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Curso de Pedagogia Projeto Pedagógico Faculdade Interação Americana

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Curso de Pedagogia

Projeto Pedagógico

Faculdade Interação Americana

2

SUMÁRIO

1 INSTITUIÇÃO ..................................................................................................................... 5

2 HISTÓRICO ........................................................................................................................ 5

2.1 MANTIDA E MANTENEDORA .......................................................................................... 5

3 MISSÃO E OBJETIVOS ...................................................................................................... 7

3.1 MISSÃO ........................................................................................................................... 7

3.2 OBJETIVOS ..................................................................................................................... 7

4 PRÍNCIPIOS DA FACULDADE INTERAÇÃO AMERICANA ............................................. 9

5 FINALIDADES ESSENCIAIS ............................................................................................ 9

6 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO ...................................................................................... 10

7 ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS DA REGIÃO EM QUE O CUR SO ESTÁ INSERIDO 10

8 O CURSO ......................................................................................................................... 11

8.1 OBJETIVOS DO CURSO .................................................................................................. 14

8.2 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO ......................................................................... 15

8.3 CURRÍCULO .................................................................................................................... 17

8.3.1 Coerência do currículo com os objetivos do curso ......................................................... 17

8.3.2 Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso ............................................ 17

8.3.3 Coerência do currículo em face às diretrizes curriculares nacionais ............................. 18

8.3.4 Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso ...................................... 19

8.3.5 Inter-relação das unidades programáticas na concepção e execução do currículo ....... 20

8.3.6 Dimensionamento da carga horária das unidades programáticas ................................. 21

8.3.7 Adequação e atualização das ementas e programas das unidades programáticas ....... 21

8.3.8 Adequação, atualização e relevância da bibliografia .................................................... 22

8.3.9 Estrutura curricular: justificativas ................................................................................... 22

8.4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ....................................................................................... 24

3

8.4.1 Regime de Crédito e Matrícula por unidade programática .............................................. 24

8.4.2 Organização, normas e procedimentos do Sistema de Créditos ................................... 26

8.4.3 Estrutura Curricular e Modular ....................................................................................... 27

8.5 ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................................ 28

8.6 PLANOS DE CURSO ...................................................................................................... 33

8.7 BIBLIOGRAFIAS ............................................................................................................. 34

8.8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO ................................................... 86

8.9 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM .................................................................................................................... 88

8.10 ESTÁGIO SUPERVISIONADO ....................................................................................... 89

8.11 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................................... 90

8.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................................... 92

8.13 APOIO AO DISCENTE ................................................................................................... 93

9 FORMAS DE ACESSO AO CURSO .................................................................................. 94

10 DIRETRIZES PEDAGÓGICAS DA FACULDADE INTERAÇÃO A MERICANA ............... 95

10.1 REFERENCIAIS SOCIAIS .............................................................................................. 95

10.2 REFERENCIAIS ÉTICOS .............................................................................................. 96

10.3 A ABORDAGEM ÉTNICO-RACIAL NA SALA DE AULA ............................................... 97

10.4 INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL ÀS DISCIPLINAS DO CURSO .............. 97

10.5 REFERENCIAIS EPISTEMOLÓGICOS, EDUCACIONAIS E TÉCNICOS ..................... 98

10.6. PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL ............................................................ 99

11 CORPO DOCENTE ........................................................................................................... 101

11.1 COORDENAÇÃO DO CURSO ........................................................................................ 101

11.2 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE ............................................................. 101

11.3 ÓRGÃOS COLEGIADOS ................................................................................................ 102

11.4 CORPO DOCENTE x DISCIPLINAS .............................................................................. 102

12 PESSOAL TÉCNICO E ADMINISTRATIVO ...................................................................... 105

3 INSTALAÇÕES ................................................................................................................. 105

13.1 INSTALAÇÕES GERAIS .................................................................................................. 105

4

13.2 ESPAÇO FÍSICO GERAL ............................................................................................... 105

13.2.1 Salas de Aula ............................................................................................................... 105

13.2.2 Instalações Administrativas ........................................................................................... 105

13.2.3 Instalações para Auditório ............................................................................................. 106

13.2.4 Instalações sanitárias (adequação e limpeza) .............................................................. 106

13.2.5 Condições de acesso para portadores de necessidades especiais ............................. 106

13.2.6 Salas dos laboratórios e instalações especiais ............................................................ 106

13.2.7 Brinquedoteca ............................................................................................................... 107

13.2.8 Acesso a equipamentos de informática pelos docentes ............................................... 107

13.2.9 Acesso a equipamentos de informática pelos alunos ................................................... 107

13.2.10 Recursos audiovisuais e multimídia ........................................................................... 108

13.2.11 Manutenção e conservação das instalações físicas .................................................. 108

13.2.12 Manutenção e conservação dos equipamentos ......................................................... 108

14 BIBLIOTECA ................................................................................................................... 109

14.1 ACERVO GERAL ............................................................................................................ 109

14.2 PERIÓDICOS ................................................................................................................ 109

14.3 INFORMATIZAÇÃO ........................................................................................................ 110

14.4 BASE DE DADOS .......................................................................................................... 111

14.5 MULTIMÍDIA .................................................................................................................. 111

14.6 JORNAIS E REVISTAS ................................................................................................... 111

14.7 Política de aquisição, expansão e atualização ................................................................. 111

14.8 Indicação de Bibliografia .................................................................................................. 112

14.9 Aquisição de Livros .......................................................................................................... 112

14.10 Horário de funcionamento ............................................................................................. 113

14.11 Serviço de acesso ao acervo ........................................................................................ 113

14.12 Apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos ........................................................... 113

ANEXOS .................................................................................................................................. 114

5

1 INSTITUIÇÃO

Mantenedora: IBREPE-Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas

Educacionais

CPNJ: 53.709.440/0001-89

Rua Odeon, 150 – Vila Alcantara

09720-290 São Bernardo do Campo – São Paulo

Tel: (11) 4128-2130

Mantida: Faculdade Interação Americana - FAINAM

Diretor Geral: Prof. Dr. Oswaldo Accursi

Rua Odeon, 150 – Vila Alcantara

09720-290 São Bernardo do Campo – São Paulo

Tel: (11) 4128-2130

22 HHIISSTTÓÓRRIICCOO

2.1 MANTIDA E MANTENEDORA

A Associação de Ensino Superior do ABC foi fundada em 03 de junho

de 1985, por um grupo de professores universitários e técnicos de ensino de São

Bernardo do Campo, com a finalidade de instalar e manter uma instituição de nível

superior, que estimulasse a pesquisa, promovendo cursos de especialização,

aperfeiçoamento e extensão cultural.

Desta forma, veio à luz a Faculdade Tapajós, que iniciou suas

atividades em 1990, com o curso Superior de Tecnologia em Análise e

Desenvolvimento de Sistemas, autorizado pelo Parecer CFE 1.214/88 e Decreto

87.961, de 13 de julho de 1989. Mais tarde, foi reconhecido pela Portaria Nº 1862 de

30 de dezembro de 1994, publicada no Diário Oficial da União em 2 de janeiro de

1995. A Instituição conta atualmente com os Cursos de Licenciatura Plena em

Matemática, reconhecido pela Portaria Nº 1078 de 21 de julho de 2000, publicado no

Diário Oficial da União em 25 de julho de 2000 e renovação de reconhecimento pela

Portaria SESu/MEC nº 308 de 02/08/2011, publicada no Diário Oficial da União em

18/08/2011, com o Curso de Licenciatura Plena em Letras, autorizado pela Portaria

6

Nº 1077 de 21 de julho de 2000, publicado no Diário Oficial da União em 25 de julho

de 2000, reconhecido pela Portaria Ministerial nº 3.240 de 21.09.2005, publicado no

Diário Oficial da União em 23.09.2005 e com o Curso de Licenciatura em Pedagogia,

autorizado pela Portaria MEC/SESu nº 1.163 de 23/12/2008, publicada no Diário

Oficial da União em 24/12/2008. O Curso de Administração: Geral, foi criado em 13

de dezembro de 2002, de acordo com a Portaria Ministerial Nº 3.527, publicada no

Diário Oficial da União em 18.12.2003. Aos 6 de novembro de 2004 a Faculdade

Interação Americana agregou ao seu portfólio os Curso de Administração: Gestão de

Negócios e Administração: Marketing, de acordo com a Portaria Ministerial Nº 2.805,

publicada no Diário Oficial da União em 10 de novembro de 2004; em 16 de agosto

de 2006 a Faculdade Interação Americana foi reconhecido o curso de

Administração: ênfase Geral, de acordo com a Portaria Ministerial nº 481 de 16 de

agosto de 2006, publicada no Diário Oficial da União em D.O.U. de 17 de agosto de

2006.

O Curso Superior de Tecnologia em Logística foi autorizado pela

Portaria SETEC/MEC nº 177 de 30/06/2009, publicada no Diário Oficial da União de

01/07/2009; O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos foi

autorizado pela Portaria SETEC/MEC nº 178 de 30/06/2009 , publicada no Diário

Oficial da União de 01/07/2009; o Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Financeira foi autorizado pela Portaria MEC/SETEC nº 179 de 30/06/2009, publicada

no Diário Oficial da União em 01/07/2009.

Em meados de junho de 2001, assumiu a Direção-Geral da Faculdade

o Prof. Dr. Oswaldo Accursi que, consciente dos novos rumos da economia mundial,

globalização, blocos econômicos, como MERCOSUL e ALCA, implantou uma nova

filosofia, mais humanista e arrojada, sem perder de vista a evolução tecnológica,

numa feliz associação, não medindo esforços para construir uma faculdade com alto

nível de ensino. Desta forma, de acordo com a Portaria ministerial nº 1718, de 11 de

junho de 2002, publicada no Diário Oficial da União, no dia 13 de junho de 2002,

assinada pelo Ministro da Educação, Dr. Paulo Renato e Souza, a Faculdade

Tapajós passou a ser denominada oficialmente como Faculdade Interação

Americana.

Desde então, a Faculdade Interação Americana vem construindo o seu

Projeto Pedagógico, como um trabalho de natureza teórico-prático, sendo uma

proposta pedagógica que reúne tanto bases teóricas, quanto diretrizes práticas nelas

7

fundamentadas, bem como aspectos de natureza técnica que viabilizam a sua

concretização. O objetivo desse amplo projeto é subsidiar a implementação e a

análise da ação educativa de boa qualidade.

Embora a administração e coordenação acadêmica da Faculdade

Interação Americana tenham iniciado suas atividades em meados de junho, somente

a partir de agosto do referido ano, pode-se falar efetivamente no início da

elaboração do Projeto Pedagógico como um processo coletivo, crítico e consciente,

fundamental no sucesso ou no malogro das ações.

Aos 25 de setembro de 2003, atendendo a exigência legal de

implantação do Instituto Superior de Educação, a Faculdade Interação Americana

teve o seu novo regimento aprovado pela Portaria Ministerial nº 2.673, publicada no

diário Oficial da União de 20.09.2003.

A Faculdade Interação Americana, com seus atuais cursos e os novos,

que ainda serão implantados, trabalhará arduamente para oferecer um ensino de

alta qualidade, capaz de formar competentes profissionais.

3 MISSÃO E OBJETIVOS

3.1 MISSÃO

Contribuir para o desenvolvimento da educação em nossa sociedade,

proporcionando aos estudantes, elevado senso crítico e de cidadania e, atuando

com excelência em todas as áreas, mantendo um Projeto Acadêmico de alto nível.

3.2 OBJETIVOS

I. Promover o estudo, a pesquisa, o ensino e a difusão das Ciências e da Cultura,

por meio do desenvolvimento do espírito crítico e do pensamento reflexivo;

II. Contribuir na formação de profissionais e especialistas nas diferentes áreas do

conhecimento, habilitando-os para inserção nos setores profissionais e para

participação no desenvolvimento da sociedade brasileira;

8

III. Incentivar o trabalho de pesquisa e de investigação, visando o desenvolvimento

das ciências e da criação e difusão da cultura e, desse modo, desenvolver o

entendimento do homem e do meio;

IV. Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que

constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino,

de publicações ou de outras formas de comunicação;

V. Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e

possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que

vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do

conhecimento de cada geração;

VI. Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os

nacionais e regionais;

VII. Prestar serviços especializados à comunidade, estabelecendo com ela uma

relação de reciprocidade e promover a extensão, aberta à comunidade, visando

à difusão das conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da

pesquisa científica e tecnológica geradas na Instituição;

VIII. Proporcionar ao estudante condições e meios para uma educação integral e

formação continuada.

IX. Manter intercâmbio com estabelecimentos congêneres e instituições de ensino

e pesquisa, tanto públicas como particulares, nacionais e estrangeiras, para o

aprimoramento do ensino nela ministrado e dos projetos nela desenvolvidos;

X. Formar, moral, intelectual e tecnicamente os alunos, elemento primordial de

uma sociedade, bem como contribuir para o progresso do País, de acordo com

os grandes objetivos da Educação Nacional definidos no artigo 30 da lei

9394/96, na Constituição Federal e demais legislação pertinente, com

destaque para:

a) o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;

b) a valorização da experiência extraescolar;

c) a dinâmica participativa e responsável;

d) o respeito à liberdade e apreço à tolerância;

e) a vinculação entre educação escolar, trabalho e práticas sociais.

XI. Todo o esforço e a crença a fim de ser reconhecida como uma Instituição de

alto padrão de ensino, a FAINAM pretende coroar esse trabalho com a

9

solicitação ao MEC de credenciamento como Centro Universitário, uma vez

que poderá cumprir todos os requisitos legais previstos.

Para consecução de seus objetivos, a Faculdade de Interação

Americana está trabalhando com normas e regimentos baseados em princípios

democráticos, não permitindo em suas dependências campanhas ou atos isolados

em desacordo com tais princípios, ainda que se revistam de caráter meramente

filosófico.

4 PRÍNCIPIOS DA FACULDADE INTERAÇÃO AMERICANA

Igualdade: Todos os indivíduos são iguais perante a sociedade, com

os mesmos direitos e deveres e serão possuidores, com igualdade, ao final de cada

curso, do melhor conhecimento, na sua especialidade.

Qualidade: O ensino e a vivência escolar são conduzidos de modo a

criar as melhores e mais apropriadas oportunidades para que os indivíduos se

desenvolvam na sua potencialidade, culturalmente, politicamente, socialmente,

humanisticamente e profissionalmente.

Gestão Participativa: A responsabilidade pelo cumprimento desta

missão está dividida entre alunos, professores, funcionários, administradores e

comunidade, que participando crítica e enfaticamente do processo acadêmico,

promovem o exercício da plena cidadania.

5 FINALIDADES ESSENCIAIS

I. Promover a educação, o ensino e o desenvolvimento tecnológico e a cultura

filosófica, científica, literária e artística;

II. Formar profissionais, técnicos e cientistas;

III. Contribuir para a solução dos problemas de interesse da comunidade sob a

forma de cursos, estudos e serviços;

IV. Difundir informações, experiências e projetos à sociedade; e

V. Promover e realizar atividades de avaliação de estratégias e de impactos

econômicos e sociais das políticas, programas e projetos científicos e

tecnológicos.

10

6 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

Nome do Curso: Curso de Pedagogia

Número de Vagas: 200

Turno de Funcionamento: Período Noturno, das 19h às 22h40

Regime de Matrícula: Semestral

Carga horária do Curso: 3.200 horas

Duração do Curso: 7 semestres

Prazo de integralização do Curso: Prazo Máximo: 14 semestres

Início do Curso: 1o semestre de 2009

Atos Legais: O Curso foi autorizado pela Portaria nº 1.163 de 23/12/2008

7 ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS DA REGIÃO EM QUE O CUR SO ESTÁ

INSERIDO

A população de São Bernardo do Campo é composta por 810.980

habitantes. Já o Grande ABC possui 2.605.266 habitantes e a Região Metropolitana

de São Paulo – RMSP possui 19.777.084 habitantes. A taxa de crescimento

demográfico é de 1,60% ao ano, enquanto que no Grande ABC é de 0,93% e na

RMSP é de 1,13% ao ano. A densidade demográfica é de 2.010 habitantes por km²

no município. No grande ABC é de 3.185 e na RMSP é de 2.507 habitantes por km².

O Produto Interno Bruto – PIB do município é de R$ 32.677, que é 30% acima da

média dos municípios do Grande ABC, 44% acima da média dos municípios

paulistas e 23% acima da média dos municípios da RMSP. Em 2009, o município de

São Bernardo do Campo contou com 88.620 atividades econômicas, sendo 1.886

referentes à indústria, 19.750 referentes ao comércio e 66.984 relacionadas com a

prestação de serviços. São Bernardo do Campo é o 4º maior PIB do estado de São

Paulo e apresentou taxa de crescimento do Valor Adicionado – VA de 18,22%. É o

7º no ranking nacional do Valor Adicionado Bruto da Indústria e o 17º no ranking

nacional do Valor Adicionado Bruto dos Serviços. O Índice de Potencial de Consumo

– IPC é de 0,63752, o que garante ao município a 4ª posição no estado de São

Paulo e a 15ª posição no Brasil. Da população de São Bernardo do Campo, 36.983

pessoas estão matriculados no ensino médio, em escolas públicas e particulares.

11

(Dados obtidos no Sumário de Dados 2010, publicado pela Prefeitura do Município

de São Bernardo do Campo).

Em um contexto sócio-econômico cabe aqui enfatizar a relevância da

IES oferecer o Curso de Pedagogia para suprir esta necessidade do mercado de

trabalho, que exige um profissional competente e habilidoso para o enfrentamento

dos diferentes reflexos sociais da região.

8 O CURSO

Conforme PARECER CNE/CP Nº05/2005, aprovado em 13/12/2005, o

movimento de educadores, em busca de um estatuto epistemológico para a

Pedagogia resultou numa ampla concepção acerca do curso de Pedagogia em que

a docência, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e também na Educação

Infantil, passasse ser a área de atuação, por excelência, do egresso do curso de

Pedagogia.

As DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS para o curso de

Pedagogia resultam de um processo histórico de discussões no qual foram

tencionados e/ou confrontados aspectos tais como a) avaliações institucionais e de

resultados acadêmicos da formação inicial e continuada de professores; b) prática

de docentes e possibilidades e c) carências verificadas nas instituições escolares.

No presente projeto pedagógico a aplicação destas DIRETRIZES

CURRICULARES NACIONAIS contemplará as diferentes concepções teóricas e

metodológicas da Pedagogia, bem como as concepções advindas de áreas de

conhecimentos afins. Com base nesta concepção, a formação inicial em Pedagogia

deverá instigar a articulação

“...de conhecimentos do campo educacional com práticas profissionais e de pesquisa que compreendem o exercício da docência bem como o de diferentes funções do trabalho pedagógico em escolas, o planejamento, a coordenação, a avaliação de práticas educativas em espaços não escolares, a realização de pesquisas que apóiem essas práticas. Nesta perspectiva, a consolidação da formação iniciada terá lugar no exercício da profissão que não pode prescindir da qualificação continuada”. (PARECER CNE/CP Nº05/2005).

12

É fundamental uma prática reflexiva e engajada para construção das

competências profissionais e, na esteira destas ideias, as Diretrizes Curriculares

Nacionais para o curso de Pedagogia enunciam que por meio da investigação, da

reflexão crítica e da experiência no planejamento, na execução e na avaliação de

atividades educativas, a formação do licenciado em Pedagogia deve propiciar a

aplicação de contribuições de campos de conhecimentos, como o filosófico, o

histórico, o antropológico, o ambiental-ecológico, o psicológico, o linguístico, o

sociológico, o político, o econômico, o cultural.

...O propósito dos estudos destes campos é nortear a observação, análise, execução e avaliação do ato docente e de suas repercussões ou não em aprendizagens, bem como orientar práticas de gestão de processos educativos escolares e não escolares, além da organização, funcionamento e avaliação de sistemas e de estabelecimentos de ensino.1

Torna-se inegável a necessidade de uma formação integral do

professor, em todos os aspectos e dimensões que contemplam a zona de incerteza

de toda e qualquer atividade de caráter humano e, portanto, relacional. Sendo um

campo da formação humana, a Educação, necessariamente, deve abranger

aspectos relacionados aos profissionais que teorizam sobre recortes da Pedagogia:

sociólogos, filósofos, antropólogos, psicólogos, historiadores, profissionais das letras

e das ciências. Aponta-se, inclusive, a necessidade de privilegiar tais aspectos na

formação de professores, uma vez que – em sua grande maioria – estes não são

considerados como aspectos importantes na reflexão dos professores em exercício,

seja por defasagens decorrentes de sua formação, seja por falta de oportunidades

para a tomada de consciência em relação à importância de uma formação

profissional integral. (ARROYO, 1998).

Assim, o conhecimento da escola como uma organização complexa

que tem a função social e formativa de promover – com equidade – a educação para

e na cidadania é central para e na formação do licenciado em Pedagogia, uma vez

que:

...O graduando em Pedagogia trabalha com um repertório de informações e habilidades composto por pluralidade de conhecimento teóricos e práticos, cuja consolidação será

1 Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Pedagogia (PARECER CNE/CP Nº05/2005).

13

proporcionada pelo exercício da profissão, fundamentando-se em interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética e sensibilidade afetiva e estética. Este repertório deve se constituir por meio de múltiplos olhares, próprios das ciências, das culturas, das artes, da vida cotidiana, que proporcionam leitura das relações sociais e étnico-raciais, também dos processos educativos por estas desencadeados.2

Igualmente pode-se destacar de suma importância na formação do

licenciado de Pedagogia “[...] a proposição, realização, análise de pesquisas e a

aplicação de resultados, em perspectiva histórica, cultural, política, ideológica e

teórica” com a finalidade de redimensionar as condições em que educadores e

educandos se encontram implicados no processo de ensino-aprendizagem e nos

atos pedagógicos propriamente ditos. De outro lado, espera-se dos licenciados em

Pedagogia que estes forneçam informações para políticas destinadas à Educação

Infantil, aos anos iniciais do Ensino Fundamental, que busquem garantir, a todos, o

direito à educação de qualidade, em estabelecimentos devidamente instalados e

equipados, gerida por profissionais qualificados e valorizados.

Ao centrar o olhar na discussão acerca das competências e/ou

habilidades necessárias para a formação do licenciado em Pedagogia, torna-se

fundamental a participação na gestão de processos educativos, na organização e

funcionamento de sistemas e de instituições de ensino, com a perspectiva de “uma

organização democrática, em que a co-responsabilidade e a colaboração são

constituintes maiores das relações de trabalho e do poder coletivo e institucional,

com vistas a garantir iguais direitos, reconhecimento e valorização das diferentes

dimensões que compõem a diversidade da sociedade, assegurando comunicação,

discussão, crítica, propostas dos diferentes segmentos das instituições educacionais

escolares e não-escolares”. (PARECER CNE/CP Nº05/2005).

