curso intensivo de formação em micro-planificação e metodologia

445
Maputo, Moçambique 17 de Marco -1 de Abri! de 1987 Relatóno Instituto Internacional de Planificaçao da Educaçâo G. Carrón I. da Costa (consultora) Ministéno da Educaçâo e Cultura, Moçambique A. Nhavoîo M. Rego Instituto Internacional de Planificaçao da Educaçâo (criado pela Unesco) Ministerio da Educaçâo e Cultura, República Popular de Moçambique

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Page 1: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

Maputo, Moçambique 17 de Marco -1 de Abri! de 1987

Relatóno

Instituto Internacional de Planificaçao da Educaçâo

G . Carrón

I. da Costa (consultora)

Ministéno da Educaçâo

e Cultura, Moçambique

A . Nhavoîo

M . Rego

Instituto Internacional de Planificaçao da Educaçâo

(criado pela Unesco)

Ministerio da Educaçâo e Cultura, República Popular de Moçambique

Unesdoc
Documento parcialmente ilegível
Page 2: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

Curso intensivo de formaçao e m micro-planificaçao e metodología da carta escolar

Page 3: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

Agencia Sueca de Desenvolvimiento lntemacion.il (ASDI)

coiitribuiu no fiiianciamcnto desto curso

Maqueta de encadernaçao : Paul Latsanopoulos Composiçao e paginacao ñas oficinas do U P E 7-9, rua Eugène-Delacroix, 75116 Paris Outubro 1987

© Unesco 1987

Page 4: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

(i)

Í N D I C E

Parte I - INFORMAÇÔES SOBRE O CURSO

I . Relator i o do Curso 1

IT . Programa do Curso 11

ITI „ Avaliagao 19

TV, I,i s ta dos participante s - 31

Parte IT - OS MÂTERIÂIS PEDAGÓGICOS 41

A - Micro-planificaçao e carta escolar s conceitos e

processes 43

Conferencia 1 : As relaçoes entre micro-planificaçao e

macro-p1 an i f i caçao da Edи cacao 4 5 Conferencia 2 : O process o e os métodos da carta escolar 55

ß - Métodos de diagnostico 63

I о Л i den t i f icaç ao das zonas homogéneas 65

Conferencia 3 : As características da regiao piloto

0 distrito do BiI ene-Mac i a na provincia de Caza 67

fixere icio I : Re par l i^ao do distrito de И i lene-Ma с i a cm zonas

homogéneas 88

Correcçao do exercicio 1 94

II = A cobertura do sistema educativo 107

Conferencia 4 : A cobertura do sistema educativo 109

Exercicio 2 : Diagnostico da cobertura do ensino primario 126

Correcçéio do exercicio 2 144

Exercicio 3 : Diagnostico da cobertura do ensino secundario 152

Correcçao do exercicio i 164

Page 5: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

(ü)

III. Características do pessoal docente e das condiçoes de

enquadramento

Conferencia 5 : Diagnostico das características do pessoal

docente e das condiçoes de enquadramento

Ejercicio 4 : Características do pessoal docente e das con­

diçoes de enquadramento

Correcçao do exercicio 4

171

173

185

205

IV « Es pac os e equipamentos escolares

Conferencia 6 : Diagnostico dos equipamentos educativos

Exercicio 5 : Diagnostico dos espaços e dos equipamentos

escolares

Correcçao do exercicio 5

217

219

234

252

V » Rendimento interno do sistema educativo 263

Conferencia 7 : 0 rendimento interno do sistema educativo 265

Exercicio 6 : Diagnostico da eficacia interna do sistema

educativo 279

Correcçao do exercicio 6 288

VI S intese do diagno s i i с о 295

VII o A recolha de dados

Conferencia 8 i A recolha de dados com vista ao diagnostico

do sistema educativo no distri to-pilo to

Exercicio 7 ; Analise dos quest ionar ios ñas escolas

Correcçao do exercicio 7

311

313

323

344

С - Métodos de preparacao da carta escolar prospectiva

I » Definiçao das normas e áreas de recrut amento

Conferencia 9 : A preparaçao da carta escolar prospectiva :

as normas e arcas de recru/amento

Exercicio 8 : Normas

Correcçao do exercicio 8

353

355

357

375

378

Page 6: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

(iii)

II . Técnicas de projecçao 381

Conferencia 10 : Projecçao da populaçao em idade escolar e

dos efectivos escolares 383

Exercicio 9 : Técnicas de projecçao dos efectivos escolares 412

Correcçao do exercicio 9 421

T1I0 Técnicas de local i у, аса o da o fort ¿i educativa futura 425

Conferencia 11 : Técnicas de localizaçao da oferta educativa 426

Exercicio 10 : A elahoraçao de propostas para a carta escolar

prospectiva 439

Correcçao do exercicio 10 451

Page 7: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

PARTE I - INFORMÂÇOES SOBRE O CURSO

Page 8: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

I, RELATOR10 DO CURSO

Page 9: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

/. RELATOR ГО DO CURSO

Na sequcncia da reforma do sistema educativo colonial, o Minis­

terio da Educaçâo (MINED) da República Popular de Moçambique

iniciou a implementaçao do Sistema Nacional de Educaçâo (SNE)

em 1983.

A lei ne 4/83 sobre o SNE, em vigor desde Fevereiro de 1983,

preconiza a introduçao da escolaridade obrigatoria de 7 classes

e a obrigagao dos pais matricularen! as suas cianças na Ia classe

do Ensino Primario no ano em que completam 7 anos. Esta lei

traduz um dos principios da Constituigao do Pais segundo o

(¡ual a Educaçâo é um direito e um dever de todo o cidadao moçam-

hicano. Todavía, aínda nao se assegurou a apiicagao integral

da Ici supracitada e, por falta de pessoal qualificado, o MINED

nao pode quant i fi car com rigor necessario os recursos finan-

ceiros, materials e humanos necessar ios para realizar o

objectivo da escolaridade obrigatoria de 7 classes para todas

as crianças. A microplani ficaçao e a carta escolar sao os ins­

trumentos mais indicados para fazer esta quantificaçao das

necessidades para a educaçâo e para propôr modalidades con­

cretas de i mplernen taçao do SNE.

E por esta raza o que no ámbito da reestruturaçao dos orgaos

de direeçao e admini sLragao da educagao, o MINED identificou

a noces s idade de formar pessoal quai if icado para se о eu pair

âa carta escolar ¿ios niveis central, provincial e distrital.

Perianto trata-sc, atraves desto curso e das actividades de

acompanhamento que serao organizadas depois, de preparar e

formar este pessoal para as novas tarefas de que sera encar-

regue.

I. ESTUDû PILOTO

A fim de preparar o curso, um estudo piloto foi realizado

previamente no distrito do Bilene (provincia de Gaza)

assent ando no ensino primario e ensino secundario. Tal

estudo permitiu a equipe nacional , responsavel por orga-

Page 10: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

Relator Lo do Curso - 2 -

ni zar o curso, fam i liar izar - se concretamente com as técni­

cas de recolha с de ana 1 i se dos dados referentes a carta

escolar. 0 estudo fomeceu igualmente a informaçao de

base para a preparaçao de materials didácticos (sob a

forma de ex erci ci o s pra ticos) necessar ios a organizaçao

do cur so.

A recolha das informaçoes realizou-se no mes de julho-

Agosto 1986, A analise dos dados e a preparaçao dum

diagnostico detalhado da situaçao educativa no distrito

de Bilene tiveram lugar durante os meses de Setembro,

Ou tub ro e Novembro . A preparaçao dos material's didácticos

incluindo exposiçoes conceituais e técnicas e urna serie

de exercicios prat icos estava terminada em Firn de Janeiro

de 1987.

II. 0 CURSO

0 curso sobre a microplanif icaçao e metodología da carta

escolar organizado conjuntamente pelo instituto Inter­

nacional de Planificaçao da Educaçao e pela Direcçao de

Planificaçao do Ministerio da Educaçao da República Popular

de Moçamb ique, decor reu em Maputo de 17 de Marco a 1 de

Abril de 19 87.

Dum mutuo acordó, tinha-se decidido dar a o curso um

carácter regional a o convidar representantes de todos

os países africanos de lingua oficial portuguesa em Africa.

A. Ob lectivos

0 objectivo geral do curso era de iniciar os participantes

nos métodos e técnicas normalmente utilizados na preparaçao

do plano educativo a nivel local (regiao ou distrito)

e de os levar a melhor compreender a relaçao entre a micro

e a macro-planificaçao.

Page 11: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 3 -Relatório do Curso

Ma is es ре с i f i с ¿i ment e , o cu rs o v i s a v a ni o 1 h o r <-Í r o .s c on h с с i -

meatos dos participantes nos sega in tes dominios :

1) а analise dos iactor es que inf1uenciam o desenvolvimento

da educaçao a nivel local;

2) a compreensao do processo de interacçao indispensavel

na planificaçao a nivel local e central ;

3) os conceit os e as técnicas necessarios para realizar

a nivel local um diagnostico completo de ser vico educa­

tivo, em termos de acessibilidade e de acesso de cuali­

dad e e de rend i men to;

4) os métodos de pro jecçao da procura futura de educaçao

(técnicas de cstimaçao da populaçao em idade escolar

e dos efectivos a escolarizar) e da preparaç ao da carta

escolar prospectiva (fixaçao das normas e das areas

de recru tarnen to ? localizaçao da futura oferta);

r) ) as técnicas de recolha dos dados necessar ios para a

preparaçao da carta escolar.

В. Conteudo

0 primeiro dia do curso foi coqsagrado a urna reflexao

geral sobre as reíaçoes entre macro e micro-planificaçao

o sobre o papel с о processo da caria escolar. Destinado

essenci almen t e a urna sens ibi 1izaçao geral aos problemas

sa carta escotar, esse dia bene Iiciou - se com urna partid-

paçao alargcida da parte dos funcionarios dirigentes do

Ministerio da Educaçao.

Depois, aspectos mais técnicos foram abordados e em par­

ticular :

1. As técnicas de recolha de dados;

Page 12: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 4 -Velatorio do Curso

2. As técnicas de diagnostico :

- A identificaçao de zonas homogéneas

- Analise da acess ib ilidade e do acesso

- Analise da qualidade do serviço educativo (condiçoes

do enquadramento pedagógico, infraestruturas e equi-

pamento)

Analise do rendimento interno do sistema educativo;

3. As técnicas de estimativa da procura e da oferta

futuras ?

4. As técnicas de organizaçao e localizaçao da oferta

futura.

Um certo periodo foi igualmente consagrado ao intercambio

de experiencias nacionais era materia de carta escolar.

0 programa do curso que se en contra pp.11-15 da urna i dein

detalhada do conteudo do programa.

С. Métodos de trabalho e enquadramento

A organizaçao do curso baseou-se nos principios de parti-

cipaçao activa e de adaptaçao as necess idades individuáis

dos participantes.

Os trabalhos de formaçao consistiram пита mistura das

actividades seguíntes :

de exposiçoes breves seguidas de discussoes durante

as quais os со псе itos de ha s с o a s lее п i с a s da cart a

escolar foram apresentadas e anallsadas;

- exercicios prat icos no decurso dos quais os part ici -

pantes puderam aplicar directamente as diferentes

técnicas e concei tos da carta escolar. Estes exer­

cicios baseavam-se no estudo piloto realizado no

Page 13: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 5 - Relatório do Curso

distrito de Bilene, em Moçambique;

Para féizer os excrcicios , os participantes estavam repar­

tidos em 8 grupos de trabalho compostos conforme o prin­

cipio de heterogeneidade das funçoes e das provincias

ou pais de origem.

0 enquadramento estava assegur ado por urna equipe de quatro

pcssoas : Sr . Amoldo Nhavoto, Director da planifica cao

no Ministerio da Educaçao; Sr. Manuel Regó, Res ponsavel

pola carta escolar na Direcçao de planifica cao do referido

Ministerio; o Sr. Gabr iel Carrón, membro do pessoal do

I1PE e , a menina fsabel Costa, consultora do instituto.

I). Part i с i pan tes

По и ve, ¿i o todo, 50 participantes regulares (ver lista

dos participantes, pp. 31-39, mais alguns directores dos

scrviços centrais do Ministerio da Educaçao que assisti ram

as conferencias.

Os participantes regulares тоçambi canos estavam compostos

por respons a veis pelas estât i sti cas e pela planifica cao

a nivel provincial (todas as provincias estavam repre­

sentadas) e res ponsaveis da plan i f icaçao a nivel dos dis­

tritos (1 distrito tinha sido escolhido por provincia)

ou das с i dados importantes as quais se acrescentavam alguns

técnicos dos seviços centr¿iis do Ministerio da Educaçao.

Ilavia 7 participantes dos outros países lusofonos de Africa

2 de Angola, 2 de Cabo-verde, 2 d¿i Guiñe Bissau e 1 de

Sao 'Pome e Principe. 0 representante de Sao Tome e Principe

era o Director do en sino primario ; em todos os outros

casos , os participantes er am os responsaveis ou os técnicos

dos serviços centrais do Ministerio da Educaçao , encar-

regados das estatisticas e da planificaçao e I ou da carta

escolar.

Page 14: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 6 -Relatório do Curso

E. Avaliaçao

Um questionário de avaliaçao foi preenchido pelos partici­

pantes no fim do curso e foi seguido por urna sossao de

a va/7açao oral.

Como o demonsiram os resultados do referido questionário

apresentados pp. 23-28, de maneira gérai a avaliaçao foi

muito positiva.

Todos os participantes, excepto um, julgaram que os

objectivos foram bem ou muito bem atingidos.

Os métodos de trabalho foram avallados da seguinte

maneira :

Exposi-goes

Discus-soes

Trabalho de Equipe

Apreciaçao global

Muito Вот

57 ,8

37,8

40 ,0

Вот

42,2

62, 2

60 ,0

Mal

0

0

0

Tempo consagrado em cada actividade

Muito Elevado

11,1

4,4

11,1

Sufi­ciente

6 6,7

77 ,8

r> 5 , 6

Muí to Роисо

22, 2

17,8

3 3 , 3

Resulta deste quadro que se o método de trabalho foi bem

apreciado pelos participantes, o tempo consagrado aos

diversos tipos de actividades e sobretudo aos trabalhos

de grupo nâo foi sempre julgado suficiente. Este resultado

tem de ser relacionado com o facto de que 7 1,1% dos parti­

cipantes julgaram que, dados os objectivos e o conteu do

so curso, a sua duraçao nao Coi sufi ci onlornenlo comprida.

Page 15: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 7 -Relatório do Curso

Urna anal i se mais detalhada da avaliagao dos varios compo­

nentes do programa mostra que os tópicos que os parti-

с i. pant os quer i am 1er арго fundado sao os seguintes :

- o diagnostico do rendimento escolar ;

- a definiçao das normas e das areas de recrutamentoi

- as técnicas de projeeçao e de estimativas da procura

futura ;

as técnicas de localizaçao da oferta de educaçao

fu tura.

Pode-se esperar que o programa de acompanhamento previsto

(ver secgao III abaixo) permita precisamente resolver

essas falhas,

III. PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO

Para Mozambique, o curso nao e senao parte de um projeeto

mais vasto de implementagao de servicos de carta escolar

e de reforço das equipas de plani ficagao ao nivel das

provincias e dos distritos. As etapas seguintes estao

provistas para atingir tais objeetivos :

1. De regresso para as suas respectivas provincias, cada

equipe provinvial realizara um estudo piloto пит dis­

trito (em principio naquele de que o responsavel do

ser vi до de planificacao partie i рои no curso). Este

e v e n iciii d;ir I he ,i ;i oi.isino (/o ¡)ôr ein prnt i cu c- de

relorgar os conhecimen tos adquiridos durante o primeiro

curso.

2. No fim deste trabalho de apiicagao, um segundo curso

de urna duragao de 2 semanas esta previsto, em principio

para o mes de Maio de 1988 сот о fim de avallar os

resultados obtidos, consolidar os conhecimentos técnicos

e preparar a formagao dos responsaveis da carta escolar

a nivel dos dis tri tos o

Page 16: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 8 - Relatório do Curso

A formaçao dos responsaveis da carta escolar dos dis­

tritos sera organizada imediatamente a seguir, a nivel

de cada provincia, pela equipe provincial correspon­

dente, apoiada por um ou dois membros da equipe central.

a vez terminada a formaçao dos responsaveis provincials

dest ri tai s, serao criadas as condiçoes para generalizar

metodología da carta escolar em todo o pais.

Page 17: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

II. PROGRAMA DO CURSO

Page 18: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 11 -

CURSO INTENSIVO DE FORMAÇAO EM MICROPLANIFICAÇAO

E METODOLOGÍA DA CARTA ESCOLAR

Maputo, de 17 de Margo a 01 de Abril de 1987

PROGRAMA

1Q dia, 3* feira, 17 de Margo

09.00 - 10.00 (SP)

1 0.00

10.30

10.30

12.00 (SP)

14.30 - 16.00 (SP)

16.0 О

Ib. 'iО

16. 'iО

18.00 (SP)

Abertura oficial

Apresentagao dos participantes

Intervalo'

Apresentagao do Programa do curso

CONFERENCIA № 1

macroplanificagao

CONFERENCIA №2

a relagao entre a micro e

o processo e os métodos da

Carta Escolar

I n ter va lo

Debate sobre as conf. nQ1 e 2

2Q dia, 4 g feira, 18 de Margo

08.30 - 10.00 (SP) CONFERENCIA № 3 : as caracteísticas da regiâo-

-piloto : Distrito de Bilene-Macia, Provincia

de Gaza

I n t с r v ¿i lo

Ex o re i. ció n д 1 : i den t i f~ i садао das zonas

homogéneas da reg i.ao-p i 1 oto

Cont. do exercició nQ 1

Intervalo

Cont. do exercicio ne 1

10.

10.

14.

16.

16.

0 0 -

Ï0 -

3 0 -

00 -

3 0 -

- 10

- 12

- 16

- 16

- 18

'W

0 0

00

30

00

(TC)

(TC)

(TG)

. / . .

Page 19: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 12 - Programa

3Q dia9 5- feira9 19 de Margo

08.30 - 10.00 (SP) Correcçâo do exercício n° I

1 0.00 - 10. 30 intervalo

10.30 - 12.00 (SP) CONFERENCIA Nñ 4 : a cobertura do sistema

educativo ; a acess ib i 1idade e o acesso;

a populagao escolarizavel e os efectivos

escolares

14.30 - 16.00 (TG) Exercício nQ2 : o diagnóstico da cobertura

educati va no Ensino Primario

16.00 - 16.30 Intervalo

16.30 - 18.00 (TG) Cont. do exercício nQ 2

4Q día* 6S feira* 20 de Marco -

08.30 - 10.00 (TG) Cont. do exercício n° 2

10.00 - 10.30 Intervalo

10.30 - 12.00 (SP) Correcçâo do exercício пв 2

14.30 - 16.00 (TG) Exercício пв 3 : о diagnóstico da cobertura

educativa no Ensino Secundario

16.00 - 16.30 Intervalo

16.30 - 18.00 (TG) Cont. do exercício ne 3

5Q dia9 sábado? 21 de Marco

08.30 - 10.00 (SP) Correcçâo do exercício nQ 3

10.00 - 10.30 Intervalo

10.30 - 12.00 (SP) CON F ERE NC IЛ № 5 i o d ¡agnóstico das c.-imrlo

risticas do pessoal docente e das condiçoes

de enquadramento

6Q dia 9 2g feira, 23 de Margo

08.30 - 10.00 (TG) Exercício nQ 4 : o diagnóstico das caracte­

rísticas do pessoal docente e das condiçoes

de enqu¿idramento

Page 20: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 13 - Programa

JO.00 - 10.30 Intervalo

10. 'W - 12.00 (TG) Cont. do exercicio n° 4

14. U) - 16.00 (TG) Cont. do oxci ciclo n° 4

16. 00 - 1 6.10 Intervalo

16.30 - 18.00 (SP) Correcgao do exercicio nQ 4

7Q dia9 3a feira? 24 de Margo

08.30 - 10.00 (SP) CONFERENCIA № 6 : o diagnóstico dos espaços

educativos e equipamento escolar

10.00 - 10.30 Intervalo

10. 'iO - .12.0 0 (TG) Exercicio nQ 5 : o diagnostico dos espaços

educati vos e equipamento escolar no Ensino

Primario e Secundario

14.10 - 16.00 (TG) Cont. do exercicio nç 5

16.00 - 16. 10 intervalo

16.30 - 18.00 (TG) Cont. do exercicio nf} 5

8Q dia9 4- feiras 25 de Margo

08.30 - 10.00 (SP) Correcgao do exercicio nQ 5

10.00 - 10.30 Intervalo

10.30 - 12.00 (SP) CONFERENCIA № 7 : a eficacia interna do

sistema educativo

14.30 - 16.00 (TG) Exercicio nQ 6 : o diagnostico do rendimento

escolar no Ensino Primario e Secundario

16.0 0 - 1 6.10 intervalo

16.10 - 18.00 (TG) Cont. do exercicio np 6

9Q día, 5g feira, 26 de Margo

08.30 - 10.00 (TG) Cont. do exercicio ne 6

10.00 - 10.30 Intervalo

10.30 - 12.00 (SP) Correcgao do exercicio n3 6

./. .

Page 21: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 14 - Programa

14.30 - 16.00 (SP) Síntese do diagnostico efectuado na

reg iao-p i lot o

16.00 - 16.30 Intervalo

16.30 - 18.00 (SP) Experiencias nacionais dos participantes

10Q día? 6 g feira, 27 de Marco

08.30 - 10.00 (SP) CONFERENCIA № 9 i a preparacäo da Carta

Escolar prospectiva : as normas e as areas

de recrutamento

10.00 - 10.30 Intervalo

10.30 - 12.00 (TC) Exercició nQ 8 : as normas e as areas do

recru tarnen to

14.10 - 16.00 (SP) Correcç-âo do exercicio n" 8

I 6.00 - 16. 30 Intervalo

16.30 - 18.00 (SP) CONFERENCIA № 10 : a estimativa da procura

dos ser vicos educativos : os aspectos demo­

gráficos e as técnicas de projecçao dos

efectivos escolares

Exercicio nQ 9 : técnicas de projecçao da

populaçéio e dos efectivos escolares

11Q dia9 sábado? 28 de Marco

08.30 - 10.00 (SP) Conclusào da Conferencia n° 10 e do

exeг с i ció n" 9

10.00 - 10.30 Intervalo

10.30 - 12.00 (SP) CONFERENCIA № 11 .° técnicas de localizaçâo

da oferta educativa

12Q dia, 2ñ feira* 30 de Margo

0 8.30 - 10.00 (TG) Exercicio n° 10 : a el ab or açao de propos i as

par a a cari a es с o 1 a r p r o s pect, i va

10.00 - 10.30 intervalo

10.30 - 12.00 (TC) Cent . do exercicio n" 10

./• .

Page 22: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 15 - Programa

14.30 - 16.00 (TG) Cont. do exercicio ng 10

16.00 - 16.30 Intervalo

16.30 - 18.00 (TG) Cont. do exercicio ne 10

J3g día, 3S feira, 31 de Margo

08.30 - 10.00 (SP) Correcç-âo do exercicio nCJ 10

10.00 - 10.30 Intervalo

10.30 - 12.00 (SO) CONFERENCIA №8 : a recolha de dados com

vista ao diagnostico do sistema educativo

no distrito-piloto

14.30 - 16.00 Exercicio nQ 7 : analise do cuestionario

16.00 - 16.30 Intervalo

16.30 - 18.00 (SP) Correcçao do exercicio nQ 7

14Q dia, 4ñ feira, 01 de Abril

08.10 - 10.00 (SP) Apresen tnçno e discussao do programa de

actividades a realizar depo i s do curso

10.00 - 10. 10 I ntorva lo

10.30 - 12.00 Avaliaçao final do curso

15.00 Encerramento oficial do curso

Page 23: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

III. AVÂLIAÇÂO

Page 24: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 19 -

AVÂLIAÇÀO

Os participantes do Is Curso Intensivo de Microplanificaçao

e Metodología da Carta Escolar preencheram, no día 30 de Marco

de 1987, um inquérito de avaliagao do Curso.

O inquérito foi preenchido por 45 dos 50 participantes no

curso.

Os resultados do inquérito apresentados mais longe suscitam

os segui ntes comen tari os :

i „ Objectivos do Curso

Os objectivos do curso for am pienamente

participante declarou ter aprendido mal

planificaçao e Carta Escolar.

2, Método de trabalbo

As tres actividades que constituiam o curso (conferencias,

discussôes e trabalhos em grupo) foram do agrado de todos os

participantes com realce para as conferencias onde 57,8% as

considerагат muito boas.

No que respe i tn à distribuirán do tempo por cada urna das acti­

vidades, um número significativo, embora minoritario, dos par­

ticipantes considerou como tendo sido muito pouco, especial­

mente para as sessoes de trabalbo em grupo (33%).

0 material didáctico distribuido foi considerado pela quase

tot alidade dos participantes (89%) como sendo muito util.

No que respeita à duraçâo do curso, 71% dos participantes res-

ponderam como tendo sido muito curto e apenas 29% como tendo

sido suficiente.

atingidos. Apenas um

as técnicas de micro-

Page 25: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 20 - Avaliaçao

0 apoio técnico ciado pelos orientadores do curso durante as

sessoes de trabalho em grupo foi considerado suficiente por

25 dos 45 participantes que responder am ao inquerito. Os res­

tantes participantes, а ехсердао de um, consideraram-no larga­

mente sufuciente.

3o Conteúdo do Curso

a) Conferencias

Exceptuando apenas a Conferencia nQ 3 - Política Educativa na

R.P.M. e Características da Regiao Piloto - , onde 60% dos par­

ticipantes a cons idera ram como tendo sido apenas util, a mai -

oria dos participantes considerou as Conferencias como tendo

sido muito uteis, particularmente a Conferencia nQ 9 - Л Pro-

par açao da Carta Escolar Prospectiva : as Normas e as Áreas

de Recrutamento o

No que respeita ao tempo consagrado a cada urna das Conferen­

cias? a maior parte dos participantes consideraram-no sufuci-

entOo Contudo, para as Conferencias 10, 9 e 11, um numero si­

gnificativo dos participantes que responder am a esta pergunta

consideraram como tendo sido muito pouco o tempo que lhes foi

consagrado (respectivamente 42%, 40% e 34%).

b) Exercicios

No que respeita a utilidade dos exercicios, a maior parte dos

participantes considerou-os como tendo sido muito uteis, espe­

cialmente os exercicios 9 (Técnicas de projeeçao da populaçao

e dos efectivos escolares) e 10 (Elaboraçao de propostas para

a carta escolar prospectiva), exercicios em relaçao aos quais

um numero consideravel de participantes considerou que o tempo

que lhes foi destinado foi muito pouco, sobretudo para o exer-

cicio 9.

4o Condi goes e ambiente de trabalho

A grande maioria dos participantes achou boas ou normáis as

condiçoes de alo ¡amento, a 1 i mentacao e de acomoda^ao propor-

Page 26: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 21 -

clonadas durante o curso. Apenas 3 participantes consideraram

as condiçoes referentes ao seviço de lanches como tendo sido

mas e apenas 2 (izeram a mesma ¿ivaliaçao para as condiçoes de

al imentagao em geralt aspectos, alias, em que os participantes

se mostrar am em gral menos satisfeitos por comparaçao com os

resultados obtidos para as restantes questoes em que este as-

sunto se subdividi a.

Em relaçao a este assunto foram feitas algumas referencias es­

pecificas por alguns dos participantes, nomeadamente s

. que a organizaçao dos lanches deveria ser melhorada (2

participantes) ?

que houve atrasos nos al тоços e a conséquente falta de

descanso (2 participantes)?

que a sala de sessoes plenarias nao oferecia condiçoes

de comodi dacle e que a visibilidade era de fici ente para

os par t i ci peintes situados nos últimos bancos (1 parti­

cipante) ;

. que se dévia melhorar о serviço de recepçao no aeroporto

aos participantes provenientes das provincias (1 parti­

cipan te) »

5«, Em geral

No que respei ta à avaliaçao geral do curso, todos os partici­

pantes consider агат-no como tendo sido pelo menos bom (18 par­

ticipantes, 40% consideraram-no como tendo sido muito bom e

9 participantes, 4%, como tendo sido excelente)o

ó» Cornentar ios e sagest oes para o futuro

Foram feitos os seguíntes comentarios e sugestoes para o fu­

turo :

7 participantes sugerí'ram que a duraçao do curso devera

ser maior (3 indicar am 1 mes, 2 indicar am 3 meses e os

restantes mais do que 3 meses)?

Page 27: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 22 -

. 4 participantes sugerir am que nos próximos cursos se de­

vera organizar actividades recreativas para оси рас а о

dos tempos livres, nomeadamente convivios e passcios;

2 participantes sugeriram que no segundo curso se vol-

tasse a abordar o tema "Técnicas de projecçao da popu-

laçao e dos efectivos escolares" por terem considerado

muito pouco o tempo que foi consagrado a este tema;

. 2 participantes sugeriram que no futuro se devera forne-

cer maquinas de calcular aos participantes nao so para

a uti1izaçao durante o curso mas aínda para a utilizaçao

posterior nos locáis de trabalho;

1 participante considerou que nos próximos cursos as

sessoes da tarde deverao сотед ar as 15 horas e nao as

14 9 3 0 horas ?

um outro participante suger iu que no proximo curso se

devera ensinar o uso do pantógrafo.

Pode-se pois concluir que foram alcançados os objectivos tra­

gados e que o curso foi do agrado da total idade dos partici­

pantes o Dever-se-a, contudo, no segundo curso, repisar a parte

prospectiva da carta escolar, nomeadamente as técnicas de pro­

jecçao da populaçao e dos efectivos escolares e a elaboragao

de propostas para a carta escolar prospectiva, assim como en­

vidar esforgos para melhorar a alimentagao dos participantes

e real izar actividades de ocupagao dos seus tempos livres, so-

bretudo durante os fins de semana.

Page 28: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 23 -

CURSO INTENSIVO DE FORMAÇAO EM MICROPLANIFICACÄO

E METODOLOGÍA DA CARTA ESCOLAR

Maputo, Moçambique, de 17 de Margo a 2 de Abril de 1987

INQUÉRITO DE ÂVALIAÇÂO DO CURSO

Ca ro Col ega ,

Como e do seu conhecimento, este curso foi organizado con jun­

tamente pelo Ministerio da Educaçao da República Popular de

Moçambique e o Instituto Internacional de Planificaçao da

Educaçao*

Tendo em vista a melhoria da nossa organizaçao em futuros

cursos, gostariamos de solicitar a sua colaboraçao em respon­

der critica e francamente ao presente inquerito.

I - OBJECTIVOS

Pnra os participantes este curso tinha um duplo objectivo t

. compreender o processo da carta escolar e a forma como

ela se integra no processo global de planificaçao da

educaçao;

o aprender as técnicas de microplani ficaçao e carta esco­

lar.

No seu caso concreto, em que medida estes dois objectivos fo­

rum atinoidos i

I . Compreendeu o processo da carta escolar Muito bem Bern Mal

e a forma como ola se integra no pro- 77 <.

с ess o global de planificaçao da educaçao... 10' 35

• ) Aprenden as técnicas de mi с гор 1 an i 1'i cacao -.-,

e carta escolar 9 35 1

Page 29: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 24 -

II - MÉTODO DE TRÂBÂLHO

Très tipos de actividades caracterizan] as sessoes de trabalho

do curso :

. as exposiçoes de conferencias em pienario;

. as discussoes em plenario;

. os trablalhos de grupo sobre exercîcios práticos.

3. Quai e a sua apreciaçao gérai sobre cada urna das activi­

dades :

Muí to Boas Boas Mas

- exposiçoes de conferencias ...57,8 26 19

- discussoes ...37,8 17 28 60,2-

- sessoes de trabalho em grupo... 40,0 18 27i 60,0 -

4. Quai a sua apreciaçao sobre a forma como o tempo foi dis­

tribuido pelas 3 actividades :

Mto elevado Suficiente Mío pouco

- exposiçoes de conferencias . . . 5t 30 66,7 10 22,2

- discussoes . . . 2 35 77,8 8 17,8

- sessoes de trabalho em grupo . . . 5 25 55,6 15 33,3

5. Quai e a sua apreciaçao respei tant e a utilidade do mate­

rial didáctico (Conferencias, exercicios e correeçoes

dos exercicios) que lhe foi distribuido ?

Muito útil . . . 4 0 ? útil . . . 5 ; inútil . . . -88,9

6. Considerando os objectivos e o conteudo do curso qual

e a sua opiniao sobre a sua dur аса о :

Muito curta... 32 ? Suficiente... 13 ; Muitn longa... -

71,1 28,9

7. Ac.ha пие о apnio técnico dado pelos orientadores do curso

durante as sessoes de trabalho em grupo foi

Largamente suficiente : 19 ;Suficiente: 25 ¡Insuficiente:!

42,2 55,6

Page 30: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 25 -

III -

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Page 32: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 27 -

IV - CONDIÇÔES E AMBIENTE DE TRÂBALHO

10. Quai e a sua apreciaçao sobre as condiçoes e ambiente

de trabalho, e de alojamento e alimentaçao :

Muito Boas Boas Mas

- condiçoes de trabalho ..... 16 64,4 29 -<

- condiçoes de alojamento.*. 16 ^4,1 19 - 22,2(10)

- condiçoes referentes ao

serviço de lanches ........ 12 66,7 30 3

- condiçoes de alimentaçao

em gérai.... 7 78,6 33 2 (3)

- as relaçoes entre os

participantes 51,1 23 48,0 22

Comentarios :

V - EM GERAL

11. Qual e a sua avaliaçao global do curso ?

Excelente Muito bom Вот Razoavel Mau Pessimo

4 18 22 - - - (1) 8,9 40,0 48,9

12. Outros comentarios e sugestoes para futuras acçoes deste

genero :

Page 33: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 28 -

Muito obrigado

Page 34: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

IV. LISTA DOS PARTICIPANTES

Page 35: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

31 - Lista dos participantes

LISTA DOS PARTICIPANTES

I - PARTICIPANTES MOÇAMBICANOS

A - Participantes de nivel central

Secretaria de Estado de Educaçao Tecnico-Profissional

Jacinto Agy

Técnico de estât istica

Ministerio da Educaçao

Secretaria de Estado de Educaçao

Te enico-Profissional

Gabinete de Estudos e

Plani f icaçao

C.P. 34, Maputo

Andre Con Juane Utui

Teenico de estât is tica

Ministerio da Educaçao

Secretaria de Estado de Educaçao

Te en ico-Profissional

Gabinete de Estudos e

Planifi cacao

Av. 24 de Julho, nQ 167, Maputo

Direcçao de /'.'du cacao Gor al

Carlos Lauch ande

Metodologo (Ma tema tica)

Ministerio da Educaçao

Direcçao de Educaçao Gérai

Av. 24 de Julho, nQ 167, Maputo

Direcçao Nacional de Formaçao de Quadros

Paulo Ernesto Man jäte

Teenico de Planificaçao

Ministerio da Educaçao

Direcçao Nacional de Formaçao

de Quadros

Av. 24 de Julho, nQ 167, Maputo

./..

Page 36: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 32 - Lista dos participantes

Dîrecçao Nacional de Educaçao de Adultos

Armando J. Chalazane

То с п i с о do PI а п i Г /" с а ç а о

Ministerio da Educaçao

Dîrecçao Nacional do Educaçao

de Adultos

Av. 24 de Jul ho, nL' 167, Maputo

Direcçao de Planificacao

Cremildo Binana

Técnico de Planificaçao

Ministerio da Educaçao

Direcçao de Planificaçao

Av. 24 de Julho, nQ 167, Maputo

Ilidio Fernando Buduia

Teenico de Estatistica

Ministerio da Educaçao

Direcçao de Planificaçao

Av. 24 de Julho, nQ 167, Maputo

Direcçao de Planificacao

Ribas Cuamhe

Teenico de Estatistica

Ministerio da Educac¿\o

Direcçao de Planificaçao

Av. 24 de Julho, nQ 167, Maputo

Telton Gaspar Navesse

Teenico de Planificaçao

para a Rede Escolar

Ministerio da Educaçao

Direcçao de Planificaçao

Av. 24 de Julho, nQ 167, Maputo

./..

Page 37: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 33 - Lista dos participante

В - Pnг i i с ipani es dos nive is

Cabo Delgado

Romao Kalata Omar

ChePe do Departamento

de Planificaçao

Dпат te G acia Li posh o

Técnico de Planificaçao

para a Rede Escolar

Fernando Manuel Macuelo

Responsavel do Nucíeo de

Plan i fi сад а о

Gaza

Diamantino Albino Macha tule

Chefe do Departamento de

Planif i cacao

Titos Chicocha Manhique

Responsavel da Estât is tica

Pedro Manuel Man jazc

Responsavel do Núcleo de

Plan i f i cacao

Augusto Mat eus Chauque

Responsavel do Núcleo de

PI an if icaçao

Inhambane

Joao Arone Massango

Chefe do Departamento de

Planif icaçao

deseen ¡ral i y.fidos

D.P.E.C. de Cabo Delgado

C.P. 56, Pemba, Cabo Delga

D.P.E.C. de Cabo Delgado

C.P. 56, Pemba, Cabo Delga

D.D.E.G. de Montepuez

C.P. /22, Montepuez,

Cabo Delgado

D.P.E.C. de Gaza

C.P. 105, Xai-Xai,

Gaza

D.P.E.C. de Gaza

C.P. 103, Xai-Xai, Gaza

D.D.E.C. de ChSkwè

C.P. 3, Chokwe,

Gaza

D.D.E.C. do Bilene

В i 1 ene - Mac i a,

Gaza

D.P.E.C. de Inhambane

C.P. 37,

Inhambane

. / . .

Page 38: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 34 Lista dos participantes

Inhambane (cont.)

Martins Jose Chelene Mapera

Teenico de Planificaçao

para a Rede Escolar

D.P.E.С. de Inhambane

C.P. 37,

Inhambane

Severiano Baciquete

Responsável do Núcleo de

Planifi cacao

D.D.E.C. de Massinga

C.P. 56, Massinga

Inhambane

Manica

Maria Alice Daniel

Chele do Departamento do

Planifi cacao

D.P.E.C. de Manica

O.P. 312, Chimólo

Manica

Gedeao Zacarías Tomas

Teenico de Planificaçao

para a Rede Escolar

D.P.E.C. de Manica

C.P. 312, Chimoio

Manica

Dionisio S i ma о F Hipe Cabinho D.D.E.C. de Manica

Responsável do Núcleo de C.P. 27, Manica

Planifi cacao Manica

Maputo

Alberto Ernesto Sitoe

Chefe do Departamento de

Planif i cacao

D.P.E.C. de Maputo

Av. 24 de Julho

Maputo

Domingos Uchavo

Teenico de Planificaçao

para a Rede Escolar

D.P.E.C. de Maputo

Av. 24 de Julho

Maputo

Americo Angelo Macandá

Responsável do Núcleo do

Plani ficaçao

D.D.E.C. de Marra cu ene

C.P. 4, Marracuene

Maputo

./..

Page 39: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 35 -

Maputo (cont.)

Antonio Salomao Chipanga

Chefe do Departamento de

Plañífi cacao

Tito Francisco Sampaio

Responsavel do Núcleo de

Plani f i cacao

Julio Alberto Chambu]e

Técnico de Planifica cao

para a Rede Escolar

Nampula

Joao Pinheiro

Chefe do Departamento de

Planificaçao

Jose Alvos Trindade

Técnico de Planificaçao

para a Rede Escolar

Alberto Ofасе

Responsavel do Núcleo de

Planifi cacao

Niassa

Eduardo Luciano Napasso

Chefe do Departamento de

Planifi cacao

Lista dos participantes

D.E.C.C, de Maputo

Rua Fernao Veloso nQ 54

4Q andar- Maputo

D.E.C.C. de Maputo (D.V.n

Rua Fernao Veloso nQ 54

4Q andar- Maputo

D.E.С С de Maputo

Rua Fernao Veloso n° 54

4- andar- Maputo

D.P.E.C de Nampula

CP. 4 2

Nampula

D.P.E.C de Nampula

CP. 4 2

Nampula

D.E.CC de Nampula

CP. 4 3

Nampula

D.P.E.C. de Niassa

С.P. 6, Li chinga

Niassa

./..

Page 40: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 36 -Lista dos participantes

Nia s sa (cont.)

Florentino Domingos

Técnico de PIani Íicaçao

para a Rede Escolar

D.P.E.C. de Niassa

O.P. 6 , Lich inga

Niassa

Antonio Aride

Responsavel do Núcleo de

Planificacao

DоE.С.С. de Lichinga

С.P. 6, Li chinga

Niassa

Sofala

Ernesto Ricardo Foleje

Técnico de Planificaçao'

para a Rede Escolar

D.P.E.C. de Sofal a

O.P. 5 64, Beira

Sofa.l a

Miguel Ernesto

Responsavel da Estatistica

D.P.E.C. de Sofala

C.P. 564, Beira - Sofala

Joao Chico

Responsavel do Núcleo de

Plan i f icaçao

D.E.С.С. da Beira

СР. 564, Beira

Sofa I a

Tete

Castro Teófilo

Chefe do Departamento de

Planif icaçao

D.P.E.C. de Tete

C.P. 68,

Tete

Tiago Jose Maria

Teenico de Planificaçao

para a Rede Escolar

D.P.E.C. de Tete

C.P. 68,

Tete

Eg i dio Mid i a s se Di s se

Responsavel do Núcleo de

Planifi cacao

D.D.E.С. ( I с Сa h о га - В a ss a

Songo, Te te

./..

Page 41: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

37 - Lista dos participantes

Zambezia

J oaо Antonio da S7.1 va

Chefe do Departamento de

PI an i fi cacao

D.P.E.C. da Zambezia

C.P. 69, Quelimane

Zambezia

Paulino Samo Bene

Teenico de Planificagao

para a Rede Escolar

D.P.E.C. da Zambezia

C.P. 69, Quelimane

Zambezia

Isac Fato Antonio

Responsavel do Núcleo de

Planif icaçao

D.P.E.C. da Zambezia

C.P. 69, Quelimane

Zambezi a

. / . .

Page 42: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 38 - Lista dos participantes

II - PARTICIPANTES ESTRANGEIROS

Angola

Mbala Zananga

Chefe do Departamento de

Estât is tica em exerciclo

Ministerio da Educaçao

Gabinete do Plano

СР. 1281 - Luanda

Gabriela Fernandes

Técnica Media de

Planificacao

Ministerio da Educaçao

Gabinete do Plano

CP. 1047 4 - Luanda

Cabo Verde

Filomena Bar celos Lima

Responsavel pel a

Estatistica Escolar

Ministerio da Educaçao

Gabinete de Estudos e

Planea mentó

C.P. HI - Praia

Emanuel Tavares Ortet

Responsavel pela Carta

Escolar e Microplanifi cacao

Ministerio da Educaçao

Gabinete de Estudos e

Planeamen Lo

C.P. Ill - Praia

Guiñe Bissau

Maria Isabel de Pina

Responsavel da

Esta ti stica

Ministerio da Educaçao

Gabinete de Estudos e

Planeamen to

СР. 35 3 - Bissau

Irene Laval

Responsavel da Carta

Es colar

Ministerio da Educaçao

Gabinete de Estudos e

P1 а пса mon l о

СР. Зг>1 - Bissau

. / . .

Page 43: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 39 - Lista dos participantes

Sao Tomo & Principe

Manuel do Rosario Martins

Director do Ensino

Primar i o

Ministerio da Educaçao e Cultura

Direcçao do Ensino Primario

C.P. 41

Sao Tome,

Page 44: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

PARTE II - OS MÂTERIÂIS PEDAGÓGICOS

Page 45: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

A. A MICRO-PLANIFICAÇÂO E CARTA ESCOLAR :

CONCEITOS E PROCESSUS

Page 46: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 45 -

CONFERENCIA 1

AS RELAÇOES ENTRE A MICROPLANIFICAÇÂO

E A MACROPLANIFICAÇÂO DA EDUCAÇÂO

1. Introduçao

Ao longo dos anos sessenta e setenta, a maior parte dos países

em vías de desenvolvimento implementou sistemas de planif icaçao

da educaçao a nivel central. Nesta planificaçao eram depositadas

grandes esperanças, pois ela dévia:

- servir de ponto de referencia na determinaçao de priorida­

des e objectivos;

orientar a expansao dos serviços educativos em funçao

das necessidades do desenvolvimento económico, social

e cultural ;

permitir urna utilizaçao optima dos escassos recursos

consagrados a educaçao o

Decorridas quase duas decadas, e necessario reconhecer que estas

expectativas пет sempre se concret izar am cabalmente. O crescente

interesse pela microplanificaçao nasce duma certa des ilusao pelos

resultados das experiencias colhidas no dominimo da planificaçao

da educaçao a nivel central.

Com efeito, chegou-se à conclusao de que os sistemas educativos

tem urna dinámica propria que nao esta necessarlamente ligada

a existencia dum plano e пет aos seus objectivos. Corn frequência

sucede que o desenvolvimento dos diferentes niveis do ensi.no

nao esta em conformidade com as previsoes. ,As políticas definidas

a nivel central пет sempre sao executadas a nivel regional ou

local devido a sua inadequaçao.

Ademais, constatou-se que, apesar das prioridades fixadas nos

planos nacionais, subsistem as desigualdades entre as regioes,~

as zonas rurais e urbanas, bem como entre os diferentes grupos

Page 47: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

46 CONFERENCIA № 1

sociais. Ocasional men te podem ser diminutas no ensino primario

mas reaparecem nos niveis de ensino mais elevados, particularmen­

te no ensino secundario.

As razoes que explicam esta situaçao sao múltiplas. Urnas, sao

de carácter geral, politico ou financeiro. Floresceu um optimismo

exagerado quanto as possibilidades de modelar o desenvolvimento

da educaçao e se subes timaram as diferentes 1 i mitaçoes e pressoes

que se exercem no interior e exterior do sistema educativo. Ou­

tras, estao ligadas intimamente as praticas da planificaçao da

educaçao, dent re as quais se assinala:

- o conhecimento insuficiente que possuem os planificadores

da educaçao a nivel central sobre a situaçao concreta das

diferentes regioes e subreg ioes. A falta dum diagnostico

exaustivo sobre as características da populaçao a servir,

as condiçoes do ensino ñas diferentes escolas existentes

no Pais. Trabalhando com medias nacionais, frequentemen te

muito afastadas da realidade das diferentes regioes, os

plani ficadores fixam objectivos irreais e os conteudos ou

métodos de ensino sao inadequados para as necessidades de

certas regioes ?

- a pouca importancia atribuida a forma como sao implementa-

das as decisoes adoptadas. As vezes a planificaçao da educa-

cao termina corn a publicacao do plano. Os serviços centrais

emitem circulares e directivas que пет sempre sao apiicaveis

a todas as s i tuaçoes por serem vagas ou muito limitantes

e definidas duma forma estreita. Por falta de informaçao

adequada, os administradores locáis nao sabem que medidas

tomar. Uns, nao se atrevem a tomar qualquer tipo de iniciati­

va e deixam as coi sas seguirem o s cu caminho conformo as

tendencias pre-existen tes. Outros, empreendem acçoes inade-

quadas ;

- a falta de participaçao das autoridades regionais ou lo­

cáis no processo de planificaçao da educaçao e da tomada

de decisoes. Esta situaçao conduz a urna dupla consequência :

por um lado, as pessoas encarregues pela execuçao do plano

a nivel local e regional nao se sentem implicadas e ncm

Page 48: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 47 - CONFERENCIA № 1

motivadas, pois o plano foi concebido sem um mínimo da sua

participagao e, por outro lado, as acgoes perspectivadas

no plano nao se adapt am <i roa 1 i dado das regióos.

Estas insuficiencias fazem da microplanificaçao e da carta esco­

lar um complemento indispensavel da macroplanificaçao.

2. Âlgumas definigoes

2=I - Â microplanificaçao da educagao

No sentido mais ampio, a microplanificaçao da educagao cobre

toda a actividade de planiftcagao a nivel regional, local ou

institucional. Todos os problemas abordados pela macroplanifica-

çao, os debates sobre a seleegao de objectivos e métodos tambem

sao da incumbencia da microplanificaçao. A microplanificaçao

preocupa-se em melhorar o funcionamento do sistema educativo,

atravos do reforço das actividades da planificaçao a nivel regio­

nal с local. Portante, a microplanificaçao postula, como método

de trabalho, a participaçao das comunidades locáis ñas tarefas

de plein ificaçao .

2 * 2 - 0 mapa escolar

fi um conjunto de técnicas e procedimentos utilizados para planifi­

car as necessidades futuras da educag ao a nivel local bem como

os meios que se dev er ao aplicar para satisfazer aquelas necessida­

des.

Existem muitas pessoas, mesmo nos Ministerios da Educaçao, que

interpretam erradamente a expressao "mapa escolar". Com efeito,

muitos pensam que se trata simplesmente de assinalar пит тара,

em grande escala, a localizaçao das escolas existentes, utilizan­

do símbolos adequados. Este exercicio, a pesar de ser importante,

apenas constituí urna primeira, etapa na preparaçao do mapa esco­

lar. Este deve ser mais do que a simples localizaçao das escolas.

Page 49: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 48 - CONFERENCIA № I

Deve dar urna visao prospectiva e dinámica do que deveria ser

o ser vico educativo , incluindo os es pac os educativos, o pessoal—

docente e o equipamento para permitir a implementaçao das políti­

cas educativas.

A preparagao do mapa escolar comporta tres fases:

- o diagnostico exaustivo da si tuaçao actual no ano de base;

a pro jecçao das matriculas que se deverao realizar de

acordó com os objectivos da pol i tea nacional; e,

a elabora cao de pro pos tas de reorganizaçao do serviço

educa tivo.

Por i s so, a microplanificaçcïo e realmente um método de planifica-

çao da educagao a nivel local e regional.

2*3-0 mapa educativo

As vez.es prefere-se utilizar a ex pressao " mapa educativo" em

vez de "mapa escolar" apenas para realzar o seguínte :

a) Nao so se trata de planifica cao das actividades exclusiva­

mente escolares, mas tambem todas as actividades educati­

vas, incluindo os programas extra-escolares de alfabetiza-

çao, pos-alfabetizaçao, formaçao profissional, etc. É

a nivel local onde se pode realizar corn maior fací 1idade

a coordenaçao entre as actividades escolares e extra-

escolares .

b) As escolas nao sao o único lugar onde se pode ministrar

o ensinoo Existem outros es pacos educativos (mesquitas,

igrejas, cooperativas) que tambem podem ser utilizadas.

3= As relaçoGS entre o mapa escolar, a micro e macroplanificaçao

Na maior parte dos países que dispoem de sistemas de planifica-

gao da educagao, o plano educativo define, para um dado periodo,

Page 50: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 49 -CONFERENCIA № 1

os objectivas qнаnt itativos r quai i tal i vos (juo as autoridades

nacionais determinan! para o sector da educaçao. 0 mapa escolai

e a microplanificaçao constituem os meios pelos quais serao con­

cret izados estes objectivos no terreno.

No ámbito do mapa escolar e da microplanificaçao e pertinente

colocarem-se as seguintes interrogaçoes:

- Com que criterios orientadores iremos desenvolver o nosso

sistema educativo: a procura social ou a satisfaçao das

necessidades de mao de obra ? ou

Quantas pessoas devem "ter acesso ao ensino pos-obrigato­

rio ? ou aínda

- Que criterios de afecta cao de recursos as regioes se deve-

rao seguir para reduzir as desigualdades reg ionais ?

listas interrogaçoes devem ser resol vidas a nivel nacional, tendo

em conta os recursos disponiveis e a estrategia de desenvolvimen-

to .

A nivel local p rocura-se fundamentalmente compreender como e

que o ser vico educativo serve actualmente as necessidades da

populaçao local (o que e feito at raves do diagnostico) e propôr

urna melbor forma de distribuir o serviço educativo ou de diversi­

ficar os seus programas de aeçao (o que e feito at raves de propos­

tas). 0 mapa escolar e a microplanificaçao asseguram a adequaçao

dos objectivos globais as características especificas de cada

regiao, constituindo assim urna etapa normal do processo de plani-

ficaçao. Simultáneamente, permitem avaliar corn mais p recisao

os recursos que devem ser consagrados ao desenvolvimento da educa-

cao.

Finalmente, o mapa escolar bem como a microplanif icaçao, sao

preparados a nivel local pelas mesmas pessoas que serao encarre-

gues pela sua execuçao, o que aumenta , em grande medida , as

possibilidades da reaiizaçao dos objectivos do plano nacional.

Page 51: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

CONFERENCIA № 1

4. O campo de aplicaçao e as funçoes do mapa escolar

Geralmente о тара escolar e introducido na altura duma grande

reforma ou duma dec i sao com vista a expandir rápidamente o siste­

ma educativo.

Nos países em vías de desenvol viemnto, as técnicas do mapa esco­

lar sao utilizadas para:

a) Realizar ou consolidar a escolarizaçao primaria universal

(como por exemplo, em Mar róeos, Burundi e Sudao). A varia-

vel fundamental a ter em conta e a demográfica. Trata­

se de propôr a implantaça o de escolas la onde existe

urna populaçao suficiente para justificar a abertura duma

escola completa. La onde a populaçao nao e suficientemen­

te elevada para justificar a abertura duma escola comple­

ta devem ser estudadas soluçoes especificas, tais como

a possibi 1idade de definir escolas que sirvam varios

centros populacionais, a institucionalizaçao das turmas

mistas, a realizaçao de matriculas b ienais e a existencia

de escolas com um único professor « 0 objeetivo e de:

(i) evitar a er i аса о ou supressao de turmas mu i t o peque­

ñas ou excessivamente maiores ?

( i i ) criar escolas que possuam varias classes (2 ou

3 no mínimo) para melhorar as condiçoes do ensino;

(Hi) evitar o sistema de internato.

b) incrementar o acesso ao ensino secundario (como foi о

caso da Tailandia, Tunisia , Tanzania e Nigeria) e/ou

im plantar urn ensino básico de nove anos (como na Costa

Rica e na Argelia, corn a escola fundamental).

c) Melhorar a qualidade da educaçao e promover melhores

condiçoes de ensino ñas escolas sem provocar um forte

aumento nos cus tos. Trata-se, por tan to de utilizar melhor

os recursos existentes, facilitar a transferencia dal guns

professores ou a utilizaçao conjunta por varias escolas

dout ros recursos (tais como os docentes especializados,

etc.) .

Page 52: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 51 - CONFERENCIA № 1

Tambem se pode procurar realizar outros objectivos, tais como:

d) Organizar urna rede do centros odui'at ¡vos de ens i no técni­

co o pro f i ss i on¿\ 1 o Esta l are fa e mais difícil e mais

delicada. Como se deve decidir o numero de alunos que

devem seguir estes cursos bem como a sua especializaçao?

Os métodos tradicionáis de planificaçao dos recursos

humanos sao muito imprecisos, no que concerne as previ-

soes a medio e longo prazo. A outra dificuldade resulta

da seguinte questao : deve adaptar-se a oferta do ensino

as possibilidades de emprego estritamente regionais ou

nao? Alguns países resol ver am o problema duma forma empí­

rica distinguindo-se:

- As formaçoes muito especializadas para empregos abundan­

tes, tais como a mecánica, o comercio, etc. Para estas

formaçoes for am cirados centros em cada regiao.

- As formaçoes muito especializadas para empregos raros.

Os centros educativos que preparam profissionais para

estes empregos foram criados ñas capí tais ou em certas

regioes muito especificas.

e) Elaborar o mapa das universidades ou de instituiçoes

do ensino superior. Em geral , a admissao nestes centros

educativos e feit a a nivel nacional e, por isso, os crite­

rios de local iza cao sao mu i t os releí t i vos .

As decisoes relativas a implantaçao das universidades

apenas podem ser tomadas ao mais alto nivel e os crite­

rios utilizados sao essencialemtne pol iticos.

Em suma, podemos concluir que havera tantos mapas escolares quan-

tos os niveis de ensino existentes. Como e obvio, e necessar io

assegurar a coordenaçao e a hierarquizaçao destes mapas escolares

de modo a ter em conta os fluxos de alunos dum nivel para outro.

Page 53: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 52 - CONFERENCIA № 1

5. A dupla fungao dos mapas escolares

Os mapas escolares devem cumprir as seguintes funçoes:

a) Racionalizar a util izаса о dos recursos educativos, supri-

mindo e reagrupando as turmas pequeñas.

b) Alcançar urna maior igualdade de oportunidades em materia

educaçao. O mapa escolar deve procurar as soluçoes mais

adequadas para chegar a urna igualdade ñas possibi 1 idades

de acesso e ñas condiçoes de ensino.

