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Da capacidade linguística e da origem da linguagem

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Da capacidade linguística e da origem da linguagem

Coleção TexTos FilosóFicos

• Crátilo ou sobre a correção dos nomes, Platão• Da capacidade linguística e da origem da linguagem, Fichte• Da ética à ciência: uma nova leitura de Karl Popper, Paulo Eduardo de Oliveira

JOHANN GOTTLIEB FICHTE

DA CAPACIDADE LINGUÍSTICAE DA ORIGEM DA LINGUAGEM

Organização, tradução, notas e posfácio de Ricardo Barbosa

Uerj – Departamento de Filosofia / CNPq

© PAULUS – 2017Rua Francisco Cruz, 229 • 04117-091 São Paulo (Brasil)Fax (11) 5579-3627 • Tel. (11) 5087-3700www.paulus.com.br • [email protected]

ISBN 978-85-349-4518-9

Título original:Fichte, J. G. “Von der Sprachfähigkeit und dem Ursprung der Sprache”, in Philosophisches Journal einer Gesells-chaft Teutscher Gehlerten, vol. 1, 1795, n. 3, p. 255-73 e n. 4, p. 287-326.

Tradução e notas: Ricardo Barbosa

Direção editorial: Claudiano Avelino dos SantosCoordenação de revisão: Tiago José Risi LemeCapa: Raquel Ferreira CardosoEditoração, impressão e acabamento: PAULUS

1ª edição, 2017

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Fichte, Johann Gottlieb, 1762-1814Da capacidade linguística e da origem da linguagem / Johann Gottlieb Fichte ; organização, tradução, notas e posfácio de Ricardo Barbosa. – São Paulo: Paulus, 2017. – Coleção Textos filosóficos.

Título original: Von der Sprachfähigkeit und dem Ursprung der Sprache

ISBN: 978-85-349-4518-9

1. Linguagem e línguas - Origem 2. Linguística I. Barbosa, Ricardo. II. Título. III. Série.

17-01291 CDD-149.94

Índice para catálogo sistemático:1. Linguagem: Linguística: Filosofia 149.94

Seja um leitor preferencial PAULUS.Cadastre-se e receba informações sobre nossos lançamentos e nossas promoções: paulus.com.br/cadastroTelevenda: (11) 3789-4000 / 0800 16 40 11

ABREVIATURAS

1) Salvo indicação em contrário, as obras de Fichte são citadas no presente volume de acordo com a sua edição crítica, em geral referida pela sigla GA = J. G. Fichte. Gesamtausgabe der Bayerischen Akademie der Wissenschaften. Ed. Reinhard Lauth e Hans Gliwitzky. Stuttgart: Frommann-Holzboog, 1962-2012.

Essa edição é dividida em quatro seções, num total de 42 volumes:I. Werke (Obras, 10 vols.),II. Nachgelassenen Schriften (Escritos póstumos, 18 vols.),III. Briefe (Cartas, 8 vols.), IV. Kollegnachschriften (Cópias de cursos, 6 vols.). À sigla GA seguem-se os números da seção (em romanos), do volume

correspondente (em arábicos) e da(s) página(s) – por exemplo, GA I/3, 97.

2) Nas traduções, a paginação da edição crítica figura entre colchetes.

3) Nas notas às traduções, as preleções sobre lógica e metafísica do verão de 1796, do inverno de 1796-1797 e do verão de 1797 são citadas do seguinte modo:

Fichte (1796) = “Ueber den Ursprung der Sprache überhaupt” (“Sobre a origem da linguagem em geral”), in GA II/4: Fichtes Vorlesungen über Platners “Philosophische Aphorismen” 1794-1812. Ed. de R. Lauth, H. Jacob e H. Gliwitzky com a colaboração de E. Fuchs, K. Hiller e P. K. Schneider. Stuttgart: Frommann-Holzboog, 1976, p. 158-181.