Dessa maneira, a conexão entre a formação inicial, o exercício da

docência e as exigências de formação continuada devem ser sustentados pela

pluralidade de conhecimentos e de saberes introduzidos e desenvolvidos no

decorrer do processo formativo do licenciado em Pedagogia, já que compreendemos

a docência como ação educativa e processo pedagógico metódico e intencional na

dimensão da profissionalização constante do trabalho docente, prática esta

2 Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Pedagogia (PARECER CNE/CP Nº05/2005).

14

construída em relações com múltiplos olhares3, os quais influenciam a concepção e

os objetivos do curso de Pedagogia.

O Curso de Pedagogia da Faculdade Interação Americana – FAINAM,

tem como objetivo central a formação de profissionais capazes de exercer a

docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, assim

como para a participação no planejamento, gestão e avaliação de estabelecimentos

de ensino, de sistemas educativos escolares, bem como organização e

desenvolvimento de programas não- escolares. 4 Neste contexto, a Gestão

Educacional – espaços formais e não-formais – para a função da coordenação

pedagógica será contemplada na formação em nível de graduação, ao passo que a

formação para a função de direção escolar será oferecida em nível de pós-

graduação lato sensu.

Considerando-se a demanda social no que concerne a democratização

do ensino, os estudantes do curso de Pedagogia terão em sua formação aspectos

tais como: inclusão escolar, social, política, cultural, econômica e tecnológica, dentre

outros, enfim, uma inclusão plena quer em aspectos qualitativos quer em aspectos

quantitativos.

8.1 OBJETIVOS DO CURSO

O Curso de Pedagogia da Faculdade Interação Americana-FAINAM

tem como objetivo central a formação de profissionais capazes de exercer a

docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, assim

como para a participação no planejamento, gestão e avaliação de estabelecimentos

de ensino, de sistemas educativos escolares, bem como organização e

desenvolvimento de programas não-escolares. Neste contexto, a Gestão

Educacional – espaços formais e não-formais – para a função da coordenação

pedagógica será contemplada na formação em nível de graduação, ao passo que a

formação para a função de direção escolar será oferecida em nível de pós-

graduação lato sensu.

3 A docência constitui-se na confluência de conhecimentos oriundos de diferentes tradições culturais e das ciências, assim como de valores, posturas e atitudes éticas, de manifestações estéticas, lúdicas e laborais. (PARECER CNE/CP Nº05/2005). 4 Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Pedagogia (PARECER CNE/CP Nº05/2005).

15

Considerando-se a demanda social no que concerne a democratização

do ensino, os estudantes do curso de Pedagogia terão em sua formação aspectos

tais como: inclusão escolar, social, política, cultural, econômica e tecnológica, dentre

outros, enfim, uma inclusão plena quer em aspectos qualitativos quer em aspectos

quantitativos.

8.2 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

Para que os objetivos do Curso sejam alcançados, é necessário que

estejamos cientes da qualificação adequada para o profissional egresso do curso de

Pedagogia, sem perder de vista a realidade atual da educação brasileira. Dessa

forma, o perfil do nosso aluno ingressante passa a ser o nosso ponto de partida para

o sucesso do curso. Assim, uma consistente formação teórica, a diversidade de

conhecimentos e de práticas que se articulam no decorrer do curso são alguns dos

quesitos fundamentais para a formação do licenciado em Pedagogia. Vale ressaltar

que seu campo de atuação profissional se define pelas seguintes dimensões:

a) docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino

Fundamental, assim como na área de serviços e apoio escolar, além de outras áreas

nas quais conhecimentos pedagógicos sejam previstos;

b) gestão educacional, entendida numa perspectiva democrática, que

integre as diversas atuações e funções do trabalho pedagógico e de processos

educativos escolares e não escolares, especialmente no que se refere ao

planejamento, à administração, à coordenação, ao acompanhamento, à avaliação de

planos e de projetos pedagógicos, bem como análise, formulação, implementação,

acompanhamento e avaliação de políticas públicas e institucionais na área de

educação;

c) produção e difusão do conhecimento científico e tecnológico do

campo educacional.

A partir do que foi exposto anteriormente, o Curso de Pedagogia

propõe-se a formar profissionais que apresentem competências, habilidades e

saberes profissionais como aqui se enunciam:

• aprender de forma contínua e autônoma de maneira a investigar,

refletir, gerar conhecimento, gerir e ensinar tanto no âmbito escolar como em

espaços não escolares;

16

• articular teoria e prática de modo a favorecer a criação de situações

reais de aprendizagem;

• atuar inter/multi/transdisciplinarmente trabalhando em equipes

multidisciplinares, estabelecendo o diálogo entre a área educacional e as demais

áreas do conhecimento;

• pautar-se na ética e na solidariedade, compromissado com a

construção de uma sociedade justa, equânime, igualitária;

• conhecer o desenvolvimento infantil, nos aspectos físicos,

emocionais, cognitivos, sociais, dentre outros, para melhor compreender, cuidar e

educar crianças de zero a cinco anos e do Ensino Fundamental;

• contribuir para a democratização do ensino em termos quantitativos e

qualitativos, de modo a fortalecer as aprendizagens de crianças da Educação Infantil

e do Ensino Fundamental, assim como daqueles que não tiveram oportunidades de

escolarização na idade adequada;

• utilizar-se de diferentes linguagens, bem como de metodologias de

ensino diferenciadas para a garantia das aprendizagens nos diferentes campos do

conhecimento;

• favorecer a comunicação e a cooperação entre a instituição educativa

e a comunidade escolar a ela filiada;

• ter postura crítica e investigativa – professor pesquisador – em face

de realidades complexas;

• respeitar as diferenças de naturezas diversas;

• ser apto a trabalhar em equipe, com vistas ao aprimoramento

constante do processo de ensino-aprendizagem – escola reflexiva;

• contribuir com saberes profissionais na gestão de instituições

educativas, participando de atividades que contemplam tal esfera da educação, em

ambientes escolares e não escolares;

• realizar pesquisas que possam contribuir para área da Educação em

aspecto macro e para o trabalho docente em aspecto micro, utilizando-se de

instrumentos adequados para a construção de conhecimentos científicos e

pedagógicos;

• ter conhecimento e saber utilizar a legislação educacional sempre que

necessário inseridas nas Políticas Públicas Educacionais e de acordo com a sua

participação em ambientes escolares e não escolares.

17

8.3 CURRÍCULO

8.3.1 Coerência do currículo com os objetivos do curso

A definição de uma proposta curricular para o Curso de Pedagogia

deve levar em consideração o contexto econômico, político e social em que vivemos,

assim como o cenário artístico-cultural. A complexidade do fenômeno educativo; ao

mesmo tempo em que exige uma qualificação progressiva dos profissionais que

atuam em espaços escolares e não escolares, também requer uma

profissionalização da docência de modo constante e eficaz. É um imperativo o

conhecimento das competências profissionais necessárias ao aluno do Curso de

Pedagogia da Faculdade Interação Americana – FAINAM, cujo objetivo central

consiste na formação de profissionais capazes de exercer a docência na Educação

Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, assim como para a participação no

planejamento, gestão e avaliação de estabelecimentos de ensino, de sistemas

educativos escolares, bem como organização e desenvolvimento de programas não

escolares.

Assim, entendemos que a estrutura curricular concebida para o Curso

de Pedagogia atende aos objetivos propostos no que tange a qualificação

profissional e a formação plena e integral do aluno.

8.3.2 Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso

Neste contexto, o Curso de Pedagogia contempla as questões de

natureza abrangente da contemporaneidade atinentes ao fenômeno educacional,

considerando igualmente a realidade específica em termos regionais da instituição

formadora como provável área geográfica de atuação dos profissionais que se

propõe a formar, uma vez que o perfil do nosso aluno ingressante passa a ser o

nosso ponto de partida para a concepção da estrutura curricular e,

consequentemente, para o sucesso do curso em termos de alcance dos objetivos

propostos.

O trabalho acadêmico a ser desenvolvido será centrado na

organização dos conteúdos, na definição de objetivos a serem alcançados, nas

18

habilidades a serem construídas e nas atitudes a serem incorporadas pelos alunos,

buscando contribuir para a construção do perfil do aluno egresso do curso.

8.3.3 Coerência do currículo em face às diretrizes curriculares nacionais

Partindo-se do pressuposto segundo o qual o sucesso do trabalho

acadêmico desenvolvido pelos profissionais envolvidos no processo acarreta

diretamente na forma como se procede em relação ao planejamento estrutural e

curricular do curso, nos propomos, em todas as nossas ações, atender aos

direcionamentos contidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de

Pedagogia.

O curso é orientado pela concepção de competência, presentes nas

Diretrizes Curriculares do CNE. A formulação de um curso de formação de

professores não pode ter como ponto de partida um conjunto de disciplinas definido

a priori, mas sim a definição de quais são as competências profissionais – gerais e

específicas – que se pretende que o aluno, futuro professor, construa ao longo de

sua trajetória de formação.

As competências profissionais tratam sempre de alguma forma de

atuação, só existem "em situação" e, portanto, não podem ser aprendidas apenas

pela comunicação de ideias. Para construí-las, as ações mentais não são suficientes

– ainda que sejam essenciais. Não basta a um profissional, ter conhecimentos sobre

seu trabalho: é fundamental que saiba fazê-lo. Desse modo, a escolha de unidades

programáticas e atividades têm como critério principal as habilidades pretendidas, as

quais os alunos devem construir ao longo do curso, tendo a sua atuação profissional

como horizonte.

A preparação do professor tem uma peculiaridade muito especial: ele

aprende a profissão no lugar similar àquele em que vai atuar, porém numa situação

invertida. Isso implica que deve haver coerência absoluta entre o que se faz na

formação e o que dele se espera como profissional.

De acordo com as Diretrizes Curriculares do CNE, o conceito de

simetria invertida ajuda a descrever um aspecto da profissão e da prática de

professor que inclui o conceito de homologia de processos, mas vai além deste. A

primeira dimensão dessa simetria invertida refere-se ao fato de que a experiência

como aluno, não apenas nos cursos de formação docente, mas ao longo de toda a

19

sua trajetória escolar, é constitutiva do papel que exercerá futuramente como

docente.

A compreensão desse fato, que caracteriza a natureza da profissão

docente, descrita por alguns autores como homologia de processos, evidencia a

necessidade de que o futuro professor experiencie, como aluno, durante todo o

processo de formação, as atitudes, modelos didáticos, capacidades e modos de

organização pretendidos que venham a ser desempenhados nas suas práticas

pedagógicas.

Uma das implicações importantes dessa ideia é a de que todos os

professores do curso precisam estar atentos ao fato de que estão formando

professores e que, portanto, estão fornecendo “modelos” do que é ser professor.

8.3.4 Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso

A questão metodológica será priorizada nas ações e nas atitudes

docentes, assim como nas ações da equipe de gestão acadêmica e institucional do

curso de Pedagogia, por entendermos a importância da construção de modelos

profissionais, do método científico e dos saberes socialmente construídos,

objetivando o pleno desenvolvimento das atividades de ensino, de pesquisa e de

extensão, numa relação integradora que garanta o acesso democrático e efetivo ao

conhecimento e às práticas profissionais.

Com relação à metodologia de ensino, pode-se destacar:

• A discussão com o aluno sobre o seu trabalho docente, refletindo em sala de

aula, entre outras questões, sobre a abordagem, os pré-requisitos

necessários, os objetivos e o planejamento do processo de ensino e de

aprendizagem em cada conteúdo específico dos níveis da Educação Infantil e

dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

• Os professores deverão implementar uma prática que permita aos alunos

desenvolverem sua capacidade de argumentar, de formular conjecturas e de

generalizar. Do mesmo modo, a construção da linguagem teórica e prática

deve constituir um objetivo comum de todas as unidades programáticas.

• Essa prática deve ser desenvolvida de forma articulada com as unidades

programáticas, por meio de atividades que possam ser desenvolvidas

interdisciplinarmente. Nessa perspectiva, serão previstas situações didáticas

20

em que os professores em formação façam uso dos conhecimentos que

aprendem, ao mesmo tempo em que possam mobilizar outros, em diferentes

tempos e espaços curriculares;

• No interior das unidades programáticas, durante o próprio processo de

aprendizagem dos conteúdos. Para isso, a aprendizagem deve ser orientada

pelo princípio metodológico geral que pode ser traduzido por ação-reflexão-

ação, e que aponta a resolução de situações-problema como uma das

estratégias didáticas privilegiadas;

• Em estágios a serem feitos em escolas de educação básica e em outros

locais como oficinas pedagógicas das Secretarias de Educação, organizações

não governamentais, etc. Para tanto, existe um projeto de estágio planejado e

avaliado conjuntamente pelos professores do curso e das escolas campos de

estágio, com objetivos e tarefas claras, para as quais têm a consciência do

auxílio mútuo.

No curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade Interação

Americana, a prática de ensino tem conteúdos próprios, procurando desenvolver os

procedimentos de observação e reflexão que possibilitem ao futuro professor

compreender e atuar em situações contextualizadas, tais como o registro de

observações realizadas e a resolução de situações-problema específicas do

cotidiano profissional.

8.3.5 Inter-relação das unidades programáticas na concepção e execução do

currículo

A constituição da estrutura curricular a ser proposta fundamentou-se no

atendimento às necessidades da formação profissional do aluno, bem como à

concepção do curso, buscando-se no leque dos conhecimentos científicos

pertinentes à área, aqueles que viabilizem o currículo.

Com relação aos conteúdos curriculares do Curso de Licenciatura em

Pedagogia, tais conhecimentos serão desenvolvidos ao longo de todos os períodos

do curso, possibilitando a retomada e aprofundamento de conceitos fundamentais da

área. A integração disciplinar deverá evidenciar as conexões existentes entre

conteúdos abordados nas diferentes unidades programáticas.

Desta integração podemos destacar:

21

• O trabalho da Metodologia Científica quando do processo de apresentação de

trabalhos acadêmicos;

• O trabalho articulado entre Didática e Prática de Ensino, sendo a Prática de

Ensino a unidade programática aglutinadora das teorias estudadas com os

conteúdos pedagógicos específicos;

O curso pode ser desenvolvido no máximo em 14 semestres letivos e

terá organização semestral e modular, sendo que sua estrutura curricular contempla

as competências profissionais que se quer desenvolver:

1. Conhecimento sobre crianças, adolescentes, jovens e adultos;

2. Conhecimentos específicos da área;

3. Conhecimento experiencial;

4. Conhecimento instrumental e cultura geral;

5. Conhecimento sobre a dimensão político-cultural da Educação.

8.3.6 Dimensionamento da carga horária das unidades programáticas

O dimensionamento da carga horária das unidades programáticas fica

determinado em função do projeto do curso e das necessidades de formação dos

alunos no campo dos diversos saberes necessários à construção do perfil do

profissional da área da Educação Infantil e do Ensino Fundamental (anos iniciais). A

homologação das estruturas curriculares assim como as alterações são planejadas e

discutidas nas reuniões realizadas pelos membros do Conselho Pedagógico.

8.3.7 Adequação e atualização das ementas e programas das unidades

programáticas

A cada início do semestre letivo, temos uma semana de planejamento

na qual, entre outras tarefas, são discutidas as ementas e os planos das unidades

programáticas e realizadas as modificações necessárias. Num primeiro momento,

cada professor revisa e atualiza os planos das Unidades Programáticas que ministra

e; em seguida, juntamente com os demais professores da área e sob a orientação e

supervisão do Coordenador do Curso, definem o trabalho a ser realizado ao longo

do semestre letivo. Tal procedimento surte ótimos efeitos, pois garante um efetivo

trabalho pedagógico interdisciplinar. Além desta semana de planejamento, ao longo

22

do semestre, a coordenação do curso deverá acompanhar e verificar a efetivação

dos planos estabelecidos e, nos contatos com os professores do curso, procurará

identificar algum ajuste que se mostre necessário. Assim sendo, a atualização das

ementas e programas das unidades programáticas será frequentemente realizada e

alvo de preocupação constante por parte dos docentes, coordenação de curso e

coordenação acadêmica.

Além disso, realizam-se as Reuniões do Projeto de Formação

Continuada em que a coordenação de curso e os professores, com a devida

colaboração da coordenação acadêmica, colocarão em pauta novos projetos e

reformulações que se façam necessários para que o Curso de Licenciatura em

Pedagogia, cada vez mais, possa estar de acordo com a formação de profissionais

aptos a atuarem nos espaços profissionais correspondentes.

8.3.8 Adequação, atualização e relevância da bibliografia

Igualmente, a cada início de semestre, na semana de planejamento,

serão discutidas as bibliografias básica e complementar de cada uma das unidades

programáticas. Neste momento, serão sugeridas as aquisições de novos títulos para

o acervo da Biblioteca da Faculdade, partindo-se do pressuposto de que nosso

corpo docente é formado por professores que constantemente procuram manter-se

atualizados, seja através de cursos de pós-graduação, seja através da participação

em congressos e/ou contatos com demais instituições de ensino. Cabe salientar

também a preocupação dos professores numa futura formação, nesta Instituição, de

grupos de estudos e de pesquisa.

8.3.9 Estrutura curricular: justificativas

Uma ideia da atualidade é a de que o professor não pode agir

isoladamente na escola bem como na sua atuação em ambientes não-escolares,

mas deve construir a sua profissionalidade docente em interação com seus pares.

Isto justamente porque a construção de conhecimento pedagógico através da

pesquisa desencadeou um reconhecimento da análise das perspectivas e valores

pessoais que sustentam a prática dos professores, valorizando a importância dos

aspectos relacionados com os sentimentos e os desejos que sustentam o

23

compromisso pessoal com o trabalho docente. Como a dimensão afetiva e

emocional está na base do desenvolvimento da sensibilidade moral, dá sentido

humano ao trabalho do professor, na medida em que os professores não podem

esperar desenvolver uma prática autônoma e comprometida com determinados

valores, sem prestar atenção aos seus sentimentos.

Nesta perspectiva, a escola tem de ser organizada de modo a criar

espaços de liberdade e responsabilidade que favoreçam a capacidade reflexiva dos

professores, em que a expressão e o diálogo assumam um papel relevante para o

aperfeiçoamento contínuo dos professores em busca de novas competências

profissionais. Assim, o curso de Pedagogia da Faculdade Interação Americana -

FAINAM tem o grande desafio de contemplar na formação inicial do nosso aluno as

competências necessárias para possibilitar a sua futura inserção no âmbito das

escolas de modo que o mesmo possa “gerenciar” sua própria formação continuada.

Considerando-se este cenário, cabe a todos os envolvidos com a Educação a

mobilização de esforços afetivos, cognitivos e profissionais na direção cada vez mais

próxima da escola concebida como organismo vivo, em desenvolvimento e em

aprendizagem, norteada pela finalidade de educar, que se concretiza num grande

plano de ação que é o projeto educativo. Reforça-se, a partir deste argumento, que

uma escola precisa se alimentar do saber, da produção e da reflexão dos seus

profissionais, de forma tal que venha a tornar-se um espaço onde os professores se

sintam úteis à sociedade e onde os alunos apreciem como é bom crescer em saber.

A proposta pedagógica do Curso de Pedagogia da Faculdade

Interação Americana – FAINAM vai ao encontro da proposta de construção deste

saber e se justifica pela intencionalidade e profissionalidade no trabalho de formação

de professores atentos às necessidades deste século XXI.

No primeiro período do curso são ofertadas as seguintes unidades

programáticas dos módulos – Núcleo de Formação Básica: Português Instrumental,

Inglês Instrumental, Filosofia, Metodologia Científica, Informática Básica e

Instrumentalização para a Vida Acadêmica que podem ser entendidas como ação

para o nivelamento dos alunos visando instrumentalizá-los para as aprendizagens

dos conteúdos dos módulos/unidades programáticas seguintes. Unidades

programáticas específicas da área da Educação estão presentes no módulo com o

estudo das vertentes que compõem a Identidade Profissional.

24

Nos demais períodos do curso, também serão trabalhados os diversos

conteúdos específicos, construindo competências docentes de modo a preparar o

aluno para o futuro trabalho em sala de aula, por meio dos seguintes módulos:

• Instrumentalização Pedagógica I;

• Eixo articulador dos referenciais teórico-metodológicos das Linguagens, Códigos

e suas Tecnologias;

• Eixo articulador dos referenciais teórico-metodológicos da Matemática, Ciências

da Natureza e suas Tecnologias;

• Eixo articulador dos referenciais teórico-metodológicos das Ciências Humanas e

suas Tecnologias;

• Instrumentalização Pedagógica II;

• Processos Educativos na Infância;

• Gestão de Processos Educativos;

• Acompanhamento Profissional.

Os conteúdos como Estágio Supervisionado, Orientação ao TCC,

Atividades Complementares/teórico-práticas de aprofundamento e Tópicos

Avançados em Educação construirão os conhecimentos substantivos do futuro

professor para ampliar seus horizontes e prosseguir com os estudos em nível de

pós-graduação.

Nosso objetivo é que o aluno, ao se apropriar do conjunto de

conhecimentos oferecidos, esteja apto a realizar atividade de pesquisa, selecionar

informações, programar de forma coerente e coesa as aulas a serem por ele

ministradas e seguir sua carreira profissional de forma plena.

8.4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

8.4.1 Regime de Crédito e Matrícula por unidade programática

Regime de créditos é o sistema ideal de trabalho didático-pedagógico

por módulos, e por matrículas por unidade programática. A essência do processo de

matrícula por unidade programática (e não por série anual ou semestral) consiste no

seguinte:

25

• As unidades programáticas não se agrupam de um modo fixo, conforme as

séries, mas podem ser cursadas em conjuntos escolhidos pelo aluno, a partir de

seu interesse ou necessidade;

• Cada estudante se matricula nas unidades programáticas escolhidas e não

numa “série” predeterminada (seja ela semestral ou anual);

• A conclusão de cada curso é expressa pela posse de certo número de créditos

traduzido em horas-aula, cujo total será variável, do mínimo ao máximo

permitido.

Uma parte dos créditos deve ser cumprida através de unidades

programáticas eletivas, também chamadas optativas, a critério de escolha do

estudante; outra consiste em um conjunto de unidades programáticas “obrigatórias”,

que definem a especialidade do curso. Uma unidade programática vale tanto mais

créditos quanto a quantidade de trabalho que se exige do estudante.

