O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

1-UNIDADE DIDÁTICA

OBJETIVOS:

GERAIS

1-Trabalhar práticas discursivas de leitura, oralidade e escrita, a partir de gêneros

textuais que articulam a imagem e a escrita, para que os alunos possam:

compreender, interpretar, argumentar e reconhecer os elementos constituintes

desses gêneros.

1.1 Observar como a imagem constitui alguns gêneros a fim de que o leitor

seja capaz de reconhecer a importância do visual nestes gêneros;

1.2 Levantar hipóteses para que o aluno perceba o visual como parte do seu

cotidiano;

1.3 Reconhecer alguns elementos visuais como aspectos próprios da construção do

desenho, como formas utilizadas pelo autor, cores, relação entre os elementos

gráficos (pontos, linhas, superfícies que compõem a figura e, suas linguagens

plásticas).

2- Disponibilizar textos visuais, não apenas como recortes livrescos, mas

como um processo de intertextualidade, levando os alunos a identificar as relações

interdiscursivas com outros textos.

2.1 Investigar, a partir da leitura de alguns gêneros, as expressões formais e

simbólicas que constituem o quadro imagético;

2.2 Identificar marcas de outros textos presentes nos gêneros.

3- Desenvolver no aluno uma visão crítica, despertando-o para o fato de que o texto

traz marcas do seu enunciador, bem como de outros discursos, portanto, é marcado

por diferentes ideologias.

3.1 Reconhecer e entender as marcas deixadas pelo autor do texto;

3.2 Identificar marcas dos discursos presentes nos gêneros.

4- Compreender a palavra e a imagem que constituem o gênero, a partir de suas

condições de produção, uma vez que já não é mais um texto como produto, mas um

enunciado com propósitos sociodiscursivos

4.1 Entender que o contexto social traz significativa contribuição para o sentido de

um texto;

4.2 Contemplar, através da charge, fotografias, reportagens, pintura, obras de arte,

os temas contemporâneos atuais a serem discutidos em sala de aula.

DA PROPOSTA

Nesta Unidade temática, propomos atividades, na tentativa de suprir as lacunas

encontradas no estudo do texto visual e nos elementos que o compõem. Portanto,

oportunizaremos aos alunos do terceiro ano do Ensino Médio, série em que esse

problema acontece com maior frequência, atividades com textos visuais e seus

elementos, atrelados aos aspectos verbais, num trabalho intensivo com as práticas

discursivas de leitura, oralidade e escrita.

Salientamos ainda, que os alunos encontram dificuldade em entender os aspectos

visuais e verbais articulados em um texto e a sua importância para a leitura e a

produção escrita, por não haver um trabalho de leitura proficiente para que possam

entender o exposto nos quadros imagéticos. Além de não haver também, o

compromisso com a interpretação da imagem, pois falta um trabalho intertextual e os

textos visuais são apenas recortes nos livros didáticos.

Por esses e outros motivos que serão explicitados no decorrer desta unidade

didática, a partir de uma sequência de atividades, oportunizaremos aos alunos, o

trabalho com as práticas da oralidade, leitura e escrita de forma ordenada, desejável

para um melhor desenvolvimentos dos aspectos cognitivos e sociais, a partir de

gêneros que articulem o visual e o escrito. Destacamos, ainda, que ao elaborarmos

as atividades, priorizamos a diversidade de temas, e propostas dinâmicas, haja vista

a importância de mobilizar os alunos em busca de estratégias que ampliem e

solidifiquem o seu conhecimento.

Nessa concepção de textualidade, a ideia central deste trabalho é a de que se criem

situações de contato com textos, cujos temas venham ao encontro da realidade

contextual dos alunos, para que eles possam: entender, intervir, construir e, até

mesmo, desconstruir pensamentos do senso comum sobre temas que, de uma

forma ou de outra, estão inseridos em sua prática social.

Cabe salientar, que isso somente será possível a partir de um trabalho que permita

aos alunos repensar, coletiva e individualmente, os temas propostos, ao sentirem-se

inseridos em uma situação concreta de produção textual, incluindo a circulação dos

gêneros, seu suporte, a relação entre produtores e interlocutores, enfim, entendendo

e recuperando as suas condições de produção.

Em todas as etapas desta unidade, tivemos o cuidado de explicitar para os alunos

os objetivos das atividades propostas nas etapas, mostrando-lhes a importância do

trabalho com a linguagem para falar, ouvir, ler e escrever textos. Outra preocupação

foi em relação às implicações pedagógicas que darão suporte ao trabalho, quando

oportunizaremos aos alunos fazer um levantamento de hipóteses, com a inferência

do professor, daquilo que conhecem ou não sobre o tema em questão. Assim,

poderão expor o seu conhecimento sobre o gênero e o tema trabalhados, bem como

reconhecer a importância dos textos constituídos por elementos visuais, a ideologia

do autor da obra, para posteriormente lançar o seu olhar sobre o assunto,

interagindo com a sua visão ideológica.

