da escola pÚblica paranaense 2009 · maneira que nos tornamos capazes de elevar ao plano do...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
RELACIONAMENTOS FAMILIARES
“Podemos dizer que há formação quando há obra de pensamento e que há obra de pensamento quando o presente é apreendido como aquilo que exige de nós o trabalho de interrogação, da reflexão e da crítica, de tal maneira que nos tornamos capazes de elevar ao plano do conceito o que foi experimentado como questão, pergunta, problema, dificuldade.” (Marilena Chauí, 2003, Revista Brasileira da Educação nº24)
MATERIAL DIDÁTICOPDE - Programa de Desenvolvimento EducacionalProfessora PDE: Cladesnei Estefânia Schneider ThieleProfessor orientador: Prof. Dr. Alexandre Ferrari SoaresIES: UnioesteEstabelecimento: Colégio Estadual Dario VellozoÁrea: Língua PortuguesaNúcleo: ToledoSérie de aplicação: 1º ano do Ensino Médio
Encaminhamentos Metodológicos:
Professora PDE organizadora: Cladesnei Estefânia Schneider Thiele
Professor Orientador: Prof. Dr. Alexandre Sebastião Ferrari Soares
IES: Unioeste
Objeto de estudo e intervenção: Formação de Leitores
Gênero principal: Conto
Gêneros de apoio: músicas, imagens, fotos, dicionários, Bíblia, filmes, poesias.
Leitura 1: Imagens de família
Leitura 2: Dicionário
Leitura 3: Conto “Uma galinha”, de Clarice Lispector
Leitura 4: Música: “Família”, do grupo Titãs
Leitura 5: Conto “Feliz Aniversário” de Clarice Lispector
Leitura 6: Conto “O Peru de Natal” de Mário de Andrade
Leitura 7: Conto “Passeio Noturno” de Rubem Fonseca
Leitura 8: Música: “Não perca as crianças de vista” do grupo Rappa
Série de aplicação: Alunos do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Dario
Vellozo.
Professor (a):
O encaminhamento metodológico aqui apresentado pauta-se no Método Recepcional
apresentado pelas professoras Maria da Gloria Bordini e Vera Teixeira de Aguiar.
Este método que tem como objetivo a formação de leitores e destaca cinco etapas, a
saber:
1-Determinação do horizonte de expectativa;
2-Atendimento do horizonte de expectativa;
3-Ruptura do horizonte de expectativa;
4-Questionamento do horizonte de expectativa e
5-Ampliação do horizonte de expectativas.
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PRIMEIRA PARTE
1ª AULA:
A) DETERMINAÇÃO DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS –
A determinação do horizonte de expectativa dos alunos do 1º A do Ensino Médio do
Colégio Estadual Dario Vellozo foi realizada através de um questionário. Verificou-se na
turma de aplicação deste projeto, que o assunto que eles estavam propícios a discutir era
sobre o tema família. Assim, passamos para a segunda etapa: “Atendimento do Horizonte
de Expectativas”.
2ª AULA:
B) ATENDIMENTO DO HORIZONTE DE EXPECTATIVA:
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Professor (a):
Tendo observado o interesse dos alunos/leitores anteriormente, você deverá, então, atendê-los
considerando dois aspectos importantes: no primeiro, oferecer aos alunos textos que
correspondam ao esperado por eles; e, no segundo, organizar estratégias pedagógicas que
sejam do conhecimento deles, para que aos poucos, vá-se acrescentando elementos novos nas
atividades desenvolvidas.
Para enfatizar, lemos no livro Muito além da gramática, de Irandé Antunes, que o leitor
competente lê procurando sentidos, emoções, intenções, ditos, pressupostos.
Professor (a):
Em um momento anterior deverá ser determinado o horizonte de expectativas dos
alunos através de um questionário, ou em momentos de leitura observando o centro de
interesse dos mesmos.
Leitura 1:
Imagens de Família
ATIVIDADE ESCRITA
Leia as seguintes questões e responda em forma de texto:
A – Comente: De que forma as famílias observadas se apresentam quanto à: emoções
expressas, posições que ocupam estilos e cores de roupas e cabelos, número de filhos,
época etc. A que conclusões podemos chegar?
B – Quais as características mais pontuais que as famílias observadas se diferenciam?
Com qual delas a sua família mais se identifica? Justifique.
Outras questões poderão ser acrescentadas.
3ª AULA:
Leitura 2 :
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Professor (a):
As atividades iniciarão com uma pesquisa de fotos atuais e/ou antigas de seus familiares. Caso o
aluno não possua fotos poderá trazer imagens, gravuras de famílias.
Em seguida, realizar-se-á um breve diálogo sobre as características, os comportamentos
apresentados e possíveis relações das diversas e diferentes famílias por eles observadas,
relacionando também às famílias apresentadas nas TVs (nos telejornais, Big Brother, A Grande
Família, novelas, desenhos animados), em revistas e na sua vizinhança.
Professor, nesse momento peça aos alunos que também relatem o que lhes chama atenção
(roupas, espaços, expressões, toques, cores, lugar que ocupam etc.). Provoque entre eles uma
reflexão sobre o papel que cada um ocupa na família, como se sentem em suas famílias, com qual
das imagens eles se identificam e por quê.
Dicionário
ATIVIDADE
Faça um registro por escrito comparando as definições pesquisadas nos dicionários e
produza a sua própria definição para o vocábulo família.
PAINEL:
Montar um painel em sala de aula ou no saguão, com as imagens, fotos e com os
textos produzidos pelos alunos
SEGUNDA PARTE
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Professor (a):
No laboratório de informática, oriente seus alunos para pesquisarem em dicionários
eletrônicos definições para o termo família.
Sugerimos os sites: http://www.dicionariodoaurelio.com/dicionario.php?P=Familia
http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=fam%C3%ADlia
Na sequência solicite aos alunos que apresentem oralmente as definições por eles
pesquisadas nos dicionários e as escrevam na lousa.
FAMÍLIA
SEGUNDA PARTE
4ª AULA:
Faremos agora, a leitura de um texto literário: um conto. Veja como a autora retrata uma
família, seus relacionamentos e principalmente o papel da mãe nele expresso.
Leitura 3:
Conto – “Uma Galinha” de Clarice Lispector
Você pode encontrar este conto em: http://www.releituras.com/clispector_galinha.asp
Uma Galinha Clarice Lispector
Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.
Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para
ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua
intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se
adivinharia nela um anseio. Foi, pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto
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Professor (a):
Para sua reflexão: De acordo com Nádia Battella Gotlib em seu livro Teoria do Conto
podemos dizer que “O conto, no entanto, não se refere só ao acontecido. Não tem
compromisso com o evento real. Nele, realidade e ficção não têm limites precisos. Um
relato copia-se; um conto inventa-se, afirma Raúl Castagnino. A esta altura, não
importa averiguar se há verdade ou falsidade: o que existe é já ficção, a arte de
inventar um modo de se representar algo. Há, naturalmente, graus de proximidade ou
afastamento do real. Há textos que tem intenção de registrar com mais fidelidade a
realidade nossa. (1988.p.12)”
Conforme afirma a mesma autora, anteriormente o conto era somente oral, de tradição
oral, depois se viu a necessidade de seu registro, o escrito. O seu caráter literário
surgiu mais tarde então, quando o narrador assumiu a função de contador criador e
escritor dos contos. O conto moderno continua sendo uma narrativa que se movimenta
através dos tempos, se utilizando da mesma estrutura, porém se caracteriza pela
mudança da técnica utilizada de acordo com as especificidades de cada autor. Como
veremos a seguir nos estudos que realizaremos com a leitura e análise dos contos.
vôo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante
ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do
vizinho, de onde, em outro vôo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno
deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e
consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla
necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um
calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o
telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição
tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua.
Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma
os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador
adormecido. (...)
Texto extraído do livro “Laços de Família”, Editora Rocco — Rio de Janeiro, 1998, pág.
30. Selecionado por Ítalo Moriconi, figura na publicação “Os Cem Melhores Contos
Brasileiros do Século”.
5ª e 6ª AULA:
INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DO TEXTO EM DUPLAS:
A - Logo no início do conto lemos: “Era uma galinha de domingo.”
Quando a autora diz isto, o que o domingo poderia significar para a família?
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B-“De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse
prematuro. Mas logo depois, nascida que fora pra a maternidade, parecia uma velha
mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e
desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as
penas, enchendo de tepidez àquilo que nunca passaria de um ovo.”
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Professor (a):
Dando sequência ao Atendimento do Horizonte de Expectativa dos alunos, realize um
questionamento panorâmico sobre o conto: O que sentiram ao lê-lo, o que acharam
do título, do ele trataria, etc.
Nesta parte do texto podemos comparar a galinha com um componente da família. Qual?
Por quê? Comente a relação estabelecida.
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C- Ao lermos o título do conto “Uma Galinha” e não “A galinha”, nos questionamos
sobre a escolha do uso do artigo indefinido uma ao invés do artigo definido a. Sabendo
que o artigo definido particulariza enquanto que o artigo indefinido generaliza, que idéia
o texto pode nos expressar quanto a personagem principal? Retire do texto partes que
poderão comprovar sua idéia. (Se necessário consulte mais sobre o artigo em>
http://www.escolakids.com/artigos.htm)
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D- Ao lermos o fragmento do texto: “se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria,
mas ficaria muito mais contente.” Que leitura você pode fazer deste pensamento da
galinha?A autora quis mesmo se referir às galinhas?
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E- A autora visa atingir valores essenciais humanos e universais como o jogo de
aparências, o esvaziamento do mundo familiar, as carências afetivas, a condição da
mulher, entre outros, enfocando as mulheres como suas principais personagens. Desta
forma a autora faz uso de “uma galinha” para delatar a situação da condição que a mulher
do texto e também muitas outras se encontram. Podemos comprovar isto com passagens
do texto:
“Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém,
ninguém olhava para ela.”
O que poderia indicar o uso do verbo encolhera-se ao invés de ocupava ou estava em um
canto da cozinha? O que poderia estar fazendo na cozinha desde sábado? E ao utilizar-se
o verbo olhava e não o verbo simplesmente via, remete-nos a que idéia? Como estaria se
sentindo? Você pode comparar sua mãe a esta personagem?
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“... nascida que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada.”
A expressão nascida para indica à condição pela qual a mulher estava designada: ser mãe.
Existe hoje o espaço para a mulher exercer a sua maternidade? Comente. O verbo parecia
expresso na segunda frase aparece outras vezes no decorrer do texto. O que parece nem
sempre é. Parecer, as aparências enganam. O que ela poderia estar escondendo? Quando
você olha para a sua mãe, o exercer da sua maternidade, o trabalho diário,o que você vê?
Você conhece a sua mãe? Quem é ela, o que gosta de comer, de fazer, seu hobby
preferido, seus sonhos, seus medos, sua história? O que passa em seu interior?
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F- Epifania, do Grego epiphaneia: apresentação, aparição. No conceito bíblico é a
revelação de Jesus ao mundo, ou seja, quando Jesus se dá a conhecer, manifestação
divina. A presença da epifania nos contos de Clarice Lispector acontece quando as
personagens sentem um estranhamento frente a um fato, mergulham num fluxo de
consciência do qual emergem sentindo-se diferentes em relação a si mesmas e ao mundo
que as rodeia. O termo remete a um momento de revelação, tomada de consciência da
protagonista. No entanto o que percebemos, na maioria de seus textos, é que após essa
revelação a personagem volta a sua condição anterior. No conto analisado qual é o
momento epifânico, isto é qual o momento da revelação? Que revelação é esta?
E o que isto contribui para o desfecho do enredo apresentado?
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7ª AULA:
Discutir as respostas das atividades da aula anterior com a classe.8ª AULA:
REDAÇÃO
Em um momento epifânico, tomar consciência e nos sensibilizarmos da condição que se
encontra a minha e a sua mãe em nosso contexto familiar. É importante nos atermos para
um olhar mais profundo para a pessoa que convive conosco e que muitas vezes não
conhecemos, podendo possuir suas carências afetivas, falta de amor, falta de perdão, entre
outros. A proximidade é muito importante para curas e melhoras no relacionamento.
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Você pode refletir muito. Através da escrita de UMA CARTA PESSOAL você terá a
oportunidade agora de dizer à sua mãe o que nunca disse. Terá o momento de expressar
seu amor e sua admiração relembrando os fatos mais importantes e marcantes antes
passados. Momento de reconhecer erros e reatar um novo começo que poderá fazer
grande diferença para a sua vida.
9ª AULA:
Na próxima aula convidar um (a) aluno (a) que gostaria de ler a carta que escreveu
ou então relatar como foi a entrega da carta para a mãe e o que isto de alguma
maneira contribuiu para ele (a).
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Professor (a):
Como sugestão, pode ser apresentado aos seus alunos um pouco mais da biografia da
autora, o momento histórico de produção do conto e associá-lo ao momento literário
do Modernismo-3ª fase. Você poderá conduzir seus alunos para a sala de informática
e pesquisar na internet informações a respeito da autora e do Modernismo,
sugerimos os sites abaixo relacionados.
http://www.releituras.com/clispector_bio1.asp
http://www.releituras.com/clispector_bio.asp
http://www.graudez.com.br/literatura/modernismo.html
http:// educacao.uol. com.br/biografias /ult1789u592.jhtm
http://www.mundovestibular.com.br/articles/618/1/MODERNISMO-NO-BRASIL/Paacutegina1.html
http://www.releituras.com/clispector_bio.asp
http://educacao.uol.com.br/portugues/critica-social-e-metalinguagem.jhtm
Observação- Não esqueça que a carta deve seguir uma estrutura: 1-local e data escrita à
esquerda da folha na primeira linha, 2- Vocativo, que pode ser o nome mãe, ou o nome
da mãe, na próxima linha; 3- depois o corpo do texto da carta, ou o assunto; 4- a
despedida, e no final a assinatura, ou seja, o nome de quem escreveu a carta.