O regime de créditos é o mais conveniente para a adaptação dos

trabalhos escolares às diferenças intelectuais e de preparo anterior dos alunos, além

de ser uma solução prática e eficiente, no que se refere às adaptações de

transferidos, assim como de transferência de um curso para outro, ou na obtenção

de mais habilitações. Devemos lembrar que o regime de matrícula por unidades

programáticas (e não por série) é um processo de “contabilidade” acadêmica.

O currículo pleno de cada curso, composto de matérias obrigatórias,

das diretrizes curriculares fixadas pelo CNE, compõe-se de: unidades programáticas

decorrentes dessas matérias e, portanto, obrigatórias; outras obrigatórias escolhidas

e acrescentadas pela Faculdade e já constantes do currículo pleno; unidades

programáticas de complementação, indicadas pela Instituição em listas de ofertas,

entre as quais os estudantes fazem sua escolha individual, possibilitando um

currículo pleno e flexível, tantas quantas forem as combinações possíveis entre a

parte fixa e as demais unidades programáticas elegíveis.

Cada aluno tem o seu currículo, não existe a classe por série ou

semestre (exceto para o 1º semestre) e sim por unidades programáticas, em salas e

horários diversos. A “classe unidades programáticas” abriga alunos heterogêneos

(diversos níveis e estágios no/do contexto geral) e, por isso, estabelece-se,

antecipadamente, o nível de ensino em que se desenvolverão os programas com

duração semestral, condição para fixação de critérios eficientes de avaliação do

rendimento escolar.

26

8.4.2 Organização, normas e procedimentos do Sistema de Créditos

A execução dos currículos obedece ao sistema de créditos, cujo

número em cada habilitação dos cursos de Graduação fará parte do respectivo

plano curricular.

A unidade de crédito equivale ao trabalho com assiduidade e

aproveitamento de, no mínimo, 20 (vinte) horas aula/atividade, por período letivo

semestral, com duração de 100 (cem) dias letivos, no mínimo.

Nas atividades escolares de outra natureza (Estágio Supervisionado,

trabalhos dirigidos, pesquisas, etc.), desde que efetivamente controladas, a unidade

de crédito poderá ser equivalente a, no mínimo, 20 (vinte) horas, podendo, em

determinados casos, aumentar-se esse valor por proposta correspondente.

A hora aula terá duração de 50 (cinquenta) minutos, a hora relógio está

contemplada nas atividades extras, não realizadas em sala de aula.

A qualificação e a quantificação dos cursos dar-se-ão por créditos, que

se constituem em unidades de trabalho correspondentes a determinado volume e

aproveitamento das atividades, aulas, trabalhos, projetos e outras atividades

previstas, exigidas do aluno durante um período letivo semestral e/ou por módulos.

O volume e aproveitamento de atividades às quais é atribuído valor

para efeito de contagem de crédito, constarão, de, no mínimo, duas das seguintes

atividades, realizadas na sede da Instituição ou em outros recintos, por áreas

curriculares:

I. Aulas teóricas;

II. Aulas de implementação (individuais ou em grupos);

III. Seminários ou equivalentes;

IV. Aulas práticas ou equivalentes;

V. Planejamento, execução e avaliação de pesquisa em estudos dirigidos, RED

(individual ou em grupo);

VI. Projetos Especiais;

VII. Projetos experimentais;

VIII. Trabalhos escritos ou gráficos, teóricos e práticos;

IX. Excursões culturais programadas;

X. Exposições;

27

XI. Trabalho de campo, atividades de internato, estágios e atividades escolares

supervisionados ou equivalentes;

XII. Atividades desportivas, artísticas, práticas, competições, concursos,

conhecimento da natureza e das múltiplas atividades humanas e de

conhecimento cultural, artístico, de recreio, lazer, viagens culturais e outras de

ação formadora;

XIII. Projetos especiais (individuais ou em grupos).

O valor das atividades previstas nos Incisos I, II, II e IV é determinado

em “crédito-aula” e/ou atividade, e dos incisos V, VI, VII, VIII, IX, X, XI e XII em

“créditos-trabalhos-atividades”, exclusivamente.

A fim de que as atividades previstas de I a IX façam jus a créditos correspondentes,

estas devem ter sua frequência controlada, com efetiva orientação da Instituição, por

meio de pessoal habilitado e competente, para que essas atividades, no seu

conjunto, possam integrar 100 (cem) dias de efetivo trabalho por semestre.

8.4.3 Estrutura Curricular e Modular

O currículo pleno deverá ser integralizado variando de acordo com o

número mínimo de semestres permitidos, ao máximo determinado pela legislação

em vigor.

Entre os possíveis modelos de estrutura curricular, na Universidade

brasileira, a FAINAM optou por um modelo em que, após a seleção para ingresso

como aluno regular, o estudante deve ingressar no 1º ciclo ou módulo introdutório,

composto de unidades programáticas básicas comuns a todas as habilitações da

área e, portanto, introdutórias de natureza pré-profissional, que sirva, a um tempo,

de base e de acesso a uma pluralidade de cursos, constituindo-se em ação de

nivelamento.

O 1º ciclo tem caráter propedêutico em relação aos ciclos ou módulos

ulteriores, com as seguintes funções:

• Promover a recuperação de insuficiências na formação dos alunos evidenciadas

no Processo Seletivo de ingresso, que possam ser corrigidas a curto prazo;

• Ministrar conhecimentos básicos e instrumentais necessários ao desempenho

universitário;

28

• Propiciar elementos de cultura geral susceptível de desenvolvimento nos estudos

subsequentes;

• Desenvolver hábitos de disciplina mental e análise crítica, indispensáveis ao

exercício profissional e a educação contínua;

• Integrar o aluno na vida acadêmica.

No cumprimento ainda desses propósitos, incumbe-se a FAINAM de

programar para os alunos do 1º ciclo – módulo introdutório – com caráter obrigatório,

as atividades de integração universitária, de participação em seminários profissionais

e de amplo conhecimento do mercado de trabalho.

8.5 ESTRUTURA CURRICULAR

A definição de uma proposta curricular para o Curso de Pedagogia

deve levar em consideração o contexto econômico, político e social em que vivemos,

assim como o cenário artístico-cultural. A complexidade do fenômeno educativo, ao

mesmo tempo em que exige uma qualificação progressiva dos profissionais que

atuam em espaços escolares e não escolares, também requer uma

profissionalização da docência de modo constante e eficaz. É um imperativo o

conhecimento das competências profissionais necessárias ao aluno do Curso de

Pedagogia da Faculdade Interação Americana – FAINAM, cujo objetivo central

consiste na formação de profissionais capazes de exercer a docência na Educação

Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, assim como para a participação no

planejamento, gestão e avaliação de estabelecimentos de ensino, de sistemas

educativos escolares, bem como organização e desenvolvimento de programas não

escolares.

Neste contexto, o Curso de Pedagogia contempla as questões de

natureza abrangente da contemporaneidade atinentes ao fenômeno educacional,

considerando igualmente a realidade específica em termos regionais da instituição

formadora como provável área geográfica de atuação dos profissionais que se

propõe a formar, uma vez que o perfil do nosso aluno ingressante passa a ser o

nosso ponto de partida para a concepção da estrutura curricular e,

consequentemente, para o sucesso do curso em termos de alcance dos objetivos

propostos.

29

O trabalho acadêmico a ser desenvolvido será centrado na

organização dos conteúdos, na definição de objetivos a serem alcançados, nas

habilidades a serem construídas e nas atitudes a serem incorporadas pelos alunos,

buscando contribuir para a construção do perfil do aluno egresso do curso.

Partindo-se do pressuposto segundo o qual o sucesso do trabalho acadêmico

desenvolvido pelos profissionais envolvidos no processo acarreta diretamente na

forma como se procede em relação ao planejamento estrutural e curricular do curso,

nos propomos, em todas as nossas ações, atender aos direcionamentos contidos

nas Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Pedagogia.

O curso é orientado pela concepção de competência, presentes nas

Diretrizes Curriculares do CNE. A formulação de um curso de formação de

professores não pode ter como ponto de partida um conjunto de disciplinas definido

a priori, mas sim a definição de quais são as competências profissionais – gerais e

específicas – que se pretende que o aluno, futuro professor, construa ao longo de

sua trajetória de formação.

As competências profissionais tratam sempre de alguma forma de

atuação, só existem "em situação" e, portanto, não podem ser aprendidas apenas

pela comunicação de ideias. Para construí-las, as ações mentais não são suficientes

– ainda que sejam essenciais. Não basta a um profissional, ter conhecimentos sobre

seu trabalho: é fundamental que saiba fazê-lo. Desse modo, a escolha de unidades

programáticas e atividades têm como critério principal as habilidades pretendidas, as

quais os alunos devem construir ao longo do curso, tendo a sua atuação profissional

como horizonte.

A preparação do professor tem uma peculiaridade muito especial: ele

aprende a profissão no lugar similar àquele em que vai atuar, porém numa situação

invertida. Isso implica que deve haver coerência absoluta entre o que se faz na

formação e o que dele se espera como profissional.

A compreensão desse fato, que caracteriza a natureza da profissão

docente, descrita por alguns autores como homologia de processos, evidencia a

necessidade de que o futuro professor experiencie, como aluno, durante todo o

processo de formação, as atitudes, modelos didáticos, capacidades e modos de

organização pretendidos que venham a ser desempenhados nas suas práticas

pedagógicas.

30

Uma das implicações importantes dessa ideia é a de que todos os

professores do curso precisam estar atentos ao fato de que estão formando

professores e que, portanto, estão fornecendo “modelos” do que é ser professor.

1º Período

CÓDIGO UNIDADE PROGRAMÁTICA CH CRÉDITOS

IN-102M INFORMÁTICA BÁSICA 40 2

LT-101M PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 80 4

IA-001M INSTRUMENTALIZAÇÃO PARA A VIDA ACADÊMICA 40 2

DP-103M POLÍTICA E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAIS 80 4

DP-102M PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 80 4

DP-101M TEORIAS EDUCACIONAIS E DIDÁTICA 80 4

TOTAL 400 20

2º Período

DP-203M SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO 40 2

LT-102M INGLÊS INSTRUMENTAL 80 4

NF-101M METODOLOGIA CIENTÍFICA 80 4

NF-102M FILOSOFIA 80 4

DP-105M PRÁTICA DE ENSINO 80 4

DP-108M TÓPICOS AVANÇADOS EM ADMINISTRAÇÃO 40 2

TOTAL 400 20

3º Período

PG-101M PROFISSÃO PROFESSOR 80 4

PG-111M FILOSOFIA E EDUCAÇÃO 40 2

LT-190M LIBRAS-LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS 40 2

PG-112M AVALIAÇÃO NA ESCOLA 40 2

PG-113M VERTENTES CURRICULARES 40 2

PG-114M PEDAGOGIA DA AUTONOMIA 40 2

PG-115M ABORDAGENS DO CONHECIMENTO 40 2

PG-102M IMAGENS DA ÉTICA NA EDUCAÇÃO 40 2

DP-108M 1 TÓPICOS AVANÇADOS EM EDUCAÇÃO 40 2

TOTAL 400 20

31

4º Período

PG-106M ESTUDO DOS CONTEÚDOS DE ENSINO DAS LINGUAGENS,

CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

80 4

PG-107M METODOLOGIAS DO PROCESSO EDUCATIVO EM

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

40 2

PG-108M OFICINAS PEDAGÓGICAS EM LINGUAGENS, CÓDIGOS E

SUAS TECNOLOGIAS

40 2

PG-109M CORPO, ARTE E MOVIMENTO NO ENSINO FUNDAMENTAL

(ANOS INICIAIS)

40 2

PG-110M TÓPICOS AVANÇADOS EM LINGUAGENS, CÓDIGOS E

SUAS TECNOLOGIAS

40 2

PG-116M ENFOQUES DA LINGUAGEM 80 4

PG-117M DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA 80 4

TOTAL 400 20

5º Período

PG-206M ESTUDO DOS CONTEÚDOS DE ENSINO DA MATEMÁTICA,

CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

80 4

PG-207M METODOLOGIAS DO PROCESSO EDUCATIVO EM

MATEMÁTICA, CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS

TECNOLOGIAS

40 2

PG-208M OFICINA PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA, CIÊNCIAS DA

NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

40 2

PG-210M TÓPICOS AVANÇADOS EM MATEMÁTICA, CIÊNCIAS DA

NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

40 2

PG-103M CONCEPÇÕES ANTROPOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO 40 2

PG-104M MEMÓRIA E IDENTIDADE DOCENTE 40 2

PG-209M CORPO, ARTE E MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 40 2

PG-410M TÓPICOS AVANÇADOS EM EDUCAÇÃO INFANTIL 40 2

PG-105M LINHA DO TEMPO: HISTÓRIA DA PEDAGOGIA NO BRASIL 40 2

TOTAL 400 20

32

6º Período

NF-107M ORIENTAÇÃO AO TCC 40 2

PG-306M ESTUDO DOS CONTEÚDOS DE ENSINO DAS CIÊNCIAS

HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

80 4

PG-307M METODOLOGIAS DO PROCESSO EDUCATIVO EM CIÊNCIAS

HJMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

40 2

PG-308M OFICINA PEDAGÓGICA EM CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS

TECNOLOGIAS

40 2

PG-310M TÓPICOS AVANÇADOS EM CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS

TECNOLOGIAS

40 2

PG-118M AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 40 2

PG-406M ESTUDOS DOS RCN’S: EDUCAÇÃO INFANTIL 40 2

PG-408M OFICINAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 80 4

TOTAL 400 20

7º Período

PG-119M EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA 80 4

PG-120M INCLUSÃO E PROCESSOS EDUCATIVOS 80 4

PG-121M GESTÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLARQ 80 4

PG-122M GESTÃO DA EDUCAÇÃO NÃO-ESCOLAR 40 2

PG-123M GESTÃO DA FORMAÇÃO CONTINUADA 40 2

DP-108M2 TÓPICOS AVANÇADOS EM EDUCAÇÃO 40 2

NF-207M ORIENTAÇÃO AO TCC 40 2

TOTAL 400 20

Quantidade de

horas/aulas

Quantidade

de Créditos

Atividades Formativas 2800 140

Atividades Complementares teórico-práticas de aprofundamento 100 5

Estágio Supervisionado 300 15

TOTAL 3200 160

33

8.6 PLANOS DE CURSO

A constituição da estrutura curricular a ser proposta fundamentou-se no

atendimento às necessidades da formação profissional do aluno, bem como à

concepção do curso, buscando-se no leque dos conhecimentos científicos

pertinentes à área, aqueles que viabilizem o currículo.

Com relação aos conteúdos curriculares do Curso de Licenciatura em Pedagogia,

tais conhecimentos serão desenvolvidos ao longo de todos os períodos do curso,

possibilitando a retomada e aprofundamento de conceitos fundamentais da área. A

integração disciplinar deverá evidenciar as conexões existentes entre conteúdos

abordados nas diferentes unidades programáticas.

Desta integração podemos destacar:

• o trabalho da Metodologia Científica quando do processo de apresentação de

trabalhos acadêmicos;

• o trabalho articulado entre Didática e Prática de Ensino, sendo a Prática de Ensino

a unidade programática aglutinadora das teorias estudadas com os conteúdos

pedagógicos específicos;

O curso é desenvolvido em 7 (sete) semestres e o prazo máximo para

integralização é de 14 (catorze) semestres e tem organização semestral e modular,

sendo que sua estrutura curricular contempla as competências profissionais que se

quer desenvolver:

1. Conhecimento sobre crianças, adolescentes, jovens e adultos;

2. Conhecimentos específicos da área;

3. Conhecimento experiencial;

4. Conhecimento instrumental e cultura geral;

5. Conhecimento sobre a dimensão político-cultural da Educação.

34

8.7 BIBLIOGRAFIAS

1º Período

IA-001M INSTRUMENTALIZAÇÃO PARA VIDA ACADÊMICA

Ementa: Esta unidade programática destaca os seguintes conteúdos: O lugar e o

significado social do Ensino Superior no Brasil, o perfil profissional e o mercado de

trabalho, as relações do aluno com a Instituição e comportamentos e atitudes

desejáveis para o aluno.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Faculdade Interação Americana. Manual do Aluno. São Bernardo do Campo, SP:

2009.

_______ Catálogo Geral. São Bernardo do Campo, SP: 2009.

________ Regimento Institucional. São Bernardo do Campo, SP: 2001.

FLORY, Henrique .../et al. Emprego não cai do céu. Como planejar sua vida para

garantir empregabilidade. São Paulo: Arte & Ciência Editora, 2004.

BIBLIGRAFIA COMPLEMENTAR

MINARELLI, José Augusto. Empregabilidade: O caminho das Pedras . São Paulo:

Editora Gente, 1995.

Fórum Nacional: ensino superior particular brasileiro. Rio de Janeiro: 2002.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educaciona l Anísio Teixeira. Censo

da Educação Superior: sinopse estatística. Brasília: 2002.

Revista Ensino Superior. Editora Segmento.

35

IN-102M INFORMÁTICA BÁSICA

Ementa: Ensinar conceitos básicos de Informática, noções de Hardware e

Software.Habilitar o aluno à utilização de editor de texto, planilhas eletrônicas e

elaboração de apresentações.Exercitar a operação de microcomputadores,

fornecendo as bases necessárias para a compreensão e funcionamento dos

equipamentos.

BIBLOGRAFIA BÁSICA

MANZANO, André Luiz N. G. ; MANZANO, José Augusto N . G. Estudo dirigido de

Windows98. 14.ed. São Paulo: Érica, 2003.

MANZANO, André Luiz N. G. ; MANZANO, Maria Izabel N . G. Estudo dirigido de

Word 2000.São Paulo: Érica, 2004.

MANZANO, André Luiz N. G. ; MANZANO, José Augusto N . G. Estudo dirigido de

PowerPoint. 3.ed.São Paulo: Érica, 2002.

MANZANO, José Augusto A. N. G. ; MANZANO, André Lui z N. G. Estudo dirigido

de Excel 2000. São Paulo: Érica, 1999.

BIBLOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALCADE, Eduardo; et.al. Informática Básica, São Paulo: Makron Book, 2004.

NORTON, Peter. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Book, 1996.

VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceito Básico. Rio de Janeiro:

Campus, 1994.

CAPRON, H.L.; JOHNSON, J.A. Introdução à informática. São Paulo: Pearson,

2004.

36

LT-101M- PORTUGUÊS INSTRUMENTAL

Ementa: A partir de portadores textuais diversos, orientar o aluno na interpretação e

na produção textual, além de rever algumas regras gramaticais essenciais à boa

escrita e à boa interpretação das mensagens (sub)lineares

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CEGALLA, Domingos P. Novíssima gramática da língua portuguesa. 45.ed. São

Paulo: Companhia Editora Nacional, 2002.

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever,

aprendendo a pensar. 23ed. Rio de Janeiro: FGV, 2003.

MEDEIROS, João Bosco. Português instrumental. 4ed. São Paulo: Atlas, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MARTINS, Dileta S.; ZILBERKNOP, Lúbia S. Português instrumental. 24ed. Porto

Alegre: Sabra Luzzatto, 2003

MEDEIROS, João B. Redação empresarial. 3ed. São Paulo: Atlas, 2003.

FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e

redação. 16.ed. São Paulo: Ática, 2002.

37

DP-101M – TEORIAS EDUCACIONAIS E DIDÁTICA

EMENTA: Esta U.P. visa contemplar a abordagem histórica e a apropriação dos

conceitos específicos da didática; as teorias acerca dos processos educativos

envolvendo as aprendizagens, no contexto do ensino comprometido com o social e a

contemporaneidade e as metodologias adequadas ao ensino. Destaca a relação

professor – aluno – conhecimento, a avaliação educacional e das aprendizagens,

procedimentos pedagógicos de planejamento do trabalho docente, contemplando as

diversas vertentes, além dos novos paradigmas da educação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CANDAU, Vera Maria (Org). A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 2002.

GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Didática e teorias educacionais. Rio de Janeiro:

DR&A, 2002.

MIZUKAMI, Maria G.N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986.

LIBANÊO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 2007 (Coleção Magistério. 2º

grau – Série formação do professor).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do

oprimido. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1992.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido . Rio de Janeiro: Paz e terra, 1993.

HOFMANN, J. Avaliação: mito e desafio. Porto Alegre. Editora Mediação, 2002.

MORAIS, D. Docência no Ensino Superior. São Paulo: Cortez, 2003.

TEDESCO, J.C. (org). Educação e Novas Tecnologias: esperança ou incerteza.

São Paulo, 2004.

PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Trad. Bruno

Charles Magne. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.

38

DP-103M – POLÍTICAS E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAIS

EMENTA: A contribuição desta Unidade Programática consiste em discutir is

processos que envolvem a organização do ensino no Brasil e seus determinantes

históricos, estruturais e conjunturais, em seus diferentes níveis e modalidades.

Propõem-se ainda, a caracterizar o sistema educacional brasileiro: seu

funcionamento nos aspectos políticos, normativos (bases legais do ensino),

administrativos, técnicos-pedagógicos e de planejamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

NISKIER, Arnaldo. 10 anos de LDB: uma visão crítica. Rio de Janeiro: Edições

Consultor, 2007.

FAZENDA, Ivani C. A.; SEVERINO, Antonio J. Políticas Educacionais: o ensino

nacional em questão. 1.ed. São Paulo: Papirus, 2003.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil . Brasília, 1988.

________. Lei nº 9394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

_____. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais:

Ensino Fundamental e Ensino Médio. Brasília, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SAVIANI, Demerval. A nova Lei da Educação (LBD): trajetória, limites e

perspectivas. Campinas: Autores associados, 2004.

HADDAD, S.; TOMMASI, L.; WARDE, M. (orgs). O Banco Mundial e as políticas

educacionais. São Paulo: Cortez, 2000.

KRAWCZYC, N. O cenário educacional Latino-Americano no liminar d o século

XXI: reformas em debate. Campinas: Autores associados, 2000.

BRZEZINSK, I (org). LDB Interpretada: novos olhares se entrecruzam. São Paulo:

Cortez, 2000.

MENESES, J.G de C. Educação Básica: políticas, legislação e gestão. São Paulo:

Thomson, 2004.

DEMO, P. Política Social, educação e cidadania. 12ª ed. São Paulo: Papirus,

2010.

_____. A nova LDB: ranços e avanços. 23ª ed. São Paulo: Papirus, 2011.

SOUZA, P.S. Como entender e aplicar a nova LDB. São Paulo: Pioneira, 1997.

39

DP-102M- PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

EMENTA: Aborda o fenômeno educativo a partir do enfoque da psicologia da

aprendizagem. Estuda as diferentes teorias dos processos d desenvolvimento e

aprendizagem sob a ótica da Psicologia Educacional, visando a compreensão do

desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem, de modo a aplica-la

no planejamento das ações educacionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BAETA, Anna Maria. Psicologia e Educação. Rio de Janeiro: Forma & Ação, 2006.

