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1 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV Professor Rômulo Passos | CURSO DE ENFERMAGEM – ESPECÍFICO PARA O TJ/PI Teoria e Todas as Questões Comentadas da FGV

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1 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

Professor Rômulo Passos |

CURSO DE ENFERMAGEM – ESPECÍFICO PARA O TJ/PI

Teoria e Todas as Questões Comentadas da FGV

2 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

Professor Rômulo Passos |

Olá amigo (a)!

Seja bem-vindo (a) ao Curso Específico de Enfermagem

para o TJ/PI, que será realizado pela banca FGV.

O curso será formado por 36 aulas (videoaulas +

eBooks), que serão disponibilizadas de acordo com o

cronograma proposto logo abaixo.

As aulas serão divididas por assuntos, em uma

linguagem didática, clara e direta ao ponto.

É pensando em você e na sua aprovação que nos

empenhamos em elaborar aulas direcionadas e organizadas,

com teoria e resolução de questões dos assuntos previstos

no edital. Será um estudo DIRECIONADO com FOCO e

PLANEJAMENTO.

Esse curso é o ÚNICO do Brasil com todas as questões

de enfermagem da banca FGV e está disponível no site

www.romulopassos.com.br.

IMPORTANTE

Na parte final desta aula inicial, postamos o plano de

estudo / mapa da mina rumo à aprovação no TJ-PI.

Bons estudos!

Profº Rômulo Passos

www.romulopassos.com.br

3 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

Professor Rômulo Passos |

Cronograma proposto!

Nº Aulas Datas

1

Sistema Único de Saúde (SUS): princípios, diretrizes,

estrutura e organização. Legislação básica do SUS. Ações

e programas do SUS.

05/10/15

2

Políticas de saúde. Políticas públicas do SUS para gestão

de recursos físicos, financeiros, materiais e humanos.

Estrutura e funcionamento das instituições e suas

relações com os serviços de saúde. Níveis progressivos de

assistência à saúde.

12/10/15

3 Sistema de planejamento do SUS: planejamento

estratégico e normativo.

14/10/15

4 Direitos dos usuários do SUS. 16/10/15

5 Participação e controle social. 18/10/15

7 Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem 20/10/15

8

Legislação em enfermagem. Associações de classe e

órgãos de fiscalização do exercício profissional.

22/10/15

9 Cuidado de Saúde Familiar. Estratégia da saúde da

família.

24/10/15

10

Modalidades assistenciais: hospital-dia, assistência

domiciliar, trabalho de grupo; prática de enfermagem na

comunidade:

26/10/15

11 Programa Nacional de Imunizações. 27/10/15

12

Saúde da Mulher: Assistência de enfermagem aplicada à

saúde sexual e reprodutiva da mulher, com ênfase nas

ações de baixa e média complexidades. Assistência de

enfermagem à gestante, parturiente e puérpera.

Assistência de enfermagem à mulher no climatério e na

menopausa, bem como na prevenção e no tratamento de

ginecopatias.

28/10/15

13

Saúde da Criança: Assistência de enfermagem ao recém-

nascido, Modelos de atenção ao recém-nascido que

compõem o Programa de Humanização no Pré-Natal e

Nascimento. Assistência de enfermagem à criança sadia:

crescimento, desenvolvimento, aleitamento materno,

alimentação; cuidado nas doenças prevalentes na infância

(diarreicas e respiratórias).

30/10/15

4 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

Professor Rômulo Passos |

14

Fundamentos de Enfermagem: Procedimentos técnicos

em enfermagem. Atuação da enfermagem em

procedimentos e métodos diagnósticos

01/11/15

15

Urgência e Emergência: Atendimento a pacientes em

situações de urgência e emergência. Estrutura

organizacional do serviço de emergência hospitalar e pré-

hospitalar. Suporte básico de vida em emergências.

Emergências relacionadas a doenças do aparelho

respiratório, do aparelho circulatório e psiquiátricas.

Atendimento inicial ao politraumatizado. Atendimento na

parada cardiorrespiratória. avaliação de consciência no

paciente em coma, emergências ambientais, intoxicações.

03/11/15

16 Processo de Enfermagem: taxonomias de diagnósticos de

enfermagem.

05/11/15

17 Teorias de Enfermagem

07/11/15

18

Vigilância em Saúde: Vigilância epidemiológica;

programas de prevenção e controle de doenças

transmissíveis prevalentes no cenário epidemiológico

brasileiro; doenças e agravos não transmissíveis.

09/11/15

19

Administração em Enfermagem: Gerenciamento de

enfermagem em serviços de saúde.

