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  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    Pontifcia Universidade Catlica do Paran

    Sistema Integrado de Bibliotecas - SIBI

    PRESERVAO E CONSERVAODE ACERVOS BIBLIOGRFICOS

    Instrutora Maria Solange P. [email protected]

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    Curso Preservao e conservao de Acervos

    Bibliogrficos

    Carga Horria 03 horas/aulaInstrutora Maria Solange P. Rodrigues

    Bacharel em Biblioteconomia e Documentao,

    Especializao em: Desenvolvimento Editorial com

    nfase em Materiais Didticos; Professora do Curso

    de Biblioteconomia e Documentao da PUCPR.EMENTA;

    O curso caracteriza-se como introdutrio na rea de

    preservao, conservao de acervos bibliogrficos.

    Conceitos, objetivos da conservao, preservao e

    conhecimentos sobre o tema. Listas de materiais,

    listas de fornecedores.

    O Curso terico busca proporcionar informaes

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    SUMRIO

    1 INTRODUO.........................................................................................................42 PAPEL .....................................................................................................................63 FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL............................................................73.1 AGENTES FSICOS..............................................................................................73.1.1 Iluminao.........................................................................................................73.1.2 Temperatura e umidade...................................................................................83.1.3 Poluio atmosfrica .......................................................................................93.2 AGENTES BIOLGICOS......................................................................................93.2.1 Fungos ............................................................................................................103.2.2 Insetos.............................................................................................................104 AO DO HOMEM MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO..............................145 DESASTRES EM BIBLIOTECAS..........................................................................18

    5.1 NO CASO DE INUNDAES:............................................................................185.2 NO CASO DE INCNDIOS.................................................................................195.3 FURTO E VANDALISMO ....................................................................................206.1 PROCESSOS DE HIGIENIZAO.....................................................................216.1.1 Limpeza de superfcie....................................................................................216.1.2 Razes para realizar limpeza do acervo.......................................................216.1.3 Avaliao do material a ser limpo.................................................................226.2 LIMPEZA DE ENCADERNAO DE LIVROS....................................................226.2.1 LIMPEZA DE LIVROS NA MESA DE HIGIENIZAO...................................236.3 LIMPEZA DO ESPAO FSICO..........................................................................237 O LIVRO.................................................................................................................257.1 NOMENCLATURA DAS PARTES DO LIVRO.....................................................257.2 LIVROS EM BROCHURA ...................................................................................257.3 NOMENCLATURA DE LIVRO ENCADERNADO................................................267.4 TIPOS DE ENCADERNAES..........................................................................26

    8 PROCEDIMENTOS PARA O MATERIAL DANIFICADO......................................278.1 COMO VERIFICAR SENTIDO DA FIBRA DO PAPEL........................................288.1.1 Papel sulfite e cartolinas ...............................................................................288.1.2 Papelo............................................................................................................288.1.3 Papel japons, mimo e seda; ........................................................................298.1.4 Tecido..............................................................................................................29

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    8.12 LIVROS EM CADERNOS..................................................................................34

    9 COLOCANDO FOLHA DE GUARDA....................................................................3510 COLOCANDO CABECEADO..............................................................................3611 COLOCANDO REFORO DA LOMBADA..........................................................3712 CAPA PLENA ......................................................................................................3813 CAPA PLENA COM JANELA .............................................................................4014 FAZENDO OS CANTOS......................................................................................4115 VELATURA..........................................................................................................42GLOSSRIO.............................................................................................................44APNDICE - RECURSOS MATERIAIS....................................................................50COR DA ENCADERNAO ADOTADA PELO SIBI/PUCPR .................................52

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    1 INTRODUO

    O desgaste dos livros de uma biblioteca inevitvel, devido ao seu

    uso contnuo, e isso normal porque demonstra que o material est sendo utilizado.

    Por outro lado o dano mais freqente causado pelo uso inadequado do livro.

    Um livro danificado, na maioria dos casos, pode ser recuperado com

    bons resultados, porm seu aspecto original jamais lhe ser devolvido.

    A recuperao de livros danificados exige tcnicas e procedimentos

    especiais, que prolongue sua vida til e garanta a permanncia do contedo da

    obra.

    Como o material danificado , via de regra, o mais requisitado,

    deix-lo muito tempo fora da estante causa muitos transtornos e gera reclamaes

    dos usurios.

    A maior parte das grandes bibliotecas possui seu prprio setor de

    recuperao de material utilizando-se de tcnicas artesanais apropriadas para

    consert-los propiciando um tempo de vida maior ao livro.

    No SIBI/PUCPR vm sendo feitas experincias com essas tcnicas

    artesanais de recuperao de livros, demonstrando as seguintes vantagens: melhor

    qualidade da recuperao, com maior tempo de vida til do livro; maior rapidez e,

    conseqentemente, menos tempo do livro fora da estante; menor custo; recuperaopreventiva de material com pequenos danos, evitando a ocorrncia de danos mais

    srios.

    O objetivo do curso oferecer informaes bsicas sobre

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    Existem vrias definies sobre preservao, conservao e

    restaurao, embora sejam similares h algumas diferenas entre elas, as definies

    e termos adotados neste trabalho de CARVALHO1.

    Preservao conjunto de medidas e estratgias administrativas, polticas, e

    operacionais que contribuem direta ou indiretamente para a preservao da

    integridade dos materiais.

    J a conservao preventiva engloba as melhorias do meio ambiente e dos meios de

    armazenagem e proteo, visando retardar a degradao dos materiais.

    Conservao curativa aplica-se a um elemento do acervo em vias de

    desaparecimento devido ao de um agente ativo de deteriorao neste elemento,

    como por exemplo, insetos ou fungos no papel, lombada danificada, etc.Restaurao toda interveno humana direta que tem por objetivo restituir o aspecto

    original de um objeto do acervo danificado, mais utilizado para obras raras (no caso

    de livros).

    PLANO DE CONSERVAO PREVENTIVA;

    Foi definida em Havana em 2000:

    a concepo, coordenao e execuo de um conjunto de estratgias

    sistemticas organizadas no tempo e no espao, desenvolvidas por uma equipe

    interdisciplinar com o consenso da comunidade a fim de preservar, resguardar e

    difundir a memria coletiva no presente e projet-la para o futuro para reforar a sua

    identidade cultural e elevar a qualidade de vida.

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    2 PAPEL

    O papel um afeltrado de fibras unidas tanto fisicamente (por

    estarem entrelaadas a modo de malha) como quimicamente (por pontes de

    hidrognio).

    Acredita-se que tenha sido inventado na China por Ts'ai Lun no ano

    105 a.C.

    As fibras para sua fabricao requerem algumas propriedades

    especiais, como alto contedo de celulose, baixo custo e fcil obteno: razes

    pelas quais as mais comumente usadas so as vegetais. O material mais

    comumente usado a polpa de madeira de rvores, principalmente pinheiros (pelo

    preo e pela qualidade da fibra, muito larga) e eucaliptos (muito barata e resistente).Outros materiais como o algodo e o cnhamo tambm podem ser utilizados na

    confeco do papel. A celulose a principal substncia usada para fabricar papel.

    insolvel em gua, sua composio de fibras vegetais, carboidratos, amido e

    lignina. A lignina um polmero de cido e de natureza orgnica, que impregna as

    fibras da celulose e diminui a resistncia do papel, ela a causadora do

    amarelecimento do papel.

    http://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Fibrahttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Chinahttp://enciclopedia.tiosam.com/w/index.php?title=Ts%27ai_Lun&action=edithttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Celulosehttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Madeirahttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=%C3%81rvorehttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Pinheirohttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Eucaliptohttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=C%C3%A2nhamohttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=C%C3%A2nhamohttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Eucaliptohttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Pinheirohttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=%C3%81rvorehttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Madeirahttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Celulosehttp://enciclopedia.tiosam.com/w/index.php?title=Ts%27ai_Lun&action=edithttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Chinahttp://enciclopedia.tiosam.com/enciclopedia/enciclopedia.asp?title=Fibra
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    3 FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL

    O papel como matria orgnica e vulnervel a diversos processos de

    degradao. So divididos em:

    Fatores intrnsecos: esto ligados na prpria fabricao do papel. Qualidade dos

    elementos na constituio do papel e peculiaridade do processo de fabricao

    Fatores extrnsecos: esto ligados ao meio ambiente em que esse papel est, tais

    como fatores ambientais, agentes biolgicos, ao do homem e circunstanciais

    como, incndios, inundaes e catstrofes naturais.

    3.1 AGENTES FSICOS

    Consideram-se agentes fsicos, os efeitos ambientais e os

    climticos.

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    raios solares com persianas e cortinas. A recomenda que o limite de radiao

    ultravioleta tanto para acervos quanto para leitura seja de 75UV (m w/ lmen).