BOCK, Ana Maria Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia.

14.ed. São Paulo:Saraiva, 2009.

CARRARA, Kester. Introdução a psicologia da educação. São Paulo: Avercamp,

2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GARDNER, H. Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artmed, 1998.

LA TAILLE, Ives; OLIVEIRA, Marta Kohl; DANTAS, Heloisa. Piaget, Vygostky e

Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 18.ed. São Paulo: Summus, 1992.

RAPPAPORT, Clara Regina; FIORI, Wagner da Rocha; DAVIS, Claudia. Psicologia

do desenvolvimento: conceitos fundamentais. São Paulo: E.P.U., 1981 v.1

VYGOTSKY, L.S. Formação social da mente. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes,

2000.

40

2º Período

LT-102M - INGLÊS INSTRUMENTAL

EMENTA: Esta unidade programática destaca os seguintes conteúdos:

compreensão de textos, relações semânticas, metacognição, abordagem das

estruturas gramaticais da língua inglesa, conferindo ao aluno formas estratégicas de

leitura e compreensão de texto.

BIBLBIOGRAFIA BÁSICA

GUANDALINI, Eiter Otávio. Técnicas de leitura em inglês. São Paulo: Textonovo,

2004.

MURPHY, Raymond. Essential Grammar in use. Cambridge: Cambridge University

Press, s.d.

SWAN, M; WALTER, C. The good grammar books. Oxford: Oxford University

Press, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DIXON, R. Graded Exercises in English. São Paulo: Ao Livro Técnico, 2004.

English Dictionary for Speakers of Portuguese. São Paulo: Martins Fontes

MICHAELLIS. Dicionário Escolar Inglês-Português. São Paulo: Melhoramentos,

2001.

WALLACE, C. Reading. Oxford, 2000.

41

NF-101M: METODOLOGIA CIENTÍFICA

Ementa: A unidade programática Metodologia Científica apresentará ao aluno

bases históricas, conceituais e práticas relacionadas à pesquisa científica. Os

conhecimentos adquiridos tornarão possível a pesquisa, redação e apresentação

escrita e oral (seminários) dos trabalhos acadêmicos (seguindo os padrões

estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT) propostos

nas disciplinas que compõe o curso de Licenciatura em Pedagogia. Igualmente

pretende passar ao aluno noções sobre a construção de Projetos de Pesquisa

Científica, desde o Anteprojeto de Pesquisa Científica, etapas da investigação

científica, permitindo que ao final do curso o graduando tenha condições de elaborar

seu trabalho de conclusão de curso (TCC), dentro dos padrões estabelecidos pela

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARROS, A. J. PAES ; LEHFELD Neide A. de Souza. Fundamentos da

Metodologia Científica : um guia para iniciação científica. São Paulo: Makron

Books, 2000.

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico . São Paulo: Cortez, 2002.

CERVO, A. L. ; BERVIAN, P.A. Metodologia Científica . São Paulo: Makron Books,

2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LAKATOS, E.M. ; MARCONI, M de A. Fundamentos de Metodologia Científica .

São Paulo: Atlas, 2003.

RUIZ, J.A. Metodologia Científica : guia para eficiência nos estudos. São Paulo:

Atlas, 2002.

MEDEIROS, J.B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos e

resenhas. São Paulo: Atlas, 2003.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.

42

NF-102M: FILOSOFIA

Ementa: Filosofia parte da necessidade humana em sistematizar os valores e ideias

que surgem em seu pensamento, visto que o ser humano não consegue viver sua

existência sem inventar para si um sentido, termina por criar conceitos que

expressam sua condição. Diante disso, o ser humano aprendeu a organizar o seu

pensar por meio de normas metodológicas. Desenvolveu, por exemplo, a lógica, com

a qual sistematiza o seu conhecer e significa sua vida de acordo com aquilo em que

acredita como valor. Esta unidade programática tem como eixo fundamental

proporcionar ao (à) aluno(a) um contato mais estreito com a filosofia da moral.

Refletir sobre como surgem os valores morais de uma cultura e de como tais valores

mudam conforme os interesses das sociedades no tempo e no espaço. Por isso,

o(a) estudante, enquanto cidadão, necessita da compreensão do conceito de ética

para atuar da melhor forma moral, digna, no local social onde está inserido.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras 11.ed. São

Paulo: Loyola, 2003.

NOVAES, Adauto. Ética. São Paulo: Cia. das Letras, 2003.

CHAUÍ, Marilena. Convite á filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática, 2003.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia. São Paulo: Cortez, 2007

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARANHA, Maria Lucia de Araújo. Filosofando: introdução à filosofia. 2.ed. São

Paulo: Moderna, 2001.

JAPIASSÚ, Hilton.; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de filosofia. 4.ed. Rio

de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.

GHIRALDELLI, Paulo Jr. História da Filosofia: dos pré-socráticos à Santo

Agostinho. 2003

43

DP-105M- PRÁTICA DE ENSINO

EMENTA: A U.P. permite subsidiar o processo de imersão dos professores em

formação no contexto profissional e analisar os desafios inerentes à construção de

sua profissionalidade, e a partir da análise de vivências educacionais e escolares e

de situações em que possam exercitar o papel de professor na prática.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARAUJO, Ulisses Ferreira de. Temas transversais e a estratégia de projetos. São

Paulo: Moderna, 2004.

COLL, César, et.al. O construtivismo na sala de aula. 6.ed. São Paulo: Editora

Ática, 2006.

PERRENOUD, Philippe. Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. Trad.

Cláudia Schilling. Porto Alegre: Artmed, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANTUNES, Celso. A criatividade na sala de aula. Rio de Janeiro: Vozes, 2003

(Coleção Na Sala de aula; v.14)

AZENHA, Maria da Graça. Construtivismo: de Piaget a Emilia Ferreiro. 5ed. São

Paulo: Ática, 1997.

ZABALSA, Miguel A. Diários de aula: um instrumento de pesquisa e

desenvolvimento profissional. Porto Alegre: Artmed, 2004.

44

DP-203M – SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO

EMENTA: Esta U.P. visa contribuir na formação do pedagogo com o conhecimento

sociológico e sua aplicação na educação, destacando as teorias sociológicas e sua

importância através das contribuições da Sociologia Clássica de Marx, Durkheim e

Weber para esta análise, além dos fenômenos culturais e educacionais

contemporâneos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação: introdução ao estudo da escola no

processo de transformação social. 12.ed. São Paulo: Loyola, 2005.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso trad. Laura Fraga de Almeida Sampaio 8ª. Ed.

São Paulo: Loyola, 2002.

TURA, M.L.R. Sociologia para educadores. Rio de janeiro: Quartet, 2001.

DURKHEIM, E. Educação e sociologia trad. Nuno Garcia Lopes Lisboa: Edições 70,

2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

VALLE, I. R. “A obra do sociólogo Pierre Bourdieu: uma irradiação incontestável” in:

Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 33, nº 1, p. 117-134, jan/abr 2007.

FORACCHI, Marialice. Educação e sociedade: leituras de sociologia da educação.

11.ed. São Paulo: Nacional, 1983. (Biblioteca Universitária; série 2ª, Ciências

Sociais, v.16).

45

DP-108 – TÓPICOS AVANÇADOS EM EDUCAÇÃO

EMENTA: A U.P. visa instrumentalizar o professor em formação com as

competências profissionais necessárias para o exercício da atividade docente,

partindo-se de situações-problema e tendo como finalidade o desenvolvimento de

conceitos, fundamentos teórico-metodológicos e vivências articulada ao processo de

ensino e aprendizagem em contextos educativos.

BIBLIOGRAFIAS BÁSICA E COMPLEMENTAR

Definição a critério do docente responsável, de acordo com o tópico a ser

desenvolvido.

46

3º Período

PG-101M – PROFISSÃO PROFESSOR

EMENTA: Saberes pedagógicos que constituem a atividade docente.

Caracterização das interfaces da profissão professor. Competências necessárias ao

trabalho docente. Discussão sobre a prática pedagógica e a profissionalização do

professor. Formação do professor-pesquisador.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LIBÂNEO, José. Adeus professor, adeus professora? novas exigências

educacionais e profissão docente. São Paulo: Cortez, 2004.

PAQUAY, Lèopold; PERRENOUD, Philippe (orgs). Formando professores

profissionais: quais estratégias? quais competências? 2ed. Porto Alegre: Artmed,

2001.

PIMENTA, Selma Garrido (Org). Saberes pedagógicos e atividades docente.

2.ed. São Paulo: Cortez, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ESTEBAN, Maria Teresa; ZACCUR, Edwiges (Orgs). Professora-pesquisadora:

uma práxis em construção. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.

NÓVOA, A.; CAVACO, M.H.; HAMELINE, D. Profissão professor. Lisboa : Porto

Editora, 2003.

TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes,

2002.

47

PG-102- IMAGENS DA ÉTICA NA EDUCAÇÃO

EMENTA: Identificar perspectivas e possibilidades críticas e criativas para o

julgamento e o aprendizado das escolhas que acompanham as decisões no âmbito

do cotidiano escolar e de seus espaços de atuação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Novaes, Adauto (org). Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

LA TAILLE, Yves de. Moral e ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre:

Artmed, 2006.

SÁNCHES VÁSQUEZ, Adolfo. Ética. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas

transversais e ética. 2.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000, v.8.

SANTOS, Clóvis Roberto dos. Ética, Moral e Competência dos Profissionais. São

Paulo: Avercamp, 2004.

LOMBARDI, José Claudinei. Ética e educação: reflexões filosóficas e históri cas.

Editora: AUTORES ASSOCIADOS LTDA., 2005

48

PG-111M – FILOSOFIA E EDUCAÇÃO

EMENTA: Estudo dos fundamentos filosóficos da Educação para compreensão das

contribuições da Filosofia nos fenômenos educacionais. Análise e discussão da

concepção de homem, dos valores e da concepção de Educação, à luz das teorias e

fundamentos da Filosofia e da Educação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia da Educação: construindo a cidadania. São

Paulo: FTD, 1994.

ADORNO, T. Educação e emancipação . 2° ed., Trad. de Wolfgang Leo Maar, Rio

de Janeiro: Paz e Terra, 2010.

ROUSSEAU, J.J. Júlia ou A Nova Heloísa . São Paulo/Campinas: Unicamp/Hucitec,

1994.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

KNELLER, George F. Introdução à filosofia da educação. Trad. Álvaro Cabral.

4.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1972.

PILETTI, Claudino; PILETTI, Nelson. Filosofia e história da educação. 7.ed. São

Paulo: Ática, 1988.

JAPIASSÚ, Hilton.; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de filosofia. 4.ed. Rio

de Janeiro: Jorge Zahar, 2006

49

LT-190M – LIBRAS – LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS

EMENTA: A U.P. tem por objetivo, dentro do propósito da inclusão social dos

portadores de necessidades especiais, instrumentalizar o pedagogo com a

linguagem brasileira de sinais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FRIZANCO, Mary Lopes Esteves; Livro Ilustrado de Lingua Brasileira de Sinais

(LIBRAS) 1ª Ed. São Paulo ,Ed: Ciranda Cultural., 2009

JANUZZI, Gilberta de Martino. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios

ao inicio do século. Campinas: Autores Associados, 2004.

QUADROS, Ronice Muller de. Educação de surdos . Porto Alegre: Artmed, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

QUADROS, Ronice Muller de. Língua de sinais brasileira: estudos linguísticos.

Porto Alegre: Artmed, 2007.

MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? por quê? Como fazer? São

Paulo: Contexto, 2010.

SANTOS, M. S. Pedagogia da diversidade . São Paulo: Memnon, 2005

50

PG-112M – AVALIAÇÃO NA ESCOLA

EMENTA: A U.P. se propõe a apresentar os diversos aspectos que constituem a

avaliação escolar num esforço de aquisição da visão multifacetada desta ferramenta

pedagógica de análise de realidade e processos educativos. Problematização do

conceito de avaliação no contexto educacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTUNES, Celso; GIACHINI, Neuci Lopes da Silva (orgs). A avaliação da

aprendizagem escolar. 2.ed. Rio de Janeiro: /vozes, 2002. (Coleção na sala de

aula; v.11).

HOFFMAN, Jussara. Avaliação, mito e desfio: uma perspectiva construtivista.

Porto Alegre: Educação e Realidade, 2002.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção Magistério. 2º

graus. Série Formação e realidade), 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

HOFFMAN, Jussara . AVALIACAO MEDIADORA UMA PRATICA DA

CONSTRUCAO DA PRE ESCOLA (2003 - Edição 2)

BELLONI, Isaura; MAGALHÃES, Heitor de; SOUSA, Luzia Costa de. Metodologia

de avaliação: em políticas públicas, uma experiência em educação profissional.

2,Ed, São Paulo: Cortez, 2001. (Coleção Questões da Nossa Época; v.75).

DIAS SOBRINHO, José; BALZAN, Newton César (orgs). Avaliação institucional:

teorias e experiências. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2005.

51

PG-113M- VERTENTES CURRICULARES

EMENTA: Conhecer quais as possíveis vertentes curriculares veiculadas nos

contextos educacionais contemporâneos constitui-se no pressuposto para o

exercício de uma visão crítica sobre qual visão de homem nos propomos formar

enquanto educadores. Análise crítica sobre as vertentes curriculares para tomada de

decisão no âmbito dos processos educativos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARAUJO, Ulisses Ferreira de. Temas transversais e a estratégia de projetos. São

Paulo: Moderna, 2003.

CORTELLA, Mario Sergio. A escola e o conhecimento: fundamentos

epistemológicos e políticos. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2001 (Prospectiva; v.5).

MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa (org). Currículo: questões atuais. São Paulo:

Papirus, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: documento introdutório. Brasília:

MEC/SEF, 1996.

DAVIES, Ivor Kevis. O planejamento de currículo e seus objetivos. Trad. Nélio

Parra. São Paulo: Saraiva, 1979.

MOREIRA, A.F.B. Currículo: Questões atuais Ed. Papirus

52

PG-114M- PEDAGOGIA DA AUTONOMIA

EMENTA: Estudo e reflexão sobre os saberes necessários à prática educativa à luz

da concepção de educação de Paulo Freire. Identificação metodológicas

diferenciadas para efetivação de práticas educativas humanizadoras e

emancipatórias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do

oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

FREIRE, Paulo; HARPER, Babette; CECON, Claudius. Cuidado, escola:

desigauldade, domesticação e algumas saídas. 35.ed. São Paulo, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FREIRE, Paulo. Pedagogia Do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos.

São Paulo: Unesp, 2000.

FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. 14.ed. Rio de Janeiro: Paz

e Terra, 1992.

53

PG-115M- ABORDAGENS DO CONHECIMENTO

EMENTA: Conhecer quais as possíveis abordagens do conhecimento veiculadas

nos contextos educacionais contemporâneos constitui-se no pressuposto para o

exercício de uma visão crítica sobre qual visão de homem propomos formar

enquanto educadores. Análise crítica sobre as abordagens do conhecimento para

viabilização da construção de conhecimentos de forma ética, no âmbito dos

processos educativos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTUNES, Celso. Como transformar informações em conhecimento. 4.ed. Rio

de Janeiro: Vozes, 2003.

BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento. Porto Alegre:

Artmed, 2001.

CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento. São Paulo: Cortez, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. Trad.

Catarina Eleonora da Silva; Jeanne Sawaya. São Paulo: Cortez, 2000.

NOGUEIRA, Ana Lúcia Horta; SMOLKA, Ana Luiza Bustamante (orgs). A

linguagem e o outro no espaço escolar: Vygotsky e a construção do

conhecimento. São Paulo: Papirus, 1993. 8ex.(2008)

PEDRA, José Alberto. Currículo, conhecimento e suas representações. São

Paulo: Papirus, 1997 (Coleção Práxis).

54

DP-108M- TÓPICOS AVANÇADOS EM EDUCAÇÃO

EMENTA: Unidade Programática de conteúdo aberto, que visa instrumentalizar o

professor em formação com as competências profissionais necessárias para o

exercício da atividade docente, partindo-se de situações-problemas e tendo como

finalidade o desenvolvimento de conceitos, fundamentos teórico-metodológicos e

vivências articuladas ao processo de ensino e aprendizagem em contextos

educativos.

BIBLIOGRAFIAS BÁSICA E COMPLEMENTAR

Definição à critério do docente responsável, de acordo com o tópico a ser

desenvolvido.

55

4º Período

PG-106M: ESTUDOS DOS CONTEÚDOS DE ENSINO DAS LINGUA GENS,

CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS.

Ementa: Esta unidade programática se propõe a desenvolver os conteúdos de

ensino das linguagens, códigos e suas tecnologias, tendo como referência os

Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN. Tem como objetivo propiciar ao futuro

professor o conhecimento de tais conteúdos específicos e o domínio dos mesmos,

de modo a prepara-lo para a docência nos níveis de ensino contemplados em sua

formação. Domínio das especificidades dos conteúdos a serem desenvolvidos em

sala de aula.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

KOCH, Ingedore G. Villaça. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 2001.

KOCH, Ingedore G. Villaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 2001.

TEBEROSKY, Ana (org). Além da alfabetização: a aprendizagem fonológica,

ortográfica, textual e matemática. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.

TERZI, Sylvia Bueno. A construção da leitura. 4 ed. 2006

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa: com

a nova ortografia da língua portuguesa. 48.ed. São Paulo: Companhia Editora

Nacional, 2008.

BRASIL, Parâmetro Curriculares Nacionais . Brasília: MEC/SEF, 1999.

AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss: da língua portuguesa. 2.ed. São

Paulo: Publifolha, 2008

56

PG-107M: METODOLOGIAS DO PROCESSO EDUCATIVO EM LING UAGEM,

CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Ementa: Apresentação e análise das bases teóricas que fundamentam as

metodologias do processo educativo em Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.

Compreensão dos aspectos metodológicos envolvidos no desenvolvimento dos

conteúdos relacionados às Linguagens, Códigos e suas Tecnologias nos anos

iniciais do Ensino Fundamental, assim como o desenvolvimento das competências

para a elaboração do planejamento e a execução das atividades neste processo

educativo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MAROTE, João Teodoro D’Olim. Didática da língua portuguesa. 11.ed. São Paulo:

Ática, 2000.

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa: com

a nova ortografia da língua portuguesa. 48.ed. São Paulo: Companhia Editora

Nacional, 2008.

TEBEROSKY, Ana (org). Além da alfabetização: a aprendizagem fonológica,

ortográfica, textual e matemática. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.

TERZI, Sylvia Bueno. A construção da leitura. 4 ed. 2006

BIBLBIOGRAFIA COMPLEMENTAR

KLEIMAN, Angela. Leitura : ensino e pesquisa. 2.ed. São Paulo: Pontes, 1996. 213

p.

KOCH, Ingedore G. Villaça. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 2001.

KOCH, Ingedore G. Villaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 2001.

57

PG-108M: OFICINAS PEDAGÓGICAS DAS LINGUAGENS E CÓDI GOS E SUAS

TECNOLOGIAS.

Ementa : A unidade programática tem como objetivo propiciar na formação do futuro

professor o movimento de vai-e-vem entre a teoria e a prática através do

desenvolvimento das oficinas pedagógicas das Linguagens, Códigos e Suas

Tecnologias de maneira a dar subsídios teórico-metodológicos para a prática

pedagógica do Ensino Fundamental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

WAJSKOP, Gisela. Brincar na pré-escola . São Paulo: Cortez, 2005.

KISHIMOTO, Tizuko M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e educação . 11.ed.

São Paulo: Cortez, 2008.

ANTUNES, Celso. O jogo e a educação infantil.: falar e dizer – olhar e ver –

escutar e ouvir. Rio de Janeiro: Vozes, 2003. (Coleção na Sala de Aula, v.15).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MOYLES, Janet R. A excelência do brincar . Porto Alegre: Artmed, 2005.

SCHILLER, Pam; ROSSANO, Joan. Ensinar e aprender brincando . Porto Alegre:

Artmed, 2007.

TEBEROSKY, Ana (org). Além da alfabetização: a aprendizagem fonológica,

ortográfica, textual e matemática. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.

TERZI, Sylvia Bueno. A construção da leitura. 4 ed. 2006

SPDIM, Viola. Jogos teatrais na sala de aula. 1 ed 2007

58

PG-109M: CORPO, ARTE E MOVIMENTO

Ementa : Compreensão da arte como manifestação de expressão e comunicação

humana, partindo-se do pressuposto de que as manifestações artísticas são reflexos

de valores e características sócio-culturais. Desenvolvimento e vivência da

criatividade no corpo, na arte e no movimento na Educação Infantil. Exercício da

reflexão e criação nas linguagens artísticas: música, dança, artes plásticas, teatro,

entre outras.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DOWBOR, Fátima Freire. Quem educa marca o corpo do outro . São Paulo:

Cortez, 2007.

IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender Arte : sala de aula e formação de

professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.

ANTUNES, Celso. O jogo e a educação infantil.: falar e dizer – olhar e ver –

escutar e ouvir. Rio de Janeiro: Vozes, 2003. (Coleção na Sala de Aula, v.15). .

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FREIRE, J.B. Educação de corpo inteiro : teoria e prática da educação física. 4.ed.

São Paulo: Scipione, 2006.

DE ROSE JR, Dante. Esporte e atividade física na infância e na adolesc ência :

uma abordagem multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2009.

ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligênci as. 13 ed,

2005

59

PG-110M: TÓPICOS AVANÇADOS EM LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS

TECNOLOGIAS

Ementa : A unidade programática visa instrumentalizar o professor em formação com

as competências profissionais necessárias para o exercício da atividade docente,

partindo-se de situações-problema e tendo como finalidade o desenvolvimento de

conceitos, fundamentos teórico-metodológicos e vivências articuladas ao processo

de ensino e aprendizagem na Educação Infantil, em contextos educativos.

Bibliografias básica e complementar:

Definição a critério do docente responsável, de acordo com o tópico a ser

desenvolvido.

60

PG-116M – ENFOQUES DA LINGUAGEM

EMENTA: Estudos dos enfoques da linguagem em seus aspectos conceituais,

políticos, sociais e educacionais, bem como no processo de aquisição e/ou

desenvolvimento da leitura e da escrita em crianças dos anos iniciais do Ensino

Fundamental. Identificação e conhecimento das concepções teórico-metodológicas

do processo de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANTUNES, Celso. A alfabetização moral em sala de aula e em casa, do

nascimento aos doze anos. 3.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 6.ed. São Paulo:

Ática, 2002.

