DA COLHEITA AO CONSUMIDOR

• A AGRICULTURA ENVOLVE TRES FASES DISTINTAS:

• 1. PRODUÇÃO AGRÍCOLA

• 2. COMERCIALIZAÇÃO

• 3. UTILIZAÇÃO

COLHEITA DE TOMATE

COLHEITA DE TOMATE

PRODUÇÃO DE ALIMENTO

COMO PRODUZIR

DA COLHEITA AO CONSUMIDOR

• A CADEIA DA PRODUÇÃO DOS PRODUTOS AGRÍCOLAS

EXISTE A SEGUINTE RELAÇÃO:

• PRODUTOR CONSUMIDOR

• O QUE PRODUZIR INFLUENCIADO

• COMO PRODUZIR PELO GOSTO,

• QUANDO PRODUZIR NÍVEL ECONÔMICO,

• REDUZIR TÉCNICA/PRODUÇÃO PREÇO RELATIVO,

• REDUZIR INSUMO/PRODUTO NÍVEL SOCIAL

•

•

• COMERCIALIZAÇÃO

DA COLHEITA AO CONSUMIDOR

• PARA QUE O PRODUTO CHEGUE AO CONSUMIDOR, A

SOCIEDADE PRECISA APRESENTAR:

• 1. EFICIENCIA DE COMERCIALIZAÇÃO

– 1.1. EFICIENCIA DE PREÇO – VELOCIDADE E PRECISÃO COM QUE O

EQUILÍBRIO É ENCONTRADO E DADO A CONHECER AOS INTERESSADOS

– 1.2. EFICIENCIA TÉCNICA – RECURSOS UTILIZADOS NA

COMERCIALIZAÇÃO E NOS PRODUTOS AGRÍCOLAS EM ACABAMENTO

FINAL (COMO E EM QUE CONDIÇÃO CHEGA AO CONSUMIDOR)

2. INTERCAMBIO PRODUTOR-CONSUMIDOR

AGENTES DE COMERCIALIZAÇÃO SISTEMAS DE

COMERCIALIZAÇÃO MERCADO

O PAPEL DO MERCADO: INFORMAR A PRODUÇÃO E SUAS MUDANÇAS, A

QUALIDADE DESEJADA PELO CONSUMIDOR, ALTERNATIVAS DE

PROCUÇÃO ENTRE PRODUTOR E CONSUMIDOR, LOCAL DE CONSUMO E

PREÇO PRATICADO

Eficiências técnica

DA COLHEITA AO CONSUMIDOR

• 3. TIPO DE MERCADO

• - MERCADO INFORMAL LOCAL

• - MERCADO FORMAL LOCAL

• - MERCADO DISTANTE (INTERMUNICIPAL, INTERESTADUAL)

• - MERCADO INTERNACIONAL

• À MEDIDA QUE SE SOBE O GRAU DE COMPLEXIDADE, AUMENTA-SE:

• a.. NÚMERO DE CONSUMIDOR

• b. DIFERENÇA DE GOSTO

• c. DISPUTA ENTRE PRODUTOR E CONSUMIDOR

• d. CONCORRENCIA

• e. EXIGENCIAS LEGAIS

• f. INTERMEDIÁRIOS (NÃO CONFUDIR COM ATRAVESSADORES)

• g.MECANISMO DE CONTROLE DE PREÇOS

• h. EFICIENCIA DE COMERCIALIZAÇÃO

• J. INTERVENÇÃO DO ESTADO

feirante

DA COLHEITA AO CONSUMIDOR

• ORGANIZAÇÃO DE MERCADOS MAIS COMPLEXOS:

• A. PARA PRODUTOS POUCO PERECÍVEIS

ESTRUTURAS MAIS COMPLEXAS, COMO A BOLSA DE

CEREAIS, LEILÃO DE FLORES DA HOLAMBRA

• B. PRODUTOS PERECÍVEIS MELHORIA DA

EFICIENCIA TÉCNICA

• a. PROCESSAMENTO

• b. TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO DE QUALIDADE

• c. TRANSPORTE RÁPIDO E EFICIENTE

• d. PADRONIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS

• e. EMBALAMENTO MAIS EFICIENTE DOS PRODUTOS

• f. PROCESSAMENTO MÍNIMO

BENEFICIAMENTO

• APÓS A COLHEITA, A MAIORIA DOS PRODUTOS

AGRÍCOLAS DEVE SER PREPARADA ANTES DE SER

ARMAZENADA OU TRANSPORTADA, SEM PERDER A

QUALIDADE E MELHORANDO O ASPECTO.

