curso de regência

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CURSO DE REGÊNCIA C U R S O B Á S I C O D E M Ú S I C A

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Custo de Regência preparado pela Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

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Page 1: Curso de Regência

CURSO DE REGÊNCIA

C U R S O B Á S I C O D E M Ú S I C A

Page 2: Curso de Regência

Publicado por A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos DiasSão Paulo, Brasil

CURSO DE REGÊNCIAC U R S O B Á S I C O D E M Ú S I C A

Page 3: Curso de Regência

Copyright © 1995 A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

Todos os direitos reservados

Impresso no Brasil

Aprovação do inglês: 5/92Aprovação da tradução: 5/92

Translation of “Conducting Course”Portuguese33619 059 5/92

Page 4: Curso de Regência

Introdução ao Curso Básico de Música ......1

Conselhos aos Alunos.................................3

Tempo e ritmo .............................................4Contagem do Tempo..................................6Fórmula de Compasso................................7Tempo Cronológico e Andamento ..............8Tempo Forte...............................................9Figuras e Ritmo.........................................10Exercício com os Nomes Rítmicos ............11Combinação das Figuras ..........................12Leitura do Ritmo dos Hinos.......................13

Utilização do Hinário .................................16

Padrões de Regência .................................18O Tempo Forte .........................................19O Padrão Ternário ....................................20

A Batida Preparatória ..............................22O Corte Final ..........................................24O Corte entre as Estrofes ........................26Anacruse.................................................28O Corte entre Estrofes de Hinos em

Anacruse ..............................................30A Fermata...............................................31Colcheias ................................................32

O Padrão Quaternário ...............................34Treino do Compasso Quaternário ...........35O Corte Final ..........................................36O Corte entre as Estrofes ........................37Anacruse.................................................38

O Corte entre Estrofes de Hinos emAnacruse ..............................................39

Fermatas ................................................40O Corte: Revisão.....................................41Notas Pontuadas.....................................42Hinos com Notas Pontuadas...................43

O Padrão Binário ......................................44O Corte Final ..........................................46O Corte entre Estrofes ............................47O Corte entre Estrofes de Hinos em

Anacruse ..............................................48Fermatas ................................................49Semicolcheias.........................................50Exercícios com Semicolcheias ................51Exercícios com Ritmos Pontuados ..........52A Fórmula de Compasso ^......................53

O Padrão de Seis Tempos (Bináriocomposto) ..............................................54O Corte Final ..........................................56O Corte entre Estrofes ............................57O Corte entre Estrofes de Hinos em

Anacruse ..............................................57Padrões Alternativos para os Compassos de

Seis Tempos...........................................58O Padrão Ternário Duplo........................58O Padrão Quaternário Alterado...............59O Padrão Binário ....................................60A Fórmula de Compasso %......................61

Quiálteras .................................................62

Algumas Sugestões a Respeito de Regência .............................................63

Interpretação dos Hinos ............................64

Solfejo ........................................................65

Diretrizes para Professores .......................67Como Organizar Programas de Curso

Básico de Música..................................67Nas Estacas ..........................................67Nas Alas ...............................................67Nas Áreas em Desenvolvimento............67No Lar ..................................................68

Diretrizes Básicas ....................................68Ao Professor: Como Dar Início

ao Programa.........................................68Tarefas a Serem Desempenhadas

Durante as Aulas...................................68Ensinar Princípios de Música.................69Exercitar as Habilidades Musicais..........69Passar Dever de Casa ...........................69Métodos Eficazes de Ensino..................69

Sugestões para se Lecionar o Curso deRegência...............................................71

Curso Básico de Música - Plano de Aula........................................72

Diretrizes para Regentes de Coros ...........73Técnicas para se Reger um Coro ..............73

A Batida Preparatória .............................73Expressão Facial e Contato Visual...........73Uso do Braço e da Mão Esquerdos .........73Uso da Batuta .........................................74

SUMÁRIO

Page 5: Curso de Regência

Técnicas de Regência Coral ......................75A Escolha da Música Certa ........................76

Música Adequada para a Ocasião ...........76Reunião Sacramental............................76Outras Ocasiões ...................................76

Música Adequada para o Coro ................76Tamanho do Coro ................................76Habilidade dos Cantores.......................76Mistura de Vozes ...................................76Variedade..............................................76Freqüência dos Ensaios e

Apresentações ....................................77Habilidade do Acompanhante...............77

Acrescentar Variedade ao Canto dos Hinos .....................................77

Antes do Ensaio ........................................78Preparo de Si Mesmo..............................78Planejamento do Ensaio .........................78Preparação do Local de Ensaio...............78

O Ensaio ...................................................79A Agenda do Ensaio................................79Como Ensaiar uma Nova Música ............79

Visão Geral ...........................................79Aprendizado das Notas .........................79Junção .................................................80Aprimoramento ....................................80Revisão .................................................80

Diretrizes para o Êxito nos Ensaios .........80

Bons Princípios de Canto ..........................81Postura ...................................................81Respiração ..............................................81Qualidade Tonal .....................................81Harmonização e Equilíbrio ......................82Dicção ....................................................82

A Apresentação.........................................83Ingredientes para um

Coro bem Sucedido................................83

Diretrizes para a Regência de MúsicasInfantis .....................................................84Reger Indicando a Altura das Notas ..........84Ensinar uma Música..................................84

Glossário de Termos Musicais ..................85

Certificado..................................................97

Índice..........................................................99

Page 6: Curso de Regência

1

A música sempre foi um importanteelemento de adoração dos santos dos últimosdias. Ela inspira e fortalece, traz beleza eunidade, sendo um modo singular de expressarsentimentos a respeito do evangelho.

Muitos membros da Igreja têm o desejo deaprender a ler música, reger hinos e tocar uminstrumento de teclado. O propósito do CursoBásico de Música é ajudá-lo a desenvolveressas habilidades. Ao fazê-lo, você não sóenriquecerá sua vida como também será capazde ajudar de diversas novas maneiras.

O Curso Básico de Música tem duas partes:o Curso de Regência e o Curso de Teclado.Não é necessário que se tenha treinamentoprévio de música para fazer os cursos. Aoseguir o programa, você aprenderá habilidadesmusicais numa seqüência cuidadosamenteplanejada.

Deve-se começar pelo Curso de Regência.Ao terminá-lo, você conhecerá os elementosbásicos de leitura de notação musical e deritmo. Você saberá também usar o hinário daIgreja e reger a maioria dos hinos. Ao terminaro curso de teclado, você saberá ler música etocar alguns hinos simples em qualquerinstrumento de teclado.

O Curso Básico de Música pode ser usado emramos, alas, estacas e lares para ensinar todos osmembros e não-membros que estejaminteressados. Não se devem cobrar taxas além docusto do material. Os materiais para os cursos deregência e de teclado são os seguintes:

Curso de Regência (33619 059)

manual Curso de Regência

fita cassete do Curso de Regência

Curso de Teclado (33620 059)

manual Curso de Teclado

fita cassete Curso de Teclado

Hinário Facilitado (31249 059; tambémdisponível separadamente)

Teclado de papelão

Cartões de notas musicais

Sacola plástica para carregar o material

Teclado eletrônico (80377; possui três oitavase teclas de tamanho normal, sendo adequadopara tocarem-se todos os hinos)

Suporte para cinco pedaços de giz (33131;usado para desenhar a pauta musical noquadro-negro)

Estes itens encontram-se disponíveis noscentros de distribuição em todo o mundo.

INTRODUÇÃO AO CURSO BÁSICO DE MÚSICA

Page 7: Curso de Regência
Page 8: Curso de Regência

O objetivo do Curso de Regência éensinar-lhe todas as habilidades necessáriaspara ser o encarregado de música da ala ouramo e para ensinar outras pessoas a reger.Mesmo que você não tenha confiança emsuas novas habilidades, a Igreja necessita desua ajuda para que outros aprendam. Aoensinar, suas habilidades melhorarão e vocêganhará mais confiança.

Eis aqui algumas sugestões que oajudarão a fazer o curso com melhoraproveitamento:

1. Siga a ordem do curso. Este curso foiorganizado para que se aprendamconceitos em uma progressão lógica.Ainda que você já compreenda umcerto conceito, revise-o e faça osexercícios práticos.

2. Tente dominar cada um dos conceitos

e habilidades antes de prosseguir.Exercite cada habilidade até sentir quea domina. Caso alguma lhe pareçamuito difícil, faça o melhor possível esiga em frente. É melhor concluir ocurso do que interrompê-lo devido adificuldades com um ou dois conceitos.Com paciência e treino, você acabarápor dominar todas as habilidades.

3. Siga todas as instruções dos

exercícios. Elas o ajudarão a aprenderas habilidades com mais rapidez.

4. Utilize os recursos fornecidos. A fitacassete que acompanha o curso temexemplos do que se está aprendendo.Os números encontrados dentro de umquadrado preto neste manual referem-se aos exemplos numerados na fita queilustram habilidades básicas.

5. Utilize Hinos, o hinário padrão da

Igreja. O manual refere-sefreqüentemente a ele e você deveutilizá-lo sempre ao estudar neste curso.

6. Utilize o Glossário de Termos Musicais

para aprender mais a respeito das

palavras em negrito neste manual. Cadauma destas palavras aparece em negritona primeira vez em que é utilizada.

7. Utilize suas habilidades enquanto as

aprende. Ao servir o Senhor ajudandooutras pessoas a adorá-Lo por meio damúsica, Ele o abençoará. “Pois a minhaalma se deleita com o canto docoração; sim, o canto dos justos é umaprece a mim, e será respondida comuma bênção sobre suas cabeças.”(D&C 25:12)

CONSELHOS AOS ALUNOS

3

Page 9: Curso de Regência

4

O primeiro passo para ler-se o ritmo é encontrar o tempo. O tempo emmúsica consiste em uma batida regular, como o bater do coração ou de umrelógio. O ritmo de uma música baseia-se numa unidade de tempoconstante que se pode ouvir e sentir. Ao se baterem os pés paraacompanhar uma música animada, está-se percebendo a unidade de tempoe marcando-a com o pé. Demonstra-se a unidade de tempo por meio denotas musicais espaçadas em intervalos iguais, da seguinte maneira:

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ

TEMPO E RITMO

* Os números no quadrado preto correspondem a seleções na fita cassete.Cada exemplo começa com um compasso de “cliques” rítmicos.

* 1 Marque o tempo em uma mesa ou no colo. Bata uma vez cadanota.

Page 10: Curso de Regência

Na música escrita, as notas são agrupadas em compassos. Oscompassos são separados por uma linha chamada travessão.

5

travessão

compassoœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ

Pode-se escrever música com qualquer número de tempos por compasso. A maior parte doshinos e músicas para crianças têm três tempos (ou três batidas) por compasso, como demonstradoacima ou quatro tempos, dois tempos ou seis tempos por compasso como demonstrado abaixo.

2 Marque o tempo das notas nesta página. Marque porigual, uma vez para cada nota. Não pare nos travessões.

Page 11: Curso de Regência

6

Contar o tempo corretamente o ajudará a melhor interpretar o ritmo. Conte o tempo em cada um dos compassos abaixo, voltando novamente ao um após cada travessão.

3 Conte em voz alta batendo palmas para marcar o tempo dos exemplos acima. Conte em voz alta batendo palmas para marcar o tempo dos exemplos na página anterior.

1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3diga:

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4diga:

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ1 2 1 2 1 2 1 2diga:

œ œ œ œ œ œ œ œ

Contagem do Tempo

Page 12: Curso de Regência

7

Pode-se encontrar o número de tempos emcada compasso de qualquer hino observando-se a fórmula de compasso no início damúsica. A fórmula de compasso consiste deuma fração (um número sobre o outro):

O número superior (ou numerador dafração) determina o número de tempos docompasso. O número inferior (ou denominadorda fração) indica a figura que representa aunidade de tempo de cada compasso.Aprenderemos mais a respeito do númeroinferior posteriormente.

A fórmula de compasso para este exemplo é # (diga “três por quatro”).

Conte o tempo em cada compasso e escreva @, # ou $ nos quadrados abaixo.

Abra o hinário e encontre fórmulas de compasso, compassos e travessõesem diversos hinos. Procure “Fórmula de Compasso” no Glossário deTermos Musicais deste manual para obter maiores informações.

œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ

œ œ œ œ œ œœ œ œ34Fórmula de Compasso

344424

Page 13: Curso de Regência

8

O número de tempos por compasso e afórmula de compasso normalmentepermanecem constantes do início ao fim deuma música. Em alguns poucos hinos, afórmula de compasso muda [ver, por exemplo“Vinde, Ó Santos” (Hinos, nº 20)].

Outro aspecto rítmico que normalmentepermanece constante em todo o hino oumúsica é o andamento. O andamento é avelocidade da unidade de tempo e permaneceigual em toda a peça.

4 Bata palmas para marcar o ritmo das linhasseguintes, usando um andamento diferente a cadavez. Marque rapidamente, vagarosamente e comvelocidade média. Conte enquanto bate palmas.

Tempo Cronológico eAndamento

œ œ œ34 œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ44 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ

Page 14: Curso de Regência

9

Todos os tempos em um compasso sãoimportantes, mas o primeiro tempo (ou batidado compasso) é o mais forte. Apesar de serpercebido com mais força, ele não é tocadoou cantado mais alto.

Marque as linhas seguintes batendopalmas, dando ênfase aos tempos fortes.

Ao escutar uma música, pode-se descobrir afórmula de compasso ao escutarem-se ousentirem-se os tempos fortes. Uma vez que sesaiba que o tempo forte é o primeiro, basta contaraté que se perceba o tempo forte seguinte. Onúmero de tempos entre os dois tempos fortes éo mesmo expresso pelo numerador da fração queindica a fórmula do compasso.

Tempo Forte

œ44 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œœ24 œ œ œ œ œ œ œ œœœ œ œ œ œ œ

Escute uma música gravada ou alguém tocar piano. Você consegueperceber o tempo? O andamento é rápido ou lento? Bata palmas com asbatidas do tempo, dando ênfase ao tempo forte. Conte os tempos paraencontrar o numerador da fração que indica a fórmula do compasso.

Page 15: Curso de Regência

10

Numa partitura, os tempos são representadospor notas musicais de formas diferenteschamadas de figuras ou valores. Há diversostipos de figuras, cada uma recebendo um valor(ou número de batidas de tempo) diferente.

As fórmulas de compasso cujosdenominadores (número inferior) sãorepresentados pelo número quatro dão osseguintes valores às figuras:

semínimas ( q ) um tempo

mínimas ( h ) dois tempos

mínimas pontuadas ( h. ) três tempos

semibreves ( w ) quatro tempos

As fórmulas de compasso com outrosdenominadores dão valores diferentes a essasmesmas figuras.

Figuras e Ritmo

Você pode aprender rapidamente a reconhecer o ritmo utilizando nomes rítmicos pararepresentar cada tipo de figura. Diga “dá” para o primeiro tempo de cada nota e “á” paraos demais.

Nome da figura Número de Figura Nome rítmicotempos

Semínina 1 q dá

Mínima 2 h dá - á

Mínima pontuada 3 h. dá - á - á

Semibreve 4 w dá - á - á - á

Page 16: Curso de Regência

11

5 Bata palmas indicando o tempo ao dizer os nomes rítmicos das figurasabaixo. Os asteriscos (*) indicam onde bater palmas. Revise e exercite osnomes rítmicos até sabê-los bem.

˙˙˙Dá - á - á* * *

Dá - á - á* * *

Dá - á - á* * *

Dá - á - á* * *

34 ˙ . . . .Dá - á - á - á* * * *

Dá - á - á - á* * * *

Dá - á - á - á* * * *

Dá - á - á - á* * * *

44 w w w w

Dá á dá á* * * *

-- Dá á dá á* * * *

--

44 ˙ ˙ ˙ ˙Dá dá dá dá Dá dá dá dá* * * * * * * *

œ œ œ œ œ œ œ œ44Exercício com os nomes rítmicos

Page 17: Curso de Regência

12

As quatro figuras musicais aprendidas podem ser combinadas de diversas maneiras dentro de um compasso. São essas combinações que dão a cada música um ritmo distinto.

6 Bata palmas em ritmo constante ao mesmo tempo em que diz o nome rítmico das figuras abaixo.

Observe o travessão duplo ao final da linha. Devem-se colocar travessões duplos no final de qualquer música.

Desenhe travessões para dividir as linhas seguintes de figuras em compassos. O número superior (numerador) da fórmula de compasso indica quantos tempos devem-se colocar em cada compasso. Ao final de cada linha, coloque um travessão duplo.

7 Diga os nomes rítmicos das figuras nas três linhas acima. A seguir, bata palmas para indicar o tempo forte enquanto diz os nomes rítmicos.

Dá dá dá dá Dá - á dá - á Dá dá dá dá Dá - á - á - áDá - áDá - á - á - á dá - áDá dá dá dá Dá - á - á dá

44 ˙œ œ œ œ ˙ ˙ œ œ œ œ ˙ wwœ œ œ œ ˙ . œ

44 œ œ œ œ ˙ . œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ ˙w w˙ . œ24 œ œ ˙ œ œ ˙ œ œ œ œ ˙ ˙ œ œ ˙ œ œ ˙ ˙ ˙ ˙ ˙34 ˙ . œ œ œ ˙ . ˙ œ ˙ œ œ œ œ˙ . ˙ . ˙ .

Combinação das Figuras

Page 18: Curso de Regência

13

Lê-se música do mesmo modo como se lê um livro: da esquerda para adireita. Ao chegar-se no final da linha, continua-se na seguinte, seminterrupção.

Bata palmas de modo contínuo para marcar o compasso e diga osnomes rítmicos dos hinos nas páginas seguintes:

Leitura do Ritmo dos Hinos

Dá - á dá Dá dá dá Dá - á dá Dá dá dá

34 ˙ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ

˙ œ ˙ œ œ œ œ ˙ .

˙ œ ˙ œ œ œ œ ˙ .˙ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ

Nossa Humilde Prece Atende(Hinos, nº 102)

8

Page 19: Curso de Regência

14

9

44 ˙ œ œ ˙ ˙ œ œ œ œ wDá - á dá dá Dá - á dá - á Dá dá dá dá Dá - á - á - á˙ œ œ ˙ ˙ œ œ œ œ w

˙ œ œ ˙ ˙ œ œ œ œ w˙ œ œ œ œ œ œ ˙ ˙ w

Comigo Habita(Hinos, nº 97)

Page 20: Curso de Regência

15

10

Dá dá dá Dá - á dá Dá - á dá Dá - á - á

34 œ œ œ ˙ œ ˙ œ ˙ .œ œ œ ˙ œ ˙ œ ˙ .œ œ œ ˙ œ œ œ œ ˙ .œ œ œ ˙ œ œ œ œ ˙ .

Doce É o Trabalho(Hinos, nº 54)

Page 21: Curso de Regência

16

Muitas das músicas que você irá reger sãohinos do hinário, e você deve conhecer seusrecursos. A utilização dos recursos irá ajudá-loa reger os hinos. Os itens abaixo estãonumerados na página 17 que exemplifica umhino do hinário.

1. O título do hino.

2. O número do hino. Deve-se referir anúmeros dos hinos e não a números de

páginas.

3. A indicação de modo, que sugerem osentimento genérico ou o espírito do hino.

4. O andamento sugerido (número detempos por minuto) para o hino. Noexemplo, q = 84–96 indica que podem-se tocar entre 84 a 96 semínimas em 60segundos, ou seja, três semínimas acada dois segundos.

5. O símbolo da clave de sol ( & ) e o daclave de fá ( ? ). Estas claves estãocolocadas em pautas ou pentagramasde cinco linhas ( ).

6. A armadura de clave, que indica em quetom o hino está escrito. É ela que indicaquantos sustenidos ou bemóis o hino tem.

7. A fórmula de compasso (ver p. 7).

8. Colchetes introdutórios, que indicam umprelúdio adequado a ser tocado pelopiano ou órgão.

9. O texto (ou letra) do hino. Há seisestrofes no texto do exemplo.

10. Estrofes adicionais do texto. Encoraja-sesua inclusão ao se cantar o hino.

11. O autor da letra.

12. O compositor ou a origem da música.

13. Sugestões de escrituras que relacionam-se ao hino. Estude as escrituras para

ajudá-lo a compreender melhor osignificado e o espírito dos hinos.

Identifique os itens enumerados acima nohino “Grandioso És Tu” (Hinos, nº 43). Estehino tem um refrão na segunda página que écantado após cada estrofe. Procure outro hinocom refrão no hinário.

A seção “Como Usar o Hinário” (Hinos, pp.265-72) dá mais informações úteis. Leia aseção “Para Regentes Principiantes” (p. 269)que indica outros recursos para regentesiniciantes.

UTILIZAÇÃO DO HINÁRIO

Page 22: Curso de Regência

17

baixo

tenor

soprano

contralto

➞➞

➞➞

˙̇ œœ ˙ œœ˙̇ œœ ˙̇ œœ

?& 34

34##

As notas na clave de sol são para as vozes femininas(apesar de os homens freqüentemente cantarem a notasuperior do acorde, ou seja, a melodia).

As notas na clave de fá são para as vozesmasculinas.

