curso tÉcnico em informÁtica - senai - turma avancada

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CURSO TCNICO EM INFORMTICA Redes Avanado Eudes Danilo da Silva Mendona Tecnlogo em informtica [email protected] 2 Dedicatria Dedico este trabalho primeiramente a Deus, que me deu a oportunidade de viver todos estes instantes de minha vida, com alegria e sade. Dedico tambm aos meus pais, minha famlia e amigos, que sempre me apoiaram e estiveram ao meu lado, dentre eles destaco especialmente a minha esposa Michelle Mendona e meus pais (Eudes Mendona e Rubelucia Mendona), pelo incentivo e pela pacincia diante das dificuldades impostas pelo dia a dia. Por fim, meus sinceros agradecimentos 3 NDICE I. Reviso dos Conhecimentos Bsicos .................................................................61.OqueRedesdeComputadores? ....................................................................................................62. Porque ligar Micros em Rede .............................................................................................73. Palavra Chave Compartilhamento ...................................................................................84. Tipos de Redes ..................................................................................................................84.1 Redes Ponto-a-ponto ..........................................................................................114.2 Redes Cliente Servidor .......................................................................................11 5 Noo de Cabeamento Estruturado................................................................................115.1 - Importncia dele na rede ..................................................................................125.2 conector RJ45 ..................................................................................................125.3 -Cabo UTP ........................................................................................................125.4 -Categorias ........................................................................................................125.5 - Crimpador ........................................................................................................125.6 - Testador de Cabos ............................................................................................125.7 - Delay ................................................................................................................125.8 Processo de Crimpagem ..................................................................................125.9 Cabeamento Estruturado .................................................................................12 5.10 Sugesto para a Rede Eltrica .......................................................................xx 5.11 Sistema de Aterramento ................................................................................xx 5.11.1 - Consequncias da falta de aterramento ...........................................xx 5.12 Documentar uma Rede ..................................................................................xx 6 Protocolos .......................................................................................................................13 6.1 O que protocolo? ..............................................................................................15 6.2 Como trabalham os protocolos ...........................................................................15 6.3 Pilhas de protocolos mais comuns ......................................................................15 6.4 Classificao dos protocolos ..............................................................................15 6.4.1 Aplicativos ..........................................................................................20 6.4.2 Transporte ...........................................................................................20 6.4.3 Rede .....................................................................................................20 6.4.4 Fsica ...................................................................................................20 6.5 Protocolos de Mercado .....................................................................................22 6.5.1 Netbeui ...............................................................................................23 6.5.2 IPX/ SPX e NWLINK .............................................................................25 6.5.3 TCP/IP ..............................................................................................30 6.5.3.1 Benefcios na utilizao do TCP ...........................................32 6.5.3.2 Conceitos necessrios .........................................................34 6.5.3.3 Configurao ........................................................................xx 6.5.3.1 Como configurar .....................................................40 6.5.3.2 Onde Configurar ......................................................xx 6.5.3.4 Solucionar Principais problemas .........................................44 7 Que Software Utilizar ? ................................................................................................xx II-RevisoPrticadoCursodeRedes (Workstation).................................................................xx 1 Conceito ................................................................................................................................xx 2 tutorial de como configurar uma rede Windows XP .............................................................xx 4 IIISeguranadeRedes ..............................................................................................................xx 1 Introduo .....................................................................................................................xx 2 Tipos de Segurana .......................................................................................................xx 2.1 Segurana Fsica .............................................................................................xx 2.1.1 Introduo ........................................................................................xx 2.1.2 Objetivos ..........................................................................................xx 2.2 Segurana Lgica ........................................................................................... xx 3 Objetivos ..................................................................................................................xx 4 Introduo a ataques .................................................................................................xx 4.1 O que o ataque ? .........................................................................................xx 4.2 Vulnerabilidades ............................................................................................xx 4.3 -Um ataque tpico .............................................................................................xx 4.4 O que o hacker ataca ? .....................................................................................xx 4.5 - Fonte de Problemas ou Ataques ........................................................................xx 4.6 - Tipos de ataques conhecidos ............................................................................xx 4.7 - Como Evitar ....................................................................................................xx 4.8 - Como prevenir e evitar Ameaas Internas? .........................................................xx 4.9 Exemplo de cases ..........................................................................................xx 5 - Anlise de Segurana .......................................................................................................xx 6 Custo de Segurana ......................................................................................................xx 7 - Custo Visveis x Invisveis ................................................................................................xx 8 - Erros mais comuns ........................................................................................................xx 9 - Manual do motorista Virtual .............................................................................................xx 10 - Jogos dos erros: ...........................................................................................................xx IV - Sistemas Operacionais de Redes 1 Windows 2000 1 Tutorial de Instalao.......................................................................................................11 2.1. Domnio ...............................................................................................................................11 2.1.1. Grupos de Trabalho Windows 2000 .....................................................................11 2.1.2. Domnios Windows 2000..............................................................................12 2.2. Servio de Diretrio ...............................................................................................13 3. Active Directory ..............................................................................................................14 3.1. Caractersticas do Active Directory.....................................................................14 3.1.1 Escalabilidade .............................................................................................14 3.1.2. Suporte a Padres Abertos..........................................................................14 3.1.3. DNS ...........................................................................................................15 3.2. Estrutura do Active Directory ...............................................................................15 3.2.1. Estrutura Lgica ........................................................................................15 3.2.2. Objetos e Atributos ...................................................................................15 4. Instalando o Active Directory .......................................................................................18 5. Administrando Contas de Usurios ............................................................................26 5.1. Planejando Novas Contas de Usurios .............................................................26 5.1.1. Convenes para Nomes de Contas de Usurio .....................................26 5.1.2. Diretrizes para as Senhas ..........................................................................27 5.1.3. Opes de Conta.........................................................................................27 5.2. Contas de Usurio Local ......................................................................................29 5.3. Contas de Usurio do Domnio ...........................................................................30 3 5.3.1. Propriedades para Contas de Usurios do Domnio ...............................34 5.3.2. Cpia de Contas de Usurio do Domnio ..................................................35 6. Gerenciamento de Grupos ...........................................................................................37 6.1. Grupos em um Domnio........................................................................................37 6.1.1. Tipos de Grupos.........................................................................................37 6.1.2. Escopos de Grupos......................................................................................37 6.1.3. Estratgias de Grupos ................................................................................38 6.1.4. Criao de Grupos de Domnio ..................................................................38 7. Segurana do Sistema de Arquivos ...........................................................................41 7.1. Pastas Compartilhadas.........................................................................................41 7.1.1. Permisses de Pastas Compartilhadas .....................................................41 7.1.2. Conexo de Usurios Remotos a Pastas Compartilhadas.....................44 8. Conexo de Clientes ao Windows 2000 ....................................................................46 8.1. Configurando Clientes Windows 9x....................................................................46 8.2. Configurando Clientes Windows 2000 Professional ........................................48 9. Viso Geral sobre TCP/IP no Windows 2000 ...........................................................51 9.1. Endereo IP Dinmico: DHCP.............................................................................52 9.2. Endereo IP Esttico.............................................................................................53 9.2.1. Configurao de Endereos IP Estticos ..................................................53 9.3. Verificao da Configurao TCP/IP..................................................................54 9.3.1. Depurando Problemas com o Protocolo TCP/IP ......................................55 10.DHCP Service ............................................................................................................ 56 10.1.Instalao e Configurao do DHCP Service ............................................... 56 10.1.1. Instalao do DHCP Service ...................................................................... 56 10.1.2. Configurao do Servidor DHCP ............................................................ 57 10.1.3.Autorizao do Servidor DHCP ................................................................... 59 11.WINS............................................................................................................................ 60 11.1. Implementao de WINS.................................................................................. 61 11.1.1. Consideraes sobre Servidores WINS.................................................... 61 11.1.2. Instalao do WINS ................................................................................. 62 11.1.3. Configurao do Servidor WINS ............................................................. 63 11.1.4. Configurao de Replicao WINS ......................................................... 65 11.1.5. Backup do Banco de Dados WINS ...................................................... 66 12. Segurana NTFS ....................................................................................................... 67 12.1. Permisses NTFS de Pasta ............................................................................. 67 12.2. Permisses NTFS de Arquivo ......................................................................... 67 12.3. Mltiplas Permisses NTFS ............................................................................. 68 12.4. Concesso de Permisses NTFS ................................................................... 68 12.5. Herana de Permisses ................................................................................... 69 12.6. Mover e Copiar Pastas e Arquivos ................................................................. 70 12.6.1. Copiar Pastas e Arquivos ........................................................................ 70 12.6.2. Mover Pastas e Arquivos ......................................................................... 70 12.7. Recomendaes para Concesso de Permisses NTFS........................... 71 13. Gerenciamento de Impresso ................................................................................. 72 13.1. Requisitos para Impresso em Rede ............................................................. 72 13.2. Diretrizes para um Ambiente de Impresso em Rede ................................. 73 13.3. Instalao de uma Impressora ........................................................................ 73 13.4. Configurao de Computadores Clientes ...................................................... 74 13.4.1. Clientes Windows 9x ou Windows NT 4.0 ............................................. 74 13.5. Compartilhamento de uma Impressora .......................................................... 74 13.6. Prioridades de Impressoras ............................................................................. 75 13.7. Permisses para as Impressoras.................................................................... 76 14. Gerenciamento de Discos ........................................................................................ 77 6 14.1. Discos Bsicos ................................................................................................... 77 14.2. Discos Dinmicos .............................................................................................. 77 14.3. Criando Parties em Discos Bsicos ........................................................... 78 14.4. Atualizando um Disco Bsico para Disco Dinmico .................................... 80 14.4.1. Reverter para um Disco Bsico ............................................................... 81 14.4.2. Criando Volumes Simples ...................................................................... 81 14.4.3. Estendendo Volumes Simples ................................................................ 81 14.5. Tarefas Comuns do Disk Management.......................................................... 82 14.5.1. Status do Disco ........................................................................................ 82 14.5.2. Reparando Parties e Volumes............................................................... 82 14.5.3.Excluindo Parties e Volumes ..................................................... 82 14.6. Adicionando Discos ........................................................................................... 82 14.6.1. Adicionando Discos de Outros Computadores ........................................ 83 14.6.2. Importando Volumes Completos ............................................................. 83 14.7.Desfragmentando Parties............................................................................. 83 14.8.Prticas Recomendadas................................................................................... 84 15.Proteo contra Perda de Dados ............................................................................ 85 15.1. Tolerncia a Falhas e Recuperao de Desastres ...................................... 85 15.2. Sistema de Alimentao Ininterrupta.............................................................. 85 15.2.1. Configuraes do Servio UPS ............................................................... 85 15.3. Tipos de Implementaes de RAID ................................................................ 87 15.3.1. Implementao de RAID de Software ..................................................... 87 15.3.2. Implementao de RAID de Hardware..................................................... 88 15.3.3. Implementao de RAID 1 no Windows 2000: Volumes Espelhados... 88 16.Ferramentas para Recuperao de Desastres ..................................................... 92 16.1. Opes Avanadas de Inicializao ............................................................... 92 16.2. Recuperando um Computador com o Recovery Console... ......................................xx 16.2.1. Instalando o Recovery Console................................................................ 93 16.2.2. Comandos do Recovery Console ............................................................. 93 16.3. Recuperando um Computador com o Processo de Reparao de Emergncia ...... 94 16.3.1. Usando o Processo de Reparao de Emergncia ................................. 94 17.Tcnicas de Medio de Performance ......................................... 92 17.1. Anlise e Otimizao do Servidor ..................................................... 92 17.2. Objetos, Ocorrncias e Contadores ..................................................... 92 17.3. Usando o System Monitor ..................................................... 92 17.4. Adicionando Contadores ..................................................... 92 17.5. Otimizando o Desempenho ..................................................... 9217.5.1.Examinando o desempenho da memria ................................................ 92 17.5.2.Examinando o desempenho do processador .......................................... 92 17.5.3.Examinado o desempenho do disco ..................................................... 92 17.5.4.Examinado o desempenho da rede ..................................................... 9217.5.5.Usando Alertas ..................................................... 92 18 Ferramentas de Group Policy ..................................................... 92 19 - IIS 6.0 Instalao, Administrao e Configurao 19.1 - Objetivos 19.2 - Introduo 19.3 - IIS Arquitetura Viso Geral 19.3.1 - Arquitetura de Processos Tolerante a Falhas 19.3.2 Health Monitor 19.3.3 Novo modo driver kernel, HTTP.sys 19.3.4 Integrao com Aplicativos e Segurana 19.3.5 Confiabilidade Modo de Isolamento 19.3.6 Worker Processes 7 19.3.7 IIS 5.0 Isolation Modes19.4 - Instalao 19.5Servio de FTP 19.5.1 Objetivos 19.5.2 O Protocolo FTP 19.5.3 Transferncia de dados e firewalls 19.5.4 Segurana 19.5.5 Servio de FTP no IIS19.5.6 Autenticao de Usurios no IIS 19.5.7 Autenticao de Usurios em site FTP 19.5.8 Servio de FTP no IIS 5.0 19.5.9 Servio de FTP no IIS 6.0 19.5.10 Instalao 19.5.11 Criando um novo site FTP 19.5.12 Configurando o Servio de FTP para Acesso Annimo 19.5.13 Simulao de criar os sites com IPs diferentes 19.5.14 Site FTP com isolamento de usurios 19.5.14.1 Configurando o isolamento do usurio de FTP com o Active Directory 19.5.15 Monitorando o Servio de FTP 19.5.15.1 Configurando o Logging de Sites FTP 19.5.15.2 Log da atividade do site 19.5.15.3 Formatos de arquivo de log 19.5.16 Parando e Iniciando Sites FTP 4.2 Linux Suse. 4.3 Ambiente Misto. 