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Elaboração: Marli Teresinha NettoESTADO DE SANTA CATARINASECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDESUPERINTENDENCIA DE VIGILANCIA EM SAÚDEDIRETORIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIAGERÊNCIA DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS EM SAÚDE – DIALIAv. Rio Branco, 152 – Centro – Florianópolis – SC – CEP: 88.015-200Fone: (48) 3251 7892, e-mail: [email protected]

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  • 1

    ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SADE SUPERINTENDENCIA DE VIGILANCIA EM SADE DIRETORIA DE VIGILNCIA SANITRIA GERNCIA DE INSPEO DE PRODUTOS E SERVIOS EM SADE DIALI

    Av. Rio Branco, 152 Centro Florianpolis SC CEP: 88.015-200

    Fone: (48) 3251 7892, e-mail: [email protected]

    CURSO DE ROTULAGEM

    GERAL E NUTRICIONAL

    DE ALIMENTOS Elaborao: Marli Teresinha Netto

    Florianpolis Julho/2009

  • 2

    SUMRIO

    1 Decreto-Lei n. 986 de 21/10/1969 Institui Normas Bsicas sobre Alimentos

    3 a 16

    2 Resoluo RDC n. 259 de 20/09/2002 da ANVISA/MS - Regulamento Tcnico para Rotulagem de Alimentos Embalados

    16 a 26

    3 Resoluo RDC n. 123 de 13 de maio de 2004

    26

    4 Resoluo RDC n. 359 de 23/12/2003 da ANVISA/MS Pores de Alimentos Embalados para Fins de Rotulagem Nutricional

    27 a 46

    5 Resoluo RDC n. 360 de 23/12/2003 da ANVISA/MS Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados

    47 a 57

    6 Resoluo n. 22 de 15/03/2000 da ANVISA/MS Procedimento de Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro de Produtos Importados Pertinentes a rea de Alimentos

    57 a 61

    7 Resoluo n. 23 de 15/03/2000 da ANVISA/MS Procedimento Bsico para Registro e Dispensa da Obrigatoriedade de Registro Pertinentes a rea de Alimentos

    61 a 93

    8 Resoluo RDC n. 278 de 22/09/2005 - Revoga os Anexos I e II da Resoluo n. 23/00 ANVISA/MS.

    94 a 96

    9 - Lei Federal n. 10.674 - Obriga que os produtos alimentcios comercializados informem sobre a presena de glten, como medida preventiva e de controle da doena celaca

    97

    10 Portaria n. 27/1998 Informao Nutricional Complementar

    98 a 105

    11 Portaria n. 29/1998 Alimentos para Fins Especiais

    105 a 111

    12 Resoluo RDC n. 344/2002 - Fortificao das Farinhas

    112 a 118

    13 - Resoluo RDC n. 340/2002 Corante Amarelo Tartrazina

    118 a 119

    14 - Resoluo RDC n. 222/2002 Promoo Comercial de Alimentos Infantis

    119 a 131

    15 - Lei n. 11.265/2002 - Promoo Comercial de Alimentos Infantis

    131 a 142

    16 - 11.474/2007 - Promoo Comercial de Alimentos Infantis

    142 a 145

  • 3

    DECRETO-LEI n. 986 - DE 21 DE OUTUBRO DE 1969 Publicado no D.O.U. de 21.10.1969, pg. 8935 Retificao no D.O.U. de 11.11.1969, pg. 9737

    Os Ministros da Marinha de Guerra, do Exrcito e da Aeronutica Militar, usando das atribuies que lhes confere o artigo 3 do Ato Institucional n. 16, de 14 de outubro de 1969, combinado com o 1 do artigo 2 do Ato Institucional n. 5, de 13 de dezembro de 1968, decretam:

    CAPTULO I

    Disposies Preliminares

    Art. 1 A defesa e a proteo da sade individual ou coletiva, no tocante a alimentos, desde a sua obteno at o seu consumo, sero reguladas, em todo territrio nacional, pelas disposies deste Decreto-Lei.

    Art. 2 Para os efeitos deste Decreto-Lei considera-se:

    I - Alimento: toda substncia ou mistura de substncias, no estado slido, lquido, pastoso ou qualquer outra forma adequada, destinadas a fornecer ao organismo humano os elementos normais sua formao, manuteno e desenvolvimento;

    II - Matria-prima alimentar: toda substncia de origem vegetal ou animal, em estado bruto, que para ser utilizada como alimento precisa sofrer tratamento e/ou transformao de natureza fsica, qumica ou biolgica;

    III - Alimento in natura: todo alimento de origem vegetal ou animal, para cujo consumo imediato se exija, apenas, a remoo da parte no comestvel e os tratamentos indicados para a sua perfeita higienizao e conservao;

    IV - Alimento enriquecido: todo alimento que tenha sido adicionado de substncia nutriente com a finalidade de reforar o seu valor nutritivo;

    V - Alimento diettico: todo alimento elaborado para regimes alimentares especiais destinado a ser ingerido por pessoas ss;

    VI - Alimento de fantasia ou artificial: todo alimento preparado com o objetivo de imitar alimento natural e em cuja composio entre, preponderantemente, substncia no encontrada no alimento a ser imitado;

    VII - Alimento irradiado: todo alimento que tenha sido intencionalmente submetido ao de radiaes ionizantes, com a finalidade de preserv-lo ou para outros fins lcitos, obedecidas as normas que vierem a ser elaboradas pelo rgo competente do Ministrio da Sade;

    VIII - Aditivo intencional: toda substncia ou mistura de substncias, dotadas ou no , de valor nutritivo, ajuntada ao alimento com a finalidade de impedir alteraes, manter, conferir ou intensificar seu aroma, cor e sabor, modificar ou manter seu estado fsico geral ou exercer qualquer ao exigida para uma boa tecnologia de fabricao do alimento;

  • 4

    IX - Aditivo incidental: toda substncia residual ou migrada, presente no alimento em decorrncia dos tratamentos prvios a que tenham sido submetidos a matria-prima alimentar e o alimento in natura e do contato do alimento com os artigos e utenslios empregados nas suas diversas fases de fabrico, manipulao, embalagem, estocagem, transporte ou venda;

    X - Produto alimentcio: todo alimento derivado de matria-prima alimentar ou de alimento in natura, adicionado ou no, de outras substncias permitidas, obtido por processo tecnolgico adequado;

    XI - Padro de identidade e qualidade: o estabelecido pelo rgo competente do Ministrio da Sade dispondo sobre a denominao, definio e composio de alimentos, matrias-primas alimentares, alimentos in natura e aditivos intencionais, fixando requisitos de higiene, normas de envasamento e rotulagem, mtodos de amostragem e anlise;

    XII - Rtulo: qualquer identificao impressa ou litografada, bem como os dizeres pintados ou gravados a fogo, por presso ou decalcao, aplicados sobre o recipiente, vasilhame, envoltrio, cartucho ou qualquer outro tipo de embalagem do alimento ou sobre o que acompanha o continente;

    XIII - Embalagem: qualquer forma pela qual o alimento tenha sido acondicionado, guardado, empacotado ou envasado;

    XIV - Propaganda: a difuso, por quaisquer meios, de indicaes e a distribuio de alimentos relacionados com a venda, e o emprego de matria-prima alimentar, alimento in natura, materiais utilizados no seu fabrico ou preservao, objetivando promover ou incrementar o seu consumo;

    XV - rgo competente: o rgo tcnico especfico do Ministrio da Sade, bem como os rgos federais, estaduais, municipais, dos Territrios e do Distrito Federal, congneres, devidamente credenciados;

    XVI - Laboratrio oficial: o rgo tcnico especfico do Ministrio da Sade, bem como os rgos congneres federais, estaduais, municipais, dos Territrios e do Distrito Federal, devidamente credenciados;

    XVII - autoridade fiscalizadora competente: o funcionrio do rgo competente do Ministrio da Sade ou dos demais rgos fiscalizadores federais, estaduais, municipais, dos Territrios e do Distrito Federal;

    XVIII - Anlise de controle: aquela que efetuada imediatamente aps o registro do alimento, quando da sua entrega ao consumo, e que servir para comprovar a sua conformidade com o respectivo padro de identidade e qualidade;

    XIX - Anlise fiscal: a efetuada sobre o alimento apreendido pela autoridade fiscalizadora competente e que servir para verificar a sua conformidade com os dispositivos deste Decreto-Lei e de seus Regulamentos;

    XX - Estabelecimento: o local onde se fabrique, produza, manipule, beneficie, acondicione, conserve, transporte, armazene, deposite para venda, distribua ou venda alimento, matria-prima alimentar, alimento in natura, aditivos intencionais, materiais, artigos e equipamentos destinados a entrar em contato com os mesmos.

  • 5

    CAPTULO II

    Do registro e do Controle

    Art. 3 Todo alimento somente ser exposto ao consumo ou entregue venda depois de registrado no rgo competente do Ministrio da Sade.

    1 O registro a que se refere este artigo ser vlido em todo territrio nacional e ser concedido no prazo mximo de 60 (sessenta) dias a contar da data da entrega do respectivo requerimento, salvo os casos de inobservncia dos dispositivos deste Decreto-Lei e de seus Regulamentos.

    2 O registro dever ser renovado cada 10 (dez) anos, mantido o mesmo nmero de registro anteriormente concedido.

    3 O registro de que trata este artigo no exclui aqueles exigidos por lei para outras finalidades que no as de exposio venda ou entrega ao consumo.

    4 Para a concesso do registro a autoridade competente obedecer s normas e padres fixados pela Comisso Nacional de Normas e Padres para Alimentos.

    Art. 4 (Revogado pela MP n. 2.190-34, de 23 de agosto de 2001).

    Art. 5 Esto, igualmente, obrigados a registro no rgo competente do Ministrio da Sade:

    I - os aditivos intencionais;

    II - as embalagens, equipamentos e utenslios elaborados e/ou revestidos internamente de substncias resinosas e polimricas e destinados a entrar em contato com alimentos, inclusive os de uso domstico;

    III - os coadjuvantes da tecnologia de fabricao, assim declarados por Resoluo da Comisso Nacional de Normas e Padres para Alimentos.

    Art. 6 Ficam dispensados da obrigatoriedade de registro no rgo competente do Ministrio da Sade:

    I - as matrias-primas alimentares e os alimentos in natura;

    II - os aditivos intencionais e os coadjuvantes da tecnologia de fabricao de alimentos dispensados por Resoluo da Comisso Nacional de Normas e Padres para Alimentos;

    III - os produtos alimentcios, quando destinados ao emprego na preparao de alimentos industrializados, em estabelecimentos devidamente licenciados, desde que includos em Resoluo da Comisso Nacional de Normas e Padres para Alimentos.

    Art. 7 Concedido o registro, fica obrigada a firma responsvel a comunicar ao rgo competente, no prazo de at 30 (trinta) dias, a data da entrega do alimento ao consumo.

    1 Aps o recebimento da comunicao dever a autoridade fiscalizadora competente providenciar a colheita de amostras para a respectiva anlise de controle, que ser efetuada no alimento tal como se apresenta ao consumo.