Fichte (Eschen, 1796/97) = “Über den Ursprung der Sprache” (“Sobre a origem da linguagem”), in Logik und Metaphysik: Nach Platners Philosophischen Aphorismen. Nachschrift Eschen WS 1796/97, in GA IV/3: Kollegnachschriften 1794-1799. Ed. de E. Fuchs, R. Lauth, I. Radrizzani, P. K. Schneider e G. Zöller, com a colaboração de H. Fauteck e H. G. von Manz. Stuttgart: Frommann--Holzboog, 2000, p. 115-122.

Fichte (Krause, 1797) = “Ueber den Ursprung der Sprache” (“Sobre a origem da linguagem”), in Vorlesungen über Logik und Metaphysik als populäre Einleitung in die gesamte Philosophie. Nach Plattners Philosoph. Aphorismen 1ther Teil 1793. Sommerhj. 1797. Jena, in GA IV/1: Kollegnachschriften 1796-1798. Ed. de R. Lauth e H. Gliwitzky, com a colaboração de M. Brüggen, K. Hiller, P. K. Schneider e A.-M. Schurr-Lorusso. Stuttgart: Frommann-Holzboog, 1977, p. 292-327.

Por exemplo: Fichte (Eschen, 1796/97), GA IV/3, 115-6.

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APRESENTAÇÃO

RicaRdo BaRBosa

Johann Gottlieb Fichte (1762-1814) iniciou sua carreira docente em maio de 1794, como sucessor de Karl Leonhard Reinhold, na Universidade de Jena. Já no semestre seguinte, o do inverno de 1794-1795, os estudantes lhe solicitaram “uma espécie de introdução à filosofia transcendental”.1 Essa solicitação foi imediata-mente atendida. A exemplo de Reinhold, Fichte ofereceu preleções à base dos Afo-rismos filosóficos de Ernst Platner (1744-1818), professor de Medicina e Filosofia na Universidade de Leipzig, de quem, aliás, fora aluno. Publicada em 1793, essa obra de Platner tornou-se logo extremamente popular, recebendo várias edições.

Com exceção apenas do verão de 1795, quando teve de afastar-se de Jena em razão de conflitos com estudantes, até o inverno de 1798-99 Fichte reali-zou semestralmente essas preleções introdutórias para centenas de ouvintes, em geral anunciadas sob o título “Logica et Metaphysica duce Platnero”. Fichte sempre concentrou sua atenção na primeira parte dos Aforismos, assim dividi-da: “História pragmática da faculdade de conhecimento humana, ou Lógica” e “Investigações sobre os fundamentos das nossas representações do mundo, ou Metafísica”. O título das preleções remete a essa divisão.2

Embora as preleções sobre “Logica et Metaphysica” estivessem entre os cursos de Fichte anunciados para o semestre de verão de 1799, ele sequer pôde começá-los, pois uma escandalosa acusação de ateísmo o forçou a abandonar a universidade ainda em março daquele ano. Já em Berlim, Fichte voltaria a usar os Aforismos de Platner em duas ocasiões: no inverno de 1801-1802, quando ofereceu preleções privadas sobre a Wissenschaftslehre, e no outono-inverno de 1812, embora apenas parcialmente, em preleções universitárias sobre lógi-ca transcendental.

1 Carta de Fichte a Christian Gottlob Voigt de 19 de novembro de 1794, in J. G. Fichte, Briefe. Leipzig: Reclam, 1986, p. 124. Cf. tb. “Vorwort”, GA I/3, 94-5.

2 Cf. H. Jacob, “Vorbericht”, in J. G. Fichte, Nachgelassene Schriften. Band II. Schriften aus den Jahren 1790-1800. Edição de Hans Jacob. Berlim: Junker und Dünnhaupt, 1937, p. IX, XI-XII e XLI-XLIII. Cf. tb. “Vorwort”, GA II/4, 1-37.