8 9 I.Reviso dos Conhecimentos Bsicos 1 O que Redes de computadores? Atualmentepraticamenteimpossvelnosedepararcomumarededecomputadores,em ambientesrelacionadosinformtica,principalmenteporqueamaioriadosusuriosde computadores se conectam a Internet que a rede mundial de computadores.Mesmoemambientesquenoestorelacionadosinformtica,masfazemusode computadores, a utilizao de redes pode ser facilmente evidenciada. Observe o ambiente de um supermercado, cada caixa registradora pode ser um computador, que, alm de estar somando o totalaserpago,estautomaticamentediminuindoodocontroledeestoquedosprodutosque voc est comprando. O responsvel pelo controle de estoque tem acesso em tempo real lista demercadoriasquetemdentrodosupermercado,assimcomooresponsvelpelofluxode finanas tem acesso ao fluxo de caixa daquele momento, facilitando enormemente o processo de gerncia e controle do supermercado.As redes de computadores surgiram da necessidade de troca de informaes, onde possvel ter acessoaumdadoqueestfisicamentelocalizadodistantedevoc,porexemploemsistemas bancrios.Nestetipodesistemavoctemosdadossobresuacontaarmazenadoemalgum lugar, que no importa onde, e sempre que voc precisar consultar informaes sobre sua conta basta acessar um caixa automtico.As redes no so uma tecnologia nova. Existe desde a poca dos primeiros computadores, antes dosPCsexistirem,entretantoaevoluodatecnologiapermitiuqueoscomputadores pudessem se comunicar melhor a um custo menor.Almdavantagemdesetrocardados,htambmavantagemdecompartilhamentode perifricos,quepodemsignificarumareduonoscustosdeequipamentos.Afiguraabaixo representa uma forma de compartilhamento de impressora (perifrico) que pode ser usado por 3 computadores. importantesaberquequandonosreferimosadados,noquerdizerapenasarquivos,mas qualquer tipo de informao quese possa obter de um computador. Outra aplicao para redes de computadores a criao de correio eletrnico, o que facilita a comunicao interna em uma empresa, e se esta empresa estiver conectada a Internet, pode-se usar esse tipo de correio. ResumindoComofoivisto,asredesdecomputadoressoumconjuntodecomputadoresautnomos interligadosatravsdeummeiofsicodecomunicaoparaocompartilhamentoderecursos, issoosdiferenciabemdeumsistemamultiterminalondeosterminaisfuncionamcomouma unidade de entrada e sada de dados do computador principal chamado Servidor. Nas Redes os computadoresconectadossosistemasindependentes,cadacomputador,oundarede, processalocalmentesuasinformaes,executaseusprpriosprogramaseoperademaneira autnoma em relao aos demais.Os principais motivos que levam a implantao de uma rede de computadores so: Possibilitarocompartilhamentodeinformaes(programasedados) armazenadas nos computadores da rede;10 Permitir o compartilhamento de recursos associados s mquinas interligadas; Permitir a troca de informaes entre os computadores interligados; Permitir a troca de informaes entre usurios dos computadores interligados; Possibilitar a utilizao de computadores localizados remotamente; Permitir o gerenciamento centralizado de recursos e dados; Melhorar a segurana de dados e recursos compartilhados 2 Porque ligar micros em rede? A partir do momento em que passamos a usar mais de um micro, seja dentro de uma empresa, escritrio,oumesmoemcasa,fatalmentesurgeanecessidadedetransferirarquivose programas,compartilharaconexocomaInternetecompartilharperifricosdeusocomum entre os micros. Certamente, comprar uma impressora, um modem e um drive de CD-ROM para cada micro e ainda por cima, usar disquetes, ou mesmo CDs gravados para trocar arquivos, no a maneira mais produtiva, nem a mais barata de se fazer isso. A melhor soluo na grande maioria dos casos tambm a mais simples: ligar todos os micros em rede. Montar emanter uma rede funcionando, tem se tornado cada vez mais fcil e barato.Cadaplacaderedecustaapartirde35reais,umHub/switchsimples,10/100podeser encontrado por 100 reais, ou at um pouco menos, enquanto 10 metros de cabo de par tranado nocustammaisdoque6ou8reais.Sevocmesmoforfazerotrabalho,ligar10microsem rede, custaria entre 500 e 800 reais, usando cabos de par tranado e um hub e placas 10/100 em todos os micros. Com a rede funcionando, voc poder compartilhar e transferir arquivos, compartilhar a conexo com a Internet, assim como compartilhar impressoras, CD-ROMs e outros perifricos, melhorar a comunicao entre os usurios da rede atravs de um sistema de mensagens ou de uma agenda de grupo, jogar jogos em rede, entre vrias outras possibilidades. 3Palavra Chave Compartilhamento Numgrupoondevriaspessoasnecessitemtrabalharnosmesmosarquivos(dentrodeum escritriodearquitetura,porexemplo,ondenormalmentevriaspessoastrabalhamnomesmo desenho),seriamuitotilcentralizarosarquivosemumslugar,poisassimteramosapenas umaversodoarquivocirculandopelaredeeaoabri-lo,osusuriosestariamsempre trabalhando com a verso mais recente. Centralizarecompartilhararquivostambmpermiteeconomizarespaoemdisco,jqueao invsdetermosuma cpiadoarquivoemcada mquina,teramosumanica cpialocalizada noservidordearquivos.Comtodososarquivosnomesmolocal,manterumbackupdetudo tambm torna-se muito mais simples. Simplesmente ligar os micros em rede, no significa que todos tero acesso a todos os arquivos de todos os micros; apenas arquivos que tenham sido compartilhados, podero ser acessados. E seporacasoapenasalgumaspessoasdevamteracesso,oupermissoparaalteraroarquivo, bastaproteg-locomumasenha(casoestejasendousadooWindows95/98/XP/VISTA)ou estabelecerpermissesdeacesso,configurandoexatamenteoquecadausuriopoderfazer (caso esteja usando Windows 2000, XP, Linux, Netware, ou outro sistema com este recurso). 11 Alm de arquivos individuais, possvel compartilhar pastas ou mesmo, uma unidade de disco inteira, sempre com o recurso de estabelecer senhas e permisses de acesso. 4Tipos de RedesDopontodevistadamaneiracomqueosdadosdeumaredesocompartilhadospodemos classificar as redes em dois tipos bsicos: Ponto-a-ponto: que usado em redes pequenas; Cliente/servidor: que pode ser usado em redes pequenas ou em redes grandes. Essetipodeclassificaonodependedaestruturafsicausadapelarede(formacomoest montada), mas sim da maneira com que ela est configurada em software. 4.1. Redes Ponto-a-Ponto Esse o tipo mais simples de rede que pode ser montada, praticamente todos os Sistemas Operacionais j vm com suporte a rede ponto-a-ponto (com exceo do DOS).Nessetipoderede,dadoseperifricospodemsercompartilhadossemmuitaburocracia, qualquermicropodefacilmentelereescreverarquivosarmazenadosemoutrosmicrose tambm usar os perifricos instalados em outros PCs, mas isso s ser possvel se houver uma configurao correta, que feita em cada micro. Ou seja, no h um micro que tenha o papel de servidor da rede, todos micros podem ser um servidor de dados ou perifricos. Apesardeserpossvelcarregarprogramasarmazenadosemoutrosmicros,prefervelque todososprogramasestejaminstaladosindividualmenteemcadamicro.Outracaracterstica dessa rede na impossibilidade de utilizao de servidores de banco de dados, pois no h um controle de sincronismo para acesso aos arquivos. Vantagens e Desvantagens de uma rede Ponto-a-Ponto: Usada em redes pequenas (normalmente at 10 micros); Baixo Custo;12 Fcil implementao; Baixa segurana; Sistema simples de cabeamento; Micros funcionam normalmente sem estarem conectados a rede; Micros instalados em um mesmo ambiente de trabalho; No existe um administrador de rede; No existe micros servidores; A rede ter problemas para crescer de tamanho. 4.2 Redes Cliente/Servidor Este tipo de rede usado quando se deseja conectar mais de 10 computadores ou quando se deseja ter uma maior segurana na rede.Nesse tipo de redeaparece uma figura denominadaservidor. O servidor um computador que oferecerecursosespecializados,paraosdemaismicrosdarede,aocontrriodoqueacontece comaredeponto-a-pontoondeoscomputadorescompartilhamarquivosentresietambm podem estar fazendo um outro processamento em conjunto.A grande vantagem de se ter um servidor dedicado a velocidade de resposta as solicitaes do cliente(computadordousurioouestaesdetrabalho),issoaconteceporquealmdeleser especializado na tarefa em questo, normalmente ele no executa outra tarefas. Em redes onde o desempenhonoumfatorimportante,pode-seterservidoresnodedicados,isto,micros servidores que so usados tambm como estao de trabalho.Outravantagemdasredescliente/servidoraformacentralizadadeadministraoe configurao, o que melhora a segurana e organizao da rede.Para uma rede cliente/servidor podemos ter vrios tipos de servidores dedicados, que vo variar conformeanecessidadedarede,paraalgunstiposdessesservidorespodemosencontrar equipamentosespecficosquefazemamesmafunodocomputadoracopladocomo dispositivo,comumavantagem,ocustodessesdispositivossobemmenores.Abaixotemos exemplos de tipos de servidores: Servidor de Arquivos: um servidor responsvel pelo armazenamento de arquivos de dadoscomoarquivosdetexto,planilhaseletrnicas,etc...importantesaberqueesse servidorsresponsvelporentregarosdadosaousuriosolicitante(cliente),nenhum processamento ocorre nesse servidor, os programas responsveis pelo processamento dos dados dos arquivos deve estar instalados nos computadores clientes. ServidordeImpresso:umservidorresponsvelporprocessarospedidosde impressosolicitadospelosmicrosdaredeeenvi-losparaasimpressorasdisponveis.Ficaa cargo do servidor fazer o gerenciamento das impresses. Servidor de Aplicaes: responsvel por executar aplicaes do tipo cliente/servidor como, por exemplo, um banco de dados.Aocontrriodoservidordearquivos,essetipodeservidorfazprocessamentode informaes. 13 ServidordeCorreioEletrnico:Responsvelpeloprocessamentoepelaentregade mensagenseletrnicas.Seforume-maildestinadoaumapessoaforadarede,estedeverser passado ao servidor de comunicao (firewall) Servidor de Comunicao (Firewall): Usado para comunicao da sua rede com outras redes, como a Internete Se voc acessa a Internet atravs de uma linha telefnica convencional, oservidordecomunicaopodeserumcomputadorcomumaplacademodemouconexes com ADSL ou LPCD. Almdesses,existemoutrostiposdeservidoresquepodemserusados,vaidependerda necessidade da rede. Vantagens e Desvantagem: Usada normalmente em redes com mais de 10 micros ou redes que necessitem de alto grau de segurana; Custo Maior desempenho do que as redes ponto-a-ponto; Implementao necessita de especialistas; Melhor desempenho que as redes ponto-a-ponto; Alta segurana; Configurao e manuteno na rede feita de forma centralizada; Existnciadeservidores,quesomicroscapazesdeoferecerrecursosaosdemais micros da rede 5Noes de Cabeamento Estruturado Antes de iniciarmos este tpico trabalho, interessante termos em mente a real necessidade de padronizaoemnossomundo.Antesdequalquercoisa,apadronizaoserveparauma montagem rpida e segura de qualquer processo, e no futuro, no haver quaisquer problemas de expansoemelhorias.Nacriaodeumarede,desdesuaidealizaonopapelatsua 14 concepo fsica, que o que realmente fica de permanente em toda a sua vida, a filosofia da informaoquetrafegarporela.Filosofiadainformao?Comoassim? Teremosinformao refletindosobrealgo?Exatamenteoquepretendemosnestetrabalhomostraroquo importanteconhecerseuclienteeprincipalmenteotipodeinformao.Paraquearede realmente se destinar? Qual o investimento necessrio? Que equipamentos comprar? Obviamentequandofalamosdecabos,nempensaremtrabalharalgoquenoestejaligadoa boasmarcasdomercado,certificadas,resistentesesobretudoapreosjustos(preojustono significasercaro).Nocogitamosnadaforadacategoriadecabosnvel5(comoveremos adiante). Mas uma nota deve ser registrada: mesmo com massa ruim o bom pedreiro constri. Nopretendemosaquitrataroassuntodeformaamplaetcnicademais,masoassuntodeve abranger e preencher o conhecimento do leitor com alguns subsdios tcnicos e que no estejam apenasrestritosatermosmeramenteelegantesecharmososdesereferiracoresdecabosde cobre.Interessantesaberqueestematerialinicialmente,apenasdiziaarespeitodecrimpagem decaboseseuspadres,masdevidoimportnciatamanhadapadronizao,organizaoe sobretudo Carinho com a informao, pouco a pouco abrangemos outros termos e conceitos, que abrangem toda a rede Tendoemvista,quetodosostiposdecabeamentojforammostradosnocursobsico, falaremos rapidamente apenas dos itens mais utilizados no mercado. 