TERCEIRA PARTE
10ª AULA:
C) RUPTURA DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS:
Vamos ler agora outro conto da mesma autora, vejamos como ela retrata a mesma
temática:
Leitura 4:
O Conto “Feliz Aniversário” de Clarice LispectorVocê pode encontrar este conto em: http://www.releituras.com/clispector_aniversario.asp
Feliz Aniversário Clarice Lispector
A família foi pouco a pouco chegando. Os que vieram de Olaria estavam muito bem
vestidos porque a visita significava ao mesmo tempo um passeio a Copacabana. A nora de
Olaria apareceu de azul-marinho, com enfeite de paetês e um drapeado disfarçando a
barriga sem cinta. O marido não veio por razões óbvias: não queria ver os irmãos. Mas
mandara sua mulher para que nem todos os laços fossem cortados — e esta vinha com o
seu melhor vestido para mostrar que não precisava de nenhum deles, acompanhada dos
três filhos: duas meninas já de peito nascendo, infantilizadas em babados cor-de-rosa e
anáguas engomadas, e o menino acovardado pelo terno novo e pela gravata.
Tendo Zilda — a filha com quem a aniversariante morava — disposto cadeiras unidas ao
longo das paredes, como numa festa em que se vai dançar, a nora de Olaria, depois de
cumprimentar com cara fechada aos de casa, aboletou-se numa das cadeiras e emudeceu,
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A ruptura do horizonte de expectativas se dará de maneira amena, equilibrada
continuando a abordar a mesma temática utilizando-se de outros textos que
se assemelham com o anterior, porém utilizando-se de novas estratégias a
serem abordadas, dando condições aos alunos observarem o que há de novo,
de diferente, na forma de trabalhar o texto.
Leitura prévia do professor sobre o Gênero Conto:Pesquisado em: http://www.artigonal.com/literatura-artigos/o-conto-395289.htmlPesquisado em: http://www.asesbp.com.br/literatura/conto.htm
a boca em bico, mantendo sua posição de ultrajada. "Vim para não deixar de vir", dissera
ela a Zilda, e em seguida sentara-se ofendida. As duas mocinhas de cor-de-rosa e o
menino, amarelos e de cabelo penteado, não sabiam bem que atitude tomar e ficaram de
pé ao lado da mãe, impressionados com seu vestido azul-marinho e com os paetês. (...)
Texto extraído do livro "Laços de Família", Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1998, pág.54.
11ª 12ª E 13ª AULA:
INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DO CONTO EM TRIOS
1-Os membros da família são identificados pela descrição do lugar onde vivem. A que
conclusão você chega sobre a família de Olaria? A que classe social eles pertencem?
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Professor (a):
Realize oralidade sobre o conto. Sugestões de perguntas que podem ser feitas: Qual a
relação entre o título e o enredo?O título é adequado ao texto? Por quê?
Quem preparou a festa no conto? Por que você acha que ela preparou a festa?
Como a aniversariante se relacionava com a sua família?
Na sua família como são os relacionamentos? O que é feito para melhorar os
relacionamentos? Como você vê a importância da figura dos pais em uma família. O
que poderia ser feito para que esta família se relacionasse melhor?
Você tem alguém na sua família como esta avó?
Que tipos de reações violentas em família você já presenciou ou ouviu falar? Como tudo
começou e como terminou? O que vocês procuram evitar?
Quem é a “coluna” da família, ou seja, aquela pessoa que puxa a frente nas
programações para unir a família?
Ao assistir programas televisivos (big brother, novela, filmes,...) com que tipo de pessoa
simpatizamos.Que tipo de pessoa nos relacionamos melhor, que características elas
possuem que gostamos delas?
Como são os aniversários na sua família? É bom e agradável estar com a sua
família?Como você se relacionaria com uma pessoa como o perfil da aniversariante?
Este conto foi tirado do livro “Laços de Família”, acontece uma festa para fortalecer os
laços familiares. Você acha que isto acontece na vida real das pessoas?
Comprove sua resposta com passagens do texto. Faça uma relação com os demais
familiares.
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2-“... Mas mandara sua mulher para que nem todos os laços fossem cortados”
(primeiro parágrafo). A conjunção nem da quais indicativos de como era o relacionamento
entre a família de Olaria e os demais membros da família?
“O marido não veio por razões óbvias: não queria ver os irmãos.” Percebemos
problemas nas relações fraternais. Encontre no texto outros conflitos existentes nesta
família. Comente.
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3- Vemos um momento chocante sendo manifestado na relação avó-neta:
“-Vovozinha não vai lhe fazer mal? insinuou cautelosa a neta roliça e baixinha.”
“-Que vovozinha que nada! explodiu amarga a aniversariante. - Que o diabo vos
carregue, corja de maricas, cornos e vagabundas! Me dá um copo de vinho,
Dorothy!-ordenou.”
“Dorothy não sabia o que fazer, olhou para todos em pedido cômico de socorro.
Mas, com máscaras isentas e inapeláveis, de súbito nenhum rosto se manifestava. A
festa interrompida,...”
Quando falamos em avó, como a imaginamos? Como você se relaciona com seus avôs ou
com pessoas de idade? De que forma os trata ou é tratado? O que você pensa desta avó?
Qual foi a intenção da menina ao questionar a avó? De que forma ela poderia ter
respondido? Em que sentido foi usado a palavra “cautelosa”?
Podemos supor que esta já a conhecia? Por que ninguém foi ao seu encontro?
Pesquise o significado das palavras isentas e inapeláveis. Explique o termo: “com
máscaras isentas e inapeláveis”. Por que a festa foi interrompida? Uma festa subentende
confraternização familiar, mas estes laços afetivos estão fragilizados. Retrate com partes
do texto que podem exemplificar fragilidade e decadência da família.
As palavras duras ditas pela avó retratam uma contradição em relação ao título. Por que
então comemorar o aniversário da avó? O que acontece depois que a avó explode?Que
pensamentos vêm à tona?
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4 - Encontramos partes no texto que retratam a mãe:
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“A velha não se manifestava.”
“E de súbito a velha pegou a faca. E sem hesitação, como se hesitando um momento
ela caísse toda para frente, deu a primeira talhada com punho de assassina.”
“Todos aqueles seus filhos e netos e bisnetos que não passavam de carne de seu
joelho, pensou de repente como se cuspisse.”
“Olhou-os com sua cólera de velha. Pareciam ratos se acotovelando, a sua família.
Incoercível, virou a cabeça e com força insuspeita cuspiu no chão.”
De acordo com estes fragmentos do texto como podemos caracterizar a matriarca da
família?
Como poderia ser o seu procedimento de forma que manifestasse amor a sua família?
Que tipo de comportamento e temperamento o texto sugere que a velha possuísse? E isto
tinha algum motivo? Comente.
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5-O nome da netinha Dorothy, nos relembra de uma história infantil O Mágico de Oz,
(que poderá ser lido com a turma) escrito por Lyman em 1900 e que em 1939, início da
2ª Guerra mundial, transformado em musical. Foi o filme mais visto de todos os tempos
no cinema e na televisão com mais de um bilhão de expectadores. Conta a história das
aventuras de uma garotinha do Kansas chamada Dorothy que foi levada por um ciclone
para uma terra mágica, o mundo de Oz. Lá ela encontra personagens incríveis como o
Espantalho, o Homem de Lata, O Leão Covarde e o Mágico de Oz e juntamente com
estes personagens tenta encontrar o caminho para casa e fugir da bruxa malvada que a
perseguia. Para consulta:
(http://omagicodeoz.blogspot.com/2005/03/obra-prima-da-literatura-infantil.html)
Que relação podemos fazer da história do Mágico de Oz com o conto lido?