6 «, Os factores a ter ею conta na preparaçao do mapa escolar

A preparaçao do mapa escolar ou a sua adaptaçao permanente, exige

que se tome em conta um grande numero de factores, dent re os

quais figuram:

6 о 1 - 0 factor demográfico

Guando se trata de criar, ampliar ou modificar urna rede de cen­

tros educativos ou de planificar actividades extra-escolares,

a pr imeira questao que se coloca refere-se a populaçao potencial

e a sua distribu i дао territorial.

Urna das maiores di ficuldades do mapa escolar reside na obtençao

de informaçao suficientemente fiavel a nivel local. As informa-

çoes sobre a populaçao total, sua taxa de crescimento e a popula-

çao escolarizavel devem ser obtidas a nivel de unidades geográfi­

cas, das mais pequeñas possiveis. Geralmen te, estas informaçoes

sao obtidas nos censos. Entre os censos e necessario fazer estima­

tivas. Desta maneira, e melhor trabalhar com dados imperfeitos

do que nao contar com qualquer tipo de informaçao.

6»2 - Os factores pedagógicos

Como ass i nalamos anteriormente, o ob jectivo e de assegurar as

melhores condiçoes possiveis para o ensino, mantendo os custos

Page 54: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 53 - CONFERENCIA № 1

a um nivel aceitavel. A preocupagao pelos aspectos pedagógicos

incide sobre a determinaçao de diferentes parámetros, tais como: -"

a duraçao semanal das aulas bein como a sua distr ibuiçao

por disciplinas ,*

- o numero de aluno s por turma e a sua subdiv i sao em grupo

para certas aulas (laboratorio, oficinas, etc.)?

a duraçao normal da utilizaçao dos espaços educativos

e as possibi1idades de introduzir "dois turnos"?

- a carga horaria dos professor es e seu grau de especializa-

gao .

Com base nestes parámetros deve ser definida a dimensao ideal

( padrao ) para os centros educativos, concillando as possibil ida-

des de administragao dos mesmos e a utilizagao plena das salas

de aulas e dos professores. Tambem devem ser definidos os números

máximo e mínimo de alunos dos centros educativos.

6.3 - Os factores geográficos

Trat a-se de estudar as possibi 1idades de accsso dos alunos duma

dada instituigao em fungao da rede viaria, da situagao topográ­

fica do local onde cía esta implantada e dos meios de transporte

existentes.

6.4 - Os factores políticos

A preparagao do mapa escolar comporta varios aspectos políticos.

Existem múltiplas pressoes sobre os administradores da educagao

que decidem ou preparam as decisoes concernentes a criagao ou

ampliagao de qualquer instituigao educativa.

6 . 6 - 0 factor mao-de-оЪга e actividade económica

Existe urna dupla interacgao entre o mapa escolar e as actividades

económicas. Por um lado, as activ idades económicas duma regiao

e as possibilidades de emprego exercem a sua influencia nos cur­

sos e especialidades a abrir no dominio do ensino técnico e pro-

fissional. Por outro lado, a decisao de criar ou encerrar urna

instituigao educativa pode ter um impacto real sobre as activida­

des da regiao.

Page 55: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 55 -

CONFERENCIA 2

O PROCESSO E OS MÜTODOS

DA CARTA ESCOLAR

l . Introdugao

Tomando em conta que o mapa escolar, de certo modo, e o ponto

de articulaçao entre a determinagao dos objectivos g lobais e

a conversao des tes em acçoes concretas a nivel local, entre a

plan.i f icaçao da educaçao e a sua adminis traçao , ela constituí

urna o peraçao complexa e implica um p rocesso de inter acçao entre

os diferentes ni ve i s de dec i sa o.

A administraçao rouirai da educaçao regional iza os objectives

do i)l ano e determina os criterios e normas que devem ser apli­

cados. Nest a base, a nivel regional, preparam-se propostas que

t raduzem os object i vos r'cgionais em termos о ре г а с i o na i s . A nivel

local, a elabora<;ao do mapa escoléir deta.ihado Loma em consideraçao

as nor ess ídades , características с pro!) lemas específicos da popu-

I a ç a o loca 1. .

A pos urna série de i nier acçoes entre os ni veis local, regional.

<••? central e de varias revisóos, os mapas escolares locáis sao

aprovados. A sua jiinçao constituí. o mapa escolar regional e,

¡>or sua vez, a juapao dos diversos mapas escolares regionais

с o 11N / " / í' и У o m a pa e s с • ) I а г п а с ion a 1 .

2. A interaeçao entre о s dj. fer en tes ni vois de decisao e a prepar a -

V a o daj2 prop о st a_s

! parti r iluma an ¡i i :o / •• s i st. etna (educativo no ano de base о do

• on <>rau de deson'•'о : \ , .,;,• ]Гс n is di i'erontos ¡<>'>ioes. a adminisrra

Page 56: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 56 - CONFERENCIA № 2>

igualmente, as regras, normas e criterios que devem ser seguidos

na afectaçao de recursos por regiao, subregiao e instituiçoes

de ensino: normas de afectaçao do pessoal para as diferentes

instituiçoes, dimensoes minima, standard с maxima, normas de

superficie e equipamentos previstos por aluno, a política concer-

nente à utilizaçao dos espaços educativos, etc.

Com base nos objectivos que lhes tenham sido fixados e aplicando

as diferentes normas, os serviços educativos regionais elaboram

propostas mais detalhadas. Traduzem os objetivos regionais em

objectivos subregionai s e estimam as necessi dades em pessoal

docente e salas de aulas por cada subregiao. Esta aeçao constituí

o esboço do mapa regional.

Depois de examinar as propostas regionais, os serviços centrais

pod em ver-se ob rigados a rever a primeira distribuíçao da oferta

bem como os seus ob jecivos globais, procurando ada pta-1os a diver-

sidade regional.

A nivel regional, subregional ou local desenvolve-se um processo

analogo»

0 primeiro esboço de mapa escolar preparado pelos serviços regio­

nais e revisto em funçao das propostas dos administradores o

inspectores locáis. Na ausencia duma política regional, de normas

e criterios, a distribuiçao de recursos e feita mais em funçao

do poder de negociaçao dos elementos ai envolvidos do que em

funçao das necess idades reais. 0 objectivo do mapa escolar e

o de substituir um processo empírico de negociaçao por urna analisc

mais racional das necess idades de cada comunidade e instituiçao.

Apos urna serie de ínteraeçoes entre o nivel local e o nivel regio­

nal, e entre este e o nivel central, chega-se a urna determinaçao

muí to mais precisa dos esboços dos mapas regionais e, a partir

des tes, elabora-se o mapa nacional .

Este traba Ibo de pre par аса o dos esboces [) er in i te examinar se os

objectivos fixados pelo piano sao realistas o se os me.i os previs­

tos sao suficientes o

Page 57: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 57 - CONFERENCIA № 2

ESQUEMA 1 ; 1пЬегзссао entrs os diferentes nivei s de decisso

Or i entaçao

política

Regioes

Objectivos do plano :

- Economía

- Saude

- Educaçao

NORMAS^^

Regional izaçao

dos objectivos

Esboço do mapa

escolar nacional

Propostas de dis-

tribuiçao regional

da oferta

4 e o •H и С

•H •У и 0) Ц 0)

Orí entaça o

política

Sub reg i oes

Objectivos do plano

a nivel regional:

- Economía

- Saude

- Educaçao

- Infraestrutura NORMAS

Subregional izaçao

dos objectivos

Esboço do mapa

escolar regional

Propostas de dis

tribuiçao subre-

Qional da oferta

с O •N 00 0)

•H w и a Ц

i Objectivos

subregionais

*4 «o и o «g & •н •u a Q) о. со (s 0) a,

Page 58: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 58 - CONFERENCIA №2

A adopçao do mapa escolar implica, portante), a aceitaç ao duma

certa forma de planificaçao que nao se traduz пит movimento cm

sentido único que v ai do centro a periferia ou o inverso. F\ urna

serie de espiráis e de interaeçoes que permitem rever progressiva-

mente as propostas e preparar as decisoes fináis.

Dados os diferentes niveis de interaeçao entre o mapa escolar,

por um lado, e a planificaçao dos diferentes ser vicos sociais

bem como, por outro lado, o desenvolvimento económico das regioes,

e desejavel que se preparem os esboços do mapa escolar em estreita

colaboragao com os serviços de planificaçao física, desenvolvimen­

to rural e outros. Em termos ideáis, о тара escolar deve ser

parte integrante do conjunto dos serviços colectivos da regiao

ou comúnidade. Infelizmente, em muí tos países, este desojo

silua-se bem longo da realidade.

Finalmente, importa sublinhar que se o mapa escolar exige a inter-

aeçao e a participaçao vertical entre os diferentes niveis da

administraçao (local, regional e central), tambem implica urna

articulaçao horizontal com os outros sectores da administraçao,

como ja assinalamos, e com os diversos grupos sociais envolvidos.

3 » Preparaçao do ¡napa escolar a nivel local

Os objectivos regionais e subregionais adoptados apos a preparaçao

dos esboços dao lugar à preparaçao do mapa escolar de tal hado

a nivel local. 0 nivel correspondente a o que denominamos "nivel

local" varia, como e obvio, conforme o pais e de acordó com a

sua propria estrutura administrativa. Igualmente, pode ser modifi­

cado em conformidade com o nivel de ensino em questao.

Como em qualquer exercicio de planificaçao, o mapa escolar requer

tres etapas fundamentáis para a sua preparaçao.

Page 59: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 59 - CONFERENCIA № 2

ESQUEMA 2 : As etapas metodológicas do шара

escolar local detalhado

o и •H -и со с «50 «0 •Н Q

A procura actual

- Matricula

- Taxa de escolarizaçao

- Fluxo de alunos

- Distribuiçao geográ­

fica da procura

A oferta existente

- Espaços educativos

e equipamentos

- Pessoal

- Curriculum

- Custos e financia-

men to

- Distribuiçao geogra

fica da oferta

Desequilibrios actuáis

со О »о о и О О о.

со СО со о о

A procura futura

- Projecçoes da populaçao

em idade escolar

- Projecçoes dos novos

ingressos no sistema

educativo

- Projecçoes de matricula

NORMAS E

PADROES

As ne ces s i dad es futuras

- Necessidades dos es­

paços educativos e de

equipamento

- Necessidades de pessoal

- Curriculum futuro

- Custos e financiamento

Balanço da oferta e da

procura no futuro

Modi ficaçoes da rede escolar i

Diferentes soluçoes conforme os

niveis e tipos de ensino e conforme

as zonas

Page 60: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 60 - CONFERENCIA № 2

3.7 - Um diagnostico exaustivo da situaçao no ano de base deve

abarcar os aspectos relativos:

a cobertura do sistema educativo: desigualdade no acesso

à educaçao entre as unidades territoriais e diversos grupos

de alanos?

- ao rendimento escolar: promoçoes, repetências e abandonos;

- a desigualdade na qua 1idade do servico educativo (professo-

res, equipamentos e espaços educativos).

O diagnostico deve responder as seguintes interrogaçoes:

o serviço educativo satisfaz a procura de educaçao das

comunidades locáis ?

. o serviço educativo e equitativo ?

. o serviço educativo e de qualidade aceitavel ?

o serv ico educativo e económico ? os recursos disponiveis

sao utilizados duma Forma adequada ?

0 diagnostico exige a const ituiçao dum banco de dados mu i to impor­

tante, dentre os quais se deve incluir:

. es tat is ticas demográficas

. estatisticas escolares

. cartografías

informaçoes diversas sobre o relevo, meios de transporte

e actividades económicas.

Urna vez que as estatisticas escolares em geral nao sao suficien­

tes, devem ser realizados inqueritos específicos (referentes

as areas de recru tarnen to das escolas existentes, a utilizaçao

dos espaços educativos e dos recursos, e aos custos).

3.2 - Urna projeeçao da procura potencial de educaçao com base

nos objectivos da pol i tica educativa e duma projeeçao detalhada

da populaçao em idade escolar por unidade administrativa.

3.3 - A preparaçao de propostas de reorganizaçao da rede de cen­

tros educativos que permitam, simultáneamente, a distribuí cao

Page 61: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 61 - CONFERENCIA № 2

equitativa das oportunidades educativas, urna melhor utilizagao—

dos recursos e o respe i t o de certas normas de ut il i;',agao do pes

soal docente, dos es pac os educativos, etc. Dependendo de с cid a

país, as propostas sao diferentes.

Nal guns países, para alem dos aspectos referidos anteriormente,

contemplam outros na oferta educativa tais como as construgoes

escolares, sua localizaçao e numero de alunos a abranger. Noutros

casos, as propostas sao mais ampias e orientam-se para urna reorga-

nizaçao profunda da oferta educativa: a transferencia do pessoal

docente duma escola para outra, a adaptaçao dos programas de

ensino, a modificaçao do calendario escolar.

Aínda ha outros que se esforçam em reduzir as desigualdades atra-

vés duma intervençao a nivel da procura e incluem diversas medí-

das para promover a assistência escolar (di stri bu iça o de alimen­

tos, textos escolares gratuitos, e t c . ) . Nestes casos trata-se

electivamente dum exerci ció integral de microplan ifi cacao da

educacao. A part i с i pacao das comunidades locáis deve ser procu­

rada na altura do d i agnóstico. Na elaboraçao de propostas deve

ser aberto um ampio debate de forma a ob ter-se urna adesao de

todos os grupos inter ess ados. A falta de participaçao nas tais

decisoes pode dificultar a implementaçao do mapa escolar.

4 «, Etapa final da preparaçao dos mapas locáis? regionais e na-

cionais

Antes de ser adoptado, o mapa escolar deve ser amplamente discuti­

do com as autoridades locáis e com os representantes dos grupos

interessados: professores e pais dos alunos. Tambem deve ser

aprovado pelas autoridades regionais e centrais.

As autoridades centrais, sobretudo as que se ocupam do mapa esco­

lar, desempenham um papel muito importante na formaçao e prepara-

cao das equipas regionais e posteriormente no acompanhamento

e controlo do seu trabalho. La onde as normas nao foram respeita-

das ou onde a sua interpretaçao foi muito livre, deve ser exigida

a sua rev i sao.

Page 62: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 62 - CONFERENCIA N * 2

Urna vez aprov ados, os mapas escolares locáis agrupam-se para

constituir o mapa regional. Juntos, os mapas regionais compoem

o mapa nacional,

Igualmente, deve-se procurar fazer a integraçao dos mapas escola­

res dos diferentes niveis e tipos de ensino. Tomando em conta

que cada nivel de ensino e alimentado por alunos dos niveis infe­

riores, e recomendavel seguir urna certa ordern na preparaçao dos

mapas escolares e começar pelo ensino primario„

Page 63: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

BB MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO

Page 64: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

I. A IDENTIFICAÇÂO DAS ZONAS HOMOGÉNEAS

Page 65: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 67 -

AS

CONFERENCIA

CARACTEÊISTICAS DA

3

REGIÄO

0 Distrito do Bilene-Macia

Provincia de Gaza

PILOTO

na

A - Carácterizaçao gérai

i o Situaçao Geográfica

0 distrito do Bilene ocupa urna area de 1916 km2 e situa-se a

Su I dn Provincia dn Gaza. A Norte e limitado pelo distrito do

(•hokwe, a Sui pelo océano irulico, a leste pelo distrito de Xai-

-Xai e a Oeste pelo de Magude, na Provincia de Maputo.

2. Clima

Dados pluviometricos registados nos últimos anos, indicam que

o distrito do Bilene-Macia e caracterizado por um clima tropical

húmido, cujos indices pluviometricos eoloeam-se ácima dos áOmm

mens¿iis, durante a maior parte do ano. É de notar que este dis­

trito situa-se пита faixa costeira que se estende do rio Save

a Ponta do Ouro, onde as medias anuais dos indices de pluviosi-

dade ose il am entre os 800 e 1000 mm.

As temperaturas medias anuais v ¿i r i am entre os 2 2<J С e 2AQC e

os valores máximos reglstam-se na época chuvosa, na qual podem

atingir 30L'C. Na época seca e fresca, cm Junho e Julho, registam-

-se os valores min irnos que chegam a atingir os 1 lQC.

Contrariamente ao comportarnen to da pluviosidade e da temperatura,

cujos máximos coincidem na mesma época do ano, a humidade regista

indices mais elevados (cerca de 75%) nos meses de Junho e de

Julho.

3„ Hidrografía

0 distrito do Bilene с rodeado por varios ríos, dos quais desta-

c a m o s o s s eg и i n t с s :

о rio Mazimi1 hope, que Pica junto a fronteira oeste com

o distrito de Magude e desagua no Lago Chuali;

Page 66: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 68 -

CONFERENCIA № 3

. o rio Incoluane, que fica junto a fronteira com a Provin­cia de Maputo e desagua no rio Incomáti.

Para alem dos rios, existera formaçoes lacustres compostas de

15 lagos e lagoas.

Algumas regioes do distrito do Bilene sao constituidas por zonas

pantanosas sobretudo ñas direcçôes Sul , Norte e Sudoeste do

distrito o

4o Populaçao do distrito

De acordó com os dados do ultimo censo populacional realizado

em 1980 e das projecçoes demográficas, a populaçao do distrito

do Bilene-Macia variou de 110569 em 1980, para cerca de 129200

em 1986. 0 quadro seguinte indica-nos o numero de habitantes,

a area e a densidade populacional por Km .

QUADRO № 1 : Área, populaçao e densidade populacional por locali-

dade.

COD Localidade Area Populaçao Densidade

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

и 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Hacia A huta Continua Maguí Mamonho Zimbene Incala Chimondzo Loane Chissano Luis Carlos Prestes Agostinho Mao Tsé Ti Zacanhe Maguaza Moianine Tuane Macuane Vumbene Mangol Nhangono

Neto jng

78 168

60 76 77

105 120

45 38 38 60 3 5 36 36 90

123 115

59 165 392

1980

15212 5311 7638 5156 5639 8048 8223 3610 8574 6779 4120 5288 3156

970 3507 5767 3134 4354 1255 4826

1986

17772 6206 8925 6027 6590 9405 9608 4219

10019 7 921 4814 6179 3688 1134 4098 67 39 3662 5085 1466 5640

1980

195 32

127 68 73 77 69 80

226 178

69 151

88 27 39 47 27 /4

8 12

1986

228 37

149 79 86 90 80 94

264 208

80 177 102

3 2 46 55 32 86

9 14

TOTAL: 1916 1100569 129200 58 67

Page 67: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

69 " CONFERENCIA № 3

Tal como se pode constatar no quad г о anterior, no distrito do

Bilene-Macia ha urna grande variaban na arca d¿is localidades,

bem como na íorma como se distribuí a populaç ao, o que se re­

flecte na densidade populacional .

5«, Divisao política e Administrativa

Ate Julho de 1986, a República Popular de Moçambique estruturava-

-se em provincias, Distritos e Localidades o A partir de Julho

de 1986, a Assembleia Popular decidiu criar mais urna unidade

territorial intermedia, entre o distrito e a localidade. Ela

designa-se por Posto Administrativo.

Tal como se pode observar ма Carta Geográfica apresentada na

pagina seguinte (mapaOl ), o distrito do Bilene-Macia divide-

-se em seis postos administrativos que congregam 14 localidades,

QUADRO NQ 2: Lista das localidades por postos administrativos

no distrito de Bilene-Macia.

POSTO ADMINISTRATIVO LICALIDADE

Macia-Sede Macia-Sede

Messano Maguí

Mamonho

Messano

Ma zivile) M azi vi la Zimbene 01ombe Çhikhqtane

Chissano Incaia Chimonzo Chissano Licilq

Makhuane Chichango Makhuane Tl huane

В i lene Praia do Bilene

Page 68: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 70 -

PROVINCIA DE GAZA

Mapa 01. DISTRITO D O BILENE-MACIA:*DIVISÄO ADMINISTRATIVA*

CtfALACUANf

M К W i C H O K W F

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MAPUTO

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í.«n¡fe da> Disffiífe Csff). pfte^irtaís ¿ a rtepvfb

Umifa. do Distrito Cern­es wsfrifee da. CHebisa a Xa¡ -Xoi

Limife ¿a íscaJídode

^ J ^ J Г Asaltado а Ь г < а в а [en tem, Limite, da. &3Íb Adntt'ni&h

Mofffô ¿г fifitb AJmirh'st". M o m e de Local i da de. Ssk de Lccalidcde. $&k dz fosfo Adminis'lTä+iw

Sêëa da bisbyfe

Bllf NE MAWÍ-

Escob 1-.250000

Page 69: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 71 -CONFERENCIA № 3/pág.4

No en tanto para o estudo piloto real izado сот о ob jectivo d^e

preparar o presente curso intensivo de formagao em microplanifi-

c aç ¿10 e carta escolar, t rabal hou- se em fun gao de 2 0 localidades

do censo da populagao em 1980. A listagem dessas localidades

e a que foi apresentada no quadro nQl do presente documento

(veja o mapa 2 ) .

A capital do distrito do В il ene-Hacia e Mac i a e situa-se na

parte central do distrito, a cerca de 150 Km de Maputo? a capital

da República Popular de Мод ambique e a cerca de 60 Km de Xai-

-Xai, cidade capital da Provincia de Gaza o

6„ Principáis actividades económicas e sociais no distrito do

Bilene-Macia »

O distrito do Bilene-Macia e urna regiao essencialmente agrícola.

Contudo, nele tambem se desenvolvem as seguintes actividades °.

. a criagao de gado bovino e caprino ;

. pesca ,°

. turismo.

A actividade agrícola abränge os sectores estatal, cooperativo,

privado e familiar, O sector familiar e predominante, em termos

de area cultivada e de quantidade de produtos colhidos. As prin­

cipáis colheitas sao o milho, o amendoim, o feijao-nhemba? a

mandioca e a batata-doce.

A pesca artesanal e prat icada essencialmente ao longo da costa,

nos rios, lagos e lagoas e a semi- indus trial em moldes coopera­

tivo, privado e individual.

A criagao de animais abränge essencialmente o gado bovino e

caprino, principalmente nos sectores privado e familiar.

Л iiultisl r i ,i e r r/) i ese n I ,nda por duns net ¡vidndes I'и ildamen I a i s :

a cerámica e o turismo. A primeira encontra-se situada em Magul

e at rav es delà produz-se o t i jólo, a telha e ou tros utensilios

domesti cos.

Banhado por belas praias, ao longo da costa, a localidade da

Praia do Bilene (Nhangono) oferece boas condiçoes naturais e

Page 70: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 72

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Page 71: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

CONFERENCIA № 3

infraestruturas para o desenvolvimento da industria do turismo

nacional e internacional. Desde a Independencia nacional o tu­

rismo internacional decresceu muito e actualmente e qua se nulo.

O turismo nacional mantem-se sobretudo com turistas vindos do

Maputo e do Xa i-Xa i.

7e Rede de Comunicaçoes

Observando a rede rodoviar ia existente no interior do distrito

do Bilene-Macia podemos constatar que:

. existe urna estrada que, proveniente de Maputo na direcgao

Oeste-Este, serve sucessivamente as localidades de Maguí,

Macia-sede (a capit-al) , Incala, Chimongo, Chissano e

Licilo.

urna о и [ r a parte d a cap ita 1 Ma с i a , cm direcga о а с i dad e

do Chokwc (a segunda mais importante da Provincia de

Caza), servindo sucessivamente as localidades de Zimbene

e Maziv i 1 a.

. a terceira, partindo tambem da capital, dirige-se a Praia

do Bilene, passando pela localidade de Makhuane.

Paréi alem destas redes principáis existem outras secundarias

em quase todas as restantes localidades.

Por tanto, podemos concluir que neste distrito há boas condiçoes

de comunicaçao entre as diversas localidades do Bilene-Macia.

В - Dados sobre o Ensino

i « Sobre o sistema de educagao

Conforme se pode depreender da leitura do documento "Linhas

Ce г ¿lis do Sistema Nacional da Educagao (SNE) e a Lei nQ 4/83"

esta em curso na República Popular de Mogambique, a implementagao

duma reforma educacional iniciada em 1983.

0 organigrama 1 apresenta o sistema educativo tal como funcionava

antes da reforma.

Page 72: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 74 -

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Page 73: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 75 -CONFERENCIA № 3

O organigrama 2 mostra a estrutura do novo SNE que esta dividida

em subsistemas :

subsistema

subsis tema

subsis tema

subsis tema

subs is tema

da

da

da

da

da

Educaçao

Educa cao

Formaçao

Educaçao

Educaçao

Gérai

de Adultos

de Prof essores

Te en i co-Prof ission al

Superior.

O estudo piloto realizado no distrito do В ilene-Macia, incide

ossenci al mentс sobre o subsistema da Educaçao gérai. Este sub­

sistema compreende os seguintes ni veis de ensino:

. ENSINO PRIMARIO:

. do 1Q Grau da 1a, à ~ ^ ä , classes (EPI)

. do 2Q Grau da 6 â, à 7s, classes (EPI)

. ENSINO SECUNDARIO GERAI (ESC):

. da 8Ö, à 10s, classes

. ENSINO PRÉ-UNIVERS1TÁRI0 (EPI!)

. da 11-, e 12-, classes.

Con t udo , note-se que o nosso estudo vai incidir sobro dois sis­

temas distintos. Na altura da real iza cao do es tu do piloto em

IV80 o SNE estava implementado ate a 4"- classe, o sistema antigo

a inda estava em vigor no ensino secundario gcral da 5a, a IIa

с l asses.

2o Sobre a administraçao do Sistema Educativo

Os organigramas 3 , e 5 indicam-nos os orgaos de Direcçao da

Educaçao existentes na República Popular de Moçambique, a saber,

o Ministerio da Educaçao a nivel central, a Direcçao Provincial

de Educaçao a nivel provincial e a Direcçao Distrital de Educaçao

a nivel distrital ou da ci da de.

0 Ministerio da Educaçao (organigrama 3 ) e o orgao do Conselho

de Ministros (¡не, de acordó com os principios, object ¡vos e

tarólas del'luidas pelo Partido Erelimo o pelos orgaos centrais —

do Estado, realiza с controla a administraçao unitaria do Sistema

Nacional de Educaçao, cria e dirige os estabelecimentos escolares

e coordena a actividade de investigaçao científica.

Page 74: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 76

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Page 75: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

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Page 76: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 78

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Page 77: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

79 -

CONFERENCIA N 3

ORGANIGRAMA 5 - DA DIRECÇÂO DISTRITAL DE EDUCAÇAO

Secgao de

Direcçao

Pedagógica

DIRECTOR

DISTRITAL

Secçao de

Planifica

çao e Rec Humanos

Secçao de

Administra

çao e Finan cas

SECRETARIA

LEGENDA: Rec. = Recursos

Page 78: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 80 - CONFERENCIA № 3.

Ministerio da Educaçao tem a seguinte estrutura:

. Direcçao Nacional de Educaçao Gérai;

. Direcçao Nacional de Educaçao de Adultos ;

. Direcçao Nacional de Formaçao de Quadros da Educaçao i

. Direcçao de Planificaçao;

. Direcçao de Administraçao e Finanças ;

. Direcçao de Recursos Humanos;

. Direcçao das Relaçoes Exteriores;

I nspccça о ;

« Gabinete do Ministro.

о as seguintes as funçoes da Direcçao de Planificaçao:

elaborar os projectos do piano de desenvolv imento da

Educaçao a curto, medio e longo prazos e o Programa de

Actividades do Ministerio da Educaçao «

. realizar a planificaçao financeira da educaçao e elaborar

о projecto de Orçamento do Ministerio da Educaçao ?

controlar a execuçao do plcino e dos Programas de Activi­

dades de acordó com ¿is metodologías definidas, incluindo

a execuçao do plano de investimentos e de aprovisionamento

de material ;

organizar e dirigir o Sistema complementar de Informaçao

Estât istica da Educaçao ;

planificar o desenvolv imento da Rede Escolar do Sistema

Nacional de Educaçao em conformidade com os planos de

desenvolvimento económico, social e territorial;

с elaborar normas

o sobre a abertura e encerramento de escolas,

o sobre as dimensoes dos estabelecimentos de ensino,

. sobre a construçao escolar,

e controlar a sua apiicaçao;

proceder a estudos e a elaboraçao de projectos sobre

o aproveitarnen to de materials e técnicas tradicional s

de construçao para edificios escolares, a empreender

em regime de construçao comunitaria ;

o proceder ao diagnóstico do Sistema Nacional de Educaçao

visando avallar entre outros

Page 79: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 81 - CONFERENCIA № 3

. a cobertura do Sistema,

„ Л г/"/(\'»С/.Ч i 111(411.1 Г (VV/rrn.f </() N/.•.'/ ГШ/J .

. a utilizaçao dos recursos humanos, materiais e finan-

ceiros afectos ao Sistema.

A Di recçao Provincial de Educaçao (ver organigrama h ) e o orgao

do Cover no Provincial que realiza e controla a api i cacao unitaria

da política educativa estatal com base nos principios, objec­

tives, normas e programas definidos pelo Partido Frelimo, os

orgcios centrais e o Ministerio da Educaçao, e ñas deliberaçoes

da Assembleia Provincial e decisoes do Governo Provincial.

Sao objectivos da Direcçao Provincial de Educagao:

garantir a administraçao unitaria do Sistema Nacional

de Educaçao e o seu desenvolvimento corn base ñas determi-

naçoes dos Planos Estatais Centrais e decisoes do Minis­

tro da Educaçao e de acordó com as necessidades do desen­

volvimento territorial ;

. dirigir e controlar as instituiçoes da educaçao, em parti­

cular, près tar -1 bes apoio politico, pedagógico , técnico

e administrativo.

No ámbito da Administraçao da educaçao as funçoes da

Direcçao Provincial de Educaçao sao as seguintes:

realizar a planificaçao territorial da educaçao

a curto, medio e longo prazos, de acordó com as

normas de planificaçao e metodologías centralmente

estabelecidas;

controlar a execuçao do plano de educaçao e dos

levant amentos es tatis ticos ?

realizar a gestao e controlo dos recursos mater iais

e financeiros da Direcçao Provincial e dirigir a

administraçao do patrimoni o estatal ñas instituiçoes

de en s i no ;

dirigir с controlar a gestao dos recursos humanos

e assegurar a estábilidade dos colectivos de tra-

balho ',

Page 80: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 82 - CONFERENCIA № 3

promover a produçao escolar ñas instituicoes da

educagao como factor de melhoria das condiçoes de

vida e de contributo para a rcdugao dos encargos

financeiros do Estado.

A Direcgao Provincial de Educagao estrutura-se em Departamentos,

Repart igoes e Secgoes na base da especificidade das fungoes,

da complexidade da organizagao requerida, do volume de trabalho

e dos recursos envolvidos.

Constituem a estrutura da Direcgao Provincial de Educagao:

. o Departamento de Direcgao Pedagógica ;

. o Departamento de Recursos Humanos ;

. o Departamento de Administraçao e Finanças ;

. a Tnspecgao%

. a Repartigao de Administraçao Interna.

A Direcgao Distrital de Educagao e o orgao do Conselho Executivo

de Distrito ou a Cidade que a realiza ou controla a apiicagao

unitaria da política educativa estatal com base nos principios,

objectivos, normas e programas definidos pelo Partido Frelimo,

orgaos centrais do Estado e o Ministerio da Educaçao e ñas deli-

beraçoes da Assembleia do Povo e decisoes do administrador do

Distrito ou Presidente do Conselho Executivo da Cidade e do

Director Provincial de Educaçao.

A Direcgao Distrital de Educagao e composta pelas seguintes

secgoes :

« secçao de Direcçao pedagógica ;

» secçao de Plan ificaçao e Recursos Humanos;

. secçao de Administraçao e Finanças ;

. Secretaria.

30 A política educativa seguida

bique о

A política educativa seguida na

assenta nos seguintes principios

a educaçao e um direi to

о que se traduz na igual

na República Popular de Модаш-

Republica Popular de Мод ambique

gérais :

e um dever de todo o cidadao,

dade de oportunidades de acesso

seguida na

principios

um dir ei to

uz na igual

Page 81: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 83 - CONFERENCIA № 3/

a todos os niveis de ensino e na educaçao permanente

e s ist ста t ic¿i de todo o l^ovo;

a Educaçao reforça o papel dirigente da classe operaría

e a aliança operario-camponesa , garante a apropriaçao

da ciencia, da técnica e da cultura pelas classes traba-

lhadoras, e constituí um factor impulsionador do desenvol-

vimento económico, social e cultural do Pais;

. a Educaçao e um instrumento principal da criaçao do Hörnern

Novo, hörnern liberto de toda a carga ideológica e política

da formaçao colonial e dos valores negativos da formaçao

tradicional, capaz de assimilar e utilizar a ciencia

e a técnica a o serviço da Rev o lu cao;

a E, du cacao base i ¿i-se ñas experiencias nacional s, nos

principios un i versais do marxismo-leninismo, e no patri­

monio científico e cu 1 tur al da humanidade ;

a Educaçao e dirigida, planificada e controlada pelo

estado que garante a sua universalidade e laicidade no

quadro da realizaçao dos objeetivos fundamentáis consagra­

dos na ConstituçaOo

Assim, sao os seguintes os grandes objectivos da educaçao na

República Popular de Moçambique :

er radicar o analfabetismo de modo a proporcionar a todo

o povo o acesso ao conhecimento científico e o desenvol-

vimento pleno das suas capacidades;

introduzir a escolaridade obrigatoria de acordó сот о

desenvolvi mento do pais, como me i o de garantir a educaçao

básica a Lodos os joven s moçambit anos ;

formar quadros para as necessi dades do desenvolvi mentó

económico e social e da investigaçao científica, tec­

nológica e cultural.

4, A rede escolar na zona piloto

O distrito do Bilene-Macia dispoe de sessenta e cinco escolas

primarias es palhadas pelo conjunto do territorio e de tres es-

Page 82: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 84 - CONFERENCIA № 3

colas secundarias localizadas respectivamante em Macia, Messano

e Chissano (ver o mapa 02).

Na altura do inquerito de 1986, as escolas primarias, quando

estao completas, enchem somente as classes ] a 4. No ámbito

da implementaçao do SNE em curso desde 1983, a 5- classe (isto

e, a ultima classe do ensino primario do primeiro grau) deve

ser introduzida a partir de 1987.

O guadro 3 e 4 oferecem urna lista de escolas primarias e secun­

darias existentes no distrito e permite-lhe analisar rápidamente

as suas principáis características.

Page 83: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 85 - CONFERENCIA № 3

QUADRO № 3

Lístamela das Escolas Primarias e suas principáis características (1986)

Cod.

01.1

01.2

01.3

01.4

01.5

01.6

01.-

02.1

02.2

02.3

02.-

03.1

01.2

03.-

04.1

04.2

04.3

04.-

05.1

05.2

05.3

05.-

06.1

06.2

06.3

06.4

06.5

06.-

07 .1 07.2 07 .3 07 .4 07.5 07.6 07 .7 07 . -

08.1 08.-

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09.2 09.3 09.-

Nome da Escola

Ma ein

1°Bai г го da Macia

3QBairro da Macia

5eBairro da Macia

Manzir

Uampaco

TOTAL (MACIA)

A Luta Continua

Zucula

Bue uine TOTAL (Л LUTA CONT)

Magul

Tncoluanr

TOTAL (MAGUL)

Mamonho

Mac.henganhanc

Ftilane

TOTAL (MAMONHO)

Zimbene

Chizimbanine

Cbongue

TOTAL (ZIMBENE)

Incaia

Lichenane

Chigoduene

Muchaivane

Nhangalatine

TOTAL (INCAIA)

Chimonzo Mutaiazei Chibinhene Maquene Chissica Waiâmpse

Mintine TOTAL (ClIIMONDZO)

Mangaisso TOTAL (LOANE)

CI) ¡ .*::;tino

Во 1 ene Cbicotanhnne TOTAL (CniSSANO)

Total de

Alunos

611

505

838

71 5

617

116

3542

693

115

- 195

1003

940

15 6

1096

181

194

145

720

525

47 I

160

1156

948

240

116

255

104

1883

476 136 2/2 128 213 162 296

1623

1 17 137

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1638

Classes

Turmasl.eccionad.

12

9

16

14

13

4

68

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3

16

19

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23

4

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15

10

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18

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1 - 4

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1 - 4

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1 - 4

1 - 4

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1 - 4

1 - 4

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1 - 4

1 - 4 1 - 3 1 - 4 1 - 4 1 - 4 1 - 4 1 - 4

1 - 4

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1 - 4 1 - 3

Salas de Aula

3

1

7

4

5

2

24

8 2 2

12

5

2

7

1

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11

2

2 2 4

21

3 2 2 2 2 3 3

17

1 3

1 5 2

10

Professores

Total C/Form.

8

6

11

10

8

2

45

8

1

2

11

12

2

14

1

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10

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12

11

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20

2 2

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16

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2

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6

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2

2

2

8

2

2

2

14

3 2

1 2 1 9

1 1

4 1 1 8

(Continua)

Page 84: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 86 -

CONFERENCIA N'-' 3

QUADRO № 3 (Continuaçâo)

Listagem das Escolas Primarias e suas principáis características

С 6 d.

10.1

10.2

10.-

11. 1

11.2

11.-

12.1

12.-

13.1 13.2 13.3

13.-

14. 1 14.2 14.-

15.1 15.2 15.3 15.4 15.5 15.-

16.1 16.2 16.3 16.4 16.-

17.1 17.2 17.3 17.4 17.5 17.-

18.1 18.2 18.-

19.1 19.2 19.-

20.1 20.2 20.3 20.4 20.-

TOTAL DO

Nome da Escola

L. Carlos Prestes

Chicotane

TOTAL (L.C.Prestes)

Agostinho Neto B.l

Agostinho Neto B.2

TOTAL (A. Neto)

Мао Tsé Tung

TOTAL (M.T. Tung)

Zacanhe Matanguine Nguenha

TOTAL (Zacanhe)

7.a va Сh i tu caz i na TOTAL (Maguay.a)

Manganhe Cutlhane Chibutisse Malunhane Cufene TOTAL (Moianine)

Tuane Chibissene Chibossane Ingolene TOTAL (Tuane)

Macuane Gombane Uamaquevele Nhangane Gonza TOTAL (Maluane)

Vacbihissa Chichango В TOTAL (Vumbene)

Mangol Chichango A TOTAL (Mangol)

Nhangono Chihacho Tsoveca Nhata TOTAL (Nhangono)

DISTRITO

Total de

Alunos

745

202 947

302

189

491

0 02

902

37 1 254 2 3 r)

860

100 У. 10 409

SO 4 2 0 0

0 8 17 1

81 944

288 175 132

79 674

227 193 140

90 152 802

213 111 344

316 458 774

495 326 200 199

1220

21165

Turmas

14

4

18

7

4 11

19 -19

7 4 4

15

4 4 8

8 4 3 4 3

22

7 4 4 2

17

5 4 4 3 4

20

4 3 7

7 8

15

10 7 5 4

26

427

Classes

Leccionad.

0 - 4

i - 4

- - -

1 - 4 / - 4 - - -o - 4 - - -/ - 4 / - 4 / - 4

- - -/ 4 / 4 _ _ _ / - 4 / - 4 / - 3 1 - 4 / - 3 - - -

1 - 4 / - 4 i - 4 7 - 2 - - -7 - 4 1 - 4 1 - 4 1 - 3 1 - 4 - - -

1 - 4 / - 3 - - -

1 - 4 1 - 4 - - -

0 - 4 1 - 4 7 - 4 7 - 4 - - -_ _ _

Salas de

Aula

4 2 6

3

1

4

(> 6

4 2 4

10

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4 2 2 3 1

12

4 2 2 7 9

4 2 2 2 2

12

-1 1

4 3 7

4 4 3 2

-13

194

Profess

Total

9 3

12

4 2 6

/ / 11

4 3 3

10

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4

4 2 2 2 2

12

4 2 2 / 9

3 3 2 2 2

12

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4 5 9

7 3 3 3

16

258

ores

C/Form.

3

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3 -1 -4

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3 5

6 2 2 2

12

129

Fonte : 1evantamento de 3 de Marco 1986

Nota : - Os totais dos efectivos abrangem os efectivos do pre-escolar (313 alunos para o conjunto do Distrito

- Classe leccionada 0 = pre-escolar.

Page 85: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 87

-

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Page 86: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 88 -

EXERCÎCIO 1

REPARTIÇÂO DO DISTRITO

DE BILENE-MACIA EM

ZONAS HOMOGÉNEAS

1 о Introduçao

A primeira questao que se coloca, quando se pretende fazer um

diagnostico da situaçao educativa, пита determinada regiao, pro­

vincia ou distrito, e a de es col h er urna unidade de anal i se pert i -

nente.

De facto, fazer a analise para a- regiao no seu todo nao permiti­

ría compreender as disparidades existentes no interior dessa

mesma regiao. Por outro lado, fazer a analise por estabelecimento

escolar (salvo no ens i no secundario, onde ha pou cas instituíçoes)

seria extremamente longo e multas vezes, daria resultados di Ti­

céis de interpretar. É por isso, pelo menos no ensino primario,

que deveria ser escolhida urna unidade de analise que se situe

entre o estabelecimento escolar e a regiao no seu todo.

Вт principio, pode-se escolher a unidade territorial mais pe (¡ne­

na, ou seja, a circunscriçao administrativa para a qual baja

informaçoes demográficas, suficientemente detalhadas. No caso

de Moçambique, esta circunscriçao corresponde a localidade.

Mas, multas vezes, estas circunscriçoes administrativas sao nume­

rosas e pode-se sentir necessidade de agrupa-las em zonas homogé­

neas para facilitar o trabalho de analise e diagnostico.

Trat a-se, de facto, de identificar zonas no interior das quais

as características de escolar izagao sejam o m¿iis similares pos s i -

vel, e estas mesmas car acter isticas devem ser muito diferentes

entre zonas.

Para fazer este trabalho de identiíicaçao das zonas homogéneas,

nao existem processos e métodos mecánicos. Trata-se, de facto,

de utilizar sucessivamente urna serie de criterios educativos

e nao educativos para reagrupar as unidades territorials de base,

Page 87: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 89 - l-XERCÍCW № I

а Г im de se che gar a o reagrupamento definitivo em zonas homogé­

neas atraví^s dum processo de a p r o.v / ma v oes sucessivas. Quei dizer,

p roe ede- sr <Í pi~ i me i ra divisao da regiao na hase dum pr imoiro

criierio (por exemple, o relevo, a densidade ¡)о pu 1 а с i ona 1 , etc.);

em seguida, testa-se esta 1§ divisao, utilizando um outro crite­

rio, e assi m sucessivamente ate que nao seja mais pos s i ve 1 conti­

nuar sem introduzir "enclaves" ñas zonas . Os resultados de cada

teste permitem corrigir a divisao anterior e ob ter no f i m do

processo dados tao homogéneos quanto possivel, no interior de

cada zona.

0 numero de zonas pode variar de 5 a /2 no máximo. Ê ne ces sa r i o

evitar es col her zonas que, em termos de numero de alunes e de

escolas, se jam muito pequeñas em relaçao ao resto da regiao.

2. Questocs

No ámbito des te prime iro exercicio, solicita-se a identi f i cacao

das zonas homogéneas no interior do Distrito de Bi1 ene - Mac i a,

utilizando sucessivamente os segu i n tes criterios:

1Q) Os aspectos demográficos (densidade e concentraba o

da popu 1 ас а о)

2Ç) А г о p a r t i ç а о das а сtivi dados económicas

7") Л rede de estradas

49) A d i mensao media das escolas primarias

5Q ) A taxa de transi cao da 4- a 5- classe e as areas de

recru tarnen to das escolas secundarias

6ç) A taxa bruta de es colar izaç ao.

A utilizaçao desta taxa de escolarizaçao como criterio

de identificaçao de zonas homogéneas para o ensino

primario e, normalmente, muito importante. Contudo ,

repare-se que no caso do Distrito de Dil ene-Ma ci a

a sua interpretaçao e difícil por razoes que e necessa-

ri o detalhar na résoluçao des te exercicio.

Nota: Para fazer este exercicio deve-se utilizar o texto de

apresentaçao do Distrito , os quadros E 1.1 e E 1.2 e os

mapas E 1.1 e E 1.2 em anexo.

Page 88: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 90 - EXERCICIO № 1

Quadro E.l.l - Populaçao, área, densldade populacional

por localidades em 1986

CÓD.

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

72

13

14

15

16

17

18

19

20

TOTAL i

LOCALIDADE

Hacia

A huta Continua

Maguí

Mamonho

Zimbene

I ncaia

Chimonzo

Loane

Chissano

L. С. Pres tes

Agost. Neto

M. T. Tung

Zacanhe

Maguaza

Moianine

Tuane

Macuane

Vumbene

Mangol

Nhangono

DO DISTRITO

POPULAÇAO

(1986)

17 772

6 206

8 925

-6 0 27

6 590

9 40 5

9 608

4 219

10 019

7 921

4 814

6 179

3 6 88

1 134

4 098

6 739

3 662

5 088

1 466

5 640

129 200

ÁREA

(km2)

78

168

60

76

77

105

120

45

38

3 8

60

35

3 6

3 6

90

123

115

59

165

392

1916

DENS1DADE

POPULACIONAL

228

3 7

149

79

86

9 0

80

94

264

20 8

80

177

1 02

3 2

46

55

32

87

89

14

67

Page 89: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 91

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Page 90: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 92 -

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Page 91: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 93 -

Mapa El. 2

DISTRITO DO BILENE-MACIA

AREAS DERECRUTAMENTO DAS* CLASSE- 19BÓ

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Page 92: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 94 -

CORRECÇAO DO EXERCÎCIO 1

REPARTIÇАО DO DISTRITO

DE BILENE-MACIA EM

ZONAS HOMOGENIAS

Ao tentarmos proceder a divisao do distrito de Bilene-Macia em zonas homogéneas, tal como solicit iva o exercicio n- 1, era neces-sario começar pela análise dos aspectos demográficos, designada-mente^ a densidade e a concentraçao populacionais.

a) Criterios nao-educacionais

1 - Aspectos demográficos

1.1 - Ha urna zona de forte densidade populacional compreendida

pelas localidades 9, 10, 12 e 13.

1.2 - As localidades 1 e 3 constituem urna zona urbanizada tambem

com forte densidade populacional.

1.3 - A localidade 20 constituí urna zona distinta, com urna apa­

rente fraca densidade populacional? mas, de facto, urbana

e cost eirá, onde a populaçao esta mais concentrada.

1.4 - Urna outra zona com urna densidade populacional media e

constituida pelas localidades 4, 5, 6, 7 e 8.

1.5 - Aínda urna outra zona com urna densidade populacional media

e constituida pelas localidades 18 e 19.

1.6 - Finalmente existe urna zona com fraca densidade populacio­

nal que e constituida pelas restantes localidades 14,

15, 16 e 17.

1.7 - Restam-nos aínda localidades dificeis de classificar:

A localidade 11 possui urna fraca densidade populacional

(80) embora geográficamente faca parte do conjunto das

localidades 9, 10, 12 e 13 que, como ja vimos, sao de

forte densidade%

A localidade 2 e tambem de fraca densidade populacional

(37) mas e circundada pelas localidades vizinhas 3 e

4 que sao, respectivamente, de densidade forte (149)

e de densidade media (79).

Page 93: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 95 - SOLUÇÂO DO EXERCÍCIO № 1

2 - Aspectos económicos

Urna vez definidas as zonas homogéneas em conformidade сот о pri-

meiro criterio, o dos aspectos demografieos, tal como nos recomen-

dava a introduçao feita momentos antes do exercicio, era necessa-

rio experimentar o criterio económico e ver se se poderia adequar

corn a divisao anterior.

Como e obvio, sendo o distrito de Bilene-Macia essencialmente

rural, a única actividade económica mais praticada e a agricultu­

ra. Por isso, a ausencia de actividades económicas diversifica­

das, multas vezes , perturba o trabalho da identificaçao das zonas

homogéneas. Contudo, neste distrito-piloto existem algumas parti­

cularidades que nao podem ser menosprezadas:

2.1 - As localidades 18 e 19 tal como foi dito na sessao de

apresentaçao do distrito de Bilene-Macia, const ituem urna

zona de regadío onde se prática urna agricultura intensiva

e que se distinguem de todas as outras localidades. Por

isso, do ponto de vista do criterio económico, podemos

definir estas duas localidades como constituintes duma

zona que coincide e confirma a nossa constataçao no Ie

criterio (ver alinea 1.5).

2.2 - A localidade 20 situando-se junto a costa, onde existem

possibilidades de prática da pesca (artesanal e indus­

trial) e do turismo, parece-nos ser distinta das restan­

tes, o que nos permite confirmar a nossa constataçao

anterior (ver alinea 1.3).

2.3 - As localidades 1 e 3, caracterizadas como sendo urna zona

urbanizada (ver alinea 1.2), do ponto de vista económico,

parecem possuir actividades económicas, de certa maneira,

distintas das das outras localidades. De facto, existe

urna Empresa Cerámica na localidade 3 onde sao produzidos~

ti jólos, telhas e outros utensilios. Por tanto, parece-

-nos estar confirmada a homogeneidade desta zona, a partir

dos criterios nao-educativos ja analisados.

Page 94: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 96 - SOLUÇÀO DO EXERCÎCIO № 1

2.4 - Quanto as restantes localidades nao nos parece ser possi-

vel confirmar ou negar a delimitaçao das zonas homogéneas

feita anteriormente, a partir do criterio demográfico.

Por isso, concluindo, vamos manter as mesmas zonas ja

identificadas o

3 - Rede de estradas

Analisados os dois primeiros cirterios, resta-nos continuar suces-

sivamente com a analise dos restantes criterios educacionals

e nao educacionais. O 3Q criterio, tambem nao educacional, diz

respeito a rede de estradas, que nos parece ser, tambem, um crite­

rio a nao menosprezar. Senao vejamos :

3.1 - As localidades 1 e 3 confirmam-nos a nossa repartiçao

anterior, pois a Estrada Nacional que sai de Maputo em

direcçao ao Norte do Pais passa por elas quase que dividin-

do-as ao meio. Por estarem próximas urna da outra e tomando

em conta os criterios anteriormente analisados julgamos

que se confirma a sua junçao пита zona homogénea.

3.2 - Urna outra zona bem servida e constituida pelas localidades

9, 10, 12 e 13 que nos confirmam a divisao proposta no

Ie criterio, mas as quais aínda se deve acrescer a locali-

dade 11. A localidade 8, muito próxima da rede viaria

que serve aquelas localidades, parece-nos caber tambem

nesta zona. Por isso, esta zona agruparía as localidades

8, 9, 10, 11, 12 e 13.

3.3 - A localidade 20, ja definida como urna zona de per si dis­

tinta, tambem e servida por urna estrada que, partindo

da Estrada Nacional, dirige-se à Praia do Bilene.

3.4 - As localidades 5 , 6 e 7 que formam urna zona de densidade

populacional media, tambem estao relativamente bem servi­

das pela rede viaria.

Page 95: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 97 - SOLUÇÂO DO EXERCÍCIO № 1

1st o con Г i mm a di vi sao (cita na base do criterio demográ­

fico, salvo (ver alinea 1.4) para a local idade 4 que nao

possui nenhuma estrada.

3.5 - As duas zonas homogéneas identificadas consoante os 2

criterios precedentes, localidades 14, 15, 16 e 17 por

um lado, e as localidades 18 e 19 por outro lado, sao

as mais desfavorecidas do ponto de vista da rede viaria

e, por isso, podemos afirmar que elas tambem sao confirma­

das .

3.6 - Aínda corn base no criterio da rede viaria teriamos urna

nova zona constituida pelas localidades 2 e 4, igualmente

caracterizadas por urna rede viaria pouco desenvolvida.

3.7 - Em conclusao, depois de aplicarmos este 3Q criterio identi­

ficamos 7 zonas que sao as seguintes :

- urna zona compreendendo as localidades 8, 9, 10, 11,

12 e 13

- outra zona constituida pelas localidades 1 e 3

- urna zona composta pela localidade 20

- as localidades 5, 6 e 7 constituem tambem urna zona

- as localidades 18 e 19 formam urna zona

- as localidades 14, 15, 16 e 17 compoem urna zona

- finalmente, a nossa nova zona, identificada de acordó

сот о 3Q criterio, seria constituida pelas localidades

2 e 4.

b) Criterios educacionais

Urna vez identificadas, algumas zonas homogéneas, em funçao dos

3 criterios nao-educacionais (demográficos, económicos e rodovia-

rios), nada nos resta senao procurar confirmar as mesmas zonas

atraves de criterios educacionais.

Page 96: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 9 8 - SQLUÇÂO DO EXERCÍC10 Л'р 1

4 - Dimensao med ici das escolas primarias

Para identificar as zonas homogéneas em funçao da dimensao media

das escolas primarias, era necessario utilizar o Quadro E.1.2

que fornece informaçoes sobre a relаса о de a 1 unos/oseo 1 a por

1 ocalidade . Utilizando este quadro era possive1 organizar a infor-

maçao em ordern d ее rescent e ; isto c, da 1 oc al idade сот о maior

numero de alunes por escola ate a localidade сот о menor numero.

D e s t. e modo o b t e r - s e - i a :

Localidade

12 - M.T.Tun g

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03 - Maguí

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10 - L.С.Prestes

Dimensao media

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535

535

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19 - Mango 1

06 - I пса ia

0 2 - A Lu ta Continua

20 - h'hangono

13 - Zacanhe

11 - Agostinho Neto

04 - Mamonho

07 - Chimonzo

14 - Maguaza

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376

326

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281

240

233 231

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15 -

18 -16 -17 -

08 -

- Mo i an i ne

- Vumbene

- Tuane

- Macuane

- Loa ne

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172

168

160

137

Depois desta с lass i i' icaçao cm ordern decrescentn seria possivel

distinguir 3 grupos de dimen so es :

- a forte, corn mais de 400 a lu nos/escola ;

- a media, com o numero de alunos/escola entre 200 e 400;

a fraca, сот о numero de alunos/escola ,. abaixo de 200

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Page 97: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 99 - SOLUÇAO DO EXERCÍCJO № 1

D с s t a a n ,'i 1 i s с с с ) n s tat a - s с que :

4.1 - As zonas homogéneas identificadas consoante os criterios

precedentes sao largamente confirmadas pelas s eg и intes

local i da des :

- localidades 1 e 3 - zona de forte dimensao

- 1 ocal i dado 2 0 - -zona de dimensao media

- localidades 5, 6 с 7 - zona de dimensao media

- localidades 2 e 4 - zona de dimensao media

- localidades là, 15, 16e /7 -zona de f г аса dimensao

4.2 As localidades 8, 9, 10, 11, 12 e 13 Lern características

heterogéneas pois comprcendem escolas com dimensao forte,

media e f г аса.

De igual modo , as localidades 18 e 19 sao heterogéneas

o postas pois compreendem, respectivamente, escolas de

dimensao f г аса е media.

5 - A taxa de transiçao da 4B a 5e classe

Para facilitar a nossa ana 1ise poderiamos proceder como fizemos

em relaçao ao criterio anterior. Oeste modo ter iamos o seguinte

quadro :

Local i dade

13 - Zacanhe

04 - Mamonho

0 2 - A Lu ta Continua

0 9 - Chi s sa no

01 - Nacía

07 - Chi monzo

19 - M an gol

12 - N.T.Tung

03 - Nagul

06 - Incaia

10 - L.C.Prestes

Taxa de transiçao

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76,9

70,3

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64,5

61 ,3

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Page 98: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

_ 100 - SOLUÇAO DO EXERClCIO № 1

Localidade Taxa de transiçao

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- Macuane

- Tuane

- Nhangono

- Zimbene

- Moianine

- Vumbene

- Agostinho Neto

- Maguaza

- Loane

educacional 9 permite-nos constatar

1 - Sao confirmadas as zonas compostas pelas seguintes locali­

dades ;

- localidades 1 e 3 formariam urna zona caracterizada por

possuir taxas de transiçao relativamente elevadas ;

- localidades 2 e 4 constituiriam urna zona com elevadas

taxas de transiçao ;

- localidades 14, 15, 16 e 17, formar iam urna zona com

taxas de transiçao relativamente baixas;

- a localidade 20 seria urna zona caracterizada por possuir

urna baixa taxa de transiçao.

2 - As Localidades 5, 6 e 7, consoante este 2Q criterio, pare-

cem formar urna zona menos homogénea, pois possui localida­

des corn taxas de transiçao media e baixa,

3 - Tal como no criterio precedente, as localidades 8, 9,

10, 11, 12 e 13 apresentam, mais urna vez, um aspecto hete­

rogéneo pois nelas se encontram taxas que variam de zero

a 125,5%.