5.1 Importncia dele na Rede: Afunoprimordialdeumaredelocal(LAN,ouLocalAreaNetwork)ligarfisicamente vrioscomputadoresentresietambmaumservidor(quenonadamaisqueumsimples micro,porm preparado para ficar 24hs. Disponvel para as tarefas darede). Isto conseguido atravs de cabos de pares tranados, fibra tica, linhas telefnicas e at mesmo sinais de rdio e infra-vermelhos! incrvel o que podemos fazer. H vrias formas de interligar computadores. Cadaconfiguraoderedeoutopologiaprecisaaindarealizarasmesmastarefasqueo computador exercia antes. A situao mais comum o envio de mensagens de um computador paraoutro.Amensagempodeserumasolicitaodedados,umarespostadesolicitaode algumoutrocomputadorouumainstruoparaexecutarumprogramaqueestejaarmazenado narede.Osdadosouoprogramaqueamensagemsolicitapodemestararmazenadosemum computadorutilizadoporumcolegadetrabalhoemrede,emumservidordearquivosoupor umcomputadorespecfico.Umservidordearquivosgeralmenteumcomputadordealto desempenho,comdiscorgidograndenoutilizadoexclusivamenteporqualquerusurioda rede.Eleexistesimplesmenteparaatendertodososcomputadoresemrede,fornecendoum lugarcomumnoqualsoarmazenadososdadosaseremrecuperadoscomamximarapidez possvel. Existem grandes vantagens em se manter um servidor de rede. As principais podemos destacarcomo:centralizaodasinformaesproporcionandofacilidadedeacessoatravsde simples padronizao de pastas, e a realizao simples de backup em disco, em fita, em CD ou mesmo ZIP Disk. A rede deve receber as solicitaes de acesso atravs dos computadores ou ns ligados a ela; a rede tambm precisa achar uma forma de gerenciar todas essas solicitaes simultneasdeseusservios.Aredeprecisagerenciartudoomaisrpidopossvel,enquanto distribuiseusserviosentretodososns.Trstopologiasderededebarramento(bus),anel (token ring) e estrela respondem pela maioria das configuraes de LAN. A comunicao em rede vai alm do envio de mensagens. No simplesmente um processo de transmisso de bits representandocaracteresalfanumricos.Ascomunicaesemredepodemenvolver computadoresquefuncionamcomMS-DOS,Windows,modelosdalinhaMacintosh, computadores de grande porte e qualquer outra famlia de computadores, todos tendo sua forma prpria de gerenciamento de cdigos de dados e de transmisso. Para que todos estes sistemas possamestaremcomunicaoelestmqueseguirumpadro:omodeloOSI(OpenSystems Interconnection,ouInterligaodeSistemasAbertos),queseguidopelamaioriados computadoresemrede.Estepadrobaseadoemcamadas:cadacomponentedaredeexiste 13 numadeterminadacamadadosistema,ecadacomponentepodecomunicar-sesomentecoma camada diretamente abaixo ou diretamente acima dele. Cada camada fornece servios camada superior e pode solicitar os servios da camada inferior. Mas no vamos entrar neste assunto to tcnico assim. Apenas precisamos de saber que, tanto fisicamente quanto logicamente uma rede precisadepadronizao.Padronizaoaassociaodesignosasmbolosquetenham significado comum, igualitrio e normativo em todo o mundo. Montar uma rede em Belm deve ser a mesma tarefa de se montar uma rede em Tquio. Se no houvesse padronizao os grandes bancos,porexemplo,nuncairiamsecomunicarpararealizarasmilharesdeoperaes financeiras por todo o mundo. Entendemos agora por onde vai nosso dinheiro. Para onde o mistrio. 5.2 Conector RJ45 Macho o responsvel pelo acabamento das pontas de nossos cabos par tranado. Abordaremos estetipode cabeamento emespecialporseromaiscomum,baratoe simples.dentrodele que determinamos a ordem dos pares. Aplicao Conexes de terminaes de cabos UTP de condutores slidos (solid wire) com bitolas de 22 a 26 AWG. Funcionamento ConexocomconectoresRJ-45machoatravsdocontatoeltricoedetravamentomecnico (trava do conector fmea). Material Corpo principal em termoplstico fosco classe UL V-0 com 8 contatos metlicos banhados com uma fina camada em ouro e terminal de contatos para os cabos UTP do tipo 110 IDC. Dimenses (AxLxP) (21,8x26,4x32,7) mm. Instalao Devem ser obedecidos os seguintes procedimentos: 1.PreparaodoCabo:Desemcaparacapaexternacercade50mmcomocuidadosdeno danificar os condutores. 2. Observar a posio final do conector na tomada ou espelho, efetuando a acomodao do cabo. 3.Emumdosladosdoconector,posicionarosdoisparesdoscondutoresnosterminais ordenadamente segundo a correspondncia de cores. 4. Inserir os condutores com a ferramenta 110 Puch Down Tool na posio de baixo impacto perpendicular ao conector apoiando-o contra uma base firme e como auxlio do suporteque acompanha o produto. Com o uso da ferramenta 110 Puch Down Tool as sobras dos fios so automaticamente cortadas. 5. Repetir os passos 3 e 4 com os outros 2 pares para o lado oposto do conector. 16 6. Acomodar o cabo convenientemente e encaixar as travas de segurana manualmente sobre os terminais. 7.Encaixaroconectornatomadaouespelhoeidentificaropontocomosconesde identificao. 8.Comooconectorinclinado,encaixeatravafixanaparteinferiordaaberturadoespelhoe empurre at a trava flexvel ficar perfeitamente encaixada.9.ApsainstalaodoconectorRJ-45fmea,encaixaratampadeproteodoconectorqua acompanha o produto (dust cover). CUIDADO O raio de curvatura do cabo no deve ser inferior a 4 vezes o dimetro do mesmo (21,2 mm)e evitar que o comprimento dos pares destorcidos ultrapasse 13 mm. Abaixo, esquema de funo de caba cabo dentro do conector RJ-45: 1 Transmisso de dados (Transmit Data) TD 2 - Transmisso de dados (Transmit Data) TD 3 - Recepo de dados (Receive Data) RD 4 No utilizado 5 - No utilizado 6 Recepo de dados (Receive Data) RD 7 - No utilizado 8 No utilizado ATENOImportantenotarqueestaaordempadronoCONECTORenonopadro escolhido pelos cabos. Lembrandoqueascoressomenterepresentamumasinalizaoparaasvias.svezes, importante saber separar o smbolo do signo. 5.3Cabo UTP Ocabonormalmentevememumacaixapadrocom300m,pesandocercade10Kg.Vrios fabricanteshojesedestacamcomomarcarassumidamentedequalidade,comoFurukawa, Alcatel, Nexans, e outros. Hoje o Brasil fabrica cabos de excelente qualidade. 17 A disposio padro dos cabos quando vm de fbrica a seguinte: UTP Color Codes Par 1 Branco-Azul (BA) / Azul (A) Par 2 Branco-Laranja (BL) / Laranja (L) Par 3 Branco-Verde (BV) / Verde (V) Par 4 Branco-Marrom (BM) /Marrom (M) Detalhe do cabo com os pares originalmente dispostos. Algunscabospossuemblindagem,queumacoberturaprotetoraqueeliminaainterferncia eletromagntica e interferncia por rdio-freqncia. 5.4 Categorias O cabopar tranado foi usado durante dcadas para transmitir sinais analgicos e digitais. Sua utilizaopermitepercorrermuitosmetrossemamplificao.Contudo,quandosedesejar atingir maiores distncias necessrio utilizar repetidores. Aaplicaomaiscomumdopartranadoosistematelefnico.Ascategoriasseguintesde cabossofreqentementeusadas,masopadroTIA/EIA-568reconheceapenasascategorias 3,4 e 5. Categoria 1 cabo de par tranado tradicional, que o utilizado para telefonia (instalado antes de 1983). No recomendado para utilizao em redes locais. Categoria2cabocertificadoparatransmissodedados(possui4parestranados).Sua utilizao em redes tambm no recomendvel. Categoria3 estacategoriasuporta10Mbit/secnumaredeEthernet,4Mbit/s emumaToken Ring. Este cabo permite que at quatro telefones normais ou dois multilinhas sejam conectados ao equipamento da companhia telefnica. Categoria 4 esta categoria suporta taxas de transmisso de at 16 Mbit/s em uma rede Token Ring. Este cabo possui quatro pares. Categoria 5 possui 4 pares tranados com oito tores. Suporta taxas de transmisso de 100 Mbit/s. Sua utilizao adequada para redes Fast Ethernet e redes ATM. No incio dos anos 90, 60% dos edifcios possuam este tipo de cabo (EUA). Categoria6tambmpossui4parestranados.Suportataxasdetransmissodeat155 Mbit/s. Sua utilizao adequada a redes Fast Ethernet para transmisso de dados e voz. 18 ParesMbit/s Categoria 11 n/d Categoria 24 n/d Categoria 34 10 Categoria 44 16 Categoria 54 100 Categoria 64 155 O cabo Categoria 5 foi desenvolvido para tratar redes de alta velocidade podendo transmitir at 100Mbps(megabitsporsegundo).Cabospartranadocategoria5interligamsegmentosde rededeat100metros(normalmenteosclculossofeitosemtornode90m.Notarqueesta distnciapodetemdeserrespeitadamquinaahub/switchouhub/switchahub/switch).Vale ressaltartambmquemuitastecnologiasderedespodemutilizarocabopartranado,dentre elas, os padres Ethernet e Token Ring. UTP Unshielded Twisted Pair. Ocabocategoria5foiumpadrocriadoem1991pelaANSI(AmericanNationalStandards Institute),EIA(ElectronicsIndustriesAssociation),eTIA(TelecommunicationsIndustry Association).NasredesdecabosUTP,anormaEIA/TIApadronizouoconectorRJ-45paraa conectorizaodecabosUTP.Soconectoresqueapresentamumaextremafacilidade,tempo reduzidonaconectorizaoeconfiabilidade,sendoqueestesfatoresinfluemdiretamenteno custo e na qualidade de uma instalao. Os conectores esto divididos em 2 tipos, macho (plug) efmea( ack).OconectorRJ-45machopossuiumpadroniconomercado,noquediz respeitoaotamanho,formatoeemsuamaiorpartematerial,pois,existemvriosfabricantes deste tipo de conector, portanto, todos devem obedecer um padro para que qualquer conector RJ-45machodequalquerfabricantesejacompatvelcomqualquerconectorRJ-45fmeade qualquerfabricante.JoconectorRJ-45fmeapodesofreralgumasalteraescomrelao sua parte externa. Para a conectorizao do cabo UTP, a norma EIA/TIA 568 A/B determina a pinagem e configurao. Esta norma necessria para que haja uma padronizao no mercado. Contudo, existem, no mercado, duas padronizaes para a pinagem categoria 5, o padro 568 A e568B,quediferemapenasnascoresdedoisparesdecondutoresdoscaboUTP(laranjae verde). 5.5 Crimpador 19 Normalmente estes alicates permitem a utilizao tanto de conectores RJ45 como RJ11 (usados em telefones). Tambm possuem uma seo para corte dos cabos e descascar o isolamento. importante verificar se o local onde feito a prensagem, feito de forma uniforme ao invs de diagonal,poissefordaformadiagonalbemprovavelmenteirgerarmuitosproblemasnas prensagens dos conectores. 5.6 Testador de Cabos Normalmenteaferramentamaiscaranestetipodemontagemderedeporcontaprpria (existem testadores de cabos que so muito caros, mas so utilizado em montagens profissionais degranderedes).Denovovalearecomendao:comprarumaferramentademqualidade, pensando somente no preo, pode resultar em problemas na crimpagem dos conectores no cabo, muitasvezesimperceptveisinicialmente,masgerandonofuturoerrosderedequepodero tomar muito de seu tempo. Apesar de no ser um item obrigatrio, voc encontrar modelos simples e no muito caros que podero ser de grande ajuda quando voc est montando vrios cabos. 5.7 Delay um dos itens mais importantes, pois a estruturao fsica pode influenciar na performancee velocidadedarede.idealquetenhaomenornmerodesegmentaoequandoocorrera segmentao que seja centralizado os servidores, pontos de sada da rede e principais clientes no switch principal. 