• A PREPARAÇÃO DE ALGUNS PRODUTOS COMEÇA NO

CAMPO, COMO É O CASO DE PRODUTOS QUE DEVEM

SOFRER A CURA, COMO A CEBOLA, ALHO, BATATA-DOCE,

GENGIBRE, ETC.

• A PREPARAÇÃO DO PRODUTO COLHIDO PARA A

COMERCIALIZAÇÃO CHAMA-SE BENEFICIAMENTO. O

OBJETIVO É PREPARAR UM PRODUTO PARA A

COMERCIALIZAÇÃO.

• GERALMENTE O BENEFICIAMENTO É FEITO EM LOCAL

ESPECIALMENTE PREPARADO PARA ESTE FIM, CHAMADO

DE PACKING HOUSE.

BENEFICIAMENTO

• AS PRINCIPAIS ATIVIDADES:

• LIMPEZA: RETIRADA DE IMPUREZAS, DETRITOS, SUJEIRAS,

VESTÍGIOS DE SOLO, TOALETE, LAVAGEM, SECAGEM,

LUSTRAÇÃO

• SELEÇÃO: RETIRADA DOS PRODUTOS DOS PADRÕES OU

COM DEFEITOS

• TRATAMENTO: PRE-RESFRIAMENTO, APLICAÇÃO DE

PRODUTOS QUÍMICOS DE PROTEÇÃO (DESINFECÇÃO,

FUMIGAÇÃO)

• CLASSIFICAÇÃO

• EMBALAMENTO

PADRONIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

• OS PRODUTOS QUE SÃO DESTINADOS AOS MERCADOS MAIS

EXIGENTES DEVEM SER CLASSIFICADOS DE ACORDO COM

OS PADRÕES ESTABELECIDOS.

• OS PADRÕES SÃO ESTABELECIDOS DE COMUM ACORDO

COM O CONSUMIDOR E PRODUTOR, RATIFICADO PELO

GEVERNO.

• A PADRONIZAÇÃO DEFINE AS CARACTERÍSTICAS QUE

DEVEM TER OS PRODUTOS QUANDO COLOCADOS NO

MERCADO. É CRIADO O PADRÃO, QUE SERIA O PRODUTO

COM O MAIS ALTO GRAU DE QUALIDADE, QUE PODE SER

OBTIDA PELO PRODUTOR.

• EM SEGUIDA SÃO CRIADAS AS CLASSES. QUE SÃO AS

CATEGORIAS DO PRODUTO EM FUNÇÃO DA QUALIDADE.

QUANTO MAIS VALIOSA O PRODUTO, MAIS CLASSES SÃO

ESTABELECIDAS.

PADRONIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

• A CLASSIFICAÇÃO É NECESSÁRIA PARA :

• - COMERCIALIZAÇÃO ORDENADA

• - EFICIENCIA NA COMPRA E VENDA

• - FIXAÇÃO DO PREÇO NA DISPUTA ENTRE PRODUTOR E

INTERMEDIÁRIO

• - ESTABELECIMENTO DO VALOR DO SEGURO E TRANSPORTE

• - COMPARAÇÃO ENTRE PRODUTORES (OU REGIÇÕES

PRODUTORAS)

• - DISTRIBUIÇÃO MAIS EFICIENTE DOS PRODUTOS

• - COMERCIALIZAÇÃO NA BASE DA QUALIDADE DO PRODUTO

• - ESTÍMUILO PARA MELHORAR A PRODUÇÃO

• -

PADRONIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

• PRINCÍPIOS BÁSICOS:

• a. ESTABELECIMENTO DE CONJUINTO DE PADRÕES PARA

CADA PRODUTO, QUE DEFINA AS CLASSES DE QUALIDADE

(DEVE SER APLICÁVEL PARA TODOS OS LOTES, ANTES DE

SER USADO)

• b. A CLASSE MAIS ALTA É O QUE REPRESENTA A QUALIDADE

MAIS ELEVADA, CONDICIONA AS CARACTERÍSTICA

DERIVADAS PELA VENDA E COMANDA O PREÇO MAIS ALTO

DO MERCADO. AS CLASSES INFERIORES REPRESENTAM AS

QUALIDADES NÃO DESEJÁVEIS, MAS, TÊM VALOR

ALIMENTÍCIOS E COMERCIAIS.

• c.O MÍNIMO DE CLASSES DEPENDE EM GRANDE PARTE DO

NÚMERO DE CLASSES DISTINTAS QUE O CONSUMIDOR FAZ

E É MUITOINFLUENCIADO PELO VALOR RELATIVO DO

PRODUTO.

PADRONIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

• UM PROTOCOLO DE PADRONIZAÇÃO DEVE TER:

• a. REQUISISTOS MÍNIMOS DE QUALIDADE – BOA APARENCIA,

INTEIRO, LIMPO, TAMANHO NORMAL E APARENCIA

REFERENTE À VARIEDADE, GRAU RAZOÁVEL DE

MATURAÇÃO

• b. REQUISITOS MAIS COMPLETOS

• - FORMA E COR TÍPICAS DA VARIEDADE

• - AUSENCIA DE DEFEITOS SUPERFICIAIS

• - ESTÁDIOS DE DESENVOLVIMENTO E MATURAÇÃO

• - AUSENCIA DE DEFEITOS INTERNOS

• CADA PAÍS IMPORTADOR TEM REGULAMENTO PRÓPRIO QUE

O PRODUTOR DEVE SE SUJEITAR.

EMBALAMENTO

• O PRODUTO PODE COMERCIALIZADO A GRANEL OU

EMBALADO.

• OS BENEFÍCIOS DO ACONDICIONAMENTO EM EMBALAGEM:

• - MANUSEIO MAIS FÁCIL E SEGURO DO PRODUTO

• - MELHORIA DAS CONVENIENCIAS PARA O

ARMAZENAMENTO

• - MELHORIA DA QUALIDADE SANITÁRIA

• - EVITA-SE O CONTATO DIRETO COM O PRODUTO

• - MELHORIA NA COMERCIALIZAÇÃO

• - REDUÇÃO DA PERDA DE QUALIDADE

EMBALAMENTO

• PRINCÍPIOS DO EMBALAMENTO:

• a. A QUALIDADE DO PRODUTO DEVE SER BOA E CONSTANTE

• b. O ROTULAMENTO DEVE SER REAL

• c. DEVE TER MÁXIMA VISIBILIDADE, DE TODOS OS ÂNGULOS

• d. EVITAR MATERIAL QUE ENGANA A VISÃO

• f. EVITAR O CHAMADO “CONTRA-PESO”

• g. DISPOSIÇÃO DO PRODUTO ESTETICAMENTE AGRADÁVEL

• h. SE POSSÍVEL, CONTER RECEITA DE COMO USAR O PRODUTO

• i. DE FÁCIL MANUSEIO, PRÁTICO E SEGURO, TANTO PARA QUEM VAI

EMBALAR COMO PARA O CONSUMIDOR

• j. NÃO DEVE SER MUITO GRANDE

• l. O MATERIAL DA EMBALAGEM DEVE SER COMPATÍVEL COM O

PRODUTO E O ESTABELECIMENTO COMERCIAL

• m. O MATERIAL DA EMBALAGEM DEVE SER RECICLÁVEL OU

BIODEGRADÁVEL

Formas de identificação

EMBALAMENTO

• CADA UNIDADE DE COMERCIALIZAÇÃO DEVE TER AS

SEGUINTES INFORMAÇÕES:

• NOME DO PRODUTO

PESO

DATA DA COLHEITA

DATA DE VALIDADE

PREÇO UNITÁRIO E TOTAL

SE POSSÍVEL ALGUMAS INSTRUÇÕES DE

COMO CONSERVAR O PRODUTO

MARCA, DADOS FISCAIS DA FIRMA

AS INFORMAÇÕES DEVEM SER EM CÓDIGOS DE BARRA TAMBÉM

EMBALAMENTO

• O QUE SE DEVE SABER SOBRE O EMBALAMENTO:

• a. EVITA O MANUSEIO POR PARTE DO CONSUMIDOR E

VENDEDOR, PORTANTO, EVITAR ABRIR A EMBALAGEM

b. ECONOMIA DE TEMPO (PESAR, ESCOLHER, EMBRULHAR)

c. EVITA ACIDENTE

d. EVITA PERDA DE PRODUTO

e. FACILITA ENTENDIMENTO ENTRE CLIENTE E VENDEDOR

f. PERMITE PROPAGANDA DO PRODUTO

g. ENCARECE O PRODUTO

h. PODE HAVER IMPOSIÇÃO DE MERCADORIA

i. TEM QUE CONFIAR NO QUE ESTÁ COMPRANDO

ARMAZENAMENTO DE HORTALIÇAS

• UM DOS MAIORES PROBLEMAS DO ARMAZENAMENTO DE HORTALIÇAS É

AQUELE DE DIFERENTES PRODUTOS JUNTOS. GERALMENTE ISSO

ACONTECE QUANDO HÁ NECESSIDADE DE TRANSPORTÁ-LAS. MUITAS

VEZES, NÃO SÓ DIFERENTES HORTALIÇAS SÃO ARMAZENADAS JUNTAS,

MAS, COM FRUTAS E FLORES. É DE GRANDE IMPORTANCIA SABER O QUE

ACONTECE COM AS HORTALIÇAS NESSES CASO E O QUE AS HORTALIÇAS

PODEM CAUSAR ÀS FLORES E FRUTAS ,PARA EVITAR DANOS

DESNECESSÁRIOS.

