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Coordenação Curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento Belo Horizonte 2013

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Coordenação

Curso de Mestrado Profissional em Sistemas deInformação e Gestão do Conhecimento

Belo Horizonte2013

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Coordenação

Curso de Mestrado Profissional em Sistemas deInformação e Gestão do Conhecimento

Manual do Aluno

Universidade FUMEC

Faculdade de Ciências Empresariais

Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento

Belo Horizonte2013

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Lista de ilustrações

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Lista de tabelas

Tabela 1 – Convênios internacionais mantidos com a FUMEC: . . . . . . . . . . . 49

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Sumário

1 Apresentação do Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91.1 Atos Legais de Autorização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91.2 Objetivo Geral do Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101.3 Objetivos Específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101.4 Coordenação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

2 Informações Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132.1 Proposição Diretiva, Planos de Ação e Controle de Qualidade . . . . . . . . 132.2 Proposta Pedagógica do Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132.3 Área de Concentração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

2.3.1 Linhas de pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152.4 Disciplinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

2.4.1 Núcleos de Concentração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152.4.1.1 Núcleo Básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152.4.1.2 Núcleo de Formação em Pesquisa . . . . . . . . . . . . . . 162.4.1.3 Núcleo de Aprofundamento . . . . . . . . . . . . . . . . . 172.4.1.4 Núcleo de Apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

2.4.2 Alinhamento Funcional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202.4.2.1 Gestão da Informação e do Conhecimento . . . . . . . . . 202.4.2.2 Tecnologia e Sistemas de Informação . . . . . . . . . . . . 20

2.5 Docentes do Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212.6 Integralização Curricular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

2.6.1 Matrícula nas Disciplinas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262.6.2 Matricula em Disciplina Isolada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262.6.3 Cancelamento de Matrículas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

3 Admissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293.1 Processo Seletivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293.2 Matrícula no Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

4 Conclusão do Mestrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 314.1 Defesa Pública de Projeto de Dissertação de Mestrado . . . . . . . . . . . 314.2 Defesa Pública de Dissertação de Mestrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . 324.3 Atas e Certificados de Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

5 Outras Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

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5.1 Identidade do Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 355.1.1 Contextualização Institucional e Regional . . . . . . . . . . . . . . . 355.1.2 Relevância do Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 395.1.3 Perfil do Profissional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 415.1.4 O aspecto interdisciplinar do Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . 415.1.5 O Aspecto Profissional do Mestrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . 455.1.6 Histórico do Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

5.2 Intercâmbios Institucionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 485.2.1 No Âmbito dos Programas Stricto Sensu . . . . . . . . . . . . . . . 485.2.2 No Âmbito da Universidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48

5.3 Impacto Regional do Curso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 505.4 Infraestrutura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

5.4.1 Biblioteca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56

Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57

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1 Apresentação do Curso

O mestrado em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento da Universi-dade FUMEC caracteriza-se como programa de ensino, pesquisa e apoio à extensão, cujopropósito central é a geração, disseminação e aplicação de conhecimento profissional denatureza interdisciplinar, no abrangente campo de Sistemas de Informação. Sua missão éa produção de pesquisa aplicada criativa, de ponta, e a formação de profissionais e gesto-res com curiosidade científica, capacidade critica e habilidades metodológicas. Entende-seque a pesquisa se orienta por métodos científicos rigorosos, que respaldam os resultadosalcançados, com capacidade de reprodução e contribuição para o progresso da ciência.Conforme a natureza dos problemas, as pesquisas podem assumir características positi-vistas ou interpretativistas, tendo os pesquisadores liberdade de escolha metodológica.

O curso de Mestrado Profissional atua com objetivos institucionais de ensino epesquisa de alto nível de excelência, buscando atender os seguintes planos dimensionais:

Dimensão institucional interna que abrange:

1. desenvolver pesquisas promovendo sua integração à prática profissional;

2. desenvolver conhecimentos novos e promover sua divulgação nos âmbitos in-terno e externo;

3. promover o desenvolvimento e formação de profissionais com habilidades avan-çadas de reflexão sistêmica e visão interdisciplinar.

Dimensão externa que abrange:

1. difundir conhecimento de pesquisa;

2. formar profissionais competentes para pesquisa aplicada, ensino e gestão;

3. prover a comunidade e a sociedade com profissionais de alto nível;

4. integrar-se às comunidades científicas institucionais e associações profissionaiscorrelatas ao campo de sistemas de informações.

1.1 Atos Legais de AutorizaçãoO curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Co-

nhecimento é recomendado e autorizado pela CAPES, na reunião do CTC, no 122, de

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10 Capítulo 1. Apresentação do Curso

25/10/2010, dentro da grande área de avaliação denominada multidisciplinar e área de-nominada interdisciplinar. O curso obteve nota igual a 3 (três) na avaliação da CAPES e,portanto, atende ao requisito básico estabelecido pela legislação vigente, para ser reconhe-cido pelo Ministério da Educação, por meio do Conselho Nacional de Educação (CNE) e,em decorrência, expedir diplomas de mestrado com validade nacional.

1.2 Objetivo Geral do Curso

O Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimentoda Universidade FUMEC tem, como objetivo geral, a geração de novos conhecimentos ea formação de profissionais mestres, com habilidades para o desenvolvimento científico, aprodução e aplicação prática de conhecimento no campo interdisciplinar de Sistemas deInformação e Gestão do Conhecimento.

1.3 Objetivos Específicos

∙ Capacitar profissionais e empresários já inseridos no mercado de trabalho, mas quebuscam uma qualificação em nível de Mestrado, para uma prática profissional avan-çada e transformadora de procedimentos;

∙ Formar gestores de sistemas de informação, para exercerem liderança em processosinovadores, de forma a elevar os padrões de excelência e produtividade da tecnologiaregional e nacional;

∙ Promover e desenvolver competências de pesquisa aplicada junto ao corpo docentee discente da instituição, de forma integrada com outros centros de excelência;

∙ Desenvolver e disseminar, institucionalmente, o ensino e resultados de pesquisa atra-vés do corpo docente e discente, de forma integrada e participativa;

∙ Capacitar o profissional para analisar problemas complexos da gestão de organiza-ções na sociedade da informação e do conhecimento, formular estratégias e avaliarresultados;

∙ Capacitar o profissional para a utilização de tecnologias de gestão e de informaçãoque promovam a modernização institucional;

∙ Formar mestres para exercerem o magistério superior na área;

∙ Fomentar o ensino e a pesquisa em nível de pós-graduação.

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1.4. Coordenação 11

1.4 CoordenaçãoO Prof. Dr. Fernando Silva Parreiras possui doutorado em ciência da compu-

tação pela universidade Koblenz-Landau (com a maior das honras) e estágio pós-doutoralna PUC-Rio com o Prof. Dr. Daniel Schwabe. Em seu doutorado, pesquisou a aplicaçãode tecnologias de Web Semântica na engenharia de software.

O Prof. Fernando foi o líder do pacote de trabalho WP1, de responsabilidade daUniversidade Koblenz-Landau, na execução do projeto do 7o Programa Quadro (FP7-ICT) denominado MOST (Marrying Ontologies and Software Technologies), gerindo re-cursos na ordem de R$800.000,00.

O pesquisador investiga a integração entre engenharia de software e web semântica,deste 2006, com mais de 20 artigos internacionais publicados, incluindo publicações emperiódicos e conferências classificadas como A1 pelo CAPES Qualis 1.

1 http://dblp.uni-trier.de/db/indices/a-tree/p/Parreiras:Fernando_Silva.html

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2 Informações Gerais

2.1 Proposição Diretiva, Planos de Ação e Controle de QualidadeO programa elabora, anualmente, seu Plano de Desenvolvimento Institucional(PDI)

em consonância com as diretrizes de produção acadêmica qualificada, por meio de:

∙ Publicação de artigos em revistas e apresentação de comunicações em congressosnacionais e internacionais, seguindo orientação do Qualis/Capes;

∙ Elaboração de projetos que possam ser institucionalizados por meio de fontes definanciamento, como CNPq, Fapemig e outras instituições de fomento à pesquisa;

∙ Atuação em rede de pesquisadores através de núcleos de pesquisa;

∙ Avaliação das disciplinas e professores pelo corpo discente, para constante integraçãoe aperfeiçoamento;

∙ Realização de seminários internos para troca de informações de interesse comumentre os núcleos de pesquisa;

∙ Elaboração de orçamentos e planos de aplicação de recursos, para alcance de metasde qualidade e produtividade científica;

∙ Participação constante em reuniões colegiadas, para compartilhamento de experi-ências de gestão acadêmica;

∙ Estímulo ao intercâmbio de professores com outros centros de pesquisa.

O mestrado profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento da FU-MEC é regido, em âmbito interno, pelo Regulamento do Curso, em consonância às NormasGerais de Pós-Graduação da Universidade.

