da escola pÚblica paranaense 2009 · meninos e meninas, “normais” ou "especiais",...

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

1

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTEDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNIDADE DIDÁTICA

Professor PDE:- Tomaz Vilar Parra

Área do PDE:- Educação Física

NRE:- Cascavel

Professor Orientador IES:- Dr. Gustavo André Borges

IES Vinculada:- UNIOESTE/Marechal Cândido Rondon

CORBÉLIA 2010

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UNIDADE DIDÁTICA

BASQUETEBOL ADAPTADO EM AULA INCLUSIVA

CORBÉLIA 2010

3

Basquetebol Adaptado em Aula Inclusiva

Tomaz Vilar Parra

VIDA E LIBERDADE Vida para quê? Se não temos a nossa liberdade de poder andar. Andar por quê? Se nós não temos essa liberdade que falam tanto na TV ou no jornal ou na minha vida de cadeirante. Por que não tenho vida e esperança de um dia poder andar e brincar de jogar bola e jogar vôlei. Eu perdi a esperança de ter filhos. Filho para que tê-los? Se eu não sei jogar, correr, nem jogar bola ou vôlei com meus pés ou com minhas mãos. Como é belo o sol visto da janela do meu quarto escuro de tristeza sem fim... O que vale a vida sem a cara-metade? O que vale a vida sem você? Vale nada, é pior sem você na minha vida...... Vida: você é um mar de espinhos sem rosas. É só você pode cortar a raiz desse adeus... O adeus é muito distante, não daria para alcançar. Por isso: ame quem te ama, pois sem ela não sou nada... Sou apenas um vento gelado que congela o coração e a alma.

Dejaime Kaibers

Aluno da APAE/ Corbélia, 40 anos, cadeirante, portador de deficiências múltiplas.

Você sabe o que é inclusão?

É a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva acolhe todas as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que têm comprometimento mental, para os superdotados, para todas as minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro motivo (MARIA TERESA EGLÉR MANTOAN, 2010).

Disponível em : http://www.bengalalegal.com/blog/?p=32

Considerando que hoje a inclusão é uma necessidade e está garantida na

forma de Lei, todas as disciplinas que fazem parte do ensino regular deverão estar

preparadas para receberem alunos com deficiências. A disciplina de Educação

Física, também deve oferecer a todos os alunos atividades que favoreçam o seu

desenvolvimento nas dimensões cognitiva, motora, emocional, afetiva, ética, social e

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cultural, priorizando a busca de todas as suas potencialidades, autonomia,

cooperação, valores éticos, respeito à pessoa humana e integração social.

Ao garantir o direito o acesso de todos os alunos no ensino regular, as

Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE), na proposta dos conteúdos para a

Educação Física, apontam diversos elementos, que visam integrar e interligar as

práticas corporais de forma mais reflexiva e contextualizada, através dos elementos

articuladores dos conteúdos estruturantes para a educação básica.

No elemento articulador da Cultura Corporal e Diversidade propõe- se uma abordagem que privilegie o reconhecimento e ampliação da diversidade nas relações sociais e por isso nas aulas de Educação Física podem revelar-se excelentes oportunidades de relacionamento, convívio e respeito às diferenças e à valorização humana, para que todos sejam considerados, e que a inclusão seja uma condição de afirmar a pluralidade, a diferença, o aprendizado com o outro, onde todos os alunos devem ter como experiência formativa (SEED/PARANÁ, 2008, p. 60).

As aulas de Educação Física, em suas diversas manifestações corporais e

culturais, devem possibilitar, sem distinção ou preconceito, que todos os alunos,

meninos e meninas, “normais” ou "especiais", possam demonstrar e desenvolver

diferentes níveis de habilidade motora, através das práticas corporais.

Conforme comenta Cidade e Busto (2008, p.125),

“meninos e meninas, deficientes e não-deficientes juntos, ocupando o mesmo espaço e praticando a mesma atividade esportiva podem, na convivência, aprender a relacionar-se, aprender sobre o outro, sobre como interagir com a diferença, em diferentes possibilidades, aprender a compartilhar e resolver conflitos”.

