol que junto com sua esposa esta a frente do premiado estúdio Foto Arte Carlos Felipe:

FEB European Silver Camara Awards Weddings 2015FEB European Golden Camara Awards Weddings 2012

FEB European Golden Fine Art 2013International Photography Awards Golden Wedding 2010

QEP Wedding

Carlos Felipe(Almería, Espanha)

Instagram: @carlosfelipe

Fanpage

www.fotoartecarlosfelipe.com

© Carlos Felipe

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Amplo domínio do preto e branco.Cenas paradisíacas e em sua maioria externas.

© Carlos Felipe

© Carlos Felipe

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© Carlos Felipe

Uso de grandes angulares fish eyes e tomadas na diagonal, além da presença armoniosa de água em suas cenas!Estas são características bem evidentes no estilo deste grande fotógrafo.

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© Carlos Felipe

© Carlos Felipe

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© Carlos Felipe

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© Carlos Felipe

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© Carlos Felipe

© Carlos Felipe

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E aqui agradecemos novamente ao grande Carlos Felipe, por ter nos autorizado a publicação desta matéria!Suas fotografias são certamente uma inspiração a todos que buscam alcançar o status de arte em sua essência.

© Carlos Felipe

Fanpage

www.fotoartecarlosfelipe.com

Instagram: @carlosfelipe

Troquei alguns e-mails com Iwona Podlasińska em nome de nossa revista para saber um pouco mais sobre ela e seu trabalho. Assim como com Jose Beut e Carlos Felipi, Iwona Podlasińska me pareceu uma pessoa bastante simpática e sem nenhum tipo

de “estrelismo”. Iwona nasceu em Kielce, na Polônia, que segundo a descrição da mesma é uma cidade de médio porte, cercada por montanhas, colinas e bosques. Atualmente ele vive em Kielce com a família, seu marido e dois filhos.

Iwona Podlasińska(Kielce, Polônia)

Flickr

500px

Instagram: @iwona.podlasinska

Câmera Sony A7

Lentes:

SAmyANG 85 milímetros 1.4

zeiss Sonnar® 135 milímetros 1.8

Sony 50 milímetros 1.4

Canon 50 mm e 135mm com adaptador

© Iwona Podlasińska

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© Iwona Podlasińska

© Iwona Podlasińska

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© Iwona Podlasińska

© Iwona Podlasińska

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© Iwona Podlasińska

© Iwona Podlasińska

“A fotografia para mim tem haver com humor, emoção, composição e luz.”

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© Iwona Podlasińska

Com certteza esta é uma janela que já ficou bastante conhecida! :-)

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© Iwona Podlasińska

© Iwona Podlasińska

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© Iwona Podlasińska

© Iwona Podlasińska

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© Iwona Podlasińska

© Iwona Podlasińska

É impressionante a sua relação com a luz!

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© Iwona Podlasińska

© Iwona Podlasińska

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© Iwona Podlasińska

© Iwona Podlasińska

“A composição é um elemento muito importante e eu gasto muito tempo analisando minhas fotos. A emoção vem de expressões faciais ou da linguagem corporal que é um elemento muito difícil de per-ceber se você estiver trabalhando com crianças nesta idade, elas não se colocam como você quer. Este é um elemento que incorpora o vínculo entre mim e meus filhos. Graças a essa confiança, eles agem naturalmente e mostram a emoção real na frente da câmera. A luz é o meu auxílio e tudo acontece todos os dias, cenas com algo mágico e bonito.”

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© Iwona Podlasińska

© Iwona Podlasińska

E aqui uma coisa rara de se ver, Iwona na foto!

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© Iwona Podlasińska

© Iwona Podlasińska

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© Iwona Podlasińska

© Iwona Podlasińska

© Iwona Podlasińska © Iwona Podlasińska

“Para alguém que está apenas começando eu diria: Abra os olhos e olhe para a beleza ao seu redor. Está lá, você só tem que começar a perceber isso.

Tenha sua câmera com você, sempre pronta para tomar um disparo. Você nunca sabe quando vai che-gar o momento certo. Posso dizer que a maioria de minhas fotos favoritas, só foram feitas porque eu tinha uma câmera comigo no momento certo.

E se você estiver trabalhando com crianças, não colo-que pressão sobre elas, deixe-as ser elas mesmas e agirem naturalmente.”

E aqui deixamos novamente nosso muito obrigado a Iwona Podlasińska por ter nos permitido publicar esta matéria e mostrarmos um pouco de seu belíssimo tra-balho aos nossos leitores.

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Aparentemente tem imperado uma certa “pressa” desnecessária em se ingressar no “mundo profis-sional”, onde a falta de preparo às vezes pode resultar em uma frus-tração pessoal, empobrecer a sua imagem devido a produ-tos de baixa qualidade, dificultando a sua inserção no merca-do, dentre outras questões. Penso que vivemos em uma época onde a infor-mação é de fácil acesso, então porque não fazer uso? En-tão porque não procurar inicial-mente dominar o básico para na sequência abordar questões mais avançadas? Porque criar uma logomarca, uma página no Face-book ou um site e sair anunciando

ensaios se você nem mesmo tem ideia a cerca dos valores a cobrar? Se você não possui nem mesmo os equipamentos necessários? Se provavelmente você vai precisar recorrer a grupos e fóruns per-

guntando coisas básicas? Não tenha pressa de

mostrar aquilo que você ainda nem sabe ou não pode fazer! Reserve-se ao direito

de ser chamado de profissional e de entre-

gar um produto de quali-dade, assim você não precisará

se preocupar com a concorrência, pois ela é que irá se preocupar com você. quer ser profissional? Então entenda desde já que isso é um negócio!

Fundamentos da Fotografia!matéria n. 1 | março 2016

D I G I T A L

sta começando na fotografia? vem comigo e vamos bater um papo sério e sincero sobre fotografia!

Fotografia profissional?

“Nos tempos de hoje é difícil escolher um lado sem gerar polêmi-ca, penso que não deveria ser assim”.

Polêmica?

Na verdade eu nunca fui um utilizador assíduo de redes sociais, mas ultima-mente tenho participado com certa frequência de grupos de fotografia, inclusive também passei a adminis-trar um grupo no Facebook (Da luz ao Papel), nesta nova rotina tive a opor-tunidade de observar os mais variados níveis de trabalhos, de perguntas e de respostas. Neste contexto as coisas que mais me chamaram a atenção foram a falta de concordância em relação a questões relativamente sim-ples e a inobservância de preceitos básicos relativos a área da fotografia.

Tenho visto “profissionais” insistindo em coisas pacificamente incorretas, assim como iniciantes sem humildade para darem o braço a torcer.

1NãO TENhA

“Pressa de mostrar aquilo que você ainda nem sabe ou não

pode fazer!”

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eber

ty G

onça

lves

E

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“O olho do homem serve de fotografia ao invisível,

como o ouvido serve de eco ao silêncio”

machado de Assis

Fundamentos da Fotografia!Digital

1 2 3SEm EqUIPAmENTODesenvolva o seu “olhar

de fotógrafo!”

OLhEDesenvolva o seu “olhar

de fotógrafo!”

vEJADesenvolva o seu “olhar

de fotógrafo!”

Por onde?????????? começar? O que?? Comprar?????????? O que estudar???? quanto cobrar????

OLhAR E vERSe você leu os artigos anteriores, você deve ter percebido que alguns conselhos apesar de colocarem o tema de uma maneira diferente, referem-se a mesma característica: “Não existe equipamento melhor e mais poderoso que a visão”; “Abra os olhos e olhe para a beleza ao seu redor. Está lá, você só tem que começar a perceber isso”.

Estas foram as respostas dadas por dois fotógrafos quando pergun-tado o que eles diriam a quem esta começando na fotografia. Na rea-lidade você deve antes de qualquer coisa aprender a observar e para isso não é necessário nenhum equipamento.

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A LUZ

A base de tudoVocê poderia me dizer que até certo pon-to, para ser um profissional o básico seria possuir equipamento, conhecimento, praticar bastante e fazer desta prática um serviço remunerado, porém acredito que esta não é uma ordem necessária. Sugiro começar pelo conhecimento, mas qual tipo de conhecimento é realmente necessário?

Para pintar um quadro por exemplo, o pintor dispõe de uma tela branca e tintas que podem ser misturadas para preencherem sua tela, onde será necessário ter atenção aos detalhes, técnica e criatividade. Não há como não ficar impressionado com a iluminação

Você sabia que a fotografia não é a obra final de um único criador?

Ao longo da história, diversas pessoas foram agregando conceitos e processos que deram origem à fotografia como a conhecemos. Para uma compreensão mais lúcida, o ideal é que você também compreenda os conceitos físicos relacionados a fotografia.

A luz segundo a física

A luz é a matéria-prima da fotografia e entender como se dá a sua con-versão em uma imagem digital é algo que certamente irá contribuir para com o seu entendimento sobre a fo-tografia digital, lhe possibilitando ter um maior controle sobre o ponto de vista técnico.

Por outro lado, antes de entender a conversão da luz é necessário en-tender o seu comportamento. O ter-mo fotografia tem origem grega, sen-do composto por duas palavras:

Foto - Que significa luz.Grafia - Que significa gravar, registrar.

De tal maneira, que o termo fotogra-fia pode ser entendido como gravura ou registro com luz. De fato, a primei-ra fotografia reconhecida é uma ima-gem produzida em 1826, pelo francês Joseph Nicéphore Niépce.

Para isso ele utilizou uma placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, chamado Betume da Judeia.

Este derivado era fotossensível, ou seja, sensível a luz. Para a produção da imagem foram necessárias cerca de oito horas de exposição à luz solar. Nièpce chamou o processo de “helio-grafia”, gravura com a luz do Sol.

natural representada na obra ao lado. Agora se tirarmos toda iluminação des-

ta cena, o que nos resta?

Sem luz não há imagem, só escuridão, seja na pintura ou na fotografia. Você poderá desenvolver seu “olhar” sem

equipamento, mas conhecer ao menos os detalhes básicos a cerca de como a luz se comporta é o que fará com que

você veja as coisas ao seu redor de um modo totalmente diferente. Você não precisa ser o “pai da física” para

trabalhar com fotografia, mas conhecer os princípios o ajudará no momento

de assimilar conceitos mais complexos dentro da fotografia.

Características da Luz

Atualmente podemos enumerar algumas das característi-cas da luz que foram descobertas ao longo de estudos so-bre a sua natureza.

A maior parte daquilo que utilizamos no cinema e na fo-tografia vem das propriedades ondulatórias da luz e não propriamente das características quânticas ou corpuscu-lares.

Entre as muitas características e propriedades da luz, algu-mas são especialmente interessantes para o estudo da fo-tografia. A luz branca por exemplo, sofre o fenômeno ópti-co da dispersão, que consiste na separação da luz branca, ou seja, sua fragmentação em várias cores, cada qual com uma frequência diferente.

O estudo deste fenômeno que foi observado a partir de um prisma de vidro, possibilita que hoje ocorra a captura de cores pelos sensores digitais.

Porém antes do uso da cor na fotografia, o princípio da Propagação Retilínea dos Raios Luminosos foi utilizado para lançar as bases do funcionamento de uma câmera fotográfica.

Princípio da Propagação Retilínea dos Raios Luminosos

Em meios homogêneos, transparentes e isótropos, os raios lu-minosos se propagam de forma retilínea. Devido a esse princípio que representamos os raios de luz por um segmento de reta ori-entado. Decorrem do princípio de propagação retilínea da luz, o nosso conhecimento relacionado a sombra e a penumbra, ao ân-gulo visual e a câmara escura de orifício.

