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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

MEDINDO AQUILO QUE NÃO TEM PESO NEM MASSA E NÃO OCUPA

LUGAR NO ESPAÇO REAL

IRATI

2010

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

MARISTELA NEDOCHEKTO KUCHAR

MEDINDO AQUILO QUE NÃO TEM PESO NEM MASSA E NÃO OCUPA

LUGAR NO ESPAÇO REAL

Material Didático da disciplina de Matemática apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional, vinculado à Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO. Orientação: Professor Ms. Lucas de Oliveira.

IRATI

2010

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 04

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 05

2.1. Modelagem Matemática ......................................................................................... 05

3. PROBLEMA/PROBLEMATIZAÇAO ............................................................................... 08

4. ATIVIDADES DE NOMENCLATURA ............................................................................. 08

5. ATIVIDADES DE ARMAZENAMENTO .......................................................................... 09

5.1. Atividade1 – Olhar arquivos ................................................................................... 09

5.1.1. Medida de arquivos virtuais ............................................................................ 09

5.2. Atividade 2 – Cálculos usando Pen drive .............................................................. 11

5.3. Atividade 3 – Memória ............................................................................................ 13

5.4. Atividade 4 – Folders de lojas ................................................................................ 14

6. ATIVIDADES- OUTROS EXEMPLOS DO EMPREGO DA NOMENCLATURA ............. 17

6.1. Atividade 1 – Resolução de imagens ..................................................................... 17

6.1.1. O que é pixel? ................................................................................................ 17

6.2. Atividade 2 – Velocidade de transferência de arquivos (Internet) .......................... 18

6.3. Atividade 3 – Processamento ................................................................................. 19

6.4. Atividade 4 – Funções ............................................................................................ 19

7. REFERÊNCIAS .............................................................................................................. 21

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1. INTRODUÇÃO

A Matemática se apresenta como um conhecimento de muita aplicabilidade,

desafiando os alunos a encontrar soluções para questões, que enfrentam na vida

diária e quando demonstramos sua aplicabilidade em situações de vida, ela deixa de

estar fora da realidade social e passa a ser interessante, eficiente e sedutora para os

alunos

Trabalhar a matemática a partir das vivências do aluno é um recurso

facilitador da aprendizagem que os ajudará a resolver os problemas de sua

existência com os recursos que o próprio meio em que vive oferece, buscando para

isso conhecê-lo e compreendê-lo, para uma melhor compreensão das relações do

mesmo com os saberes, expandindo e diversificando as suas práticas de leitura do

mundo.

Nesse trabalho, vamos desenvolver uma atividade baseada na alternativa da

Modelagem Matemática por compreendermos que, com essa abordagem, os

educandos possam discutir situações do cotidiano, como medidas de arquivos

digitais, argumentando matematicamente.

A autonomia dos alunos no processo de Modelagem possibilitará descobertas

e aprendizagem mais significativa voltada a sua realidade.

Fundamentando-se na Modelagem Matemática como estratégia de ensino e

aprendizagem, propõe-se atividades para que os alunos possam através delas,

conhecer e compreender como arquivos das mais diversas naturezas (fotos,

músicas, textos, dentre outros), podem ser medidos segundo uma mesma unidade

padrão, e como se organiza esse padrão de medida, bem como realizar

comparações entre as capacidades de armazenamento de informações em

diferentes tipos de mídias e ainda construir o conceito de múltiplos e submúltiplos da

unidade de medida padrão.

As atividades dessa produção didático-pedagógica terão como objetivos a

efetivação das discussões e difusão das informações propostas sobre o tema e o

enriquecimento das aulas de Matemática dos alunos da 1ª série do ensino médio, do

Colégio Estadual Barão do Cerro Azul, no município de Cruz Machado, Paraná.

O material didático produzido será uma Unidade Didática e terá o intuito de

despertar o interesse dos alunos ao trabalhar com algumas medidas de informática,

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levando o educando a perceber que a Matemática da escola, não está distante do

seu cotidiano.