• PROBLEMAS DO ARMAZENAMENTO COMBINADO:

• 1. ESCOLHA DA TEMPERATURA – CADA PRODUTO TEM SEU ÓTIMO DE

TEMPERATURA PARA ARMAZENAMENTO E ISSO TORNA DIFÍCIL A ESCOLHA

DA TEMPERATURA QUE SATISFAÇA TODOS OS PRODUTOS.

RECOMENDAÇÃO: a. PRODUTOS QUE REQUEREM TEMPERATURA MAIS

ALTAS DEVEM SER SEPARADAS DAQUELAS QUE REQUEREM

TEMPERATURAS MAIS BAIXA; b. AS TEMPERATURA MUITO BAIXAS

SÃMAISO MAIS PERIGOSAS DO AQUE AQUELAS MAIS ALTAS; c. O

PRODUTO QUE REQUER A MAIS ALTA TEMPERATURA DETERMINA A

ESCOLHA DA TEMPERATURA DE ARMAZENAMENTO.

ARMAZENAMENTO DE HORTALIÇAS

• 2. UMIDADE: GERALMENTE A UMIDADE RELATIVA PRECISA SER MANTIDA

ALTA MESMO QUE ALGUM PRODUTO NECESSITE DE UMIDADE BAIXA,

PORQUE A UMIDADE BAIXA É MAIS NOCIVA AOS PRODUTOS DO QUE A ALTA.

• 3. É GRANDE A INFLUENCIA SOBRE A APARENCIA E A VIDA DE PRATELEIRA –

A AGRESSIVIDADE É MAIOR DE FRUTA. A CAUSA PODE SER A PRODUÇÃO DE

ETILENO E DE OUTRAS SUBSTANCIAS COMPLEXAS VOLÁTEIS. AS

CONDIÇÕES DO PRODUTOS AUMENTAM A AGRESSIVIDADE. AS FRUTAS

MAIS VERDES SÃO MENOS AGRESSIVAS DO QUE AS MADURAS. AQUELAS

EM CONDIÇÕES PIORES SÃO MAIS AGRESSIVAS DO QUE AQUELAS EM

CONDIÇÕES MELHORES.

• 4. INFLUENCIA SOBRE O GOSTO – ALGUNS PRODUTOS PODEM DAR GOSTOS

A OUTROS QUANDO ARMAZENADOS JUNTOS.

• 5. IMPORTANCIA DO EMBALAMENTO – QUANDO OS PRODUTOS ESTÃO

EMBALADOS OU ACONDICIONADOS ADEQUADAMENTE, O EFEITO DE

ARMAZENAMENTO MISTO PODE SER MINIMIZADO. PRODUTOS QUÍMICOS

QUE SE COMBINAM OU ENUTRALIZAM O ETILENO PODEM SER ÚTEIS NESTE

TIPO DE ARMAZENAMENTO.

ARMAZENAMENTO DE HORTALIÇAS

• PRINCÍPIOS DO ARMAZENAMENTO DE HORTALIÇAS

• a. EVITAR INÚRIAS OU PRODUTOS INJURIADOS PORQUE:DEPRECIA A

QUALIDADE, ABRE ENTRADA PARA MICROORGANISMOS, ACELERA A

ATIVIDADE METABÓLICA E A RESPIRAÇÃO

• b. O PRODUTO NÃO PODE SA ER MUITO VERDE OU MUITO MADURO

• c. EVITAR ARMAZENAR PRODUTOS DIFERENTES, PRODUTOS COM IDADES

FISIOLÓGICAS DIFERENTES OU COLHIDAS EM TEMPOS DIFERENTES

• d. A TEMPERATURA E A UMIDADE RELATIVA DEVEM PERMANECER

CONSTANTES, EVITANDO FLUTUAÇÕES.