  • 6

    2 A anlise de controle observar as normas estabelecidas para a anlise fiscal.

    3 O laudo de anlise de controle ser remetido ao rgo competente do Ministrio da Sade para arquivamento e passar a constituir o elemento de identificao do alimento.

    4 Em caso de anlise condenatria, e sendo o alimento considerado imprprio para o consumo, ser cancelado o registro anteriormente concedido e determinada a sua apreenso em todo territrio brasileiro.

    5 No caso de constatao de falhas, erros ou irregularidades sanveis, e sendo o alimento considerado prprio para o consumo, dever o interessado ser notificado da ocorrncia, concedendo-se o prazo necessrio para a devida correo, decorrido o qual proceder-se- a nova anlise de controle. Persistindo as falhas, erros ou irregularidades ficar o infrator sujeito s penalidades cabveis.

    6 Qualquer modificao, que implique em alterao de identidade, qualidade, tipo ou marca do alimento j registrado, dever ser previamente comunicada ao rgo competente do Ministrio da Sade, procedendo-se a nova anlise de controle, podendo ser mantido o nmero de registro anteriormente concedido.

    Art. 8 A anlise de controle, a que se refere o 1 do artigo 7, implicar no pagamento, ao laboratrio oficial que a efetuar, da taxa de anlise a ser estabelecida por ato do Poder Executivo, equivalente, no mnimo, a 1/3 (um tero) do maior salrio-mnimo vigente na regio.

    Art. 9 O registro de aditivos intencionais, de embalagens, equipamentos e utenslios elaborados e/ou revestidos internamente de substncias resinosas e polimricas e de coadjuvantes da tecnologia da fabricao que tenha sido declarado obrigatria, ser sempre precedido de anlise prvia.

    Pargrafo nico. O laudo de anlise ser encaminhado ao rgo competente que expedir o respectivo certificado de registro.

    CAPTULO III

    Da Rotulagem

    Art. 10. Os alimentos e aditivos intencionais devero ser rotulados de acordo com as disposies deste Decreto-Lei e demais normas que regem o assunto.

    Pargrafo nico. As disposies deste artigo se aplicam aos aditivos intencionais e produtos alimentcios dispensados de registro, bem como s matrias-primas alimentares e alimentos in natura quando acondicionados em embalagem que os caracterizem.

    Art. 11. Os rtulos devero mencionar em caracteres perfeitamente legveis:

    I - a qualidade, a natureza e o tipo do alimento, observadas a definio, a descrio e a classificao estabelecida no respectivo padro de identidade e qualidade ou no rtulo arquivado no rgo competente do Ministrio da Sade, no caso de alimento de fantasia ou artificial, ou de alimento no padronizado;

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    II - nome e/ou a marca do alimento;

    III - nome do fabricante ou produtor;

    IV - sede da fbrica ou local de produo;

    V - nmero de registro do alimento no rgo competente do Ministrio da Sade;

    VI - indicao do emprego de aditivo intencional, mencionando-o expressamente ou indicando o cdigo de identificao correspondente com a especificao da classe a que pertencer;

    VII - nmero de identificao da partida, lote ou data de fabricao, quando se tratar de alimento perecvel;

    VIII - o peso ou o volume lquido;

    IX - outras indicaes que venham a ser fixadas em regulamentos.

    1 Os alimentos rotulados no Pas, cujos rtulos contenham palavras em idioma estrangeiro, devero trazer a respectiva traduo, salvo em se tratando de denominao universalmente consagrada.

    2 Os rtulos de alimentos destinados exportao podero trazer as indicaes exigidas pela lei do pas a que se destinam.

    3 Os rtulos de alimentos destitudos, total ou parcialmente, de um de seus componentes normais, devero mencionar a alterao autorizada.

    4 Os nomes cientficos que forem inscritos nos rtulos de alimentos devero, sempre que possvel, ser acompanhados de denominao comum correspondente.

    Art. 12. Os rtulos de alimentos de fantasia ou artificial no podero mencionar indicaes especiais de qualidade, nem trazer menes, figuras ou desenhos que possibilitem falsa interpretao ou que induzam o consumidor a erro ou engano quanto sua origem, natureza ou composio.

    Art. 13. Os rtulos de alimentos que contiverem corantes artificiais devero trazer na rotulagem a declarao "Colorido Artificialmente".

    Art. 14. Os rtulos de alimentos adicionados de essncias naturais ou artificiais, com o objetivo de reforar ou reconstituir o sabor natural do alimento, devero trazer a declarao "Contm Aromatizante . . .", seguido do cdigo correspondente e da declarao "Aromatizado Artificialmente", no caso de ser empregado aroma artificial.

    Art. 15. Os rtulos dos alimentos elaborados com essncias naturais devero trazer as indicaes "Sabor de . . ." e "Contm Aromatizantes", seguido do cdigo correspondente.

    Art. 16. Os rtulos dos alimentos elaborados com essncias artificiais devero trazer a indicao "Sabor imitao ou Artificial de . . ." seguido da declarao "Aromatizado Artificialmente".

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    Art. 17. As indicaes exigidas pelos artigos 11, 12, 13 e 14 deste Decreto-Lei, bem como as que servirem para mencionar o emprego de aditivos, devero constar do painel principal do rtulo do produto em forma facilmente legvel.

    Art. 18. O disposto nos artigos 11, 12, 13 e 14 se aplica, no que couber, rotulagem dos aditivos intencionais e coadjuvantes da tecnologia de fabricao de alimento.

    1 Os aditivos intencionais, quando destinados ao uso domstico, devero mencionar no rtulo a forma de emprego, o tipo de alimento em que pode ser adicionado e a quantidade a ser empregada, expressa sempre que possvel em medidas de uso caseiro.

    2 Os aditivos intencionais e os coadjuvantes da tecnologia de fabricao, declarados isentos de registro pela Comisso Nacional de Normas e Padres para Alimentos, devero ter essa condio mencionada no respectivo rtulo.

    3 As etiquetas de utenslios ou recipientes destinados ao uso domstico devero mencionar o tipo de alimento que pode ser neles acondicionados.

    Art. 19. Os rtulos dos alimentos enriquecidos e dos alimentos dietticos e de alimentos irradiados devero trazer a respectiva indicao em caracteres facilmente legveis.

    Pargrafo nico. A declarao de "Alimento Diettico" dever ser acompanhada da indicao do tipo de regime a que se destina o produto expresso em linguagem de fcil entendimento.

    Art. 20. As declaraes superlativas de qualidade de um alimento s podero ser mencionadas na respectiva rotulagem, em consonncia com a classificao constante do respectivo padro de identidade e qualidade.

    Art. 21. No podero constar da rotulagem denominaes, designaes, nomes geogrficos, smbolos, figuras, desenhos ou indicaes que possibilitem interpretao falsa, erro ou confuso quanto origem, procedncia, natureza, composio ou qualidade do alimento, ou que lhe atribuam qualidades ou caractersticas nutritivas superiores quelas que realmente possuem.

    Art. 22. No sero permitidas na rotulagem quaisquer indicaes relativas qualidade do alimento que no sejam as estabelecidas por este Decreto-Lei e seus Regulamentos.

    Art. 23. As disposies deste Captulo se aplicam aos textos e matrias de propaganda de alimentos qualquer que seja o veculo utilizado para sua divulgao.

    CAPTULO IV

    Dos Aditivos

    Art. 24. S ser permitido o emprego de aditivo intencional, quando:

    I - comprovada a sua inocuidade;

    II - previamente aprovado pela Comisso Nacional de Normas e Padres para Alimentos;

    III - no induzir o consumidor a erro ou confuso;

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    IV - utilizado no limite permitido.

    1 A Comisso Nacional de Normas e Padres para Alimentos estabelecer o tipo de alimento, ao qual poder ser incorporado, o respectivo limite mximo de adio e o cdigo de identificao de que trata o item VI, do artigo 11.

    2 Os aditivos aprovados ficaro sujeitos reviso peridica, podendo o seu emprego ser proibido desde que nova concepo cientfica ou tecnolgica modifique convico anterior quanto a sua inocuidade ou limites de tolerncia.

    3 A permisso do emprego de novos aditivos depender da demonstrao das razes de ordem tecnolgica que o justifiquem e da comprovao da sua inocuidade documentada, com literatura tcnica e cientfica idnea, ou cuja tradio de emprego seja reconhecida pela Comisso Nacional de Normas e Padres para Alimentos.

    Art. 25. No interesse da sade pblica podero ser estabelecidos limites residuais para os aditivos incidentais presentes no alimento, desde que:

    I - considerados toxicologicamente tolerveis;

    II - empregada uma adequada tecnologia de fabricao do alimento.

    Art. 26. A Comisso Nacional de Normas e Padres para Alimentos regular o emprego de substncias, materiais, artigos, equipamentos ou utenslios, suscetveis de cederem ou transmitirem resduos para os alimentos.

    Art. 27. Por motivos de ordem tecnolgica e outros julgados procedentes, mediante prvia autorizao do rgo competente, ser permitido expor venda alimento adicionado de aditivo no previsto no padro de identidade e qualidade do alimento, por prazo no excedente de 1 (um) ano.

    Pargrafo nico. O aditivo empregado ser expressamente mencionado na rotulagem do alimento.

    CAPTULO V

    Padres de Identidade e Qualidade

    Art. 28. Ser aprovado para cada tipo ou espcie de alimento um padro de identidade e qualidade dispondo sobre:

    I - denominao, definio e composio, compreendendo a descrio do alimento, citando o nome cientfico quando houver e os requisitos que permitam fixar um critrio de qualidade;

    II - requisitos de higiene, compreendendo medidas sanitrias concretas e demais disposies necessrias obteno de um alimento puro, comestvel e de qualidade comercial;

    III - aditivos intencionais que podem ser empregados, abrangendo a finalidade do emprego e o limite de adio;

  • 10

    IV - requisitos aplicveis a peso e medida;

    V - requisitos relativos rotulagem e apresentao do produto;

    VI - mtodos de colheita de amostra, ensaio e anlise do alimento.

    1 Os requisitos de higiene abrangero tambm o padro microbiolgico do alimento e o limite residual de pesticidas e contaminantes tolerados.

    2 Os padres de identidade e qualidade podero ser revistos pelo rgo competente do Ministrio da Sade, por iniciativa prpria ou a requerimento da parte interessada, devidamente fundamentado.

    3 Podero ser aprovados subpadres de identidade e qualidade devendo os alimentos por ele abrangidos serem embalados e rotulados de forma a distingu-los do alimento padronizado correspondente.

    CAPTULO VI

    Da Fiscalizao

    Art. 29. A ao fiscalizadora ser exercida:

    I - pela autoridade federal, no caso de alimento em trnsito de uma para outra unidade federativa e no caso de alimento exportado ou importado;

    II - pela autoridade estadual ou municipal, dos Territrios ou do Distrito Federal nos casos de alimentos produzidos ou expostos venda na rea da respectiva jurisdio.

    Art. 30. A autoridade fiscalizadora competente ter livre acesso a qualquer local em que haja fabrico, manipulao, beneficiamento, acondicionamento, conservao, transporte, depsito, distribuio ou venda de alimentos.