Portanto, é importante para o desenvolvimento nas aulas de Educação Física

que o professor procure repensar as ações pedagógicas para a compreensão da

deficiência, voltando as suas aulas para o respeito das diferenças, buscando

métodos de ensino que venham trazer a aceitação de todos os grupos de indivíduos

independentemente das dificuldades que apresentarem.

Nas aulas de Educação Física, o esporte poderá possibilitar novos diálogos

entre meninas e meninos, deficientes e não deficientes, favorecendo para que não

haja desigualdades nem mesmo preconceitos nas práticas esportivas.

Nesse sentido, a educação física adaptada, no geral, e o esporte adaptado,

em particular, surge como apoio, adequando sua metodologia de ensino para

atendimento as diferenças tanto físicas quanto psíquicas dos sujeitos, tendo como

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objetivo, entre tantos, ode oferecer um atendimento especializado aos alunos

especiais, com deficiência, respeitando as diferenças para as suas necessidades

especiais. Ou seja, proporcionar o desenvolvimento global dessas pessoas,

tornando possível não só o reconhecimento de suas potencialidades, como também,

sua integração na sociedade (DUARTE; WERNER apud CIDADE; FREITAS, 2002,).

Sobre a Educação Física Adaptada

O esporte adaptado, aqui definido como o esporte modificado ou criado para pessoas portadoras de deficiências, tem adquirido nos últimos tempos cada vez mais status de rendimento. Mas, afinal, quem são essas pessoas portadoras de deficiências? Uma mulher um pouco mais gorda, um sujeito baixinho, uma pessoa que usa óculos, será que elas se encaixam nesse grupo? (Márcia Greguol)

Disponível em: http://www.fitmail.com.br/si/site/061200

Dentro das atividades da cultura corporal de movimento, adaptadas nas aulas

de Educação Física, o esporte é um dos conteúdos que pode contribuir

enormemente para o desenvolvimento integral de todos os indivíduos, devido a sua

enorme inserção social, promovendo a inclusão tanto de meninos e meninas quanto

deficientes e não deficientes. Por isso, o objetivo do esporte, chamado adaptado,

deve atender às necessidades das pessoas com deficiência, favorecendo a sua

integração além de permitir que meninos e meninas "normais"se sensibilizem com

as dificuldades dos colegas especiais e, por esta razão, diminuam suas atitudes

preconceituosas.

O esporte adaptado para cada caso de deficiência deve seguir diversas

etapas pedagógicas até chegar a uma modalidade específica, sendo estas etapas

ampliadas através de conhecimento de novas possibilidades de movimentos. Por

isso, o importante é elaborar um programa de atividades esportivas em que as

atividades propostas não ultrapassem a capacidade dos alunos, para não gerar

frustrações e exposição ao ridículo.

Cidade e Freitas (2002, p.38) comentam que frente às diferenças individuais,

dentro do programa de aulas de Educação Física Adaptada, durante a aula deverá

ser levado em conta a característica e o tipo de deficiência dos alunos. Para estes

autores, várias considerações devem ser levadas em conta, entre elas:

O grupo de alunos/as em que haverá maior facilidade para a aprendizagem e

desenvolvimento de todos;

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Uma avaliação constante do programa de atividades possibilitando as

adequações necessárias, considerando as possibilidades e capacidades dos

alunos com e sem deficiência, sempre em relação aos conteúdos e objetivos

da educação física adaptada;

A adaptação de material e sua organização na aula, tempo disponível, espaço

e recursos materiais;

As adaptações de objetivos e conteúdos, adequando quando for necessário,

em função das necessidades educativas especiais, dando prioridade a

conteúdos e objetivos próprios, definindo mínimos e introduzindo novos

quando for preciso.