4 - Em conclusao :

- Propomos manter a zona compreendi da pelas localidades

8, 9, 10, 11, 12 e 13, como zona homogénea, na base

do criterio nao-educacional , apesar das características

escolares serem multo heterogéneas.

apiicaçao deste 2Q criterio

e :

Page 99: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 101 - SOl.UÇÂO DO EXERCÎCIO № 1

Propomos igual mente a l'usao das localidades 2 e 4 e

1 e 3, principalmente porque as quatro localidades jun-

juntas possuem taxas de transiçao da а- а 5s classe

elevadas, o que se explica pelo facto de, nessa zona,

estarem implantadas 2 das 3 escolas secundarias existen­

tes no Distrito-piloto em estudo*

6 - Taxa bruta de escolarizaç&o

Analisando a taxa bruta de escolar izaçao no quadro E.1.2 podemos

constatar que ela varia de 31% na localidade de Loane ate 519,5%

na localidade de Mangol.

Nalgumas localidades as taxas muito elevadas podem ser explicadas

a partir da subestimaçao da populaçao escolarizavel e da existen­

cia, no interior do sistema educativo, de alunos com idadade

avançada.

Contudo, a razao principal esta na implantaçao dum certo numero

de escolas primarias que se situam em zonas fronteiriças entre

2 localidades ou mais. Isto faz com que essas escolas, eventual -

mente, recebam mais alunos da localidade vizinha do que da sua

propria localidade. Por exemplo, a taxa muito elevada na localida­

de de Mangol (519%,) pode ser explicada, parcialmente, pelo facto

da escola nQ 1902 (nessa mesma localidade) recrutar mais alunos

na localidade vizinha de Vumbene que apenas possui a modesta

taxa bruta de escolarizaçao de 66%. Esta taxa, ñas duas localida­

des juntas, atinge cerca de 167,3%, que e idéntica a media do

distrito (ver Quadro E.1.2).

Por todas estas razoes supramencionadas a interpretaçao das taxas

brutas de escolarizaçao, no caso da regiao-piloto de Bilene-Macia

e muitas vezes delicada, o que a torna difícil de utilizar na

identificaçao das zonas homogéneas.

Page 100: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 102 - SOLUÇÂO DO EXERCÍCIO № 1

Apos a analise dos varios criterios educacionais e nao-educacio-

nais, podemos concluir que foram seis as zonas homogéneas que

identificamos na nossa regiao-piloto. Em seguida, apresen tamos

cada urna das zonas com a sua carácterizaçao. (Quadro S 1.1).

ZONA I

Reagrupa as seguintes localidades s

Hacia-, A huta Continua, Maguí e Mamonho.

Теш as seguintes características ;

É urna zona essencialmente urbanizada e industrializada

em comparaçao com as outras e com forte densidade popula­

ción al ?

- Distingue-se das outras sobretudo pelo numero de alunos

graduados do EPI para о ЕР2 e por possuir 2 escolas

do EP2 e ESG das 3 existentes no distrito de Bilene-

Macia?

- Tambem se distingue por possuir escolas de dimensao

forte ou media.

ZONA II

Reagrupa as seguintes localidades s

Vumbene e Mangol

as seguintes características s

- A rede viaria principal nao abränge esta zona;

- E nesta zona onde se encontra implantado um sistema

de regadío ?

- A densidade populad onal e semelhante ñas 2 localidades

desta zona e situa-se ao nivel medio;

- Apesar das semelhanças apontadas anteriormente as duas

localidades sao opostas no que concerne as taxas de

transiçao, ao tamanho medio das escolas do EP1. Ha tamb-

bem pelo menos urna escola do ensino primario cuja area

de recrutamento abränge ambas as localidades.

Page 101: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 103 -

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Page 102: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

04 - SOLUCÄO DO EXERCfCIO № 1

ZONA III

Compreende apenas a localidade de;

Nhangono

Теш as seguintes características s

- É servida por urna rede viaria que parte da Estrada Nacio­

nal;

- Económicamente e urna zona distinta pois predominam o

turismo e a pesca como actividades fundamentáis ;

- A localidade de Nhangono e a mais vasta do distrito

o que faz corn que possua a mais baixa densidade popula-

cional e com urna maior concentraçao da populagao na

parte costeira e urbanizada da zona;

- Nao possuindo nenhuma escola do EP2 e encontrando-se

distante de qualquer urna délas, obviamente, apresenta

taxas de transigao do EP1 para o EP2 de certo modo baixas.

ZONA IV

Reagrupa as seguintes localidades s

Maguaza, Moianine, Tuane e Macuane

Tem as seguintes características s

- Esta zona situa-se longe das vias principáis de acesso,

excepto a localidade de Macuane;

- Possui urna fraca densidade populacional;

- As escolas do EP1 desta zona sao de pequeña dimensao;

- Esta zona possui urna baixa taxa de transigao do EP1

para о ЕР2;

- Existencia de escolas fronteirigas como e o caso de

1402 e 1503.

Page 103: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 105

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Page 104: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 1 0 6 - SOLUÇÂO DO EXERCÎCIO № 1

ZONA V

Reagrupa as seguintes localidades :

Zimbene, Incala e Chimonzo.

Possui as seguintes características

- Ê uma zona bem servida

passam pelo distrito ;

- A densidade populacional e

- As taxas de transiçao do

medio e baixo.

ZONA ¥1

Reagrupa as seguintes localidades :

Loane, Chissano, Luís Carlos Prestes, Agostinho Neto,

Mao Tse Tung e Zacanhe.

Possui as seguintes características s

- Exceptuando as localidades de Agostinho Neto e de Loane,

a zona car acter iza-se por ter a mais alta densidade

populacional ?

- Possui escolas de elevada, media e pequeña dimensao ?

- Esta zona, dado o seu carácter heterogéneo, foi assim

mantida a partir, fundamentalmente, de criterios nao

educacionais„

pelas principáis rodovias que

mediana ;

EP1 para о ЕР2 sao de nivel

Page 105: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

II. A COBERTURA DO SISTEMA EDUCATIVO

Page 106: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 109 -

CONFERENCIA 4

A COBERTURA DO SISTEMA

EDUCATIVO

1 « A acessibilidade do sistema

JoJ - A noçao de acessibilidade

A rede escolar, tal como se encontra organizada e distribuida

territorialmente, esta a altura de servir eficazmente a populaçao

em idade escolar da regiao ou da zona estudada ? Trata-se de

analisar os diferentes estabelecimentos de ensino no interior

de cada urna das zonas e observar em particular a proximidade

da casa em relaçao a escola e as condiçoes em que e feito o per-

curso. Estas condiçoes dependem do relevo, das vias de comuni-

caçao e da eventual disponibilidade dos meios de transporte„

Implantar escolas para que todas as crianças tenham as mesmas

possibilidades de acesso constituí um objectivo que nao apresenta

maiores problemas de interpretaçao. De facto, o tal ob jectivo

aparece como um componente básico de toda a política de reduçao

das desigualdades o Nao obstante, em geral apenas se define a

acessibilidade em termos de acessibilidade física.

Para medí-la deve-se considerar a distancia, a situaçao topográfi­

ca, as vias de comunicaçao e o tempo necessario para o aluno

realizar o trajecto da casa a escola e vice-versa, tomando em

conta os meios de locomogao disponiveis. Por tanto, o problema

consiste em definir as areas de recrutamento das escolas existen­

tes com o fim de identificar, por um lado, a populaçao que se

encontra para alem das areas de recrutamento e que, por conseguin-

te, carece de todo o serviço educativo devido a acessibilidade

física e, por outro lado, estimar em cada area de recru tarnen to

a proporçao de crianças em idade escolar que poderiam ser matri—

culadas nessas escolas.

Como o sistema educativo esta organizado em ciclos sucessivos,

Page 107: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 110 - CONFERENCIA № 4

a passagem dum ciclo ao outro implica, em geral, a mudança duma

escola para outra. Por tanto, o prob lema da acessibilidade deve

ser analisado a nivel de cada ciclo de ens i no. D i. Г i с i 1 men te se

pode conceber que cada comunidade possa dispôr da totalidade

dos ciclos de ensino. Por isso, a equidade na acessib ilidade

deve tomar em conta a necessidade de providenciar serviços comple­

mentares a determinados alunos, tais como os transportes escola­

res, as refeiçoes escolares e o internamento. Embora se trate

de indicadores essenciais e de obtençao relativamente fácil,

nao se encontram sempre disponiveis.

Torna-se necessário ir mais longe e considerar igualmente a aces-

sibilidade económica. Este conceito baseia-se na ideia de que

as bar reiras que separam os beneficiarios dum serviço como a

escola nao sao apenas físicas mas tambem financeiras. Essencial-

mente, trata-se dum conceito ligado as desigualdades de carácter

socio-económico. Porém, a mediçao da acessibil idade económica

apresen ta problemas específicos. Seria necessário obter inl'orma-

çoes precisas respeitantes ao custo da escolarizaçao proprlamente

dita (taxas de matrícula ou inscriçao), aos outros custos suporta­

dos pelas familias (material escolar, transporte, alimentaçao

no refeitório escolar e no intérnate).

A mediçao do conceito de acessíbilidade socio-cultural e aínda

mais difícil. Em diversos países foi constatado o fenómeno de

auto-eliminaçao da parte de certos grupos sociais. Ha familias

que nao enviam os seus filhos à escola ou lhes retiram déla

por razoes completamente alheias a acessíbilidade física ou econó­

mica. Muitas vezes, este fenómeno foi interpretado como sendo

resultado duma inibiçao cultural da parte daquelas familias.

Contudo, o termo inibiçao cul tur al implica um juizo de valor.

Nao pressupoe este juízo de que, à priori, a "cultura escolar"

é a melhor e que nao deve ser posta em causa ? Ora, a escola,

tal como ela funciona em quase todos os países, tem a universau­

dade cultural que ela propria pretende ter ou apregoa ? Alguns

investigadores (Bourdieu e Passeron, Bernstein, etc.) empenharam-

-se a demonstrar o contrario. Segundo o resultado das suas inves-

tigaçoes, os valores promovidos pelo sistema escolar, bem como

os códigos que estes util izam, sao o apanagio dos grupos sociais

dominan tes .

Page 108: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- Ill - CONFERENCIA № 4

É possivel falar-se de inibigao quando, por exemplo, as minor fias

culturáis e I ou lingüisticas recusam enviar os seus filhos a esco­

la por esta lhes impôr urna cultura da maioria ?

Neste caso, o objectivo de tornar a escola acessivel a todos

nao implicara tambem urna transformaçao do conteudo e dos métodos

de ensino, em simultaneo com urna certa acçao a nivel das familias

abrangidas ? Assim, a medida das distancias culturáis (que podem

ir da identificagao ate a recusa) entre a escola e os seus benefi­

ciarios, sera sempre relativa pois ela se efectúa em relaçao

a um determinado tipo de escola.

Para além das distancias entre as culturas das f amilias e os

valores veiculados pela escola, e necessario acrescentar que

a organizaçao escolar, a forma de estabelecer a utilizaçao do

tempo lectivo, de determinar as ferias escolares, estao baseados

na ideia de que a criança esta inteiramenté disponível para o

trabalho escolar e que, quando ela deixa a escola, e normalmente

acolhida pela familia. Por isso, a organizaçao do ano escolar

e feita tomando em conta apenas urna certa concepçao do ritmo

de aprendizagem da criança e da conveniencia para o corpo docente

e para a escola. Ela nao tem em conta as necessidades especificas

das familias, sobretudo a nivel das zonas rurais onde o trabalho

e sazonal e onde, em determinados periodos do ano, a exigencia

do trabalho e muito mais elevada , de tal forma que as crianças

devem dar tambem o seu contributo indispensavel.

De tudo o que foi dito sobre a acessibilidade resta-nos apenas

dizer que, em geral , a acessibilidade física e a mais fácil e

cómoda de medir. Por isso, vamos analisar em seguida, algumas

técnicas de analise que sao utilizadas para o efeito.

1.2 -A análise da acessibilidade da rede escolar

Como vimos anteriormente, um aspecto importante da acess ibilidadu

e a comodidade do per cur so do local de residencia do aluno até

a escola. Esta acessibilidade que podemos designa-la como sendo

a acessibilidade física depende da maneira pela qual as escolas

Page 109: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 112 - CONFERENCIA № 4

estao repartidas em fungao da residencia da populagao que deve

ser servida por essas escolas, Todas as crianças residentes na

regiao estudada têm as mesmas possibilidades de aceder a escola

em termos de distancia e da comodidade do per cur so ? O problema

coloca-se particularmente ñas regioes com fraca densidade popula-

cional, onde existem povoados separados uns dos outros e com

um numero de habitantes muito reduzido.

Abordemos os diferentes indicadores que podem ser utilizados

na análise da acessibilidade da rede escolar.

a) Distancias a percorгer

Na recolha desta i nformaçao nao se deve perder de vista que o

objectivo visado é de avaliar a acessib i 1idade física da rede

escolar. Por tanto, o problema nao e de conhecer com muita preci-

sao a distancia a per correr, mas sim, pelo contrario, de identifi­

car as diferentes categorías de situaçoes do ponto de vista de

acessibi 1idade. Trata-se, por isso, de definir os intervalos

de distancias correspondendo ao grau de comodidade maior ou menor

do per curso. Por exemplo, podem ser usados os segu i n tes interva­

los :

- menos de 1 km = per curso fácil

- de 1 a 3 kms = per cur so aceitavel

- de 3 a 6 kms = percurso difícil

mais de 6 km = situagao inaceitavel que e necessario

corrigir.

Esta graduagao das distancias nao deve ser aplicada mecánicamente

pois as situaçoes variam de pais para pais e no interior deste,

duma regiao a outra. Esta adver tência torna-se mais pertinente

quand o se trata de regioes cu jo relevo e bastante irregular.

O percurso fácil e aceitavel пита zona plana pode ser difícil

e inaceitável пита zona mon tanhosa. O essencial neste tipo de

anal i se consiste em ver em cada zona a per cent a gern de al unos

que se encontram dentro de cada categoría definida e, deste modo,

ver quais sao as zonas particularmente desfavorecidas do ponto

de vista da acessib i 1idade física.

Page 110: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 113 -CONFERENCIA NQ 4

b ) Meios de locomoçao utilizados

A distancia é apenas um dos aspectos da acessibilidade física.

A disponibilidade de meios de locomoçao (bicicleta, transporte

escolar, transportes públicos ou privados) pode atenuar o proble­

ma da distancia, reduzindo as dificuldades de percurso. Na reali­

dade, devem-se cruzar as duas informagoes sobre as distancias

e sobre os meios de locomoçao, tal como ilustra o quadro abaixo

indicado :

ESCOLA

Escola nQl

Efectivos

Percente-

gem

Escola nQ2

Efectivos

Percente-

gem

— - — • • • '

Menos de 1 km

a pé

bici­cleta

transp. motor.

de 1 a 3 km

pé bici­cleta

transp. motor.

de 3 a 6 km

a pé

bici­cleta

transp. motor.

mais de 6 km

a pé

I

bici­cleta

transp. motor.

Como vimos anteriormente, supondo que a distancia igual ou supe­

rior a 6 km constituí urna si tua ça o i nace itavel , na anal i se a

fazer, maior atençao deve ser concentrada sobre os alunos que

devem per correr tal distancia e, sobretudo, a percentagem dos

que a per cor rem a pe.

с) O tempo de percurso

O tempo de percurso e urna especie de dado sintético. De facto,

o tempo de percurso e funçao da distancia, do relevo e da disponi-

bilidadc dos meios de transporte. Mais urna vez, nao se trata

a qui de conheccr com prrcisao o tempo de percurso de с ¿id a aluno,

mas sim, definir as diferentes categorías e de ver a percentagem

de alunos que se encontra, por exemplo, em cada urna das seguintes

Page 111: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 114 - CONFERENCIA № 4

categorías :

- menos de 15 minutos i

- de 15 a 30 minutos

- de 30 a 60 minutos \

- mais de 60 minutos j

Um percurso superior a 60 minutos pode ser definido como sendo

prejudicial a o trabalho escolar„ Ê obvio que\ também e preciso j

ter em conta a frecuencia das deslocaçoes. ¡Neste contexto, a

existencia duma cantina onde os alunos possam ^tornar urna refeigao

ao meio-dia pode mudar bastante a situagao. ;

d) Origem geográfica dos alunos -

j

A informagao concernente à residencia dos alunos das diferentes

escolas que se encontram na regiao analisada e importante пит

duplo sentido.

Antes de mais, esta informagao permite tragar as areas de recruta-mento de cada urna das escolas. Teremos ocasiáo de retomar este

conceito quando abordarmos a questao das normas na fase da prepa-

ragao da carta prospectiva. No entanto, importa dizer que a area

de recrutamento duma escola é constituida pelo conjunto de locali­

dades ou aldeias donde provern os alunos dessa escola. Quando

nao existem regras rigorosas, ligando o local de residencia a

urna determinada escola, corre-se o risco de ter urna sobreposigao

de areas de recrutamento. La onde a rede escolar e relativamente

densa, os pais podem ter urna escolha entre duas ou varias escolas

que se encontram a distancias comparaveis. Eles podem tambem,

por diversas razoes que seria bom explicitar, preferir enviar

as suas er langas a urna escola longinqua. Esta e a melbor ? Ou

a escola vizinha nao possui mais lugares disponiveis para aceitar

mais alunos ?

Esta informagao permite também

a taxa de admissao e a taxa de

ocuparemos mais adiante.

calcular duma forma mais exacta

escolarizagao sobre as quais nos

Ê possivel, de facto, que as criangas duma determinada zona este-

Page 112: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 115 - CONFERENCIA № 4,

jam inscritas пита das escolas duma outra zona o Este conhecimento

pode evitar a sobrestimaçao da escolarizaçao пита zona e subestî-

maçao noutra. Estes movimentos apenas podem ser detectados com

precisao sobre a proveniencia dos alunos, atraves de inqueritos

rigorosamente bem preenchidos ñas escolas.

2o A analise do acesso

As familias e as crlanças utilizam efectivamente a rede escolar

existente ? Torna-se necessário estudar a interacçao entre a

procura das familias e a oferta representada pela rede das esco­

las existentes. A proximidade da escola, ou seja* a acessibilida-

de física, nao garante, de per si, que as crianças sejam necessa-

riamente enviadas à escola» Ê o resultado desta interacçao entre

a procura das familias e a oferta da educaçao que se procura

medir atraves da noçao de acesso a educaçao«.

Antes de analisarmos em pormenor os diferentes instrumentos de

medida do acesso à educaçao, torna-se util, para familiarizaçao,

abordar a forma como se anal isa a evoluçao recente da escolariza­

çao na regiao estudada.

2.J - A analise da evoluçao dos efectivos escolares no tempo

a) Cr escimento absoluto

Chamemos t_ ao ultimo ano para o qual existem dados disponíveis.

Se se pretende estudar a evoluçao dos efectivos ao longo dum

periodo de 5 anos, e necessário comparar os efectivos do ano

t_ com os efectivos do ano t -5.

Muitas vezes, o ano escolar nao coincide сот о ano civil (do

calendario normal), como por exemplo, o ano lectivo 1983/84. Para evitar possíveis confusoes, acordamos chamar t_ o ano civil

em que começa o ano escolar. No caso do exemplo anterior, t_ é

igual a 1983 e t-5 é igual a ( 1983-5) 1978, o que corresponde

ao ano lectivo 1978/79.

Page 113: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 116 - CONFERENCIA № 4

Para obter о с resci men Lo dos efectivos de 1978 a 1983, a ideia

que nos aparece é de achar a diferença entre os efectivos de

1983 с os efectivos de 1978. Pelo que se pode escrever:

Crescimento absoluto de 197 8 a 1983 = Efectivos de 1981

- Efectivos de 1978;

ou aínda, sob urna forma mais condensada, chamando:

Z\ E, o crescimento absoluto dos efectivos

E^, os efectivos de 1983

£t_5, os efectivos de 1978

Por isso,

A E = Et - fft-5

b) Crescimento relativo

Dado que estas diferenças sao elevadas ou menores, tudo dependen -

do da grandeza do numero dis pon i ve 1 no ano de base, no lugar

de se calcular um crescimento absoluto, pode-se calcular o cresci­

mento relativo. Este crescimento exprime-se em termos de percenta-

gem. Utilizando os símbolos precedentes, pode-se escrever:

Crescimento relativo em 7o = t - t-5 i n n &E x 100 = jr— x 100

Tomemos o seguinte exemplo :

Efectivos tot ais

1981 19 86

Distrito de Bilene-Macia HM 16 642 21 999

M 7 982 10 164

0 crescimento absoluto de HM e M entre 1981 e 19 86 e о seguinte

HM = 21 999 - 16 642 = 5 357 M = 10 164 - 7 982 = 2 182

Page 114: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 117 - CONFERENCIA № 4,

O er escimento relativo das mesmas cifras no mesmo periodo apresen

ta-nos o seguinte panorama : ~"

HM = 27 999 - 16 642 x 100 = 32,2% 16 642

M • 10 1647 -g/2

982 ,100-27,3%

с) Calculo do indice de evoluçao da matricula

Para o crescimento absoluto, como para o relativo, considerou-

se o conjunto do periodo de 1981-1986. Porém, e provavel que

o crescimento nao tenha sido igual e constante dum ano para ou-

tro. Para melhor analisarmos esta evoluçao, seguindo-a em detalhe

dum ano para outro, pode-se representar a evoluçao dos efectivos

escolares em termos dum indice. Da-se a este indice um valor

igual a 100 para o ano de 1981 (que e o ano em que começa a anali-

se) e tenta-se ver como varia o indice ao longo do periodo em

questao.

Para clarificar, tomemos o seguinte exemplo:

1981 1982 1983 1984 1985 1986

Efectivos 16 642 17 030 17 805 18 734 20 995 21 999

Índice 100 102,3 107,0 112,6 126,2 132,2

Como se calcula o indice ? Para chegar ao indice de 1982 em que

os efectivos atingir am 17 030 alunos, dividimos este numero pelos

efectivos de 1978, que sao o ano de base, ponto d,e partida da

nossa analise. Deste modo teremos:

17 030 x 100 = 102,3 16 642

e assim sucessivamente»

Page 115: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 118 - CONFERENCIA № 4

d ) Taxa média de crescimento anual

A taxa anual de crescimento pode ser definida como sendo o cresci­

mento relativo ao longo dum ano. Como vimos esta taxa pode variar

dum ano para outro, ao longo do per iodo. Ê por isso, que podemos

ser levados a calcular urna taxa media que e constante e caracteri­

za o crescimento ao longo do per iodo.

Vamos supor que par t irnos do ano o_ com os Efectivos з.» е Que

a taxa de crescimento seja igual a r_. Para o ano seguíate, ou

seja no ano 1, os efectivos serao:

E¡ - Eo + Eo?

O crescimento relativo sendo igual a jr, o crescimento absoluto

e obviamente igual a E r , e este crescimento absoluto acresce-

-se aos efectivos E do ano o. o —

E1 = ^o + ^o r ' tambe m pode - se e^screver

E¡ = E0 (1+r) (1)

Se a taxa de crescimento e constante e continua igual a r_ do

ano 1 ao ano 2, teremos,

E2 = EI (1+r),

ou substituindo E, pelo seu valor na equaçao (1), teremos.

E2 = E0 x (1+r) x (1+r) = EQ (1+r)

Generalizando esta formula a n anos, pode-sc escrever

n En - Eo (1+r) (2)

Retomando o exemplo anterior; no Distrito de H i I ene - Mac i a os

efectivos to ta i s do ens i no p r i ma r i o em ll) Hl er ¿im de 16642 e о s

de 19 86 atingiram 21 9 99.

Page 116: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 119 - CONFERENCIA № 4

Тот ¿indo como base a e qua çao (2), pod с-se escrever: _

/•' - F ( 1 + r ) , o que quer dizcr 1986 1981

21 999 = 16 6 42 (1+r) , ou aínda

21 999 , , ? 16 642 = (1+r)

S 1,32189 = (1+r)

Para obcer o valor de r_, e necessa r io extrair a raiz de indices

5 de 1 , 32189 =

\/1 ,32189 = 1+r

Para obter o resultado, pode-se utilizar urna maquina de calcular

que permita extrair as raizes de indice 5.

Ta m b em pode-se Taz. er o calculo, a través da funçeio logar i ti ma.

Neste caso escrever-se-ia =

log (1+r) - J°fí 1-32189

log (1+r) = 0,0242391

Passando pelo calculo do anti logar itто de 0,0242391, obtem-se:

(1+r) = 1,0574 donde

г = 1 ,0574-1

r = 0,057

r = 5,7%

Oeste modo pode-se concluir que a taxa media de eres cimento anual

a o longo do período de ¡981 a 1986 e de 5,7%.

2.2 - Ânalise do nivel de escolarizaçao

O acesso resulta da interaeçao entre a procura das familias e

a oferta representada pela rede de escolas existentes. Face a

Page 117: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 120 -• CONFERENCIA № 4

esta oferta, quai é a proporçao das crianças que utilizam efecti­

vamente essa mesma rede de instituigoes ?

Embora a questao pareça ser muito simples a priori a resposta

precisa coloca alguns prob lemas. Torna-se necessario distinguir

entre :

- a proporçao das crianças que sao admitidas a um dado nivel

de ensino, por exemplo, o ensino primario (taxa de admis-

sao) ,°

- a proporçao das crianças que se encontram пит determinado

nivel de ensino (taxa de escolarizaçao) ?

- a proporçao das crianças que terminam um determinado nivel

de ensino e que continuara os seus estudos no nivel seguin-

te (taxa de transiçao).

Por outro lado, a idade das crianças que estao na escola пет

sempre coincide com a idade oficial do nivel de ensino em questao

e e necessario ter em conta este aspecto, embora complique a

definiçao dos conceitos e o calculo dos indicadores o

a) Taxa de admissao

A partir do nivel de admissao, a idade das crianças nao correspon­

de a idade oficial de admissao, na medida em que ha admissoes

precoces ou tardías. Ê por esta razao que se distinguem très

tipos de taxas de admissao:

(i) a taxa aparente de admissao

Esta taxa é a mais simples de calcular, mas acarreta a incon­

veniencia de nao ser precisa e e por esta razao que e desi­

gnada aparente o Esta taxa é obtida dividindo os novos in-

gressos admitidos пит dado nivel de ensino, qualquer que

se ja a sua idade, pela populaçao da idade oficial de admis­

sao о No caso do ensino primario, em Moçambique a idade ofi­

cial de ingresso na lâ classe é de 7 anos, a taxa aparente

de admissao será igual a:

~ Novos ingressos na Ia cl. Taxa aparente de admissao = - x JQQ

populaçao de 7 anos

Page 118: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

!2i - CONFERENCIA № 4

Como o evidente, nno se eleve confundir os novos ndmit idos

ou novos ingressos) com o tot ni de ni unos dn Ia classe onde

estao incluidos os repetentes.

Tomando em conta a existencia de novos ingressos precoces

ou tardíos, a taxa aparente tende a sobrestimar as admissoes

reais e, nalguns casos, a taxa aparente de admissao pode

ultrapassar 100%.

(ii) a taxa de admissao por idade especifica

A taxa de admissao por idade especifica da urna ideia mais

precisa da admissao. De facto, neste caso, distinguem-se

as admissoes consoante a idade das crlanças e, no lugar

de se obter urna taxa" única e global de admissao (como e

o caso da taxa aparente de admissao) , tem-se urna serie de

taxas de admissao correspondentes as diferentes idades:

Taxa de admissao das crianças de 6, 7, 8, . .. anos de idade.

A taxa de admissao das crianças de 7 anos e calculada da

seguinte formas

_ - Novos ingressos de 7 anos na Ia el. inn

laxa de admissao aos 7 anos = ; =—-,—z—~~~ x 1UU populaçao de 7 anos

As taxas de admissao por idade especifica mostram o compor-

tamento da admissao das diferentes idades e indicam, em

particular, a amplitude relativa do fenómeno das admissoes

precoces e tardías.

Contudo, estas taxas nao permitem responder cabalmente a

seguinte questao i quai e a proporçao real das crianças nasci-

das пит dado ano que foram admitidas na escola tomando em

consideraçao todos os que foram admitidos an tes, depois

ou na idade oficial ? A resposta exacta a esta questao e

dada por aquilo a que se chama a taxa de admissao de cohor­

te.

(ill) taxa de admissao de coorte

Em termos demográficos chama-se coorte ao conjunto das

crianças nascidas ao longo dum mesmo ano. Para calcular

a taxa de admissao duma cohorte, como por exemplo a das

Page 119: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 122 - CONFERENCIA № 4

crianças nascidas ha dez anos, e necessario seguir esta

cohorte durante varios anos consecutivos e enumerar os mem-

bros desta coorte que, como mais ou menos atraso foram

sucessivamente admitidos na escola.

Por falta de informaçoes demográficas precisas e detalhadas,

muitas vezes e em muitos países, nao tem sido possivel calcu­

lar as taxas de admissao de coortes, a partir de coortes

reais»

Para ultrapassar este problema, e possivel reconstituir

urna taxa de admissao duma coorte, a partir das taxas de

admissao por idade especificas, se estas tiverem sido calcu­

ladas para varios anos consecutivos. Para ilustraçao anali-

se-se o quadro abaixo indicado i

Taxa de admissao por idade especifica conforme o ano de

admissao

Idade

5

6

7

8

9

t + 5

4,6

26,9

46,9

13,4

3,0

A

t + 6

4,5

26,7

48,6

14,6

3,1

nos de admisao

t + 7

3,9

29,1

47 ,4

13,5

2,8

t + 8

4,5

28,8

48,2

13,5

2,6

t + 9

4,5

28,5

46,7

13,6

2,6

As crianças nascidas no ano t_, tem cinco anos no ano t + 5

e seis anos no ano t+6, etc. etc. 0 quadro precedente indica

as taxas de admissao das crianças de 5 anos no ano t + 5,

de 6 anos no ano t + 6 , de 7 anos no ano t + 7, de 8 anos no

ano t+8 e de 9 anos no ano t+9. Estas taxas foram sublinhadas

porque dizem res pe i to a o conjunto das crianças nascidas

no ano t_ e que foram ¿idmitidas na escola aos 5, 6, 7, 8

e 9 anos de idade. Basta-nos adicionar cada urna dessas taxas

para obter a taxa de admissao duma coorte.

Page 120: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 123 - CONFERENCIA № 4

Taxa de admissao da conrtc das crianzas nascidas no ano

t_ = 4,6 + 26,7 + 47,4 + 13,5 + 2,6 = 94,7

Concluindo, podemos dizer que, na regiao onde aquelas cifras

foram registadas, a admissao e generalizada pois (para a

eoorte das crianças nascidas no ano 15 cerca de 95% foram

admitidas na escola com urna margem maior ou menor de atraso.

b) Taxa de escolarizaçao

A taxa de escolarizaçao é a medida usada correntemente para esti­

mar o nivel de desenvolvimento quant i tativo do sistema educativo„

Sob retudo é útil por perm-itir que se tenha urna ideia directa

e rápida da importancia da escolarizaçao ñas diferentes zonas

e regioes. Facilita a feitura de comparaçoes. Neste caso, como

no da taxa de admissao, podemos distinguir tres tipos de taxas

de escolarizaçao.

(i) a taxa bruta de escolarizaçao

Esta taxa é obtida dividindo os efectivos totals dum deter­

minado nivel de ensino ( qualquer que seja a idade dos alu-

nos) pela populaçao do grupo etario correspondente a idade

oficial desse nivel. No caso de Moçambique, onde o ensino

primario do Ie grau (EPI) tern a duraçao de 5 anos (da 1-

a 5- classe) e cuja idade oficial de admissao na 1- classe

e de 7 anos, o grupo etario oficial correspondente a este

nivel de ensino e o grupo dos 7 aos 11 anos. Entao, a taxa

de escolarizaçao e igual ai

„ , , . - Efectivos totais do EP1 ___ Taxa bruta de escolarizaçao = : = -: z—r-; x 100

populaçao de 7-11 anos

(ii) a taxa liquida de escolarizaçao

Enquanto que anteriormente tomamos em consideraçao o conjun­

to dos efectivos qualquer que seja a idade dos alunos, neste

caso, para ob termos a taxa liquida de escolarizaçao, devemos

ter em conta apenas os alunos do grupo etario oficial corres­

pondente ao nivel de ensino em questao. No caso do nosso

exemplo anterior, o grupo etario oficial de frequência

Page 121: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 124 - CONFERENCIA № 4,

e de 7-11 anos, donde a taxa liquida de escolarizagao é:

rp , r . , , 7 . - Efectivos de 7-11 anos ir>r> Taxa liquida de escolar izagao = = x 100

populaçao de 7-11 anos

A taxa liquida de escolarizagao indica-nos a proporgao exa­

cta das criangas de 7-11 anos que estao efectivamente na

escola. Contudo, excluí os alunos que aínda nao atingiram

a idade oficial de admissao e sobretudo os alunos que ultra-

passaram a idade oficial, quer porque foram admitidos tardía­

mente na escola, quer porque repetir am varias vezes algumas

classes ao longo da sua escolaridade. Ora, em muitos países

incluindo Mogambique, estes dois fenómenos (entradas tardías

e repetencias) sao muito significativos e tornam delicada

a interpretagao das taxas Jbruta e liquida de escolarizagao :

as taxas brutas tendem a sobres timar o nivel de escolar iza-

gao (sobretudo se as repetencias sao muito elevadas) e as

taxas liquidas tendem a subestimar.

(iii) a taxa de escolarizagao por idade especifica

Para evitar os inconvenientes que analisamos anteriormente,

torna-se util calcular a taxa de escolarizagao por idade

especifica * Por exemplo, pode-se calcular a taxa de escolari­

zagao aos 7 anos, procedendo do modo seguinte:

m j , -, Efectivos de 7 anos inr. laxa de escolarizagao aos 7 anos = ; = x 100 populaçao de 7 anos

Esta taxa e a mais fácil de interpretar pois para cada idade

(quer esteja abaixo ou ácima da idade oficial) indica a

proporgao exacta das criangas escolar izadas « Contudo, apre-

senta duas dificuldadesi

- nao ser urna taxa única que possa ser comparavel a outras

zonas ou regioes °,

- a partir duma certa idade, encontramos criangas que aínda

estao no ensino primario enquanto outras se en con tram

no ensino secundario.

Entao torna-se necessario indicar se se trata duma taxa

de escolarizagao por idade especifica do ensino primario,

ou do ensino secundario, ou aínda dos dois niveis juntos.

Page 122: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 125 - CONFERENCIA № 4

С ) A taxa de Trans i çao

Temo-nos interessado ate aquí naqueles que sao admitidos

(por exemplo no ensino primario) calculando as taxas de ad~

missao, depois naqueles que se encontram no interior de um

nivel dado calculando as taxas de escolarizaçao. Mas podemo-

-nos interessar tambem naqueles que, tendo atingido o fim

de um nivel dado, conseguem passar ao nivel superior. Ê o

que se tenta fazer calculando a taxa de transiçao.

A taxa de transiçao do ensino primario para o ensino secun­

dario indica a proporçao dos alunos da ultima classe do ensino

primario que sao admitidos-a prosseguir os estudos no ensino

secundario no decorrer do ano seguinte. Ela calcula-se da

seguinte maneira:

Taxa de transiçao para o ensino secundario =

novas admissoes ensino secundario ano t+1 x 100

efectivos da ultima classe do ens.Prim.em t

Em muitos países o ensino secundario nao e d ispon ivel em

todo o lado. Tem tendencia em se concentrar, por razoes evi­

dentes, ñas zonas urbanas e semi-urbanas, isto e, ñas aglome-

raçoes tendo urna populaçao sufucientemente elevada. Nestas

condiçoes as crianças sao constantemente obrigadas a i r a

um es tabelecimento que se encontre пита zona diferente daquela

onde eles residem, e I ou eles fizeram os seus estudos prima­

rios. Para calcular as taxas de transiçao por zona, e neces-

sario por tan to conhecer a origem das crianças que estao no

ensino secundar io e ter isso em conta. Nao se deve, em outros

termos, atribuir a urna zona, alunos que venham de urna outra

zona. Inversamente, nao e porque, пита zona, nao ha estabele­

cimento de ensino secundario que a taxa de transiçao e forço-

samente nula.

Page 123: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 126 -

EXERCÎCIO 2

DIAGNÓSTICO DA COBERTURA

DO ENSINO PRIMARIO

Aa Introdugao

Ao longo deste exercicio, trabalhando com os dados disponiveis,

vamos tentar avallar a cobertura dos serviços educativos no

ensino primario no Distrito de Bilene-Macia. Trata-se, por um

lado, de analisar a forma como esta organizada e distribuida

a reda de escolas primarias neste Distrito-piloto, se ela serve

eficazmente ou nao a populaçao local em idade escolar e observar

as distancias per cor ridas pelos alunos para chegar à escola',

e, por outro lado, estudar a evoluçao do sistema educativo nos

últimos cinco anos bem como a sua capacidade actual em servir

a populaçao escolarizavel.

Para fazer estas analises vamos estudar sucessivamente:

1- A evoluçao dos efectivos escolares por classe e sexo

entre 1981 e 1986

2- As distancias per cor ridas pelos alunos para chegar a

escola

3- As diferentes taxas de escolarizaçao, bruta, líquida

e por idades especificas

4- As diferentes taxas de admissao, bruta e por idades

especificas bem como a distribuiçao dos novos ingressos

por diferentes categorías de idade: précoce, oficial

e tardía °,

5- A est ru tura dos efectivos escolares por classe e sexo.

B0Questoes

1- No quadro E.2.1 estao fornecidas informaçoes sobre a

evoluçao dos efectivos escolares do ensino primario

Page 124: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 127

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Page 125: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 128 -

EXERCÍCIO № 2

do ]ç grau de ¡Oß] a 1°H(> par cl/iss** с sexo. Servi ndо- ~" -se dos dados con t idos nos te quadro.

a) Complete o gráfico E. 2. 1 para os efectivos tot ¿i i s

do Distrito de В i 1 ene - Mac i a, Homens e Nulhcres e Nu-

1 her es.

b) Complete tambem o quadro E.2.2 calculando os coefici­

entes de с г esc i men to с a taxa media anual de desci­

mentó por classe с рог total dos efectivos.

c) Comente em detalhe a situaçao observada no que concerne

a evoluçao dos efectivos escolares.

2- Utilizando os dados contidos nos q uad ros E. 2 Anexos

1 e 2 , complete o q uad ro E . 2 . 3 , no que concerne a zona

1 e comente a situaçao das distancias que os al unos per-

correm da casa ate a escola.

3- Ser v indo-se dos dados contidos nos (¡uad ros E.2 Anexos

3 e 4 , complete os q и adro s E .2.4 e E .2.5 p a r a a zon a

I e ana 1 i se a situaçao observada no tocante a cobertura

do sistema educativo no distrito-pilot o. comentando suc.es-

s ivamen te as taxas de escolar i zaç ao bruta, liquida e

por idade especifica. Concent re - se, em particular, sobre

as di ferenças entre Homens e Mu 1heres.

4- Com base nos quadros E.2 Anexos 3 с 5, complete os qua-

dros E. 2. 6 a E. 2. 8 para a zona I e comente a situaçao

da admissao na Is classe do ensi nos primario.

5- Com base no quadro E. 2. 9 e no gráfico £.2.2 comente

a estг и tura dos efectivos escolares da pre a ñe classe

por sexo no Distrito de В i 1e n с - N а с i a.

Page 126: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

Gráfico E.2„l

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Page 127: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 130 -

QUADRO E 2.2

EXERCÎCIO № 2

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escolares e taxa média anual de crescimento

por classe entre 1981 e 1986

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Page 128: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

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Page 131: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 134 -

EXERCICIO № 2

QUADRO E 2.6

Taxa bruta de Admissao na Ie classe do Ensino Primario 1986

Populaçao de 7 anos

'J'otal de novos in­ri ressos

Taxa Bru Ca

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I

ZONA

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253

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IV

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ZONA

V

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870

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ZONA

VI

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853

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4187

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Page 132: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 135

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- 136 -

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Page 134: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 137 - EXECÍCIO № 2

QUADRO E 2.9

Distrito do Bilene - 1986 - Ensino Primario e Secundario

Por idade9 por sexo

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871

209

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170

3547

3017

2574

2108

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624

156

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143

3267

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2152

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247

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- 138

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Page 136: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 139 -

EXERCfCIQ №2

E 2. ANEXO 1

Distancia Percorrida pelos Alunos

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02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

17

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Maguí

Mamonho

Zimbene

Incaia

Chimonzo

Mangaisso

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Luís Carlos Prestes

Agostinho Neto

Mao Tse Tung

Zacanhe

Maguaza

Moianine

Tuane

Macu&ne

Vumbene

Mangol

Nhangono

DISTANCIA EN KM

- DE 1

299

231

126

204

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291

30

232

163

153

104

35

2

156

62

149

106

77

43

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168

136

108

109

190

135

10

197

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267

176

195

241

133

327

197

239

132

216

387

Page 137: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 140 - EXERCÍCIO № 2

Б 2. ANEXO 2

Distancias percorridas pelos alunos por escola

na localidade de Hacia

Nome da Escola

Macia

lp Bairro da Macia

3Q Bairro da Macia

5Q Bairro da Macia

Manziг

Uampaca

Alunos

Total

175

230

259

160

206

52

Distancias percorridas

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60 90 56 0

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- 144 -

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DIAGNÓSTICO DA COBERTURA

DO ENSINO PRIMARIO

QUADRO S 2Л

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Page 142: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 14b -

Gráfico E.2.1

Evoluçao dos efectivos escolares do ensino primà"rio

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Page 146: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 149 - CORRECÇÂO DO EXERCÎCIO 2

QUADRO S 2.5

Taxa bruta de Admissao na Is classe

do Ens i no Primar i o 1986

Populaçao

7 anos

Total de no vos i n -g ressos

Taxa

Bru ta

ZONA

I

1040

1412

135,8

ZONA

II

175

253

144,6

ZONA

III

150-

23 0

153,3

ZONA

IV

415

5 69

137 ,1

ZONA

V

683

870

127 ,4

ZONA

¥1

982

853

86,9

TOTAL

3445

4187

121,5

Page 147: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 150

-

CO

RR

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O

DO

EX

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IO №

2

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CN

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43 43

CN

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CN

О 43

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CN

О CN

О CN

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43 CN СП

СП 43 ZONA VI

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CN

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CN

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00

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СП

m TOTAL

Page 148: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 151 -

CORRECÇÂO DO EXERCÎCIOM

QUADRO S 2.7

Distribuiçao dos novos inßressos da Ie classe

do Ensino Primario por di ferentes categorías

ZONAS

ZONA I

ZONA II

ZONA III

ZONA IV

ZONA V

ZONA VI

TOTAL

Idadc Précoce

Novos ingres.с 1 - 7 anos

18

i 17

16 \

34

39

65

189

%

1 ,3

6, 7

7,0

6,0

4, 5

7,6

4,5

Idade Oficial

Novos i ng r es.с/ 7 anos

724

178

130

282

461

321

2096

%

51,3

70 , 4

56, 5

49 ,6

53,0

37 ,6

50,1

Idade Tardia

Novos ingres. de 8 e i

670

58

84

253

370

467

1902

%

47 , 4

22,9

36,5

44 , 4

42, 5

54 ,8

45,4

Page 149: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 152 -

EXERCÎCIO 3

DIAGNÓSTICO DA COBERTURA

DO ENSINO SECUNDARIO

Ae Introdugao

Tal como ja o fizemos para o ensino primario no exercicio 2,

analisaremos a cobertura do ensino secundario.

Analisaremos assim;

as taxas de transiçao do ensino primario ao nivel do

ensino secundario (5- classe)?

- as taxas de transiçao do nivel (6S classe) ao 2Q nivel

(7S classe) do ensino secundario i

- as distancias per cor ridas pelos alunos para irem a escola

(para a 5- e 7 - classes)?

- a evolugao dos efectivos escolares no ensino secundario ?

- as taxas bruta e liquida de escolarizaçao e, por ultimo,

a composigao etavia dos alunos frecuentando o 1Q e 2Q

niveis do ensino secundario.

В в Questoes

1- Complete o quadro E 3 „ 1 com base no quadro constante

no anexo 1 «

2- Comente o acesso ao ensino secundario (5ñ classe) com

base no quadro E3.1 е по тара das areas de recrutamento.

3- Anal ise, corn base no quadro E 3. 2, о acesso ao nivel do ensino secundario (7s classe). Quais os limites de taxas de transiçao calculadas?

4- Complete о quadro E3.3. Comente-o.

Page 150: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 153 -

EXERCÍCIO № 3

5- Com base no quadro E3.4 faga um gráfico representando

a evoluçao do numero de alunos por classe. Complete,

com base no mesmo quadro, о quadro E3.5. Comente o cres-

cimento verificado.

6- Com base nos dados sobre alunos fornecidos no quadro

E 3.6 e nos dados sobre a populaçao fornecidos no exer-

cicio 2, anexo 3, calcule as taxas de escolarizaçao bruta

e liquida para o ensino secundario do 1Q nivel (5- e

6- classes). Analise os resultados obtidos. Sirva-se

para tal do grafi со E 3.1 e comente o gráfico E 3.2 e

o quadro E 3.7.

Page 151: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 154 - EXERCICIO № 3

QUÂDRO E 3.1

Distribuiçao dos novos in^ressos na 5S classe no Distrito do Bilene

em 1986 por Escola secundo a Escola Primaria de origem* Taxas de Transiçao

COD

Ol .1 Ol .2 Ol .3 Ol .4 01.5

Ol .6

02.1 02.2 02.3

03.1

03. 2

04.1 04.2 04.3

18. 1 18.2

19.1 19.2

20.1 20.2 20.3 20.4

14.1

14.2

15.1 15.2 15.3 15.4 15.5

NOME DÂ ESCOLA

MACIA 19BAIRR0 DA MACIA: 3QBAIRR0 DA MACIA 59BAIRR0 DA MACIA MANZIR

UAMPACO

A LUTA CONTINUA ZUCULA BUCUÏNE

MAGUL

INCOLUANE

MA MONHO MACHENGANHANE FULANE

ZONA I

UACHIHISSA CHICHANGO В

MANGOL CHICHANGO А

ZONA II

NHANGONO CHIHACHO TSOVECA M H AT A

ZONA III

ZAVA

CHITUCAZIMA

MANGANHE CUT LHANE CHIBUTISSE MAHUNHANE CUFENE

Y gCLA%ßE

INICIO TOTAL

90 1

106 104

79

30

112 _

97

31 26 27

34

48 70

152

80 33 25 25

163

26

20

54 48

FIM APROV»

64

55 44 51

18

80

69 _

10 11 20

11

27 35

73

55 25 16 20

116

1 2

1 1

26 3 7

INGRESSOS NO SECUNDARIO 19 8 6

MACIA

60

34 41 27

12 1

29

3

22 17

42

28 14

42

5

CHISSAn с

-

-

-

-

-

2

3

MESSANO

1

1

1

1

5 5

TRANSIÇAO

I

8,8

47 ,9 24,3

28,3

35,0 42,4

0,0 4,0

26,4

7,7

0,0

18, 5 16,7

APRO%

27 ,3

85 , 2 48,6

58,9

50,9 56,0

0,0 5,0

37 ,1

16,7

0,0

3 8 , T 21 ,6

Page 152: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 153 -

EXERCICIO № 3 QUADRO E 3.1 (cont.)

COD

16.1 16.2 16.3 16.4

17 Л 17.2 17.3 17.4 17.5

05.1 05. 2 05.3

06.1 06.2 06.3 06.4 06.5

07 .1 07 . 2 07 .3 07 .4 07 . 5 07 .6 07 . 7

08. 1

09 . 1 09 . 2 09 .3

10.1 10. 2

11.1 11.2

\ 12.1

NOME DA ESCOLA

TUANE CHIBISSENE CHIHOSSANE INGOLENE

MACUANE GOMBANE UAMAQUEUELE NHANGANE GONZA

ZONA IV

ZIMBENE CHIZIMBANINE CHONGUE

INCAIA LICHENANE CHIGODUANE MUCHAIVANE NHANGALATINE

CHIMONDZO MUFAFAZEI CHIBINHENE MAQUENE CHISSICA MAIAMPSE MINTINE

ZONA ¥

MANGAISSO

CHISSANO BOLENE CHICOTANHANE

LUÎS CARLOS P. CHICOTANE

AGOST.NETO Bl AGOST.NETO B2

MAO TSE TUNG

4* CLASSE 1 9

TNÎCIO

TOTAL

34 -

13 -

114 39 --

-

348

61 70

-

126 35 --

44

50 -

40 32

--

30

488

-

187 41

-

60 30

64 -

83

8 5 FIM

APROV.

27 -

8 -

80 19

---

220 -

35 48 -

83 15 --

29

25 -

7 17

--9

268

-

108 22 -

48 18

37 -

62

INGRESSOS NO SECUNDARIO 1

HACIA

5 -5 -

27 11

---

53

9 17 -

46 ---

20

----_

92

-

3 --

_

-

1 -

-

9 8 6

CHISSAnc

-'--

---

-

5

-

-

4 ---

-

17 -2

20 -_

43

-

72 15 10

29 3

5 -

38

MASSANO

3 ---

---

-

13

--

1 ---

-

---_ _

1

-

—.

-

-

_

-

1 -

-

TRÂNSIÇÂO

T

23,5 -

38,5 -

23,7 28,2 --

-

20,4

14,8 24,3 -

40,5 0,0 -_

45,5

34,0 -

5,0 62,5

-— 0,0

27,9

-

40,1 36,6 ?

48,3 10,0

10,9 -

43", 8

APROV

29,6 _

62,5 -

33,8 57 ,9 _ _ _

: 32,3

25,7 •35,4

-

61 ,4 0,0 _ _

69 ,0

68,0 _

28,6 117,6

_ _

0,0

50,7

-

69,4 68,2 ? -

6-0,4 16,7

18,9 -

61 ,3

Page 153: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 156 -EXERCICIO № 3

QUADRO E 3.1

(Continuaçao)

DOD

13.1

13.2

13.3

NOME DAS

ESCOLAS

ZACANHE

MATANGUINE

NGUENHA

ZONA VI

TOTAL'-DO DISTRITO

1985 4&CLASSE

INICIO

TOTAL

38

27

524

2377

FIM

APROV.

26

17

338

1437

PROVENIENTES DE FORA DO BILENE

TOTAL DE INGRESSOS NÂ 5 S CLASSE

INGRES.

j

MACIA

-

4

437

82

519

NO SECl

19 8 6

CHISSA,

18

9

27

226

274

25

299

JNDÁRIO

MESSA.

-

I

728

57

185

TRANSIÇÂO

I

47 ,4

?

728,6

44,1

35,3

-

-

APROV.

69 ,2

7 5 8,8

68,3

58,4

-

-

QUADRO E 3.2

Distribuiçao dos novos ingressos na Is classe no Distrito

do Bilene segundo a Escola de Origem. Taxas de Transiçao,

. PROVENIENCIA -

Esc. Sec. da MACIA

Esc. Sec. de CHISSANO

Esc. Sec. de MESSANO

TOTAL DO BILENE

1985 6§Classe

I

505

111

137

753

APROW.

135

14

54

203

DE OUTROS DISTRITOS

A1.7*C.

1986

54

14

30

98

24

TRANSIÇÂO

I

10,7

12,6

27 ,9

13,0

-

APROW

40,0

100 ,0

55,6

48,3

-

(1) = Na Escola Sec. da Macia; Fonte: Inquéjito especial (Julho 1986).

Page 154: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 157 -

Ol

DISTRITO DO BILENE-MACIA

AREAS DERECRUTAMENTO DAP CLASSE-1956

L£G£N SA

&£DÍ ВО ОЧТЮТО

рсгелс-ло co^ieas/ле.

{Д6141Т4ВД

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¿I

Page 155: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 158 -

EXERCICIO № 3

QUADRO E 3.3

Distancias percorridas pelos alunos da 5a e 7a classes por Escola Secundaria - Distrito do BILENE - 1986

ESCOLAS

M ACIA

(5®Clas)

MESSANO

(5sClas)

CHISSANO

(5ßClas)

TOTAL

(5®Clas)

MÂCIA

(7®Clas)

. MEIO DE TRANSPORTE

a De

bicicleta

veic . motor . _| №

Total %

bicicleta..

veic.motor. №

Total

a pe

bicicleta

veic„motor„ №

Tùtal %

a pé £

№ bicicl. %

г № veic. motor . %

M 9 Total

% a oê

bicicleta

veic.motor.

Total %

ALUNOS EXTERNOS

-IKm

67

_

_

67

11 ,2

10

_

_

10

6,4

16

7

37

10,0

17

_

_

17

15,6

l-3Km

44

-

_

44

7,3

51

_

_

51

32, 5

41

?

43

11,6

16

2

_.

18

16, 5

3-6Km

69

_

_

69

И ,5

35 —

— ~

35

22,3

17

1 1 7

37

10,0

6 _ • _ 6

5.5

+ 6Кт

261

36

123

420

70,0

58

3 _

61

38,8

1 48

•?? 73

253

68,4

37

6

25

68

62, 4

г

TOTAL

TOTAL

441

36

123

600

100,0

154

3 _

157

100 ,0

242

48

80

370

100,0

76

8

25 109

100 ,0

%

73,5 6,0

20,5

100 ,0 _

98,1

1 ,9 _

100 ,0

65,4

7?. П

21 ,6

100 ,0 _

69 , 7

7,3

22,9

100 ,0 -

INTER.

88

12, А

102

39 ,4Ï

_

64

37 ,ol

1 TOTAL

688

259

370

173

Page 156: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 159 -

3.4

's з

Evoîuçso do пишего de a'îunos freqis&ntBiido о Ensino

S&cundario no Distrito do Bilenœ 9 por Classes

1983/1986

•ANOS

1983

1984

1985

1986

E

2

3

3

3

5® CLASSE

HM

722

945

1 192

1372

M

245

360

362

506

6Ш CLASSE

НИ

589

532

753

87 1

N

195

175

230

247

TOTAL

HM

1311

147 7

1945

2243

(5*6a) 7SCLÂSSE\ ВаCLASSE

и им

440

535

592

753

-

171

209

H

-

43

53

НИ

58

M

_

8

E = Escolas existent es

QUADRO E 3.5

Índices de Crescimento e taxas de Crescimento Medio anual

рог classe (5a e 6Ш classes) e por sexo - BILENE

1983/1986

CLASSES

5e CLASSE

6ë CLASSE

TOTAL(5@6s)

Indice de ^ ' Crescimento %

HM M

Crescimsnto Medio anualZ

H M M

(1) - Ano base = 1983

Page 157: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 160 -

EXERCÎCIO №3

QUADRO E 3.6

Alunos existentes no inicio do ano lectivo por classes » sexo e idades na 5e e 6Ш classes.

Distrito do BILENE

IDADES

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19/20

5a С L A S S E

HM

3

13

70

135

259

361

262

206

57

4

2

M

2

3

37

55

97

142

98

58

12

1

1

¡TOTAL \1372 1 506

6s С L A S S E

HM

-

-

- 6

26

110

152

148

195

170

62

2 871

M

-

-

4

11

24

43

46

66

40

13

247

5a+6s CLASSE

HM

3

13

76

161

369

513

410

401

227

66

4

2243

M

2

3

41

66

121

185

144

124

52

14

1

753

Page 158: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

161 -

GRÁFICO E 3o 1

Distribuçao dos alunos frequentando

a 5 e 6° classes - Bilene 1986

3o 2

Distribuçao dos alunos frequentando

a 7° e 8° classes - Bilene 1986

Alunos

500

400

ЗОО Hp*

200

100

Alunos

90

9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 Idades

70

50

30

10

12 13 14 15 16 17 18 19

Idades

Page 159: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 162 -

EXERCfC10 № 3

QUADRO E 3.7

Alunos existentes no inicio do ano lectivo

рог classes e idades na 7s e 8s classes

IDADE

9

10

11

12

13

14

15

16

17 18

19

TOTAL

7<*

1

9

17

60

69 44

8

1

209

8s

2

9

14

16 17

58

TOTAL (78+8*)

1

1 1

2 6

74

85

61 8

1

267

Page 160: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 163 -EXERCICIO № 3

E 3. ANEXO l

Distribuiçao dos novos ingressos na 5S classe

em 1986 na Escola Secundaria de Messano se-

Qundo a sua orieem

PROVENIENCIA

DO DISTRITO DO BILENEz

01.5 Manzir

0 2.1 A Lu ta Continua

03.1 Maguí

04.2 Machenganhane

04.3 Fulane

06.1 Incaia

11.1 Agostinho Neto Bl

15.1 Manganhe

15.2 Cutlhane

16.1 Tua ne

19.1 Mangol

20.4 Mhata

TOTAL

DE FORÂ DO DISTRITO

TOTAL DE INGRESSOS

№ DE ALUNOS

1

64

42

2

2

1

i—i

5

5

3

1

1

128

57

185

Page 161: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

CORRECÇÂO DO EXERCÎCIO 3

QUAP.MÇLJL I-J

Dis Lribui çao dos novos in g г es s os na 5 a cía s s o. no D i s t. rito d0 /} -г j t> uo

em 1986 por Escola se f> и n do a £\s с о la Pr ijn ; \ r i a </ e o г i jgjr? m ^ Taxas de Transiçao

COD

01 . 1 01 .2 01 .3 01 .4 01 . 5

01 .6

02.1 02. 2 02.3

03.1

03. 2

04. 1 04. 2 04.3

18.1 18.2

19.1 19. 2

20.1 20. 2 20.3 20 . 4

14.1

14.2

¡5.1 ¡5.2 15.3 15. 4 15.5

NOME DA ESCOLA

MACIA 1QBAIRRO DA MACIA• 3QBAIRR0 DA MACIA 5QBAIRR0 DA MACIA MANZIR

UAMPACO

A LUTA CONTINUA ZUCULA BUCUÍNE

MAGUL

INCOLUANE

MA MONHO MACHENGANHANE FULANE

ZONA I

UACHIHISSA CHICHANGO В

MANGOL CHICHANGO A

ZONA II

NHANGONO CHIHACHO TSOVECA M H AT A

ZONA III

ZAVA

CHITUCAZIMA

MANGANHE CUTLHANE CHIBUTISSE MAHUNHANE CUFENE

19 8 5 INICIO

TOTAL

90 -

106 104

79

30

112

97

31 26 27

702

34

48 70

152

80 33 25 25

163

26

20

54 48

FIM APROV.