    Art. 31. A fiscalizao de que trata este Captulo se estender publicidade e propaganda de alimentos, qualquer que seja o veculo empregado para a sua divulgao.

    CAPTULO VII

    Do Procedimento Administrativo

    Art. 32. As infraes dos preceitos deste Decreto-Lei sero apuradas mediante processo administrativo realizado na forma do Decreto-Lei n. 785 (*), de 25 de agosto de 1969.

    Art. 33. A interdio de alimento para anlise fiscal ser iniciada com a lavratura de termo de apreenso assinado pela autoridade fiscalizadora competente e pelo possuidor

    ou detentor da mercadoria ou, na sua ausncia, por duas testemunhas, onde se especifique a natureza, tipo, marca, procedncia, nome do fabricante e do detentor do alimento.

  • 11

    1 Do alimento interditado ser colhida amostra representativa do estoque existente, a qual, dividida em trs partes, ser tornada inviolvel para que se assegurem as caractersticas de conservao e autenticidade, sendo uma delas entregue ao detentor ou responsvel pelo alimento, para servir de contraprova, e as duas outras encaminhadas imediatamente ao laboratrio oficial de controle.

    2 Se a quantidade ou a natureza do alimento no permitir a colheita das amostras de que trata o 1 deste artigo, ser o mesmo levado para o laboratrio oficial onde, na presena do possuidor ou responsvel e do perito por ele indicado ou, na sua falta, de duas testemunhas, ser efetuada de imediato a anlise fiscal.

    3 No caso de alimentos perecveis a anlise fiscal no poder ultrapassar de 24 (vinte e quatro) horas, e de 30 (trinta) dias nos demais casos a contar da data do recebimento da amostra.

    (*) O Decreto-Lei n. 785, de 25.8.69, foi revogado pela Lei n. 6.437, de 20.8.77, publicada no DOU de 24.88.77.

    4 O prazo de interdio no poder exceder de 60 (sessenta) dias, e para os alimentos perecveis de 48 (quarenta e oito) horas, findo o qual a mercadoria ficar imediatamente liberada.

    5 A interdio tornar-se- definitiva no caso de anlise fiscal condenatria.

    6 Se a anlise fiscal no comprovar infrao a qualquer preceito deste Decreto-Lei ou de seus Regulamentos, o alimento interditado ser liberado.

    7 O possuidor ou responsvel pelo alimento interditado fica proibido de entreg-lo ao consumo, desvi-lo ou substitu-lo, no todo ou em parte.

    Art. 34. Da anlise fiscal ser lavrado laudo, do qual sero remetidas cpias para a autoridade fiscalizadora competente, para o detentor ou responsvel e para o produtor do alimento.

    1 Se a anlise fiscal concluir pela condenao do alimento, a autoridade fiscalizadora competente notificar o interessado para, no prazo mximo de 10 (dez) dias, apresentar defesa escrita.

    2 Caso discorde do resultado do laudo de anlise fiscal, o interessado poder requerer, no mesmo prazo do pargrafo anterior, percia de contraprova, apresentando a amostra em seu poder e indicando o seu perito.

    3 Decorrido o prazo mencionado no 1 deste artigo, sem que o infrator apresente a sua defesa, o laudo de anlise fiscal ser considerado como definitivo.

    Art. 35. A percia de contraprova ser efetuada sobre a amostra em poder do detentor ou responsvel, no laboratrio oficial de controle que tenha realizado a anlise fiscal, presente o perito do laboratrio que expediu o laudo condenatrio.

    Pargrafo nico. A percia de contraprova no ser efetuada no caso da amostra apresentar indcios de alterao ou violao.

    Art. 36. Aplicar-se- percia de contraprova o mesmo mtodo de anlise empregado na anlise fiscal condenatria, salvo se houver concordncia dos peritos quanto ao emprego de outro.

  • 12

    Art. 37. Em caso de divergncia entre os peritos quanto ao resultado da anlise fiscal condenatria ou discordncia entre os resultados desta ltima com a da percia de contraprova, caber recurso da parte interessada ou do perito responsvel pela anlise condenatria autoridade competente, devendo esta determinar a realizao de novo exame pericial sobre a amostra em poder do laboratrio oficial de controle.

    1 O recurso de que trata este artigo dever ser interposto no prazo de 10 (dez) dias, contados da data da concluso da percia de contraprova.

    2 A autoridade que receber o recurso dever decidir sobre o mesmo, no prazo de 10 (dez) dias, contados da data do seu recebimento.

    3 Esgotado o prazo referido no 2 , sem deciso do recurso, prevalecer o resultado da percia de contraprova.

    Art. 38. No caso de partida de grande valor econmico, confirmada a condenao do alimento em percia de contraprova, poder o interessado solicitar nova apreenso do mesmo, aplicando-se, nesse caso, adequada tcnica de amostragem estatstica.

    1 Entende-se por partida de grande valor econmico aquela cujo valor seja igual ou superior a 100 (cem) vezes o maior salrio-mnimo vigente no Pas.

    2 Excetuados os casos de presena de organismos patognicos ou suas toxinas, considerar-se- liberada a partida que indicar um ndice de alterao ou deteriorao inferior a 10% (dez por cento) do seu total.

    Art. 39. No caso de alimentos condenados oriundos de unidade federativa diversa daquela em que est localizado o rgo apreensor, o resultado da anlise condenatria ser, obrigatoriamente, comunicado ao rgo competente do Ministrio da Sade.

    CAPTULO VIII

    Das Infraes e Penalidades

    Art. 40. A inobservncia ou desobedincia aos preceitos deste Decreto-Lei e demais disposies legais e regulamentares dar lugar aplicao do disposto no Decreto-Lei n. 785, de 25 de agosto de 1969 (*).

    Art. 41. Consideram-se alimentos corrompidos, adulterados, falsificados, alterados ou avariados os que forem fabricados, vendidos, expostos venda, depositados para a venda ou de qualquer forma, entregues ao consumo, como tal configurados na legislao penal vigente.

    Art. 42. A inutilizao do alimento previsto no artigo 12 do Decreto-Lei n 785, de 25 de agosto de 1969 (*), no ser efetuada quando, atravs de anlise de laboratrio oficial, ficar constatado no estar o alimento imprprio para o consumo imediato.

    1 O alimento nas condies deste artigo poder, aps sua interdio, ser distribudo s instituies pblicas ou privadas, desde que beneficentes, de caridade ou filantrpicas.

  • 13

    2 Os tubrculos, bulbos, rizomas, sementes e gros em estado de germinao, expostos venda em estabelecimentos de gneros alimentcios, sero apreendidos, quando puderem ser destinados ao plantio ou a fins industriais.

    Art. 43. A condenao definitiva de um alimento determinar a sua apreenso em todo o territrio brasileiro, cabendo ao rgo fiscalizador competente do Ministrio da Sade comunicar o fato aos demais rgos congneres federais, estaduais, municipais, territoriais e do Distrito Federal, para as providncias que se fizerem necessrias apreenso e inutilizao do alimento, sem prejuzo dos respectivos processos administrativo e penal, cabveis.

    Art. 44. Sob pena de apreenso e inutilizao sumria, os alimentos destinados ao consumo imediato, tenham ou no sofrido processo de coco, s podero ser expostos venda devidamente protegidos.

    CAPTULO IX

    Dos Estabelecimentos

    Art. 45. As instalaes e o funcionamento dos estabelecimentos industriais ou comerciais, onde se fabrique, prepare, beneficie, acondicione, transporte, venda ou deposite alimentos ficam submetidos s exigncias deste Decreto-Lei e de seus Regulamentos.

    (*) O Decreto-Lei n 785, de 25.8.69, foi revogado pela Lei n 6.437, de 20.8.77, publicada no DOU de 24.88.77.

    Art. 46. Os estabelecimentos a que se refere o artigo anterior devem ser previamente licenciados pela autoridade sanitria competente estadual, municipal, territorial ou do Distrito Federal, mediante a expedio do respectivo alvar.

    Art. 47. Nos locais de fabricao, preparao, beneficiamento, acondicionamento ou depsito de alimentos, no ser permitida a guarda ou a venda de substncias que possam corromp-los, alter-los, adulter-los, falsific-los ou avari-los.

    Pargrafo nico. S ser permitido, nos estabelecimentos de venda ou consumo de alimentos, o comrcio de saneantes, desinfetantes e produtos similares, quando o estabelecimento interessado possuir local apropriado e separado, devidamente aprovado pela autoridade fiscalizadora competente.

    CAPTULO X

    Disposies Gerais

    Art. 48. Somente podero ser exposto venda alimentos, matrias-primas alimentares, alimentos in natura, aditivos para alimentos, materiais, artigos e utenslios destinados a entrar em contato com alimentos, matrias-primas alimentares e alimentos in natura, que:

    I - tenham sido previamente registrados no rgo competente do Ministrio da Sade;

  • 14

    II - tenham sido elaborados, reembalados, transportados, importados ou vendidos por estabelecimentos devidamente licenciados;

    III - tenham sido rotulados segundo as disposies deste Decreto-Lei e de seus Regulamentos;

    IV - obedeam, na sua composio, s especificaes do respectivo padro de identidade e qualidade, quando se tratar de alimento padronizado ou queles que tenham sido declaradas no momento do respectivo registro, quando se tratar de alimento de fantasia ou artificial, ou ainda no padronizado.

    Art. 49. Os alimentos sucedneos devero ter aparncia diversa daquela do alimento genuno ou permitir por outra forma a sua imediata identificao.

    Art. 50. O emprego de produtos destinados higienizao de alimentos, matrias-primas alimentares e alimentos in natura ou de recipientes ou utenslios destinados a entrar em contato com os mesmos, depender de prvia autorizao do rgo competente do Ministrio da Sade, segundo o critrio a ser estabelecido em regulamento.

    Pargrafo nico. A Comisso Nacional de Normas e Padres para Alimentos dispor, atravs de Resoluo, quanto s substncias que podero ser empregadas no fabrico dos produtos a que se refere este artigo.

    Art. 51. Ser permitido, excepcionalmente, expor venda, sem necessidade de registro prvio, alimentos elaborados em carter experimental e destinados pesquisa de mercado.

    1 A permisso a que se refere este artigo dever ser solicitada pelo interessado, que submeter autoridade competente a frmula do produto e indicar o local e o tempo da durao da pesquisa.

    2 O rtulo do alimento nas condies deste artigo dever satisfazer s exigncias deste Decreto-Lei e de seus Regulamentos.

    Art. 52. A permisso excepcional de que trata o artigo anterior ser dada mediante a satisfao prvia dos requisitos que vierem a ser fixados por Resoluo da Comisso Nacional de Normas e Padres para Alimentos.

    Art. 53. O alimento importado, bem como os aditivos e matrias-primas empregados no seu fabrico, devero obedecer s disposies deste Decreto-Lei e de seus Regulamentos.

    Art. 54. Os alimentos destinados exportao podero ser fabricados de acordo com as normas vigentes no pas para o qual se destinam.