Há alguma bruxa neste conto que deve ser temida? Podemos encontrar também as demais
personagens como o Homem de Lata (que quer um coração), o Espantalho (que quer um
cérebro), o Leão Covarde (que quer ter coragem) e o Mágico de Oz (que tem tudo no seu
controle, mas é falso mágico e não tem poderes)?
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6-As atitudes dos familiares vão se revelando ao longo do texto. “... nada, nada que a
dona da casa pudesse aproveitar para si mesma ou para seus filhos”. “a dona da
casa guardava os presentes amarga e irônica.” “... com um levantar de ombros de
quem estivesse junto de uma surda, continuaram a fazer a festa sozinhos...”
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Não observamos afeto nesta família, nem abraço, ou amor. As relações com esta mãe-avó
se reduzem a algumas palavras frias e superficiais. Uma família reunida, mas
desestruturada. Quais são as ações da personagem central diante do que observa na sua
família? Quais foram os reais motivos que levaram a filha a realizar a festa? Por que a
família então se reunia?
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7-“Hoje é o dia da mãe!” quando finalmente José o filho mais velho faz referência a
aquela que deveria ser o centro daquela festa. Mas esta frase traz ao seu consciente que:
“ela era a mãe. A aniversariante piscou os olhos.” E logo a frente no conto isto se
repete. “Na cabeceira da mesa, a toalha manchada de coca-cola, o bolo desabado, ela
era a mãe. A aniversariante piscou. Eles se mexiam agitados, rindo, a sua família.
Ela a mãe de todos.”
“Na cabeceira da mesa, a toalha manchada de coca-cola, o bolo desabado, ela era a
mãe. A aniversariante piscou. Eles se mexiam, agitados, rindo, a sua família. Ela era
a mãe de todos.” Deixada de lado, se sentindo só, mesmo rodeada de tantas pessoas da
família, ao ouvir a palavra MÃE algo reacende em seu interior,o momento epifânico
aparece. O que a repetição “ela era a mãe” pode revelar? E em seguida o pronome
possessivo sua “a sua família” pode reiterar que emoção sentida pela personagem? Que
ações da personagem são desencadeadas após este momento epifânico? Por que isto
poderia ter acontecido?
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8-Existem momentos em que não nos sentimos parte da nossa família. Somos excluídos
por algum motivo ou diferença. Que sentimentos da avó surgem ao concluir então que
aquela era a sua família? Que família que ela queria? Como de fato era a sua família?
Apesar de todas diferenças pessoais e relacionais existentes o que unia ou reunia esta
família? Quem podemos dizer que era o unificador desta família? Justifique.
Ao relacionar a situação do texto à sua família, que situações ou diferenças fazem com
que a sua família exclua algum dos seus componentes. Como estes devem se sentir? Qual
deveria ser o papel da família?
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9-Em Êxodo 20:12, livro da Bíblia encontramos o quinto mandamento que ordena:
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“Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o
Senhor, teu Deus, te dá.”
Pesquisar no dicionário a palavra honrar.Honrar vai muito além de cumprimentar ou falar
bem, honrar diz respeito a tributar o valor merecido, reconhecer o esforço realizado para
que chegássemos onde estamos tratar com cordialidade, cuidar da saúde, interessar-se
pelo dia a dia, participar das dores e conquistas, beijar, abraçar, ouvir, e até brincar, fazer
parte da vida dele (a).
No presente conto vemos os filhos honrando esta mãe? Qual a relação estabelecida? Há
diálogo e proximidade?Qual é a forma de tratamento prestado?Que vínculo afetivo
existe?Comente.
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14ª AULA:
ORALIDADE: Em círculo, debate sobre a atividade realizada.
15ª AULA:
REDAÇÃO:
De que lugar você contempla esta situação familiar do conto: com olhos da avó?Dos
filhos?Dos netos? Do narrador?
Escolha um lugar e comente o fato ocorrido como se você fosse um dos personagens.
Depois leia para a sala. Contemplar os diferentes pontos de vista.
16ª E 17ª AULA:
TEATRO MUDO:
Reúna-se em grupos, dialoguem sobre como se sentem em suas famílias. Apresentem
situações complicadas que foram ou podem ser vividas pelo grupo.
Depois de cada apresentação o grupo poderá deixar alguns questionamentos para a turma
para sua reflexão como: Minha família de hoje pode influenciar minha família do futuro?
Que atitudes posso tomar para que venha a ser melhor? Qual é a minha parte no
problema? Posso como filho (a) ajudar minha família na superação de conflitos e
obstáculos? Posso ser a resposta.
Após a reflexão pedir contribuições de toda a classe.
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18ª AULA:
ENTREVISTA:
Quantas vezes vemos as situações apenas de um lugar, o(a) de filho (a), mas quando nos
colocamos no lugar do outro vemos o quão falhos somos “Como nossos pais” como já
dizia a música de Elis Regina.
Este é um momento para você conhecer melhor uma pessoa da sua família. A falta de
tempo juntos, de afetividade, são alguns obstáculos para um relacionamento saudável com
os pais. Muitas vezes temos dificuldades de nos aproximar e ter um olhar mais profundo.
Procure saber o que seus pais pensam e saiba ouvi-los, entrar um pouco no mundo deles,
colocar-se em seu lugar.
Perguntas principais:
1-Nome:
2-Idade:
3-Parentesco:
4-Trabalho:
5-Você tem irmão?Quantos?
6-Quantos são os componentes da sua família com quem mantém contato regularmente?
Quem são eles?
As demais questões serão elaboradas em sala de aula em conjunto com os alunos.
19ª AULA:
Apresentação das entrevistas que foram filmadas, gravadas ou escritas.
20ª AULA:
PALESTRA:
Palestra com Pastor Farnei E. Thiele.
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ENTREVISTA- A entrevista possibilita interação entre quem conta e quem pergunta.
Cabe ao entrevistador estimular o relato, saber ouvir e com atenção. É importante que
as perguntas sejam adequadas a cada entrevistado. Se necessário consulte:
http://www.museudapessoa.net/campanhaunesco/participe/outraPesHist.htm
www.wfsj.org/course/pt/pdf/mod_3.pdf
Reflexões sobre: perdão, compreensão das diferenças, palavras de valorização,
convivência, ser pacificador, entre outros.
REDAÇÃO
Em casa, produzir uma POESIA de forma que revele emoções e desperte sentimentos.
Propiciar o aprofundamento de emoções para o despertamento de atitudes de afeto.
Pesquisar as diferentes estruturas da poesia. Escolha uma estrutura para seguir.
Expor seu trabalho no painel.