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná mencionam que

termos como bit, bytes, kilobytes, megabytes ou terabytes, medidas que

representam a capacidade de armazenamento temporário ou permanente de um

computador, passaram a fazer parte da linguagem do aluno, e que abordá-las nas

aulas de Matemática, tornou-se necessário, pois contribuirão para compreensão de

significados matemáticos e o conhecimento sobre a tecnologia. Neste sentido, por

meio desta Unidade Didática, propõe-se ensinar Matemática de modo mais

significativo para o aluno, com assuntos relacionados com sua vivência, que

desenvolvam conceitos e proporcionem situações problemas interessantes e

contextualizadas.

As avaliações do desenvolvimento das atividades ocorrerão de forma

contínua, ou seja, em todas as etapas e em todos os momentos durante a

implementação, com ênfase na aquisição de conhecimentos em consonância com

as Diretrizes Curriculares.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA – Modelagem Matemática

Para entendermos melhor o processo da Modelagem Matemática, precisamos

responder a alguns questionamentos, tais como: O que é Modelagem Matemática?

Quais os benefícios desta metodologia? Quando um trabalho com modelagem é

eficiente? Que requisitos são necessários para se trabalhar com a modelagem?

Qual o papel do professor e do educando em relação a essa metodologia? Quais os

passos a serem seguidos nesta metodologia de ensino? Essas e muitas outras

questões podem ser levantadas em relação a essa metodologia. Vamos a algumas

respostas:

2.1. Modelagem Matemática

A modelagem, segundo Bassanezi (2009) “consiste na arte de transformar

problemas da realidade em problemas matemáticos e resolvê-los interpretando suas

soluções na linguagem do mundo real”. (p.16)

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Para D’Ambrósio, citado no prefácio de Bassanezi (2009), “A modelagem

matemática é matemática por excelência. As origens das ideias centrais dos

matemáticos são o resultado de um processo que procura entender e explicar fatos

e fenômenos observados na realidade.”

Segundo Biembengut e Heins (2005) é o processo que envolve a obtenção de

um modelo. Modelo matemático, segundo esses autores, é um conjunto de símbolos

e relações matemáticas que procura traduzir um fenômeno em uma questão ou um

problema de situação real. Na elaboração do modelo, o modelador precisa de

intuição e criatividade para interpretar o contexto, sabendo discernir que conteúdo

matemático melhor se adapta e tendo senso lúdico para jogar com as variáveis

envolvidas, os autores citam como exemplos de modelos: fórmulas matemáticas,

gráficos, diagramas, representações geométricas, tabelas, programas

computacionais, entre outros, e de forma aproximada, uma determinada situação

proveniente da realidade.

Ainda neste mesmo contexto, segundo Silveira (2008), a Modelagem

Matemática foi proposta ao meio educacional, como uma forma de aproximar as

duas matemáticas, uma popular e outra escolar, pois segundo ele, parte da culpa do

insucesso dos alunos nessa disciplina também é atribuída a essa dicotomia, quando

deixamos de aproveitar elementos de uma para auxiliar no desenvolvimento da outra

Podemos obter diversos benefícios, ao usar a modelagem como metodologia

de ensino e de aprendizagem, pois ela motiva alunos e professores, facilitando o

aprendizado, pois o conteúdo passa a ser significativo e a ter aspecto concreto para

o educando. A Modelagem matemática, devido a sua interdisciplinaridade, prepara

os alunos para as mais diversas áreas de conhecimentos, desenvolvendo assim o

raciocínio lógico e dedutivo, além de desenvolver seu senso crítico que auxiliará na

formação do sujeito transformador da realidade em que está inserido.

Para Abdanur, Barbieri e Burak (2004), a Modelagem Matemática proporciona

um aprendizado mais efetivo, já que o aluno precisa raciocinar e estabelecer uma

lógica na obtenção dos resultados, o que aumenta a sua motivação criatividade e

participação no processo de ensino da Matemática. Esta metodologia de trabalho

proporciona ao aluno experiências interativas com o uso da Matemática no dia-a-dia.

