cursos no c.e.i.c. editorial kardec sempre! · zante, a fim de que não nos percamos à distância...

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Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437 Ano XV - Edição 168 - OUTUBRO / 2017 www.irmaoclarencio.org.br Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio Voltando no tempo, recordaremos a data de 03 de outubro de 1804, quando che- gou à Terra um missionário encarregado de levantar o véu sobre os segredos da vida. Eis que reencarna Allan Kardec, com a missão de codificar a Doutrina Espíri- ta. Sua obra, o Pentateuco Espírita, deverá ser sempre estudada e consultada por parte de todos aqueles que desejam caminhar na luz. Quem nunca se questionou sobre esses segredos: Quem somos? De onde viemos? Para onde iremos? Por que tanto sofrimento? Deus é injusto? Kardec “definiu em nossa Doutrina um templo de postulados que a evolução se incubiria de honorificar em constante expansão, nela plasmando não apenas o altar da fé renovadora que nos religa ao Cristo de Deus, mas, também, o acesso ao campo aberto da indagação filosófica e científica, para que não estejamos confinados ao dogmatismo enregelante e destruidor”. (¹). “Cabe-nos hoje, tanto quanto ontem, estudar-lhe a obra regeneradora e vitali- zante, a fim de que não nos percamos à distância da lógica e da simplicidade que lhe ditaram o ensinamento”. (¹). Os ensinamentos espíritas nos revelaram que somos Espíritos imortais que cons- troem a cada dia o seu futuro. Assim, podemos escolher buscar a saúde ou a doen- ça. Somos responsáveis pelo que nos acontece, quer física, quer moralmente. “O corpo reflete o que há no Espírito e, sendo assim, o Espírito precisa ser curado primeiro”. (²). Que fazermos, então, para não ficarmos doentes? Como proceder para obter- mos a cura de nossos males? As respostas a esses questionamentos obteremos no 28º Encontro Espírita so- bre Medicina Espiritual, que nossa Casa oferecerá, neste mês. Participe e saiba como obter a cura real. Que DEUS nos abençoe a caminhada. Paz a todos! (¹) Trecho do texto “Em Honra a Kardec”, constante nesta edição. (²) Ignácio Bittencourt. Editorial pág. 6 pág. 2 pág. 3 pág. 12 Mensagem Mediúnica: Mediunidade – Sublime Intercâmbio O Cenas da Vida: O Ricaço Distraido pág. 14 Obsessão - Estude e Liberte-se: Considerações sobre a Obsessão pág. 10 Semeando o Evangelho de Jesus: A Missão do Rico Deus Causa Primeira: Entregar para Deus A Família na Visão Espírita: O Teu Conjugue Nesta Edição : Agradecemos ao BUREAU DE IMPRESSÃO BELLA COPY pela colaboração na impressão deste Boletim. (www.bellacopy.com.br) SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão. TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15 • A vida de Yvonne do Amaral Pereira. TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00 • CURSO DE ORIENTAÇÃO MEDIÚNICA E PASSES. • Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos. • Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno. • Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual. • Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Nos Domínios da Mediunidade). • Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Dramas da Obsessão QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30 • Esperanto (término 19h). • Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível). – 18: às 18:40 Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes) QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo ( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon DeniS (livro: Depois da Morte). 18:20 às 19:10 • Aprofundamento de O Livro dos Espíritos – 19:30 às 21:00 • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo (2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte). • Revista Espírita. Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30 • Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês). – 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2 o e 4 o sábados do mês). – 16:00 às 17:30 • Valorização da Vida (aberto a todos). • O que é o Espiritismo. • História do Espiritismo( 2 o Semestre) • O Livro dos Espíritos. • O Evangelho Segundo o Espiritismo. • O Livro dos Médiuns. • O Céu e o Inferno. • A Gênese. • Obras Póstumas. • Curso de Orientação Mediúnica e Passes. O pensamento de Emmanuel (1º e 3 o sábados do mês). • Obras de Allan Kardec para Jovens de 18 a 25 anos. Cursos no C.E.I.C. Kardec Sempre!

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Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 - Fone : (21) 3252-1437

Ano XV - Edição 168 - OUTUBRO / 2017

www.irmaoclarencio.org.br

Boletim Informativo do Centro Espírita Irmao Clarêncio

Voltando no tempo, recordaremos a data de 03 de outubro de 1804, quando che-gou à Terra um missionário encarregado de levantar o véu sobre os segredos da vida.

Eis que reencarna Allan Kardec, com a missão de codificar a Doutrina Espíri-ta. Sua obra, o Pentateuco Espírita, deverá ser sempre estudada e consultada por parte de todos aqueles que desejam caminhar na luz.

Quem nunca se questionou sobre esses segredos:Quem somos? De onde viemos? Para onde iremos? Por que tanto sofrimento?

Deus é injusto?Kardec “definiu em nossa Doutrina um templo de postulados que a evolução

se incubiria de honorificar em constante expansão, nela plasmando não apenas o altar da fé renovadora que nos religa ao Cristo de Deus, mas, também, o acesso ao campo aberto da indagação filosófica e científica, para que não estejamos confinados ao dogmatismo enregelante e destruidor”. (¹).

“Cabe-nos hoje, tanto quanto ontem, estudar-lhe a obra regeneradora e vitali-zante, a fim de que não nos percamos à distância da lógica e da simplicidade que lhe ditaram o ensinamento”. (¹).

Os ensinamentos espíritas nos revelaram que somos Espíritos imortais que cons-troem a cada dia o seu futuro. Assim, podemos escolher buscar a saúde ou a doen-ça.

Somos responsáveis pelo que nos acontece, quer física, quer moralmente. “O corpo reflete o que há no Espírito e, sendo assim, o Espírito precisa ser curado primeiro”. (²).

Que fazermos, então, para não ficarmos doentes? Como proceder para obter-mos a cura de nossos males?

As respostas a esses questionamentos obteremos no 28º Encontro Espírita so-bre Medicina Espiritual, que nossa Casa oferecerá, neste mês. Participe e saiba como obter a cura real.

Que DEUS nos abençoe a caminhada. Paz a todos!

(¹) Trecho do texto “Em Honra a Kardec”, constante nesta edição.(²) Ignácio Bittencourt.

Editorial

pág. 6

pág. 2

pág. 3 pág. 12

Mensagem Mediúnica:Mediunidade – Sublime Intercâmbio

O Cenas da Vida:O Ricaço Distraido

pág. 14

Obsessão - Estude e Liberte-se:Considerações sobre a Obsessão

pág. 10Semeando o Evangelho de Jesus:A Missão do Rico

Deus Causa Primeira:Entregar para Deus

A Família na Visão Espírita:O Teu Conjugue

Nesta Edição :

Agradecemos ao Bureau de Impressão Bella Copy pela colaboração na impressão deste Boletim.(www.bellacopy.com.br)

SEGUNDA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de Treinamento para o Serviço da Desobsessão.

TERÇA-FEIRA / 18:00 às 19:15• A vida de Yvonne do Amaral Pereira.

TERÇA-FEIRA / 19:30 às 21:00• Curso de orientação MediúniCa e Passes.• Curso de Orientação e Treinamento para Servi ços Específicos.• Curso de Orientação e Treinamento para o Atendimento Fraterno.• Curso de Orientação para o Trabalho de Tratamento Espiritual.• Obras de André Luiz (livro: Nosso Lar / Nos Domínios da Mediunidade).• Obras de Yvonne Pereira (livro: Devassando o Invisível / Dramas da Obsessão

QUARTA-FEIRA / 17:30 às 18:30• Esperanto (término 19h).• Grupo de Estudos Antonio de Aquino (livro: No Invisível).– 18: às 18:40Grupo de Estudos Altivo Pamphiro (Livro: Técnica de Passes)

QUINTA-FEIRA / 15:00 às 16:30• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo ( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (livro: Depois da Morte).– 18:20 às 19:10• Aprofundamento de O Livro dos Espíritos– 19:30 às 21:00• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo (2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte).• Revista Espírita.