O contexto permite preencher as lacunas existentes no tocante ao entendimento

linguístico do texto, pois será o momento em que os alunos poderão discutir

aspectos textuais como: a adequação do meio de vinculação do texto visual, isto é, o

suporte adequado ao texto; seu provável leitor, o título da obra e sua significação

para entenderem o significado do texto, a coerência e coesão textual, entre outros.

Nesta linha de trabalho, o estudo da língua será pautado na construção de sentido

do texto, centrado em atividades, em produções para que haja a prática da

comunicação verbal fluente, adequada e relevante (ANTUNES, 2003, p.124). Neste

momento estaremos lançando mão de algumas estratégias para sanar possíveis

dificuldades encontradas no trabalho com as práticas discursivas.

Na leitura, utilizaremos estratégias de seleção, levantamento de hipóteses,

inferência e confirmação das hipóteses, verificando se há necessidade de

reformulação ou reconstrução dos dados levantados pelos alunos.

Dentro desta perspectiva, o tema escolhidos são atuais, com ênfase na política,

partindo do pressuposto de que o gênero textual charge, que apresenta a articulação

da imagem e da palavra, os chargistas abordam esse tema de forma crítica e

polêmica. Ainda sobre a charge, salientamos que a mesma terá como suporte

imediato o jornal, no qual os alunos terão acesso às charges, discutirão e analisarão

seus elementos visuais e verbais, para que possam ter subsídios para a escrita.

Haja vista a dificuldade dos alunos do terceiro ano do Ensino Médio na produção de

textos oriunda da leitura de textos visuais, obras de arte, cartuns, quadrinhos,

charge, dentre outros, os procedimentos adotados para a leitura imagética facilitarão

o entendimento e, possibilitarão o enfrentamento nas produções de textos com as

diferentes tipologias textuais, como a narração, dissertação e descrição.

Nesta linha de trabalho com a tipologia textual, analisada em termos linguísticos,

pretendemos mostrar como funciona a linguagem e, consequentemente, nos

gêneros, uma vez que as tipologias compõem os gêneros. Os gêneros modernos da

literatura, como o romance, a novela, o conto, o drama, etc.

Mikhail Bakhtin (2003) emprega o vocábulo “gênero” num sentido mais amplo,

referindo-se também aos tipos textuais que empregamos nas situações cotidianas

de comunicação.

Finalmente, quando os alunos estiverem seguros para um trabalho com o

computador, oportunizaremos o trabalho com a charge animada, utilizando a

internet.

1ª ETAPA: O professor fará um levantamento para saber o que os alunos conhecem

sobre o texto visual e seus respectivos suportes. Com isso, haverá a possibilidade

de um provável levantamento de dados, que poderá estruturar-se a partir das

antecipações e hipóteses elaboradas com base no conhecimento do aluno.

Inicialmente, apostamos na oralidade, pois sabemos que sendo muito valiosa no

processo de ensino e aprendizagem de língua portuguesa, não está presente em

alguns contextos educacionais, (DIRETRIZES CURRICULARES DO ESTADO DO

PARANÁ, 2008). Em vista disso, optamos pelas inúmeras possibilidades que essa

modalidade da prática da oralidade oferece, ao favorecer uma situação de trabalho,

na qual o aluno possa ser sujeito do discurso.

Num primeiro momento, focaremos o trabalho na oralidade, para oportunizar uma

investigação seguida de um diagnóstico do que os alunos conhecem sobre o gênero

textual visual. Ao darmos sequência às atividades propostas, possibilitaremos um

espaço para discussões, debates sobre o assunto em pauta, para verificarmos o que

os alunos sabem, a maneira como eles interagem com os textos visuais e,

acrescentar informações ao que eles ainda precisam saber no estudo da linguagem.

Ao iniciarmos a abordagem sobre o assunto, priorizaremos a charge, os

chargistas, bem como os suportes onde se insere este gênero textual, os aspectos

da organização deste gênero e dos elementos visuais atrelados aos elementos

verbais. Para tanto, propomos:

ATIVIDADE - 1

1. Fazer um levantamento sobre gêneros textuais visuais, em especial sobre a

charge.

1.1 Vocês sabem o que é uma charge?

1.2 Quais são as charges que vocês conhecem?

2- Discutir o gênero textual visual charge que tem como suporte o livro didático.

2.1-Você sente dificuldades em produzir texto a partir de uma charge exposta no

livro didático? Quais?

2.2-Os livros didáticos trazem outros textos relacionados à charge para que possa

relacionar as informações entre eles?

3- Comentar sobre o gênero textual visual charge e os elementos que a

compõem.

3.1- O que causa mais impacto em uma charge: a imagem ou a mensagem?

4- Fazer uma sondagem sobre os possíveis suportes de inserção do gênero textual

charge.

4.1- Em quais meios de comunicação vocês já viram uma charge?

4.2-Vocês já utilizaram a internet para mandar uma charge animada para alguém?

5- Inserir comentários sobre a Linguagem verbal e a linguagem não-verbal.

5.1- Além da linguagem verbal, quais os códigos que o ser humano utiliza, no dia a

dia, para se comunicar?