NOGUEIRA, Ana Lúcia Horta; SMOLKA, Ana Luiza Bustamante (org). A linguagem

e o outro no espaço escolar: Vygotsky e a construção do conhecimento. São

Paulo: Papirus, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

KLEIMAN, Ângela. Leitura: ensino e pesquisa. 2.ed. São Paulo: Pontes, 1996.

MICOTTI, Maria Cecília de Oliveira. Piaget e o processo de alfabetização. São

Paulo: Pioneira, 1980.

SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática,

1986

TEBEROSKY, Ana. Aprendendo a escrever: perspectivas psicológicas e

implicações educacionais. 3ed. São Paulo: Ática, 1997.

61

PG-117M – DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

EMENTA: Enfoque nos processos de aprendizado e desenvolvimento da criança

nos contextos sociais, históricos e educacionais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

LEITE, Maria Isabel F. Pereira; KRAMER, Sonia (orgs). Infância: fios e desafios da

pesquisa. São Paulo: Papirus, 1996.

OLIVEIRA, Zilma de Moraes de (org). A criança e seu desenvolvimento. São

Paulo: Cortez, 1997.

RAPPAPORT, Clara Regina. FIORI, Wagnser da Rocha; DAVIS, Cláudia.

Psicologia do desenvolvimento: conceitos fundamentais. São Paulo: E.P.U., 1981.

v.1

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALÁCIOS, Jesús (e colab.). Desenvolvimento

psicológico e educação. Porto Alegre: Artmed, 2004.

GARDNER, Howard. A criança pré escolar: como pensa e como a escola pode

ensiná-la. Trad. Carlos Alberto N. Soares. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky – aprendizagem e desenvolvimento: um

processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 2000.

62

5º Período

PG.103M- CONCEPÇÕES ANTROPOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO

Ementa : A unidade programática tem por objetivo discutir as relações entre o

Homem, seu contexto social, os processos psicológicos e a diversidade cultural

presentes na Educação constituindo-se em instrumento pedagógico para o

entendimento e a transformação das formas de ocorrência do conhecimento

humano.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANTROPOLOGIA, história e educação. 2.ed.São Paulo: Global, 2001

SANTOS NETO, Elydio dos. Educação e complexidade : pensando com Dom

Bosco e Edgar Morin. São Paulo: Editora Salesiana, 2002.

CORTELLA, Mario Sergio. A escola e o conhecimento : fundamentos

epistemológicos e políticos. 4.ed. São Paulo:Cortez, 2001. 166 p. (Prospectiva; v. 5)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

ALVES, Rubem. A escola com que sempre sonhei sem imaginar que pud esse

existir . São Paulo: Editora Papirus, 5º Edição, 2003

GIROUX, Henry A. Os professores como intelectuais : rumo a uma pedagogia

crítica da aprendizagem. Trad. Daniel Bueno. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997..

MICHALISZYN, Mário Sérgio. Fundamentos socioantropológicos da educação.

Editora : IBPEX 2 ed. 2010

63

PG-104M – MEMÓRIA E IDENTIDADE DOCENTE

EMENTA: A U.P. tem por objetivo o resgate da memória por meio do método auto-

biográfico na formação da identidade docente.

BIBLBIOGRAFIA BÁSICA

BELLO, I.M. Formação, profissionalidade e prática docente: relatos de vida de

professores. São Paulo: Arte & Ciência, 2002.

JOSSO, Marie-Christine. Experiência de vida e formação. São Paulo: Cortez,

2002.

NÓVOA, A.; FINGER, M. O método (auto)biográfico e a formação. Lisboa:

Ministério da Saúde, 1988.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FONTANA, R.C. Como nos tornamos professoras? Belo Horizonte: Autêntica,

2000.

NÓVOA, Antonio; CAVACO, Maria Helena; HAMELINE, Daniel. Profissão

Professor . Porto Editora:2003.

SOUZA, Pedro J. S. O professor ensina mas quem ensina o professor? Embu:

Alexa Cultural, 2011.

64

PG.105M: LINHA DO TEMPO: HISTÓRIA DA PEDAGOGIA NO B RASIL

Ementa: A unidade programática tem por objetivo contribuir no curso, com a

compreensão dos processos históricos envolvendo a Educação e a Pedagogia no

Brasil, contemplando os ideais educacionais, tendências ideológicas e as políticas

educacionais no contexto da cultura e do aparato educacional brasileiro

BILBIOGRAFIA BÁSICA

GHIRALDELLI, Paulo. História da educação brasileira . 3.ed.São Paulo: Cortez,

2008

PIMENTA, Selma Garrido. Pedagogia e pedagogos : caminhos e perspectivas.

2.ed. São Paulo: Cortez, 2006

MANACORDA, Mario A. História da educação. São Paulo: Cortez, 1995.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

CASAGRANDE, Nancy dos Santos. A implantação da língua portuguesa no

Brasil no século XVI: um percurso historiográfico. São Paulo: PUC, 2005.

PILETTI, Claudino. Filosofia e história da educação. 7.ed. São Paulo: Ática, 2007.

Parecer CNE/CP 05/2005

DEL PRIORI, M (Org) História das Crianças no Brasil 1 ed. Rio de Janeiro:

Contexto , 2000

65

PG-206M – ESTUDOS DOS CONTEÚDOS DO ENSINO DA MATEMÁ TICA,

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

EMENTA: Esta U.P. se propõe a desenvolver os conteúdos de ensino da

Matemática, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, tendo como referência os

Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN. Tem por objetivo propiciar ao futuro

professor o conhecimento de tais conteúdos específicos e o domínio dos mesmos,

de modo a prepará-los para a docência nos níveis de ensino contemplados em sua

formação. Domínio das especificidades dos conteúdos a serem desenvolvidos em

sala de aula.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Paramêtros Curriculares Nacionais: Ciências naturais . 2 ed. Rio de

Janeiro:DP&A, 2000. V. 4.

BRASIL. Paramêtros Curriculares Nacionais: matemática. 2 ed. Rio de

Janeiro:DP&A, 2000. V. 3.

CURI, Edda. A matemática e os professores dos anos iniciais. São Paulo: Musa,

2005 175p. (Biblioteca aula Musa educação matemátic a; v.2).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GIARDINETTO, José Roberto Boettger. Matemática esco lar e matemática da

vida cotidiana. São Paulo: Autores Associados, c199 9. 128 p.

PIRES, Célia Maria Carolino. Curriculos de Matemática: da organização linear à

ideia de rede. São Paulo: FTD, 2000. 223p.

SCHLIEMANN, Ana Lúcia Dias. Na vida Dez, escola Zero. 10. Ed. São Paulo:

Cortez, 1995.

66

PG-207M – METODOLOGIAS DO PROCESSO EDUCATIVO EM MAT EMÁTICA,

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

EMENTA: Apresentação e análise das bases teóricas que fundamentam as

metodologias do processo educativo em Matemática, Ciências da Natureza e suas

Tecnologias. Compreensão dos aspectos metodológicos envolvidos no

desenvolvimento dos conteúdos relacionados à Matemática, Ciências da Natureza e

suas Tecnologias nos anos iniciais do Ensino Fundamental, assim como o

desenvolvimento das competências para a elaboração do planejamento e a

execução das atividades neste processo educativo.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da matemática. 3.ed.

rev. São Paulo: Cortez, 2009.

DELIZOICOV, Demetrio. Metodologia do ensino de Ciências. Ed. Cortez

MOYSÉS, Lucia. Aplicaçãoes de Vygotski à educação m atemática. Sâo

Paulo:Ed. 1997 Papirus

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

IMENES, Luis Márcio . Brincando com números. São Paulo: Scipione, 1987. 47p.

IMENES, Luis Márcio. Os números na história da civilização. São Paulo:

Scipione, 1997. 48p.

SCHLIEMANN, Ana Lúcia Dias. Na vida Dez, escola Zero. 16. Ed. São Paulo:

Cortez, 2006.

67

PG-208M – OFICINAS PEDAGÓGICAS DE MATEMÁTICA, CIÊNC IAS DA

NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

EMENTA: A U.P. tem como objetivo propiciar na formação do futuro professor o

movimento de vai-e-vem entre a teoria e a prática através do desenvolvimento das

oficinas pedagógicas de matemática, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, de

maneira a dar subsídios teóricos-metodológicos para a prática pedagógica nos anos

iniciais do Ensino Fundamental.

Bibliografia Básica

BARALDI, Ivete Maria. Matematica na Escola: Que ciência é esta? Ed. EDUSC

BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: ciências naturais. 2.ed. Rio de Janeiro:

DP&A, 2000. v. 4. 136 p. ISBN 8586584738.

Bibliografia Complementar

RAMOS, Luzia Faraco. Frações sem mistérios. 19.ed. São Paulo: Ática, 2001. 104 p.

(A descoberta da matemática). ISBN 8508080395.

RAMOS, Luzia Faraco. O segredo dos números. 12. ed. São Paulo: Ática, 2000. 64

p. (A descoberta da matemática). ISBN 8508024541.

RAMOS, Luzia Faraco. Hístória de sinais. 4.ed. São Paulo: Ática, 1991. 56 p. (A

descoberta da matemática). ISBN 8508032307.

68

PG-210M – TÓPICOS AVANÇADOS EM MATEMÁTICA, CIÊNCIAS DA

NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

EMENTA: A U.P. visa instrumentalizar o professor em formação com as

competências profissionais necessárias para o exercício da atividade docente,

partindo-se de situações-problemas e tendo como finalidade o desenvolvimento de

conceitos, fundamentos teóricos-metodológicos e vivências articuladas ao processo

de ensino e aprendizagem da Matemática, Ciências da Natureza e suas

Tecnologias, em contexto educativos.

BIBLIOGRAFIAS BÁSICA E COMPLEMENTAR

Definição a critério do docente responsável, de acordo com o tópico a ser

desenvolvido.

69

6º Período

PG-306M – ESTUDOS E CONCEITOS DE ENSINO DAS CIÊNCIAS HUMANAS E

SUAS TECNOLOGIAS

EMENTA: Esta disciplina propõe a capacitar o aluno na construção do conhecimento

dos conteúdos específicos a serem ministrados na educação infantil e séries iniciais

do ensino fundamental nos componentes curriculares das áreas das ciências

humanas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DEL PRIORI, M., VENANCIO R.P.; O livro de ouro da história do Brasil. 1ª ed.

São Paulo: EDIOURO, 2011

MORAES, P.R.; Geografia Geral do Brasil . 4ª ed. Ed. HARBRA, 2011

FONSECA, SG. Caminhos da história ensinada. 10ª ed. São Paulo: Ed.PAPIRUS,

2009

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDERSON, P. Passagem da antiguidade ao feudalismo. 5ª ed. Sâo Paulo: Ed.

Brasiliense, 2001

CARLOS, AFA. A geografia na sala de aula . 1ªed. São Paulo: Ed. Contexto, 1999.

CLAVAL,P. Terras dos homens. 1ªed. São Paulo: Ed. Contexto, 2010

70

PG-307M – METODOLOGIAS DO PROCESSO EDUCATIVO EM CIÊ NCIAS

HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

EMENTA: Esta disciplina se propõe a capacitar o aluno na construção do

conhecimento dos conteúdos específicos a serem ministrados na educação infantil e

séries iniciais do ensino fundamental nos componentes curriculares das áreas das

ciências humanas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARLOS, AFA. A geografia na sala de aula . 1ªed. São Paulo: Ed. Contexto, 1999.

MORAES, P.R.; Geografia Geral do Brasil . 4ª ed. Ed. HARBRA, 2011

ANDERSON, P. Passagem da antiguidade ao feudalismo. 5ª ed. Sâo Paulo: Ed.

Brasiliense, 2001

BITTENCOURT, Circe Maria F. Ensino de História, Fundamento e Métodos ,

1ªed. São Paulo: Cortez

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FONSECA, SG. Caminhos da história ensinada. 10ª ed. São Paulo: Ed.PAPIRUS,

2009

DEL PRIORI, M., VENANCIO R.P.; O livro de ouro da história do Brasil. 1ª ed.

São Paulo: EDIOURO, 2011

CLAVAL,P. Terras dos homens. 1ªed. São Paulo: Ed. Contexto, 2010

71

PG-308M – OFICINAS PEDAGÓGICAS DE CIÊNCIAS E SUAS T ECNOLOGIAS.

EMENTA: A U.P. tem como objetivo propiciar na formação do futuro professor o

movimento de vai-e-vem entre a teoria e da prática através do desenvolvimento das

oficinas pedagógicas de Ciências Humanas e suas Tecnologias, de maneira a dar

subsídio teórico-metodológicos para a prática pedagógica nos anos iniciais do

Ensino Fundamental.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CARLOS, AFA. A geografia na sala de aula . 1ªed. São Paulo: Ed. Contexto, 1999.

MORAES, P.R.; Geografia Geral do Brasil . 4ª ed. Ed. HARBRA, 2011

ANDERSON, P. Passagem da antiguidade ao feudalismo. 5ª ed. Sâo Paulo: Ed.

Brasiliense, 2001

BITTENCOURT, Circe Maria F. Ensino de História, Fundamento e Métodos ,

1ªed. São Paulo: Cortez

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FONSECA, SG. Caminhos da história ensinada. 10ª ed. São Paulo: Ed.PAPIRUS,

2009

DEL PRIORI, M., VENANCIO R.P.; O livro de ouro da história do Brasil. 1ª ed.

São Paulo: EDIOURO, 2011

CLAVAL,P. Terras dos homens. 1ªed. São Paulo: Ed. Contexto, 2010

72

PG-310M – TÓPICOS AVANÇADOS EM CIÊNCIAS HUMANAS E S UAS

TECNOLOGIAS.

EMENTA: A U.P. visa instrumentalizar o professor em formação com as

competências profissionais necessárias para o exercício da atividade docente,

partindo-se de situações-problemas e tendo como finalidade o desenvolvimento de

conceitos, fundamentos teórico-metodológicos e vivências articuladas ao processo

de ensino e aprendizagem das Ciências Humanas e suas Tecnologias, em contextos

educativos.

Bibliografias Básica e Complementar

Definição a critério do docente responsável, de acordo com o tópico a ser

desenvolvido.

73

NF-107M – ORIENTAÇÃO AO TCC I

EMENTA: Acompanhamento, supervisão e construção do trabalho de conclusão de

curso, fornecendo os subsídios metodológicos necessários para a elaboração do

trabalho de natureza acadêmica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARROS, A.J.S LEHFELD,N.A.S, Fundamentos de Metodologia Científica :um

guia para iniciação científica- São Paulo –Pearson Education do Brasil,2000 –

BARROS, A.J.P LEHFELD, N.A.S, Projeto de Pesquisa :propostas metodológicas,

Rio de Janeiro – Petrópolis,1990 –

LAKATOS, E.M. Marconi – Fundamentos de metodologia científica – São Paulo

Atlas,2001 –

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CERVO, A.L. BERVIAN,P.A – Metodologia Científica – São Paulo:Pearson

Prentice Hall,2001 –

DIEHL, A.A. Tatim,D.C – Pesquisa em ciências sociais aplicadas :Métodos e

Técnicas – São Paulo: Prentice Hall,2004 –

SEVERINO, A.J.-Metodologia do Trabalho Científico , São Paulo, Cortez,2002 –

74

PG-118M – AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

EMENTA: A U.P. se propõe a apresentar os diversos aspectos que constituem a

avaliação na educação infantil num esforço de aquisição da visão multifacetada

desta ferramenta pedagógica de análise de realidades e processos educativos.

Reflexão sobre o conceito de avaliação na educação infantil no contexto

educacional. Abordagem dos aspectos históricos, sociais e políticos da educação

infanttil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GARDNER, Howard. A criança pré escolar: como pensa e como a escola pode

ensiná-la. Trad. Carlos Alberto N. Soares. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

GARDNER, H. Avaliação em educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2001.

ZABALSA, Miguel A. Qualidade em educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ABI-SÁBER, Nazira Feres. O que é jardim da infância. Rio de Janeiro: Editora

Nacional de Direito, 1965.

ANTUNES, Celso; GIACHINI, Neuci Lopes da silva (Orgs). A avaliaçõ da

aprendizagem escolar. 2.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2002. (Coleção na sala de

aula; v. 11).

OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de (Org). A criança e seu desenvolvimento.

São Paulo: Cortez, 1984.

75

PG-406M – ESTUDOS DOS RCN’s: EDUCAÇÃO INFANTIL

EMENTA: Esta U.P. se propõe a desenvolver os conteúdos de ensino da Educação

Infantil, tendo como referência os Referenciais Curriculares Nacionais. Tem como

objetivo propiciar ao futuro professor o conhecimento de tais conteúdos específicos e

o domínio dos mesmos, de modo a prepará-los para a docência na Educação

Infantil. Domínio das especificidades dos conteúdos a serem desenvolvidos em sala

de aula.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BRASIL. Referencial Curricular para Educação Infantil: conhecimento do mundo.

Brasília: MEC/SEF, 1998. v.3

BRASIL. Referencial Curricular para Educação Infantil: formação pessoal e

social. Brasília: MEC/SEF, 1998. v.3

BRASIL. Referencial Curricular para Educação Infantil: introdução. Brasília:

MEC/SEF, 1998. v.3

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de (Org). A criança e seu desenvolvimento.

São Paulo: Cortez, 1984.

OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de; et. al. Creches: crianças, faz de conta e

Cia. Petrópolis: Vozes, 1992.

RAPPAPORT, Clara Regina. FIORI, Wagnser da Rocha; DAVIS, Cláudia.

Psicologia do desenvolvimento: conceitos fundamentais. São Paulo: E.P.U., 1981.

v.1

76

PG-408M: OFICINAS PEDAGÓGICAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Ementa : A unidade programática tem como objetivo propiciar na formação do futuro

professor o movimento de vai-e-vem entre a teoria e a prática através do

desenvolvimento das oficinas pedagógicas da Educação Infantil, de maneira a dar

subsídio teórico-metodológicos para a prática pedagógica na Educação Infantil.

Abordagem dos princípios e possibilidades do desenvolvimento cognitivo, afetivo,

social e emocional da criança de o a 6 anos. Metodologias de trabalho em escolas

de Educação Infantil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

WAJSKOP, Gisela. Brincar na pré-escola . São Paulo: Cortez, 2005.

KISHIMOTO, Tizuko M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e educação . 11.ed.

São Paulo: Cortez, 2008.

ANTUNES, Celso. O jogo e a educação infantil.: falar e dizer – olha r e ver –

escutar e ouvir. Rio de Janeiro: Vozes, 2003. (Coleção na Sala de Aula, v.15).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MOYLES, Janet R. A excelência do brincar . Porto Alegre: Artmed, 2005.

SCHILLER, Pam; ROSSANO, Joan. Ensinar e aprender brincando . Porto Alegre:

Artmed, 2007.

MOYLES, Janet R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil . Porto

Alegre: Artmed, 2005

77

PG-209M – CORPO, ARTE E MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFNA TIL

EMENTA: Compreensão da arte como manifestação de expressão e comunicação

humana, partindo-se do pressuposto de que as manifestações artísticas são reflexos

de valores e características sócio-culturais. Desenvolvimento e vivência da

criatividade no corpo, na arte e no movimento na Educação Infantil. Exercício da

reflexão e criação nas linguagens artísticas: música, dança, artes plásticas, teatros,

entre outras.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

DUARTE JÚNIOR, João Francisco. Por que arte-educação? São Paulo: Papirus,

1996.

IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: sala de aula e formação de

professores. Porto Alegre: Artmed, 2003.

OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de (org). A criança e seu desenvolvimento.

São Paulo: Cortez, 1997.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

VASCONCELLO, Thelma. Educação artística. 3.e. São Paulo: Scipione 1987.

PENTEADO, José de Arruda. Curso de desenho: técnicas de artes plásticas e

aplicadas. São Paulo: Ed. Nacional, 1970.

DOWBOR, Fátima Freire. Quem educa marca o corpo do outro . São Paulo:

Cortez, 2007.

78

PG-410M – TÓPICOS AVANÇADOS EM EDUCAÇÃO INFANTIL

EMENTA: A U.P. visa instrumentalizar o professor em formação com as

competências profissionais necessárias para o exercício da atividade docente,

partindo-se de situações-problemas e tendo como finalidade o desenvolvimento de

conceitos, fundamentos teórico-metodológicos e vivências articuladas ao processo

de ensino e aprendizagem na Educação Infantil, em contextos educativos.

Bibliografias Básica e Complementar

Definição a critério do docente responsável, de acordo com o tópico a ser

desenvolvido.

79

7º Período

NF-207M – ORIENTAÇÃO AO TCCII

EMENTA: Continuidade do processo de acompanhamento, supervisão e construção

do trabalho de conclusão de curso, fornecendo os subsídios metodológicos

necessários para a elaboração e finalização do trabalho de natureza acadêmica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARROS, A.J.S LEHFELD,N.A.S, Fundamentos de Metodologia Científica :um

guia para iniciação científica- São Paulo –Pearson Education do Brasil,2000 –

BARROS, A.J.P LEHFELD, N.A.S, Projeto de Pesquisa :propostas metodológicas,

Rio de Janeiro – Petrópolis,1990 –

LAKATOS, E.M. Marconi – Fundamentos de metodologia científica – São Paulo

Atlas,2001 –

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CERVO, A.L. BERVIAN,P.A – Metodologia Científica – São Paulo:Pearson

Prentice Hall,2001 –

DIEHL, A.A. Tatim,D.C – Pesquisa em ciências sociais aplicadas :Métodos e

Técnicas – São Paulo: Prentice Hall,2004 –

SEVERINO, A.J.-Metodologia do Trabalho Científico , São Paulo, Cortez,2002 –

80

PG- 119M – EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

EMENTA: Esta U.P. pretende instrumentalizar o aluno do curso para o uso das

tecnologias educacionais em situações de ensino-aprendizagem: estratégias,

técnicas, instrumentos a serem utilizados e práticas a serem planejadas envolvendo

as implicações pedagógicas e sociais desse uso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CITELLI, Adilson (coord). Aprender e ensinar com textos não-escolares.

5ªed.São Paulo:Cortez, 2002. Vol. 3

MORÁN, José M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 17ª ed. São Paulo:

Ed. Papirus, 2010.

SANTOS, Milton. Por uma outra Globalização, do pensamento único à

consciência universal. 13ª Ed.Rio de Janeiro: Ed Record, 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

TEDESCO, Juan Carlos (org.). Educação e Novas Tecnologias: esperança ou

incerteza? São Paulo: Cortez, 2004.

CITELLI, Adilson (coord). Outras linguagens na escola: publicidade, cinema e tv,

rádio, jogos, informática. 2ed.São Paulo:Cortez, 2000. Vol. 6

PENTEADO, Heloísa Dupas (org.) Pedagogia da comunicação: teorias e práticas.