5.8 Processo da Crimpagem A crimpagem tem um papel muito importante e deve ser bastante considerada no planejamento de tempo de execuo da rede. O alicate de crimpagem deve estar em ordem e a pessoa que for executaracrimpagemdeveterhabilidadesuficienteparaevitaraomximoasperdascom 20 grimpagens erradas, pares soltos, entre outros. Boa parte do tempo da montagem da rede pode ir embora nesta fase. Padronizao EIA/TIA 568 Conhecida como seqncia de crimpagem de normal. Utilizada para conexo de um microcomputador a um HUB ou SWITCH. EIA/TIA-568 1. Branco-Verde 2. Verde 3. Branco-Laranja 4. Azul 5. Branco-Azul 6. Laranja 7. Branco-Marrom 8. Marrom ATENOimportantelembrarqueNOHqualquerproblemaumaredeinteiraser montada com a trava do conector RJ-45 (jack) apontada para cima ou para baixo em relao ordemdoscabos,pois,desdequeseobedeaaordematofimdestarede,amesmaestar operacional em quaisquer condies. Usualmente, a trava apontada para baixo, como os pontilhados do esquema mostram. Ascoressomenterepresentamumasinalizaoparaasvias.svezes,importantesaber separar o smbolo do signo. Crossover Para ligar PC/PC (crossover) 1 ponta do cabo branco verde verde branco laranjaazul branco azul laranja branco marrom marrom 2 ponta do cabobranco laranjalaranjabranco verde azul branco azulverde branco marrom marrom Crossover (cabo) Umcabocrossoverconsistenainterligaode2(dois)computadorespelasrespectivasplacas deredesemsernecessrioautilizaodeumconcentrador(HubouSwitch)oualigaode modems a CABO com a maquina cliente com conectores do tipo RJ45. A alterao dos padres daspinagensdoscabostornapossvelaconfiguraodecabocrossoveroucabodireto.A ligao feita com um cabo de par tranado (na maioria das vezes) onde se tem: em uma ponta opadroT568A,e,emoutraopadroT568B(utilizadotambmcommodemsADSL).Este cabo denomina-se CABO CROSSOVER. Processo de Crimpagem: Primeiro importante voc decidir que tipo de cabo voc deseja! Existem 2 tipos de cabo rede mais comumente utilizados: Direto (ou normal) e Invertido (ou cross ou cross-over). 21 Cortando o cabo: Corte um pedao do cabo de rede do tamanho que voc ir necessitar! Lembre-se! Nunca conte emfazeremendas,portanto,aomedirotamanhonecessrio,tenhamuitocuidado,considere curvas,subidas,descidas,salincias,reentrncias,etc.Enoseesquea:sesobrarvocpode cortar, mas se faltar a soluo fica bem mais cara... Aps a medio, faa um corte reto e limpo. Como a imagem abaixo: Retireaproteo/isolamento(capaazulnafigura)daextremidade,emmaisoumenosuns3 centmetros.Algunsalicatesdecrimpagempossuemumaseodecorteespecficaparaisto (voccolocaocabonaseodecortequenorealizaocorteatofim,somenteretirandoo isolamento veja figura em anexo), caso contrrio, pode ser usado um estilete ou canivete. ATENO: muito importante que seja cortado APENAS o isolamento (na figura acima seria acapaazul)enoosfiosqueestointernamente.Sealgunsdosfiosinternosfordanificado, podercomprometertodaasuaconexo.Normalmentenestafasesocometidoserrosde danificarosfiosinternosenoseperceber,ocasionandoerrosposterioresqueseromuito difceis de serem identificados. A presso a realizar no corte, o tamanho da seo de isolamento a ser removido, etc., sero mais fceis de serem controlados com o tempo e a experincia. Preparando/separando o cabo: Aps ocorte do isolamento, necessrio voc separar os cabo/fios internos conforme a cor de cadaum.Vocverqueso4paresdecabo coloridos,sendocadaparcompostoporumacor (azul, verde, laranja ou marrom), e seu par branco (branco com listas azuis, branco com listas verdes, branco com listas laranja, branco com listas marrom). Se o cabo padro UTP categoria 5, sero SEMPRE estas cores! 22 Ateno, algumas lojas vendem cabos com 8 fios, porm de outras cores e principalmente com os fios brancos SEM as listas: so cabos telefnicos. Vo funcionar, porm iro dar muito mais trabalhonaidentificaodoparcorreto,epodeviraserumproblemasealgumdiavoc quiser fazer alguma alterao no cabo... Concluso: No vale a economia que oferecem! Bom,agoraqueoscabosinternosestoseparados,vocdeveralinh-losconformeaordem desejada(seumcabodiretoouumcabocross-over),daesquerdaparaadireita.Aordem importantepoisseguem umpadrodefinidonaindstria,emesmo funcionandoutilizandoum padro diferente, poder resultar em mais trabalho na hora de fazer algum tipo de manuteno posterior no cabo, ou reconectorizao, ou identificao, etc. A prtica me ensinou que muito mais prtico e rpido seguir um padro! OpadroqueseguimosodaAssociaodeIndustriasdeTelecomunicao (TelecommunicationsIndustryAssociationTIA)http://www.tiaonline.org/.Opadro chamado EIA/TIA-568. Seguindoopadroaolado,alinheoscabosinternosnoseudedoindicador,demaneira uniforme.Apsoalinhamento,corteaspontas,deformaaquefiquemexatamentedomesmo tamanho, e com cerca de 1 a 1,5 centmetros da capa de isolamento Colocando o conector RJ-45 A maneira mais prtica de inserir o cabo em um conector RJ-45 assim: SegureoconectorRJ-45firmemente,emumadasmoseocaboseparadonaoutra,comoa figuraacima.Amedidaqueforinserindooscabosparadentrodoconector,forceoscabosde forma CONJUNTA, para que no haja problemas de contato. Empurre os cabos olhando bem se todos esto seguindo o caminho correto dentro do conector, mantendo-se paralelos. Voc pode 23 sentiruma*pequena*resistncia,masoconectoreocabosodimensionadosparaentrar *justos*,semfolgas,esemmuitadificuldade.Empurreoscabosportodaaextensodo conectorRJ-45.Elesdevemencostaraparedecontrriaaoorifciodeentrada.Vocpode conferir olhando de lado (como na imagem abaixo) e na parede onde eles terminam (uma srie depontos).Sealgumdoscabosnoestiverentradocorreto,VOCDEVERRETIRARO CONECTOR E COMEARTUDO NOVAMENTE! No final, force um pouco o revestimento docabotranado,deformaque esterevestimentopasse completamente oressaltonoconector (queserpressionadopeloalicatedecrimpagemmaistarde).Vejanaimagemlateral abaixo.Inserirtodososcaboscorretamente,semfolgas,deformajusta,puramenteJEITOe PRTICA!Depoisdevrioscabos,vocsesentirmaisavontadenestatarefaeparecer simples,pormasprimeirasconexespodemserirritantes,demoradas,semjeito,masno difcil! No *economize tempo* nesta tarefa! Uma conexo mal feitapode arruinar toda sua rede e ser um problema de difcil identificao. CERTOERRADO O quem no pode ocorrer: Crimpando o cabo com o alicate: Antes de partir para o uso do alicate, verifique novamente se os cabos esto bem montados nos conectores: os fios at o fim e a capa de cobertura passando o ressalto do conector.Estando tudo 24 ok,insiraoconectormontado,comcuidadoparanodesmontar,naaberturaprpriadoseu alicatedecrimpagem(vejaimagemabaixo)Comaoutramonoalicate,comeceaapertar, finalizandocomas2mosemumbomaperto,pormsemquebraroconector!Apsa crimpagem,verifiquelateralmentenoconectorsetodososcontatosforamparadentrodo conector,estandouniformeseencostandonosfios.Sehouveralgumproblema,quenoseja faltadepressonoalicate,nohcomorecuperaroconector,ocabodeverserretirado,ou cortado,eoconectorestarperdido.Bom,agorascontinuarcomorestantedas conectorizaes. Um lembrete: verifique sempre com cuidado se as conexes esto bem feitas, seosfiosestobemencaixadoseoscontatosbemfeitos.Setiverumtestadordecabos, aproveite para logo em seguida testar se est tudo ok! Verifique com ateno se os cabos sero diretos ou cross-over na montagem dos fios no conector. 5.9 - Cabeamento Estruturado.Aidiabsicadocabeamentoestruturadoforneceaoambientedetrabalhoumsistemade cabeamentoquefaciliteainstalaoeremoodeequipamentos,semmuitaperdadetempo. Dessaforma,osistemamaissimplesdecabeamentoestruturadoaquelequeprovtomadas RJ-45 para os micros da rede em vez de conectarem o hub diretamente aos micros. Podendohavervriospontosderedejpreparadospararecebernovasmaquinas.Assim,ao trocar um microdelugarounainstalaodeumnovomicro,nohaveranecessidadedesefazero cabeamento do micro at o hub; este cabeamento j estar feito, agilizando o dia-a-dia da empresa. 23 A idia do cabeamento estruturado vai muito alem disso. Alm do uso de tomadas, o sistema de cabeamentoestruturadoutilizaumconcentradordecaboschamadoPatchPanel(Painelde Conexes). Emvezdeoscabosquevmdastomadasconectarem-sediretamenteaohub,elesso conectados ao patch panel. Dessa forma, o patch panel funciona como um grande concentrador de tomadas. Opatchpanelumsistemapassivo,elenopossuinenhumcircuitoeletrnico.Trata-se somente de um painel contendo conectores. Esse painel construdo com um tamanho padro, de forma que ele possa ser instalado em um rack. Ousodopatchpanelfacilitaenormementeamanutenoderedesmedisegrandes.Por exemplo,sefornecessriotrocardispositivos,adicionarnovosdispositivos(hubseswitches, porexemplo)alteraraconfiguraodecabos,etc.,bastatrocaraconexodosdispositivosno 26 patchpanel,semanecessidadede alteraroscabosquevoatos micros.Emredesgrandes comumhavermaisdeumlocalcontendopatchpanel.Assim,asportasdospatchpanelsno conectam somente os micros da rede, mas tambm fazem a ligao entre patch panels. Paraumamelhororganizaodasportasnopatchpanel,estepossuiumapequenareapara poder rotular cada porta, isto , colocar uma etiqueta informando onde a porta esta fisicamente instalada.Dessaforma,aessnciadocabeamentoestruturadooprojetodocabeamentodarede.O cabeamentodeveserprojetadosemprepensadonafuturaexpansodaredeenafacilitaode manuteno. Devemos lembrar sempre que, ao contrario de micros e de programas que setornam obsoletos com certa facilidade, o cabeamento de rede no algo que fica obsoleto com o passar dos anos. Comisso,namaioriadasvezesvalepenainvestiremmontarumsistemadecabeamento estruturado. 5.10 -SUGESTO PARA REDE ELTRICA A rede eltrica deve possuir um circuito exclusivo para a alimentao da rede de computadores. idealquesejaestabilizadaepossuirfiltrosdelinhacasonohajanosestabilizadores,eum sistema de no-break , para uma possvel falta de energia. Quando toda a rede estiver conectada a apenas um estabilizador o quadro de fora dever ser montado aps o estabilizador. Ideal ter a cada circuito at 3 tomadas. No permitir que sejam ligados outros equipamentos como: Copiadoras, ventiladores, motores eltricos, ou qualquer outro que exija ou produza rudo na linha. Quando forem utilizados estabilizadores individuais de voltagem para cada estao de trabalho, o quadro de fora para os micros dever ser montado aps o quadro geral de fora. Conforme esquema abaixo : 27 Paraoscircuitosquealimentamasestaesdetrabalho,recomenda-sedisjuntoresdeno Maximo 10 A (dez ampres). Para a ligao das tomadas, dever ser usado cabos de tima qualidade, de dimetro compatvel, a bitola deve ser de no mnimo 4mm. As tomadas devem ser do tipo universal de trs pinos (tripolares) e a ligao fase/neutro/terra conforme figura a seguir: As tenses aproximadas na rede eltrica devero ser as seguintes: Entre terra e fase = 117 V Entre neutro e fase = 115 V Entre terra e neutro = 2,5 V(valor Maximo tolerado) 5.11SISTEMA DE ATERRAMENTO O terra dos equipamentos de informtica DEVE ser totalmente independente dos demais terras existentes. Observando o seguinte na instalao: Serconstrudodistnciamnimade2,40mdosoutrosterrasdoquadroedoneutroeauma distncia mnima de 25,00 do terra de pra-raios. Ocaboqueligaasbarrasdeaterramentoaoquadrodeveserencapado,possuirbitola compatvelcomadistanciaentreosistemaeoquadro,eNODEVERESTARNUNCA CONECTADO AO NEUTRO.No so aconselhveis distncias maiores que 50m entre o terra e o quadro de distribuio. 