5.2-O que você entende por “linguagem das imagens”?

6. Gêneros textuais visuais e os suportes midiáticos.

6.1-Quais gêneros textuais são compostos por elementos visuais?

6.2- Já assistiu a um filme sem legenda ou cinema mudo?

6.3-De quais meios de comunicação você faz uso para adquirir informações,

entretenimentos e conhecimentos?

6.4-Você costuma colocar fotos nos sites de relacionamento (Orkut, Msn)? Quando

as coloca, costuma utilizar legendas?

6.6 - As obras de arte (pintura) expostas em jornais, revistas, folders passam alguma

mensagem para você, ou sua atenção é exclusiva à imagem?

6.5- Já criou um blog ou facebook no qual fez exposição de imagens?

2ª ETAPA: Inferências do professor com a participação dos alunos em relação ao

texto, com questionamentos para elaborarem hipóteses de construção ou

desconstrução do sentido, contextualizando o texto a um possível contexto.

ATIVIDADE - 2

Esta atividade acontecerá com base em discussões e debates para se chegar ao

entendimento sobre os aspectos da organização do texto, que traz os elementos

visuais articulados aos elementos verbais.

Os alunos terão acesso a três textos, um quadro e dois textos literários, a partir dos

quais realizaremos uma pré-leitura, hipotética, contextualizando-os, para

diagnosticar o entendimento que eles têm da imagem (os possíveis elementos que a

constituem).

A seguir, durante a exposição do quadro abaixo, será realizado um levantamento

oral sobre o que os alunos pensam, ou entendem sobre a imagem, principalmente

sobre os rótulos que são o invólucro do corpo do bebê. Nesta mediação, o professor,

durante o processo da leitura, visa instigá-los sobre o assunto proposto, para que

haja uma maior integração dos alunos ao discutirem a unidade temática do texto

visual. Dentre os questionamentos, pretende-se que os alunos busquem

argumentos, recursos para expandir suas ideias. Com isso haverá um elo entre os

conteúdos que o texto apresenta e os conhecimentos que o leitor possui.

Texto I

Figura 1- Bebê invólucro em etiquetas.

Fonte: http://detudoimagens.blogspot.com/2009/10/bebes.html. Acessado em

20/04/2010

I- Qual a leitura que você faz da imagem?

II- Por que os rótulos adornam o corpo do bebê?

III- Você conhece os rótulos que envolvem o corpo do bebê?

IV- Já freqüentou algum dos lugares ou já fez uso de algum produto

disponibilizado nos rótulos? Quais?

V- Por que você acha que os rótulos não são nacionais?

VI- Qual o seu olhar sobre o uso dos rótulos no corpo do bebê?

VII- Qual o título que você daria à gravura?

VIII- Como você imagina a família deste bebê?

VIIII- Você acha que um adulto usaria essas propagandas no próprio corpo?

IX- Você compararia essas marcas do corpo do bebê com a tatuagem do

corpo do adulto?

XI - Qual o motivo do destaque nas palavras que envolvem o corpo do bebê?

XII- Quais os possíveis temas que poderiam ser discutidos a partir dos

elementos visuais que envolvem a imagem?

XIII- Qual a primeira impressão que você teve ao ver o texto?

XIV- Após os questionamentos realizados em sala de aula, você

continuou com a primeira impressão ou mudou de opinião sobre o texto?

XV- Agora que você discutiu o texto, que tal retextualizar os comentários e

elabora um slogan, uma propaganda, um anúncio sobre o assunto do quadro

imagético.

XVI- Se você fosse expor o que escreveu sobre o texto, usaria qual suporte

midiático?

ATIVIDADE - 3

O texto a seguir, apesar de livresco, pois é bastante contemplado nos livros

didáticos, trata-se de um texto rico para o estudo linguístico e literário em sala de

aula.

Além da importância que sabemos que o texto possui, investigamos algumas

páginas da internet, o que reporta à quantidade de estudos já realizados sobre o

mesmo e, mesmo assim, há inúmeras possibilidades de explorá-lo.

Com esse estudo, pretendemos oportunizar ao aluno um conhecimento sobre o

texto e seu autor, Carlos Drummond de Andrade. Essa obra e o respectivo autor

pertencem ao Movimento Modernista, um conteúdo previsto na proposta curricular

para o terceiro ano do Ensino Médio.

A partir desse pressuposto, poderemos aglutinar eixos da literatura, como dados

sobre o autor, suas obras e respectivos temas, associando o passado ao presente,

isto é, a época do Modernismo, escola literária da qual Drummond fez parte, ao

mundo contemporâneo, mostrando que os problemas sociais continuam, portanto

são atemporais.

Depois de realizado este diagnóstico inicial, a atividade nos permitirá saber quais os

conhecimentos que os alunos adquiriram ao longo do Ensino Médio e em quais

porventura haja lacunas, para podermos promover situações de atividades

relevantes para o ensino da Literatura a partir do gênero textual visual charge,

articulando temas e áreas de conhecimento.