    3.1.2 Temperatura e umidade

    A temperatura e a umidade so fatores climticos cujas oscilaes

    provocam no acervo uma dinmica de contrao e alongamento dos elementos que

    compem o papel, alm de facilitar o desenvolvimento de microorganismos, insetos

    e at roedores. A temperatura ideal para acervos de 12c. Para reas de consultas

    com grandes volumes de usurios, deve-se manter a temperatura entre 18 a 22

    centgrados e a umidade relativa do ar entre 50% a 60% (ideal 55%). Variaes no

    so tolerveis. O controle da umidade e temperatura nos locais de guarda de acervo

    deve ser medido atravs de aparelhos especficos como:

    o aparelho de ar-condicionado que ajuda o controle de temperatura do

    ambiente;

    o higrmetro, que mede a umidade relativa do ar,

    o termo-higrmetro, que mede a temperatura e a umidade,

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    A ventilao natural ou forada com ventiladores controla

    simultaneamente a temperatura e a umidade e deve ser usada na falta dos

    equipamentos recomendados.

    Para documentos guardados em arquivos recomendado o uso de

    slica gel em forma de pedra. Segundo Lucas e Seripierri (1995, p. 20), Pesquisas e

    experincias indicam que quanto mais baixa for a temperatura maior ser a

    permanncia e durabilidade do papel.

    3.1.3 Poluio atmosfrica

    Entre os poluentes mais reativos e agressivos aos acervos em papel

    esto a poeira e os gases que tornam-se cidos quando h queima de combustvel

    A poeira sobre os documentos prejudica a esttica alm de

    favorecer o aparecimento de microorganismos como os fungos, o que pode causar

    acelerao da deteriorao dos documentos. Como medida profiltica, a adoo de

    filtros nos sistemas de ventilao recomendada.

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    3.2.1 Fungos

    Os fungos comumente conhecidos como mofo ou bolor ataca

    todos os tipos de acervos e so identificados no papel por manchas amarela. Isentos

    de clorofila e incapazes de assimilar o gs carbnico, surgem em ambientes de

    umidade alta.

    Medidas preventivas: A higienizao do acervo, manter a temperatura adequada

    atravs do uso de desumidificador em ambientes midos.

    Medidas de erradicao: so utilizados produtos qumicos como o timol. Para

    combater os fungos existem empresas especializadas no tratamento dos

    documentos.

    3.2.2 Insetos

    Socinco os principais insetos que atacam os acervos, divididos em

    roedores de superfcie e roedores internos:

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    Baratas (Blattarias)

    Atacam papis gomados, capas de documentos encadernados com

    tecidos. Alimentam-se do amido presente em colas.

    Medidas preventivas: Manter fechados ralos e aberturas de paredes e pisos. Evitar

    deixar o lixo permanecer na biblioteca no perodo noturno, assim como levar

    alimentos para os ambientes que contm documentos.

    Mtodos de erradicao: Recomenda-se uso de inseticidas aplicados em iscas.Pode-se realizar um tratamento localizado ou dedetizao de todo o ambiente com

    empresa especializada.

    Traas (Tisanuros)

    Escondem-se dentro de papis velhos enrolados, mapas, arquivos

    ou sobre superfcies de papis gomados. Atacam a celulose do papel ou amido da

    cola da lombada dos livros ou das etiquetas.

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    Piolhos de livros (Corrodentia)

    Alimentam-se dos fungos existentes no papel. Conseguem

    sobreviver dentro das pginas dos livros. S causam danos se estiverem em grande

    nmero, fazem pequenos furos irregulares nos documentos.

    Medidas preventivas: Limpeza rotineira dos documentos e controle de temperatura

    e umidade.

    Medidas de erradicao: Uso de termonebulizao ou fumigao.

    Brocas (Anobiideos)

    Alimentam-se da celulose e do couro existem nos livros, chegam a

    varar um volume, deixando uma espcie de rendilhado, passando de um volume

    para outro se estiver apertados nas estantes. So descobertos porque deixam uma

    poeira fina no local de atuao.

    Medidas preventivas: inspecionar periodicamente as colees antigas

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    Cupins (Trmitas)

    Entre os meses de setembro a dezembro os cupins alados partem

    em revoada entrando nos edifcios. Ficam voando em torno das lmpadas at

    perderem suas asas, quando procuram madeiras para formar novas colnias. Em

    bibliotecas atacam livros.

    Medidas preventivas: utilizar sempre madeiras tratadas, evitar deixar mveis

    encostados em paredes.Medidas de erradicao: Aplicando inseticidas em suas colnias por intermdio de

    seringas. Aplicar nos mveis 15 mos de cupinicida ou querosene, depois de seco

    passar verniz.

    Roedores

    Os roedores preferem os ambientes quentes, midos e escuros

    causam grandes estragos aos acervos e transmitem doenas fatais ao homem.

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    4 AO DO HOMEM MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO

    Os critrios para manusear um documento so determinantes para

    uma maior vida til e de sua permanncia no acervo. Recomenda-se, portanto, a

    adoo de normas e procedimentos bsicos, como por exemplo, uma postura

    institucional por parte dos funcionrios e dos usurios para evitar a negligncia e o

    vandalismo. A conscientizao do valor das colees e da importncia de sua

    conservao devem ser fatores permanentemente apresentados em treinamentos depessoal. Os usurios devem estar permanentemente informados sobre as normas e

    procedimentos quanto ao uso das colees, isso contribui consideravelmente para a

    conservao preventiva do acervo.

    Outros procedimentos devem ser seguidos, como:

    Manter sempre as mos limpas.

    Usar ambas as mos ao manusear gravuras, impressos, mapas, etc. sempre

    sobre uma superfcie plana.

    Documentos, gravuras, partituras, etc. nunca devem ser guardados

    diretamente uns sobre os outros sem proteo. Recomenda-se o uso de

    algum papel neutro para separ-los, pois os aditivos qumicos de um podero

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    Nunca efetuar marcas nos livros, seja com dobras ou tintas, usar marcadores

    de pginas.

    No apoiar os cotovelos sobre os volumes de mdio e grande porte durante

    leituras ou pesquisas.

    Nunca fazer anotaes particulares em papis avulsos colocados sobre as

    pginas de um livro.

    Quanto colocao de carimbos de propriedade da instituio, seo etc. em

    obras do acervo, observar as seguintes normas;

    --- Aplicar o carimbo no verso da folha de rosto dos volumes;--- dentro do volume o local de carimbagem deve ser o espao da margem fora do

    texto;

    --- Utilizar carimbos em tamanhos e formas padronizados pela instituio;

    --- Certificar-se da qualidade qumica da tinta e precaver-se com a qualidade

    excessiva ao uso nestas tarefas;

    --- em gravuras, impressos, manuscritos etc. utilizar o verso na parte inferior

    esquerda dos mesmos, jamais carimbar sobre ilustraes e/ou textos;

    --- certificar-se da posio correta do carimbo na hora do uso para no incorrer em

    aes inversas (carimbo de cabea para baixo).

    Evitar o uso de grampos e clipes metlicos nos documentos;

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    TRANSPORTE: utilizar carrinhos adequados sem, no entanto, superlot-los no ato

    do transporte.

    ESTANTES: O ideal para armazenamento de colees bibliogrficas o mobilirio

    em ao com tratamento antiferruginoso e pintura epxi-p. Para melhor areao

    recomendado que se tenha um afastamento de 80 cm entre as paredes e as

    estantes, ltima prateleira para o cho deve ter 20 cm, devem ser abertas para

    facilitar a ventilao e metlicas para facilitar a limpeza. Os livros devem ser

    acondicionados nas estantes em posio vertical; nuncaacondicionar os livros coma lombada voltada para cima e o corte lateral voltado para baixo, pois esta posio

    acarreta o enfraquecimento das costuras.

    PRATELEIRAS: Utilizar bibliocantos para evitar o tombamento dos livros. NUNCA

    MANTER AS ESTANTES COMPACTADAS. Os livros no podem ser guardados

    empilhados, superlotando as prateleiras das estantes porque podem causar danos

    fsicos aos mesmos que, durante sua retirada e reposio, sofrem rasgos e facilitam

    a proliferao de microorganismos e insetos. O limite de livros de tamanho comum

    (21cm) por prateleira, de 30 livros. Os in-flios devem ser guardados na horizontal,

    em estantes especiais (de almoxarifado, por exemplo).