2

10

12

1311

9

3 4

8765

8 8

1

5

8

54 Doce É o Trabalho

]& # ˙̇ œœ ˙̇ œœ ˙ ..˙ œœ œœ œœ ˙̇ œœ˘

ção,vor e gra - ças dar; Mos - trar ao mun - do

em san - ta paz, E - le - va a Deus oo - bras be - las são. E - las re - bri - lhamrei - no eu su - bir E tu - a fa - ce

? # ˙̇ œœ œœ ˙ ..˙ œœ œœ œœ œ˙ ˙ n œ

Letra: Isaac Watts, 1674-1748Música: John J. McClellan, 1874-1925

6. Irei ouvir, saber e amar Tudo o que neste mundo quis E o que tenho hei de dar Para viver no céu feliz!

5. Quero habitar meu lar no céu E alcançar exaltação; Sempre, Senhor, serei fiel Hei de vencer a tentação!

# œ

.. œ

Com fervor q = 84-96[

1.2.3.4.

˘

˘

˘Do - ce é o tra - ba - lho, ó Se - nhor! Can - tar lou -Do - ce é o di - a do Se - nhor! O co - ra -Tri - un - fa - rei em ti, Se - nhor; As tu - asTeu san - to no - me lou - va - rei, Quan-do ao teu

[ ]& # œ œ œœ ˙ ..˙ œœ œœ œœ ˙̇ œœ œœ œœ œœ ˙ ..˙˙

? # œœ œœ œœ ˙ ..˙ œœ œœ œœ ˙̇ œœ œœ œœ œ œ ˙ ..˙œ˘ ˘

˘

teu a - mor E teus en - si - nos a - pli - car.seu lou - vor Na a-do - ra - ção que sa - tis - faz.com ful - gor E teus con - se - lhos luz me dão.eu ve - rei Na gló - ria e - ter - na a re - ful - gir.

Salmos 92:1-5Enos 1:27

& # 34 œœ œœ œœ ˙̇ œœ ˙̇ œœ ˙ ..˙ œœ œœ

? # 34 œœ œœ œœ ˙̇ œœ œœ ˙̇ œœ œ œœ˙

Page 23: Curso de Regência

18

Os regentes de música ajudam as pessoascantarem em conjunto. Eles o fazemindicando o tempo por meio de movimentosque seguem padrões determinados. Taispadrões baseiam-se no número de batidas (outempos) em cada compasso, conformeindicados pelo numerador (ou númerosuperior) da fração que indica a fórmula decompasso. Os padrões mais comuns são osde três, quatro, dois e seis tempos.

Observação: Todos as ilustrações dospadrões de regência neste manual têmcírculos numerados que indicam onde abatida do tempo realmente ocorre no padrão.Faça um leve movimento com a mão nospontos onde os círculos se encontram demodo a destacar cada tempo. Será necessáriomover a mão um pouco mais rápido emalguns pontos do padrão a fim de se manter oritmo contínuo.

PADRÕES DE REGÊNCIA

Fórmula de compasso Número de tempos Padrão em cada compasso

3

4

2

6

34442468

2

1

32 1

4

3

21

5

6

3 42 1

Page 24: Curso de Regência

19

Cada padrão de regência começa com ummovimento forte de cima para baixo. Talmovimento indica o tempo forte e ocorre naprimeira batida de cada compasso,independente da fórmula de compasso.

Para treinar esse movimento, fique em pécom as pernas ligeiramente separadas,estenda o braço para frente a partir do ombroe dobre o cotovelo. Mantenha a mão relaxadae vire a palma um pouco para baixo. Faça ummovimento para baixo, terminando numa levecurva à altura da cintura.

1

tempo forte

curva

Treine o movimento dizendo “um” ao fazer a curva ao final do movimento.

Escute o exemplo 11 na fita cassete (Doce É o Trabalho, Hinos, nº 54). Conte em voz alta com avoz na fita. Pratique a batida inicial indicativa do tempo forte fazendo um movimento para baixo como braço a cada vez que disser “um”.

O Tempo Forte

Page 25: Curso de Regência

20

Para músicas que têm três tempos porcompasso, use o padrão de compassoternário. Faça um movimento para baixo como braço indicando o primeiro tempo, seguidode outro movimento para a direita indicando osegundo tempo, trazendo o braço de voltapara cima até o ponto onde o movimento seiniciou a fim de indicar o terceiro tempo.Enfatize a pequena curva no primeiro tempo eos declives no segundo e terceiro tempos.Cada curva e declive, conforme se indica porum círculo no diagrama, chama-se icto. O ictomostra os tempos de modo claro e ao dar-lheênfase torna sua regência fácil de se seguir.

Treine o padrão ternário algumas vezes,fazendo movimentos suaves e uniformes.Mantenha o ombro e o pulso firmes (o pulsodobra-se levemente apenas para enfatizar asbatidas de tempo) e permita que o movimentoseja feito com o cotovelo e o antebraço.

3

21curva

declive

declive

O Padrão Ternário

Page 26: Curso de Regência

21

Treine o padrão ternário de acordo com o exemplo 12 [“Doce É o Trabalho (Hinos, nº 54)] na fita cassete. Siga as notas nesta página ao treinar.

& # 34 œ œ œ ˙ œ ˙ # œ ˙ .Do - ce é o tra - ba - lho, ó Se - nhor!

& # œ œ œ ˙ œ œ œ œ ˙ .& # œ œ œ ˙ œ œ œ œ ˙ .& # œ œ œ ˙ œ ˙ œ ˙ .

Can - tar lou - vor e gra - ças dar;

Mos - trar ao mun - do teu a - mor

E teus en - si - nos a - pli - car.

˘

3

21

3

21

3

21

3

21

Doce É o Trabalho(Hinos, nº 54)

Continue a treinar com osseguintes hinos na fita cassete.Concentre-se em sua regência aoinvés de tentar ler a música.

13 “Vinde a Mim” (Hinos, nº 68)

14 “Só por em Ti, Jesus, Pensar”(Hinos, nº 84)

15 “Nossa Humilde PreceAtende” (Hinos, nº 102)

16 “Tão Humilde ao Nascer”(Hinos, nº 115)

17 “Faze o Bem” (Hinos, nº 147)

18 “Faz-me Andar Só na Luz”(Hinos, nº 199)

Page 27: Curso de Regência

22

A BATIDAPREPARATÓRIA

A batida preparatória é um ligeiromovimento do braço antes do movimentoindicativo do primeiro tempo de um hino.Indica aos cantores que a música está paracomeçar e permite-lhes respirar e começar acantar ao mesmo tempo.

O pianista ou organista geralmente tocaum prelúdio para cada música ou hino.Durante o último compasso do prelúdio,coloque o braço em posição para o início daregência. Quando terminar o prelúdio, dê abatida preparatória e comece o movimentoregular do compasso.

3

1

tempo forte

batida preparatória

No compasso #, se o primeiro tempo é o que dá início ao hino, usa-se o terceiro tempo comobatida preparatória.

Page 28: Curso de Regência

23

Para treinar a batida preparatória, fique empé, pronto (conforme ilustrado). Pense “um,dois”, levante o braço para a batida preparatóriaao dizer “três”, e abaixe-o para “um”. Treineesse padrão, contando em voz alta, até sentir-seconfiante em marcar a batida preparatória.

& # 34 œ œ œ ˙ œ ˙ # œ ˙ .3

21

3

21

3

21

3

21

3

Do - ce é o tra - ba - lho, ó Se - nhor!˘

Treine iniciar o hino “Doce É o Trabalho” (Hinos, nº 54) em pé, pronto, e a seguir marcando abatida preparatória e a primeira linha musical. Cante a letra do hino ao reger.

Repita o procedimento diversas vezes. Você pode treinar também com os exemplos 14 e 15 na fitacassete, “Só por em Ti, Jesus, Pensar” (Hinos, nº 84) e “Nossa Humilde Prece Atende” (Hinos, nº 102).

Page 29: Curso de Regência

24

O CORTE FINALO corte final é o gesto que se faz durante o

último tempo de um hino para indicar aoscantores quando parar de cantar.

Em preparação para o corte final, pare opadrão de regência na última sílaba de texto,quer ela ocorra no início ou no meio de umcompasso. Mantenha o braço em direçãooposta ao corpo e um pouco para a direita.Mantenha essa posição até o final do últimocompasso, levante o braço e faça o corteconforme ilustrado.

(2) 31

3

21

cortarmanter

Page 30: Curso de Regência

25

Para treinar o corte final, fique em pé,pronto, levante ligeiramente o braço e faça ocorte trazendo o braço para baixo e curvando-o para a direita. Não é necessário que o gestoseja grande, mas ele deve ser bem marcado (acurva é onde termina a música).

O movimento de corte deve partir docotovelo e do ombro, e não do pulso. Aoterminar-se o movimento, abaixe o braço aolado do corpo. Treine o corte final algumasvezes, com movimentos suaves. œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ .

(2) 31

3

21

3

21

3

21

& #1 2 3 1 2 3

341 2 3 1 2 3

(2) 31

3

21

3

21

3

21

E teus en - si - nos a - pli - car.

œ œ œ ˙ œ œ œ œ ˙ .

Agora, imagine que você está regendo os quatro últimos compassos de um hino. Conte “um,dois, três” ao reger os três primeiros compassos e mantenha o braço em posição pronta para ocorte no último compasso. Para concluir o hino, faça um corte ao dizer “três” no último compasso.

Repita até estar confiante. Conte de modo uniforme até o compasso final quando se pode reduzirum pouco a velocidade da batida. Faça esse exercício com “Doce É o Trabalho”, conformedemonstrado na página 21. Treine o corte final também com “Vinde a Mim” (Hinos, nº 68), “TãoHumilde ao Nascer” (Hinos, nº 115) e “Faze o Bem” (Hinos, nº 147).

Page 31: Curso de Regência

26

O CORTE ENTRE ASESTROFES

O corte entre as estrofes é diferente do finalporque inclui uma batida preparatória queconduz à nova estrofe.

Prepare-se para este corte da mesmamaneira em que se preparou para o corte final,parando o movimento de regência e mantendoo braço sem movimento ao chegar à últimasílaba de texto. Mantenha a posição até o finaldo último compasso; a seguir, faça o corte e abatida preparatória conforme ilustrado.

Para treinar o corte e a batida preparatória,fique em pé, pronto, como que sustentando aúltima sílaba. Faça o corte levantandoligeiramente o braço e abaixando-o para aesquerda no gesto de corte. O braço se ergueapós a curva para dar início à batidapreparatória e se abaixa para a marcação doprimeiro tempo da nova estrofe. Treine ocorte, a batida preparatória e a batida inicialalgumas vezes. A transição dos movimentosdeve ser suave.

batida preparatória

cortar

manter

1

3

(2)

3

21

Page 32: Curso de Regência

27

Agora conte ao fazer o corte, a batidapreparatória e a batida inicial. Diga “um, dois,três” ao mesmo tempo em que rege ocompasso. Mantenha o braço parado noúltimo compasso contando “um, dois”,levante o braço, e ao dizer “três” faça o corte ea batida preparatória. Prossiga para a batidainicial e conte por mais dois compassos.

Reduza a velocidade no final de umaestrofe e faça uma breve parada antes dabatida preparatória da próxima para que oscantores tenham tempo de mover os olhospara o início da música e respirem entre asestrofes.

Repita estes procedimentos até sentir-se àvontade. Ao aprendê-los, você poderá regerum hino do princípio ao fim. Utilizando astécnicas aprendidas, reja todas as estrofes de19 “Doce É o Trabalho” (Hinos, nº 54). Vocêpode reger a classe, o professor ou cantarsozinho.

Outros hinos que você pode reger são:

“Vinde a Mim” (Hinos, nº 68)

“Só por em Ti, Jesus, Pensar” (Hinos, nº 84)

“Nossa Humilde Prece Atende” (Hinos, nº 102)

“Tão Humilde ao Nascer” (Hinos, nº 115)

“Faze o Bem” (Hinos, nº 147)

“Faz-me Andar Só na Luz” (Hinos, nº 199)

1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

œ œ œ ˙ . œ œ œ œ œ œ3

21

3

21

3

21

1

3

(2)

&# 34 œ œ œ ˙ œ&# 34 œ œ œ ˙ .a - pli - car. Do - ce é o tra - ba - lho,

3

21

1 (2)

3

21

3

21

1

3

(2)

˘

Page 33: Curso de Regência

28

ANACRUSEExamine “Deus nos Rege com Amor”

(Hinos, nº 47). A primeira nota do hino (a notana qual se começa a cantar) é o terceirotempo do compasso. (Os primeiros doistempos estão no último compasso do hino.)As notas iniciais em compassos incompletosrecebem o nome de anacruse ou início

anacrústico. Este tipo de nota é comum noshinos. Elas permitem que a métrica da músicase encaixe na métrica do texto.

Quando um hino # começa em anacruse noterceiro tempo, a batida preparatória é dada nosegundo tempo. Treine manter o braço pronto,mover o braço para a direita para o segundotempo (a batida preparatória) e a seguir para oterceiro tempo (a anacruse). Repita oprocedimento algumas vezes. Repita o exercícioaté sentir-se à vontade com a técnica.

batida preparatória

anacruse

2

3

Page 34: Curso de Regência

Treine o início anacrústico e a batidapreparatória ao reger e cantar a primeira linhade “Deus nos Rege com Amor” (Hinos, nº 47).Treine a batida preparatória e a anacruse nosseguintes hinos:

“Careço de Jesus” (Hinos, 61)

“É Tarde, a Noite Logo Vem” (Hinos, 96)

“Assombro Me Causa” (Hinos, 112)

“Da Corte Celestial” (Hinos, 114)

“Jesus num Presépio” (Hinos, 127) & 4 œ œ œ œœ œœ œœ ˙̇ œ œœ œœ œœ œœ œœ œœb œCom sá - bio e ter - no a - mor Nos re - ge nos - so

˘ ˘

21 21 21 21 212

3 3 3 3 33

b 3 œ œ œœœ

29

Page 35: Curso de Regência

O CORTE ENTREESTROFES DE HINOSEM ANACRUSE

Em hinos com início anacrústico, o corteentre as estrofes parece-se com o corte final,mas o movimento continua para a direita afim de formar a batida preparatória.

Para treinar o movimento, fique em pé,pronto, como que sustentando a sílaba finalde uma estrofe. Faça o movimento normal decorte, mas com uma curva para a direita.Continue o movimento para a direita comouma batida preparatória, a seguir para aesquerda e para cima a fim de dar a batidacorrespondente à anacruse, seguidaimediatamente da batida para indicar o tempoforte. Treine algumas vezes esse corte, abatida preparatória, a anacruse e a batida paraindicar o tempo forte.

Continue treinando os movimentos regendo e contando dois compassos como se estivesseterminando uma estrofe e mais dois compassos como se estivesse começando uma outra estrofe.Reja um compasso, sustente em “um”, levante o braço, e em “dois” faça o corte e a batidapreparatória. Espere um breve momento e, ao chegar a “três”, levante o braço para a esquerda e parabaixo novamente ao chegar a “um”. Continue por dois compassos.

Como você já aprendeu, deve-se reduzir um pouco o tempo no final de uma estrofe e fazer umaligeira pausa antes do início anacrústico da próxima de modo que os cantores encontrem o início damúsica novamente e respirem. A pausa não deve interromper a naturalidade do ritmo.

Utilizando essas técnicas de mudança de estrofes, reja hinos inteiros que comecem em anacruse.Treine reger todas as estrofes de 20 “Deus nos Rege com Amor” (Hinos, nº 47). Escolha outros hinosda lista na página 29 para treinar.

30

œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ œ3

21

1

3

2

3

21

3

21

Page 36: Curso de Regência

31

A FERMATAUma fermata ( U ) colocada sobre a nota

indica que se deve sustentar a nota por um oudois tempos extras.

No hino “Graças Damos, Ó Deus, Por umProfeta” (Hinos, nº 9), há uma fermata naúltima sílaba da frase “Por mandar-nos a luzdo evangelho”. A nota sobre a sílaba lho éuma semínima com uma fermata. A semínimavale, normalmente, um tempo, mas a fermatanos indica que devemos sustentar a nota pormais tempo do que o normal.

Ao reger, indique a fermata como se fosse um corte. Ao chegar à fermata, mantenha obraço firme na posição “pronto”. Ao terminar a sustentação da fermata, faça um corte seguidode uma batida preparatória, continuando a regência normal para as notas após a fermata. Nãofaça pausa entre o corte e a batida preparatória; a “cauda” do corte torna-se, na realidade, abatida preparatória.

Treine reger estes quatro compassos até que consiga reger a fermata com naturalidade.

21 Reja “Da Corte Celestial” (Hinos, nº 114) inteiro.

& b 34 ˙ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œnos - so Sal - va - dor E o mun - do

U3

21

3

21

3

211 2

3

˘

ge - lho

U˙ œ

Page 37: Curso de Regência

32

COLCHEIASUma semínima ( q ) pode ser dividida pela metade criando duas notas

que têm meia batida de tempo cada. Estas notas com meia batidachamam-se colcheias. As colcheias têm um pequeno “gancho” nas hastes( e ) ou são ligadas por uma barra ( ). Geralmente, duas ou quatrocolcheias podem ser ligadas por uma barra. As colcheias são duas vezesmais rápidas que as semínimas.

O nome rítmico para as colcheias é dá - ná. Diga “dá” na batida docompasso e “ná” fora da batida do compasso (o momento entre duas batidas).

q q œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ

Dá - ná dá - ná dá - ná Dá - ná dá - ná dá - ná Dá - ná dá - ná dá - ná

34 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œj œj œj œj œj œj

* * * * * * * * * * * * * * * *Dá dá Dá - ná dá

24 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙44 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙œ œ œ œœ œ œ œ œ œ

œ˙

23 Diga os nomes rítmicos das notas abaixo batendo palmas compassadamente.

22 Bata palmas uma vez para indicar cada batida enquanto diz os seguintes nomes rítmicos. O asterisco (*) indica a batida.

Page 38: Curso de Regência

33

Diga os nomes rítmicos das notas abaixo.

24 Cante-as e bata palmas compassadamente.

& b b b œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙& b b b œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙

& b b b œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙

& b b b 44 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙

Dá-nos, Tu, ó PaiBondoso

(Hinos, nº 88)

Page 39: Curso de Regência

34

Para músicas com fórmulas de compasso$, utilize o padrão do compasso quaternário(de quatro tempos). Abaixe a mão no tempoforte (primeira batida), mova a mão para aesquerda no segundo tempo, marque umabatida mais longa para a direita no terceirotempo e, a seguir, mova a mão para a cimano quarto tempo. Lembre-se de enfatizar apequena curva no primeiro tempo e osdeclives no segundo, terceiro e quarto temposde modo que seja fácil acompanhar seupadrão de regência.

O Padrão Quaternário

32 1

4

curvadeclive

declive

declive

Page 40: Curso de Regência

35

TREINO DOCOMPASSOQUATERNÁRIO

Treine o padrão quaternário diversas vezes,fazendo movimentos suaves e uniformes.

Treine o padrão quaternário enquantoescuta o exemplo 24 “Dá-nos, Tu, ó PaiBondoso” (Hinos nº 88) na fita cassete.Acompanhe as notas nesta página e cante-asenquanto rege. Pode-se treinar o padrãoquaternário também com os exemplos 25,26, e 27 “Comigo Habita” (Hinos, nº 97), “WeWill Sing of Zion” (Hymns, nº 47) e“Estudando as Escrituras” (Hinos, nº 176).

4

32 1

4

32 1

4

32 1

4

32 1

4

& bbb 44 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙Dá - nos, tu, ó Pai bon - do - so, Tu - a bên-ção, tu - a paz1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

& bbb œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙E que to - dos nós te - nha - mos Tu - a gra - ça e - fi - caz.

& bbb œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙Dá sus - ten - to, dá sus - ten - to, Po - de - ro - sa luz nos traz;

& bbb œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙Dá sus - ten - to, dá sus - ten - to, Po - de - ro - sa luz nos traz.

Dá-nos, Tu, ó PaiBondoso

(Hinos, nº 88)

Page 41: Curso de Regência

36

O CORTE FINALO corte final para o padrão quaternário é

feito do mesmo modo que o corte final quevocê já aprendeu. Na última sílaba, pare omovimento de regência. Ao aproximar-se ocorte, levante ligeiramente o braço e, a seguir,abaixe-o, fazendo uma pequena curva para adireita ao fazer o corte.

cortarmanter

(2 41 3)

32 1

4

Treine o corte final regendo quatro compassos como se regesse um hino de compassoquaternário. Conte ao reger três compassos; a seguir, no último compasso, pare o movimentode regência mantendo o braço sem movimento enquanto conta “um, dois, três” e faça o corteem “quatro”. Repita esse exercício algumas vezes, lembrando-se de fazer o movimento docorte a partir do cotovelo e não do pulso. Treine o corte final ao reger os hinos quaternáriosindicados na página 35.

1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ w(2 41 3)

32 1

4

32 1

4

32 1

4

Page 42: Curso de Regência

37

O CORTE ENTRE AS ESTROFES

O corte entre as estrofes dos hinosquaternários é semelhante ao corte entre asestrofes dos hinos ternários. O corte ao finalde uma estrofe é seguido de uma batidapreparatória para dar início à seguinte.

32 1

4

batida preparatória

cortar

manter1

4

(2) 3

Treine esse corte e a batida preparatória contando e regendo dois compassos como sefossem o final de uma estrofe e mais dois compassos como se começassem uma novaestrofe. Reja um compasso; pare o braço contando “um, dois, três”. Em “quatro” faça o cortee a batida preparatória, hesite ligeiramente, e abaixe seu braço para o tempo forte e reja maisdois compassos.