ATIVIDADE- 3

Texto II

Eu, etiqueta

Em minha calça está grudado um nome

Que não é meu de batismo ou de cartório

Um nome... estranho

Meu blusão traz lembrete de bebida

Que jamais pus na boca, nessa vida,

Em minha camiseta, a marca de cigarro

Que não fumo, até hoje não fumei.

Minhas meias falam de produtos

Que nunca experimentei

Mas são comunicados a meus pés.

Meu tênis é proclama colorido

De alguma coisa não provada

Por este provador de longa idade.

Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,

Minha gravata e cinto e escova e pente,

Meu copo, minha xícara,

Minha toalha de banho e sabonete,

Meu isso, meu aquilo.

Desde a cabeça ao bico dos sapatos,

São mensagens,

Letras falantes,

Gritos visuais,

Ordens de uso, abuso, reincidências.

Costume, hábito, premência,

Indispensabilidade,

E fazem de mim homem-anúncio itinerante,

Escravo da matéria anunciada.

Estou, estou na moda.

É duro andar na moda, ainda que a moda

Seja negar minha identidade,

Trocá-lo por mil, açambarcando

Todas as marcas registradas,

Todos os logotipos do mercado.

Com que inocência demito-me de ser

Eu que antes era e me sabia

Tão diverso de outros, tão mim mesmo,

Ser pensante sentinte e solitário

Com outros seres diversos e conscientes

De sua humana, invencível condição.

Agora sou anúncio

Ora vulgar ora bizarro.

Em língua nacional ou em qualquer língua

(Qualquer, principalmente.)

E nisto me comprazo, tiro glória

De minha anulação.

Não sou - vê lá - anúncio contratado.

Eu é que mimosamente pago

Para anunciar, para vender

Em bares festas praias pérgulas piscinas,

E bem à vista exibo esta etiqueta

Global no corpo que desiste

De ser veste e sandália de uma essência

Tão viva, independente,

Que moda ou suborno algum a compromete.

Onde terei jogado fora

Meu gosto e capacidade de escolher,

Minhas idiossincrasias tão pessoais,

Tão minhas que no rosto se espelhavam

E cada gesto, cada olhar,

Cada vinco da roupa

Sou gravado de forma universal,

Saio da estamparia, não de casa,

Da vitrine me tiram, recolocam,

Objeto pulsante mas objeto

Que se oferece como signo de outros

Objetos estáticos, tarifados.

Por me ostentar assim, tão orgulhoso

De ser não eu, mar artigo industrial,

Peço que meu nome retifiquem.

Já não me convém o título de homem.

Meu nome novo é Coisa.

Eu sou a Coisa, coisamente.

(Carlos Drummond de Andrade)

1- Você já ouviu falar sobre este autor ao longo da sua vida escolar? Como o

descreveria?

2- O que o autor explicita sobre o consumismo neste poema?

3- Em que época da Literatura Brasileira Drummond escreveu este poema?

4-Como você relaciona o poema escrito por Drummond à realidade?

5- Nos versos, percebemos muitos propósitos que o poeta, com muita habilidade,

marcou ao manusear as palavras. Quais são os relatos marcantes que o poeta

enfatiza no poema?

6- Para refletirmos sobre um assunto, precisamos adequá-lo a nossa realidade,

portanto, a partir do seu conhecimento, da realidade em que vive, reflita sobre as

questões a seguir e comente sobre:

a - Na sua opinião, o homem é um veículo de propaganda?

b - Ele tem liberdade de escolha para decidir o que usa no seu cotidiano?

c- O ser humano que vive na realidade pronunciada pelo poema sabe se

reconhecer? Sabe se é ser humano ou coisa?

d – Quais os questionamentos você formularia tendo como base este poema?

e - Como as pessoas encaram a moda neste poema?

f- Quantas "pessoas etiquetas" conhecemos e encontramos nos nossos dias?

g- Você se considera uma pessoa etiqueta?

7- Reflita sobre esse fragmento de texto e comente sobre as questões

ideológicas que fazem parte do poema de Drummond.

Esse poema além de relatar questões ideológicas de dominação, também reflete as

questões ideológicas de dominados.

Não há somente ideologia a favor de quem domina, mas também há ideologia de

quem é dominado. (BAKHTIN, 1999, p. 31).

8- Neste momento, faremos um trabalho on line, momento em que

efetivaremos uma proposta para assistir alguns vídeos selecionados pelo professor,

sobre o tema consumismo inerente ao poema no Eu etiqueta, de Carlos Drummond

de Andrade, utilizando o suporte computador (internet), cuja fonte é you tube.com.

Ao findar a apresentação visual, pediremos que analisem e elejam o melhor

vídeo, fazendo suas considerações sobre o mesmo, numa discussão consistente

sobre o tema e os elementos virtuais expostos para justificá-lo.

ATIVIDADE- 4

O objetivo com o texto a seguir é a unidade temática, de forma

interdisciplinar com o texto anterior, para possibilitar que o assunto seja

observado e discutido sob outros aspectos e diferentes olhares. O uso da

unidade temática nesta atividade textual se justifica pela produtividade,

isto é, a atenção se concentra num só tema até esgotá-lo em

possibilidades de interpretação.