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    Figura 1 - Manuseio correto de documentos

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    5 DESASTRES EM BIBLIOTECAS

    Os incndios e as inundaes esto entre as primeiras causas dos

    desastres em bibliotecas. Estes danos podem ser evitados ou minimizados medida

    que as bibliotecas tenham um planejamento adequado com programas de proteo

    contra incndios e inundaes. Recomenda-se que as bibliotecas tenham um

    manual com um programa para casos de emergncia para facilitar o salvamento do

    material humano e das colees no caso de enfrentar qualquer tipo de desastre.Nesse programa dever constar claramente o papel de cada um dos funcionrios e

    suas respectivas tarefas a serem desenvolvidas diante de uma emergncia. O

    treinamento considerado imprescindvel para agirem correta e independentemente.

    Existem algumas regras bsicas de procedimento para estas ocasies.

    5.1 NO CASO DE INUNDAES:

    Manter os volumes fechados at que toda a sujidade seja retirada;

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    Quando houver uma grande quantidade de livros congel-los at que seja

    possvel trat-lo.

    5.2 NO CASO DE INCNDIOS

    No permitir que fume na biblioteca;

    Verificar sempre o sistema de eletricidade do prdio;

    Instalar equipamentos de deteco de fumaa e realizar a sua manuteno

    constante;

    Ter em mos o nmero do telefone do Corpo de Bombeiro local;

    Adotar normas que priorizem a retirada do acervo; Sinalizar as dependncias da biblioteca;

    Desligar os aparelhos eltricos no final do expediente, tais como; cafeteiras,

    ventiladores, computadores, copiadoras, impressoras etc.;

    Vistoriar constantemente os equipamentos de segurana e proteo, assim

    como o espao fsico.

    No abrir a porta do local onde h um incndio se no possuir os meios para

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    5.3 FURTO E VANDALISMO

    Um grande volume de documentos em nossos acervos vtima de

    furtos e vandalismo. Apesar do sistema de alarme ainda ocorrem furtos na

    biblioteca. Alm do furto, o vandalismo muito freqente. A quantidade de

    documentos mutilados aumenta dia a dia. Esse tipo de dano mais difcil de

    identificar o vndalo. necessrio implantar uma poltica de proteo, mesmo que

    seja atravs de um sistema simples de segurana. Nos dias que falta energia

    recomenda-se que todos os colaboradores fiquem atentos e prximo dos acervos, e

    que s exista uma porta de entrada e sada, tanto para usurios e funcionrios.

    importante que pastas, malas, sacolas e casacos, sejam deixados no guarda-

    volumes. Todo pesquisador deve apresentar documento de identificao, para um

    melhor controle.

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    6 HIGIENIZAO

    A sujeira o fator que mais afeta os documentos. A sujidade no

    incua e, quando encontra fatores ambientais inadequadas, provoca destruio de

    todos os suportes num acervo. Portanto a higienizao das colees devem ser um

    hbito de rotina na manuteno de acervos.

    6.1 PROCESSOS DE HIGIENIZAO

    6.1.1 Limpeza de superfcie

    Limpeza mecnica, feito a seco, uma etapa independente de

    qualquer tratamento mais intenso de conservao, sendo sempre a primeira etapa a

    ser realizada.

    6.1.2 Razes para realizar limpeza do acervo

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    6.1.3 Avaliao do material a ser limpo

    Todo material a ser limpo precisa ser avaliado para determinar se a

    higienizao vai ser necessria e qual o melhor mtodo. No caso de termos

    fragilidade fsica de suporte e papis de textura porosa, a limpeza no

    recomendada, pois pode causar dano maior ao documento.

    6.2 LIMPEZA DE ENCADERNAO DE LIVROS

    Na limpeza de couro, recomenda-se somente a utilizao de pincel e

    flanela macia, caso o couro esteja ntegro. Para hidratao dos couros existem

    vrias frmulas de cera, se mal aplicado pode danificar a encadernao. A frmula

    do British Museum a mais usada e recomendada.

    A encadernao de pergaminho no necessita do mesmo tratamentodo couro. Como muito sensvel umidade deve-se evitar tratamento aquoso. Para

    sua limpeza utilizar algodo embebido em solvente de 50% de gua e lcool. O

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    6.2.1 Limpeza de livros na mesa de higienizao

    Encadernao (capa do livro) limpar com trincha macia, aspirador

    de p, flanela macia.

    Miolo segurar firme o livro pela lombada, apertando o miolo. Com

    uma trincha limpar os cortes, quando estiver muito sujo usar um aspirador de p de

    baixa potncia, comear sempre pela cabea do livro. O miolo deve ser limpo folha a

    folha com um pincel macio.

    No programa de manuteno, pode-se limpar apenas a

    encadernao, os cortes e as 15 primeiras folhas. Todo documento que tiver figuras

    necessita de cuidado especial, antes de qualquer interveno e necessrio examinar

    bem o documento, para no haver nenhum dano com o pincel.

    6.3 LIMPEZA DO ESPAO FSICO

    Esta limpeza abrange especialmente o piso, as estantes e os

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    jamais utilizar produtos qumicos como lustra mveis, pois eles so cidos e exalam

    vapores.

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    7 O LIVRO

    O livro um volume transportvel, composto de pginas

    encadernadas contento texto manuscrito, impresso e/ou imagens e que forma uma

    publicao unitria (ou foi concebido como tal) ou a parte principal de um trabalho

    literrio, geralmente com mais de 48 pginas pode ser encadernado ou em brochura.

    7.1 NOMENCLATURA DAS PARTES DO LIVRO

    terminologia tcnica adotada e pode ter variaes, porm as

    semelhanas so suficientes para serem reconhecidas.

    7.2 LIVROS EM BROCHURA

    D

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    H- Folha de rosto

    7.3 NOMENCLATURA DE LIVRO ENCADERNADO

    7.4 TIPOS DE ENCADERNAES

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    8 PROCEDIMENTOS PARA O MATERIAL DANIFICADO

    Os pequenos reparos so pequenas intervenes que podemos

    executar visando interromper um processo de deteriorao em andamento. Essas

    intervenes devem obedecer a critrios rigorosos de tica e tcnica e tm a funode melhorar o estado de conservao dos documentos. Caso esses critrios no

    sejam obedecidos, o risco de aumentar os danos muito grande. Os materiais

    utilizados para esse fim deve ser reversvel. Isso significa que, caso seja necessrio

    reverter o processo, no pode existir nenhum obstculo na tcnica e nos materiais

    usados. Em qualquer ao ou tratamento de conservao necessrio seguirpadres ticos e ter bom senso.

    -Respeitar a originalidade do livro,

    -Saber distinguir a maneira de como foi produzido, tipo de encadernao, costura,

    papel, etc.

    -Conhecer os materiais e produtos usados para o tratamento da obra.-Utilizar sempre produtos reversveis.

    -Trabalhar sempre visando qualidade e nunca a quantidade.

    -Sempre ter noo do que sabe e do que no sabe fazer, na dvida no faa pea

    orientao a uma pessoa capacitada.

    -Seguir sempre uma metodologia de tratamento.-Procurar fazer atualizao no sentido de aprender novos mtodos e produtos para

    conservao.

    -Cada caso deve ser estudado individualmente.

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    a estabilidade e a inocuidade dos produtos;

    os procedimentos e sua aplicao; a reversibilidade dos procedimentos e tratamentos.

    Ao iniciar um trabalho importante estar com todos os materiais por perto.

    8.1 COMO VERIFICAR SENTIDO DA FIBRA DO PAPEL

    Quando o papel colado um ao outro em sentidos diferentes, eles

    costumam ondular, por isso importante verificar o sentido das fibras:

    Como proceder:

    8.1.1 Papel sulfite e cartolinas

    Encurve o papel em todas as direes. Na direo que tiver menor

    resistncia ser o sentido da fibra.

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    Verificar as marcas que ficam durante a secagem, geralmente o

    sentido da fibra est no comprimento do papelo.

    8.1.3 Papel japons, mimo e seda;

    Papel japons, mimo e a seda as fibras so entrelaadas, podem ser

    usadas em qualquer sentido.

    8.1.4 Tecido

    Verificar a ourela do tecido, o sentido o mesmo da ourela.

    8.2 PREPARO DE COLA

    8.2.1 Cola metilcelulose

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    Uma parte de cola branca para outra parte igual de metil. Usada

    para qualquer procedimento no corpo da obra, exemplo, remendos.

    COLA 2x1

    Duas parte de cola branca para uma parte de metil. Usada parareforo de lombada, colocao de folha de guarda.

    COLA 3X1

    Trs partes de cola para uma de metil. Usada para revestimento de

    capa.

    8.2.2 Cola Dextrosan

    Primeiro misturar gua 250 ml com dextrosan 350g (usar um

    recipiente grande de boca larga, colher de pau ou batedeira), tomar cuidado para

    no fazer caroos. Colocar duas tampas de formoldedo PA (usar a prpria tampa do

    produto como medida). Por ltimo misturar a cola PVA 300ml. Colocar a cola num

    recipiente grande de boca larga e vedar bem, potes plsticos de sorvete ideal.