18
QUARTA PARTE
21ª AULA:
Leitura 5:
Conto: “O Peru de Natal” de Mário de AndradeVocê encontrará este conto em: http://www.releituras.com/marioandrade_natal.asp
O Peru de Natal Mário de Andrade
O nosso primeiro Natal de família, depois da morte de meu pai acontecida cinco meses
antes, foi de conseqüências decisivas para a felicidade familiar. Nós sempre fôramos
familiarmente felizes, nesse sentido muito abstrato da felicidade: gente honesta, sem
crimes, lar sem brigas internas nem graves dificuldades econômicas. Mas, devido
principalmente à natureza cinzenta de meu pai, ser desprovido de qualquer lirismo, de
uma exemplaridade incapaz, acolchoado no medíocre, sempre nos faltara aquele
aproveitamento da vida, aquele gosto pelas felicidades materiais, um vinho bom, uma
estação de águas, aquisição de geladeira, coisas assim. Meu pai fora de um bom errado,
quase dramático, o puro-sangue dos desmancha-prazeres.
Morreu meu pai, sentimos muito, etc. Quando chegamos nas proximidades do Natal, eu já
estava que não podia mais pra afastar aquela memória obstruente do morto, que parecia
ter sistematizado pra sempre a obrigação de uma lembrança dolorosa em cada almoço, em
cada gesto mínimo da família. (...)
O texto acima foi extraído do livro "Nós e o Natal", Artes Gráficas Gomes de Souza, Rio
de Janeiro, 1964, pág. 23..
19
22ª AULA:
INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DO TEXTO
1-Quando falece alguém da família, há um período difícil de luto e de adaptação à perda
para retomar a vida normal novamente. No conto lido relata logo nas primeiras linhas que
o “Nosso primeiro Natal em família, depois da morte de meu pai acontecida cinco
meses antes, foi de conseqüências decisivas par a felicidade familiar.”. O que o
personagem quer dizer com felicidade familiar? Por que motivos o personagem chega a
esta conclusão? Faça um comparativo da vida familiar desta família com e sem a presença
do pai. Que conclusões você pode chegar?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
2-Um dos componentes paternos assume as “rédeas” do lar, impondo limites, horários,
entre outros (antigamente era o pai e atualmente observa-se que a mulher vem cada vez
mais assumindo este papel). Esta tarefa não é fácil, e por isto esta pessoa acaba se
tornando a “chata”, que “pega no pé”. E o outro cônjuge acaba sendo mais amado, pois
pode usufruir dos prazeres e dos afetos. Você concorda com o personagem quando este
descreve seu pai? Qual seria o motivo de tanta mágoa no seu coração? Que outras leituras
podemos fazer deste pai que o personagem não percebeu? Com o decorrer do tempo e
com a vinda da maturidade o personagem fará possivelmente outras reflexões. O que
poderá concluir? Haverá algum arrependimento? Comente.
20
Professor (a):
Após a leitura realize oralidade sobre o conto: O título é adequado ao texto?
O que sentiram ao lê-lo? Que impressões foram causadas? Entre outras.
Mário de Andrade (1893-1945) foi um dos criadores do modernismo no Brasil. Mário
ajudou a preparar a Semana de Arte Moderna de 1922. Você pode encontrar a
biografia de Mário de Andrade
em:http://www.pensador.info/autor/Mario_de_Andrade/biografia/
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3-“É louco mesmo”, “teoria de doido”, “loucuras”, “fama conciliatória a louco”. São
expressões que caracterizam certo tipo de procedimento. Pesquise o vocábulo loucura e o
vocábulo louco. Em que sentido está sendo empregada esta palavra no texto? Por que o
personagem Juca era denominado louco? Como ele se sentia quanto a isto? Você conhece
pessoas “loucas” como Juca? O que as levaram a agir desta forma? Que fim levaram?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
4-No conto lemos: “eu consegui no reformatório do lar e na vasta parentagem, a
fama conciliatória de louco” Como você consegue imaginar este jovem convivendo com
seus pais e irmão no ambiente familiar? Você se identifica com este personagem? Em
quais situações isto acontece?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
5-“Mas a ternura por mamãe venceu o doido”. “Me deu de supetão uma ternura
imensa por mamãe e titia, minhas duas mães, três com minha irmã, as três mães que
sempre me divinizavam a vida”. Qual a diferença entre ternura e amor? Por que o uso
deste e não daquele vocábulo? Qual a origem deste tão imenso sentimento expresso pelo
personagem? O que poderia significar me divinizavam a vida?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
6-Como é importante sermos amados justamente pelo que somos e da forma como somos.
O amor incondicional desta mãe que acolhe e aproxima transformam o lar num lugar
acolhedor. Você pode encontrar este ou outra forma de amor na sua casa? Assim como
esta família teve seu momento máximo de felicidade ao comer o peru de Natal, conte em
21
que situação você pode contemplar ou compartilhar com sua família um momento de
unidade e felicidade familiar. Se puder leia para a sala.
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
23ª AULA:Momento de oralidade sobre a atividade realizada.
24ª AULA:
Leitura 6:
Música “Família” do grupo Titãs.Disponível em: http://www.muitamusica.com.br/936-titas/61435-familia/letra/
A música “Família” dos Titãs pode ser usada para enfatizar as relações familiares
rotineiras realizadas no dia a dia, enfatiza as relações familiares da modernidade,
pessoas que se dizem modernas, mas que nas atitudes ainda são conservadoras.
Convidar aluno para tocar e cantar com a classe.
Inicialmente faremos a leitura da letra da música Família. Depois, a professora ou
um aluno tocará e cantará a música com a classe.
Família TitãsIntro: (D G)AFAMÍLIA, FAMÍLIAD GPAPAI, MAMÃE, TITIA,
22
TITÃS
Banda de rock brasileira formada em 1980. No início chamava a atenção pelo maior
número de integrantes, sendo que seis deles estavam no vocal. Em suas músicas fazem
duras críticas à sociedade, entre as mais famosas encontramos Sonífera ilha, Epitáfio,
Marvin, Comida, Polícia e Flores. Biografia: http://www.muitamusica.com.br/936-titas/biografia/
AFAMÍLIA, FAMÍLIAD GALMOÇA JUNTO TODO DIA,D GNUNCA PERDE ESSA MANIAD GMAS QUANDO A FILHA QUER FUGIR DE CASAD GPRECISA DESCOLAR UM GANHA-PÃOD GFILHA DE FAMÍLIA SE NÃO CASAD GPAPAI, MAMÃE, NÃO DÃO NENHUM TOSTÃOAFAMÍLIA ÊGFAMILIA ÁD GFAMÍLIAAFAMÍLIA, FAMÍLIAD GVOVÔ, VOVÓ, SOBRINHA(...)
Você encontrará a letra da música disponível em:http://www.cifras.com.br/cifra/titas/familia
25 E 26ª AULA:
ATIVIDADE ORAL
A- Como se caracteriza esta família apontada pelo grupo Titãs?____________________
______________________________________________________________________
B - Quais são os temas apontados na música?Explique.__________________________
______________________________________________________________________
C- Quem são os componentes familiares apontados?Como podemos dividi-los?
______________________________________________________________________
D- Alguns conflitos aparecem na letra música. Você identifica isto na sua família também.