Treine esses movimentos algumas vezes, lembrando-se de contar um pouquinho maisdevagar no último compasso antes de dar início à nova estrofe. Quando se sentir pronto,treine os hinos indicados na página 35, regendo de uma estrofe à outra.

1 2 3 4

œ œ œ œ w œ œ œ œ œ œ œ œ1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

32 1

4

32 1

4

32 1

4

4

(2 3)1

Page 43: Curso de Regência

38

ANACRUSETreine reger esses hinos $ com início anacrústico:

28 Ó Vós Que Amais ao Senhor (Hinos, nº 45) 29 Cantando Louvamos (Hinos, nº 50)

30 Que Firme Alicerce (Hinos, nº 42) 31 “We Love Thy House, O God” (Hymns, nº 247)

Ó vós que a-mais ao Se-nhor, Vos-so

32 1

4

32 1

4

3

4

& b 44 œ œ œ œ œ œ ˙ . œ œ˘

Ca - tan - do lou - va - mos ao

32 1

4

32 1

4

3

4

& # # 44 œ œ œ œ œ ˙ œ œ œ

Que fir - me a - li - cer - ce, ó

32 1

4

32 1

4

3

4

& b b b b 44 œ ˙ œ œ ˙ œ œ˘

La la la la la la la

32 1

4

32 1

4

3

4

& 44 œ œ œ œ œ œ ˙ . œ

Page 44: Curso de Regência

39

O CORTE ENTREESTROFES DE HINOSEM ANACRUSE

Em hinos quaternários com inícioanacrústico, o corte entre as estrofes é omesmo que você aprendeu para os hinos decompasso ternário com início anacrústico.

(2)1 3

4

batidapreparatória

corteparar

anacruse

32 1

4

Treine o corte e as batidas indicativas da anacruse regendo e contando dois compassos comose você estivesse terminando uma estrofe e mais dois compassos como se estivesse começandouma nova estrofe. Reja um compasso, pare o braço em “um, dois”, levante o braço e, em “três”,faça o corte e dê batida preparatória. Em “quatro” levante o braço para a batida indicativa daanacruse. Continue por mais dois compassos após a batida indicativa da anacruse, regendo opadrão quaternário conforme demonstrado.

Repita o exercício algumas vezes. Lembre-se de fazer uma pequena hesitação antes da batidaindicativa da anacruse. Quando se sentir seguro, treine reger todas as estrofes dos hinosindicados na página 38.

œ œ œ œ ˙ . œ œ œ œ œ œ œ œ œ1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4

32 1

4

32 1

4

32 1

4

(2)1 3

4

Page 45: Curso de Regência

40

FERMATASTreine reger os seguintes hinos com fermatas:

32 Louvai o Eterno Criador (Hinos, nº 59)

33 “Now Thank We All Our God” (Hymns, nº 95)

34 Eu Sei Que Vive Meu Senhor (Hinos, nº 70)

35 Lembrando a Morte de Jesus (Hinos, nº 111)

Lou - vai - o que - ru - bins do céu! Lou - vai a Deus e o Fi - lho seu!˘

Lou - vai o E - ter - no Cri - a - dor! Lou - vai - o to - dos, com fer - vor!˘

32 1

4

3

4

32 1

4

32 1

4

32 1

4

2 1

4

3

2 1

4

3

4

2 1 3

2 1 3

& # 44 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œU U

& # œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œU U

Page 46: Curso de Regência

41

O CORTE: REVISÃOVocê aprendeu que nos padrões de

regência ternário e quaternário, todos oscortes começam com o ligeiro levantar dobraço antes de se fazer o movimento do corte.

No corte entre estrofes, mova o braço paraa direita ou para a esquerda, dependendo de anova estrofe iniciar-se ou não em anacruse.

Antes de reger um hino, decida nãosomente qual o padrão a utilizar, mas tambémqual o corte a ser usado, dependendo de ohino começar ou não em anacruse. Umrecurso para ajudá-lo a lembrar: “com para adireita, sem para a esquerda.”

Quer o hino comece com ou não emanacruse, o corte final é sempre para adireita.

Nos hinos sem início anacrústico, o corte épara a esquerda:

Nos hinos com início anacrústico, o corte épara a direita.

parar

corteparar

batida preparatória

corte

parar

batidapreparatória

corteparar

batida indicativada anacruse

Page 47: Curso de Regência

42

NOTAS PONTUADASUm ponto em uma nota aumenta seu valor em metade do valor

original. Uma mínima ( h ) vale dois tempos. Caso se acrescente um pontoa ela ( h. ), seu valor aumenta em metade do valor da nota original,fazendo a mínima pontuada valer três tempos. O mesmo vale para assemínimas. Compare os ritmos à direita.

Uma semínima ( q ) vale um tempo. Caso se acrescente um ponto a ela( q. ), seu valor aumenta em metade do valor da nota original, fazendo asemínima pontuada valer um tempo e meio. O meio tempo restante énormalmente representado por uma colcheia ( e ).

Dá-á ná dá-á ná

Dá dá - ná dá dá - ná

Dá dá dá dá

j jœ . œ œ . œœ œ œ œ œ œœ œ œ œ

36 Diga os nomes rítmicos das notas abaixo batendo palmas compassadamente.

Dá dá dá á ná Dá dá dá á Dá á ná dá dá Dá - á* * * * * * * * * * * * * * * *

- - - dá - á

44 œ œ œ . œj œ œ ˙ œ . œj œ œ ˙ ˙34

Dá - á ná dá ná dá Dá dá dá Dá á á* * * * * * * * * *

- -Dá - á* *

œ . œj œ œ . œj œ œ œ œ ˙ .

Page 48: Curso de Regência

43

HINOS COM NOTASPONTUADAS

A despeito do ritmo das notas em um hino,você deve marcar o compasso de maneiracontínua ao longo de toda a música. Apesarde alguns hinos terem notas pontuadas eoutros ritmos complicados, não mude opadrão de regência para demonstrar essesritmos. Os hinos a seguir contêm notaspontuadas. Treine regê-los enquanto escuta àfita cassete.

37 “Ó Deus, Senhor Eterno” (Hinos, nº 98)

38 “Careço de Jesus” (Hinos, nº 61)

39 “Jeová, Sê Nosso Guia” (Hinos, nº 40)

40 “Louvai a Deus” (Hinos, nº 34)

41 “Juventude da Promessa” (Hinos, nº 182)

42 “Eu Sei que Deus Vive” (Hinos, nº 195)

3

4

32 1

4

32 1

4

32 1

4

32 1

& ## 44 œ œ œ œ . œj ˙ œ œ œ œ œ . œJ ˙ .Ó Deus, Se - nhor e - ter - no, Do céu su - pre - mo Rei

& ## œ œ œ œ . œj ˙ œ œ œ œ œ . œj ˙ .So - cor - re os teus fi - lhos, Que são a tu - a grei.

& ## œ œ . œj œ œ ˙ œ œ œ # œ œ œ ˙ .Que te - nham tu - as bên - çãos Ao re - ce - ber o pão

& ## œ œ œ œ . œj ˙ œ œ ˙ ˙ ˙ . œ ˙ .Que te - nham tu - as gra - ças, Que te - nham teu per - dão.

Ó Deus, Senhor Eterno(Hinos, nº 98)

Page 49: Curso de Regência

44

Use o padrão binário para os hinos com afórmula de compasso @ ou !. Traga o braçopara baixo e para a direita no primeiro tempo,e a seguir para cima e para dentro nosegundo tempo. Cada icto indica onde ocorrea batida do compasso.

Treine o padrão binário, utilizandomovimentos suaves e uniformes.

2

1

O Padrão Binário

Page 50: Curso de Regência

45

Treine o compasso binário escutando osexemplos 43 e 44 na fita cassete, “Conta asBênçãos” (Hinos, nº 57) e “Nossas VozesElevemos” (Hinos, nº 46). Siga as notas nohinário enquanto rege.

Na última linha de “Conta as Bênçãos” vê-se a notação rit. acima da pauta da clave desol e, dois compassos após, a tempo. Rit. éuma abreviação de ritard ou ritardando.Indica que se deve reduzir o andamento(velocidade). A tempo indica que se devevoltar ao andamento original. Ao reger aúltima linha de “Conta as Bênçãos”, deve-sediminuir a velocidade da regência nos doiscompassos indicados, e depois acelerar nosúltimos três compassos.

A fórmula de compasso de “Nossas VozesElevemos” é !, indicando que há dois temposem cada compasso e que a mínimarepresenta a unidade de tempo.

Se da vi - da as va - gas pro - ce -

2 2

1

2

1

1 2 1 2

& # # 24 œ œ œ œ œ œ œ œ˘

Nos - sas vo - zes e - le - ve - mos —

2 2

1

2

1

1 2 1 2

& 22 œ . œj œ œ œ . œj œ œ

43 “Conta as Bênçãos” (Hinos, nº 57)

44 “Nossas Vozes Elevemos” (Hinos, nº 46)

Page 51: Curso de Regência

46

O CORTE FINALO corte final para o padrão binário é como

o corte nos outros padrões que você jáaprendeu. Pare o movimento do braço naúltima sílaba do texto e faça o corte no últimotempo do compasso.

Treine o corte final regendo quatro compassos como se regesse um hino de compassobinário. Reja três compassos; a seguir, no último compasso, pare o movimento do braço em“um” e faça o corte em “dois”.

Repita o exercício algumas vezes antes de treinar o corte final dos hinos na página 45.

21

cortarmanter

2

1

1 2 1 2 1 2 1 2

œ œ œ œ œ œ ˙

21

2

1

2

1

2

1

Page 52: Curso de Regência

47

O CORTE ENTREESTROFES

O corte entre as estrofes de um hinobinário é como o corte entre estrofes que vocêjá aprendeu. O corte de uma estrofe é seguidopela batida preparatória da próxima.

2

1

1

2

batida preparatória

corte

parar

Treine o corte entre as estrofes contando e regendo dois compassos como se estivesse nofim de uma estrofe e mais dois compassos como se estivesse no início de uma nova estrofe.

Repita esses movimentos algumas vezes até sentir-se à vontade com eles. A seguir,reja todas as estrofes dos hinos indicados na página 45.

1 2 1 2 1 2 1 2

œ œ ˙ œ œ œ œ2

1

1

2

2

1

2

1

Page 53: Curso de Regência

48

O CORTE ENTREESTROFES DE HINOSEM ANACRUSE

Em hinos binários com início anacrústico, ocorte entre as estrofes é feito do mesmomodo em que nos hinos ternários equaternários.

2

1

1

2batidapreparatória

corteparar

anacruse

Treine esses movimentos regendo dois compassos como se estivesse no final de uma estrofe emais dois compassos como se começasse uma nova estrofe. Conte enquanto rege.

Continue treinando e reja “Deus Tal Amor por Nós Mostrou” (Hinos, nº 107).

Observação: Em hinos com a fórmula de compasso !, as semínimas valem A tempo. Quandoos tempos anacrústicos nesses hinos são semínimas, as batidas preparatórias e as indicativas daanacruse são feitas rapidamente para indicar meio tempo ao invés de um tempo inteiro.

Repita o exercício algumas vezes e, a seguir, reja todas as estrofes dos seguintes hinos:

45 “No Monte a Bandeira” (Hinos, nº 4)

46 “Eu Devo Partilhar” (Hinos, nº 135)

“Ó Élderes de Israel” (Hinos, nº 203)

22 œ œ œ œ ˙ .1 21 2

œ œ œ œ œ œ œ œ œ1 2 1 2

2

1

2

1

2

1

1 2

1 2 1 2 1 2 1 2

œ œ œ œ œ œ œ œ2

1

2

1

2

1

1

2

Page 54: Curso de Regência

49

FERMATASRevise a fermata na página 40 deste curso.

Nesta página, demonstram-se dois exemplosde fermata em hinos binários.

A fermata em “Guarda os Mandamentos”(Hinos, nº 194) necessita de um tempo extra eum corte. O movimento para cima é maisrápido do que o normal; ele se dá numacolcheia na sílaba tos.

“Deus Tal Amor por Nós Mostrou” (Hinos,nº 107) começa em anacruse, de modo que abatida preparatória é no tempo forte. Todas asfermatas neste hino podem ser regidasconforme demonstrado na ilustração.

Siga as instruções para esses hinos etreine-os com a fita cassete.

47 Guarda os Mandamentos (Hinos, nº 194)

48 Deus Tal Amor por Nós Mostrou (Hinos, nº 107)

Guar - da os man - da - “Guar- da os man-da - men - tos.” Se - gu - ro es- ta -

JJ2

1

2

1

2

1

2

1 2 1 2 1 21 2

1 2

& b 24 œ œ œ œ œ œ œUœ œ œ œœœ œœ˘ ˘ ˘

U& 22bbb2

1

2

1

2

1

2

1

22

1

Deus tal a - mor por nós mos - trou Que a nós seu Fi - lho

1 2 1 2 1 21 22 ˘

˙ ˙ œ œ œ œ˙ œ œ œ œ ˙ ˙

Page 55: Curso de Regência

50

SEMICOLCHEIASDuas colcheias ( e ) podem ser divididas na metade, criando assim

quatro notas de 1/4 de tempo cada uma. Estas notas são assemicolcheias e têm dois “ganchos” na haste ( x ) ou são ligadas por duasbarras ( ). As semicolcheias são duas vezes mais rápidas que ascolcheias. Quatro semicolcheias ( ) equivalem a uma semínima ( q ).O nome rítmico das semicolcheias é dá-ni-ná-ni.

q q q qq qœ œ œ œ

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ

Dá - ná dá - ni - ná - ni dá - ná dá* * * * * * * * * * * * * * **

44 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ

* * * * * * * * * *

34 œ œ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ œ œ œ ˙ .* *œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ .

* * * * * * * *

œ œ œ œœ œ ˙* * * *

49 Diga os nomes rítmicos das notas abaixo batendo palmas uma vezpara cada compasso. O asterisco (*) indica o tempo. Bata palmascompassadamente.

Page 56: Curso de Regência

51

EXERCÍCIOS COMSEMICOLCHEIAS

Juntar duas ou três das semicolcheias de um grupo de quatro criaalguns ritmos interessantes, como demonstrado à direita.

O ritmo com uma colcheia pontuada e uma semicolcheia ( ) éusado com freqüência nos hinos. Ele tem um movimento curto, irregular,como um salto que difere do ritmo regular dá-ná. Este ritmo é chamadoàs vezes de “ritmo pontuado”. O nome rítmico é dá-ni.

50 Batendo palmas compassadamente, diga os nomes rítmicos abaixo–— primeiro os dá-ná e a seguir os dá-ni.

51 Diga os nomes rítmicos das notas abaixo batendo palmas compassadamente.

q. q

Dá - ni - ná dá - ná - ni dá - ná

œ œ œœ œ œ œ

œ œ œœ œ œ œ

œ . œœ œ œ œ

* * * * * * * *

Dá - ni dá - ni dá - ni dá - ni* * * * * * * *

œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ44Dá - ná dá - ná dá - ni dá

œ œ œ œ œ . œ œ œ œ œ œ œ . œ œ œ œ œ . œ œ œ œ . œ œ . œ œ . œ ˙44

Dá - ni dá dá dá - ni

œ . œ œ œ œ . œ œ œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ ˙ œ . œ œ œ œ . œ œ œ œ . œ œ . œ œ . œ œ . œ ˙34

Page 57: Curso de Regência

52

EXERCÍCIOS COM RITMOS PONTUADOSDiga os nomes rítmicos dos hinos seguintes:

52 Hoje ao Profeta Louvemos (Hinos, nº 14)

53 Graças Damos, Ó Deus, Por um Profeta (Hinos, nº 9)

Ho - je ao pro - fe - ta ren - Teus i - ni - mi - gos re - sis - tem em

2

1

2

1

2

1

2 2

11 2 U œœ œ . œ œ œ œJ J œ œ œ œ& 24 œ œ . œ œ œ œ œ˘

Gra - ças da - mos, ó Deus por um pro - fe - ta Que nos dar - nos a luz do e - van - ge - lho Nos- sas

3

4

32 1

4

32 1

4

32 1

4

2 1

4

3

& # # 44 œ . œ œ œ . œ œ . œ œ . œ ˙ œ œ . œ Uœ œ . œ œ . œ œ . œ ˙ œ .œ œ54 “Assombro Me Causa” (Hinos, nº 112)

55 “Trabalhemos Hoje” (Hinos, nº 141)

56 “É Tarde, a Noite Logo Vem” (Hinos, nº 96)

57 “Povos da Terra, Vinde, Escutai” (Hinos, nº 168)

Page 58: Curso de Regência

53

A FÓRMULA DE COMPASSO ^Você já sabe que o numerador (número superior) na fração da fórmula de

compasso mostra o número de tempos do compasso. O número inferior (oudenominador da fração) indica a figura que representa a unidade de tempo decada compasso. Se o denominador for dois, a unidade de tempo é a mínima.Se o denominador for quatro, a unidade de tempo é a semínima.

Até agora você aprendeu a reger hinos cuja unidade de tempo é asemínima ( q ) ou a mínima ( h ). Os hinos escritos em compasso * têm quatrotempos por compasso e a unidade de tempo é a colcheia. Nos compassos ^existem seis colcheias por compasso.

Nos compassos $, # e @, as colcheias estão ligadas em grupos de duas ( ) ou quatro ( ). Nos compassos ^, as colcheias estão ligadas emgrupos de três ( ). As três notas podem ser ligadas ou divididas dasmaneiras que você já aprendeu, mas o resultado final deve ser sempre igual aseis tempos (ou seis colcheias) por compasso.

Estude os exemplos seguintes:

58 Diga os nomes rítmicos das notas abaixo batendo palmas compassadamente.

59 Bata palmas para marcar o ritmo de “Aonde Mandares Irei” (Hinos, nº 167).

q q qq q q qq q

68 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œj j j jœ œ œ œ œ . œ . œ . œ œ œ . œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ68 œ œ œ œ œ œ œ . œ . œ œ œ œ œ œ ˙ . œ œ œ œ œ œ œ œj œ œj œ œ œ œ œj ˙ .68 œ œj œ œj œ œj œ œj œ . œ œ œ . œ œ ˙ . œ œj œ œ œ œ . œ . œ . œ œ œ . œ œ ˙ .

Aqui estão os nomes rítmicos para a fórmula de compasso ^:

Nome da figura Número de Figura Nome rítmicotempos

Colcheia 1 e lá

Semínina 2 q lá-á

Semínima 3 q. lá-á-ápontuada

Mínima pontuada 6 h. lá-á-á-á-á-á

Semicolcheia A x ki

Colcheia pontuada, 1A, A e . x lá-kisemicolcheia

Compare com o quadro da página 10.

Page 59: Curso de Regência

54

Ao reger hinos com a fórmula de compasso ^ou %, pode-se usar o padrão de seis tempos.Abaixe o braço na primeira batida, mova-o parao lado até a metade de seu corpo para asegunda batida e a mesma distância para omesmo lado para a terceira batida. Volte para olado oposto para a quarta batida, mais para adireita para a quinta e para cima na sexta batida.

5

6

3 42 1

b b 6 j œ j œ . œ .& 8 œ . œ œ œ . œ . œ . œ

& bb œ . œ œj œ . œ . œ . œ œJU

& bb œ . œ œj ˙ . ˙ ..˙œ . œ œJ

68

5

6

3 42 1

(2 61 43 5)

5

6

3 42 1

5

6

3 42 1 5

6

3 42 1 5

6

3 42 1

5

6

3 42 1 5

6

3 42 1

5

6

3 42 1

6

3 2 1 54

Vin - de a Cris - to, des - con - so - la - dos,

ao be - lo por - to On - de des -

can - so te - reis, (te - reis).

O Padrão de Seis Tempos(Binário composto)

Treine reger estes hinos ^. Reja as fermatas e os cortes como demonstradoabaixo e na página seguinte.

60 Vinde a Cristo (Hinos, nº 69)

Page 60: Curso de Regência

55

62 Um Pobre e Aflito Viajor (Hinos, nº 15)

61 Aonde Mandares Irei (Hinos, nº 167)

63 Ó Doce, Grata Oração (Hinos, nº 79)

Um po - bre e a-fli - to vi - a - jor Por

5

6

5

6

3 42 15

6

3 42 1

& b b b b 68 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œJ œ œ œ˘

Tal - vez não se - ja em al - to mar Que vez não ha - ja con - fli - tos lá, Nem hon - ras eu vá en-con -

5

6

5

6

3 42 15

6

3 42 1 5

6

3 42 1 5

6

3 42 1

6

3 2 1 54œ œj œ . œ œ œ œJ œ œJ œ . œ œ& 68 œ œ œj œ œ œ œ œJ œ œJb U œ œj˘

Ó do - ce, gra - ta o - ra - ção, Que

5

6

5

6

3 42 15

6

3 42 1

& 68 œj œ œj œ œj œ œJ œ œj

Page 61: Curso de Regência

56

O CORTE FINALO corte final para o padrão de seis tempos

é o mesmo que você aprendeu para todos osoutros padrões.

(2 61 43 5)

5

6

3 42 1

corteparar

Treine o corte final regendo quatro compassos como se regesse um hino de seis tempos. Noúltimo compasso, pare o movimento do braço nas batidas de um a cinco e faça o corte na sextabatida.

1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ .

(2 61 43 5)

5

6

3 42 1 5

6

3 42 1 5

6

3 42 1

Page 62: Curso de Regência

57

O CORTE ENTREESTROFES

O corte entre as estrofes dos hinos comcompasso de seis tempos é o mesmo quevocê aprendeu para os outros padrões deregência. Treine-o contando e regendo doiscompassos como se estivesse no final de umaestrofe e mais dois compassos como seestivesse começando uma nova estrofe.

O CORTE ENTREESTROFES DE HINOSEM ANACRUSE

O corte entre as estrofes dos hinos comcompasso de seis tempos que tenham inícioanacrústico é feito do mesmo modo em quenos outros tipos de hinos com inícioanacrústico.

Treine conforme demonstrado.

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6

.œ œ œ œ œ œ ˙1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6

5

6

3 42 1

6

5)(2 341

5

6

3 42 1 5

6

3 42 1

œj œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ6 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6

œ œ œ œ œ œ œ . œ1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5

5

6

3 42 1

6

1 5(234)

5

6

3 42 1 5

6

3 42 1

Page 63: Curso de Regência

58

Podem-se usar também os seguintespadrões alternativos para os hinos comfórmula de compasso ^ e %.

O PADRÃO TERNÁRIODUPLO

Este padrão, bem como o padrão de seistempos tradicional, é melhor para os hinos maislentos. O padrão ternário duplo é um padrãoternário grande seguido de um pequeno.

45

6

3

21

Padrões Alternativos para osCompassos de Seis tempos

Treine este padrão com os seguintes hinos:

64 Vinde a Cristo (Hinos, nº 69)

65 Amai-vos Uns aos Outros (Hinos, nº 197)

Vin - de a Cris - to,

6

45

6

3

21

45

6

3

21

& b b 68 œ . œ œj œ . œ .

& # 68 œ . œ œJ œ j œA - mai - vos uns aos ou - tros

6

45

6

3

21

45

6

3

21

œ jœ

Page 64: Curso de Regência

59

O PADRÃOQUATERNÁRIOALTERADO

Este padrão pode ser usado para hinos develocidade moderada. Omita a segunda e aquinta batidas do padrão tradicional de seistempos e diminua a velocidade ou pare aregência no lugar das batidas omitidas. Rege-se este modelo da seguinte forma:

1 2 3 4 5 6

rápido vagaroso rápido rápido vagaroso rápido

43 1

6(2)

(5)

Treine este padrão com os seguintes hinos:

66 Ó Doce, Grata Oração (Hinos, nº 79)

67 Aonde Mandares Irei (Hinos, nº 167)

Ó do - ce, gra - ta o - ra - ção, Que

5

6

43 1

6(2)

(5)43 1

6(2)

(5)

& 68 œj œ œj œ œj œ œJ œ œj

Tal - vez não se - ja em al - to mar Que

5

6

43 1

6(2)

(5)43 1

6(2)

(5)j J J& b 68 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œj

Page 65: Curso de Regência

60

O PADRÃO BINÁRIOO padrão binário funciona bem com os

hinos ^ mais rápidos. As primeiras três batidascorrespondem ao movimento para baixo e astrês últimas ao movimento para cima.

4

1

(5)

(6)

(2)

(3)

Treine este padrão com os seguintes hinos:

68 Mestre, o Mar Se Revolta (Hinos, nº 72)

69 Neste Mundo (Hinos, nº 136)

Nes-te mun-do, a - ca - so, fiz ho - je eu A al-

4

1

(5)

(6)

(2)

(3)4

1

(5)

(6)

(2)

(3)6

5

& # 68 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œj œ œ œ

Mes - tre, o mar se re - vol - ta, As

6 4

1

(5)

(6)

(2)

(3)4

1

(5)

(6)

(2)

(3)

& 68 œ œ œ œ . œ œJœ œ œ

Page 66: Curso de Regência

61

A FÓRMULA DE COMPASSO %Outra fórmula de compasso que tem seis tempos em cada compasso é

%. A unidade de tempo é a semínima (conforme indicado pelo numeral 4no denominador da fração indicativa da fórmula de compasso). As notasem cada compasso devem corresponder a um total de seis semínimas.Estude os exemplos abaixo:

Reja os seguintes hinos % utilizando qualquer dos padrões de seistempos que você aprendeu.

70 Noite Feliz (Hinos, nº 126)

71 Quão Grato É Cantar Louvor (Hinos, nº 104)

64 œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œœ œ œ œ œ œ˙ . œj œj œ œ œ œ œ œ œ œ˙ . ˙ œ ˙ œ œ œœ . œ .

Quão gra - to é can - tar lou - vor Ao

1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 66

5

6

43 1

6(2)

(5)43 1

6(2)

(5)

& b b b 64 œ œ ˙ œ ˙ œ ˙ œ ˙ œNoi - te fe - liz! Noi - te fe - liz!

6

45

6

3

21

45

6

3

21

1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6

& b b 64 œ . œjœ ˙ œ . œjœ ˙. .

Page 67: Curso de Regência

62

Você aprendeu que uma semínima ( q ) pode ser dividida pela metade(criando duas colcheias) e mais uma vez pela metade (criando quatrosemicolcheias). Uma quiáltera é um grupo de notas que divide a semínimaem três partes. A quiáltera ( ) sempre tem um pequeno numeral três ( £ ) acima ou abaixo dela e vale um tempo no padrão de regência. Onome rítmico da quiáltera é “lá-má-ná”.

Os primeiros dois compassos no exemplo abaixo são contados da seguintemaneira: um, dois, três, quatro, lá-má-ná, dois, lá-má-ná, quatro. Diga osnomes rítmicos das notas abaixo batendo palmas compassadamente.

Treine reger os seguintes hinos com quiálteras:

72 Ó Meu Pai (Hinos, nº 177)

73 Mais Vontade Dá-me (Hinos, nº 75)

As notas de uma quiáltera podem ser combinadas, formando figurascomo as seguintes:

q q q

£ £œ œj œj œQUIÁLTERAS

44 œ œ œ œ œœœ œ œœœ œ œ œ œœœ œ œœœœœœ œ œ£ £ £ £ £* * * * * * * * * * * * * * * *

* * * * * * * * * * * *

34 œ œ œ œ œ œ œ œ ˙ œ œ œ œ . œj œ œ œ ˙£ £ £ £

Page 68: Curso de Regência

63

Agora que você já aprendeu todos ospadrões de regência e sabe tudo o necessáriopara reger um hino inteiro, você podecomeçar a desenvolver um estilo de regênciaadequado. Aqui estão algumas sugestões decomo fazê-lo:

1. Treine reger em frente ao espelho grande.Os movimentos do braço devem sersuaves e uniformes. Mova somente obraço. Não deixe que o corpo se mova noritmo da música, mas também não omantenha rígido. Fique parado mas solto.

2. Evite movimentos desajeitados com ospulsos.

3. Faça movimentos simples ao reger.Floreios e gestos dramáticos sãodesnecessários e confundem o organistaou pianista e a congregação. Um bomregente é fácil de se seguir.

4. Não faça movimentos grandes demaisnem pequenos demais com os braços.Os movimentos devem ser grandes osuficiente para serem vistos do fundo dacapela, mas não exagerados ouincômodos para você.

5. Olhe para a congregação ao reger,movendo os olhos de uma parte dogrupo para outra a fim de encorajar ogrupo a cantar. (Decorar os hinos deixaos olhos livres do hinário.) O contatovisual com a congregação é maisimportante no início e final do hino, bemcomo entre as estrofes.

6. Deixe que sua expressão facial reflita omodo do hino. Faça uma expressãoagradável.

7. Permita aos movimentos do braçoexpressarem o modo do hino. Usemovimentos vigorosos para um hinoalegre e movimentos calmos para umhino reverente.

8. Enquanto rege, caso se perca nomovimento de regência, mova o braço paracima e para baixo de acordo com o ritmoda música até localizar-se novamente.Outro padrão neutro que pode ser usado éo de um algarismo oito deitado.

ALGUMAS SUGESTÕES A RESPEITO DE REGÊNCIA

Page 69: Curso de Regência

64

Como regente de música, você precisainterpretar o modo de cada hino e demonstrá-lopor meio de gestos. Ao cantar os hinos, acongregação está adorando ao Senhor. Por meioda regência, você pode fazer dessa adoraçãouma experiência corriqueira ou significativa.

Para que o canto dos hinos seja umaexperiência significativa para a congregação,você deve preparar-se. Estude os hinos antesda reunião e decida como vai regê-los.Algumas sugestões são dadas a seguir.

Em primeiro lugar, determine o sentimentoou espírito geral do hino. Cada hino tem umaindicação de modo, tal como reverente oualegre localizada acima da primeira pauta denotas. Ela sugere o andamento ou velocidadedo hino e se ele deve ser cantado em voz altaou baixa. Leia as seguintes indicações demodo e tente explicar como um hino comessa indicação deve ser cantado.

reverente com ânimo

com fervor majestosamente

triunfante suave

alegre meditativo

Após ler a indicação de modo de um hino,leia o texto e descubra qual é a mensagem. Ohino é uma oração, uma declaração de louvor,ou uma outra mensagem de adoração?Enquanto lê, tente sentir o que o autor sentiuao escrever a letra. Leia as escrituras dadascomo referência ao final do hino para ajudá-loa determinar a mensagem do hino.

As indicações metronômicas que seguemas indicações de modo também lhe dirão quala velocidade em que o hino deve ser cantado.(O metrônomo é um aparelho que marca otempo de modo uniforme em diferentesandamentos.) A indicação metronômica temuma pequena nota, que mostra a unidade detempo do hino, e números, que sugeremquantos tempos há em um minuto. A notaçãoq=66-88 indica que o andamento deve ter de66 a 88 semínimas por minuto. Uma vez queum minuto tem 60 segundos, uma notaçãode 66 mostra que as semínimas devem ter umritmo um pouco mais rápido que umasemínima por segundo. Colocar 88 semínimasem 60 segundos faz com que o andamentoseja ainda mais rápido.

Uma vez que você tenha se decidido arespeito de um modo e andamento, treinereger o hino algumas vezes. Determine oandamento e demonstre o modo do hino pormeio da batida preparatória e mantenha omesmo andamento e modo em todo o hino.Treine com o organista ou pianista para queele saiba o que esperar.

Ao reger, mostre o espírito da música comas expressões faciais e os movimentos dosbraços. Seja moderado em suas expressões.Mantenha um estilo de regência simples, demodo que nada em você atraia atenção. Omais importante: Busque o espírito aodesempenhar seu chamado. Deixe que ele oencha da felicidade trazida pela verdadeiraadoração para que você possa comunicar estafelicidade à congregação.

INTERPRETAÇÃO DOS HINOS

Page 70: Curso de Regência

65

Solfejar significa cantar as notas musicaisde uma partitura dando a cada uma suadevida altura na escala. Esta breve introduçãoao solfejo o ajudará a desenvolver a habilidadede ler notas que, por sua vez, irá auxiliá-lo aaprender melodias de hinos ou músicasdesconhecidas. Estas habilidades serão úteisao ensinar uma simples leitura de notas ou aotrabalhar com coros.

As notas escritas sobem e descem emaltura ou repetem esta mesma altura. Com aprática, você conseguirá familiarizar-se com adistância entre duas notas escritas e o quantovocê deve subir ou descer a altura da voz paravocalizar a nota. A diferença de altura entreuma nota e outra é chamada de intervalo. Apartitura musical à direita mostra intervaloscomuns, começando com o menor intervalo–— o uníssono ou nota repetida –— eprogredindo nos intervalos de segunda,terceira até chegar a um intervalo de oitava.

œ œ œ œ œ➡➡

➡descendente

repetitivo

ascendente

SOLFEJO

74 Escute os exemplos gravados destes intervalos. Vocalize os intervalos (cantando “dá, dá”)após ouvir cada um deles. Olhe para a tabela de intervalos enquanto canta, acompanhando asnotas com os olhos.

Uníssono Segunda Terceira Quarta Quinta Sexta Sétima Oitava

Nomes dos Intervalos:

&

& œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ

œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ œ

Page 71: Curso de Regência

Para familiarizar-se com os intervalos, associe-os com a melodia de umhino que você já conheça. Os intervalos mais comuns e os hinos em queocorrem estão exemplificados abaixo:

Unissono

“Comigo Habita”(Hinos, nº 97)

44 ˙ œ➡

1. Co - mi -

& bbb

&# 68 œ➡œ .

1. A - mai -

Segunda

“Amai-vos Uns aos Outros”(Hinos, nº 197)

& 68 œj1. Ó do -

Terceira

“Ó Doce, Grata Oração”(Hinos, nº 79)

œ

Quarta

“Ó Vós Que Amais ao Senhor”(Hinos, nº 45)

➡& b 44 œ œ

1. Ó vós

➡34 œ œ œ

1. Lou - vai a

Quinta

“Louvai a Deus”(Hinos, nº 34)

&#

➡& b b 34 œ1. Can - te -

Sexta

“Cantemos Todos a Jesus”(Hinos, nº 105)

œ œ

Uœ œ œ œ& bbbsão, Se - nhor,

Sétima

“A Luz de Deus”(Hinos, nº 77)

Oitava

“Chamados a Servir”(Hinos, nº 166)

& 44 œ œ1. So - mos

66

Page 72: Curso de Regência

67

O Curso Básico de Música tem dois objetivos.Em primeiro lugar, ajuda os alunos a aprenderas habilidades musicais básicas. Em segundo,prepara-os para ensinar essas habilidades aoutros. Os alunos podem usar o manual edemais materiais para aprenderem sozinhos,mas o progresso é geralmente mais rápidoquando um professor demonstra as técnicas,responde às perguntas e oferece encorajamento.

Cada pessoa que terminar o curso deve estardisposta a ensinar outros. Se todos os alunostornarem-se professores do curso, logo haverámuitos músicos de talento com capacidade paraservir no lar, na Igreja e na comunidade.

Estas diretrizes explicam como organizarcursos básicos de música. Fornecem tambémmaterial que ajuda o professor a ministrar ocurso a alunos individuais ou a uma turma.

COMO ORGANIZARPROGRAMAS DECURSO BÁSICO DE MÚSICANas Estacas

O Curso Básico de Música pode serministrado na ala ou na estaca sob a direçãodos líderes do sacerdócio da estaca (veja oquadro “Organização de Música nas Estacas eAlas”). Os encarregados de música da estacapodem organizar e ministrar o curso oupodem pedir a outros que o façam. Oscomponentes da turma da estaca podem serrepresentantes das alas que, por sua vez,viriam a ensinar o que aprenderam aosmembros de suas alas.

Nas AlasO encarregado de música da ala deve

certificar-se que os membros da ala interessadosrecebam ensino de música. Sob a direção dobispado, o encarregado de música da ala podeorganizar e ministrar o Curso Básico de Músicaou pedir a outros que o façam.

Nas Áreas em DesenvolvimentoNas áreas em que a Igreja tem poucos

membros e recursos limitados, cada unidadeda Igreja deve patrocinar sua própria turmapara economizar tempo e despesas. Talvezseja melhor fornecer treinamento individual ouutilizar o Curso Básico de Música em casa. Os

DIRETRIZES PARA PROFESSORES

Presidência da Estaca

Consultor de Música da Estaca (Membro do Sumo Conselho) Encarregado de Música da Estaca

Encarregado de Música da Ala

Bispado

Consultor de Música da Ala (Membro do Bispado)

Regentes, Organistas e Pianistas da Ala

Alunos do Curso Básico de Música

Professor do Curso Básico de Música

ORGANIZAÇÃO DE MÚSICA NAS ESTACAS E ALAS

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membros com a capacidade necessáriapodem ser chamados como especialistas demúsica para coordenar o programa do CursoBásico de Música.

No LarO Curso Básico de Música pode ser

utilizado pelas famílias no lar por iniciativaprópria. Mesmo os pais que conhecem poucoa respeito de música podem ser bemsucedidos no uso do curso.

DIRETRIZES BÁSICASQuer você more numa estaca, ala ou área

em desenvolvimento da Igreja, siga estasdiretrizes básicas ao organizar o programa doCurso Básico de Música.

1. Mantenha a organização simples.Trabalhe sob a direção dos líderes locaisdo sacerdócio. Utilize as linhas existentesdo sacerdócio, das organizações e dasauxiliares.

2. Caso seja prático, ministre o cursoprimeiramente em nível de estaca pararepresentantes de cada ala. Essesrepresentantes podem tornar-seprofessores em suas próprias alas.

3. Seja flexível. Planeje o programa do CursoBásico de Música para ir ao encontro dasnecessidades específicas de cada estacaou ala. Algumas unidades da Igreja podemdesejar um programa de músicacompleto, com turmas grandes, aulassemanais e grande comprometimento detempo e recursos. Outras unidades daIgreja podem decidir-se por um programa

menor com menos alunos, menor númerode aulas e mais estudo individualizado.

4. Como todos os demais programas daIgreja, o Curso Básico de Música deveatender às necessidades das pessoas enão às das organizações. Os programasde música ajudam as pessoas adesenvolver os talentos e encontrarnovas maneiras de servir.

AO PROFESSOR:COMO DAR INÍCIO AOPROGRAMA

Ministrar o Curso Básico de Música é umaoportunidade estimulante. Se você nuncaensinou música anteriormente, logodescobrirá as recompensas de ajudar outros adesenvolverem os talentos.

Antes de ministrar o curso, você devefamiliarizar-se com os materiais do curso.Você utilizará os mesmos materiais que osalunos. Examine cada manual do curso e asfitas cassetes, atentando para os conceitosapresentados e para a ordem e maneira deapresentação.

Ao ministrar o Curso Básico de Música, émelhor começar pelo Curso de Regência. Ashabilidades apresentadas no Curso de Regênciaformam o alicerce para as que serãoapresentadas no Curso de Teclado. Mesmoaqueles que já sabem reger devem revisar oCurso de Regência e escutar a fita casseteantes de iniciar o Curso de Teclado.

Uma vez tendo uma visão geral do material,você está pronto para começar a preparar os

planos de aulas específicos. O plano de auladá-lhe confiança ao ensinar e será útil quandotiver que dar o curso novamente. O plano deaula pode ser bem genérico –— simplesmenteuma lista das páginas a serem discutidas emuma aula. Pode também ser bem específico–— uma lista de cada conceito a ser ensinadocom as atividades e as designações que vocêplaneje utilizar. Você pode copiar o plano deaula da página 72 para ajudá-lo a se preparar.

Como os alunos podem necessitar de maisou menos tempo do que planejado paraaprender os conceitos ensinados, não planejemuitas aulas com antecedência. A quantidadede assuntos a serem discutidos em cada auladependerá das habilidades dos alunos.

O Curso Básico de Música ensina, de ummodo simples, todos os conceitos ehabilidades necessários para reger e tocarmúsica na Igreja. Não é necessário utilizarem-se outros materiais adicionais; eles podemcomplicar os conceitos ou não seremencontrados pelos alunos. Prepare as aulaspara que sejam simples e diretas, seguindo aordem do material apresentado no cursosempre que possível.

TAREFAS A SEREMDESEMPENHADASDURANTE AS AULAS

Suas tarefas durante as aulas são ensinaros princípios de música, ajudar os alunos aexercitarem as habilidades ensinadas e passardever de casa.

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Ensinar Princípios de MúsicaEste curso fornece explicações simples de

princípios de música. Para ensiná-los bem,estude cada um cuidadosamente,descobrindo como se relacionam com osprincípios discutidos previamente e comolevam aos princípios a serem ensinadosfuturamente. Encontre maneiras de utilizar oquadro-negro e outros auxílios visuais. Penseem modos pelos quais pode-se esclarecer osprincípios e demonstre como eles se aplicamao que os alunos já sabem.

Não despenda muito tempo da aula falandosobre princípios de música. Ensine osprincípios do modo mais claro e rápidopossível e, a seguir, exercite com os alunos. Seos alunos estiverem confusos, você notaráquando tentarem fazer os exercícios. É maisfácil esclarecer as dúvidas neste momento.

Exercitar as Habilidades MusicaisHá exercícios para quase todos os princípios

do Curso de Regência e do Curso de Teclado.Sua tarefa pode ser simplesmente instruir osalunos a como exercitar as habilidadesmusicais, observar e ajudar quandonecessário, e fazê-los repetir os exercícios senecessário.

Um exercício típico encontra-se na página9. O exercício consiste em escutar umamúsica e (1) perceber o tempo da música; (2)determinar o andamento; (3) bater palmascom as batidas do tempo; (4) contar ostempos e (5) determinar a fórmula decompasso. Para ajudar os alunos a fazeremesse exercício, traga alguma música gravada.Você pode trazer diversos exemplos de músicaque tenham andamentos diferentes. Se os

alunos tiverem dificuldades com um exercício,você talvez precise demonstrar ou dar qualqueroutro tipo de ajuda necessária. Encoraje osalunos a continuarem a se exercitar até que ashabilidades sejam aprendidas.

Ao examinar os materiais do curso epreparar os planos de aula, preste atenção aesses exercícios práticos. Eles devemrepresentar a maior parte do tempo da aula.

Passar Dever de CasaPara desenvolver habilidades musicais, os

alunos têm que estudar e exercitarem-se emcasa. Ao final de cada aula, revise a matéria epasse dever de casa. Encoraje os alunos aexercitarem-se pelo menos meia hora por dia.Os alunos do Curso de Teclado podem usar oteclado de papelão para treinar em casa. Osalunos de regência devem usar a fita cassete etreinar diante de um espelho. Saliente quequanto mais os alunos treinarem, maisdepressa aprenderão.