    8.3 PLANIFICAO

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    sanduche com a folha, plstico papel absorvente, folha tratada, plstico papel

    absorvente e colocar na prensa.

    8.4 REMOO DE FITAS ADESIVAS

    Procurar remover a fita com faca sem corte ou bisturi, com cuidado

    para no danificar o papel. Se no conseguir remover a fita dessa maneira, usar o

    cotonete umedecido com acetona. Passar a acetona somente em cima da fita

    adesiva para solt-la. Depois da fita removida, se existir mancha de cola, usar

    acetona para retirar a mancha. Esse procedimento precisa ser bem rpido, com umamo passa a acetona e com a outra mo remove com um papel absorvente.

    8.5 REMOO DE COLAS VELHAS DE LOMBADA

    Para remover cola plstica usar a faca sem corte, tomar cuidado

    para no romper a costura. Caso a cola no seja plstica usar metilcelulose bem

    espessa para no passar umidade para o livro. Passar metilcelulose pura no lombo,

    deixar agir por alguns minutos e remover com a faca sem corte. Repetir a operaoat que a lombada esteja limpa. Deixar secar entre pesos.

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    8.7 FOLHA SOLTA

    Passar cola 1x1 bem fina, verificando sempre para que ela fique

    nivelada com a folha de baixo.

    8.8 CADERNO SOLTO

    Fazer a costura pegando a do caderno de baixo. Depois de bater

    para nivelar os cadernos, passar cola 2x1 no lombo para reforar a costura e deixarsecar entre pesos.

    8.9 CONSERTO DE LOMBADA COM VUCAPEL

    Lombo preso

    Medir o lombo e acrescentar 2 cm de cada lado e 3 mm de seixapara cada lado. Decapar o local onde ser colado o vucapel. Se for preciso refilar a

    borda da capa. Depois que colar o vucapel na capa fazer um reforo interno na

    capa. Deixar secar entre peso, depois de seca colar no lombo usando cola 2x1. Para

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    o mesmo procedimento utilizado para o conserto do lombo preso,

    apenas deixando 0,6mm ou 0,7mm de seixa, reverificar o estado do papelo, casoele esteja muito danificado trocar por outro.

    8.10 LIVROS COM FOLHAS SOLTAS

    Desmontar o livro folha por folha, limpar a cola usando uma faca

    sem corte e bisturi se for necessrio.

    Agrupar todas as pginas, verificando sempre a paginao. Bater o livro entre

    tabuas. Passar cola 2x1 no lombo, depois de 5 minutos repassar cola novamente.Deixar secar entre pesos. Medir o meio do livro entre o p e a cabea, 0,5 cm da

    borda da lombada, fazer pontos em n. mpares furar com furadeira.

    Costurar: medir a linha 2 vezes e meio o tamanho do livro.

    Iniciar a costura pelo furo do central de cima pra baixo, passar para o segundo furo

    em direo da cabea do livro, volte pulando o furo do meio ir at o furo do p, volteat o meio do livro puxar bem a linha e dar (2) dois nos: bater o local dos furos com

    um martelo, passar cola e deixar secar entre pesos, se o livro for muito grosso usar o

    fio dobrado (linha urso n00).

    8.11 LIVROS EM ESPIRAL

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    8.12 LIVROS EM CADERNOS

    Os furos so em n. par. Se for preciso desmontar o livro, verificar se

    a paginao est correta. Limpar os cadernos, caso houver cadernos danificados,

    fazer reforo com papel seda. Depois de costurado passar cola 2x1 no lombo,

    esperar 5 minutos e dar outra mo de cola 2x1, deixar secar entre pesos.

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    9 COLOCANDO FOLHA DE GUARDA

    Passar cola 2x1 onde ser colada a folha na largura do pincel,

    passar a dobradeira de osso para fixar bem. Deixar secar entre pesos, depois de

    seca refilar com a lmina do estilete bem afiada.

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    10 COLOCANDO CABECEADO

    Cabeceado, tambm conhecido como friso, um cadaro bordado,

    que se coloca na cabea e no p do livro, serve como adorno e acabamento. Ele

    existe em vrias cores. Em obras antigas ele era confeccionado no prprio livro.

    Cortar o cabeceado no tamanho exato do lombo do livro, colar usando cola 2x1,

    depois de colado fazer um reforo com uma tira de papel.

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    11 COLOCANDO REFORO DA LOMBADA

    O reforo pode ser com papel Kraft ou morim.

    Medir o papel ou tecido a ser colado na lombada, largura da lombada e acrescentar

    2 cm de cada lado e no comprimento do livro cobrindo um pedao do cabeceado.

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    12 CAPA PLENA

    Cortar o papelo na largura do livro no comprimento deixar de 6 a 8

    milmetros a mais, ou seja, 3 ou 4 mm de cada lado. Cortar a tira do lombo na

    largura da lombada e no comprimento da capa, para unir o lombo na capa utilize um

    pedao de papel Kraft, fazer o seguinte:

    Medir a espessura da lombada mais 2 cm de cada lado, mais 0,6mm ou 0,7mm de

    encaixe ou seixa.

    2 cm

    seixa

    lombada

    seixa

    2 cm

    1) Medir o papelo, largura do livro, e o comprimento somar mais 3 mm ou 4 mm

    de cada lado de acordo com a seixa (sobra) que se deseja.

    2) No passar cola 2x1 na parte ente a lombada e aba de 2 cm ou seja na

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    8) Ao fechar o livro, usar cola 2x1, nunca esquecer de colocar uma proteo

    entre a folha de guarda, passar a cola com o pincel rolo. Depois de fechado,limpar a capa e deixar secar entre pesos.

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    13 CAPA PLENA COM JANELA

    O mesmo procedimento da capa plena.

    Caso a capa estiver muito danificada, escanear uma capa em bom estado, imprimir.

    Caso a imagem que for usada estiver em papel de baixa gramatura colar em papel

    sulfite 150 gr;1) Limpar a imagem que vai ser usada;

    2) Colar papel contact,

    3) Colocar na prensa para retirar totalmente o ar;

    4) Colocar a figura centralizada no papelo

    5) Deixar no mnimo 2 cm de cada lado6) Revestir de vucapel, deixar secar;

    7) Ao abrir a janela passar a dobradeira para deixar bem marcado o lugar da

    figura, usar um estilete com a lmina bem afiada.

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    14 FAZENDO OS CANTOS

    Quando o canto estiver muito danificado, fazer um novo

    revestimento:

    1) Cortar quatro pedaos de vucapel 8x8 cm;

    2) Dobrar o vucapel, formando um triangulo e cortar no meio.3) Decapar o canto, decapar mais de 2 cm, menor fica feio.

    4) Medir as laterais e marcar

    5) Na parte interna fazer o mesmo;

    6) Colar usando cola 3x1.

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    15 VELATURA

    uma tcnica da restaurao que usada para documentos planos,

    mapas, por exemplo. Este processo consiste em colar uma folha de papel japons

    no verso do documento para que ele fique mais resistente.

    Modo de fazer; verificar o sentido das fibras do papel japons, para que fiquem no mesmo

    sentido das fibras do documento;

    umedecer sobre uma placa de vidro uma folha de papel japons com gua

    destilada, deixar o papel japons bem esticado. Com o papel mata-borro

    retirar o excesso de gua. passar cola metilcelulose no papel japons, comeando do centro para as

    bordas da folha;

    colocar o documento limpo, com o verso para o papel japons;

    cobrir com voile passar um rolo para fixar o documento e retirar o excesso de

    cola; colocar o documento sobre um papel mata-borro, placa de vidro ou frmica e

    pesos.

    Deixar secar, trocando mata-borro quando necessrio;

    Depois de seco retirar da placa de vidro e retirar as sobras do papel japons

    das bordas.

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    REFERNCIAS

    BECK, Ingrid. Manual de preservao de documentos. Rio de Janeiro: ArquivoNacional. 1991. (Publicaes Tcnica, 46).

    CAMPELLO, Bernadete Santos; CENDON, Beatriz Valadares; KREMER, JeannetteMarguerite. (Org.). Fontes de informao para pesquisadores e profissionais.

    Belo Horizonte: UFMG, 2003.

    CUNHA, Murilo Bastos da. Fontes de informao em cincia e tecnologia. 2001

    HAZEN, Dan C. Desenvolvimento, gerenciamento e preservao de colees.Rio de Janeiro: CPBA, 2001.

    LOPPES, Luis Felipe Dias; MONTE, Antonio Carlos. A qualidade dos suportes noarmazenamento de informaes. Florianpolis: VisualBoks, 2004

    LUCCAS, Lucy; SERIPIERRI, Dione. Conservar para no restaurar: uma propostapara preservao de documentos em biblioteca. Braslia: Thesaurus, 1995

    Silva Filho, Jos Tavares; Almeida, Marilene S. F. de; Gonalves, Paulo Roberto.Manual de conservao de acervos bibliogrficos. Rio de Janeiro: UniversidadeFederal do Rio de Janeiro, Sistema de Bibliotecas e Informao-SiBI, 1994.