Texto III

Menino cheio de coisa

Vejam só: aos nove anos e três meses de idade, Serginho está deitado

embaixo das cobertas com uma calça de veludo de duzentos e vinte reais, camiseta

de quarenta e cinco, tênis que pisca quando encosta no solo, óculos de sol com

lentes amarelas, taco de beisebol, jaqueta de náilon lilás, boné da Nike, bola de

futebol de campo tamanho oficial, dois times de futebol de botão, CD dos Tribalistas,

joystick, Gameboy, uma caixa de bombom de cereja ao licor, dois sacos de jujuba,

um quebra-cabeça de mil e quinhentas peças, um modelo em escala do “F” cento e

dezessete(desmontado),chocolate pra uma semana, três pacotes de batatinha frita

(novidade, com orégano), dois litros de refrigerante com copo de canudinho,

combinando, quatro segmentos retos e quatro curvos de pista de autorama, dois

trenzinhos (um de pilha e um de corda), controle remoto, duas raquetes de pingue-

pongue, duas canecas do Mickey e nem adianta seu pai, do outro lado da porta

trancada pelo menino emburrado, dizer que sua mãe já volta.

(Fonte: Bonassi, Fernando. Folha de S. Paulo, 12 mar. 2005, Folhinha.)

Considerações sobre o autor:

Fernando Bonassi é um escritor, roteirista, dramaturgo e cineasta

brasileiro, inclusive merecem destaques suas co-autorias dos roteiros de

filmes nacionais consagrados pelo público.

A partir do exposto, a proposta é de um jogo cultural, para investigar o

conhecimento sobre o assunto em questão:

1- De quais filmes Bonassi foi co-autor?

O Quatrilho - A Proposta.

Cazuza- O Tempo Não Para e Carandiru

O contador de histórias - O pagador de promessas.

Os Normais 2 – Se eu fosse você 1.

2- No texto Menino cheio de coisas, o autor propõe a construção da imagem

do personagem o menino. Qual a imagem que você constrói dele? Como o

descreveria?

3- Você conhece meninos que agem como o personagem do texto?

4- O texto faz uma crítica ao modo como as crianças de hoje são educadas.

Você concorda ou discorda do posicionamento no texto?

5- Posicione-se criticamente sobre o assunto e responda as seguintes

proposições: a- Como são as famílias contemporâneas em relação à educação dos

filhos? As crianças são educadas e alimentadas pelo consumismo, incapazes de

aceitar a negação?

6- De que maneira seria possível mudar este contexto no tocante à educação

das crianças, para melhorar nosso quadro social?

7- Faça um resgate sobre a educação, pergunte aos pais, avós a maneira

como eles foram educados em relação ao consumismo?

8- Comparando o texto I e II, considere as semelhanças e diferenças

existentes entre eles.

9- Há outras coisas mais importantes do que as coisas materiais?

10- Você se considera um (a) menino (a) cheio de coisas? E quais as coisas

mais importantes que possui?

3ª ETAPA: Diferenciação e constituição das Tipologias e dos gêneros

textuais.

Dentro da perspectiva do trabalho com a imagem, o aluno terá oportunidade

de trabalhar de que forma as tipologias constituem os gêneros. Ao cumprirem as os

diversificados tipos de tarefas, irão percebendo as referências sobre a tipologia

textual, o que poderão acrescentar ao texto dentro das exigências sociais da escrita.

ATIVIDADE 5

Figura 2: pessoas desabrigadas pela enchente.

Fonte: http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/

acessado em 21/04/2010

A partir do quadro imagético, após observar os elementos que o compõem,

faça um breve comentário sobre o que observou.

a- Qual o tema que fundamenta essa cena?

b- Encontrado o tema, relacione um título a ele.

c- Produza um gênero notícia, utilizando como suporte o jornal, abordando o

assunto.

d- Produza um gênero textual visual charge, utilizando alguns aspectos do

quadro.

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE TIPOLOGIA TEXTUAL

A narrativa consiste em um relato organizado de acontecimentos reais ou

imaginários. São seus elementos constitutivos: personagens, circunstâncias, ação; o

seu núcleo é o incidente, o episódio.

Dissertar é apresentar idéias, analisá-las, é estabelecer um ponto de

vista baseado em argumentos lógicos; é estabelecer relações de causa e efeito.

Portanto, quanto maior a fundamentação argumentativa, mais consistente será o

texto.

1-A partir das informações sobre a narrativa, produzir um texto narrativo, utilizando

como personagens os seres humanos que constituem o quadro visual, atribuindo-

lhes nomes, personalidade, características próprias, fazendo com que haja

animação para o quadro, movimentando-os nesse contexto da enchente.

2-Observe o quadro visual e utilize argumentos para defender suas ideias

sobre as causas das enchentes em todo país.

3-Represente verbalmente, descrevendo como você imagina o lugar, as

pessoas mediante a indicação dos aspectos característicos, de pormenores que

individualizam a cena.