Além da definição do programa adaptado, o professor deverá elaborar e

planejar diferentes estratégias de ensino onde todos os alunos, coletiva ou

individualmente, possam aprender juntos. Diante disso, como será a aceitação pelos

alunos “ditos normais” frente à inclusão de alunos deficientes, em que todos

precisam ocupar o mesmo espaço em sala de aula ou na prática esportiva? Por isso

a dificuldade de relacionamento e de aceitação de aluno deficiente em sala de aula,

será tarefa fundamental do professor, para contribuição e preparação de todos para

lidar com as diferenças.

Figura 1 – Convivendo com a Diferença1

O importante para que haja respeito às diferenças é proporcionar a meninos e

meninas, deficientes ou não, diferentes vivências esportivas para que em conjunto

pratiquem a mesma modalidade, conjuntamente. Portanto, para que haja o

1Imagem capturada em: Fonte

1 (http://styx.nied.unicamp.br:8080/todosnos/historico/mudanca-nos-espacos-e-nas-

atitudes/cartilha-conviva-com-a-diferenca/).

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entendimento frente à inclusão, um dos pontos fundamentais é levar o aluno a

analisar o esporte não adaptado e adaptado, como conteúdo essencial frente à

integração de todos, tanto físico como social, além de identificarem as diferentes

formas de discriminação, em relação ao gênero e ao deficiente, nas aulas de

Educação Física regular e adaptada.

Para auxiliar no emprego de aulas inclusivas e conjuntas, entre deficientes e

não deficientes, serão apresentadas algumas atividades de conhecimento geral

para entendimento das deficiências, e o esporte para as atividades adaptada

optamos pelo basquetebol, com o objetivo de sensibilizar e integrar jovens normais e

especiais nas aulas de educação física no ensino médio.

Atividades

a)Preconceitos e Discriminação

Atividade 1- Em grupo

Objetivo das atividades:

Desenvolver em sala de aula discussões sobre temas que abordem a cidadania, a

atitude, valorização e respeito às diferenças (sociais, culturais e individuais),

diversidades e as deficiências.

Organização da atividade:

Material Necessário: TVPendrive, vídeos.

Textos sugeridos (cidadania, deficiência, histórias, inclusão, gênero, etc.).

Espaço Necessário: Sala de Aula.

Disposição: Divisão dos alunos em quatro grupos.

Número de Aula: 2 a 4 aulas.

Desenvolvimento: Em grupo - Leitura dos textos; - Identificar os pontos chaves lido no texto; - Listar os comportamentos de gêneros (meninos e meninas), dentro e fora da escola; - Compartilhar as experiências de inclusão e exclusão; - Observação e relatos de discriminação em sala de aula; Organização da sala e plenária: Temáticas a serem discutidas: - A importância da família na vida do aluno: - O ambiente cultural que cada um vive;

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- Situações de discriminação de gêneros mais comuns entre os alunos; - Aprender a valorizar as diferenças; - Inclusão e exclusão em sala de aula regular. - Busca da solução para cada tema discutido.

Atividade 2;

Objetivos da atividade

- Levar a uma visão da nossa realidade como preconceitos, discriminação, fome,

política, violência, pobreza;

- Fazer uma análise relacionando as diferenças;

- Demonstrar como devemos conviver e respeitar as diferenças, observando o

potencial de cada pessoa.

Organização da atividade:

Material Necessário: TVPendrive, DVD

Vídeos sugeridos (Igualdade, eficiente+ou+deficiente, Inclusão social).

Espaço Necessário: Sala de Aula.

Disposição: Divisão dos alunos em quatro grupos.

Desenvolvimento: Os alunos deverão assistir aos vídeos sugeridos que abordem os temas: Igualdade, eficiente+ou+deficiente, Inclusão social. Individualmente anotarem quais os pontos que mais chamou a atenção; Em grupo relacionar todos os pontos. Organização da sala a plenária: Temáticas sugeridas para serem discutidas: - A realidade de vida apresentada nos vídeos; - As falsas verdades, violência e crueldade; - As discriminações e preconceitos; - Igualdade, deficiência, inclusão social; - Política Social apresentada nos vídeos; - Relacionamento com os diferentes e a potencialidade de cada um; - Relação entre o vídeo e a realidade em que cada um vive.

b) Esporte Adaptado

Modalidade Esportiva Adaptada – Basquetebol

ATIVIDADE 1;

Jogando com os olhos vendados

Objetivo da Atividade:

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Oportunizar ao aluno não deficiente a vivenciar uma atividade adaptada.