2ª. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

81

PG-120M – INCLUSÃO E PROCESSOS EDUCATIVOS

EMENTA: Esta U.P. deverá contribuir com o estudo da História da Educação

Inclusiva e suas concepções. Conduzir a análise das Políticas Públicas, legislação e

aspectos práticos da educação inclusiva.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? por quê? Como fazer? São

Paulo: Contexto, 2010.

JANUZZI, G. M. A educação do deficiente no Brasil. São Paulo: Autores

Associados, 2006.

SANTOS, M. S. Pedagogia da diversidade . São Paulo: Memnon, 2005

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

CARVALHO, E. A Integração de pessoas com deficiência. São Paulo: Memnon,

1997.

MANTOAN, M. T. E. Ser ou estar: eis a questão. Explicando o déficit i ntelectual.

Rio de Janeiro: WVA, 1997.

WERNECK, C. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiv a. Rio de

Janeiro: WVA, 1997

82

PG-121M – GESTÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR

EMENTA: Esta U.P. visa discutir a gestão educacional e o projeto político da escola,

a organização do trabalho educacional: linguagem, tempo e espaço e a forma de

participação e legitimação nas ações coletivas, como ainda o processo de

administração democrático.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

GADOTTI, Moacir. Escola cidadã. 11ª edição. São Paulo: Cortez, 2010.

GADOTTI, Moacir e ROMÃO José E. Autonomia da escola: princípios e

propostas. 6ª edição. São Paulo: Cortez, 2004.

PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3ª edição. São

Paulo: Ática, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DEMO, Pedro. Participação é conquista: noções de política social participativa.

5ª edição. São Paulo: Cortez, 2001.

TEIXEIRA, Célia R. e SCHWANTES, Rosileny A.dos S. Organização do trabalho

pedagógico: múltiplos olhares . São Leopoldo: Oikos, 2011.

WERLE, Flávia Obino Corrêa. Conselhos escolares: implicação na gestão da

escola básica. 1ª edição. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

83

PG-122M – GESTÃO DA EDUCAÇÃO NÃO-ESCOLAR

EMENTA: A U.P. tem por objetivo discutir aspectos da gestão das instituições,

conceitos e dimensões sócio-políticos na estrutura de ambientes não escolares.

Conhecer os princípios e práticas pedagógicas no processo de organização de

instituições e espaços sócio-educativos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, M. G. Pedagogia empresarial: saberes, prát icas e referências. Rio de

Janeiro: Brasport, 2006.

PERRENOUD, P. Novas competências para ensinar. Port o Alegre: ArtMed,

2000.

RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedogogia Empres arial: atuação do

pedagogo nas empresas. Rio de Janeiro: Ed. Wak, 200 3.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

TENÓRIO, Fernando G. (org.). Gestão de ONGs: princi pais funções gerenciais.

11ª.ed. Rio de Janeiro: FGV, 2009.

AFONSO, Almerindo Janela. Os Lugares da Educação. In: SIMSON, O. R. de M.

von, PARK, M. B., FERNANDES, R. S. (orgs.) Educação Não Formal – cenários

da criação. Campinas, SP: Editora da Unicamp/Centro de Memória,

GOHN, Maria da Gloria. Educação Não-Formal e Cultura Política. Impactos sobre o

associativismo do terceiro setor. 3 ed. São Paulo: Cortez,

84

PG-123M – GESTÃO DA FORMAÇÃO CONTINUADA

EMENTA: A U.P. visa a reflexão sobre as questões que envolvem a formação

continuada dos profissionais da educação: planejamento, supervisão e ações, no

contexto das implicações legais, formais e do cotidiano dos espaços escolares e

educativos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALMEIDA, Laurinda Ramalho e outros. O Coordenador Pedagógico e o Espaço

da Mudança. 5a.Ed. São Paulo, Edições Loyola, 2006.

BRUNO, Eliane Bambini Gorgueira e outros. O Coordenador Pedagógico e a

Formação Docente. 8a. Ed. São Paulo, Edições Loyola, 2007.

TEIXEIRA, Célia R. e SCHWANTES, Rosileny A.dos S. Organização do trabalho

pedagógico: múltiplos olhares. São Leopoldo: Oikos, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ALMEIDA, Laurinda Ramalho e outros. O Coordenador Pedagógico e questões

da contemporaneidade 3ª Ed. São Paulo, Edições Loyola, 2009.

IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional – Formar-se para a

mudança e a incerteza. 6ªEd. São Paulo: Editora Cortez.

NININ, Maria O. G. O fio da meada: descortina-se a prática da observaç ão.

Uma perspectiva crítica. São Carlos: Pedro & João Editores.

85

DP-108M2 – TÓPÍCOS AVANÇADOS EM EDUCAÇÃO

EMENTA: Unidade Programática de conteúdo aberto.

BIBLIOGRAFIAS BÁSICA E COMPLEMENTAR

Definição a critério do docente responsável, de acordo com o tópico a ser

desenvolvido.

86

8.8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO

O sistema de auto-avaliação do curso de Pedagogia está inserido no

Projeto de Avaliação Institucional que foi implantado no primeiro semestre de 2003.

Sendo a avaliação uma exigência legal e um instrumento na definição e

direcionamento do Planejamento Organizacional, a Faculdade Interação Americana

construiu um projeto que abarca a avaliação pedagógica discente e docente,

buscando ouvir todos os integrantes da comunidade escolar: professores, alunos,

funcionários e coordenadores.

A comunidade do entorno da Instituição está representada junto a

CPA-Comissão Própria de Avaliação.

A Faculdade Interação Americana já desenvolvia o processo de

avaliação semestral voltada para as atividades pedagógicas docentes e discentes,

nas quais avalia o desempenho dos alunos desde o Processo Seletivo até a

avaliação processual por Unidades Programáticas e dos professores, utilizando

como metodologia a sondagem com alunos e a verificação do desempenho

orientado pelos coordenadores de curso e acadêmico. Além disso, todo início de

semestre letivo, por ocasião dos Encontros de Formação Continuada, faz-se uma

reflexão sobre o andamento dos cursos e programas dos módulos ou unidades

programáticas.

No primeiro semestre de 2004 deu-se início a uma nova etapa de

avaliação, a Avaliação Institucional, surgida da reflexão entre as coordenações dos

cursos, coordenação Acadêmica, professores e funcionários orientados pela

coordenação Institucional.

A primeira etapa da avaliação pautou-se na necessidade de se traçar

um perfil do aluno ingressante, buscando entender como o aluno vê a Instituição.

Suas instalações e serviços - como é sua relação com o curso escolhido, as

expectativas, e uma segunda parte, na qual se encontra a análise dos índices de

promoção por Unidades Programáticas e verificação do desempenho do professor e

da Unidade Programática no curso. A terceira parte foi uma avaliação do Clima

Organizacional e das expectativas dos funcionários e professores conseguindo a

partir da coleta de dados uma reflexão sobre o curso que servirá de subsídios para a

semana de reflexão pedagógica semestral, atividade conjunta de coordenadores e

87

professores que permite um repensar no futuro Planejamento Organizacional da

Faculdade Interação Americana.

A partir do início do ano de 2005, a Faculdade Interação Americana em

atenção aos dispositivos legais do SINAES, instituído pela Lei nº 10.861 de 14 de

abril de 2004, iniciou uma nova fase na sua Avaliação Institucional com um projeto

desenvolvido pela constituída CPA - Comissão Própria de Avaliação, que nos trouxe

um novo olhar sobre todos os cursos da Instituição, gerando um relatório

encaminhado ao INEP. Entre os dias 25 e 27 de outubro de 2 007 a Faculdade

Interação Americana recebeu a Comissão de Avaliação Externa “in loco”, em

cumprimento ao ciclo do SINAES, recebendo conceito final 4 considerando a

Instituição em condições boas de qualidade.

O maior desafio Institucional é sempre refletir para sermos uma

Instituição de ponta na educação brasileira tendo como meta repensar como melhor

atender aos alunos, que vêem sem suporte ideal para o ensino superior - ora por

virem do processo de suplência ora por virem com deficiências no aprendizado do

ensino fundamental e médio transformando-os em cidadãos críticos e participativos,

possibilitando, assim, transformação no futuro da sociedade.

A Instituição, apoiada por sua Mantenedora atendeu ou atenderá a

médio prazo as solicitações dos alunos, aprimorando os recursos tecnológicos

inclusive por meio de captação de parcerias. A manutenção, reforma e melhoria das

salas de aula, dos laboratórios e demais espaços comuns são feitos sempre que

necessários, especialmente no período de férias dos alunos.

A Faculdade Interação Americana mantém seus coordenadores de

cursos disponíveis para os alunos através de agendamento de horários,

continuamente; possibilita, inclusive, acesso à Coordenação Acadêmica. O corpo

discente possui atendimento psicopedagógico e, através de requerimentos

protocolados, canal eficaz, os alunos podem expressar-se em todos os níveis; as

respostas saem em 5 dias úteis, impreterivelmente.

Deverão ser direcionadas algumas ações, com base na análise feita

pela CPA:

1. Ações para motivação e integração do corpo técnico-administrativo executadas

pelo departamento de Recursos Humanos.

2. Intensificar as ações de capacitação e de treinamento para funcionários técnico-

administrativos.

88

3. Ampliação dos laboratórios tendo em vista a demanda dos cursos.

4. Estimular a pesquisa, o uso da biblioteca e atividades culturais.

5. Fortalecer o marketing digital da Instituição e de seus cursos.

6. Ampliar o programa de parcerias com empresas.

7. Manter a atualização dos laboratórios, principalmente melhorar a questão da

internet e infraestrutura de rede.

8. Aprimorar instrumentos de avaliação com finalidade de aprendizado e não de

punição.

9. Intensificar a prática de leitura e redação discente por meio de atividades em sala

de aula e também com a inserção do projeto de leituras obrigatórias.

10. Implantar atividades relacionadas a discussões sobre atualidades.

8.9 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

A FAINAM – Faculdade Interação Americana, objetivando aprimorar a

qualidade do ensino oferecido e atendendo ao estabelecido no Projeto Pedagógico

Institucional, estabelece a sua sistemática de avaliação semestral, constituída em

três fases ou etapas, aplicáveis a cada uma das unidades programáticas:

PES: Prova específica de conteúdos de cada unidade programática

podendo ser elaborada com questões objetivas e/ou dissertativas com um valor total

de 50% da média final.

AP: Avaliação processual são todas as atividades desenvolvidas pelo

aluno em sala de aula, com o intermédio do professor da unidade programática,

podendo ser refletida em estudos de caso, estudos dirigidos, seminários, atividades

etc constituindo um valor total de 20% da média final.

TGA: O trabalho em grupo acadêmico (TGA) é um projeto realizado por

grupos de alunos, que tem como finalidade, a aplicação prática e a avaliação dos

conhecimentos e competências desenvolvidos nas unidades programáticas do

curso. Incentiva a iniciação científica e a autonomia e equivale a 30% da média final.

89

8.10 ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Em atendimento à Resolução CNE n º 1, de 15 de maio de 2006, o

Curso de Licenciatura em Pedagogia considera o Estágio Curricular Supervisionado

como componente curricular obrigatório integrado à proposta pedagógica da

instituição, de modo a assegurar aos graduandos experiência de exercício

profissional, em ambientes escolares e não-escolares que ampliem e fortaleçam

atitudes éticas, conhecimentos e competências.

Partindo dessa orientação, os graduandos iniciam atividades práticas

de estágio supervisionado nos três últimos semestres do curso, tendo a carga

horária de 300 horas.

Propomos como objetivo principal da realização do Estágio

Supervisionado o acompanhamento efetivo das atividades didático-pedagógicas, em

instituições oficiais, inclusive proporcionando a ponte com o CIAM – Colégio

Integrado Americano e tendo como princípio o APRENDER A ENSINAR. Neste

sentido, são viabilizados horários de plantão, orientações em reuniões, orientações

aos discentes na sala de aula, palestras de orientação das diretrizes gerais do

estágio curricular supervisionado das licenciaturas e relatório de atividades

referentes ao estágio curricular supervisionado.

O desenvolvimento das habilidades e competências inerentes à

profissão docente se dão através da participação na elaboração e no

desenvolvimento de projetos pedagógicos, através da observação e da participação

no trabalho docente, intra e extracurricular.

O estagiário do curso de Licenciatura em Pedagogia também deve

além de cumprir a carga horária pertinente às determinações legais de acordo com

as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia, apresentar, quando

do término das atividades de Estágio Supervisionado, relatórios nos quais:

• Caracteriza a instituição ou instituições nas quais estagiou.

• Investiga um problema educacional que tenha vivenciado.

• Relata suas observações gerais quanto às atividades desenvolvidas nos estágios

na Educação Infantil e no Ensino Fundamental (anos iniciais).

• Relata suas observações gerais quanto às atividades desenvolvidas nos estágios

na área de serviços e apoio escolar na gestão escolar geral.

90

Os concluintes estagiários obrigam-se a apresentar os relatórios das

atividades em andamento ao Departamento de Estágio, a fim de que este possa

verificar a compatibilidade entre o(s) conteúdo(s) do curso/disciplina e as referidas

atividades.

O acompanhamento e o cumprimento das atividades vinculadas ao

Estágio Supervisionado se dão através de:

• Leitura e interpretação do MANUAL DO ESTAGIÁRIO – Documento elaborado

pelos docentes do Curso, onde se encontram a fundamentação legal da atividade,

orientações específicas sobre o Estágio Supervisionado, prazos a serem cumpridos,

esclarecimentos pertinentes às atividades a serem desenvolvidas, formulários etc.

• O MANUAL se encontra disponível no site da instituição com o objetivo de facilitar

o acesso dos discentes ao mesmo e favorecer a constante atualização de suas

informações.

• Orientação individual aos alunos da Licenciatura em Pedagogia, desde que

estejam cursando a segunda metade da graduação, e encaminhamento às

instituições de ensino onde procederão as atividades do Estágio Supervisionado.

Acompanhamento concomitante das atividades desenvolvidas através

de plantões semanais onde se realizam o esclarecimento de dúvidas, a exposição

das atividades desenvolvidas por parte dos alunos-estagiários, as orientações sobre

a elaboração da documentação do estágio.

A FAINAM mantém parcerias com escolas estaduais da região para

estágios supervisionados, para palestras com atuação de profissionais do ramo, com

temas voltados para as disciplinas curriculares, proporcionando vivência por meio

dos depoimentos e debates, proporcionando uma ponte entre a teoria da sala de

aula e a prática docente.

A Instituição protocolou junto à Secretaria Municipal de Educação

solicitação de convênio para realização de estágio remunerado para os alunos.

Atualmente os alunos realizam estágio não remunerado junto às Escolas Municipais.

8.11 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares, no curso de Licenciatura em

Pedagogia da Faculdade Interação Americana, organiza-se observando os aspectos

legais. São consideradas Atividades Complementares Acadêmico-científico-culturais

91

aquelas que transcendem à estrutura curricular das unidades programáticas

obrigatórias e optativas. Elas têm o objetivo de enriquecer o currículo do curso e

ampliar o conhecimento construído pelo aluno, trazendo novas dimensões desde à

sua formação, estimulando práticas de estudo independentes, visando a uma

progressiva autonomia profissional e intelectual e não se confundem com as horas

dedicadas aos estágios obrigatórios.

Considerando os aspectos acadêmicos, as Atividades Complementares

permitirão ao aluno incrementar seu histórico acadêmico e seu currículo, com

experiências que contemplem os interesses e afinidades de cada um,

regulamentadas por documento próprio. As Atividades Complementares traçam um

espaço conceitual bastante amplo, mas que estará limitado pela sua qualidade e

relevância para a formação profissional do aluno e visam essencialmente a:

• Enriquecer o processo ensino-aprendizagem;

• Ampliar os horizontes do conhecimento, bem como de sua prática para além da

sala de aula;

• Abrir perspectivas para o aluno nos contextos socioeconômico, técnico e cultural

da área profissional escolhida;

• Possibilitar a prática, ainda que em caráter de aprendizado, da profissão escolhida

pelo aluno, compatível com o estágio de desenvolvimento do curso;

• Incentivar a tomada de iniciativa e o espírito empreendedor nos alunos.

As Atividades Complementares têm validade dentro do período em que

o aluno estiver matriculado na instituição.

Quanto aos procedimentos adotados para realização das atividades

complementares, existe disponível no site da FAINAM, um roteiro para sua

elaboração onde consta uma tabela elencando as diferentes modalidades de

atividades que podem ser apresentadas, seus respectivos códigos, e a equivalência

em horas.

O acompanhamento das atividades complementares é de caráter

individual, portanto, trabalhos realizados em grupo deverão gerar relatórios

individuais.

A ficha de controle de entrega de atividades complementares é de

inteira responsabilidade do aluno. Sua posse e apresentação quando solicitada, são

a garantia da comprovação das atividades entregues.

92

Ao aluno cabe fazer o controle do número de relatórios com a

respectiva quantidade de horas referentes ao tipo de atividade/código (ficha de

controle disponível no site da FAINAM).

No curso de Licenciatura em Pedagogia, o diploma será expedido

mediante cumprimento do mínimo de horas de Atividades Complementares.

8.12 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O TCC – Trabalho de Conclusão do Curso é a denominação oficial de

um trabalho de elaboração e apresentação obrigatória por parte do aluno que esteja

em vias de conclusão do seu curso acadêmico na faculdade. Vale ressaltar que o

TCC é valorizado por meio do incentivo a divulgação do conteúdo do mesmo em

eventos científicos quer internos quer externos.

O trabalho de acompanhamento pode ser desenvolvido através das

unidades programáticas cujos docentes possam atuar como co-orientadores, através

dos recursos disponibilizados pela biblioteca da instituição e pela disponibilização do

laboratório de Informática para a elaboração do TCC.

O aluno estará apto a iniciar a preparação do seu TCC quando tiver

obtido no mínimo 80 (oitenta) créditos do curso.

Relação professor-aluno na orientação de trabalho de conclusão de curso

Na disciplina TCC 1 – Trabalho de Conclusão do Curso 1 – deverá ser elaborado

obrigatoriamente sob a orientação do Professor da unidade programática que faz

parte da grade curricular do curso de Pedagogia perfazendo um total de 40

horas/aula.

O tema a ser desenvolvido nessa fase será escolhido de comum

acordo entre o aluno e seu professor orientador e deverá necessariamente estar

relacionado a sua área de atuação específica, ou seja, o tema deverá estar

relacionado ao curso.

Na disciplina TCC – 2, também com 40 horas/aula, o aluno continuará

sendo orientado por um professor, para finalização da sua produção. O trabalho final

é avaliado em arguição pública, por banca de professores composta pelo orientador,

co-orientador e professores convidados.

93

8.13 APOIO AO DISCENTE

Para um apoio adequado ao corpo discente, a Faculdade Interação

Americana conta com vários dispositivos, entre os quais podemos destacar:

Serviço de Monitoria - oferecido a todos os alunos regularmente matriculados, tanto

para sanar dúvidas da unidade programática estudada, como dúvidas

remanescentes da educação básica. Para tanto, há a necessidade de solicitação

discente e/ou docente, onde os Coordenadores de Curso avaliam a viabilidade e as

reais necessidades da monitoria solicitada. Uma vez aceita, há um processo de

seleção de monitores, os quais devem, entre outros aspectos, estar em dia com as

mensalidades, apresentar um rendimento acadêmico satisfatório e ter

disponibilidade de horário. As aulas de monitoria acontecem durante a semana na

pré-aula e aos sábados no período matutino e vespertino de acordo com os horários

disponibilizados pelos alunos monitores, sendo que todas ocorrem sob a

coordenação do professor titular da matéria e supervisão dos Coordenadores de

Curso;

Cursos extracurriculares – oferecidos aos sábados, nos quais o corpo

discente busca conhecimento e ou aprofundamento em assuntos relativos as

vivências profissionais e acadêmicas.

Atividades Acadêmico-científico-culturais – que apresentam como

objetivos: maior integração entre os membros da comunidade acadêmica e produção

de trabalhos científicos pelos alunos. Tais atividades podem ser exemplificadas com

os grupos de monitorias, seminários, palestras, eventos, cursos, congressos que

permitam a produção de textos acadêmico-científicos. Além disso, a Instituição

possui programa de palestras de acolhimento aos alunos, calouros e veteranos, no

início de cada semestre letivo; a Semana das Licenciaturas que é um evento que

busca a integração entre a comunidade acadêmica e a comunidade local,

possibilitando a participação de educadores provenientes de instituições públicas ou

particulares e movimentos sociais e pessoas interessadas na discussão da

educação sob a perspectiva de um debate sobre a ação docente.

As Atividades Acadêmico-científico-culturais são complementos

curriculares que visam à complementação dos conteúdos curriculares, influenciando

no perfil do formando. Objetiva-se propiciar aos alunos a oportunidade para

realização de um prolongamento ao currículo acadêmico e permitir o enriquecimento

94

do conhecimento adquirido ao longo do curso. Exemplo dessa ação são os

Trabalhos em Grupo Acadêmicos (TGA) realizados semestralmente onde é

valorizada a produção em equipe dos alunos. No 2º semestre de cada ano o TGA é

parte integrante da JORAP – Jornada de Reflexão Acadêmico Profissional, e

privilegia a vinculação entre teoria e prática, além de permitir a exposição para toda

a comunidade das produções dos alunos.

Uso dos laboratórios de informática – levando-se em consideração que

os alunos matriculados nesta Instituição necessitam de maquinários de informática

para formatação de trabalhos e pesquisas, os laboratórios estão disponíveis a partir

das 18h00 para essa finalidade. A faculdade dispõe ainda, de rede wireless para

utilização de máquinas pessoais em todos os seus espaços.

Orientação Psicopedagógica - Entendendo-se a Faculdade como um

sistema educacional aberto que objetiva proporcionar a educação em seus aspectos

afetivos, cognitivos e sociais, a intervenção psicopedagógica institucional atuará nos

níveis:

a) Pedagógico-metodológico: orientando professores quanto a sua relação com o

educando e com os outros do grupo;

b) Discente: observando grupos de educandos, ou um em particular, e detectando

possíveis fraturas relacionais, tanto sociais quanto em relação com a aprendizagem.

c) A orientação psicopedagógica atuará utilizando entrevistas individuais, oficinas,

vivências grupais e palestras, entre outras ferramentas psicopedagógicas.

Esse serviço visa apoiar o estudante em sua vivência acadêmica,

sendo o elo entre estes e os demais setores da instituição.