Os deveres de casa podem incluir osexercícios do manual. Você também pode criarexercícios especiais para auxiliar um aluno amelhorar uma área em que tenha dificuldadesespecíficas. Tente passar deveres suficientespara manter os alunos progredindo, mas nãoem tal quantidade que não consigam fazê-los.Tente também passar exercícios a respeito devárias habilidades diferentes a fim de manteros alunos interessados.

Corrija e comente sempre os deveres decasa. No início de cada aula, recorde osprincípios aprendidos na aula anterior e peçaaos alunos que executem as habilidadesexercitadas em casa.

Métodos Eficazes de Ensino1. Faça com que os alunos participem

ativamente enquanto aprendem. Umavez que as habilidades musicais sãohabilidades físicas, os alunos aprendemmelhor por meio de exercícios físicos.Ver e ouvir não são o bastante. Osalunos precisam tocar, fazer, sentir emover-se.

O seguinte método de ensino de cincopontos o ajudará a envolver os alunos noprocesso de aprendizagem. Use e adapteesses passos para cada nova habilidadeou conceito que ensinar.

PROFESSOR ALUNO

A. Explica Escuta

B. Executa Observa

C. Executa Executacorrige ajusta-seelogia

D. Observa Executa

E. Escuta Explica

Passo A: O professor explica o novoprincípio e descreve a habilidadeenquanto o aluno escuta.

Passo B: O professor executa ahabilidade, demonstrando o novoprincípio ao aluno.

Passo C: O professor e o aluno executama habilidade nova juntos. O professorelogia as ações adequadas e gentilmentecorrige as inadequadas, ajudando oaluno a ajustar-se e melhorar.

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Passo D: O aluno executa sozinho ahabilidade para o professor.

Passo E: O aluno demonstracompreensão dos princípios ouhabilidades explicando-os ou ensinando-os para o professor ou para outro aluno.

Se um aluno confundir-se enquantovocê segue estes passos, volte ao passoA e comece novamente, tornando suaexplicação mais simples e dando maisexemplos.

2. Ao ensinar novas habilidades, junte-as ahabilidades que os alunos já conheçam.Isso coloca as novas habilidades emperspectiva e ajuda a aumentar acoordenação física dos alunos. Ensinede modo que cada nova habilidadeconduza à próxima de maneira lógica.Misture habilidades de modo que suasaulas sejam variadas e agradáveis. Leveem consideração o uso das seguintesatividades: (a) bater palmascompassadamente enquanto canta; (b)reger dizendo as sílabas rítmicas para asnotas; (c) cantar enquanto treina oscortes; e (d) acelerar ou reduzir oandamento ao tocar piano ou reger.

3. Seja flexível. Cada turma ou aluno podeter necessidades diferentes. Estejaatento a essas necessidades e adapte asaulas de acordo. Se a matéria parecerestar progredindo rápido demais paraum determinado aluno, leve maistempo, faça mais exercícios ouacrescente material de revisão oureforço. Se o desenrolar da matériaestiver muito lento para um aluno,

apresente mais princípios em cada aulaou dê exercícios extras para manterocupado o aluno mais rápido.

Sinta-se livre para introduzir os conceitosem uma ordem diferente da que osmanuais apresentam. Encoraje sempre oprogresso, mas deixe que as habilidadesdos alunos determinem o ritmo do curso.

4. Faça revisões regularmente. No início decada aula, revise, durante algunsminutos, os princípios já ensinados.Você pode fazer perguntas sobre ospontos já ensinados que alertarão osalunos para aprender algo novo. Deixe-os explicar aquilo de que se lembram. Érecomendável também revisar, durantealguns minutos no final da aula, o que seaprendeu naquele dia.

Pode-se também fazer uma revisão maisextensa a cada período de quatro a seisaulas, cobrindo os princípios ehabilidades mais importantes aprendidasnaquelas aulas. Planeje estas revisõespara os momentos entre a conclusão deum assunto e o início de outro.

As revisões tornam-se melhores quandosão divertidas. Há uma série deatividades que funcionam bem: corridasde revesamento ao quadro-negro, testesde completar lacunas, jogos com oscartões do Curso de Teclado, jogo dasvinte perguntas.

5. Use recursos mnemônicos. Este tipo derecurso ilustra conceitos e ajuda osalunos a lembrarem-se.

Os recursos mnemônicos podemconstituir-se de uma gravura, uma

história, ou uma palavra-chave querepresente um princípio. Os recursosmnemônicos trazem clareza ao ensino.

6. Divirta-se. Use humor e personalidadepara tornar a aula agradável. Muitoencorajamento, elogio e entusiasmodarão bons resultados.

7. Vença o desânimo. Ajude os alunos acompreenderem que é normal terdificuldade quando se aprendem novastécnicas. Como a maioria dashabilidades, as musicais exigem muitotempo e treino antes que se possaexecutá-las bem. Seu estímulo e atitudepositiva são muito importantes paraajudar os alunos a vencerem odesânimo.

8. Seja coerente e faça o que promete. Dêas aulas regularmente, no mesmo dia,horário e local a cada semana.Mantenha registro da freqüência dosalunos. Seja constante nos métodos deensino e faça o que disser que vai fazer everifique os deveres que passar.Certifique-se que cada princípioensinado seja coerente com osensinados nas aulas anteriores. Encorajeos alunos a observarem as normasestabelecidas.

9. Reconheça que o curso tem outrosbenefícios além da música em si. Apesarde o trabalho futuro dos alunos ser umagrande bênção para a Igreja, talvez umabênção ainda maior sejam ossentimentos de realização,desenvolvimento pessoal e valoradquiridos pelos alunos. Os alunos

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também ficarão mais sensíveis aexpressões de beleza artística. Um dosmaiores professores de música domundo, Shinichi Suzuki, disse: “Ensinarmúsica não é meu propósito principal.Quero formar bons cidadãos. Se umacriança ouvir boa música desde o dia emque nasce e aprender ela própria a tocá-la, desenvolverá percepção, disciplina eperseverança. Em suma, adquiresensibilidade para toda a vida.”

10. Busque orientação do espírito por meioda oração, jejum e estudo das escrituraspara ajudá-lo em suas atribuições comoprofessor.

SUGESTÕES PARA SELECIONAR O CURSO DEREGÊNCIA

1. A maior parte do Curso de Regênciaensina os alunos a ler e executar ritmo. Assílabas rítmicas (ver página 10) sãodiferentes das tradicionalmente usadas,mas são simples e fáceis de seremrepetidas em qualquer língua. Você podeoptar por usá-las por um curto espaço detempo, dando mais atenção ao nomestradicionais das figuras musicais, como,por exemplo, mínimas e semínimas. Ouvocê pode utilizá-las em lugar dos nomestradicionais das figuras. Você podemostrar uma fileira de semínimas,

dizendo “dá” para cada uma das notas.Assim, as semínimas seriam conhecidascomo “dá”. Isso evita ter-se que explicar osignificado de “semínima”. As sílabasrítmicas talvez façam o ensino da leiturade música e da regência mais rápido edivertido. Você pode auxiliar os alunosque queiram ampliar o conhecimentomusical a aprenderem os princípiostradicionais de ritmo fora da aula.

2. Uma vez que reger música é menoscomplexo do que aprender a tocar uminstrumento de teclado, as aulas deregência talvez atraiam mais alunos queas aulas de teclado. Ao dar aulas paraturmas grandes, utilize assistentes paradar atenção pessoal a cada aluno. Osassistentes podem ser quaisquer pessoasqualificadas, como talvez alunos maisadiantados do Curso Básico de Música.Durante a aula, os assistentes vão dealuno a aluno, dando o auxílio necessário.A turma também pode ser dividida emgrupos menores para o aprendizado eprática das atividades, tendo umassistente para cada grupo.

3. Consiga uma sala grande o suficientepara que os alunos possam ficar de pé emover os braços livremente ao reger.

4. Para evitar confusão ao ensinar os padrõesde regência, reja de costas para os alunos.Dessa maneira, o braço dos alunos semoverão na mesma direção do seu.

5. Estimule os alunos a cantar o hinoenquanto regem. Cantar enquanto serege é um bom hábito a ser formado.

6. Tão freqüentemente quanto possível,deixe que cada aluno reja diante da turmacomo se esta fosse uma congregação.

7. Sempre que possível, os alunos devemtreinar com música tocada por umpianista ou em fita. Quando se utiliza umpianista, você pode parar a música ecomeçar novamente sem ter que perdertempo para procurar o lugar correto nafita. Se um pianista estiver disponível,aproveite para que os alunos treinemreger os hinos começando com umaintrodução. Na fita cassete do Curso deRegência, ao invés de uma introdução, háum compasso inteiro de “cliques” rítmicosantes do compasso inicial do hino.

8. Para melhor aproveitamento do tempodurante a parte prática da aula, divida osalunos em pares. Cada aluno, de frentepara um colega, treina as novashabilidades. Os pares corrigem ospossíveis problemas entre si. Utilize asseções de treino mais curtas em paressempre que ensinar uma nova técnica.

9. Ajude os alunos a sentirem o espírito doshinos. Enfatize que, para seremverdadeiramente eficientes comoregentes, precisarão mais do queaprender os padrões de regência:Precisarão também entender e sentir amensagem de cada hino que regem.

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CURSO BÁSICO DE MÚSICAPLANO DE AULAData da aula:_____________________________

❑ Regência ❑ TecladoLição nº: _____ Páginas a serem estudadas: __

A. __________________________________________________

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B. __________________________________________________

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C. __________________________________________________

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D. __________________________________________________

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F. __________________________________________________

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G. __________________________________________________

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Atividades Especiais:

Ilustrações e outros materiais necessários:

Deveres de Casa:

CURSO BÁSICO DE MÚSICAPLANO DE AULAData da aula:_____________________________

❑ Regência ❑ TecladoLição nº: _____ Páginas a serem estudadas: __

A. __________________________________________________

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G. __________________________________________________

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Atividades Especiais:

Ilustrações e outros materiais necessários:

Deveres de Casa:

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Esta seção provê diretrizes e técnicas deregência para regentes de coros. Ela incluiinformações a respeito de (1) técnicas deregência adiantadas; (2) escolha de músicaadequada; (3) arranjos simples para os hinos;(4) ensino de música para o coro e realizaçãode ensaios eficientes; (5) princípios adequadosde canto e (6) apresentações bem sucedidas.

Técnicaspara se Reger um Coro

Quer se esteja regendo uma congregaçãoou um coro, as responsabilidades básicas doregente são as mesmas: manter os cantorescantando junto e ajudá-los a interpretar amúsica. No entanto, um coro deve cantarcom maior refinamento artístico que umacongregação; portanto, o regente deve utilizartécnicas de regência mais específicas do queas necessárias ao reger-se uma congregação.

As técnicas necessárias para se reger bemum coro são:

1. Batidas preparatórias eficientes;2. Expressões faciais significativas;3. Regência com o braço esquerdo;4. Uso da batuta.

Utilizando-se destas técnicas, pode-se regeruma grande variedade de andamentos,dinâmicas e estilos musicais. O coro respondeaos sinais cantando com mais sentimento etransmitindo um maior significado da músicaaos ouvintes.

A BATIDAPREPARATÓRIA

A batida preparatória e os momentos que aprecedem determinam o êxito do início damúsica. Ao tomar seu lugar diante do coro eerguer os braços para reger, certifique-se quecada um dos cantores e o acompanhanteestejam prontos para começar. Neste brevemomento, sinta o ritmo e modo da música.Perceba a batida do compasso no andamentocorreto ou conte, para si mesmo, as batidasde um compasso inteiro.

Quando tudo estiver pronto, dê a batidapreparatória. Faça com que a batida reflitasuas intenções de andamento, dinâmica eemoção. Se a música for lenta e solene, abatida preparatória deve ser lenta e transmitirum sentimento de solenidade. Se a música foralegre ou animada, a batida preparatória devetransmitir esses modos. O coro poderá assimresponder a partir da primeira nota, cantandocom a expressão musical que você deseje.

EXPRESSÃO FACIAL ECONTATO VISUAL

A expressão facial e o contato visual sãoduas ferramentas das mais importantes quevocê dispõe. Use-as continuamente. Para fazerisso, você deve conhecer a música bem osuficiente para não precisar olhar a partitura amaior parte do tempo. Use os olhos e o rostopara indicar aos cantores qual expressão vocêdeseja que eles transmitam com a música.Antes de a música começar, dê um olharalerta e de encorajamento. Quando a músicaterminar, mostre agradecimento e aprovação.

USO DO BRAÇO E DAMÃO ESQUERDOS

O braço e a mão esquerdos sãoimportantes ferramentas ao se reger um coro.Aqui estão algumas maneiras de utilizá-los:

1. Use ambos os braços ao dar a batidapreparatória e o tempo forte. Continue areger com ambos os braços durante umou mais compassos, com osmovimentos do braço esquerdorefletindo os do direito. A seguir, pare omovimento do braço esquerdo,deixando-o ao lado do corpo.

DIRETRIZES PARA REGENTES DE COROS

Page 79: Curso de Regência

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2. Use ambos os braços para os cortes epara reger o padrão normal quando sedeseja ênfase (especialmente quando sediminui ou acelera a indicação do tempo).

3. Use o braço e a mão esquerdos paraesclarecer o estilo, o modo ou o fraseado.

4. Algumas vezes, uma ou mais de umadas seções vocais (vozes) do coro fazemalgo diferente das demais. Use a mãoesquerda para transmitir instruções ao

coro enquanto o braço direito marca otempo. Os sinais manuais estãorelacionados na página 75 sob o título“Técnicas de Regência Coral”.

O uso do braço e mão esquerdos melhoraa comunicação com o coro. Mas não exagere.Quando se necessitar apenas marcar otempo, use o braço direito, deixando oesquerdo ao lado do corpo.

USO DA BATUTASe você estiver regendo um coro grande, a

batuta ajuda os cantores a verem o que vocêestá fazendo e a permanecerem juntos. Mas abatuta não consegue expressar o mesmo quea mão na interpretação da música e não é útilpara grupos pequenos.

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Característica Musical Técnica de Regência

Alto ( forte ou f) Use um padrão de regência grande, com osbraços bem longe do corpo. Levante a mãoesquerda em movimentos repetidos, com a palmapara cima ou deixe o braço esquerdo refletir amarcação do compasso para dar ênfase.

Baixo (piano ou p) Use um padrão de regência pequeno, com osbraços próximos ao corpo. Abaixe a mãoesquerda em movimentos repetidos, com apalma para baixo.

Rápido (allegro) Marque o compasso com movimentos rápidose marcados, com as batidas vigorosas e curtas.

Lento (andante) Marque o compasso com movimentos lentos,graciosos e com as batidas suaves.

Aumentando Use um padrão de regência que aumente (crescendo ou cresc.) gradativamente de tamanho. Erga a mão

esquerda em movimentos repetidos, com apalma para cima, e continue erguendo-a edistanciando os braços do corpo.

Diminuindo Use um padrão de regência que diminua (diminuendo ou dim.) gradativamente de tamanho. Abaixe a mão

esquerda em movimentos repetidos, com a palmapara baixo, aproximando os braços do corpo.

Acelerando Acelere o padrão de regência, com os (accelerando ou accel.) movimentos tornando-se gradativamente mais

marcados e a batida do compasso mais acentuada.

Reduzindo Reduza a velocidade do padrão de regência, (ritardando ou rit.) com os movimentos tornando-se mais graciosos

e a batida do compasso menos acentuada.

Característica Musical Técnica de Regência

Solene, reverente ou Use um padrão de regência suave elegato arredondado, com as batidas suaves.

Com brilho, alegre ou Use um padrão de regência animado,staccato com ângulos bem pronunciados, e

batidas bem marcadas.

Uma voz é mais importante Use a mão esquerda com a palma paraque as demais cima para dar sinal ao grupo mais

importante e com a palma para baixopara os demais grupos vocais.

Uma parte do coro canta Olhe para o grupo que deve cantar.e as outras ficam em silêncio

Parte do coro é cortado e Antes do corte, olhe para o grupo a outra parte continua a que será cortado. Dê o sinal decantar corte com a mão esquerda (a direita

continua a marcar o tempo) e olhe para ogrupo que continuará a cantar.

A parte do coro em silêncio Primeiro olhe para os cantores que estão junta-se aos que estão para começar a cantar; dê, a seguir, uma cantando batida preparatória com a mão esquerda

e faça-os juntarem-se ao coro. Faça comque o padrão de regência da mão direitaseja refletido pelo da mão esquerdadurante um ou mais compassos.

Parte do coro sustenta uma Segure a mão esquerda firme, palmanota enquanto a outra parte para cima, na direção do grupo quecanta outras notas está sustentando a nota. Continue a

marcar o tempo com a mão direita.

Técnicas De Regência Coral

Page 81: Curso de Regência

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A escolha da música certa implicaselecionar-se a música adequada para aocasião e para o coro.

MÚSICA ADEQUADAPARA A OCASIÃO

A maior parte das apresentações do coroserá nas reuniões sacramentais, mas haveráoutras ocasiões em que se pode solicitar aocoro fazer uma apresentação e a música deveser adequada para o evento.

Reunião SacramentalA música para a reunião sacramental deve

destacar a natureza sagrada do momento.Normalmente, a música para a reuniãosacramental deve constituir-se de nossos hinos.Quando usar outro tipo de música, escolhauma letra que contenha uma mensagemadequada do evangelho e uma música quereflita religiosidade, ao invés de algo com estilopopular. É melhor que as peças sejam curtas esimples. Coordenando-se com o encarregadode música e o bispado, pode-se escolhermúsica que se encaixe com o tema da reuniãoou a mensagem dos oradores.

Outras OcasiõesPode-se pedir a um coro que cante em uma

conferência de estaca, em serões, funerais,noites de talentos ou outras atividades, bemcomo em eventos comunitários. A fim deescolher o melhor tipo de música, leve emconsideração a época do ano, o tema e opropósito da reunião ou evento. Asconferências de estaca e os funerais têm amesma natureza sagrada e espiritual que asreuniões sacramentais. Os serões podem

também ter a mesma natureza sagrada ouconcentrar-se em assuntos mais ligados a umadeterminada época do ano, como Páscoa ouNatal. As atividades e eventos comunitáriospodem dar ao coro a oportunidade de executarmúsicas populares (certifique-se que estejamde acordo com os padrões da Igreja).

MÚSICA ADEQUADAPARA O CORO

Leve em consideração os seguinteselementos ao escolher música para o coro.

Tamanho do CoroPara um coro pequeno (oito a doze vozes)

ou um coro de crianças, as partituras escritasem uníssono ou para duas vozes são, talvez, asmelhores. Para coros maiores, escolhapartituras em uníssono, duas, três ou quatrovozes. Se o coro for pequeno, evite escolhertipos de música que precisem de grandevolume para impressionar. Não use o Coro doTabernáculo como modelo na escolha demúsica. A música escrita para coros grandes ebem treinados seria de difícil execução pelamaior parte dos coros de alas. Pode-se reforçarum coro de adultos com um grupo ocasionalde crianças ou jovens.

Habilidade dos CantoresAtente à habilidade dos cantores no coro.

Evite músicas que tenham notas altas oubaixas demais para serem cantadascomodamente. Tenha cuidado ao usarmúsicas com notas muito rápidas, ritmosdifíceis ou frases musicais em que hajagrandes intervalos. Devem-se também evitarharmonias incomuns ou contrapontos

A Escolha Da Música Certa estranhos (músicas que têm algumas seçõesvocais cantando independentes das outras).

Mistura de VozesObserve o número de cantores em cada seção

vocal (voz). Se o número de homens for pequeno,o som de suas vozes será enfraquecido se foremdivididos em tenores e baixos. Será melhorescolher uma música ou fazer um arranjo em queas vozes masculinas sejam unidas em uma só voz(normalmente a dos baixos).

VariedadeEscolha música que traga variedade para os

ensaios e apresentações do coro. Hinossolenes ou alegres, músicas para ocasiõesespeciais, canções alusivas a determinadasépocas (como Páscoa ou Natal), assim comomúsicas patrióticas e de natureza inspiradoratêm todas seu lugar no repertório do coro.Escolha músicas não só de seu gosto, mas quetambém agradem ao coro; os cantores serãofiéis e entusiastas se gostarem do que cantam.

Freqüência dos Ensaios eApresentações

Escolha músicas que o coro consiga aprenderdurante o tempo disponível para os ensaios.Caso o coro se apresente freqüentemente,escolha músicas fáceis de serem aprendidas.Caso você escolha músicas mais difíceis, comecea ensaiar muitas semanas antes da apresentação.Quando se escolhem músicas que o coroconsegue aprender no tempo disponível nosensaios, os cantores estarão confiantes osuficiente para emprestarem talento e sentimentoà apresentação.

Habilidade do AcompanhanteCertifique-se que o acompanhante consiga

tocar a música escolhida. Dê tempo suficienteao acompanhante para que aprenda a músicaantes dos ensaios.

Page 82: Curso de Regência

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A maior parte das músicas cantadas pelocoro é constituída de hinos conformeaparecem no hinário. Algumas vezes, porém,variar a maneira em que se canta um hinodesperta o interesse de quem escuta e dequem canta, além de trazer um novoentendimento do hino. Eis algumas maneiraspelas quais se pode variar a maneira em quese cantam os hinos:

1. Cante em uníssono ou a duas vozes.Muitos hinos ficam elegantes ao seremcantados em uníssono por homens,mulheres ou ambos. Outros hinos soammelhor em combinações de duas vozesutilizando-se as partes dos sopranos econtraltos. As mulheres e os homenspodem cantar ambas as vozes, ou oshomens cantam a melodia e as mulheresa parte dos sopranos.