2.2 Proposta Pedagógica do CursoO projeto pedagógico caracteriza-se por sua flexibilidade em disciplinas, orienta-

ção e atividades especiais. As disciplinas obrigatórias e optativas cobrem os conteúdostemáticos da Área de Concentração (Gestão de Sistemas de Informação e do Conheci-mento) e das Linhas de Pesquisa do programa: Gestão da Informação e do Conhecimento,

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14 Capítulo 2. Informações Gerais

Sistemas e Tecnologia da Informação. A macroestrutura orientadora do curso é compostapor quatro núcleos, a saber: Básico, Formação e Aprofundamento, Apoio, Formação emPesquisa.

Núcleo Básico - composto de disciplinas obrigatórias indispensáveis. Considerando queo curso recebe egressos de vários cursos de graduação, faz-se necessário estabelecerconteúdos de formação básica de um mestre em Sistemas de Informação e Gestãodo Conhecimento;

Núcleo de Formação e Aprofundamento - composto de disciplinas de aprofunda-mento, na linha de pesquisa do programa. Os conteúdos contribuem para a formaçãodo mestrando nos temas de suas pesquisas;

Núcleo de Apoio - constituído de disciplinas cujos conteúdos de vanguarda podem am-pliar ou focar assuntos de interesse na formação dos mestrandos. Geralmente, asdisciplinas que compõem esse núcleo são de menor duração, abordando temas emer-gentes em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento;

Núcleo de Formação em Pesquisa - inclui disciplinas que apresentam conteúdos deformação em pesquisa e projetos de pesquisa. O modelo adotado nas pesquisas po-derá assumir natureza fenomenológica ou positivista e, portanto, todos os professoresterão habilidades qualitativas e quantitativas para apoiar os alunos no que se refereà adequação de metodologias à natureza do problema e ao objeto de estudo. Esseconjunto de disciplinas enfoca metodologias que não somente servirão de apoio àdissertação, mas também fundamentarão resultados e conceitos.

O número total de créditos para integralizar o curso de mestrado é 30 (trinta),sendo 24 (vinte e quatro) em disciplinas e trabalho orientado e 6 (seis) relativos à defesade dissertação. Cada 15h de aula de disciplina equivale a 1 crédito. A atividade de estudodirigido equivale a 1 ou 2 créditos, dependendo da natureza da mesma.

O curso possui flexibilidade nos seguintes aspectos: uso de disciplinas de tópicosespeciais; oferta de disciplinas de professor visitante; programação de estágios sanduíchesem universidades nacionais e internacionais de referência, aceitação de créditos de outrasinstituições em nível de mestrado e doutorado, elaboração de estudos dirigidos.

O curso é organizado por semestre e, as disciplinas, cursadas em bimestres, paraagilizar a creditação e concentração de conteúdos temáticos e flexibilização de carga di-dática de professores para pesquisa e orientação. A escolha de disciplinas optativas, pelosalunos, é facilitada pela participação do orientador.

Os professores elaboram os projetos de disciplinas segundo as ementas, programas,formas de avaliação, metodologia de ensino, bibliografia atualizada e apoio instrumental.

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2.3. Área de Concentração 15

2.3 Área de Concentração

Gestão de Sistemas de Informação e do Conhecimento: a área de concentraçãocongrega estudos e pesquisas aplicados aos processos relacionados à coleta, organização,disseminação e uso da informação e do conhecimento, intermediados por tecnologias e sis-temas de informação. A área de concentração trata também dos aspectos de planejamentoe gestão de TI alinhada com as estratégias de negócio e dos impactos comportamentaise culturais advindos do uso de sistemas de informação por indivíduos, organizações esociedade.

2.3.1 Linhas de pesquisa

Tecnologia e Sistemas de Informação. Essa linha de pesquisa compreende estudossobre os conceitos e processos de desenvolvimento de tecnologias e sistemas de in-formação integrados com banco de dados e dotados de recursos gráficos e usabilidadeavançada, de acordo com os preceitos de gestão de projetos e qualidade de software.Trata também dos impactos dos sistemas baseados na Internet e das novas tecnolo-gias no comportamento do consumidor e na gestão logística.

Gestão da Informação e do Conhecimento. Essa linha de pesquisa se ancora nocampo multidisciplinar da Ciência da Informação e envolve investigações dirigidaspara a análise e o desenvolvimento de métodos e técnicas, com objetivo de trans-formar a informação em conhecimento e o conhecimento em insumo para a tomadade decisão, aprendizagem organizacional, inovação e aperfeiçoamento dos processosorganizacionais.

2.4 Disciplinas

2.4.1 Núcleos de Concentração

2.4.1.1 Núcleo Básico

Fundamentos Teóricos da Informação. Teorias e paradigmas da Ciência da Infor-mação. Caracterização da área como uma ciência interdisciplinar. Conceitos e pro-priedades da informação. Teorias em informação. Informação como símbolo e comoprocesso. Usos e usuários da informação. Organização da informação.

Sistemas de Informação. Fundamentos da informação; Gestão estratégica de sistemasde informação; Integração sistemas e tecnologia. Fontes de informação. Organizaçãoda informação. Disseminação da informação. Tipos de sistemas de Informação: SPT,

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16 Capítulo 2. Informações Gerais

SAD, SIG e SAE. Sistemas de informação: sistemas OLTP e OLAP, ERP, CRM,SCM.

Gestão do Conhecimento. Conhecimento como recurso estratégico para a sociedadepós-industrial. Capital intelectual e mensuração de ativos intangíveis. Modelos degestão do conhecimento. Gestão estratégica do conhecimento. Tecnologia da in-formação aplicada à gestão do conhecimento. Gestão do conhecimento e gestão decompetências. Estudos de casos. Modelos de maturidade em gestão do conhecimento.

2.4.1.2 Núcleo de Formação em Pesquisa

Metodologia Científica. Elementos e conceitos básicos do método científico; a ciência,o senso comum e outros tipos de conhecimento; métodos e tipos de pesquisa; pro-cedimentos e técnicas de pesquisa; a comunicação e o uso da linguagem técnica ecientífica; critérios de avaliação de trabalhos científicos. Construção do projeto depesquisa; orientação para a elaboração da dissertação; as normas da ABNT: NBR10520/02 (Informação e documentação - Apresentação de citações em documentos);NBR 14724/02 (Informação e documentação, Trabalhos acadêmicos, Apresentação)e NBR 6023/02 (Informação e documentação; Referências; Elaboração).

Seminários de Projeto de Dissertação. Apresentação de projetos pelos alunos e dis-cussão metodológica; participação dos alunos nos vários projetos apresentados. Ava-liação de dissertações de doutorado já defendidas; Estruturação de projetos de dis-sertação.

Métodos Qualitativos em Sistemas de Informação. Estudos e métodos gerais denatureza qualitativa; abordagem fenomenológica; estudos exploratórios, etnográfi-cos, história. Métodos e técnicas de levantamento de dados qualitativos: grupos defoco, painel de especialistas e Delphi; análise de conteúdo e de discurso; análisehistórica (eventos); pesquisa por análise de protocolo (procedimentos); observaçãoparticipante, pesquisa-ação; grounded theory; estudos de caso (caso e multicaso);júri e outros. Análise de pesquisas e estudos qualitativos no campo multidisciplinarde Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento.

Métodos Quantitativos em Sistemas de Informação. Estudo da aplicação dos mé-todos quantitativos uni e multivariados na análise de dados estocásticos. Análisedas aplicações segundo problematização de pesquisa, análise da validação dos méto-dos. Estudo da aplicação de métodos lineares quantitativos uni e multivariados naanálise de dados estocáticos em Administração; análise das aplicações de modelosmultivariados, segundo problematização e metodologia de pesquisa; introdução amodelos não lineares; análise da validação dos métodos. Análise de pesquisas e es-

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2.4. Disciplinas 17

tudos quantitativos no campo multidisciplinar de Sistemas de Informação e Gestãodo Conhecimento.

2.4.1.3 Núcleo de Aprofundamento

Disciplinas com conteúdo especializado, optativas de 2 créditos:

Aprendizagem Organizacional Aprendizagem organizacional. Organização da apren-dizagem. Dimensões da Aprendizagem nas Organizações: Individual, em Grupoe Organizacional. Mecanismos de Aprendizagem. Sistemas das Organizações deAprendizagem. Aprendizagem e cultura nas organizações. Visão geral do Compor-tamento Organizacional. E-learning.

Banco de Dados & Business Intelligence Introdução: a revolução dos dados; Con-ceitos, Mercado e Produtos de Business lntelligence. Projeto de Data Warehousee Modelagem Dimensional: fases do projeto de Data Warehouse; modelo dimensio-nal; detalhamento de dimensões; detalhamento de fatos; agregados; projeto físico;projeto de ETC; desenvolvimento de aplicações. Projeto de Webhouse. E-Businesse sua relação com Bl. Bancos de Dados a aplicações em E-Business. Data Mining:diferenças entre Mining e OLAP; visão geral da abordagem de Mining; técnicasprincipais; algoritmos; padrões de Mining.