Sombra e penumbra

Um objeto opaco próximo de uma fonte pontual receberá uma parcela da luz proveniente da fonte. No entanto, haverá uma parte do objeto, oposta à fonte, que não receberá luz e ficará escura. Essa região do objeto que não recebe os raios lumino-sos é denominada sombra. A projeção dessa sombra em um an-teparo, como em uma parede por exemplo, terá contornos bem delimitados e semelhantes aos do objeto que a originou, sendo denominada sombra projetada do objeto.

Se ao invés de uma fonte pontual utilizássemos uma fonte ex-

tensa de luz para iluminar o objeto, notaríamos que, no contor-no externo da região da sombra projetada, surgiria uma região parcialmente iluminada. Essa região, onde a iluminação é apenas parcial, recebe o nome de penumbra projetada.

Ângulo visual

É o ângulo segundo o qual enxergamos o tamanho dos objetos. Este ângulo depende da extensão do objeto e da posição do mes-mo em relação aos olhos do observador.

O ângulo visual nos dá uma ideia abstrata de tamanho, pois como ele depende basicamente da razão entre o tamanho real do que estamos observando e da distância entre nós e esse objeto, quanto maior a distância do objeto, menor o ângulo visual e menor irá se parecer o objeto.

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Câmara escura de orifício

Historicamente podemos dizer que a captura e o registro de imagens só foram possíveis após a criação da câmara escura de orifício.

Uma câmara escura é uma caixa ou outro recipiente qualquer com um orifício em uma de suas faces. Quando dispomos a frente do orifício da câmara escura um objeto bem iluminado, como por exemplo, uma vela acesa, observa-se na face contrária ao orifício, a projeção da imagem desse objeto.

A imagem formada pela câmara escura é invertida, e isso ocorre devido a propriedade retilínea da luz, pois sendo assim, o raio de luz que é emitido pela parte superior da vela passa pelo orifício da câmara escura e é projetado na parte inferior do anteparo. Já o raio de luz que é emitido pela parte inferior da vela passa pelo orifício da câmara es-cura e é projetado na parte superior do anteparo. Como a imagem do objeto no anteparo é formada por todos os raios que partem da vela e atingem o anteparo, a mesma termina por ser invertida.

Curiosidade

No início, a câmera obscura não possuía lente frontal e nem mesmo um artefato especial que registrasse a imagem projetada em seu inte-rior. Tratava-se apenas de uma caixa com um furo, o qual criava uma imagem dentro dela. Posteriormente, com o desenvolvimento da técni-ca de manufatura de lentes de vidro, uma lente foi adicionada na frente da câmera, permitindo que a projeção da imagem interna ficasse mais definida e detalhada, e não tão “borrada” ou desfocada.

Muitos desenhistas e artistas utilizaram a câmera obscura como um mecanismo para obterem um melhor modelo para seus desenhos. Es-pecula-se que o pintor holandês, Johannes Vermeer (1632-75) conse-guia produzir em seus quadros um efeito tão detalhado e com uma perspectiva de desenho tão próxima à realidade, simplesmente devido ao uso de uma câmera escura.

Radiografias feitas em suas obras, revelam uma total ausência de de-senhos ou esboços abaixo da tinta colorida. A maioria absoluta dos artistas, quando está criando uma pintura, primeiro realiza um esboço sobre a tela, para trabalhar com a tinta em cima desse esboço.

Diversas radiografias realizadas em pinturas de outros artistas, como Leonardo da Vinci e de artistas mais con-temporâneos, como Picasso, revelaram os esboços das pinturas radiografadas, os traços a lápis e a preparação das telas. Nenhuma das telas de Vermeer analisadas revelou esboços.

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A luz visível é apenas uma ínfima parte do espectro eletromagnético.

Isso significa que diversas outras frequências, como por exemplo, o infravermelho e o ultravioleta, apesar de não se fazerem visíveis, por vezes alteram a cor e o contraste nas imagens. Por isso é recomendável a utilização de filtros du-rante sessões externas com luz do sol.

Ao emitirmos luz sobre um objeto qualquer, ocorrerá: Reflexão, absorção, transmissão, refração, dispersão.

Raios luminosos

Reflexão

Se o objeto for opaco, a reflexão poderá ser especular ou difusa.

Se for especular, o ângulo de incidência será igual ao ângulo de reflexão.

Se for difusa, os raios divergirão em várias direções.

Transmissão

Ocorre por exemplo, num meio translúcido ou transparente, como o vidro.

Por mínima que seja, a luz sempre será refletida, ou então nem vería-mos os objetos.

Os objetos que deixam passar a maior quantidade de luz por eles, são chamados transparentes. Já translúcidos serão aqueles que deixam passar a luz, também em grande quan-tidade, mas cuja transmissão sofre perdas e desvios signifi-cativos dos raios, dispersando a luz e tornando-a difusa. Se o meio tiver uma cor, todas as demais serão barradas por ele, só deixando passar a frequência correspondente à mes-ma cor do meio.

Os objetos ao refletirem ou transmitirem a luz solar, não só o fazem em quantidade, mas também em qualidade. Signifi-ca que, de acordo com suas características físico-químicas, refletem ou transmitem determinados comprimentos de onda, adquirindo assim cores próprias.

Assim, um objeto que reflita ou transmita uniformemente todos os comprimentos de onda, examinado à luz solar apa-recerá como branco (ou cinza, se absorver ou transmitir uni-formemente uma parte da luz total incidente).

Uma maçã é vermelha porque reflete apenas a porção de luz vermelha que sobre ela incide, absorvendo as demais. Um pedaço de veludo preto absorverá todos os comprimen-tos de onda da luz incidente sobre si.

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Um vidro transparente incolor, transmite uniformemente todos os comprimentos de onda que sobre ele incidem, ao passo que um verde somente deixa passar os comprimen-tos de onda correspondentes ao verde e absorve os demais.

Tais conceitos de absorção, reflexão e transmissão são im-portantes para o bom entendimento da ação da luz e for-mação das cores. Em especial serão úteis para o estudo do emprego dos filtros, tanto na fotografia a cores como em preto-e-branco.

Refração

Se a luz incidir em ângulo sobre uma superfície transmis-sora. Como a superfície transmissora é um meio onde a luz altera sua velocidade, ocorrerá a refração.

O ângulo de refração varia então com o ângulo de incidência e quanto maior for o ângulo de incidência, maior será o ân-gulo de reflexão. Se o raio incidir num ângulo de 90º, não há desvio nenhum, uma parte é refletida e outra é transmitida na mesma direção.

Dispersão

Ocorre em todos os casos com exceção do raio laser, pois a luz saída de uma fonte tende sempre a se dispersar em todas as direções, o que explica o fenômeno das sombras não definidas.

Quanto maior for a distância de uma fonte de luz ao seu objeto, menor será a luz por este recebida.

Existe utilidade prática em tudo que vimos até agora? Muita! Vejamos um exemplo:

Lei do Inverso dos quadrados

Está lei nada mais é que um cálculo matemático que repre-senta a perda de luz em função da distância, ou seja, sabe-mos que a luz vai perdendo “força” desde o momento em que o flash é disparado, então a cada metro em que a luz se afasta de seu ponto de origem, a mesma vai se dispersando.

Notar como a cena se organiza em função da luz, deve ser algo natural para o fotógrafo. Neste contexto a luz assume certas características. como qualidade, direção e cor.

Qualidade

A qualidade da luz depende basicamente de dois fatores:

Vamos dizer que temos uma fonte de luz e nosso assunto en-contra-se a distância de 1 metro da mesma, situação onde este recebe 100% da pontência de iluminação. Se movermos nosso assunto, dobrando a distância para 2 metros, quanto da pontên-cia de iluminação vai alcançar o nosso assunto? O mais natural é pensarmos “50%” mas com a luz não funciona assim e o correto seria 25% da pontência de iluminação. Porque? Vejamos!

De acordo com esta lei, a potência ou intensidade da luz será in-versamente proporcional ao quadrado da distância, ou seja:

Então, se a distância for de 2 metros, o quadrado da distância será 4, logo o inverso seria de 1/4 ou 25% da pontência de ilumi-nação, correspondendo a uma perda de 75%.

– do tamanho da fonte de luz

– da distância entre a fonte de luz e o seu assunto

Fontes luz pequenas e pontuais produzem sombras escuras e bem definidas. Esta luz é chamada de dura, como por exemplo a luz do sol. Apesar de ser bem maior do que a Terra, o Sol está tão distante que torna-se uma fonte de luz “pequena” e pontual.

Os raios de luz projetados por uma fonte de luz dura atingem o objeto aproximadamente com o mesmo ângulo de incidência, projetando sombras mais nítidas, geralmente resultando em alto contraste. Quando incide sobre superfícies reflexivas a luz dura apresenta um brilho especular quase pontual.

Já uma fonte de luz grande e difusa produz pouquíssimas som-bras, sendo difícil definir onde elas começam e terminam. Esta luz é chamada de suave ou difusa, pois espalha-se em diferentes direções, ao invés de concentrar-se em um único ponto.

Os raios de luz de uma luz suave atingem o objeto com diversos ângulos de incidência. A luz suave projeta sombras mais desfoca-das, esfumaçadas, suaves, geralmente com baixo contraste.

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Em superfícies reflexivas, uma luz suave apresenta um brilho es-pecular maior. A luz suave é obtida quando a fonte luminosa é grande em relação ao objeto.

Nós vimos que a luz do sol, quando incide diretamente sobre um objeto na terra é um exemplo de luz dura, por outro lado, em um dia nublado a luz dura do sol encontra uma camada de nuvens que funcionam como difusores, suavizando a luz que chega a ter-ra por diversos ângulos, projetando sombras suaves, de contorno indefinido, gerando portanto uma luz suave.

Em resumo, o tamanho efetivo da luz depende do tamanho físico da fonte de luz e da distância em que ela se encontra do assunto, onde quanto mais perto ela estiver do assunto, maior ela será, produzindo uma luz suave e quanto mais distante ela estiver do assunto, menor ela será, produzindo uma luz dura.

Outro aspecto influenciado pela qualidade da luz é o contraste, que é a diferença entre as áreas mais escuras e mais claras em uma imagem. Quanto maior for esta diferença, maior será o con-traste.

Você também poderá mudar o contraste de sua imagem ao modificar a posição da luz em relação ao seu assunto. Luzes fron-tais produzem pouco ou nenhum contraste, enquanto que luzes laterais ou superiores produzem maior contraste.

A escolha da fonte de luz e da distância em relação ao seu assun-to, depende em muito do que você deseja transmitir com a sua foto.

Em artigos posteriores veremos que mediante o uso de técnicas como rebatimento do flash ou uso de acessórios como difusores é possível suavizarmos o efeito da iluminação sobre o nosso assunto.

Direção

Direção é o ângulo de incidência da luz sobre o assunto. Em um estúdio a direção da luz é totalmente controlável pelo fotógrafo, porém quando trabalhamos com a luz natural é necessário atenção. Lembre-se que as sombras são uma con-sequência da luz e as mesmas ajudam a conferir profundi-dade à imagem.

Cor

Na fotografia podemos considerar diferentes tipos de fontes de luz, tais como o sol, flashes portáteis, flashes de estúdio e iluminação contínua, etc. Um flash por exemplo é uma fonte de luz pontual branca, equilibrada a 5500k, enquanto que a luz contínua pode ser dos mais diferentes tipos, enquanto que a luz do sol varia de acordo com o horário, condições climáticas ou estação do ano. Cada tipo de fonte tem uma temperatura de cor diferente e o fotógrafo precisa saber lidar com isso.

www.daluzaopapel.comFotografia e Edição de Imagens

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Temperatura de cor

Que bicho é esse? Vamos por partes!

1. Não confunda “cor fria” ou “cor quente” com por exemplo, “lâmpada fria” ou “lâmpada quente” no sentido de temperatura real. Uma luz (de cor) fria pode estar vindo de uma fonte de luz quente em termos de temperatura Celsius, assim como uma luz (de cor) quente pode estar vindo de uma fonte de luz fria.