Organização da Atividade:

Material: Venda para os olhos, bolas (qualquer tipo).

Espaço necessário: Quadra.

Disposição: Dividir a turma em dupla. Um de cada dupla utilizará uma venda nos

olhos, cobrindo-os totalmente com o mesmo número de participantes numa quadra

de basquete.

Figura 02 – Companheiro Guia2

Desenvolvimento:

O companheiro da dupla deverá oferecer o cotovelo para o apoio, este deverá conduzi-lo oferecendo informações para conhecer o ambiente. As atividades podem ser as mais variadas possíveis; andar pelo espaço, seguindo a orientação do companheiro, andar identificando os diferentes tipos de solo, mudando a direção, acompanhando as palmas do companheiro, tentando passar obstáculo (corda no chão ou no alto). Variação: Cada dupla fica de posse de uma bola. Os alunos vendados devem seguir as orientações verbais do companheiro de dupla, para:

Tentar quicar a bola no chão e recuperá-la;

Quicar a bola para frente, para trás, para um lado e para o outro;

Realizar algumas atividades de controle de bola, como passar a bola de uma mão para outra, jogar para cima e recuperá-la etc.;

Passar a bola para colega de dupla;

Tentar receber a bola do colega de dupla. Depois de um tempo de prática, inverter os papéis nas duplas. Discussão: Após vivenciar a atividade, promova uma discussão com os alunos, propondo questões como:

Como você se sentiu realizando as atividades?

Quais foram as maiores dificuldades? 2 Imagem capturada em: Fonte

2 ( :www.escolainternacional.com.brgaleriafotos...).

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Como acha que as pessoas com deficiência se sentem realizando atividades físicas?

ATIVIDADE 2: Basquete Cooperativo:

Objetivo da atividade:

Incentivar o trabalho em equipe, desenvolver habilidades motoras e permitir que

meninos e meninas joguem juntos.

Organização da atividade:

Material: Uma bola de basquete.

Espaço necessário: Quadra.

Disposição: Dois grupos com o mesmo número de participantes numa quadra de

basquete.

Figura 3 - Esporte cooperativo adaptado3

Desenvolvimento

Começamos o jogo convencional, depois aos poucos vamos incorporando elementos cooperativos, tais como: Todos passam: a bola deve ser passada entre todos os jogadores do grupo antes de ser arremessada à cesta. Todos fazem cesta: o grupo só atingirá o objetivo se todos os participantes de um mesmo grupo fizerem a cesta durante o jogo. Passe misto: A bola deve ser passada alternadamente, entre meninos e meninas. Cesta mista: Uma hora vale cesta de menina outra só de meninos. OBS: caso tenham dificuldade em fazer a cesta, pode-se considerar também tabela e aro.

3 Imagem capturada em: Fonte

3: (4.bp.blogspot.com...s320cadeirante+2.gif, 2.bp.blogspot.com...acesso_deficientem.jpg,

educacaodeinfancia.com...200905criancas.jpg, viruma.zip.net/images/muletas.gif).

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Aproveitar para analisar a participação das meninas e meninos durante o jogo e alunos com deficiência. Como foi? Como se sentiram? É possível realizar o jogo de outra forma?

Atividade 3:

Basquetebol de 1 minuto – Mímica

Objetivo da atividade

Fazer com que os participantes resolvam o problema do esporte sem a comunicação

verbal.

Organização da atividade

Material: Uma bola de basquete.

Espaço necessário: Quadra.

Disposição: Dois grupos com o mesmo número de participantes numa quadra de

basquete.