Computação Gráfica e Sistemas. Importância da construção da imagem digital natecnologia da informação; a visão e a discretização da imagem; dispositivos de exi-bição; quantização e amostragem de um sinal; codecs e formatos padrão; compu-tação gráfica e realismo virtual; noções gerais da visão computacional e aplicaçõestecnológicas.

Cultura e Mudança Organizacional. Cultura organizacional: conceitos e teorias; cul-tura nacional e cultura organizacional; abordagens metodológicas para o estudo dacultura organizacional; a cultura organizacional no contexto empresarial brasileiro;identidade organizacional; processos de socialização; mudança organizacional, resis-tência e conflitos.

Engenharia de Software. Contextualização da Engenharia de Software e seu impactono cenário atual. Análise dos principais modelos de ciclo de vida para desenvol-vimento e evolução de produtos de software. Estudo das principais etapas paraimplementação de produtos de software (requisitos, projeto, construção e teste) eentendimento dos processos complementares à implementação de produtos de soft-ware, considerando papéis envolvidos, atividades, artefatos gerados, ferramentas,implicações e cuidados relacionados à produção de software. Principais problemas edesafios relacionados à aplicação da enpenharia de software.

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18 Capítulo 2. Informações Gerais

Estratégia Organizacional e Tecnologia da Informação. Conceitos de estratégia; es-colas e teorias de apoio à estratégia; modelos de diagnóstico e desenvolvimento deestratégias; modelos de Planejamento Estratégico; ferramentas para elaboração decenários; ferramentas para análise externa e interna das organizações. Alinhamentoestratégico de TI. Planejamento estratégico de TI.

Gestão da Inovação Tecnológica. Estudos na temática da inovação e seus impactosno desenvolvimento econômico; análise de sistemas de inovação, a política de ciênciae tecnologia e os desafios das empresas inovadoras. Análise de questões ligadas aorelacionamento universidade/empresa, os mecanismos de financiamento da inovaçãoe o papel das estruturas tecnológicas, como parques, incubadoras e habitats.

Gestão de Conteúdo e de Documentos. Razões para se implantar GED. Conceitosde Documento.Tipos de Documento. Custo de um Documento. Ciclo de Vida doDocumento. Conceitos de GED. Document Imaging Form Processing. Records andInformation Management. Document Management. Engineering Document Mana-gement System. Enterprise Report Management. Workflow. Gestão de conteúdo naWeb.

Gestão de Projetos. Conceituar projetos e gerenciamento de projetos, apresentandosuas características de sucesso e fracasso; introduzir um framework para o entendi-mento dos projetos e de seu gerenciamento segundo o PMI (Project Managementlnstitute); destacar o papel dos gerentes de projeto e dos membros das equipesde projeto; oferecer técnicas para a gerência do tempo, dcs prazos, do escopo, dasfases, atividades e tarefas, dos recursos materiais e humanos envolvidos em cadaprojeto; apresentar mecanismos práticos para a correta gerência dos riscos de umprojeto; ressaltar a forte integração que deve existir entre as disciplinas de gerênciade projetas e de gestão do conhecimento organizacional.

Governança Corporativa e Governança de Tecnologia da Informação. Conceitosde governança corporativa; abordagens teóricas: política, poder, financeira, procu-radoria e stakeholders; teoria da Agência; sistema de regulação; modelos de gover-nança internacionais; teorias e estruturas corporativas de implementação de mode-los de governança; propostas de mudança e intervenção; análise de conglomerado eparticipações; conselho de administração: papéis e dinâmica; propriedade, gestão econtrole; sistemas de remuneração e desempenho e distribuição de resultados; me-canismos de controle corporativo. Governança de TI. Frameworks de governanca:Contrai Objectives for lnformation and Related Technologies(COBIT); InformationTechnology lnfrastructure Library(ITIL);

Inteligência Competitiva. Inteligência de Mercado e Contexto de Negócios da Socie-dade do Conhecimento. Inteligência Competitiva e Gestão Estratégica. Inteligência

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2.4. Disciplinas 19

competitiva e tomada de decisão. Ciclo da inteligência competitiva: Identificaçãode necessidades de informação, Levantamento de Key lntelligence Topics(KITs).Escolha das fontes de informação. Disseminação da informação. Formatação de pro-dutos de inteligência competitiva. Business intelligence e inteligência competitiva.Metodologias e técnicas de análise de IC. Avaliação dos produtos de IC com indica-dores. Tecnologia da informação como apoio à inteligência competitiva: ferramentase exemplos práticos. Implantando Projetos de Inteligência Competitiva. Oficina prá-tica de Inteligência Competitiva: exercícios em grupo.

Logística Empresarial. Transporte, armazenagem e processamento de transações. Custoda logística; gestão de estoques, matéria prima, semiacabados e produtos finais; mo-delo de previsão de venda, consorciado com o sistema de produção; estoque regular ede segurança; centralização e descentralização de estoques; conceito e projeto de ca-nal, distribuição física, redes de distribuição, localização; estratégias para otimizar adistribuição; análise de fretes; sistemas de apoio à decisão em logística; avaliação deserviços logísticos; indicadores logísticos; Service jo Agreements (SLA); terceirizaçãoe operadores logísticos.

Marketing Digital e Comércio Eletrônico. Fornecer uma visão geral sobre os negó-cios digitais e sua integração com os negócios tradicionais. Fazer uma revisão do mixde marketing e de seu planejamento sob a ótica da Internet, bem como tratar ostemas emergentes, que permitam ao egresso transitar nessa área do conhecimento.

Maturidade e Qualidade em Processos de Software. Visão geral das normas apli-cáveis à qualidade de software (ABNT NBR ISO 9000, ABNT NBR ISO/IEC 12207,ABNT NBR ISO/IEC 15504, ABNT NBR ISO/IEC 25000). Estudo detalhado dosmodelos de maturidade CMMI e MPS.BR. Avaliações CMMI e MPS.BR. A garan-tia da qualidade e o papel do SQA. O controle da qualidade: verificação, validaçãoe testes. A qualidade do produto de software: usabilidade, funcionalidade, eficiên-cia, manutenibilidade, portabilidade. Modelos para gerir processos de mudanças emorganizações que desejam a melhoria de suas práticas de enqenharia de software.

Tomada de Decisão e Sistemas de Informação. Visão do processo decisório. Méto-dos e processos de decisão. O processo de tomada de decisão. Teoria da decisão;Decisão multicritério; Incerteza e risco; Teoria dos Jogos, cooperação e conflito.Técnicas de apoio à tomada de decisão: método Delphi. Árvore de decisão. Regrasde Bayes. Negociação. Introdução e contextualização dos Sistemas de Suporte àDecisão (SSD).

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20 Capítulo 2. Informações Gerais

2.4.1.4 Núcleo de Apoio

Tópicos Especiais em Gestão da Informação e do Conhecimento A ementa destadisciplina é variável, enfocando temática de vanguarda em gestão da informação edo conhecimento, que venha a atender necessidades específicas de projetos de pes-quisa. Esta disciplina tem a duração de 30 horas, tendo seu programa projetadopelo professor responsável.

Tópicos Especiais em Tecnologia e Sistemas de Informação. A ementa desta dis-ciplina é variável, enfocando temática de vanguarda em tecnologia e sistemas de in-formação ou conteúdos que venham a atender necessidades específicas de projetos depesquisa. Esta disciplina tem a duração de 30 horas, tendo seu programa projetadopelo professor responsável.

2.4.2 Alinhamento Funcional

Alocação de disciplinas de conteúdo por linhas de pesquisa e domínios conexos.

2.4.2.1 Gestão da Informação e do Conhecimento

Aprendizagem Organizacional

Cultura e Mudança Organizacional

Estratégia Organizacional e TI

Gestão da Inovação

Gestão de Conteúdo e de Documentos

Governança Corporativa

Inteligência Competitiva

Tópicos Especiais em Gestão da Informação e do Conhecimento

2.4.2.2 Tecnologia e Sistemas de Informação

Banco de Dados & Business Intelligence

Computação Gráfica e Sistemas

Engenharia de Software

Gestão de Projetos

Logística Empresarial

Marketing Digital e Comércio Eletrônico

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2.5. Docentes do Programa 21

Qualidade em Processos de Software

Sistemas de Informação e Tomada de Decisão

Tópicos Especiais em Tecnologia e Sistemas de Informação

2.5 Docentes do Programa

Cid Gonçalves Filho. Pós-doutor, pelo Massachusetts Institute Of Technology (2005).Doutor em Administração, pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001). Mes-tre em Ciência da Informação, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1996).Graduado em Engenharia Elétrica, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1983).Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração de Em-presas.