2. Newton, baseado em seus estudos mostrou que a luz branca era formada a partir da soma de todas as outras cores. No en-tanto, foi William Thomson, também conhecido como Lord Kel-vin, que a partir dos ensinamentos de Newton, decidiu encontrar uma forma de medir os desvios de proporção na composição da luz branca.

Um objeto totalmente negro absorve toda luz que incide sobre ele (teoria do corpo negro). No entanto, quando Kelvin aqueceu um objeto negro, este passou a emitir luz, e a tonalidade da luz emitida mudou conforme o aumento da tempertura.

3. Sendo assim, uma definição um pouco mais técnica nos diz que é possível atribuir um valor numérico para a cor emitida por uma fonte luminosa, medida em graus na escala de temperatura Kelvin.

Imagine um objeto tal como por exemplo, o filamento de uma lâmpada a ser aquecido. Em algum momento, o objeto vai começar a ficar quente o suficiente para começar a brilhar e modificar a sua cor. Quanto mais quente ele ficar, mais brilhante e claro ele se tornará.

Balanço de branco

Como vimos, cada tipo de fonte de luz produz uma cor característica, mas nós quase não percebemos isso, pois o olho humano e o cérebro são capazes de “automatica-mente” corrigirem as diferentes tonalidades que encontra-mos. A cor da iluminação afeta diretamente as cores capturadas na fotografia. Não apenas as lâmpadas, mas também alguns ambientes que possuem paredes coloridas ou muitas superfícies de uma mesma tonalidade, podem re-fletir a luz em tons característicos.

Caso você não trabalhe adequadamente com o balanço de branco, poderá ter fotografias tiradas em um mes-mo ambiente apresentando colorações diferentes, com algumas ficando mais amareladas e outras muitas vezes com um tom mais azulado. O balanço de branco (em inglês ‘White Balance’ ou WB) é o processo de correção de cores que não correspodem as reais apresentadas na cena, de modo a tornar branco os objetos que aparentam ser bran-cos para os nossos olhos.

O balanço de branco, ‘White Balance’ ou WB é éntão a função que corrige a coloração das fotografias, sendo chamada as-sim, porque você “indica” para a câmera através de um dos métodos disponíveis, o que ela deverá tratar como sendo a cor branca na imagem e ela automaticamente ajustará to-das as demais cores.

No exemplo abaixo, temos a esquerda uma fotografia onde fica fácil percebermos que o balanço de branco esta incor-reto, pois o branco do vestido esta sendo tratado como se fosse amarelo:

A causa provável de no exemplo anterior, na imagem da esquer-da, termos este tido de registro, deve-se a iluminação da cena, proveniente de alguma fonte quente, como por exemplo luzes in-candescentes. Ao corrigirmos este balanço de branco, a imagem assume as cores reais da cena, como temos na imagem da direita.

Existem quatro meios da câmera lidar com a mudança na tonali-dade das fontes de iluminação:

1. Função automática.

Auto – A configuração Auto ajuda no ajuste do balanço de bran-co automaticamente de acordo com as diferentes condições de iluminação, mas você poderá tentar outras configurações para obter melhores resultados.

2. Uso de Presets que são alguns modos pré-definidos.

Geralmente temos a disposição:

Tungstênio – Este modo é usado para a lâmpadas pequenas com tungstênio, sendo frequentemente utilizado para fotografar em ambientes fechados. A configuração de tungstênio da câmera visa esfriar a temperatura de cor nas fotos.

Fluorescente – Este modo é usado para obter imagens mais claras e mais quentes.

Luz do dia – Este modo é a configuração normal, para luz do dia ao ar livre. Em Muitas câmeras esse modo não existe.

Nublado – Aquece o assunto e tudo que há em volta.

Flash – O modo de flash é necessário quando quando a ilumi-nação disponível é inadequada.

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Sombra – Um local sombreado geralmente produz imagens mais frias ou mais azuladas, este modo visa corrigir este tipo de problema.

3. Podemos também indicar a temperatura aproximada de cor na escala Kelvin.

4. Assim como indicarmos manualmente o branco, definindo um objeto como ponto de referência, o que também é chama-do de “bater o branco”.

Composição básica

Talvez você possa ter a impressão que ao longo deste artigo não aprendeu nada de realmente últil, que apenas escreve-mos um pouco de teoria. Esse é um pensamento bastante co-mum, nós também olhamos as coisas de forma “automática” e muitas vezes não prestamos atenção ao que está acontecen-do a nossa volta.

É necessário que você tome consciência da real necessidade de dominar as entrelinhas de seu campo visual e passe a exer-citar diariamente a sua atenção.

Passe a realmente ver às coisas que estão ao seu redor, ex-plore tudo que existe e que sempre lhe passou desaperce-bido, faça notas sobre coisas que você não tinha observado anteriormente, reflita se essas novas observações mudam a noção que você tinha do espaço e dos lugares, da relação en-tre os objetos.

Nestas considerações utilize os conceitos que comentamos (sombra e penumbra, reflexão, refração, dispersão, qualidade, direção e cor) e veja como estes influenciam a sua cena.

Nós vimos que o pintor tem a sua disposição uma tela a ser preenchida com tinta, analogamente o fotógrafo tem a sua disposição a área do sensor que chamaremos de área do quadro, mas sua tinta é a própria luz.

Existem muitos conceitos e regras para a composição fotográ-fica, mas considero que basicamente podemos dizer que a composição fotográfica lida com o enquadramento da cena e do assunto, juntamente com a organização destes dentro da área do quadro.

Pode-se compreender como parte da composição fotográfica, o ponto de vista, as linhas, as cores, o destaque do assunto principal, bem como a disposição dos assuntos secundári-os, a qualidade estética que inclui texturas e formas, etc.

Tenha em mente também que uma boa composição não é sinônimo de uma imagem bonita, mas sim de um equilíbrio entre os elementos, uma boa composição poderá ter como objetivo alcançar um efeito emocional, quebrar a monoto-nia, contar uma história, guiar o olhar, fixar a atenção em pontos de interesse, etc.

Há algumas regras ou dicas que podem guiar o fotógrafo para uma composição mais equilibrada, contudo, vale lembrar que fotografia é arte, exigindo assim criatividade e inovação, cabendo ao fotógrafo imprimir sua marca pessoal. Não use porém o jargão “às regras estão ai para serem que-bradas” para justificar um trabalho mau feito. Lembre-se que para quebrar as regras também é preciso conhecê-las!

Já em Roma, César proferiu a célebre frase, que repetida por Cícero, no Senado, entrou para a história: “à mulher de César não basta ser honesta: tem de parecê-lo”. “Já na fotografia, não só o que você captura que conta, mas também a for-ma como você o faz”. Uma composição ruim, pode levar a ruína o mais belo dos assuntos, enquanto que uma boa com-posição, pode dar estatus a um assunto medíocre.

Enquadramento

Enquadrar é decidir o que fará parte da fotografia, de-terminando o modo como o espectador perceberá a cena mediante o ângulo de visão, ponto de vista, ou seja, é no en-quadramento que selecionamos determinada porção da cena que fará parte da fotografia, escolhendo o melhor ângulo e a amplitude de plano. No enquadramento, somos a prévia da visão futura do expectador.

Assim sendo, de acordo com o enquadramento, poderemos ter por exemplo, uma paisagem que mostre uma porção maior ou menor do céu, uma pessoa aparecendo inteira ou apenas o seu rosto, etc.

Um bom enquadramento possui senso narrativo e estético, além disso o enquadramento depende de três elementos: o plano, a altura e o lado do ângulo.

Pessoas comuns estão acostumadas a um campo de visão que é maior na horizontal do que na vertical, sendo na maioria das vezes iluminado de cima para baixo.

O que chama a atenção destas pessoas são outras pessoas, objetos, veículos, a paisagem em geral, etc.

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Já o fotógrafo sabe que para preencher o quadro não neces-sariamente precisará seguir a tendência natural, buscando um campo de visão maior na horizontal, pois o mesmo poderá optar também por um enquadramento vertical.

Planos da imagem

Quando falamos em plano, grande parte de sua teoria vem da área do cinema, onde o plano pode ser considerado sobre diferentes aspectos. Como aqui nosso interesse é exclusiva-mente a fotografia, vamos considerar o plano apenas sobre dois pontos de vista, de recorte e hierárquico.

Plano de recorte - É aquele caracterizado pela distância entre o assunto e o ponto de vista do fotógrafo.

Aqui começamos com uma grande porção da cena dentro do enquadramento e vamos reduzindo a mesma.

Plano aberto ou “Long Shot” – A câmera está distante do ob-jeto e o ângulo de captura é definido de modo que o assunto ocupe apemas uma pequena parte da cena. Este plano serve para contextualizar o local onde ocorrerá a cena seguinte.

Plano médio ou “Medium shot” – A câmera está a uma distância média do objeto, de modo que ele ocupa uma parte considerável do ambiente, mas ainda tem espaço à sua volta. A figura humana é enquadrada por inteiro, com um pouco de “ar” sobre a cabeça e um pouco de “chão” sob os pés.

Plano americano – A figura humana é enquadrada do joelho para cima.

Meio primeiro plano – A figura humana é enquadrada da cin-tura para cima.

Primeiro plano – A figura humana é enquadrada do peito para cima.

Primeiríssimo plano – A figura humana é enquadrada dos ombros para cima.

Plano fechado ou “close-up” – A câmera está bem próxima do objeto, de modo que ele ocupa quase todo o cenário, sem deixar grandes espaços à sua volta.

Plano detalhado – A câmera enquadra uma parte do rosto ou do corpo (um olho, uma mão, um pé, etc.). Também usado para objetos pequenos, como uma caneta sobre a mesa, um copo, uma caixa de fósforos, etc.

Lado do ângulo: Frontal, perfil, 3/4 (em “diagonal”), nuca ou posterior.

Na subdivisão hierárquica - Podemos definir na fotografia a existência de pelo menos dois planos, determinados por uma hierarquia de leitura. Hierarquia de leitura? Sim, isto mesmo!

Há uma teoria bastante difundida que nos diz que os olhos entram em uma foto no mesmo sentido da leitura, ou seja, da esquerda para a direita e de cima para baixo, no caso da escri-ta ocidental. Segundo essa acepção, as linhas de composição de uma foto deveriam seguir este trajeto.

Outra teoria diz que os olhos seguem as linhas de contornos. Há quem diga que entram no centro da foto e depois fazem uma espiral em direção às bordas, dentre outras teorias, onde todas sustentam a ideia subjacente de que o artista pode con-trolar a maneira como as pessoas percebem a foto, traçando o caminho do olhar na ordem que ele previu.

“O fotógrafo faz da imagem sua linguagem e através dela diz algo.”

Também ja foi utilizado o recurso de rastreamento dos olhos (eye tracking) na busca de dados objetivos, onde dentre todas as conclusões podemos destacar a afirmativa de que, cada pessoa reage de maneira diferente, podendo entrarem praticamente pelo mesmo ponto, porém seguiram trajetórias distintas.

Aqui me vejo obrigado a utilizar um grande exemplo que en-contrei na internet, mas infelizmente não sei o nome do autor.

Na imagem acima quem você vê primeiro? E depois? E num terceiro momento? Esta imagem é rica por seus múltiplos pla-nos. A personagem principal dessa foto obviamente é a meni-na que pula corda. Num segundo momento vemos o homem que está mais ao fundo batendo a corda. Em um terceiro mo-mento vemos mais crianças fazendo uma fila para também pularem a corda.

Não vemos neste exemplo uma possível sequência prevista de leitura? Importante notar que todos esses elementos se complementam sem competirem por atenção. Eles estão dispostos na imagem de maneira clara de modo a guiarem o olhar do observador sem conturbá-lo. Além de tudo isso, essa foto chama a atenção pelo ponto de vista do fotógrafo, é como se ele estivesse inserido na brincadeira, a visão de baixo para cima faz o salto da menina parecer mais emocionante, mais alto.