4-Produza o gênero entrevista, num diálogo, em que você é o repórter, com

uma vítima da enchente.

5-Produzir o gênero textual paródia, compondo uma canção, utilizando o

estilo que melhor convier, podendo explanar o assunto de maneira crítica.

A charge é carregada de significados políticos, muitas vezes, tornando-os

temas sérios e polêmicos motivos de sátira, destronando os elementos de seus

cargos e encargos políticos e sociais, com um toque humorístico para criticar a

política vigente.

ATIVIDADE- 6

Figura 3- Dados sobre a Educação em SP.

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://blogdofavre.ig.com.br/wp-

content/uploads/2009/03/charge_idesp_enchentes.jpg&imgrefurl=http://blogdofavre.i

g.com.br/tag/educacao-

1- A charge apresenta, além dos problemas sociais, uma dose proposital de humor

para tratar dos temas polêmicos da atualidade. Para que o chargista se serve deste

humor?

2- Neste quadro, a educação é vista com seriedade, ou é apenas uma pista para

chegar a outro problema social?

3- Qual a relação que você faz do texto com a realidade atual?

4- Ao olhar criticamente para os elementos visuais, o que percebemos?

5- Qual a abordagem da charge em relação à política?

6- A charge enfatiza apenas o problema da educação no país?

7- Quais as outras pistas que a charge oferece para chegarmos ao

entendimento que existe outro problema social além do baixo índice no nível de

ensino?

8- A charge mostra problemas que ocorrem no Estado de São Paulo. No

Estado do Paraná esse problema também acontece da mesma forma?

9- Além do problema da enchente, existem outros problemas que ocorrem no

Estado do Paraná e que são importantes para discutir?

10- Quando acontecem problemas no Estado do Paraná, os jornais enfatizam

o problema e, buscam soluções ou, apenas tratam o problema com

sensacionalismo, para dar Ibope?

11- E na sua comunidade, que os problemas sociais existem?

12- Como a sua comunidade resolve os problemas sociais existentes?

13-Como os políticos poderiam resolver os problemas sociais que existem na

sua comunidade?

14-Quanto à educação, você acha que há qualidade na educação?

15-O que poderia ser feito para melhorar a qualidade na educação? Quem

poderia fazer?

16-Você está satisfeito com sua escola? Considera que é uma escola que se

preocupa com o seu futuro?

17- A partir da sátira que existe no texto sobre a educação no país e, a partir

dos questionamentos abordados em sala de aula, elabore um texto que poderia ser

inserido no suporte jornal, na seção do jornal intitulada “carta do leitor”. Nesse texto

devem conter argumentos de como o aluno da escola pública pode chegar à

Universidade.

ATIVIDADE - 7

Sobre a correnteza do Pardo

GÊNERO REPORTAGEM NO SUPORTE JORNAL

Figura 4: Enchente - Rio Pardo <http://images.google.com.br/images?um=1&hl=pt-

BR&rlz=1R2SKPB_pt-> acesso em 23/04/2010.

Como engenheiro, Euclides da Cunha reconstrói a ponte arrasada pela enchente.

Como jornalista, é correspondente do O Estado de S. Paulo durante a Guerra de

Canudos. Como escritor, constrói a maior obra-prima literária de todos os tempos:

Os Sertões.

A Obra Os Sertões é dividida em três partes: A Terra, O Homem e A Luta. A

narrativa euclidiana, aqui em voga, é um conflituoso e angustiado relato da

Campanha de Canudos

1- A TERRA

“Neste primeiro momento do livro, Euclides descreve com uma proeminência única o

cenário do morticínio”.

“De engenheiro e escritor. Ali, diuturnamente, cuidava dos encaixes: seja entre as

partes da ponte, seja entre as barbáries de Canudos”.

“Da mesma forma que a mutação do cenário da obra é constante, rios e córregos

secam ou transbordam, São José do Rio Pardo se apossa desse cataclismo literário

originado pela ponte que transcende barreiras”.

2-O HOMEM

“Os Sertões, as atrocidades de um país ainda desconhecido. Ou melhor, de uma

raça, humana, desconhecida [...] Que venha agora a tormenta para esverdear o

sertão ressequido pela luta”.

3-A LUTA

“O maior desafio é resgatar os pedaços da história, voltá-los à forma normal,

encaixá-los e reconstruir a ponte do conhecimento para que todos cheguem ao

marco um da cultura e literatura brasileira: Os Sertões!”

“Mas o trabalho de resgate e preservação é árduo e requer apoio e respeito”.

1-Diante deste fragmento de reportagem constata-se que a enchente é um caso

que exige seriedade por parte da população e da política. Como você justificaria

este enunciado?

2- Já que a enchente é fato notório desde épocas remotas, a que época você atribui

este quadro, considerando o momento em que foi escrita a obra Os Sertões?

3-Diante das informações sobre a composição da obra Os Sertões, de Euclides da

Cunha, escolha os pontos relevantes que têm relação com o quadro imagético

inicial? Por quê?