64

55 44 51

18

8 0

69

10

и 20

422

11

27 35

73

55 25 16 20

116

12

11

26 37

INGRESSOS NO SECUNDARIO 19 8 6

MACIA

60

34 41 27

1 2 1

29

204

3

22 17

42

28 14

.s-

42

5

СИISSA ne

-

-

-

-

-

-

2

3

MESS ANO

1

64

42

2 2

111

1

1

1

1

5 5

TR ANSICАО

I

66, 7

32, ; 39,4 35 , 4

0 , 0

57, 1

4 3,3

38 , 7 11,5

114,8

49,9

8,8

47 ,9 24,3

28,3

35,0 42,4

0,0 4,0

26,4

7, 7 0,0

18,5 16, 7

APROV,

93,8

61 ,8 93 , 2 54 ,9

0,0

80 ,0

60 ,9

120,0 27 ,3

155,0

74,6

27 ,3

85, 2 48 ,6

58,9

50,9 56,0 0,0 5,0

37,1

16,7 0 ,0

38,5 21 ,6

Page 162: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 165 -

CORRECÇÂO DO EXER № 3

QUADRO S 3.1 (cont.)

COD

16.1 16.2 16.3 16.4

17.1 17.2 17 .3 17.4 17.5

05.1 05. 2 05.3

06.1 06. 2 06.3 06. 4 06. 5

07 .1 07 .2 07 .3 07 . 4 07 .5 07 .6 07 . 7

08. 1

09 .1 09 . 2 09 .3

10.1 10.2

11.1 11.2

12.1

NOME DÂ ESCOLA

TUANE CHIBISSENE CHIHOSSANE INGOLENE

MACUANE GOMBANE UAMAQUEUELE NHANGANE GONZA

ZONA IV

ZIMBENE CHIZIMBANINE CHONGUE

INCA IA LICHENANE CHIGODUANE MUCHAIVANE NHANGALATINE

CHIMONDZO MUFAFAZEI CHIBINHENE MAQUENE CHISSICA MAIÂMPSE MINTINE

ZONA V

MANGAISSO

CHISSANO BOLENE CHICOTANHANE

LUÍS CARLOS P. CHICOTANE

AGOST.NETO Bl AGOST.NETO B2

MAO TSE TUNG

1 9 8 5 TNÏCIO

TOTAL

34

13

114 39

348

61 70

126 35

44

50

40 32

30

488

187 41

60 30

64

83

FIM

ÂPROV.

27

8

80 19

22-0

35 48

83 15

29

25

7 17

9

268

108 22

48 18

37

62

INGRESSOS NO SECUNDARIO 1 9 8 6

MACIA

5

5

27 11

53

9 17

46

20

92

3

1

CHISSAnÀ

5

4

17

2 20

A3

72 15 10

29 3

5

38

MASSáNQ

3

13

1

1

1

TV à M Q _

1 KñW O J. у л IV

т 23,5

38,5 -

23,7 28,2 _

20,4

14,8 24,3

40,5 0,0

45,5

34,0

5,0 62,5

0,0

27,9

40, 1 36,6

48,3 10,0

10,9

45", 8

APROV

29,6

62,5 -

33,8 57 ,9

_ •

' 32,3

.25,7 : 35,4

61 ,4 0,0

69 ,0

68 , 0

28,6 117,6

0,0

50,7

69 ,4 68,2 7 -

6-0,4 16,7

18,9

\61,3

Page 163: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 166 -CORRECÇAO DO EX ER № 3

QUADRO S 3.1

(Continueçso)

DOD

13.1

13.2

13.3

NONE DAS

ESCOLAS

ZACANHE

MATANGUINE

NGUENHA

ZONA VI

TOTAL DO DISTRITO

1985 4*CLASSE

INICIO

TOTAL

38

21

524

2377

FIM

APROV.

26

17

338

Í 437

PROVENIENTES DE FORA DO BILENE

TOTAL DE INGRESSOS NA 5 e CLASSE

INGRES,NO SECUNDARIO

1 9 8 6

HACIA

-

4

437

82

519

CNISSA,

18

9

27

226

274

25

299

MESSA.

-

1

128

57

185

TRANSIÇÀO

I

47 ,4

?

128,6

44.1

35 ,3

-

-

APROV.

69,2

158,8

68.3

58 . 4

-

-

Page 164: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

CORRECCÄO DO EX ER № 3 - 167 - —

QUADRO S З'Л У

Distancias percorridas pelos alunos da 5й е Ie classes

por Escola Secundaria - Distrito do BILENE - 1986

ESCOLAS

HACIA

(5aClas)

MESSANO

(5sClas)

CHISSANO

(5§Clas)

TOTAL

(5sClas)

MACIA

(7sClas)

. MEIO DE TRANSPORTE

a oe

bicicleta

veiс„motor » №

Total %

a pe

bicicleta

veic« motor. №

Total %

a pe

bicicleta

veiс о motor.

№ Total

% № a pe

№ biciclo %

r № veic, motor„ %

№ Total %

a pe

bicicleta

veiс„motor.

Total %

ALUNOS EXTERNOS

-IKm

67 -

~

67

11,2

10 _ _

10

6,4

16

1

37

10,0 1 13

13,5

1 1 , 1 -

114 10,1

17 _ _

17

15,6

l-3Km

44 -

-

44

7,3

51 —

-

51

32, 5

41

? _

43

11,6 136

16,2

2 2,3

-

138

12,2

16

2 _

18

16,5

3-6Km

69 _ _

69

11,5

35 _ _

35

22,3

17

7 3

7

37

10,0 121

14,5

13 14,9

7 3,4

141

12,5

6 _ _ 6 5 , 5

4-6Km

261

36

123

420

70,0

58

3 -

61

38,8

1 48

1? 73

253

68,4 467

55,8

71 81 ,6

196 96,6

734

65 , 1

37

6

25

68

62, 4

TOTAL

TOTAL

441

36

123

600

100,0 154

3 —

157

100 ,0

242

48

80

370

100 ,0 837 100 ,0

87 100,0

203 100, 0

1127

100 ,0

76

8

25

109

100 ,0

%

73,5

6,0

20,5

100 ,0 _

98,1

1 ,9 _

100 ,0 _

65,4

13,0

21 ,6

100 ,0 _

74,3

7 , 7

18,0

100 ,0

-69 ,7

7,3

22,9

100 ,0 -

INTER.

88

12, ¿i

102

3 9 , 4Ï

_

190

14,4

64

37, ot

1 TOTAL

688

259

370

1317

173

Page 165: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 168 -CORRECÇAO DO EXER № 3

QUADRO S 33

Indices de Crescimento e taxas de Crescimento Medio anual

рог classe (5a e 6a classes) e por sexo - BJLENE

1983/1986

CLASSES

5a CLASSE

6 e CLASSE

TOTAL(5s6e)

índice de ^v Crescimento %

HM

190.0

147 .9

171 .1

M

206,5

126,7

171 .1

Crescimento Medio anualZ

HM

23,9

13.9

¡9,6

M

27. 3

8,2

19,6

(!) - Ano base = 198 3

Page 166: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 169 -

S 3.1

Evoluçao do numero de alunos na 5° e 6° classes

No Distrito do Bilene - 1983-1986

6° (Hm)

5° (Hm)

6° (Hm)

/ S

/ / У о

/ / ' 5 +6 (m)

5° (m)

T 3 mf*

6° (m)

>.^»^иаф. Anos lectivos

1983 1984 1985 1986

Page 167: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 170 -

CORRECÇAO DO EXER № 3

CORRECÇÂO DA QUESTÂO 6

Populagao de 11/12 anos = 609 4

Taxa de escolarizaçao bruta = 2243 «, 100 = 36,8% 6094

Taxa de escolarizaçao liquida = 237 о 100 = 3,9% 6094

Page 168: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

Ill o CARACTERÍSTICAS DO PESSOAL DOCENTE E DAS

CONDIÇÔES DE ENQUÂDRÂMENTO

Page 169: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 173 -

CONFERENCIA 5

DIAGNÓSTICO DAS CARACTERÍSTICAS DO

PESSOAL DOCENTE E DAS

CONDIÇÔES DE ENQUADRAMENTO

A elaboragao deste diagnostico tendo como ob jectivo principal

conhecer a situaçao existente em determinado momento, permite

tambem, a recolha de informaçao sobre a eventual necessidade

de reorganizaçao da oferta educativa, neste dominio, de modo

a melhorar as condiçoes de enquadramento e de utilizaçao do pes-

soal docente o

A analise incidirá sobre a est ru tura de qualificagao do pessoal

docente, o numero de alunos por turma* a relaçao aluno/professor,

o numero de horas de servi до dos professores, etc. Desde que

existam normas, o diagnostico devera ser preparado comparativamen­

te aquelas normas? quando as normas nao existam a analise consis­

tirá em identificar as diferenças entre zonas ou entre estabeleci-

men tos o

1. Qualidade do pessoal docente

Aínda que nao seja possivel quantificar satisfatorlamente a quali­

dade do pessoal docente, poder-se-a, no entanto, admitir que,

de um modo geral, os factores que a determinam sao;

- o numero de anos de formaçao geral

- a duraçao da sua formaçao pedagógica

- os cursos de reciclagem recebidos

- a sua experiencia.

Estes factores nao garantem so por si a qualidade do pessoal

docente ; e preciso ter em atençao tambem o tipo de escola onde

exerce a funçao (a dimensao, o local de implantagao) a sua inserí-

gao no trabalho (as relagoes com os seus colegas, a composiçao

do corpo de ensino da escola), a sua idade, as suas motivagoes

o., porem, estes factores nao sao facéis de quant ificar.

Page 170: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

174 - CONFERENCIA №5

a) Distribuiçao do pessoal docente por nivel de qualificagao

Trata-se de analisar a distribuiçao em percentagem do pessoal

docente segundo o seu nivel de formaçao gérai e profissional.

A definiçao de pessoal docente qualif icado e v ariavel segundo

os países. Assim, se em certos casos a noçao de professor quali f i-

cado so se verifica com a obtençao de um diploma reconhecendo

a sua aptidao para ensinar, atendendo à sua competencia pedagógi­

ca (Diploma da Escola Normal ou Certificado de Aptidao pedagógi­

ca ) °, пои tros casos, e reconhecido como pessoal docente quali f ica­

do desde que possua pelo menos algum nivel de formaçao gérai

(1Q ciclo ou 2Q ciclo do ensino secundario , para ser professor

do ensino primario)o

Casos ha aínda em que se atribuem estatutos profissionais diferen­

tes conforme os diferentes niveis de formaçao, habilitando a

ensinar um mesmo nivel de ensino (primario, secundario).

Num mesmo pais a estrutur a de qualificaçao pode variar enormemen­

te entre regioes e entre estabelecimentos . As causas que determi-

nam estas diferenças podem resultar dos métodos de recru tarnen to

e da formaçao do pessoal docente , das normas e dos criterios

util izados para a criaçao de novos postos, para a colocaçao e

para a mobi1idade do pessoal docente.

Urna vez recolhidas as informaçoes sobre a qualificaçao do pessoal

docente, podera ser interessante efectuar o seu tratamento por

zona e, por exemplo, por dimensao da escola. De facto ver if ica-

-se em muitos casos, que a percentagem de pessoal docente qualifi -

cado, quer no ensino primario, quer no secundario, esta bastante

relacionada corn a taxa de urbanizaçao, onde naturalmente, se

localizam as escolas de maior dimensao.

b) Distribuiçao do pessoal docente por anos de serviço

O indicador numero de anos de serviço e difícil de analisar;

de facto, trata-se de um indicador que carácter iza quer o pessoal

docente, na medida em que condiciona a sua repartiçao pelo terri-

Page 171: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 175 - CONFERENCIA N » 5

torio, quer a quaiidade de ensino do serviço educativo, na medida

em que se subentende que, de certo modo, a qualidade do ensino

esta ligada à experiencia do professor. Contudo, convem ser pru­

dente ao interprêta-lo, porquanto, se a maior parte dos professo­

res com maior numero de anos de experiencia de ensino nao tiver

beneficiado de acçoes de reciclagem podera proporcionar um ensino

de menor quaiidade que o proporcionado pelos professores sem

experiência „

Em gérai, os criterios de colocaçao do pessoal docente sao os

de afectar as zonas rurais os recem-diplomados pelas Escolas

de Formaçao de Professores. Porem, salvos os casos em que o pro­

fessor e colocado no seu local de residencia ou de nascimento,

ele préfère, geralmente, logo que lhe seja possivel regressar

a cidade; pelo que a maior percentagem de professores corn menor

tempo de serviço se situa geralmente nas zonas rurais e a maior

percentagem de prof essor es corn 4 e mais anos de serviço se situa

nas zonas urbanas.

Considera-se, geralmente, que a existencia de um grande numero

de professor es inexperi en tes (menos de 1 ano de serviço) prejudi-

ca a quaiidade do ensino, sobretudo se forem colocados em escolas

rurais isoladas sem possibilidade de enquadramento ou, em escolas

com varios graus de ensino.

Assim, caso se verifique que os professores corn menos anos de

serviço têm dificuldade em assegurar a docencia e, se a repart i -

çao dos professores por anos de serviço e por zona for muito

desigual, convem que sejam tomadas algumas medidas que permitam

fixar no meio rural os professores corn experiencia, tais cornos

facilidades de alojamento, disponibilidade de locáis bem equipa­

dos com material de ensino, subsidios, etc.

O numero de anos de serviço na escola pode ser indicador:

de grande rotaçao do pessoal, se poucos professores têm

um numero de anos de serviço significativo s

- de menor eficacia dos professores, se a maioria se encon-

tra "instalada" na escola ha ja longos anos.

Page 172: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 176 - CONFERENCIA № 5

A estabilidade do pessoal docente ao nivel da escola está ligada^

a situaçao geográfica da escola, as condiçoes materials de ensi-

no, ao comportamento dos alunos, a direcçao/animaçao realizada

pelo director, ao ambiente que reina na escola.

Esta breve referencia a estabilidade ou nao dos professores pode-

ra ser completada corn a observagao de outro factors a falta de

assiduidade dos professor es.

Em muitos países, ou em certas zonas (geralmente as zonas rurais)

a falta de assiduidade dos professores e um verdadeiro problema.

Seria importante poder quantif icar com exactidao a amplitude

deste fenómeno. Os dados sao _porem dificéis de obter, na medida

em que as estatisticas das escolas nao sao provavelmente muito

seguras sobre esta questao. Caso se verifique este tipo de proble­

ma o melhor modo de obter informaçao sera, talvez, o recurso

a adminis traçao local ou as associaçoes de pais de familia.

с) Distribuiçao do pessoal docente por sexo

Trata-se simplesmente

niveis

docente

das rap

de urna

e deste

de calcular

de ensino, a percentagem di

. A experiencia

arigas encentra

professora pode

modo encorajar

mostra que \

resistência

con tribuir

a participaç

por zona

e mulheres

nos países

por parte

e

no

ond

dos

para vencer a

ao das rap< arig

pelos

total

di

do

e a escol

pais ,

quela

as no

a

ferentes

pessoal

arizagao

presença

res i. s tência

ensino.

2 „ Organizaçao pedagógica e utilizaçao do pessoal docente

A relaçao aluno/pro fes sor, o numero de alunos por turma, sao

muitas vezes mencionados como indicadores importantes da qualida-

de do ensino. Os sindicatos de professor es e as associaçoes de

país de alunos procuram obter urna diminuiçao da relaçao aluno/pro­

fessor e do número de alunos por turma. Um numero res tri to de

alunos deveria permitir ao professor que melhor se ocupasse de

cada aluno. Porém, sobre esta questao, a investigaçao efectuada

a nivel internacional mostra que é fraca a relaçao existente

Page 173: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 177 - CONFERENCIA № 5

entre os resultados escolares e o numero de al unos por turma.

Aqueles dependent multo mais do tipo de ensino que se produz e

dos métodos de ensino que se utilizam.

Todavía ha alguns limites que e preciso observar, se a passagem

de 35 a 40 alunos /turma nao e provavelmente muito significativa,

a passagem de 40 a 60 alunos/turma sera ja, urna situaçao completa­

mente diferente, que e preciso ter em atençao. Tambem sera neces-

sario reduzir a existencia de diferenças acentuadas relativamente

a media regional entre zonas ou entre estabelecimentos.

A organizaçao pedagógica e a utilizaçao do pessoal docente sao

geralmente orientadas por normas definidas a nivel nacional.

a) Normas

As normas referem-se, de um modo gerali

a.1) Ao numero de alunos por turmas

Urna turma e um grupo de alunos que recebe ensino dum

mesmo professor ao mesmo tempo*

A noçao de turma nao coincide necessariamente com a

noçao de classe. Com efeito, urna classe (ou ano de

estudo) pode, se os alunos forem numerosos, ser dividi­

da em varias turmas.

Exemplot

No 1Q ano de estudos do ensino secundario, urna escola

pode ter 3 classes de 40 alunos cada urna.

Inversamente, urna turma pode agrupar varias classes

(por exemplo, urna escola de professor único, onde todas

as classes do 1Q ao ultimo anos de estudo, sao lecciona-

dos por um mesmo professor).

As normas de alunos por turma podem ser complexas. Variam

segundo o nivel de estudos, primario ou secundario. Podem

ser máximas ou mínimas (os alunos por turma nao devem ser

Page 174: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 178 - CONFERENCIA №5

superiores a um determinado numero ou inferiores a um outro).

Podem tambem ser diferentes conforme se trate de urna turma

de urna ou varias classes.

a . 2) As horas de ens i no do pessoal docente:

Estas normas vari am segundo o nivel de ens i no.

No ens i no primario, em geral, urn professor e encarrega-

do de ensinar urna única turma. Neste caso o tempo lecti­

vo e idéntico para todos os pro f essores, e e igual

ao numero de horas previstas no programa dos alunes.

No ens i no secundario-as horas de ensino dos pro fessor es

podem variar segundo a sua qua 1 ifi cacao. A norma especi­

fica o numero medio de horas que urn professor eleve

ensinar mas tambem o numero máximo e mi n i то.

As normas definidas a nivel nacional, podem nao ser

res pe i tada s se :

a d imensao do estabelecimento e o numero de

turmas forem muito pequeños para permitirem

a util izаса o de certos professores especializa­

dos ;

o peso de determinada materia no programa dos

diferentes cursos fôr baixo;

certas materias de opçao forem рои со populares;

- os professores forem multo especializados.

b) Indicadores

- Al unos por turma с auditorio medio

Estes dois indicadores permitem medir as condiçoes de en quad ra­

món to. Sao indicadores da qualidadc do servido educativo.

., - , To teil de al unos Numero de a l unos por turma = —> : r— r m 0 _

p Numero de turmas

Page 175: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 179 - CONFERENCIA № 5

No ens i no primario e interessante anal i sa r este indicador dje

acordó com a di men sao do es tab e 1 ce i men t o e comparar os dados

ass i m с 1 ass i f i cad os com a norma nacional, quando exista; apere e ¡ye­

rno-nos , ge raimen te , que o numero de a 1 unos por turma aumenta

com a di men sao do estabelecimento.

A no cao de a 1 unos por turma nao têm, por em, em conta o facto

de os alunes de diferentes turmas podercm ser reagrupados para

receberem urn ens i no especializado (desporto, etc.) ou que urna

turma se pos sa dividir em sub-grupos :

por sexo, a f im de que as raparigas e os rapaz es receba m

ens i no diferente;

por- razóos pedagógicas ( desdob ramón to de urna turma para

os trabalhos manuals, por exemple);

porque existem opçoes diferentes (lingua estrange!ra,

pr ераraçao profissional).

Ass im, os a 1 unos por nivel de en s i no vari am segundo a materia

e o método pedagógico.

Ha, por tan to , interesse em calcular um indicador um рои со mais

complexo que a simples relaçao al uno/tur ma , que pos sa melhor

avaliar as condiçoes de enquadramento; chega- se, assim, a noçao

de:

- . , - , Total de períodos receb idos pelos alunos Auditorio Medio =

Total de periodos dados pelos professores

Utiliza-se pre ferencial men te o termo "periodo" em vez de "hora",

na medida em que o periodo de ensino dado pelo professor, pode

variar entre 40 e 60 minutos.

O auditorio medio e o numero medio dos grupos de que urn professor

se ocupa, tendo em conta as diferentes possib i 1idades de organ iza-

çao pedagógica e os diferentes agrupamentos de alunos que envol-

vem„

Porem, o auditorio medio nao e um indicador fácil de calcular.

A di f i culdad e reside na recolha da informaçao e no calculo do

Page 176: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

_ 1 8 0 _ CONFERENCIA № 5

numero de periodos (horas) recebidos pelos alunos por semana.

É preciso conhecer o emprego detalhado do tempo dos alunos пит

estabelecimento . Para cada turma e preciso em seguida multiplicar

- por disciplina - o numero de periodos de cada disciplina pelos

respectivos alunos ; obtendo-se, assim o numero de per iodos-alunos

do estabelecimento .

O numero de per iodos dados por semana pelos professores, obtem-

-se total izando os periodos de tempo de cada professor.

Exemplo s Suponha-se urna classe de 26 alunos, 14 rapazes e 12

raparigas. O total de per iodos previstos de ensino e de 29, mas

3 periodos de educaçao física sao dados separadamente aos rapazes

e raparigas, 4 periodos de ensino domestico sao dados apenas

as raparigas e 4 periodos de Lrabalhos oficinais apenas aos rapa­

zes. O numero de periodos por aluno calcular-se-a da seguinte

maneirai

Tempos Alunos Periodos Disciplinas lectivos recebidos pelos

dos profs. alunos

Disciplinas comuns (mat.,fí­

sica, geog.,port.,hist.etc.) 22 26 572

Educaçao física

- raparigas 3 12 36

- rapazes 3 14 42

Ensino domestico (raparigas) 4 12 48

Trabalhos oficinais (rapazes) 4 14 56

T O T A L 36 754

Cada aluno nao recebe mais que 2 9 horas (per iodos) de ensino.

Mas para o assegurar e necessario prever 36 periodos de ensino

para os pro l'essor es .

O numero total de periodos para os alunos e de 7 54.

Page 177: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 181 - CONFERENCIA № 5

O auditorio medio e igual:

¿_ periodos dos alunos _ 7 5 4 _ nn Q

№ de periodos dos professores 36

De um modo geral , se o auditorio medio e inferior ao numero de

alunos por turma, significa que o agrupamento das turmas para

certas disciplinas e pга tica cor rente. Se, no en tan to , nao h ou ver

пет agrupamento пет desdobramento , o auditorio medio sera igual

ao numero de alunos por turma.

O auditorio medio e um indicador mais preciso que o numero de

alunos por turma para quantifi car as condiçoes rea i s de enquadra-

mento dos alunos. Apenas no ensino secundar io sera necessar io

calcula-lo se exist i rem diversas possibilidades de opçao ne ce ss i -

tando de desdob ramen to ou reagrupamento de turmas.

- A relaçao aluno/prof essor

A relaçao aluno/professor, permite tal como a relaçao aluno/turma

e auditorio medio, quantificar a qualidade de ensino, mas e simul­

táneamente um indicador que nos permite observar a utiliza cao

dos p ro fessor es e os custos do pessoal docente.

Nurn determinado estabelecimento escolar ou пита zona agrupando

diferentes estabelecimentos, a

, - Numero total de Alunos relaçao aluno / pro lessor = тг ; — г — ; — - ; ñ 7

t Numero total de Fro i essores

e calculada por nivel de ensino: primario, secundario.

Desde que os dados estejeim disponiveis e interessante observar

a evoluçao do numero de alunos, do numero de pro fessor es e da

relaçao a 1 uno/professor durante varios anos. A comparaçao destes

dados por es t abe 1 ec i men t o ou por zona, a o longo de diversos anos

permite evidenciar, por exemple, (¡uer os estabelecimentos ou

as zonas que apresen t am urn es for ç o significativo desde o pa s sad о'

quanto a afectaçao de recursos em pessoal docente, quer os estabe­

lecimentos ou as zonas onde a s i tua cao se deteriora de ano para

ano (por exemplo relaçao aluno/professor superior a media nacio­

nal e crescente a o longo do tempo).

Page 178: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

1 8 2 _ CONFERENCIA №5

Comparativamente à norma nacional, a relaçao al uno/professor

permite comparar zonas ou estabelecimentos entre si e quantificar

as disparidades na afectagao de pessoal docente, o que permitirá

seleccionar as zonas onde ó necessario niel hora r as condiçoes

do en quadra mentó.

Este indicador depende do número de alunos por turma e do numero

de turmas por professor :

№ Alunos № Turmas Relaçao aluno / prof essor = 773—тр, x тгт, ñ 7 TZ ~

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A - Aluno; P - Professor; T - Turma

No ensino primario um professor, normalmente, ocupa-se de urna

so turma. A relaçao aluno/professor e neste caso praticamente

igual ao numero de alunos por turma.

A experiencia mostra que a relaçao aluno/prof essor é em muitos

casos funçào da dimensao do estabelecimento. Ñas zonas rurais,

por exemplo, onde a densidade de populaçao e de um modo geral

baixa, a relaçao aluno/professor é tambem baixa, multas vezes

inferior à média nacional, mas sempre mais baixa do que a verifi­

cada ñas zonas urbanas.

No ensino secundario os professores sao especializados por disci­

plina ou grupo de disciplinas e ensinam um numero de periodos

geralmente inferior ao número de periodos recebidos por urna turma,

pelo que a relaçao aluno/professor e normalmente baixa.

Para quantificar mais precisamente se o serviço dos professores

nao coincide com as normas oficiáis, is to e, se ha subutil izaça о

dos professores ou so, pelo contrario, ha sob го-иt i I izaçao , recor­

ro-sc, geralmente, a outros indicadores:

- A carga horaria media dos professores:

que é igual a o número total de periodos de ensino dos

professores a dividir polo numero do pro I"rssoros.

Page 179: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 1 8 3 - CONFERENCIA № 5

- O número de professores equivalente a tempo completo =

_ _ Tot ni de periodos de (4isi.no (Indos pelos p rol esso res TC № periodos normal do professor

Indica o numero de professor es que seria necessar io recru-

tar se cada um t rabalhasse a tempo completo de acordó

com as normas oficiáis.

A relaçao alunos/professor equivalente a tempo completo i

Numero de Alunos № prof essor es equivalente a tempo completo

Exemplo: Um estabelecimento do ensino secundario de 393

alunos emp r-ega 19 professor es . Devendo ser assegu-

r acias 5 37 horns de ensino пит es tn b e 1 с с i men t о

do ensino secundario, e se o horario a tempo

completo dos p ro fessores e de 35 periodos, o

numero de profes so res equivalente a tempo comple­

to e de :

5 37 15,3 35

A relaçao alunos/professor equivalente a tempo

completo des ta escola e :

39 3 -^^ = 25,6

15,3

Comparando este resultado corn a relaçao aluno/pro

fessor :

39 3 = 20, 7

19

Ver ifi с a - se que a relaçao alunos/professor equiva­

lente a tempo completo e superior a relaçao a l и

nos Iprofessor na medida em que, teóricamente,

somen te seria m necessarios 15,3 para as segurar

as horas de ensino efectivamente dadas por 19

professores.

Page 180: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 184 - CONFERENCIA №5

A relaçao entre estes dois indicadores revela quer a subuti1 i za-

çao dos professores (por vezes inevitavel se o estabelecimento

e pequeño e se os professores nao puderem assegurar о serviço

completo na sua disciplina) quer a importancia da proporçao dos

professores que exercem voluntariamente a tempo completo.

Os indicadores alunos/professor e alunos/professor equivalente

a tempo completo poderiam ser iguais se todos os professores

fossem utilizados a tempo completo, о que su por ia que:

о estabelecimento tivesse urna dimensao suficientemente

grande para que mesmo nas disciplinas corn menos horas

de ensino, urn professor pudesse exercer a tempo completo ;

- os professores pudessem ensinar varias disciplinas, о

que significaría terem de ser polivalentes.

о que se a figura urna hipotesç pou со realista. Ver-s e-a, no en t ari­

to , em capitulo proprio, quai a dimensao do estabelecimento que

permite optimizar a util i zaçao dos professores.

Page 181: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 185 -

EXERCÎCIO 4

CARACTERÍSTICAS DO PESSOAL DOCENTE

E DAS CONDICÖES DE ENQUADRAMENTO

I » Introduçao

Com a realizaçao deste exer ci ció tem-se em vista os seguintes

objectivos:

Conhecer a situaçao existente no distrito do Bilene e

a sua repartiçao interna, at raves da elaboraçao e analise

de indicadores considerados pertinentes ?

- Obter indicaçoes que pérmitam, eventualmente, reorganizar

a oferta educativa, neste dominio, e melhorar a utilizaçao

do pessoal docente.

Assi m, anal isa-se-ao as características do pessoal docente,

quer para o ensino primario , quer para o ensino secundar i o,

quanto à sua quai i ficaçao, experiencia de ensino, idade, natura-

lidade, carga horaria e da organizaçao pedagógica nomeadamente,

considerando os indicadores : aluno/professor, alunos/turma,

professor I tur ma, professor equivalente a tempo completo,

alunos/professor equivalente a tempo completo, dimensao dos

estabelecimentos.

Como informaçao previa a resoluçao do exercicio, convem reter

os principáis aspectos que caract er izam a formaçao do pessoal

docente dos ensinos pr imario e secundario existente em Mocam­

biquer

Assi m para о ensino primario tem-se a seguínte situaçao:

a) Na época colonial existiam dois tipos de formaçao de

professor es para o ensino primario:

1 - Na Escola de Habilitaçoes dos Professores Pri-"

mar ios (EHPP): cujo ingresso era feito com a

4§ classe e a duraçao de formaçao de 4 anos

Page 182: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 186 -EXERCJCIQ №4

2 - Na escola do Magisterio Primario (MP): cu jo

ingresso era ici to com a 9'1 с 1 a s se e a dura ç a o

de formaçao de 3 anos

b) Apos a independencia, a Escola do Magisterio Primario

deixou de existir e a formaçao da EHPP foi substituida

pelo CFPP - Centro de Formaçao de Professores Primarios :

cu jo ingresso e fei to com a 6- classe e a dur açao

de formaçao variou sucessiv amenté de menos de 1

ano ate 197 8, d e 1 ano ate 1983, e simultané a men te

de 1 ano e 3 anos ate agora.

Para o ensino secundario, a formaçao do pessoal

docente é diversificada consoante os diferentes

graus do ensino secundario e disciplinas especificas,

tal como se poder a observar pelo Anexo i.

Questoes

- Que comentarios lhe sugere quanto ao nivel de qualificaçao

do pessoal docente do ensino primario no quadro E4.1.

Para os quadros E4.2, E4.3, E4.4 e E4.5, complete as

zonas I e 111 e comente sistemáticamente a situaçao

no distrito piloto relativamente a:

- idade dos professores ?

- numero de anos de serviço dos professores ;

- na tur alidade ;

- carga horaria.

- A partir dos dados contidos na conferencia 3 (caracterís­

ticas da zona piloto), complete o quadro E4.6 para

as zonas I e III e comente as diferentes taxas de enquadra-

mento e analise as relaçoes entre as diferentes taxas.

- Aínda a partir dos dados propos tos na conferencia 3

(características da zona piloto), complete o quadro

E4.7 para as zonas I e III e comente sucessivamente:

- a distribuiçao da escola por dimensao;

Page 183: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

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- 194 - EXERCICIO № 4,

a relaçao entre os indicadores dimensao da escola

e alunos/professores.

Que comentarios Ihe s и ge re a anal i se do quad ro E4.8

(¡iianto a o nivel do qua'.I ï Г i cacao do pe s so al docente

no ens i no secundario.

Para os quadros E4.9, E4.10 e E4.11, complete com os

valores do total do distrito e comente sistemáticamente

a situaçao sobre %

- idade do pessoal docente,°

- experiencia do pessoal docente ;

- naturalidade.

Utilizando a ficha de levan tarnen to sobre prof essor es

(Anexo 2), complete o quadro E 4.72 relativamente a

escola de Messano e comente os diferentes indicadores.

Utilizando o quadro de trabalho l'] 4.13 с com base nos

elementos da ficha de 1evan tarnen to dos dados sobre

os professor es da escola de Messano, e o plano de estudos

(Anexo), calcule i

a) O numero medio das horas efectivamente ensinadas

por turma e o numero medio das horas que deverao

ser leccionadas se o plano de estudos fôr integral­

mente aplicado. Comente os resultados obtidos

сот о plano de estudos (Anexo 3).

b ) O numero de professores que serao necessar i os

para leccionar o plano de estudos completo

e o numero de professores equivalente a tempo

completo.

Comente, os resultados obtidos comparando o numero

de professor es necessar ios para leccionar o plano de

estudos completos сот о numero de professores equivalente

a tempo completo, сот о numero de professores realmente

existentes e сот о numero de professores equivalente

a tempo completo do quadro E4.12.

Page 191: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 195

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Page 196: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 200 - EXERCÎCIO № 4

QUADRO E 4.13

Quadro de trabalho

DISCIPLINAS NÚMERO

5* Classe

DE HORAS DE ENSINO

6ß Classe TOTAL

NÚMERO DE

PROFESSORES

NECESSÁRJOS

- Numero medio das horas efectivamente ensinadas por turma =

- Numero medio das horas que deverao ser ensinadas por turma =

- Numero de professores necessarios para leccionar e plano de

estudos completo =

- Numero de prof essor es equivalente a tempo completo =

Page 197: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 201 -

E 4. ANEXO l

EXERCÎCIO №4

ENSINO SECUNDARIO - FORMAÇÂO DE PROFESSORES

NÎVEIS DE ENSI NO E

DISCIPLINAS

5* E 6a CLASSES

FORMAÇAO PEDAGÓGICA

Os pro fessores eram formados na E.F.E.P.. (Es-

cola de Formaçao e Educaçao de Professores),

cujo ingresso era fei to com a 6a , 7a, 8a e 9s

classes com a duraçao de formaçao de 2 anos.

Actualmente a Escola passou a des ignar-se de

Instituto Medio Pedagógico cujo ingresso se

faz com a 9a classe e a duraçao de formaçao

de 3 anos.

No en tan to, os pri me i го s pг оfсs sores para este

nivel de ensino foram formados na Universidade

Eduardo Mond lane (LJEM) com ingresso da 9a с

10- с Lasses e com a duraçao de formaçao peda -

go giс a de 1 ano.

7a, 8a, 9a CLASSES - A formaçao dos pro fesso res para este nivel estao

a cargo da Faculdade de Educaçao da UEM, e in-

gressam corn a 9 a cl asse e a duraçao de formaçao

e de 2 anos.

10*. IIa CLASSES A formac¿\o de prof essor es e tambe m fei ta na

Fc'iculdade de Educaçao da UEM, porem o ingresso

e fe i to com a IIa classe e a duraçao de formaçao

de 2 anos.

Ex is t i am 2 instituiçoes de formaçao de p ro fes -

sores:

Urna em Maputo - Admitindo de principio candidatos

com a 6 a classe e a duraçao de formaçao de. 5

anos

с L a s s i Actualmente admite candidatos com a 9ä

e a duriiçao de formaçao de 3 anos.

Page 198: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 202 -

EXERCÎCIO №4

E 4 . ANEXO 1 (cont.)

DESENHO

EDUCACÀO POLÍTICA

TRABALHOS MANUA IS

Outra em Quel imane - Dava cursos de reciclagem

de duraçao variavel e cujo ingresso era feito

com a 6a classe. (Esta inst i tu içao ja nao sc

encontга em funcionamento).

- Os professores para esta disciplina sao normal­

mente formados pela Faculdade de Educagao da

UEM para leccionarem da 7- à 9a, nivel para

o qual sao afectos prioritariamente. No entanto,

nada impede "que leccionem a 5a e 6ê classes.

Em qualquer caso ingressam com a 9- classe e

a duraçao de formaçao e de 2 anos.

Нага estas disciplinas nao ha formaçao espe­

cifica .

Page 199: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

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Page 200: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 204 -EXERCÎCIO №4

Б 4. ANEXO 3 Plano de estudos

CLASSE

EDUCAÇÂO CÍVICA

EDUCAÇÂO POLÎT,

PORTUGUÉS

INGLES

HISTORIA

GEOGRAFÍA

MATEMÁTICA

CIENCIAS NAT,

BIOLOGÍA

FfSICA

QUÍMICA

DESENHO

LIGAÇÂO ESCOLA COMUNIÜADE

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NOTA: l. A cni'.í horaria das d i se i p 1 i ñas do Biología, Física с Qu i mien in­

cluí actividades de laboratorio.

2. As actividades de ligaçao escoLa - comúnidade constam no horario, mas

sao actividades oxtra - curri cula res.

Page 201: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 205 -

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Page 211: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 215 CORRECÇÂO DO EXER. №4

QUADRO S 4.11

Quadro de Trabalho

DISCIPLINAS

EDUCAÇÂO POLÍTICA

PORTUCUÊS

HISTORIA

GEOGRAFÍA

MATEMÁTICA

BIOLOGÍA

DESENHO

ACTIV. LABORAIS

EDUCAÇÂO FÍSICA

TOTAL

NÚMERO

5- Classe

12

16

24

48

12

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12

150

DE HORAS DE ENSINO

6ë Classe

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24

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72

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NÚMERO DE

PROFESSORES

NECESSÁRIOS

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- Numero de professores necessarios para leccionar e plano de estudos

completo = 11 222

- Numero de professores equivalente a tempo completo = — — = 8,5

Page 212: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

IV. ESPAÇOS Е EQUIPAMENTOS ESCOLARES

Page 213: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 219 -

CONFERENCIA 6

DIAGNÓSTICO DOS EQUIPAMENTOS

EDUCATIVOS

O recenseamento e a analise da utilizaçao das instalagoes escola­

res (equipamentos educativos) constituent urna etapa particularmen­

te importante no dominio da carta escolar. Este diagnostico deve

permitir : avaliar e identificar a capacidade real dos estabeleci-

mentos e quais as escolas subutilizadas ou sobre-utilizadas.

Deve tambem identificar os dominios de acçao prioritaria , quer

em termos de renovagao, quer de extensao. Os resultados do inven­

tario devem finalmente ser utilizados na preparaçao das propostas.

O diagnostico sobre a situagao das instalagoes e dos locáis e

geralmente elaborado por comparagao com as normas nacionais e

corn a política de implantagao dos estabelecimentos„ Poderá, no

entanto, ser util analisar criticamente a política seguida i implí­

cita ou explícitamente, e as prioridades que prossegue,

Na verdade ч о problema das construgoes escolares existe em todos

os países, desenvolvidos e em vías de desenvolvimento, na medida

em que as instalagoes e os equipamentos escolares sao caros,

assim como a sua manutengao. Devem, por tanto , ser util izados

de maneira suficientemente intensiva para se tornarem rentaveis,

devendo aínda permitir que seja possivel assegurar condigoes

de ensino satisfatorias.

A qualidade das instalagoes escolares e difícil de apreciar,

na medida em que e muito relativa , depende do pais, da regiao,

dos materiais existentes, dos recursos financeiros disponiveis,

da política de financiamento e, nomeadamente, da repartiçao das

responsabilidades entre o governo central, a administragao local,

os pais dos alunos, as condigoes socio-economicas das comunidades

onde se encontram instaladas, das condigoes climáticas, etc*

Passar-se-a, de seguida, a analise das normas, das característi­

cas das instalagoes escolares e da disponibilidade dos equipamen­

tos . Ver-se-a como avaliar a utilizagao dos locáis com recurso

Page 214: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

220 - CONFERENCIA №6

aos respectivos indicadores. As informaçoes necessárias para

efectuar este tipo de analise nao estao geralmente disponiveis

nos questionarios anuais do Ministerio da Educaçao. Normalmente,

e necessário efectuar um inquerito especial . Em capitulo proprio

serao analisados os métodos de recolha de dados.

1. Criterios de analise e normas de referencia

Para se analisar a qualidade das construçoes escolares e a dispo-

nibilidade dos equipamentos importa, como ja se disse anterior­

mente, comparar a situaçao existente com os objectivos da políti­

ca educativa e as normas em vigor no pais. Estas normas variam

evidentemente segundo o nivel de ensino, as práticas pedagógicas,

as regioes e as respectivas condiçoes climáticas. Geralmente

referem-se:

- à superficie media das salas de aula de ensino geral

e de salas especiáis (laboratorios, ateliers, etc.)',

- a superficie media por aluno em espaço de ensino (geral

e especial), espaço de circulaçao, administraçao e outros

- ao grau de segurança e de conforto, disponibilidade

de agua cor rente, de electricidade, condiçoes sanita­

rias, luz, ventilaçao, aquecimento, etc.?

- as necessidades de mobiliario e apetrechamento escola­

res. É importante que se distinga neste ámbito o que

normalmente deve ser f ornecido pela administraçao cen­

tral (Ministerios), regional ou pelas comunidades locáis

e о que deve ser comprado pelos pais dos alunos (por

exemplo, lapis, cadernos, manuais escolares, etc.)?

- о tempo de utilizaçao dos locáis: quantos periodos por

dia deverá ser util izado um edificio (duraçao maxima)?

É normal ou aceitavel a existencia de 2 turnos ou 3

turnos (no ensino primario, no ensino secundario)?

Page 215: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 221 - CONFERENCIA № 6

- as dimensoes mínimas, máximas e padrao dos estabelecimen-

tos serao indicadas aquando da analise da preparagao

da carta escolar prospectiva.

É possível que algumas normas nao existam, entao nesse caso,

a referencia sera:

- as orientagoes dadas pelo Ministerio (relativamente,

por exemplo, aos manuais escolares)?

- a média nacional, se fôr conhecida?

- as normas internacionais. Podem utilizar-se as normas

definidas ñas publicaçoes da UNESCO. Ê contudo pre feri-

vel utilizar as normas nacionais definidas, tendo era

conta a especificidade do pais e as suas diferentes

regioeso

2o Características das instalaçoes escolares

A análise incidirá sobre os materials de construçao, o estado

dos locáis e a sua superficie o Far-se-a por zona no ensino prima­

rio e por estabelecimento no ensino secundario o

2o 1 - Os materials de construçao e o estado dos locáis (instala­

çoes

No inquérito sera necessario identificar para cada urna das salas

de ensino os materials ut il izados na sua construçao, quer de

um modo geral, quer de um modo especifico, como sejam as paredes,

os tectos, etc o

É necessario também conhecer o estado das instalaçoes. No encan­

to, esta informaçao nao é fácil de obter dado que e extremamente

subjectiva, normalmente cada director de estabelecimento tem

provavelmente urna maneira diferente de avallar o estado das suas

instalaçoes escolares i tudo depende do que considera normal ou

dos recursos que deseja obter* Ê por tanto, preferivel que o inqué-

Page 216: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 222 - CONFERENCIA № 6,

rito seja realizado por um inquiridor exterior, que aplique os

mesmos criterios a todas as escolas. O ideal seria que o inventa­

rio pudesse ser feito por um arquitecto. Em qualquer caso, porem,

importa utilizar criterios precisos, distinguindo os locáis em

i) bom estado, ii) estado aceitável, iii) таи estado (que necessi-

tam de reparagoes importantes), iv) muito таи estado (necessitan-

de grandes e imediatas reparagoes). A atengao prioritaria deve

ser dada aos locáis em таи estado e muito таи estado.

De um modo geral o estado dos locáis está ligado ao tipo de mate­

rials util izados, A proporgao dos locáis considerados em таи

estado ou necessitando reparagao imediata sera mais elevada entre

os que sao construidos com materials nao duraveis. Segundo os

materials de construgao utilizados poder-se-a avallar da rentabi-

lidade ou nao de reconstruir os locáis, em vez de fazer repara­

goes importantes »

Os indicadores a utilizar seraoi

- percentagem de salas de aula segundo os materials de

construgao utilizados ?

- percentagem de salas de aula em таи estado ou necessitan­

do de reparagao imediata o

Em certos países os alunos recebem as suas ligoes sem ser em

salas de aula. Nestes casos dever-se-à calcular ;

- o numero de turmas reunidas sob urna arvore?

- o numero de turmas que se reunem em locáis nao aproprla­

dos .

202 - A analise da superficie

Certos indicadores podem ser utilizados i

- superficie média por aluno, em salas de ensino geral

Page 217: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

223 - CONFERENCIA № 6,

- superficie media, por aluno, em sala especial,

- superficie média das salas de aula de ensino geral,

- superficie média das salas de aula de ensino especializa­

do (laboratorios, ateliers, etc.)

Os indicadores sobre a superficie media por aluno em sala de

ensino especializada e a superficie media das salas especiáis

calculam-se geralmente para o ensino secundario, na medida em

que sao raras as escolas primarias que dispoem de laboratorios,

de ateliers ou de outro tipo de salas especial izadas.

Assim os indicadores podem ser calculados por zona homogénea

no ensino primario e por estabelecimento no ensino secundario.

Quando se pretende medir o espaço disponivel para cada aluno,

e preferivel fazer os cálculos por turno, quando as escolas prima­

rias e secundarias funcionam em dois, très ou quatro turnos por

dia .

Se, por exemplo, um estabelecimento funciona com 2 turnos (um * <• S

de manha e outro de tarde), a superficie media por aluno (-т)

deve ser calculada para cada um dos turnos? pois se quanto a

superficie ela permanece a mesma, o numero de alunos por turno

e ja variavel„

De facto se;

A - fôr o numero de alunos do turno 1

A ~ - fôr o numero de alunos do turno 2

entao, tem-se que

e diferente de Al A2

Page 218: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 224 - CONFERENCIA № 6.

Exemplot Imagine-se um estabelecimento de ensino secunda­

rio com 1 800 alunos, 28 salas de aula de ensino

geral9 2 laboratorios, 7 ateliers e as seguintes

superficies :

Salas № Superfi cié

total(mi)

Sala de aula de ensino

geral 28 1 570

Laboratorios 2 180

Ateliers e salas de tra-

balhos práticos- 7 410

Total de salas de esta­

belecimento 37 2 160

№ de alunos do turno da manha (1Q turno) - 1 000

№ de alunos do turno da tarde (2Q turno) - 800

Podem-se calcular os seguintes indicadores :

- Superficie media de urna sala de ensino geral .°

1 570 —Ts" = 56 m2

- superficie media de um laboratorio t

180 nn n —^— = 90 ш2

- superficie media de urn atelier :

~ - = 58,6 /7?2

Page 219: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 225 - CONFERENCIA № 6

Superficie por 0 гптлт r i Ie turno 2Q turno TOTAL al uno

1 ,57

0,18

0,41

1,96

0,22

0,51

0,87

0,1 0,22

Sala de aula de ensino geral

Laboratorios

A tel 1er

TOTAL 2,16 2,70 1,20

3. Disponibilidade dos equipamentos

Deve distinguir-se os equipamentos proprios das intalaçoes, o

material pedagógico que o professor utiliza e o mobiliario e

apetrechamento disponiveis para os alunos.

Os indicadores sao numerosos, por exemplo?

- equipamento das instalaçoes e mobiliario

. percentagem das escolas que têm agua cor rente, electri-

cidade;

» percentagem das escolas dispondo de um campo de despor­

to, de um campo agrícola i

. percentagem das escolas que possuem alojamento para

os professores ?

. percentagem das salas de aula que têm um numero de

mesas suficiente, insuficiente ou nulo?

. percentagem de salas de aula que têm um numero suficien­

te, insuficiente ou nulo de lugares sentados i

. percentagem dos alunos que têm lugar sentado (nQ de

lugares sentados/nQ total de alunos)?

. percentagem de salas que têm um gabinete para o profes­

sor .

Page 220: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 226 -

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NFEREN

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6

% DE PROFESSORES TENDO

Todos os Nenhum manuals manual

NÚMERO DE

PROFESSORES

% DE SALAS DE AULA

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Um gabinete Um quadro ° de professor

NÚMERO DE SALAS

DE AULA ZONA

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TOTAL

Page 221: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 227 - CONFERENCIA № 6

- equipamiento pedagógico

. percentagem de escolas sem quadro;

. percentagem de escolas com numero suficiente de globos,

mapas (nenhum globo, nenhum mapa)?

. percentagem de escolas que possuem biblioteca?

. percentagem de escolas que têm todos os manuais escola­

res, alguns e nenhuns=

- livros e manuais escolares dos alunos

. percentagem de turmas em que os alunos possuem um nume­

ro suficiente de manuais escolares, de cademos e ardo-

si as, de lapis i

. percentagem de turmas onde os alunos nao têm nenhum

manual escolar, nenhum caderno, nenhum lapis,

- ou tros

o percentagem das escolas que organizam refeiçoes escola­

res , etc.

Entre estes indicadores escolher-se-a os que se afigurem mais

pertinentes a situagao da regiao ou do nivel de ensino. Os que

se apresentam sao, sobretudo, adaptados para o ensino primario o

A analise deve ser feita por zona homogénea e pode ser util anali-

sar tambem por dimensao da escola, na medida em que sao muitas

vezes as escolas mais pequeñas as que dispoem de menores recursos.

Page 222: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 228

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Page 223: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 229 - CONFERENCIA № б

4. Analise da utilizagao dos locáis

É i ndispensavel assegurar urna utilizagao maxima dos locáis e

dos equipamentos, quer pelos alunos que frequentam os estabeleci-

mentos, quer pela populagao nao escolar izada o Abrindo a comunida-

de, quer os espagos escolares , quer os equipamentos desportivos,

e possivel aumentar os respectivos tempos de utilizagao.

Relativamente aos estabelecimentos de ensino primario os indicado­

res de utilizagao dos locáis que sao possiveis de calcular saot

- a percentagem de escolas funcionando em duplo, triplo

ou quadruplo turno;

- a percentagem das salas utilizadas em duplo, triplo

ou quadruplo turno.

Estas percentagens calculadas por zonas homogéneas permitem iso-

lar as zonas onde a constгидао de salas suplementares permitiría

melhorar as condigoes de ensino, reduzindo o numero de turnos.

Para os estabeleciemntos de ensino secundario, e possivel calcu­

lar um certo numero de indicadores para medir a utilizagao dos

locáis. Estas taxas sao calculadas englobando todos os turnos.

E podem ser:

a) Taxa de utilizagao do tempo (T. U .T. ) que indica a pro-

porgao de horas de ensino reais relativamente a duragao

teórica de utilizagao

_ Numero de periodos reais de utilizagao

Numero de periodos teóricos de utilizagao

Page 224: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 230 - CONFERENCIA № 6

Se teóricamente cada sala pode ser utilizada 50 perío­

dos por semana e se urna sala so e efectivamente ocupada

com 25 periodos por semana, a taxa de utilizagao e

igual ai

Ц- x 100 = 507o

0 que, em principio, podera significar que e possivel

duplicar o numero de alunos sem necessidade de cons­

truir novas salas de ensino. Esta taxa tal como as

que de seguida referiremos, pode ser calculada sala

por sala, por tipo de sala determinado (ensino geral

ou especializado) ou para o conjunto das salas de um

estabelecimento.

Ê possivel representar em esquema (conforme o exemplo

da pago 13) o numero de salas e a sua utilizagao.

Ê difícil que urna taxa de utilizagao do tempo ultra-

passe os 80%, atendendo as dificuldades de organizaçao

dos tempos lectivos dos diferentes cursos.

E nao e mesmo desejavel que ultrapasse aquele valor,

dado que se urna taxa igual a 80% ja implica que se

tenha abandonado o principio de 1_ turma por sala, e

indispensavel, no entanto, a existencia de urna sala

permanentemente livre a fim de que os alunos nela pos-

sam trabalhar quando eventualmente tenham periodos

1 ivres.

Para as salas especiáis, que apenas sao ocupadas algu-

mas horas por curso, a taxa de utilizagao do tempo

e, em muitos casos, muito mais baixa. Urna boa utiliza-

gao deste tipo de salas esta relacionada corn a dimensao

dos estabelecimentos e, por tanto, com um numero mínimo

de alunos ocupando estas salas. Na preparagao da carta

escolar prospectiva ver-se-à quai a dimensao do estabe-

Page 225: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 231

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Page 226: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 232 - CONFERENCIA № 6

lecimento que assegura a utilizaçao maxima do tempo.

O inconveniente deste indicador - taxa de utilizaçao

do tempo - e que nao da nenhuma indicaçao da ocupaçao

do espaço das salas. Dai o calcular-se um outro indi­

cador :

b) Taxa de utilizaçao do espaço (T.U.E) que compara a

dimensao média dos grupos (turmas) que ocupam urna sala

com a capacidade teórica de acolhimento

T _ Numero mejdio de alunos por turma . Capacidade de acolhimento das salas de aula

Ex&mplos

Urna sala construida para

e ocupada em media por 15

de utilizaçao do espaço des

-Ц- x 100 = 50%

Esta taxa S no entanto mais difícil de calcular que

a taxa de utilizaçao do tempo devido a avaliaçao que

deve ser feita sobre a capacidade de acolhimento das

salas de aula. Na verdade, dever-nos-emos basear na

capacidade de acolhimento indicada no programa de cons-

truçao das salas ? Ou deveremos pedir aos chefes dos

estabelecimentos que façam urna avaliaçao da capacidade

de acolhimento de cada sala ? Neste caso, poder-se-

-a correr o risco de que nos seja indicado como capaci­

dade de acolhimento o numero de lugares sentados exis­

tentes em vez do numero potencial de lugares. É possivel

também avallar a capacidade de acolhimento de cada

sala em funçao de sua superficie, dividindo a superficie

pelo valor correspondente a norma da superficie por

al uno o

acolher 3 0 alunos, apenas

alunos, o que da urna taxa

Page 227: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 233 - CONFERENCIA № 6

É possivel aínda, desde que tenham sido calculad-as

as taxas de utilizaçao do tempo e do espaço, calcular :

c) Taxa de utilizaçao global (T.U.G.) que combina a taxa

de utilizaçao do tempo e do espaço

T.U.G. = T.U.T. x T.U.E.

№ de períodos de № médio de utilizaçao por semana alunos por turma

Duraçao teórica Capacidade de acolhi-de utilizaçao por semana mentó teórico das salas

Exemploi

Considerando as taxas anteriormente calculadas

T.U.G. = JJ- x -Ц- x 100 = 25%

Ê esta taxa que e necessario maximizar para assegurar

a melhor utilizaçao dos locáis. Porem, atendendo as

dificuldades anteriormente mencionadas na maior parte

das vezes apenas se consegue calcular a taxa de utiliza-

cao do tempo (T.U.T.).

Page 228: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 234 -

EXERCÎCIO 5

DIAGNÓSTICO DOS ESPAÇOS E

DOS EQUIPÂMENTOS ESCOLARES

J« Introduçao

Corn a realizaçao deste exercicio, como etapa particularmente

importante no dominio da carta escolar, pretende-se:

recensear e analizar a utilizagao das instalagoes

e do equipamento escolares ?

- identificar o dominio de acçao prioritaria ?

- ut il izar os resultados do diagnostico para a elaboraçao

de eventuais propostas o

Util izando os elementos recolhidos para o Distrito do Bilene,

analizar-se-ao para o ensino primario, por zonas, e para

o ensino secundario, por escola, os diferentes tipos de salas

existentes, a sua dimensao e su per f i cié, os materials de

construgao urilizados, o s eu estudo ge ral , o mobiliario e

o material didáctico disponivel quer ao nivel dos alunos

quer dos professores.

II, }uestoBs

lo Utilizando os dados indicados no anexo nQ 1, complete

os quadros referentes ao ensino primario (quadros E 5.2

a E 5.6 e E 5.8 a E 5.13).