Toda história tem personagens principais e secundários. Acredito que isto tenha ficado bem claro no exemplo ante-rior. Nós temos então composições criadas com coisas que aparecem mais à frente e outras mais ao fundo, porém tam-bém temos planos focados e desfocados; objetos iluminados e outros na penumbra, o que poderia gerar dúvidas quanto a hierarquia, sendo esta muitas vezes uma situação pretendida.

Nas fotos a seguir quem é o personagem principal, ou seja, o assunto?

Nestes casos que acabamos de ver, a intenção era fazer com que a foto ganhe-se profundidade e o observador passe-se mais tempo apreciando a imagem e relacionando os elemen-tos uns com os outros. Nestes exemplos podemos dizer que temos claramente a definição de um primeiro e um segundo plano. No exemplo seguinte podemos considerar três planos:o senhor, o automóvel e o plano de fundo:

Mas ao editarmos esta imagem podemos de uma forma mais restrita considerarmos a mesma como com apenas dois pla-nos, o senhor e o plano de fundo:

Além do personagem (ou objeto) principal, outros secundári-os podem contextualizar a cena, tornando a história mais elaborada e interessante.

Procure ângulos para valorizar a profundidade da foto, mas tome cuidado com a disposição desses novos elementos, eles devem complementar o assunto principal e não competir com ele.

Assim, tome cuidado para que os elementos não se sobrepon-ham de modo a dificultarem a visualização um do outro.

Plano de fundo

Este é outro ponto crítico e falho por parte dos principiantes. Do que adianta obter uma iluminação suave e um bom en-quadramento se o seu plano de fundo for problemático? Sem-pre analise o que há atrás de seu assunto, se não existem pon-tos de distração ou pouco harmônicos. Na medida do possível evite:

- Áreas de alto contraste- Áreas super brilhantes- Áreas demasiadas esmaecidas- Cores brilhantes como vermelho, laranja e amarelo

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Como dito anteriormente, você poderá utilizar a câmera na orientação paisagem (horizontal) ou retrato (vertical), mas poderá ainda posicionar a câmera em um ângulo mais alto que o seu assunto, ou seja, a câmera estando acima do nível dos olhos, voltada para baixo, o que é chamado de ângulo de mergulho ou plongée (palavra francesa que significa “mer-gulho”), ou mais baixa que o seu assunto, ou seja, a câmera estando abaixo do nível dos olhos, voltada para cima, o que é chamado de contra-mergulho ou contra-plongée.

Já quando a câmera está numa posição inferior, mas seu ângu-lo é normal, ou seja, a mesma não está virada para cima, não se trata de um contra-mergulho.

Vejamos agora alguns conselhos:

1. Esteja atento a linha do horizonte

Linha do horizonte é a linha divisória entre o céu e o solo ou entre o céu e o mar. Com relação a mesma existem dois as-pectos que deveremos estar sempre atentos.

- Alinhamento: devemos evitar de capturarmos a linha do horizonte torta, deixando ao espectador a impressão da cena estar “caindo” para um dos lados.

Temos exceções? Sim!

Em fotografias de esporte ou quando queremos induzir uma grande dinâmica, também podemos fazer uso deste tipo de recurso como demonstrado logo acima.

© Shlomi Nissim

© Dima Vazinovich

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© Dima Vazinovich

Apesar de contarmos com a possibilidade de correção na edição, o ideal é já acertar o alinhamento no momento da cap-tura, pois no alinhamento através da edição, na maioria das vezes perdermos partes da imagem. Praticamente todas as câmeras possuem dispositivos visuais que auxiliam na com-posição e alinhamento da linha do horizonte (Grade ou Grid).

- Proporção de 1/3: Geralmente convém evitarmos de posi-cionarmos a linha do horizonte exatamente ao centro da ima-gem, pois desta forma não se sabe se a intenção do fotógrafo era dar mais destaque ao mar ou ao céu.

Uma maneira de lidar com esta situação é dividir o quadro na horizontal em três partes iguais, de tal maneira que teremos duas linhas. A partir deste ponto basta posicionar a linha do horizonte em uma destas linhas.

2. Posicionamento do assunto

O assunto corresponde ao nosso objetivo principal dentro da cena.

Regra dos terços

Quando um iniciante ou uma pessoa que nunca estudou fo-tografia pega uma câmera na mão para fazer uma fotografia de alguém, em 99% dos casos o assunto sairá no centro da imagem, correndo ainda o risco de ter uma parte do corpo mutilada sem justo motivo.

Um dos mais importantes e mais conhecidos princípios da composição fotográfica, a regra dos terços, tem como princi-pal objetivo contribuir para a captação de uma imagem visual-mente equilibrada e interessante, mediante o posicionamento do assunto.

Na regra dos terços o fotógrafo olha pelo visor ou pelo LCD e divide-o mentalmente, em três terços verticais e horizontais, para obter um total de nove quadrados, formando uma grelha como o jogo da velha.

Os pontos de encontro entre as verticais e as horizontais de-terminam pontos de interesse da imagem, chamados de pon-tos de ouro, ou seja, serão nestas zonas que deveremos posi-cionar os elementos mais importantes a fotografar.

Como vimos, a regra dos terços é uma idéia muito simples, bastando que você divida o quadro em nove partes iguais, e então coloque o assunto em um dos cruzamentos entre as linhas, ou em uma das linhas verticais ou horizontais.

Por que isso funciona? A resposta é realmente muito simples. Quando você coloca um objeto no meio do quadro, o olhar do observador vai até aquele ponto e ali permanece.

Uma vez que o assunto está situado no centro da estrutura, “não há um motivo” para o olhar explorar o restante da ima-gem, pois a mesma é considerada “estática”.

Por outro lado, quando você coloca o assunto na parte es-querda ou direita do quadro, de acordo com a regra dos terços, temos uma imagem mais “dinâmica”, porque o olhar do observador vai até o assunto, mas não ficará fixo no mes-mo como no caso anterior, ele também irá percorrer o restan-te do quadro.

Como ocorre em todos os casos, a regra dos terços pode ser quebrada, principalmente quando nos deparamos com uma composição onde temos simetria, equilíbrio, pois isso nos dá uma sensação de paz e tranquilidade. Pesquise no Google imagens por exemplo, utilizando a palavra Taj Mahal. Você irá perceber que em 99% das fotografias centralizaram o assunto em função de sua simetria. Neste caso não teríamos o porque de utilizarmos a regra dos terços:

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Espaço

Normalmente deixamos mais espaço na composição, na di-reção para onde o assunto tende a se movimentar. Desta maneira, se fotografamos uma pessoa andando da esquerda para a direita, enquadramos a pessoa na porção esquerda e deixamos a porção direita “livre”, mostrando o local para onde ela está indo.

Resumidamente, também podemos dizer que Espaço Negati-vo é a área da foto com pouca ou nenhuma informação, como um fundo homogêneo suave ou de uma única cor. Enquanto o contrário, Espaço Positivo, são os elementos que ficam em total evidência.

Fotos com bastante espaço negativo geralmente ficam ótimas com um único elemento presente. Este tipo de composição ali-ada a Regra dos Terços e os Pontos de Ouro sempre rendem boas fotos.

“O vazio não é um desperdício de espaço, pois o vazio é um elemento da composição.”

Quadro dentro de um quadro

Este é um conceito artístico que particularmente gosto bas-tante. O mesmo consiste em utilizarmos um “quadro” que neste caso poderá ser qualquer coisa que sirva como uma “moldura” para isolar o assunto, preenchendo o espaço ao mesmo tempo em que adiciona a sensação de profundidade a imagem.

Os resultados tendem a ser melhores, quando a estrutura é diferente em forma e linhas, estando a mesma no foco. a atenção do espectador será imediatamente levado para exat-amente o que você quer que eles vejam usando esta técnica.

Linhas

Um dos maiores problemas com a fotografia reside no fato da mesma ser um meio de registro bidimensional. Isso significa que um dos maiores desafios que qualquer fotógrafo terá de superar é o desafio de “convencer” a mente do espectador de que a imagem em questão retrata algo que realmente existe.

Dentro do arsenal criativo de um fotógrafo, não podem faltar composições com uso de linhas. Quando o olho encontra uma linha em uma fotografia, a sua tendência natural é seguir esta linha a partir de seu ponto de origem ou de seu ponto de fuga.

Acredito que observando a imagem acima não restam dúvi-das! Você olhou ou não olhou para o centro da imagem acom-panhando as linhas?

E agora?

Por melhor que seja, nenhum equipamento jamais substitu-irá o “olhar fotográfico”. Essa qualidade que depende exclu-sivamente de você. Aqui tentei demonstrar que em primeira análise a composição resumisse ao conjunto de todas as de-cisões que você deve tomar para preencher o quadro. Apesar de inicialmente poder parecer difícil tomar tantas decisões em pouco tempo, saiba que é a prática que leva ou ao menos te aproxima da perfeição.

Agora novamente é chegado o momento de por em prática tudo que foi dito. Se você já possui uma câmera melhor, mas se não possui, até mesmo um celular servirá para o propósito deste tipo de treinamento. Escolha um local e neste local es-colha um assunto.

A seguir considere os conceitos que comentamos, sombra e penumbra, reflexão, refração, dispersão, qualidade, direção e cor, enquadramento, planos da imagem, recorte, hierárquia, plano de fundo, linha do horizonte, proporção, regras dos terços, espaço, quadro no quadro, linhas e procure criar algu-mas imagens diferentes do mesmo assunto, porém utilize um objeto estático ao invés de uma pessoa.

Antes do clique gaste realmente tempo analisando tudo que foi dito, se necessário faça uma anotação com os detalhes que devem ser observados, assim como um check list e vá pas-so a passo “preenchendo” o seu quadro, criando fotografias que realmente façam a diferença. Depois de descarregar as imagens no computar analise as mesmas novamente e pro-cure identificar: O que te agradou? O que não agradou? O que poderia ser melhorado?

© user Lagusa (Flickr)

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Outra prática bastante útil é criar coleções do tipo “inspiração” que não deve confundir-se com “vou copiar tudo” :-) Mas apenas guardar uma coleção de imagens também não adianta de nada, analise as mesmas com calma e sempre que possível tente reproduzir as técnicas utilizadas!

Este foi um artigo visando abordar um tema importante e que pudesse ser útil tanto para os iniciantes que já possuem equipa-mento, quanto para aqueles que ainda não possuem. Em nosso próximos artigos faleremos sobre os seguintes temas:

- A câmera fotográfica - Origens, desenvolvimento, funcionamento- Obturador - Diafragma - Caminho da luz durante o disparo - Câmeras fotográficas - Tipos - Compactas - Superzoom ou Bridge - DSLR ou Reflex - Mirrorless - O sensor e a criação da imagem - Os tipos de sensor - Classificação pelo tamanho - Classificação pela tecnologia empregada - Escolha da câmera- Fazer um curso e depois comprar uma câmera?- Comprar uma câmera e fazer um curso?- Comprar uma câmera e não fazer curso?- Nikon ou Canon?- Ainda não comprou sua câmera- Como escolher uma câmera usada- O que verificar na compra de uma câmera nova? - Já possui câmera, porém só conta com a lente do kit- Já possui câmera com a lente do kit, mas vai adquirir outra lente- Como escolher uma lente usada- Já possui câmera e outra lente além da lente do kit

© user Lagusa (Flickr)

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Pós-produçãoo Edição de imagensPor Web G Photography09 Mar 2016

Lightroom e PhotoshopPara fotógrafos

Se você quer otimizar seu fluxo de trabalho e extrair o máximo de suas imagens, eu te convido a acompanhar esta série, onde em poucos passos você aprenderá todo conteúdo necessário para trabalhar de forma rápida e eficiente com o Adobe Lightroom e com o Adobe Photoshop!