Cristiana Fernandes de Muylder. Professora e pesquisadora dos Programas StrictoSensu de Administração e Administração de sistemas de informação e gestão do co-nhecimento da Universidade FUMEC. Graduada em Ciência da Computação - PUC-Minas (1992). Especialista em Sistemas de Informação e Planejamento estratégico -PUCMinas (1994). Mestre em Economia Rural - UFV (2001) e Doutora em Econo-mia Aplicada - UFV (2004). Coordena subprojeto do PROADM/CAPES, em BeloHorizonte, que foca novas tecnologias em práticas de ensino na administração. Par-ticipa de grupos de pesquisa sobre inovação, tecnologias e redes - GEGIT/FUMEC,GEIQE/FUMEC, GEREI/UFLA e NUPEC/FNH. Professora adjunto do CentroUniversitário UNA, desde 1997.

Daniel Jardim Pardini. Doutor em Administração, pelo CEPEAD-UFMG-BirminghamUniversity (doutorado sanduíche com financiamento da CAPES, 2004). Mestre emAdministração Pública, pela Fundação João Pinheiro (1998). Graduado em Admi-nistração, pela Una-União de Negócios e Administração (1988).

Fernando Silva Parreiras. Possui graduação em ciência da computação, pela Universi-dade Fumec (2001). Mestrado em ciência da informação, pela Universidade Federalde Minas Gerais (2005) e Doutorado em Ciência da Computação, pela UniversitätKoblenz Landau (2010), com a Maior das Honras (Summa Cum Laude). Tem ex-periência na área de Ciência da Informação e Ciência da Computação, atuandoprincipalmente nos seguintes temas: gestão de conteúdo, redes sociais, engenhariade software, web semântica. Atualmente, é coordenador do Curso de Mestrado Pro-fissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento do Programa dePós-graduação em Administração da FACE-FUMEC.

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22 Capítulo 2. Informações Gerais

Henrique Cordeiro Martins. Doutor em Administração, pela UFMG, com estágiosanduíche na Birmingham School, Inglaterra. Mestre em Engenharia de Produção,pela UFMG. MBA Executivo em Finanças e Mercado de Capitais pelo Instituto Bra-sileiro de Mercado de Capitais-IBMEC. Bacharel em Administração de Empresas eem Ciências, pelos Centros Universitários Newton Paiva e Izabela Hendrix. Possuidezenove anos de experiência profissional nos setores Financeiro e de Telecomunica-ções. Atuou na Telemig/Telemar, de 1997 a 2001, como Consultor de Avaliação deDesempenho Empresarial, no Departamento de Planejamento e DesenvolvimentoEmpresarial, pertencente à Vice-Presidência de Operações Organizacionais, bemcomo na Unidade de Negócios Clientes Corporativos, como Analista Sênior de Mar-keting e Planejamento de Vendas. Atuou, também, no Sistema Financeiro Nacional,no Banco do Estado de Minas Gerais de 1983 a 1997, como Chefe de Serviço, Ge-rente de Negócios de Agência, Analista Técnico Operacional, Consultor Interno deOtimização de Custos, Analista de Crédito, e Analista Econômico-Financeiro Sê-nior. Na área acadêmica, atua como professor de cursos superiores, pós-graduaçãoe mestrado em Administração, desde 1997.

Jersone Tasso Moreira Silva. Doutor em Economia Rural, pela Universidade Federalde Viçosa (2000). Mestre em Ciências Econômicas, pela San Diego State University(1993). Graduado em Ciências Econômicas, pela Pontifícia Universidade Católica deMinas Gerais (1989). Membro do Conselho Editorial Científico da Revista - Conta-bilidade Vista & Revista (UFMG) (0103-734X) e Conselheiro do Conselho Regionalde Economia. Autor de diversas publicações em revistas científicas nacionais e in-ternacionais, assim como ganhador de prêmios nacionais e internacionais.

João Victor Boechat Gomide. Doutor e Mestre em Artes, pela Universidade Federalde Minas Gerais (UFMG 2006), é Doutor em Física, pela Universidade Estadual deCampinas (UNICAMP 1993), com um período na Università di Pisa, Itália (1989-1991), e Mestre em Ciências, pela UNICAMP (1989). Atualmente está concluindo odesenvolvimento de um sistema de captura digital de movimento para animação depersonagens, que está funcionando e em fase de finalização. Desde 1996, trabalha in-tensamente na área do audiovisual, quase sempre na pós-produção e na computaçãográfica. De 1996 a 2007, atuou exclusivamente neste mercado de trabalho,afastando-se temporariamente das atividades acadêmicas. Trabalha em diferentes áreas do au-diovisual, como na produção de efeitos visuai.s e na finalização de programas paraa TV Globo no Rio de Janeiro, de 2000 a 2005, na montagem de longa-metragem,na publicidade e na pós-produção de programas educacionais e institucionais em di-versas produtoras de conteúdo e emissoras de televisão. Desenvolve pesquisas nessasáreas e em jogos digitais. Neste momento, trabalha com a captura de movimentopara animação em um jogo digital e em produções para o audiovisual.

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2.5. Docentes do Programa 23

José Marcos Carvalho de Mesquita. Possui graduação em Ciências Econômicas, pelaUniversidade Federal de Minas Gerais (1984), mestrado em Administração, pelaUniversidade Federal de Lavras (1998) e doutorado em Administração pela Uni-versidade Federal de Minas Gerais (2004). Atualmente, é professor da UniversidadeFUMEC. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Marketing, atu-ando principalmente nos seguintes temas: marketing de serviços e relacionamento,comportamento do consumidor e análise estatística multivariada. Publicou diversosartigos em periódicos e congressos, nacionais e internacionais, além de capítulos delivros. Atua também como consultor nas áreas de marketing e gestão de processos.

Rodrigo Fonseca e Rodrigues. Possui graduação em História pela Universidade Fe-deral de Minas Gerais (1999) e mestrado em Comunicação Social, pela UniversidadeFederal de Minas Gerais (2002). Doutor em Comunicação e Semiótica, pela PUC-SP(2007). É pós-doutorando, pela Universidade Nova de Lisboa. Atualmente é profes-sor Adjunto I (Metodologia Científica, Comunicação, Arte e Estética) da Universi-dade FUMEC. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em semiótica,teorias da Comunicação, música e metodologia de pesquisa, atuando principalmentenos seguintes temas: criação, escuta musical, linguagem, subjetivação, memória, de-sejo e internet. Atua como assessor parecerista ad hoc da FAPESP. Editor da RevistaMediação. É autor do livro "Música Eletrônica: a textura da máquina."

Rodrigo Richard Gomes. Possui graduação em Ciência da Computação, pela Ponti-fícia Universidade Católica de Minas Gerais (1999), mestrado em Tecnologia, peloCentro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (2003) e doutorado emBioinformática, pela Universidade Federal de Minas Gerais (2008). Professor cola-borador do Mestrado em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento da Uni-versidade FUMEC e pesquisador colaborador no Laboratório de Genômica Clínica(LGC) da Faculdade de Medicina da UFMG. Tem experiência em Bioinformática,com ênfase na área de Genética Molecular Humana, atuando principalmente nosseguintes temas: genética forense, aprendizagem de máquinas, inteligência artificial,verificação formal de modelos e processamento digital de imagens.

Luiz Cláudio Gomes Maia. Possui graduação em Ciência da Computação e graduaçãoem Pedagogia, mestrado e doutorado em Ciência da Informação, pela UniversidadeFederal de Minas Gerais. Atualmente, é professor e coordenador dos cursos da Fa-culdade Pitágoras, professor do curso de mestrado em Administração da FEAD eProfessor do programa de mestrado em Sistemas de Informação e Gestão do Conhe-cimento da Universidade FUMEC. Também é diretor da Alarmsoft Tecnologia emSegurança. Atua principalmente nos seguintes temas: algoritmos computacionais, ar-quitetura de computadores, tecnologia da informação, recuperação da informação,políticas informacionais, arquivos e gestão do conhecimento.

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24 Capítulo 2. Informações Gerais

Luiz Otávio Borges Duarte. Doutor em Ciência da Informação, pela Universidade Fe-deral de Minas Gerais (2008). Mestre em Ciência da Informação, pela UniversidadeFederal de Minas Gerais (1999). Especialista em Análise de Sistemas de Informação,pela UNA (1992). Graduado em Matemática, pela Faculdade de Filosofia, Ciências eLetras de Belo Horizonte - FAFI-BH (1987). Atualmente, está cursando Administra-ção de Empresas na PUCMinas e MBA em Gestão de Projetos no IETEC/MG. Pro-fessor Colaborador do Programa de Mestrado em Sistemas de Informação e Gestãodo Conhecimento na Universidade Fumec. Professor de Pós Graduação da PontifíciaUniversidade Católica de Minas Gerais, da Universidade Fumec e da Fundação DomCabral. É também Professor de Graduação na Faculdade de Engenharia de MinasGerais-FEAMIG e na Universidade Fumec. Tem experiência na área de Microinfor-mática e também na área de Ciência da Informação, atuando principalmente comos seguintes temas e áreas de interesse: Tecnologia da Informação, Sistemas de In-formação, Internet, Gestão da Informação e do Conhecimento e Gestão de Projetos.