Sendo assim, a aprendizagem passa a ter significado e o aluno passa a ver a

necessidade dela na solução dos problemas de sua própria vida.

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A modelagem é eficiente quando nos conscientizamos que estamos sempre

trabalhando com aproximações da realidade, ou seja, que estamos elaborando

sobre representações de um sistema ou parte dele. (Bassanezi, 2009, p.24). E

defende ainda que: “Uma modelagem eficiente permite fazer previsão, tomar

decisões, explicar e entender, enfim, participar do mundo real com capacidade de

influenciar em suas mudanças.” (Bassanezi, 2009 p. 177).

O papel do professor na modelagem se constitui em mediar o conhecimento

matemático elaborado e o conhecimento trazido pelo aluno de sua realidade diária,

com acompanhamento nos grupos de trabalho.

Segundo Bassanezi (2009), na modelagem matemática, o aluno é o principal

responsável pela aquisição de conhecimentos estando assim no centro do processo

de ensino e de aprendizagem. Por este motivo, dependendo da dinâmica do

processo e do tema escolhido, a aula poderá caminhar em um ritmo um pouco mais

lento, cabendo ao docente efetuar a devida dosagem.

Cabe também ao professor, conforme Biembengut e Hein (2005), acrescentar

ou excluir tópicos matemáticos de acordo com a série na qual deseja implementar e,

evidente, com os objetivos que espera alcançar.

Para sua aplicabilidade, a Modelagem Matemática, necessita de passos que

devem ser seguidos, que segundo Silveira (2008), seriam:

a. Escolha de uma temática – É escolhido um tema, e são levantadas

informações possíveis sobre ele. Em alguns casos, a temática escolhida apresenta

problemas comuns aos alunos. Sendo assim, basta que o professor incentive-os a

formularem questões para investigar essa realidade. As discussões devem ser

mediadas pelo docente objetivando que os alunos localizem possíveis questões para

investigar a temática escolhida.

b. Levantamento de dados – A partir dos estudos da temática e da escolha

do problema, passa-se, então, à coleta de dados, O máximo possível de dados é

colhido e organizado, de forma a facilitar a sua interpretação.

c. Formulação de hipóteses e simplificação do problema – Algumas

hipóteses são formuladas visando favorecer a identificação de soluções ao

problema. Por outro lado, buscando simplificar o caso, eliminam-se algumas

variáveis.

d. Resolução do problema – Por meio da utilização da Matemática,

estudada na escola, que já pode ser conhecida ou não pelos alunos, estes formulam

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um ou mais modelos matemáticos, para dar conta de resolver o problema, e o

resultado pode ser expresso de diversas formas.

e. Validação do modelo proposto – Depois de elaborado, o modelo precisa

ser testado na situação real que foi o objeto da sua formulação e deve ser avaliado

pelo aluno modelador. Se for considerado satisfatório, o processo é concluído. Caso

contrário, o modelo deve voltar à fase anterior e ser abandonado ou modificado, até

que seja aceito como satisfatório. Esse processo de volta e reelaboração não tem

limite de repetições, devendo ser refeito quantas vezes for preciso até que se

obtenha um modelo satisfatório.

Com relação à avaliação de um projeto de modelagem matemática, ela pode

ser feita por meio de relatórios, analisando o grau de desenvolvimento do aluno bem

como o seu processo de evolução, ou seja, o que ele realmente aprendeu através

da Modelagem Matemática.

3. PROBLEMA/PROBLEMATIZAÇÃO

O desenvolvimento tecnológico contemporâneo, sua presença no mundo

cotidiano e seus impactos na sociedade, nos chamam a atenção quanto à

quantidade de informações que nos chegam a todo momento. A possibilidade de

armazenamento e, processamento dos diversos tipos de dados pelas diversas

mídias traz à tona a necessidade de discutir algo extremamente atual: Como medir,

segundo uma mesma unidade, o tamanho dos arquivos das mais diversas

naturezas?