Sábado / 8:30 às 9:30 ou 16:30 às 17:30• Curso Permanente para Médiuns do CEIC – (2º e 4º sábados do mês).– 9:50 às 11:10 A Família na Visão Espírita - (aberto a todos - 2o e 4o sábados do mês).– 16:00 às 17:30• Valorização da Vida (aberto a todos).• O que é o Espiritismo.• História do Espiritismo( 2o Semestre)• O Livro dos Espíritos.• O Evangelho Segundo o Espiritismo.• O Livro dos Médiuns.• O Céu e o Inferno.• A Gênese.• Obras Póstumas.• Curso de Orientação Mediúnica e Passes.• O pensamento de Emmanuel (1º e 3o sábados do mês).• Obras de Allan Kardec para Jovens de 18 a 25 anos.

Cursos no C.E.I.C.

Kardec Sempre!

Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 2

A ninguém ordena o Senhor que se despoje do que possua, condenando-se a uma voluntária mendicidade, porquanto o que tal fizesse tornar-se-ia em carga para a sociedade. Proceder assim fora compreender mal o despren-dimento dos bens terrenos. Fora egoísmo de outro gênero, porque seria o indivíduo eximir-se da res-ponsabilidade que a riqueza faz pesar sobre aquele que a possui. Deus a concede a quem bem lhe parece, a fim de que a administre em proveito de todos. O rico tem, pois, uma missão, que ele pode embelezar e tornar proveitosa a si mesmo. Rejeitar a riqueza, quan-do Deus a outorga, é renunciar aos benefícios do bem que se pode fa-zer, gerindo-a com critério. Saben-

do prescindir dela quando não a tem, sabendo empregá-la utilmen-te quando a possui, sabendo sa-crificá-la quando necessário, pro-cede a criatura de acordo com os desígnios do Senhor. Diga, pois, aquele a cujas mãos venha o que no mundo se chama uma boa for-tuna: Meu Deus, tu me destinaste um novo encargo; dá-me a força de desempenhá-lo segundo a tua santa vontade.

(*) Título criado para esta parte do texto, cujo título é: Desprendimen-to dos Bens Terrenos.

Fonte: O Evangelho Segundo o Es-piritismo, Allan Kardec, capítulo XVI, item 14, Editora FEB.

A Missão do Rico(*)

Semeando o Evangelho de Jesus

“Eis que o Semeador saiu a semear.”Mateus, 13:3

Campanha CEIC

Ag. 0544 - c / c : 10227-0

Ag. 6020 - c /c : 16496-5

O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira.

Você gostaria de colaborar?O CEIC agradece sua colaboração. Conta:

Dia: 08/10/2017 - 16 horasCulto no Lar de

Maria das Graças Pereira

Atividades Doutrinárias

Acesse oBoletim Clareando

através do site www.irmaoclarencio.org.br

clique no link

informativo do CeiC

Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 3

Comum ouvir-se, aqui e além, pessoas de convicção religiosa declarando-se decididas a transfe-rir para Deus as responsabilidades que lhes concernem.

Receando sacrifícios e alérgicas a problemas, desertam da obriga-ção e asseveram que Deus lhes to-mará o lugar.

Diante de um esclarecimen-to que lhes reclame desistência a vantagens humanas ou à frente de trabalho que lhes rogue humilda-de, ausentam-se apressadas da esfera de luta, dizendo-se tão con-fiantes em Deus que não hesitam entregar-lhe as tarefas que lhes di-zem respeito, tal se o Criador lhes fosse assalariado vulgar.

Para elas, Deus é obrigado a ocupar-se com a limpeza da casa, a transformar-se em aio vigilan-te de pirralhos inconscientes ou a enviar-lhe mensageiros que substi-tuam o guarda de trânsito ou o en-tregador do armazém.

A Doutrina Espírita chega ao mundo para erradicar-nos da alma semelhantes ilusões, explicando--nos que a Sabedoria Maior nos concede os ingredientes da vida,

em regime de empréstimo, para a execução da tarefa necessária à fe-licidade e ao aperfeiçoamento de nós mesmos.

Apostolados domésticos, rea-lizações sociais, espinhos de pro-fissão, holocaustos de família, cal-vários de testemunhos de amor e desapego são, na essência, emprei-tadas que solicitamos à Providência Divina, antes da reencarnação, pro-metendo esforço máximo na desin-cumbência de tais compromissos.

Nós que nos referimos a Je-sus, a cada passo da crença, não poderemos esquecer que Ele, o Mestre, não relegou para Deus o

áspero ofício de esclarecer-nos, o que fez por si mesmo, à custa da própria dilaceração.

Cristãos responsáveis, urge sai-bamos abraçar a renovação a que somos intimados pela mensagem do Evangelho Redivivo, franca-mente dispostos a largar o como-dismo de tudo endereçar para o Céu, aprendendo a entregar para Deus a consciência do dever bem cumprido e o serviço pronto.

Fonte: Sol nas Almas, André Luiz, Psicografia de Waldo Vieira, lição 24, Editora CEC.

“Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas”. (O Livro dos Espíritos, questão 1).

A prova da existência de Deus se encontra “Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efei-to sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá”.

(O Livro dos Espíritos, questão 4).

Entregar para Deus

Deus – Causa Primeira

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Dr. HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“N ão podemos deixar de dizer a vocês com as lutas pelas quais todos passam, que além do amor de Deus, além do socorro que Ele ministra a todos, que há em cada um a experiência, e experiência adquirida pelo trabalho, e pela dificuldade que há de fazer de todos, espíritos fortalecidos.”

Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 4

Céu e Inferno - Esperanças e Consolações

O bem e o mal que fazemos de-correm das qualidades que possuí-mos. Não fazer o bem quando po-demos é, portanto, o resultado de uma imperfeição. Se toda imperfei-ção é fonte de sofrimento, o Espí-rito deve sofrer não somente pelo mal que fez como pelo bem que deixou de fazer na vida terrestre.

O Espírito sofre pelo mal que fez, de maneira que, sendo a sua atenção constantemente dirigida para as consequências desse mal, melhor compreende os seus incon-venientes e trata de corrigir-se.

Sendo infinita a justiça de Deus, o bem e o mal são rigorosamente considerados, não havendo uma só ação, um só pensamento mau que não tenha consequências fatais, como não na uma única ação me-ritória. Um só bom movimento da alma que se perca, mesmo para os mais perversos, por isso que cons-tituem tais ações um começo de progresso.

Toda falta cometida, todo mal realizado é uma dívida contraída que deverá ser paga; se o não for em urna existência, sê-lo-á na se-

O Bem e o Mal em Nós(*)

A obra O Céu e o Inferno, Allan Kardec, “objetiva demonstrar a imortalidade do Espírito e a condição que ele usufruirá no mundo espiritual, como consequência de seus próprios atos”.

(O Céu e o Inferno, capa, 61ª edição, Editora FEB).E assim, reencarnando e desencarnando, o Espírito prossegue em sua jornada em busca da perfeição, sendo herdeiro de si mesmo.

guinte ou seguintes, porque todas as existências são solidárias entre si. Aquele que se quita numa exis-tência não terá necessidade de pa-gar segunda vez.

O Espírito sofre, quer no mundo corporal, quer no espiritual, a con-sequência das suas imperfeições. As misérias, as vicissitudes padeci-das na vida corpórea, são oriundas das nossas imperfeições, são expia-ções de faltas cometidas na presen-te ou em precedentes existências. Pela natureza dos sofrimentos e

vicissitudes da vida corpórea, pode julgar-se a natureza das faltas co-metidas em anterior existência, e das imperfeições que as origina-ram.

(*) Título criado para esta parte do texto, cujo título é: Código Penal da Vida Futura.

Fonte: O Céu e o Inferno, Allan Kardec, 1ª parte, capítulo VII, itens 6 a 10, Editora FEB.

Se você deseja conhecer a Doutrina Espírita leia e estude primeiramente as Obras Básicas: O Livro dos Espíritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo,O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno e A Gênese.Com esse embasamento você saberá selecionar bons livros da Literatura Espírita.