    Art. 55. Aplica-se o disposto neste Decreto-Lei s bebidas de qualquer tipo ou procedncia, aos complementos alimentares, aos produtos destinados a serem mascados e a outras substncias, dotadas ou no de valor nutritivo, utilizadas no fabrico, preparao e tratamento de alimentos, matrias-primas alimentares e alimentos in natura.

    Art. 56. Excluem-se do disposto neste Decreto-Lei os produtos com finalidade medicamentosa ou teraputica, qualquer que seja a forma como se apresentam ou o modo como so ministrados.

    Art. 57. A importao de alimentos, de aditivos para alimentos e de substncias destinadas a serem empregadas no fabrico de artigos, utenslios e equipamentos destinados a entrar em

  • 15

    contato com alimentos, fica sujeita ao disposto neste Decreto-Lei e em seus Regulamentos, sendo a anlise de controle efetuada por amostragem, a critrio da autoridade sanitria, no momento do seu desembarque no Pas.(Redao dada pela Lei n 9.782, de 26 de janeiro de 1999)

    Art. 58. (Revogado pela Lei n 9.782, de 26 de janeiro de 1999).

    Art. 59. O Poder Executivo baixar os regulamentos necessrios ao cumprimento deste Decreto-Lei.

    Art. 60. As peas, maquinarias, utenslios e equipamentos destinados a entrar em contato com alimentos, nas diversas fases de fabrico, manipulao, estocagem, acondicionamento ou transporte no devero interferir nocivamente na elaborao do produto, nem alterar o seu valor nutritivo ou as suas caractersticas organolticas.

    Art. 61. Os alimentos destitudos, total ou parcialmente, de um de seus componentes normais, s podero ser expostos venda mediante autorizao expressa do rgo competente do Ministrio da Sade.

    CAPTULO XI

    Das Disposies Finais e Transitrias

    Art. 62. Os alimentos que, na data em que este Decreto-Lei entrar em vigor, estiverem registrados em qualquer repartio federal, h menos de 10 (dez) anos, ficaro dispensados de novo registro at que se complete o prazo fixado no 2 do artigo 3 deste Decreto-Lei.

    Art. 63. At que venham a ser aprovados os padres de identidade e qualidade a que se refere o Captulo V deste Decreto-Lei, podero ser adotados os preceitos bromatolgicos constantes dos regulamentos federais vigentes ou, na sua falta, os dos regulamentos estaduais pertinentes, ou as normas e padres, internacionalmente aceitos.

    Pargrafo nico. Os casos de divergncias na interpretao dos dispositivos a que se refere este artigo sero esclarecidos pela Comisso Nacional de Normas e Padres para Alimentos.

    Art. 64. Fica vedada a elaborao de quaisquer normas contendo definies, ou dispondo sobre padres de identidade, qualidade e envasamento de alimentos, sem a prvia audincia do rgo competente do Ministrio da Sade.

    Art. 65. Ser concedido prazo de 1 (um) ano, prorrogvel em casos devidamente justificados, para a utilizao de rtulos e embalagens com o nmero de registro anterior ou com dizeres em desacordo com as disposies deste Decreto-Lei ou de seus Regulamentos.

    Art. 66. Ressalvado o disposto neste Decreto-Lei, continuam em vigor os preceitos do Decreto n. 55.871, de 26 de maro de 1965 e as tabelas a ele anexas com as alteraes adotadas pela extinta Comisso Permanente de Aditivos para Alimentos e pela Comisso Nacional de Normas e Padres para Alimentos.

    Art. 67. Fica revogado o Decreto-Lei n. 209, de 27 de fevereiro de 1967, e as disposies em contrrio.

  • 16

    Art. 68. Este Decreto-Lei entrar em vigor na data de sua publicao.

    Augusto Hamann Rademaker Grnewald

    Aurlio de Lyra Tavares

    Mrcio de Souza

    RESOLUO - RDC N. 259, DE 20 DE SETEMBRO DE 2002

    A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria no uso da atribuio que lhe confere o art. 11 inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto n. 3.209, de 16 de abril de 1999, c/c 1 do art. 111 do regimento Interno aprovado pela Portaria n. 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000, em reunio realizada em 18 de setembro de 2002.

    considerando a necessidade do constante aperfeioamento das aes de controle sanitrio na rea de alimentos visando a proteo sade da populao;

    considerando a importncia de compatibilizar a legislao nacional com base nos instrumentos harmonizados no Mercosul relacionados rotulagem de alimentos embalados - Resolues GMC n. 06/94 e 21/02;

    considerando que indispensvel o estabelecimento de regulamentos tcnicos de rotulagem de alimentos embalados, adotou a seguinte Resoluo de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicao:

    Art. 1 Aprovar o Regulamento Tcnico sobre Rotulagem de Alimentos Embalados.

    Art. 2 As empresas tm o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data da publicao desta Resoluo para se adequarem mesma.

    Art. 3 O descumprimento aos termos desta Resoluo constitui infrao sanitria sujeita aos dispositivos da Lei n. 6437, de 20 de agosto de 1977 e demais disposies aplicveis.

    Art. 4 Fica revogada a Portaria SVS/MS n. 42, de 14 de janeiro de 1998, publicada no D.O.U. de 16 de janeiro de 1998.

    Art. 5 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    GONZALO VECINA NETO

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    ANEXO

    REGULAMENTO TCNICO PARA ROTULAGEM DE ALIMENTOS EMBALADOS

    1. MBITO DE APLICAO

    O presente Regulamento Tcnico se aplica rotulagem de todo alimento que seja comercializado, qualquer que seja sua origem, embalado na ausncia do cliente, e pronto para oferta ao consumidor.

    Naqueles casos em que as caractersticas particulares de um alimento requerem uma regulamentao especfica, a mesma se aplica de maneira complementar ao disposto no presente Regulamento Tcnico.

    2. DEFINIES

    2.1. Rotulagem: toda inscrio, legenda, imagem ou toda matria descritiva ou grfica, escrita, impressa, estampada, gravada, gravada em relevo ou litografada ou colada sobre a embalagem do alimento.

    2.2. Embalagem : o recipiente, o pacote ou a embalagem destinada a garantir a conservao e facilitar o transporte e manuseio dos alimentos.

    2.2.1.Embalagem primria ou envoltrio primrio: a embalagem que est em contato direto com os alimentos.

    2.2.2. Embalagem secundria ou pacote: a embalagem destinada a conter a(s) embalagem(ns) primria(s).

    2.2.3. Embalagem terciria ou embalagem : a embalagem destinada a conter uma ou vrias embalagens secundrias.

    2.3. Alimento embalado: todo o alimento que est contido em uma embalagem pronta para ser oferecida ao consumidor.

    2.4. Consumidor: toda pessoa fsica ou jurdica que adquire ou utiliza alimentos.

    2.5. Ingrediente: toda substncia, includos os aditivos alimentares, que se emprega na fabricao ou preparo de alimentos, e que est presente no produto final em sua forma original ou modificada.

    2.6. Matria - prima: toda substncia que para ser utilizada como alimento necessita sofrer tratamento e ou transformao de natureza fsica, qumica ou biolgica.

    2.7. Aditivo Alimentar: qualquer ingrediente adicionado intencionalmente aos alimentos, sem propsito de nutrir, com o objetivo de modificar as caractersticas fsicas, qumicas, biolgicas ou sensoriais, durante a fabricao, processamento, preparao, tratamento, embalagem, acondicionamento, armazenagem, transporte ou manipulao de um alimento. Isto implicar

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    direta ou indiretamente fazer com que o prprio aditivo ou seus produtos se tornem componentes do alimento. Esta definio no inclui os contaminantes ou substncias nutritivas que sejam incorporadas ao alimento para manter ou melhorar suas propriedades nutricionais.

    2.8. Alimento: toda substncia que se ingere no estado natural, semi-elaborada ou elaborada, destinada ao consumo humano, includas as bebidas e qualquer outra substncia utilizada em sua elaborao, preparo ou tratamento, excludos os cosmticos, o tabaco e as substncias utilizadas unicamente como medicamentos.

    2.9. Denominao de venda do alimento: o nome especfico e no genrico que indica a verdadeira natureza e as caractersticas do alimento. Ser fixado no Regulamento Tcnico especfico que estabelecer os padres de identidade e qualidade inerentes ao produto.

    2.10. Fracionamento de alimento: a operao pela qual o alimento dividido e acondicionado, para atender a sua distribuio, comercializao e disponibilizao ao consumidor.

    2.11. Lote: o conjunto de produtos de um mesmo tipo, processados pelo mesmo fabricante ou fracionador, em um espao de tempo determinado, sob condies essencialmente iguais.

    2.12. Pas de origem: aquele onde o alimento foi produzido ou, tendo sido elaborado em mais de um pas, onde recebeu o ltimo processo substancial de transformao.

    2.13. Painel principal: a parte da rotulagem onde se apresenta, de forma mais relevante, a denominao de venda e marca ou o logotipo, caso existam.

    3. PRINCPIOS GERAIS

    3.1. Os alimentos embalados no devem ser descritos ou apresentar rtulo que:

    a) utilize vocbulos, sinais, denominaes, smbolos, emblemas, ilustraes ou outras representaes grficas que possam tornar a informao falsa, incorreta, insuficiente, ou que possa induzir o consumidor a equvoco, erro, confuso ou engano, em relao verdadeira natureza, composio, procedncia, tipo, qualidade, quantidade, validade, rendimento ou forma de uso do alimento;

    b) atribua efeitos ou propriedades que no possuam ou no possam ser demonstradas;

    c) destaque a presena ou ausncia de componentes que sejam intrnsecos ou prprios de alimentos de igual natureza, exceto nos casos previstos em Regulamentos Tcnicos especficos;

    d) ressalte, em certos tipos de alimentos processados, a presena de componentes que sejam adicionados como ingredientes em todos os alimentos com tecnologia de fabricao semelhante;

    e) ressalte qualidades que possam induzir a engano com relao a reais ou supostas propriedades teraputicas que alguns componentes ou ingredientes tenham ou possam ter quando consumidos em quantidades diferentes daquelas que se encontram no alimento ou quando consumidos sob forma farmacutica;

    f) indique que o alimento possui propriedades medicinais ou teraputicas;

    g) aconselhe seu consumo como estimulante, para melhorar a sade, para prevenir doenas ou com ao curativa.

  • 19

    3.2. As denominaes geogrficas de um pas, de uma regio ou de uma populao, reconhecidas como lugares onde so fabricados alimentos com determinadas caractersticas, no podem ser usadas na rotulagem ou na propaganda de alimentos fabricados em outros lugares, quando possam induzir o consumidor a erro, equvoco ou engano.

    3.3. Quando os alimentos so fabricados segundo tecnologias caractersticas de diferentes lugares geogrficos, para obter alimentos com propriedades sensoriais semelhantes ou parecidas com aquelas que so tpicas de certas zonas reconhecidas, na denominao do alimento deve figurar a expresso "tipo", com letras de igual tamanho, realce e visibilidade que as correspondentes denominao aprovada no regulamento vigente no pas de consumo.