    SPINELLI, JAYME. Introduo conservao de acervos bibliogrficos. Rio deJaneiro: Biblioteca Nacional. 1991.

    Curso sobre obras raras. So Paulo: ABER, 2002. (anotaes de aula).

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    GLOSSRIO

    Aldus ManutiusHumanista italiano que por volta de 1493, debatendo-se com dificuldadespara ensinar sem edies acadmicas dos clssicos em formatos prticos,decidiu exercer a arte de Gutenberg e montou um oficina de impresso emVeneza. Em 1494 publicou - Sfocles, Aristteles, Plato, Tucdides, Virglio,

    Horcio, Ovdio - Em 1501 publicou uma coleo de livros de bolso in-octavo-metade do tamanho de um in-quarto- foi to bem sucedida que foi imitada portoda a Europa. Faleceu em 1515.

    Ante-rostoou falsa pgina de rostoPgina que antecede o rosto ou frontispcio, na qual se mostra o ttulo ou onome da seo, composto normalmente em tipos maiores.

    Biblioteca especializadaBiblioteca limitada a livros sobre negcios, indstria, msica, arte, histria ououtros assuntos especficos.

    BrochuraLivro com capa mole. As brochuras de qualidade e de interesse geral sodistribudas atravs de livrarias normais e de faculdades; as brochuras para omercado de massas (livros de bolso) so distribudas, no s atravs das

    citadas livrarias, como tambm por cadeias de lojas, bazares, supermercadose bancas de jornal.

    Cabeceado (ou cabeada ou friso)Pequeno cordo, normalmente colorido, em geral de seda ou algodo,colocado nas extremidades da lombada do livro encadernado.

    CadernoFolha impressa em ambas as faces e sucessivamente dobrada, resultandoem um bloco de pginas agrupadas no formato aproximado das dimensesfinais da publicao. Os cadernos, constitudos por mltiplos de 4 pginas (4,8, 12, 16 ou 32, na maioria dos casos), so agrupados, encadernados erefilados para produzir livros revistas ou catlogos com grande nmero de

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    ClichChapa para impresso tipogrfica.

    Clich de gravaoForma ou matriz usada para gravar as capas de livros encadernados.

    Clube de livroOrganizao comercial que distribui e edita edies especiais de livros paraseus membros em termos preferenciais, como retribuio a um compromissode compra mnimo.

    CdiceConjunto de folhas escritas mo, em manuscritos geralmente de formaretangular, de papiro ou de pergaminho. A palavra latina codex(plural cdice)que dizer "cepo, tronco com razes", confirmando a origem vegetal dosmateriais usados para escrever.

    ColofoDo grego Kolophoon, que significa cume, trmino, fim. Inscrio no final dolivro declarando o nome da obra, autor, impressor, lugar e data da impresso.

    Copyright(direitos autorais) proteo legal gozada por uma propriedade literria.Trabalhos no publicados so protegidos pela lei comum. Os trabalhospublicados devem seguir os regulamentos legais para gozar de proteo.

    Corpo do livroou mioloConjunto de folhas ou cadernos costurados e acrescidos das

    guardas. o livro sem a capa.Medida da base sobre a qual o carter tipogrfico montado.

    CortesSuperfcie formada pela espessura do livro nos trs lados onde

    aparado.

    CosturaJuntar em volume os cadernos impressos, com auxlio de uma costuradeira,

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    EdioVerso especfica de um livro, que pode diferir de outras verses devido ao

    contedo, formato ou mercado (por exemplo: edio revisada, edio paraclube de livro, edio didtica).

    Editorao1. seleo, criao ou solicitao de materiais para publicao; 2. preparaode originais para posterior composio.

    ExemplarCpia individual de um livro.

    Exemplar para promooExemplar fornecido gratuitamente aos jornais e outros veculos para inclusoem noticirios, resenhas ou crticas.

    Ex-lbris

    Pequena marca decorativa colocada geralmente na capa interna de um livro,ostentando o nome do seu proprietrio ou outros dados bibliogrficos.

    Feira do Livro de FrankfurtA mais importante reunio internacional de editores. realizada anualmenteem outubro, em Frankfurt, Alemanha.

    Flio

    Nmero de pgina.Fonte

    Caracteres disponveis para um dado tipo num corpo, peso ou variedadeespecfica.

    FormaMontagem da composio das pginas a serem impressas apenas de uma

    lado da folha de impresso.Formato refilado

    Formato final da pgina.

    F ti i i d t

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    GuardasPginas com grande gramatura, s vezes decoradas, folhas dobradas ao

    meio e postas no incio e no fim dos livros encadernados.

    GutenbergJohann Gensfleisch zum Gutenberg nasceu em Mongncia, cerca de 1400.Inventou a impresso com caracteres mveis, ou seja, a produo mecnicade livros. Iniciou a impresso de bulas, calendrios e folhetos sobre temasefmeros assentando assim as bases da publicidade moderna atravs dapalavra impressa. Gutenberg tambm aperfeioou uma tinta que aderia aostipos metlicos. A prensa aperfeioada por Gutenberg continuou em uso, semmaiores modificaes, durante mais de trs sculos. Morreu em 3 de fevereirode 1468.

    IluminuraOs manuscritos e os cdices costumavam ser adornados com margens, letrasiniciais e uma ornamentao chamada miniatura palavra que vem do latim

    miniareou iluminare, verbos que se referem ao uso da cor vermelha do mnio(em latim, minium).

    IncunbulosDo latim incunabulum, bero. Assim so chamadas as obras mais antigas,cuja impresso anterior ao ano de 1500, e que correspondem infncia daimprensa.

    ImpressoProcesso de impresso de imagens sobre papel ou outra superfcie.

    Impresso tipogrficaProcesso de impresso no qual as matrizes so feitas em alto-relevo.

    ISBNInternational Standard Book Numbering System (Sistema Internacional

    Padronizado para Numerao de Livros). Designa, identificando, nmerospara livros, editores, livreiros e compradores institucionais.

    Livro consumvelLivro educacional planejado para ser anotado, escrito, cortado ou utilizado de

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    Livros eruditosLivros que visam a reas altamente especializadas de conhecimento e de

    pesquisa avanada.

    Livros profissionaisLivros criados predominantemente como instrumentos de trabalho paraprofissionais e comerciantes.

    Livros religiososBblias, testamentos, hinrios, livros de oraes e outros trabalhos que tratemde temas religiosos.

    LombadaO dorso do livro, onde a capa costurada ou colada.

    Lombada canoaLombada arredondada, cuja encadernao geralmente feita mediante o

    emprego de grampos metlicos que atravessam a lombada dos cadernos.(Quase sempre a lombada canoa utilizada em folhetos de poucas pginas).

    Lombada quadradaTipo de lombada que no arredondada; lombo chato.

    ManuscritoVem do latim manus, mo, e scriptus, escrito. um papel ou livro escrito

    mo, particularmente se tem algum valor, por sua antiguidade ou por se referirou conter anotaes do prprio punho e letra de algum escritor oupersonagem clebre.

    MedianizMargem interna da pgina de um livro.

    Mercado de massas

    Mercado do livro que se estende alm dos tradicionais pontos de venda (taiscomo livrarias, lojas de departamentos ou papelarias) para incluir bancas dejornal, bazares, cadeias de lojas e supermercados.

    Monografia

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    Original no solicitadoManuscrito submetido ao editor diretamente pelo autor (sem um agente

    intermedirio) e que o editor no solicitou para avaliao.

    Papel cuchPapel com tratamento de cargas minerais em sua superfcie, particularmenteapropriado para impresso de ilustraes.

    Pequena tiragemEdio com impresso de pequeno nmero de exemplares.

    Perfect bindingTambm conhecido com PB ou lombada quadrada. Processo pelo qual alombada das folhas impressas e dobradas fresada e depois recebe a capaatravs de um adesivo muito forte.

    PlastificaoAplicao de uma camada de plstico sobre o papel para capas.

    Preparao de originaisMeticuloso trabalho de editorao do manuscrito antes da composio.

    RefileCorte de uma ilustrao, de uma pgina ou de um livro impresso e jmontado.

    Reimpresso1. nova impresso no formato original; 2. relanamento em novo formato (porexemplo, livro de bolso)..

    SobrecapaCapa decorativa e protetora colocada sobre o livro encadernado que servetambm para fins promocionais.

    TipoCarter de desenho especfico, em diferentes corpos e tamanhos.