• Sugestão do Mês:

Sugestão de Leitura

As Parábolas de Jesus Segundo a Doutrina Espírita, Dharma Lúcia, Editora: Léon Denis

Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 5

Estudando Sobre Mediunidade

Homogeneidade de ideias nas Assembleias(*)

233. Nem sempre basta que uma assembleia seja séria, para receber comunicações de ordem eleva-da. Há pessoas que nunca riem e cujo coração, nem por isso, é puro. Ora, o coração, sobretudo, é que atrai os bons Espíritos. Nenhuma condição moral exclui as comu-nicações espíritas; os que, porém, estão em más condições, esses se comunicam com os que lhes são semelhantes, os quais não deixam de enganar e de lisonjear os pre-

“Da mesma forma que a Física, a Química, a Botânica, a Astronomia têm os seus aparelhos apropriados, segundo a necessidade dos seus estudos, o Espiritismo tem um aparelho, um instrumento, o médium, com o qual estuda a alma e suas manifestações. É com este auxiliar indispensável que penetra no labirinto da Psicologia e da Parapsicologia para a descoberta do Novo Mundo e o estreitamento de relações com seus habitantes”.

Cairbar Schutel (Médiuns e Mediunidades, Editora “O Clarim”).

conceitos. Por aí se vê a influência enorme que o meio exerce sobre a natureza das manifestações inteli-gentes. Essa influência, entretanto, não se exerce como o pretenderam algumas pessoas, quando ainda se não conhecia o mundo dos Espíri-tos, qual se conhece hoje, e antes que experiências mais concluden-tes houvessem esclarecido as dú-vidas. Quando as comunicações concordam com a opinião dos as-sistentes, não é que essa opinião

se reflita no Espírito do médium, como num espelho; é que com os assistentes estão Espíritos que lhes são simpáticos, para o bem, tanto quanto para o mal, e que abundam nos seus modos de ver. Prova-o o fato de que, se tiverdes a força de atrair outros Espíritos, que não os que vos cercam, o mesmo médium usará de linguagem absolutamente diversa e dirá coisas muito distan-ciadas das vossas ideias e das vos-sas convicções.

Em resumo: as condições do meio serão tanto melhores, quanto mais homogeneidade houver para o bem, mais sentimentos puros e elevados, mais desejo sincero de instrução, sem ideias preconcebi-das.

(*) Título criado para esta parte do texto, cujo título é: “Da Influência do Meio”.

Fonte: O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, capítulo XXXI, Editora FEB.

Venha estudar conosco O Livro

dos Espíritos Allan Kardec

Procure a Secretaria de Cursos

para informações

ConviteVenha estudar conosco

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Allan KardecProcure a

Secretaria de Cursos para informações

ConviteVenha estudar conosco

A Gênese Allan Kardec

Procure a Secretaria de Cursos

para informações

Convite

Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 6

O teu cônjuge, quase sempre, é a parte mais visível de tua personalidade.

A mulher e o homem assemelham--se à terra e à semente: deficiência de uma deve ser compensada pela quali-dade da outra.

Não consintas que o encanto ini-cial do teu afeto se transforme em de-silusão.

A chave de tua alegria conjugal permanece em tuas mãos.

Empenha-te em fazer feliz a quem elegeste por pai ou mãe de teus filhos.

Não manipules o sentimento alheio, com o fito de obteres o que desejas.

Onde não existe verdadeiro amor não existe fidelidade.

Se não te relacionas bem com os familiares do teu cônjuge, dificilmente terás com ele um bom relacionamen-to.

Não sejas possessivo.Quando um casamento chega ao

fim, o fracasso é dos dois.

Irmão José

Fonte: Teu Lar, médium Carlos Bacce-lli, Editora DIDIER.

Para a sociedade o relaxamento dos laços de família seria uma recrudescência do egoísmo. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 775).

“Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o infiel”.

Paulo (I Timóteo, 5:6)

A Família na Visão Espírita

O Teu Cônjuge

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : Antonio de AquinoPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“ Quase todos nós carregamos problemas oriundos de vidas passadas. Sofremos, angustiamo-nos, carregamos conosco um vasto contingente de melindres e inquietações que caracterizam a nossa alma, cujo reultado, no mais das vezes, é sofrimento ou angústia para aqueles que estão ao nosso lado.”

Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 7

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : BalthazarPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Gotas de Luz

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

“ Somente quando somos capazes de amar; somente quando somos capazes de compreender as necessidades do próximo; somente quando temos condição de entender com sabedoria, os problemas dos outros é que carregamos conosco as marcas do equilíbrio; da bondade que nos faz ter a chamada pobreza de espírito no dizer evangélico.”

Pai Nosso – Oração Dominical

Cada uma das nossas infrações às tuas leis, Senhor, é uma ofensa que te fazemos e uma dívida que con-traímos e que cedo ou tarde teremos de saldar. Rogamos-te que no-las perdoes pela tua infinita misericór-dia, sob a promessa, que te faze-mos, de empregarmos os maiores esforços para não contrair outras.

Tu nos impuseste por lei expres-sa a caridade; mas, a caridade não consiste apenas em assistirmos os nossos semelhantes em suas neces-sidades; também consiste no esque-cimento e no perdão das ofensas. Com que direito reclamaríamos a tua indulgência, se dela não usásse-mos para com aqueles que nos hão dado motivo de queixa?

Concede-nos, ó meu Deus, for-ças para apagar de nossa alma todo ressentimento, todo ódio e todo ran-cor. Faze que a morte não nos sur-preenda guardando nós no coração desejos de vingança. Se te aprouver tirar-nos hoje mesmo deste mundo,

“De todas as preces, é a que eles (os Espíritos) colocam em primeiro lugar, seja porque procede do próprio Jesus, seja porque pode suprir a todas, conforme os pensamentos que se lhe conju-guem; é o mais perfeito modelo de concisão, verdadeira obra prima de sublimidade na simplici-dade”.

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap.XXVIII, item 2).

Perdoa as nossas dívidas, como perdoamos aos que nos devem. Perdoa as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos ofenderam.

faze que nos possamos apresentar, diante de ti, puros de toda animo-sidade, a exemplo do Cristo, cujos últimos pensamentos foram em prol dos seus algozes. (Cap. X.)

Constituem parte das nossas provas terrenas as perseguições que os maus nos infligem. Deve-mos, então, recebê-las sem nos queixarmos, como todas as outras provas, e não maldizer dos que, por suas maldades, nos rasgam o caminho da felicidade eterna, vis-to que nos disseste, por intermédio de Jesus: “Bem-aventurados os que sofrem pela justiça!” Bendigamos, portanto, a mão que nos fere e hu-milha, uma vez que as mortifica-ções do corpo nos fortificam a alma e que seremos exalçados por efeito da nossa humildade. (Cap. XII, nº 4.) Bendito seja teu nome, Senhor, por nos teres ensinado que nossa sorte não está irrevogavelmente fi-xada depois da morte; que encon-traremos, em outras existências, os

meios de resgatar e de reparar nos-sas culpas passadas, de cumprir em nova vida o que não podemos fazer nesta, para nosso progresso. (Cap. IV, e cap. V, nº 5).

Assim se explicam, afinal, todas as anomalias aparentes da vida. É a luz que se projeta sobre o nosso passado e o nosso futuro, sinal evi-dente da tua justiça soberana e da tua infinita bondade.

Obs.: “Dominical” refere-se a “Senhor” (Dominus).

Publicaremos a cada mês, de ju-nho a dezembro, uma frase do Pai Nosso, com o respectivo desenvol-vimento, segundo Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XXVIII.

Fonte: O Evangelho Segundo o Es-piritismo, Allan Kardec, capítulo XXVIII, item 3, Editora FEB.

Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 8

Período Geológico da Terra (parte final)

loCal: Centro espírita irmão ClarênCio

Encontros E Seminários

280 enContro espírIta

soBre medICIna espIrItual

data: 08/10/2017manhã de estudos

Com andré trIgueIro

data: 15/10/2017

Em Outubro Em NovembropreCe pelo dIa de FInados

data: 05/11/2017180 enContro espírIta soBre Joanna de ÂngelIs

data: 12/11/2017

12. - Interrogando-se a natureza das camadas geológicas, vem-se a saber, de modo mais positivo, se, na época de sua formação, a re-gião onde elas se apresentam era ocupada pelo mar, pelos lagos, ou por florestas e planícies povoadas de animais terrestres. Con-seguintemente, se, numa mesma região, se encon-tra uma série de camadas superpostas, contendo alternativamente fósseis marinhos, terrestres e de água doce, muitas vezes repetidas, constitui esse fato prova irrecusável de que essa região foi muitas vezes invadida pelo mar, coberta de lagos e posta a seco. E quantos séculos de séculos, certamente, quantos mi-lhares de séculos, talvez, não foram precisos para que cada período se completasse! Que força poderosa não foi necessária para deslocar e recolocar o oceano, levantar mon-tanhas! Por quantas revoluções físi-cas, comoções violentas não teve a Terra de passar, antes de ser qual a vemos desde os tempos históricos! E querer-se que tudo isso fosse obra

executada em menos tempo do que o que leva uma planta para germi-nar!13. - O estudo das camadas geoló-gicas atesta, como já se disse, for-

mações sucessivas, que mudaram o aspecto do globo e lhe dividem a história em muitas épocas, que constituem os chamados períodos geológicos, cujo conhecimento é essencial para a determinação da Gênese. São em número de seis os principais, designados pelos nomes de períodos primário, de transição, secundário, terciário, diluviano, pós-diluviano ou atual. Os terre-

nos formados durante cada período também se chamam: terrenos pri-mitivos, de transição, secundários, etc. Diz-se, pois, que tal ou tal ca-mada ou rocha, tal ou tal fóssil se

encontram nos terrenos de tal ou tal período.14. - Cumpre se note que o número desses perío-dos não é absoluto, pois depende dos sistemas de classificação. Nos seis principais, mencionados acima, só se compreen-dem os que estão assina-lados por uma mudança notável e geral no estado do planeta; mas, a obser-vação prova que muitas formações sucessivas se operaram, enquanto du-rou cada um deles. Por

isso é que são divididos em seis pe-ríodos caracterizados pela natureza dos terrenos e que elevam a vinte e seis o número das formações gerais bem assinaladas, sem contar os que provêm de modificações devidas a causas puramente locais.

Fonte: A Gênese, Allan Kardec, ca-pítulo VII, Editora FEB.

Estudando a Gênese

Esta obra “tem por objetivo o estudo dos três pontos até agora diversamente interpretados e comentados: a Gênese, os milagres e as predições, em suas relações com as novas leis que decorrem da observação dos fenômenos espíritas”.

(A Gênese, Introdução).

Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 9

Estudando as Obras de Léon Denis - O Apóstolo do Espiritismo

O Mal - Estado transitório dos seres(*)

Realmente, Satanás não passa de alegoria. Satanás é o símbolo do mal. O mal, porém, não é um princípio eterno, coexistente com o bem. Há de passar. O mal é o estado transitó-rio dos seres em via de evolução. (...)

O homem pratica o mal por igno-rância, por fraqueza, e os seus atos reagem contra ele. O mal é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. Do mal, porém, e do sofrimento nas-cerão, um dia, a felicidade e a virtude. Quando a alma tiver suplantado as influências ma-teriais, será como se para ela o mal nunca houvesse existido.

Não é, pois, o inferno que luta contra Deus; não é Satanás que arma as ciladas pelo mundo, não; é a alma humana que procura, na sombra, o seu roteiro; ela que envida esforços por afirmar sua personalidade progressiva e, depois de muitos desfalecimentos, quedas e reerguimentos, domina os vícios, conquista a força moral e a verdadeira luz. É assim que, lentamente, de idade em idade, através do fluxo e refluxo das paixões, o progresso se acentua, o bem se realiza.

O império do mal são os mundos inferiores, tenebrosos; é a multidão das almas retardatárias que se agitam nas veredas do erro e do crime, tor-velinhando no círculo das existências materiais, e que, ao atrito das prova-ções, sob o látego da dor, emergem lentamente desse pélago de sombra, de egoísmo e de miséria, para se ilu-minarem aos raios da caridade e da ciência. Satanás é a ignorância, a matéria e suas grosseiras influências; Deus é o conhecimento, a sublime claridade, um raio da qual ilumina toda consciência humana.

A marcha da Humanidade se efe-tuará em demanda dos elevados ci-

(1 de janeiro de 1846- 12 de março de 1927)

mos. O espírito moderno se libertará, cada vez mais, dos preconceitos do passado. A vida perderá o aspec-to cruel dos séculos ferrenhos, para tornar-se o campo fecundo e pacífi-co, no qual o homem trabalhará no desenvolvimento de suas faculdades

e qualidades morais. Lá não chegamos certamente,

ainda; o mal na Terra não está extinto; a luta não terminou. Os vícios, as paixões fermentam no fundo da alma humana. Há que temer ainda conflitos terríveis e tempestades sociais. Por toda parte, surdos ruídos, veementes reivindicações se fazem ouvir. A luta é necessária nos mundos da matéria, para arrancar o homem ao seu torpor, aos seus grosseiros apetites, para preparar o advento de uma nova sociedade. Como a centelha brota do atrito das pedras de fuzil, assim, ao choque das paixões pode surgir um ideal novo, uma forma superior da justiça, pela qual a Humanidade modelará as suas instituições.

O homem moderno já sente au-mentar em si a consciência do seu

papel e do seu valor. Em breve ele se sentirá vinculado ao Universo, participando da sua vida imensa; re-conhecer-se-á para sempre cidadão do céu. Por sua inteligência, por sua alma, o homem saberá intervir, co-laborar na obra universal; tornar-se-

-á criador por sua vez; far-se-á operário de Deus.

A nova revelação ter-lhe--á ensinado a conhecer-se, a conhecer a natureza da alma, o seu mister e os seus destinos. Ela lhe atestará o duplo poder que possui sobre o mundo da matéria e o do espírito.

Todas as incoerências, to-das as aparentes contradições da obra divina ser-lhe-ão es-clarecidas. O que denominava mal físico e mal moral, tudo o que se lhe figurava negação do bem, do belo, do justo, se uni-ficará nos contornos de uma obra majestosa e sólida, na harmonia de sábias e profun-das leis.

O homem verá desvanecer--se o sonho aterrador, o pesa-delo da condenação; elevará a alma até ao espaço em que

se expande o divino pensamento, até ao espaço de onde desce o perdão de todas as faltas, o resgate de todos os crimes, a consolação para todas as dores, até ao espaço radiante em que a misericórdia eterna assenta o seu império.

As potências do inferno se dissi-parão para sempre; o reino de Sata-nás terá findado; a alma, liberta dos seus terrores, rir-se-á dos fantasmas que tanto tempo a amedrontaram.

Léon Denis

(*) Título criado para esta parte do texto, cujo título é: Os Dogmas, os Sacramentos, o Culto.

Fonte: Cristianismo e espiritismo, ca-pítulo VII, Editora FEB.

Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 10

Obsessão - Estude e Liberte-se

A obsessão apresenta-se sob mui-tos disfarces, tornando-se cada vez mais grave na sociedade hodierna que teima em não a reconhecer, nem a considerar.

Religiosos apegados a fanatismo injustificável descartam-na, acre-ditando-se credenciados a saná--la onde se manifeste, mediante o poder da fé e a autoridade que se atribuem.

Acadêmicos vinculados ao cepticismo em torno da imortalidade do Espírito nas diversas áreas em que se movimentam, especialmente nas denominadas ciências da alma, recusam-se a aceitá-la, convertendo o ser humano a uma situação reducionis-ta, materialista, que a morte consome, aniquilando-o.

Arreligiosos, embriagados pela ilusão dos sentidos ou portadores de empáfia, afirmam-se imunes à enfermidade traiçoeira por indiferença aos elevados fenômenos espirituais, que se multiplicam, vo-lumosos, e são desconsiderados.

Multidões desinformadas da realidade da vida banqueteiam-se na irresponsabilidade, comprome-tendo-se lamentavelmente através de condutas esdrúxulas e imorais, gerando futuras calamidades para cada um dos seus membros.

“A obsessão é a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais”.

(O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, capítulo XXVIII, item 81).