• e. ANTES DE INICIAR O ARMAZENAMENTO, O LOCAL DEVE PASSAR POR UMA

LIMPEZA E ASSEPSIA (HIGIENIZAÇÃO)

• f. USAR MÉTODOS QUE REDUZAM O METABOLISMO AO MÁXIMO, SEM

DANIFICAR O PRODUTO

• g. REDUZIR AS FONTES DE ENERGIA E LUZ

• h. USAR MÉTODOS COMBINADOS

• i. DIMINUIR AO MÍNIMO O TRANSITO E MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS E

EQUIPAMENTOS NO LOCAL DE ARMAZENAMENTO

• j. REDUZIR O TEMPO DE ARMAZENAMENTO SE ACONTECER ALGO

• k. IDENTIFICAR TODOS OS LOTES, COM DATAS E HORÁRIOS

TRANSPORTE DE HORTALIÇAS

PRECAUÇÕES RECOMENDADAS PELO PACKAGING

ASSOCIATION DOS ESTADOS UNIDOS:

1. SE O CAMINHÃO É DO TIPO BAÚ REFRIGERADO, TENHA CERTEZA DE QUE O

SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO ESTÁ FUNCIONANDO BEM

2. ANTES DE CARREGAR, FAZER A HIGIENIZAÇÃO DO CAMINHÃO. CASO HAJA

ALGUM PROBLEMA QUE POSSA COMPROMETER A CARGA, O CAMINHÃO

DEVE SER REJEITADO.

3. ANTES DE CARREGAR, VERIFICAR O ESTADO DE QUALIDADE DOS

PRODUTOS A SER TRANSPORTADO, JUNTAMENTE COM UM

REPRESENTANTE DA FIRMA TRANSPORTADORA, CUJO PARECER DEVE SER

FEITO POR ESCRITO. O MESMO PROCEDIMENTO DEVE SER FEITO NA

CHEGADA AO DESTINO. CASO A CARGA NÃO ESTEJA EM CONDIÇÕES DE

SER TRANSPORTADA, ELA DEVE SER REJEITADA.

4. NÃO TRANSPORTAR PRODUTOS DIFERENTES, PRINCIPALMENTE SE A

DISTÂNCIA FOR LONGA OU SE AS CARGAS FOREM FICAR MUITO J UNTAS.

5. PROTEGER A MERCADORIA COM LONAS QUANDO POSSÍVEL, PARA

PROTEGER A MERCADORIA DO AQUECIMENTO.

Transporte de tomate

TRANSPORTE DE HORTALIÇAS

6. O CAMINHÃO DEVE ESTAR EQUIPADO COM CAVALETE OU CHÃO ONDULADO

PARA PROVER CIRCULAÇÃO DE AR AO REDOR DA MERCADORIA.

7. DEVE TER ESPAÇO DE AR DE APROXIMADAMENTE 45 CM DO TOPO DA

MERCADORIA ATÉ O FORRO DO BAÚ.

8. O PRODUTO NÃO DEVE FICAR EXPOSTO ÀS CONDIÇÕES DO AMBIENTE POR

MUITO TEMPO.

9. O CARREGAMENTO E O TRANSPORTE DEVEM SER REALIZADOS NOS

MOMENTOS MAIS FRESCOS DO DIA, OU, O VEÍCULO DEVE POSSUIR

DISPOSITIVO PARA REDUZIR A TEMPERATURA.

10. UM VENTILADOR CENTRAL PRECISA SER COLOCADO À FRENTE DA

MERCADORIA PARA A CIRCULAÇÃO DO AR.

11. LOTAR DIRETAMENTE EM FRENTE DA CORRENTE DE AR. DEIXAR UM

ESPAÇO ADEQUADO PARA EVITAR DANOS.

12. A LOTAÇÃO DEVE SER AMARRADA PARA PREVENIR BALANÇO E COM

ESPAÇOS PARA CIRCULAÇÃO DE AR.

13. SE LARANJA É COLOCADA PERTO DE FRUTAS DECÍDUAS OU UVA, DEVE

HAVER SEPARAÇÃO ENTRE OS PRODUTOS

TRANSPORTE DE HORTALIÇAS

14. MANTENHA AS PORTAS FECHADAS QUANDO NÃO ESTIVER CARREGANDO O

CAMINHÃO.

15. EQUIPAMENTOS QUESTIONÁVEIS NÃO DEVEM SER TRANSPORTADOS

JUNTOS.

16. SE ESTIVER ENVOLVIDO INTERMEDIÁRIO, VERIFIQUE SE ELE TEM SEGURO,

JUNTAMENTE COM O SEGURO DA CARGA.