Marcelo Rodrigues dos Santos. Doutor em Ciência da Informação, pela UFMG (2011)e mestre em administração de empresas pela PUCMINAS (2004). Graduado em Ma-temática, pela UNIBH (1998). Possui 22 anos de experiência na área de sistemas etecnologias de informação, tendo atuado, nos últimos 13 anos, como executivo deTI em empresas nacionais e multinacionais de grande porte. Consultor de Sistemasde Informação no projeto de Registro Eletrônico de Saúde (RES), da Secretariade Estado da Saúde de Minas Gerais (SES/MG) e Secretaria Municipal de Saúdede Belo Horizonte (SMSA/BH). Consultor da Organização Panamericana de Saúde(OPAS), atuando, em 2010, na elaboração de cenários estratégicos para o projetode RES, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Membro da Comissãode Estudos Especiais em Informática em Saúde da ABNT e ISO. Colaborador dafundação openEHR Brasil, HL7 Brasil e comunidade internacional da norma ISO13606. Professor do programa de Mestrado Profissional em Sistemas de Informa-ção e Gestão do Conhecimento da universidade FUMEC, Minas Gerais. Linhas depesquisa: Gestão da Informação e do Conhecimento, Sistemas de Informação emSaúde, Interoperabilidade Semântica, Sistemas de Registro Eletrônico de Saúde,Padrões para Informática em Saúde (ISO 13606, openEHR e HL7 v3) e modelagemde conceitos clínicos.

Ana Liddy Cenni de Castro Magalhães. Possui graduação em Ciência da Compu-tação, pela Universidade Federal de Minas Gerais (1987). Mestrado em Ciênciasda Computação e Matemática Computacional, pela Universidade de São Paulo(1994).Doutorado em Engenharia Elétrica, pela Universidade Federal de Minas Ge-rais (2000) e especialização em Melhoria de Processos de Software, pela UniversidadeFederal de Lavras (2004). Trabalhou como Programadora e Analista de Sistemas na

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2.6. Integralização Curricular 25

Construtora Andrade Gutierrez, como Gerente de Polo Computacional e Analistade Sistemas na UNESP, como Gerente de Tecnologia na ATAN Sistemas (atual Ac-centure Automation & Industrial Solutions), como Analista da Qualidade Sêniorna FITec Inovações Tecnológicas e como Consultora Independente pela SWQualityConsultoria e Sistemas. Consultora em Melhoria de Processos de Software com ên-fase nos modelos CMMI e MPS.BR, pela QualityFocus Consultoria e Serviços emTI, bem como Implementadora, Instrutora e Avaliadora Líder MPS.BR, autorizadapela Softex, e membro da Equipe Técnica do Modelo. Possui mais de 25 anos deexperiência na área de Ciência da Computação, com ênfase nas áreas de Compu-tação Gráfica, Engenharia e Qualidade de Software, atuando principalmente nosseguintes temas de pesquisa: maturidade e qualidade em processos de software, mo-deladores de sólidos, metodologias ágeis e melhoria de processos de software segundoos modelos CMMI e MPS.BR.

Luiz Cláudio Vieira de Oliveira. Doutor em Letras, pela Universidade Federal de Mi-nas Gerais (1991). Mestre em Literatura Brasileira, pela Universidade Federal deMinas Gerais (1979). Graduado em Letras - Português, pela Universidade Federalde Minas Gerais (1972). Professor Adjunto IV da Faculdade de Letras da UFMG,de 1983 a 2003. Autor de dois livros na área de literatura e co-autor de um livrosobre Guimarães Rosa. Co-autor de livro para normalização de trabalhos técnico-científicos. Atualmente, é professor do Curso de Mestrado e Doutorado em Admi-nistração da Universidade FUMEC. Tem experiência na área de Letras, com ênfaseem Semiótica e Análise do Discurso.

2.6 Integralização CurricularO número total de créditos para integralizar o curso de Mestrado Profissional em

Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento é de 30 (trinta), sendo 24 (vinte equatro) em disciplinas e trabalho orientado e 06 (seis) relativos à defesa de dissertação.As disciplinas (30 horas aula) correspondem a 02 (dois) créditos, sendo que 15 horas deaula de disciplina equivalem a 01 (um) crédito.

Dessa forma, cada mestrando deverá cursar todas as 05 (cinco) disciplinas obriga-tórias, 7 (sete) disciplinas optativas e realizar sua defesa de dissertação, para integralizaçãocurricular.

O aluno do Programa deverá preparar, obrigatoriamente, no início do primeiroperíodo letivo, um plano de estudos sob a supervisão do orientador. O plano de estu-dos deverá conter a linha de pesquisa, um cronograma de desenvolvimento, incluindo asdisciplinas a serem cursadas, conforme modelo disponível na secretaria do curso. Até ofinal do primeiro ano do curso, o aluno deverá confirmar a recomendação de seu Professor

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26 Capítulo 2. Informações Gerais

Orientador, realizada durante o processo seletivo, e entregar na Secretaria do Curso orespectivo formulário de orientação devidamente preenchido.

É permitida ao aluno a mudança de orientador durante o curso, mediante reque-rimento formal e anuência do antigo e do novo orientador.

Espera-se que o projeto de dissertação do mestrando seja defendido em Banca deQualificação, composta por 03 (três) professores, sendo um deles o professor orientador,em até 18 meses da data da matrícula no curso

O aluno deverá concluir o Curso de Mestrado Profissional em até 02 (dois) anos.Esse prazo poderá ser prorrogado por mais 06 (seis) meses, com justificativa do orientadore do orientando, exclusivamente referendada pelo Coordenador do curso e do Colegiado.

2.6.1 Matrícula nas Disciplinas

As datas para matrículas em disciplinas regulares são divulgadas semestralmentepela Secretaria do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu, da Universidade FUMEC/FACE.

A cada bimestre letivo, o aluno deverá renovar sua matrícula junto à Secretariado Programa de Stricto Sensu da Universidade FUMEC, com a expressa anuência doSetor de Contas a Receber da Instituição.A matrícula ficará condicionada à quitação dasparcelas vencidas e à entrega de Currículo da Plataforma Lattes, atualizado, incluindoinformações de vínculo empregatício.

O curso é organizado em semestres e as disciplinas ocorrem em bimestres. A escolhade disciplinas optativas, pelos alunos, é feita mediante formulário de matrícula bimestral econta com a participação do orientador. O mestrando deve consultar o seu orientador paramelhor compor seu currículo em relação à sua linha de pesquisa e tema de dissertação.

Caso o mestrando necessite ou deseje cursar disciplinas de outros programas StrictoSensu credenciados pela CAPES, não equivalentes em conteúdo com o Mestrado Profis-sional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento, poderá requerer aprovei-tamento de até 03 (três) disciplinas, ou seja, 06 (seis) créditos de disciplinas optativas,desde que aprovadas por seu orientador, que justificará esta decisão perante Colegiado doCurso.

2.6.2 Matricula em Disciplina Isolada

As datas para matrículas em disciplinas isoladas são divulgadas bimestralmentepela Secretaria do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu da Universidade FUMEC/FACE.

A matrícula em disciplina isolada poderá ser realizada mediante preenchimentode formulário próprio, de acordo com a oferta bimestral das disciplinas nos programasStricto Sensu da Universidade FUMEC/FACE.

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2.6. Integralização Curricular 27

As disciplinas concluídas pelo aluno, anteriormente à sua matrícula como estu-dante regular do curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão doConhecimento, quando em outros cursos de pós-graduação Stricto Sensu, poderão ter seuscréditos reconhecidos pelo Colegiado do Curso, mediante as seguintes condições:

1. que a disciplina tenha sido concluída no período máximo de até 06 (seis) semestresletivos anteriores ao do pedido de aproveitamento, com conteúdo, nota e frequênciacompatíveis com as do CMP. Juntamente com a solicitação de aproveitamento decréditos, o aluno deverá apresentar a ementa, o conteúdo programático e o históricoda disciplina cursada;

2. que haja compatibilidade do conteúdo programático da disciplina cursada com aárea de concentração e as linhas de pesquisa do curso.

Caso o mestrando tenha cursado, nos últimos 06 (seis) semestres letivos, disci-plinas que não são equivalentes, em conteúdo, às do Mestrado Profissional em Sistemasde Informação e Gestão do Conhecimento, ele poderá requerer aproveitamento de até 03(três) disciplinas, ou seja, 6 créditos de disciplinas optativas, desde que aprovadas porColegiado do Curso.

2.6.3 Cancelamento de Matrículas

A oferta das disciplinas no semestre letivo depende de um número mínimo dealunos matriculados.

Caso o aluno desista do curso, o cancelamento de matrícula deve ser requerido porescrito, mediante formulário próprio, junto à Secretaria do Programa de Mestrado, até oúltimo dia útil, antes do início das aulas.