Figura 4 – Mímica comunicação verbal4

Desenvolvimento

Divide-se o grupo em equipe de cinco componentes, informando que a tarefa é com a bola de basquete. A equipe deverá posicionar-se diante de uma das tabelas e lançar a bola, pegando rebote, e, sem deixá-la cair, a equipe deverá passá-la por todos até chegara outra tabela, quando é reiniciado o exercício. Cada equipe terá um minuto para conseguir maior número de batida de bola nas tabelas sem deixar que esta toque o chão. Para o melhor aproveitamento, os componentes da equipe deverão posicionar-se em linha reta (um ao lado do outro) de uma a outra tabela, de forma que quem correrá será a bola, tornando assim mais rápidas as possibilidades de execução da tarefa. Entretanto, o ponto mais alto é chegar a esta conclusão sem verbalizar suas idéias, comunicando-se apenas por mímicas e linguagem gestual. ___________________________

4 Imagem capturada em: Fonte

4:( httpt0.gstatic.com...1238890659.png, http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADmica).

Mímica é a arte de exprimir os pensamentos e/ou os sentimentos por meio de gestos. É, portanto, uma classe de sematologia. Um mímico é alguém que utiliza movimentos corporais para se comunicar, sem o uso da fala. A mímica deve ser distinguida da comédia silenciosa, na qual o artista é um personagem sem jeito em um filme ou ato. Mímica é a arte de exprimir os pensamentos e/ou os sentimentos por meio de gestos. É, portanto, uma classe de sematologia. Um mímico é alguém que utiliza movimentos corporais para se

comunicar, sem o uso da fala. A mímica deve ser distinguida da comédia silenciosa, na qual o artista

é um personagem sem jeito em um filme ou ato.

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Aplicação

Comentar a dificuldade de viver socialmente sem utilizar a comunicação verbal, ressaltar a importância de respeitar as pessoas surdas e mudas, destacando a sua competência de conviver em sociedade.

Atividade 4: Basquetebol com a bola passando por todos

Objetivo da atividade:

Oportunizar a responsabilidades de participar do jogo.

Organização da atividade:

Material: Uma bola de basquete

Espaço necessário: Quadra

Disposição: Dois grupos com o mesmo número de participantes numa quadra de

basquete.

Figura 5 – Basquete Cadeirante Passe6

Desenvolvimento

É um jogo normal de basquetebol, acrescentando-se a condição de que toda a equipe que passar a bola por todos os companheiros, no lado de ataque, terá seus pontos desse ataque triplicados. Que as tentativas de cestas terão pontos de bonificação, como: 1 ponto sempre que a bola tocar o aro, ½ ponto sempre que tocar a tabela, caso aconteçam as duas situações, valerá a maior pontuação, considera-se ai a cesta. Um jogador não poderá repetir os postos de tabela ou aro, deverá para isso sair do garrafão caso lá esteja ou passe para um companheiro, recebendo a seguir para nova tentativa. 5Imagem capturada em: Fonte

5: ( www.portalcomunitario.jor.br/e107_images/news.)

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Atividade 5:

Basquetebol de Transição (dentro e fora).

Objetivo da atividade:

Oportunizar a prática do basquetebol para iniciantes e iniciados simultaneamente.

Criar ambiente de jogo favorável à prática por pessoas diferentes.

Organização da atividade:

Material: Uma bola de basquete.

Espaço necessário: Quadra.

Disposição: Quatro grupos com o mesmo número de participantes numa quadra de

basquete.

Desenvolvimento:

Divide-se a equipe A e B que ficarão dentro da quadra. Fora da quadra serão colocadas duas equipes “ a e b”, parceiras de A e B, estas serão o elo de ligação entre o ataque e a defesa das equipes. Os iniciantes começam o jogo fora e depois invertem. Fora da quadra em um limite de dois metros das linhas que delimitam a quadra, o jogo ocorre normalmente entre o ataque e defesa. Queremos dessa forma criar um ambiente de co-educação, dividindo em no mínimo quatro quartos de jogo, mudando as equipes na área de ligação, além de estar oferecendo a oportunidade de os iniciados combinarem situações de jogo com os iniciantes.