2. Comente as condiçoes existentes ñas escolas primarias

do Distrito do Bilene, re fer indo as principáis di ferenç as

.entres

Page 229: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 235 - EXERCICO No 5

a) as i /is t ¿i I tjt, o e s cxíslciilrs, suas с at ;н t гч ( st i cas r l/í /'

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b,) ao equipamento escolar disponivel;

c) ao material didáctico disponível para o aluno e para

o professor por classes (Is, 3ñ e 4- classes).

3. Faga a mesma analise para o Ensino Secundario ( quadros

E 5.14 a E 5.22), por escola.

Page 230: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 236 - EXERCÍCIO № 5,

QUADRO E 5.1 - Bilene, 1986 - Ensino Primario - Distribuigao

das salas existentes segundo a funçao que desempenham,

por zonas.

ZONAS

I

II

III

IV

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SALAS

DE

AULA

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13

37

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SALAS

DOS

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-

1

1

1

1

4

GABINETES ,

1

-

3

11

2

6

23

OUTRAS

-

-

-

1

-

4

5

TOTAL

DE

SALAS

52

8

17

50

49

50

226

Fonte i In quer i to especial

QUADRO E 5,2 - Bilene, 1986 - Ensino Primario - Distribuigao

das salas de aula segundo a sua dimensao (superficie em

m ) por zonas .

ZONAS

I

II

III

IV

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TOTAL

TOTAL

DE

SALAS

51

13

37

46

39

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26

7

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1

13

5

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50-60

3

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1

4

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5

4

8

2

S/I

4

2

3

ÁREA

TOTAL

(em m )

1601

555

1250

1392

1155

SUPERFICIE

MEDIA

(ею m )

3 4,1

42,7

33,8

31 ,6

32,1

Fonte : Inquerito especial

NOTA : A superficie média é calculada para о total de salas de aula

com informagao quanto a sua superficie.

Page 231: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

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37

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Page 233: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 239 -EXERCÍCIO № 5

QUADRO E 5,5 - Bilene, 1986 - Ensino Primario - Salas de aula

por tipo de sala (segundo o material usado na sua construçâo) ,

por zonas.

ZONAS

I

II

III

IV

V

VT

TOTAL

TIPO I

6

4 3 5 4

X

11,8

30,8

8,1

10,9 7 0.1

TIPO II

20

4 2 4

%

39,2

10,8 4,3

70. 1

TIPO III

25

9 30 39 99

%

49,0

69,2 81 ,1 84,8 7 4 г 4

TIPO IV

1 .

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1

1

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TOTAL

(100 %)

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Observaçaot Os diferentes tipos de salas (segundo o material usado

na sua construçao), carácterizam-se do seguinte modos

TIPO

I

II

III

IV

PAREDES

Ti jólo

Cimento

Maticado

Pau a Pique

Pau a Pique

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Tijolo

cimento

Terra batida Tijolo Gimen to Terra batida Tijolo Cimento

Terra

Qual quer

ТЕСТО

Zinco Lusali te telha

Capim Zinco Lusalite Zinco Lusalite

Capim ou outra

sem tecto

Page 234: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 240 - EXERC1C10 /Ve 5

\DRO E 5.6 - Distrito do Bilene, 1986 - Ensino Primario

salas de au la com boa claridades boa ven t i 1açao e boa

cobertura por zonas.

ZONAS

Zona I

Zona II

Zona III

Zona IV

Zona V

Zona VI

TOTAL

TOTAL de

SALAS

47(1

8

13

37

46

39

190

com boa cla-ridade

45

13

3 7

4 6

36

%

95,7

100 ,0

100 ,0

1 00 ,0

92,5

com boa ven-tilaçao

42

13

3 7

46

39

%

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1 00 ,0

100 , 0

100 , 0 100 ,0

com boa cober­tura

35

13

3 4

3 7

2 3

%

74, 5

100 ,0

92, 0

80 ,0

-

(1) Nao estao incluidas 4 salas de aula em relaçao as quais nao ha iníormacao sobre as suas cond i ç oes de claridade, ventilaba o, e cobertura.

FONTE : Inqu er i to especial.

QUADRO E 5.7 - Bilene, 1986 - Ensino Primario - Escolas

segundo origem da agua e disponib i 1idade de electricidade.

ZONAS

I

II

III

IV

V

VI

TOTAL

0 R

DA REDE

1

-

1

-

-

-

2

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De outr^ Total

7

4

3

16

1 1

10

51

D A AGUA

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-

3

2

6

2

4

17

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1

1

9

9

4

31

-

-

-

/

-

2

3

Sem agua

6

-

-

-

4

2

12

ELECTRICIDADE

ТЕМ

-

-

1

-

--

1

N/TEM

14

4 3

16

1 5

12

64

FONTE: Inquêrito especial

Page 235: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 241 - EXERCÎCIO № 5

QUADRO E 5.8 - Bilene, 1986 - Ensino Primario - numero de lugares

sentados disponiveis e sua per centagem em relaçao ao total de alunos,

Distribuiçao das salas de aulas segundo o mobiliario disponivel, por

zonas.

ZONAS

I

II

III

TV

V

VI

TOTAL

LUGARES sentados

com

mesa

45

-

2

62

-

sem

mesa

68

-

52

6

8

TOTAL de ALUNOS

lQTurno

3445

647

594

1461

2459

2544

11150

% DE

ALUNOS

Sentados

3,3

0, 0

0,0

3, 7

2,8

0,3

2,2

TOTAL de

AULA

47(1>

8

13

37

46

39

190(1)

SALAS DE AULA COM

mesa do

prof «

11

4

6

7

3

armario

1

-

-

-

-

quadro

preto

26

13

18

19

16

FONTE; Inquérito especial.

(1) - Nao foram incluidas 4 salas de aula em relaçao as quais nao

se obteve informaçao sobre se possuiam ou nao mesa do professor

armario e quadro preto.

QUADRO E 5.9 - Bilene, 1986 - Ensino Prmario - Disponibi1idade de

l a t: r i ñas por aluno, por zona .

ZONAS

I

II

III

IV

V

VI

TOTAL

TOTAL DE ALUNOS

63 58

1 122

1 173

2809

4613

4916

20991

TOTAL DE LATRINAS

78

1 1

16

55

43

44

247

ALUNOS POR LATRINA

81 ,5

73,3

51 ,1

107 ,3

111,7

FONTE: I nquérito especial

Page 236: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 242

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Page 240: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 246 - EXERCÎCIO № 5

QUADRO E 5.14 - Bilene, 1986 - Ensino Secundario - Salas existentes n%s

escolas Secundarias segundo funçao que desempenham• por escola. -

ESCOLAS

MAGIA

MESSANO

CHISSANO

TOTAL

SALAS

DE

AULA

13

5

7

25

LABO-

RATÔ-

-

-

SALAS de Deenho

-

-

SALAS de Trab, manuals

-

-

BIBLIO­

TECA

1

1

SALA -de PROFS

-

-

GABI­

NETES

3

1

1

5

WTRAS

1

1

4

6

T 0 T A L

17

8

12

37

FONTE s Inquérito especial

QUADRO E 5.15 - Bilene, 1986 - Ensino Secundario - Distribuiçâo das salas

de aula segundo a sua area, dimensao media das salas de aula, por escola.

ESCOLAS

MACIA

MESSANO

CHISSANO

TOTAL

№ de

SALAS

13

5

7

25

SUPERFICIE em m3

30

-

30-55

1

5

2

8

55-70

5

5

10

70-90

5

5

90

2

2

ÁREA

TOTAL(m3)

1023

235

358

1616

SUPERFI­CIE

MEDIA(m3)

78,7

47 ,1

51 , 2

64,7

FONTE s Inquérito especial

Page 241: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 247 - EXERClCIO № 5

QUADRO E 5.16 - Bilenc, 1986 - Ens i no Secundar i o - Superficie tote l das

salas de aula e superficie media por aluno segundo o turno, por Escola.

ESCOLAS

MACIA

MESSANO

СHISSA NO

TO TAL

AREA

TOTAL

(m3)

1023

235

358

1616

NUMERO DE ALUNOS

TOTAL

1561

404

599

2564

DIURNO

MANHÂ

760

216

276

1252

TARDE

620

^188

323

1131

NOCTUR­

NO

181

181

SUPERFICIE MÉDIA POR ALUNO

TOTAL

0,66

0,58

0,60

0,63

DIURNO

MANHÂ

1 ,35

1 ,09

1 ,30

1,29

TARDE

1 ,65

1 ,25

1 ,11

1,43

NOCTUR

N0

5,65

5,65

FONTE; In querito especial

QUADRO E 5.17 - Bilene, 1986 - Ensino Secundario - Salas de aula segundo

o tipo de material usado na sua construçao, por Escola.

ESCOLAS

MACIA

MESSA NO

Cil ISS A NO

TOTAL

TOTAL

DE

O / i Aj/i O

13

5

7

25

PAREDES

PAU A

PIQUE

-

MATI-

CADO

-

Ti jólo

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13

5

7

.. 25

P I S O

TERRA

(.)

(.)

TERRA

Batida

(.)

(•)

Fijólo

cim *

13

(.)

7

(.)

TEL

ZAP IM

-

ZINCO

-

HADO

LUSA

LITE

13

5

6

24

TELHA

1

1

OUTRA

~

FONTE: Inquérito especial

(.): sem informaçao

Page 242: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 248 - EXERCÎCIO № 5

QUÂDRO E 5ol8 - Bilene, 1986 - Ensino Secundario - Salas de aula

com boa ciar idade, boa ventilagao e com boa abertura, por Escola.

ESCOLAS

MAC la

MESSANO

CEISSANO

TOTAL

№ DE

SALAS

13

5

7

25

COM ROA СГ.АПТПАПЕ

13

5

7

25

%

100,0

100,0

100,0

100,0

COM ROA VRNTTT.AC.Ân

13

5 7

25

Z

100,0

100 ,0

100 ,0

100,0

COM BOA COBERTURA

12

5

7

24

T

92,3

100,0

100,0

96,0

FONTE s Inquérito especial

QUADRO E 5ol9 - Bilene, 1986 - Ensino Secundario - Disponibilidade

de agua e electricidade, рое Escola.

ESCOLAS

M AC IA

MESSAN0

CHISSANO

TOTAL

0 R I G E M DA AGUA

DA

REDE

sim

1

DE OUTRA (A DISTANCIA DE)

TOTAL

.(a) sim

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2

500

(.)

(.)

500J000

(*)

X

(.)

1000

(.)

(•)

SEM

AGUA

-

_

ELECTRICIDADE

ТЕМ

. (a) sim

. (c) sim

2

NAO ТЕМ

- s / m

1

(°) Sem informaçao

a) funcionamento diferente

b) com gerador, mas avariado

c) faltam lámpadas

Page 243: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 249 - EXERCÍCIO № 5

QUADRO E 5.20 - Bilene, 1986 - Ensino Secundario - Número de lugares

sentados di s pon iveis с sua percent a g cm em relaçno а о total de ni unos.

Distribuiçao das salas de aula segundo o mobiliario disponivel. Por

Es col as.

ESCOLAS

MACIA

MESSANO

CHISSANO

TOTAL

LUGARES SENTADOS

COM MESA

363

50

413

SEM MESA

20

34

54

TOTAL DE

ALUNOS MANHA

760

216

276 _

1252

% de LUGARES SENTA­DOS

47,7

32,4

12,3

37,3

№ DE SALAS^ de AULAS

13

5

7

25

SALAS DE AULA COM MESA^, do PROF.

-

ARMA­RIO

1

1

QUADRO

PRETO

13

5

7

25

FONTE: Inquérito especial .

QUADRO E 5.21 - Bilene, 1986 - Ensino Secundario - Disponibi1idade

de latriñas por aluno.

E S C O L A S

M AC I à

MESSANO

CHISSANO

T O T A L

TOTAL DE

ALUNOS

1561

404

599

2564

TOTAL DE

LATRINAS

6

9

10

25

ALUNOS POR

LATRINA

260,2

44,9

59,9

102,6

FONTE : Inquerito especial

Page 244: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 250 - EXERCiCIO №5

QUADRO E 5.22 - Bilene, 1986 - Ensino Secundario - Disponi Ы1 i dade

de material didáctico (livros escolares) para alunos - 5s e 6s classes

(Piurno) .

ESCOLAS

И AC IA

MESSA NO

СHISSA NO

T O T A L

TOTAL DE ALUNOSQ

1150

404

599

2153

PORTUG.

4

4

HISTÔR.

-

-

GEOGRAE,

64

64

ATLAS1

27

27

ATLAS2

00

1

1

8

M AT EM AT.

298

94

392

BIOLO*

5

5

(1) Nao estao incluidos os alunos frecuentando o curso nocturno.

FONTE: Inquéri to especial

Page 245: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 251

-

EX

ER

CÎC

IQ №

5

Page 246: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 252 -

CORRECÇÂO DO EXERCÎCIO 5

DIAGNÓSTICO DOS ESPAÇOS E

DOS EQUIPAMENTOS ESCOLARES

QUADRO g 5.1 - Bilene, 1986 - Ensino Primario - Distribuiçao

das salas de aula segundo a sua dimensao (superficie em

m ') por zonas .

ZONAS

I

II

III

IV

V

WT

TOTAL

TOTAL

DE

SALAS

51

8

13

37

46

39

19 A

SUPERFÎCIE EM Ma

<30

26

4

7

19

30

23

109

30-50

13

1

1

13

5

7

4 0

50-60

3

-

-

1

1

4

Q

>60

5

3

5

4

8

2

27

S/I

4

-

-

-

2

3

9

ÁREA

TOTAL

(em m )

1601

360

555

1250

1392

1155

6313

SUPERFÎCIE

MÉDIA

(em m )

34,1

45,0

42, 7

33,8

31 ,6

32,1

34,1

Fonte : Inquerito especial

NOTA : A superficie média é calculada para о total de salas de aula

com informaçao quanto a sua superficie.

Page 247: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

253

-

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Page 248: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 254

-

CORRECCAO DO BXER« N*

5

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Page 249: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

!55 -

QUADRO S 5.4 - Bilene, 1986 - Ensino Primario - Salas de aula

por tipo de sala (segundo o material usado na sua construçâo) ,

por zonas.

ZONAS

I

II

III

IV

¥

VT

TOTAL

TIPO I

6

3 4

3

5 4

25

%

11 ,8

37 ,5

30,8

8,1 10,9 10.3

12,9

TIPO

20

--

4

2 4

30"

II

%

39,2

-

-10,8

-4,3 70. ? 15,4

TIPO

25

5 9

30

39 ?Q

137

III

49,0

62,5 69,2

81,1

84,8 7AT 4 70,6

TIPO IV

-

----? 2

%

-

- '

-

-

-S. 7

1,0

TOTAL

(100 %)

51

8 13

37

46 90

194 •

>servaçao s Os diferentes tipos de salas (segundo o material usado

na sua construçâo), carácterizam-se do seguinte modos

TIPO

I

II

III

IV

PAREDES

Ti jólo

Cimento

Ma ticado

Pau a Pique

Pau a Pique

Qualquer

P I S O

Ti jólo

cimento

Terra batida Ti j o lo Ctmento Terra batida Ti jólo Cimento

Terra

Qual quer

ТЕСТО

Zinco Lusalite telha

Capim Zinco Lusalite_ _ -Zinco Lusalite

Capim ou outra

sem tecto

Page 250: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 256 - CORRECCAO DO SXERe N* 5,

QUADRO S 5. Щ - Distrito do Bilene, 1986 - Ensino Primario

salas de aula com boa el a r i dade , boa ven t i 1 a g а о е boa

cobertura por zonas.

ZONAS

Zona I

Zona II

Zona III

Zona IV

Zona V

Zona VI

TOTAL

TOTAL de SALAS

47(1

8

13

37

46

39

190

com boa cla­ridade

45

8

13

37

46

36

185

%

95, 7

100 ,0

100 ,0

100 ,0

100 ,0

92,3

97 ,4

com boa ven-1 tilaçao

42

6

13

37

46

39

183

%

89 ,4

75,0

100 ,0

100 ,0

100 ,0

100 ,0

96,3

com boa cober­tura

35

5 13

34

37

23

147

%

74, 5

62, 5

100,0

92,0

80,0

77,4

(1) Nao estáo incluidas 4 salas de aula em relaçao as quais nao ha informagao sobre as suas condi goes de ciaridade, venti 1agao, e cobertura.

FONTE s lnqueri to especial.

Page 251: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 257 - CQRRBCCAO DO ШШ*0 £5

QUADRO S 5.6 - Bilene, 1986 - Ensino Primario - numero de Jugares

sentados di s poníveis e sua pe reentagem em relagao a o total de alunos,

Distribuigao das salas de aulas segundo o mobiliario disponivel, por

zonas.

ZONAS

I

II

III

IV

V

VI

TOTAL

LUGARES sentad

com

mesa

45

-

-

2

62

-

109

os

sem

mesa

68

-

- •

52

6

8

134

TOTAL de A LUNOS

lQTurno

3445

647

594 -

1461

2459

2444

11.15 0

% DE

A LUNOS

Sentado¿

1 ,3

090

0,0

3 , 7

2,8

0,3

2,2

TOTAL de

AULA

47(1)

8

13

37

46

39

190(1)

SALAS DE AULA CON

mesa do

prof 0

11

-

4

6

7

3

31

armario

1

1

-

-

-

-

2

quadro

preto

26

7

13

18

19

16

99

FONTE: Inquèrito especial.

(1) - Nao foram incluidas 4 salas de aula em relaçao as quais nao

se obteve informagao sobre se possuiam ou nao mesa do professor

armario e quadro preto.

QUADRO S, 5o T - Bilene, 1986 - Ensino Prmário - Disponibil idade de

1 atг i ñas por aluno, por zona.

ZONAS

I

II

III

IV

V

VI

TOTAL

TOTAL DE A LUNOS

6358

1122

1173

2809

4613

4916

20991

TOTAL DE LATRINAS

78

и 16 55 43 44

247

ALUNOS POR LATRINA

81 ,5 102,0

73,3

51 ,1

107 ,3

111 ,7

85,0

FONTE: Inquèrito especial

Page 252: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 258

-

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Page 256: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

Wa RENDIMENTÓ INTERNO DO SISTEMA EDUCATIVO

Page 257: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

265 -

CONFERENCIA 7

O RENDIMENTÓ INTERNO DO

SISTEMA EDUCATIVO

Se definirmos o rendimento interno do sistema educativo como

a sua capacidade em graduar o maior número de alunos entrados

no sistema пит dado ano t_<, пит periodo de tempo o mais curto

possivel, com os recursos financeiros e humanos mínimos, torna--se

necessario seguir o per cur so destes alunos no sistema durante

todo o periodo de duraçao de cada nivel de ensino*

Deixando de lado os aspectos puramente financeiros da questao,

sao utilizados geralmente um certo numero de indicadores para

seguir o per curso escolar dos alunos e medir o rendimento interno

do sistema educativo ? a saber:

. as taxas de promoçao, repetiçao e desistencia ?

« o organigrama representando um fluxo teórico dos alunos

no sistema educativo„

J o As taxas de promoçao? repetiçao e desistencia

As taxas de promoçao, repetiçao e desistencia mostram-nos a manei-

ra como os alunos progridem no sistema escolar.

i«J - A taxa de promoçao

A taxa de promoçao p_ e a relaçao entre os alunos admitidos pela

primeira vez na classe n_, пит dado ano t_ e o número de alunos

que frequentavam (no inicio do ano lectivo) a classe anterior

n-1 no ano lectivo anterior t-1 , о que pode ser representado

pela seguinte fórmula :

„1985

taxa de promoçao da 1- a 2- classe = onde ,1984

,1985 = promovidos (admitidos) à 2- classe em 1985

Ь = electivo de alunos (total de alunos) que frequen-

tava a 1- classe em 1984

Page 258: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 266 - CONFERENCIA № 7

Generalizando a formula teremos

t + 1 n rn + l

El

n e a taxa de promogao da classe ri no ano lectivo t_ Pt

a classe n+1 no ano lectivo t+1.

1*2 - A taxa de repetiçao

A taxa de repetiçao e a relaçao entre o numero de alunos repe­

tentes frecuentando a classe n_ пит dado ano lectivo e o total

de alunos frecuentando a mesma classe n_ no ano lectivo anterior

t-1, por exemploi тоак Dy

taxa de repetência na Ie classe= onde F1985 El

D 1 9 8 5 ' с -,

К e o numero de alunos repetentes rrequentando a I-

classe no ano lectivo de 1985 General izando a formula temos que

Rt+i n n г = onde t nt

n

n e a taxa de repetiçao numa dada classe n_ dum ano lec-t

tivo t ao ano lectivo seQuinte t+1

lo3 - à taxa de desistencia

A taxa de desistencia e a relaçao, para urna dada classe n_, entre

o numero de alunos que desistem entre o ano lectivo t_ e o ano

lectivo t+1, isto e

taxa de desistencia na 1- classe = Tñ~ó~ñ— onde E D 7 Q

J) „ e o numero de alunos na Ia classe que desistí ram

entre o inicio do ano lectivo de 1985 e o inicio

do ano lectivo de 1986

Page 259: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 267 - CONFERENCIA № 7,

Ceneral izando temos que

onde

na classe n_ entre os anos

Deste modo, sao considerados desistentes quer os alunos que

abandonar am a escola ao longo do ano lectivo, quer aqueles que

tendo frequentado o ano lectivo ate ao fim nao se matricular am

no ano lectivo seguinte tenham ou nao passado de classe«

Porque os dados sobre desistencia sao, em geral, pouco fiaveis

(os alunos considerados pela escola como tendo desistido podem

estar a frequentar urna outra escola algures) e porque os dados

sobre repetiçao e promoçao sao, geralmente, melhores , torna-

-se mais seguro e ate mais fácil, calcular os desistentes por

subtracçao.

Vejamos o seguinte exemplo ficticio:

1984 Total

repetentes

1985 Total

promovidos

repetentes

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«15

2

Dos 2 7 alunos que iniciar am a Is classe em 1984:

20 aprovaram e matricularam-se na classe seguinte, no

ano seguinte (p= 74,1%)

5 reprovaram e matricularam-se na lê classe no ano de

1986 (r= 18,5)

n

e a taxa de desistencia

lectivos t e t+1

Page 260: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 268 - CONFERENCIA № 7,

2 alunos desistiram porque 27-20-5=2, donde d=

= 7,4% 27 x 100= -

Este tipo de cálculo supoe que nao ha novas entradas quer na

i- classe no ano lectivo de 1984, quer na 2- em 1985.

Complementaridades das 3 taxas

100 al unos ano t

V

26 alunos que repetem a

lê classe no ano til

4 desistencias

к 70 alunos promovidos a classe

seguinte no ano t+1

Esta figura que representa a decomposiçao de um efectivo de

100 alunos frequentando a classe ri no ano t_, ajuda-nos a compre-

ender que a soma das taxas de promoçao (p), repetigao (r) e

de desistencia (d) é igual a 100%:

p + r + d

70% + 26% + 4%

100%

100%

A analise das taxas e os cuidados a ter

Se dispomos das taxas de promoçao, repetigao e de desistencia

por ano de estudos (classes) e por zonas geográficas, torna-

-se possivel identificar quais sao as classes e as zonas que

tern os melhores resultados do ponto de vista da importancia

das desistencias e das repetigoes.

E necessário contudo ser muito prudente na interpretagao que

se pode fazer destes 3 indicadores e das suas variagoes entre

zonas gegraficas: eles nao tern em conta a possibilidade de exis­

tencia de alunos transferidos de urna zona para outra.

Page 261: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

2 6 9 _ ÇON££RENCIA № 7,

Estes alunos trans fer idos, se os há, sao em gérai considerados

como promovidos (porque sao novos na escola) o que tera como

consequência urna diminuiçao do numero de alunos desisten tes

ao ponto das taxas de desistencia poderem ser negativas. Este

fenómeno torna-se fréquente quando se trabalha sobre pequeñas

unidades geográficas, zonas ou localidades (ao nivel nacional

as transferencias anulam-se pelo que nao e possivel taxas de

desistencia negativas, salvo se houver transferencias vindas

do exterior do país).

O fenómeno das taxas de desistencia negativas pode-se verificar

tambem ñas zonas urbanas em resultado do movimento migratorio

das zonas rurais para as zanas urbanas. A existencia de taxas

de desistencia negativas implica tambem que as taxas de promogao

ou de repetigao, mais aquelas do que estas, se encontram sobre-

valorizadas. Seria assim util que estas taxas pudessem ser cor-

rigidas ponderando o efeito da migragao (ou de transferidos).

Para tal seria necessario que as escolas t ivessem registos bas­

tante detalhados dos alunos transferidos da e para a escola

quer ao longo do ano lectivo, quer entre dois anos lectivos.

Poder-se-ia assim calcular um saldo dos alunos transferidos

(T) que seria o resultado do numero de alunos entrados na escola

vindos de outras escolas (T+) menos o numero de alunos que sairam

da escola para outra escola (T-)0 Deste modo as taxas de promogao

e de repetigao seriam cal culadas da seguinte maneira:

t Pn -

pt+1

n + 1

EL + Tb

n n

pt + l t Rn r n

n n

Page 262: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 270 - CONFERENCIA № 7

onde T Î-П

os transferidos que entram

os transferidos que saiem

Contudo as escolas nao possuem, em geral , um registo tao deta-

lhado das transferencias e, mesmo que tivessem, seria difícil

saber se os alunos que sairam da escola para outras escolas

se inscreveram de facto ñas escolas de destino pelo que, na

prática 9 nos temos de contentar corn as taxas nao cor rígidas o

As taxas de promoçao9 repetiçao e desistencia poderao também

ser calculadas por sexo o que' nos permitirá saber se bavera

diferenças significativas entre os alunos e as alunas ao longo

do sistema escolar «,

2e Outras taxas

As taxas de promoçao, repetiçao e de desistencia, pressupoem,

para serem calculadas, a existencia de dados estatisticos sobre

os alunos existentes no inicio de cada ano lectivo por classes

e para, pelo menos9 2 anos lectivos„

Ha contudo países que fazem dois levantamentos estatisticos

por ano lectivo t

o primeiro, по inicio do ano lectivo ? sobre o numero

de alunos existente no ano lectivo,°

- o segundo, no fim do ano lectivo, sobre o numero de alunos

existentes no fim do ano lectivo e sobre o aproveita-

mento obtidOo

A existencia desta informaçao estatistica adicional torna pos-

sivel calcular outras taxas de modo a podermos ficar com urna

ideia mais precisa da forma como os alunos evoluem no sistema

escolar o Ê assim possível calcular ;

Page 263: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 271 -CONFERENCIA № 7

urna taxa de aprovei tarnen to em relagao ao numero de alunos

existente no inicio do ano lectivo i

urna taxa de aproveitamento em relagao ao numero de alunos

existentes no fim do ano lectivo?

. assim como decompôr as desistencias em desistencias veri­

ficadas ao longo do ano lectivo e desistencias verifi­

cadas entre o fim de um ano lectivo e o inicio do ano

lectivo seguinte o

Analisemos o seguinte esquema que cobre dois anos lectivos e

duas classes (os dados sao ficticios)

Classe n Classe n + 1

t+1

N1 = Novos ingréseos R = Repetentes

Da = desistencia ao longo do ano lectivo

DA = desistencia dos aprovados DR = desistencia dos reprovados

Ap = Alunos aprovados (que podem transitar para a classe seguinte)

Rl = Alunos que reprovaram (que deverao frequentar a mesma classe no ano lectivo seguinte)

Page 264: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 272 - CONFERENCIA № 7

Comecemos por analisar o movimento de alunos ao longo do mesmo

ano lectivo i

dos 1000 alunos que existían) no inicio do ano lectivo

t_ na classe n_, existiam no fim do ano lectivo 950 - 50

alunos desistiram ao longo do ano lectivo o que corres­

ponde a urna taxa de desistencia anual de 5%.

. 600 alunos concluiram com suces so a classe n_, o que signi­

fica que poderiam transitar para a classe n + 1. A taxa

de aproveitamento Ail (Ail porque relaciona o numero

de alunos aprovados сот о numero de alunos existente

no inicio do ano lectivo) foi de 60%. A taxa de aprovei­

tamento A°.F (AiF porque relaciona o número de alunos

aprovados сот о numero de alunos existente no fim do

ano lectivo, nao considerando por tanto as desistencias

ou entradas ao longo do ano lectivo ) foi de 63,2%

= 600/950 x 100.

No que respeita a transiçao do ano t_ ao ano t + 1 verificamos

o seguinte:

a taxa de promoçao da classe n_ a classe n + 1 e de 58,5%

(p= 585/1000 x 100),-

. a taxa de repetiçào é de 32,5 (r= 325/1000 x 100)?

a taxa de desistencia e de 9% (d= 100-58,5-32,5) o que

corresponde a um total de 90 alunos que desistiram entre

o inicio do ano lectivo t_ e o inicio do ano lectivo se­

guinte o

Se observarmos corn atençao o esquema anterior é possivel distin­

guir varios tipos de desistencias. Com efeito, dos 90 alunos

que desistirami

o 50 fizeram-no ao longo do ano lectivo t_ e

40 desistiram entre o fim do ano lectivo t_ e o inicio

do ano lectivo t+1 dos quais:

Page 265: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

273 - CONFERENCIA № 7

15 que tinham concluido com sucesso a classe

n_9 estando por tanto em condiçoes de se matricu-

larem na classe seguinte (dos 600 alunos aprova-

dos na classe П_Р 585 alunos matricularam-se na

classe seguinte e 15 nao o fizeram)?

25 alunos que tinham reprovado na classe n_ e

que por tanto deveriam repetir a classe n_ no ano

seguinte, ano t + 1 (de um total de 350 alunos

reprovados na classe n_9 matricularam-se na mesma

classe no ano seguinte 325 e 25 nao o fizeram) „

As diferentes taxas de desistencia seriam entao as se-

guintes t

. desistencia dos aprovados= dap= 195%= 15/1000x100

. desistencia dos reprovados= dr= 295%= 25/1000x100

desistencia anual = da= 5%= 50/1000x100

desistencia total = d= 9% = 90/1000x100=

(15+25+50) /1000x100= 1,5%+2,5%+5%

Torna-se assim possivel ficarmos corn urna ideia bastante

precisa do fluxo de alunos no sistema escolar* quer no

interior de um dado ano lectivo (entre o inicio e o fim

de um mesmo ano lectivo)? quer entre dois anos lectivos

sucessivos «

Aqui também, e necessaria urna grande prudencia na analise

das diferentes taxas referidas. Com efeito? estas taxas

nao sao mais do que taxas aparentes ? na medida em que

elas nao tomam em consideraçao as transferencias dos

alunos entre diferentes escolas с Excepçao feita para

a taxa de A:F (percentagem de aprovados em relaçao ao

numero de alunos existentes no fim do ano lectivo ) que

nao é afectada pelas transferencias de alunos (entradas

e saidas) na medida em que ela e calculada em relaçao

a um momento especifico do ano lectivo - o fim do ano

lectivo»

Page 266: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 274 - CONFERENCIA № 7

3a Fluxo teórico de alunos e reconstituigao de urna coorte

A partir das taxas de promogao, repetigao e de desistencia é

possivel elaborar um organigrama representando o fluxo de por

exemple » 1000 alunos admitidos пит mesmo ano a um dado grau

de enino. Bastaría para tal elaborar algumas hipoteses simpli-

ficadoras como por exemplo:

considerar as taxas de promogao e repetigao como

constantes ao longo do periodo ?

admitir que os alunos tern a mesma possibilidade

de serem promovidos ou de repetirem tenham ou

nao reprovado uma-ou mais vezes;

« limitar o numero de repetigoes no grau a 3?

admitir que nao ha outras entradas para alem

dos 1000 alunos que iniciam a coorte.

A coorte reconstituida apresentada a seguir, ilustra a evolugao

de 1000 alunos entrados no ensino pr imario em 1985 no distrito

do Bilene, provincia de Gaza em Mogambique. As hipoteses consi­

deradas para a elaboragao da coorte forami

que as taxas de promogao e de repetigao calcu­

ladas para 1985 para a i-, 2- e 3ñ classes se

aplicam à tot alidade do periodo coberto pela

coortei

foram fixadas taxas de promogao e de repetigao

hipotéticas para a 4- e 5- classes que se apli­

cam igualmente a totalidade do periodo coberto

pele coorte?

a 5- classe e considerada classe terminal pelo

que a taxa tida como de promogao e de facto urna

taxa de a proveítamento hipotético em relagao

ao numero de alunos existentes no inicio do ano

lectivo;

que os alunos nao podem reprovar mais do que

duas vezes ao longo de todo o periodo.

Page 267: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

ouMí'bKÜ¡NU±A W L

- 275

CQORTE TEÓRICA, 1985, ENSINO PRIMARIO, DISTRITO DO BILENE - MOCÁMBIQUE

1985

1986

1987

1988

1989

1990

GRADUADOS

1991

D =

P = 804 636 505 402

@

303

Anos/aluno = 1523 1061 811 648 500

Page 268: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 276 - CONFERENCIA № 7

Pode-se assim concluir que de um total de 1000 alunos que ini-

ciou a coorte apenas 303, isto e 30,3 %, concluiu o nivel pri­

mario, dos quais 74 fizeram-no sem reprovar, 117 reprovaram

urna vez e 112 concluir am o grau reprovando duas vezes.

Elaborada a coorte e aínda possivel calcular alguns indicadores

sobre a rentabilidade ou eficacia do sistema nomeadamente:

, a taxa de retençao °,

o coeficiente de eficacia ou de rentabilidade i

o número medio de anos-aluno investido por gra­

duado ,

3*1 - A taxa de retençao

A taxa de retençao indica-nos a probabilidade de um membro da

coorte ser promovido as diferentes classes ou de concluir о

grau de ensino considerado, Por exemplo, a probabilidade de

um membro da coorte concluir o grau primario e de apenas 30,3%

о que corresponde a percentagem dos graduados "produzidos" em

relaçao ao número de alunos admitidos na coorte (1000), De modo

idéntico, a probabilidade de um membro da coorte ser promovido

a 3ê classe é de 63,6% о que corresponde à percentagem do soma-

torio dos promovidos a 3- classe em relaçao ao efectivo real

de alunos que iniciou a coorte,

3o2 - 0 coeficiente de eficacia

0 coeficiente de eficacia indica-nos o grau de eficacia do sis­

tema escolar, no caso concreto, no nivel primario.

Para calcular o coeficiente de eficacia basta relacionar o in­

vest imento óptimo em anos-aluno necessario para graduar o nu­

mero de alunos graduados pela coorte сот о investimento real

que foi necessario, tambem em anos-aluno, para graduar o mesmo

numero de alunos,

0 investimento óptimo obtem-se multiplicando o numero total

de graduados produzidos pela duraçao em anos do grau.

Page 269: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 277 -CONFERENCIA № 7

No nosso exemplo, —

o investimento optimo= Io = 303.5= 1515

Por outro lado, o investimento real feito para graduar os 303

alunos foi de 4543 anos-aluno, isto e

investimento real= Ir= 1523+1061+811+648+500 = 4543

donde que o Coeficiente de eficacia (Ce) seja de apenas 33,3%

n lo 1515 . 100 Ce= = 1UU = 33,3%

Ir 4543

Como se podera fácilmente concluir o coeficiente de eficacia

sera tanto mais elevado quanto mais baixas forem as taxas de

repetiçao e de desistencia.

0 complemento do coeficiente de eficacia para 100, se este esta

expresso em percentagem, ou para 1, se nao, corresponde a taxa

de desperdicio que no nosso exemplo e de 66,7% (100-33,3= 66,7).

3.3 - 0 numero medio de anos-aluno investidos por graduado

0 calculo do numero medio de anos-aluno investido por graduado

pressupoe que imputamos ao total de graduados produzidos pelo

sistema os anos-aluno gastos corn as repetências desses mesmos

graduados e tambem os anos-alunos gastos com os alunos que aban­

donar am o sistema independentemente de terem ou nao concluido

qualquer classe.

Deste modo o numero medio de anos-aluno investido por graduado

e a relaçao entre o investimento real (Ir) em anos-aluno e o

total de graduados produzidos, isto e no nosso exemploi

Ir 4543 nQ medio de anos-aluno por graduado= = = 15,0

¿E 303

Page 270: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 2 7 8 ' CONFERENCIA № 7

O que significa que para formar um graduado foi necessário in­

vestir 3 vezes mais anos-aluno do que seria teóricamente neces­

sário (5 anos) .

Naturalmente, este valor e muito diferente do número medio de

anos (repare-se que nao sao anos-aluno) necessário para graduar

os 303 alunos do nosso exemplo que e de:

j?74.5; + (117.6) + (112.7)~J /303 =

= (370 + 702 + 784) /303 =

1856/303 = 6,13

porque a este valor nao e imputado o numero de anos gastos

com os alunos que desistiram.

Page 271: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 279

EXERCÎCIO б

DIAGNÓSTICO DA EFICACIA INTERNA

DO SISTEMA EDUCATIVO

1. Introduçao

Se definirmos a eficacia interna do sistema educativo como a

sua capacidade de graduar o maior numero de alunos entrados

no sistema пит dado ano t_ no menor numero de anos possivel e

com os recursos financeiros e humanos mínimos, entao torna-se

necessario seguir o per curso dos alunos desde que entram no

sistema educativo ate a sua saida.

Pondo de lado os aspectos estritamente financeiros da questao,

utiliza-se geralmente um certo numero de "instrumentos " para

seguir o fluxo de alunos e medir a eficacia do sistema? nomea-

damente i

- as taxas de aproveitamento e desistencia anual?

- as taxas de promoçao? repetiçao e desistencia i

o organigrama representando o modo como os alunos pro-

gridem no sistema educativo ?

- as taxas de retençao e de eficacia o

As taxas e aproveitamento Asi e A:F representam a percentagem

de alunos aprovados em relaçao ao numero de alunos existente

no inicio do ano lectivo (A:I) e ao numero de alunos existentes

no fim do ano lectivo (A ; F) . A taxa de desistencia anual repre­

senta a percentagem de alunos que desistiram ao longo do ano

lectivo «

As taxas de promoçao, repetiçao e desistencia mostram-nos a

forma como os alunos progridem no sistema educativo de um ano

ao ano seguinte, da urna classe a classe seguinte.

O organigrama ou cohorte reconstruida mostra-nos como um grupo

de 1000 alunos entrados no sistema educativo no mesmo ano t

Page 272: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 280 -

EXERCÎCIO № 6

evoluir ia no sistema educativo de acordó com determinadas hipo-

teses por nos es tabelecidas.

A taxa de retençao indica-nos a proporçao de alunos que atingem

urna determinada classe em relaçao ao numero de alunos que ini-

ciou a coorte no ano t_* A taxa de retençao indica-nos assi m

a probabilidade que um aluno tem de frequentar urna determinada

classe de um dado grau de ensino.

A taxa de eficacia indica-nos, de modo sintético, o grau de

eficacia do sistema educativo relacionando para tal o numero

de anos Ialunos que teóricamente seriam necessar ios para "pro-

duzir" um determinado numero de graduados com os anos/alunos

que foram realmente investidos para formar esse mesmo numero

de graduados.

2.Ejercicios

2 o 1- Com base no quad r o E6 - 1 complete os quad ros E6.2 e Eó.3;

Quai a relaçao entre as taxas de promoçao e de desistencia

e as taxas de aproveitarnen to Ail e A:F e desistencia anual

(quadro E6. 3 ) ? Que conclusoes se podem tirar da relaçao

entre estas 5 taxas?

Analise os resultados e identifique as principáis tenden­

cias. Como explica-las?

Como interpreta a taxa de desistencia de -6,4% na 3S classe,

zona II?

2o2- Complete a coorte reconstituida (gráfico E 6.1) que tem por

pressupostos os seguintes i

as taxas de promoçao e de repetiçao para a Is, 2s e 3-

classes sao as taxas medias cal culadas para os anos lectivos

de 1984 e de 1985 e sao constantes para todo o periodo

cob er to pela coorte i

Page 273: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 281

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Page 274: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

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Page 275: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 283 -EXERCICIO № б

QUADRO E 6o3

Taxas de Promoçao9 de Desistencia » de A-

proveítamento ess

lunos existentes

ano lectivo e

relaçao ao numero

no inicio e no fi

taxa de Desistencia

de a —

m do

annal

no Ensino Primario

Distrito do Bilene-1985- HM

CLASSES

If

2s

3 s

4s

P d A: I A:F da

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Page 276: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 284 - EXERCÎCIO №6

GRÁFICO E 6. J COURTE RECONSTITUIDA - ENS] N0 PRIMARIO - dist. B.JLENE

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Page 277: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

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- 286

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Page 279: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 287 - EXERCÎCIO № 6

as taxas de promoçao e de repetiçao para a 4â e 5- classes

sao taxas hipotéticas (a taxa de promoçao para a 5 й classe

e de facto uma taxa de aproveitamento Ail) e sao também

constantes para todo o periodo coberto pela coortei

o numero de repetigoes e limitado a tres por classe;

os alunos têm todos a mesma probabilidade de passarem

a classe seguinte ou de repetirem a mesma classe tenham

ou nao reprovado alguma vez;

nao ha outras entradas no sistema para além dos 1000

alunos de origem.

Depois de ter completado o gráfico calcule :

- o numero de anos/aluno realmente investidos.

- o numero de anos/aluno teóricamente necessarios

- a taxa de eficacia

- anos I aluno investidos por graduado

- a taxa de retençao para cada classe

3- Com base nos dados constantes no quadro E6» 4, complete

о quadro E6.5. Analise os resultados o

Page 280: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 288 -

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Page 281: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 289 -

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GRÁFICO S 6 . 1 - ENSDTO PRIMARIO - DISTRITO ВО BILEME

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ZONAS NO AHO LECTIVO DE 1985

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Page 282: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 290 -CORRECÇAO DO EX ER №6

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numero de alunos existentes no inicio

do ano lactivo.

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numero de alunos existentes no fim do

ano lectivo.

da = Taxa de Desistencia anual.

Page 283: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 291 - CORRECÇÂO DO EXERCÎCIO № б

GRÁFICO E 6.2 COORTE RECONSTITUIDA - ENSINO PRIMARIO - dist» BILENB

t (1985) | 1000

- Numero de anos/aluno realmente invest idos = 5328

- Numero de anos/aluno teóricamente necessarios = 378 x 5= 1890

- Taxa de eficacia = 1890/5328 x 100= 35,Al %

- Anos/aluno investidos por graduado = 5328/378 = 14,1

- Taxas de retençao :

Is Classe 2- classe 3a classe 4- classe 5- classe

86,6 75,0 61,7 49,9 37,8

Page 284: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 292

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Page 285: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

VI. SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO

Page 286: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 295 -

SÎNTESE DO DIAGNÓSTICO

INTRODUCАО

a vez feita a repartiçao da regiao piloto em zonas homogéneas

guiu-se a realizaçao do diagnostico do sistema educativo.

te diagnostico incidiu sobre quatro grandes aspectos :

(i) A cobertura educativa - onde nos preocupamos em

analisar a forma como esta organizada e se distribuí

a rede escolar e avallar em que medida ela serve

a populaçao em idade escolar ai existen te o Analisamos

quais eram as possibilidades reais que as crianças

tinham de aceder a urna determinada escola* Para

isso, foi necessario analisar as distancias per cor­

ridas pelos alunos bem como os meios de locomoçao

de que se servem para realizar aquelas distancias.

Aínda na cobertura educativa, ínteressou-nos analisar

em que proporçao as crianças em idade escolar fre-

quentam realmente a escola.

(ii) As características do pessoal docente e as condiçoes

de enquadramento - onde nos preocupamos em avallar

a qualidade do sistema educativo em funçao da quali-

ficagao pedagógica dos professores, dos seus anos

de s er vico docente, do s eu grau de utilizaçao (carga

horaria semanal e turnos de trabalho) e das relaçoes

alunosI turma e alunos/professor.

(iii) Os espaços educativos e os equipamentos escolares

onde nos preocupamos em analisar tres dominios

- as instalaçoes e equipamentos escolares

- a disponibilidade de mobiliario e material peda­

gógico para o professor

Page 287: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 296 -

- a disponibilidade de mobiliario e material peda­

gógico para os alunos

(iv) O rendimento escolar - onde analisamos varios indica­

dores dentre os quais se destacam as taxa de pro-

rnoçao? repetência e abandono e as taxas de aprovei-

tamento (Asi) e (A:F) bem como a analise duma coorte

ficticia, a partir da quai se determinou a eficacia

do sistema o

Para se analisar os varios aspectos apresentados anteriormente,

recorremos ao cálculo e analise de diversos indicadores que

foram profundamente debatidos durante a correcçao de cada

exercicio.

20 COMO REALIZAR A SÎNTESE DUM DIAGNÓSTICO

Na feitura da sintese dum diagnostico nao e possivel fazer

uso de todos os indicadores calculados e analisados nos varios

dominios . Por esso, ha que seleccionar cuidadosamente os indi­

cadores a utilizar,

2 01 » Como seleccionar os indicadores ?

Dentro dos diversos indicadores que foram calculados,

e necessario seleccionar aqueles que respondem melhor

aos tres seguintes criterios ;

importancia i o indicador mede um aspecto significa­

tivo em relaçao aos objectivos da carta

escolar

Pertinencia : mede efectivamente a dimensao que e

suposto medir

Sensibilidade i da valores que variam sufucientemente

para fazer a di ferença entre zonas

homogéneas

Page 288: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 297 -

2.2. Indicadores seleccionados

Com base nos criterios apresentados anteriormente foram

seleccionados os seguintes indicadores ¡

 - SOBRE A COBERTURA EDUCATIVA

1Q) Percentagem de alunos que devem per correr mais

de 3 km para chegar a escola no Ensino Primario

2- ) Taxa liquida de escolarizaçao no Ensino Primario

3e) Percentagem de alunos que ingressam tardíamente

na Ia classe

4Q) Taxa de transiçao do Ensino Primario para о Ensino

Secundario (5a e-6- classes)

В - AS CARACTERÍSTICAS DO PESSOAL DOCENTE E AS CONDIÇÔES

DE ENQUADRAMENTO

5e) Percentagem do pessoal docente com qualificaçao

pedagógica no ensino primario

6Q) Percentagem de professores corn 2 turnos

7-) Relaçao alunos/turma

С - OS ESPAÇOS EDUCATIVOS E OS EQUIPAMENTOS ESCOLARES

8й) Superf icie media por aluno no 1Q turno no ensino

primario

9Q) Percentagem de salas de aulas cujo tipo de mate­

rial de const ruçao pertence aos grupos (I e II)

10Q) Percentagem de salas de aulas com quadro preto

IIs) Numero de livros disponiveis por aluno na 4a classe

D - RENDIMENTO ESCOLAR

12s) Taxa de promoçao media

13°) Taxa de aproveitamento (A:F) na 4- classe

Page 289: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 298

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4 Q

Page 290: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 299 -

3. RESULTADOS APURADOS

Os valores apurados em cada indicador estao apresentados no

quadro nQ 1 do presente documento. Para realizar esta análise

sintética de cada indicador foram classificados em 3 categorí­

as: Pior (P), Intermedio (I) e Melhor (M).

Note-se que esta classificaçao e relativa pois o que e clas-

sificado como melhor neste distrito pode ser o pior noutro*

Por tan to, essa classificaçao apenas tomou em consideraçao,

fundamentalmente os valores registados no distrito.

Indicador por indicador e por zonas a situaçao apurada no

distrito do Bilene-Macia e conforme o quadro nQ i»

3oI Sobre a cobertura educativa

Para melhor visualizagao da situaçao observe-se o quadro

seguinte :

QUADRO №2

Cobertura educativa

Distancia Taxa Idade Tard* Taxa ZONAS -f 3 Km Liquida Novos Ingres* Transiçao

% ЕР ЕоРа % 1Ш Cl» (%) EP/ES(Âprov

I

II

III

IV

V

VI

Distrito

9,9

11 ,5

42,1

21 ,8

26,4

9,1

17 ,0

87 ,2

91 ,0

114,8

93,5

104,1

64,7

86,3

47 ,4

22,9

36,5

44,4

42,5

54,8

45,4

74,6

58,9

37 , 1

32,3

50,7

68,3

58,4

Page 291: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 300 -

I- Percentagem de alunos que devem percorrer mais de

3 kms para chegar a escola no Ensino Primario

Em termos globais, no distrito de Bilene-Macia apenas

17% do total de alunos per cor re mais de 3 kiló­

metros pois a grande maioria (83%) realiza per cursos

inferiores. Desta maneira, e tomando em conta que

a taxa liquida de escolar izaçao e de 86,3% pode-

-se concluir que e satisfatoria, se nao mesmo boa,

a forma como esta distribuida a rede escolar do

ensino primario no distrito em questao.

Por zonas, constata-se que a III e a mais desfavo­

recida (42%) e as me lhores sao VI e I (cerca de

9 e 10%, respectivamente) e as restantes sao inter­

medias .

2Q Taxa líquida de escolarizaçao no Ensino Primario

Cerca de 86% de todas as crianças em idade escolar

(grupo etario 7-10 anos) no distrito de Bilene-Macia

encontra-se na escola o que pode ser considerado

ao facto da media nacional deste indicador rondar

os 50%.

Por zonas, verifica-se que ha urna grande variaçao.

As melhores sao as zonas III e V (114,8% e 104,1%,

respectivamente) e a pior e a zona VI com cerca

de 65%, As restantes zonas tern valores intermedios.

3Q Percentagem de alunos que ingressam tardíamente

na Ia classe

De acordó com a lei 4/83 sobre o Sistema Nacional

da Educaçao (SNE), cada criança dévia ser matricu­

lada na 1- classe no ano em que completa os 7 anos

de idade.

Page 292: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 301 -

Analisando os resultados apurados no Distrito de

Bi lene-Macia, podc-se concluir que, em gérai, a

situaçao e problemática. Com efeito a nivel do Dis­

trito 45,4% dos novos ingressos da 1- classe possuem

idades superior a idade oficial de ingresso (7 anos).

Tomando ero conta as elevadas taxas de repetência

de que o sistema enferma a situaçao torna-se mais

grave e exige um estudo mais cuidadoso.

Por zonas, as II e III sao as melhores (22,9% e

36,57o) e a zona VI e a pior (54,8%). As restantes

zonas apresentam valores intermedios.

4Q Taxas de transiçao do Ensino Primario para o Ensino

Secundario (5S e 6- classes)

Neste indicador medimos a proporçao dos novos in­

gressos da 5- classe de 1986 (do Sistema antigo)

ero relaçao aos graduados da 4- classe de 1985. Futu­

ramente, no ámbito do SNE esta proporçao sera ava­

llada em funçao dos novos ingressos da 6a classe

dum determinado ano (a) em relaçao aos graduados

da 5- classe do ano anterior (a-1).

No distrito de Bilene-Macia, em termos globais,

a situaçao nao e tao boa pois o total dos graduados

da 4- classe de 1985 apenas 58,4% figuram como novos

ingressos da 5- classe em 1986.

Tendo em conta que este nivel de ensino sera também

abrangido pela escolaridade obrigatoria, no ámbito

do SNE, podemos desde ja avallar o esforço que sera

necessario desenvolver para materializar tal ob

jectivo.

Por zonas, as IV e III, encontrando-se muito dis­

tantes das escolas secundarias existentes no Dis-

Page 293: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 302 -

trito, sao as piores (com 32,3% e 37,1% respectiva­

mente). As zonas I e VI sao as mais beneficiadas

(com 74,6% e 68,3%).

No conjunto dos indicadores referentes a cobertura

educativa, em sintese a classificagao das zonas

seria a seguinte s

ZONA

CLASSIFICAÇÂO

I

В II A

III E

IV D

V С

VI F

Sendo a A a melhor zona e F a pior, concluí -se que,

em termos de cobertura educativa, atengao priori­

taria devia ser prestada as zonas VI e III.

3а2 Sobre as características do corpo docente e as condiçoes

de enquadramento

Observe-se atentamente o seguinte quadro :

QUADRO № 3

Características do Corpo Docente e condiçoes

de enquadramento

Indicadores Docentes Docentes Âlunos

Zonas Com Form* Com 2 tor«, Turma % %

I 55 51 52

II 50 57 51

III 75 56 43

IV 38 81 42

V 46 70 50

VI 47 67 52

Distrito 50 64 r)0

Page 294: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 303 -

Percentagem do Pessoal Docente do Ensino Primario

com qualificaçao pedagógica

A nivel do distrito a situaçao nao e boa mas tambem

nao e muito grave, sobretudo tendo em conta que

partimos do ponto zero em 1975, pois 50% dos profes-

sores primarios têm formaçao pedagógica que lhes

habilita leccionar.

Por zonas, a melhor e a III com 7 5% e a zona IV

e a pior com apenas 387o.

Percentagem de Docentes com 2 turnos

No total mais da metade (64%) dos docentes têm dois

turnos para leccionar. As zonas IV e V que ja têm

a menor quantidade de docentes qualif icados, sao

igualmente as que têm o maior numero de docentes

corn dois turnos (81 e 70% respectivamente).

As zonas I, II, III têm percentagens nítidamente

mais favoraveis enquanto que a zona VI tem urna per­

centagem intermediaria„

Relaçao alunes/turma

O numero de alunos por professor e em media de 50,

o que corresponde a norma nacional„ Na realidade

pode-se adiantar que a norma e geralmente bem res-

peitada ñas diversas zonas, a relaçao alunos/pro fes-

sor situando-se entre 50 e 52 ñas zonas I, II, V

e VI. Somente as zonas III e IV têm relaçoes ligei-

ramente mais baixas (43 e 42 respectivamente).

Em suma, a classificaçao das zonas no que diz res-

peito as condiçoes de enquadramento e a seguinte:

ZONA I II III IV V VI

CLASSIFICAÇAO В В A F E D

Page 295: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 304 -

3.3 Sobre os espaços educativos e os equipamentos escolares

No que diz respeito a estes aspectos apresenta-se o

quadro seguinte :

QUADRO № 4

Espaços educativos e equipamentos

escolares

Indicadores Superficie

Media por

Aluno

1Q Turno

Qualidade

(I+II)

Tipo de

Construgao

Disponibi-

lidade

Mobiliario

Professor

Material

Didáctico

Alunos

4sclasse

0,50

II

III

IV

V

VI

Dis tri to

0,56

0,93

0,86

0,59

0,49

0,59

51 55,3 2,1

37 ,5

30,8

18,9

20,6

20,6

28,3

87 ,5

100,0

40,6

41 ,0

41 ,0

52,1

1 ,97

2,78

2,93

1 ,31

1 ,31

2,5

Superficie media por alunos по 2е turno

Tomando em conta que em principio, cada aluno devia

dispor-se de 10 a 1,2 m2 пита sala de aulas veri-

fica-se que no distrito de Bilene-Macia a situaçao

e muito problemática. No conjunto geral, em Bilene-

Macia apenas ha 0,5 9 m 2 por aluno no Ie turno ou

seja, apenas oferecemos ao aluno metade do espaço

que ele devia ter пита sala de aulas.

Page 296: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 305 -

Por zonas existe urna grande variaçao. As zonas III

e IV sao as melhores (respectivamente, 0,93 m e

0,86 m2) e as piores sao I e VI (respectivamente,

0,5 m2 e 0,49 m2).

Recorde-se que estas ultimas zonas sao as que, a

nivel do distrito, possuem maior densidade popula-

cional o que nos leva a concluir que existe urna

maior pressao da procura sobre a oferta o que conduz

a superlotaçao das salas de aulas.

Inversamente as zonas III e IV sao de menor densidade

populacional e, por isso, sao zonas com menor pressao

da procura sobre a oferta.

9Q A percentagem de salas de aulas com urna construçao

de tipo (I e II)

Antes de analisar este indicador, importa recordar

a classificaçao adoptada consoante os materials

de construçao utilizados.

Tipo Paredes Piso Tecto

I Tijolo Tijolo Zinco

Cimento Cimento Lusalite

Telha

II Maticado Terra ba- Capim t i d a Zinco

Tijolo Lusalite

Gimen to

Pau a Pique Terra ba- Zinco tida

Tijolo Lusalite

Cimento

Page 297: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 306 -

Com base nesta classificagao podemos concluir que

a situagao e problemática no distrito de Bilene-

Macia pois apenas 28,3% do total de salas de aulas

existentes sao do tipo I e II. Por tanto, mais de

dois tercos das salas de aulas do distrito foram

concluidas com material fragil de fácil deterio-

ragao.

Por zonas, ha urna grande variaçao. A melhor e a

zona I (51%) e a pior e a zona V (15,2%).

e Percentagem de salas de aulas com quadro preto

Considera-se imprescindivel a utilizaçao do quadro

no processo de ensino/aprendizagem sobretudo no

ensino primario o Ora, no distrito de Bilene-Macia,

este precioso meio de ensino nao esta disponivel

em todas as salas de aulas. De facto, apenas 52,1%

do total das salas de aulas existentes no distrito

possuem um quadro preto. Por tanto a situaçao e ma.