Explique. De que forma são tratados?_________________________________
______________________________________________________________________
E- “Almoça junto todo dia”, e também “Janta junto todo dia”, retrata a união da
família em torno da mesa, a alimentação. E depois a letra diz “ Nunca perde esta
mania”.Na sua opinião por que o autor chama isto de mania.O que vem a ser uma
23
mania?A sua família tem manias?Quais são?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
F- A música “Família” do Titãs e o conto “O Peru de Natal” fazem referência a família
reunida em torno da mesa, a alimentação é tida como oportunidade de união de toda a
família. Como acontecem estes momentos nestes dois textos? E com acontecem na sua
família?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
G-Que outros momentos que não seja a alimentação aparecem para unir a sua família?
Que outros rituais ou costumes a sua família possui? Você a compara com alguns dos
textos lidos até então?___________________________________________________
_____________________________________________________________________
27 E 28ª AULA:
Palestra com psicóloga:
Melhorando os relacionamentos familiares:
Estimular a proximidade entre pais e filhos; Momentos de interação; Atividades para
incentivar os filhos a exercer atitudes de afetividade; Estímulo para manifestações de
alegria na família através de atividades e dinâmicas;
24
QUINTA PARTE
29ª AULA:
Este conto urbano pós-moderno retrata a vida de uma família de classe média alta do Rio
de Janeiro. O autor nos faz questionar os valores e relacionamentos frios existentes no
meio familiar consumista apresentado.
LEITURA 7:
Conto “Passeio Noturno” de Rubem FonsecaVocê encontrará este conto em: http://www.cei.santacruz.g12.br/~redacao/06passeiopasseio0.htm
25
Professor (a):
É importante colocar aos alunos que Rubem Fonseca possui uma maneira de narrar de
forma que seus personagens são também ao mesmo tempo narradores e é o que
acontece no conto Passeio Noturno, onde o conto é contado pela personagem paterna.
Em 1975 através de Alfredo Bosi, Rubem Fonseca inaugura uma nova corrente na
literatura brasileira contemporânea que ficou conhecida como brutalista por apresentar
fortes elementos de oralidade. Os crimes atuam como um disfarce para as suas críticas
a uma sociedade opressora do indivíduo que o sobrecarrega e oprime. Aponta para os
problemas de um mundo sujo e infame, onde moral e a ética se dissolvem, onde vilão
e mocinho se dissolvem. Seus personagens em nenhum momento se atormentam por
qualquer remorso ou culpa, são perversos e frios. A maioria de seus personagens vive
em estado de opressão, isoladas, sós mesmo com pessoas a sua volta, e com um
enorme vazio na alma. Entre todas as formas de violência abordadas, destaca também
a violência contra si mesmo. Você encontrará a biografia do
autor:http://www.releituras.com/rfonseca_bio.asp
http://www.brasilescola.com/literatura/rubens-fonseca.htm
Faça a leitura deste conto. Procure imaginar o ambiente familiar retratado e como ele se
caracteriza.
PASSEIO NOTURNO I
Rubem Fonseca
Cheguei em casa carregando a pasta cheia de papéis, relatórios, estudos, pesquisas,
propostas, contratos. Minha mulher via as letras e números, eu esperava apenas. Você não
pára de trabalhar, aposto que os teus sócios não trabalham nem a metade e ganham a
mesma coisa, entrou a minha mulher na sala com o copo na mão, já posso mandar servir o
jantar? A copeira servia à francesa, meus filhos tinham crescido, eu e a minha mulher
estávamos gordos. É aquele vinho que você gosta, ela estalou a língua com prazer. Meu
filho me pediu dinheiro quando estávamos no cafezinho, minha filha me pediu dinheiro
na hora do licor. Minha mulher nada pediu, nós tínhamos conta bancária conjunta. (...)
(CONTOS REUNIDOS, São Paulo, Cia. das Letras, 1ª edição)
LÉXICO: Se tiver alguma dúvida quanto ao significado de algumas palavras, deverão ser
marcadas em seu caderno e depois pesquisadas no dicionário. Cada palavra pesquisada
poderá ser escrita na lousa para que todos possam copiá-la em seu caderno.
Uma nova leitura, após a compreensão das palavras, poderá ser realizada com maior
entonação, dando vida ao conto, pode ser realizada pelos alunos ou pelo (a) professor (a).
26
ORALIDADE: Que parte do texto mais chamou a atenção? Como se apresentam os
diálogos do texto? Como nós nos sentiríamos fazendo parte desta família? De que forma
se apresentam os filhos do casal? Como marido e mulher se tratavam? Que contatos de
relacionamento estas pessoas demonstravam? Entre outros.
INTERTEXTUALIDADE: Fazer uma relação com o filme Click, já assistido pelos
alunos, onde o personagem também é um homem de negócios muito distante da vida
familiar. E depois de receber um controle remoto de Deus, pôde voltar e consertar o que
queria, dando um final melhor para a sua existência.
30ª AULA:
INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DO TEXTO:
A-“Cheguei em casa carregando a pasta cheia de papéis, relatórios, estudos,...” Neste
fragmento da parte inicial do conto podemos observar a “carga” de trabalho que o pai
desenvolvia, sendo o único provedor financeiro da família. Como a família via isto? O pai
era reconhecido pelo seu esforço? Como a família o tratava? Quem são os provedores do
o sustento da sua família?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
B-“Tirei os carros dos dois, botei na rua...” Por este pai não pedia ajuda aos filhos?O
sentimento de descaso e impotência diante das pessoas da sua família se comprova em
várias passagens do texto. Comente.
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
C-“Você não pára de trabalhar, aposto que seus sócios não trabalham nem a metade
e ganham a mesma coisa,...” Quando o marido chega em casa a mulher vem xingando,
repreendendo e exigindo. Ao observarmos este comportamento, como podemos
caracterizar este relacionamento do casal?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
27
D-A mulher conhecia seu marido? Ela queria conhecê-lo? Havia diálogo na nesta família?
De que forma se relacionavam? Como é seu relacionamento com seus pais e irmãos?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
E- Ao chegarmos ao final do conto, que sentimentos ele provoca? Como você vê a atitude
deste pai de família?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
F- Leia este fragmento do conto: “Meu filho me pediu dinheiro quando estávamos no
cafezinho, minha filha me pediu dinheiro na hora do licor. Minha mulher nada
pediu, nós tínhamos conta bancária conjunta”.
Como se caracterizam as relações familiares aqui expressas? O pai não se refere aos filhos
pelos nomes, mas se utiliza dos pronomes possessivos meu, minha e minha, numa relação
de posse “Meu filho... minha filha... minha mulher...” A valorização do ter e não a do
ser. Comente.
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
G- Os próprios verbos na primeira pessoa do singular, colocam o personagem principal
num estado de solidão e individualidade apesar de estar cercado de pessoas ao lado.