    3.4. A rotulagem dos alimentos deve ser feita exclusivamente nos estabelecimentos processadores, habilitados pela autoridade competente do pas de origem, para elaborao ou fracionamento. Quando a rotulagem no estiver redigida no idioma do pas de destino deve ser colocada uma etiqueta complementar, contendo a informao obrigatria no idioma correspondente com caracteres de tamanho, realce e visibilidade adequados. Esta etiqueta pode ser colocada tanto na origem como no destino. No ltimo caso, a aplicao deve ser efetuada antes da comercializao.

    4. IDIOMA

    A informao obrigatria deve estar escrita no idioma oficial do pas de consumo com caracteres de tamanho, realce e visibilidade adequados, sem prejuzo da existncia de textos em outros idiomas.

    5. INFORMAO OBRIGATRIA

    Caso o presente Regulamento Tcnico ou um regulamento tcnico especfico no determine algo em contrrio, a rotulagem de alimentos embalados deve apresentar, obrigatoriamente, as seguintes informaes:

    Denominao de venda do alimento

    Lista de ingredientes

    Contedos lquidos

    Identificao da origem

    Nome ou razo social e endereo do importador, no caso de alimentos importados

    Identificao do lote

    Prazo de validade

    Instrues sobre o preparo e uso do alimento, quando necessrio.

    6. APRESENTAO DA INFORMAO OBRIGATRIA

    6.1. Denominao de venda do alimento:

  • 20

    A denominao ou a denominao e a marca do alimento deve(m) estar de acordo com os seguintes requisitos :

    a) quando em um Regulamento Tcnico especfico for estabelecido uma ou mais denominaes para um alimento deve ser utilizado pelo menos uma dessas denominaes;

    b) pode ser empregada uma denominao consagrada, de fantasia, de fbrica ou uma marca registrada, sempre que seja acompanhada de uma das denominaes indicadas no item anterior;

    c) podem constar palavras ou frases adicionais, necessrias para evitar que o consumidor seja induzido a erro ou engano com respeito a natureza e condies fsicas prprias do alimento, as quais devem estar junto ou prximas da denominao do alimento. Por exemplo: tipo de cobertura, forma de apresentao, condio ou tipo de tratamento a que tenha sido submetido.

    6.2. Lista de ingredientes

    6.2.1. Com exceo de alimentos com um nico ingrediente (por exemplo: acar, farinha, erva-mate, vinho, etc.) deve constar no rtulo uma lista de ingredientes.

    6.2.2. A lista de ingredientes deve constar no rtulo precedida da expresso "ingredientes:" ou "ingr.:", de acordo com o especificado abaixo:

    a) todos os ingredientes devem constar em ordem decrescente, da respectiva proporo;

    b) quando um ingrediente for um alimento elaborado com dois ou mais ingredientes, este ingrediente composto, definido em um regulamento tcnico especfico, pode ser declarado como tal na lista de ingredientes, sempre que venha acompanhado imediatamente de uma lista, entre parnteses, de seus ingredientes em ordem decrescente de proporo;

    c) quando para um ingrediente composto for estabelecido um nome em uma norma do CODEX ALIMENTARIUS FAO/OMS ou em um Regulamento Tcnico especfico, e represente menos que 25% do alimento, no ser necessrio declarar seus ingredientes, com exceo dos aditivos alimentares que desempenhem uma funo tecnolgica no produto acabado;

    d) a gua deve ser declarada na lista de ingredientes, exceto quando formar parte de salmoras, xaropes, caldas, molhos ou outros similares, e estes ingredientes compostos forem declarados como tais na lista de ingredientes no ser necessrio declarar a gua e outros componentes volteis que se evaporem durante a fabricao;

    e) quando se tratar de alimentos desidratados, concentrados, condensados ou evaporados, que necessitam de reconstituio para seu consumo, atravs da adio de gua, os ingredientes podem ser enumerados em ordem de proporo (m/m) no alimento reconstitudo.

    Nestes casos, deve ser includa a seguinte expresso:

    "Ingredientes do produto preparado segundo as indicaes do rtulo" ;

    f) no caso de misturas de frutas, de hortalias, de especiarias ou de plantas aromticas em que no haja predominncia significativa de nenhuma delas (em peso), estas podem ser enumeradas seguindo uma ordem diferente, sempre que a lista desses ingredientes venha acompanhada da expresso: " em proporo varivel".

  • 21

    6.2.3. Pode ser empregado o nome genrico para os ingredientes que pertencem classe correspondente, de acordo com a Tabela 1.

    Tabela 1

    CLASSE DE INGREDIENTES NOME GENRICO leos refinados diferentes do azeite de oliva

    leo de. completar com:

    - a qualificao de "vegetal" ou "animal", de acordo com o caso

    - a indicao da origem especfica vegetal ou animal

    A qualificao hidrogenado ou parcialmente hidrogenado, de acordo com o caso, deve acompanhar a denominao de leo cuja origem vegetal ou origem especfica vegetal ou animal, venha indicado.

    Gorduras refinadas, exceto a manteiga "Gorduras" juntamente com o termo "vegetal" ou "animal" de acordo com o caso.

    Amidos e amidos modificados por ao enzimtica ou fsica

    "Amido"

    Amidos modificados quimicamente "Amido modificado" Todas as espcies de pescado quando o pescado constitua um ingrediente de outro alimento e sempre que no rtulo e na apresentao deste alimento no faa referncia a uma determinada espcie de pescado

    "Pescado"

    Todos os tipos de carne de aves quando constitua um ingrediente de outro alimento e sempre que no rtulo e na apresentao deste alimento no faa referncia a nenhum tipo especfico de carne de aves

    "Carne de ave"

    Todos os tipos de queijo, quando o queijo ou uma mistura de queijos constitua um ingrediente de outro alimento e sempre que no rtulo e na apresentao deste alimento no faa referncia a um tipo especfico de queijo

    "Queijo"

    Todas as especiarias e extratos de especiarias isoladas ou misturadas no alimento

    "Especiaria", "especiarias", ou "mistura de especiarias", de acordo com o caso.

    Todas as ervas aromticas ou partes de ervas aromticas isoladas ou misturadas no alimento

    "Ervas aromticas" ou "misturas de ervas aromticas", de acordo com o caso.

    Todos os tipos de preparados de goma utilizados na fabricao da goma base para

    "Goma base"

  • 22

    a goma de mascar. Todos os tipos de sacarose "Acar" Dextrose anidra e dextrose monohidratada "Dextrose ou glicose" Todos os tipos de caseinatos "Caseinato" Manteiga de cacau obtida por presso, extrao ou refinada

    "Manteiga de cacau"

    Todas as frutas cristalizadas, sem exceder 30% do peso do alimento

    "Frutas cristalizadas"

    6.2.4. Declarao de Aditivos Alimentares na Lista de Ingredientes

    Os aditivos alimentares devem ser declarados fazendo parte da lista de ingredientes. Esta declarao deve constar de:

    a) a funo principal ou fundamental do aditivo no alimento; e

    b) seu nome completo ou seu nmero INS (Sistema Internacional de Numerao, Codex Alimentarius FAO/OMS), ou ambos.

    Quando houver mais de um aditivo alimentar com a mesma funo, pode ser mencionado um em continuao ao outro, agrupando-os por funo.

    Os aditivos alimentares devem ser declarados depois dos ingredientes.

    Para os casos dos aromas/aromatizantes declara-se somente a funo e, optativamente sua classificao, conforme estabelecido em Regulamentos Tcnicos sobre Aromas/Aromatizantes.

    Alguns alimentos devem mencionar em sua lista de ingredientes o nome completo do aditivo utilizado. Esta situao deve ser indicada em Regulamentos Tcnicos especficos.

    6.3 . Contedos Lquidos

    Atender o estabelecido nos Regulamentos Tcnicos especficos.

    6.4. Identificao de Origem

    6.4.1. Deve ser indicado:

    o nome (razo social) do fabricante ou produtor ou fracionador ou titular (proprietrio) da marca;

    endereo completo;

    pas de origem e municpio;

    nmero de registro ou cdigo de identificao do estabelecimento fabricante junto ao rgo competente.

    6.4.2. Para identificar a origem deve ser utilizada uma das seguintes expresses: "fabricado em... ", "produto ..." ou "indstria ...".

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    6.5. Identificao do Lote

    6.5.1. Todo rtulo deve ter impresso, gravado ou marcado de qualquer outro modo, uma indicao em cdigo ou linguagem clara, que permita identificar o Lote a que pertence o alimento, de forma que seja visvel, legvel e indelvel.

    6.5.2. 0 lote determinado em cada caso pelo fabricante, produtor ou fracionador do alimento, segundo seus critrios.

    6.5.3. Para indicao do lote, pode ser utilizado:

    a) um cdigo chave precedido da letra "L". Este cdigo deve estar disposio da autoridade competente e constar da documentao comercial quando ocorrer o intercmbio entre os pases; ou

    b) a data de fabricao, embalagem ou de prazo de validade, sempre que a(s) mesma(s) indique(m), pelo menos, o dia e o ms ou o ms e o ano (nesta ordem), em conformidade com o item 6.6.1.b).

    6.6. Prazo de Validade

    6.6.1. Caso no esteja previsto de outra maneira em um Regulamento Tcnico especfico, vigora a seguinte indicao do prazo de validade:

    a) deve ser declarado o "prazo de validade";

    b) o prazo de validade deve constar de pelo menos:

    o dia e o ms para produtos que tenham prazo de validade no superior a trs meses;

    o ms e o ano para produtos que tenham prazo de validade superior a trs meses. Se o ms de vencimento for dezembro, basta indicar o ano, com a expresso "fim de...... " (ano);

    c) o prazo de validade deve ser declarado por meio de uma das seguintes expresses:

    "consumir antes de..."

    "vlido at..."

    "validade..."

    "val:..."

    "vence..."

    "vencimento..."

    "vto:..."

    "venc:...."

    "consumir preferencialmente antes de..."

  • 24

    d) as expresses estabelecidas no item "c" devem ser acompanhadas:

    do prazo de validade; ou

    de uma indicao clara do local onde consta o prazo de validade; ou

    de uma impresso atravs de perfuraes ou marcas indelveis do dia e do ms ou do ms e do ano, conforme os critrios especificados em 6.6.1 (b).

    Toda informao deve ser clara e precisa;

    e) o dia, o ms e o ano devem ser expressos em algarismos, em ordem numrica no codificada, com a ressalva de que o ms pode ser indicado com letras nos pases onde este uso no induza o consumidor a erro. Neste ltimo caso, permitido abreviar o nome do ms por meio das trs primeiras letras do mesmo;

    f) apesar do disposto no item 6.6.1 (a), no exigida a indicao do prazo de validade para:

    frutas e hortalias frescas, includas as batatas no descascadas, cortadas ou tratadas de outra forma anloga;

    vinhos, vinhos licorosos, vinhos espumantes, vinhos aromatizados, vinhos de frutas e vinhos espumantes de frutas;

    bebidas alcolicas que contenham 10% (v/v) ou mais de lcool;

    produtos de panificao e confeitaria que, pela natureza de contedo, sejam em geral consumidos dentro de 24 horas seguintes sua fabricao;

    vinagre;

    acar slido;

    produtos de confeitaria base de acar, aromatizados e ou coloridos, tais como: balas, caramelos, confeitos, pastilhas e similares;

    goma de mascar;

    sal de qualidade alimentar (no se aplica para sal enriquecido)

    alimentos isentos por Regulamentos Tcnicos especficos.