OLightroom e o Photoshop são dois fantásticos softwares desenvolvidos pela Adobe System, sendo o conhecimen-to da utilização dos mesmos, requisito básico no fluxo de trabalho de qualquer fotógrafo. Note porém, que estes

referem-se a fase de pós-produção, de maneira que você não deve jamais negligenciar as fases de pré-produção e produção, confian-do apenas em “salvar” o produto na edição. Assim sendo recomen-do que você também acompanhe nossa série “Fundamentos da Fotografia Digital”.

Domine o básico na

Pós-produção

Pós-produção

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Pós-produçãoWorkflowPara fotógrafos

Eu atrasei em uma semana o lançamento de nossa revista em função deste artigo! Inicialmente eu criei 35 páginas de conteúdo, mas depois de tudo pronto eu me fiz a seguinte pergunta: “Eu realmente utilizo tudo isso que acabei de escrever?”

Domine o básico na

Pós-produção

Foi justamente quando me dei conta que estava indo contra a minha proposta de manter o conteúdo simples e eficiente, então resolvi refazer tudo no dia do lançamento da revista, ou seja, hoje (06/03/2016)! Assim sendo vou abordar o que realmente importa de início e posteriormente você poderá visitar nosso site para ver uma complementação de conteúdo se assim quiser ou entrar em contato conosco, então vamos lá que hoje é dia de estréia!

Workflow

O primeiro de tudo que você deve saber para chegar a uma pós-produção de qualidade é o real significado de workflow e aqui não me refiro a sua simples tradução, mas sim a sua essência.

Workflow é um termo inglês que refere-se a fluxo de tra-balho. Na fotografia ele é composto de uma série de me-didas interligadas que visam simplificar e padronizar seu trabalho, estabelecendo uma possível sequência de passos a serem seguidos desde a pré-captura até a entrega do pro-duto final. Um fluxo de trabalho pode variar muito de um fotógrafo para outro, pois existem muitas variáveis envolvi-das e não há um padrão definido.

De início você precisa criar um ponto de referência para que você compreenda como funciona um fluxo de trabalho e qual a sua importância. Posteriormente você deverá esta-belecer o seu próprio fluxo de trabalho e analisar se o mes-mo funciona de acordo com suas necessidades, ajustando o mesmo sempre que necessário.

Para exemplificarmos de maneira simples um possível fluxo de trabalho, estaremos considerando o mesmo subdividido em três fases que se sucedem, a pré-produção, a pródução e a pós-produção. www.daluzaopapel.com

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Pós-produçãoWorkflowPara fotógrafos

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Pós-produçãoPré-produção

O tempo de se chegar a determinado local para realizar um ensaio externo por exemplo e começar a dirigir a (o) modelo ou o casal e fazer as fotos já está ficando para trás, o merca-do exige um diferencial e você como fotógrafo profissional deve literalmente ser capaz de controlar suas imagens, de idealizá-las e dar vida as mesmas, mas isso requer um algo a mais, isso requer pré-produção!

A pré-produção não está apenas na capacidade de agregar recursos físicos a sua cena, esta também reside no planeja-mento, no conhecer o seu cliente. Antes do primeiro clique você deve realmente ter uma perspectiva a cerca daquilo que você quer.

Um exemplo simples de check-list para esta fase poderia ser o seguinte:

1. O cliente2. O local3. As tomadas ou cenas4. Os meios5. Os equipamentos

Conhecer o cliente é fundamental, você precisa saber o que ele espera de você, que tipo de trabalho ele realmente quer e para tal você precisa de informações sobre o mesmo. Coisas básicas como o esporte favorito, a profissão, dentre outras informações podem servirem de base por exemplo, para um ensaio temático.

O local deve ser adequado para aquilo que você se propõe a fazer e neste ponto deve ser adequado sobre inúmeros pontos de vista, tais como: É seguro? Possibilita que você

siga seu planejamento e consiga criar as cenas que pre-tende? Dentre outras questões.

As tomadas ou cenas referem-se as imagens que você acha que deveriam ser criadas no dia do ensaio. Neste ponto você poderá buscar referências na internet, criar a sequên-cia a seguir, já elaborar um guia de poses, etc.

Os meios reference a quais recursos serão necessários para que você possa “dar vida” as imagens que idealizou. Por ex-emplo, uma sombrinha, balões de gás, etc.

Em equipamentos você deverá realizar ou conferir as con-figurações da câmera, conferir se todo material esta sendo levado e se o mesmo está em condições, confira nas lentes por exemplo, o se instabilizador de imagem esta ligado! É comum principiantes só perceberem que o mesmo estava desligado depois que estão em casa, conferindo as fotos no computador :-(

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Pós-produçãoProdução

É aqui que finalmente começaremos a clicar e este é provavelmente o estágio mais rápido em um fluxo de tra-balho. Nesta fase você vai trabalhar com ajustes gerais, além do básico necessário, mas é aqui que o seu conheci-mento técnico teórico precisa começar a fazer a diferença.

Se existem dicas sobre esta fase? Milhares! Vejamos algumas das que considero essenciais:

1. Conheça o seu equipamento2. Fotografe em RAW3. As tomadas ou cenas4. Os meios5. Os equipamentos

Pós-produção

Aqui iniciamos uma longa jornada, que destina-se a tornar o nosso produto ainda “bruto”, em um produto comercial, pronto para exibição ou impressão.

O fluxo básico na pós-produção poderá ser composto por exemplo, com os seguintes passos:

1. Importação2. Backup3. Organização e classificação4. Edição5. Exportação6. Edição7. Backup

Você deve ter observado que backup e edição aparecem duas vezes nesta lista. Isto ocorre porque temos o backup dos arquivos brutos e o backup dos arquivos finalizados. Já na edição temos a mesma ocorrendo no Lightroom e no Photoshop.

1. Importação

Após a captura é necessário passarmos nossos arquivos do cartão de memória para o computador. Para isso você pode ligar fisicamente o seu cartão SD ao seu computador, o que também pode ser feito com um leitor de cartões ou você pode conectar sua câmera ao computador com um cabo USB.

A segunda parte do processo consiste em copiar os arqui-vos do cartão/câmera para o computador. Você tem mui-tas opções diferentes para fazer isso, podendo utilizar seu sistema operacional para copiar os arquivos para uma pas-ta específica na sua máquina, ou simplesmente utilizar um software como o Adobe Lightroom ou Aperture para lidar com este processo. Em nossos artigos vamos nos limitar ao uso do Adobe Lightroom.

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Pós-produçãoPós-produção

A segunda parte do processo consiste em copiar os arqui-vos do cartão/câmera para o computador. Você tem mui-tas opções diferentes para fazer isso, podendo utilizar seu sistema operacional para copiar os arquivos para uma pas-ta específica na sua máquina, ou simplesmente utilizar um software como o Adobe Lightroom ou Aperture para lidar com este processo. Em nosso artigo vamos nos limitar ao uso do Adobe Lightroom.

O processo de importação esta diretamente relacionado ao tempo de edição, organização e espaço de disco. Posterior-mente vamos falar especificamente sobre este tema.

Após a captura é necessário passarmos nossos arquivos do cartão de memória para o computador. Para isso você pode ligar fisicamente o seu cartão SD ao seu computador, o que também pode ser feito com um leitor de cartões ou você pode conectar sua câmera ao computador com um cabo USB.

2. Backup

O backup ou cópia de segurança pode ser realizado em seus arquivos brutos e/ou processados. Eu particularmente opto por ambos, ou seja, um backup dos arquivos originais que saem da câmera e um backup das imagens já edita-das. Neste contexto “um backup” não deve ser entendido literalmente como “apenas um”, pois como diz o ditado, quem tem apenas um backup não tem nenhum!

Onde faço meus backups?

Dentro de meu PC de mesa em tenho instalados dois HDs:

HD nº1 (1TB) - Drive C e DHD nº2 (1TB) - Drive E

Além disto eu possuo dois HDs externos:

HD nº3 (1TB)HD nº4 (1TB)

- HD nº1 é exclusivo para instalação de programas e arma-zenamento de catálogos.

- HD nº2 armazena arquivos brutos (RAW). Este HD é fisica-mente separado do HD nº1 e não uma partição, desta manei-ra se um dos HDs estragar o outro fica conservado.

- HD nº3 armazena arquivos brutos (RAW) e outros. - HD nº4 armazena arquivos finalizados e outros (presets, actions, etc).

Na nuvem eu mantenho uma cópia do HD nº1 e uma cópia dos HDs nº 3 e 4.

3. Organização e classificação

Estes temas serão abordados posteriormente.

4. Edição

A edição propriamente dita será vista a frente, de momento nos cabe alguns breves comentários.

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Pós-produção

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Pós-produçãoA máquina

O primeiro de tudo: A máquina!

Até bem pouco tempo atrás eu sofria bastante utilizando uma máquina muito ultrapassada (Duo core, windows 32, 2GB de RAM, sem placa de vídeo), ainda tenho uma máqui-na ruim (Core i3 terceira geração, windows 64, 8GB de RAM e placa de vídeo), porém sofro menos agora :-) rsrsrs.

O que posso dizer sobre este tema é que preferencialmente você deve possuir no mínimo um Corei3 com 4GB de RAM e um placa de vídeo que não precisa ser das melhores.

Se o seu PC não contar com aceleração gráfica, você não poderá utilizar alguns filtros e plugins disponíveis, além de ficar limitado a utilização de cabo VGA que possui uma qualidade ruim. Se sua placa for DDR3 e possuir um slot so-brando, você consegue aumentar o RAM de sua máquina por um valor bem em conta.

O monitor também merece uma atenção especial! Antes eu utilizava um monitor de LCD 20” e atualmente utilizo um de Led Full HD com 27” e a diferença é imensa!

Proteção

E para proteção? A dupla que atualmente considero como sendo perfeita pelo custo benefício é composta pelo Eset Nod32 com o Malwarebytes.

5. Exportação6. Edição7. Backup

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Pós-produçãoLightroom e PhotoshopPara fotógrafos

Vencidas as fases da Pré-produção e da Produção chegamos ao momento de “lapidarmos” o nosso produto e para isso contamos com duas opções, o lightroom e o Photoshop. Muitos iniciantes têm dúvidas de quando utilizarem um ou outro e sobre as reais diferenças entre os mesmos.

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Pós-produção

O primeiro a considerarmos é o tipo de arquivo que você está gerando com suas capturas, arquivos JPEG ou RAW? O Lightroom, abreviado LR é um software que facilmente realiza a importação de arquivos RAW dos principais fabricantes de câmeras fo-tográficas. Já o Photoshop, abreviado PS , depende que você importe o arquivo RAW com o Adobe Camera Raw que é um plugin, para que na sequência, convertendo este formato de arquivo, tenha condições de trabalhar com a imagem. Já se você trabalha diretamente com arquivos JPEG poderá utilizar tanto o LR como o PS, mas neste caso ficará com sua capacidade de edição ex-tremamente limitada, ao abrir mão de trabalhar com arquivos RAW.

Lightroom

O Adobe Photoshop Lightroom é um processador de fotos e organizador de imagens desenvolvido pela Adobe Sys-tems para o Windows e Mac, ou seja, o Lightroom não é apenas um editor de fotos. Ele também lida com as tarefas de organização, classificação e pesquisa de suas imagens.

Porque Lightroom? Esta é uma oposição a Darkroom, que seriam os antigos quartos escuros utilizados na revelação de fotografias, assim o Lightroom foi idealizado para funcio-nar como um laboratório digital na “revelação” de arquivos.

O Lightroom nos permite visualizar, organizar e retocar um grande número de imagens digitais mediante processamen-to em lote, ou seja, você poderá editar determinada ima-gem e a seguir fazer com que todas as demais imagens que você quiser, sofram os mesmos tipos de ajustes, mediante o processo que é chamado de sincronização.