Encontre os verbos na primeira pessoa do singular utilizados pelo personagem no texto. O
que isto pode nos revelar?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
H- Está ocorrendo um endurecimento nas relações familiares: falta de amor, falta de
perdão, egoísmo, individualidade, entre outros e em decorrência disto consequentemente
surgem as doenças psíquicas. As pessoas acabam se afastando umas das outras e se
28
isolam em seu próprio mundo. Ao analisarmos esta família pós-moderna, o que podemos
fazer para procurar evitar relacionamentos frios e egoístas? Que atitudes podemos nutrir
para que a família adquira maior intimidade e comprometimento mútuo em seu convívio
diário?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
31ª AULA:
Oralidade sobre a atividade realizada.
32ª AULA:
ATIVIDADE:
Em duplas ou em trios, escolher o amigo que tem maior intimidade para trocar
confidências.
O que esta ou estas histórias tem a ver comigo? Como é a sua família? Existem
desequilíbrios emocionais na minha casa? Alguém toma algum medicamento? Qual é o
motivo? Como você gostaria que fosse seu relacionamento com seus pais e irmão?
Você percebe a família dividida mesmo estando próxima? Existe afeto e auxílio mútuo
entre os componentes da sua família? Você se sente bem junto aos seus ou parece que
ninguém conhece você e reconhece o seu valor.
33ª AULA:
Painel - Em círculo entregar dois papéis nos quais serão escritos: no primeiro papel
escrever uma palavra que incomoda (negativa) e no outro papel escrever uma palavra
importante, necessária de que precisam (positiva).
Refletir sobre o que deve ser realizado para que possíveis mudanças ocorram. Os
resultados poderão ser mostrados aos pais.
29
34ª AULA:
Juntamente com os alunos e o auxílio da equipe pedagógica, elaborar documento de
TERMO DE RESPONSABILIDADE para pais e filhos, a ser assinado na Reunião
de pais.
35ª e 36ª AULA:
REUNIÃO COM OS PAIS:
Com o objetivo de aproximação de pais e filhos. Trazer os pais para a escola convidá-los
para entrar na realidade de seus filhos, importar-se. Assim também os filhos procurarem
fazer parte da realidade dos pais.
Apresentar para os pais o resultado obtido junto aos seus filhos, como despertamento para
redirecionamento de relações afetivas e familiares.
Palestra com psicóloga: A diferença que faço na vida de meu filho de minha filha.
37ª AULA:
PESQUISA DE CAMPO:
Faça uma visita ao um asilo próximo da sua casa e converse com pessoas idosas que lá
vivem, aproveitando as experiências adquiridas. Elabore algumas perguntas que reflitam
sobre o significado real da vida. O que mais valeu a pena na vida destas pessoas. O que
elas podem deixar de conselhos para a sua vida para que faça a vida ter maior significado.
Realizar cartazes com estes conselhos e não esquecer de colocar o nome do idoso e a sua
idade.
Apresentar a entrevista para a classe de forma lida ou comentada.
Ou também seria interessante se algum aluno quiser trazer seus avós ou bisavós para
serem entrevistados por toda a classe.
30
SEXTA PARTE
D) QUESTIONAMENTO DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS.
38ª AULA:
QUESTIONAMENTO EM PEQUENOS GRUPOS:
1-Os três contos trabalhados referem-se a diferentes famílias, assim como observamos nas
fotos e gravuras. Com enfoques diferenciados e conflitos de relacionamentos familiares.
Em grupo faça um quadro comparativo das diferentes famílias apresentadas, seus
componentes e suas características.
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
A- Ao comparar os contos quais as semelhanças e diferenças que encontramos?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
B- Podemos considerá-los atuais para os nossos dias?Explique. Que dificuldades
apresentadas encontramos ainda hoje nos relacionamentos familiares? Por que se
repetem?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
31
O questionamento do horizonte de expectativas decorre da comparação entre as duas
etapas anteriores. O professor deve fazer com que os alunos/leitores tenham condições
de auto avaliarem-se, e atentarem para o que cresceram e o que ainda falta para ampliar
o seu horizonte de expectativas. Nesta etapa, os alunos executam a análise comparativa
das experiências de leitura, a classe debaterá sobre seu próprio comportamento em
relação aos textos lidos, detectando os desafios enfrentados, processos de superação
onde serão necessários exercícios de auto-análise, no qual poderão surgir perspectivas
para a superação das dificuldades que ainda se identificam. Nesta etapa, os
alunos/leitores devem estar refletindo sobre o trabalho realizado até então, comparando
as etapas anteriores a fim de avaliar qual delas trouxe um maior nível de dificuldade e
qual lhes proporcionou maior satisfação.
C- Quais os temas mais graves que foram discutidos ou observados? Que conclusões você
pode chegar? Há uma maneira melhor de se viver? Comente.
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
D- Ao tomarmos o conto de Rubem Fonseca, Passeio Noturno e o relacionarmos ao conto
Peru de Natal de Mário de Andrade vemos diferentes formas de autoridade. Como
podemos ver a figura do pai na família hoje? Os pais possuem autoridade sobre os filhos?
Como é na sua casa? Como você acha que a autoridade deve ser demonstrada na sua
família?Comente.
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
E- Qual o conto que chamou mais sua atenção? Por quê?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
F- Ao refletirmos sobre a fala da psicóloga na palestra: Escolha alguns personagens dos
contos que mais lhe chamaram a atenção e coloque-se no lugar de um conselheiro. O que
você poderia dizer para eles?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
G - Você observou que cada conto possui particularidades conforme a época em que foi
produzido. E desta forma este momento histórico retratado interfere na forma de pensar e
de escrever. Assim como também a vida de cada autor move seu estilo próprio de fazer
literatura. Quando você lê um texto ou um livro hoje, que relações você pode estabelecer
para que a sua leitura gradativamente se amplie?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
39ª AULA:
ORALIDADE:
Refletir com os alunos comparando as etapas realizadas. Qual foi a mais difícil e qual a
mais prazerosa. Conscientizar quanto aos avanços alcançados e o que ainda falta
aprofundar. Em conjunto caminhar para a busca de maiores resultados.
32
40ª AULA:
DEPOIMENTOS:
Pessoas da comunidade que superaram suas dificuldades e encontraram o apoio na
família, como o Alcoólicos Anônimos, entre outros. Tomar como exemplo os
depoimentos que estavam sendo dados no final de cada capítulo na novela global
“Viver a vida”.
Procurar alguém que a classe conheça ou que faça parte de seu círculo de
convivência.
33
SÉTIMA PARTE
E) AMPLIAÇÃO DO HORIZONTE DE EXPECTATIVAS:
41ª AULA:
MÚSICA: Não perca as crianças de vista, da banda O Rappa.
Disponível em:http://naopercaascriancasdevista.orappa.letrasdemusicas.com.br/
34
Nesta última etapa, compreendida como ampliação do horizonte de expectativas, os
alunos devem conscientizar-se sobre as aquisições e mudanças adquiridas através
da experiência com a literatura. A ampliação de suas expectativas fica clara, pois
refletirá no aumento de sua capacidade de decifrar o desconhecido. Num processo
circular da recepção prevista no Método Recepcional, esta última etapa coincide
com o início de uma nova aplicação do método, e sempre contando com a
participação dos alunos desde o início do processo. Desta forma, poderão partir
para a busca de novos textos que atenderão suas expectativas já ampliadas.