Por zonas, existem grandes variaçoes. A zona III

possue melhores condiçoes (100%) e as zonas piores

sao IV, V e VI (respectivamente, 40,6%, 40,3% e

41,0%).

9 Media de livros por aluno na 4ß classe

Em condiçoes normáis, na 4- classe do SNE cada aluno

dévia possuir 4 livros (Portugués; Matemática; His­

toria e Ciencias). Contudo no distrito de Bilene-

Macia há apenas cerca de 2,5 livros por aluno.

Por zonas, as zonas IV e VI sao as melhores (2,78

e 2,93) e as piores sao as zonas VI e II (respecti­

vamente 1,3 e 1,97).

Embora nao seja boa, pode-se concluir que a situaçao

e toieravel.

Page 298: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 307 -

Em suma, no conjunto dos indicadores analisados

e a seguinte a classificaçao das zonas :

ZONA

CLASSIFICAÇAO

I

В II С

III A

IV D

V E

VI F

Por tanto a melhor zona é a III e a pior e a VI.

3.4 Sobre o rendimento escolar

Sobre este aspecto analise-se o quadro seguinte s

QUARO № 5

Rendimento Escolar

Indicadores Taxa Taxa Zonas Promoçao média ÂsF (4scl)

I 56,6 64,8

II 55,8 50,0

III 65,9 73,4

IV 58,9 64,1

V 58,1 59,6

VI 61,5 70,3

Distrito 58,8 64,5

Neste dominio analisamos a taxa de promoçao (media

no ensino primario ) e a taxa de aproveitamento dos

alunos aprovados em relaçao aos que chegaram ao fim

do ano (A:F) na 4- classe.

12Q Taxa de Promoçao

A situaçao e muito grave pois apenas um pouco mais

de metade dos efectivos duma dada classe пит dado ano se encontre na classe seguinte no ano seguinte. Por tanto, os restantes ou sao repetentes ou sao des is ten tes.

Page 299: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 308 -

Por zonas, as melhores sao as zonas III e VI (res­

pectivamente, 65,9%, 61,5%) e as restantes possuem

valores intermedios.

13° Taxas de aproveitamento

Apenas carca de 65% dos alunos chegados ao fim do

ano ficaram aprovados nos exames fináis. Esta si-

tuaçao e grave. De novo, as zonas III e VI sao as

melhores (respectivamente 7 3,4% e 70,3%). As res­

tantes possuem valores intermedios.

No conjunto dos dois indicadores analisados sobre

o rendimento escolar,~ e a seguinte a classificaçao

das zonas ;

ZONA I II III IV V VI

CLASSIFICAÇAO B F A B B A

A zona que nécessita duma intervençao rápida e a

zona II.

APRECIAÇAO GLOBAL

quadro nQ 6 do presente documento procedeu-se a classifi-

ao de cada indicador por zona.

artir deste quadro pode-se concluir que %

- a zona VI é a pior e e a que la que merece urna intervençao

prioritaria, seguida das zonas IV e V.

a zona III e indiscutivelmente a melhor, seguida das

zonas I e II. Torna-se importante manter e procurar

elevar os resultados obtidos nestas zonas.

Page 300: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 309 -

QUÂDRO №6

Classificaçao das zonas para os diversos indicadores

seleccionados e apreciagao global

INDICADORES DISTRITO ZONA I

ZONA II

ZONA III

ZONA IV

ZONA V

ZONA VI

ACESSIBILIDADE :

Distancia + 3Km (% E.P.)

REGULAR M M

QUALIDADE :

Pessoal Docente с/ formaçao

Pessoal Docente с/ 2 turnos

Alunos Turma

Superficie Média/Al uno

(1Q turno)

Tipo de Cons-truçâo (I + II)

MAL

REGULAR

REGULAR

MUITO MAL

MAL M

Disponibilidade Mobiliario do MUITO MAL Professor

Mat. Didáctico MAL Alunos 4- el .

M M

M M

M

ACESSO :

Taxa liquida de Escolarizaçao

(% E.P.)

Idade tardía

Taxa Transiçao EP -» ES

REGULAR

MUITO MAL

MAL

I

I

M -

M

M

I

I

M

p

I

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M

I

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M

RENDIMENTO :

Taxa Promoçâo MUITO MAL

Taxa A-.F (4§cl) MUITO MAL

I

I

I

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M

M

I

I

I

I

M

M

APRECIAÇAO

GLOBAL

M

I

P

В В A D С Е

Page 301: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

VU. Â RECOLHA DE DADOS

Page 302: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 313 -

CONFERENCIA 8 A RECOLHA DE DADOS COM VISTA

АО DIAGNÓSTICO DO SISTEMA

EDUCATIVO NO DISTRITO-PILOTO

1. Introduçao

Ao longo das conferencias e dos exercicios realizados durante

o curso-, foram analisados tres aspectos essenciais do diagnostico

do sistema educativo que sao:

- a sua cobertura ;

- a sua eficacia ; e

- a sua qualidade.

A partir das conferencias e dos exercicios foi possivel ter

urna visao de conjunto sobre as informaçoes necessarias para

efectuar o diagnostico o Estas informaçoes sao diversas e varia­

das. Algumas existem disponiveis no Ministerio da Educaçao e

outras provêm de fontes externas o O nosso papel e de junta-las

e anal isa-las. Contrariamente, outras informaçoes nao estao

disponiveis sob a forma corn que gostarîamos de analisar e 9 as

vezes, пет em conformidade com a unidade de analise % Por isso

sera necessario organizar um inquerito especial para a recolha

das informaçoes necessarias о

2. Recurso as fontes de informaçao fora do Ministerio da Educaçao

A recolha de informaçao no terreno e urna operaçao muito dispen­

diosa (em termos de recursos e de tempo). Antes de se decidir

que urna dada informaçao particular deve ser recolhida através

de inqueritOf e necessario estarmos seguros de que esta infor­

maçao nao existe пет no Ministerio e пет fora deste*

Page 303: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 314 - CONFERENCIA № 8

Em gérai, para a elaboraçao da carta escolar necessitamos de

très categorías de informaçao que, militas vezes, nao está dis-

ponivel no Ministerio da Educaçao. Essas informaçoes sao as

seguintes:

informaçoes sobre o meio físico no quai estao implan­

tadas as escolas da regiao a ser estudada;

informaçoes sobre a populaçao que ai reside prestando

maior atençao a sua estrutura por idade e por sexo e

sobre a sua repartiçao geográfica ?

- informaçoes sobre o futuro desenvolvimento desta zona

e sobretudo a que diz respei to ao seu dinamismo econo-

mi со о

2.1. - Sobre o meio físico

Para estudar o meio físico sao necessarios mapas. Estes encon-

tram-se em instituiçoes especializadas tais como os serviços

de Planeamento Físico, Geografía e Cadastro, etc. Convem re­

cordar que, aquando da preparaçao dos censos populacionais,

os serviços responsáveis por essa actividade utilizam mapas

especiáis feitos a partir de fotografías aereas. Estas permitem

localizar com precisao a populaçao. Elas podem ser muito uteis

para a elaboraçao da carta escolar porque dao a situaçao exacta

das aldeias e outros povoados.

Ha tres tipos de cartas que sao particularmente muito uteis;

a carta física que da o relevo e permite analisar as

dificuldades de acesso as localidades isoladas, etc;

- a carta das vías de comunicaçao que permite apreciar

os problemas de percurso i

- a carta administrativa que permite localizar as dife­

rentes unidades territorials e precisar a sua delimitaçao

administrativa,incluindo as unidades que foram utilizadas

para o recenseamento da populaçao.

As cartas a utilizar devem ser detalhadas para que cada escola

Page 304: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 315 - CONFERENCIA № 8

existente possa ser localizada com precisao e indicar fielmente

as distancias que as separam urnas das outras. Esta localizagao

exacta das escolas e urna condigao absolutamente necessaria pois

constituí urna informagao indispensavel quer para o diagnostico

quer para a elaboragao de propostas de reorganizagao da futura

rede escolar.

2.2 - Dados sobre a populagao

Os dados concementes a estrutura da populagao por idades sao

recolhidos periódicamente na altura do recenseamento da popu­

lagao. Estes dados podem ser obtidos consoante o pais, ou no

Gabinete de Recenseamento, ou _ no Instituto de Demografía, ou

na Divisao de populagao no Ministerio do Interior, ou no Insti­

tuto Nacional de Estatisticas, ou ainda пит outro organismo

análogo que se ocupa da organizagao do recenseamento e do tra-

tamento dos dados demográficos recolhidos.

Urna vez que os recenseamentos da populagao sao feitos, em geral

de dez em dez anos, nao e sempre possivel util izar directamente

os dados do recenseamento para efectuar o diagnostico. Para

os anos intermedios, entre dois recenseamentos , e para os anos

posteriores ao último recenseamento, torna-se necessario recorrer

quer as estimativas da populagao, feitas a partir dos dados

do recenseamento e dos dados do registo civil respeitantes aos

nascimentos e aos óbitos, e quer as projecgoes da populagao,

baseadas tambem nos dados do recenseamento e ñas hipoteses con-

cernentes ou ao crescimento medio, ou a evolugao da natalidade

e da mortalidade.

2o3 - Dados sobre a regiao a ser estudada

Para alem dos dados enumerados anteriormente , sao necessarios

dados de carácter económico e social sobre a regiao com vista

a dois objectivosi

- caracterizar a regiao e as suas actividades, e

- prever a sua futura evolugao.

Page 305: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

CONFERENCIA № 8 — jio —

Para elaborar as propostas de reorganizaçao da rede escolar,

sera necessário prever duma forma precisa a evoluçao provável

da procura educativa. Obviamente, esta procura é avallada em

fungao da populaçao. Ao nivel local e regional, as migraçoes

podem ter um efeito muito significativo sobre o crescimento

da populaçao e sobre a sua distribuiçao entre as diferentes

localidades. Ê necessário ter em conta dois tipos de migraçoes:

as que se fazem dentro da regiao-piloto (em que a populaçao

se desloca duma para outra zona) e aquelas em que a populaçao

entra ou sai da regiao.

Na preparaçao da carta escolar e necessário ter tambem em conta

о que esta previsto quanto a planifi cacao física da regiao em

questao. Urna estreita colaboraçao com os serviços de planifi-

caçao física e outras estruturas ligadas ao desenvolvimento

regional e vivamente recomendada.

3 o O inquerito junto das escolas

Este inquerito devera fornecer-nos informaçoes que nao sao nor­

malmente colhidas atraves dos levantamentos estatisticos regu­

lares. Torna-se necessário, poisz

- identificar as informaçoes adicionáis que sao necessarias

para a elaboraçao da carta escolar-,

- preparar um questionario para recolher as tais informaçoes

adicionáis ?

- aplicar o inquerito ñas escolas da regiao.

3ol - Identificaçao das informaçoes adicionáis

As informaçoes necessarias variarao conforme o nivel de ensino.

No ensino primario onde, em geral, os professores leccionam

todas ou quase todas as disciplinas do curso e onde as salas

sao para aulas gérais, as informaçoes necessarias serao limi­

tadas. No ensino secundario onde cada professor esta especiali­

zado e onde, para além das salas gérais, ha toda urna serie de

salas especializadas (laboratorios, oficinas, etc.), as informa­

çoes necessarias sao muito mais numerosas.

Page 306: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 31? - CONFERENCIA № 8

a ) Informaçoes relativas ao ensino primario

Estas informaçoes incidem essencialmente sobre os alunos,

professores, edificios e equipamentos pedagógicos :

(i) informaçoes sobre alunos

serao necessarios os dados tradicionáis sobre:

- repartiçao dos alunos por classe, turma e sexo;

numero de repetentes por classe, turma e sexo?

repartiçao dos alunos por ano de nascimento,

classe e sexo.

Provavelmente, parte ou a totalidade destes dados tradicionáis

ja foi recolhida atraves dos levantamentos estatisticos regu­

lares. Se for esse o caso, entao utilizar-se-ao informaçoes

desses levantamentos, Ê imperioso verificar a fiabilidade dos

dados recolhidos e assegurar que nao ha problemas de identifi-

caçao de escolas. De facto, sera necessário ligar esta infor-

maçao com aquela que for recolhida atraves do inquerito espe­

cial с

As informaçoes adicionáis incidem essencialmente sobre a dis­

tancia da casa a escola, e sobre o tempo de per cur so o Nao se

trata de obter com exactidao a distancia e o tempo, mas sim,

trata-se de definir as categorías de alunos que per cor rem por

exemplo, de O a 2 kms, de 2 a 4 kms, de 4 a 6 kms e mais de

6 kms, o que corresponde a percursos : ideal, aceitavel, difí­

cil e inaceitavel,

(ii) informaçoes sobre professores

estas informaçoes dizem respeito essencialmente

à repartiçao dos professores consoantet

- a idade

- o sexo ',

- a antiguidade;

- o nivel de qualificaçao;

- o número de horas de aulas semanais.

Page 307: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 318 - CONFERENCIA № 8

(Hi) informaçoes sobre os espaços educativos

torna-se necessario conhecer o numero das insta-

lagoes, a sua dimensao, o seu destino (quanto ao

uso) bem como os materials de construçao utilizados

e o seu estado actual de conservagao.

A formulaçao de questoes sobre o estado actual

de conservagao das instalagoes e muito delicada

pois o juizo de valor sobre o estado de conserva-

gao dum edificio e sub jectivo e pode variar duma

forma significativa dum para outro director de

escola. Por isso, as questoes devem ser formuladas

com o mínimo possiyel de ambiguidades.

(iv) informaçoes sobre os equipamentos sobre o material

pedagógico

trata-se fundamentalmente de saber quai e a dispo-

nib ilidade em mobiliario escolar, equipamentos

colectivos tais como o quadro e os materials indi­

viduáis tais como o manual, o livro, o caderno,

o lapis, etc о

b) Informaçoes relativas ao ensino secundario

Para alem da informagao ácima mencionada, sera neces­

sario recolher informaçoes adicionáis mais especificas

ao ensino secundario.

Para indicar com exact idao a area de recru tarnen to duma

escola secundaria e necessario conhecer a localidade

de residencia de cada aluno e a escola primaria que ele

frequentava antes de aceder ao ensino secundario. Esta

informagao deve ser solicitada a cada aluno individual-

mente . lima maneira de o fazer consiste em cada professor

(director de turma), preencher urn questionario similar

a o que se segue:

Page 308: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 319 - CONFERENCIA № 8

Para calcular certos indicadores tais como a relaçao alu-

nos/professores em equivalente a tempo inteiro, torna-se

necessário obter o número de horas semanais de aulas de

cada professor. Para calcular o auditorio medio, alem do

número total de aulas semanais dos professores, é necessário

dispor-se de informagao sobre o horario detalhado de cada

turma, com indicagoes precisas sobre os efectivos dos gru­

pos, logo que estes foram formados, para os trabalhos pra-

ticos em laboratorios ou quando duas ou mais opgoes sao

dadas simultáneamente.

Finalmente, para calcular a taxa de utilizagao em tempo

de cada sala, será necessário obter para cada sala, qualquer

que seja a sua natureza (sala para aulas gérais, labora­

torio, oficinas, outras salas especializadas) o numero

de horas de utilizagao por semana. Este cálculo pode ser

feito a partir do horario das turmas; mas e mais preferivel

pedir à escola o horario das salas de aulas, se tal docu­

mento existe.

Page 309: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 320 - CONFERENCIA № 8 [

A elaboraçao do questionário do inquerito

laboraçao compreende très etapas:

a preparaçao dum projecto de questionario;

a sua testagem, junto a determinadas escolas, de caracte­

rísticas diferentes, podendo ser consideradas representa­

tivas das diferentes situaçoes em que sera aplicado o

questionário definitivo;

a relaçao do ques tionario definitivo,,

) A preparaçao do projecto de questionário

A preparaçao do projecto de questionário implica que

se tenha previamente identificado as informaçoes que

devem ser recolhidas=

(i) a formulaçao das questoes

trata-se dum aspecto importante pois desta formu­

laçao depende a fiab ilidade, ou seja, a exactidao

das informaçoes a obter. Em particular deve-se:

ver ificar se as questoes sao claras e nao colo-

cam nenhum prob lema de interpretaçao ;

- solicitar informaçoes de fácil obtençao .

(íi) estruturaçao do questionário

Na estruturaçao do questionário deve-se ter em

conta a comodidade da entidade que vai responder.

Ê recomendado ;

- começar pelas questoes de identificaçao?

- agrupar as questoes conforme os principáis temas

para os quais se pretende obter a informaçao

(dados sobre alunos, professores, espaços educa­

tivos, equipamentos e material pedagógico, etc.).

Ê necessario tambem prestar atençao particular

a apresentaçao do inquerito.

Page 310: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 321 - CONFERENCIA № 8

Um questionario sempre deve sert — - manuseavel? - de fácil leitura;

- de fácil preenchimentot

- de fácil compilagao.

b) A testagem do projecto de cuestionario

Esta etapa e muito importante pois permite avallar a

eficacia do instrumento elaborado o Recomenda-se aplicar

o projecto de cuestionario em cerca de dez escolas pro­

curando fazer com que as escolas representem toda a gama

de situagoes que poderao ser encontradas durante a reali-

zaçao do inquerito.

O objectivo principal do teste é de verificar se todas

as questoes colocadas foram bem entendidas 9 se nao ha

erros de interpretaçao e se as respostas dadas as questoes

correspondem exactamente a informagao procurada» sem

ambiguidades.

c) A redacçao do questionario definitivo

Na base do projecto de quest ionario preparado e da reac-

çao das escolas que foram abrangidas pela testagem,

e possivel redigir urn questionario definitivo cuja apli-

caçao sera generalizada ao conjunto de escolas da regiao

a ser estudada„

No exerciclo pratico bavera ocasiao para analisar os

questionarios utilizados no distrito de Bilene para o

ensino primario e secundario. Serve de exemplo para mos­

trar como deve ser feito urn questionario.

d) A aplicaçao do questionario ñas escolas da regiao piloto

Para aplicar o questionar io pode-se recorrer ao método

geralmente utilizado pelo Ministerio da Educagao para

Page 311: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 322 - CONFERENCIA № 8

a recolha de dados que consiste em distribuir os inqué-

ritos pelas escolas e solicitar que os respectivos di­

rectores e os professores os preencham. Neste caso é

necessario distribuir ao mesmo tempo urna brochura com

instruçoes, indicando o ob jectivo do questionário e a

maneira de o preencher cor rectamente с

Contrariamente » se fôr possível organizar urna equipa

de inquiridores (agentes de inquerito ou recenseadores),

pode-se melhorar bastante a qualidade da informaçao re-

colhida. Contudo, estes inquiridores devem ser formados

para que compreendam bem o ob jectivo do inquerito e o

tipo da informaçao désejada.

Page 312: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 323 -

EXERCÎCIO 7

INÁLISE DOS CUESTIONARIOS

NAS ESCOLAS

Encontrara em anexo os dois questionarios, um para as escolas

primarias e outro para as escolas secundarias , que foram prepa­

rados especialmente para a r ecolha dos dados necessarios ao

es tu do piloto.

Pretende-se que analisem de modo critico os tais dois questio-

narios e t'açam propostas de melhoramento concretas para genera­

li zaçao a o conjunto dos distritos.

A sua analise deveria assentar essencialmen te nos seguin tes

pontos :

1. Cobertura dos question arios

Todos os dados requeridos para fazer um bom diagnostico

da carta escolar sao colhi dos ? Nao ha dados inuteis?

Ou t ros ein Fa I I a ?

Para se res ponder a estas per gun tas e necessario ter

em conta о Facto que existe ja um sistema de recolha

de dados regular (¡ue conheça e que diz respei to aos

efectivos e aos proFessores e que e necessario evitar-se

de recolher du a s vez es a mes ma inFormaçao.

2. For mulaça о da s pсrgun ta s

A Formulaçao das pt> rmgun tas e clara ? As informaçoes

podidas nod'^iii s<>r oht idas soin domas i ad o d i F i cu l dado?

(К- dndos r "'• « i / h i i/ OS nao apresontam problemas de inter­

pret • i \ ¡" '••'

Page 313: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 324 - EXERCÍCIO № 7

3. Estrutura e apresentagao dos cuestionarios

A ordern das perguntas e lógica ? O cuestionario e fácil

de 1er e preencher ? Fácil de se tratar ?

Page 314: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 325 -

2o HORARIO POR TURNOS. TEMPOS LECTIVOS E ALUNOS POR TURNOS E CLASSES

HORAS

DE;

Classes

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3*

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TEMPOS (*) LECTIVOS

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ALUNOS

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ENTRADA

TEMPOS ( * ) LECTIVOS

SAIDA

ALUNOS

3^ TURNO J

ENTRADA

TEMPOS (*) LECTIVOS

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ALUNOS

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(ALUNOS)

ALUNOS

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3c 1¿ CLASSE - ALUNOS POR IDADE (TOTAL E REPETENTES)

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Page 315: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 326 -

4o NÚMERO DE ORDEM

1

EDIFICIOS, EQUIPAMENTO E PRODUÇÂO

FUNÇAO ORIGINAL

MEDIDAS

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MATERIAIS DE CONSTRUÇÂ0 (Assinalar com X ) -

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B. SALAS ANEXAS Se a escola tem salas anexas distanciadas do corpo central da escola9 identifique--as pelo numero constante na coluna 1 do quadro ácima e indique , para cada urna de-

las j a distancia aproximada em MINUTOS que as separa do corpo central da escola (em

TEMPO A PÉ)

Page 316: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 327

С, INSTALAÇOES SANITARIAS

Numero de casas de banho; Masculinas

Refira-se ao seu estado de conservaçào?

Numero de latrinas em funcionamentos

Page 317: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 328 -

le П SIM 2o • NAO ÎS (Rèfita-se9 por exemplo é ao estado de conservaçao)

Ee ORIGEM DA AGUA

10 I I Canalizada da redee 2. I I Canalizada de outra fonte (furos rio, etc.)«

Зв I I De riOg furo g lagoa ou outra SEM canalizaçao; A que distancia?

4 о LJ Sem aguae

OBSERVAÇOES (Refira*=seg por exemplop ao estado de conservaçao);

?. PRODUCAO AGRÍCOLA

Area total para a produçao agrícola:

Área cultivadas

.metros quadrados

.metros quadrados

Refira~se ao estado de exploraçao:

5o PROFESSORES POR LOCAL DE NASCIMENTO E POR SEXO

AREA OU LOCAL DE NASCIMENTO

¡a) Nascidos na Localidade onde esta a escola

PROFESSORES H M HM

b) Nascidos noutra Localidade do Distrito do Bilene

je) Nascidos noutro Distrito da Provincia de Gaza

|d) Nascidos noutras Provincias

Nascidos no estrageiro

6o AREA DE RECRUTAMENTO - 1- CLASSE - ALUNOS

Ae DISTANCIA PERCORRIDA PELOS ALUNOS PARA CHEGAR À ESCOL/

DISTANCIA PERCORRIDA

Menos de 1 km

De 1 a 3 km

De 3 a 6 km

Mais de 6 km

TOTAL

TURMA A

TURMA Б

TURMA С

i

TURMA D

TURMA E

TURMA F

TURMA G

TURMA H TOTAL

Page 318: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 329 »

оо I cu w s w es Q NOME DA ESCOLA

Be LOCAL DE PROVENIENCIA (RESIDENCIA) DOS ALUNOS DA 12. CLASSE

LOCAL / ÁREA DE PROVENIENCIA

TOTAL DOS ALUNOS

Da mesma célula da escol<

TURMA A

TURMA] TURMA Б

TURMA D

De outras células do mesmo círculo da escola

De outros círculos da mesi

Localidade da escola

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TURMA E

TURMA F

TURMA G

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De outras Localidades i

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1 7. MATERIAL DIDÁCTICO

7.1. 1- CLASSE

A. NÚMERO DE MANIJÁIS DO PROFESSOR (DA 11 CLASSE) DISPONÍVEIS

i¿. NUMERO DE CONJUNTO DE CARTAZES EXISTENTES NA ESCOLA

Conjuntos completos (18 cartazes): ; Conjuntos incompletos;.

Page 319: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 330 -

Co NUMERO DE ALUNOS

MATERIAL

portugués> VÖL 1

portugués •= VOL 2

¡Matemática - VOL 1

Matemática - VOL 2

Cadernos

¡Lapis

¡Borracha

QUE TE>Í MATERIAL -

TURMA A .

TURMA В

TURMA С

1¿ CLASSE

TURMA D

TURMA E

TURMA F

TURMA G

TURMA H

TOTAL

702o 3¿ E 4=- CLASSES

A. NUMERO DE MANUAIS DO PROFESSOR (DA 3^ E 4a- CLASSES) DISPONÍVEIS

CLASSES

1 : a ~ 3= Classe

| 4¿ Classe

« =

VOLUME 1 VOLUME 2 -VOLUME 3 VOLUME 4

1

NUMERO DE

PROFESSORES

Во NUMERO DE MANUAIS DO ALUNOS DISPONÍVEIS NA ESCOLA (3a- E 4a- CLASSES)

LASSES MANUAIS DO ALUNO

Livro de Portugués "Como e bom Aprender"

Livro de Matemática "Eu Gosto de Matemática"

Livro de Ciencias Naturais

Livro de Portugués _"Como é bom Aprender"

Livro de Matemática "Eu Gosto de Matemática"

Livre de Ciencias Naturais

Livre de Historia "0 meu Livro de Historia"

EXEMPLARES

OBSERVACOES

NOME DA PESSOA,QUE PREENCHEU ü DlKhCTOR DA ESCOLA

Data: У — / - Dato: _/ /

Page 320: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 331 -

>**

REPÚBLICA POPULAR DE M O Z A M B I Q U E

MINISTERIO D A E D U C A Ç Â O

RE

DP/RE-ESG/ESA-86

le XDENTIFICAÇAO DA ESCOLA

NOME DA ESCOLA;

LOCALIDADE POLÍTICA;.

CIRCULO:

ALDEIA COMUNAL:_

CÉLULA;

2a ALUNOS E TURMAS POR TURNOS E CLASSES

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TURNO DA MANHA

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ALUNOS TURMAS

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ALUNOS TURMAS

TURNO DA NOITE

ALUNOS

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3o EDIFICIOS, EQUIPAMENTOS E PRODUÇAO

Ao ELECTRICIDADE (assinale com X )

I» [_¡ Da rede« 20 [] De gerador proprio0 3» QJ Ssm electric!

OBSERVAÇOES (Ref ira-se«, por exemploP ao estado de conservaçao)i

Be ORÍGEM DA AGUA (assinale com X )

Canalizada da rede„ 2«, I I Canalizada de outra fonte (furog riog etcs)

3o I I De rios furo g lagoa ou outra SEM canalizaçao; A que distancia?

bem aguae

OBSERVAÇOES (Rèfira=ses por exemplos ao estado de eêoservaçao);

Page 321: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

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Page 322: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

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MOBILIARIO E MATERIAL EXISTENTE LUGARES SENTADOS EM CADEIRAS

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BANCOS со Ы

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22 ¡23 ÍÍP|25¡»27 1 SALAS DE AULA (continuaçll)

LABORATORIOS (continuaçao)

SALA DE DESENHO (continuaçg®)

SALA DE TRABALHOS MMUAIS llCconllJuac

BIBLIOTECA (continuaçao)

SALA DOS PROFESSORES (conf

5 Щ П М 1 Р Ж Ш Я GABINETES (continuaçao)

a registar (preencher)

Page 323: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 334 -

D0 Se a escola tem LABORATORIOS escreva que equipamento e

te e em que quantidadeSo

E» Se a escola tem SALA DE DESENHO escreva que

existe e em que quantidades»

material didáctico exis-

equipamento e material

Fo Se a escola tem SALA DE TRABALHOS MANUAIS escreva que

didáctico existe e em que quantidadeSo

Go Se a escola

cadeirass

Ho INSTALAÇOES

Numero de casas

Refira=se ao se

Numero de latra

tem BIBLIOTECA indique o numero

; mesas s

SANITARIAS

s de banhos Masculinas

ÍU estado de conservaçaos

.ñas em funcionamentos

i o Descreva brevemente a PRODUÇAO realizada na

çao (agrícolas pecuaria e oficinal) assim como

de;

, livros;

1

didáctico

equipamento e material

Femininas

escola indicando o tipo de produ-

os produtos geralmente produzidos-

Page 324: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

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Page 325: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 336

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Page 326: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

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Page 327: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

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Page 328: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

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Page 329: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 34

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Page 330: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

DOCENTES POR LOCAL DE NASCIMENTO

NUMERO DE DOCENTES QUE" EXERCEM A DOCENCIA COMO.:

LOCAL / AREA DE NASCIMENTO PROFISSAO 2 - PROFISSАО

a) Nascidos na Localidade onde está a escola

b) Nascidos noutras Localidades do Bilene

c) Nascidos noutro Distrito da Provincia de Gaza

d) Nascidos mima outra Provincia

e) Nascidos no estrangeiro

TOTAL DE PROFESSORES

6„ LIVROS ESCOLARES, KANUAIS E ATLAS DISPONIVEIS NA ESCOLA

Portugués

DISCIPLINAS LIVROS / MANUAIS / .ATLAS

Livro de leitura

Historia Livro de Historia de África

Geografía Manual de Geografia

Atlas Volume 1

Atlas Volume 2

Matemática Manual de Matemática

Livro do Aluno

Manual do Professor

OBSERVACOES

NOME DA PESSOA QUE PREENCHEU 0 DIRECTOR DA ESCOLA

Datas J / Datas

Page 331: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 342 -

ANEXO AC INQUERITO SOBRE ESCOLAS 5ECRTDARTAS

. e e , CÓDIGO |o • 2 I 0 11 NOME.DA ESCOLA . o © e e e e o e © ô * o « * o

3* АБЕА DE RSCRUTAflTENTO DOS ATJTNOS T?A CT.-ASSE. 3.1. DISTANCIA PERCORRIDA E MEIO DE TRANSPORTE NOEKALIíENTE UTILIZA­

DO PARA CHEGAR A ESCOLA,

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Page 332: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

3.2olo NOVOS INGRESSOS ~ ALUNOS FROVINIENTES DE OUTROS DISTRITOS DA PROVINCIA БЕ GA2Âo

3o2o2o NOVOS INGRESSOS - ALUNOS PROVINIENTES DE OUTRAS PROVINCIASo

Co № DE ALUNOS QUE CONCLUIRAM O NIVEL ANTERIOR POR SUBSISTEMA, (SO" PARA O TURNO NOCTURNO: 5i e 7§ CLASSES).

Pre en chi do. por data ,e. /... /... O Director da Escola эоввоов 0 eoe 0 0 0 data / /

Page 333: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 344 -

CORRECÇÂO DO EXERCÎCIO 7

Dado a implementaçao progressiva do SNE, o inquérito que de-

correrá ñas escolas primarias em 1987 basear-se-á em 5 clas­

ses em vez de 4 e nao sera necessario proceder-se a um inqué­

rito ñas escolas secundarias о

É por isso que urn so quest ionario foi preparado baseando-se

sobre o ensino primario do Is grau.

Page 334: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

-345 -

I» IDENTIFICAÇAO DA ESCOLA

NOME DA ESCOLA:

PROVINCIA: DJSTRITO

POSTO ADMINISTRATIVO

ALDEIA ou BAIRRO:

_ LOCALIDADE:

iERO DE ALUNOS E TURMAS POR CLASSES E TURNOS

3?

3o1 ELECTRICIDADE

I« D SIM 2 . D NAO Assinale com jt

OBSERVAÇOES (Refira-se, por exemplo, ao estado de conservaçào)

3.2 ORIGEM DA AGUA

: i.D Canalizada da rede. 2, Canalizada de outra fonte (furo, rio, etc.) о

% 3.LJ De rio, furo, lagoa ou outra SEM canalizacäo; a que distancia? га « 4.U Sem agua. <

OBSERVAÇOES (Refira-se, por exemplo, ao estado de conservaçào):

Page 335: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 346 -

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Page 336: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 347 -

(1) Veja nota explicativa na página 8.

(2) Identifique, por exemplo, quais as salas que sao ANEXAS e a distancia, em tempo a pé, que as separa do corpo centrai da escola.

Page 337: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 348 -

4

3„4 INSTALAÇOES SANITARIAS

Número de casas de banho: Masculinas: Femininas:

Refira-se ao seu estado de conservaçâo:

Número de latrinas em funcionamento:

4 Л PROFESSORES POR NATURALIDADE E SEXO

LOCAL DE NASCIMENTO

Nascidos na Localidade ou Cidade onde está a escola Nascidos noutra Localidade do Distrito

Nascidos noutro Distrito da Provincia

Nascidos noutras Provincias

Nascidos no estrangeiro

TOTAL DE PROFESSORES

PROFESSORES

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4o2 PROFESSORES SEGUNDO ANOS DE SERVIÇO PRESTADOS NA ESCOLA

Anos de ensino

Professores

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50 Ia CLASSE - ALUNOS POR IDADE ( TOTAL, NOVOS INGRESSOS E REPETENTES )

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Repetentes

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Novos ingressos na l1 classe = alunos que frequentam pela priiaeira vez a la classe.

6.1 Ia CLASSE - ÁREA DE RECRUTAMENTO

A o NUMERO DE ALUNOS DA Ia CLASSE SEGUNDO DISTANCIA PERCORRIDA E MEI0 DE TRANSPORTE

NORMALMENTE UTILIZADO PARA CHEGAR Â ESCOLA

DISTANCIA

Menos de 1 Km

De 1 a 3 Km

De 3 a 6 Km

Mais de 6 Km

TOTAL

MEIO DE TRANSPORTE NORMALMENTE UTILIZADO

A pé

• - • — ••

De bicicleta De veículo

motorizado

Por outro meio

TOTAL

Page 338: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 349 -

B„ Ia CLASSE - LOCAL DE RESIDENCIA DOS ALUNOS FRECUENTANDO A 3.a CLASSE

LOCAL / AREA DE RESIDENCIA TCTAL DE ATÍUNOS

la CLASSE

TOTAL DE ALUNOS NA 1 CLASSE I] 1. Residentes na Locaiidade/ Bairro onde está a escola

2.

Indique

cada Localidade/Bairro e o respectivo número de alunos.

Residentes noutras Localidades/Bairros (TOTAL)

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1 3o Residentes noutros distritos (TOTAL) ¡

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2 5a CLASSE - ÁREA DE RECRUTAMEWTO

. NUMERO DE ALUNOS DA 5a CLASSE SEGUNDO DISTANCIA PERCORRIDA E MEIO DE TRANSPORTE

NORMALMENTE UTILIZADO PARA CHEGAR Ä ESCOLA

DISTANCIA

MEIO DE TRANSPORTE NORMALMENTE UTILIZADO

A pé De bicicleta De veículo motorizado

Por outro meio

Menos de 1 Km

De 1 a 3 Km

De 3 a 6 Km

Page 339: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 350 -

В. 5 a CLASSE - ORIGEN ESCOLAR DOS ALUNOS FREQUENTANDO A 5a CLASSE

ESCOLA EM QUE OS ALUNOS CONCLUIRAM A 4a CLASSE TOTAL DE ALUNOS

5a CLASSE

TOTAL DE ALUNOS NA 5a CLASSE

1. Concluíram a 4 a classe na mesma escola que frequentam

2. Concluiram noutras escolas da mesma Localidade/Bairro

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3. Concluiram em escolas pertencentes a outros distritos

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7 Л Ia CLASSE - MATERIAL DIDÁCTICO

A0 Ia CLASSE - HOMERO DE MANDAIS DO PROFESSOR DISPONÏVEIS

VOLUME 1 ; VOLUME 2 VOLUME 3 VOLUME 4 VOLUME 5 VOLUME 6

NUMERO DE PROFESSORES

Ia CLASSE (a)

(a) Indique o n° de professores que lecciona a Ia classe, independentemente de leccinarem ou nao outras classes.

В. Ia CLASSE - NUMERO DE CONJUNTOS DE CARTAZES EXISTENTES NA ESCOLA

Conjuntos completos ( 21 cartazes) : Conjuntos incompletos :

Со Ia CLASSE - NUMERO DE ALUNOS QUE ТЕМ LIVRO E OUTRO MATERIAL

LIVROS E OUTRO MATERIAL (a) TOTAL DE ALUNOS

Ia CLASSE

LIVRO DE PORTUGUÉS - Io VOLUME

LIVRO DE PORTUGUÉS - 2° VOLUME

LIVRO DE MATEMÁTICA - Io VOLUME

LIVRO DE MATEMÁTICA- - 2° VOLUME

Cadernos

Lapis de carvâo

Borracha

(a) Se rv-uver livres que pertençam à esrola, o

cada aluno.

de al unos com 1 ivros corrrspon<ií'rá à soma (lestes mais os que san рог • one» de

Page 340: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 351 -7

7.2 3a CLASSE - MATERIAL DIDÁCTICO

A. 3a CLASSE - NUMERO DE MANUAIS DO PROFESSOR DISPONlVEIS

VOLUME 1 VOLUME 2 VOLUME 3 VOLUME ¿Г NOME RO DE PROFESSORES NA 3a CLASSE(a)

(a) Indique o n° de professores que lecciona a 3a classe, independentemente de leccionarem ou nao outras classes.

В» 3 a CLASSE - NOMERO DE ALUNOS QUE ТЕМ LIVROS

LIVROS (a)

Livro de Portugués "Como é bom Aprender"

Livro de Matemática "Eu gosto de Matemática"

Livro de Ciencias Naturais

TOTAL DE ALUNOS

3a CLASSE

(a) Se houver livros que pertençam à escola, o n° de alunos com livros corresponderá à soma destes mais os que sac pertença de

cada aluno.

7„3 5a CLASSE - MATERIAL DIDÁCTICO

A„ 5a CLASSE - MOMERO DE MANUAIS DO PROFESSOR DISPONlVEIS

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Matemática С îências Naturai s

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Política

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NOMERO DE PROFESSORES NA 5a CLASSE

S (a)

(a) Indique о n° de professores que lecciona a 5a classe, independentemente de leccionarem ou nao outras classes.

B„ 5a CLASSE - NUMERO DE ALUNOS QUE TÊM LIVROS TOTAL DE ALUNOS

LIVROS (a) I J 5a CLASSE

Livro de Portugués "Como é bom Aprender"

Livro de Historia "A Historia da minha Patria"

Livro de Geografia

Livro de Matemática "Eu gosto de Matemática"

Livro de Ciencias Naturais"

(a) Se houver livros que pertençam à escola, o n° de alunos com livros corresponderá à soma destes mais os que sac pertença de

cada aluno.

7,4 OBSERVAÇÔES REFERENTES АО MATERÍAL DIDÁCTICO

Page 341: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 352 -

OBSERVAÇOES GERAIS

Nome da pessoa que preencheu O Director da escola

Data J /. Data J /

DEFINIÇÀO DE "LUGAR SENTADO"

Considere um lugar sentado todo o espaço construido para um aluno se sentar, inde-pedenteeaente do material usado e que ofereça o mínimo de comodidade. Se numa cadeira se puderem sentar normalmente 2 alunos (sem estarem apertados), devem ser considerados 2 lugares sentados. De modo idéntico, se num banco se puder sentar sais do que 1 aluno, devem ser contados tantos lugares sentados, quantos os alunos que se possam sentar normalmente nesse banco. Os lugares sentados podem ser em cadeiras (se têm encostó para apoiar as costas ou era bancos (se nao o têm). Os lugares sentados podem ainda ser subdivididos em lugares sentados com mesa (se para um lugar sentado houver um espaço proprio para cada aluno escrever) ou sem mesa.

Page 342: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

С. MÉTODOS DE PREPÂRÂÇÂO DA CARTA ESCOLAR PROSPECTIVA

Page 343: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

I. DEFINIÇÂO DAS NORMAS E ÂREÂS DE RECRUTÂMENTO

Page 344: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia
Page 345: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 357 -

CONFERENCIA 9

A PREPARAÇÂO DA CARTA ESCOLAR

PROSPECTIVA : AS NORMAS E

AREAS DE RECRUTAMENTO

1 «, Introduçao

Ñas conferencias e exerciclos práticos precedentes foram abor­

dadas as noçoes de "normas " e de "areas de recrutamento".

Na etapa do diagnóstico do sistema educativo no Distrito-piloto

de Bi1ene-Macia, na Provincia de Caza, em Moçambique, foi expli-

caso o interesse de conhecer e analisar a origem geográfica

dos alunos por escolas e de determinar a area de recrutamento

de cada escola. De igual modo quanto as normas foram analisadas

as que se referem aos efectivos por turma, a carga horaria sema­

nal do pessoal docente, a superficie por aluno na sala de aulas,

a taxa de utilizaçao das instalaçoes. Ora, nesse caso, util izamos

as normas como elementos de referencia para fazer o diagnostico

sobre as condiçoes de ensino»

Neste capitulo vamos estudar as normas, como um conjunto de

principios a respeitar aquando da preparaçao da carta escolar

prospectiva e da determinagao dos meios necessários para a sua

execuçao с Numa primeira fase vamos ver porque e como determinar

as dimensoes maxima, minima e padrao das escolas « Na segunda

etapa abordaremos a noçao de area de recrutamento sob o ponto

de vista teórico e, posteriormente, sob o ponto de vista regula-

mentar em estreita ligaçao com a noçao de norma.

Um exercicio pratico preparado para o efeito, colocará em evi­

dencia a inter-relaçao entre as normas da dimensao das escolas

e a area de recrutamento.

Page 346: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 358 -

CONFERENCIA № 9

2a As normas

Qualquer que seja o nivel de ensino, urna escola nao pode racio­

nalmente funcionar com um professor e um aluno: o custo de fun-

cionamento desta escola seria proibitivo „

Inversamente , urna escola de dimensao muito elevada nao seria

gerivel administrativamente e nao daría óptimas condiçoes peda-

gogicas.

É neste contexto que surge a necessidade de definir normas de

dimensao minima e maxima das escolas que reflictam a nossa dupla

preocupaçao t minimizar os custos e elevar a eficacia na utili-

zaçao dos recursos (norma mínima), garantir boas condiçoes de

ensino (norma maxima) <,

Muitas vezes, estas normas existem implícitamente :

- fecha-se urna escola que tero um numero de alunos bastante

reduzido?

- nao se concebe urna escola com um numero de alunos bastante

elevado.

Em primeiro lugar deve-se procurar reunir toda a informaçao

existente sobre as normas em vigor no Pais no dominio da dimensao

das escolas primarias, secundarias, etc? da distancia a ser

per cor rida pelos alunos, etc, O objectivo da carta escolar e

de verificar se estas normas estao aínda adaptadas e se sao

pertinentes i tendo em conta a realidade das regioes e dos ob-

jectivos da política educativa. Se nao existem normas, o objecti-

vo da carta escolar sera precisamente o de propôr o seu estabele-

cimento.

Quando e necessario construir novas escolas ou racionalizar

as existentes (ampliar, remodelar ou substituir os equipamentos

em fungao das materias a leccionar e cías exigencias pedagógicas,

etc.), tambem с util definir normas do dimensao padrao das osco-

las .

Isto é o que foi feito em varios países.

Page 347: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 359

CONFERENCIA №9

As normas padrao das escolas cor responden) a preocupagao de as^~

segurar a utilizaçao satisfatoria das instalaçoes e dos prof es­

sores e a manutençao de boas condiçoes pedagógicas o

Vejamos sucessivamente e para cada nivel de ensino, como definir

as dimensoes minima, maxima e padrao das escolas.

2,1 - Numero de alunos por turma

A primeira norma e relativa a dimensao da turma definida como

"um grupo de alunos que recebem em conjunto as mesmas aulas"*

Geralmente, admite-se que quanto mais elevado e o número de

alunos por turma, menos boas^ serao as condiçoes de ensino. Toda­

vía, os resultados de pesquisas recentemente feitas mostram

que nao ha relaçoes estreitas e пет lineares entre a dimensao

duma turma e os resultados escolares dos alunos, mesmo se ha

limites que, eventualmente, nao podem ser ultrapassados. Por

outro lado, quanto mais elevado e o numero de alunos por turma,

menor e o numero de professor es necessarios e menor tambem sera

o custo. A norma respeitante ao numero de alunos por turma e,

pois, definida tomando em conta as preocupaçoes pedagógicas

bem como os meios disponiveis (numero de professores e os recur­

sos financeiros).

Em geral, fixa-se um numero medio de alunos por turma, um numero

máximo ácima do qual a turma deve ser desdobrada e um número

mínimo abaixo do qual, a turma deve ser suprimida e os seus

alunos redistr ibuidos pelas outras turmas da escola ou pelas

escolas vizinhas.

2=2 - Dimensao mínima duma escola

O numero mínimo de alunos que deve ter urna escola para justificar

a sua abertura depende do nivel do ensino. Devemos reter que,

qualquer que seja o nivel de ensino o objectivo da planificaçao

da educaçao e de procurar a melhor utilizaçao possivel dos pro-'

fessores, das instalaçoes e dos seus equipamentos, procurando

assegurar condiçoes pedagógicas satisfatoriaSo

Page 348: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 360 -CONFERENCIA №9

As normas standards das escolas correspondent à preocupaçao de —

assegurar a utilizaçao satisfatoria das instalaçoes e dos profes-

sores e a manutençao de boas condiçoes pedagógicas.

Vejamos sucessivamente e para cada nivel de ensino, como definir

as dimensoes minima, maxima e standard das escolas.

2=J - Numero de alunos por turma

A primeira norma e relativa ao tamanho da turma definida como

"um grupo de alunos que recebem em conjunto as mesmas aulas".

Geralmente, admite-se que quanto mais elevado e o numero de

alunos por turma, menos boas serao as condiçoes de ensino. Toda­

vía, os resultados de pesquisas recentemente feitas mostram

que nao ha relaçoes estreitas e пет lineares entre o tamanho

duma turma e os resultados escolares dos alunos, mesmo se ha

limites que, eventualmente, nao podem ser ultrapassados. Por

outro lado, quanto mais elevado e o numero de alunos por turma,

menor e o numero de professores necessarios e menor tambem sera

o custo. A norma respeitante ao numero? de alunos por turma e,

pois, definida tomando em conta as preocupaçoes pedagogi cas

bem como os meios disponiveis (numero de pro f essores e os re­

cursos financeiros)o

Em geral, fixa-se um numero medio de alunos por turma, um numero

máximo ácima do qual a turma deve ser desdobrada e um numero

mínimo abaixo do qual , a turma deve ser suprimida e os seus

alunos redistribuidos pelas outras turmas da escola ou pelas

escolas vizinhas„

2„2 - Dimensao mínima duma escola

O numero mínimo de alunos que deve ter urna escola para justificar

a sua abertura depende do nivel do ensino. Guardaremos na memo­

ria que, qualquer que seja o nivel de ensino o objectivo da

planificacao da educaça o e de procurar a melhor utilizaçao pos -

sivel dos professores, das instalaçoes e dos seus equipamentos,

procurando assegurar condiçoes pedagógicas sati s fat or i as.

Page 349: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 361 -CONFERENCIA № 9

a ) Ensino primario ~"

A dimensao minima das escolas depende de varios factores :

(i) as normas relativas ao numero de alunos?

(ii) o numero de classes ensinadas neste nivel de ensino?

(iii) a possib ilidade dum professor ensinar simultá­

neamente a alunos pertencentes a classes diferentes ?

(iv) eventualmente, o numero de rotaçoes dos alunos

ñas instalagoes (escolas de dois turnos).

A dimensao minima duma escola primaria e a chamada escola

"com um único professor" ou escola de "turma única" о

Se esta pratica de ensino e aceite, a dimensao minima

e aquela que satisfaz a norma relativa ao numero de alunos

por turma, Neste caso, em Moçambique, a dimensao minima

seria de 50 alunos, urna vez que a norma de alunos por

turma e de 50.

Contudo, esta pratica пет sempre e aceite. Alguns educa­

dores e pedagogos contes tarn a possib ilidade dum professor

seguir simultáneamente varios grupos de alunos perten­

centes a classes diferentes= Entao, a dimensao minima

duma escola primaria e igual ao numero de alunos e de

turmas e classes ai leccionadas.

Partindo do exemplo anterior, se o objectivo e de 50

alunos por turma e se a escola deve dar as 5 classes

do ensino primario do Is grau, entao a dimensao minima

e de (5x50) 250 alunos. Esta cifra podera baixar para

200 se tomarmos em conta que em Moçambique se admite

como mínimo que a turma tenha 40 alunos no ensino primario

do Is grau ( 5x40 = 200)o Por isso, efectivamente, a dimensao

minima duma escola primaria do 1Q grau em Moçambique

e de 200 alunos.

Page 350: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

— *Î6? —

CONFERENCIA №9

Contudo, veja-se que, na realidade, para alcançar a esco­

lar izagao das er lanças ñas regioes de iraca densidade

populacional e localidades isoladas, a dimensao minima

a aceitar tera de ser inferior aquela que foi mencionada

anteriormente.

Em muitos países, considera-se ser possível que urn profes­

sor ensine simultáneamente a 3 ou 4 classes diferentes.

Se a escola primaria e de 5 classes, e possivel abrir

urna escola completa apenas com 2 professores.

Diferentes soluçoes devem ser perspectivadas para evitar

a abertura ou a manutençao de escolas primarias com poueos

efectivos e, por isso, muito dispendiosas :

(i) manter escolas de turma única com poueos alunos

e atribuir outras tarefas aos professores (alfabe-

tizaçao e educaçao de adultos, actividades práticas

e produtivas em varios dominios, etc,);

(ii) abrir escolas incompletas que ensinem, por exemplo,

as tres primeiras classes e que estejam ligadas

a urna escola central vizinha?

(ill) abrir escolas agrupando alunos de varias aldeias

e organizar os transportes escolares ;

(iv) criar internatos para determinadas escolas prima­

rias .

As duas ultimas soluçoes têm sido rejeitadas em varios

países por falta de dinheiro, estradas e meios de trans­

porte. O internato e apenas recomendado em casos muito

excepcionais la onde existe urna populaçao nómada.

b) Ensino secundario

O problema da definiçao da dimensao minima tambem se

levanta no ensino secundario. Torna-se aínda mais compli-

Page 351: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 363 - CONFERENCIA № 9

cado pois ai determinados pro f essores e salas de aulas

(laboratorios i oficinas 9 etc.) estao especializados por

disciplinas ou grupos de disciplinas. Neste caso, como

assegurar a plena utilizaçao dos professores e das salas

de aulas e urna questao que pode exigir um numero elevado

de alunos e de turmas.

Acrescenta-se o facto da area de recrutamento duma escola

secundaria ser mais vasta que a da escola primaria, pois

пет todos os alunos que concluem o ensino primario ace-

dem ao ensino secundario. Urna area de recrutamento muito

vasta s ignifica transporte escolar ou possibilidades

de in terna to.

A dimensao minima das escolas secundarias depende poist

(i) do numero de classes e de alunos por turma como

no ensino primario i

(ii) do grau de especializaçao dos professores (o numero

de disciplinas que podem leccionar)?

(iii) do programa de ensino e das opçoes possiveis,°

(iv) e das possibilidades de acesso à escola.

Quando as possibilidades de acesso sao limitadas e a

política educativa e de evitar o internato, a dimensao

minima duma escola secundaria pode ser muito baixa„ Toda­

vía, even tua 1 men te, os alunos dessa escola terao poucos

equipamentos e a escolha de opçoes sera menor que nas

outras escolas.

2,3 - A dimensao maxima duma escola

O problema da definiçao da dimensao maxima duma escola levanta-

~se nas zonas de forte densidade populacional, sobretudo nas

grandes cidades.

Page 352: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 364 - CONFERENCIA № 9

Na definiçao da dimensao maxima duma escola, qualquer que seja

o nivel de ensino, os criterios seguidos sao essencialmente

administrativos e pedagógicos. Todos concordam em dizer que

e difícil assegurar a gestao administrativa e financeira duma

escola exageradamente grande e que as dificuldades de contacto

entre a direcçao e os professores e os alunos podem concorrer

para deteriorar o clima dessa escola.

Em Franca, no ensino primario, esta especificado que a escola

elementar deve estar a altura da criança e que esta preocupagao

corre o risco de ser perdida quando a escola recebe mais de

360 alunos (12 turmas). No primeiro ciclo do ensino secundario,

a dimensao padrao maxima definida em 1963 era de 1200 alunos.

Hoje esta dimensao julga-se que e muito elevada e esta-se a

programar a sua reduçao para 900.

Portanto, em funçao das prioridades definidas e das caracterís­

ticas do sistema educativo em cada pais, deve-se avallar a dimen­

sao maxima de modo a nao ser ultrapassada quer ñas escolas prima­

rias quer ñas escolas secundarias.

Contudo9 пет sempre e possivel respeitar as normas ñas zonas

fortemente urbanizadas .• a carencia de terrenos bem como as neces-

sidades em alunos a escolar izar podem conduzir ao nao respeito

destas normas, por excesso.

2o4 - A dimensao padrao

A dimensao padrao duma escola e aquela que assegura boas condi-

çoes pedagógicas e optimiza a utilizaçao dos professores e das

salas de aulas. Fala-se em termos de dimensao padrao e nao de

dimensoes óptimas pois apenas urna aturada investigaçao permitiría

determinar a melhor gestao administrativa e pedagógica das es­

colas .

a) No ensino primario

Neste nivel trata-se de saber quantas classes vao ser

Page 353: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

CONFERENCIA № 9 - 365 -

leccionadas na escola para ter um numero satisfatori�

de alunos por turma. ~"

Por exemplo :

Num pais onde nao ha promogao automática duma

duma classe para outra, e necessario conhecer

a distribuiçao dos alunos ñas diferentes classes

tendo em conta as taxas de promogao» repetência

e abandono o Considera-se a repartigao que se

segue :

1- classe 2- classe 3- classe 4- classe

40 % 30 % 20 % 10 %

Se a norma e de 35 alunos por turma, sendo pos-

sivel um mínimo de 30 e um máximo de 40, procu­

remos a norma padrao que seria preferiveli

O numero possivel de turmas na 4- classe e de

lo Para respeitar a norma, o numero de alunos

seria de 35. Como estes representam 10 % dos

efectivos tot ais, pode-se deduzirs

Alunos da lâ classe

Alunos da 2- classe

Alunos da 3â classe

Alunos da 4- classe

Total dos efectivos

35x4 = 140

35x3 = 105

35x2 = 70

35x1 = 35

350

A repartigao dos alunos e turmas seria a seguintei

Al unos

turmas

Ia classe

140

4

2- classe

105

3

3a classe

70

2

4 - classe

35

1

TOTAL

350

10

Page 354: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

_ 366 - CONFERENCIA № 9

3 50 O numero de alunos por turma, ( , n = 35) esta em

conformidade com a norma de enquadramento e urna

escola primaria de 300 alunos e 6 turmas pode

ser considerada de tamanho padrao.

b ) No ensino secundario

A definigao da dimensao padrao no ensino Secundario e

muito mais complexa, devido a existencia de salas diver­

sificadas, professores especializados e, nalguns casos,

varias areas de ensino com determinadas opçoes possiveis.

Para chegar à definigao- da dimensao padrao e necessario

partir de programas de ensino para as diferentes classes,

tomando em conta as opçoes possiveis e os desdobramentos

regulamentares. Estes dados permitem determinar o numero

de periodos a assegurar em cada disciplina para o conjunto

das turmas da escola. Tomando em conta a possibilidade

do professor leccionar 1, 2 ou 3 disciplinas diferentes

e a carga horaria semanal, calcula-se o numero de protes-

sores indispensaveis para assegurar todos os periodos

lectivos »

Da mesma forma pode-se calcular o numero de salas neces-

sarias a partir do numero de periodos a assegurar por

disciplina e do numero máximo de periodos semanais de

utilizagao das salas de aulas.

Por exemplo:

0 exemplo a seguir, apesar de tomar como base

as 6- e 7- classes que fazem parte do 2- grau

do Ensino (mas cuja organizaçao e funcionamento

sao similares ao ensino secundario), most га о

tipo de calculo que se pode efectuar. Vamos supôr

urna escola de 6- e 7- classes do ensino primario

do 2Q grau em Moçambique (SNE) com apenas 2 cías-

Page 355: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 367 - CONFERENCIA № 9

ses e 10 turmas: sendo 5 na 6â classe e 5 na-

7§ classe. O programa de ensino e o seguinte:

Disciplina

Eduс. política

Por tugues

Ma tema tica

Biología

Física

Historia

Geografía

Activ, laboráis

Educ. estética

Educ. musí cal

Fduc. física

TOTAL

-

j-

№ de periodos lec­

tivos por turma

2

6

5

2

2

2

2

2

2

1

2

28

Tipo de sala

de aulas

geral

geral

geral

labora torio

labora torio

geral

geral

geral

geral

geral

ex ter i or

-

Questao:

Quantos prof essores seria necessário prever se cada um pode

leccionar um máximo de 26 tempos lectivos semanais? Quantas

salas para aulas de ensino geral e para laboratorios sao neces- -

sárias e qual seria a sua taxa de utilizaçao, admitindo que

cada sala possa ser utilizada em 60 periodos semanais?