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Dos materiais preparados para as suas primeiras preleções sobre lógica e me-tafísica em Jena, Fichte extraiu o ensaio “Da capacidade linguística e da origem da linguagem”, publicado em 1795, em duas partes, no Philosophisches Journal, uma revista mensal recém-criada e editada por F. I. Niethammer, seu amigo e colega na universidade.3 As reflexões ali reunidas surgiram em parte dos confrontos de Fichte com as teses de Platner no capítulo “Da capacidade linguística” dos Aforismos filo-sóficos. O ensaio também atesta o quanto Fichte não foi indiferente aos debates de sua época sobre a natureza da linguagem e sua origem.

Como Herder e o próprio Platner, Fichte admitia a tese de que a linguagem fora inventada pelos homens, à qual ofereceu uma fundamentação largamente original no ensaio de 1795. Essa originalidade, logo notada pelos seus primeiros leitores,4 estava, antes de tudo, na posição do problema. De acordo com Fichte, a origem da linguagem não deveria ser investigada mediante hipóteses empíricas, pois essas se-riam irremediavelmente insuficientes, e sim segundo um ponto de vista transcenden-tal. Tratava-se, assim, de deduzir a necessidade da invenção da linguagem a partir da própria natureza da razão humana, pelo que deveria ser possível uma história a priori da linguagem.

Embora “Da capacidade linguística e da origem da linguagem” tenha perma-necido como o único trabalho sobre o tema publicado por Fichte, restaram ainda as seguintes fontes:

– a seção “Sobre a origem da linguagem em geral” das preleções sobre lógica e metafísica do semestre de verão de 1796 (do espólio de Fichte);

– a seção “Sobre a origem da linguagem” das preleções sobre lógica e metafísica do semestre de inverno de 1796-1797 (Nachschrift de Friedrich August Eschen);

– a seção “Sobre a origem da linguagem” das preleções sobre lógica e metafísica do semestre de verão de 1797 (Nachschrift de Karl Christian Friedrich Krause).

Fichte ainda voltaria a referir-se à linguagem em O patriotismo e o seu oposto. Diálogos patrióticos do ano de 1807 e nos Discursos à nação alemã (1808), mas segundo uma perspectiva bem distinta: para estabelecer as dife-renças entre o povo alemão e os outros povos de origem germânica, ele discor-reu longamente sobre o que julgava ser específico da língua alemã. Embora

3 J. G. Fichte, “Von der Sprachfähigkeit und dem Ursprung der Sprache”, in Philoso-phisches Journal einer Gesellschaft Teutscher Gehlerten, vol. 1, 1795, n. 3, p. 255-73 e n. 4, p. 287-326.

4 Cf. “Vorwort”, GA I/3, 95.

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interessantes e já bastante analisadas, essas reflexões não são imediatamente relevantes para a filosofia da linguagem esboçada por Fichte na época do sur-gimento da Wissenschaftslehre.

Pela análise de todo o material proveniente dos tempos de Jena, resulta evidente que o essencial das investigações de Fichte está concentrado em torno dos seguintes motivos:

a) A posição do problema – pelo que se entende não a simples apresentação da pergunta pela origem da linguagem, e sim o estabelecimento do já mencionado ponto de vista transcendental para o seu tratamento.

b) A análise, a crítica e a tentativa de síntese das três respostas dominantes à per-gunta pela origem da linguagem: que ela seria inata aos homens, que lhes fora dada por um ser superior mediante um milagre, que fora inventada por estes.

c) A reconstrução do desenvolvimento inicial da linguagem: da “linguagem origi-nária” (a Ursprache, também chamada por Fichte de “linguagem de hieróglifos”) à criação de uma linguagem baseada apenas em signos sonoros.

d) A reconstrução da origem dos conceitos: dos conceitos sensíveis aos conceitos abstratos, “espirituais”.

e) A dedução da gramática, ou seja, das partes do discurso.

f) A crítica aos argumentos de Ernst Platner sobre a “capacidade linguística” em seus Aforismos filosóficos.