11/11/15

20

Saúde Mental: Assistência de enfermagem ao adulto

portador de transtorno mental; unidades de atenção à

saúde mental: ambulatório de saúde mental, centro de

atenção psicossocial e hospital psiquiátrico;

instrumentos de intervenção de enfermagem em saúde

mental: relacionamento interpessoal, comunicação

terapêutica, psicopatologias, psicofarmacologia. abuso

de drogas, violência. Assistência de enfermagem a

pacientes com alterações das funções neurológica

13/11/15

21

Agravos à saúde relacionados ao trabalho. Gerenciamento

dos resíduos de serviços de saúde. Pressupostos teóricos

e metodológicos da pesquisa em saúde e enfermagem.

15/11/15

5 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

Professor Rômulo Passos |

22

Esterilização, Desinfecção e Limpeza: Central de material

e esterilização; processamento de produtos para saúde;

processos de esterilização de produtos para saúde;

controle de qualidade e validação dos processos de

esterilização de produtos para saúde. Controle de

infecção hospitalar.

17/11/15

23

Biossegurança: Práticas de biossegurança aplicadas ao

processo de cuidar. Risco biológico e medidas de

precaução básicas para a segurança individual e coletiva

no serviço de assistência à saúde. Precaução-padrão e

precauções por forma de transmissão das doenças:

definição, indicações de uso e recursos materiais;

medidas de proteção cabíveis nas situações de risco

potencial de exposição.

18/11/15

24

UTI: Assistência de enfermagem ao paciente crítico com

distúrbios hidroeletrolíticos, ácido-básicos, insuficiência

respiratória e ventilação mecânica;

21/11/15

25 Assistência de enfermagem a pacientes com alterações

das funções cardiovascular e circulatória.

23/11/15

26 Assistência de enfermagem a pacientes com alterações

das funções digestiva e gastrointestinal

25/11/15

27 Assistência de enfermagem perioperatória.

27/11/15

28

Assistência de enfermagem a pacientes com alterações

das funções renal e do trato urinário. Insuficiência renal

e métodos dialíticos.

30/11/15

29 Assistência de enfermagem em gerontologia.

01/12/15

30 Assistência de enfermagem a pacientes com alterações

das funções reprodutiva

02/12/15

31 Assistência de enfermagem a pacientes com alterações

das funções musculoesquelética.

03/12/15

32 Assistência de enfermagem a pacientes com alterações

das funções metabólica e endócrina.

05/12/15

33 Assistência de enfermagem a pacientes com alterações

das funções tegumentar.

07/12/15

34

Assistência de enfermagem ao paciente oncológico nas

diferentes fases da doença e tratamentos: quimioterapia,

radioterapia e cirurgias.

08/12/15

35 Insuficiência hepática;

09/12/15

36 Doação, captação e transplante de órgãos.

10/12/15

6 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

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SLIDES DA 1ª VIDEOAULA

7 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

Professor Rômulo Passos |

8 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

Professor Rômulo Passos |

9 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

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10 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

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11 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

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12 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

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13 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

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14 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

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15 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

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16 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

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17 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

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18 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

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19 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

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20 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

Professor Rômulo Passos |

Olá, futura (o) concursada (o)!

21 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

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Agora daremos continuidade com a abordagem teórica das

“Normas do Ministério da Saúde para Atuação nos Programas de

Hanseníase”.

Boa aula a todos!

Profº. Rômulo Passos

Profª Raiane Bezerra

1 - Normas do Ministério da Saúde para atuação: hanseníase

A hanseníase é uma doença infecciosa, crônica, de grande importância para a

saúde pública devido à sua magnitude e seu alto poder incapacitante, atingindo

principalmente a faixa etária economicamente ativa.

Acomete principalmente a pele e os nervos periféricos, mas também manifesta-se

como uma doença sistêmica comprometendo articulações, olhos, testículos, gânglios e

outros órgãos.

O alto potencial incapacitante da hanseníase está diretamente relacionado à

capacidade de penetração do Mycobacterium leprae na célula nervosa e seu poder

imunogênico.

O M. leprae é um bacilo álcool-ácido resistente e gram-positivo, em forma de

bastonete. É um parasita intracelular, sendo a única espécie de micobactéria que infecta

nervos periféricos, especificamente as células de Schwann. Este bacilo não cresce em

meios de cultura artificiais, ou seja, não é cultivável in vitro.

O homem é considerado a única fonte de infecção da hanseníase. A transmissão

se dá por meio de uma pessoa doente (forma infectante da doença - MB), sem tratamento,

que elimina o bacilo para o meio exterior infectando outras pessoas suscetíveis.