4-Procure nos suportes jornal ou revista, uma imagem, seguida de reportagem sobre

a enchente para expor no mural da sala de aula.

4ª ETAPA: Os estágios a serem seguidos para leitura da imagem: descrição,

análise, interpretação, julgamento.

Para que possa realizar estes estágios, o aluno deverá observar os quadros,

verificar o conhecimento que tem de Arte e da literatura e, a partir daí fazer uma

analogia dos elementos que o compõem, estabelecendo diferenças e semelhanças

entre eles.

A partir desse pressuposto, haverá uma leitura intertextual, com elementos

referenciais, mesmo que em alguns quadros apareçam de forma antagônica, para

investigar a temática social, pois de uma forma ou de outra, um tema está associado

a outro, pelas suas linhas de ação e atuação no contexto real.

O importante nesta perspectiva é o trabalho interdisciplinar de Língua

portuguesa com as outras disciplinas curriculares, conforme recomendam as

Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2008).

Neste sentido, a Língua Portuguesa comunga com as propostas inseridas nas

demais áreas do conhecimento, pois os temas que perpassam são atuais e poderão

ser explorados nas disciplinas de Artes, História, Geografia, Sociologia e Filosofia e

nas demais disciplinas curriculares.

ATIVIDADE- 8

Inicialmente, propomos uma atividade oral, para instigá-los a revelar o que

entenderam sobre os elementos visuais.

Figura 5: Família comentando sobre a Greve.

http://images.google.com.br/imgres disponível em 23 de maio de 2008

1- Há coerência na disposição das gravuras e na fala dos personagens?

2- O que você sabe sobre o tema da charge? É um tema contemporâneo?

3- A greve é considerada legal entre os trabalhadores?

4- A Constituição Federal de 1988 traz alguma abordagem sobre a Greve?

5- Quais relações que você faz da charge, seus elementos visuais e a

realidade?

6- Qual o perfil da família que aparece na charge?

7- O que você pensa sobre o direito do trabalhador à greve?

8- Pesquise na Constituição Federal, 1988 o artigo no qual constam algumas

considerações sobre o direito à greve.

8-Você julga importante que os chargistas abordem temas como a greve, que

são questões sociais polêmicas, em seus quadros visuais?

ATIVIDADE- 9

O texto literário é sempre fictício. Mesmo tratando de fatos que

eventualmente tenham ocorrido, caso, por exemplo, de um romance histórico, o faz

através da ficção, inventando cenas, personagens, diálogos, monólogos interiores

etc.

Diante desta abordagem, a obra Os Retirantes vai ao encontro das questões

sobre O Nordeste, no que diz respeito a obras literárias como Vidas Secas. Sendo

assim, a proposta é de uma associação do quadro com a Literatura Brasileira para

compreender a temática da obra.

A seguir, iniciaremos a análise e leitura do quadro Os Retirantes, de Candido

Portinari. Ao visualizar a obra, o aluno poderá fazer uma leitura embasada nos

conhecimentos que já possui e, atribuir um significado próprio para o que vê.

Figura 6: Os retirantes, Candido Portinari.

Fonte:Portinarihttp://normandus303.files.wordpress.com/2009/03/retirantes-

portinari1.jpg . Acesso em 23/04/2010.

1-Por que você acha que Portinari pintou esta obra? Para quê?

2- O que você vê na imagem do quadro? Como são os personagens e o que

expressam seus rostos?

3- Existem linhas nestas imagens. Elas são lisas, grossas, retas, quebradas,

onduladas?

4- Repare nas cores usadas por Portinari. Que cores você enxerga? São claras,

escuras, esfumaçadas?

5- Que efeitos o artista conseguiu quanto ao fundo da imagem?

6- Você identifica movimento na obra?

7- Há uma figura central? Há algum elemento que dá desequilíbrio?

8- Que sentimentos podem surgir a partir da visão da obra?

9- A realidade expressa na obra é a mesma de hoje?

10- O que poderíamos fazer para mudar a situação atual?

11- Você acha que esta obra é importante? Por quê?

12- Todas as obras de arte são importantes?

14- Por que as pessoas desejam possuir obras de arte?

15- Faça uma comparação entre os quadros 1, 2 e 3? Faça uma análise, julgando o

que mais gostou e que pareceu mais importante.

ATIVIDADE- 10

Tanto a obra Vidas Secas como seu autor Graciliano Ramos fazem parte do

conteúdo previsto na Proposta Curricular da Terceira Série do Ensino Médio, por

esse motivo enfatizaremos a questão polêmica da seca no Nordeste, uma realidade

grave àquela Região.

A Obra Vidas Secas têm sua importância histórica. A seguir serão coletadas

informações sobre a obra, partindo novamente do conhecimento da turma,

apresentando dados relevantes para os alunos compreenderem os elementos que

fazem parte da narrativa, como narrador, personagens, tema, cenário, tempo.

Em seguida, haverá uma pesquisa na internet sobre as características dos

personagens que compõem a narrativa para que possam analisar suas atitudes

diante do problema social: a seca do Nordeste.