A posição do problema – a ideia de uma história a priori da linguagem – encontra-se explicitamente formulada somente no ensaio de 1795. Nas preleções que se sucederam à publicação desse ensaio, embora se oriente tacitamente por esse ponto de vista transcendental, Fichte se mostra antes empenhado em mostrar que as três respostas dominantes à pergunta pela origem da linguagem poderiam ser unificadas, desde que se retivesse o conteúdo de verdade de cada uma delas. Como essa tentativa de síntese foi feita em provei-to da tese de que a linguagem é essencialmente uma invenção humana, ela pode ser considerada também como uma tentativa de ampliação daquele ponto de vista transcendental. Já a reconstrução do desenvolvimento inicial da linguagem e da origem dos conceitos, assim como toda a dedução da gramática estão pre-sentes tanto no ensaio de 1795, onde receberam o melhor tratamento, como nas preleções. Por sua vez, as observações críticas sobre Platner figuram apenas num pequeno conjunto de notas de janeiro de 1797, anexado pelos editores aos materiais para as preleções do semestre de verão de 1796, e nas do semestre de verão de 1797.

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As exposições mais completas são a do ensaio de 1795 e a que se lê na Nachschrift de Krause das preleções do semestre de verão de 1797. Por isso, devem ser tomadas como as fontes principais. Para evitar repetições desneces-sárias e por vezes textualmente piores, optei pela tradução integral do ensaio, como não poderia deixar de ser, mas apresentando em notas aqueles desenvol-vimentos realmente complementares às suas teses e aquelas passagens elucida-tivas para tópicos filosoficamente significativos (como o conceito de razão, o surgimento de expressões como “eu” e “tu” etc.), provenientes das preleções.

Por outro lado, como a tentativa de síntese das três respostas dominantes à pergunta pelo surgimento da linguagem não figura no ensaio de 1795, optei por traduzir a introdução e as duas primeiras das cinco partes da seção “Sobre a origem da linguagem” da Nachschrift de Krause das preleções do verão de 1797, pois aqui o tratamento do problema é bem mais detalhado e claro do que nas preleções anteriores. Como na tradução do ensaio, também apresentei em notas aquelas passagens paralelas das preleções do verão de 1796 e do inverno de 1796-1797 que poderiam auxiliar na compreensão dos argumentos de Fichte acerca da linguagem como algo inato ao homem, como uma miracu-losa dádiva divina e como uma invenção humana.

Por fim, como a melhor versão das observações críticas sobre Platner é a que se encontra ao final da mesma Nachschrift de Krause (pois as notas de janeiro de 1797 anexadas aos materiais para as preleções do verão de 1796, embora sejam do espólio de Fichte, são extremamente sumárias e esquemáti-cas), optei por apresentá-las separadamente, mas não sem antes oferecer uma tradução do texto de Platner ao qual se referem.

Acredito que tais escolhas, feitas em proveito da clareza e da concisão, resultaram na formação de um todo suficientemente coeso, capaz de restituir com eficácia o sentido e o alcance das reflexões de Fichte sobre a origem e a natureza da linguagem.

Edições utilizadas

1. Da capacidade linguística e da origem da linguagem.

• “Von der Sprachfähigkeit und dem Ursprung der Sprache”, in GA I/3: Werke 1794-1796. Ed. de R. Lauth e H. Jacob com a colaboração de R. Schottky. Stut-tgart: Frommann-Holzboog, 1966, p. 97-127.

2. Sobre a origem da linguagem. Das Preleções sobre lógica e metafísica como introdução popular a toda a filosofia. Segundo os Aforismos filosóficos de Platner, 1.ª Parte, 1793. Semestre de verão, Jena, 1797.

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• “Ueber den Ursprung der Sprache”, in Vorlesungen über Logik und Metaphysik als populäre Einleitung in die gesamte Philosophie. Nach Plattners Philosoph. Aphorismen 1ther Teil 1793. Sommerhj. 1797. Jena, in GA IV/1: Kollegnachs-chriften 1796-1798. Ed. de R. Lauth e H. Gliwitzky, com a colaboração de M. Brüggen, K. Hiller, P. K. Schneider e A.-M. Schurr-Lorusso. Stuttgart: From-mann-Holzboog, 1977, p. 292-308.