Considero que com relação ao Lightroom é importante ressaltar que as questões relacionadas a Interface e orga-nização de arquivos devem ser bem assimiladas logo no começo. No Lightroom as alterações realizadas em uma imagem sempre serão não destrutivas, ou seja, você sempre poderá “resetar” as modificações, voltando a aparência da imagem

original, porém o mesmo é incapaz de realizar muitas das funções do Photoshop.

Para aqueles que estão familiarizados com o uso do Pho-toshop, à primeira vista a interface do Lightroom pode-se parecer nem um pouco amistosa:

Acredito que isso deve-se em parte devido ao número de opções habilitadas na interface, gerando um visual mais “poluído” que no Photoshop. , mas aqui veremos como ob-ter uma interface clean sem abrirmos mão de recursos.

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Domine o básico naPós-produção

Lightroom1. A interface no Lightroom

A interface do Lightroom pode ser dividida em seis áreas distintas, organizadas ao redor da área principal localizada ao centro da tela e chamada de área de conteúdo, em destaque na cor vermelha (1) na imagem logo abaixo.

Como veremos adiante, o Lightroom possui sete modos e de acordo com o modo ativo a sua interface também se modifica. O módulo abaixo, chamado de Biblioteca é o primeiro modo que iremos abordar. Neste modo, além da área de conteúdo, em des-taque na cor vermelha (1), nós também temos:

1. Área de conteúdo 2. Painel esquerdo 3. Painel direito4. Filmestrip ou tira de filme5. Painel superior6. Barra de menus

A barra de menus está localizada no canto superior esquerdo da tela e suas opções são sensíveis ao contexto, mudando de acordo com o módulo que você estiver trabalhando.

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Domine o básico naPós-produção

1. A interface no Lightroom1.1 Painéis

Os principais elementos na interface juntamente com a área de conteú-

do são os painéis, que abrigam inúmeras opções:

O painel esquerdo

Em destaque na cor verde (2) na iimagem abaixo, possui basi-camente funções relacionadas ao gerenciamento de arquivos.

O painel direito

Em destaque na cor azul (3) na iimagem abaixo, Possui basi-camente funções relacionadas ao tratamento e organização de imagens.

O painel inferior

Em destaque na cor amarela (4) na iimagem abaixo, a tira de filme ou filmstrip pode ser considerada como o painel inferior do Lightroom, recebe dados provenientes do painel esquerdo e possui funções básicas relacionadas a área de conteúdo.

O painel superior

Em destaque na cor laranja (5) na iimagem abaixo, possui a sua direita o seletor de modos e a sua esquerda a identidade visual e o indicador de estado.

Seletor de modos

Identidade visual

Identidade visual

Clicando na seta em destaque na cor amarela você tem acesso a identidade visual e poderá inserir seu nome ou logomarca nesta parte da interface.

Indicador de estado

Quando ocorre algum processamento, como por exemplo a importação, a identidade visual fica oculta e em seu lugar aparece o indicador de estado, que nos informa o anda-mento do processamento:

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Pós-produção Domine o básico na

Pós-produçãoOcultar/Revelar painéis

Aqui começaremos a obter a interface clean que comentei anterior-mente e para isso você poderá personalizar a área de trabalho do Light-room exibindo somente os painéis desejados ou ocultando alguns ou todos os painéis para maximizar a exibição de suas fotos. Como? Veja-

mos!

A área de trabalho do Lightroom, seja em qual módulo for, apre-senta quatro triângulos na parte central de cada extremidade, em destaque na cor amarela na imagem ao lado. Note que es-tes estão apontando para “parte de fora” da interface.

Se você posicionar o cursor do mouse sobre um destes triângulos e clicar com o botão esquerdo, este triângulo inverte a sua direção e passa a apontar para o “interior da interface”. Além disto, a área de controle localizada do seu lado passa a ficar oculta na interface, sendo recolhida.

No exemplo abaixo clicamos na seta do painel direito, logo este painel foi recolhido:

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Ocultar/Revelar painéis

No exemplo ao lado clicamos nas quatro setas, logo todos os painéis ao redor da área central foram recolhidos. Para fazer uso dos recursos, que antes estavam disponibilizados nestes painéis que foram recolhi-dos, você poderá proceder de duas diferentes maneiras:

1. Clicar novamente em cada seta para revelar os painéis, porém neste caso não teria sentido algum ocultá-los não é mesmo?

2. Simplesmente posicionar o cursor do mouse sobre as áreas em destaque na cor amarela (extremidades da interface) e au-tomaticamente o painel será revelado enquanto você mantiver o cursor do mouse sobre mesmo. Esta é a maneira que eu tra-balho, sendo a única excessão o fato de eu deixar o painel infe-rior visível.

No caso de você optar pelo método 2 que é o mais indicado, ao retirar o cursor do mouse da área sobre o painel, o mes-mo é automaticamente recolhido novamente, desta forma é possível maximizar o uso da área central, onde ficarão dis-postas as imagens a serem tratadas:

Atalhos para ocultar/Revelar painéis

- Pressione a tecla “Tab” para ocultar e revelar os painéis esquerdo e direito.

- Pressione as teclas “Shift + Tab” para ocultar e revelar os quatro painéis.

- Pressione a tecla “F5” para ocultar e revelar o painel superior.

- Pressione a tecla “F6” para ocultar e revelar o painel inferior.

- Pressione a tecla “F7” para ocultar e revelar o painel esquerdo.

- Pressione a tecla “F8” para ocultar e revelar o painel direito.

Redimensionar a largura de um painél

1. Mova o ponteiro do mouse até que este esteja sobre a borda interna de um painel.

2. Quando o ponteiro do mouse modificar seu formato para uma seta dupla, clique com o botão esquerdo do mouse e mantendo este pressionado arraste a borda.

Grupos de painéis

Painéis x Grupos de painéis

Você viu que temos na interface do Lightroom dois painéis laterais (esquerdo e direito). Dentro da área de cada um destes painéis existem diversas opções representadas por um título ao lado de uma pequena seta, como podemos observar na imagem abaixo:

Temos acima a área delimitada pela marcação azul que corresponde ao painel esquerdo e a área demarcada em verde, que corresponde aos grupos de painéis: Navegador, Catálogo, Pastas, Coleções e Serviços de publicação.

Algumas pessoas chamam estes de sub-painéis, porém na realidade eles correspondem a grupos de painéis, sendo comumente tratados também apenas como painéis.

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Pós-produção Domine o básico na

Pós-produçãoModos no Lightroom

Cada modo tem uma função no Lightroom tem uma função específica, porém inicialmente abordaremos apenas dois modos, para que você realmente compreenda como o Lightroom organiza a sua interface, an-tes de abordarmos os demais modos. Vamos começar falando então sobre os modos Biblioteca e Revelação.

Biblioteca

Este módulo é utilizado para importar, organizar, comparar e selecionar nossas fotos.

Nesse ponto é importante que você compreenda três impor-tantes conceitos que são: catálogo, pastas e coleções.

Catálogo, Pastas e Coleções

Para quem quer trabalhar com o Lightroom é necessário en-tender três conceitos básicos que são, Catálogo, Pastas e Coleções:

Ao instalar o Lightroom o mesmo cria um catálogo chamado “Catálogo do Lightroom”. Um catálogo é uma base de dados que

armazena um registro de cada uma de suas imagens.

As informações de suas imagens são adicionadas ao catálo-go através de um processo chamado de importação, que cria um vínculo entre cada imagem e o seu respectivo registro no catálogo.

Esse registro contém informações importantes sobre cada im-agem. Graças a este registro o Lightroom tem uma referên-cia quanto à localização da imagem em seu sistema (funciona como um link) e acrescenta ao mesmo instruções de como você deseja processar a imagem, além de metadados, tais como avaliações e palavras-chave, que podem ser aplicadas às ima-gens para ajudá-lo a localizar ou organizá-las.

As pastas que contêm suas fotos são exibidas no painel Pas-tas do módulo Biblioteca. As pastas são onde as fotos reais e fisicamente estão armazenadas no seu computador. Clique no triângulo de revelação à direita do nome de um drive para ver as pastas contidas nesse volume. Clique no triângulo à esquer-da de uma pasta para ver quais subpastas estão contidas nela.

É possível adicionar, mover, renomear e excluir pastas no painel Pastas. As alterações feitas nas pastas a partir das Pastas do Lightroom são aplicadas às próprias pastas físicas contidas no drive.

Modos no Lightroom

Inicialmente devemos levar em consideração que o Lightroom possui sete modos e de acordo com o modo ativo a sua inter-face também se modifica. Estes modos são:

Os modos podem ser acessados a partir da parte superior direita da interface, independentemente do modo em que você estiver.

Para alternar entre eles basta clicar com o botão esquerdo do mouse sobre o nome do modo desejado ou sem preferir utilize as teclas Ctrl + Alt + o numeral correspondente ao modo que você deseja, sendo 1 para biblioteca e 7 para web, ou seja, seguindo a mesma sequência que estes estão lista-dos da esquerda para direita. Outra opção seria utilizar o menu “Janela”:

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Domine o básico naPós-produção

Grupos de painéis

Revelar/ocultar o conteúdo de um grupo de painéis

Para revelar/Ocultar um grupo de painéis basta clicar com o botão es-

querdo do mouse sobre o título do painel.

Revelar/ocultar o conteúdo de todos os grupos de painéis

Mantenha a tecla “Ctrl” pressionada enquanto clica com o “botão esquerdo” do mouse sobre o título de um painel ou clique em um cabeçalho de painel com o botão direito do mouse (Windows) ou com a tecla Ctrl pressionada (Mac OS) e escolha Expandir tudo/Recolher tudo.

Remover ou restaurar a visualização de um grupo de painéis

Se você não utiliza um painel com freqüência, você poderá ocul-tar a visualização do mesmo. Para tanto clique com o botão direito do mouse (Windows) ou Control + clique (Mac OS) em qualquer cabeçalho de painel do grupo e em seguida, na janela de contexto que será aberta escolha o nome do painel.

Modo solitário

Este modo corresponde a abrir ou fechar um painel de cada vez, ou seja, se você possui um grupo de painéis aberto e tenta abrir outro, este último será aberto e o primeiro será fechado, de for-ma que apenas um painel esteja aberto por vez.

Para ativar este modo clique em um cabeçalho de painel com o botão direito do mouse (Windows) ou com a tecla Ctrl pres-sionada (Mac OS) e escolha Modo solitário, ou clique em um cabeçalho de painel com a tecla Alt (Windows) ou Option (Mac

OS) pressionada.

Neste modo a seta localizada ao lado do título do painel tornar-se pontilhada.

Coleções

São uma maneira de agrupar fotos em um local para facilitar a exibição ou a realização de várias tarefas. Por exemplo, as fotos em uma coleção podem ser reunidas em uma apresentação de slides, em uma página de amostras ou em uma galeria de fotos da Web.

Depois de criadas, elas são listadas no painel Coleções de cada módulo. Elas podem ser selecionadas sempre que você precisar. Além disso, é possível criar quantas coleções forem necessárias.

Fluxo de trabalho

O fluxo de trabalho com catálogos no Lightroom fornece duas vantagens distintas aos fotógrafos:

- A flexibilidade de gerenciar, organizar e editar fotos, sem a necessidade de alterar a localização física das mesmas. O catálogo armazena uma visualização de cada foto, não im-portando se o original esta no mesmo computador com o aplicativo, em um disco rígido externo, ou talvez em uma unidade de rede.

- Como o catálogo armazena uma visualização de cada foto, é possível trabalhar com as fotos no Lightroom e ver as al-terações de edição enquanto você trabalha, mas você per-ceberá que não é possível abrir ou salvar uma imagem com o mesmo. O Lightroom nunca altera as fotos reais captura-das por sua câmera. Dessa forma, a edição no

Lightroom é não destrutiva. Sempre será possível retornar à foto original, não editada.