A principal via de eliminação do bacilo pelo doente e a mais provável via de

entrada deste no organismo são as vias aéreas superiores (mucosa nasal e orofaringe),

através de contato íntimo e prolongado, muito frequente na convivência domiciliar. Por

isso, o domicílio é apontado como importante espaço de transmissão da doença. A

22 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

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hanseníase não é de transmissão hereditária (congênita) e também não há evidências de

transmissão nas relações sexuais.

Vamos estudar no quadro abaixo as 4 formas de manifestação clínica da

hanseníase, conforme o Guia de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde:

Classificação das Formas Clínicas da Hanseníase

Formas

clínicas

Características Baciloscópicas Classificação

operacional vigente

para a rede pública

Indeterminada

(HI)

Áreas de hipo ou anestesia, parestesias,

manchas hipocrômicas e/ou

eritemohipocrômicas, com ou sem diminuição Negativa

da sudorese e rarefação de pêlos. Paucibacilar (PB)

Tuberculóide

(HT)

Placas eritematosas, eritemato-hipocrômicas,

até 5 lesões de pele bem delimitadas, hipo ou

anestésicas, podendo ocorrer

comprometimento de nervos.

Negativa

Dimorfa

(HD)

Lesões pré-foveolares (eritematosas planas

com o centro claro). Lesões foveolares

(eritematopigmentares de tonalidade

ferruginosa ou pardacenta), apresentando

alterações de sensibilidade.

Positiva (bacilos e

globias ou com

raros bacilos) ou

negativa.

Multibacilar (MB)

mais de 5 lesões

Virchowiana

(HV)

Eritema e infiltração difusos,

placas

eritematosas de pele, infiltradas e de bordas

mal definidas, tubérculos e nódulos,

madarose, lesões das mucosas, com alteração

de sensibilidade.

Positiva (bacilos

abundantes e

globias).

O tratamento da hanseníase é a Poliquimioterapia (PQT/OMS), sendo constituída

por rifampicina, dapsona e clofazimina acondicionados em quatro (quatro) tipos de

cartelas, com a composição de acordo com a classificação operacional de cada caso:

Paucibacilar Adulto, Paucibacilar Infantil, Multibacilar Adulto e Multibacilar Infantil.

Visando o tratamento com o esquema PQT/OMS (poliquimioterapia), a

classificação operacional do caso de hanseníase é baseada no número de lesões cutâneas

de acordo com os seguintes critérios:

• Paucibacilar (PB) – casos com até cinco lesões de pele;

• Multibacilar (MB) – casos com mais de cinco lesões de pele.

23 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

Professor Rômulo Passos |

A baciloscopia de pele (esfregaço dérmico), quando disponível, deve ser utilizada

como exame complementar para a classificação dos casos em PB ou MB.

A baciloscopia positiva classifica o caso como MB, independentemente do número

de lesões. No entanto, o resultado negativo da baciloscopia não exclui o diagnóstico de

hanseníase.

A equipe da Unidade Básica de Saúde deve realizar o tratamento para hanseníase

como parte de sua rotina, seguindo esquema terapêutico padronizado de acordo com a

classificação operacional.

O tratamento da hanseníase é ambulatorial, utilizando-se os esquemas terapêuticos

padronizados de acordo com a classificação operacional.

Esquema terapêutico para casos PAUCIBACILARES: 6 cartelas

Adulto

• Rifampicina (RFM): dose mensal de 600 mg (2 cápsulas de 300 mg) com

administração supervisionada na unidade de saúde;

• Dapsona (DDS): dose mensal de 100 mg supervisionada na unidade de saúde e

dose diária de 100 mg autoadministrada.

Criança

• Rifampicina (RFM): dose mensal de 450 mg (1 cápsula de 150 mg e 1 cápsula

de 300 mg) com administração supervisionada;

• Dapsona (DDS): dose mensal de 50 mg supervisionada e dose diária de 50 mg

autoadministrada.

Duração: 6 doses.

Seguimento dos casos: comparecimento mensal na unidade de saúde para dose supervisionada.

Critério de alta: o tratamento estará concluído com 6 doses supervisionadas em até 9 meses. Na 6ª

dose, os pacientes deverão ser submetidos ao exame dermatológico, à avaliação neurológica

simplificada e do grau de incapacidade física e receber alta por cura.

Passemos agora para o esquema terapêutico para casos MULTIBACILARES

(12 cartelas).

Esquema terapêutico para casos MULTIBACILARES: 12 cartelas

Adulto

• Rifampicina (RFM): dose mensal de 600 mg (2 cápsulas de 300 mg) com

administração supervisionada na unidade de saúde;

• Dapsona (DDS): dose mensal de 100 mg supervisionada na unidade de saúde e

dose diária de 100 mg autoadministrada;

• Clofazimina (CFZ): dose mensal de 300 mg (3 cápsulas de 100mg) com

administração supervisionada na unidade de saúde e uma dose diária de 50 mg

autoadministrada.