• “Über den Ursprung der Sprache”, in Fichtes Vorlesungen über Logik und Metaphysik als populäre Einleitung in die gesamte Philosophie. Nach Plat-ners philosophischen Aphorismen, Erster Teil, 1793. Im Sommerhalbjahr 1797, Jena, in J. G. Fichte, Nachgelassene Schriften. Band II. Schriften aus den Jahren 1790-1800. Ed. de Hans Jacob. Berlim: Junker und Dünnhaupt, 1937, p. 146-164.

3. Da capacidade linguística, E. Platner.

• “Von der Sprachfähigkeit”, in E. Platner, Philosophische Aphorismen nebst einigen Anleitungen zur philosophischen Geschichte. Vol. 1. Leipzig: Schwick-ertsche Verlag, 1793, § 473-504, p. 224-39.

• “Von der Sprachfähigkeit”, in GA II/4: Supplement. Ernst Platner, “Philoso-phische Aphorismen”, Leipzig 1793. Ed. de R. Lauth e H. Gliwitzky, com a cola-boração de E. Fuchs, K. Hiller, P. K. Schneider, A. Schurr e A.-M. Schurr-Lorus-so. Stuttgart: Frommann-Holzboog, 1977, p. 113-19.

4. Sobre Platner e a capacidade linguística. Das Preleções sobre lógica e me-tafísica como introdução popular a toda a filosofia. Segundo os Aforismos filosóficos de Platner, 1.ª Parte, 1793. Semestre de verão, Jena, 1797.

• “Ueber den Ursprung der Sprache”, in Vorlesungen über Logik und Metaphysik als populäre Einleitung in die gesamte Philosophie. Nach Plattners Philosoph. Aphorismen 1ther Teil 1793. Sommerhj. 1797. Jena, in GA IV/1: Kollegnach-schriften 1796-1798, p. 323-7.

• “Über den Ursprung der Sprache”, in Fichtes Vorlesungen über Logik und Metaphysik als populäre Einleitung in die gesamte Philosophie. Nach Platners philosophischen Aphorismen, Erster Teil, 1793. Im Sommerhalbjahr 1797, Jena, in J. G. Fichte, Nachgelassene Schriften. Band II. Schriften aus den Jahren 1790-1800. Ed. de Hans Jacob. Berlim: Junker und Dünnhaupt, 1937, p. 182-8.

Traduções consultadas

FICHTE, J. G. “Da faculdade linguística e da origem da linguagem”. Tradução e apresentação de Bernhard J. Sylla, in Diacrítica, vol. 28, n. 2, Braga, 2014, p. 111-53.

_____. “La facoltà linguistica e l’origine del linguaggio”. Tradução de Mauro Sac-chetto, in id. Scritti sulla dottrina della scienza 1794-1804. Turim: UTET, 1999, p. 443-80.

_____. Scritti sul linguaggio (1795-1797). Tradução de Carlo Tatasciore. Milão: Guerini e Associati, 1998.

_____. Sobre la capacidad lingüística y el origen de la lengua. Tradução de Rita Radl Phillip. Madri: Tecnos, 1996.

_____. “Lecture Notes on Platner’s Aphorisms”. Tradução de J. P. Surber, in J. P. Surber, Language and German Idealism: Fichte’s Linguistic Philosophy. New Jersey: Humanities Press International, 1996, p. 155-66.

_____. “De la faculté linguistique et de l’origine du langage”. Tradução e notas de Alain Renaut, in id. Essais philosophiques choisis (1794-1795). Paris: Vrin, 1984, p. 113-52.

PLATNER, E. “Selections from the Philosophical Aphorisms”. Tradução de J. P. Surber, in J. P. Surber, Language and German Idealism: Fichte’s Linguistic Phi-losophy. New Jersey: Humanities Press International, 1996, p. 146-54.

Esse trabalho contou com o apoio de uma bolsa de produtividade em pesquisa do CNPq e do Prociência/Uerj.