17. CONFIRA A PAPELADA DO CAMINHÃO E DA CARGA.

18. NÃO CARREGUE MAIS DO QUE SE DEVE, A PEDIDO DO MOTORISTA.

CONFIRA COM O COMPRADOR OU VENDEDOR O PEDIDO E A

CONCORDÂNCIA OU NÃO DEVE SER FEITA POR ESCRITO.

19. SE HOUVER NECESSIDADE DE ARRANJAR UM CAMINHÃO ATRAVÉS DE

INTERMEDIÁRIO E ELE CHEGA COM PROBLEMA, CHEQUE A TEMPERATURA.

EXIJA A INSPEÇÃO OFICIAL (MAPA OU SAA). ENTRE EM CONTATO

IMEDIATAMENTE COM O INTERMEDIÁRIO.

20. INSISTA PARA QUE O MOTORISTA ENTRE EM CONTATO COM O COMPRADOR

TODOS OS DIAS, DANDO A SUA LOCALIZAÇÃO E AS CONDIÇÕES DA CARGA.

O MOTORISTA DEVE ANOTAR A HORA, O LOCAL E COM QUEM FEZ CONTATO,

JUNTO COM A FATURA, PARA EVITAR QUAISQUER PROBLEMAS FUTUROS.

21.O TRANSPARTADOR DEVE REGISTRAR A PARTIDA E A CHEGADA (HORA, DIA,

MÊS E ANO, CONDIÇÕES DO TEMPO, E O CONTATO)

TRANSPORTE DE HORTALIÇAS

22. SE O RESPONSÁVEL PELO TRANSPORTE INSISTIR EM CARREGAR A

MERCADORIA DE MANEIRA NÃO ORTODOXA, EXIJA QUE ELE ASSINE UM

TERMO DE RESPONSABILIDADE PELA CARGA E PELO TRANSPORTE.

23. SE POSSÍVEL, TENHA SEMPRE DOIS MOTORISTAS PARA CADA CAMINHÃO,

PRINCIPALMENTE QUANDO O PERCURSO É LONGO. SEGUIR O

REGULAMENTO DE TRANSPORTE E DIREÇÃO DE CAMINHÃO DO MINISTERIO

DE TRANSPORTE E DO DETRAN.

24. EQUIPAR O CAMINHÃO COM SISTEMA DE RASTREAMENTO (GPS).

25. DISCUTIR O MENOS POSSÍVEL, O TRAJETO A REALIZAR E O TIPO DE CARGA

A SER TRANSPORTADO, PRINCIPALMENTE COM DESCONHECIDOS OU

PESSOAS QUE NADA TEM A VER COM O TRANSPORTE, MESMO DENTRO DA

EMPRESA TRANSPORTADORA.

26. PROCURE SABER SE A TRANSPORTADORA TEM CONHECIMENTO BÁSICO DE

TRANSPORTE DE CARGA PERECÍVEL, BEM COMO DO MOTORISTA. SABER

TATAMBÉM SE ELES CONHECEM OS DIREITOS E OS DEVERES BÁSICOS DE

TRAFEGO, TRANSPORTE E MANUTENÇÃO DA CARGA E CAMINHÃO.

AÇÃO GOVERNAMENTAL NA COMERCIALIZAÇÃO

• O GOVERNO DEVE AGIR NA COMERCIALIZAÇÃO DE MODO DISCRETO, COM

ÁRBITRO E COORDENADOR. AS PRINCIPAIS AÇÕES GOVERNAMENTAIS

SÃO:

• - TABELAMENTO DE PREÇO, QUANDO NECESSÁRIO.

• - ESTABELECIMENTO LEGAL DE PADRONIZAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO

• - INFORMAÇÃO DE MERCADO

• - CONTROLE DE QUALIDADE

• - CONTROLE DE HIGIENE DO LOCAL DE COMERCIALIZAÇÃO

• - FINANCIAMENTO

• - INSPEÇÃO DE PESO E MEDIDAS

• - EVITAR ABUSOS

• - EVITAR IRREGULARIDADES NA COMERCIALIZAÇÃO (FRAUDES, PIRATARIA,

ETC.)

• - EVITAR ENTRADA DE PRODUTOS ILEGAIS

• - ÁRBITRO NA DISPUTA ENTRE PRODUTOR E CONSUMIDOR

• - POLICIAMENTO PARA MANUTENÇÃO DA ORDEM E LEGALIDADE

AÇÃO GOVERNAMENTAL NA COMERCIALIZAÇÃO

• INTERVIR QUANDO NECESSÁRIO ATRAVÉS DE RETIRADA DE MERCADORIA

QUANDO O PREÇO CAI DEMAIS, COMPRANDO PARA AUMENTAR O ESTOQUE

REGULADOR, COLOCANDO MAIS PRODUTO NO MERCADO ATRAVÉS DO

ESTOQUE REGULADOR OU IMPORTANDO PRODUTO, PARA AUMENTAR A

OFERTA.