Variação

Esse mesmo objetivo poderá ser alcançado no handebol, na área central da quadra

marca-se um espaço equivalente a 1/5 da quadra, onde as equipes A e B não

poderão adentrar. Nesse espaço serão colocadas as duas equipes denominadas “a

e b”, parceiras de A e B. Estas serão o elo de ligação entre o ataque e a defesa das

equipes.

Tetos sugeridos para o professor:

Cidadania - O que é. (Direito de ter direito) Disponível em http://www.estudiologia.hpg.ig.com.br/historia_cidadania3.htm

Cidadania – Educação –(Cidadania, escravidão e exclusão digital) Disponível em: http://www.estudiologia.hpg.ig.com.br/historia_cidadania3.htm

Exclusão Social. Que bicho é esse? – I - (Instâncias (ou ambientes) de exclusão social) Pag.2 Disponível em http://www.conteudoescola.com.br/site/content/view/95/27/1/1/

Educar meninos e Meninas – Relações de Gêneros na Escola Livro de Daniela Auad /Editora Contexto

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Sugestões de Filmes e vídeos para serem usados em sala de aula:

- Meu pé esquerdo

(My Left Foot, 1989)

• Direção: Jim Sheridan • Roteiro: Christy Brown (livro), Shane Connaughton, Jim Sheridan • Gênero: Biografia/Drama • Origem: Inglaterra/Irlanda • Duração: 103 minutos • Tipo: Longa-metragem

- O pequeno grande time

(Little Giants, 1994)

• Direção: Duwayne Dunham • Roteiro: James Ferguson (história e roteiro), Robert Shallcross (história e roteiro), Tommy Swerdlow (roteiro), Michael Goldberg (roteiro) • Gênero: Aventura/Comédia/Esporte • Origem: Estados Unidos • Duração: 107 minutos • Tipo: Longa-metragem

- Vídeo “Igualdade”

Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=4CknlEMuGBY

- Video “ Eficiente+ou+Deficiente”

Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=G9xjw7Wec8I

- Video – “Inclusão Social - Pessoas com Deficiências

Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=_8S27Uvd2yg&NR=1

- Vídeo: O que está havendo com o mundo

Disponível: http://www.youtube.com/watch?v=zGlE_q55Hek&feature=related

- Vídeo: Inclusão... um ato de amor.

Disponível: http://www.youtube.com/watch?v=BLHs6s_3rh4&feature=related

- Vídeo – Basquete Adaptado

Disponível: http://www.youtube.com/watch?v=1IbFV6SNs-8&feature=related

- Video – Basquete sobre rodas

Disponível: http://www.youtube.com/watch?v=7nZaMw-fIHU&feature=related

Referências

CIDADE R. E. A.; BUSTO R. M. Inclusão, Gênero e Deficiência. In: OLIVEIRA A. A. B.; PERIM G. L. (Org). PST - Programa Segundo Tempo/Ministério do Esporte. 2. ed. Maringá: Eduem, 2008. CIDADE R. E. A.; FREITAS, P. S. Introdução à Educação Física e ao desporto para pessoas portadoras de deficiência. Curitiba: UFPR, 2002. COSTA A. M.; BITTAR A. F. Metodologia aplicada ao deficiente físico. In: BRASIL, Ministério da Educação. Caderno texto do curso de capacitação de professores multiplicadores em educação física adaptada. Secretaria de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 2002.

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DARIDO, S.C. Para ensinar educação física: Possibilidades de intervenção na escola. Campinas: Papirus, 2007. MANTOAN, M.T.E.: O que é inclusão. Bengala Legal. Entrevista. Disponível em: http://www.bengalalegal.com/blog/?p=32, 2010. SEED/PARANA. Diretriz Curriculares de Educação Física Paraná a Educação Básica. SEED/SEDU. Curitiba: Jam3 Comunicação, 2008.