Sugestões de atividades a serem desenvolvidas.

4. ATIVIDADES DE NOMENCLATURA

Num primeiro momento faremos questionamentos e pesquisa sobre medidas

de informática, com o objetivo de proporcionar aos alunos conhecimento da principal

nomenclatura relacionada com as medidas de informática.

Você sabe como são medidas a quantidade de informações contidas nos

computadores, câmeras digitais, mp3, pen drives, celulares e outros

aparelhos que armazenam dados?

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Já ouviu falar em bits, byte, kilobyte, megabyte, gigabyte ou terabyte? Onde?

Hardware e software, o que é?

Faça uma pesquisa sobre os questionamentos. Esta pesquisa poderá ser

realizada na internet ou na biblioteca.

Após o debate e com as informações trazidas pelos alunos, farão um relatório

sobre o tema.

5. ATIVIDADES DE ARMAZENAMENTO

O objetivo destas atividades é fazer comparações entre as capacidades de

armazenamento de informações em diferentes tipos de mídias.

5.1. Atividade 1 - Olhar arquivos

Nesta atividade os alunos serão levados a refletir sobre medidas virtuais das

quais fazem uso constantemente no seu dia-a-dia, porém, não possuem

conhecimento necessário em relação ao seu valor da unidade de medida usada.

Neste momento será feito um questionamento para que os alunos possam

expor as ideias em relação ao armazenamento em arquivos virtuais nas diferentes

unidades de armazenamento. Após esse levantamento de dados obtidos do

questionamento dos alunos, faremos as atividades para que os alunos comprovem

esses valores de medidas de informática.

5.1.1. Medida de arquivos virtuais

É muito comum nos dias atuais, as pessoas receberem e-mail que contém

vídeos. Para vê-los ou salvá-los em seu computador, certamente dependendo do

tamanho do vídeo esse processo poderá ser bem demorado. Para fazer o download

(ato de baixar um arquivo da internet) vai depender da velocidade de conexão da

internet, bem como, do tamanho do arquivo a ser transferido.

Assim podemos afirmar que todos os arquivos podem ser medidos e que os

mesmos possuem medidas como qualquer outra grandeza. Podemos assim medir o

espaço ocupado pelo arquivo em qualquer unidade de armazenamento, tais como:

CDs, pen drives, DVDs, disco rígido, entre outros.

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Quando nos referimos a informações armazenadas em arquivos virtuais, a

unidade fundamental é o byte. Essa medida pode ser agrupada, onde recebe outras

denominações, que são as unidades múltiplas do byte que são:

1 byte

1 kilobyte ou kbyte (KB) = 1.024 bytes

1 megabyte (MB) = 1.024 kilobytes = 1024 x 1024 bytes

1 gigabyte (GB) = 1.024 megabytes = 1024 x 1024 x 1024 bytes

1 terabyte (TB) = 1.024 gigabytes = 1024 x 1024 x 1024 x 1024 bytes

O byte possui também uma subdivisão de oito bits.

Exemplos de arquivos e seus tamanhos:

Foto digital.

Foto arquivo próprio: 04/11/2006

Esta imagem em JPG com a dimensão de 1600 x 1200, com estas medidas e

qualidade mede aproximadamente 431 KB ou 441344 Bytes.

Para transformar essa medida em bytes, basta multiplicar a quantidade de

Kilobytes por 1024.

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Outro exemplo com vídeo:

Este arquivo de vídeo possui tamanho igual a 20,29 MB ou 20776,96 KB

Para transformar o tamanho desse vídeo que antes estava em megabyte,

para a unidade kilobyte, basta multiplicar a quantidade de megabytes por 1024.

Além desses exemplos acima, podemos também verificar o tamanho de

arquivos como de textos e de músicas.

