curso no simulador 2012
TRANSCRIPT
Sumário Página 1
CURSO H & MITAGS/PMI
JOINT VENTURE
BRAZILIAN PILOT SHIPHANDLING SIMULATOR TRAINING
WITH BRIDGE RESOURCE MANAGEMENT
SUMÁRIO DO CURSO
1. MISSÃO
Aprimorar as técnicas de manobra de navio e organização da equipe do passadiço para os candidatos a Praticante de Prático, de modo a aumentar sua probabilidade de sucesso na prova prático-oral (PPO) do processo seletivo.
2. INTRODUÇÃO
Este treinamento possui alto grau de especificidade, tendo sua origem na necessidade de moldar os cursos tradicionalmente oferecidos às peculiaridades do exame, empregando a experiência de seus instrutores brasileiros advinda da realização de treinamentos em simuladores estrangeiros, de exames anteriores similares, bem como da expertise obtida na profissão de prático e na condução de treinamento de praticantes.
A realização do curso em completa imersão no idioma inglês presta um diferencial no nível de compreensão das situações a serem impostas pela banca examinadora, auxiliando na obtenção de respostas mais elaboradas pelos candidatos.
Espera-se que, ao final do curso, após serem submetidos a diversas situações de emergência e terem adquirido experiência suficiente para enfrentar condições adversas, os candidatos se sintam seguros para realizar a prova prático-oral, mantendo-se calmos e serenos diante das situações similares que possivelmente serão criadas pela banca examinadora.
Sumário Página 2
3. ESCOPO DO TREINAMENTO
O treinamento para a prova prático-oral do processo seletivo para praticantes de
prático constitui-se de duas etapas distintas.
A primeira é uma preparação para a execução da PPO a ser realizada em sala de
aula, no Rio de Janeiro, onde serão transmitidas aos candidatos informações
detalhadas sobre este exame, complementando o treinamento em simulador de
passadiço, que constitui a segunda etapa.
A segunda etapa é um treinamento específico realizado em simulador de passadiço
do tipo full mission, conduzido em um centro de excelência em cursos para
marítimos nos Estados Unidos da América.
Assume-se que os candidatos possuem diferentes níveis de experiência, sendo
necessário, portanto, considerar que todos têm pouca vivência prática em manobra
de navios. Ainda assim, o planejamento do treinamento foi realizado de forma
bastante específica e objetiva, buscando obter uma curva de aprendizado
acelerada.
As críticas dos instrutores por ocasião dos debriefings, bem como a observação das
manobras de praticagem executadas pelos colegas candidatos, também
contribuirão para a obtenção do patamar de competência desejado.
O programa foi planejado para preparar os candidatos para lidar com situações
mais complexas que as normalmente experimentadas no mundo real; e mais
complexas também que as situações que possivelmente serão encontradas no dia
da prova prático-oral. Isto posto, os alunos deverão esforçar-se para evitar impor
bloqueios ao aprendizado, por inferirem que as situações simuladas são diferentes
da realidade observada em sua experiência profissional.
A parte prática terá início com exercícios controlados pelos instrutores que,
inicialmente, irão almejar a familiarização com os equipamentos e seus controles e
com o ambiente da simulação. Os exercícios passarão a apresentar crescente grau
de complexidade, permitindo ao candidato adquirir as competências necessárias à
realização de um bom exame, com enfoque na manobra de navios, na
demonstração de conhecimentos, nas reações desejáveis e na prática do idioma
inglês.
Durante os exercícios, serão introduzidas pelos instrutores situações de mau
funcionamento de equipamentos, problemas de comunicação no Bridge Team e
procedimentos de emergência.
Sumário Página 3
Também serão gerados incidentes de tráfego em que os candidatos irão gerenciar
situações envolvendo ultrapassagens e cruzamento de navios, o que incluirá o uso
dos equipamentos de comunicação e a identificação de marcas e sinais náuticos.
Os candidatos deverão estar familiarizados com os procedimentos preconizados no
International Regulations for Preventing Collisions at Sea, 1972 (COLREG 1972),
Roteiro e NPCP do Porto do Rio de Janeiro, dentre outras publicações náuticas.
Os participantes de cada grupo se revezarão na função de prático, oficial de quarto
(OOW), timoneiro e operador radar. Cada exercício será precedido de um briefing,
a fim de que sejam identificados os objetivos a serem alcançados. Ao término,
haverá uma análise do exercício, ocasião em que os instrutores farão observações e
sugestões de melhoria de procedimentos. Desta forma, os candidatos estarão
gradativamente adquirindo a confiança e as habilidades que contribuirão para
reduzir a probabilidade de erros em seus julgamentos, decisões e procedimentos
de comunicação; e desenvolverão a capacidade de manter o navio sob controle, em
segurança e operando dentro do conjunto de normas da Autoridade Marítima.
Sumário Página 4
4. OBJETIVOS E CARGA HORÁRIA
Primeira Etapa – 2 a 3 horas
Preparação para a prova prático-oral (PPO)
Compreender a cinemática do exame. Avaliar o layout de um passadiço. Reconhecer o layout do passadiço que possivelmente será empregado no exame. Compreender a função e a postura do prático no passadiço. Interpretar o fluxo de informações no âmbito do Bridge Team. Analisar as informações disponíveis no passadiço. Diferenciar as características de manobra dos diversos tipos de navios. Compreender os procedimentos típicos de manobra. Compreender procedimentos de emergência. Reconhecer as principais características do cenário do Rio de Janeiro. Compreender a influência das condições de vento e maré em uma manobra. Avaliar as possíveis situações a serem impostas pela banca examinadora. Planejar a apresentação do conhecimento teórico durante o exame. Criar respostas para as situações impostas pela banca examinadora. Planejar o uso de rebocadores. Segunda Etapa – mínimo de 28 horas
Treinamento em “Full Mission Bridge Simulator”
Reconhecer os equipamentos disponíveis. Executar ajustes nos equipamentos para seu melhor emprego. Executar manobras Zig-Zag com diferentes tipos de navio. Observar, realizar e avaliar manobras de praticagem. Realizar navegação radar, identificando os principais pontos conspícuos. Organizar as informações disponíveis em uma manobra. Verificar a execução das ordens dadas. Realizar procedimentos de emergência. Produzir ações pré-planejadas. Manobrar em condições de baixa visibilidade no cenário do Rio de Janeiro. Identificar visualmente os principais pontos notáveis e perigos constantes das cartas 1511 e 1512. Avaliar a influência das condições de vento e maré em uma manobra. Realizar plena comunicação, no idioma inglês, entre o Bridge Team. Realizar plena comunicação exterior, no idioma inglês.
Rio de Janeiro, 01 de maio de 2012.