9 FORMAS DE ACESSO AO CURSO

O Processo Seletivo constará de uma Redação (texto dissertativo), de

caráter eliminatório, no qual o candidato deverá ter um aproveitamento igual ou

superior a 50% na Redação, e a pontuação segue uma escala de zero à dez.

A Redação deverá ser composta por, no mínimo, 20 linhas e, no

máximo, por 35 linhas, observando os seguintes critérios: Adequação ao tema;

Emprego da gramática - acentuação e ortografia; Coerência textual; Regência e

concordância nominais; Regência e concordância verbais; Criatividade no

tratamento do tema.

95

É obrigatório o preenchimento de questionário sócio-econômico.

A relação dos candidatos classificados será informada via telefone ou

internet.

O Processo seletivo poderá ser substituído pela nota da avaliação do

candidato no ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio, na prova de redação.

Para a utilização da avaliação do ENEM o aluno deverá ter

aproveitamento igual ou maior do que 50%.

Para utilização dessa avaliação, o candidato deverá apresentar

documentação oficial do seu aproveitamento no ENEM.

Disposições Gerais: Instituição se reserva o direito de não abrir turmas

para os cursos que não preencherem 50% das vagas oferecidas por semestre.

10 DIRETRIZES PEDAGÓGICAS DA FACULDADE INTERAÇÃO A MERICANA

10.1 REFERENCIAIS SOCIAIS

A educação por si só não gera emprego, mas constitui-se num

instrumento imprescindível para manter o trabalhador empregado, além de favorecer

sua inserção social no mundo da produção.

No atual contexto de globalização das relações econômicas, políticas e

culturais e de acelerada mudança da base tecnológica e do processo produtivo, a

educação tornou-se um vetor estratégico para o desenvolvimento sustentável e

equitativo. De fato, já é amplamente aceita hoje a ideia de que a educação se

transformou na maior vantagem comparativa dos países e das empresas para

enfrentar a competitividade internacional.

Além disso, o grau de escolaridade constitui-se um dos principais fatores que

determinam o nível de empregabilidade dos indivíduos.

É preciso, pois, promover a expansão e melhoria da qualidade do ensino ofertado,

sem o que deve ser impossível atender à demanda de recursos humanos cada vez

mais qualificados para acompanhar as mudanças em curso.

96

10.2 REFERENCIAIS ÉTICOS

A identidade ético-política que a FAINAM e as instituições por ele

mantidas propõem, particularmente na formação profissional de seus alunos, deve

refletir-se nos valores e nas atitudes que posicionam a comunidade acadêmica no

contexto da sociedade. Essa identidade se manifesta, no caso do ensino, na forma

como este é proposto, nos modelos de relação entre as pessoas e destas com o

conhecimento, ou seja, no modo como são assimilados os valores democráticos e os

conceitos de cidadania, de avaliação e de liberdade na formação de um indivíduo

crítico, capaz de compreender o contexto histórico-cultural, de dar respostas às

demandas sociais e de ser um agente de transformação na sociedade. O que se

valoriza nas pessoas são as ações, sendo o conteúdo de valorização, não de ordem

teórica, mas de ordem prática. Logo, o ético reside no âmbito das práticas humanas.

Os referenciais ético-políticos devem embasar, pois, o planejamento e

a ação institucionais. Assim, na FAINAM, esses referenciais são:

• Respeito à pessoa enquanto indivíduo, cidadão e membro da Instituição, e

enquanto parte integrante das comunidades interna e externa;

• O respeito à diversidade do pensamento assegurando a convivência na

diversidade;

• O compromisso com a missão e os objetivos da FAINAM, privilegiando-os em

detrimento de interesses particulares individuais ou de grupos;

• A convivência na diversidade, de tal modo que sejam respeitadas as

diferenças, tendo presentes às divergências;

• A busca da inovação científico-tecnológica e cultural, de forma criativa,

competente e crítica, no contexto regional e internacional;

• A construção de novos conhecimentos científicos, que respondam às

demandas sociais, reafirmando o compromisso com a comunidade e, ao

mesmo tempo, garantindo a necessária autonomia no exercício de sua

função; e

• A busca constante da qualificação institucional, que permita inovar sempre,

por meio dos recursos humanos, dos programas, das ações e da estrutura

organizacional, não perdendo de vista sua identidade e seu caráter regional e

comunitário.

97

Observados esses referenciais, a credibilidade e a confiabilidade

emergem como marcas da Instituição enquanto presença indispensável no processo

de desenvolvimento sustentado no conhecimento.

10.3 A ABORDAGEM ÉTNICO-RACIAL NA SALA DE AULA

No curso de Pedagogia da Faculdade Interação Americana, as

questões étnico-raciais pertinentes a pluralidade cultural do mundo globalizado, com

especial atenção à cultura afro-brasileira e à cultura indígena estão inteiramente

contempladas no Projeto Pedagógico, inseridas tanto no escopo das Atividades

Complementares, bem como nas unidades programáticas de Estudo dos Conteúdos

do Ensino das Ciências Humanas e suas Tecnologias, Inclusão e Processos

Educativos, Imagens da Ética na Educação, Metodologia do Processo Educativo em

Ciências Humanas e suas Tecnologias, Tópicos Avançados em Ciências Humanas e

suas Tecnologias, Oficinas Pedagógicas em Ciências Humanas e suas Tecnologias

e Políticas e Legislação Educacional.

Essas unidades programáticas têm por objetivo promover a discussão

dos elementos da vida em sociedade e da responsabilidade social, valorizando

ações voltadas ao combate do preconceito e discriminações, tanto no âmbito

pessoal, quanto profissional.

Promove também o senso crítico necessário para a compreensão das

políticas públicas e ações sociais que tenham por objetivo a perpetuação e

valorização do patrimônio cultural afro-brasileiro e indígena. É proporcionada ao

corpo discente a propriedade de formar uma postura de cidadão cônscio da

sociedade onde vive e de suas origens. Essas unidades programáticas favorecem a

educação pautada em valores e atitudes éticas, cumprindo inteiramente o requisito

legal.

10.4 INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL ÀS DISCIPLINAS DO CURSO

A Faculdade Interação Americana, na qualidade de agente

transformador, tem a educação ambiental como foco. Como constante tem-se a

promoção e a integração da educação ambiental às unidades programáticas

ofertadas no curso, de modo transversal. É nomeadamente trabalhada no conteúdo

98

das unidades programáticas de Estudo dos Conteúdos de Ensino da Matemática,

Ciências e suas Tecnologias, Metodologias do Processo Educativo em Matemática,

Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Oficinas Pedagógicas em Matemática,

Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Tópicos Avançados em Matemática,

Ciências da Natureza e suas Tecnologias, com intuito de introduzir o discente nas

temáticas contemporâneas relacionadas ao meio ambiente.

A atitude cidadã é desenvolvida para que seja compreendida a

importância do meio ambiente estar pautado nas rotinas do cotidiano profissional,

assim como proporcionar ampla visão das ações e políticas públicas de

sustentabilidade. As unidades programáticas ofertadas inserem o aluno no contexto

social moderno, proporcionando-lhe uma atuação positiva no âmbito social

sustentável, dessa forma, atendendo na totalidade o requisito legal.

10.5 REFERENCIAIS EPISTEMOLÓGICOS, EDUCACIONAIS E TÉCNICOS

Uma Instituição de Ensino que leva em conta o cenário político, sócio-

cultural, econômico, científico e educacional que se projeta para os próximos tempos

– cenário este que tem servido de ponto de referência no Planejamento da FAINAM,

estar atenta aos paradigmas da ciência contemporânea e neles procurar sustentar

seu projeto pedagógico. Nesse sentido, a ação educacional da FAINAM deve ter

presente o fato de que, embora o objetivo da ciência continue sendo o de tornar

inteligível o mundo, construindo um conhecimento sistemático da realidade, hoje, a

ciência se constrói sobre a procura crítica da verdade, sobre o contínuo

questionamento das teorias e dos processos de investigação.

Não é mais o critério da verdade que confere ao conhecimento o

estatuto de científico, cabendo à ciência auferir confiabilidade no controle e na

avaliação crítica do método de investigação.

Na concepção contemporânea da ciência, portanto, é preciso evitar,

em nome de uma única teoria da realidade, deixar de analisar e confrontar outros

enfoques teóricos e de observar a própria realidade. O referencial teórico-técnico

tem de estar em constante revisão e recriação, procurando definir criticamente, para

cada ramo da ciência, que métodos são mais confiáveis e pertinentes ao seu objeto

de estudo, quais proporcionam melhores condições de crítica sistemática e objetiva

desenvolvida pela comunidade.

99

Se, epistemologicamente, a opção da FAINAM e os Cursos por ela

mantidos recaem sobre esse novo paradigma profissional, as atividades de ensino –

inseridas nos projetos pedagógicos de seus cursos – têm de estar em consonância

com ele. Isto equivale a dizer que traçar objetivos de ensino não pode mais equivaler

a objetivar conteúdos; consiste, antes, em identificar situações-problema com as

quais o aluno deverá lidar, para o que deverá acessar, sistematizar e utilizar os

conhecimentos disponíveis e necessários.

Dentro dessa ótica, o foco de ensinar desloca-se para as relações do

aprendiz com a situação-problema, ou seja, para as competências de descrevê-la,

analisá-la e interpretá-la à luz dos conhecimentos necessários e disponíveis,

sistematizando-os, ou ainda, quando for o caso, questionando-os, tornando-os, eles

próprios, uma situação-problema.

Fundem-se assim, no ensino, o processo profissional e o pedagógico:

uma pedagogia que, fundamentada no processo científico, traduz-se essencialmente

pelo ato de facilitar, de criar condições para que o aluno aprenda a produzir

conhecimentos.

Além disso, a FAINAM identifica-se por um caráter regional

comprometido com o desenvolvimento científico, econômico, profissional, social e

cultural da Capital de São Paulo, compromisso ratificado em todas as iniciativas de

ensino, pesquisa e extensão.

Possui como missão o servir à comunidade provendo conhecimento e

gerando recursos importantes para o desenvolvimento científico, econômico,

profissional, social e cultural da Cidade de São Bernardo do Campo, buscando

contribuir sempre para o bem-estar da sociedade, de modo a participar no esforço

pela melhoria da qualidade de vida, defendendo a expressão e o cumprimento da

verdade.

10.6. PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL

O planejamento da FAINAM procura definir as estratégias que norteiam

o processo de desenvolvimento institucional. O planejamento é fruto da visão

sistêmica da organização interna da FAINAM.

A eficácia da implementação das decisões estratégicas deve estar diretamente

relacionada com o compromisso dos administradores. As análises de tendências da

100

educação superior, dos aspectos internos e externos da IES, da avaliação

institucional e das estratégias vigentes, devem permitir a construção de conjunturas

e cenários que fundamentem e consolidem o planejamento estratégico. São ainda

elementos fundamentais para a FAINAM, a valorização da educação como fator de

formação integral do cidadão, enfatizando a relação entre ética e competência

profissional. É nossa opção a excelência do ensino, a produção do conhecimento e

a ampliação dos serviços prestados para a comunidade. Nesse sentido, enfatizar a

missão institucional se faz necessário, pois, as estratégias devem contemplar

plenamente os fundamentos do ensino superior.

O planejamento como um fundamento da gestão requer a capacidade

de organizar os recursos para atingir os objetivos traçados para instituição, no tempo

determinado pelos administradores. Para a efetiva concretização do planejamento

estratégico, projeta a FACULDADE:

� Consolidar uma política de gestão de processos que garanta a implementação e

a constante avaliação das metas;

� Organizar os recursos humanos e disponibilizar os recursos financeiros que

viabilizem a implementação do plano de desenvolvimento institucional;

� Programar uma política de gestão de resultados, visando incentivar os diversos

setores que compõem a FACULDADE a buscarem objetivos comuns que

possibilitem o sucesso da instituição;

� Fortalecer os diversos níveis de execução e dos colegiados, para que

profissionais administrativos, técnicos e acadêmicos possam participar das decisões

e envolverem-se com o processo de consolidação dos objetivos, estratégias e

metas. Cada setor deve assumir as responsabilidades que lhes são inerentes;

� Consolidar uma política de capacitação das pessoas nos diversos setores da

FACULDADE, qualificando o pessoal para o exercício de suas funções. É necessário

ter como fundamento de gestão que as pessoas são fundamentais para o

desenvolvimento institucional;

� Difundir a missão, a visão e os valores em toda a FACULDADE, como

instrumento de consolidação da identidade da instituição e de envolvimento dos

diversos setores nos macros objetivos;

� Fortalecer os projetos político pedagógico como fator essencial de consolidação

da integração do ensino, pesquisa e extensão, e

� Fortalecer sua política de qualidade do ensino, de serviços à comunidade.

101

11 CORPO DOCENTE

11.1 COORDENAÇÃO DO CURSO

A Coordenação do Curso de Pedagogia da Faculdade Interação

Americana é exercida pela Profª Mª Silvana Lopes Sanches, Mestra em Educação

pela Universidade Metodista de São Paulo. Dedica 40 horas semanais, com

atendimento aos docentes e discentes, diariamente. Preside todas as comissões

relacionadas ao curso e participa das reuniões de NDE e Colegiado. Com os

discentes, participa das reuniões com representantes de turmas e também realiza

visitas regulares às salas de aula.

11.2 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

O Núcleo Docente Estruturante – NDE é integrado pelo coordenador,

que o preside, por representantes do corpo docente, reunindo-se duas vezes por

ano em reuniões ordinárias, ou em reuniões extraordinárias que podem ser

convocadas pelo presidente ou outro membro, com antecedência mínima de três

dias. A ele compete:

• Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua competência e fundamentos;

• Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

• Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;

• Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado

de curso, sempre que necessário;

• Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo

colegiado;

• Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

• Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos

estabelecidos pelo projeto pedagógico;

• Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de

Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário.

O NDE é composto atualmente pelos seguintes professores:

Profª Ma Silvana Lopes Sanches – Regime de dedicação integral.

Prof. Me Pedro José Sanches de Souza – Regime de dedicação integral.

102

Prof. Me Márcio Welker Corrêa – Regime de dedicação parcial.

Profª Esp. Luciane Ramos de Oliveira – Regime de dedicação parcial.

Profª Esp. Cláudia Pestana Ramos – Regime de dedicação parcial .

11.3 ÓRGÃOS COLEGIADOS

A Faculdade Interação Americana tem sua estrutura apoiada em

órgãos deliberativos e órgãos executivos, conforme descrito em seu Regimento

Geral e em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Nesse sentido, o

Colegiado do Curso articula-se com o Conselho Superior de Ensino e Pesquisa,

órgão superior deliberativo em matéria didático-científica e disciplinar, e com o

Conselho Pedagógico, órgão técnico de coordenação, assessoramento, consultivo e

deliberativo, em matéria didático-científica e administrativa.

11.4 CORPO DOCENTE x DISCIPLINAS

1º M

ódul

o

INFORMÁTICA BÁSICA Rossana Carla da Fonseca

PORTUGUÊS INSTRUMENTAL Genize Molina Zilio Barros

INSTRUMENTALIZAÇÃO PARA A VIDA

ACADÊMICA

Neusa Aparecida Parra

Hirose

POLÍTICA E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAIS Silvana Lopes Sanches

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO Vanesca Coppini dos Santos

TEORIAS EDUCACIONAIS E DIDÁTICA Silvana Lopes Sanches

2º M

ódul

o

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Anderson Alves Esteves

INGLÊS INSTRUMENTAL Genize Milina Zilio Barros

METODOLOGIA CIENTÍFICA Marinei Sassi

FILOSOFIA Antero Luiz Amadeu

PRÁTICA DE ENSINO Rita de Cássia Bordoni

TÓPICOS AVANÇADOS EM EDUCAÇÃO I Cláudia Maria Pereira

Viaboni

3º M

ódul

o

PROFISSÃO PROFESSOR Neusa Aparecida Parra

Hirose

FILOSOFIA E EDUCAÇÃO Anderson Alves Esteves

103

LIBRAS-LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS Cláudia Maria Pereira

Viaboni

AVALIAÇÃO NA ESCOLA Vanesca Coppini dos Santos

VERTENTES CURRICULARES Pedro José Sanches de

Souza

PEDAGOGIA DA AUTONOMIA Márcio Welker Corrêa

ABORDAGENS DO CONHECIMENTO Antero Luiz Amadeo

IMAGENS DA ÉTICA NA EDUCAÇÃO Pedro José Sanches de

Souza

TÓPICOS AVANÇADOS EM EDUCAÇÃO II Marinei Sassi

4º M

ódul

o

ESTUDO DOS CONTEÚDOS DE ENSINO DAS

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS

TECNOLOGIAS

Soraia Lopes

METODOLOGIAS DO PROCESSO EDUCATIVO

EM LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS

TECNOLOGIAS

Cláudia Maria Pereira

Viaboni

OFICINAS PEDAGÓGICAS EM LINGUAGENS,

CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Cláudia Maria Pereira

Viaboni

CORPO, ARTE E MOVIMENTO NO ENSINO

FUNDAMENTAL (ANOS INICIAIS)

Cláudia Pestana Ramos de

Alvarenga

TÓPICOS AVANÇADOS EM LINGUAGENS,

CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Cassius Breda Pereira

ENFOQUES DA LINGUAGEM Soraia Lopes

DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA Luciene Francês Shini

5º M

ódul

o

ESTUDO DOS CONTEÚDOS DE ENSINO DA

MATEMÁTICA, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Fabio Secches Bueno

METODOLOGIAS DO PROCESSO EDUCATIVO

EM MATEMÁTICA, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Fabio Secches Bueno

OFICINA PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA,

CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Fabio Secches Bueno

TÓPICOS AVANÇADOS EM MATEMÁTICA,

CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Fabio Secches Bueno

104

CONCEPÇÕES ANTROPOLÓGICAS EM

EDUCAÇÃO Antero Luiz Amadeo

MEMÓRIA E IDENTIDADE DOCENTE Neusa Aparecida Parra

Hirose

CORPO, ARTE E MOVIMENTO NA EDUCAÇÃO

INFANTIL

Cláudia Pestana Ramos de

Alvarenga

TÓPICOS AVANÇADOS EM EDUCAÇÃO

INFANTIL Vanesca Coppini dos Santos

LINHA DO TEMPO: HISTÓRIA DA

PEDAGOGIA NO BRASIL Luciane Ramos de Oliveira

6º M

ódul

o

ORIENTAÇÃO AO TCC Rossana Carla da Fonseca

METODOLOGIAS DO PROCESSO EDUCATIVO

EM CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS

TECNOLOGIAS

Simone Pettersen Nunes

OFICINA PEDAGÓGICA EM CIÊNCIAS

HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Luciane Ramos de Oliveira

TÓPICOS AVANÇADOS EM CIÊNCIAS

HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Luciane Ramos de Oliveira

ESTUDO DOS CONTEÚDOS DE ENSINO DAS

CIÊNCIAS HUMNAS E SUASTECNOLOGIAS Luciane Ramos de Oliveira

AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Vanesca Coppini dos Santos

ESTUDOS DOS RCN’S: EDUCAÇÃO INFANTIL Rita de Cássia Bordoni

OFICINAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO

INFANTIL Luciene Francês Shini

7º M

ódul

o

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA Márcio Welker Corrêa

INCLUSÃO E PROCESSOS EDUCATIVOS Luciane Ramos de Oliveira

GESTÃO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR Silvana Lopes Sanches

GESTÃO DA EDUCAÇÃO NÃO-ESCOLAR Cláudia Pestana Ramos de

Alvarenga

GESTÃO DA FORMAÇÃO CONTINUADA Silvana Lopes Sanches

TÓPICOS AVANÇADOS EM EDUCAÇÃO Cláudia Maria Pereira

Viaboni

ORIENTAÇÃO AO TCC Rossana Carla da Fonseca

105

12 PESSOAL TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

A Instituição dispõe de pessoal técnico-administrativo em número adequado e com

as qualificações necessárias.

13 INSTALAÇÕES

13.1 INSTALAÇÕES GERAIS

As instalações da Faculdade Interação Americana atendem

satisfatoriamente os requisitos de dimensão, acústica, iluminação, ventilação,

mobiliário e aparelhagem específica, além de manter manutenção rotineira de suas

instalações. O detalhamento de suas instalações está indicado abaixo.

13.2 ESPAÇO FÍSICO GERAL

13.2.1 Salas de Aula

As salas de aula acomodam os alunos de forma satisfatória,

propiciando um bom ambiente de aprendizagem, sendo equipadas com carteiras

confortáveis, ventiladores, iluminação adequada, fisicamente dimensionadas para

receber o número de alunos destinado a cada uma. Ao todo, o campus conta com

45 salas de aula, e 1 sala-auditório com capacidade para 200 carteiras.

13.2.2 Instalações Administrativas

O ambiente reservado para as instalações administrativas é adequado,

havendo, para cada setor, um local próprio. Existem salas para a Diretoria, ambiente

para as Coordenações de Cursos, com acesso a Sala dos Professores. As

Coordenações contam com sala de reuniões e atendimento.

Além disto, o campus conta com áreas de reprografia e cópias, área de

lazer, uma área de alimentação, sanitários, setor de guarda de equipamentos de

apoio didático e auditório, além de quadra de esportes.

106

Estes setores e locais físicos oferecem a todos um local de trabalho

compatível com a missão institucional da Faculdade Interação Americana.

13.2.3 Instalações para Auditório

A Faculdade Interação Americana possui um Auditório para a

realização de palestras, conferências, congressos e eventos que necessitem de um

espaço que comporte um maior número de pessoas que uma sala de aula.

O Auditório está equipado para receber 260 pessoas sentadas, num

total de 215 m2.

13.2.4 Instalações sanitárias (adequação e limpeza)

Diariamente, a Faculdade recebe serviço de limpeza que se reveza em

turnos. Existem vários sanitários, que atendem a alunos e professores. Os espaços

internos, bem como as salas de aula, se conservam sempre em perfeito estado de

limpeza.

13.2.5 Condições de acesso para portadores de necessidades especiais

A Faculdade Interação Americana dispõe em sua estrutura física de

instalações adequadas, tais como: rampas, corrimões, instalações sanitárias, que

permitem o acesso aos portadores de necessidades especiais, vagas especiais no

estacionamento interno.

13.2.6 Salas dos laboratórios e instalações especiais

As dimensões dos laboratórios são amplas e bem arejadas, havendo

bancadas e cadeiras para que os alunos possam fazer uso dos equipamentos. A

Instituição possui 3 laboratórios, equipados com 25 máquinas no Laboratório 1, 25

no Laboratório 2 e 24 no Laboratório 3.