2. Adapte o arranjo a quatro vozes (soprano,contralto, tenor e baixo) para todomasculino (primeiro tenor, segundo tenor,barítono e baixo) ou todo feminino(primeiro soprano, segundo soprano econtralto ou primeiro soprano, segundosoprano, primeiro contralto e segundocontralto). Ao adaptar o arranjo de quatrovozes para todo masculino, use asmesmas notas, com os baixos cantandosua parte, os barítonos cantando a

melodia uma oitava abaixo, os segundostenores cantando a parte dos tenores e osprimeiro tenor cantando a parte doscontraltos (na altura em que está escrita enão uma oitava abaixo).

Arrange as quatro vozes para primeirosoprano, segundo soprano e contralto,fazendo com que os primeiros sopranoscantem a parte dos sopranos, ossegundos sopranos cantem a parte doscontraltos e os contraltos cantem a partedos tenores. Ao fazer arranjos paraprimeiro soprano, segundo soprano,primeiro contralto e segundo contralto,eleve a parte dos baixos uma oitava paraos segundos contraltos [e proceda comoacima para primeiro soprano, segundosoprano e primeiro contralto].

3. Use um solo ou um grupo de vozes (a)para a melodia com umacompanhamento por piano ou órgão; (b)com o coro trauteando [cantando com aboca fechada] as diferentes vozes; (c) semacompanhamento.

4. Use um coro de crianças ou jovenscantando com o coro de adultos oucantando uma ou mais estrofes sozinhos.

5. Peça a um quarteto (com um cantor decada uma das quatro vozes) que canteuma das estrofes.

6. Peça à congregação que se junte ao corona última estrofe do hino.

7. Peça a um violino ou flauta que toquemuma estrofe sozinhos, com o corotrauteando; ou peça-lhes que toquem amelodia enquanto o coro canta.

8. Varie a dinâmica, cantando uma estrofemais alta ou mais baixa que as outras.

9. Varie o andamento, cantando uma estrofeligeiramente mais rápida ou mais lentaque as outras.

10. Use um arranjo especial comoacompanhamento de piano ou órgãoenquanto o coro canta a melodia emuníssono.

11. Cante uma estrofe (geralmente a última) numtom diferente, subindo meio ou um tom.

12. Use mais de uma destas sugestões aomesmo tempo. Por exemplo: peça ao coroque cante a primeira estrofe em uníssono ea segunda a quatro vozes. Na terceiraestrofe, peça aos sopranos que cantem aprimeira frase, com os contraltos juntando-se a elas na segunda, os tenores naterceira e os baixos na quarta. Peça a umsolista que cante a quarta estrofe e faça ocoro cantar a quatro vozes a quinta estrofe.

Acrescentar Variedade Ao Canto Dos Hinos

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78

Antes do ensaio, você deve preparar-se,planejar o ensaio e preparar o local onde elese realizará.

PREPARO DE SIMESMO

Para preparar a si mesmo, estude a músicadetalhadamente. Decida como interpretar amúsica e faça anotações a lápis para ajudá-loa ensiná-la e regê-la. Você precisa aprender amúsica bem o suficiente para poder desviar osolhos dela enquanto rege. Os seguintespassos ajudá-lo-ão a preparar-se:

1. Leia o texto em voz alta para entender amensagem e o modo.

2. Examine a música, observando afórmula de compasso, as indicações deandamento (o quão rápido ou lento), asindicações de dinâmica (quão alto oubaixo) e quaisquer outros sinais deexpressão. Talvez seja aconselhávelcirculá-las ou sublinhá-las.

3. Examine a música novamente, lendo aletra em voz alta enquanto rege ou marcao tempo compassadamente com o pé.

4. Aprenda a linha melódica e cante-aenquanto rege, seguindo o andamento ea dinâmica indicados na música.Apreenda o estilo e o modo da música.Ao acrescentar seus próprios

sentimentos à música, não exagere emnenhum dos aspectos. Mantenha suainterpretação simples.

5. Familiarize-se com cada uma das seçõesvocais (vozes), marcando quaisquernotas ou ritmos que possam vir a causardificuldades. Os trechos difíceisnecessitarão de atenção especial duranteos ensaios.

6. Localize os pontos na música em queuma das seções vocais comece outermine independentemente das demaisou onde uma delas se torna maisimportante que as outras. Assinale esseslocais na música para que você possadar os sinais adequados aos cantores nomomento certo.

7. Treine reger a música do princípio aofim, usando boa técnica e gestosexpressivos. Imagine o coro a sua frente,visualizando onde cada grupo de vozesestará sentado. Treine dirigir expressõesfaciais ou gestos para a parte quenecessitará de suas marcações. Regerem frente ao espelho ajuda a melhoraras técnicas.

8. Você deve reunir-se com oacompanhante antes do ensaio paradiscutir a interpretação da música etreinar reger com o acompanhamento.

Antes Do Ensaio PLANEJAMENTO DOENSAIO

A fim de utilizar o tempo de ensaio demaneira eficaz, você precisa fazer umplanejamento. Decida quais peças o coroprecisa ensaiar, tendo em vista o calendário deapresentações. Anote os títulos e os númerosdas peças e quanto tempo você despenderáensaiando cada uma. Diga ao acompanhanteo que você pretende fazer. Algumas vezes, asmúsicas precisarão de mais tempo queplanejado; seja flexível o suficiente para que osensaios venham ao encontro das necessidadesdo coro.

PREPARAÇÃO DOLOCAL DE ENSAIO

Correlacione com os líderes do sacerdóciocom a devida antecedência para marcar ohorário e o local de ensaios. Certifique-se queos cantores saibam a respeito do ensaio.Assegure-se que o local estará destrancado nahora marcada.

Arrume as cadeiras de modo que cadacantor possa vê-lo e ouvir o piano ou órgão.Normalmente, os sopranos sentam-se à suaesquerda, estando você de frente para o coro,e ficam perto dos baixos; os contraltossentam-se normalmente perto dos tenores.Mas qualquer que seja a disposição quefuncione para seu coro será adequada.

Chegue cedo para fazer os preparativos,distribua as partituras e cumprimente oscantores ao chegarem.

Page 84: Curso de Regência

79

Além de serem um momento depreparação para as apresentações, os ensaiostambém ajudam os cantores a desenvolver umsentido de harmonia e amizade tãoimportantes para um coro bem sucedido.Quando o ensaio é positivo e agradável, aspessoas comparecem com constância. Umavez que não-membros e membros menosativos podem ser convidados para cantar, osensaios tornam-se um momento de integraçãoe aprendizado. Um coro cumpre seu propósitoquando cada um dos cantores obtémcrescimento pessoal a partir de suaparticipação no coro. Você pode ajudar paraque isso aconteça por meio de ensaiosagradáveis e eficazes.

A AGENDA DO ENSAIOUma agenda típica para o ensaio de um

coro de ala é a seguinte:

1. Oração de abertura (designada pelopresidente do coro)

2. Anúncios pelo presidente do coro

3. Apresentação de novos membros pelopresidente do coro

4. Outros assuntos do coro

5. Tempo de ensaio, que normalmenteinclui:

a. um breve período de aquecimento,utilizando-se exercícios de

aquecimento, um hino bemconhecido ou outra peça musical

[por exemplo: “Careço de Jesus”(Hinos, nº 61)]

b. Hinos mais difíceis e peças maiscomplexas

c. Músicas novasd. Outras músicas que necessitem ser

treinadase. Uma peça que o coro cante bem

COMO ENSAIAR UMANOVA MÚSICA

Sugerem-se a seguir alguns passos para oensaio de uma nova música. Nem todos essespassos precisam ser utilizados num mesmoensaio; o processo pode durar váriassemanas.

Visão GeralA visão geral dá aos membros do coro uma

percepção geral da música. Leia, o texto emvoz alta, ou peça a alguém do coro que ofaça, e examine brevemente a mensagem. Aseguir, deixe que o coro cante ou trauteie apeça completa. Comente as qualidadesúnicas, os elementos interessantes e o modoe estilo da música.

Aprendizado das NotasA melhor maneira de ensinar as notas é

dividir-se o grupo de acordo com as vozes

(soprano, contralto, tenor, baixo) para ensaiarpor partes. O ensaio por partes economizatempo e mantém os cantores ocupadosaprendendo suas vozes ao invés de esperarema vez de ensaiar. Apesar de ser melhor quecada voz ensaie em uma sala, pode ser maisprático dividir o coro em dois grupos: homense mulheres. Um regente assistente podeajudar a ensaiar as diferentes seções vocais.Caso não seja possível dividir, trabalhe comcada voz por vez, enquanto os demaistrauteiam suas notas.

A seguir, encontram-se diretrizes paraensinar-se músicas novas ao coro:

1. Divida a peça em partes menores eensine-a segmento por segmento. Paradividir a peça, encontre os pontos ondeocorrem interrupções naturais ou divida-a em segmentos de uma ou duaspáginas.

2. Para cada segmento de música, ensaiecom cada uma das vozes enquanto asnotas são tocadas no piano ou órgão.Os cantores escutarão suas notasmelhor se o acompanhante tocá-las emoitavas. Os cantores podem trautear oucantar “á” enquanto aprendem as notas.

3. Ensine ritmos complicados pedindo aocoro que bata palmas ou diga aspalavras com o ritmo próprio.

O Ensaio

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80

4. Ensine notas difíceis cantando-as outocando-as enquanto o coro escuta.Peça então aos cantores que repitam oque escutaram. Tente cantar um trechodifícil cinco ou seis vezes seguidas oumuito lentamente.

5. Enquanto um grupo aprende suas notas,peça aos demais que estudem as suasou as trauteie para perceberem como seharmonizam com o restante do coro.

6. Enquanto os cantores aprendem asnotas, peça ao acompanhante que toqueas partes de cada um ao invés de tocar oacompanhamento. Para descobrir se oscantores já sabem bem sua parte, peça-lhes que cantem sem o piano ou órgão.

7. Quando cada grupo de voz soubercantar um trecho da música, junte doisgrupos (os baixos e os tenores ousopranos e contraltos). Acrescente umterceiro grupo e, a seguir, o quarto.Preste atenção às notas erradas ououtros problemas, corrija-os e passepara o próximo trecho.

JunçãoQuando cada voz souber suas notas, junte

todos os elementos. Reja o coro cantandotoda a peça, prestando ainda atenção aosproblemas. Dê instruções aos cantores notocante ao andamento, dinâmica einterpretação.

Use a maior parte do tempo para ensaiar ostrechos que precisam de atenção. Este é omomento de se prestar atenção aos detalhesda música, assegurando-se que os aspectos

técnicos estão sendo corretamenteexecutados.

AprimoramentoQuando os elementos técnicos estiverem

corretos, aprimore o número concentrando-seno equilíbrio entre as vozes, na suaharmonização e na interpretação. Issoacrescentará refinamento artístico epercepção musical à apresentação do coro.

RevisãoAntes de terminar um ensaio em que o

coro aprendeu uma nova música, peça-lheque a cante uma última vez. Revise a novapeça em todos os ensaios até o momento daapresentação, pois será necessário reaprenderalguma coisa.

DIRETRIZES PARA OÊXITO NOS ENSAIOS

1. Repita somente se houver necessidadede melhora, certificando-se que oscantores entendam o propósito darepetição. Ao invés de ensaiar a músicainteira, concentre-se no fortalecimentode trechos difíceis.

2. Mantenha o ritmo do ensaio. Fale omenos possível, cante bastante e nãoperca tempo.

3. Ao ensaiar músicas novas, não pare ocoro com muita freqüência. Asinterrupções constantes irritam oscantores e roubam tempo do ensaio. Aoinvés de parar devido a problemas, dê asinstruções ao coro enquanto cantam.

Lide com um ou dois problemas e deixeoutros para depois. Por exemplo: sevocê decidir aperfeiçoar as notas, ignoreos erros em pronúncia, respiração oudinâmica. Lembre-se que algunsproblemas se corrigem ao se cantarrepetidamente a mesma peça.

4. Mantenha as instruções breves eespecíficas. Quando parar o coro,explique qual é o problema, comoresolvê-lo, onde recomeçar a cantar epeça ao acompanhante que toque anota em que cada uma das vozescomeçará.

5. Aprenda a dar instruções referindo-se àpágina, linha e compasso (“Contraltos,por favor comecem a cantar na segundapágina, terceira linha, segundocompasso”). Utilize sempre termos demúsica que o coro entenda.

6. Encoraje os cantores a pedirem ajudasempre que necessário.

7. Tenha entusiasmo ao elogiar o coro eseja positivo quando mencionar os erros.Elogie os cantores freqüentemente ediga-lhes que agradece seu esforço.Tenha tato ao mencionar problemas:faça críticas genéricas ao invés deapontar uma pessoa específica. Faça ocoro trabalhar, mas divirtam-se também.Desenvolva qualidades de liderança quefarão com que os cantores queiramcantar o melhor possível por sua causa.

8. Em geral, você não deve cantar com ogrupo. Mova os lábios com as palavras

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81

(mas sem emitir som) durante osensaios e apresentações e escute o coro.

9. De tempos em tempos, prepare o coropara as apresentações fazendo-oscantarem em pé.

10. Evite o cansaço e o esforço vocalfazendo um pequeno intervalo no meiodo ensaio. Os anúncios podem ser feitosnesse intervalo.

11. Estabeleça e mantenha um horárioregular de ensaios. Manter sempre omesmo horário durante todo o ano éimportante para a estabilidade do coro.Ainda que os cantores individualmentetirem férias, o coro não deve fazê-lo.

12. Estabeleça uma diretriz de freqüênciapara o coro. Os cantores devemcomunicar quando não puderemcomparecer e somente os cantores quecompareçam a um número adequadode ensaios devem participar daapresentação. Explique esta diretriz logoa princípio a fim de evitar mal-entendidos.

Os bons princípios do canto incluem apostura correta, respiração, qualidade tonal,harmonização, equilíbrio e dicção. Todos osdirigentes de coro devem ensinar estesprincípios e continuamente relembrar oscantores a respeito deles. Quando um cantormelhora, o coro inteiro melhora.

POSTURAA postura correta para se cantar é ficar em

pé com os pés ligeiramente separados, ascostas retas e confortáveis e a cabeça eretasem fazer esforço. Os ombros ficam para tráse para baixo, o peito e a cavidade torácicaaltos. Os cantores devem segurar a partiturano alto, com os braços longe do corpo demodo a ver o regente imediatamente acimadela. Os cantores devem ficam em pé semenrijecer ou tensionar os músculos, com ocorpo alerta mas os músculos relaxados. Seos cantores estiverem sentados, devemsentar-se eretos e afastados do encosto dacadeira.

Ao reger, posicione-se de modo a ser umexemplo de boa postura para o coro.

RESPIRAÇÃOA respiração adequada é essencial para secantar bem; ajuda o cantor a manter uma bela

qualidade tonal, sustentar frases musicais e acantar afinadamente de modo constante. Aorespirar, os cantores devem abrir a garganta einspirar profundamente, enchendo ospulmões completamente. Ao cantar, devemdeixar que os músculos abdominais apóiem econtrolem o fluxo de ar. A garganta nuncadeve estar contraída; a garganta aberta éessencial para uma tonalidade livre e solta.

Como dirigente, você é quem decide ondeo coro deve respirar –— normalmente entre asfrases ou numa vírgula ou ponto –— e oscantores devem respirar junto. Em trechosmais longos, os cantores devem revesar-se aorespirar a fim de não interromper o fluxo. Oscantores podem fazer marcas a lápis naspartituras nos pontos em que devem respirar.

QUALIDADE TONALOs sons produzidos pelos cantores

chamam-se tons. Quando os cantores têmuma qualidade tonal ruim, o som é ralo eentrecortado, tem uma qualidade nasal ou éinseguro. A boa qualidade tonal é vibrante,cheia e precisa. Eis algumas maneiras de sedesenvolver boa qualidade tonal:

1. Cante com a garganta aberta e relaxada.Imagine usar a energia do corpo para

Bons Princípios De Canto

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82

cantar e considere a garganta apenascomo um tubo aberto.

2. Apoie a respiração com o diafragmafirme. Isso elimina o desperdício de arque cria uma tonalidade entrecortada.

3. Mantenha a tonalidade vigorosa e firme,mesmo ao cantar baixo.

4. Não pense na tonalidade vocal como seviesse do peito ou da garganta; pensenela como vindo do alto da cabeça.Tente concentrar-se nisso para que osom seja cheio e preciso.

5. Forme as vogais cuidadosamente econtrole-as com atenção. Todos oscantores devem pronunciar as vogais damesma maneira.

HARMONIZAÇÃO EEQUILÍBRIO

Quando o coro se harmoniza bem, não hádestaque da voz de ninguém, mas sim umúnico som em coro. Quando um coro é bemequilibrado, nenhuma das seções vocais (ouvozes) se destaca das demais. Eis algumasmaneiras de se obter harmonização eequilíbrio:

1. Peça aos cantores que escutemcuidadosamente os demais a seu redor etentem igualar o som que estejam ouvindo.

2. Enfatize a pronúncia uniforme das vogais,das palavras e do canto em legato.

3. Certifique-se que cada uma das seçõesvocais (vozes) seja claramente audível e

esteja em relação adequada com asdemais. Por exemplo: os contraltos nãodevem estar mais altos que os demaiscantores a não ser que sua parte tenhamais importância na música. A melodiaé a mais importante e deve sempre serclaramente ouvida.

4. Observe como o tamanho de cadaseção vocal afeta o equilíbrio. Se houverapenas uns poucos baixos, eles podemprecisar cantar mais alto ou as outrasseções cantarem mais baixo para criarum som equilibrado.

DICÇÃOQuando os cantores têm boa dicção, eles

pronunciam claramente as palavras que cantam.A boa dicção é essencial para que a audiênciaescute as palavras e compreenda a mensagem.

Page 88: Curso de Regência

83

O coro despende a maior parte da energiae do tempo nos ensaios, mas existe para seapresentar. Os melhores coros são os queensaiam e se apresentam com regularidade.Para coros de ala, sugerem-se ensaiossemanais e pelo menos duas apresentaçõespor mês. Ainda melhor é uma apresentaçãoem cada reunião sacramental.

Seu objetivo deve ser sempre o de atingir aexcelência musical e espiritualidade. Mesmocom talentos limitados, o coro pode ser bemequilibrado, bem harmonizado e afinado. Secada um dos cantores concentrar-se emadorar ao Senhor e ser fonte de inspiraçãopara os que escutam, o coro acentuará aespiritualidade das reuniões sacramentais.

Eis algumas diretrizes para apresentaçõesbem sucedidas:

1. Faça uma breve sessão de aquecimentoantes da apresentação. Se não for possível,peça ao coro que cante um prelúdio na

reunião. Isso serve para aquecer as vozes etraz um espírito de adoração.

2. Enfatize a boa aparência. Os cantoresdevem vestir-se adequadamente e evitarmovimentos que chamem a atençãoenquanto cantam.

3. Antes da reunião, distribua as partiturase esclareça qual a ordem daapresentação.

4. No momento da apresentação, você e oacompanhante tomam seus lugares. Vocêdá sinal ao coro para levantar-se e, após amúsica, você lhes indica o momento desentarem-se. Você e o acompanhantevoltam, então, a seus lugares.

5. Ignore os erros durante a apresentação.Se um erro muito grande acontecer eimpedir os cantores de continuar, pare amúsica, diga ao coro de onde recomeçare inicie novamente daquele ponto.

Ingredientes paraum Coro BemSucedido

Em resumo, há dez ingredientes para umcoro bem sucedido:

1. Ensaios regulares

2. Ensaios breves e de trabalho intenso

3. Música agradável dentro da capacidadedos cantores

4. Um regente e um acompanhanteentusiasmados e bem preparados

5. Oficiais do coro dedicados

6. Apoio dos líderes do sacerdócio

7. Apresentações regulares

8. Desenvolvimento das habilidades vocais

9. Unidade e companheirismo entre oscantores

10. Recompensas espirituais e alegria ao servir.

A Apresentação

Page 89: Curso de Regência

84

Reger indicandoa altura das notas

A regência em que se indica a altura danota na escala é muito útil ao se ensinar umanova música para crianças. Ela indica adireção que as notas tomam na melodia eensina também o ritmo da música.

A melhor posição da mão para este tipo deregência é a horizontal com a palma parabaixo. Para reger, mova a mão para cimaquando a nota subir e para baixo quando anota descer.

Quando as notas se repetirem, mantenha amão no mesmo nível fazendo apenas ummovimento para a frente para enfatizar o ritmode cada uma delas.

Quando as crianças tiverem aprendido amúsica e estiverem cantando com segurança,você pode substituir este tipo de regênciapelos padrões tradicionais, se o desejar.

Ensinar umaMúsica

Normalmente, as músicas para criançasdevem ser escolhidas do Músicas para

Crianças ou, em ocasiões adequadas, dohinário. Ao ensinar uma música para crianças,faça o seguinte:

1. Decore a letra e a melodia antes deensinar a música para as crianças.

2. Ensine as crianças a cantaremlivremente em um tom confortável. Eviteo canto em tom muito alto e forçado.

3. Ensine novas músicas deixando que ascrianças ouçam a música diversas vezesantes de cantá-la.

4. Ajude as crianças a decorarem a músicao mais rapidamente possível.

5. Mantenha o interesse das criançasescolhendo tipos diferentes de música.Ajude-as a aprender as músicas fazendoperguntas a respeito da letra e damelodia; eventualmente, podem-se usargestos para ilustrar a mensagem.