Vidas Secas

Sol escaldante. É num dia tórrido que caminham Fabiano, Sinhá Vitória, o menino

mais velho, menino mais moço e Baleia (a cachorra). Entre eles e Baleia, pouca ou

nenhuma diferença. A mesma fome, o mesmo destino: são retirantes. Vidas

Secas, romance que este ano completa 70 anos de publicação, é um desses

marcos na memória. Sua leitura nos deixa vincos, como os rostos vincados de sua

estória.

Ao fazermos uma análise quanto à tipologia textual da qual faz parte a obra Vidas

Secas, poderemos afirmar com precisão que se trata apenas de uma narrativa?

Em que época e local foi escrito a Obra Vidas Secas, cujo autor é Graciliano

Ramos?

Você já leu Vidas Secas? No caso de resposta afirmativa, quais os aspectos mais

relevantes?

Descreva, detalhadamente, como você imagina o cenário de Vidas Secas.

Através de um desenho, pintura, charge ou colagem expresse sua imaginação sobre

a temática da Obra Vidas Secas.

Relate os pontos em comum do quadro Os Retirantes, de Portinari e a Obra Vidas

Secas, de Graciliano Ramos, relatando seus pontos em comum.

Caminhando nas nuvens, filme de Vicente Amorim, retrata a família de retirantes, ao

fazer analogia à Obra Vidas Secas. Você já assistiu ao filme?

A proposta é que possamos assistir um trecho do filme para que possam identificar

os elementos, o cenário e a trama que envolve os personagens. A partir disso, fazer

uma sinopse do filme e comparar com a Obra Vidas Secas.

Ainda na perspectiva da Unidade temática, considerando a intertextualidade dos

quadros imagéticos e textos verbais, trazemos como proposta o texto de opinião, o

trabalho com a tipologia textual.

ATIVIDADE 11

“Tantos rostos, variadas expressões faciais, muita saudade e esperança no encontro

com o desconhecido”. Zeneida Inglês

1- Faça um comentário sobre o fragmento de texto, expressando sua opinião sobre

o assunto em questão

2- Ao descrever o quadro, leve em consideração o exposto no fragmento de texto e,

aborde sobre as possíveis sensações ou sentimentos dos personagens que estão

no pau-de-arara, caminhão que transporta os retirantes. Para isso escolha um

gênero literário, conto ou poesia.

Figura7 : pau de arara

http://1.bp.blogspot.com- acesso em 23/04/10

5ª ETAPA.

Haja vista a polêmica do assunto, o professor deverá fazer uma retrospectiva

histórica, com seriedade, evitado mencionar a política partidária, bem como expor

opinião pessoal sobre o assunto.

Figura 8: corrupção

Fonte:http://1.bp.blogspot.com/_

Acesso em 23/04/2010

1- Qual a leitura que você faz desta charge?

2- Diante do exposto na charge, você tem orgulho de ser brasileiro?

3- O quadro sugere o Brasil como o país do futebol ou da corrupção?

4- Em sua opinião, todos os políticos são corruptos?

5- Como pode o brasileiro mudar este quadro?

6- Expresse suas ideias em relação ao que está ocorrendo no Brasil no que

se refere à corrupção.

7- Este espaço é para você lançar mão de argumentos sobre a política do

país, do seu Estado, da sua cidade. Solte sua voz, diga o que acha sobre a política

vigente. Em seguida, escreva o gênero textual carta, expondo a um político a falta

de fiscalização do Executivo e em seguida solicitar medidas corretas do poder

público.

8-Produza uma charge, cujo tema seja um problema enfrentado pela

população e há o descaso político em relação ao mesmo.

9- O que você pensa sobre estratégias eleitorais e marketing político?

REFERÊNCIAS

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ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola

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BAKHTIN, Mikhail (VOLOCHINOV,V.N.) Marxismo e a filosofia da linguagem. 5. Ed.

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BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoievski. Trad. Paulo Bezerra. Rio

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BORTONE, Marcia Elizabeth. MARTINS Catia Regina Braga. A construção da

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CHAUÍ, Marilena S. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1994.

www.cidadehumanizada.com.br/ abstracionismo

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www.dominiopublico.gov.br http://detudoimagens.blogspot.com/2009/10/bebes.html

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Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, 2008.

ESTEVES, C. Sobre a correnteza do Pardo, A Folha de São Paulo, 22 de abril

de2010. http://images.google.com.br

KLEIMAN, Angela B. Preciso “ensinar” o letramento? Não basta ensinar a ler e

escrever? Campinas: Cefiel - Unicamp; MEC, 2005. 60 p.

NEVES, Iara B. C. Ler e escrever: Compromisso de todas as áreas. Porto Alegre:

Ed. Da Universidade/UFRGS, 1998.

ROMUALDO, Edson Carlos, Charge jornalística: intertextualidade e polifonia: um

estudo de charges da Folha de São Paulo. Maringá: Eduem, 2000.

http://mamaodecorda.blogspot.com/2008/05/lailson-e-criao-da-acape.html disponível

em 23 de maio de 2008, acesso em 23/04/2010.