Levar aos alunos arquivos de vídeos, fotos, músicas e de material impresso

com tamanhos variados para que os mesmos possam fazer as transformações com

os múltiplos das medidas de informática.

5.2. Atividade 2 - Cálculos usando o Pen drive

Um dispositivo de armazenamento de arquivos e um meio eficiente de

transportar dados é o pen drive, encontrado com capacidade que podem variar de

128 MB até mais de 64 GB.

Os pen drives vieram para substituir os disquetes, CDs e DVDs, que

anteriormente eram utilizados para gravar e transportar dados.

Nossos alunos fazem constantemente o uso de seu pen drive em sala de aula

para apresentação de trabalhos e pesquisas na TV pen drive. Mas será que ele tem

ideia de quanto material pode ser armazenado neste dispositivo?

Temos que demonstrar ao educando que a capacidade armazenamento do

pen drive depende do tipo de material que ele vai armazenar, por exemplo, música,

fotos, texto ou clipes entre outros

Por meio das atividades propostas relacionadas com o uso de pen drive,

poderemos oportunizar ao educando esse conhecimento.

Tipo de Mídia: Video

Formato: . mp4 Tamanho: 20,29 MB

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Vejamos alguns cálculos envolvendo o pen drive:

Se um pen drive possui a capacidade de 2 GB, calcule quantas músicas de

tamanho médio de 4 MB cada, podem ser transportadas de uma só vez neste

dispositivo.

Obs: O resultado pode variar dependendo da utilização do tamanho de 1 GB,

o tamanho real é estabelecido, através de potência de dois que vale 1024 MB

( e, comercialmente, há um arredondamento e considera-se

1024MB = 1000 MB.

Se você tiver que transportar 10 clips de tamanho médio de 32 MB cada e

255 músicas de 4 MB de tamanho médio em um pen drive de 2 GB, em sua

opinião caberá tudo? Restará espaço livre no equipamento? Faça os cálculos

e responda.

Observações para o docente:

Primeiramente calculamos o espaço virtual ocupado pelos 10 clips, que

equivale a 320 MB e em seguida o ocupado pelas músicas, que seria de

1020 MB, como o pen drive as unidades estão em GB teremos que

converter e obteremos que ele tem capacidade de armazenamento de 2048

MB, neste momento o aluno pode escolher a sua melhor opção para obter a

resposta, ou somar os espaços ocupados pelos clips e músicas e depois

diminuir do pen drive ou então diminuir cada um do dispositivo.

Resposta: Sim, vai caber tudo e vão sobrar 708 MB de espaço livre.

Observações para o docente:

Se for necessário, antes de efetuarmos os cálculos, teremos que fazer as

devidas conversões de unidades, no caso, temos que converter 2 GB em

MB. Para tanto, basta multiplicar por 1024 e teremos 2048 MB e, em

seguida dividir esse valor pelo tamanho médio de cada música, ou seja,

2048 dividido por 4 resultando que esse dispositivo pode transportar 512

músicas com tamanho médio de 4 MB.

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Para formatar o seu computador é necessário desinstalar todos os programas

e instalar novamente. Porém, se não gravar as suas músicas e fotos em

algum equipamento armazenador antes, perderá tudo. Sabendo que existem

em seu computador 3148 músicas de aproximadamente 4 MB cada e 2159

fotos com cerca de 1,5 MB cada, qual seria o tamanho mínimo de um pen

drive para copiar todos esses arquivos? Dados: Pen drives disponíveis no

mercado: 1 GB, 2 GB, 4 GB, 8 GB, 16 GB, 32 GB, 64 GB.

5.3. Atividade 3 – Memória

Agora que o aluno já tem conhecimento da capacidade de armazenamento de

um pen drive, iremos verificar a capacidade de armazenamento de computadores,

cujo objetivo é levar o aluno a compreender que nestas medidas se usa a base 2 e

não a base 10 como nas demais medidas que usamos diariamente, como o

quilograma, o quilômetro, entre outras.