DIRETRIZES PARA A REGÊNCIA DE MÚSICAS INFANTIS

Page 90: Curso de Regência

85

A capela Executar uma peça para coral sem

acompanhamento instrumental.

A tempo Voltar ao andamento ou velocidade original.

Esta notação comumente segue a palavra rit.(ritardando, ou gradualmente mais lento ouaccel. (accelerando, ou gradualmente maisrápido). Veja a última linha do hino “Conta asBênçãos” (Hinos, nº 57). A tempo podetambém seguir uma parte da música que sejamarcada mais lenta ou mais rápida que aindicação de andamento no início da peça. É,às vezes, indicado como tempo I.

Acelerando, accel.Aumentar gradualmente a velocidade do

andamento.

AcentuarEnfatizar uma nota ou um acorde tocando-

o mais alto ou um pouco mais longo.

AcidentesSinais que alteram as notas musicais como

explicado a seguir b bemol: abaixa a nota meio tom# sustenido: eleva a nota meio tom n bequadro: cancela o bemol ou sustenido

Os acidentes permancem válidos pelorestante do compasso no qual ocorrem,

apesar de poderem ser escritos somente umavez. Um travessão cancela os acidentes docompasso anterior.

AcompanhamentoO fundo musical que acompanha a

melodia. O piano ou órgão fornece oacompanhamento para um solo, grupo, coroou congregação.

Acompanhamento com AcordesVer a seção cinco no manual do Curso de

Teclado.

AcordeUm grupo de três ou mais notas tocadas

ou cantadas juntas, fazendo harmonia. Umacorde quebrado é aquele cujas notas sãotocadas uma de cada vez. Ver também Tríade.

AdágioVer Indicações de andamento.

AlargandoAmpliar (reduzir) o andamento e aumentar

o volume.

Alcance VocalOs quatro alcances vocais principais em

canto coral ou de hinos: soprano (voz femininamais aguda), contralto (voz feminina maisgrave), tenor (voz masculina mais aguda) ebaixo (voz masculina mais grave).

As pautas abaixo mostram as notas queindicam o alcance que cada voz deve sercapaz de atingir sem muito esforço.

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? œ œbaixo: Sol–Ré

tenor: Sib–Fá

contralto: Sol–Ré

soprano: Dó–Fá

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GLOSSÁRIO DE TERMOS MUSICAIS

Page 91: Curso de Regência

86

Alla breve Executar a música $ rapidamente

considerando a mínima, ao invés dasemínima, como o unidade de tempo.Também chamado de tempo reduzido.

AllegrettoVer Indicações de andamento.

AllegroVer Indicações de andamento.

AlturaA freqüência de vibração do som, ou a

elevação de um som musical. Um som alto temmuito mais vibrações por segundo que umsom mais baixo. Ao se igualar a voz ao som dopiano, iguala-se a freqüência de vibração dosom de modo que dizemos que alguém está“no tom”. Se a voz estiver abaixo ou acima dopiano, dizemos que se está “fora de tom”.

AnacruseUma ou mais notas no final de um

compasso (em tempos fracos) que antecedemo primeiro tempo forte no início de um hinoou frase. (Para mais detalhes, ver a p. 28.)

AndamentoA velocidade de uma peça musical.

Andamento refere-se à velocidade da unidadede tempo, e não à das notas individuais.

Há duas maneiras de se indicar oandamento no início de um trecho: porpalavras (ver Indicações de andamento) oupelo número de batidas de tempo por minuto

com uma indicação metronômica tal comoq=66-84 (ver Metrônomo).

As indicações metronômicas no hináriofornecem sugestões dos limites de andamentosadequados para os hinos. Os regentes podemescolher uma velocidade adequada tomandopor base estas sugestões. As palavras queacompanham as indicações metronômicasajudam a se interpretar o modo dos hinos.

AndanteVer Indicações de andamento.

AntífonaComposição musical escrita para coros.

Armadura de ClaveOs sustenidos ou bemóis encontrados

entre a clave e a fórmula de compasso noinício de um trecho de música. A armadura declave indica o tom do trecho.

ArpejoAs notas de um acorde tocadas uma de

cada vez, normalmente iniciando com a maisbaixa e continuando a subir. Chamadotambém de acorde quebrado.

BaixoA linha vocal mais baixa na clave de fá. Ver

também alcance vocal.

Batida PreparatóriaA batida que o regente marca

imediatamente antes do primeiro tempo dohino ou música. Ela indica que o hino estácomeçando, estabelece o andamento e omodo do hino e permite um breve respirarantes de se começar a cantar.

BemolVer Acidentes.

Botões de Registro Ver puxadores.

Cantar em Partes (ou a vozes)Cantar-se um hino ou música com cada

uma dos grupos vocais (normalmentesoprano, contralto, tenor e baixo) cantandosua própria parte ou linha. Refere-se a issoalgumas vezes como cantar-se a quatro vozes.Tal procedimento resulta em harmoniacompleta. Também é comum cantar-se aduas ou três vozes. Ver também Parte eAlcance vocal.

CantataObra para coro e solistas consistindo de

uma breve série de peças. É semelhante a umoratório, porém mais curta, e escrita para umnúmero menor de executantes. A cantata énormalmente acompanhada por piano ouórgão, e o oratório por uma orquestra. Ver

também Oratório.

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armadura de clave

armadura de clave

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Page 92: Curso de Regência

ChaveO elemento gráfico usado para ligar os dois

pentagramas ou pautas (de clave de sol e defá) que compreendem as seções vocais ou oacompanhamento. A chave indica que asnotas das duas claves são tocadas juntas.

Círculo de Quintas Um diagrama que mostra as relações entre

as notas maiores e suas armaduras de clave. Aarmadura de dó maior, que não tem sustenidosou bemóis, fica na parte superior do círculo.Prosseguindo no sentido horário, avançandonum intervalo de quinta e acrescentando-se umsustenido de cada vez, vêm as armaduras desol, ré, lá, mi, si, fá sustenido e dó sustenido.

A armadura de dó sustenido tem o númeromáximo de sustenidos –— sete. Começandona parte inferior do círculo com dó bemol, quetem o máximo de bemóis (sete), o círculocontinua em sentido horário em intervalos dequinta, eliminando um bemol de cada vez atéchegar-se novamente ao dó na parte superiordo círculo. Na parte inferior do círculo,localiza-se uma área onde os sustenidos e osbemóis se sobrepõem, demonstrando serpossível escrever certas escalas de doismodos. Em outras palavras, as escalas de fásustenido e sol bemol usam as mesmas teclasquando tocadas num teclado. (Ver também

Tons enarmônicos.)

ClaveUm símbolo no começo do pentagrama que

indica a elevação das notas dentro da pauta.

A clave de sol toma por base anota sol localizada acima do dócentral.

A clave de fá toma por base o fáabaixo do dó central.

Ver clave de dó.

Clave de DóUsada nos arranjos para vozes masculinas

dos hinos. As notas na clave de dó são tocadasou cantadas como se estivessem na clave desol, sendo, no entanto, tocadas ou cantadasuma oitava abaixo do que seriam na clave de

sol. “Brilham Raios de Clemência” (Hinos, nº202) usa a clave de dó.

CompassosPequenas divisões de um trecho musical.

Os compassos são indicados pelos travessõese contêm a quantidade de tempo indicada pelonumerador (número superior) da fórmula decompasso. Por exemplo: Cada compasso dafórmula $ tem quatro tempos.

ConjuntoUm grupo de executantes, de tamanho

pequeno ou médio, com normalmente nãomais de um ou dois músicos por parte. Elespodem apresentar-se com ou sem regente.

ContraltoA linha vocal inferior na clave de sol.

CópulasRegistros de órgão que não produzem seu

próprio som, mas ligam vários sons do órgão.

CoralEstilo de hino luterano alemão que teve seu

início no século dezesseis e representou umimportante papel histórico no desenvolvimentoda forma do hino moderno. “Castelo Forte”(Hinos, nº 32) é um exemplo de coral.

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➞ ➞compasso

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Page 93: Curso de Regência

88

Coro1. Grupo de cantores que utiliza diversos

executantes para cada voz e normalmenteapresenta músicas em serviços religiosos (ver

também Alcance vocal). É comum existiremcoros masculinos, coros femininos e corosmistos para homens e mulheres. Corosinfantis e juvenis também são comuns. O coropode ser sacro ou profano.

2. Uma peça musical escrita para sercantada por um coro.

3. A parte de certos hinos que é repetidaapós cada estrofe, também chamada deestribilho. As duas últimas linhas de “Careço deJesus” (Hinos, nº 61) é um exemplo de coro.

Crescendo, cresc.Cantar ou tocar progressivamente mais alto.

Da Capo, D.C.Repetir uma peça desde o início. D.C. al

fine indica que se deve repetir a peça desde oinício até o local com a indicação fine (fim).

Dal Segno, D.S.Repetir uma peça a partir do local com o sinal% D.S. al fine indica que se deve repetir desde o

sinal % ao local com a indicação fine (fim).

DecrescendoCantar ou tocar progressivamente mais baixo.

DiapasãoO registro de um órgão mais indicado para

o acompanhamento do canto congregacional.É o som mais cheio do órgão e serve de basepara a registração do órgão. Outro termoempregado para diapasão é principal.

Diminuendo, dim.O mesmo que decrescendo.

DinâmicaAs indicações de dinâmica mostram quão

alto ou baixo uma peça deve ser cantada outocada. As seguintes indicações de dinâmicasão as mais comuns:

pp (pianíssimo), muito baixo

p (piano), baixo

mp (mezzo piano), médio-baixo

mf (mezzo forte), médio-alto

f (forte), alto

ff (fortíssimo), muito alto

DolceCantar ou tocar baixo, com brandura.

DuetoUma obra musical para dois executantes,

com ou sem acompanhamento.

EscalaUma série de sons musicais. Há três tipos

básicos de escalas: maior, menor e cromática.Cada tom maior e menor tem uma escala queinclui todas as sete notas fundamentaisdaquele tom. A escala do tom de dó maior écomposta das notas dó, ré, mi, fá, sol, lá e si,tocadas (ou cantadas) nessa ordem ou naordem contrária. É escrita da seguintemaneira na pauta:

O nome da escala é baseado no nome daprimeira e última notas. Pode-se tocar umaescala maior em qualquer tom, começando-secom uma nota e subindo-se dois tons, ummeio tom, três tons e um meio tom.Seguindo-se esta seqüência, tocar-se-ãoquaisquer sustenidos ou bemóis quepertençam à escala daquele tom.

A maioria das escalas menores tem umtom, um meio tom, dois tons, um meio tom,um tom e meio e um meio tom.

A escala cromática consiste de doze meiostons. Ela inclui todos os doze sons do tecladoe pode começar em qualquer tecla.

Ver também Meio tom e Um tom.

EstrofeUm grupo de linhas (versos) que formam

uma seção de texto ou poesia com sentidocompleto.

EstróficoUm arranjo musical de um texto em que

todas suas estrofes são cantadas com amesma música. Os hinos são estróficos.

umtom

umtom

meiotom

umtom

umtom

meiotom

umtom

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Page 94: Curso de Regência

ExpressãoAs variações de andamento, dinâmica e

fraseado utilizadas para acrescentar umsignificado emocional ou espiritual à música.Uma apresentação sem expressão torna-seinsípida e pode fazer com que o ouvinte fiqueentediado ou desatento. Um bom músico iráalém das notas para transmitir ao ouvintesignificados mais profundos e expressões deemoção e espiritualidade.

FermataA nota ou pausa que tenha a fermata ( U )

sobreposta deve ser sustentada um poucomais de tempo que sua duração normal —em alguns casos, duas vezes mais. Oexecutante ou o regente decide por quantotempo sustentará a nota.

FinaisAlguns hinos têm finais diferentes para

cada estrofe.

FineFim, final.

Fórmula de CompassoÉ representada por uma fração encontrada

no início de um trecho musical indicando suamétrica. O número de baixo (denominador)determina qual nota representa a unidade detempo (essa nota valerá um tempo) e onúmero superior (numerador) indica quantasdestas notas ocorrerão em cada compasso.

FraseUma série de notas ou compassos que

encerram um sentido completo. Ao final deuma frase existe, algumas vezes, uma pausana música e uma vírgula ou ponto no texto.

Os hinos são compostos de duas ou maisfrases. “No Monte do Calvário” (Hinos, nº 113) écomposto de duas frases de quatro compassoscada. “Comigo Habita” (Hinos, nº 97) temquatro frases de quatro compassos cada.

FrasearDividir uma peça musical em unidades

menores (frases) para torná-la mais agradável.Geralmente, a frase apresenta uma elevaçãosuave e natural e um decréscimo em volumeou intensidade. Com freqüência, a última notade uma frase é reduzida em volume eencurtada para permitir respirar-se antes doinício da frase seguinte.

GiocosoNum estilo jocoso ou divertido.

GlissandoAo tocar-se um instrumento de teclado,

deslizar o dedo de uma tecla para outra.

GraveEm estilo lento ou solene.

Harmonia1. A combinação de duas ou mais notas

musicais tocadas ou cantadas em um acorde.

2. Uma indicação para que se passe o cantoem uníssono para vozes, como, por exemplo,no quarto sistema de “Eu Sei Que Vive MeuSenhor” (Hinos, nº 70) ou no sexto sistema de“A Verdade É Nosso Guia” (Hinos, nº 172).

2 tempos por compasso

2 tempos por compasso

3 tempos por compasso

4 tempos por compasso

6 tempos por compasso

9 tempos por compasso

12 tempos por compasso

Fórmulade

Compasso Unidade de Tempo

Número de Tempos por Compasso

9812868

22344424 mínima (h)

colcheia (e )

semínima (q)semínima (q)semínima (q)

colcheia (e )

colcheia (e )

1. 2. 3.

89

Page 95: Curso de Regência

90

HasteA linha vertical ligada à nota. Uma nota

sozinha na parte superior da pauta terá a hastepara baixo, e uma nota sozinha na parteinferior da pauta terá a haste para cima. Anota que tem duas hastes, uma para cima eoutra para baixo, é cantada por ambas asvozes. Duas ou mais notas podem ter amesma haste quando seu valor for o mesmo.

HíbridoUm registro (órgão) que assume

características de mais de uma família de sonsdo órgão.

HinoOriginalmente, texto escrito em louvor a

Deus. Este termo inclui agora uma amplavariedade de músicas sagradas. A músicaacrescida ao texto é chamada,adequadamente, de arranjo de hino, mas emtermos comuns, hino refere-se à letra emúsica como um todo.

IctoO ponto num padrão de regência onde

ocorre a batida. Nos padrões de regênciadiagramados no hinário, o icto é indicado porum pequeno círculo na parte inferior de cadacurva. Uma pequena curva com o braço e amão no icto torna a batida mais clara e fácilde se acompanhar. (Ver Hinos, pp. 270- 271.)

Indicações de AndamentoPalavras que estabelecem o andamento de

uma peça musical. São normalmente emitaliano e são usadas na maioria daspartituras, mas não no hinário da Igreja. Emordem crescente de velocidade, as indicaçõesde andamento mais comuns estãorelacionadas abaixo.

Largo—largo, pausado

Lento—lento, vagaroso

Adagio—tranqüilo, (lento)

Andante—moderado, como o caminhar

Moderato—moderado

Allegretto, Allegro—rápido

Vivace—com vivacidade

Presto—muito rápido

Prestissimo—o mais rápidamente possível

IntervaloA distância em altura ou espaço entre dois

sons ou notas. Duas notas da mesma alturasão chamadas de uníssono. O espaço entreuma nota e sua nota adjacente é um intervalode segunda. O espaço de uma nota entreduas notas é chamado de intervalo deterceira, e assim por diante comodemonstrado no pentagrama abaixo.

Quando um intervalo é escrito com umanota sobre a outra de modo que sejamtocadas ou cantadas ao mesmo tempo, échamado de intervalo harmônico (verexemplo acima). Quando uma nota é seguidapor outra, como abaixo, ele recebe o nome deintervalo melódico.

IntroduçãoFrase ou frases curtas tocadas antes do

início do hino como preparação para acongregação ou coro. Uma introdução dá otom, o andamento e o modo de um hino.Serve para lembrar os cantores de como é ohino. (Veja “Como Usar o Hinário”, Hinos, pp.265-266.)

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Uníssono2ª

3ª4ª

5ª6ª

7ªOitava

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21

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1

Ó meu Pai, tu

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# 34

Page 96: Curso de Regência

Jogo de TubosUm conjunto de tubos de órgão que

produzem um tipo de som em particular. (Osórgãos eletrônicos não possuem tubosverdadeiros, mas imitam o som de um órgãode tubos.) Ver Registro.

LargoVer Indicações de andamento.

LegatoCantar ou tocar suavemente, ligando-se as

notas de uma maneira fluida sem interrupçõesou espaços.

LentoVer Indicações de andamento.

Ligadura [“slur” e “tie”]Linha curva acima ou abaixo de duas ou

mais notas iguais ou diferentes. Quandoiguais, toca-se ou canta-se a primeira nota esustém-se o som pela duração do valor deambas. sustenta-se por dois tempos; sustenta-se por três tempos. Quando as notasforem diferentes, ligue-as tocando-as emestilo legato. Uma ligadura pode tambémindicar que uma sílaba é cantada em duas oumais notas.

Linhas SuplementaresLinhas curtas que representam as linhas e

espaços acima ou abaixo dos limites dopentagrama.

As linhas suplementares são utilizadas paraestender-se o pentagrama da clave de solabaixo do dó central e o pentagrama da clavede fá acima do dó central. Para dar nome ànota, conte para cima ou para baixo da linhado dó central, contando cada linha ou espaço.Veja os exemplos acima.

As linhas suplementares são tambémempregadas para extensões acima dopentagrama da clave de sol e abaixo dopentagrama da clave de fá.

LocoVer Oitavar.

MaestosoTocar ou cantar num estilo majestoso,

imponente.

Maior e MenorDois tipos genéricos de tons, escalas ou

acordes. Os tons maiores são baseados nasescalas maiores e normalmente são alegres eanimados. Os tons menores são baseados nasescalas menores e são, normalmente, maissombrios.

ManuaisNo órgão, os teclados tocados com as

mãos. Cada teclado controla um certoconjunto ou fileira de tubos. Ver também

Teclado principal e Teclado do recitativo.

MarcatoUma pequena linha acima ou abaixo da

nota, indicando que deve ser tocada comênfase (mas com menos ênfase do que umamarca de acentuação indicaria).

MedleyObra musical composta de diversas

músicas ou hinos tocados sem pausa, comouma peça única.

Meio TomO menor intervalo musical, formado ao

tocarem-se duas teclas adjacentes no teclado.

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91

Page 97: Curso de Regência

92

MelodiaA sucessão de notas de uma peça musical

chama-se melodia. A linha melódica é a maisproeminente da música. É a que vocêcantarola ou se lembra com mais facilidade. Aidentidade de um hino vem de sua melodia.Ainda que os acordes e o movimentoharmônico de um hino sejam semelhantesaos de outro hino, sua melodia é única. Amelodia de um hino é normalmente a linhados sopranos. As outras vozes acompanham eharmonizam-se com a melodia.

MenorVer Maior e menor.

MétricaO modo pelo qual os tempos estão divididos

em compassos. A métrica de um trechomusical é indicada pela fórmula de compasso.

O texto de um hino também possui métricaque, neste caso, refere-se ao número desílabas em cada verso.

MetrônomoAparelho que mantém uma batida de

tempo constante em andamentos de 40 a 208batidas por minuto. A indicação metronômicaé encontrada no princípio de cada hino dohinário. A nota que a indica demonstra aunidade de tempo e o número indica quantosdestes tempos devem ocorrer em um minuto.

Se você não tiver um metrônomo, use umrelógio como ponto de referência. Umandamento de 60 indica uma batida de tempopor segundo. Um andamento de 120 indicaduas batidas de tempo por segundo. Ver

também Andamento.

MisturasRegistros de órgão que produzem a

combinação de dois, três ou quatro sons. Asteclas ou botões de registro são rotuladoscom os algarismos romanos I, II, III e IV alémde seus nomes tradicionais.

ModulaçãoUma série de notas ou acordes que fazem uma

transição harmônica suave de um tom a outro.

MoltoEsta palavra significa “muito”. Por exemplo:

molto accelarando significa tocar muito maisrápido.

Movimento ParaleloDuas linhas vocais cujas notas movem-se

na mesma direção. No movimento contrário,elas se movem em direções opostas.

MutaçõesNo órgão, qualquer registro (excetuando-se

um de mistura) cujos tubos produzam tonsdiversos de um intervalo de oitava, medido apartir dos registros fundamentais (registros 8').Todos os registros de terceira ou quinta e suasoitavas constituem mutações; as teclas ou botõesdestes registros têm indicações fracionárias,como, por exemplo, 2 2/3', 13/4' ou 1 1/3'.

Nota Pontuada Quando a nota é seguida de um ponto, esse

ponto aumenta a metade do valor normal danota. Assim, no compasso $, uma semínimapontuada (q.) vale um tempo e meio ao invés deum; uma mínima pontuada (h.) vale três temposao invés de dois.