Page 356: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 368 -CONFERENCIA № 9

Resposta;

O número de professores necessários deve ser calculado disci­

plina por disciplina ou por grupo de disciplinas, no caso em

que um mesmo professor possa ensinar varias disciplinas. Os

cálculos a fazer e os respectivos resultados sao os seguintes :

Disciplina

Educ. po1 itica

Português

Matemática

Biología

Física

Historia

Geografi a

Act i v. laboráis

Educ. es te tica

Educ. musical

Educ. física

TOTAL

№ total de pe­

riodos lectivos

2x10 turmas= 20

6x10 turmäs= 60

5x10 turmas= 5 0

2x10 turma s= 20

2x10 turmas= 20

2x10 turmas^ 20

2x10 turmas= 20

2x10 tur mas= 20

2x10 tu rmas= 2 0

1x10 turmas= ¡0

2x10 turmas= 20

280

№ de professores

1

2

\

Г 4

)

! 2 )

i i /

i

13

No total sao 13 professores quando, a priori, em equivalente

tempo i n te i го - se cada professor pudesse ensinar em qualquer 280 ,,.

disciplina - ser i am suficientes 11 professores ( -II). 26

No que concerne as salas de aulas:

220 tom¡)os Irct i vos semana is s(4~ac> I ere i onados

o m s a 1 ¿i s de aula s s e m a n a i s :

4Q temp о s /с с t i v о s s о m a na i s s e rao l с с с i o n a cl о .s

пит laboratorio;

Page 357: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

3 6 9 ' CONFERENCIA № 9

20 tempos lectivos semanais serao leccionados'

no exterior o

Portanto, sao necessárias 5 salas de aulas, sendos

220 - 4 salas de aulas gérais (—TT¡= 4) ?

60 40

- 1 laboratorio (~r-z= 1)° 60

A taxa de utilizaçao seria a seguinte:

- para as salas gérais,

220 tempos lectivos c c , ; ;—e—: : = 55 tempos lectivos 4 salas de aulas

de utilizaçao real de cada sala de aulas.

55 tempos lectivos reais 1nn n, -.o? . TT, ; : "—г х 100= 91,7%

60 tempos lectivos teóricos a taxa de utilizaçao real seria de 91,7%.

- para o laboratorio,

40 tempos lectivos reais 7 n n ¿ ¿ n07 o c ; x 100= 66,7% 60 tempos lect. teóricos a taxa de utilizaçao real seria de 66,7%

Em seguida trata-se de determinar as dimensoes das escolas que

terao urna taxa de utilizaçao de instalaçoes e urna relaçao alunos/

professor satisfatorias. Determinam-se as dimensoes padrao por

aproximaçoes sucessivas, fazendo variar o numero de turmas por

classe. Esta questao sera aprofundada no exercicio pratico sobre

as "normas".

3„ As areâs de recrutamento

Recorde-se que a area de recrutamento duma escola e a zona geo­

gráfica servida por essa mesma escola.

A dimensao das áreas de recrutamento varia conforme o nivel

de ensino. Muitas vezes, no ensino primario a area de recruta­

mento e determinada pela distancia que urna criança pode percorrer

Page 358: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 370 -CONFERENCIA № 9

a pe da sua casa a escola. Contrariamente, urna escola multo

especializada (escola de engenbeiros, de administraçao, etc),

tera urna area de recrutamento que cobrira todo o País.

Pode-se abordar a noçao de area de recrutamento sob o ponto

de vista descritivo, teórico e regulamentar.

A analise das areas de recrutamento das escolas existentes pode

fazer aparecer desequilibrios e sugerir medidas a tomar.

(i) se, por exemplo, um elevado numero de criangas

per cor re em cada dia distancias muito grandes a

pe, deve-se estudar a possibilidade de criar novas

escolas ou organizar o transporte escolar ,•

(ii) se muitos alunos nao estao matriculados пита escola

próxima do seu domicilio por esta nao ser de boa

qualidade, deve-se perspectiver medidas para igualar

as condiçoes de ensino, etc.

Como veremos mais tarde, o nosso objectivo e de procurar racio­

nalizar as areas de recrutamento das escolas existentes.

Sob o ponto de vista teórico, a area de recrutamento pode ser

concebida como sendo um circulo que tem como centro a escola

existente ou potencial e como raio a distancia maxima que os

alunos podem percorrer. Se conhecemos a densidade populacional

ou a densidade da populaçao a escolar izar, podemos calcular

os efectivos a matricular nessa area de recrutamento.

Se a area de recrutamento (A) duma escola e um circulo tendo

como raio (r) a distancia maxima da casa a escola, esta area

tem como superficie :

¿ = f)V = 3,14 r>

Seja d_, a densidade da populaçao escolar izavel por Km para

um determinado nivel de ensino, pode-se estimar os efectivos

a escolar izar (E):

Page 359: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 371 - CONFERENCIA № 9

E= Axd = 3,14 r d

Para se ser mais preciso, seria necessario substituir d_ pela

densidade da populaçao a escolar izar, ou seja, densidade da

populagao escolarizavel (d) x a taxa de escolarizagao„

A representaçao das areas de recrutamento por circuios apresenta

o inconveniente de nao cobrir o conjunto da zona geográfica

estudada, Por isso, urna representaçao mais satisfatoria das

areas de recrutamento sob a forma hexagonal e a mais recomendada.

Zonas nao cob er tas Zona per tencente a

varias areas de

recru tarnen to

Forma hexagonal-

No caso duma area de recrutamento hexagonal

calculados atraves da seQuinte formula г

os efectivos sao

E= 2,6 r d

Estas representagoes sao teóricas pois e muito raro que a forma

duma area de recrutamento seja completamente de forma circular

ou hexagonal. Muitas vezes a area de recrutamento segue o agru-

pamen to de certas aide i as , a o longo das redes rodoviarias , a o

longo dos rios, ao longo dum vale, etc.

Contudo, a representaçao teórica e muito util. Em primeiro lugar

ela pode servir de guia para a racionalizaçao das areas de recru­

tamento das escolas existentes.

Page 360: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

72 " CONFERENCIA № 9

Em segundo lugar, se se deve prever a criaçao de varias escolas

ñas zonas mal servidas, ela pode ajudar a determinar em que

tipo de regioes ou zonas, serao criadas escolas completas ou

com urna dimensao minima tendo como base a densidade da populaçao.

Exemplo:

Qual e a densidade minima da populaçao escolarizavel

(12 a 15 anos) que se pode ter пита area de recrutamento

para se poder abrir urna escola secundaria do Ie ciclo

de 300 alunos? Em conformidade com as normas os adoles­

centes nao devem percorrer mais de 5kms para ir a escola.

Resposta:

d= = 4,6 alunos por Km2

2,598x52

(area hexagonal )

Se a dimensao minima e de 300 alunos, nenhuma escola

secundaria sera aberta em zonas rurais com menos de 4,6

adolescentes (de 12 a 15 anos) por Km2.

As formulas anteriormente apresentadas podem tambem dar urna

ideia sobre o número de escolas e de turmas a construir пита

determinada zona.

Exemplo

Se a política e de criar turmas de 30 alunos, quantas

escolas e turmas devem ser previstas:

(i) пита area de recrutamento hexagonal com 4 Kms de

raio e urna densidade media de 3 cr lanças de 6 a

11 anos por Km2?

(ii) пита zona cuja densidade populacional é de 250 Km2?

Page 361: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 373 - CONFERENCIA № 9

Resposta: —

(i) A super f íc fie de cada area de recrutamento sera

de:

2,59 8 x r2 = 2,59 8 x 16 = 41,5 Km2

O número de alunos= 41,5 Km2 x 3 = 125

1^5 O numero de turmas= = 4

30

A escola teria 4 turmas.

(ii) Numa zona de 250 Km2, seria necessario prever 6

escolas de 4 turmas ou seja, 24 turmas o

Este trabalho teórico da apenas urna primeira aproximaçao sobre

o numero de turmas e de escolas a abrir. Mas de facto supoes

(i) urna repartiçao homogénea de populaçao?

(ii) que as possibilidades de acesso sao idénticas e

facéis em todos os locáis da area de recrutamento $

(iii) urna escolarizaçao total da populaçao escolarizavel„

As duas primeiras condiçoes raramente sao reunidas » Contudo,

as estimativas obtidas sao uteis para um individuo que trabalha

ao nivel regional ou central. Elas devem ser completadas por

urna anállise mais detalhada no terreno.

Aínda nesta abordagem teórica, importa insistir sobre a impor­

tancia da norma respeitante a distancia maxima que os alunos

devem percorrer. Esta distancia depende do meio de transporte

util izado, das características do relevo e da idade das crianças.

Geralmente, admite-se que no ensino pr imario, os alunos devem

poder chegar a escola em menos de 45 minutos, o que corresponde

a 3 Kms a pe ñas zonas planas, menos em zonas montanhosas, 15

Kms de bicicleta, ou 30 Kms de automovel»

Page 362: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 374 -

CONFERENCIA № 9

No ensino secundario as normas sao mais variaveis : sao muito

superiores as do ensino primario - 5 a 7 Kms a pe, 25 a 30 Kms

de bicicleta - e mais de automovel. A distancia maxima admitida

varia significativamente dum pais para outro. La onde a regiao

é de iraca densidade populacional ela e ainda maior. Tambem

e maior quando a dimensao minima por escola e elevada.

Sob o ponto de vista regulamentar e jurídico, trata-se de impôr,

a todas as crianças residentes пита determinada zona geográfica

bem delimitada, a f requência a escola que esta implantada dentro

dessa zona, de facto, é difícil planificar os meios necessarios

la onde cada aluno é livre de frequentar a escola do seu gosto,

dentro ou fora da zona residencial. Nalguns países para facilitar

a integraçao nacional , as escolas secundarias recrutam em todo

o territorio nacional: o internato e generalizado e o local

onde as escolas estáo implantadas nao tem importancia. Em tais

casos, as técnicas da carta escolar e da microplanificaçao nao

podem ser aplicadas.

Na prática, fixar áreas de recrutamento ñas zonas rurais nao

coloca muitos problemas pois a grande maioria dos alunos esta

matriculada na escola mais próxima do seu domicilio o No meio

urbano a situaçao é muito mais complexa e delicada. Algumas

escolas gozam dum grande prestigio e recebem alunos que vern

de varios bairros, geralmente dos meios sociais mais favorecidos o

Algumas crianças podem ser escolar izadas perto dos locáis de

trabalho dos seus pais, em vez de frequentarem escolas próximas

do seu local de residencia. Daqui resulta a sobreposigao das

áreas de recrutamento. O papel da carta escolar será o de regula­

mentar progressivamente estas situaçoes de modo a racionalizar

as infraestruturas existentes.

A fixaçao das áreas de recrutamento das escolas pressupoe que

se jam criadas condiçoes de ensino idénticas nessas escolas.

Page 363: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 375 -

EXERCÎCIO 8

NORMAS

Este exerciclo referente ao tema Normas abordara apenas o assunto

tamanho padrao das escolas secundar las o

1.1 Complete o quadro E 8.1 que, para varias dimensoes possiveis

de escolas do EP2, e com base no plano de estudos previsto

para o EP2, analise as implicagoes em termos de professores

e salas de aulas gérais e especiáis necessarias e seu grau

de ut i 1izaçao em funçao de diversas dimensoes possiveis

das escolas.

Sao os seguintes pressupostos considerados :

acasalamento das disciplinas

de Matemática, Biología e Física,

de Historia e de Geografía

e de Actividades Laborais e de Educaçao Estética

que para o calculo de professores necessarios sao

tomadas em conjunto ao contrario das restantes dis­

ciplinas?

sao dadas na mesma sala especial (laboratorio) as

disciplinas de Bioligia e Física. A disciplina de

Educaçao Física e dada fora da sala de aula e as res­

tantes disciplinas sao leccionadas em salas gérais?

para o calculo do numero de salas necessarias e tomado

como base o sistema de turmas volantes ?

o maior numero de periodos por semana que pode ser

dado пита sala de aula gérai ou especial e de 60

(6 periodos X 2 turnos X 5 dias)?

as normas referentes ao numero medio de alunos por

turma e ao numero de periodos lectivos por professor

sao de respectivamente 40 e 26.

Page 364: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 376

-

EXERC

lCIO

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Page 365: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 377 -

EXERCÎCIO № 8

1.2 Compare os resultados obtidos para os diferentes tipos

de escolas, quais as conclusoes que dai tiram no que res-

peita os tamanhos standard?

1.3 Supondo uma taxa de repetiçao na 6§ classe de 30% e uma

taxa de transiçao entre a 5- e a 6- classe de 60%, calcule

o numero de turmas de 5- classe necessarias para encher

a 6- classe de urna escola EP2 de tipo V e comente o resul­

tado obtido.

Page 366: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 378 -

CORRECCÄO DO EXERCÎCIO 8

NORMAS

i. Sobre a questao 2.1 veja o quadro S 8.1, em anexo.

2„ Sobre a questao 2.3 o numero de turmas da 5- classe neces

sarias para encher urna escola EP2 tipo Veo seguinte :

200 x 0,7 = 140 novos ingressos 6- classe;

140 0,6

234 40

= 234 alunos 5- classe;

= 6 turmas 5- classe

Page 367: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 379 -

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Page 368: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

II. TÉCNICAS DE PROJECÇÂO

Page 369: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

-383 -

CONFERENCIA 10

PROJECÇÂO DA POPULACÄO EM

IDÂDE ESCOLAR E DOS

EFECTIVOS ESCOLARES

I PROJECÇÂO DA POPULACÄO EM IDADE ESCOLAR

Limitar-nos-emos ao estudo de dois problemas :

lo a estimativa da populaçao total actual e futura e ?

2. a projecçao da est-rutura por idade da populaçao para

estimar

- a populaçao em idade de admissao e

- a populaçao escolarizavel.

i. A estimativa da populaçao actual e futura*

Na maior parte das vezes nao possuimos informaçao estatistica

sobre a populaçao existente пит determinado ano. Em gérai, os

dados sobre a populaçao dizem respeito ao momento em que se

realizou o ultimo Censo da Populaçao. Daqui surge a preocupaçao

de como estimar a populaçao para um dado ano „ Por exemplo, pos-

suindo nos os dados da populaçao existente no Distrito do Bilene

para o ano de 1980, como poderiamos obter a populaçao para 1987?

Sao possiveis varias soluçoes °.

a) Solicita-la aos responsaveis locáis ou aos serviços de

estatistica. Teriamos apenas urna primeira estimativa da

Populaçao;

b) Projectar a populaçao dada pelo ultimo recenseamento para

o conjunto do Distrito ou para cada local idade com base

na taxa de crescimento medio anual calculada previamente

(para o calculo duma taxa media de crescimento anual, ver

conferencia nQ A),

Page 370: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 384 -CONFERENCIA № 10

EXEMPLO: A populagao total no distrito do Bilene era de 110.600 em 1980 com urna taxa de cr escimento medio anual entre 1970 e 1980 de 2,62%. Qual será a populagao em 1987?

Se a populagao aumenta 2,62% anualmente (r), a populagao

de um ano dado é obtida multiplicando a populagao do ano

precedente por 1,0262 (coeficiente de crescimento medio

anual 1+r) resultando que

Pn = Po ( 1+r ) onde, no nosso exemplo

n = 1987-1980= 7 donde que P1987= 110,600 x 1,02627 = 132,550

A grande vantagem deste método reside na sua simplicidade.

Os principáis inconvenientes sao os seguintes :

- ele supoe que a tendencia observada entre 1970 e 1980,

intervalo de anos em relagao aos quais se calculou a taxa

de crescimento medio anual de 2,627o, se manteve constante

no periodo seguinte, de 1980 a 1987. Esta hipotese apenas

se pode considerar valida se nao houve mudangas signifi­

cativas no nivel das taxas de natalidade, de mortalidade

e nos fluxos migratorios ?

- supoe tambem que a taxa de crescimento medio anual calcu­

lada seja fiavel. No caso em que a estimativa das populagoes

para urna dada regiao e para os dois anos provem directamente

dos recenseamentos, esta fiabilidade e satisfatoria. Mas

se as populagoes (ou urna de entre elas somente) sao resul­

tados de ajustamentos, a taxa de crescimento e apenas apro-

ximativa «,

c) Utilizar urna taxa de crescimento cor rígida.

Se a taxa de crescimento medio anual para urna dada loca-

lidade parece anormalmente baixa ou alta e preferivel uti­

lizar urna taxa cor rígida que seria a media entre a taxa

dessa localidade e a taxa das outras localidades. A corregao

tem a vantagem de atenuar o que poderia ser resultado

Page 371: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

DISTRITO

Zona X

18662

2435

24757

3024

6095

589

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CONFERENCIA №10

- de urna mudança de fronteira da localidade; ^

- de urna subestimativa da populagao da localidade пит dos

censos ou

- de um acontecimento anormal que se teria passado na loca­

lidade entre 1970 e 1980 (neste caso, o método utilizado

prolongaría integralmente a tendencia).

d) Projectar a populaçao pelo método de quotas,

O principio deste método e o seguinte; "a proporçao do

crescimento de urna localidade ou zona no crescimento de

um distrito e constante." Esclareçamos este principio com

base no seguinte EXEMPLO ficticio «

Populaçao Populaçao Diferença Taxa de crescim 197 0 1980 mediC .anual

3,19 %

2,43 %

De 1970 a 1980 a populaçao da zona "x" aumentou em 589

habitantes e a populaçao do Distrito aumentou em 6095 habi­

tantes. A proporçao do crescimento da zona "x" no cresci­

mento do Distrito foi de

589 x 100 I 6095 = 9,66%

Corn base na taxa de crescimento medio anual de 3,19% a

populaçao para o conjunto do distrito no ano de 1987 sera

P = P (1+r)7

1987 1980 { J

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Daqui resulta que de 1980 a 1987 a populaçao do distrito

terá aumentado em 6086 habitantes (30843 - 24757), donde

que о crescimento populacional na zona "x" tenha sido igual

a 588 habitantes (6086 0,0966). Deste modo, a populaçao

da zona "x" em 1987 sera de 3612 habitantes, isto é 3024

+ 588.

A escolha de um destes métodos depende da veracidade dos dados

de base , do conhecimento que se tem da regiao em estudo, da

Page 372: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 386 -CONFERENCIA № 10

con fiança que se pode depositar ñas eventuais estimativas feitas

localmente. Em fungao de tudo isto poder-se-a entao optar pelo

método que parecer mais indicado.

Ê útil, antes de iniciar-se o trabalho de projecçao da populagao

propriamente dito, obter-se junto dos responsaveis locáis ou

de outras instituigoes, informagao de carácter qualitativo no-

meadamente naquilo a que diz respeito a existencia ou nao de

projectos de desenvolvimento especifico da regiao. Com efeito,

projectos de regadío, de regrupamento de terras, de desenvolvi­

mento de novas culturas influenciarao» muito provavelmente as

taxas de migragao e, em consequência, o crescimento da populagao.

2o Projecçao da estrutura por idade da populagao.

A este nivel o problema e duplo urna vez que e necessario

conhecer a estrutura etaria da populagao para um dado

ano (o ano do ultimo censo) e

- poder projecta-la para qualquer ano futuro.

a) Ânalise da estrutura etaria da populagao no ano de censo»

É muito pouco provavel que se consiga obter dados por idade

para o nivel de localidade. Muito provavelmente apenas se

podera obter a distribuigao da populagao por idades para o nivel

de distrito.

A formagao a obter é a seguinte:

- a populagao em idade de admissao пит dado grau de ensino

(primario, secundario) e

- a populagao em idade escolar ou escolarizavel. Em prin­

cipio considera-se um grupo etario de anos igual a duragao

da escolaridade do grau considerado onde a idade de base

e a idade de admissao.

Por exemplo, se a idade legal da entrada na escola e de 7 anos

e se a duragao da escolar idade do ensino primario e de 7 anos

chamaremos populagao escolar izavel no ensino pr imario a populagao

Page 373: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

CONFERENCIA №10

de 7 a 13 anos, inclusive. Se a duraçao do ensino secundar i-o

gérai é de 3 anos, a populagao escolarizavel neste nivel de

ensino será constituida pelos jovens de 14 a 16 anos.

Em geral estes dados nao se encontram directamente disponiveis.

Os dados populacionais costumam ser fraccionados em grupos quin-

quenais: - 4 anos, 5 - 9 anos, 10 - 14 anos, e t c . Se os dados

populacionais se apresentam agrupados em grupos de idades quin-

quenais será necessário fracciona-los em idades simples (anuais)

utilizando-se a técnica dos "Multiplicadores de Sprague". Em

anexo a este texto é explicado o seu modo de utilizaçao. Apesat

da utilizaçao manual destes multiplicadores ser bastante longa

eles sao indispensáveis e dever-se-a saber utiliza-los manual­

mente se nao se puder recorrer a meios de calculo programaveis «,

A partir duma populagao dada em grupos de idade quinquenais

é pois possivel obter urna distribuiçao desta mesma populagao

por idades simples.

A populagao de 7 anos e assim obtida directamente, e seu peso

no total da populagao varia segundo os países e e da ordern dos

2,5 a 37o na maior parte dos países em vías de desenvolvimento „

A populagao escolarizavel e tambem fácil de reagrupar urna vez

decomposta mediante a aplicagao dos multiplicadores de Sprague.

O seu peso é, evidentemente, variavel segundo os países e segundo

a duraçao e o nivel de ensino considerados„

Como no caso da populagao total, a repartiçao por idade assim

obtida raramente e a do ano que se nécessita o Torna-se pois

necessário actualizar esta estrutura.

b) Projecçao da populagao por idade para um dado ano horizonte o

izonte

2t

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Populaçao global Ano base Ano bor

Populagao por idade Ano base

Page 374: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 388 - CONFERENCIA №10

O diagrama precedente mostra os dois métodos possíveis de

aproximaçao:

. ou de repartir por idade a populaçao global ja projectada,

ou seguir a evolugao do grupo de idade estudado desde

o ano do censo e ate ao ano horizonte.

. Primeiro método

Ê o método mais simples e aquele que, sem dúvida, se empr égara

mais frecuentemente.

Bastara conhecer apenas, se nos basearmos neste método, o peso

da populaçao de 7 anos e da populaçao escolarizavel em relaçao

ao total da populaçao na ano de base, calcular a populaçao total

para o ano horizonte e, a esta populaçao, aplicar os pesos da

populaçao de 7 anos e da populaçao escolarizavel calculados

para o ano de base para assim obtermos a populaçao de 7 anos

e a populaçao escolarizavel no ano horizonte.

o seguinte EXEMPLO ficticio permite compreender mais fácilmente

o método*

Ano de base (1980) Ano horizonte (1987) ___

Populaçao total 4640 100,0 % 5561 = 4640 x 1,0262

Populaçao de 7 anos 116 2,5 % 139 = 5561 x 0,025

Populaçao escolarizável 750 16,2 % 901 = 5561 x 0,162

0 método apresenta a vantagem de ser simples, rápido e neces-

sitando de pouco cálculo. Nao é contudo muito preciso e so se

pode aplicar em países onde a fecundidade e relativamente es-

tavel.

Nos países onde se constata urna descida rápida da fecundidade,

arrestando urna diminuí cao do numero do nascimentos, esto molodo

simplificado nao podera ser aplicado. fi preciso recorrer, entao,

a um segundo método.

Page 375: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- .iaq -CONFERENCIA №10

. Segundo método

Com base neste método procede-se a projecçao da populaçao por

idade estimando-se o numero de nascimentos e calculando-se o

numero de sobreviventes ao longo de um periodo de n anos. Este

método pressupoe a existencia de dados fiaveis para urna dada

regiao sobre:

- a populaçao por idade para um ano recente (p.e., resul­

tados do censo de 1980) e / ou sobre

- a evolugao do numero de nascimentos ao longo dos últimos

anos .

Suponhamos que dispomos , por exemplo» da distribuiçao por idade

da populaçao de 1980. Nao sera necessario estimar o numero de

nascimentos a menos que baja necessidade de estimar a populaçao

escolarizável para os anos de 1988 e seguintes. Assim, para

conhecer a populaçao escolarizavel em 1990 sera necessario pro-

jectar os nascimentos para os anos de 1981, 1982, 1983. Tendo

em conta o periodo relativamente curto para o quai as projecçoes

sao necessarias, o mais simples sera partir do numero de nasci­

mentos observados ao longo dos anos mais recentes e extrapolar

as tendencias o

O problema mais importante e o calculo dos sobreviventes partindo

quer da estrutura por idade пит dado ano , quer da evoluçao dos

nascimentos.

Para efectuar o calculo dos sobreviventes deve-se dispôr de

dados sobre a mor talidade e, em especial, de urna tabela de morta-

lidade. Em muitos países em vias de desenvolvimento, onde nao

se dispoe de dados fiaveis e completos sobre a mortalidade,

utiliza-se tabelas tipo de mortalidade. A partir destas tabelas

calculam-se as taxas de sobrevivencia. (É aconselhavel recorrer

aos serviços demográficos que indicarao a tabela de mortalidade

ou, melhor aínda, as taxas de sobrevivencia mais adequadas a

projecçao da populaçao duma determinada regiao). A taxa de sobre-

vivencia tí mostra a proporçao de pessoas na idade "a" que

sobreviverao ate a idade "b".

Page 376: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 390 -CONFERENCIA № JO

Dispondo destes dados poder-se-a calcular a estrutura por idade

no ano horizonte para urna dada regiao.

EXEMPLO 1 :

Idade em 01/08/80

Populaçao em Taxa de Populaçao em 01/08/1980 sobrevivencia 31/0/1983

80 4

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83 7

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э8 3 1 1

EXEMPLO 2:

onde

Data de nascimento

Total de nascimen tos

Taxa de Populaçao cm sobrevivencia 01/08/1990

Nascidos de 01/08/1982 a 31/07/1983

N 83

P? = Taxa de sobrevivencia de 3 a 7 anos ;

.90

t = Taxa de sobrevivencia dos nasci men tos a idade dos 7 anos ;

Py = Populaçao de 7 anos em 1983;

90 Ру = Populaçao de 7 anos em 1990, etc.

Urna vez proyectada a populaçao por idade de toda a regiâo para

um horizonte dado, é fácil a seguir, calcular a distribuiçâo

relativa por idade à populaçao total projectada (percentagem

de crianças de 7,8,9.,. anos) e aplica-la em seguida à populaçao

total de cada zona: obter-se-á, assim, a populaçao por idade

para cada zona.

Talvez seja necessário corrigir os dados obtidos de forma a

tomar em conta o efeito das migraçoes. Pode-se aplicar urna taxa

liquida de migraçao (posit iva ou negativa), se para tal houvcr

Page 377: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 1Q1 -CONFERENCIA № 10

a informaçao necessaria „ 0 facto dos dados sobre migraçoes narö

serem per fei tos nao e grave desde que se esteja a trabalhar

a nivel de pequeñas unidades territorials. Com efeito? algumas

unidades a mais ou a menos, urna dezena de alunos a mais ou a

menos, nao modificara consideravelmente as conclusoes e propostas

a que se chegar.

O mesmo ja nao acontece para as zonas urbanas onde as migraçoes

sao muito importantes, Urna subavaliaçao ou sobreavaliaçao das

migraçoes pode afectar significativamente os dados da carta

escolar. Aconselha-se que, a nivel das cidades se trabalhe em

estreita со lab or аса o com os serviços de urbanismo que sao os

mais indicados para fazer projecçoes da populaçaoo

De qualquer modo nao e necessario urna preocupaçao extrema com

a precisao dos dados e corn a certeza das previsoes „ Ao nivel

de pequeñas unidades geográficas, as leis demográficas sao apro-

ximativas ? o número de nascimentos varia ligeiramenté de um

ano ao outro, urna medida económica ou social pode modificar

bruscamente os comportamentos migratorios. Trata-se, antes de

tudo, de elaborar um marco de referencia, de apresentar as prin­

cipáis tendencias e de permitir a preparaçao dos serviços educa­

tivos com a maxima eficacia o

II. PROJECÇÂO DOS EFECTIVOS ESCOLARES

0 numero de alunos a frequentar a escola no futuro depende do

crescimento da populaçao escolarizavel, dos objectivos da poli-

tica educativa no concernente a expansao do sistema educativo

e da procura social da educaçao. Estes dois últimos factores

influem sobre a proporçao de crianças que ingressam no sistema

educativo (taxa de admissao), mas tambem na proporçao dos que

nele permanecem (taxas de promoçao e de repetência).

Em geral, ha quatro etapas na projecçao dos efectivos escolares'.

a determinaçao da forma como evoluira a taxa de admissao

no periodo a considerar ?

Page 378: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 392 - CONFERENCIA № 10

. o calculo dos novos ingressos; a estimativa da evoluçao provavel das taxas de promoçao,

de repetência e de desistencia, assim como das diferentes

taxas de transiçao de um nivel para o nivel seguinte ;

o cálculo dos efectivos escolares por anos de estudo.

A determinaçao das diferentes hipoteses concernentes a evoluçao

dos diferentes parámetros (taxas de admissao, de repetigao,

de desistencia, de transiçao) e extremamente importanteÍ depende

dos objectivos da política educativa e das tendencias históricas

observadas.

Je A determinaçao de urna linha directriz

a) Projecçao das tendencias anteriores•

Escolhe-se qui, como linha de trabalho, a extrapolaçao das ten­

dencias passadas.

As estimativas obtidas desta maneira nao indicam пет a evoluçao

mais provavel пет a mais desejavel. Pelo contrario, a continuagao

das tendencias anteriores pode conduzir a resultados que os

responsaveis consider am totalmente indesejaveis. 0 intéresse

destas projecgoes reside precisamente no facto de mostrar a

necessidade de tomar medidas apropriadas conducentes a modificar

as tendencias observadas.

A dificuldade que se coloca é, precisamente, a determinaçao

da tendencia. Para isto é necessário dispôr de urna serie de

"observaçoes " bastante numerosas. 0 estudo desta serie pode

conduzir a urna das seguintes constataçoesi

constata-se urna tendencia continua ascendente ou descen-

dente ?

. constata-se urna estagnaçao;

. nao se constata qualquer tendencia.

Page 379: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 393 -CONFERENCIA № JO

Primei го caso: ha urna tendencia

Se, mediante meios matemáticos, esta tendencia pud er ser posta

em equaçao, entao a projecçao sera fácil mediante a api i cacao

da funçao obtida.

Mais frequentemen te, a representagao gráfica das " observaçoes "

permite resolver o problema. Se entre os dados constantes da

serie existe al gum que parece totalmente aberrante (estranho

a serie), pode-se su primi- lo e a char a tendencia mediante a obser-

vaçao dos restantes valores.

Segundo casos nao se evidencia directamente urna tendencia nitida «

Trat a -se de um mov imento corn flu tuaçoes. So com base no conhe-

cimento do meio e na experiencia de t rabal ho se pode proper urna

hipot ese. A prudencia aconselha a situar-se a h i pot ese dentro

de certos limites e a es col her um ponto medio entre os limites

extremos da serie de dados. É desejavel que a serie de dados

seja tao extensa quant o possivel de modo a poder fazer aparecer

urna eventual tendencia. Todavía, urna atençao particular devera

ser dada aos valores mais recentes.

Observe-se os EXEMPLOS seguí ntes de series de taxas brutas de

admissao observadas ao longo de 6 anos sucessivos.

1. 6 6 - 69 - 6 8 - 7 1 - 7 3 - 74, (valores em percentagem )

É evidente urna tendencia crescente. Urna representagao grá­

fica dar-nos-a as taxas a considerar para os próximos anos.

De qualquer maneira devemo-nos manter dentro dos limites

razoaveis.

2. 57,6 - 56,5 - 57,9 - 60,3 - 56,6 - 58,2 - (valores em

per centagem). Observa-se urna tendencia de estagnaçao apesar

da existencia de alguns desvíos. Poser-se-a calcular a media

dos valores ( 57,85% ) ou a media dos valores extremos

(58,4 = (56,5 + 60,3)/2 ;.

Page 380: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 394 -CONFERENCIA № 10

Nao existe um método geral para adaptar um plano nacional as

condiçoes locáis. Deve predominar o realismo, baseado пит per-

feito conhecimento das situaçoes particulares.

Pode-se todavía propor o modelo de reduçao homotética dos des­

víos, que a seguir se explica com um exemplo ficticio.

EXEMPLO г Sendo a taxa de escolar izagao actual de 50% e o ob-

jectivo nacional por alcangar no ano horizonte de 60%

como adaptar este objectivo as diversas realidades

locáis ?

Consider a-se que toda a taxa igual ou superior a 100%

sera reduzida a este limite máximo* O desvio actual

entre a media nacional e o limite máximo e de 100

50 = 50o Daqui resulta que, para o ano horizonte, o

desvio será de 100 - 60 = 40, donde que o desvio para

o ano horizonte sera igual a 4/5 do desvio actual.

Para se obter as taxas de escolar izagao para o ano

horizonte reduzir-se-a todos os desvíos a 4/5 do seu

valor actual. Poder-se-a assim construir, a titulo

de exemplo, o quadro seguinte.

Taxa actual

100

70

48

39

D esvio ao máximo de 100%

0

30

52

61

Desvio final Taxa (4/5 do actual) final

O

24

41 ,6

48,8

100

76

58,4

51 ,2

Este método simples garante urna redugao progressiva dos desvíos

respeitando ao mesmo tempo as directivas nacionais. É um modelo

de referencia que se propoe ao plañíficador. Nada garante, con-

tudo, que corn este método se obtenham resultados realistas para

todos os casos. De acordó com as particularidades locáis e na

base desta progressao teórica, poder-se-a fazer ajustamentos

(para mais ou para menos) depois das discussoes havidas com

os responsaveis locáis.

Page 381: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 395 - CONFERENCIA № 10/

No exemplo dado, o valor em relagao ao quai se calcular am todo&

os desvíos era bastante fácil de fixar. A determinagao deste

valor, que devera figurar na primeira linha do quadro, e o pri-

meiro passo a dar se se pretende aplicar o método. Em alguns

casos este valor e fácil de determinar mas noutros casos nao

o e.

С) Horizonte temporal

A duraçao do período para o qual se tem necessidade de estimar

a escolar izaçao futura varia em fungao da uti1izagao que se

pretende fazer dessa estimativa ?

se se pretende prepa'rar em boas condigoes o inicio do

próximo ano lectivo, isto e, saber-se quantos alunos

e turmas havera em cada nivel, bastara fazer projecgoes

de um ano?

se as previsoes devem servir para preparar as condigoes

necessárias para receber o numero de alunos previsto

(em termos de construgoes, pessoal, mobiliario, material

didáctico)s ha que ter em conta o tempo necessario para

implementar estas condigoes. Em principio, as projec­

goes devem estar disponiveis corn dois ou très anos de

antecedênciai

. se a carta escolar se inscreve пит quadro de planificagao

nacional, os trabalhos deverao estar ligados a elaboraçao

dos pianos nacionais, geralmente de très ou cinco anos*

Contudo, quanto mais distante se encontrar o ano horizonte пита

projecçao, maior sera о grau de incerteza das previsoes <•

2«, A pro jecçao das novas admissoes „

Sao propos tos dois modos de aproximaçao a este problema, um

assente nas taxas de admissao por idade e outro assente nas

taxas brutas de admissao.

Page 382: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

_ 396 - CONFERENCIA № 10

Nos exemplos que se apresen tam as taxas objectivo sao fixadas

arbitrariamente (a forma como estas taxas objectivo poderiam

ser fixadas depende da linha directriz escolhida, aspecto ja

abordado anteriormente) e as projecgoes cobrem um período de

tres anos que poderia ser abreviado ou prolongado sem problemas

técnicos de maior.

a) Projecçao baseada, em taxas de admissao por idade

Suponhamos o seguinte quadro: a idade oficial de ingresso é

de 7 anos. O número de alunos admitidos antes desta idade é

negligenciavelo Ao contrario, o numero de alunos que ingressa

com 7 anos e importante.

A taxa de admissao e de 52% na idade dos 7 anos e de 25% na

idade seguinte o Analisemos como evoluir a a escolarizagao das

crianças de 7 e de 8 anos se f ixarmos como taxas de admissao

a atingir para cada urna das idades no ano horizonte t + 3 60%

e 24% respectivamente. Observe-se o quadro seguinte:

Idade de 7 anos ; Idade de 8 anos : Total de Ano ; Populaçaoi Taxa de; Novas iPopul . iTaxa dexNovas :№admiss

; admiss.i admis s. : i admis s . i admis s : (7/8)

t

t + 1

t + 2

t + 3

185

192

195

204

52

55

58

60

96

106

113

122

182

185

191

194

25

25

24

24

46

46

46

47

142

152

159

169

OBSs; 0 ano t corresponde ao ano de base.

As taxas de admissao estao expressas em percentagem

Este método e о mais seguro-, mas ele nécessita que no momento

do diagnostico se tenha calculado as taxas liquidas de admissao

para as idades de 7 e 8 anos o que пет sempre e possivel.

Este método devera ser и til izado sempre que possivel. Apesar de no EXEMPLO dado apenas se ter considerado as idades de 7

Page 383: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 3 9 7 - CONFERENCIA № 10

e 8 anos, nada obsta que se considere outras idades (6, 9, 10

anos). Os cálculos a fazer serao mais extensos mas o método

permanece idéntico.

Ê necessario que se certifique que o somatorio da

taxa de admissao na idade dos 7 anos no ano t

+ a taxa de admissao na idade dos 8 anos no ano t+1

+ a taxa de admissao na idade dos 9 anos no ano t-f2

+ a taxa de admissao na idade dos 10 anos no ano t + 3, etc,

nunca ultrapasse os 100% (isto e, o conjunto da geragao que

tinha 7 anos no ano de base). Se a taxa de admissao na idade

dos 7 anos aumentar rápidamente, a taxa de admissao ñas idades

de 8, 9, 10 . . . anos podera estagnar e mesmo diminuir.

b) Projecçao segundo as taxas brutas de admissao *

Hste método difere do anterior na medida em que considera as

taxas brutas de admissao (em vez das taxas liquidas de admissao

por idade especifica) para calcular as novas admissoes.

Este método e aparentemente mais simples que o anterior. 0 seu

inconveniente resulta da dificuldade em conhcer bem a evolugao

da taxa bruta de admissao quando o numero de ingressos tardíos

e elevado. Esta taxa pode aumentar regularmente ate um valor

superior a 100%, a partir do qual devera diminuir para regressar

aos 100%.

Suponhamos que пит dado ano a taxa de admissao por idade especi­

fica e de 1007o, 20%, 15% e 5% respectivamente para as idades

de 7 , 8, 9 e 10 anos. A taxa bruta de admissao - que e igual

ao somatorio das novas admissoes dividido pela populaçao de

7 anos - sera superior a 100%. Contudo, no ano seguinte, nao

podera

haver mais alunos admitidos com 8 anos urna vez que todas as

criangas foram admitidas no ano anterior. Em consequência, a

taxa bruta devera diminuir progressivamente nos anos seguintes

até 1007o. A dificuldade reside em cifrar o valor máximo que

esta taxa podera atingir. (Em alguns países a taxa bruta de

admissao permanece estabilizada com valores superiores a 100%

durante um longo periodo de tempo: isto deve-se provavelmente

Page 384: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 398 - CONFERENCIA №10

ao facto das crianças reentrarem no sistema educativo depois

de terem desistido e de serem consideradas como novos ingressos).

Para que seja possivel identificar a etapa em que se encontra

urna dada zona geográfica (provincia, distrito, localidade) no

que respei ta à evoluçao das taxas brutas de admissao e necessario

dispôr de urna série histórica destas taxas tao extensa quanto

possivel. A comparaçao desta série com urna hipotética evoluçao

teórica da taxa bruta de admissao permitirá localizar a etapa

e, em consequência, permitirá orientar a evoluçao da taxa, de

qualquer maneira isto e bastante aleatorio e impreciso.

Este método deverá ser aplicando sobretudo nos casos para os

quais o problema da projecçao da taxa bruta é mais fácil de

resolver, nomeadamente:

quando a taxa bruta e inferior a 100%. Neste caso pode-

-se proper urna evoluçao baseada ñas tendencias históricas

ou planificada sem grande risco de nos desv i armos dema­

siado da progressao teórica ;

quando a escolarizaçao atingiu a sua "maturidade", isto

e, quando a taxa se estabiliza пит valor proximo dos

100%.

Para todos os restantes casos, o método precedente (projecçao

dos efectivos escolares a partir das taxas de admissao especifica

por idade) tem a vantagem de tratar separadamente o problema

para cada idade.

3o Projecçao dos efectivos das classes superiores.

a) Modelo das taxas aparentes de рготодао„

Este modelo consiste em prever o numero de alunos пита dada classe para um ano dado a partir da simples extrapolaçao dos

efectivos escolares na classe inferior no ano precedente.

Page 385: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

" 3 " " CONFERENCIA № 10

A aplicaçao des te modelo pressupoe que, por qualquer out г о те^

todo, seja previamente determinado os efectivos escolares na

Ia classe, urna vez que nao ha classe inferior a esta. Os efecti­

vos escolares na Ia classe sao compostos pelos novos ingressos

(para os quais acabamos de estudar os métodos da sua estimativa)

e pelos repetentes. É pois absolutamente indispensavel possuir

informagao sobre a importancia da repetência na 1- classe para

se poder projectar os efectivos escolares neste nivel de ensino.

A taxa aparente de promoçao obtem-se dividindo o número de alunos

пита determinada classe e пит dado ano pelo numero de alunos

na classe precedente no ano anterior„ Observe-se o seguinte

EXEMPLO onde, a partir de um conjunto ficticio de dados, se

calculam as diversas taxas de promoçao aparente.

Ano Lectivo

1984 1985

Ia

161 156

CLASSES 2 a 3 a

152 149 153 148

4a

140 144

5a i

165 142

', TOTAL

767 743

As taxas de promoçao aparente Pa serao as seguintes

Pa 1-2 = 153/161 = 0,950 Pa 2-3 = 148/152 = 0,974 Pa 3-4 = 144/149 = 0,966 Pa 4-5 = 142/140 = 1,014

Poder-se-a identificar urna tendencia de evoluçao das taxas de

promoçao aparente desde que se calculem estas taxas para varios

anos consecutivos. Esta tendencia podera ser prolongada ou modi­

ficada de acordó corn a linha directriz escolhida„

Urna vez identificada urna tendencia, o principio de projecçao

e de extrema fácilidade. Bastara aplicar aos efectivos de alunos

пита dada classe a taxa adequada (de acordó corn a classe).

A vantagem deste método consiste na simplicidade dos cálculos .

Poderemos utilizá-lo quandot

exista um sistema automático de promoçao, .4s taxas de

promoçao, sao, neste caso, taxas reais e o numero de

Page 386: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

*uu " CONFERENCIA № 10

alunos na 1- classe e igual ao numero de novos ingressos;

. a repetência e muito reduzida;

se deseja obter uma projecçao rápida dos efectivos esco­

lares .

Se existem muitos repetentes, о principal inconveniente deste

método reside na impossibilidade de orientar as taxas de promo-

e de repetigao, parámetros que nao estao incluidos explícitamente

na projecçao„

Em conclusao, este modelo e util sobretudo quando nao se dispoe

de informaçao sobre a repetigao (salvo para a 1- classe em que

e forçosamente necessaria essa informaçao), mas e melhor nao

utiliza-o quando exista informaçao sobre o número de alunos

repetentes. Ê um método conveniente pela sua simplicidade, mas

deve-se evitar o seu uso quando-nos propomos a melhorar o rendi-

mento interno do sistema escolar.

b) 0 método de fluxos*

Este modelo aproxima-se bastante mais da realidade.

Na base deste modelo* os alunos de uma determinada classe serao

desdobrados efectivamente em promovidos e repetentes para deter­

minar o numero de alunos no ano seguinte.

A tabela tipo de projecçao pode ser a que a seguir se apresenta

na pagina seguinte.

Na tabela tipo cada linha representa um ano lectivo e cada coluna

representa uma classe, Deste modo, cada quadricula representa

uma classe determinada пит dado ano lectivo. É conveniente na

primeira linha da tabela de projecçao registar os dados cor­

respondentes ao ano de base.

Em cada quadricula escreveremos:

em cima, a esquerda, o numero de novos ingressos promo­

vidos ao nivel considerado. Este numero pode ser:

- o numero de alunos recem admitido a 1- classe, calcu­

lado segundo um dos métodos ja apresentados anterior-

mente %

o numero de alunos proveniente de outro nivel de

ensino, segundo uma taxa de transiçao definida ;

o numero de alunos proveniente da classe inferior

e promovido segundo uma taxa de promoçao inscrita sobre

a flecha.

Page 387: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 401

-

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№10

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Page 388: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 402 - CONFERENCIA № 10

em cima, a direita, o numero de repetentes que se obtem

aplicando a taxa de repetiçao inscrita sobre a flecha

ao número total de alunos da mesma classe no ano prece­

den te.

. em baixo, о total de novos ingressos e de repetentes o

Ao concluir a 5- classe, utilizando urna taxa de transicçao para

o nivel de ensino imediato, poderemos prever sem dif iculdade

o numero anual de ingressos nesse nivel. Esta previsao sera

transportada para a primeira coluna de urna tabela idéntica ela­

borada para esse nivel de ensino.

Para além do que está representado na tabela tipo de projecçao

poder-se-ia também ter incluido urna terceira seta por cima de

cada quadricula para se incluir o numero de alunos que desistem

em cada classe«

Este modelo deve ser preferido em relaçao ao descrito anterior­

mente (modelo de projecçao pelas taxas aparentes de promoçao)

nos casos em que o sistema escolar produz um numero importante

de repetentes „

Os cálculos devem ser feitos em separado para cada urna das loca­

lidades eI ou zonas, util izando em cada caso taxas de ingresso,

de promoçao e de repetência apropriadas.

Urna vez determinada a evoluçao das taxas a utilizar neste modelo

de projecçao, os cálculos a fazer a seguir tornam-se bastante

monótonos . A utilizaçao de meios mecánicos de calculo para estas

projecçoes permitirás

. ganhar tempo i

. garantir urna melhor exactidao dos cálculos ;

realizar varias projecçoes a partir de urna mesma base,

segundo diversas hipoteses de variaçao dos parámetros

(simulaçoes).

Contudo, na falta destes meios mecánicos nao nos resta outra

alternativa senao a de fazer os cálculos manualmente.

Page 389: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 403 -

CONFERENCIA №10

ÂNEXO I

MULTIPLICADORES DE SPRAGUE (1)

(1) Ta Ngoc Châu, Aspectos demográficos do planeamento educacional

cadernos de pesquisa, nQ 11, Dez. 1974.

Page 390: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 404 -

Apéndice

Fracionamento dos grupos qüinqüenais e m efetivos por ano de idade: os multiplicadores de Sprague

O método de interporlaçao de Sprague baseia-se nao so* no efetivo do grupo etário considerado, m a s t a m b é m no efetivo dos dois grupos que o precedem e nos dos dois grupos que a ele se seguem.

Esse método, que implica o conhecimento dos efetivos dos dois grupos etários que precedem e dos dois que seguem, nao pode aplicar-se, stricto sensu, aos grupos de menor idade (de 0 a 4 anos e de 5 a 9 anos) e aos de idade muito avançada (de 70 a 74 anos e ácima de 75). É a razáo por que se deve fazer a interpolacáo do grupo etário de 0 a 4 anos, baseando-se nos efetivos dos tres grupos etá­rios que o seguem, e a do grupo de 5 a 9 anos ba­seando-se sobre o grupo etário que o precede e sobre os dois grupos que a ele se seguem. Proceder-se-á da m e s m a forma para as idades muito avançadas; a interpolacáo do grupo etário de 70 a 74 anos se baseará sobre os efetivos dos dois grupos que o pre­cedem e no que a ele se segue, a do grupo de idade ácima de 75 sobre os efetivos dos tres grupos etários que o precedem.

Estabeleceram-se tabelas de coeficientes para facilitar os cálculos. Conforme foi dito no parágrafo precedente, necessita-se de varias tabelas. Urna

primeira tóbela para o grupo de 0 a 4 anos que permita fazer a interpolacáo a partir dos efetivos dos tres grupos seguintes, urna segunda tabela para o grupo de 5 a 9 anos, e m que a interpolacáo se faz a partir dos efetivos do grupo que o precede e dos dois que a ele se seguem. Para os grupos seguintes, como se conhecem os efetivos dos dois grupos etários precedentes e os dos dois grupos que a ele se seguem, pode-se usar a tabela intermedia­ria' Naturalmente, sao necessárias duas novas gabelas para os dois grupos de idade muito avan­çada-

E m seu trabalho, o planej ador terá, sobretudo, necessidade das duas primeiras tabelas e da tabela intermediaria, motivo por que as damos mais abaixo.

Se designamos por F 0 o efetivo do grupo etário considerado, F+ 1 , F + 2 e F + 3 os efetivos dos tres grupos etários que a ele se seguem e F_x F_2 os efetivos "dos dois grupos que o precedem; se designamos, por outro lado, F a , F b , F c , F d e F e a primeira, a segunda, a terceira, a quarta e a quinta idade do grupo, a tabela dos multiplicadores de Sprague pode apre-sentar-se da seguinte maneira:

TABELA DOS MULTIPLICADORES DE SPRAGUE

Primeira tabela Fa

Fb

Fc

' F, F A e

Segunda tabela Fa

Fb

Fc

F(1 Fe

Tabela intermediaria Fa

Fb

Fc

Fd

Fe

F r-i

—0,0128 —0,0016 +0,0064 + 0,0064 +0,0016

F->

+0,0336 +0,0080 —0,0080 —0,0160 —0,0176

+0,0848 + 0,0144 —0,0336 —0.0416 —0,0240

F0

+0,3616 +0,2640 +0Д840 +0,1200 + 0,0704

+ 0,2272 +0,2320 +0,2160 + 0,1840 +0,1408

+0,1504 +0,2224 + 0,2544 + 0,2224 +0,1504

F+i

—0,2768 —0,0960 + 0,0400 + 0,1360 +0,1968

—0.0752 —0,0480 —0,0080 +0,0400 +0,0912

—0,0240 —0,0416 —0,0336 +0,0144 + 0,0848

F+*

+ 0,1488 + 0,0400 —0,0320 —0,0720 —0,0848

+0,0144 +0,0080 +0,0000 —0,0080 —0,0144

+ 0,0016 +0,0064 +0,0064 —0,0016 —0,0128

F

—0,0336 —0,0080 +0,0080 +0,0160 +0,0176

Page 391: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 405-

Conclusäo

Procuramos mostrar, neste opúsculo, os efeitos que os fenómenos demográficos podem causar sobre o desenvolvimento do ensino. Indicamos igual­mente como se podem utilizar os dados demográ­ficos na elaboraçâo de u m plano educacional.

As dimensöes reduzidas deste trabalho nao nos permitiram abordar minuciosamente certo número de problemas, o que nos levou a rememorar de m a -neira muito rápida as técnicas demográficas. M a s nao é propósito deste trabalho analisar essas téc­nicas. De fato, foram somente citadas na medida e m que permitiam mostrar o modo pelo qual se es-tabelecem os dados demográficos, as hipóteses que, as vezes, se é levado a fazer, na falta de informa-çôes suficientemente detalhadas, os ajustes que se é obrigado a fazer para corrigir os erros encon­trados . . .

Evidentemente, nos países e m que as estatísti-cas sao seguras, e m que o recenseamento é felto regular e criteriosamente, e m que os serviços esta-tais civis funcionam bem, os dados demográficos se

apresentam com a exatidâo e a precisáo dése jadas, e as previsöes demográficas baseadas nesses dados têm toda probabilidade de ser boas, se b e m que n e m sempre se esteja a abrigo dos erros quando ocorrem variaçôes bruscas de comportamentos.

Mas , e m outros países e principalmente nos que se encontram e m vías de desenvolvimento, nao se dispöe de dados de täo grande valor, devendo-se to­mar as maiores precaucóes quando se é levado a utilizá-los.

Nao resta dúvida, também, de que os dados de­mográficos sao de importancia primordial no plane-j amento educacional- De fato, nenhum plane ja-mentó serio é possível se nao se tem sempre, no espirito, o perfil demográfico atual e futuro da na-çâo. E se se conhece ter esse perfil urna exatidâo relativa, convém mostrar-se suficientemente flexí-vel na determinaçâo dos objetivos a fim de poder modificá-los no caso e m que se chegue a ter u m conhecimento melhor desses dados.

Page 392: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 406 - CONFERENCIA 10/piß. All

ÂNEXO II

ALGÚNS CONCEITOS DEMOGRÁFICOS

Este Anexo tem como objectivo clarificar alguns dos conceitos

demográficos mais frequentemente referidos.

Ele e parte da versao em portugués adaptada para Moçambique

do livro GUIA RÁPIDA DE POPULACIÓN publicado pelo Population

Reference Bureau. A versao em portugués adaptada para Moçambique

foi publicada pela Direcçao Nacional de Estâtistica , Comissao

Nacional do Piano, sob o titulo GUIA RÁPIDA DA POPULAÇÂO e com

a referencia DNE/DD/SER A./05.

FECUNDIDADE

Entende-se por fecundidade a capacidade reprodutiva de homens,

mulheres ou casais de urna populaçao. A reproduçao de seres vivos

пита populaçao esta relacionada com:

. a id ade ao casar ou a o coabitar °,

a disponibilidade e uso de contraceptivos e a permissao

ou nao do abortot

. o grau de desenvolvimento económico i

o a situaçao educativa e prof issional das mulheres ?

o a estrutura por idade e sexo da populaçao.

Taxa de natalidade

A taxa de natalidade (tambem chamada taxa bruta de natalidade)

e o número de nascidos vivos por 1000 habi tantes пит determinado ano. Os nascimentos sao apenas urna componente do movimento da populaçao, e a taxa de natalidade nao deve ser confundida com

a taxa de crescimento que compreende todos os componentes do

movimento da populaçao.

Page 393: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 407 -

CONFERENCIA 10/pág. All

Durante o periodo de 1975 - 1980 havia em Mogambique 47,1 nasci-

men Los por 10 00 habitantes.

Taxa Gérai de Fecundidade

A taxa gérai de fecundidade e o numero de nascidos vivos por

1000 mulheres com idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos

пит determinado ano.

A taxa gérai de fecundidade e urna medida bastante mais exacta

devido ao facto de relacionar os nascimentos сот о grupo por idade / sexo susceptível de dar a luz. É assim eliminada a dis-

torçao que poderia surgir derivada de diferentes estruturas

por idade e por sexo.

Assim pois, a taxa gérai de fecundidade e muito mais indicativa

das mudanças na fecundidade efectiva do que a taxa bruta de

natalidade.

A taxa global de fecundidade foi em Mocambiquer no periodo de

1975 a 1980 de 196 %.

Taxa de Fecundidade por idade

Tambem se podem obter taxas de fecundidade para grupos especí­

ficos de idade com о objectivo de fazer comparaçoes no decorrer

do tempo, ou de vêr as diferenças na fecundidade em diferentes

idades ou grupos de idade.

As taxas de fecundidade mais elevadas pertencem geralmente as

mulheres com idades compreendidas entre os 20 e 30 anos para

logo a seguir deminuirem.

Taxa Final de Fecundidade

A taxa final de fecundidade e o numero de filhos nascidos vivos

por mulher пит grupo de mulheres no final do periodo reprodutivo. Normalmente consider a-se que as mulheres com 50 ou mais anos de idade ja completar am o seu periodo reprodutivo.

A taxa final de fecundidade e urna medida de grupo pois responde

Page 394: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 408 - CONFERENCIA 10/рая. All

a pergunta : quantos filhos deve ter realmente, como média, um

grupo de mulheres durante o seu periodo de reproduçao? A taxa

final de fecundidade de muitos países em desenvolvimento aproxi-

ma-se dos 7 nascidos por mulher.

Taxa Global de Fecundidade

A taxa global de fecundidade e o numero medio de crianças que

nasceram vivas durante a vida de urna mulher (ou grupo de mulhe­

res) se todos os seus anos de reproduçao decorressem conforme

as taxas de fecundidade de um determinado ano.

A taxa global de fecundidade e urna das medidas de fecundidade

mais importantes. Responde o mais exactamente possivel à pergun­

ta: quantos filhos estao tendo, hoje em dia, as mulheres?

No nosso país, a taxa global de fecundidade era, em 1980, de

6 filhos por mulher.

Taxa Bruta de Reproduçao

A taxa bruta de reproduçao e o numero medio de filhas que nasce-

riam vivas durante a vida de urna mulher (ou grupo de mulheres )

se os seus anos de reproduçao decor ressem conforme as taxas

de fecundidade por idade de um dado ano. Esta taxa e idéntica

a taxa global de fecundidade excepto que conta somente as filhas

e me de literalmente a "reproduçao " .