Quando queremos nos referir a medidas da capacidade de armazenamento

do computador, medida em bytes, as potências de 10 não se aplicam, mas sim em

uma estrutura fundamentada no código binário, ou seja, na base 2, nos 2 modos

que o computador detecta, geralmente chamados de 0 e 1.

O computador possui um dispositivo de armazenamento, chamado de disco

rígido onde são armazenadas as informações. A menor unidade utilizável para

representação de informações em um computador é o bit (representado por b).

Como um único bit é insuficiente para representar um caractere, eles são reunidos

em conjuntos de oito. Estes conjuntos de oito bits recebem a denominação de byte.

Quando nos referimos às informações armazenadas em um computador, utilizamos,

portanto, o termo byte, correspondendo a um caractere. Tendo em vista que a

unidade byte é consideravelmente pequena, quando indicamos valores mais

extensos, utilizamos múltiplos do byte:

Resposta: Ao formatar o seu computador você precisará de um pen drive de

16 GB para copiar aproximadamente 15,5 GB

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Kilobyte Unidade equivalente a 1024 bytes = bytes

Megabyte Unidade equivalente a 1024 Kilobytes = Kbytes

Gigabyte Unidade equivalente a 1024 Megabytes = Mbytes

Terabyte Unidade equivalente a 1024 gigabytes = Gbytes

Quando falamos de kilobyte estamos nos referindo a uma capacidade de

armazenamento de 1024 símbolos, letras ou números.

Um byte (B) equivale a 1, pois a ideia por trás das unidades é informar

quantos caracteres podemos armazenar, ou seja, ao saber da quantidade de bytes

podemos estimar quantas palavras, textos, músicas, fotos cabem em um disco.

Consulte a capacidade de armazenamento de computadores, para ter uma

noção dessa quantidade de dados que eles podem armazenar.

Como sugestão, após a pesquisa, propor uma comparação com a atividade

anterior: pen drive x HD.

5.4. Atividade 4 - Folders de lojas

Esta atividade terá como objetivo auxiliar os alunos nas suas escolhas de

compra, quanto à capacidade de armazenamento, ante à infinidade de

equipamentos eletrônicos disponíveis no mercado.

Nos dias atuais, estamos em contato com os mais variados tipos de

propagandas entre os quais podemos destacar os folders.

Ao analisar as informações contidas em vários folders de lojas de produtos

eletrônicos, qual seria a melhor opção de comprar um computador, uma

câmera digital ou um aparelho celular? Que informações devem ser

consideradas pelo consumidor ao adquirir um desses produtos levando em

conta apenas sua capacidade de armazenamento? Justifique a sua resposta.

Considerando, o preço e a capacidade de armazenamento de um HD (hard

disk):

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Tabela 1

HD (Gigabyte)

Preço

160 113,00 250 110,00 320 130,00 500 140,00

1000 215,00 1500 330,00

Analisar os dados da tabela 1 coletados no dia 25/05/2010, em uma loja de

informática. Nesta data compensava comprar um computador com um HD de 1000

GB, ou seja, de aproximadamente 1 terabyte, você concorda?

Se você adquirisse um computador na data de hoje, você decidiria, baseando-

se apenas no tamanho do HD por esta tabela? Por quê?

Nos preços atuais qual seria a sua opção de HD, visando custo-benefício?

Suponha que você tenha que escolher entre três modelos diferentes de

aparelhos celulares.

Qual dos modelos abaixo você escolheria levando em consideração o preço e

a utilidade das funções de cada um e, ainda, os aparelhos que você já possui?

Justifique o porquê desta escolha.

Observações para o docente:

Nesta atividade, pode-se considerar:

O celular armazena dados além de agenda telefônica? Como por

exemplo: músicas, vídeos, fotos e etc.

Há facilidade de transferência dos arquivos: celular para o PC, PC

para celular, através do Bluetooth ou USB?