Quando a nota tem um ponto sobre ela ouabaixo dela, toca-se essa nota em “staccato”.Ver também Staccato.

NotasSinais gráficos colocados numa pauta ou

pentagrama que representam os sons musicaise sua duração. Do ponto de vista da duraçãodas notas são também chamadas de figuras.w semibreveh mínimaq semínimae colcheiax semicolcheia

Notas Comuns Notas repetidas em partes diferentes. Por

exemplo: Se os tenores cantarem o dó centralem um acorde e no próximo acorde os sopranostambém cantarem essa mesma nota, issoconstitui o que chamamos de nota comum.

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Page 98: Curso de Regência

Notas de Tamanho Menor Notas pequenas nos hinos que são

opcionais. Para saber como usar estas notas,ver “Notas de Tamanho Menor” no hinário(Hinos, 1990), página 272.

OitavaUm intervalo resultante da combinação de

um som com o próximo mais alto ou maisbaixo do mesmo nome. Ver também Intervalo.

OitavarTocar uma nota uma oitava mais alta ou

mais baixa do que está escrita. O símbolo 8va

sobre uma nota indica que se deve tocá-lauma oitava acima. O mesmo símbolocolocado sob a nota indica que se deve tocá-la uma oitava abaixo. Quando se desejaindicar que o procedimento se prolongue pormais de uma nota, o símbolo de oitava éseguido por uma linha pontilhada sobre ousob as notas atingidas. Ao final de umapassagem oitavada, algumas vezes aparece apalavra loco, indicando que se deve tocar asnotas conforme escritas.

OratórioObra extensa que consiste de arranjos para

coro, solistas e orquestra. O Messias deHandel é um oratório muito conhecido.

PalhetasRegistros do órgão que imitam o som dos

instrumentos de sopro e dos metais de umaorquestra.

ParteA música de uma determinada voz.

Algumas vezes usa-se a palavra linha parauma linha de notas que uma determinada vozcanta. Assim, a linha dos tenores e a parte

dos tenores significam a mesma coisa. Ver

também Cantar em partes (ou a vozes).

PausaUm símbolo que indica uma certa extensão

de silêncio. As pausas têm o mesmo númerode tempos que suas respectivas figuras com omesmo nome.

pausa da semibreve

pausa da mínimaŒ pausa da semínima‰ pausa da colcheia≈ pausa da semicolcheia

PautaCinco linhas e quatro espaços onde se

escrevem as notas musicais. O mesmo quepentagrama.

PéUm termo de órgão que designa o tom ou

registro de um jogo ou conjunto de tubos. Éindicado por um número, seguido pelosímbolo de pé ('). Por exemplo, 8' é o mesmotom do piano, 16' é uma oitava a baixo, e 4' éuma oitava acima do piano.

PedaisNo piano, apertar o pedal direito sustenta a

nota e apertar o pedal esquerdo faz o pianotocar mais baixo.

Pedal Direito ou Forte O pedal (do piano) que sustenta a

sonoridade (levantando os abafadores).

PedaleiraNum órgão, o teclado tocado com os pés.

PentagramaO mesmo que pauta.

Pentagrama da Clave de Fá O pentagrama iniciado por uma clave de fá.

Este pentagrama é reservado para as notasmusicais mais baixas, que são normalmentetocadas num instrumento de teclado com amão esquerda. Ver também Clave.

Pentagrama da Clave de SolO pentagrama iniciado por uma clave de

sol. É usado para as notas mais altas enormalmente tocado com a mão direita noteclado. Ver também Clave.

PistomBotões redondos, localizados normalmente

logo abaixo dos manuais de um teclado deórgão, usados para fazerem-se mudançasrápidas na registração. Os pistons podem serprogramados com qualquer combinação deregistros.

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93

Page 99: Curso de Regência

94

Poco a PocoPouco a pouco.

PoslúdioMúsica tocada no encerramento de uma

reunião ou serviço de adoração. A músicadeve refletir o espírito da reunião.

PrelúdioMúsica tocada antes do início de uma

reunião. Deve refletir um sentimento deadoração e encorajar a reverência e ameditação que preparam para o serviço.Muitas peças intituladas “prelúdios” podemnão ser adequadas à adoração. O uso doshinos como música de prelúdio é adequado eencorajado, mas caso você escolha outrapeça musical, use o bom senso na escolha.

PrestoVer Indicações de andamento.

PuxadoresDispositivos localizados acima ou ao lado

dos teclados de um órgão, tambémchamados de botões de registro, registro outeclas. Os nomes das qualidades tonais estãoescritos nos puxadores. Puxar essesdispositivos dirige o ar para uma certa fileiraou conjunto de tubos.

QuartetoMúsica em quatro partes cantada a quatro

vozes (só homens, só mulheres ou misto).

QuiálterasGrupo de três notas executadas uma por

vez no tempo de uma, duas ou quatro batidas.A quiáltera ilustrada abaixo tem o mesmo

valor que uma semínima. Para contar esteexemplo diga “um, dois, “lá-má-ná”, quatro.”

Rallentando, rall.O mesmo que ritardando.

RefrãoVer Coro (3).

RegenteAlguém que dirige um coro, grupo de

instrumentistas ou uma congregação. Oregente, por meio de movimentos do braço eda mão, marca o tempo, estabelece oandamento, indica a dinâmica e interpreta omodo e o fraseado.

RegistraçãoA combinação de registros de um órgão

para se produzir o som desejado oumisturarem-se diferentes famílias de som afim de se criar um som em particular noórgão.

RegistroNo órgão, um conjunto completo de tubos

controlados por um único botão ou tecla. Porextensão, o botão ou a tecla que controla oconjunto de tubos para a produção de váriostipos de sons e tonalidades também échamado de registro. Ver Jogo de Tubos.

Registro FundamentalQualquer registro de 8’ de um órgão. Deve

ser usado para o acompanhamento dacongregação por ser esse o tom que mais seaproxima do piano.

Ritardando, rit.Uma redução gradual no andamento. Pode

ser adequadamente usada no final daintrodução de um hino ou em seuencerramento.

RitmoO modo pelo qual se expressa o

movimento no tempo musical. Os valores dasfiguras agrupadas em diferentes combinaçõesdão à música uma variedade infinita demovimentos rítmicos. Ao bater palmas notempo das notas de um hino, bate-se palmasno ritmo do hino.

RubatoExecutado num estilo livre, com ritmo

flexível.

SalmoCantiga sacra de louvor. Os salmos do

Livro de Salmos eram tradicionalmentecantados, ao invés de serem lidos, nosserviços de adoração da antiguidade. Ossalmos desempenharam importante papel nodesenvolvimento da música sacra.

SempreContinuamente. Sempre crescendo

significa aumentar o volume continuamente.

Símbolos de Acordes Ver a seção cinco no manual do Curso de

Teclado.

Sinal de RepetiçãoUma barra que indica a repetição da

música entre os sinais de repetição, utilizando-se o primeiro e segundo final se existirem. (Seexistir só um sinal de repetição no final,repete-se a música desde o início da peça.) Se

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Page 100: Curso de Regência

não existirem diferentes finais, repita o trechouma vez para cada estrofe dentro dele. Se nãohouver texto, repita somente uma vez, amenos que indicado de outra maneira napartitura. Ver também Finais.

SistemaUm grupo de pentagramas que formam

uma linha de música na página.Normalmente, constitui-se do pentagrama daclave de sol e do pentagrama da clave de fá.Algumas vezes, os dois pentagramas quecompõem um sistema são ligados por umachave. “Tão Humilde Ao Nascer” (Hinos, nº115) tem três sistemas. “É Tarde, a NoiteLogo Vem” (Hinos, nº 96) tem cinco.

SoloUma peça musical para um executante ou

para um solista com acompanhamento.

SopranoA linha musical mais alta da clave de sol.

Ver também Alcance vocal.

StaccatoUm ponto acima ou abaixo da nota indica

que ela deve ser tocada num estilo breve edestacado. Solte a tecla rapidamente ao invésde dar à nota seu valor integral. A parte finaldo tempo torna-se uma pausa, de modo queo andamento não se altera.

SustenidoVer Acidentes.

Teclado PrincipalEm um órgão, um dos dois ou três teclados.

Num órgão de dois teclados, o teclado principal éo inferior; em um de três teclados, é o do meio.Ver também Manuais e Teclado do recitativo.

Teclado do RecitativoNo órgão, um dos dois ou três teclados. O

recitativo é quase sempre o teclado de cima.Ver também Teclado principal e Manuais.

Tempo IVer A tempo.

Tempo Forte O primeiro tempo de um compasso. Sente-

se este tempo com mais vigor que os demaise ele é marcado pelo regente nitidamente como braço movendo-se para baixo.

TempoMarca o passar do tempo cronológico em

termos musicais. Um tempo regular euniforme, como o bater de um relógio, é abase de todo o ritmo em música. Ver também

Unidade de tempo.

Tempo Comum Um sinônimo do tempo $.

Tempo Reduzido Ver Alla breve.

TenorA linha vocal mais alta na clave de fá. Ver

também Alcance vocal.

TomO centro tonal de um trecho de música. O

nome de um tom é o mesmo que o da tônicaou do centro tonal.

Todos os trechos musicais têm um tomque é a base de toda a progressão harmônica.Por exemplo: Um hino composto no tom dedó normalmente começará e terminará comum acorde de dó. Apesar de a harmoniapoder sofrer alterações durante um hino, elasempre retornará ao acorde de dó porque esteé o centro tonal.

O tom de um hino pode ser determinado dedois modos. O primeiro é examinando-se aarmadura de clave. Observar-se quantossustenidos ou bemóis cada tom possui ajudaráa descobrir o tom de um hino. Ver também

Armadura de clave e Círculo de quintas.

O segundo modo de se determinar o tomde um hino é olhar-se para a última nota dohino na parte dos baixos. Se a nota final forum dó, o hino está, provavelmente, escrito notom de dó.& c

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95

Page 101: Curso de Regência

96

Tons Enarmônicos Tons que soam da mesma maneira mas

que, devido a seu relacionamento com aarmadura de clave, têm nomes diferentes. Résustenido e mi bemol são exemplos de tonsenarmônicos. Numa armadura comsustenidos, seria chamado de ré sustenido,mas numa armadura com bemóis, seriachamado de mi bemol.

TransposiçãoAlterar um trecho musical para um tom

diferente daquele em que foi escrito,elevando-se ou abaixando-se todas as notas omesmo número de meios tons. Algunsmúsicos conseguem transpor apenas olhandoa partitura, enquanto outros preferem fazeruma transposição escrita. Uma razão pela qualse transpõe um trecho é o de colocá-lo numtom mais alto ou mais baixo a fim de adequa-lo à voz do cantor.

Travessão Duplo Dois travessões próximos que indicam o

fim de uma parte da música. Quando otravessão à direita é mais denso que o daesquerda, isso indica o final da peça.

TravessõesLinhas verticais que dividem o compasso.

Trêmulo, VibratoRegistro de órgão que faz o som vibrar. É

normalmente utilizado em solos ou prelúdios.

TríadeAcorde de três notas com um intervalo de

terceira e um de quinta. As notas de uma tríadesão chamadas fundamental, terceira e quinta.

As três notas de uma tríade podem serusadas em qualquer ordem; qualquercombinação de dó, mi e sol será sempre umacorde de dó.

TrioPeça escrita para três executantes.

Troca de Dedos Ao tocar-se um instrumento de teclado, a

troca de um dedo por outro com a teclaapertada, de modo que não haja nenhumainterrupção audível de som.

Um TomIntervalo de dois meios tons.

Unidade de TempoA medida contínua de tempo marcada por

batidas iguais, movimento do braço doregente, o bater do pé, ou a contagem audívelou não. O número inferior (denominador) nafórmula de compasso indica qual figurarepresenta a unidade de tempo. Se for 4, aunidade de tempo é a semínima; se for 8, aunidade de tempo é a colcheia. Ver também

Fórmula de compasso.

UníssonoQuando as pessoas cantam em uníssono,

todos cantam a linha da melodia somente. Ocanto em uníssono pode ser na mesma altura,quando as mulheres cantam, ou uma oitavaabaixo, quando os homens e mulherescantam juntos. O canto em uníssono énormalmente acompanhado no teclado pelasdemais partes ou outro tipo deacompanhamento.

VivaceVer Indicações de Andamento.

ValorO número de tempos que uma nota recebe

no compasso.

VibratoVer Trêmulo.

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travessão

compassocompasso compasso

travessão

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Page 102: Curso de Regência

Certificamos que

concluiu o Curso de Regência

Data Professor

CERTIFICADO DE CONCLUSÃO

C U R S O B Á S I C O D E M Ú S I C A

Page 103: Curso de Regência

Observação para o professor do Curso Básico de Música:Quando um aluno concluir o Curso de Regência, faça uma

cópia do certificado no verso desta folha em um tipo de papelespecial, preencha as lacunas e entregue-o como

reconhecimento da realização do aluno.

Page 104: Curso de Regência

99

AA capela, 85A tempo, 45, 85Accelerando, 85Acentuar, 85Acidentes, 85, 86, 94Acompanhamento,

85Acoplamentos, 80Acorde, 85Adagio, 90Adoração pela

música, 83Alcance vocal, 85,

86, 87, 94, 95Alla breve, 86, 95Allargando, 85Allegretto, 90Allegro, 86, 90Altura, 86Anacruse, 28–30, 38,

39, 48Andamento, 8, 86,

90Indicações de, 78

Andante, 86, 90Antífona, 86Armadura de clave,

86Arpejo, 86Assistentes, 71

BBaixo, 75, 86Barras de Repetição,

94Barras, 50

Batida preparatória,22, 26-31, 64, 73,

Batida preparatória,22, 73Com anacruse, 28Com tempo forte, 22

Batuta, Uso da, 74Bemol, 85, 86Bons princípios de

canto, 73, 81Dicção, 82Harmonização e

Equilíbrio, 82Postura, 81Qualidade tonal, 81Respiração, 81

Botões de registro,86, 93

Braço esquerdo emão esquerda,Uso, 73, 75

CCantar em partes,

86, 93Cantata, 86Certificado, 97Chave, 87, 95Círculo de quintas,

87, 95Clave, 16, 17, 86, 87Clave de sol, 16, 17,

93Pentagrama da, 91,

93Símbolo, 93, 94

Clave de fá, 16, 17,86, 90, 93Pentagrama de, 93Símbolo da, 93

Clave de dó, 87Símbolo, 87

Colcheias, 32Colcheias

pontuadas, 42Combinação de

notas rítmicas, 10,11, 12

Compassos, Divisãodos 5, 7, 12, 87

Colchetesintrodutórios, 16

Conjunto, 87Conselhos aos

alunos, 3Contato visual, 63,

73Contralto, 17, 77, 87Coral, 75, 85Coro, 73, 76, 83

Sessões deaquecimento, 79

Coro bem sucedido,Ingredientes de um79, 83

Cortes, 41, 54, 74Entre estrofes, 26,

37Finais, 24, 36, 46Revisão, 80

Crescendo, 75, 88Cursos básicos de

música, 67

Como dar início aos,68

Flexibilidade dos, 68,70

Materiais para, 71

DDa capo, 88Dal segno, 88Decrescendo, 88Deveres de Casa, 69,

72Diapasão, 88Diminuendo, 75, 88Dinâmica, 73, 77, 78,

80Diretrizes para

apresentações, 83Dolce, 88Dueto, 88

EEnsaios, 79

Agenda, 79Aperfeiçoamento, 80Diretrizes para, 80Ensaio de músicas

novas, 79Freqüência aos, 76Manter um

calendário deensaios, 79

Preparação do local,78

Preparação para, 80Ensaios bem

sucedidos, 80

Organização doscursos básicos demúsica, 68, 72

Professores, 67Regentes de coro,

73Regência de

músicas infantis,84

Ensino, 69Assistentes de, 71de músicas infantis,

84Deveres em classe,

68Método de cinco

passos, 9, 69Revisão como parte

do, 70Sugestões para, 69,

71Escala, 84, 88Escolha da música

adequada, 76Habilidade do

acompanhante, 76Habilidade dos

cantores, 76Mistura das vozes,

76Ocasião, 76Tamanho do coro,

76Estabelecimento de

cursos básicos demúsica, 67, 69Diretrizes para, 67,

68

Flexibilidade doprograma, 68, 70

Estilo, 70, 71Estrofe, 16, 27, 28,

88Estrófico, 88Exercícios práticos,

3, 69Expressão facial, 73Expressão, 89

FFermatas, 31, 40, 49,

54Fileira, 71, 93Finais, 89, 94Fine, 88, 94Fita cassete, 1, 3, 4,

19Fórmula de

compasso, 7, 53,61, 89

Fórmula decompasso ^, 53

Fórmula decompasso %, 61

Frase, 31, 89Frasear, 89

GGancho, 32, 50Giocoso, 89Glissando, 89Glossário, 85Grave, 85, 86

ÍNDICE

Page 105: Curso de Regência

100

HHabilidades de

Música, 69Harmonia, 89Haste, 90Híbrido, 90Hinário, Uso do, 16Hino número, 16Hino, 13, 43, 90Hinos, Canto de, 76

Variedade no, 6, 7,77

Hinos, Textos dos,64

IIcto, 20, 44, 90Interpretação, 64Intervalo, 4, 65, 90Introduções, 1, 90

LLargo, 91Legato, 75, 82, 91Leitura de Notas, 1,

65Lento, 9, 75, 78, 91Ligadura, 91Linhas

suplementares, 91Loco, 90, 92

MMaestoso, 91Maior e menor, 88,

91Manuais, 70, 91Marcato, 91Materiais para o

curso, 1, 67, 68, 70

Medley, 91Meio tom, 85, 88, 91Melodia, 17, 65, 66,

92Memorização, 63, 84Menor, 65, 68, 79,

88, 91, 92Método de ensino em

cinco passos, 9, 69Métrica, 28, 89, 92Metrônomo, 64, 86,

92Mínima, 10Mínima pontuada,

10, 42, 53Misturas, 92Modo, 64

Indicações de, 64Modulação, 91Molto, 92Movimento paralelo,

92Músicas Infantis, 84

Ensino de, 84Regência de coros

infantis, 84Regência indicando

a altura das notas,84

Mutações, 91

NNomes Rítmicos, 10,

11, 12, 13, 32Nota pontuada, 92Notas, 4, 79, 92

Barras das, 50Hastes das, 50, 89Pontuadas, 42

Notas comuns, 92Notas de tamanho

menor, 93

OObjetivo do curso de

regência, 3Oitava, 1, 65, 66, 93Oitavar, 92, 93Oratório, 86, 93Organização de

música das estacase alas, 67

Organização dasestacas e alas,música, 67

PPadrão ternário, 20Padrão ternário

duplo, 58Padrão Quaternário,

34Alterado, 59

Padrão binário, 60Padrão de regência

em forma de oito,63

Padrão de seistempos, 54Alterado, 59

Padrões de regênciaBinário, 60de seis tempos, 54Movimentos, 18Quaternário, 34Simplicidade dos, 63Tamanho dos, 63Ternário, 20

Palhetas, 93Parte, 71, 93Pausa, 31, 33, 57, 88,

93Pauta, 1, 16, 93Pé, 93

Pedais, 93Pedal direito, 93Pedaleira, 93Pentagrama, 16, 86,

93Pistons, 93Plano de aula, 1, 68,

72Poco a poco, 94Posição de regência,

22, 24Poslúdio, 94Prelúdio, 16, 22, 83,

94Preparação, 78, 79,

90Presto, 90, 94Princípios de Música,

68, 69Propósito do curso

de regência, 1

QQuarteto, 77, 94Quiálteras, 62, 94

RRallentando, 94Recursos

Mnemônicos, 70Refrão, 16, 94Regência indicando a

altura das notas, 84Regente, 16, 73, 94Registração, 94Registro

Fundamental, 94Revisão em sala de

aula, 41Ritmo pontuado, 51,

52, 94

Ritmo, 4, 10, 13, 94Mistura de notas

rítmicas, 12, 91Pontuado, 42

Rittardando, 44, 94Rubato, 94

SSalmo, 94Semibreve, 10, 92,

93Semicolcheias, 50,

51Semínima, 10, 16,

31, 32, 39, 50Semínima pontuada,

42, 53, 92Sempre, 94Sessões de

aquecimento, 79Símbolos de

acordes, 94Sistema, 84, 95Solfejo, 65Solo, 77, 95Soprano, 17, 95Staccato, 75, 95Sustenido, 16, 95

TTeclado principal,

91, 95Teclado do

recitativo, 91, 95Teclas ou puxadores,

1, 87Técnicas de regência

de coros 73Uso da batuta, 74Uso do braço e mão

esquerdos, 73, 75

Técnicas de regênciade coros, (quadro)75

Tempo reduzido, 86,95

Tempo forte, 9, 19,95

Tempo I, 85, 95Tempo comum, 95Tempo, 4, 6, 32

Tempo forte 95Tenor, 76, 77Tom, 16, 95Tons enarmônicos,

87, 96Transposição, 96Travessão duplo, 12,

96Travessões, 5, 96Trêmulo, 96Tríade, 96Trio, 96Troca de dedos, 96

UUm tom, 96Unidade de tempo,

4, 7, 8, 53, 96Uníssono, 90, 96

VValor, 10, 42, 96Valores das notas, 4,

42Variedade ao se

cantar um hino, 76Vibrato, 96

Page 106: Curso de Regência

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