    Tipografia

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    APNDICE - RECURSOS MATERIAIS

    armrio 1,00x1,5 por 1,00 de altura com prateleiraarmrio para guardar instrumentosarmrio para guardar materiais

    bancadabroca de ao n. 2,0mmbroca de ao n. 2,5mmbroca de ao n. 3,0mmcabo de bisturi n4cadeirasdobradeira curva de osso (Encadernadora Kristina, SP).dobradeira reta de osso (Encadernadora Kristina, SP).

    douradoraesquadro (par 37 cm ou acima)estantesestilete de lmina largafaca de mesa sem corte

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    scanertesouro

    vidros vazios para colocar colas

    MATERIAIS DE CONSUMO MENSAL

    50 m Cabeceado cor preta

    15 fl. Cartolina - 80gr 50cm x 66cm10 kg Cola destrosan (d para 12 meses)10 kl Cola pva kg de metilcelulose01 novelo Fio de nylon01 novelo Fio urso 100% algodo - n. 101 novelo Fio Urso 100% algodo - n. 001 novelo Fio Urso 100% algodo - n. 00

    4 pct. Fralda de algodo ou perfex - com 3 unidades04 Lminas de bisturi10 Lminas de estilete50 fl. Papel fantasia - 60 cm x 70 cm.40 fl. Papel plen 120g/m2 A2 e A3.40 fl. Papel de seda branco.200 fl. Papel sulfite alcalino branco 120g/m2 A2 e A3.100 fl. Papel sulfite alcalino branco 150g/m2 A2 e A3.5 fl. Papelo para encadernao2 fl Papelo Paran (grfica fornece)02 m Pelon ( entretela)04 Pincis tigre 815 2 n14 e 2 n2010 m Tecido morim01 m Voile branco 3m largura20 fl. Vulcapel 36x56 cm (preto, bordo, verde, azul marinho, azul royal n10

    marrom)

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    COR DA ENCADERNAO ADOTADA PELO SIBI/PUCPR

    000 569.999 BORD

    570 619.999 VERDE

    620 629.999 AZUL ROYAL

    630 639.999 VERDE

    640 649.999 BORD

    650 659.999 AZUL MARINHO

    660 - 799.999 AZUL ROYAL

    800 999.999 BORD

    CERA PARA HIDRATAR COURO

    1000g de lanolina 75g de cera de abelha 150ml de leo de cedro 150ml de hexano

    Em banho-maria, dissolver a cera de abelha e a lanolina. Retirar do banho-maria e,mexendo sem parar, adicionar o leo de cedro e o hexano. Guardar em frasco deboca larga e com tampa.

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    PRESERVAO DE ACERVOS

    BIBLIOGRFICOSInstrutora M Solange P. Rodrigues

    [email protected]

    CURITIBA2007

    Pontifcia Universidade Catlica do ParanSistema Integrado de Bibliotecas - SIBI

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    62/158

    DEFINIO

    Foi definida em Havana em 2000:

    PLANO DE CONSERVAO PREVENTIVA; a concepo, coordenao e execuo de um

    conjunto de estratgias sistemticas organizadasno tempo e no espao, desenvolvidas por umaequipe interdisciplinar com o consenso da

    comunidade a fim de preservar, resguardar edifundir a memria coletiva no presente eprojet-la para o futuro para reforar a suaidentidade cultural e elevar a qualidade de vida

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    63/158

    PRESERVAOConjunto de medidas e estratgias

    administrativas, polticas, e operacionais quecontribuem direta ou indiretamente para a

    preservao da integridade dos materiais.

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    64/158

    PRESERVAO

    CONSERVAO PREVENTIVA CONSERVAO CURATIVA

    RESTAURAO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    CONSERVAOPREVENTIVA

    J a conservao preventiva engloba as

    melhorias do meio ambiente e dos meiosde armazenagem e proteo, visandoretardar a degradao dos materiais.

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    66/158

    CONSERVAO CURATIVAAplica-se a um elemento do acervo em

    vias de desaparecimento devido ao deum agente ativo de deteriorao neste

    elemento, como por exemplo insetos oufungos no papel.

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    67/158

    RESTAURAOToda interveno humana direta que tem

    por objetivo restituir o aspecto original de um

    objeto do acervo danificado, mais utilizadopara obras raras (no caso de livros).

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    PROFISSIONAL CONSERVADOR So profissionais com educao e

    treinamento especializado; A conservao interdisciplinar;

    Exigncia de treinamento constante; Ter habilidades manuais essencial.

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    69/158

    A preservao e a conservao preventiva de

    acervos precisam ser vistas pelos bibliotecrioscomo atividades inerentes e rotineiras dos serviosde bibliotecas, considerando que so a garantia

    para a manuteno e a longevidade destes acervos.

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    70/158

    BIBLIOGRAFIAS

    CARVALHO, Cludia Rodrigues. O

    projeto de conservao preventiva doMuseu Casa de Rui Barbosa.

    GOMES, Neide Aparecida. O ensino deconservao, preservao e restauraode acervos documentais no Brasil. 2000

    FATORES DE DEGRADAO DO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    71/158

    PAPEL

    O papel como matria orgnica e vulnervel adiversos processos de degradao

    FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    72/158

    CAUSAS INTRNSICAS

    Esto ligados diretamente a composio do

    papel tais como: tipo de fibras, tipo deencolagem, resduos qumicos noeliminados, partculas metlicas, ou seja,

    todos os componentes que fazem parte dopapel.

    FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    73/158

    CAUSAS EXTRNSECAS

    So os agentes fsicos e biolgicos,

    tais como: radiao ultravioleta,temperatura e umidade relativa,poluio, microorganismos, insetos,

    roedores, o homem, etc.

    FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    74/158

    AGENTES FSICOS: ILUMINAO

    As radiaes ultravioletas (UV) presentes naluz solar e nas lmpadas fluorescentescausam oxidao da celulose, isso contribui

    para degradao do papel e do couro,principalmente os de cores vermelha e azul.Para evitar esse dano recomend-se a

    utilizao de filtros nas lmpadas ebloqueios aos raios solares com persianas ecortinas

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    75/158

    FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    76/158

    AGENTES FSICOS: TEMPERATURA E UMIDADE

    O desequilbrio da temperatura e da umidaderelativa provoca no acervo uma dinmica decontrao e alongamento dos elementos quecompem o papel, alm de favorecer aproliferao de agentes biolgicos, tais como:fungos, bactrias, insetos e roedores. Quantomais baixa for a temperatura, maior ser a

    permanncia e durabilidade do papel.

    FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    77/158

    AGENTES FSICOS: TEMPERATURA E UMIDADE

    Deve-se manter a temperatura entre 17 a 22centgrados e a umidade relativa do ar entre

    50% a 60% ( ideal 55%) . O controle daumidade e temperatura nos locais de guardade acervo deve ser medido atravs deaparelhos especficos como: termo-higrmetro, e desumidificador

    FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    78/158

    AGENTES FSICOS: POLUIO ATMOSFRICA

    Entre os poluentes mais reativos e agressivosaos acervos em papel esto a poeira e os gasesque tornam-se cidos quando h queima de

    combustvel.A poeira sobre os documentos prejudica aesttica alm de favorecer o aparecimento de

    microorganismos como os fungos, o que podecausar acelerao da deteriorao dosdocumentos.

    FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    79/158

    AGENTES BIOLGICOS: FUNGOS

    Os fungos comumente conhecidos comomofo ou bolores ataca todos os tipos de

    acervos e so identificados no papel pormanchas amarela .

    FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    80/158

    AGENTES BIOLGICOS: INSETOS

    So cinco os principais insetos queatacam os acervos, divididos em

    roedores de superfcie e roedoresinternos:

    FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    81/158

    AGENTES BIOLGICOS: INSETOS

    Insetos roedores de superfcie, atacamexternamente os documentos, baratas,traas e piolho de livros.

    FATORES DE DEGRADAO DO PAPEL

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    82/158

    AGENTES BIOLGICOS: INSETOS

    Insetos roedores internos de documentos, cupins ebrocas.

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    83/158

    CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

    PRAGAS DE BIBLIOTECAS E

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    84/158

    ARQUIVOS

    So atradas pelas gomas, adesivos e

    amidos; O dano acarretado pelos insetos no

    provm apenas do fato de sealimentarem do papel, mas tambmpelas secrees.

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    85/158

    OS INSETOS COMEM ...

    As acervos no so a nica fonte de

    alimentao dos insetos; Resduos de alimentao e comida

    guardada nos locais de trabalho, sofontes atrativas para os insetos.

    HABITATS E HBITOS DE

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    86/158

    REPRODUO

    Condies de umidade e temperatura; Fontes de alimentao; Espaos onde no podem ser

    pertubados.

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    87/158

    ROTAS DE ENTRADA

    Janelas e portas sem vedao; Rachaduras e fendas nas paredes ou

    canos;

    Aberturas e aerodutos, Plantas prximos ao prdio; Livros que entram na biblioteca

    provenientes de doao.