• A MAIOR INTERVENÇÃO JÁ FEITA NO COMÉRCIO DE HORTALIÇAS E FRUTAS

PELO GOVERNO FOI A CRIAÇÃO DE CENTRAIS DE ABASTECIMENTO.

• PRODUTOR CONSUMIDOR

• 1 A

• 2 B

• . CA . . .

n N

•

•

PERDAS DE HORTALIÇAS NA COMERCIALIZAÇÃO EM

SÃO PAULO

PRODUTO SUPERMERCADO QUITANDA FEIRA-LIVRE

ABÓBORA 7,5 11,5 10

AB0BRINHA 13 14,5 10

BATATA DOCE 7,5 14 6,5

BERINJELA 9,5 12,5 11

BETERRABA 7,5 8 9

CENOURA 7 10,5 9

CHUCHU 9 13 7,5

MANDIOQUINHA 12 17,5 7

PEPINO 8 12,5 10

PIMENTÃO 10,5 14 14

QUIABO 10 15 9

TOMATE 11 13 12

PRODUTO SUPERMERCADO QUITANDA FEIRA-LIVRE

AGRIÃO 9 14,5 8,5

ALFACE 10 13,5 11,5

ALMEIRÃO 8,5 14 11,5

CHEIRO VERDE 8 13 7

COUVE 8 14 9,5

COUVE-FLOR 8 13 13

ESCAROLA 9,5 13,5 11,5

ESPINAFRE 9,5 14 11

REPOLHO 7,3 10 9

BATATA 8,4 12,5 7

CEBOLA 8,5 13 9,5

MANDIOCA 17,5 24 9,5

MELÃO 6,8 17 10

MORANGO 13 18 9

VAGEM 7,5 10 9,5

AS PERDAS MÉDIAS DE HORTALIÇAS DA COLHEITA ATÉ O

CONSUMIDOR É DE 35% . NOS EEUU ELAS SÃO DE 10 %

AS PERDAS PODEM SER:

A. QUANTITATIVAS

- PARTE FÍSICA DA PRODUÇÃO

- DESPERDÍCIO DE ALIMENTO

B. QUALITATIVAS

- NUTRICIONAIS

- PERDA DE MASSA (MURCHAMENTO)

PARA REDUZIR AS PERDAS NESTA FASE É NECESSÁRIO

MELHORAR A EFICIÊNCIA TÉCNICA

PARA MELHORAR A EFICIÊNCIA TÉCNICA É PRECISO CONHECER

COMO AS HORTALIÇAS SE COMPORTAM APÓS A COLHEITA, ISTO

É, A FISIOLOGIA DE PÓS-COLHEITA

AS FLORES, FRUTAS, NOZES, SEMENTES E

HORTALIÇAS APÓS A COLHEITA :

TRANSPIRAM

RESPIRAM

SÃO SENSÍVEIS AO ETILENO

RESPIRAÇÃO

OS PADRÕES DE RESPIRAÇÃO:

A. NÃO CLIMATÉRICO

B. CLIMATÉRICO

TAXA RESPIRATÓRIA (TR) = mg CO2/kg/HORA

FATORES QUE AFETAM A TR

- ESPÉCIE OU CULTIVAR

- ESTÁDIO DE MATURAÇÃO

- TEMPERATURA

- COMPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA (O2 E CO2)

- DANOS FÍSICOS OU MECÂNICOS

- ESTADO FITOSSANITÁRIO

- UMIDADE RELATIVA DO AR

- ETILENO

CLASSICAÇÃO DAS HORTALIÇAS QUANTO À TAXA

DE RESPIRAÇÃO

ALTA

ASPARGO (PONTO DE CRESCIMENTO), BRÓCOLO

(GEMASFLORÍFERAS), ERVILHAS VERDES (SEMENTES IMATURAS)

MILHO VERDE (FRUTOS IMATUROS), COUVE-FLOR (GEMAS

FLORÍFERAS), REPOLHO (GEMA), MORANGO (FRUTO)

QUIABO (FRUTO VERDE), ESPINAFRE (FOLHA)

MÉDIA

PEPINO (FRUTO IMATURO)

ALFACE (FOLHA), CHICÓRIA (FOLHA),

RÚCULA (FOLHA, ALMEIRÃO

BAIXA

BATATA DOCE (ÓRGÃO DE ARMAZENAMENTO), BATATA

(ÓRGÃO DE ARMAZENAMENTO), ALHO (BULBO), ABÓBORA (FRUTO

MADURO)