Se o mestrando não estiver matriculado em nenhuma disciplina, incluindo o casoque o mestrando não tenha matrícula validada, o mesmo não poderá receber orientação deseu Professor Tutor ou Orientador, e, se o fato ocorrer por 02 (dois) bimestres consecutivos,ou seja, 01 (um) semestre letivo, o mestrando será desligado sob a modalidade de abandonode curso.

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3 Admissão

3.1 Processo Seletivo

O processo seletivo selecionará, semestralmente, até 30 (trinta) alunos, para o Mes-trado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento da FACE/FUMEC.

Os documentos necessários para inscrição e o processo de seleção para o Profissionalem Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento da FACE/FUMEC serão definidose descritos em edital próprio.

A primeira etapa consistirá de provas classificatórias – provas com questões obje-tivas, de Inglês e Raciocínio Lógico e Quantitativo, e prova de Redação.

Os candidatos que obtiverem o mínimo de 50% do total de pontos, na prova deRedação (100 pontos), serão classificados e, os quarenta primeiros candidatos serão con-siderados aprovados para a 2a etapa.

A segunda etapa consistirá de avaliação dos candidatos, aprovados na primeiraetapa, mediante entrevista, com análise do curriculum vitae, do histórico escolar e dosresultados das provas da primeira etapa.

Serão considerados os seguintes critérios, no que se refere à segunda etapa da se-leção: rendimento acadêmico; disciplinas isoladas cursadas no Programa de Doutorado eMestrado em Administração da FACE/FUMEC e Curso de Mestrado Profissional em Sis-temas de Informação e Gestão do Conhecimento; experiência profissional; disponibilidadepara dedicação efetiva ao curso; tema de investigação e sua compatibilidade com as linhasde pesquisa estabelecidas; e interesse em atividades de pesquisa.

Durante o processo seletivo, a banca examinadora recomendará um orientador paracada aluno, dentre os professores credenciados e aptos a orientar dissertações no Cursode Mestrado Profissional.

3.2 Matrícula no Curso

Os candidatos aprovados no processo seletivo serão convocados, pela Comissãodesignada pelo Colegiado do Programa de Stricto Sensu da Universidade FUMEC, paraefetivar a matrícula no curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação eGestão do Conhecimento, na época determinada, quando deverão atender as exigências

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30 Capítulo 3. Admissão

pertinentes, previstas pela Universidade FUMEC.

A matrícula somente será efetivada mediante a apresentação dos seguintes docu-mentos:

1. requerimento de matrícula devidamente preenchido e assinado pelo candidato (dis-ponível na Secretaria do Programa);

2. comprovante de pagamento da matrícula (disponível na tesouraria da FACE/FUMEC,quando da assinatura do Contrato de Prestação de Serviços Educacionais);

3. cópia da carteira de identidade ou de documento que a substitua legalmente;

4. cópia do CPF;

5. cópia da certidão de nascimento ou casamento;

6. cópia do título de eleitor, no caso de candidato brasileiro;

7. documento comprobatório de cumprimento das obrigações militares, no caso decandidatos do sexo masculino e de nacionalidade brasileira;

8. cópia do diploma de graduação ou certificado de conclusão da graduação;

9. no caso de candidatos estrangeiros, serão exigidos os documentos regulamentadospela legislação específica.

O candidato aprovado na segunda etapa do processo de seleção, que não procederà respectiva matrícula nas datas indicadas, será considerado desistente. Para a sua vaga,por ordem de classificação, será facultado ao Programa convocar o candidato excedente,o qual deverá efetuar sua matrícula nas datas e horários indicados pela Secretaria doPrograma.

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4 Conclusão do Mestrado

O prazo para a conclusão dos créditos e defesa da dissertação será de vinte quatromeses (24), segundo normas da CAPES e do Regulamento do Programa de MestradoProfissional de Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento.

O trancamento da matrícula somente será concedido nas hipóteses legalmenteprevistas.

São requisitos para finalização do Mestrado:

1. Aprovação em disciplinas, compondo 24 créditos: a) 70% da nota no mínimo; b) 75%de frequência no mínimo; c) Entrega das atividades dentro do prazo determinadopelo professor da disciplina.

2. Assistir a três bancas de defesa (dissertação, tese ou qualificação de projeto), realiza-das pelo Programa de Pós-graduação Stricto Sensu da Universidade FUMEC/FACE,e documentar sua participação junto à secretaria, na data da defesa, após seu tér-mino.

3. Entregar artigo científico relacionado à dissertação, com co-autoria do orientador,e aprovado por este, enviado para publicação em periódico com conselho editorial(classificado no CAPES/QUALIS como superior a B3, na área do curso).

4.1 Defesa Pública de Projeto de Dissertação de MestradoO objetivo da defesa de projeto de dissertação (Banca de Qualificação) é alinhar a

proposta de estudo frente a uma banca composta por três doutores, sendo um destes seuorientador.

Para agendar a banca, o mestrando deverá buscar anuência do seu orientador, eentregar, junto à Secretaria de Pós-graduação Stricto Sensu, com um prazo limite mínimode 15 dias para sua realização:

1. Requerimento de banca de defesa de qualificação de projeto de dissertação, assinadae com o "de acordo"do orientador, e;

2. Três cópias do projeto de dissertação, com brochura em espiral, conforme modelo enormas do Programa de Pós-graduação Stricto Sensu, além de obedecer às regrasda ABNT.

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32 Capítulo 4. Conclusão do Mestrado

A banca do projeto de dissertação, denominada de qualificação, é pública e consisteem:

1. Apresentação do projeto de pesquisa aos membros da banca, podendo usar recursosmultimídia, com prazo de até 20 minutos de explanação;

2. Arguição dos membros da banca sobre o projeto, seguido da defesa do candidatoaos questionamentos e indagações solicitados;

3. Reunião de banca, sem o mestrando e o público, para deliberação;

4. Leitura de ata de defesa de projeto de dissertação pelo orientador.

4.2 Defesa Pública de Dissertação de Mestrado

A Defesa de Dissertação do Mestrado Profissional em Sistemas de Informações eGestão do Conhecimento será realizada em sessão pública, para apresentação, arguição edefesa orais da dissertação.

A dissertação é o trabalho final do curso de Mestrado Profissional em Sistemas deInformações e Acadêmico em Administração.

Para agendar a Defesa de Dissertação o mestrando deve:

1. Ter concluído o número mínimo de 24 créditos em disciplinas, conforme regimentodo curso;

2. Ter assistido a três bancas de defesas de projetos, dissertações e teses, participaçõesestas que somente serão validadas após a entrega de relatórios das mesmas;

3. Entregar cópia do currículo Lattes à secretaria;

4. Entregar requerimento de Banca de Defesa de Dissertação assinado pelo orientador,com todas as informações preenchidas sem rasuras, com prazo mínimo de defesapara 15 dias da data da entrega de toda a documentação na Secretaria;

5. Entrega da carta de revisão ortográfica, por pessoa credenciada pelo Programa dePós-graduação Stricto Sensu da Universidade FUMEC/FACE;

6. Entrega do número de vias da dissertação, encadernada em espiral, com aceite doorientador, correspondente ao número de membros da banca;

7. Entrega de termo de direitos autorais, devidamente preenchido.

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4.3. Atas e Certificados de Conclusão 33

Ressalta-se, ainda, que o prazo para depósito da dissertação e entrega de toda adocumentação necessária, na Secretaria de Pós-Graduação Stricto Sensu, deverá ser, nomínimo, de 15 (quinze) dias antes da data marcada para a defesa pública da dissertação.

4.3 Atas e Certificados de ConclusãoA emissão do certificado de conclusão do curso de Mestrado Profissional em Sis-

temas de Informação e Gestão do Conhecimento poderá ser solicitada após cumpridostodos os procedimentos descritos:

1. Apresentação de artigo relacionado à dissertação, em conjunto com o professor orien-tador e aprovado por este, enviado para publicação em conselho editorial (periódicoclassificado no CAPES/QUALIS como superior a B3 na área do curso) ou certifi-cado, pelo professor orientador, que o artigo está concluído e que será enviado parapublicação.

2. Entrega do artigo impresso e cópia em CD;

3. Entrega de cópia do currículo na plataforma CNPq/Lattes, atualizado;

4. Remessa à Secretaria do programa, de exemplares encadernados da dissertação jáaprovada,com todas as correções estruturais e morfossintáticas efetuadas,devidamenteassinados pelo orientador, de acordo com o modelo estabelecido pelo programa, etambém a versão eletrônica em pdf e word.