Considerações sobre a Obsessão(*)

E mesmo incontável número de adeptos do Espiritismo, com pro-fundos esclarecimentos e orienta-ção, não poucas vezes opta pela leviandade e arrogância, compro-metendo-se com a retaguarda onde ficam em expectativa aqueles que foram iludidos, defraudados, mal-tratados pela sua insensatez.

A vida sempre convoca à repa-ração todo aquele que se compro-

mete, perturbando-lhe os estatutos superiores. Ninguém, que defraude a ordem, deixará de sofrer a conse-quência da atitude irrefletida. Cada ser humano conduz no imo a cruz para o sofrimento ou a transforma em instrumento de ascensão conforme se comporte durante o périplo terreno.

Os sofrimentos, que surpreen-dem os Espíritos após desvestirem--se da roupagem física, são decor-

rência natural dos seus próprios atos, assim como as alegrias e bên-çãos que desfrutem. Não se tratam, portanto, os primeiros, de punições severas impostas pela Divindade, mas de processo natural de repa-ração, nem as outras de concessão gratuita oferecidas aos privilegia-dos. O Amor vige em tudo, facul-tando aos equivocados os sublimes mecanismos para a reparação dos

erros e a edificação no Bem que se encontra ao alcance de todos.

Podemos dizer, portan-to, que a obsessão pode ser considerada como o choque de retorno da ação infeliz perpetrada contra alguém que enlouqueceu de dor e de revolta, neces-sitando de tratamento ade-quado e urgente.

Manoel Philomeno de Miranda

(*) Título criado para esta parte do texto, cujo título é: Tormentos da Obsessão.

Fonte: Tormentos da Obsessão, Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco, Editora LEAL.

Cada ser humano conduz no imo a cruz para o

sofrimento ou a transforma em instrumento de ascensão

conforme se comporte durante o périplo terreno.

Aviso Importante Temos evangelização para crianças nos mesmos horários das Reuniões

Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas.

Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 11

Obras Póstumas – Derradeiros Escritos

Álbum da Memória(*)

Estando o homem limitado em seus pensamentos e em suas aspirações, os seus horizontes estando limita-dos, há de lhe ser preciso, neces-sariamente, concretizar e etiquetar todas as coisas para delas guardar uma lembrança apreciável, e basear sobre os dados adquiridos os seus estudos futuros. As primeiras no-ções do conhecimento lhe vieram pelo sentido da visão; foi a imagem de um objeto que lhe ensinou que o objeto existia. Conhecendo vários objetos, tirando deduções de im-pressões diferentes que eles produ-ziam sobre o seu ser íntimo, deles fixou a quintessência em sua inteli-gência, pelo fenômeno da memória. Ora, o que é a memória senão uma espécie de álbum mais ou menos volumoso, que se folheia para se en-contrar as ideias apagadas e retratar os acontecimentos desaparecidos! Esse álbum tem marcas nos lugares notáveis; lembra-se imediatamente de certos fatos; é necessário folhear

O livro Obras Póstumas “representa o testamento doutrinário de Allan Kardec. Reúne os seus derra-deiros escritos e anotações íntimas, destinados a servir, mais tarde, para a elaboração da História do Espiritismo que ele não pôde realizar. (...) Essa obra nos desvenda os segredos de uma vida missio-nária. Quanto à grandeza, basta vermos o que os Espíritos Superiores dizem em suas comunicações aqui (neste livro) reproduzidas”.

(J. Herculano Pires, Introdução do livro Obras Póstumas, 8ª edição, 1987, Editora LAKE).

muito tempo para certos outros. A memória é como um livro!

Aquele do qual se lemos certas pas-sagens, presentes essas passagens fa-cilmente aos olhos; as folhas virgens, ou raramente percorridas, devem ser viradas uma a uma, para retratar um fato no qual pouco se deteve.

Quando o Espírito encarnado se lembra, a sua memória lhe apresen-ta, de alguma sorte, a fotografia do fato que ele procura. Em geral, os en-carnados que o cercam nada veem; o álbum está num lugar inacessível à sua visão; mas os Espíritos veem e folheiam conosco; em certas cir-cunstâncias, eles podem mesmo, de propósito, ajudar a nossa procura ou perturbá-la.

O que se produz do encarnado para o Espírito, ocorre igualmente do Espírito ao vidente; quando se evoca a lembrança de certos fatos na exis-tência de um Espírito, a fotografia desses fatos se apresenta a ele e o vi-dente, cuja situação espiritual é aná-

loga do Espírito livre, vê, como ele, e vê mesmo, em certas circunstâncias, o que o Espírito não vê por si mesmo; do mesmo modo que um desencar-nado pode folhear na memória de um encarnado, sem que este disso tenha consciência, e lembrar-lhe os fatos esquecidos há muito tempo. Quanto aos pensamentos abstratos, por isso mesmo que eles existem, tomam um corpo para impressionar o cérebro; devem agir naturalmente sobre ele, burilarem-se de alguma sorte; nesse caso ainda, como no primeiro, a se-melhança entre os fatos que existem na Terra e no espaço, parece perfeita.

(*)Título criado para esta parte do texto, cujo título é capítulo Fotografia e Telegrafia do Pensamento.

Fonte: Obras Póstumas, Allan Kar-dec, 1ª parte, capítulo Fotografia e Telegrafia do Pensamento, Editora FEB.

CURSOS E PATRONOS ESPIRITUAIS

“O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá”. (O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Introdução VIII, 2º §).

Nossa gratidão aos Patronos Espirituais dos Cursos pelo amparo e incentivo aos estudos.

Patrono: Emmanuel Emmanuel é o nome dado pelo médium brasileiro Chico Xavier ao Espírito a que atribui a

autoria de boa parte de suas obras psicografadas. Esse espírito era apontado por Chico Xavier como seu orientador espiritual.

A obra mediúnica atribuída a Emmanuel é composta por dezenas de livros, muitos deles traduzidos para diversos idiomas. São romances históricos, livros de aconselhamento espiritual, obras de exegese

bíblica, etc.Vidas anteriores de Emmanuel são descritas em romances históricos de sua própria autoria, como, por

exemplo: Há 2000 Anos, 50 Anos Depois.Cursos:

* O Evangelho Segundo o Espiritismo* Aprofundamento de O Livro dos Espíritos

* O Pensamento de Emmanuel.

Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 12

Existiu um homem devoto que che-gou ao Céu e, sendo recebido por um Anjo do Senhor, implorou, enlevado:

– Mensageiro Divino, que devo fazer para vir morar, em definitivo, ao lado de Jesus?

– Faze o bem – informou o Anjo – e volta mais tarde.

– Posso rogar-te recursos para se-melhante missão?

– Pede o que desejas. – Quero dinheiro, muito dinhei-

ro, para socorrer o meu próximo. O emissário estranhou o pedido e con-siderou:

– Nem sempre o ouro é o auxiliar mais eficiente para isso.

– Penso, contudo, meu santo ami-go, que, sem ouro, é muito difícil praticar a caridade.

– E não temes as tentações do ca-minho?

– Não.– Terás o que almejas – afirmou

o mensageiro –, mas não te esque-ças de que o tesouro de cada homem permanece onde tem o coração, por-que toda alma reside onde coloca o pensamento. Tuas possibilidades materiais serão multiplicadas. No entanto, não olvides que as dádivas divinas, quando retidas desproposi-tadamente pelo homem, sem qual-quer proveito para os semelhantes, transformam-no em prisioneiro de-las. A lei determina sejamos escravos dos excessos a que nos entregarmos.

Prometeu o homem exercer a ca-ridade, servir extensamente e retor-nou ao mundo.

Os Anjos da Prosperidade come-çaram, então, a ajudá-lo.

Multiplicaram-lhe, de início, as peças de roupa e os pratos de ali-mentação; todavia, o devoto já re-mediado suplicou mais roupas e mais alimentos. Deram-lhe casa e haveres. Longe, contudo, de praticar o bem, considerava sempre escassos

os dons que possuía e rogou mais casas e mais haveres. Trouxeram--lhe rebanhos e chácaras, mas o interessado em subir ao paraíso pela senda da caridade, temendo agora a miséria, implorou mais re-banhos e mais chácaras. Não cedia um quarto, nem dava uma sopa a ninguém, declarando-se sem recur-sos para auxiliar os necessitados e esperava sempre mais, a fim de dis-tribuir algum pão com eles. No en-tanto, quanto mais o Céu lhe dava, mais exigia do Céu.

