da familia medieval a familia moderna

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Introdução SUELI, PAULO, TAIANI SILMAR E PRISCILA Conclusão Nesses conselhos que vemos as pressões das convenções sociais triviais, nossos ancestrais reconheciam os mandamentos da vida em comum, guardiões dos verdadeiros valores. Puderam observar que o o livro cita inúmeros nomes , lugares e termos em línguas como italiano, Frances, latim e inglês os quais não teremos a pretensão de pronuncia-los para melhor entendimento do tema proposto. Os colégios também tinham inconvenientes. Sabemos que as classes eram muito numerosas, muitas vezes contendo mais de 100 alunos. Para Coustel tanto a multidão de alunos atrapalha tanto o avanço nos estudos quanto os bons costumes pois assim que entravam neste tipo de lugar logo perdem a inocência, a simplicidade e a modéstia. A solução segundo erasmo seria pequenas escolas ou seja colocar 5 ou 6 crianças com um ou dois homens de bem em casa particular. Apesar dos teóricos serem reticentes quanto ao colégio os mesmos eram muito procurados devido a importância da aprendizagem e do convívio social. Aprendizagem e convívio social. Escola e civilidade. Ao lado da educação através da escola subsistiu uma educação através do mundo que também se aperfeiçoou. Palavra civil na época era como para nós hoje sugere a palavra social (conhecimento de sociedade). Civilidade era a soma dos conhecimentos práticos para se viver em sociedade. A origem da literatura sobre civilidade é complexa. Se ligam em 3 generos muito antigos: O primeiro foi ridigido nos séculos XIV E XV em Frances, inglês, italiano e latim, dirigiam-se a todos tanto clérigos quanto leigos. Neste encontramos orientações como: deves lavar as mãos, esperas para sentares até que te convidem, aquele que serve a mesa deve estar limpo, não deves escarrar nem fazer outra sujeira diante dos convivas. Já destinado às crianças e aos jovem havia o Babees Books em inglês que com conselhos práticos em versos de má qualidade ensinava a falar corretamente, cumprimentar, dobrar os joelhos diante do senhor, responder as perguntas, cortar as unhas etc. Para as mulheres havia o Roman de La Rose que dava conselhos sobre uso do toalete e cuidados íntimos como a limpeza da casa de Venus que deveria ser mantida raspada. A segunda fonte dos tratados de civilidade foram as regras de moral comum contidas em uma coletânea de adágios e foram reeditados até o inicio do século XIX. Eles ensinavam o leitor a conter a própria língua, a desconfiar das mulheres, não temer a morte etc. Hoje consideramos que tais conselhos são de extrema banalidade, um bom senso grosseiro, mas para a época podemos ver a pressão das convenções sociais, até mesmo as mais triviais. A terceira fonte dos tratados de civilidade foram as artes de agradar ou artes de amar.

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Introduo SUELI, PAULO, TAIANI SILMAR E PRISCILAConclusoNesses conselhos que vemos as presses das convenes sociais triviais, nossos ancestrais reconheciam os mandamentos da vida em comum, guardies dos verdadeiros valores. Puderam observar que o o livro cita inmeros nomes , lugares e termos em lnguas como italiano, Frances, latim e ingls os quais no teremos a pretenso de pronuncia-los para melhor entendimento do tema proposto. Os colgios tambm tinham inconvenientes. Sabemos que as classes eram muito numerosas, muitas vezes contendo mais de 100 alunos. Para Coustel tanto a multido de alunos atrapalha tanto o avano nos estudos quanto os bons costumes pois assim que entravam neste tipo de lugar logo perdem a inocncia, a simplicidade e a modstia. A soluo segundo erasmo seria pequenas escolas ou seja colocar 5 ou 6 crianas com um ou dois homens de bem em casa particular. Apesar dos tericos serem reticentes quanto ao colgio os mesmos eram muito procurados devido a importncia da aprendizagem e do convvio social. Aprendizagem e convvio social. Escola e civilidade. Ao lado da educao atravs da escola subsistiu uma educao atravs do mundo que tambm se aperfeioou. Palavra civil na poca era como para ns hoje sugere a palavra social (conhecimento de sociedade). Civilidade era a soma dos conhecimentos prticos para se viver em sociedade. A origem da literatura sobre civilidade complexa. Se ligam em 3 generos muito antigos: O primeiro foi ridigido nos sculos XIV E XV em Frances, ingls, italiano e latim, dirigiam-se a todos tanto clrigos quanto leigos. Neste encontramos orientaes como: deves lavar as mos, esperas para sentares at que te convidem, aquele que serve a mesa deve estar limpo, no deves escarrar nem fazer outra sujeira diante dos convivas. J destinado s crianas e aos jovem havia o Babees Books em ingls que com conselhos prticos em versos de m qualidade ensinava a falar corretamente, cumprimentar, dobrar os joelhos diante do senhor, responder as perguntas, cortar as unhas etc. Para as mulheres havia o Roman de La Rose que dava conselhos sobre uso do toalete e cuidados ntimos como a limpeza da casa de Venus que deveria ser mantida raspada. A segunda fonte dos tratados de civilidade foram as regras de moral comum contidas em uma coletnea de adgios e foram reeditados at o inicio do sculo XIX. Eles ensinavam o leitor a conter a prpria lngua, a desconfiar das mulheres, no temer a morte etc. Hoje consideramos que tais conselhos so de extrema banalidade, um bom senso grosseiro, mas para a poca podemos ver a presso das convenes sociais, at mesmo as mais triviais. A terceira fonte dos tratados de civilidade foram as artes de agradar ou artes de amar. Eles ensinam que se deve evitar o cime, que o marido no senhor de sua mulher, que o amante deve instruir-se nas artes de agradar sua amiga, deve ler suas cartas, etc. Ensina tambm de maneira geral que a pessoa deve responder a saudao, deve ser bem apessoado e elegante. So em geral receitas para ganhar a simpatia das mulheres e dos amigos em uma sociedade numerosa e exigente. Os tratados de cortesia, as regras de moral e as artes de amar todos tinha o mesmo objetivo que era iniciar o rapaz e as vezes a dama na vida em sociedade. No sculo XVI essa literatura farta se simplifica em dois gneros: A CIVILIDADE e OS CORTESOS que se tornaram a arte de fazer sucesso na vida. O primeiro manual de civilidade foi escrito por Erasmo e todos os demais o imitaram. Apesar de no serem livros redigidos para a escola esses manuais foram associados a educao, onde crianas pequenas aprendiam a ler e escrever nesses manuais de civilidade. Por sua caracterstica pedaggica estes manuais foram escritos em caracteres de formas variadas e tambm em diversos idiomas. Hoje consideraramos assuntos destes manuais como inacessveis as crianas.