24 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

Professor Rômulo Passos |

Criança

• Rifampicina (RFM): dose mensal de 450 mg (1 cápsula de 150 mg e 1 cápsula de

300 mg) com administração supervisionada na unidade de saúde;

• Dapsona (DDS): dose mensal de 50 mg supervisionada na unidade de saúde e

dose diária de 50 mg autoadministrada.

• Clofazimina (CFZ): dose mensal de 150 mg (3 cápsulas de 50 mg) com

administração supervisionada na unidade de saúde e uma dose de 50 mg

autoadministrada em dias alternados.

Duração: 12 doses.

Seguimento dos casos: comparecimento mensal para dose supervisionada.

Critério de alta: o tratamento estará concluído com 12 doses supervisionadas em até 18 meses. Na

12ª dose, os pacientes deverão ser submetidos ao exame dermatológico, à avaliação neurológica

simplificada e do grau de incapacidade física e receber alta por cura.

Os pacientes MB que excepcionalmente não apresentarem melhora clínica, com presença de lesões

ativas da doença, no final do tratamento preconizado de 12 doses (cartelas) deverão ser encaminhados

para avaliação em serviço de referência (municipal, regional, estadual ou nacional) para verificar a

conduta mais adequada para o caso.

Para fins operacionais considera-se contato intradomiciliar toda e qualquer pessoa

que resida ou tenha residido com o doente de hanseníase nos últimos cinco anos.

A investigação consiste no exame dermatoneurológico de todos os contatos

intradomiciliares dos casos detectados. Deverá ser feita a orientação quanto ao período

de incubação, transmissão, sinais e sintomas precoces da hanseníase. Deve-se ter especial

atenção na investigação dos contatos de menores de 15 anos, já que esta situação de

adoecimento mostra que há transmissão recente e ativa que deve ser controlada.

Após a avaliação, se o contato for considerado indene (não doente), avaliar cicatriz

vacinal de BCG e seguir a recomendação às novas condutas preconizadas, que não mais

deve fazer aprazamento do contato para a segunda dose.

Avaliação da cicatriz vacinal de BCG em

contato intradomiciliar

Orientação

Sem cicatriz de BCG Prescrever uma dose de BCG ID

Com uma cicatriz de BCG Prescrever uma dose de BCG ID

Com duas cicatrizes de BCG Não prescrever nenhuma dose de BCG

Em relação ao seguimento dos portadores de hanseníase, os pacientes devem ser

agendados de rotina a cada 28 dias para receberem, além das orientações e avaliações, a

administração da dose supervisionada e nova cartela com os medicamentos para doses

auto administradas no domicilio. Nessa consulta, deve-se orientar o paciente sobre a

importância do exame dos contatos; convocá-los, agendá-los e proceder conforme

disposições da investigação de contatos intra-domiciliares.

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Os procedimentos devem ser registrados em prontuários e formulários específicos.

No ato do comparecimento à unidade de saúde para receber a medicação específica

preconizada, supervisionada, o paciente deve ser submetido à revisão sistemática por

médico e ou enfermeiro responsáveis pelo monitoramento clínico e terapêutico,

objetivando identificação de estados reacionais, efeitos colaterais ou adversos aos

medicamentos em uso e surgimento de dano neural.

Os pacientes que não comparecerem à dose supervisionada por mais de 30 dias

deverão ser visitados em seus domicílios para pesquisar e intervir nas possíveis causas de

falta e orientá-los.

Passemos para a resolução de algumas questões:

1. (HU-UFMT/EBSERH/AOCP/2014) Homem, 52 anos, com diagnóstico de

hanseníase, com contração muscular sem movimento em membro superior direito,

receberá alta da unidade hospitalar. Qual orientação para o autocuidado deve constar

no plano de alta desse paciente?

a) Exercícios ativos com resistência.

b) Exercícios ativos sem resistência.

c) Alongamento e exercícios ativos, com pouca resistência.

d) Alongamento e exercícios passivos, com ajuda da mão esquerda.

e) Alongamento e exercícios passivos, com ajuda da mão direita.

COMENTÁRIOS1:

Segundo o Ministério da Saúde, o autocuidado é a ação que o indivíduo tem para

consigo e um dever para com a saúde dele. São procedimentos, técnicas e exercícios

que podem ser desenvolvidos em casa, trabalho ou qualquer lugar para prevenir as

incapacidades e/ou seus agravos.