Professor (a):
Realize a oralidade da letra da música:
O título desta música nos serve de alerta. Esquecemos de olhar a parte frágil da família
que são as crianças. Elas assimilam o que acontece na casa. “As crianças aprendem o
que vivem” diz o poema escrito em 1954, de Dorothy Low Nolte, professora
americana e conferencista familiar. O que a criança vive em casa ela repete e aprende.
O adulto vive tanto seus próprios problemas que se esquece das suas crianças e jovens.
Os pais também estão despreparados para educar e colocar limites em seus filhos. E
aprendemos a refletir sobre isto nos referindo ao programa televisivo Super Nany, que
através da observação da conduta familiar vivida pelas famílias percebe os
desequilíbrios vividos e que como coisas simples podem fazer tanta diferença. Porém
os desequilíbrios familiares para serem tratados, primeiros devem ser identificados.
LEITURA:
Antes de ouvir a música, realizar a leitura da letra para melhor compreensão. Pedir o
auxílio de alguns alunos. Esta leitura poderá ser feita com diferentes entonações para
observarmos o efeito de sentidos que pode provocar.
Não Perca As Crianças De Vista
O RappaPra enxergar o infinito
Debaixo dos meus pés
Não basta olhar de cima
E buscar no escuro, no obscuro
A sombra que me segue todo dia
Deixo quieto
e seguro as páginas dos sonhos que não li
E outra vez não me impeço de dormir
Os jornais não informam mais
E as imagens nunca são tão claras
Como a vida
Vou aliviar a dor e não perder
As crianças de vista
Eo, Eo, Não perca as crianças de vista
(...)
Esta letra foi retirada do site- http://letras.terra.com.br/o-rappa/346271/ e também-http://www.youtube.com/watch?v=PUgmD8WNGVQ&feature=player_embedded
42ª E 43ª AULA:
ATIVIDADE ESCRITA:
35
QUEM É O RAPPA?
O Rappa é uma banda brasileira, formada as pressas em 1993 para acompanhar o regueiro
jamaicano Papa Winnie em suas apresentações. A banda é conhecida por possuir em suas
letras conteúdo de forte impacto social. Não possui um ritmo definido.
A - O grito "olha o rapa!" significa ruas vazias e gente correndo. Nem poderia ser
diferente. Na gíria popular, rapa é o caçador de camelôs, o inimigo número um da
economia informal. Porém, uma pequena variação desse sinal de alerta, já quer dizer
pistas cheias de gente. Com um "p" a mais e usando as calçadas como fonte de inspiração,
O Rappa faz apenas contrabando de ideias. (Disponível em>http://vagalume.bol.uol.com.br/o-
rappa/biografia/)
De acordo com as colocações acima, em sua opinião, qual foi a intenção dos integrantes
do Rappa ao escolher este nome para o grupo?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
B – Qual a ligação entre o título da música “Não perca as crianças de vista” com o
significado desta no interior do seu texto?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
C – Quem é o eu lírico que está dizendo isto “Família, um sonho ter uma família, Família,
um sonho de todo dia”. Por quê? O que significa isto?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
D – Ao relembrarmos os textos anteriores e ao lermos este fragmento da música: ”Família
é quem você escolhe pra viver Família é quem você escolhe pra você Não precisa ter
conta sanguínea É preciso ter sempre um pouco mais de sintonia”.Que leitura pode ser
realizada?Que conclusões você chega?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
E- Por será que a ênfase dada foi às crianças? Justifique.
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
F – Nos contos anteriores vemos muitos problemas caracterizados no interior das
diferentes famílias. Todas possuem suas particularidades e dificuldades. Relembre os
problemas apresentados e comente sobre possíveis abordagens que poderiam ser feitas
para melhorar os relacionamentos e a convivência e desta forma propiciando a unidade
familiar.
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
36
G- Ao formarmos uma família geralmente ouvimos a frase: “Vamos ver se dá certo, se
não der a gente separa. Você concorda com isto?” A música diz: ”Não basta olhar de
cima” como um adulto. O que poderia ser feito quanto a isto? O que ele sugere na música
que podemos fazer?
________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
44ª AULA:
Oralidade sobre a atividade realizada.
45ª AULA:
REDAÇÃO:
Relembre tudo que foi analisado, pesquisado, aprendido e comentado até aqui. O que tudo
isto contribuiu para você como pessoa, como alguém que pode contribuir com os
relacionamentos de sua família. Você pode fazer grandes avanços no meio que você vive.
Pode fazer a diferença. Produza um texto dissertativo que apresente suas opiniões e
aprendizagens até aqui alcançadas. Se necessário consulte o site:
http://www.algosobre.com.br/redacao/texto-dissertativo-argumentativo.html
46ª AULA:
ORALIDADE: Contar sempre com a participação ativa dos alunos e trazê-los para a
reflexão. Convidar os alunos a lerem seus textos. Após esta leitura poderá ser
encaminhada uma nova proposta utilizando-se outro tema como o namoro.
UM NOVO CICLO PODERÁ SER INICIADO:
TEMA: NAMORO
Ficar ou namorar? Qual a diferença.
Reflexões sobre o namoro através dos séculos. Como era o namoro dos avós, dos pais
relacionado aos dias de hoje. Como a família era formada. Quais os princípios e
valores priorizados. Como se realizava o ritual da união. Como as famílias se
conheciam. Como estou namorando? O que eu quero para mim? O namoro com
objetivos. O namoro em Senhora de José de Alencar. O namoro expresso nas
novelas, Malhação, revistas como Teen, Carícia. O namoro expresso em músicas de
37
funk, popular, sertaneja, nas baladas, entre outras. O namoro expresso em filmes e
propagandas. Reflexões para a vida.
38
FONTES (BIBLIOGRAFIA)
AGUIAR, Vera Teixeira de. Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. 6ª ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1988.
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito de leitura. São Paulo, 1988.
BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura e Formação do Leitor: alternativas metodológicas. 2ª ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
BOSI, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. São Paulo: Cultrix, 1975.
CÂNDIDO, Antônio. Na sala de aula: caderno de análise literária. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2005.
CATTELAN, João Carlos. “A leitura na escola: uma tipificação do leitor”. In: Tempo da ciência: Revista de Ciências Sociais e Humanas. Universidade Estadual do Oeste do Paraná. V.1, n.03. Toledo, Editora de Toledo, 1996, pp.03-10.
COSTA, Marta Morais da. Metodologia da Literatura Infantil. Curitiba: Editora Ibpex, 2007.
COUTINHO, Afrânio. “Ensaio e crônica”. In: A literatura no Brasil. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sul Americana, 1971.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados/Cortez, 1982.
GOTLIB, Nádia Battella. Teoria do Conto. 4ª ed. São Paulo: Ática, 1998.
JAUSS, Hans Robert [et al]. A Literatura e o Leitor: textos de estética da recepção. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
JAUSS, Hans Robert. A história da literatura como provocação à teoria literária. Trad. de Sérgio Tellaroli. São Paulo: Ática, 1994.
KLEIMAN, Ângela. Oficina da Leitura. Teoria e prática. São Paulo: Pontes. 1996.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 2002.
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