    6.6.2. Nos rtulos das embalagens de alimentos que exijam condies especiais para sua conservao, deve ser includa uma legenda com caracteres bem legveis, indicando as precaues necessrias para manter suas caractersticas normais, devendo ser indicadas as temperaturas mxima e mnima para a conservao do alimento e o tempo que o fabricante, produtor ou fracionador garante sua durabilidade nessas condies. 0 mesmo dispositivo aplicado para alimentos que podem se alterar depois de abertas suas embalagens.

    Em particular, para os alimentos congelados, cujo prazo de validade varia segundo a temperatura de conservao, deve ser indicada esta caracterstica. Nestes casos, pode ser indicado o prazo de

  • 25

    validade para cada temperatura, em funo dos critrios j mencionados, ou ento o prazo de validade para cada temperatura, indicando o dia, o ms e o ano de fabricao.

    Para declarar o prazo de validade, podem ser utilizadas as seguintes expresses:

    "validade a - 18 C (freezer): ..."

    "validade a - 4 C (congelador): ..."

    "validade a 4 C (refrigerador): ..."

    6.7. Preparo e instrues de uso do Produto

    6.7.1. Quando necessrio, o rtulo deve conter as instrues sobre o modo apropriado de uso, includos a reconstituio, o descongelamento ou o tratamento que deve ser dado pelo consumidor para o uso correto do produto.

    6.7.2. Estas instrues no devem ser ambguas, nem dar margem a falsas interpretaes, a fim de garantir a utilizao correta do alimento.

    7. ROTULAGEM FACULTATIVA

    7.1. Na rotulagem pode constar qualquer informao ou representao grfica, assim como matria escrita, impressa ou gravada, sempre que no estejam em contradio com os requisitos obrigatrios do presente regulamento, includos os referentes a declarao de propriedades e as informaes enganosas, estabelecidos no item 3 - Princpios Gerais.

    7.2. Denominao de Qualidade

    7.2.1. Somente podem ser utilizadas denominaes de qualidade quando tenham sido estabelecidas as especificaes corres- pondentes para um determinado alimento, por meio de um Regulamento Tcnico especfico.

    7.2.2. Essas denominaes devem ser facilmente compreensveis e no devem de forma alguma levar o consumidor a equvocos ou enganos, devendo cumprir com a totalidade dos parmetros que identifica a qualidade do alimento.

    7.3. lnformao Nutricional

    Pode ser utilizada a informao nutricional sempre que no entre em contradio com o disposto no item 3 - Princpios Gerais.

    8. APRESENTAO E DISTRIBUIO DA INFORMAO OBRIGATRIA

    8.1. Deve constar no painel principal, a denominao de venda do alimento, sua qualidade, pureza ou mistura, quando regulamentada, a quantidade nominal do contedo do produto, em sua forma mais relevante em conjunto com o desenho, se houver, e em contraste de cores que assegure sua correta visibilidade.

    8.2. 0 tamanho das letras e nmeros da rotulagem obrigatria, exceto a indicao dos contedos lquidos, no pode ser inferior a 1mm.

  • 26

    9. CASOS PARTICULARES

    9.1 A menos que se trate de especiarias e de ervas aromticas, as unidades pequenas, cuja superfcie do painel principal para rotulagem, depois de embaladas, for inferior a 10 cm2, podem ficar isentas dos requisitos estabelecidos no item 5 (Informao Obrigatria), com exceo da declarao de, no mnimo, denominao de venda e marca do produto.

    9.2 Nos casos estabelecidos no item 9.1, a embalagem que contiver as unidades pequenas deve apresentar a totalidade da informao obrigatria exigida.

    RESOLUO - RDC N. 123, DE 13 DE MAIO DE 2004.

    A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, no uso da atribuio que lhe confere o art. 11 inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto n. 3.029, de 16 de abril de 1999, c/c o art. 111, inciso I, alnea b, 1 do Regimento Interno aprovado pela Portaria n. 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000, em reunio realizada em 10 de maio de 2004, considerando a necessidade do constante aperfeioamento das aes de controle sanitrio na rea de alimentos visando a proteo sade da populao; considerando a importncia de compatibilizar a legislao nacional com base nos instrumentos harmonizados no Mercosul relacionados rotulagem de alimentos embalados - Resoluo GMC/ MERCOSUL n. 26/03; adota a seguinte Resoluo da Diretoria Colegiada, e eu Diretor-Presidente, determino sua publicao:

    Art. 1 O subitem 3.3., do Anexo da Resoluo da Diretoria Colegiada-RDC n. 259, de 20 de setembro de 2002 (REGULAMENTO TCNICO PARA ROTULAGEM DE ALIMENTOS EMBALADOS), passa vigorar com a seguinte redao:

    "3.3. Quando os alimentos so fabricados segundo tecnologias caractersticas de diferentes lugares geogrficos, para obter alimentos com propriedades sensoriais semelhantes ou parecidas com aquelas que so tpicas de certas zonas reconhecidas, na denominao do alimento deve figurar a expresso "tipo", com letras de igual tamanho, realce e visibilidade que as correspondentes denominao aprovada no regulamento vigente no pas de consumo.

    No se poder utilizar a expresso "tipo", para denominar vinhos e bebidas alcolicas com estas caractersticas. "

    Art. 2 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    CLUDIO MAIEROVITCH PESSANHA HENRIQUES

  • 27

    RESOLUO - RDC N. 359, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2003

    A Diretoria Colegiada da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, no uso da atribuio que lhe confere o art. 11 inciso IV do Regulamento da ANVISA aprovado pelo Decreto n. 3.029, de 16 de abril de 1999, c/c o art. 111, inciso I, alnea b, 1 do Regimento Interno aprovado pela Portaria n. 593, de 25 de agosto de 2000, republicada no DOU de 22 de dezembro de 2000, em reunio realizada em 17 de dezembro de 2003

    considerando a necessidade do constante aperfeioamento das aes de controle sanitrio na rea de alimentos visando a proteo sade da populao;

    considerando a importncia de compatibilizar a legislao nacional com base nos instrumentos harmonizados no Mercosul relacionados rotulagem nutricional de alimentos embalados - Resoluo GMC n.47/03;

    considerando o direito dos consumidores de ter informaes sobre as caractersticas e composio nutricional dos alimentos que adquirem;

    considerando a necessidade de estabelecer os tamanhos das pores dos alimentos embalados para fins de rotulagem nutricional;

    considerando que este Regulamento Tcnico orientar e facilitar os responsveis (fabricante, processador, fracionador e importador) dos alimentos para declarao de rotulagem nutricional;

    considerando que este Regulamento Tcnico complementa o Regulamento Tcnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados.

    adotou a seguinte Resoluo de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, em exerccio, determino a sua publicao:

    Art. 1 Aprovar o Regulamento Tcnico de Pores de Alimentos Embalados para Fins de Rotulagem Nutricional, conforme o Anexo.

    Art. 2 As empresas tm o prazo at 31 de julho de 2006 para se adequarem mesma.

    Art. 3 O descumprimento aos termos desta Resoluo constitui infrao sanitria sujeita aos dispositivos da Lei n 6437, de 20 de agosto de 1977 e demais disposies aplicveis.

    Art. 4 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    RICARDO OLIVA

    ANEXO

    REGULAMENTO TCNICO DE PORES DE ALIMENTOS EMBALADOS PARA FINS DE ROTULAGEM NUTRICIONAL

    1. MBITO DE APLICAO

    O presente Regulamento Tcnico se aplica rotulagem nutricional dos alimentos produzidos e comercializados, qualquer que seja sua origem, embalados na ausncia do cliente e prontos para serem oferecidos aos consumidores.

  • 28

    O presente Regulamento Tcnico se aplica sem prejuzo das disposies estabelecidas em Regulamentos Tcnicos vigentes sobre Rotulagem de Alimentos Embalados e/ou em qualquer outro Regulamento Tcnico especfico.

    2. DEFINIES

    Para fins deste Regulamento Tcnico se define como:

    2.1. Poro: a quantidade mdia do alimento que deveria ser consumida por pessoas sadias, maiores de 36 meses de idade em cada ocasio de consumo, com a finalidade de promover uma alimentao saudvel.

    2.2. Medida Caseira: um utenslio comumente utilizado pelo consumidor para medir alimentos.

    2.3. Unidade: cada um dos produtos alimentcios iguais ou similares contidos em uma mesma embalagem.

    2.4. Frao: parte de um todo.

    2.5. Fatia ou rodela: frao de espessura uniforme que se obtm de um alimento.

    2.6. Prato preparado semi-pronto ou pronto: alimento preparado, cozido ou pr-cozido que no requer adio de ingredientes para seu consumo.

    3. MEDIDAS CASEIRAS

    3.1. Para fins deste Regulamento Tcnico e para efeito de declarao na rotulagem nutricional, estabeleceu-se a medida caseira e sua relao com a poro correspondente em gramas ou mililitros detalhando-se os utenslios geralmente utilizados, suas capacidades e dimenses aproximadas conforme consta da tabela abaixo:

    Medida caseira Capacidade ou dimenso Xcara de ch 200cm3 ou ml Copo 200 cm3 ou ml Colher de sopa 10 cm3 ou ml Colher de ch 5 cm3 ou ml Prato raso 22 cm de dimetro Prato fundo 250 cm3 ou ml

    3.2. As outras formas de declarao de medidas caseiras estabelecidas na tabela do Anexo (fatia, rodela, frao ou unidade) devem ser as mais apropriadas para o produto especfico. A indicao quantitativa da poro (g ou ml) ser declarada segundo o estabelecido no Regulamento Tcnico especfico.

    3.3. A poro, expressa em medidas caseiras, deve ser indicada em valores inteiros ou suas fraes de acordo ao estabelecido nas seguintes tabelas:

    Para valores menores ou iguais que a unidade de medida caseira:

  • 29

    PERCENTUAL DE MEDIDA CASEIRA FRAO A INDICAR at 30% 1/4 de ....... (medida caseira) de 31% a 70% 1/2 de ....... (medida caseira) de 71% a 130% 1 ............... (medida caseira)

    Para valores maiores que a unidade de medida caseira:

    de 131% a 170% 1 1/2 de .... (medida caseira) de 171% a 230% 2 ............... (medida caseira)

    4. METODOLOGIA A SER EMPREGADA PARA DETERMINAR O TAMANHO DA PORO

    4.1. Para fins de estabelecer o tamanho da poro deve ser considerado:

    a) que se tomou como base uma alimentao diria de 2000 Kcal ou 8400 kJ. Os alimentos foram classificados em nveis e grupos DE ALIMENTOS, determinando-se o VALOR ENERGTICO MDIO que contm cada grupo, o NMERO DE PORES recomendadas e o VALOR ENERGTICO MDIO que corresponder para cada poro.

    b) que para os alimentos de consumo ocasional dentro de uma alimentao saudvel correspondente ao Grupo VII, no ser considerado o valor energtico mdio estabelecido para o grupo.

    c) Que outros produtos alimentcios no classificados nos 4 nveis esto includos no Grupo VIII denominado de "Molhos, temperos prontos, caldos, sopas e pratos preparados?.