Em casos de mãos e braços com fraqueza muscular se deve orientar aos pacientes

o hábito de fazer os exercícios indicados para evitar incapacidades e deformidades. Se

o paciente tem “mãos fracas”, podem fazer exercícios de alongamento e fortalecimento

de forma passiva com ajuda da mão contralateral. Antes de iniciar os exercícios, deve-

se preparar a pele de suas mãos para alcançar um melhor resultado.

Procedimento:

1º Ensina ao paciente a preparar a mão hidratando-a e lubrificando-a

2º Apoiar a mão na mesa ou colo (desenho abaixo)

1 Fonte: Autocuidado em Hanseníase face, mãos e pés. Brasil, Ministério da saúde, 2010.

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Professor Rômulo Passos |

3º Com a outra iniciar o deslizamento desde o cotovelo até o dedo

4º Ao final segurar o dedo o mais aberto possível e contar até 30 devagar.

Sendo assim, o gabarito da questão é a letra D.

2. (EBSERH/HU-UFC/INSTITUTO AOCP/2014) Ainda falando sobre a

Hanseníase, a mesma pode ser diagnosticada através do exame clínico do paciente, no

entanto o diagnóstico laboratorial é:

a) a tomografia.

b) a baciloscopia.

c) a ressonância magnética.

d) o raio X de face.

e) a avaliação das plaquetas.

COMENTÁRIOS:

Nenhum exame laboratorial é suficiente para diagnosticar ou classificar a

hanseníase. Ultrassonografia e ressonância magnética auxiliam no diagnóstico da forma

neural pura e neurite. Eletroneuromiografia é útil no acompanhamento das reações.

Intradermorreação de Mitsuda, baciloscopia e histopatologia, geralmente, permitem

diagnosticar e classificar a forma clínica. Sorologia, inoculação, reação de

imunoistoquímica e reação em cadeia da polimerase (PCR) são técnicas utilizadas

principalmente em pesquisas2. Nesse sentido, “por eliminação”, o gabarito da questão

é a letra B.

3. (HU-UFS/EBSERH/AOCP/2014) Visando ao tratamento com o esquema de

Poliquimioterapia, a classificação operacional do caso de Hanseníase é baseada no

número de lesões cutâneas, sendo a forma Paucibacilar casos que apresentem:

a) até cinco lesões de pele.

b) mais de seis lesões de pele.

c) mais de cinco lesões de pele.

d) mais de sete lesões de pele.

e) até sete lesões de pele

2 Hanseníase: diagnóstico e tratamento, disponível em: http://goo.gl/O0uTPm.

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COMENTÁRIOS:

De acordo com o Ministério da Saúde, visando o tratamento com o esquema

PQT/OMS (poliquimioterapia), a classificação operacional do caso de hanseníase é

baseada no número de lesões cutâneas de acordo com os seguintes critérios:

• Paucibacilar (PB) – casos com até 5 lesões de pele;

• Multibacilar (MB) – casos com mais de 5 lesões de pele.

Antigamente, a classificação proposta pelo Ministério da Saúde era a seguinte:

Paucibacilares (PB): casos com até 5 lesões de pele e ou apenas um

tronco nervoso acometido;

Multibacilares (MB): casos com mais de 5 lesões de pele e ou mais de

um tronco nervoso acometido.

Nesses termos, o gabarito da questão é a letra A.

4. (HU-UFMA/EBSERH/IBFC/2013) Considera-se um paciente acometido pela

hanseníase quando apresenta os seguintes sinais cardinais:

a) Alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas, baciloscopia positiva de

esfregaço intradérmico e tosse produtiva.

b) Lesão e/ou área da pele com alteração de sensibilidade, acometimento de nervo(s)

periférico(s) associado a alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas e

baciloscopia positiva de esfregaço intradérmico.

c) Alterações sensitivas e/ou motoras, disfagia, décit motor e baciloscopia positiva de

esfregaço intradérmico.

d) Acometimento de nervos periféricos, alterações sensitivas e/ou motoras e/ou

autonômicas e alteração de pigmentação da pele e tosse produtiva.

e) Lesão ou área da pele com alteração de sensibilidade, alterações hormonais,

baciloscopia positiva de esfregaço intradérmico e disgagia.

COMENTÁRIOS:

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), toda pessoa que

apresenta um ou mais dos critérios listados a seguir, com ou sem história

epidemiológica e que requer tratamento quimioterápico especifico, ou seja, possui

diagnóstico fechado quando apresenta: lesões de pele com alteração de sensibilidade;

espessamento de nervo(s) periférico(s), acompanhado de alteração de

sensibilidade e/ou motora; e baciloscopia positiva para bacilo de hansen.