107

13.2.7 Brinquedoteca

A Faculdade de Interação Americana – FAINAM – possui uma

brinquedoteca que está localizada no andar térreo. Trata-se de um espaço que

privilegia o brincar e o uso do lúdico como recurso necessário à construção de

aprendizagens, da identidade, autonomia e das diferentes linguagens na infância, ou

seja, um ambiente acolhedor com estímulos diversificados para o desenvolvimento

de habilidades e capacidades significativas.

A brinquedoteca da Faculdade de Interação Americana – FAINAM –

possui articulação com o projeto pedagógico do curso, fornecendo aos licenciados

em Pedagogia informações para políticas destinadas à Educação Infantil e que

busquem garantir, a todos, o direito à educação de qualidade, em estabelecimentos

devidamente instalados e equipados, gerida por profissionais qualificados e

valorizados.

A Licenciatura em Pedagogia da Faculdade de Interação Americana –

FAINAM – tem seu campo de atuação profissional voltado para docência na

Educação Infantil com base numa sólida formação e conhecimento sobre o

desenvolvimento infantil, nos seus aspectos físicos, emocionais, cognitivos, sociais,

dentre outros, para melhor compreender, cuidar e educar crianças. Assim, partindo-

se desse princípio, a Brinquedoteca é constituída e organizada pelos docentes

juntamente com os alunos do curso, sendo supervisionada pela Coordenação do

Curso.

13.2.8 Acesso a equipamentos de informática pelos docentes

Na Sala dos Professores existem microcomputadores com acesso à

internet, conectados a impressora, para utilização dos Professores. A sala também

está equipada com sistema wireless.

13.2.9 Acesso a equipamentos de informática pelos alunos

A Faculdade disponibiliza microcomputadores para utilização dos

alunos nos Laboratórios de Informática, bem como sistema wireless em toda a

Instituição.

108

13.2.10 Recursos audiovisuais e multimídia

A Instituição promove aos docentes de seus cursos a plena utilização

de recursos didáticos modernos. Atualmente são disponibilizados os seguintes

equipamentos:

Equipamentos Quantidade

Aparelho de DVD 03

Aparelho de CD e fita K7 04

Projetor de imagaem data show 07

Retroprojetor 09

Televisor 34’’ 03

Vídeo cassete 01

Total 25

13.2.11 Manutenção e conservação das instalações físicas

A manutenção e conservação das instalações físicas é preocupação

constante da Faculdade Interação Americana, tanto no que se refere à higienização

quanto à manutenção e segurança, proporcionado ambiente adequado e agradável

para a comunidade acadêmica.

13.2.12 Manutenção e conservação dos equipamentos

A manutenção e conservação dos equipamentos de informática é

efetuada da seguinte forma: os equipamentos que estiverem em garantia são

enviados para a assistência técnica; caso já não estejam em prazo de garantia, a

equipe de suporte do laboratório de microcomputadores verifica a possibilidade de

efetuar os reparos necessários, caso contrário o equipamento é encaminhado para

verificação em empresas externas.

109

14 BIBLIOTECA

A Biblioteca da Faculdade Interação Americana está localizada no

andar térreo da Instituição, possui instalações para o acervo, estudos individuais ou

em grupos. Os processos de aquisição, tombamento, tratamento da informação,

descrição bibliográfica e classificação, são efetuados nas dependências da

biblioteca, visando a uniformização de procedimentos e maior confiabilidade.

Atualmente a Biblioteca conta com aproximadamente 10.341 títulos, 17.308

exemplares, 244 títulos de periódicos e 3747 exemplares, além de fitas de vídeos e

CD´s. Além do acervo específico, a Biblioteca tem à disposição obras de referência

(enciclopédia, dicionários, etc.), acervo de outras áreas do conhecimento e bases

eletrônicas, que são disponibilizadas aos alunos.

14.1 ACERVO GERAL

ACERVO

ÁREA LIVROS

TÍTULOS VOLUMES

Ciências Biológicas 175 190

Ciências da Saúde 133 148

Ciências Exatas e da Terra 1047 1629

Ciências Humanas 1529 2913

Ciências Sociais Aplicadas 885 2184

Engenharias 140 232

Linguística, Letras e Artes 441 1063

TOTAL 4.350 8.359

14.2 PERIÓDICOS

O Acervo de periódicos constitui-se de títulos especializados nas áreas

específicas dos cursos ofertados, além de alguns títulos de outras áreas. A forma de

110

aquisição dos periódicos se faz através de compra, doação ou permuta com as

outras instituições.

14.3 INFORMATIZAÇÃO

A Biblioteca da Faculdade Interação Americana faz uso do programa

Sophia Biblioteca. Este software permite o cadastro de todo nosso acervo:

. Livros

. Periódicos

. Fitas de Vídeo

. CD-Rooms

. Fitas de Áudio

. Monografias

O acervo está disponível nas dependências da Biblioteca, podendo

alunos, professores e funcionários consultarem o acervo por meio dos computadores

instalados na biblioteca, mediante solicitação de pesquisa.

TÍTULO PERIODICIDADE

Dicas Info Mensal

Info Exame Mensal

Intra Logística Mensal

Língua Mensal

Mundo Logístico Mensal

Negócios 2009 Mensal

Nova Escola Mensal

Revista Brasileira de Gestão Mensal

Você S/A Mensal

111

14.4 BASE DE DADOS

A Biblioteca disponibiliza a base de dados do acervo e hemeroteca

eletrônica nas dependências do departamento. Possui bases de dados que podem

ser utilizadas localmente, tais como:

Folha de São Paulo - Contém a integra on-line do jornal

VALOR ECONÔMICO - Base on-line do jornal Valor Econômico contendo a íntegra

de reportagens

14.5 MULTIMÍDIA

A Biblioteca disponibiliza aos seus usuários pontos de rede para a

conexão dos micros, com acesso a Internet.

14.6 JORNAIS E REVISTAS

As assinaturas de jornais e revistas informativas das bibliotecas estão

disponíveis para consulta local ou reprografia de artigos, que poderão ser

fotocopiadas em local interno na própria instituição.

14.7 POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO

Esta política define os critérios e os procedimentos para aquisição de

livros, jornais e revistas.

JORNAIS

Diário do Grande ABC

Expressão

Livre Mercado

O Estado de São Paulo

Folha de São Paulo

112

14.8 INDICAÇÃO DE BIBLIOGRAFIA

A indicação, análise, aprovação para aquisição dos livros que

compõem a bibliografia básica e complementar dos planos de ensino das disciplinas

da grade curricular seguem aos seguintes procedimentos:

• Bibliografia básica indicada pelos professores que lecionam a respectiva matéria,

para a coordenação do curso;

• Análise da bibliografia indicada pela coordenação no que se refere à adequação

da ementa da disciplina, conteúdo do livro x conteúdo programático, atualidade da

edição.

• Não atendendo às exigências, devolve-se ao professor com sugestões e ou

solicitando novas indicações. Havendo concordância, a coordenação passa para o

colegiado para validação.

• A coordenação encaminha para a Coordenação Geral para autorização de

compra e, após autorização, encaminha para a bibliotecária, informando a

quantidade de exemplares necessários, respeitando o critério de 1 exemplar para

cada 10 alunos matriculados no período letivo.

14.9 AQUISIÇÃO DE LIVROS

O processo de compra segue os seguintes procedimentos:

• Consulta no atual acervo da quantidade existente;

• Efetua-se cotação da quantidade para compra, referente à diferença entre a

quantidade necessária e a existente;

• A cotação deve ser efetuada no mínimo com 3 fornecedores

• A cotação é passada para a Coordenação Geral com os preços, prazos de

pagamentos e outras informações relevantes.

• Quando o livro a ser adquirido tem edição esgotada, a nova indicação passa

pelos procedimentos anteriores.

• Dentro dos critérios de investimentos definidos pela Direção Geral, a

coordenação geral aprova pedido de compra, encaminhando à Direção Geral para

liberação de verba.

113

Observações:

• A cada semestre letivo é feita uma revisão da bibliografia básica, a fim de manter

atualizado o acervo e adequação aos planos de ensino.

• Os jornais, revistas e outros seguem o mesmo critério, sem terem o parâmetro de

1 exemplar para cada 10 alunos.

• CDs-room, fitas e vídeos seguem os mesmos critérios dos itens anteriores.

14.10 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

Dias semana MANHÃ TARDE NOITE

Início Término Início Término Início Término

Segunda à Sexta-feira 08h00 22h30

Sábados 08h00 13h00

14.11 SERVIÇO DE ACESSO AO ACERVO

Os usuários têm acesso ao acervo, podendo ser consultado através do

Terminal de Consulta, por título, autor e assunto.

14.12 APOIO NA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

A Biblioteca orienta e disponibiliza normas bibliográficas para apoio a

trabalhos acadêmicos, através de procedimentos que auxiliem na resolução de

problemas, como a busca de informações em diferentes fontes para a realização dos

trabalhos acadêmicos.

114

ANEXOS

115

PROJETO BRINQUEDOTECA

1 OBJETIVOS

1.1 ARTICULAÇÃO COM O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

Espera-se dos licenciados em Pedagogia da Faculdade Interação

Americana - FAINAM, que estes forneçam informações para políticas destinadas à

Educação Infantil e que busquem garantir, a todos, o direito à educação de

qualidade, em estabelecimentos devidamente instalados e equipados, gerida por

profissionais qualificados e valorizados. Vale ressaltar que seu campo de atuação

profissional se define pela docência na Educação Infantil com base numa sólida

formação e conhecimento sobre o desenvolvimento infantil, nos seus aspectos

físicos, emocionais, cognitivos, sociais, dentre outros, para melhor compreender,

cuidar e educar crianças de zero a cinco anos.

Assim, partindo-se desse princípio, a Brinquedoteca é constituída e

organizada pelos docentes juntamente com os alunos do curso, e supervisionada

pela Coordenação do Curso.

1.2 ARTICULAÇÃO COM A ESTRUTURA CURRICULAR E AS UNIDADES

PROGRAMÁTICAS

Com relação aos conteúdos curriculares do Curso de Licenciatura em

Pedagogia, tais conhecimentos serão desenvolvidos ao longo de todos os períodos

do curso, possibilitando a retomada e aprofundamento de conceitos fundamentais da

área. A integração disciplinar deverá evidenciar as conexões existentes entre

conteúdos abordados nas diferentes unidades programáticas. As competências

profissionais tratam sempre de alguma forma de atuação, só existem "em situação"

e, portanto, não podem ser aprendidas apenas pela comunicação de ideias. Para

construí-las, as ações mentais não são suficientes – ainda que sejam essenciais.

Não basta a um profissional, ter conhecimentos sobre seu trabalho: é fundamental

que saiba fazê-lo. Desse modo, a escolha de unidades programáticas e atividades

têm como critério principal as habilidades pretendidas, as quais os alunos devem

construir ao longo do curso, tendo a sua atuação profissional como horizonte.

116

Nesta perspectiva, a Brinquedoteca visa desenvolver atividades “em

situação” de aprendizagem (saber fazer) dos alunos em formação, como o objetivo

de construir as competências profissionais necessárias para a sua futura atuação

como docente na/da Educação Infantil. Em outras palavras, a Brinquedoteca se

constituirá num espaço no qual docentes e discentes da Faculdade Interação

Americana – FAINAM possam colocar em prática suas propostas de atividades, de

pesquisas e de formação profissional, através de trabalhos interdisciplinares,

multidisciplinares e/ou transdisciplinares.

Para ilustrar esta prática pedagógica, podemos fazer referência à

unidade programática Oficinas Pedagógicas da Educação Infantil, que tem como

objetivo propiciar na formação do futuro professor o movimento de vai-e-vem

entre a teoria e a prática através do desenvolvimento das oficinas pedagógicas da

Educação Infantil, de maneira a dar subsídios teórico-metodológicos para a

prática pedagógica na Educação Infantil. Além disso, aborda os princípios e as

possibilidades do desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e emocional da

criança de 0 a 5 anos e desenvolve metodologias de trabalho para escolas de

Educação Infantil. O desenvolvimento desta unidade programática, por sua vez,

demanda conhecimentos de outros campos da Educação, como – por exemplo –

as Teorias Educacionais e Didática (teorias acerca dos processos educativos

envolvendo as aprendizagens, a relação professor - aluno – conhecimento, os

procedimentos pedagógicos de planejamento do trabalho docente...), a Psicologia

da Educação (estudo das diferentes teorias dos processos de desenvolvimento e

aprendizagem sob a ótica da Psicologia Educacional, a compreensão do

desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem...), o Estudo dos

RCNs: Educação Infantil (propiciar ao futuro professor o conhecimento de tais

conteúdos específicos e o domínio dos mesmos) e o Desenvolvimento da Criança

propriamente dito (enfoque nos processos de aprendizado e desenvolvimento da

criança nos contextos sociais, históricos e educacionais), entre outras unidades

programáticas que poderão ser acionadas conforme a atividade em

desenvolvimento nas Oficinas Pedagógicas da Educação Infantil, no espaço da

Brinquedoteca. Há também a intenção de promover as Oficinas de Brinquedos

Pedagógicos, visando a formação de profissionais que atuem na Educação

Infantil e no Ensino Fundamental.

117

Desta maneira, o aluno em formação poderá transitar pelas unidades

programáticas que compõem a estrutura curricular do curso, de modo a perceber

que o fenômeno educacional, mais especificamente a Educação Infantil, requer um

olhar multidimensional para sua compreensão. A Brinquedoteca, assim, torna-se um

espaço privilegiado do processo de ensino e de aprendizagem no que se refere ao

estudo sobre o desenvolvimento infantil.

1.3 ARTICULAÇÃO COM A RESPONSABILIDADE SOCIAL

O Projeto da Brinquedoteca do curso de licenciatura em Pedagogia

da Faculdade Interação Americana – FAINAM se desdobra igualmente em

atividades extraclasse, com o objetivo de atender a comunidade local e

desenvolver projetos de responsabilidade social e coletiva. Dentre estas

atividades, podemos pontuar:

� Atendimento e orientação às Instituições Escolares, Assistenciais, Hospitais e

Organizações Não-Governamentais do entorno da Instituição;

� Atendimento às creches do município;

� Atendimento e orientação psicopedagógica às crianças com dificuldades de

aprendizagem;

� Atendimento e orientação psicopedagógica às crianças com necessidades

especiais;

� Atendimento e apoio às famílias de crianças hospitalizadas;

� Atendimento às crianças hospitalizadas inspirando-se no projeto “Doutores da

Alegria”;

� Desenvolver estudos que considerem o jogo, o brinquedo, enfim, a ludicidade,

nas práticas educativa e hospitalar;

� Atendimento de crianças, através de projetos que mesclem recreação e

aprendizagem;

� Doação de brinquedos pedagógicos/educativos confeccionados nas Oficinas

de Brinquedos Pedagógicos pelos docentes e discentes do curso às

Instituições Escolares, Assistenciais, Hospitais e Organizações Não-

Governamentais do entorno da Instituição;

� Estágio curricular supervisionado a ser realizado no espaço da Brinquedoteca

e em outros locais, como em escolas de educação infantil, oficinas

118

pedagógicas das Secretarias de Educação, organizações não-

governamentais, etc.

� Oferecer serviços de consultoria a profissionais, instituições e empresas

envolvidas;

� Organizar eventos científicos para a divulgação dos estudos elaborados a

partir das experiências dos discentes no espaço da Brinquedoteca;

� Oferecer cursos sobre a utilização e a prática pedagógica no contexto da

Brinquedoteca às Instituições Escolares, Assistenciais, Hospitais e

Organizações Não-Governamentais do entorno da Instituição;

� Outras, conforme a demanda do contexto educacional do entorno da

Instituição.

1.4 OBJETIVOS EM TERMOS GERAIS

Neste contexto, a Brinquedoteca do curso de licenciatura em

Pedagogia da Faculdade Interação Americana – FAINAM tem os seguintes

objetivos:

� Formar futuros professores especializados em Educação Infantil;

� Utilizar os materiais da Brinquedoteca (brinquedos educativos, jogos, espaços

lúdicos) para apoiar o trabalho docente;

� Construção de saberes da prática docente na educação infantil;

� Desenvolver propostas de atividades mediatizadas pelas diversas unidades

programáticas do curso, as quais possam deflagrar a “unidade na

diversidade”;

� Desenvolver várias linguagens através do desenvolvimento das Inteligências

Múltiplas;

� Pluralizar a compreensão do fenômeno educativo sob a ótica da ludicidade;

� Resgatar a valorização do brincar nas práticas educativas;

� Desenvolver pesquisas que trabalhem a importância do jogo na Educação

Infantil;

� Formar professores que possam ver no brincar a possibilidade de educar, de

viver, de transformar a prática pedagógica.

119

PROJETO: I SEMANA DAS LICENCIATURAS - FAINAM

1 APRESENTAÇÃO

A I Semana das Licenciaturas-FAINAM é um evento realizado pela Coordenação

Geral e pelo Instituto Superior de Educação – ISE da Faculdade de Interação

Americana - FAINAM com a intenção de promover a integração não só entre a

comunidade acadêmica, mas também entre a comunidade social da qual a

faculdade faz parte.

Desta forma traz a possibilidade da participação de educadores, sejam eles

provenientes de instituições públicas ou particulares, de movimentos sociais, ou

qualquer outro espaço, além de pessoas interessadas na discussão da educação

sob a perspectiva de um debate integrador sobre a temática geral do evento:

“Refletindo sobre a ação docente”.

2 OBJETIVOS

Espera-se que a I Semana das Licenciaturas-FAINAM promova um espaço para

reflexão e troca de saberes sobre questões significativas na atuação dos professores

e também que propicie a confraternização dos atores que ajudam a construir a

Educação no estado de São Paulo.

3 DESENVOLVIMENTO E REALIZAÇÃO

A estrutura do evento vai contar com 5 (cinco) dias de palestras finalizando com uma

apresentação artística, conforme cronograma a seguir:

120

07.05.12 08.05.12 09.05.12 10.05.12 11.05.12 Abertura:

Ed e 3ª idade

Ética e Cidadania

Nova reforma

ortográfica

Bailarina com Síndrome de Down

Depoimento da família de Aline Favaro, encerrando com

apresentação de ballet da mesma.

Convidada:

ProfªGisnelli

Convidado:

Profº Tunico Vieira

Profª Genize

Molina Zilios

Convidados:

Aline Favaro e família

As atividades ocorrerão no auditório da FAINAM no período de 07 a 11 de maio das

19h30 as 22h00.

Modelo do convite:

121

PROJETO INTERDISCIPLINAR JORAP – JORNADA ACADÊMICO

PROFISSIONAL - FACULDADE INTERAÇÃO AMERICANA – FAIN AM

1 INTRODUÇÃO

A Jornada Acadêmico Profissional (JORAP) é um evento anual, que

ocorre sempre no segundo semestre abrangendo todos os cursos e tem como

objetivo desenvolver a capacidade de lidar com a pressão de apresentações formais

acadêmicas vinculadas com a rotina da profissão que exercerá após graduado e a

iniciação a pesquisa científica. Os alunos se reúnem em grupos, escolhem um

professor orientador e desenvolvem um trabalho vinculado a um tema comum a todo

curso de licenciatura. Este trabalho que é tanto escrito quanto expositivo é

socializado para toda a comunidade interna e externa da faculdade num grande

evento.

3 OBJETIVO

Realizar um trabalho integrado com o projeto pedagógico do curso e

interdisciplinarmente com a estrutura curricular e as unidades programáticas, unindo

as exigências de um trabalho acadêmico com as reais necessidades do mercado de

trabalho dos alunos. Finalizando em uma apresentação aberta para a comunidade

interna e externa e enfatizando a responsabilidade social e a contribuição que os

alunos em suas diferentes áreas possam contribuir.

3 METODOLOGIA DO PROJETO

O Trabalho em Grupo Acadêmico (TGA) possui três etapas de

desenvolvimento descritas a seguir.

3.1 DESENVOLVIMENTO DE TRABALHO ESCRITO

O Trabalho escrito é uma pesquisa de revisão bibliográfica sobre o

assunto escolhido. Esta pesquisa além de desenvolver as habilidades de escrita e

pesquisa dos alunos, os apresenta às normas da ABNT para prepará-los para as

122

exigências da vida acadêmica e para o trabalho de conclusão de curso. O professor

orientador se dispõe a estar em constante contato com o grupo com trocas

produtivas visando adequar a produção as normas e a temática desejada.

3.2 DESENVOLVIMENTO DE BANNER

Os alunos desenvolvem um banner como treinamento para demonstrar

os resultados de seus trabalhos ao público interessado. Este banner também segue

as normas da ABNT e servirá como um apoio para a terceira etapa da atividade, a

apresentação oral.

3.3 APRESENTAÇÃO ORAL

Na apresentação oral os alunos demonstrarão suas pesquisas para os

interessados, com uma breve apresentação, preferencialmente interativa, de

aproximadamente dez minutos.

4 AVALIAÇÃO

Os trabalhos escritos e o banner são avaliados pelo professor

orientador através dos seguintes critérios:

• Pertinência do tema frente ao tema geral do evento;

• Desempenho e esforço do grupo;

• Resultados da pesquisa bibliográfica;

• Adequação às normas da ABNT.

A apresentação oral é avaliada por uma banca de professores

conforme ficha anexa.

123

FICHA DE AVALIAÇÃO DA COMUNICAÇÃO ORAL NA JORAP DO TR ABALHO EM GRUPO ACADÊMICO (TGA) DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – 2º SEMESTRE DE 2012.

Título do trabalho:

Professora Orientadora:

Critérios Nota (0 a 3)

Preparação e apresentação do trabalho : Neste item deve ser avaliado se o aluno apresentou, de forma adequada, o seu trabalho: Definição do problema, objetivos, metodologia e resultados/conclusões obtidas.

Organização das ideias : Neste item deve ser avaliada a fluidez e coerência na transmissão das ideias (clareza, fluência, conexão entre os tópicos e domínio do tema).

Utilização da linguagem : Nesse item deve ser avaliada a utilização da linguagem (vocabulário, concordância e facilidade de expressão).

Utilização do tempo : Nesse item deve ser avaliada a obediência ao tempo determinado (apresentação muito curta ou excessivamente longa, abruptamente encerrada, prejudicando a qualidade da apresentação) O tempo para apresentação é de 10 minutos com 5 minutos para discussão.

Utilização e estética do banner e postura do aluno : Nesse item deve ser avaliado o uso adequado do banner e a postura do aluno durante a apresentação.

Desembaraço na resposta aos questionamentos : Nesse item devem ser avaliadas a desenvoltura e a segurança do aluno ao responder aos questionamentos feitos pelos examinadores/avaliadores.

MÉDIA

Componentes:

RA NOMES

Obs: Avaliador, confirme os nomes e presenças dos alunos

São Bernardo do Campo, 19 de novembro de 2012.

Avaliador(a) Avaliador(a)