28 Material necessrio para um aterramento simples: 3 barras de cobre, com 2 a 3 metros de comprimento e 15cm de dimetro. 6 abraadeiras de bronze para as barras de cobre. 10 metros de fio isolado, de bitola idntica dos fios fase e neutro. Salgrosso,carvovegetaleenxofreemquantidadessuficientesparacobriropoodos eletrodos. gua destilada suficiente para regar a mistura. As barras de cobre so chamadas eletrodos de aterramento; do uma referncia de terra de 0 volt eumaconexoterraparadescargaseltricasatmosfricas.Tambm fornecemumatrajetria de impedncia baixa terra ( valor mximo de 25 ohms). 5.11.1Consequncias da falta de aterramento: Apario de BAD CLUSTERS no HD ou at mesmo a perda total. Isto no demora a acontecer. Voc poder perder seu HD em 2 ou 3 meses. Danos na placa me. Danos na memria, que podem vir a causar perda repentina de dados e ou congelamento de todo o sistema. 5.12 - DOCUMENTAR UMA REDE Nositensanterioresvimosoquedevemosounofazercomapartefsicadarede,como manusear cabos e a melhor maneira de se instalar uma rede eltrica e o aterramento. Agora, antes de sairmos passando os cabos e colocando canaletas devemos primeiro analisar o local para melhor dimensionar a passagem dos mesmos. Oideal fazerumprojeto,verificandotoda aestruturadolocalolayoutasmesasepossveis expanses.Fazerumlevantamentodematerialnecessrio(comocanaletas,cabos,conectores, etc..),procurarapresentarmaisdeumaopodeprojetosemprebom,enoesquecerde identificar cada ponto de rede. Obs.:Vejaquandofalamosemprojeto,noqueremosenovamosformarengenheirosaqui, nossainteno emostrarqueumadocumentaobemfeitapodeserodiferencialdentrodesta rea,oprojetopodeserescrito,nonecessariamenteumdesenho,lgicoquesepossuiro desenho muito melhor, mesmo porque hoje existem ferramentas para auxiliar neste propsito. 6Protocolos 6.1 -O que so protocolos? Pacote uma estrutura de dados utilizada para que dois computadores possam enviar e receber dados em uma rede. Atravs do modelo OSI, cada camada relaciona-se com a superior e inferior a ela agregando informaes de controle aos pacotes. Cada camada do modelo OSI se comunica comacamadaadjacentesua,ouseja,ascamadasdeumcomputadorsecomunicamcomas mesmas camadas em um outro computador. Paraquedoiscomputadorespossamenviarereceberpacoteseparaqueascamadas possamcomunicar-sedeformaadjacente(nomesmonvel)necessrioumtipode software chamado de protocolo. Mas o que so protocolos? Protocolos so padres que definem a formade comunicao entre dois computadores e seus programas. 29 Quando uma camada OSI em um computador deseja enviar dados para outra camada adjacente sua,precisoqueodadosejapreparadoeenviadosegundoregrasquetantooprimeiro computadorquantoosegundopossamentender. Dessaforma, a condiobsicaparaquedois computadores se falem na rede que utilizem o mesmo protocolo, ou seja, o mesmo conjunto de regras e padres para a preparao e entrega dos pacotes.Algumas caractersticas dos protocolos: Protocolos podem ser proprietrios ou abertos. Os protocolos proprietrios so limitadosaumtipodeaplicaoouempresa.Porexemplo,oprotocoloAPPC (AdvancedProgram-to-ProgramCommunication)depropriedadedaIBMe utilizado em sua arquitetura de rede SNA. OsprotocolosabertossoextensveissempresasOsprotocolosabertosso extensveissempresas,sodivulgadosepadronizadospororganismose associaesinternacionaisesoaderidospelaindstriadeinformtica.Por exemplo,oTCP/IPumtipodeprotocoloaceitouniversalmenteparaa comunicao de computadores na Internet. Protocolospodemfornecerdiversasinformaessobrearede.Emfunoe atravsdotipodeprotocoloutilizadopode-seobterdiversasinformaes sobrea rede, tais como performance, erros, endereamento, etc. Protocolos podem ser analisados com ferramentas de software. De onde o pacote est saindo, para onde vai, quanto tempo demorou para chegar, quanto tempo ficou parado em um roteador, se utilizou rota nica ou alternativa, etc., so informaes quepodemsermuitoimportantesnaavaliaodeumarede.Estasinformaes podem ser fornecidas atravs de um pacote de software de monitorao de rede. Existeumgrandenmerodeprotocolos.Quandonosreferimosquantidadede protocolos que existe na rea tcnica, dizemos que uma verdadeira sopa de letras. Ficaimpossvellembraroudecorarcadaumdeles.Porexemplo,vamoscitar apenasalguns,X.400,TCP/IP,DLC,FTP,NWLink,ATP,DDP.Parase teruma idia ainda mais clara, TCP/IP considerado uma sute de protocolos. Dentro dele existemaisde10protocolosdistintos.Cadaprotocolotemfunesdiferentes, vantagensedesvantagens,restrieseasuaescolhaparaimplementaonarede depende ainda de uma srie de fatores. Acamadanaqualumprotocolotrabalhadescreveassuasfunes.Existem protocolosparatodasascamadasOSI.Algunsprotocolostrabalhamemmaisde uma camada OSI para permitir o transporte e entrega dos pacotes. Osprotocolostrabalhamemgruposouempilhas.Protocolosdiferentestrabalham juntosemdiferentescamadas.Osnveisnapilhadeprotocoloscorrespondems camadasnomodeloOSI.Aimplementaodosprotocolosnaspilhasfeitade formadiferenteporcadavendedordesistemaoperacional.Apesardasdiferentes implementaes, os modelos se tornam compatveis por serem baseados no padro OSI. 6.2 - Como trabalham os protocolos Os protocolos devem trabalhar em conjunto para garantir o envio e entrega dos pacotes.Quandoumcomputadorvaienviardados,elessodivididospeloprotocoloempequenos pedaoschamadospacotes.Nopacoteoprotocoloadicionainformaesdestatuse 30 endereamento para que na rede, o computador de destino possa conseguir acessar o pacote. O protocolo tambm prepara os dados para serem transmitidos atravs do cabo de rede.Todasasoperaesqueforamrealizadaspelocomputadorqueestemitindoodado,tambm sero realizadas pelo computador que recebe os dados, mas agora na forma inversa. Paraque atransmissodedadostenhasucessonarede,sernecessrioqueocomputadorque envia e o computador que recebe os dados cumpram sistematicamente as mesmas etapas, e para tanto, devem possuir em suas camadas os mesmos protocolos.SedoiscomputadorestiveremprotocolosdiferentesemsuascamadasOSI,comcertezaa comunicaonoserrealizada,poisopacotededados,geradonocomputadoremissor,no conseguir ser traduzido pelo computador de destino.ParaqueosprotocolospossamtrabalharnascamadasOSIelessoagrupadosouainda colocadosempilhas,ouseja,apilhaumaformadecombinareorganizarprotocolospor camadas. As camadas vo ento, oferecer os servios baseados no protocolo a ser utilizado para que o pacote de dados possa trafegar na rede. 6.3. Pilhas de protocolos mais comuns Cadafornecedordesistemaoperacionaldesenvolveeimplementaasuaprpriapilhade protocolosapartirdomodeloOSI,queespecificaostiposdeprotocolosquedevemser utilizados em cadacamada. Microsoft, Novell, IBM, Digital e Appleimplementaram sua pilha de protocolos baseados na evoluo de seus sistemas operacionais. Adotam tambm modelos de pilhaspr-estabelecidospelaindstriaparamelhoraroseuprpriopadro,comoocasodo uso do TCP/IP. 6.4 -Classificao de protocolos ExistemprotocolosemcadaumadascamadasdomodeloOSIrealizandotarefasgeraisde comunicaonarede.Elessoclassificadosemquatronveis:Aplicativo,Transporte,Redee Fsica. 6.4.1. Aplicativo Nestenvelsituam-senascamadasmaisaltasdomodeloOSI.Suamissoade proporcionar interao entre os aplicativos que esto sendo utilizados na rede. Exemplos. FTP (File Transfer Protocol) -Suite TCP/IP: Protocolo de Transferncia de Arquivo. Permite a cpia de arquivos entre computadores na Internet. Telnet-SuiteTCP/IP:Permitequeumcomputadorremotoseconecteaoutro. Quando conectado, o computador age como se o seu teclado estivesse atachado ao computador remoto. O computador conectado pode utilizar os mesmos servios do computador local. SNMP(SimpleNetworkManagementProtocol)-SuiteTCP/IP:Protocolode GerenciamentodeRedeSimples.Utilizadoparaestabeleceracomunicaoentre um programade gerenciamento e um agente desoftware sendo executado em um computador host. SMTP(SimpleMailTransferProtocol)-SuiteTCP/IP:ProtocolodeTransferncia de Correio Simples. Protocolo Internet para Transferncia de Correio Eletrnico. 31 X.400:ProtocoloparaTransmissesInternacionaisdeCorreioEletrnico.Foi desenvolvidopeloCCITT(InternationalConsultativeCommitteeonTelephony andTelegraphy)baseadonomodeloOSI.OgoldoX.400permitirusurios trocarem mensagens no importando o sistema de correio em uso. X.500:Serviodediretrioglobalparacorreioeletrnico.ConjuntodepadresOSI quedescreveainterconexodediferentessistemasdeinformao.Desenvolvidopelo CCITT. SMB(ServerMessageBlock):BlocosdeMensagensdeServidor.Protocolode compartilhamentodearquivodesenvolvidopelaMicrosofteutilizadonasredes Windows. NCP (Novell Core Protocol): Protocolo Novell Core. Protocolo de compartilhamento de arquivo desenvolvido pela Novell e utilizado nas redes Netware. AppleShare:ProtocolodecompartilhamentodearquivodesenvolvidopelaApple para as redes MAC. APPC(AdvancedProgram-to-ProgramCommunication):ComunicaoAvanada Programa a Programa. Protocolo SNA, Par-a-Par IBM, utilizado nos computadores AS-400. 6.4.2. Transporte Osprotocolosdetransporteasseguramoempacotamentoeaentregaseguradosdados. Estabelecem sesses de comunicao entre os computadores. Exemplos: SPX(SequencialPacketeXchange):Constituiumapartedogrupodeprotocolos para dados seqenciais IPX/SPX da Novell. TCP(TransmissionControlProtocol):ProtocolodeControledeTransmisso. Protocolo da suite TCP/IP que realiza a entrega garantida dos dados seqenciais. UDP (User Datagram Protocol): Protocolo semelhante ao TCP que realiza a entrega dos dados mas sem garantia de que eles chegaro ao seu destino. NWLINK:ImplementaonasredesMicrosoftdoprotocoloIPX/SPX. DesenvolvidopelaMicrosoftparapermitiracomunicaoentreossistemas operacionais da famlia Windows e o sistema Netware. ATP(AppleTalk Transaction Protocol) e NBP (Name Binding Protocol): Protocolo detransaoAppleTalkeprotocolodeligaodenomes.ProtocolosAppleTalk para estabelecimento de sesso de comunicao e transporte de dados. NetBEUI:UtilizadoparaestabelecersessesentrecomputadoresNetBIOSe proporcionarserviodetransportededados.NetBIOSumainterfaceque utilizadaparaestabelecernomeslgicosnarede,estabelecersessesentredois nomeslgicos,entredoiscomputadoresnarede,esuportaratransfernciade dados entre os computadores. 6.4.3. Rede32 Protocolosquecontrolaminformaesdeendereamentoeroteamento,estabelecem regras de comunicao e realizam testes de erro e pedidos de retransmisso. NetBEUI: Protocolo de transporte. Proporciona servios de transporte de dados para as sesses estabelecidas entre os computadores utilizando a interface NetBIOS. IPX(InternetworkPacketExchange):Intercmbiodepacotedeinterconexode rede.UtilizadonasredesNetware.Realizaoencaminhamentoderoteamentodo pacote padro IPX/SPX. IP (Internet Protocol): Protocolo da sute TCP/IP para encaminhamento e roteamento dopacote.Realizaoroteamentodasinformaesdeumcomputadorparaoutro. Roteamento a sua funo primria. NWLINK: Implementao pela Microsoft do protocolo IPX/SPX. DDP (Datagram Delivery Protocol): Protocolo de entrega de datagrama. No garante a entrega dos dados. Pertence ao grupo de protocolos AppleTalk. 