    NVEL

    GRUPOS DE ALIMENTOS VALOR ENERGTICO MDIO (VE)

    NMERO DE PORES

    VALOR ENERGTICO MDIO POR PORO

    kcal kJ kcal kJ 1 I - Produtos de panificao, cereais,

    leguminosas, razes, tubrculos e seus derivados

    900 3800 6 150 630

    2 II - Verduras, hortalias e conservas vegetais

    3 30 125

    III - Frutas, sucos, nctares e refrescos de frutas

    300 1260

    3 70 295

    3 IV - Leite e derivados 2 125 525 V - Carnes e ovos

    500 2100 2 125 525

    4 VI - leos, gorduras, e sementes oleaginosas

    2 100 420

    VII - Acares e produtos que fornecem energia provenientes de carboidratos e gorduras

    300 1260

    1 100 420

    --- VIII - Molhos, temperos prontos, caldos, sopas e pratos preparados

    --------- ------- --------

  • 30

    5) INSTRUES PARA O USO DA TABELA DE PORES E CRITRIOS PARA SUA APLICAO NA ROTULAGEM NUTRICIONAL

    A poro harmonizada e a medida caseira correspondente devem ser utilizadas para a declarao de valor energtico e nutrientes, em funo do alimento ou grupo de alimentos, de acordo com a tabela de pores anexa ao presente Regulamento.

    Para fins da declarao do valor energtico e de nutrientes devem ser consideradas as seguintes situaes, em funo da forma de apresentao, uso e ou comercializao dos alimentos.

    5.1. Critrios de Tolerncia

    5.1.1. Alimentos apresentados em embalagem individual

    Considera-se embalagem individual aquela cujo contedo corresponde a uma poro usualmente consumida em cada ocasio de consumo. aceita uma variao mxima de 30% em relao ao valor em gramas ou mililitros estabelecido para a poro do alimento, de acordo com a tabela anexa ao presente Regulamento. Para aqueles alimentos cujo contedo exceda essa variao, deve ser informado o nmero de pores contidas na embalagem individual, de acordo com o estabelecido na seguinte tabela:

    Contedo inferior ou igual a 70% da poro estabelecida

    Contedo entre 71 % e 130% da poro estabelecida

    Contedo entre 131% e 170% da poro estabelecida

    A declarao da informao nutricional deve corresponder ao contedo lquido da embalagem.

    A declarao da informao nutricional deve corresponder ao contedo lquido da embalagem.

    A declarao da informao nutricional deve corresponder ao contedo lquido da embalagem.

    A poro a ser declarada deve atender:

    Deve ser declarada 1 (uma) seguido da medida caseira correspondente.

    Deve ser declarada 1 (uma e meia) seguido da medida caseira correspondente.

    - Quando o contedo lquido for inferior a 30%, ser declarado 1/4 (um quarto) seguido da medida caseira correspondente;

    - Quando o contedo lquido estiver entre 31% e 70% ser declarado 1/2 (meia) seguido da medida caseira correspondente

    5.1.2. Produtos apresentados em unidades de consumo ou fracionados

    So aceitas variaes mximas de 30% com relao aos valores em gramas ou mililitros estabelecidos para a

    poro de alimentos para os quais a medida foi estabelecida como X unidades correspondentes ou frao correspondente.

  • 31

    5.2. Alimentos semi-prontos ou prontos para o consumo

    O tamanho da poro deve ser estabelecido considerando o mximo de 500 kcal ou 2100 kJ, exceto para aqueles alimentos includos na tabela anexa ao presente Regulamento.

    5.3. Alimentos concentrados, em p ou desidratados para preparar alimentos que necessitem reconstituio, com ou sem adio de outros ingredientes

    A poro a ser declarada deve ser a quantidade suficiente do produto, tal como se oferece ao consumidor, para preparar a quantidade estabelecida de produto final indicado na tabela anexa em cada caso particular. Pode tambm ser declarada a poro do alimento preparado quando forem indicadas as instrues especficas de preparo e as informaes referentes aos alimentos prontos para o consumo.

    5.4. Alimentos utilizados usualmente como ingredientes

    A poro deve corresponder quantidade de produto usualmente utilizada nas preparaes mais comuns, no devendo ultrapassar o valor energtico por poro correspondente ao grupo a que pertence.

    5.5. Alimentos com duas fases separveis

    A poro deve corresponder fase drenada ou escorrida, exceto para aqueles alimentos onde tanto a parte slida quanto a lquida so habitualmente consumidas. A informao nutricional deve informar claramente sobre qual ou quais partes do alimento se refere declarao.

    5.6. Alimentos que se apresentam com partes no comestveis

    A poro se aplica a parte comestvel. A informao nutricional deve informar claramente que a mesma se refere parte comestvel.

    5.7. Alimentos apresentados em embalagens com vrias unidades

    Para fins de aplicao das seguintes situaes, se entende por unidades idnticas ou de natureza similar, aquelas que por sua composio nutricional, ingredientes utilizados e caractersticas mais destacveis podem ser consideradas, em termos gerais, como alimentos similares e comparveis. Quando essas condies no ocorrerem, se considera que as unidades so de diferente natureza ou diferentes tipos de alimentos.

    5.7.1. Unidades idnticas ou de natureza similar

    A poro do alimento que se apresente na embalagem que contenha unidades idnticas ou de natureza similar disponveis para consumo individual, aquela estabelecida na tabela anexa. A informao nutricional deve corresponder ao valor mdio das unidades.

    5.7.2. Unidades de diferente natureza

    A poro do alimento que se apresente em uma embalagem que contenha unidades de diferente natureza, disponveis para consumo individual, a correspondente, segundo a tabela, a cada um dos alimentos presentes na embalagem. Deve ser declarado o valor energtico e o contedo de nutrientes de cada uma das unidades.

  • 32

    5.8. Alimentos compostos

    Considera-se alimento composto aquele cuja apresentao inclua dois ou mais alimentos embalados separadamente com instrues de preparo ou cujo uso habitual sugira seu consumo conjunto. A informao nutricional deve referir-se a poro do alimento combinado, ou seja, a soma das pores de cada um dos produtos individuais. A informao relativa medida caseira deve ser correspondente ao produto principal estabelecida na tabela anexa ao presente Regulamento.

    TABELA I - PRODUTOS DE PANIFICAO, CEREAIS`, LEGUMINOSAS, RAIZES E TUBRCULOS, E SEUS DERIVADOS (1 poro aproximadamente 150 Kcal)

    TABLA I - PRODUCTOS DE PANIFICACIN, CEREALES, LEGUMINOSAS, RAICES, TUBRCULOS, Y SUS DERIVADOS (1 porcin aproximadamente 150 Kcal)

    Produtos Productos poro porcin poro porcin Portugus Espaol (g/ml) (g/ml) medida caseira medidas caseras

    Amidos e fculas

    Almidones y fculas

    20 20 1 colher de sopa

    1 cuchara de sopa

    Arroz cru Arroz crudo

    50 50 1/4 de xcara 1/4 de taza

    Aveia em flocos sem outros ingredientes

    Avena arrollada sin otros ingredientes

    30 30 2 colheres de sopa

    2 cucharas de sopa

    Barra de cereais com at 10% de gordura

    Barra de cereales con hasta 10% de grasa

    30 30 X unidades que correspondam

    X unidades que corresponda

    Batata, mandioca e outros tubrculos, cozidos em gua, embalados vcuo

    Papa, mandioca y otros tubrculos cocidos en agua, envasados al vaco

    150 150 X unidades que corresponda ou X xcaras

    X unidades/tazas que correspondan

    Batata e mandioca pr-frita congelada

    Papa y mandioca pre-frita congelada

    85 85 X unidades/xcaras que corresponda

    X unidades/tazas que correspondan

    Produtos a base de tubrculos e cereais pr-

    Productos a base de tubrculos y cereales pre-

    85 85 X unidades que correspondam

    X unidades que corresponda

  • 33

    fritos e ou congelados

    fritos y/o congelados

    Biscoito salgados, integrais e grissines

    Galletitas saladas, integrales y grisines

    30 30 X unidades que corresponda

    X unidades que corresponda

    Bolos, todos os tipos sem recheio

    Bizcochuelos, budines y tortas, sin relleno

    60 60 1 fatia/ fraco que corresponda

    1 rebanada/fraccin que corresponda

    Canjica (gro cru)

    Maz blanco, locro (crudo)

    50 50 1/3 xcara 1/3 taza

    Cereal matinal pesando at 45g por xcara - leves

    Cereales para desayuno que pesan hasta 45 g por taza - livianos

    30 30 X xcaras que correspondam

    X tazas que correspondan

    Cereal matinal pesando mais do que 45 g por xcara

    Cereales para desayuno que pesan ms de 45 g por taza

    40 40 X xcaras que correspondam

    X tazas que correspondan

    Cereais integrais crus

    cereales integrales crudos

    45 45 X xcaras que correspondam

    X tazas que correspondan

    Farinhas de cereais e tubrculos, todos os tipos

    Harinas de cereales y tubrculos, todos los tipos

    50 50 X xcara X taza

    Farelo de cereais e germe de trigo

    Salvado y germen de trigo

    10 10 1 colher de sopa

    1 cuchara de sopa

    Farinha Lctea

    Harina lctea

    30 30 1 colher de sopa

    1 cuchara de sopa

    farofa pronta

    Harina gruesa de mandioca tostada

    35 35 1 colher de sopa

    1 cuchara de sopa

    Massa alimentcia seca

    Fideos y Pastas secas

    80 80 X prato/ xcara que correspondam

    X plato/ taza que correspondan

  • 34

    Massa desidratada com recheio

    Fideos y Pastas deshidratadas con relleno

    70 70 X prato/ xcara que correspondam

    X plato/ taza que correspondan

    Massas frescas com e sem recheios

    Fideos y Pastas frescas con o sin relleno

    100 100 X prato/ xcara que correspondam

    X plato/ taza que correspondan

    Pes embalados fatiados ou no, com ou sem recheio

    Panes envasados feteados o no, con o sin relleno

    50 50 X unidades/fatias que corresponda

    X unidades/fetas que corresponda

    Pes embalados de consumo individual, chipa paraguaia

    Panes envasados de consumo individual, chipa paraguaya

    50 50 X unidades que corresponda

    X unidades que corresponda

    Po doce sem frutas

    Pan endulzado sin frutas

    40 40 X unidades que corresponda

    X unidades que corresponda

    Po croissant, outros produtos de panificao, salgados ou doces sem recheio

    Facturas y productos de pastelera, salados o dulces sin relleno

    40 40 X unidades que corresponda

    X unidades que corresponda

    Po de batata, po de queijo e outros resfriados e congelados com recheio e massas para pes

    Pan de papa, pan de queso y otros panes enfriados o congelados con relleno y masas para panes

    40 40 X unidades/fatias que corresponda

    X unidades/rebanadas que corresponda

    Po de batata, po de queijo e outros resfriados e congelados sem recheio, chipa paraguaia