Visto isto, concluímos que o gabarito da questão é a letra B.

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MAPA DA MINA / PLANO DE ESTUDOS

Concurso: Enfermeiro do Tribunal de Justiça do Piauí

Saiba como encontrar cada assunto do edital nos cursos indicados para esse concurso (Os cursos recomendados atendem a 100% do conteúdo programático).

Conteúdo Específico ENFERMEIRO

Conteúdo do Edital

Curso

Específico TJ-PI /Banca

FGV

Curso Completo de Enfermagem

Aula Vídeo PDF

Controle

Programas de prevenção e controle de doenças

transmissíveis prevalentes no cenário

epidemiológico brasileiro. Nº 00 Nº 18, 19, 20

Nº 23, 24, 25

Estudado __/__/__

Sistema Único de Saúde (SUS): princípios,

diretrizes, estrutura e organização. Legislação

básica do SUS. Ações e programas do SUS. Nº 01

Curso do SUS Nº 01, 02, 03, 04, 05 , 06 e 09

Curso do SUS Nº 01, 02, 03, 04, 05 , 06 e 09

Estudado __/__/__

Políticas de saúde. Políticas públicas do SUS

para gestão de recursos físicos, financeiros,

materiais e humanos. Estrutura e

funcionamento das instituições e suas relações

com os serviços de saúde. Níveis progressivos

de assistência à saúde. Nº 02

Curso do SUS Nº 10, 13, 27, 28, 29, 30, 31, 33 e 34

Curso do SUS Nº 10, 13, 27, 28, 29, 30, 31, 33 e 34

Estudado __/__/__

Sistema de planejamento do SUS:

planejamento estratégico e normativo. Nº 03

Curso do SUS Nº 26

Curso do SUS Nº 26

Estudado __/__/__

Direitos dos usuários do SUS. Nº 04

Curso do SUS Nº 22

Curso do SUS Nº 22

Estudado __/__/__

Participação e controle social.

Nº 05 Curso do SUS Nº 07 e 08

Curso do SUS Nº 07 e 08

Estudado __/__/__

29 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

Professor Rômulo Passos |

Código de Ética dos Profissionais de

Enfermagem

Nº 06 Nº 02 Nº 02 Estudado __/__/__

Legislação em enfermagem. Associações de

classe e órgãos de fiscalização do exercício

profissional.

Nº 07 Nº 01 Nº 01 Estudado __/__/__

Cuidado de Saúde Familiar. Estratégia da saúde

da família. Nº 08

Estudado __/__/__

Modalidades assistenciais: hospital-dia,

assistência domiciliar, trabalho de grupo;

prática de enfermagem na comunidade: Nº 09 Nº 42 e 51

Estudado __/__/__

Programa Nacional de Imunizações.

Nº 10 Nº 12 Nº 08 Estudado __/__/__

Saúde da Mulher: Assistência de enfermagem

aplicada à saúde sexual e reprodutiva da

mulher, com ênfase nas ações de baixa e média

complexidades. Assistência de enfermagem à

gestante, parturiente e puérpera. Assistência

de enfermagem à mulher no climatério e na

menopausa, bem como na prevenção e no

tratamento de ginecopatias.

Nº 12

Nº 24, 25, 26, 27, 28 e 29

Nº 05, 06, 07, 45 e 49

Estudado __/__/__

Saúde da Criança: Assistência de enfermagem

ao recém-nascido, Modelos de atenção ao

recém-nascido que compõem o Programa de

Humanização no Pré-Natal e Nascimento.

Assistência de enfermagem à criança sadia:

crescimento, desenvolvimento, aleitamento

materno, alimentação; cuidado nas doenças

prevalentes na infância (diarreicas e

respiratórias).

Nº 13 Nº 13, 22, 30, 31 e 32

Nº 09, 10 e 11

Estudado __/__/__

30 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

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Fundamentos de Enfermagem: Procedimentos

técnicos em enfermagem. Atuação da

enfermagem em procedimentos e métodos

diagnósticos

Nº 14 Nº 21, 37 e 38 Nº 19, 20 e 61

Estudado __/__/__

Urgência e Emergência: Atendimento a

pacientes em situações de urgência e

emergência. Estrutura organizacional do

serviço de emergência hospitalar e pré-

hospitalar. Suporte básico de vida em

emergências. Emergências relacionadas a

doenças do aparelho respiratório, do aparelho

circulatório e psiquiátricas. Atendimento inicial

ao politraumatizado. Atendimento na parada

cardiorrespiratória. avaliação de consciência

no paciente em coma, emergências

ambientais, intoxicações. Nº 15

Nº 04, 05, 06, 49, 50 e 51

Nº 27, 28, 29 e 30

Estudado __/__/__

Processo de Enfermagem: taxonomias de

diagnósticos de enfermagem. Nº 16 Nº 03 Nº 03 e 56

Estudado __/__/__

Teorias de Enfermagem Nº 17 Nº 23 Nº 04

Estudado __/__/__

Vigilância em Saúde: Vigilância epidemiológica;

doenças e agravos não transmissíveis.