Considerar, ainda a utilidade x preço

Observações para o docente:

Nesta atividade o professor pode explicar o que é um HD ou pedir

para que os alunos façam uma pesquisa para saber o seu significado e

também o que significa custo-benefício

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Celular Motorola W375-

Desbloqueado

Samsung SGH-J700

- Desbloqueado LG KP106b Preto

*Desbloqueado

Preço R$ 199,00 R$ 298,00 R$ 119,00

Especificações Celular Motorola

W375 Desbloqueado

- Rádio FM, Câmera

VGA.

O W375 possui rádio

FM, câmera VGA e

crystal Talk

(eliminador de

ruídos). Com o

MOTO W375 você

pode tirar fotos e

escutar sua rádio

preferida.

Não há conectividade

por Bluetooth ou

USB.

(não funciona como

pen drive).

Samsung SGH-

J700,

Câmera de 1.3

megapixel

Conectividade

-Bluetooth

-USB: USB 2.0

Memória

-Memória do usuário:

10MB

-Memória externa

(microSD)

-Cabo USB

-Cartão de memória

USB 512MB

(funciona como pen

drive).

Celular LG Ruby

KP106 Preto - GSM

com Rádio FM

Este celular é ideal

para você que quer

praticidade e

economia.

Modelo: KP106b

Marca: LG

Câmera digital: não

possui

Grava vídeos: Não

Mp3 Player: Não

Rádio FM: Sim

Expansão por

cartões: Não (não

funciona como pen

drive)

Bluetooth: Não

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6. ATIVIDADES – OUTROS EXEMPLOS DO EMPREGO DA

NOMENCLATURA

6.1. Atividade 1 - Resolução de imagens

Para comprar uma câmera digital sem problema você precisa entender o pixel

e o megapixel.

6.1.1. O que é pixel?

Um pixel (Picture Element) é o menor ponto que forma uma imagem digital,

sendo que o conjunto de milhares ou milhões de pixels (megapixels) forma a

imagem inteira.

Para entender melhor, você pode visualizá-lo, para tanto basta abrir uma

imagem qualquer em seu computador e aproximar utilizando o zoom o máximo que

puder, verá que a imagem é formada por vários quadradinhos pequenos – os pixels.

Foto arquivo próprio: 04/05/2006

Quanto maior o número de pixels, maior o volume de informações

armazenadas. Em outras palavras, quanto mais pixels, uma imagem tiver, melhor

será sua qualidade e, assim, mais fiel será a representação do objeto real.

Levar os alunos na sala de informática, onde com o uso de uma fotografia

digital, dando o zoom, poderão visualizar o pixel.

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A preocupação com o uso de medidas de informática é tão comum em nossa

vida diária que o tema foi abordado no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio)

que tem por objetivo avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade

básica. A seguir a questão que menciona o tema:

(ENEM 2009) A resolução das câmeras digitais modernas é dada em

megapixels, unidade de medida que representa um milhão de pontos. As

informações sobre cada um desses pontos são armazenadas, em geral, em 3

bytes. Porém, para evitar que as imagens ocupem muito espaço, elas são

submetidas a algoritmos de compressão, que reduzem em até 95% a quantidade de

bytes necessários para armazená-las. Considere 1 KB = 1.000 bytes, 1 MB = 1.000

KB, 1 GB = 1.000 MB.

Utilizando uma câmera de 2.0 megapixels cujo algoritmo de compressão é de

95%, João fotografou 150 imagens para seu trabalho escolar. Se ele deseja

armazená-las de modo que o espaço restante no dispositivo seja o menor espaço

possível, ele deve utilizar

A) um CD de 700 MB.

B) um pen drive de 1 GB.

C) um HD externo de 16 GB.

D) um memory stick de 16 MB.

E) um cartão de memória de 64 MB.