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    88/158

    CLIMA

    Temperatura entre 20 e 30C.;

    Umidade entre 60 e 80%.

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    89/158

    FONTES DE GUA

    Cano de gua que passam pelos

    acervos, banheiros, cozinha,bebedouros, equipamentos de controledo clima;

    gua empossada em telhados e calhas.

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    90/158

    FONTES DE ALIMENTOS

    Restos de comidas;

    Plantas e flores.

    Poluio

    CONDIES DE ARMAZENAGEM

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    91/158

    CONDIES DE ARMAZENAGEM

    Espaos pequenos e escuros; Caixas, pilhas de documentos, Cantos, laterais das caixas de livros e

    atrs de mveis; Poeira e sujeira propiciam a proliferao

    de insetos.

    MTODOS DE TRATAMENTO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    92/158

    MTODOS DE TRATAMENTO

    Existem tratamentos qumicos e no-

    qumicos.

    Sempre que possvel usar o mtodono-qumico.

    TRATAMENTO QUMICO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    93/158

    TRATAMENTO QUMICO

    Aerossis atraem os insetos para as

    armadilhas; Iscas (comidas);

    Inseticidas de contato residual(colocadas em fendas e rachaduras); Ps ( cido brico ou slica em p,

    desidratam os insetos) Fumegantes (gs letal)

    FUMIGAO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    94/158

    FUMIGAO

    xido de etileno (OET); DDPV diludo em etanol comercial (BN); Utiliza cmara hermticas (precisa ter

    autorizao pelo Ministrio da Sade.

    FUMIGAO proc esso al t ernat ivo

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    95/158

    FUMIGAO proc esso a l t ernat ivo

    DDPV 500 CE (Vapona) 2% diludo em

    etanol (lcool 96) Saco plstico de 100 litros (transparente;

    Mata-borro; Deixar por 72h

    TRATAMENTOS NO QUMICOS

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    96/158

    TRATAMENTOS NO-QUMICOS

    Congelamento controlado; Atmosfera modificada; Calor;

    Radiao gama; Microondas.

    DESINFESTAO DE ACERVO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    97/158

    1

    SISTEMA POR CONGELAMENTO: Estesistema faz com que os insetos morram pelaexposio a baixas temperaturas. Estesistema adotado pelo SIBI/PUCPR

    DESINFESTAO DE ACERVO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    98/158

    Para congelar a obra e preciso vedar oplstico e tirar todo o ar, colocar no freezer

    uma temperatura de mnimo de -25 C. Odegelo leva 48 horas em temperaturaambiente.

    DESINFESTAO DE ACERVO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    99/158

    1

    DESINFESTAO DE ACERVO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    100/158

    DESINFESTAO DE

    ACERVOS

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    101/158

    ACERVOS

    Atmosfera modificada: consiste na

    retirada do oxignio e substitudo poroutros gases inertes, como onitrognio e argnio por gases no

    txicos como o dixido de carbono

    MOFO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    102/158

    MOFO

    Os esporos ativos ou dormentes esto por

    todos os lados do acervo; impossvel se livrar deles; Manter as condies inadequadas para seu

    desenvolvimento a nica preveno. Proteo dos acervos de acidentes com gua

    deve constar como prioridade dentro da

    biblioteca e arquivo.

    MOFO OU BOLOR

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    103/158

    Fatores que favorecemseu desenvolvimento

    - Temperatura e umidade

    inadequadas- Iluminao - prefere escuro

    - Pouca circulao de ar

    - Alimentos

    Prejuzos Ataca a encolagem, penetra nasfibras do papel, manchasirreversveis, alergias e txicos

    COMO SABER SE MOFO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    104/158

    COMO SABER SE MOFO

    Observe com uma lupa, no comeo ele

    parece como uma teia de filamentos(hifas); Em estgios avanados tem aparncia

    matosa e espessa; O material est mido? Confira umidade e temperatura, ele

    ativo em umidade relativa entre 70 e75%

    COMO SABER SE MOFO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    105/158

    COMO SABER SE MOFO

    Teste com um pincel de cerdas macias; Mofo seco e pulverulento estar

    dormente;

    Mofo macio e engordurado estar ativo; Mofo dormente no causa dano.

    COMO SABER SE MOFO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    106/158

    COMO SABER SE MOFO

    Note que o foxing pode ser confundido

    com mofo; Foxing so vrios agentes de

    degradao, so manchas marrron-avermelhadas, pode ser apenas pontoscomo borres irregulares.

    CUIDADOS COM A SADE

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    107/158

    CUIDADOS COM A SADE

    Alguns tipos de mofo pode causar danos

    na sade; necessrio utilizao de EPIs

    (mscaras, luvas, culos de proteo,aventais e botas);

    Desinfetar os EPIs) (gua quente, cloro,

    lcool e lysoform)

    DESASTRES EM BIBLIOTECAS

    INUNDAES

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    108/158

    *Secar a obra atravs da circulao do ar;*No expor os livros ao sol;*Envolver os livros e/ou documentos mais

    encharcados com papis mata borro;*No tentar abrir os volumes enquanto estiveremmolhados.

    *Quando houver uma grande quantidade de livroscongel-los at que seja possvel trat-lo.

    DESASTRES EM BIBLIOTECAS

    INUNDAES

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    109/158

    *Introduzir papel mata-borro no miolo do livro,comeando a operao pelo meio do livro e irsecando as folhas em lotes de 10 folhas.

    *Deixar o livro em local arejado, em posiovertical com as folhas levemente entreabertas em

    forma de leque. Essa operao deve sempre serprecedida de secagem com papel mata-borro.

    DESASTRES EM BIBLIOTECAS

    INCNDIOS

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    110/158

    essencial que arquivos e bibliotecaselaborem um plano de emergncia,onde estejam definidos todos os

    problemas que signifiquem riscos empotencial. Ao mesmo tempo, deve serdeterminada uma estratgia para o

    salvamento do acervo, no caso deacidentes .

    DESASTRES EM BIBLIOTECAS

    FURTO E VANDALISMO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    111/158

    Um grande volume de documentos emnossos acervos vtima de furtos evandalismo. Apesar do sistema de alarmeainda ocorrem furtos na biblioteca. Alm dofurto, o vandalismo muito freqente. Aquantidade de documentos mutiladosaumenta dia a dia.

    AO DO HOMEM:

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    112/158

    Os critrios para manusear um documento sodeterminantes para uma maior vida til e desua permanncia no acervo. Recomenda-seportanto, a adoo de normas e

    procedimentos bsicos, como por exemplo,deve haver uma postura institucional por partedos funcionrios e dos usurios para evitar a

    negligncia e o vandalismo

    AO DO HOMEM:

    MANUSEIO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    113/158

    Os usurios devem estar permanentementeinformados sobre as normas e procedimentosquanto ao uso das colees, isso contribui

    consideravelmente para a conservaopreventiva do acervo.

    AO DO HOMEM:

    MANUSEIO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    114/158

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    115/158

    AO DO HOMEM:

    ACONDICIONAMENTO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    116/158

    Utilizar bibliocantos para evitar o tombamento

    dos livros.

    NUNCA MANTER AS ESTANTES

    COMPACTADAS.Documentos udio-visuais, cartogrficos,microgrficos e informticos devero ser

    acondicionados em estojos ou caixas de materialinerte.

    AO DO HOMEM:

    TRANSPORTE

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    117/158

    Utilizar carrinhos adequados, sem no

    entanto superlot-los no ato do transporte.

    DESASTRES EM BIBLIOTECAS

    INUNDAES

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    118/158

    *Secar a obra atravs da circulao do ar;*No expor os livros ao sol;*Envolver os livros e/ou documentos mais

    encharcados com papis mata borro;*No tentar abrir os volumes enquanto estiveremmolhados.

    *Quando houver uma grande quantidade de livroscongel-los at que seja possvel trat-lo.

    DESASTRES EM BIBLIOTECAS

    INUNDAES

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    119/158

    *Introduzir papel mata-borro no miolo do livro,comeando a operao pelo meio do livro e irsecando as folhas em lotes de 10 folhas.

    *Deixar o livro em local arejado, em posiovertical com as folhas levemente entreabertas em

    forma de leque. Essa operao deve sempre serprecedida de secagem com papel mata-borro.

    DESASTRES EM BIBLIOTECAS

    INCNDIOS

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    120/158

    essencial que arquivos e bibliotecaselaborem um plano de emergncia,

    onde estejam definidos todos osproblemas que signifiquem riscos empotencial. Ao mesmo tempo, deve ser

    determinada uma estratgia para osalvamento do acervo, no caso deacidentes .