Nº 18 Nº 57 Nº 37 e 50 Estudado __/__/__

Administração em Enfermagem:

Gerenciamento de enfermagem em serviços de

saúde.

Nº 19 Nº 11 e 53 Nº 32 e 33

Estudado __/__/__

Saúde Mental: Assistência de enfermagem ao

adulto portador de transtorno mental;

unidades de atenção à saúde mental:

ambulatório de saúde mental, centro de

atenção psicossocial e hospital psiquiátrico;

instrumentos de intervenção de enfermagem

em saúde mental: relacionamento

interpessoal, comunicação terapêutica,

psicopatologias, psicofarmacologia. abuso de

drogas, violência. Assistência de enfermagem a Nº 20 Nº 59 Nº 39 e 60 Estudado __/__/__

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pacientes com alterações das funções

neurológica

Agravos à saúde relacionados ao trabalho.

Gerenciamento dos resíduos de serviços de

saúde. Pressupostos teóricos e metodológicos

da pesquisa em saúde e enfermagem. Nº 21 --------------- Nº 62

Estudado __/__/__

Esterilização, Desinfecção e Limpeza: Central

de material e esterilização; processamento de

produtos para saúde; processos de

esterilização de produtos para saúde; controle

de qualidade e validação dos processos de

esterilização de produtos para saúde. Controle

de infecção hospitalar. Nº 22 Nº 07, 09 e 10

Nº 13, 14 e 58

Estudado __/__/__

Biossegurança: Práticas de biossegurança

aplicadas ao processo de cuidar. Risco biológico

e medidas de precaução básicas para a

segurança individual e coletiva no serviço de

assistência à saúde. Precaução-padrão e

precauções por forma de transmissão das

doenças: definição, indicações de uso e

recursos materiais; medidas de proteção

cabíveis nas situações de risco potencial de

exposição. Nº 23 Nº 08 e 33 Nº 12

Estudado __/__/__

UTI: Assistência de enfermagem ao paciente

crítico com distúrbios hidroeletrolíticos, ácido-

básicos, insuficiência respiratória e ventilação

mecânica; Nº 24 Nº 52 Nº 31

Estudado __/__/__

Assistência de enfermagem a pacientes com

alterações das funções cardiovascular e

circulatória. Nº 25 Nº 35 Nº 17

Estudado __/__/__

Assistência de enfermagem a pacientes com

alterações das funções digestiva e

gastrointestinal Nº 26 Nº 36 Nº 18

Estudado __/__/__

Assistência de enfermagem perioperatória. Nº 27 Nº 54 e 55 Nº 34 e 35

Estudado __/__/__

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Assistência de enfermagem a pacientes com

alterações das funções renal e do trato

urinário. Insuficiência renal e métodos

dialíticos. Nº 28 Nº 36 Nº 18

Estudado __/__/__

Assistência de enfermagem em gerontologia. Nº 29 Nº 16 Nº 41 e 59

Estudado __/__/__

Assistência de enfermagem a pacientes com

alterações das funções reprodutiva Nº 30 ---------- ---------

Estudado __/__/__

Assistência de enfermagem a pacientes com

alterações das funções musculoesquelética. Nº 31 ---------- ----------

Estudado __/__/__

Assistência de enfermagem a pacientes com

alterações das funções metabólica e endócrina. Nº 32 ----------- Nº 18

Estudado __/__/__

Assistência de enfermagem a pacientes com

alterações das funções tegumentar. Nº 33 ---------- --------

Estudado __/__/__

Assistência de enfermagem ao paciente

oncológico nas diferentes fases da doença e

tratamentos: quimioterapia, radioterapia e

cirurgias. Nº 34 ------------ ----------

Estudado __/__/__

Insuficiência hepática; Nº 35 Nº 36 Nº 18

Estudado __/__/__

Doação, captação e transplante de órgãos. Nº 36 ---------- ----------

Estudado __/__/__

33 Curso Específico de Enfermagem TJ-PI | Banca FGV

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O planejamento é muito variável e dependerá das necessidades

de cada um. Dependerá também do tempo até a prova, que

infelizmente não é muito. Basicamente consiste em elaborar um

roteiro de estudos, traçando o caminho até o alvo. Na etapa de

planejamento decidimos por onde estudar, ou seja, escolhemos os

materiais que utilizaremos e a bibliografia que será lida.