5. A dissertação definitiva, além de obedecer às regras da ABNT, deverá portar aficha catalográfica que será confeccionada pelo profissional da área, indicado pelaSecretaria;

6. A capa da dissertação deverá ser na cor azul escura e grafada com letras douradas.

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35

5 Outras Informações

5.1 Identidade do Curso

5.1.1 Contextualização Institucional e Regional

A FUNDAÇÃO MINEIRA DE EDUCAÇÃO E CULTURA-FUMEC é uma ins-tituição que se caracteriza como pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,mantenedora institucional da Universidade FUMEC, constituída de várias unidades aca-dêmicas em ciências de engenharia, ciências humanas sociais e da saúde e ciências sociaisaplicadas. Dentre elas, a Faculdade de Ciências Empresariais - FACE, na qual se insere aproposta do Curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Co-nhecimento. Fundada há 46 anos, congrega, atualmente, um contingente de 15.200 alunos,643 professores e 320 funcionários técnico-Administrativos.

Trata-se de uma instituição pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,constituída em 30 de novembro de 1965, conforme escritura pública inscrita no Cartóriodo 2o Ofício de Notas Abílio Machado, livro 546-D, fls. 13 a 22, e registrada sob o no 5896,livro A-7, fls. 200 e verso, do Cartório Jero Oliva, com sede e foro em Belo Horizonte,Minas Gerais. Foi declarada de utilidade pública estadual e federal através dos Decretos no13.919, de 1o de outubro de 1971, e 92.921, de 11 de julho de 1986, respectivamente. Peloseu formato institucional, sem fins lucrativos, goza de isenção de tributos municipais eestaduais, de tal forma que todos os seus recursos são revertidos para o ensino, a pesquisa ea extensão. A Universidade FUMEC, em atendimento às suas funções de ensino, pesquisae extensão, e com fundamento nos princípios e fins da educação nacional, tem por missão:formar cidadãos conscientes de sua responsabilidade social, portadores dos valores dejustiça e ética, nas diferentes áreas do conhecimento, aptos para a inserção nos diversossetores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira.

Seus principais objetivos são:

∙ estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensa-mento reflexivo;

∙ formar profissionais em suas áreas de atuação, aptos para a inserção no mercado detrabalho e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, colabo-rando para sua formação contínua;

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36 Capítulo 5. Outras Informações

∙ incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvi-mento da ciência e da tecnologia e à criação e difusão da cultura e, desse modo,desenvolver o entendimento sobre o ser humano e o meio em que vive;

∙ promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que cons-tituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, depublicações e de outras formas de comunicação;

∙ suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitarsua correspondente concretização, integrando os saberes que vão sendo adquiridosnuma estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento das diversas gerações;

∙ estimular o conhecimento dos problemas mundiais, a par dos nacionais e regionais;

∙ prestar serviços à população e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

∙ promover a extensão, aberta à participação da comunidade, visando à difusão dasconquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica etecnológica geradas na Instituição.

A Universidade FUMEC congrega as seguintes faculdades:

1. FACE- Faculdade de Ciências Empresariais. Cursos de Graduação: Administração;Ciências Contábeis; Ciência da Computação; Turismo-Gestão em Hotelaria; Negó-cios Internacionais. Cursos de graduação tecnológica: Automação, Gestão Comer-cial, Gestão da Tecnologia da Informação, Gestão de Recursos Humanos, Gestão deSegurança Privada, Gestão Financeira, Jogos Digitais, Logística e Marketing;

2. FEA - Faculdade de Engenharia e Arquitetura. Cursos de Graduação: Arquitetura eUrbanismo; Design-Gráfico, Interiores, Moda e Produto; Ciências Aeronáuticas; En-genharia Civil; Engenharia de Produção/Civil; Engenharia Ambiental; Engenhariade Telecomunicações; Engenharia Bioenergética.

3. FCHS - Faculdade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde. Cursos de Graduação:Direito; Comunicação Social-Jornalismo e Publicidade e Propaganda; Psicologia;Pedagogia; e Biomedicina; Educação Física; Educação Física a Distância; Enferma-gem; Fisioterapia; Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional.

A Universidade FUMEC oferece, anualmente, 29 cursos de graduação, 09 cursossuperiores de graduação tecnológica, e 39 cursos de especialização lato sensu, além decursos a distância de especialização, tendo sido credenciada pela Portaria Ministerial no2.401, de 5 de julho de 2005.

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5.1. Identidade do Curso 37

A FUMEC conta com 2 programas stricto sensu reconhecidos pela Capes: Pro-grama de Pós-Graduação em Administração (Mestrado Acadêmico em Administração,credenciado em 2004, e Doutorado em Administração, reconhecido em 2009) e MestradoAcadêmico em Direito, reconhecido em 2009.

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) para o período 2009-2013, emfase de elaboração, prevê investimentos significativos em capacitação de pessoal, criaçãode novos cursos de graduação e de pós-graduação stricto sensu e ampliação das atividadesde pesquisa. Prioriza, ainda, o desenvolvimento do acervo informacional e a ampliação donúmero de convênios interinstitucionais (nacionais e internacionais), para aprimoramentoda pesquisa e capacitação de seus docentes.

A instituição implementa um Programa de Pesquisa e Iniciação Científica (Pro-PIC), vinculado ao Setor de Pós-graduação e Pesquisa, que, por meio de julgamentoexterno de propostas de projetos, distribui bolsas e recursos para pesquisa, apoiando odesenvolvimento de vocações de professores e alunos para as atividades de investigaçãocientífica.

O Programa de Extensão (ProEx) da Universidade FUMEC estimula a inserçãoda instituição na sociedade por meio do apoio, acompanhamento e avaliação das ativi-dades, desenvolvidas pelas áreas de execução da Universidade. As atividades de extensãoviabilizam a interação, em ambos os sentidos, da academia com a realidade social e econô-mica regional. Entre os projetos de extensão desenvolvidos pela Universidade FUMEC,cabe destacar: Projeto Rondon, Universidade Solidária, Alfabetização Solidária, MinasUniversidade Presente, Projeto Esportivo Cultural, Projeto Coral Canta Minas. A divul-gação dos projetos é realizada no ambiente acadêmico por meio do seminário anual depesquisa e iniciação científica. Em 2009, foi realizado o 5o Seminário de Extensão Univer-sitária da FUMEC. Em 2002, foram aprovados, pelo ProEx, nove projetos de Extensão;em 2003, vinte e dois, e, para 2009, foi aprovado um total de 225 projetos. Em setembrode 2008, em parceria com a FUNADESP, organizou e sediou o IX Encontro Nacionalde Pós-Graduação e Pesquisa e o III Encontro Nacional do Fórum de Extensão das IESParticulares.

Para a divulgação das suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, a Universi-dade FUMEC publica diversas revistas, entre as quais, a partir do ano 2000, a Revista deAdministração Faces, avaliada no Sistema Qualis como Nacional B (2007), com uma tira-gem de 3000 exemplares e versão integral disponível na internet em www.revistafaces.com.br.A publicação contempla um amplo espectro de domínios do conhecimento, perspectivas equestões em Administração, sendo seu público-alvo composto por um segmento relevanteda comunidade empresarial - administradores, consultores e executivos de alta e médiagerência - assim como por acadêmicos - professores, pesquisadores e estudantes de Admi-nistração e áreas afins. Os artigos submetidos devem ser inéditos e não podem estar em

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38 Capítulo 5. Outras Informações

processo de avaliação em qualquer outra publicação.

O processo de avaliação adotado pela Revista Faces consiste de uma avaliaçãopreliminar quanto à adequação do trabalho à linha editorial da revista, seguida de umasegunda avaliação, do tipo double blind review, por especialistas da comunidade científica.A publicação é classificada como B2 no Sistema Qualis. Outra publicação da UniversidadeFUMEC é a Revista Semestral Pretexto, que divulga artigos sobre temas multidiscipli-nares, associados preferencialmente às áreas de Administração, Ciência da Computação,Turismo e Ciências Contábeis. Trata-se de um veículo impresso que possibilita a profes-sores, alunos e profissionais divulgarem ensaios e resultados preliminares de pesquisas,bem como de artigos que contribuam para o desenvolvimento da ciência e gerem refle-xões na comunidade para qual é dirigida a revista. A publicação possui ISSN 1517-672-X,classificada como B2, no Sistema Qualis.

A Universidade FUMEC mantém, ainda, convênios para a edição de livros decunho acadêmico, científico e gerencial, cujos conteúdos correspondem, prioritariamente,aos resultados de pesquisas de seus docentes.

A Universidade FUMEC, por ser mantida por uma fundação privada sem fins lu-crativos, detém uma receita financeira própria, permitindo que sejam programados, emseu orçamento, gastos suficientes para promover atividades de ensino, pesquisa e extensãode elevado nível, incluindo a manutenção de uma complexa e organizada estrutura física.Além disto, conta também com o apoio da FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisado Estado de Minas Gerais), que vem renovando e ampliando os recursos financeirose acadêmicos para a instituição, desde março de 2004. Para o período de 2009/2010, aFAPEMIG estabeleceu a quota de 30 bolsas PIBIC (Programa de Bolsa de Iniciação Cien-tifica) no valor de R$300,00/mês cada uma, totalizando a importância de R$9.000,00/mêse R$108.000,00/ano.