De espontâneo e alegre que era, passou a ser desconfiado, carran-cudo e arredio. Receando amigos e inimigos, escondia grandes somas em caixa forte, e quando envelhe-ceu, de todo, veio a morte, separan-do-o da imensa fortuna.

Com surpresa, acordou em espí-rito, deitado no cofre grande.

Objetos preciosos, pedaços de ouro e prata e vastas pilhas de cé-dulas usadas serviam-lhe de leito. Tinha fome e sede, mas não podia servir-se das moedas; queria a li-berdade, porém, as notas de banco pareciam agarrá-lo, à maneira do visco retentor de pássaro cativo.

– Santo Anjo! – gritou, em pran-to – vem! Ajuda-me a partir, em direção à Casa Celestial!... O men-sageiro dignou-se baixar até ele e, reparando-lhe o sofrimento, excla-

mou:– É muito tarde para súplicas!

Estás sufocado pela corrente de fa-cilidades materiais que o Senhor te confiou, porque a fizeste rolar tão somente em torno de ti, sem qual-quer benefício para os irmãos de luta e experiência...

– E que devo fazer – implorou o infeliz – para retomar a paz e ga-nhar o paraíso?

O Anjo pensou, pensou... e res-pondeu:

– Espalha com proveito as moe-das que ajuntaste inutilmente, des-faze-te da terra vasta que retiveste em vão, entrega à circulação do bem todos os valores que recebes-te do Tesouro Divino e que amon-toaste em derredor de teus pés, atendendo ao egoísmo, à vaidade, à avareza e à ambição destrutiva e, depois disso, vem a mim para reto-marmos o entendimento efetuado há sessenta anos...

Reconhecendo, porém, o ho-mem que já não dispunha de um corpo de carne para semelhante ser-viço, começou a gritar e blasfemar, como se o inferno estivesse moran-do em sua própria consciência.

Fonte: Alvorada Cristã, Neio Lúcio, psicografia de Francisco Cândido Xavier, lição 9, Editora FEB.

Cenas da Vida

O Ricaço Distraído

“Sim, em toda parte e em todos os dias, há desfile de almas. A vida garante a exibição. E cada pedaço do mundo é recanto de passarela por onde transitam as criaturas, dando mostras de si mesmas”.

Hilário Silva Fonte: Almas em Desfile, Introdução.

Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 13

(...) Examinado como força atuante da vida, à face da criação incessante, o sexo, a rigor, palpita-rá em tudo, desde a comunhão dos princípios subatômicos à atração dos astros, porque, então, expres-sará força de amor, gerada pelo amor infinito de Deus. O ajuste entre o oxigênio e o hidrogênio decorrerá desse princípio, no plano quími-co, formando a água de que se alimenta a Natureza. O movimento harmonioso do Sol, equilibrando a família dos mundos, na imensida-de sideral, além de nutrir--lhes a existência, resultará dessa mesma energia no plano cósmico. E a própria influência do Cristo, que se deixou crucificar em devo-tamento a nós outros, seus tutelados na Terra, para fecundar de luz a nossa mente, com vistas à divina ressurreição, não será, na essência, esse mesmo princípio, estampado no mais alto teor de su-blimação? O sexo, pois, não pode-ria ausentar-se do reino espiritual que nos é conhecido, por ser de substância mental, determinando mentalmente as formas em que se expressa. Representa, desse modo, não uma energia fixa da Nature-za, trabalhando a alma, e sim uma energia variável da alma, com que ela trabalha a Natureza em que evolve, aprimorando a si mesma. Apreciemo-la, assim, como sendo uma força do Criador na criatura, destinada a expandir-se em obras de amor e luz que enriqueçam a vida, igualmente condicionada à lei de responsabilidade, que nos rege os destinos. (...).

(Observação: Elucidações do Assistente Silas a André Luiz e companheiros).

(...) na Terra, é vulgar a fixação do magno assunto no equipamen-to genital do homem e da mulher. Contudo, é preciso não esquecer que mencionamos o sexo como força de amor nas bases da vida, totalizando a glória da Criação. Foi

ainda Segismundo Freud quem de-finiu o objetivo do impulso sexual como procura de prazer... Sim, a assertiva é respeitável, em nos re-portando às experiências primá-rias do Espírito, no mundo físico; entretanto, é indispensável dilatar a definição para arredá-la do cam-po erótico em que foi circunscrita. Pela energia criadora do amor que assegura a estabilidade de todo o Universo, a alma, em se aperfei-çoando, busca sempre os prazeres mais nobres. Temos, assim, o pra-zer de ajudar, de descobrir, de pu-rificar, de redimir, de iluminar, de estudar, de aprender, de elevar, de construir e toda uma infinidade de prazeres, condizentes com os mais santificantes estágios do Espírito. Encontramos, desse modo, almas que se amam profundamente, pro-duzindo inestimáveis valores para

o engrandecimento do mundo, sem jamais se tocarem umas nas outras, do ponto de vista fisiológi-co, embora permutem constante-mente os raios quintessenciados do amor para a edificação das obras a que se afeiçoam. Sem dúvida, o lar

digno, santuário em que a vida se manifesta, na for-mação de corpos aben-çoados para a experiência da alma, é uma instituição venerável, sobre a qual se concentram as atenções da Providência Divina; entretanto, junto dele, dis-pomos igualmente das as-sociações de seres que se aglutinam uns aos outros, nos sentimentos mais pu-ros, em favor das obras da caridade e da educação. As faculdades do amor

geram formas sublimes para a en-carnação das almas na Terra, mas também criam os tesouros da arte, as riquezas da indústria, as maravi-lhas da Ciência, as fulgurações do progresso... E ninguém amealha os patrimônios da evolução a sós. Em todas as empresas do acrisolamen-to moral, surpreendemos Espíritos afins que se buscam, reunindo as possibilidades que lhes são pró-prias, na realização de empreendi-mentos que levantam a Humanida-de, da Terra para o Céu... (...).

(*) Título criado para esta parte do texto, cujo título é: Anotações Oportunas.

Fonte: Ação e Reação, André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier, capítulo 15, Editora FEB.

“A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões. (...). Permutar a roupagem física não decide o problema fundamental da iluminação (...). É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo ...”.

André Luiz - (Nosso Lar, capítulo Mensagem de André Luiz, Editora FEB).

Notas Espirituais – Obras de André Luiz

Sexo – Energia Criadora(*)

Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 14

Mensagem Mediúnica

Mediunidade – Sublime IntercâmbioQue a paz de Jesus vibre inten-samente em todos os corações aqui reunidos.

Abençoado seja aquele que, sendo portador de mediunidade, aprende a ser um servo, interme-diando a palavra dos emissários do Senhor Jesus, possibilitando, atra-vés destas manifestações e comu-nicações, a palavra que esclareça, oriente, renove a esperança; a cer-teza de que com esse apoio, com o apoio destes bons Espíritos, será possível ultrapassar os momentos de crise, de lutas e dificuldades ter-renas.

A mediunidade neste mundo é uma porta permanentemente aber-ta para que os emissários da paz – aqueles Espíritos já plenamente identificados com as lições de Je-sus e as Leis de Deus –, possam se manifestar trazendo o socorro e o amparo de suas vibrações podero-sas, da sua amizade, do seu cari-nho fraternal.

Nesta noite, através da palavra dos estudos e dos médiuns aqui

“Os médiuns modernos – visto que os apóstolos também tinham mediunidade – igualmente receberam de Deus um dom gratuito: o de serem os intérpretes dos espíritos na instrução dos homens, a fim de lhes mostrar o caminho do bem e conduzi-los à fé, e não para lhes vender palavras que não lhes pertenciam, porquanto elas não são resultado de sua concepção, nem das suas pesquisas, nem do seu trabalho pessoal.”

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec – Cap. XXVI, item 7.

reunidos, mais uma vez o socor-ro, a orientação, o esclarecimento chegou ao coração de todos.