A fonte bibliográfica é fundamental na preparação do candidato,

porém a sua prova encontra-se muito próxima, o que não permite o

estudo por literaturas extensas e sem direcionamento para concursos.

Invista o tempo que ainda resta em materiais e videoaulas de

questões comentadas associados à exposição teórica sistematizada

1º Faça o seu

planejamento de

estudos.

2º Estude todos os

assuntos e

materiais, não

negligenciando

nenhum conteúdo.

3º Quando

possível, revise.

4º Não se limite ao estudo em cursinhos.

5º Defina as suas armas e aposte todas as suas fichas nelas.

6º Resolva provas na integra, simulando o

dia da prova:

1º Faça o seu planejamento de estudo:

6 passos para a

aprovação!

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e resumida. Esses materiais possibilitam um estudo dirigido e mais

dinâmico, tornando viável o estudo completo do conteúdo exigido

pelo edital.

A distancia entre os aprovados e os candidatos que apenas

conseguem a classificação fora do número de vagas é MÍNIMA. Uma

questão é determinante, logo, todos os assuntos devem ser estudados

para que se perca o menor número de pontos possível. Por exemplo,

não estudar raciocínio lógico é um erro comum, pois poderá estar aí a

questão que faltaria para a sua aprovação.

Caso haja tempo hábil, revise o conteúdo. As revisões são

fundamentais para que você tenha segurança e para que corrija os

erros que apresentou ao longo da preparação.

Sugiro que você, ao logo do estudo, grife, circule, marque, anote

todas as questões que tenha errado ou apresentado dúvida. Nas

revisões, volte a essas questões, corrigindo os erros e evitando que

eles se repitam onde não devem ocorrer: na sua prova.

Os cursinhos presenciais ajudam ou atrapalham na

preparação para concursos? Os BONS cursinhos podem ajudar, desde

que você ainda tenha um tempo razoável para o estudo em casa, esse

sim o principal responsável por uma boa preparação.

Se o cursinho estiver tomando todo o seu tempo disponível para

estudo, não tenha dúvida: VOCÊ DIFICILMENTE SERÁ APROVADA (O).

2º Estude todos os assuntos e materiais, na proporção dopeso que cada um representa no concurso, nãonegligenciando nenhum conteúdo:

3º Quando possível, revise:

4º Não se limite ao estudo em cursinhos, em detrimento doestudo teórico, das revisões e da resolução de exercícios:

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Se o cursinho for de qualidade mediana ou ruim, fuja dele, pois estará

mais atrapalhando do que ajudando.

Essa questão ainda é mais relevante para os milhares de

candidatos que residem ou trabalham no interior do Brasil, sem a

possibilidade de frequentar um bom cursinho. E aí, quer dizer que

eles não podem vencer? Aliás, não é o que vemos nas listas de

aprovados.

Não perca o seu precioso tempo com armas de brinquedo,

busque o melhor arsenal de guerra possível para a batalha. Veja bem,

muitos alunos se perdem através de materiais fracionados, buscados

em grupos no facebook, ora meu amigo, você quer estudar ou

participar ativamente de grupos de discussão no face ou no whatsapp.

Não perca o seu tempo precioso, acredite. Passar horas a fio na

internet procurando materiais de péssima qualidade e desatualizados,

é um obstáculo para a sua aprovação.

Por que devo resolver uma prova semelhante a que prestarei

no concurso? Simples amiga (o), porque você estará buscando

condicionamento cerebral para manter a concentração e o raciocínio

diante de tanta leitura e raciocínio durante as longas 4 ou mais horas

de prova. É muito comum que o candidato destreinado, mal

condicionado, perca a capacidade de interpretação ao longo do

certame, comprometendo o seu desempenho.

5º Defina as suas armas e aposte todas as suas fichas nelas.

6º Resolva provas na integra, simulando o dia da prova:

Invariavelmente quem passa é quem dedicou o maior

tempo possível para o estudo em casa e quem adotou

materiais e metodologia adequados para a preparação.

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Antes de concluirmos, gostaríamos de falar

sobre o elemento central dos futuros servidores

públicos: a DEDICAÇÃO. Não faça um concurso

simplesmente para “ver no que dá”. Estude de

verdade, faça um planejamento do estudo e assuma a

responsabilidade de cumpri-lo a qualquer custo.

Organização, disciplina e força de vontade fazem toda

diferença!

Vejo você em www.romulopassos.com.br!