    Pan de papa, pan de queso y otros panes enfriados o congelados sin relleno, chipa paraguaya

    50 50 X unidades/fatias que corresponda

    X unidades/rebanadas que corresponda

    Pipoca Poror, pochoclo, palomitas dulces o

    25 25 1 xcara 1 taza

  • 35

    saladas Torradas Tostadas 30 30 X unidades que

    corresponda X unidades que corresponda

    tofu Tofu 40 40 1 fatia 1 rebanada Trigo para kibe e protena texturizada de soja

    Trigo para kibe y protena de soja texturizada

    50 50 1/3 xcara 1/3 taza

    Leguminosas secas, todas

    Leguminosas secas, todas

    60 60 X xcaras que correspondam

    X tazas que correspondan

    Ps para preparar flans e sobremesas

    Polvos para preparar flanes y postres

    quantidade suficiente para preparar 120 g

    cantidad suficiente para preparar 120 g

    x colheres que correspondam

    X cucharas que correspondan

    sagu Tapioca 30 30 2 colheres de sopa

    2 cucharas de sopa

    massas para pasteis e panquecas

    Masa para empanadas, pasteles y panqueques

    30 30 X unidades que corresponda

    x unidades que corresponda

    massa para tortas salgadas

    Masa para tarta

    30 30 x frao que corresponda

    x fraccin que corresponda

    massa para pizza

    Masa para pizza

    40 40 X fatias que corresponda

    x fraccin que corresponda

    farinha de rosca

    Pan rallado, galleta molida y rebozador

    30 30 3 colheres de sopa

    3 cucharas de sopa

    Preparaes a base de soja tipo: milanesa, almndegas e hambrguer)

    Preparaciones a base de soja (tipo: milanesa, albndiga y hamburguesa)

    80 80 x unidades que correspondam

    X unidades que corresponda

    Mistura para sopa paraguaia y chipaguaz

    Mezcla para sopa paraguaya y chipaguaz

    quantidade suficiente para preparar 150 g

    cantidad suficiente para preparar 150 g

    1 fatia 1 rebanada

    Pr-mistura para preparar bori-bori

    Pre-mezcla para preparar bori-bori

    quantidade suficiente para preparar 80 g

    cantidad suficiente para preparar 80 g

    x colheres que correspondam

    x cucharadas que correspondan

    Pr-mistura Pre-mezcla quantidade cantidad x colheres que x cucharadas

  • 36

    para preparar chipa paraguaia e mbeyu e outros pes

    para preparar chipa paraguaya y mbeyu y otros panes

    suficiente para preparar 50 g

    suficiente para preparar 50 g

    correspondam que correspondan

    Preparado desidratados para purs de tubrculos

    Preparados deshidratados para purs de tubrculos

    quantidade suficiente para 150 g

    cantidad suficiente para preparar 150 g

    X xcaras/ colheres de sopa que correspondam

    X tazas/ cucharas de sopa que correspondan

    ps para preparar bolos e tortas

    Polvos para tortas, bizcochuelos y budines

    quantidade suficiente para preparar 60 g

    cantidad suficiente para preparar 60g

    x colheres que correspondam

    X cucharas que correspondan

    TABELA II - VERDURAS, HORTALIAS E CONSERVAS VEGETAIS (1 poro aproximadamente 30 kcal)

    TABLA II - HORTALIZAS Y CONSERVAS VEGETALES (1 porcin aproximadamente 30 kcal)

    Produtos Productos Portugus Espaol poro

    (g/ml) porcin (g/ml)

    medida caseira

    Concentrado de vegetais triplo, (extrato)

    Concentrado de vegetales triple (extracto)

    30 30 2 colheres de sopa

    2 cucharas de sopa

    Concentrado de vegetais

    Concentrado de vegetales

    15 15 1 colher de sopa

    1 cuchara de sopa

    Pur ou polpa de vegetais, incluindo tomate

    Pur o pulpa de vegetales incluido tomate

    60 60 3 colheres de sopa

    3 cucharas de sopa

    Molho de tomate ou a base de tomate e outros vegetais

    Salsa de tomate o a base de tomate y otros vegetales

    60 60 3 colheres de sopa

    3 cucharas de sopa

    Picles e alcaparras

    Pickles y alcaparras

    15 15 1 colher de sopa

    1 cuchara de sopa

    Sucos de vegetais, frutas e sojas

    Jugos vegetales, frutas y soja

    200 ml 200 ml 1 copo 1 vaso

  • 37

    Vegetais desidratados em conserva (tomate seco)

    Vegetales deshidratados en conserva (tomate seco)

    40 40 x colheres que correspondam

    x cucharas que correspondan

    Vegetais desidratados para sopa

    Vegetales deshidratados para sopa

    40 40 x colheres que correspondam

    x cucharas que correspondan

    Vegetais desidratados para pur

    Vegetales deshidratados para pur

    quantidade suficiente para preparar 150 g

    cantidad suficiente para preparar 150 g

    x colheres que correspondam

    x cucharas que correspondan

    Vegetais em conserva (alcachofra, aspargo, cogumelos, pimento, pepino e palmito) em salmoura, vinagre e azeite

    Vegetales en conserva (alcaucil, esprrago, hongos, ajes, pepino y palmitos) en salmuera, vinagre y aceites

    50 50 X unidades/xcaras que corresponda

    X unidades/tazas que corresponda

    Jardineira e outras conservas de vegetais e legumes (cenouras, ervilhas, milho, tomate pelado e outros)

    Jardineras y otras conservas de vegetales y legumbres (zanahorias, arvejas, choclo, tomate pelado y otros)

    130 130 X xcara que corresponda

    X taza que corresponda

    vegetais empanados

    Milanesas de vegetales

    80 80 x unidades que correspondam

    x unidades que correspondan

    TABELA III - FRUTAS, SUCOS, NECTARS E REFRESCOS DE FRUTAS (1 poro aproximadamente 70 kcal)

    TABLA III - FRUTAS, JUGOS, NECTARES Y REFRESCOS DE FRUTAS (1 porcin aproximadamente 70 kcal)

    Produtos Productos

  • 38

    Portugus Espaol poro (g/ml)

    porcin (g/ml)

    medida caseira medidas caseras

    Polpa de frutas para refresco, sucos concentrados de frutas e desidratados

    Pulpa de frutas para refrescos, jugos concentrados de frutas y deshidratados

    quantidade suficiente para preparar 200 ml

    cantidad suficiente para preparar 200 ml

    x colheres que correspondam

    x cucharas que correspondan

    Polpa de frutas para sobremesas

    Pulpa de frutas para postres

    50 50 x colheres que correspondam

    x cucharas que correspondan

    Suco, nctar e bebidas de frutas

    Jugo, nctar y refrescos bebidas de frutas

    200 ml 200 ml 1 copo 1 vaso

    Frutas desidratadas (peras, pssegos, abacaxi, ameixas, partes comestveis)

    Frutas deshidratadas (peras, duraznos, anan, ciruelas, parte comestible)

    50 50 X unidades/ colheres que corresponda

    X unidades/ cucharas que corresponda

    uva passa pasas de uva 30 30 x colheres que correspondam

    x cucharas que correspondan

    fruta em conserva, incluindo salada de frutas

    Frutas en conserva, incluido ensalada y cctel de frutas

    140 140 X unidades/ colheres que corresponda

    X unidades/ cucharas que corresponda

    TABELA IV - LEITE E DERIVADOS (1 poro aproximadamente 125 kcal)

    TABLA IV - LECHE Y DERIVADOS (1 porcin aproximadamente 125 kcal)

    Produtos Productos Portugus Espaol poro

    (g/ml) porcin (g/ml)

    medida caseira medidas caseras

    Bebida lctea Bebida lctea 200 ml 200 ml 1 copo 1 vaso

  • 39

    Leites fermentados, Iogurte, todos os tipos

    Leche fermentada, yoghurt, todos los tipos

    200 200 1 copo 1 vaso

    Leite fluido, todos os tipos

    Lecha fluida, todos los tipos

    200 ml 200 ml 1 copo 1 vaso

    Leite evaporado

    Lecha evaporada

    quantidade suficiente para preparar 200 ml

    cantidad suficiente para preparar 200 ml

    X colheres que correspondam

    X cucharas que corresponda

    Queijo ralado Queso rallado

    10 10 1 colher de sopa

    1 cuchara de sopa

    Queijo cottage, ricota desnatado, queijo minas, requeijo desnatado e petit-suisse

    Quesos cottage, ricota descremada, queso blanco y untable descremado

    50 50 2 colheres de sopa

    2 cucharas de sopa

    Outros queijos (ricota, semi- duros, branco, requeijo, queijo cremoso, fundidos e em pasta)

    Otros quesos (ricota, semiduros blanco, untables, quesos cremosos, fundidos y en pasta)

    30 30 X colheres/ fatia que correspondam

    X cucharas/rebanada que corresponda

    Leite em p Leche en polvo

    quantidade suficiente para preparar 200 ml

    cantidad suficiente para preparar 200 ml

    X colheres que correspondam

    X cucharas que corresponda

    Sobremesas Lcteas

    Postres lcteos

    120 120 1 unidade ou 1/2 xcara

    1 unidad o 1/2 taza

    Ps para preparar sobremesas lcteas

    Polvos para preparar postres lcteos

    quantidade suficiente para preparar 120 g

    cantidad suficiente para preparar 120 g

    X colheres que correspondam

    X cucharas que corresponda

    Ps para Polvo para quantida cantidad X colheres que X cucharas que

  • 40

    preparar sorvetes

    helados de suficiente para preparar 50 g

    suficiente para preparar 50 g

    correspondam corresponda

    TABELA V - CARNES E OVOS (1 poro aproximadamente 125 kcal)

    TABLA V - CARNES Y HUEVOS (1 porcin aproximadamente 125 kcal)

    Produtos Productos Portugus Espaol poro

    (g/ml) porcin (g/ml)

    medida caseira medidas caseras

    Almndegas a base de carnes

    Albndigas a base de carnes

    80 80 X unidades que corresponda

    X unidades que corresponda

    Anchovas em conserva

    Anchoas en conserva

    15 15 1 colher de sopa

    1 cuchara de sopa

    Apresuntado e Corned Beef

    Jamonada, Corned Beef

    30 30 1 fatia 1 rebanada

    Atum, sardinha, pescado, mariscos, outros peixes em conserva com ou sem molhos

    Atn, sardina, caballa, y otros pescados con o sin salsas

    60 60 3 colheres de sopa/unidad que corresponda

    3 cucharas de sopa/unidad que corresponda

    Caviar Caviar 10 10 1 colher de ch 1 cuchara de t Charque Charqui,

    charque, tasajo.

    30 30 x fraes de prato que correspondam

    X fracciones de plato que corresponda

    Hambrguer a base de carnes

    Hamburguesas a base de carnes

    80 80 X unidades que corresponda

    X unidades que corresponda

    Lingia, salsicha, todos os tipos

    Chorizos, salchichas, todos los tipos

    50 50 X unidade/frao que corresponda

    X unidades/fraccin que corresponda

    kani-kama Derivados del Surimi

    20 20 X unidades ou colh