6.4.4. Fsica OsprotocolosdacamadafsicasodefinidospeloIEEEnoprojeto802.Odriverdaplaca adaptadora de rede o responsvel por realizar o controle de acesso mdia, fornecendo acesso de baixo nvel s placas adaptadoras de rede Para que o driver acesse a mdia fsica ou o cabo, ser necessria a utilizao de um protocolo. Esse protocolo chamado de protocolo de acesso mdia e responsvel por dizer, em um determinado momento, qual computador deve utilizar o cabo. Os protocolos da camada fsica so os seguintes:802.3-Ethernet:opadromaisutilizadomundialmente.Transmitedadosa10Mbps utilizando o mtodo de acesso CSMA/CD que faz com que os computadores possam transmitir os dados apenas se o cabo estiver desocupado. Os dados so enviados a todos os computadores e copiados por aqueles que so os donos. Os computadores ficam passivos na rede esperando os dados chegarem.802.4-TokenPassing:oprotocolopadroparapassagemdesmbolooubasto(Token Passing)utilizadonasredesTokenRing.Otokenoubastoumsmbolo(sinaleltrico)que trafegapelocabo,demquinaemmquina,verificandoqualcomputadordesejarealizaro broadcast (difuso) dos dados. Os computadores so ativos noprocesso, recebendo e enviando token atravs da mdia fsica. 6.5. Protocolos de MercadoComodesenvolvimentodasredesLANeWAN,emaisrecentementecomocrescimentoda Internet,algunsprotocolostornaram-semaiscomuns.Entreelespode-secitar:NetBEUI, IPX/SPX e TCP/IPCadaumdessesprotocolosapresentacaractersticasprpriasequepodemserutilizadosem situaes diferentes. 6.5.1. NetBEUI (NetBIOS Extended User Interface) omaissimplesdosprotocolos.auto-configurvel,noexigindodousurioou administradorderedeesforoparasuaimplantao.NetBEUIfoiintroduzidopelaIBMpela primeira vez em 1985 quando ficou claro que uma LAN poderia ser segmentada em grupos de trabalhode20a200computadoresequegatewayspoderiamserusadosparaconectar segmentosdeLANeaindamainframes.OobjetivoprimriodaIBMnautilizaodo 33 NetBEUIeraconectarLANsamainframes.InicialmenteaIBMdesenvolveuainterfacede programaochamadaNetBIOS(NetworkBasicInput/OutputSystem)quesignificasistema bsicodeentrada/sadaderede.NetBIOSumainterfacedeLANdacamadadesessoque atuacomoumainterfacedeaplicativoparaarede.Elaforneceasferramentasparaqueum programa estabelea uma sesso com outro programa em computadores distintos na rede.Mquinas clientes, servidores, repetidores, roteadores, bridges (pontes) so chamados de ns de uma rede. Um n em umaLAN o dispositivo que conectado rede e pode se comunicar com outros dispositivos nesta rede.NetBIOS no um pacote de software. NetBIOS so funes. NetBIOS so APIs(Application Program Interface) que os programadores utilizam para que os aplicativos possam requisitarosserviosderededascamadasmaisbaixas,estabelecendosessesentreosnsda rede e permitindo a transferncia de informaes entre eles.AfunoprincipaldeNetBIOSadepermitirqueumaaplicaoutilizeosserviosdeum protocolo de transporte.A Interface NetBIOS responsvel por: Estabelecer nomes lgicos na rede (nomes de mquinas) Estabelecerconexeschamadassesses,entredoiscomputadoresusandoosseus nomes lgicos na rede Transmitir dados entre computadores na rede NetBIOS uma interface de programao. NetBEUI o protocolo. NetBEUI faz uso deNetBIOSpararealizarastarefasrelacionadasanteriormente.NetBIOSpermitequeas aplicaes faam uso dos servios de um protocolo.O NetBEUI possui diversas vantagens, entre elas: Protocolo pequeno e rpido No requer configurao Utiliza uma pequena quantidade de memria Possui performance excelente em links lentos (por exemplo, acesso remoto) NetBEUI tem duas desvantagens: NetBEUI no rotevel NetBEUI tem performance pobre atravs de WANs DiversosfornecedoresdesistemasoperacionaisperceberamasvantagensdeNetBIOS comointerfaceeasepararamdeNetBEUI.ComissofoipossvelpassarautilizarNetBIOS tambmcomoutrosprotocoloscomooTCP/IPeoIPX/SPX.Assimsendo,umaaplicaode redepodiafalarcomoutrautilizandonomesamigveisemvezdeendereoscomplexosde rede. essa caracterstica de NetBIOS que permite que se encontre mquinas na rede pelo seu nome. Usurios podem se conectar a driverssimplesmente fornecendo o nome na mquina e o nome do recurso. 6.5.2. IPX/SPX e NWLink 34 OXNS(SistemadeRedeXerox)foidesenvolvidopelaXeroxparausodesuasLANs padro Ethernet. A partir desse protocolo da Xerox, a Novell desenvolveu o protocolo IPX/SPX.OIPX/SPX(Intercmbiodepacotedeinterconexoderede/Intercmbioseqencialde pacote)umapilhadeprotocolospadroutilizadapelosistemaoperacionalNetWareda Novell.AimplementaodaMicrosoftdoIPX/SPXchamadadeNWLINKIPX/SPX.Seo computadorestivercomWindowseforprecisoseconectaraumaredeNetWare,ser necessrio utilizar esse protocolo.O IPX/SPX um protocolo pequeno e rpido, diferente do NetBEUI, pois pode ser rotevel. Umprotocolochamadoderotevelquandopermiteapassagemdopacotededadosentre segmentos de redes diferentes atravs de ns ou dispositivos chamados de roteadores. A idia de dividirumaredeemsegmentosexistecomoobjetivodetorn-lamaisrpidaeeficiente.O protocoloIPX/SPX,sendorotevel,podeserutilizadoemredesqueestosegmentadaspor bridges (pontes) ou roteadores que sejam compatveis com IPX/SPX.Paraqueosdadospossamtrafegarnaredeprecisoquesejamformatadosempequenos pedaoschamadosdepacotesouframes.OprotocoloIPX/SPXsuportamaisdeumtipode frame e para que uma mquina em um segmento de rede possa visualizar a outra preciso que ambas estejam utilizando o mesmo tipo de frame.Para a rede Ethernet existem trs tipos de frames suportadas pelo IPX/SPX utilizando o sistema operacional de rede NetWare: Ethernet II, IEEE 802.2 e IEEE 802.3EssesformatosdeframesodefinidospeloIEEEesoimplementadoscomopadrono NetWare da Novell.FormatodeframepadroEthernetparaIPX.ParaconfiguraroIPX/SPXprecisosaber previamente qual frame est sendo utilizado na rede pelo IPX/SPX e tambm o nmero de cada segmento de rede IPX que ser estabelecido na comunicao entre os roteadoresOIPX/SPXimplementaesuportaainterfaceNetBIOS,permitindoacomunicaocom qualqueroutramquinaousistemaoperacionalquetenhaumaimplementaoIPX/SPXcom NetBIOS. Tanto a Novell quanto a Microsoft implementam NetBIOS over IPX/SPX (NetBIOS sobreIPX/SPX)emseussistemasoperacionais.AimplementaoMicrosoftdoprotocolo IPX/SPX recebe o nome de NWLink. 6.5.3 TCP/IP (Transmission Control Protocol / Internet Protocol) OTCP/IP(ProtocolodeControledeTransmisso/ProtocoloInternet)noapenasum protocolo, mas uma sute ou grupo de protocolos que se tornou padro na indstria por oferecer comunicaoemambientesheterogneos,taiscomosistemasoperacionaisUNIX,Windows, MAC OS, minicomputadores e at mainframes.Hoje o TCP/IP se refere a uma sute de protocolos utilizados na Internet, a rede das redes. Este conjuntopadrodeprotocolosespecificacomocomputadoressecomunicameforneceas convenes para a conexo e rota no trfegoda Internet atravs de conexesestabelecidas por roteadores. 6.5.3.1. Benefcios na utilizao de TCP/IP OTCP/IPsemprefoiconsideradoumprotocolobastantepesado,exigindomuitamemriae hardwareparaserutilizado.Comodesenvolvimentodasinterfacesgrficas,comaevoluo dos processadores e com o esforo dos desenvolvedores de sistemas operacionais em oferecer o TCP/IPparaassuasplataformascomperformanceigualousvezessuperioraosoutros protocolos, o TCP/IP se tornou o protocolo indispensvel. Hoje ele tido como The Master of the Network (O Mestre das Redes), pois a maioria das LANs exige a sua utilizao para acesso ao mundo externo. O TCP/IP oferece alguns benefcios, dentre eles: Padronizao:Umpadro,umprotocolorotevelqueomaiscompletoeaceito protocolodisponvelatualmente.Todosossistemasoperacionaismodernos 33 oferecemosuporteparaoTCP/IPeamaioriadasgrandesredessebaseiaem TCP/IP para a maior parte de seu trfego. Interconectividade:Umatecnologiaparaconectarsistemasnosimilares.Muitos utilitriospadresdeconectividadeestodisponveisparaacessaretransferir dados entre esses sistemas no similares, incluindo FTP (File Transfer Protocol) e Telnet (Terminal Emulation Protocol). Roteamento: Permite e habilita as tecnologias mais antigas e as novas se conectarem Internet.TrabalhacomprotocolosdelinhacomoPPP(PointtoPointProtocol) permitindoconexoremotaapartirdelinhadiscadaoudedicada.Trabalhacomo osmecanismosIPCseinterfacesmaisutilizadospelossistemasoperacionais, como Windows Sockets e NetBIOS. Protocolorobusto,escalvel,multiplataforma,comestruturaparaserutilizadaem sistemas operacionais cliente/servidor, permitindo a utilizao de aplicaes desse porte entre dois pontos distantes. Internet: atravs da sute de protocolos TCP/IP que obtemos acesso a Internet. As redeslocaisdistribuemservidoresdeacessoaInternet(proxyservers)eoshosts locais se conectam a estes servidores para obter o acesso a Internet. Este acesso s podeserconseguidoseoscomputadoresestiveremconfiguradosparautilizar TCP/IP 6.5.3.2 Conceitos Necessrios Roteador:Componentedaredequeseencarregadedestinarosdadosquedevemser encaminhados a outras redes que no a que seu computador se encontra. Host:chamadodehost(emportugussignificaanfitrio)qualquerclienteTCP/IP,como computadores, roteadores, impressoras conectadas diretamente rede e assim por diante. DefaultGateway:Quandovoctentaenviardadosparaoutraestaodarede,oseu computador verifica se o endereo de destino pertence rede local. Caso isso no ocorra, ele o enviarparaoendereoconfiguradonocampo"DefaultGateway"(geralmenteoIPdeum roteador) que se encarregar de destinar os dados para o seu destino. MscaradeSubrede(SubnetMask):Amscaradesubredeummtodoparadeterminar qualapartecorrespondenteidentificaodaredeequalapartedoendereoIPque corresponde identificao de Host. Foi criada para substituir o obsoleto conceito de classes de IPs, que disperdiava muitos endereos de Host vlidos. Com o tempo a internet foi crescendo e osendereosIPficaramescassos,emudanasforamimplementadasparaevitarmaiores problemas(notecomoahistriadoTCP/IPseconfundecomahistriadaInternet!).Uma mscara de subrede do tipo 255.255.255.0. Como se pode notar, o valor mximo para cada um dos campos 255 e omnimo 0. Uma mscara de subrede obrigatoriamente deveter valores mximosseguidosdevaloresmnimos.Assimsendo,0.255.0.255noumamscarade subrede vlida. Antigamente, na Internet, existia o conceito de Classes de IPs para que os clientes TCP/IP pudessem determinar qual parte do endereo correspondia identificao de rede e qual determinava um Host. Dado um endereo IP da forma w.x.y.z, as classes eram as seguintes: *Classe A: Reserva o primeiro nmero dos quatro (w) para endereo de redes e o resto fica 36 para endereos de Host, onde "w" pode variar de 1 a 126. Permite 126 redes e 16.777.214 hosts por rede. Por essa definio, o endereo 110.224.16.15 da classe A. Seria o equivalente a uma mscara de subrede 255.0.0.0. *Classe B: Reserva os dois primeiros nmeros para endereo de rede (w.x) e os dois restantes para endereos de Host. Neste caso, "w" pode variar de 128 a 191. Permite 16.384 redes e 65.534 hosts por rede. Exemplo de endereo classe B: 135.200.223.5. Equivalente a uma mscara de subrede 255.255.0.0. *Classe C: Reserva os trs primeiros endereos para identificao de rede (w.z.y) e o ltimo para identificao de Host. Os valores de "w" variam entre 192 e 223. Nesse caso, 2.097.152 redes so possveis, com 254 hosts por rede. Exemplo: 200.248.170.1. Equivalente a uma mscara de subrede 255.255.255.0. *Classes D e E: Os endereos da classe D e E so reservados para usos especficos. Para os mais familiarizados, a Classe D reservada para endereos de Multicast e a classe E e para uso futuro. A identificao de rede 127.0.0.0 (normalmente seria um endereo classe A) est reservada para testesdeconectividadedoTCP/IP.Explicaremosissomaisadiantenestetutorial.Notequeo endereo127.0.0.1chamadodeendereodeloopback,ouseja,eleapontaparaaprpria mquina. 