Quando comecei no Lightroom eu não tinha a menor noção sobre práticas de classificação e organização, então após aprender um pouco sobre o tema resolvi criar um novo catálogo chamado “Catalogos Lightroom”, de maneira a re-organizar minhas imagens. Para criar criar um novo catálo-go vá até a barra de menus localizada no topo da interface > Arquivo > Novo catálogo ... :

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Pós-produção Domine o básico na

Pós-produçãoFluxo de trabalho

Como comentado criei um novo catálogo, sendo este o local onde serão armazenados dados sobre as imagens, dados este que chamamos de registros.

A seguir deletei o catálogo antigo e realizei a importação das im-agens para o novo catálogo. Com a importação foram criados os registros que são armazenados no catálogo, onde cada registro corresponde a uma imagem e possibilita que o Lightroom possa nos fornecer uma visualização prévia de cada imagem original.

Dicas:

Caso você tome a decisão de também criar um novo catálogo para reorganizar suas imagens, leve em consideração o se-guinte:

- Decida com antecedência onde deseja armazenar o seu catálo-go.

- Você poderá armazenar o seu catálogo em um disco rígido do computador ou mesmo em um disco externo, mas não é pos-sível armazenar o seu catálogo na rede.

- Leve em consideração quanto espaço em disco existe dis-ponível nos locais a sua disposição.

- Se estiver trabalhando em vários computadores, considere co-locar o catálogo e as fotos em uma unidade externa.

- Não há limite para o número de fotos que você poderá ter em um catálogo e como veremos adiante, o Lightroom oferece maneiras de classificar, filtrar, organizar e localizar fotos em um catálogo.

- Depois que você começar a trabalhar no Lightroom, se for necessário mover ou renomear as fotos (suponhamos que o disco rígido esteja cheio, sendo necessário alternar para uma unidade externa) execute essas tarefas a partir do Lightroom. Não use o Explorer (Windows) ou Finder (Mac OS) para modifi-car o local de suas fotos. Se você fizer isso, poderá encontrar o erro “fotos ausentes” e será necessário restabelecer todos os links.

Para prosseguirmos além deste ponto, para que você com-preenda adequadamente o que vem a ser uma pasta e uma coleção, é necessário que você conheça ao menos o básico a cerca da interface onde ocorre o gerenciamento inicial de arqui-vos, parte esta conhecida como painel esquerdo.

Painel esquerdo

Até certo ponto podemos dizer que é aqui onde tudo começa, área 2, em destaque na cor verde na imagem abaixo.

Como criamos um novo catálogo e excluímos o anterior, ao clicar sobre o título do painel Catálogo veremos que to-dos os seus resultados estarão zerados como na imagem abaixo:

Mesmo que você não tenha criado um novo catálogo e ex-cluido o anterior, você poderá seguir os passos que agora serão detalhados.

Para criarmos nossos registros dentro do novo catálogo precisamos importar imagens para o mesmo. Para fazê-lo você poderá clicar com o botão direito do mouse sobre “Todas as fotos” e na janela de contexto que será aberta escolher “Importar fotos e vídeos ...”:

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Domine o básico naPós-produção

Importação

Outra opção seria clicar diretamente em Importar ... na parte inferior esquerda do Painel Esquerdo. Lembre-se que estamos no módulo Bib-

lioteca!

Isso fará com que seja aberta a “Janela de importação” que é subdividida em três setores:

Painel de origem

A esquerda, abaixo do destaque em azul na imagem a direita e acima. Onde você identificará o local de onde os arquivos de-vem ser importados (os arquivos de origem).

Área de exibição

Ao centro, abaixo do destaque em vermelho. Local onde você determina a forma de importação no catálogo e realiza sua seleção.

Painel de destino

A direita, abaixo do destaque em amarelo, onde você poderá alterar diversas configurações de importação e determinar o local de destino destes arquivos.

Importação de um disco rígido

Importação de um disco rígido

Ao importar fotos de uma pasta de um disco rígido você poderá optar entre Copiar como DNG, Copiar, Mover ou adi-cionar.

Copiar como DNG - Copia as fotos na pasta que você deter-minar e converte todos os arquivos camera raw no formato DNG (Negativo Digital).

Copiar - Copia os arquivos de fotos na pasta que você escolher, incluindo qualquer arquivo auxiliar.

Mover - Move os arquivos de fotos para a pasta que você es-colher, incluindo qualquer arquivo auxiliar. Os arquivos não são removidos do local atual.

Adicionar - Mantém os arquivos das fotos na localização atual.

Após determinar a forma de importação, selecione as fotos que você deseja importar na área de visualização. Uma mar-ca de seleção no canto superior esquerdo da miniatura indi-ca que a foto foi selecionada para importação, conforme a imagem a esquerda.

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Pós-produção

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Filtros

Para filtrar fotos na visualização, selecione um dos seguintes procedimentos:

Todas as fotos

Remove todos os filtros.

Novas fotos

Exclui duplicatas suspeitas e fotos importadas anteriormente.

Pastas de destino

(Disponível somente ao copiar ou mover as fotos para um catálogo) Agrupa as fotos pela pasta de destino. O painel Desti-no (à direita) mostra as pastas que serão adicionadas em itálico e o número de fotos que serão salvas naquele local.

Barra de ferramentas da área de visualização

Fica localizada na base da área de exibição:

- Exibição de Lupa (segundo botão da esquerda para direita) para ampliar uma única foto.

- Exibição de Grade (primeiro botão da esquerda para direita) para visualizar as fotos em miniaturas.

- Marcar tudo ou Desmarcar tudo para selecionar ou cancelar a seleção de todas as fotos.

- Menu pop-up Classificar para classificar as fotos por hora da captura, estado marcado, nome de arquivo ou tipo de mídia (ar-quivo de imagem ou vídeo).

- Controle deslizante para ajustar o tamanho das miniaturas na grade.

Seleção de fotos

Clique na caixa no canto superior esquerdo da visualização para selecionar ou desmarcar fotos específicas ou utilize Alt + clique (Windows) ou Option + clique (Mac OS) em qualquer lugar da miniatura para selecionar e desmarcar fotos.

Importação de uma câmera ou um cartão

No centro da janela de importação, escolha uma das opções disponíveis (Copiar ou Copiar como DNG). Os métodos Adicionar e Mover não estão disponíveis para importações a partir de uma câmera ou um cartão de memória. Em segui-da, selecione as fotos que deseja importar.

Painel de destino

Local onde você especifica onde deseja armazenar os arqui-vos (a pasta de destino) e outras opções para os arquivos importados.

Depois de escolher as fotos a serem importadas, passare-mos ao Painel de Destino e Opções. Este painel tem seu conteúdo determinado pelo tipo de importação a ser exe-cutada.

Se você for apenas adicionar, mantendo os arquivos das fotos na localização atual. Este painel apresentará apenas dois grupos de painéis:

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Domine o básico naPós-produção

Por outro lado, se você for Copiar como DNG, Copiar ou Mover, teremos mais duas opções de grupos de painéis:

Estes grupos de painéis servem para especificarmos as opções para as fotos a serem importadas para o catálogo do Lightroom. Vejamos um pouco mais sobre estas opções:

Tratamento de arquivos

Este grupo de painéis esta disponível em todos os tipos de im-portação. Ao revelarmos o seu conteúdo, o mesmo apresenta quatro campos:

1. Criar visualizações2. Criar visualizações inteligentes3. Não importar possíveis duplicatas4. Fazer uma segunda cópia para

- Criar visualizações: Ao clicarmos com o botão esquerdo do mouse neste menu temos acesso a quatro opções, sendo que a opção “Mínimas” já vem selecionada.

Você poderá criar visualizações inicialmente quando for im-portar, ou posteriormente, ao editar suas imagens. Cada uma tem suas vantagens e influencia o desempenho de for-ma diferente.

Se você criar visualizações grandes durante a importação, este processo levará mais tempo, mas você não terá de aguardar pela criação de visualizações maiores ao usar suas imagens no Lightroom no momento da edição.

Se você escolher criar visualizações menores durante a im-portação, importar será mais rápido, mas poderá ter que aguardar a criação de visualizações maiores ao usar suas imagens no Lightroom no momento da edição.

À medida que as fotos são importadas, o Lightroom pode exibir imediatamente a visualização incorporada de uma foto ou exibir visualizações de maior qualidade à medida que o programa fizer a renderização delas.

O Lightroom usa visualizações para exibir miniaturas de fo-tos na exibição de grade, exibição de Lupa e nos módulos revelação, Slideshow, Impressão e Web.

Ao importar fotos, por padrão esta configuração estará definida para mínima, mas você poderá escolher outros três tipos de visualizações de qualidade progressivamente mais altas:

Mínimas - São as visualizações JPEG pequenas e de resolução baixa, incorporadas às fotos, geradas pela câmera. São o tipo mais rápido de visualização que pode ser criado. A exibição da tira de filme e do modo de Grade do módulo Biblioteca utilizam visualizações mínimas tempo-rariamente, até que o Lightroom renderize visualizações de tamanho padrão daquelas miniaturas.

Incorporados e auxiliares - Exibem a maior visualização possível disponível a partir da câmera. Essa opção pode ser mais demorada do que uma visualização Mínima, mas ainda é mais rápida do que renderizar de uma visualização de ta-manho padrão.

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Pós-produção Domine o básico na

Pós-produçãoPadrão - Exibe visualizações conforme o Lightroom realiza a renderização delas. As visualizações de tamanho padrão utili-zam o espaço de cor Adobe RGB e são o que você visualiza no nível de zoom, e no modo de exibição de Lupa. É possível Espe-cificar o tamanho da visualização Padrão na caixa de diálogo Configurações do catálogo.

1:1 - Mostra visualizações que são uma exibição de 100% de pix-els reais.

Para exibir e trabalhar com fotos, o Lightroom requer uma visualização padrão ou 1:1, dependendo da tarefa. Se, na im-portação, você somente informar ao Lightroom para gerar visualizações mínimas ou incorporadas, o Lightroom criará vi-sualizações padrão e 1:1 automaticamente enquanto você tra-balha no aplicativo. Este processo interfere no desempenho. Para aumentar sua produtividade e reduzir esta perturbação, planeje quando e como renderizar as visualizações 1:1. Render-ize-as na importação ou reserve um tempo para renderizá-las manualmente.

Para renderizar visualizações 1:1 na importação, use o painel Tratamento de arquivos da janela de importação e Escolha Visu-alizações de renderização > 1:1.

Embora gerem alta qualidade, as visualizações 1:1 tornam o processo de importação lento.

Como alternativa, se desejar um processo de importação mais rápido, renderize visualizações mínimas ou padrão na impor-tação. Em seguida, a qualquer momento, selecione múltiplas fotos na exibição de Grade do módulo Biblioteca e escolha Bib-lioteca > Visualizações > Renderizar visualizações 1:1. Permita que o Lightroom processe as imagens antes de começar a tra-balhar nelas.

Uma vez que a renderização de visualizações padrão leva tem-po, não exija mais do Lightroom do que ele faz. Manter as visu-alizações padrão pequenas também ajuda a reduzir o tamanho do cache de arquivo de visualização, o que acelera o desempen-ho e economiza espaço no disco rígido.

Para tornar visualizações padrão pequenas, especifique o ta-manho e a qualidade apropriados na caixa de diálogo Configu-rações de catálogo:

Escolha Editar > Configurações de catálogo (Windows) ou Light-room > Configurações de catálogo (Mac OS) e, em seguida, sele-cione Tratamento de arquivo.

Para o tamanho da visualização padrão, escolha a quan-tidade que é a mais próxima da borda mais longa da res-olução de tela, mas não mais curto do que ela. Por exemplo, se a resolução de tela é 1920 x 1200 pixels, escolha Tamanho da visualização padrão > 2048 pixels.