Tenham sempre a certeza de que aqueles que buscam com fé e sinceridade este socorro espiritual receberão, da parte destes Espíritos

amigos do bem, o amparo de que estejam carecentes, quando aqui aportaram.

Possam todos levar em seus co-rações, em suas mentes, as vibra-ções de paz que aqui foram trazi-das pela falange desses Espíritos trabalhadores da Seara de Jesus.

Que possam se sentir todos for-talecidos e amparados, com a cer-teza de que Deus sempre está aten-to às necessidades dos seus filhos.

Creiam firmemente nisto.O abraço da espiritualidade

aqui presente e, de minha parte, rogo ao bom Deus, a Jesus – nos-so amigo, irmão e Mestre –, as suas bênçãos constantes sobre a vida de todos, na vida de todos.

Graças a Deus!Clarêncio! Graças a Deus!

Mensagem psicofônica, recebida pelo médium Joaquim Couto, em 13 de setembro de 2017, no Centro Espírita Irmão Clarêncio.

Venha estudar conosco

a vida e as oBras de

Yvonne A. Pereira

Convite

Procure aSecretaria de Cursos

para informações

Venha estudar conosco as obras de

André Luiz

Convite

Procure a Secretaria de Cursos

para informações

Venha estudar conosco as obras de

Léon Denis

Convite

Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 15

Revista Espírita

Desde que chamais um Espírito, Deus me permite vir. Vou dar-vos um bom conselho, sobretudo a vós, M...

Vós que vos ocupais sempre dos sábios, pois é a vossa preocupação, deixai-os de lado. Que podem eles com as crenças religiosas e, sobre-tudo, espíritas! Não repeliram em todos os tempos as verdades que se apresentaram? Não rejeitaram todas as invenções, tratando-as de quime-ras? Dentre os que anunciavam essas verdades, uns eram tratados como loucos e, assim, encarcerados; ou-tros lançados nas masmorras da In-quisição, outros ainda lapidados ou queimados. Mais tarde a verdade não brilhava menos aos olhos dos sábios surpresos, que a tinham posto sob o alqueire. Dirigindo-vos incessante-mente a eles, quereis, novo Galileu, vos infligir a tortura moral, que é o ridículo, e ser forçado à retratação? Dirigiu-se o Cristo aos acadêmicos de seu tempo? Não. Pregava a divina moral a todos, em geral, e ao povo, em particular.

Para apóstolos ou propagadores de sua vinda, escolheu pescadores, gente simples de coração, muito ig-norantes, que não conheciam as leis

“Allan Kardec, durante onze anos e quatro meses de trabalho intensivo (1858 – 1869), ofereceu-nos, ao vivo, toda a História do Espiritismo, no processo de seu desenvolvimento e sua propagação no século dezenove”.

(Introdução, Revista Espírita de 1858, EDICEL).

Assim se expressa Allan Kardec sobre a Revista Espírita, em O Livro dos Médiuns, item 35-4º: “Va-riada coletânea de fatos, de explicações teóricas e de trechos isolados, que complementam o que se encontra nas duas obras precedentes (*), formando-lhes, de certo modo, a aplicação”.

(*) O Livro dos Espíritos e O Livro dos Médiuns, conforme item 35-3º.

da Natureza e não sabiam se um milagre as poderia derrogar, mas que acreditavam sinceramente. “Ide – dizia Jesus – e contai o que vistes.”

Jamais operou um milagre que não fosse em favor dos que o pe-diam com fé e convicção. Recusou--os aos fariseus e aos saduceus que vinham para tentá-lo, e os chamou de hipócritas. Assim, dirigi-vos também a pessoas inteligentes, dis-postas a crer; rejeitai os sábios e os incrédulos.

Aliás, o que é um sábio? Um homem mais instruído do que os outros, porque estudou mais, mas que perdeu o prestígio que tinha antigamente, auréola fatal que muitas vezes lhe valia as honras da fogueira. No entanto, à medida que a inteligência popular se desenvol-veu, o seu brilho diminuiu. Hoje, o homem de gênio não mais teme ser acusado de feitiçaria. Já não é aliado de Satã.

A Humanidade esclarecida aprecia em seu justo valor aquele que trabalha muito e sabe muito; ela sabe colocar no pedestal que lhe convém o homem de gênio que

produz belas obras. Como sabe em que consiste a ciência do sábio, não mais o atormenta; como sabe de onde emana o gênio criador, incli-na-se perante ele. Mas, por sua vez, quer ter a liberdade de crer naque-las verdades que lhe prodigalizam consolações. Não quer que aquele que sabe mais ou menos Química, mais ou menos Retórica, que pro-duz a mais bela ópera, venha entra-var as suas crenças, lançando-lhe o ridículo no rosto e tratando suas ideias como loucura. Ela se desvia-rá desse caminho e silenciosamente continuará sua rota. Um dia a ver-dade envolverá o mundo inteiro, e os que a tinham repelido serão obrigados a reconhecê-la. Eu mes-mo, que me ocupei do Espiritismo até meu último dia, sempre o prati-quei na intimidade.

Pouco me importa a Academia. Crede-me, mais tarde ela virá até vós.

Delphine de Girardin (Pela mediunidade da Srta. Huet).

Fonte: Revista Espírita, Allan Kardec, novembro de 1860, Editora FEB.

Gotas de Luz

“A prece é o resultado da ação do espírito que se volta para Deus, ou para núcleos de elevação espiritual, buscando apoio. Mas para isso, é necessário que haja uma determinação, um fortalecimento, uma vontade capaz de conduzir o homem a este desempenho.”

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Seleção de textos :José Roberto Gouvêa

Os Sábios

Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 16

Homenagem a Allan Kardec

Em Honra a Kardec

Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec)(03/10/1804 - 31/03/1869)

Gotas de Luz

“O homem não conhecerá o cansaço; não conhecerá formas de doenças que são chamadas tristemente de doenças da alma; não dirá que está depressivo nem dirá que está enlouquecido, se procurar sempre a Jesus e a Deus. E nesse convívio tão importante para o seu progresso, ele sentirá que, passo a passo, caminha para o encontro da felicidade, através do trabalho, através da elevação espiritual, através da vigilância, através das preces.”

Fonte: Reflexões - Volume IEspírito : HermannPsicografia : Altivo Carissimi Pamphiro

Seleção de textos:José Roberto Gouvêa

Na Doutrina Espírita, não se dirá que Allan Kardec foi ultrapassado, de vez que os nossos princípios avançam com o fluxo evolutivo da própria vida e, à maneira da árvo-re que para mostrar a excelência do fruto não dispensa a raiz, tanto quanto o edifício vulgar para crescer em nova pavimentação não pres-cinde do alicerce, o Espiritismo não fugirá das diretrizes primeiras, a fim de ampliar-se em construções mais elevadas, com a segurança precisa. Superam-se técnicas e processos de luta material. A Revelação Divina, porém, desenvolve-se com a própria

alma do homem, porque a Infinita Sabedoria não nos esmaga com sua Grandeza, nem nos enceguece com a sua Luz, esperando que nós mes-mos, ao preço de esforço e trabalho, na escola do progresso, nos habili-temos a suportar o conhecimento superior, estendendo-lhe a clarida-de e realizando-lhe os objetivos. Em razão disso, foi o próprio Codifica-dor quem definiu em nossa Doutri-na um templo de postulados que a evolução se incubiria de honorificar em constante expansão, nela plas-mando não apenas o altar da fé re-novadora que nos religa ao Cristo

de Deus, mas também o acesso ao campo aberto da indagação filosófica e científica, para que não estejamos confinados ao dogmatismo enregelante e destruidor. Não edifica-remos por nossa vez, no santuário espírita, senão aquele desdobramento necessário a todo servi-ço de luz e fraternidade, que iniciado a benefício das criaturas, a todas elas deve atingir no justo mo-mento em obediência às leis da evolução, de que Kardec foi emérito defen-sor. Cabe-nos hoje tanto quanto ontem, estudar--lhe a obra regeneradora

e vitalizante, a fim de que não nos percamos à distância da lógica e da simplicidade que lhe ditaram o en-sinamento, e não nos empenhare-mos no cipoal da inutilidade ou da sombra porquanto, nele, o apóstolo do princípio, encontramos o roteiro seguro para a integração com Jesus, Nosso Mestre e Senhor.

