d seguridad e social

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Elaine Donadi – Seguridade Social – Eziéverson Pereira da Silva ------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------05 08 2014 ------------------------ 1. BIBLIOGRAFIAS: - Direito da Seguridade Social Autor: SérgioPinto Martins Editora: Atlas Direito Previdenciário Esquematizado Autora: Marisa Ferreira dos Santos Editora: Saraiva Normas: CF, artigos 194 – 204 Lei 8212/91 Lei 8213/91 Decreto lei 3048/99 Breve Histórico -Iniciou o Seguro Social com a organização privada -1835 – foi criado o Montepio Geral dos Servidores do Estado – só quem era servidor do estado participava da previdencia - 1917 – A Constituição Mexicana tratou do primeiro tema previdenciário. Prova começa aqui- 1923 foi publicada a Lei Eloy Chaves, considerada o marco da previdência Social brasileira, criou as caixas de aposentadoria e pensões, para os empregados das empresas ferroviárias, contemplado com os benefícios de aposentadoria por invalidez, aposentadoria ordinária( hoje aposentadoria por contribuição), a pensão por morte e a assistência médica. A constituição de 1934 foi a primeira a estabelecer a triplice forma de custeio, com contribuição do governo, dos empregadores e dos trabalhadores. Hoje temos os aposentados e pensionista contribuindo com a seguridade social portanto agora é quadripartite. SEGURIDADE SOCIAL abrange: P revidencia A ssistência Social Elaine Donadi – Seguridade Social – Eziéverson Pereira da Silva

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Seguridade

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Elaine Donadi Seguridade Social Eziverson Pereira da Silva------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------05 08 2014------------------------ 1. BIBLIOGRAFIAS:- Direito da Seguridade SocialAutor: SrgioPinto MartinsEditora: Atlas

Direito Previdencirio EsquematizadoAutora: Marisa Ferreira dos SantosEditora: Saraiva

Normas:CF, artigos 194 204Lei 8212/91Lei 8213/91Decreto lei 3048/99

Breve Histrico-Iniciou o Seguro Social com a organizao privada-1835 foi criado o Montepio Geral dos Servidores do Estado s quem era servidor do estado participava da previdencia- 1917 A Constituio Mexicana tratou do primeiro tema previdencirio.Prova comea aqui- 1923 foi publicada a Lei Eloy Chaves, considerada o marco da previdncia Social brasileira, criou as caixas de aposentadoria e penses, para os empregados das empresas ferrovirias, contemplado com os benefcios de aposentadoria por invalidez, aposentadoria ordinria( hoje aposentadoria por contribuio), a penso por morte e a assistncia mdica.A constituio de 1934 foi a primeira a estabelecer a triplice forma de custeio, com contribuio do governo, dos empregadores e dos trabalhadores. Hoje temos os aposentados e pensionista contribuindo com a seguridade social portanto agora quadripartite.

SEGURIDADE SOCIAL abrange:

P revidenciaA ssistncia SocialS ade

3. OBJETIVOS/PRINCIPIOS DA SEGURIDADE SOCIAL (ART. 194, CF)

3.1. Prprios(Art. 194, CF)

- Universalidade da cobertura e do atendimento.Consiste em alcanar todas as pessoas indistintamente. Na teoria a sade conseguiu alcanar a todos, porm na prtica no acontee no plano do atendimento e eficcia.

- Uniformidade e equivalncia dos benefcios as populaes urbanas e rurais.Refere-se a igualdade de benefcios e servios entre trabalhador urbano e rural este princpio coaduna com o Art. 7 da CF.

- Seletividade e Distributividade na Prestao dos benefcios e servios.Ocorre no campo da Assistncia Social e Previdncia Social. Ex. Salrio Famlia (natureza previdnciria que pago ao empregado).

- Irredutibilidade do Valor dos Benefcios uma garantia mas preve excesses. Obs. no ha equivalncia salarial e beneficio.

-Equidade na forma de participao no custeioA idia de equidade de justia social significa que cada um deve contribuir na medida de suas possibilidades.

-Diversidade da Base de FinanciamentoA Lei Ordinria dever prever diversas maneiras de financiamento o objetivo diminuir o risco financeiro do sistema protetivo quanto maior o numero de fontes de recursos menor ser o risco da seguridade sofrer perdas financeiras.

12-08-2014--------------------------------

- Carater democrtico e descentralizado da Administrao mediante Gesto Quadripartite com participao dos trabalhadores dos empregadores dos aposentados e do governo nos rgos colegiados.

3.2. GERAIS (ART. 5, CF)

A) ISONOMIAB) DIREITO ADQUIRIDOC) EXPECTATIVA DE DIREITO

3.3. ESPECFICOS

A) SOLIDARIEDADETodos colaboram com a Seguridade Social

B)NONAGESIMAL(ANTERIORIDADE)Precisa aguarda os noventa dias para entrar em vigor a lei.

C) LEGALIDADECF, artigos 194 204Lei 8212/91Lei 8213/91Decreto lei 3048/99

4. SADE

Arts. 196 e 200 CF, Lei 8080/90 -Atende o princpio da universalidade-Direito de todos e dever do Estado-Administrada pelo SUS (de carter descentralizado o SUS)-Acesso Igualitrio-Atendimento integral-Irrestrito, inclusive para os estrangeiros que no reside no pas.

4.1. INSTITUIES PRIVADAS-Partipao complementar (mediante contrato ou convnio e necessita de licitao).OBS. Conforme o STF o MP tem legitimidade para ajuizar AO CIVIL PBLICA.-Entidades Filantrpicas e as sem fins lucrativos devero ter preferncia no processo licitatrio.Os mdicos e administradores de hospitais particulares do SUS so considerados funcionrios pblicos por equiparao conforme STJ.