6.2. Atividade 2 - Velocidade de comunicação e transferência de arquivos

(internet)

Alguns arquivos podem ser copiados legalmente de sites (fazer download ou

baixar). Se você estiver baixando algum arquivo de vídeo, áudio e imagem,

num total de 1,5 GB, considerando que a velocidade é constante e que seu

computador está baixando os arquivos numa velocidade de 50 KB por

segundo, qual o tempo necessário para concluir o download?

Sabendo que a velocidade de download de sua internet é 32 kilobytes por

segundo, quanto tempo será necessário para baixar um arquivo de 2

megabyte?

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6.3. Atividade 3 - Processamento:

A velocidade do computador mede a rapidez com que o processador efetua

cálculos ou outras operações. A unidade de medida é o Hertz (Hz). O que é um

Hertz? Qual é o valor de 1 megahertz (MHz) e de um gigahertz (GHz)? Pesquise a

resposta dessas perguntas para entender melhor sobre o assunto.

6.4. Atividade 4 = Funções

Determinar a função resultante quando relacionamos a função com a nomenclatura

das medidas de informática.

As informações apresentadas até o momento permitem as representações:

Kilobyte 1024 bytes bytes

Megabyte 1024 kilobytes kilobytes

Gigabyte 1024 megabytes megabytes

Terabyte 1024 gigabytes gigabytes

Petabyte 1024 terabytes terabytes

Hexabyte 1024 petabytes petabytes

Zettabyte 1024 hexabytes hexabytes

Yottabyte 1024 zettabytes zettabytes

Considerando o expoente como uma variável independente, é possível relacionar

KB com MB, através das funções que você já conhece?

Observações para o docente:

Partindo da tabela de dados, dada anteriormente, podemos notar que se

trata de uma função exponencial de base 2, portanto podemos então

relacionar com a função y = f (x) =

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Qual a variação de x para y mudar de nomenclatura?

Sugestão para a resposta.

Para obtermos a resposta podemos partir da função encontrada, dando

valores para o x, para acharmos o y, até que seu valor tenha o número de MB

para mudar sua nomenclatura para a medida de informática seguinte.

y = ou 1024KB = KB = 1MB

10 para x = 1024 MB para y ou 1 MB para y

11 para x = 2048 MB para y ou 2 MB para y

12 para x = 4096 MB para y ou 4 MB para y

13 para x = 8192 MB para y ou 8 MB para y

14 para x = 16384 MB para y ou 16 MB para y

15 para x = 32768 MB para y ou 32 MB para y

16 para x = 65536 MB para y ou 64 MB para y

17 para x = 131072 MB para y ou 128 MB para y

18 para x = 262144 MB para y ou 256 MB para y

19 para x = 524288MB para y ou 512 MB para y

20 para x = 1048576 MB para y ou 1024 MB para y ou 1GB

Portanto para y mudar de “nome” são necessárias 10 unidades para o

x.

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7. REFERÊNCIAS

ABDANUR, P.; BARBIERI, D. D.; BURAK, D.; Modelagem Matemática; Ações e

interações no Desenvolvimento de um tema. In: I EPMEM - Encontro Paranaense

de Modelagem na Educação Matemática, 2004, Londrina. Anais do I EPREM.

Londrina: UEL, 2004. Disponível em:

<http://www.dionisioburak.com.br/epmempd.pdf>. Acesso em: 07 dez 2009.

BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma

nova estratégia. 3 ed. São Paulo: Contexto, 2009.

BIEMBENGUT, M. S.; HEIN, N. Modelagem Matemática no Ensino. 4 ed. São

Paulo: Contexto, 2005.

BRASIL. Ministério da Educação. ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio).

Brasil, 2009. Disponível em:

<http://public.inep.gov.br/enem/2009/dia2_caderno8.pdf>. Acesso em: 07 jun 2010.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares estaduais

para o ensino de Matemática. Curitiba, 2008.

SILVEIRA, E.; MIOLA, R. J. Modelagem do Ensino de Matemática e Física.

Curitiba: IBPEX, 2008.