    DESASTRES EM BIBLIOTECAS

    FURTO E VANDALISMO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    121/158

    Um grande volume de documentos emnossos acervos vtima de furtos evandalismo. Apesar do sistema de alarmeainda ocorrem furtos na biblioteca. Alm dofurto, o vandalismo muito freqente. A

    quantidade de documentos mutiladosaumenta dia a dia.

    AO DO HOMEM:

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    122/158

    Os critrios para manusear um documento so

    determinantes para uma maior vida til e desua permanncia no acervo. Recomenda-seportanto, a adoo de normas e

    procedimentos bsicos, como por exemplo,deve haver uma postura institucional por partedos funcionrios e dos usurios para evitar a

    negligncia e o vandalismo

    AO DO HOMEM:

    MANUSEIO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    123/158

    Os usurios devem estar permanentementeinformados sobre as normas e procedimentosquanto ao uso das colees, isso contribui

    consideravelmente para a conservaopreventiva do acervo.

    AO DO HOMEM:

    MANUSEIO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    124/158

    AO DO HOMEM:

    MANUSEIO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    125/158

    Evitar colocar livros no cho.

    No derrubar os livros, pois isto causaquebra das costuras.

    AO DO HOMEM:

    ACONDICIONAMENTO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    126/158

    Utilizar bibliocantos para evitar o tombamento

    dos livros.

    NUNCA MANTER AS ESTANTES

    COMPACTADAS.Documentos udio-visuais, cartogrficos,microgrficos e informticos devero ser

    acondicionados em estojos ou caixas de materialinerte.

    AO DO HOMEM:

    TRANSPORTE

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    127/158

    Utilizar carrinhos adequados, sem no

    entanto superlot-los no ato do transporte.

    HIGIENIZAO

    RAZES PARA REALIZAR LIMPEZA DOACERVO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    128/158

    A sujeira o fator que mais afeta os documentos.

    A sujidade no incua e, quando encontrafatores ambientais inadequadas, provocadestruio de todos os suportes num acervo.

    Portanto a higienizao das colees devem serum hbito de rotina na manuteno de acervos.

    HIGIENIZAO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    129/158

    A operao tcnica de higienizao nada mais doque manter o acervo de modo limpo e assptico.Uma operao to simples de ser realizada e que,

    por isso mesmo, passa desapercebida para ns,transforma-se a curto prazo em um dos mais sriosproblemas enfrentados por bibliotecrios, arquivistas

    e por todos aqueles que tm a misso de manter umacervo em bom estado.

    HIGIENIZAO

    LIMPEZA DE SUPERFICIE

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    130/158

    Limpeza mecnica, feito a seco, uma etapaindependente de qualquer tratamento maisintenso de conservao, , porm sempre aprimeira etapa a ser realizada.

    LIMPEZA DE SUPERFICIE

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    131/158

    HIGIENIZAO

    USAR EQUIPAMENTOS DE SEGURANA

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    132/158

    LUVAS, CULOS, MSCARA, GUARDA-P ETOCA.

    HIGIENIZAO: EPIs

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    133/158

    HIGIENIZAO

    EQUIPAMENTOS: Mesa de higienizao

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    134/158

    HIGIENIZAO

    Materiais

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    135/158

    HIGIENIZAO

    O QUE REMOVER NA LIMPEZA

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    136/158

    Alm da poeira, retirar objetos danosos aosdocumentos, tais como clipes, grampos epedaos de papel.

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    137/158

    HIGIENIZAO

    LIMPEZA DE ENCADERNAO

    E d t i l i tti ( li

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    138/158

    Encadernao em material sinttico (percalina,

    percalux e papel plastificado: limpar com umaflanela mida com sabonete neutro. Depoissecar com uma flanela seca.

    Encadernao em couro: limpar com um panoseco. Umedecer uma boneca de algodo em

    leo hidratante e aplicar no couro;passar um pano seco para tirar o excesso.

    HIGIENIZAO

    LIMPEZA NA MESA DE HIGIENIZAO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    segurar firme o livro pela lombada, apertando omiolo. Com uma trincha limpar os cortes,quando estiver muito sujo usar um aspirador

    de p de baixa potncia, comear sempre pelacabea do livro. O miolo deve ser limpo folha afolha com um pincel macio.

    HIGIENIZAO

    LIMPEZA DO ESPAO FSICO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    Piso: a forma mais eficiente e adequada a utilizaodo aspirador de p. Qualquer tipo de solvente ou cerano recomendvel. Jamais pode jogar gua prximodo acervo, pois a umidade relativa aumenta e causa

    danos nas fibras dos documentos.Estantes: devem ser limpas com aspirador de p,jamais usar espanadores. Para remover sujidade usaruma soluo de gua e lcool a 50% ou lisoform e

    lcool, jamais utilizar produtos qumicos como lustrasmveis, pois eles so cidos e exalam vapores

    HIGIENIZAO

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    Todos os documentos, livros, etc., guardados emcaixas, armrios, etc., que no apanhamventilao devero ser abertos de 3 em 3 meses,no mnimo por 24 horas, para que penetre o ar. O

    papel necessita de oxignio, pois tambm respira.

    REPAROS EM DOCUMENTOS

    DANIFICADOS

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    Os pequenos reparos so pequenasintervenes que podemos executar visandointerromper um processo de deteriorao emandamento. Essas intervenes devemobedecer a critrios rigorosos de tica e tcnicae tm a funo de melhorar o estado de

    conservao dos documentos

    REPAROS EM DOCUMENTOS

    DANIFICADOS

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    Em qualquer ao ou tratamento de

    conservao necessrio seguir padresticos e ter bom senso.

    REPAROS EM DOCUMENTOS

    DANIFICADOS

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    -Respeitar a originalidade do livro;

    -Saber distinguir a maneira de como foiproduzido, tipo de encadernao, costura,papel, etc.

    -Conhecer os materiais e produtos usados para

    o tratamento da obra.

    REPAROS EM DOCUMENTOS

    DANIFICADOS

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    --Utilizar sempre produtos reversveis;

    -Trabalhar sempre visando a qualidade e nuncaa quantidade;

    -Sempre ter noo do que sabe e do que nosabe fazer, na dvida no faa, pea orientao

    a uma pessoa capacitada.

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    REPAROS EM DOCUMENTOS

    DANIFICADOS

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    REPAROS EM DOCUMENTOS DANIFICADOS

    EQUIPAMENTOS: Faco

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

    148/158

    REPAROS EM DOCUMENTOS DANIFICADOS

    EQUIPAMENTOS: Prensa

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    REPAROS EM DOCUMENTOS DANIFICADOS

    TCNICA DA JANELA

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    REPAROS EM DOCUMENTOS DANIFICADOS

    TCNICA DA JANELA

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    REPAROS EM DOCUMENTOS DANIFICADOS

    TCNICA DA JANELA

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    REPAROS EM DOCUMENTOS DANIFICADOS

    TCNICA DA JANELA

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    REPAROS EM DOCUMENTOS DANIFICADOS

    TCNICA DA JANELA

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    REPAROS EM DOCUMENTOS DANIFICADOS

    TCNICA DA JANELA

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    RECEITA

    CERA PARA HIDRATAR COURO

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    1000g de lanolina75g de cera de abelha150ml de leo de cedro

    150ml de hexanoEm banho-maria, dissolver a cera de abelha ea lanolina. Retirar do banho-maria e, mexendosem parar, adicionar o leo de cedro e ohexano. Guardar em frasco de boca larga ecom tampa.

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    As c o isas s podem ser c om preendidasse forem observadas a sangue-f r io e emprofundidade, aprendendo suaobje t iv idade .(Max Weber)

    REFERNCIAS

    BECK, Ingrid. Manual de preservao de documentos. Rio de Janeiro: ArquivoNacional. 1991.(Publicaes Tcnica, 46).HAZEN, Dan C.. Desenvolvimento, gerenciamento e preservao decolees Rio de Janeiro: CPBA 2001

  • 8/14/2019 Curso Preservacao

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    colees. Rio de Janeiro: CPBA, 2001

    LOPPES, Luis Felipe Dias; MONTE, Antonio Carlos. A qualidade dos suportesno armazenamento de informaes. Florianpolis: VisualBoks, 2004LUCCAS, Lucy; SERIPIERRI, Dione. Conservar para no restaurar: umaproposta para preservao de documentos em biblioteca. Braslia: Thesaurus,1995Silva Filho, Jos Tavares; Almeida, Marilene S. F. de; Gonalves, Paulo Roberto.Manual de conservao de acervos bibliogrficos. Rio de Janeiro:Universidade Federal do Rio de Janeiro, Sistema de Bibliotecas e Informao-SiBI, 1994

    SPINELLI, JAYME. Introduo conservao de acervos bibliogrficos. Riode Janeiro: Biblioteca Nacional. 1991.Curso sobre obras raras. So Paulo: ABER, 2002. (anotaes de aula)