Taxa Liquida de Reproduçao

A taxa liquida de reproduçao indica o numero medio de filhas

que nasciriam durante a vida de urna mulher (ou grupo de mulheres)

se a sua vida decorresse conforme as taxas de fecundidade e

de mor tal idade por idade de um dado ano. Esta taxa difere da

anterior na medida em que consider a que algumas mulheres morrem

antes de concluí rem os seus anos de reproduçao.

MORTALIDADE

O termo mor talidade refere-se aos óbitos como urna componente

do movimento da populaçao. Todos os elementos de urna populaçao

Page 395: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 409 - CONFERENCIA 10/pág. All

mor rem, mas a proporgao em que isto ocorre depende de muitos

factores tais como a idade, sexo, ocupaçao profissional, classe

social, e a sua incidencia pode proporcionar grande quantidade

de informagao acerca do nivel de vida e dos serviços de saude

de urna populaçao.

Taxa de mortalidade

A taxa de mortalidade, tambem chamada taxa bruta de mortalidade,

e o numero de mortes por 1000 habitantes пит determinado ano.

A taxa de mortalidade em Moçambique, em 1975, foi de 5,4%.

A taxa bruta de mortalidade assim como a taxa bruta de natalidade

dependem das características da populaçao e, em especial, da

sua estrutura por idades. Por conseguinte, e prudente, ao com­

parar as taxas de mor talidade entre os países, introduzir os

correspondentes ajustes para tomar em conta as diferenças na

composiçao por idades antes de se tirarem conclusoes acerca

das condi goes sanitarias, económicas e ambientáis de um pais.

Taxa de mortalidade infantil

A taxa de mortalidade infantil e o numero de mortes ocorridas

entre crianças corn menos de 1 ano de idade por 1000 nascidos

vivos пит determinado ano.

Consider a-se que a taxa de mortalidade infantil e um bom indi­

cador do estado de saude пита zona determinada.

Entre 1975 e 1980 a taxa de mortalidade infantil era, no nosso

pais, de 159%, enquanto na Suecia era, em 1979, de 8%.

As taxas de mor talidade podem tambem ser calculadas por grupos

etarios ou por idades simples.

Esperances, de Vida

A esperança de vida e urna es timaçao do numero de anos que urna

pessoa pode viver tomando como base as taxas de mor talidade

para um ano determinado. A esperança de vida difere notavelmente

Page 396: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 410 - CONFERENCIA 10/pág. All

segundo o sexo, a idade actual

pectos. A esperança de vida ao

de vida que com maior frequerida

Migraçao Liquida

O efeito líquido da imigraçao

urna zona pode expressar-se como

laçao dessa zona.

de urna pessoa, entre outros as-

nascer e a medida de esperança

se ci ta.

e de migraçao da populaçao de

aumento ou diminuiçao da popu-

A esperança de vida e urna medida hipotética e um indicador das

condiçoes de saúde actuáis. Nao e urna taxa ou coeficiente.

Ao variar no futuro as tendencias da mortalidade variara tambem

a esperança de vida para cada pessoa a medida que envélhece.

A baixa esperança de vida que impera nos países em desenvolví -

mentó deve-se, em parte à existencia de urna elevada taxa de

mortalidade infantil.

MIGRAÇAO

Migraçao e a movimentaçao de pessoas, mais exactamente, a movi-

mentaçao de pessoas atraves de urna fronteira especifica para

fixar residencia. Tal como os óbitos e os nascimentos, a migraçao

e urna componente do movimento da populaçao.

Taxa de Imigraçao

A taxa de imigraçao e o numero de imigrantes que chegam a um

lugar de destino por 1000 habitantes desse lugar, пит dado ano.

Taxa de Emigraçao

A taxa de emigraçao e o número de emigrantes que saiem de urna

zona de origem por 1000 habi tantes dessa zona num determinado

ano.

Para a maioria dos países, nao se dispoe de informaçao exacta

sobre о movimento migratorio da populaçao, exist indo apenas

estimativas aproximadas.

Page 397: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 411 -

CONFERENCIA 10/pág. All

Taxa Liquida de Migraçao

A taxa liquida de migraçao mostra o efeito liquido da imigraçao

e de emigraçao sobre a populaçao de urna zona num determinado

ano .

Page 398: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 412 -

EXERCÎCIO 9

TÉCNICAS DE PROJECÇÂO DOS

EFECTIVOS ESCOLARES

A - INTRODUÇÂO

Dada a reforma da educaçao em curso no pais, que prevê a criaçao

de urna escola primaria de 7 classes divididas em 2 graus, EPI

(classes 1 a 5) e EP2 (classes 4 e 7), as projecçoes deste exer-

cîcio assentarao nas classes 1 a 5 (novo sistema) e nao ñas clas­

ses 1 a 4 (antigo sistema).

Este exercício assentará única-mente nas técnicas de projecçao

dos efectivos escolares. Para calcular a populaçao de 7 anos

nas diferentes zonas, supôs-se que haverá em todos os lugares

um crescimento anual de 2,6% durante o periodo 1986- 1991.

A projecçao dos novos ingressos na 1- classe, por zonas, foi

feita corn base nas taxas brutas de admissao.

A evoluçao futura da taxa bruta de admissao foi determinada a

partir ;

1- dum exercício teórico de projecçao as taxas de admissao

por idade específica (7, 8, e 9 anos), feitos para a

ZONA I, сот о objectivo de edentificar urna evoluçao possivel

da taxa bruta (quadro E 9.1).

2- dos valores para 1986 das taxas de admissao bruta, liquida

e por edade especifica (quadro E 9.2).

Da análise destes dois aspectos resultou que se fixasse urna taxa

de admissao bruta para o ano horizonte (1991) de 110% para todas

as ZONAS о que equivale a dizer que a taxa bruta de admissao

baixará em todas as ZONAS (embora em proporçoes diferentes)

exceptuando-se apenas a ZONA VI.

As taxas futuras de promoçao e de repetiçao foram fixadas a partir

duma análise das taxas reais observadas em 1984/85 e em 1985/86

(quadro E 9.4) e supondo que as taxas permanecerao estaveis

durante o período 1986/91.

Page 399: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 413 -

EXERCÍCIO № 9

В- QUEST�ES :

1) Na base daquilo que lhe tem sido apresentado na conferencia

nQ 10, explique a maneira como foi construido o quadro E 9.2.

2) Analisando os dados contidos nos quadros E 9.1 e E 9.2, comente

as hipoteses ácima propostas no respeitante a evoluçao das

taxas de admissao bruta no distrito piloto.

3) Faga a projecçao dos efectivos escolares na zona IV utilizando

o grafiсо E 9.1. Encontram no quadro E 9.3 as estimativas

da populagao de 7 anos para os anos 1986 a 1991, a taxa de

admissao bruta para 1986 e os efectivos por classe igualmente

para 1986. Por outro lado-, os dados contidos no quadro E 9.4

devem permitir que fixe as suas hipoteses no que diz respeito

a taxa de promoçao e de repetência.

4) Complete o quadro E 9.3 inscrevendo ai os dados para a zona

IV e comente os resultados das projecçoes. Explique porque

que os efectivos escolares aumentam em certas zonas e baixam

em outras a partir dum certo ano ( sirva-se do quadro E 9.5

para este efeito).

Page 400: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 414 -

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Page 401: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 415

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Page 402: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 416

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Page 403: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 417 -

EXERCÍCIO № 9,

QUADRO E 9.3

DISTRITO DO BILENE - 1986/1991 - Ensino Primario - HM Efectivos pro jectados por anos lectivos, classes e zonas.

ZONA I

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1167

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313 238 223 272 230

1261

473

Page 404: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 418 -

EXERCtCIO № 9

QUADRO E 9.3 (continuagäo)

DISTRITO DO BILENE - 1986/1991 - Ensino primario - HM

Efectivos proyectados por anos lectivos, classes e zonas.

ZONA V Pop. 7 anos

Tx. Adm.

N. Ingr.

le 2^ 3Q

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TOTAL i

ZONA VI Pop. 7 anos

Tx. Adm.

N. Ingr.

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TAXAS DE

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REPET.

3 6 , 0 29 ,0 28 , 0 37 ,0 35,0

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39 ,0 28 , 0 30 , 0 2 4,0 35 ,0

-

ANOS L E C T I V O S

1986

683

127 ,0

867

1 475 1313 1082

792

4662

982

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85 4

149 4 1378 11 8 b

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4875

1987

701

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866

139 7 1 163 1091

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1506 1267 1183

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13 69 1078 1003 1078

662

5190

1035

96,2

99 6

1583 1243 1115 927 740

5608

1989

739

116,8

863

1356 1038

927 1051

792

5164

1062

100 ,8

1070

1688 1282 1081

892 834

5777

1990

758

113,4

860

1348 1020

882 992 824

5066

1090

105,4

1149

1807 1355 109 3

862 845

5962

1991

778

110,0

856

1341 1010

859 940 804

4954

1119

110,0

1231

1936 1446 1 141

863 830

6216

Page 405: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 419 -EXERCÎCJO №9

QUADRO F. 9. 4

Distrito do Bilono - 7984//986 - Fnsino Primario.

F.vo luçim (ins tíixns do Promocño, Ropo Lene i o , Des is t г/к: i n с do Aprovmiot

( A : ] e A : F) por zonas.

ZONAS

ZONA I

ZONA II

ZONAIII

ZONA IV

ZONA ¥

ZONA ¥1

TOTAL

DO

DISTRITC

TAXAS

Promoçao Repetênc i a Desistência Aprov.(A:I) Aprov.(A:F)

Promoçao Repetência Desistência Aprov.(A : I) Aprov.(A : F)

Promoçao Repetência Desistencia

Aprov'. (A: F)

Promoçao Repetência Desistencia Aprov.(A : I) Aprov.(A : F)

Promoçao Repetência Desistencia Aprov.(A : I) Aprov.(A : F)

Promoçao Repetência Desistencia Aprov.(A : I) Aprov.(A : F)

Promoçao Repetência Desistencia Aprov.(A : I) 'Aprov.(A:F)

Ie CLASSE

84/5

56,0 32,2 11 ,8 57 ,3 57,9

47 , 2 39,3 13 , 5 43,5 47 , 7

56, 5 38,4 5,7

54,5 56,0

52, 2 36,5 11,3 54,3 57 ,6

64,5 33,6

1,9 56,0 61 ,2

65,1 39,5 -4,6 57,9 59,5

59,0 35,5 5,5

54,0 58,3

85/6

48,1 36,3 15,6 49,7 52,3

50,6 47 , 7

1 ,7 46,3 46,8

52,0 38,1

9,9 45,8 46,8

52,1 38,9

9,0 51 ,0 53,9

52,7 36,1 11,2 51 ,5 54,5

60 ,6 39,1

0,3 57 ,4 57,2

52,8 37 ,9

9,3 51 ,7 53,6

2e CLASSE

84/5

67 ,1 28,1

4,8 65,1 67 ,3

49,8 41 ,8 8, 4

- 53,8 54,7

77,5 25, 2 -2, 7 76,8 73, 7

63,9 29,8

6,3 66, 7 69,3

59,4 31 , 1

9,5 60,8 65,7

65,5 32,6

1 ,9 65,5 65,1

64, 2 30,7

5,0 64,5 66,3

85/6

58,5 34,5

7,0 55,9 58,2

56,8 31 , 7 11,5 64,1 65,0

69,5 26,2

4,3 67 ,3 68,3

59,1 35,1

5,8 58,5 60, 5

60,3 27 ,9 11,8 57 ,0 64,3

60,3 27,7 12,0 61 ,4 66,4

59,9 30,7

9,4 58,9 62,9

3e CLASSE

84/5

54,6 43,2 2,2

52,2 54,0

45,3 38,5 16, 2 47 ,9 51 ,1

68, 1 27, 7 4,2

68, 1 73,9

51 , 2 34, 2 14,6 56,4 60,4

44,2 44,0 11,8 49,1 53*8

57,2 39,2

3,6 58,7 58,0

52,7 40,0

7,4 54,3 56,8

85/6

59,8 27,3 12,9 64,6 66,8

67 ,8 38,6 -6,4 66,9 69,9

71 , 1 21 ,6

7,3 72,8 75,2

61 ,3 30,0

8,7 63,8 65,3

64,7 28,0

7,3 66,7 69,7

60,6 28,7 J0,7 65,4 66,6

62,3 28,4

9,4 65,7 67 ,8

4 e CLASSE

84/5

30,4 11,3 68,3 64, 4

51 , 2 7,9

40,9 44,1

30,8 11,3 57,9 61 , 4

34, 1 12,2 53,7 58,0

38,5 13,3 48, 2 56,8

27 ,8 16, 1 56,1 59,5

33,7 12,5 53,7 59,3

85/6

36,5 3,4

60,1 64,8

41 ,4 10,6 48,0 50,0

19,0 9,8

71 ,2 73,4

29,0 7,8

63,2 64,1

34,6 10,5 54,9 59,6

22,1 13,4 64,5 70,3

31 ,0 8,6

60,5 64,5-

Page 406: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 420 - EXERCICIO #e g

QUADRO ц 9. 5

Distrito do Bilene - 1986/1991 - Ensino Primario - HM

Evoluç ao do Total de alunos no Ensino Primario e dos Novos

Ingressos em numéros indice segundo a pro jecçao efectuada.

(valores em percent age m)

ZONA I N.I

TOT

ZONA II N.I

TOT

ZONA III N.I

TOT

ZONA IV N.I

TOT

ZONA V N.I

TOT

ZONA VI M.I

TOT

DISTRITO N.I

BILENE TOT

1986 Ano base

100

100

100

100

100

100

100

100

ANOS ,LECTIVOS

1987

99

112

98

116

97

111

99

112

100

100

100

100

100

100

100

109

108

no

101

111

1988

97

117

95

125

94

113

97

116

100

111

117

115

101

115

1989

96

119

93

129

90

111

95

118

100

111

125

119

102

117

1990

94

119

90

131

86

108

94

117

99

109

135

122

103

117

1991

92

118

87

132

82

104

9 1

115

99

106

144

128

103

117

NOTA, A fonte dos dados "novos ingressos" nara 79Я* fn-fi с ь ь о ь para I4�b foi о mquerito especial .

Page 407: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

ос *

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2 6 7 5 2 8 7 8 9

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Page 408: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 422 -

CORRECÇÂO DO EXERCÍCIO № 9

QUADRO S 9.1

DISTRITO DO BILENE - 1986/1991 - Ensino Primario - HM

Efectivos proyectados por anos lectivos, classes e zonas.

ZONA I Pop. 7 anos Tx. Adm. N. Ing.

l^ 2» 3» 40 5°

TOTAL :

ZONA 11 Pop. 7 anos Tx. Adm. N. Ing.

j¿>

2* 3Q

49 5^

TOTAL :

ZONA III Pop. 7 anos

Tx. Adm.

N. Ing.

je 2в 3Q

4* 5S

TOTAL :

ZONA IV Pop. 7 anos Tx. Adm. N. Ing.

J» 2o За 4^ 5»

TOTAL :

TAXAS DE

PROM.

50,0 60,0 60 ,0 5 8 ,0 6 0 ,0

-

50,0 56,0 67 ,0 50,0 60,0

-

52,0 69,0 71 ,0 68,0 60,0

-

52,0 59,0 61 ,0 61 ,0 60,0

-

REPET.

15,0 7,0

12,0 4,0 5, 0

-

2,0 11 ,0

2, 0 11 ,0

5,0

-

10,0 4,0 7,0

11,0 5,0

-

38,0 36,0 31 ,0 30,0 35,0

-

ANOS LECTIVOS

1986

1040 J 35 , 7

1411

2169 1593 1303 1 1 3b

6201

I7'> 144,0

252 348 277 270 2 2'J

1118

150 153,0

230 413 266 253 235

1167

415 137 ,0 569

915 789 632 493

2829

1987

1068 130,6

' 1394 2154 1610 ¡321 1213

6 59

6957

1 8 ü

137 ,2

247

414 265 239 268 112

1298

154

144,4

222

379 287 239 229 160

1294

426

131 ,6

561

908 760 661 533 301

3163

1988

1096

125,4

1375

2128 1608 1336 1254

93 4

7260

1 H 4

130,4

240

439 295 223 264 173

1394

158

135,8

215

359 275 250 218 212

1314

437

126,2

551

897 746 653 563 431

3290

1989

1125

120,3

1353

2098 1595 1339 1278 1054

7364

189

123,6

234

444 317 234 252 193

1440

162

127 ,2

206

342 . 261

245 224 222

J294

449

120.8

542

883 735 • 643 568 494

3323

1990

1155

115,1

1330

2064 1575 1332 1289 1110

7370

194

116,8

227

440 327 250 255 194

1466

167

118,6

198

328 248 234 221 230

1261

461

115,4

532

868 724 633 562 519

3306

1991

1185

110,0

1304

2026 1552 1318 1289 1136

7321

199

110,0

219

430 328 260 267 195

1480

171

110,0

188

313 238 223 212 230

1261

473

110,0

520

850 712 623 555 525

3265

Page 409: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 423 -

CORKECÇAO 1)0 EXERCfClO N" 9

QUADRO S 9.1 (continuaçâo)

DISTRITO Ü0 B1LENE - ¡986/1991 - Ensino Primario - HM

Efectivos proyectados рое anos lectivos, classes e zonas,

ZONA V Pop. 7 anos

Tx. Adm.

N. Ingr.

1° 2g

3Q

4" 5°

TOTAL :

ZONA VI Pop. 7 anos

Tx. Adm.

N. Ingr.

2Q

3Q 4S

5S

TOTAL :

TOTAL Pop. 7 anos Tx. Adm. N. Ingr.

¡я 2° 3 Q

4Q

TOTAL :

TAXAS DE

PROM.

5 1 , 0 <>() , i)

ti 5 , 1) r> :>.. o lit) . 0

r>o, и 6 0 , U 60 , 0 62 ,0 60, 0

-

-

-

REP ET.

11,0 11,0

7 , 1) 11,0

2 , 0 12,0 10,0 14,0

5 , 0

-

-

-

A N O S I. E С T I V 0 S

1986

681

127,0

- Hh7

1 4 7 r> П1 i 1 0 M 2

7 <) 2

4662

9H2

8 7 ,4

Hr>4

l 4 9 •',

1)7 N / 1 H 6

817

4875

3445 121,4

4183

6814 5 6 1 6 4726 •) 6 9 6

20852

1987

701

/24, 6 8 6 6

¡197 1 161 104 1

<) <l (i

4 ¡2

5059

100 8

9 1,6

0 2 1

¡r)06 ¡267 1 181

908 507

537i

3537

119,1

4213

67 5 8 5352 4734 4147 2151

23142

1988

7 20

/20,2

H 6 5

1 1 6 9 107 H 1 0 0 1 107 8 66 2

5 190

1 0 1 5

96,2

99 6

¡58 1 124 1 1115

927 740

5608

3630

116,9

4242

6775

5245

4580

4304

3152

24056

1989

719

116,8

8 6'i

1156 1018

9 27 105 1

7 92

5164

¡0 62

100 ,8

1 07 0

1688 1282 1081

892 834

5777

3726

114,5

4268

6811 5228 4469 4265 5389

24362

1990

758

113,4

860

1348 10 20 882

992

824

5066

1090

105,4

1 149

1807 1355 1093

862 845

5962

3825

112,3

4296

6855 5249 4424

478i

3722

2443J

1991

778

110,0

856

114 1 1010 8 59

940 804

4954

1119

110,0

¡231

¡916 1 446 1141

863 830

6216

3925

110,0

4318

6896 5286 4424 4126 3720

24452

NOTA : Os dados relativos a 1986 sao reais. A fonte para novos ingressos é o levant;

mentó especial.

Page 410: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

III. TÉCNICAS DE LOCALIZÂÇÂO DA OFERTA EDUCATIVA FUTURA

Page 411: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 426 -

CONFERENCIA 11

TÉCNICAS DE LOCALIZAÇÂO

DA

OFERTA EDUCATIVA

Nao existent técnicas de localizagao da oferta que sejam univer-

salmente aplicáveis. O método pode variar consoantemente:

(i) o nivel do ensino estudiado г по ensino obrigatorio

a variavel demogragica é determinante. A prioridade

será dada a possibilidade de colocar a escola na I - -

proximidade da populaçao. Esta preocupaçao sera menos forte para o ensino pos-obrigatorio.

(ii) as normas adoptadas pelo pais: e mais fácil de

organizar o serviço educativo se as normas concer-

nentes a dimensao das escolas nao sao elevadas.

(ill) o tipo de habitat s os problemas a resolver sao

diferentes na zona urbana e na zona rural.

(iv) o tipo de evoluçao da procura: por vezes e difí­

cil prever a reorganizaçao ou a reestruturaçao

duma rede de escolas quando os efectivos estao

пит progressivo decrescimo do que planificar o

seu rápido desevolvimento.

Portanto, deve-se escolher o método que parecer ser mais adaptado

a situaçao particular em estudo. Em todo o caso, alguns prin­

cipios podem ser aplicados i

(i) A organizaçao racional da carta escolar implica

urna coordenagao das diferentes redes escolares.

Para preparar a carta escolar dum determinado nivel

de ensino, deve-se ter em conta a implantaçao das

instituiçoes de ensino do nivel imediatamente infe­

rior. Ê pois recomendado que se comece por raciona­

lizar a carta escolar do ensino primario, em seguida

preparar a carta escolar do 1Q ciclo do ensino

secundario, a do 2Q ciclo, etc. assim sucessivamente.

Page 412: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 427 -CONFERENCIA №11

(±1) A rede de estabelecimentos de ensino deve satis-

fazer as seguintes condiçoes :

- assegurar a distribuiçao geográfica da oferta

e garantir o equilibrio entre a oferta e a pro­

cura de escolar izaçao no interior de cada zona

geografica;

- respeitar as normas ou padroes do pais no que

diz respei to a dimensao minima/maxima das escolas s

- ser o mais eficaz possivel em termos de custos„

Quanto mais elevado fôr o numero de alunos matriculados пита

escola, maior sera a relaçao alunos/professor e a taxa de utili-

zaçao dos espaços educativos. Porem, como e obvio, seria neces-

sario pensar na organizaçao do transporte escolar e na criaçao

de inter natos « Pode ser concebido um modelo para definir a "rede

ideal" de escolas. Tratar-se-ia de optimizar urna funçao de custos

(de transportes, internato, salariais) ou de escolarizaçao (em

relaçao a varios objectivos), procurando sempre respeitar algumas

limitaçoes (sobre o tempo de per curso, dimensao mínima das esco­

las, etc.). Tais modelos levantam varios obstáculos praticos.

Alias, nao e seguro se o óptimo económico que poderla ser defi­

nido, seria sarisfatorio do ponto de vista social ou politico.

Recomenda-se que o trabalho seja feito duma forma mais empírica.

As propostas serao construidas por interacçoes sucessivas, utili­

zando um conjunto de criterios escolhidos em funçao das caracte­

rísticas da regiao em estudo e da escola a implantar.

Em gérai, a preparaçao das propostas e feita em cinco etapas :

- estimativa do numero de alunos a escolarizar?

- determinar a capacidade de atendimento das escolas e

delimitar as respectivas areas de recrutamento?

- implantaçao das novas escolas i

- estimativa das necessidades em infraestruturas e professo­

res das escolas i

- comparacao dos custos e das vantagens das diferentes

propostas.

Page 413: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 428 -CONFERENCIA №11

o desenvolvimento de cada urna das etapas:

Etapa s

Estimar o número de alunos a escolar izar aldeia por aldeia

para o ensino primario ou escola por escola do nivel de

ensino imediatamente inferior, para outros niveis de ensino.

Trata-se de obter urna estimativa dos efectivos potenciáis

a escolar izar em cada aldeia. Procura-se urna formula que

permita relacionar os efectivos potenciáis com a sua popu-

laçao total. Basta supôr que a relaçao identificada e a

mesma para cada urna das aldeias que compôem a zona.

mplo :

Vamos supôr que urna zona tem 10.000 habitantes no ano de

base t_. Supondo que a estimativa dos efectivos na zona

e de 2.000 para o ano t + 5 , calcula-seí

Efectivos do ano t + 5 na zona A ,__ 2 000 , л л пп o? — ; — x 100 = ——r-r-r x 100 = ¿O ¿

pop. total do ano t na zona A 10 000

Aplicando esta relaçao a populaçao total de cada aldeia

desta zona A, chaga-se a urna estimativa grosseira dos efec­

tivos potenciáis de cada aldeia. Deste modo, supoe-se que

cada aldeia terái

(i) entre o ano t_ e t + 5 o mesmo crescimento da populaçao

e a mesma estrutura por idade, como na zona A?

(ii) a mesma taxa de escolar izaçao que a zona A no ano

t + 5 .

Na maior parte dos casos estas hipoteses nao sao irrea­

listas. Contudo, ñas cidades o crescimento demográfico

e a estrutura por idade poderao ser diferentes dum bairro

para o outro. Seria necessario fazer estimativas separadas,

bairro por bairro.

Page 414: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

429 - CONFERENCIA № 11

Para estimar os efectivos que i ngressam no ens i no secunda-'

rio, pode-se utilizar o mesmo método e estimar aldeia por

aldeia, ou distrito por distrito os efectivos a escolar i zar o

A unidade administrativa a escolher vai depender do nivel

de ensino. Contudo, e possivel seguir um outro método.

De facto, ha urna relaçao entre os efectivos da Iй classe

do ensino primario no ano de base e os novos ingressos

do ensino secundario x_ anos mais tarde, sendo x_ o numero

de classes que possui o ensino primario.

Exemplo :

Na zona A_ h avia 4 00 al un os na Is classe no ano de base

(1983) e esta estimado em 300 o numero de alunos que ingres-

sarao no ensino secundario, seis anos mais tarde. A relaçao:

^ = O 75 400 U , / ^

exprime aproximadamente a proporgao de novos ingressos

do ensino primario no ano de base, que tiveram a possibi1i-

dade de a ees so a o ensino secundario, seis anos mais tarde.

Podemos utilizar esta mesma proporçao para estimar o numero

de anos de cada escola primaria que poderao ingressar no

ensino secundario. Neste caso partimos da s и pos i cao de

que cada escola primaria tera mais ou menos as mesmas taxas

de abandono e de transi cao para o ensino secundario, como

na totalidade da zona A.

2S Etapa

Determinar a capacidade de atendimento das escolas exis­

tentes e delimitar as respectivas areas de recrutamento.

A capacidade de atendimento duma escola nao e necessaria-

mente igual ao numero de alunos inscritos no ano de base.

El a pode ser superior ou inferior, se os espaços educativos

estao sub-utilizados ou sobre utilizados. Pode-se estimar

a capacidade de atendimento a partir da superficie das

Page 415: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 430 - CONFERENCIA № 11

salas de aulas e das normas em vigor sobre o numero de

m necessarios por aluno, Ao fazer estas estimativas e

necessario descontar as salas que estao em muito таи estado

de conservaçao e que necessitam de reparaçao.

No ensino secundario, é necessario ter em conta a duraçao

normal da utilizaçao das salas. Determina-se a capacidade

de atendimento duma escola, supondo que ela deve ter urna

taxa de utilizaçao de 80 a 90% ou recorrendo as escolas

padroes previamente calculadas,

O grande problema colocar-se-a quando houver mudanças na

norma sobre a duraçao da utilizaçao : se a política e de

eliminar progressivamente os dois ou très turnos; ou inver­

samente* se e recomendado utilizar as salas em dois turnos

la onde fôr possivel.

Delimitar as áreas de recrutamento das escolas existentes,

tomando em conta o máximo de kilómetros a serem per corridos

pelas crianças ou o tempo, de máximo de acesso admitido,

quando há possibilidades de transporte .

Ñas zonas rurais: a delimitaçao das areas de recrutamento

nao coloca muitas dificuldades. Se duas escolas estao pró­

ximas urnas das outras e que as suas areas teóricas de recru­

tamento se sobrepoem, apenas bastara definir com precisao

qual sera a área que cada urna délas servira, se ambas pos-

suirem urna dimensao suficiente, Se urna das escolas tem

urna dimensao muito pequeña para permitir urna boa utilizaçao

dos pro f essores e se o estado de conservaçao das salas

nao e satisfatorio, o seu encerramento podera ser recomen­

dado e os seus efectivos transferidos para a escola vizinha.

Contrariamente, se as salas estao em bom estado de conser­

vaçao, o malhor seria fundir as duas escolas e proceder

de tal forma que, por exemplo, as crianças da Is e 2â clas­

ses frequentem a escola A e as da 3- e 4â classes a escola

B.

Page 416: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 431 - CONFERENCIA № 11

O caso das escolas com efectivos inferiores a norma, deve

ser anal i s ad o cuidadosamente. O s eu encerramento ou s eu

agrupamento, pode ser propos to se elas estao próximas duma

escola vizinha , tendo em conta o relevo e a rede de estra­

das. Contudo, em gérai, parece ser mais recomendavel a

fusao do que a extinçao das escolas desta categoría.

Na zona urbana : a delimitaçao das areas de recrutamento

pode ser um verdadeiro quebra-cabeças? tendo em conta a

proximidade das escolas e a sua concentraçao nalguns bair-

ros. Muitas vezes , devido ao desenvolvimento histórico

das cidades e a carencia dos terrenos. O Estado ou as Muni­

cipalidades nao constroem as escolas la onde deveriam,

mas sim la onde podem.

Na delimitaçao das areas de recrutamento, e necessario

ter-se em conta a densidade da populaçao escolarizavel

nos diferentes b air ros e a capacidade de atendimento de

cada escola. Em certos casos e impossivel definir separa­

damente as areas de recrutamento das escolas. Neste caso,

agrupam-se as escolas que servirao a mesma area de recru-

tamento.

No fim desta 2- etapa, para cada urna das zonas da regiao,

obter-se-a urna lista de escolas a encerrar, a' manter, a

ampliar, a reconstruir, as aldeias e bairros sem escolas

ou aínda nao servidos pela rede de instituiçoes existentes.

3$ Etapas

Implantaçao de novas escolas

Ñas zonas aínda nao servidas pela rede de instituiçoes

existentes, deve-se identificar os locáis onde as novas

escolas podem ser construidas. Deve-se tambem determinar

as areas de recrutamento dessas escolas e calcular os res­

pectivos efectivos a escolar izar. É necessario verificar

se esses efectivos sao compativeis com as normas em vigor.

Page 417: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 432 - CONFERENCIA №11

Ê útil repetir este exercicio tantas vezes até que as al-

deias deixadas de fora sejam aquelas cuja populagao esco-

larizavel e tao iraca que nao justifica a abertura duma

nova escola e пет da para enviar as criangas para a escola

mais próxima, por esta se encontrar bastante longe. Con-

tudo, para essas aldeias sera necessario encontrar solugoes

especificas.

a) No ensino Primario » e necessario:

(i) por um lado, distinguir as zonas com forte densi-

dade populacional e para as quais e possivel prever

a abertura de urna escola completa e bem equipada ;

e por outro, as zonas com urna densidade populacional

media que podem dispôr de escolas completas sob

reserva de que urna das escolas servira varias al­

deias vizinhas ; e, aínda, as zonas de fraca densi­

dade populacional onde solugoes particulares deverao

ser encontradas tais como a escola com um único

professor, internato, transporte escolar, escolas

satélites ligadas as escolas centrais e escolas

de admissoes bienais.

(ii) identificar as aldeias de maior importancia que

ainda nao possuem escolas e onde e prioritario

construir as novas escolas. As aldeias mais impor­

tantes podem ser as seguintes :

grandes centros de concentragao populacional

ou polos de desenvolvimento regional: para isso

e necessario conhecer os planos de desenvolvi­

mento a curto e medio prazo;

- os centros bem servidos pela rede de estradas ;

- o centro de gravidade duma sub-regiao que se

identifica ponderando as distancias que separam

varias localidades para os efectivos a servir

em cada urna dessas localidades. Tomar em conta

as facilidades de comunicagao e do relevo para

estimar o tempo de acesso e seleccionar a aldeia

central onde sera implantada a escola.

Page 418: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 433 - CONFERENCIA № 11

(iii) definir as areas de r ecrutamento de cada urna das

novas escolas a construir, agrupando as aldeias

de modo a alcançar urna dimensao satisfatoria das

escolas. Mais urna vez e necessario tomar em conta

o tempo máximo de acesso ou a distancia maxima

a ser per cor rida por um aluno.

(iv) identificar as aldeias que nao serao servidas por

nenhuma das escolas existentes ou previstas e re­

petir o processo supracitado ate que as aldeias

deixadas de fora sejam aquelas cuja populaçao esco­

lar izavel e diminuta para justificar a criaçao

duma escola completa. Para estas aldeias, seria

necessario adoptar urna ou varias das seguintes

formulas :

escola a professor únicos

o professor lecciona simultáneamente as aulas de

todas as classes. Nem sempre e aceite esta formula.

É criticada pelo facto de nao proporcionar boas

condiçoes pedagógicas. A isso, acrescenta-se que

se o professor esta ausente, a escola fica com­

pletamente fechada. Se o professor receber urna

preparaçao para leccionar em tais condiçoes, esta

formula pode ser viavel do ponto de vista peda­

gógico.

escola com 2 ou 3 professores s

quando possivel e preferivel

a do professor único.

escola satélite :

que apenas possui as très ou quatro primeiras

classes do ensino primario. Ela deve estar ligada

a escola central vizinha que lecciona todas as

classes. A experiencia demonstra que se a escola

central nao esta situada a urna distancia razo-

esta formula do que

Page 419: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 434 -CONFERENCIA № 11

ável (4-5 kms máximo) da escola satélite, os alunos

abandonam a escola apos a conclusao das classes

leccionadas na escola satélite.

transporte escolar :

quer pela utilizagao de transportes colectivos

e quer pelo uso doutros circuitos especiáis de

transporte » permite evitar (suprimir) as escolas

sub-aproveitadas e muito dispendiosas. Permite

também criar escolas com urna dimensao satisfatoria

para proporcionar-Ibes equipamento completo e urna

boa organizagao pedagógica.

internato formal ou informais

os alunos vivem na escola (internato formal) ou

a volta da escola junto de familiares (internato

informal).

(v) criar escolas duma dimensao satisfatoria, procuran­

do sempre minimizar os custos do transporte escolar

e do internato.

b) No ensino Secundario, a abordagem e similar.

trata-se de:

(i) estimar para cada escola primaria o numero poten­

cial de alunos que deveriam aceder ao ensino secun­

dario, tendo em conta os objectivos da taxa de

transigao?

(ii) identificar os centros/aldeias que aínda nao sao

servidos pela rede existente e onde urna escola

secundaria poderla ser construida. Este centro

será seleccionado seguindo cri ter ios similares

aos que analisaram no ensino primario ?

(iii) definir a área de recrutamento de cada urna das

Page 420: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 435 - CONFERENCIA № И

novas escolas propostas tomando em conta as nornras

sobre a distancia maxima que um aluno pode per correr

a pe ou as possibilidades de transporte ;

(iv) identificar as zonas aínda nao servidas pela rede

prevista ou existente e recomeçar o processo supra-

citado ,°

(v) se, dentro da area de recrutamento (5 a 10 kms

de raio, ou mais se ha meios de transporte) , nao

e possivel criar urna escola com urna dimensao mini­

ma, as soluçoes ligadas ao transporte escolar e

ao inter nato podem ser estudadas e apresentadas.

Devido a razoes de carácter financeiro, о inter nato

tende a ser, em varios países, urna soluçao excep­

cional, no l5 ciclo do ensino secundario* No entan-

to, tomando em conta os hábitos locáis, encoraja-se

a utilizaçao da formula do internato informal!

(vi) procurar propôr a criaçao duma escola com urna di­

mensao satisfatoria para optimizar a utilizaçao

dos professor es, dos espaços educativos e minimizar

os custos de transporte e de internato i

(vii) se a aplicaçao dos varios criterios conduz a solu­

çoes divergentes, e necessario desenvolver dois

tipos de propostas ? cada urna re fleet indo urna opçao

diferente :

urna proposta pode incidir sobre a criaçao de

pequeñas escolas que reduziriam as necessidades

em internato e transporte escolar ?

- outra pode favorecer a criaçao de grandes escolas

bem equipadas, tornando necessario o internato.

Em seguida, sera necessario comparar os seus custers

bem como as vantagens.

Page 421: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 436 - CONFERENCIA № 11

Etapa :

Estimativa das necessidades em salas de aulas e professor es

por escolas

Quando se possui a estimativa para o ano horizonte, o numero

de alunos a prever em cada escola torna-se fácil de calcu-

lá-lo.

No ensino primario t o numero de pro fessores e de salas

de aulas necessárias e geralmente igual ao numero de turmas.

Mas pode haver excepçoes quando:

- os directores das escolas nao leccionam?

- e necessário prever professores especializados ?

os professores têm outras responsabilidades como as de

participar nos programas de alfabetizaçao e de pos-alfabe-

tizaçaoi

- o ensino em certas classes e a meio tempo.

No ensino secundario 9 os cálculos feitos sobre as dimensoes

padroes das escolas permitem estimar imediatamente o numero

de professores necessarios bem como as salas de aulas gérais

e especial izadas.

Etapa o

Comparaçao dos custos e das vantagens das diferentes pro­

postas

Para escolher entre os varios programas alternativos e

os criterios da tomada de decisao, e habitual proceder-se

a analise custoIbeneficio» ou, quando a apreciaçao monetaria

dos beneficios nao e possivel, fazer urna analise do custo/

/vantagem.

A analise do custo/vantagem teóricamente pode tomar urna

das tres seguintes formas:

Page 422: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 437 - CONFERENCIA №11

(i) Comparar os custos das diferentes soluçoes da mesma

realizagao ; ou seja, as soluçoes que respondem

a um determinado objectivo. A soluçao menos onerosa

e a melhor*

(ii) Comparar as realizaçoes das diferentes soluçoes

com o mesmo custo, A soluçao que garanta a mais

elevada realizaçao e a mais preferida.

(iii) As soluçoes diferem pelos custos e vantagens. Nao

e evidente que seja necessario minimizar a relaçao

custo/realizaçao. A analise nao permite por em

evidencia as vantagens e os inconvenientes dos

programas perspectivados sem contudo definir a

melhor soluçao na base dum criterio de eficiencia.

Esta ultima forma de analise corresponde realmente as si-

tuaçoes concretas e pode ser um instrumento precioso para

a racionalizaçao das decisoes.

Quando de trata de comparar as propostas de reorganizaçao

da rede escolar, a analise limita-se ao que pode ser quanti-

ficadot as necessidades em pessoal docente, em construçoes

equipamento, a distancia per corrida pelos alunos? as neces­

sidades em transporte, os custos correntes e em capital «

Todavía, estas estimativas devem ser completadas por urna

apreciaçao qualitativa dos efeitos de cada urna das soluçoes

propostas sobre:

(i) as dificuldades de recrutar e de enviar os profes-

sores para as zonas rurais?

(ii) a escolarizaçao das raparigas ?

(iii) a igualdade de oportunidades ?

(iv) o ambiente pedagógico ?

Page 423: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 438 - CONFERENCIA №11

(v) as possibilidades de abrir os espaços educativos —

as outras actividades da comudidade;

(vi) o desenvolvimento económico de certas regioes ou,

inversamente, a desert ificaçao do campo.

(vil) as reacçoes da populaçao local.

0 principal ob jectivo desta analise é de apresentar ao

decisor as principáis vantagens e inconvenientes das estra­

tegias propostas.

Estas conclusoes devem ser acompanhadas de recomendaçoes

sobre as medidas de acompanhamento a tomar, em funçao dos

resultados do diagnostico.

Exemplos possiveis?

- Mudar o calendario escolar.

- Assegurar urna melhor distribuiçao dos materiais pedagó­

gicos e

- Mudar a carga horaria do professor, a forma de recruta-

mento dos pro fessores bem como as modalidades da sua

formaçao.

- Proceder à revisao dos programas escolares.

- Organizar programas de distribuiçao de comida, ou outros

bens, para encorajar a frequência escolar, etc.

Se tais medidas nao forem tomadas em paralelo para garantir

a elevaçao da qualidade do ensino, a carta sera apenas

um instrumento tecnocrático e suplementar para racionalisar

a utilizaçao dos recursos.

Em todo o caso, a carta escolar proposta nao deve ser consi­

derada definitiva antes de se consultar os diferentes grupos

a que se destina : a administraçao central , as autoridades

locáis, professor es e pais dos alunos.

Page 424: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 439

EXERCÎCIO 10

ELABORÂÇÂO DE PROPOSTÂS PARA

A CARTA ESCOLAR PROSPECTIVA

ENSINO PRIMARIO DO 1Q GRAU (Introduçâo da 5s classe)

I - INTRODUÇÂO

O Sistema Nacional de Educaçao (S.N.E.) que prevé o Ensino

Primario de 7 classes repartido em dois graus, um 1Q grau

de 5 classes (Ia a 5-) e um 2Q grau de duas classes

(5- e 6S) tem vindo a ser gradualmente introduzido desde

1983, A introduçâo da 5- classe devera assim verificar-

-se em 1987.

Numa primeira fase, о ob jectivo do S.N.E. e de oferecer

o ciclo completo do 1Q Grau a todos os alunos que entrem

no sistema. Ê por tanto, conveniente, substituir em todos

os casos as antigás escolas de 4 classes por escolas de

5 classes de modo a que a passagem para a 5a classe se

possa fazer sem di ficuladades para os alunos.

II - QUESTÖES

Encontra no Quadro E lOol dados detalhados por escola

em 1986 e projecçoes dos efectivos de alunos por classes

para 1987 e 1988 na zona IV.

Calcule os efectivos de alunos? por classes, para

1987 e 1988 para as escolas 14.1 e I4.2. Utilize para

o efeito as taxas de promoçao aparente da zona IV

que sao indicadas no mesmo quadro.

Page 425: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 440 -

EXERCÎCIO № 10

Estime para cada escola

na 52

sario

de al

essa

classe em 1987 e em

ter em conta que

unos por turma e de

norma sera difícil

utilizar racionalmente os

examinar duas formulas de

0 numero de

1988. Para 0

turmas a

fazer é

a norma referente ao

50. Como em

criar

neces-

numero

muitas escolas

de se verificar e a

: docentes e

organizar a 5-

as salas

classe

fim de

, deve

;

- urna formula de turmas puras ;

- urna formula de turmas mistas (4a e 5- classes)

nos casos em que tal se justifique.

Calcule, em seguida, para cada ano, o numero total

de turmas, de docentes e de salas necessárias segundo

cada fórmula.

Calcule, finalmente, o numero de novas salas a cons­

truir e o numero de novos professores a recrutar também

segundo cada formula.

Page 426: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 441 - EXERCICIO №10

ENSINO SECUNDARIO - Carta prospectiva para as escolas do EP2

I - INTRODUÇÂO

0 objectivo deste exerciclo e o de elaborar propostas

para a organizaçao da carta escolar prospectiva em 1991,

Para tal sera necessario per correr duas etapas metodoló­

gicas sucessivas :

- estimar a procura potencial, o que significa, estimar

para cada escola do EPI quais serao os candidatos

para entrar ñas escolas do EP2 no ano horizonte

(1991) ?

- definir a oferta escolar correspondente a esta pro­

cura, isto e, identificar quantas escolas do EP2

sera necessario criar para responder a esta procura,

qual a respectiva dimensao e onde poderao ser imple-

mentadas.

Para tal, e necessario que se tenha em conta que

o ensino ñas escolas do EP2 e leccionado por docentes

especializados por disciplinas ou grupos de disci­

plina .

Como foi analisado no Exercicio n3 8 sobre as Normas,

sera assim preciso criar escolas do EP2 de certa

dimensao para conseguir urna utilizaçao racional

dos recursos materials e humanos.

II - QUESTÖES

1 » Complete o Quadro E 10.2 que apresenta a procura poten­

cial para о ЕР2 para o ano horizonte.

Page 427: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 442 -

EXERCÍCIO № 1С

O método a seguir consiste em :

a) Calcular com base nos efectivos da 1- classe em

1986t os efectivos correspondentes da 5- classe

em 1990, aplicando a taxa de promoçao aparente

entre a 1- e a 5- classe verificada para a ZONA;

b) Calcular, seguidamente, o numero de graduados,

isto e, os candidatos a entrar no EP2, tendo como

hipótese que a taxa de graduaçao é, em todos os

casos, de 60%.

Exemplo para a ZONA I s

Taxa de promoçao aparente da 1- à 5~ classe

= 1103/2169 = 51 %

Escola 01.1 Hacia i

alunos na 5a classe em 1990 = 183 x 0.51= 93

graduados em 1990 = 93 x 0.6 = 55

Indique na Carta para cada escola, o numero de candi­

datos a entrar na 6- classe em 1991 e prepare um pro-

jecto de carta prospectiva das escolas do EP2 correspon­

dentes : indique os locáis onde propoe implantar as

escolas do EP2 difinindo para todos os casos a dimensao

e area de recrutamento de cada escola.

Para tal, e conveniente considerar as seguintes orien-

taçoes i

- o internamento devera ser evitado ao máximo;

os alunos nao deverao, em principio, per correr

mais de 6 Km;

a dimensao das escolas deve ser suficiente para

permitir urna utilizaçao razoavel dos recursos mate­

rials e humanos.

Page 428: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 443 -EXERClCIO № 10

Para estimar a quantas turmas da 6- classe corresponde

um determinado numero de graduados da 5- classe, e

preciso ter em conta o facto das escolas do EP2 serem

criadas a partir de 1988 e que por tanto ja havera repe­

tentes na 6- classe em 1991. Pode-se estimar que a

percentagem de repetentes sera de 307o, o que significa

que o numero de novos ingressos que poderao ser aco-

lhidos por turma sera de 28, se quisermos respeitar

a norma de 40 alunos por turma.

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Page 429: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 444

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Page 430: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

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Page 431: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

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Page 432: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 447 - EXERCICIO № 10

QUADRO E 10.2

Estimativa dos alunos na 5- e dos graduados do EP1 por escola » no Distrito do В i lene, Gaza.

COD.

01 . 7 07 . 2 07 . 3 01. 4 07 . 5 07. 6

(01)

02. 7 02. 2 02. 3

(02)

03. 1 03. 2

(03)

04. 1 04. 2 04. 3

(04)

Escola Nome

Ma ci a 7^ Bro Hacia 3Q Bro. Hacia 5B Bro. Hacia Manzir Uampaco

TOTAL

A huta Continua Zucula Bucuine

TOTAL

Hagul Incoluane

TOTAL

Mamonho Hachenganhane Fulane

TOTAL

1986

i* O n i . Q

183 230 269 160 220 52

7774 249

75 120

444

337 40

377

63 65

106 234

T.

4 4 5 3 4 1

27 4 7 2 7 7 7 8

1 1 2 4

1990

5 ? A1B

93 117 137

81 112

26

566

127 38 61

226

172 20

192

32 33 54

119

a Grado

55 70 82 48 67 15

337

76 22 36

134

103 72

775 19 19 32 71

TOTAL DÂ ZONA I » 2169 40 1103 657

18. 1 Uachihissa 18. 2 Chichango В

(18) TOTAL

72 60

132

19. 1 Mangol 19. 2 Chichango A

(19) TOTAL

100 116 216

TOTAL DA ZONA II » 348 195 116

20. 1 20. 2 20. 3 20. 4 no;

Nhangono Chihacho Tsoveca Hhata

TOTAL

750 777

90 56

413

3 2 2 1 8

83 65 50 31

229

49 39 30 18

136

TOTAL DA ZONA III » 413 229 136

(continua . . . )

Page 433: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

448 - EXERCÍCTO №10

QUADRO E i 0.2 (continuaçâo)

COD Escola Nome Al

1986 1*

Al

1990 52

Grad

14. 1 Zava 14. 2 Chitucazima

(14) TOTAL

15. 1 Manganhe 15. 2 Cutlhane 15. 3 Chibutisse 15. 4 Mahunhane 15. 5 Cufene

(15) TOTAL

16. 1 Tuane 16. 2 Chibissene 16. 3 Chiossane 16. 4 Ingolene

(16) TOTAL

17. 1 Ma cu ane 17. 2 Gombane 17. 3 Uamaquevele 17. 4 Mhangane 17. 5 Gonza

(17) TOTAL

60 73

133

117 67 40 57 46

327

74 43 43 41

201

60 66 50 31 47

254

34 41 75

66 37 22 32 26

183

41 24 24 23

112

34 37 28 17 26

142

20 24 44

39 22 13 19 15

108

24 14 14 13 65

20 22 16 10 15 83

TOTAL DA ZONA IV » 915 18 512 300

05. 1 05. 2 05. 3

(05)

06. 1 06. 2 06. 3 06. 4 06. 5

(06)

07. 1 07. 2 07. 3 07. 4 07. 5 07. 6 07. 7

(07)

Zimbene Chizimbanine Chongue

TOTAL

Incala Lichenane Chigoduene Muchaivane Nhangalatine

TOTAL

Chimonzo Mufafazei Chibinhene Maquene Chissica Maiampse Mintine

TOTAL

169 120

78 367

294 90 48 84

100 616

125 50 60 40 60 50

107 492

3 2 2 7

6 2 1 2 2

13

2 1 1 1 1 1 2 9

94 67 43

204

164 50 26 46 55

341

69 27 33 22 33 27 59

270

56 40 25

121

98 30 15 27 33

203

41 16 19 13 19 /6 35

159

TOTAL DA ZONA V » 1475 29 815 483

(continua . . . )

Page 434: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 449 - EXERCÍCIO №10

QUADRO E 10.2 (continuagâo)

COD. Escola Nome Al.

1986 J-8

Al

1990 5ш

Grad,

08. 1 Mangaisso (08) TOTAL

40 40

22 22

13 13

09. 1 Chissano 09. 2 Bolene 09. 3 Chicotanhane

(09) TOTAL

10. 1 L. C. Prestes 10. 2 Chicotane

(10) TOTAL -

360 150

55 565

214 58

272

6 3 1

10

4 1 5

203 84 31

318

121 32

153

121 50 18

189

72 19 91

11. 1 Ag. Neto Bro. 1 11. 2 Ag. Neto Bro. 5

(11) TOTAL

100 62

162

56 35 91

33 21 54

12. 1 Mao Tse tung (12) TOTAL

13. 1 Zacanhe 13. 2 Matanguine 13. 3 Nguenha

(13) TOTAL

194 194

130 70 61

261

109 109

73 39 34

146

65 65

43 23 20 86

TOTAL DA ZONA VI » 1494 27 839 498

TOTAL DO BILENE » 6814 128 3693 2190

Page 435: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 450

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Page 436: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

CORRECÇÂO DO EXERCÍCIO 10

CARTA PROSPECTIVA

Introduçao da 5- classe em zona IV do distrito de Bilene-

Macia

Sobre este aspecto, tratava-se de avallar as necessidades

educacionais em professores e salas de aulas se se preten-

desse absorver todos alunos que concluirán! a 4- classe

em 1986.

Para isso, per spectivamos a adopçao de duas formulas t

- Urna recorrendo ao uso exclusivo de turmas puras

- E outra admit indo a constituiçao de turmas mistas,

0 quadro S 10. I indica essas necessidades por escola e

para o conjunto da zona.

Urna analise das diferenças entre as duas formulas permite

fazer os seguintes comentarios :

a) Turmas puras

Fazendo uso apenas de turmas puras a situaçao seria

a seguinte no conjunto da zona IV.

INDICADORES

Relaçao alunos/turma

Relagao alunos/professor

Salas a construir

Professores a recrutar

1987

38,8

66,9

14

12

1988

38,5

66,9

No global, o numero de alunos por turma fica aquem

da norma (50 alunos/tur та) о que contribuí para elevar

os custos unitarios.

Page 437: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 452 -

O numero de salas a construir e o numero de professores

e tambem relativamente elevado se se tern em conta que

os numéros dizem únicamente respeito urna das 6 zonas

que conta o distrito.

b) Turmas mistas

Em vez de turmas exclusivamente puras, se admitissemos

a constituiçao de turmas mistas de alunos únicamente

da 4ä e 5- classes, a situaçao seria a seguinte (é

evidente que o sistema das turmas mistas poderia igual­

mente ser aplicado a outras turmas) ;

INDICADORES

Relaçao Alunos/turma

Relaçao Alunos/Professor

Salas a construir

Professores a recrutar

1987

40,9

73,2

7

6

1988

41 ,5

76,2

--

Embora nao naja grandes variaçoes nos indicadores

alunos J turma e alunos / professor ñas duas versoes

(pura e mistas), conclui-se que as necessidades em

termos de salas a construir e de professores a recrutar

passam para a metade, ao admitir a constituiçao de

turmas mistaso No ponto de vista económico e financeiro

com as turmas mistas poupamos recursos e promovemos

a utilizaçao racional daqueles que ja estao disponiveis.

No ponto de vista pedagógico, o sistema das turmas

mistas pode ser urna sobrecarga para o professor que

nao lhe permite assegurar o correcto desenvolvimento

do processo ensino/aprendizagem.

Page 438: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 453 -

Mas e necessario reconhecer que em varios países, mesmo

nos desenvolvidos, ha escolas de "professor único"

onde ele lecciona as aulas simultáneamente a varios

grupos de alunos de classes diferentes. É obvio que

e importante seleccionar e preparar convenientemente

os pro f essores que devem estar sob este regime de tra-

balbo. Ha métodos didacticos-pedagíogicos viaveis para

a adopçao desta formula que urge explora-la, face a

escassez de recursos que enfrentamos boje.

Este exercicio e muito util para se avallar em cada

ano e com a devida antecedencia o numero de professores

e de salas de aulas adicionáis necessarias» Por isso,

devia ser feito para o conjunto do distrito e nao se

limitar apenas a zona IV, Corn este exercicio ? feito

para os próximos 2 - 3 anos, e possivel prever com

a devida antecedencia as necessidades adicionáis para

a implementaçao do SNE*

II - Implantaçao de escolas do EP а

A reforma educativa na República Popular de Mogambique

instituiu o Sistema Nacional de Educaçao (SNE) no qual

um dos objectivos fundamentáis e a promoçao da escola-

ridade obrigatória e universal de 7 classes (Iй a 7a).

Neste exercicio pretendíamos ver, a nivel do distrito

de Bilene-Macia, quantas escolas do nivel EP 2 seriam neces­

sarias construir para absorver todos os alunos que in-

gressam na 1- classe em 1986 e que devem igressar na

6S classe em 1991.

Como pretendemos aplicar integralmente o SNE, partimos

da hipotese de que nao ha nenhum obstáculo na passagem

dum nivel (do EP 1 para EP 2, ou se ja da 5S a 6- classe ) .

No caso de impossibilidade de aplicar integralmente o

SNE (escolaridade obrigatória para todos os alunos até

Page 439: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 454 -

a 7- classe), em vez da taxa de promogao da 5- para a

6- classe (avaliada em 60%) dever-se-ia formular outra

hipotese substituindo a taxa de promogao por urna taxa

de transigao que seria mais baixa.

A carta S 10.1 e о quadro S 10.2 apresentam urna solugao

para a orgnanizagao da carta escolar prospectiva no dis­

trito. Tal proposta tern em conta as tres orientagoes indi­

cadas no exercicio, ist o e t

- o internato deve ser limitado ao máximo

os alunos nao devem em principio per correr mais de

6 Kms

- a dimensao das escolas deve ser suficiente para permitir

urna utilizagao racional dos recursos materials e humanos.

No global para o distrito de Bilene, para se assegurar

a escolaridade de todos os candidatos a entrar по EP 2

em 1991 seria necessario construir 12 escolas do EP 2,

sendo ;

2 de tipo IV

1 de tipo V

3 de tipo VI

4 de tipo VIII

2 de tipo IX

- 320 alunos

- 400 alunos

- 480 alunos

- 560 alunos

- 720 alunos

Apenas admitimos a possibilidade dum internato muito limi­

tado para a escola no local 02.1 e talvez no local 15.1

e a criagao dum verdadeiro internato para a escola no

local 20.1. Em seguida tinhamos que ver e avallar as neces-

sidades em recursos humanos e materials ?

№ de professores necessarios

№ de salas de aulas gérais

№ de salas de aulas especiáis

186

63

21

Page 440: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 455 -

Estas seriam as necessidades básicas a satisfazer ao longo

dos próximos anos (a partir de 1988 ate 1991).

Daqui podemos concluir que a implementaçao integral do

SNE vai ser difícil devido a iraca capacidade na formaçao

de professores do EP2 e as implicaçoes or ça mentais que

traria о recrutamento massivo de professor es o Por outro

lado teriamos enormes dificuldades na construçao das salas

de aulas*

Face a este constrangimento seria necessario trabalhar

corn outras hipoteses diferentes ate chegar a urna soluçao

factivel e compativel corn .as possibilidades reais em termos

de recursos disponiveis.

Page 441: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 456 -

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Page 442: Curso Intensivo de Formação em Micro-planificação e Metodologia

- 457

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