Para a qualidade da visualização, escolha a configuração baixa ou média, que equipara-se com baixa - ou média da escala de qualidade para arquivos JPEG.

Observação: quanto maior o monitor usado (e quanto mais alta a resolução) mais trabalho o Lightroom terá para calcu-lar visualizações e atualizar pixels quando você fizer ajust-es. Se enfrentar lentidão de desempenho com monitores

grandes, tente reduzir a resolução da tela usando o Painel de controle de vídeo (Windows) ou Preferências do sistema de vídeo (Mac OS).

Criar visualizações inteligentes

As Visualizações inteligentes permitem editar imagens que não estão conectadas fisicamente ao computador. Os arqui-vos de Visualização inteligente estão em um formato mais leve e menor, com base no formato de arquivo DNG com perda.

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Não importar possíveis duplicatas

O Lightroom determina que uma foto é uma duplicata de outro arquivo no catálogo se ela tiver o mesmo nome de arquivo orig-inal; a mesma data e hora de captura Exif; e o mesmo tamanho de arquivo.

Fazer uma segunda cópia para

Esta opção corresponde a fazer o backup de fotos durante a importação. Se você estiver copiando ou movendo fotos para o catálogo, poderá criar uma cópia única, ou backup, dos arquiv-os de foto originais. No painel Tratamento de arquivos à direita da janela de importação, selecione Fazer segunda cópia para e especifique o local.

Painel Renomeação de arquivos

Ao copiar ou mover fotos para o catálogo durante a impor-tação, é possível especificar como os arquivos serão nomea-dos.

Para habilitar as opções, marque no painel “Renomear ar-quivos”. A seguir clique no menu “Modelo” e no menu que será aberto selecione conforme sua necessidade:

Se você escolher uma opção que utilize um nome personalizado, digite o nome no campo Texto personaliza-do. Se não quiser que uma sequência numérica personalizada comece com “1”, insira um valor no campo

“Número inicial”.

Opções de nomeação

O Lightroom usa as mesmas opções de nomeação para importar, renomear e exportar fotos.

Nome personalizado (x de y) - Nomeia as fotos usando um nome personalizado, seguido de números sequenciais em relação ao número total de fotos que estão sendo importa-das. Por exemplo, 1 de 10, 2 de 10, 3 de 10 e assim por diante.

Nome personalizado - Número de arquivo original - Nomeia as fotos usando um nome personalizado, seguido da parte numérica dos nomes de arquivo originais dessas fotos.

Nome personalizado - Sequência - Nomeia as fotos usando um nome personalizado, seguido de números sequenciais que começam com o número que você especificar.

Nome personalizado - Nomeia as fotos usando um nome que você especificar.

Data - Nome de arquivo - Nomeia as fotos usando a data de criação (captura), seguida dos nomes de arquivo originais completos dessas fotos.

Nome de arquivo - Sequência - Nomeia as fotos usando os nomes de arquivos originais dessas fotos, seguidos de números sequenciais que começam com o número que você especificar.

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Pós-produção Domine o básico na

Pós-produçãoQualquer predefinição de configurações de Revelação poderá ser aplicada às fotos à medida que estas são importadas. Isso é especialmente útil para aplicar configurações de Revelação a fotos de uma câmera para as quais você criou uma predefinição de Revelação. Também é possível aplicar metadados e pala-vras-chave as fotos ao importar.

Vejamos resumidamente o que seriam predefinições, metada-dos e palavras-chave:

Predefinições ou Presets - Permitem corrigir ou aplicar um determinado estilo ou ajuste na imagem em edição, acelerando o fluxo de trabalho.

Metadados - São informações padronizadas que são agrega-das ao arquivo digital de uma fotografia. A maioria das câmeras digitais anexam algumas informações básicas aos arquivos, tais como altura e largura, formato de arquivo, data e hora em que a imagem foi capturada, etc. Além destas informações também é possível inserir outras, tais como por exemplo, o nome do au-tor, contato, etc.

Palavras-chave - São metadados de imagens adicionadas pe-los clientes que descrevem o conteúdo de uma foto. Elas aju-dam a identificar, procurar e localizar fotos em um catálogo. Depois de aplicadas a fotos, as palavras-chave podem ser lidas por aplicativos da Adobe, como o Adobe Bridge, o Photoshop ou o Photoshop Elements, ou ainda por outros aplicativos com-patíveis com metadados XMP.

Para aplicar um conjunto de metadados que você salvou como

um modelo, escolha uma predefinição de metadados no menu.

Para aplicar um novo conjunto de metadados às fotos durante a importação, escolha Novo e insira as informações na caixa de diálogo Nova predefinição de metadados.

Para adicionar palavras-chave às fotos durante a importação, digite-as na caixa de texto Palavras-chave. Use vírgulas para separar essas palavras-chave.

- Destino: Se estiver importando fotos movendo ou copian-do-as, especifique onde colocá-las: no canto superior direito da janela, clique em “Para” e escolha um local para as fotos. A seguir você poderá ir ao grupo de painéis “Destino” e es-pecificar outras opções:

Na subpasta - Copia ou move as fotos importadas em uma nova pasta. Digite o nome da nova pasta no campo de tex-to.

Organizar - Organiza as fotos na nova subpasta de um dos

três modos: preservar a hierarquia da pasta original do di-retório de origem; criar subpastas pela data; ou colocar to-das as fotos em uma pasta.

Formato de data - Escolha um formato para as datas.

No nosso exemplo eu importei 14 imagens para o novo catálogo:

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Domine o básico naPós-produção

Se ao invés de 14 tivéssemos importado por exemplo, 50 ima-gens. Encontrar uma imagem específica já começaria a ser algo demorado:

Por outro lado, temos a possibilidade de classificarmos nossas imagens para que estas possam ser filtradas ou ainda criarmos coleções:

No nosso exemplo criamos a coleção Bebês:

Coleções

Coleção regular - É um grupo de quaisquer fotos que você escolha para a mesmo.

Coleções inteligentes - São coleções com base em regras que você define. Por exemplo, você poderá criar uma coleção inteligente de todas as fotos que possuam uma avaliação de cinco estrelas e um rótulo na cor vermelha. As fotos que atenderem aos critérios serão automaticamente adicionadas à coleção inteligente.

Coleção rápida - Também é possível criar temporariamente fotos de grupos de certas tarefas na Coleção rápida. Ao con-trário de coleções regulares ou inteligentes, só é possível ter uma Coleção rápida de cada vez no catálogo.

Use a Coleção rápida para reunir um grupo temporário de fotos com as quais você deseja trabalhar em qualquer módulo. É possível exibir a Coleção rápida na Tira de filme ou no Modo de exibição de Grade. Além disso, pode-se con-vertê-la em uma coleção permanente.

Ao trabalhar com coleções, lembre-se do seguinte:

- Certifique-se de entender a diferença entre catálogos e coleções: as Coleções são grupos de fotos dentro de um catálogo.- Fotos podem pertencer a mais de uma coleção.- É possível alterar a ordem de classificação das fotos em uma coleção regular, mas não é possível fazer a classifi-cação por Ordem do usuário nem arrastar as fotos para re-organizá-las em uma coleção inteligente.- A remoção de uma foto de uma coleção não a remove do catálogo nem a envia à Lixeira (Windows ou Mac OS).- É possível criar conjuntos de coleções para organizar as suas coleções.- Você poderá salvar explicitamente configurações do módulo Apresentação de slides, Impressão e Web como coleções de saída.

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Pós-produção Domine o básico na

Pós-produçãoResumo:

Interface

A interface do Lightroom pode ser dividida em seis áreas dis-tintas, organizadas ao redor da área principal localizada ao cen-tro da tela e chamada de área de conteúdo:

1. Área de conteúdo2. Painel esquerdo3. Painel direito4. Filmestrip ou tira de filme5. Painel superior6. Barra de menus

Para ganhar espaço na área de trabalho pressione a tecla “Tab” para ocultar e revelar os painéis esquerdo e direito ou pressione as teclas “Shift + Tab” para ocultar e revelar os quatro painéis.

Uma vez que um painel esteja oculto, apenas aproxime o cursor do mouse da extremidade da interface para revelá-lo.

Para manter tudo organizado utilize o Modo solitário, este modo corresponde a abrir ou fechar um painel de cada vez, ou seja, se você possui um grupo de painéis aberto e tenta abrir outro, este último será aberto e o primeiro será fechado, de for-ma que apenas um painel esteja aberto por vez. Para ativar este modo clique em um cabeçalho de painel com o botão direito do mouse (Windows) ou com a tecla Ctrl pressionada (Mac OS) e es-colha Modo solitário, ou clique em um cabeçalho de painel com a tecla Alt (Windows) ou Option (Mac OS) pressionada.

Organização

Um catálogo é uma base de dados que armazena um registro de cada uma de suas imagens. As informações de suas imagens são adicionadas ao catálogo através de um processo chamado de importação, que cria um vínculo entre cada imagem e o seu respectivo registro no catálogo.

As pastas são onde as fotos reais e fisicamente estão armazena-das no seu computador.

Coleções são uma maneira de agrupar fotos em um local para facilitar a exibição ou a realização de várias tarefas.

Importação

Para criarmos nossos registros dentro de um catálogo precisa-mos importar imagens para o mesmo. Para fazê-lo clique dire-tamente em Importar ... na parte inferior esquerda do Painel Esquerdo. Lembre-se que estamos no módulo Biblioteca!

Isso fará com que seja aberta a “Janela de importação” que é subdividida em três setores:

Painel de origem

A esquerda, abaixo do destaque em azul na imagem acima. Onde você identificará o local de onde os arquivos devem serimportados (os arquivos de origem).

Área de exibição

Ao centro, abaixo do destaque em vermelho. Local onde vocêdetermina a forma de importação no catálogo e realiza sua seleção.

Painel de destino

A direita, abaixo do destaque em amarelo, onde você poderáalterar diversas configurações de importação e determinar olocal de destino destes arquivos.

Obs.:

Não se esqueça que já durante a importação você poderá pré-definir várias configurações que vão desde a renomeação do arquivo, passando pela aplicação de presets, etc. Não deixe também de considerar as diferentes formas de importação que influenciam diretamente no desempenho do Lightroom.

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Domine o básico naPós-produção

Resumo:

Importação

1. Após clicar em Importar ... será aberta a janela de importação,dividida em três áreas. No lado esquerdo da tela é o lugar onde você vai naveguar até a pasta apropriada onde estão as imagens que você quer importar.

2. Na parte superior, no centro da tela, você terá algumas opções a respeito de como você deseja importar os arquivos epoderá escolher as imagens que você deseja importar.

3. No lado direito da tela, você terá opções relacionadas com oque você pretende fazer durante o processo de importação escaso você selecione “Adicionar” não será solicitado o destino.

No entanto, se você escolher “Copiar como DNG”, “Copiar” ou “Mover”, você deverá selecionar a pasta onde deseja que essesarquivos sejam copiados ou movidos.

Em nossa próxima edição falaremos sobre algumas maneiras de otimizar o rendimento da perfomance do programa mediante condutas de importação, assim como daremos início a nossa abordagem sobre o modo revelação.

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Pós-produção

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SABEmOS qUE ATUALmENTE DEvEmOS DESCONFIAR DE PRATICAmENTE

qUALqUER ImAGEm qUE ENCONTRAmOS NA INTERNET, mAS COmO SEPARAR A

REALIDADE DA mERA ILUSãO? ESTA PRONTO PARA SURPREENDER-SE?

Vamos dar início então ao momento em que você se pergunta: Será? Como pode?

Photoshop? Realidade?

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Photoshop? Realidade?

Photoshop? Realidade?

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Photoshop? Realidade?

© user Lagusa (Flickr)

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