4.2. VEDAES-Destinao de recursos pblicos para auxlios ou subvenes as instituies privadas com fins lucrativos.-No ser admitida a participao direta e indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistncia a sade.

4.3. FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS

-Existncia ou no de direito subjetivo ao fornecimento de medicamentos?Teoria da reserva do possvel, o estado no obrigado para sustentar todas as necessidades.A lei 9303/96 da direito subjetivo a distribuio gratuita de medicamentos aos portadores de HIV. A portaria 763/94 estensiva do direito a sade que vedou que o financiamento pelo SUS de tratamento mdico no exterior. Lei 9797/99 garante a tcnica de tratamento de cncer o direito subjetivo de cirurgia plastica reconstitutiva.

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5.ASSISTNCIA SOCIAL (ARTS. 203 E 204, CF)Lei 8742/93 (LOAS) Alterada pela lei 12.435/2011

5.1. ConceitoUm conjunto de atividades particulares direcionadas para o atendimento dos hipossufientes.Ser prestada a quem dela necessitar.Independe de contribuio

5.2. PRINCPIOS E DIRETRIZES-Art. 194, incisos, da CF. e o Art. 4, da lei LOAS

5.3. OBJETIVOS-Proteo a famlia-A maternidade- infncia - adolescncia- velhice ( considerado idoso 65 anos)-promoo da integrao ao mercado de trabalho.-Garantia de um salrio mnimo mensal pessoa com deficincia e o idoso que comprovar no possuir meios de prover prpria manuteno.

Ateno O que significa ser necessitado para fazer jus s prestaes assistnciais?Depende, para receber o salrio mnimo o requerente no pode ter condies financeiras, j para ser beneficirio dos servios assistnciais a situao de necessidade no esta relacionada com os rendimentos.

5.4. CARACTERSTICAS:-Atende as necessidades bsicas do cidado;- seletiva;-Requer demonstrao de carncia

Recursos Financeiro Art. 195, CF (vem da uniao, estados, municipios e da coletividade)Outras fontes (art. 204,CF)

Obs. O benefcio concedido a qualquer membro da famlia no ser computado para os fins do clculo da renda familiar per capita inferior a um quarto.Obs2. Se dois portadores de deficincia receber assistncia social, no poder ser concedido mais o benefcio.

Obs3. Benefcios eventuais auxilio natalino e auxlio funeral de responsabiliade do municpio no da direito abonu anual e nem penso por morte.

Para receber o benefcio da assistncia social necessrio que a renda da famlia abaixo de um quarto do salrio mnimo.

6. PREVIDNCIA SOCIAL

So dez benefcios concedidos.-Depende de contribuioFonte de Custeio(Art. 195, CF) (receita, quem contribui)-Do Empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada-Folha de pagamento e demais rendimentos pagos ou creditados, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem vnculo empregatcio.

Contribuio de empresas-regra geral, sobre a remunerao: Empregados Trabalhadores avulsos Contribuinte individual

Regra: 20% sobre o total das remunerao pagas, devidas ou creditadas.Ateno! 20% do total das remuneraes , sem observar o teto mximo.Contribuio da empresa para o SAT(Seguro de acidente de trabalho Atualmente renomeado GILRAT (grau de incidncia de incapacidade laborativa de corrente dos Riscos Ambientais de trabalho. -empresa com atividade de risco contribui com valor maior graduado.

6.1.FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL (ART. 195)

Arts. 16 ao 28 da lei 8212/91Arts. 196 a 213 de decreto 3048/99 Governo Empresa empregado/trabalhadores

a) Governo recursos provenientes dos oramentos da u/e/df/m de forma indireta.

b) Empresa e empregados contribuies sociais (Art. 195, I a IV, da CF) de forma direta

c) Do Empregador Da folha de pagamento(salrio) e demais rendimentos mesmo sem vnculo empregatcio. Do empregado descontado conforme tabela:At 1317, 07 8%de 1317, 08 at 2195.12 9%de 2195,13 at 4390,24 11%

d) Receita e Faturamento Receita: todo o ganho obtido pela empresa Faturamento: emisso de faturas (notas fiscais)Lucro Contribuio social sobre o lucro lquido.

e) Contribuio das empresas em situaes especficas:

e.1. Empresas Financeiras(bancos, seguradoras, corretoras de valores e outros gneros), recolhem 22 % mais o GILRAT (1% a 3% a mais). A lei 10.666/03 preveu a possibilidade de reduo de at 50% ou aumento de at 100% na forma do regulamento das alquotas de 1%, 2% ou 3%., ou seja, a empresa que possuir meios para proteger os empregados destes riscos ter estes desconto.

e.2. Cooperativas de Trabalho ser 15% sobre o valor bruto da nota fiscal da fatura e do recibo de prestao.

e.3. Associao Desportiva que mantm equipe de futbol profissional 5% da receita bruta decorrente dos jogos que participam em todo territrio nacional.

F) Outras Fontes de Financiamentof.1. ser de 50% do produto da venda de bens aprendidos em razo do Crime de Trfico de Entorpecentes.

F.2. 40% do produto da venda de bens apreendido pela Secretaria da Receita Federal.f.3. 50% do valor total do prmio recolhido pelas seguradoras em razo do seguro de veculos automotores em via terrestre(DPVAT). OBS. A lei 9503/97 estabelece que 10% do valor devem ser repassados ao coordenador do sistema nacional de trnsito para aplicao em programas de preveno de acidentes de trnsito;

g) Contribuio do Empregador DomsticoAguardar RegulamentaoElaine Donadi Seguridade Social Eziverson Pereira da Silva