TAXA DE PRODUÇÃO DE CO2 PELAS HORTALIÇAS A

20OC

10 25 50 100 200

COUVE-

CHINESA

REPOLHO CENOURA VAGEM ALCACHOFRA

ALHO PEPINO COUVE-FLOR ALMEIRÃO ASPARGO

BATATA RABANETE SALSÃO CEBOLINHA BRÓCOLO

MELANCIA MELÃO ALFACE COGUMELO

PIMENTÃO RABANETE QUIABO

TOMATE ABOBRINHA ERVILHA

NABO ESPINAFRE

MILHO

VERDE

PRINCÍPIOS DA PÓS-COLHEITA

1. APÓS A COLHEITA, O PRODUTO MANTÉM-SE VIVO. SÓ NÃO

HÁ REPOSIÇÃO DE ÁGUA E NUTRIENTES E OS PROCESSOS

FISIOLÓGICOS GERALMENTE SÃO MAIS RÁPIDOS

2. NÃO SE AUMENTA A QUALIDADE DO PRODUTO APÓS A

COLHEITA. O QUE SE FAZ É MANTÊ-LA O MAIOR TEMPO

POSSÍVEL

3. OS PRODUTOS PODEM SER AGRUPADOS, SEPARADOS OU

INDIVIDUALIZADOS E SEREM TRANSPORTADOS E

ARMAZENADOS

4. OS CONCEITOS DE QUALIDADE MUDAM DE POVO PARA

POVO, DE CULTURA PARA CULTURA E DE PESSOA PARA

PESSOA., MAS A QUALIDADE É DA MAIORIA

O CONTROLE DA RESPIRAÇÃO CONSTITUI-SE NO

PRINCÍPIO BÁSICO DA CONSERVAÇÃO DOS

PRODUTOS HORTÍCOLAS

LEI DE VANT HOFF (Q10): A VELOCIDADE DA

REAÇÃO QUIMICA DOBRA A CADA 10 GRAUS

CENTÍGRADOS

TRANSPIRAÇÃO

´É A PERDA DE ÁGUA EM FORMA DE VAPOR, EM DECORRÊNCIA DO

DÉFICIT DE PRESSÃO DE VAPOR (DPV) ENTRE TECIDOS

CONSEQUÊNCIA:

MURCHAMENTO – PERDA DE FIRMEZA – PERDA DE SUCULÊNCIA

ALTERAÇÃO NA APARÊNCIA – PERDA DE QUALIDADE E PERDA DE

VALOR COMERCIAL

TRANSPIRAÇÃO

FATORES QUE AFETAM A TRANSPIRAÇÃO

A. ANATÔMICOS

- PRESENÇA DE RUGOSIDADE

- NÚMERO DE LENTICELAS

- NÚMERO DE ESTÔMATOS

- PRESENÇA DE CERA

- ESPESSURA DA CUTÍCULA

- ESPESSURA DA PELE

- RELAÇÃO SUPERFÍCIE/VOLUME

B. FATORES AMBIENTAIS

- UMIDADE RELATIVA

- TEMPERATURA

- MOVIMENTO DO AR

PARA REDUZIR A TRANSPIRAÇÃO É ELEVAR A UMIDADE RELATIVA DO

AR E ABAIXAR A TEMPERATURA

ETILENO

C2 H2 H H

C = C

H H

FATORES QUE INFLUENCIAM A PRODUÇÃO DE ETILENO

- ESPECIE OU CULTIVAR

- IDADE

- DANOS MECÂNICOS

- ATAQUES DE MICROORGANISMOS

SUSCEPTIBILIDADE RELATIVA DAS HORTALIÇAS A BAIXAS

TEMPERATURAS SEM HAVER CONGELAMENTO

ALTAMENTE SUSC. MEDIANAMENTE LEVEMENTE

PEPINO FEIJÃO LIMA ASPARGO

FEIJÃO-DE-CORDA FEIJÃO VAGEM BATATA

BERINJELA

GENGIBRE

MELÃO DE VEZ

MELÃO MADURO QUIABO

PIMENTA

ABOBRINHA

PIMENTÃO

BATATA DOCE ABÓBORA

TOMATE MADURO TOMATE DE VEZ

RAÍZES TROPICAIS MELANCIA

TUBÉRCULOS

TROPICAIS

TEMPERATURA MAIS BAIXA SEGURA

12 A 15 oC 5 A 12 oC ATÉ 5 oC