6.5.3.3 Configurao 6.5.3.3.1 Como Configurar QuandoutilizamosoprotocoloTCP/IPcomoprotocolodecomunicaoemumaredede computadores, temos alguns parmetros que devem ser configurados em todos os equipamentos que fazem parte da rede (computadores, servidores, hubs, switchs, impressoras de rede, etc). Na Figura a seguir temos uma viso geral de uma pequena rede baseada no protocolo TCP/IP: No exemplo da Figura acima temos uma rede local para uma pequena empresa. Esta rede local no est conectada a outras redes ou Internet. Neste caso cada computador da rede precisa de, pelo menos, dois parmetros configurados: Nmero IP Mscara de sub-rede O Nmero IP um nmero no seguinte formato: x.y.z.w 37 Ouseja,soquatronmerosseparadosporponto.Nopodemexistirduasmquinas,como mesmonmeroIP,dentrodamesmarede.Casoeuconfigureumnovoequipamentocomo mesmo nmero IP de uma mquina j existente, ser gerado um conflito de Nmero IP e um dos equipamentos,muitoprovavelmenteonovoequipamentoqueestsendoconfigurado,no conseguir se comunicar com a rede. O valor mximo para cada um dos nmeros (x, y, z ou w) 255. Uma parte do Nmero IP (1, 2 ou 3 dos 4 nmeros) a identificao da rede, a outra parte a identificao da mquina dentro da rede. O que define quantos dos quatro nmeros fazem parte da identificao da rede e quantos fazem parte da identificao da mquina a mscara de sub-rede(subnetmask).VamosconsideraroexemplodeumdoscomputadoresdarededaFigura acima: Nmero IP: 10.200.150.1 Mscara de Sub-rede: 255.255.255.0 Astrsprimeiraspartesdamscaradesub-rede(subnet)iguaisa255indicamqueostrs primeirosnmerosrepresentam aidentificaodarede eoltimonmeroaidentificaodo equipamento dentro da rede.Para o nosso exemplo teramos a rede: 10.200.150,ou seja, todos osequipamentosdonossoexemplofazempartedarede10.200.150ou,emoutraspalavras,o nmero IP de todos os equipamentos da rede comeam com 10.200.150. Nesteexemplo,ondeestamosutilizandoostrsprimeirosnmerosparaidentificararedee somente o quarto nmero para identificar o equipamento, temos um limite de 254 equipamentos quepodemserligadosnestarede.Observequeso254eno256,poisoprimeironmero 10.200.150.0eoltimo nmero10.200.250.255nopodemserutilizadoscomonmerosIP de equipamentos derede. Oprimeiro o prprio nmeroda rede: 10.200.150.0 e o ltimo o endereodeBroadcast:10.200.150.255.Aoenviarumamensagemparaoendereode Broadcast, todas as mquinas da rede recebero a mensagem. Nas prximas partes deste tutorial, alaremos um pouco mais sobre Broadcast. Com base no exposto podemos apresentar a seguinte definio: ParasecomunicaremumaredebaseadanoprotocoloTCP/IP,todoequipamentodeve ter,pelomenos,umnmeroIPeumamscaradesub-rede,sendoquetodosos equipamentos da rede devem ter a mesma mscara de sub-rede. No exemplo da figura anterior observe que o computador com o IP 10.200.150.7 est com uma mscaradesub-redediferentedamscaradesub-rededosdemaiscomputadoresdarede.Este computadorestcomamscara:255.255.0.0eosdemaiscomputadoresdaredeestocoma mscara de sub-rede 255.255.255.0. Neste caso como se o computador com o IP 10.200.150.7 pertencesse a outra rede. Na prtica oqueiracontecerqueestecomputadornoconseguirsecomunicarcomosdemais computadoresdarede,porterumamscaradesub-redediferentedosdemais.Esteumdos errosdeconfiguraomaiscomuns.Seamscaradesub-redeestiverincorreta,ouseja, diferentedamscaradosdemaiscomputadoresdarede,ocomputadorcomamscaradesub-rede incorreta no conseguir comunicar-se na rede. NaTabelaaseguirtemosalgunsexemplosdemscarasdesub-redeedonmeromximode equipamentos em cada uma das respectivas redes. Tabela: Exemplos de mscara de sub-rede. Mscara 255.255.255.0 255.255.0.0 Nmero de equipamentos na rede 254 65.534 38 255.0.0.016.777.214 Quandoaredeestisolada,ouseja,noestconectadaInternetouaoutrasredesexternas, atravsdelinksdecomunicaodedados,apenasonmeroIPeamscaradesub-redeso suficientes para que os computadores possam se comunicar e trocar informaes. A conexo da rede local com outras redes feita atravs de links de comunicao de dados. Para que essa comunicao seja possvel necessrio um equipamento capaz de enviar informaes para outras redes e receber informaes destas redes. O equipamento utilizado para este fim o Roteador.Todopacotedeinformaesquedeveserenviadoparaoutrasredesdeve, obrigatoriamente, passar pelo Roteador. Todopacotedeinformaoquevemdeoutrasredestambmdeve,obrigatoriamente,passar pelo Roteador. Como o Roteador um equipamento de rede, este tambm ter um nmero IP. O nmeroIPdoroteadordeveserinformado emtodososdemaisequipamentosque fazemparte da rede, para que estes equipamentos possam se comunicar com os redes externas. O nmero IP doRoteadorinformadonoparmetroconhecidocomoDefaultGateway.Naprticaquando configuramos o parmetro Default Gateway, estamos informando o nmero IP do Roteador. Quandoumcomputadordaredetentasecomunicarcomoutroscomputadores/servidores,o protocoloTCP/IPfazalgunsclculosutilizandoonmeroIPdocomputadordeorigem,a mscaradesub-redeeonmeroIPdocomputadordedestino(veremosestesclculosem detalhesnasprximasliesdestecurso).Se,apsfeitasascontas,forconcludoqueosdois computadoresfazempartedamesmarede,ospacotesdeinformaosoenviadosparao barramento da rede local e o computador de destino captura e processa as informaes que lhe foramenviadas.Se,apsfeitasascontas,forconcludoqueocomputadordeorigemeo computador de destino, fazem parte de redes diferentes, os pacotes de informao so enviados para o Roteador (nmero IP configurado como Default Gateway) e o Roteador o responsvel por achar o caminho (a rota) para a rede de destino.Comisso,paraequipamentosquefazempartedeumarede,baseadanoprotocoloTCP/IPe conectadaaoutrasredesouaInternet,devemosconfigurar,nomnimo,osseguintes parmetros: Nmero IP Mscara de sub-rede Default Gateway Em redes empresarias existem outros parmetros que precisam ser configurados. UmdosparmetrosquedeveserinformadoonmeroIPdeumoumaisservidoresDNS DomainNameSystem.ODNSoservioresponsvelpelaresoluodenomes.Todaa comunicao,emredesbaseadasnoprotocoloTCP/IPfeitaatravsdonmeroIP.Por exemplo, quando vamos acessar um site: http://www.google.com.br/, tem que haver uma maneira deencontrar o nmero IP do Servidor ondeficahospedadoosite.OservioquelocalizaonmeroIPassociadoaumnome conhecidocomoServidorDNS.PorissoanecessidadedeinformarmosonmeroIPdepelo menos um servidor DNS, pois sem este servio de resoluo de nomes, muitos recursos da rede estaro indisponveis, inclusive o acesso Internet. Existemaplicativosantigosquesobaseadosemumoutroservioderesoluodenomes conhecido como WINS Windows Internet Name System. O Windows NT Server 4.0 utilizava intensamenteoservioWINSparaaresoluodenomes.ComoWindows2000oservio utilizado o DNS, porm podem existir aplicaes que ainda dependam do WINS. Nestes casos vocterqueinstalareconfigurarumservidorWINSnasuaredeeconfiguraroIPdeste servidor em todos os equipamentos da rede. As configuraes do protocolo TCP/IP podem ser definidas manualmente, isto , configurando cada um dos equipamentos necessrios com as informaes do protocolo, como por exemplo o 39 NmeroIP,Mscaradesub-rede,nmeroIPdoDefaultGateway,nmeroIPdeumoumais servidoresDNSeassimpordiante.Estaumasoluorazovelparapequenasredes,porm pode ser um problema para redes maiores, com um grande nmero de equipamentos conectados. PararedesmaioresrecomendadoousodoservioDHCPDynamicHostConfiguration Protocol. O servio DHCP pode ser instalado em um servidorcom o WindowsNT Server 4.0, Windows2000Server,WindowsServer2003ouWindowsLonghornServer.Umavez disponveleconfigurado,oservioDHCPfornece,automaticamente,todososparmetrosde configurao do protocolo TCP/IP para os equipamentos conectados rede. Os parmetros so fornecidosquandoo equipamento inicializado epodemserrenovadosemperodosdefinidos pelo Administrador. Com o uso do DHCP uma srie de procedimentos de configurao podem ser automatizados, o que facilita a vida do Administrador e elimina uma srie de erros. DicaImportante:ServiostaiscomoumServidorDNSeumServidorDHCP,spodemser instaladosemcomputadorescomumaversodeServidordoWindows,taiscomooWindows NTServer4.0,Windows2000Server,WindowsServer2003ouWindowsLonghornServer. EstesserviosnoestodisponveisemversesClientesdoWindows,taiscomooWindows 95/98/Me, Windows 2000 Professional, Windows XP Professional ou Windows Vista. O uso do DHCP tambm muito vantajoso quando so necessrias alteraes no nmero IP dos servidores DNS ou WINS. Vamos imaginar uma rede com 1000 computadores e que no utiliza oDHCP,ouseja,osdiversosparmetrosdoprotocoloTCP/IPsoconfiguradosmanualmente emcadacomputador.AgoravamosimaginarqueonmeroIPdoservidorDNSfoialterado. Neste caso o Administrador e a sua equipe tcnica tero que fazer a alterao do nmero IP do servidor DNS em todas as estaes de trabalho da rede. Um servio e tanto. Se esta mesma rede estiver utilizando o servio DHCP, bastar alterar o nmero do servidor DNS, nas configuraes doservidorDHCP.Onovonmeroserfornecidoparatodasasestaesdarede, automaticamente, na prxima vez que a estao for reinicializada. Muito mais simples e prtico e, principalmente, com menor probabilidade de erros. 6.5.3.3.2 Onde configurar AmaioriadasconfiguraesdoprotocoloTCP/IPfeitaatravsdajanelaInternetProtocol (TCP/IP) Properties. Para acess-la, siga os seguintes passos: na rea de trabalho, clique com o boto direito do mouse no cone "My Network Places" e clique em Properties. Localize o cone dasuaconexoderedelocal(normalmente"LocalAreaConnection"),cliquecomoboto direito em seu cone e clique em Properties. 40 Najanelaqueseabrir,naveguepelalistadeprotocoloscomomostradoabaixoatencontrar "Internet Protocol (TCP/IP)". Selecione-o e clique no boto Properties. 41 Normalmente,emumaestaodetrabalho,acaixadeseleo"ObtainanIPAddress Automatically"estarselecionada,oquesignificaqueoDHCPestsendoutililizadopara configuraodoHostemvezde"UsethefollowingIPadress"(quepermiteespecificaras configuraesdoTCP/IPmanualmente).Casoseucomputadorestejaseconectando redenormalmente, estas configuraes NO devem sermodificadas. Se voc identificar algum erroaconfiguraoque,noentanto,noatrapalhesuaconexocomarede,chameseu administrador. Ele ter mais condies de avaliar qual a configurao que lhe render maior performance. 6.5.3.4 Solucionar Principais Problemas Identificando o Erro Sevocnoestconseguindoacessararededamaneirausual,algumcomponentedeveestar falhandooualgumaconfiguraodevetersidotrocadaerroneamente.Paradeterminarqualo erro, existe uma srie de passos a serem seguidos. 1. Usando o Utilitrio IPConfig O utilitrio IPConfig muito til para determinar se as configuraes de rede atuais so desejadas. Vrios erros podem ser detectados atravs deste utilitrio. Execute-o atravs de um Prompt de Comando (clique em Start -> Run e digite CMD), digitando ipconfig /all e teclando Enter. 42 Entre outros problemas que podem ser detectados atravs do IPConfig temos: -ConflitodeIP:OcorrequandoumIPmanualatribudomquinaejexisteoutro computadornaredecomomesmoIP.Nessecaso,ateladoIpconfigdeveseparecercoma seguinte: Note que os campos IP e Mscara de Subrede esto zerados. Essa a principal caracterstica de um conflito de IPs. - Configurao incompleta: Certifique-se de que os campos DNS Servers e Default Gateway no esto em branco. -DHCPnoDisponvel:CasoocomputadornorecebarespostadeumservidorDHCPno tempolimite,seuIPserautomaticamentereconfiguradoparaumdotipo