Emmanuel

Fonte: Doutrina e Vida, Espíritos Diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 17

Duração das Penas Futuras

Clareando as Ideias com Kardec

1004- Em que se baseia a duração dos sofrimentos do culpado?“No tempo necessário a que se me-lhore. Sendo o estado de sofrimen-to ou de felicidade proporcionado ao grau de purificação do Espírito, a duração e a natureza de seus so-frimentos dependem do tempo que ele gaste em melhorar-se. À medida que progride e que os sentimentos se lhe depuram, seus sofrimentos diminuem e mudam de natureza.”

São Luís.

1006- Poderão durar eternamente os sofrimentos do Espírito?“Poderiam, se ele pudesse ser eter-namente mau, isto é, se jamais se arrependesse e melhorasse, sofreria eternamente. Mas, Deus não criou seres tendo por destino permanece-rem votados perpetuamente ao mal.

Estudar Kardec é libertar-se de dogmas, crendices e superstições. É aprender a viver como espírito imortal, a caminho da perfeição.

“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Jesus, (João, 8:32)

Apenas os criou a todos simples e ignorantes, tendo todos, no entan-to, que progredir em tempo mais ou menos longo, conforme decorrer da vontade de cada um. Mais ou me-nos tardia pode ser a vontade, do mesmo modo que há crianças mais ou menos precoces, porém, cedo ou tarde, ela aparece, por efeito da irresistível necessidade que o Espíri-to sente de sair da inferioridade e de se tornar feliz. Eminentemente sábia e magnânima é, pois, a lei que rege a duração das penas, porquanto su-bordina essa duração aos esforços do Espírito. Jamais o priva do seu livre arbítrio: se deste faz ele mau uso, sofre as consequências.”

São Luís

Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Editora FEB.

Lembrete Carinhoso aos Médiuns

Torna-se necessário compreender que és a única autoridade capaz de permitir ou não permitir o trân-sito desse ou daquele pensamento nas vias da alma. Seleciona, pois, as opiniões, os juízos, as lembran-ças, os temas e os informes que te alcancem através de conversações, leituras, espetáculos, apelos e entendimentos, joeiran-do incessantemente o campo íntimo na experiência cotidiana. Cada inteligência é um centro de ação atuante e fermentativa na cole-tividade. Se não aprendemos a usar o crivo da razão para reter o bem e alijar o mal, somos suscetíveis de cair na função de joguetes da pertur-bação e das trevas sem perceber. Noventa por cem dos processos obsessivos que conturbam a Humani-dade se instalam pelas brechas morais dos que fogem instintivamente à responsabilidade de viver, em nada se incomodando com a escolha de atitude, perante as pequeninas ocorrências do dia a dia.

Fonte: Sol nas Almas, André Luiz, Psicografia de Waldo Vieira, lição 26 (pequeno trecho), Editora CEC.

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Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 18

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O Livro dos Médiuns Allan Kardec

Convite

Educação – Senda de Luz

“Há um elemento, que se não costuma fazer pesar na balança e sem o qual a ciência econômica não passa de simples teoria. Esse elemento é a educação, não a edu-cação intelectual, mas a educação moral. Não nos referimos, porém, à educação moral pelos livros e sim à que consiste na arte de formar os caracteres, à que incute hábitos, porquanto a educação é o conjun-to dos hábitos adquiridos. Consi-derando-se a aluvião de indivíduos que todos os dias são lançados na torrente da população, sem princí-pios, sem freio e entregues a seus próprios instintos, serão de espan-tar as consequências desastrosas que daí decorrem? Quando essa

“A Educação consiste na arte de formar os caracteres, incutir hábitos (...). Quando essa arte for conhecida, compreendida e praticada o homem terá no mundo hábitos de ordem e de pre-vidência para consigo mesmo e para com os seus, de respeito a tudo o que é respeitável”.

(O Livro dos Espíritos, q. 685- nota de Kardec)

“Só a Educação poderá reformar os homens”. (O Livro dos Espíritos, q. 796)

Reflexão sobre Educaçãoarte for conhecida, compreendida e praticada, o homem terá no mun-do hábitos de ordem e de previ-dência para consigo mesmo e para com os seus, de respeito a tudo o que é respeitável, hábitos que lhe permitirão atravessar menos peno-samente os maus dias inevitáveis. A desordem e a imprevidência são duas chagas que só uma educação bem entendida pode curar. Esse o ponto de partida, o elemento real do bem-estar, o penhor da seguran-ça de todos”.

Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, questão 685, nota de Kar-dec, Editora FEB.

“ Dedica uma das sete noites da semana ao

Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus

possa pernoitar em tua casa.”Joanna de ÂngelisFonte : S.O.S. FamíliaMédium: Divaldo Pereira Franco

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A Família na Visão Espírita

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Clareando / Ano XV / Edição 168 / Outubro . 2017 - Pág . 19

Quando menino eu era impaciente, arreliado e áspero no tratamento com as outras pessoas.

Quando desejava alguma coisa, ao invés de so-licitar com educação, azucrinava os ouvidos alheios até que, para se livrarem de mim, davam-me o que pretendia. Assim, transformara-me em uma criança molesta e pouco simpática.

Eu percebia que aquilo aborrecia muito os meus pais, porém pouco me importava com isso. Desde que obtivesse o que queria, dava-me por satisfeito. Mas, está claro, se eu importunava e agredia as pessoas, estas passaram a tratar-me de igual maneira.

Cresci um pouco e de certa feita me apercebi de que a situação era desconfortante e me preocupei sem, entretanto, saber como me modificar.

O aprendizado me foi dado em um domingo em que fui, com meus pais e meus irmãos, passar o dia no campo. Corremos e brincamos muito até que, para descansar um pouco, dirigi-me para a margem do riacho que coleava entre um pequeno bosque e os campos. Ali encontrei uma coisa que parecia uma pedra capaz de andar. Era uma tartaruga. Examinei-a com cuidado e quando me aproximei mais o estranho animal encolheu-se e fechou-se dentro de sua casca. Foi o que bastou. Imediatamente pretendi que ela de-via sair e, tomando um pedaço de galho, comecei a cutucar os orifícios que haviam na carapaça. Mas os meus esforços resultavam vãos e eu estava ficando,

como sempre, impaciente e irritado. Foi quando meu pai se aproximou de mim.

Olhou por um instante o que eu estava fazendo e, em seguida, pondo-se de cócoras junto a mim, disse calmamente:

- Meu filho, você está perdendo o seu tempo. Não vai conseguir nada, mesmo que fique um mês cutu-cando a tartaruga. Não é assim que se faz. Venha co-migo e traga o bichinho.

Acompanhei-o e ele se deteve perto na fogueira que havia aceso com gravetos do bosque. E me disse:

- Coloque a tartaruga aqui, não muito perto do fogo. Escolha um lugar morno e agradável.

Eu obedeci. Dentro de alguns minutos, sob a ação do leve calor, a tartaruga pôs a cabeça de fora e cami-nhou tranquilamente em direção a mim. Fiquei muito satisfeito e meu pai tornou a se dirigir a mim, observan-do:

- Filho, as pessoas podem ser comparadas às tar-tarugas. Ao lidar com elas procure nunca empregar a força. O calor de um coração generoso pode, às vezes, levá-las a fazer exatamente o que queremos, sem que se aborreçam conosco e até, pelo contrário, com satis-fação e espontaneidade.

Fonte: E para o Resto da vida, Wallace Leal V. Rodri-gues, Editora O Clarim.

Suplemento Infantojuvenil

A Tartaruga“Quando você ensina, transmite. Quando você educa, disciplina. Mas, quando você evangeliza, salva”.

(Amélia Rodrigues)

Querido leitorIndicaremos mensalmente um bom livro doutrinário

infantil e juvenil escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião .

Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos?

Dica do mês:livro infantil:Zequinha - o amigo dos pássaros

pedro paulo da luZ (autor)milena BarBosa (ilustrações) editora: pensamento

livro Juvenil:que história é essa?, anna Cláudia ramos

editora: feB