Para o ano de 2009, foram disponibilizadas 10 bolsas BIC-Jr Bolsas de IniciaçãoCientífica para alunos do ensino médio) no valor de R$1 00,00/mês cada uma, totalizandopor mês R2.000, 00𝑒𝑝𝑜𝑟𝑎𝑛𝑜𝑅24.000,00. Os projetos de pesquisa, em que as referidas bolsassão alocadas, contêm previsão orçamentária para aquisição de livros e periódicos, o quecontribui para o enriquecimento do acervo bibliográfico das bibliotecas da instituição.

Além disso, desde 2007, a Universidade FUMEC conta com uma cota anual debolsa de extensão, disponibilizada pela FAPEMIG, no valor de R$1.072,89/mês. A ins-tituição recebe ainda auxílio financeiro, dessa mesma instituição de fomento, para a or-ganização do seminário de pesquisa e extensão.No ano de 2008, foram disponibilizadosR$12.000,00 para o evento.

A FUMEC mantém, com a FUNADESP (Fundação Nacional de Desenvolvimentodo Ensino Superior Particular), um convênio firmado ern 2002, que auxilia no financi-

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5.1. Identidade do Curso 39

amento da pesquisa na universidade. Vale observar que essas bolsas são vinculadas aosprojetos de pesquisa coordenados pelos professores orientadores. A bolsa contribui parao desenvolvimento de dissertações de uma forma integrada às linhas de pesquisa do Pro-grama.

5.1.2 Relevância do Curso

A revolução científica produzida no século passado resultou na fusão do trinômiociência-tecnologia-inovação, que se tornou matriz das políticas de desenvolvimento socialdesse século. Por exemplo, o Banco Mundial dedicou seu relatório 1998-1999 à questãodo conhecimento e, também em 1999, a Unesco realizou, na Turquia, a conferência Ci-ência para o Século XXI: um novo compromisso. A conferência da Unesco produziu umdocumento denominado Declaração sobre Ciência e Uso do Conhecimento Científico, doqual sobressaem apelos para uma ciência comprometida com o conhecimento, o progressoe a paz. É inegável que a preocupação destes organismos internacionais se volte para umarelação dos investimentos em ciência, tecnologia e inovação e a sua aplicação no conjuntoda sociedade, visando a aprimorá-la por meio de uma justiça equitativa das benesses doprogresso.

No entanto, a realidade determina que esses investimentos são cada vez mais vul-tosos em países desenvolvidos e levam em conta os interesses das empresas privadas, oque amplia o fosso que separa as nações ricas (EUA, Japão e Europa) de nações pobres.A inovação tecnológica passou a ser a filha mais atrativa da ciência moderna, em razão dadescoberta de novos produtos e processos úteis à sociedade. Ao contrário de muitos paí-ses sul-americanos, o Brasil reúne algumas condições favoráveis para o desenvolvimentode uma forte economia baseada no conhecimento, tais como moderno parque industrial ecerca de metade de toda a produção científica da América do Sul. Uma das iniciativas maismarcantes para a aliança entre a produção do conhecimento, a tecnologia e a inovação foia Lei Federal de Inovação, (lei 10.973, de dezembro de 2004) que serviu de apoio para queos Estados da Federação elaborassem suas próprias leis de incentivo ao desenvolvimentotecnológico. Recentemente, Minas Gerais elaborou sua Lei de Inovação (Lei 17.348, dejaneiro de 2008). A lei estabelece as condições adequadas para o desenvolvimento de umaeconomia do conhecimento, competitiva e pujante, capaz de tornar-se referência nacional.

A Informática está presente nos diversos setores da sociedade: governo, indústrias,empresas, comércio, educação, saúde e lazer. A cada dia, torna-se mais difícil apontaralguma área ou instituição que não faça uso das Tecnologias da Informação e da Comuni-cação (TIC). Esse contexto tem gerado um aumento mundial na demanda por profissionaisda área. Na Europa, o déficit atual é de mais de 800 mil profissionais. Segundo reporta-gem da Gazeta Mercantil, de 15 de janeiro de 2007, na época, a falta de profissionais detecnologia da informação já atingia o número de 20 mil, no Brasil. E a expectativa é que

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40 Capítulo 5. Outras Informações

esse déficit atinja o número de 100 mil profissionais até 2010 (Gazeta Mercantil, 2007).

Ciente de sua responsabilidade social, a Universidade FUMEC acredita reunir ascondições de contribuir para a formação de novos profissionais da área de TIC. Existemvários projetos do Governo Federal priorizando a gestão, intercâmbio e interoperabilidadeda informação, avaliação e ampliação de e-Serviços, fornecendo diretrizes para estruturaras estratégias de intervenção, adotadas como orientações para todas as ações de governoeletrônico, gestão do conhecimento e gestão da TI (Tecnologia da Informação) no governofederal. Constata-se a crescente necessidade, do mercado, de profissionais voltados para aaplicação de conhecimentos sobre gestão e uso da TI e as oportunidades de participaçãoem projetos de cunho social.

A área de tecnologia da informação é uma das poucas áreas em que a demandado mercado de trabalho por mão de obra especializada é crescente. Um estudo da Bras-scom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação)projeta, para este ano de 2012, um déficit de quase 92 mil profissionais de TI. Segundolevantamento da entidade, as empresas de tecnologia têm a perspectiva de contratar 34mil profissionais de tecnologia em 2011. Dessas posições a serem preenchidas, 70,2% ocor-rerão na região sudeste, 18,5% no centro-oeste, 8,98% na região sul, 2,18% no nordeste e0,12% na região norte do país. O editorial da Globo.com destacou que a área de tecnologiada Informação e Comunicação continua entre as 10 mais promissoras. O resultado dessapesquisa foi publicado em dezembro de 2010.

O curso de Mestrado Profissional, criado em 2010, foi uma iniciativa institucionale estratégica para a administração da FUMEC, uma vez que possibilita a manutenção deseu status de universidade (um Doutorado e três Mestrados) e representa um instrumentode renovação contínuo dos diversos programas de ensino e pesquisa da instituição. Aimplantação do Curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão doConhecimento, na Faculdade de Ciências Empresariais FACE/FUMEC, ao mesmo tempoem que foi uma consequência natural de uma bem-sucedida trajetória institucional comos cursos de graduação e pós-graduação lato sensu na área, constituiu também uma novaetapa em seu processo evolutivo, contribuindo para a formação de competências gerenciaise tecnológicas em nosso país.

A FACE/FUMEC conta com um corpo docente qualificado e dedicado, com repu-tação nacional e potencial para desenvolvimento de projetos internacionais. O curso dedoutorado é resultado da motivação e comprometimento de seu corpo docente em criarcondições para elevar ainda mais o patamar de qualidade do trabalho realizado pela Uni-versidade. O doutorado, além de se constituir em fonte de geração do conhecimento naárea de administração, significa a consolidação do ensino verticalizado da FACE/FUMEC,que abrange a graduação, a pós-graduação lato e stricto sensu. É percebido também comoestratégia importante para a inserção da Faculdade na comunidade nacional e interna-

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5.1. Identidade do Curso 41

cional, por se traduzir em fator motivador na formação de alianças interinstitucionais einternacionais.

5.1.3 Perfil do Profissional

O Programa de Mestrado Profissional forma um profissional capaz de atuar nagestão de sistemas de informação para a sociedade pós-industrial. Esse profissional deveser capaz de articular teoria e prática em nível avançado. No Programa, a tecnologia nãoé tratada como um fim, mas como um meio para permitir que as organizações inovem,sejam mais produtivas, desenvolvam sistemas com melhor qualidade e tomem decisõesmais subsidiadas, aumentando assim a competitividade das organizações. Pretende-se ca-pacitar profissionais qualificados para atender, em especial, a demanda do APL de TI deMinas Gerais com vistas ao desenvolvimento regional e também nacional. Os profissio-nais formados no Programa de Mestrado Profissional, numa perspectiva interdisciplinar,deverão estar preparados para conjugar práticas gerenciais com tecnologias e sistemas.

O curso é consolidado pela formação complementar em nível de pós-graduaçãostricto sensu para profissionais oriundos dos cursos de Biblioteconomia, Ciência da In-formação, Ciência da Computação, Sistemas de Informação, Administração de Empresas,Engenharias e áreas afins. O perfil desejado contempla preferencialmente,profissionais comexperiência na área, atuando como analistas de sistemas, analistas de suporte, gerentesde projeto, analistas de informação e negócios, bibliotecários, coordenadores/gerentes deinformática, auditores de sistemas, gerentes de recursos humanos, executivos do setor deTI, engenheiros e demais profissionais com atuação na área de sistemas de informação.

5.1.4 O aspecto interdisciplinar do Curso

Para melhor caracterização do curso de Mestrado, destacam-se os seus aspectosInterdisciplinar e Profissional.

Embora seja forte o paradigma da fragmentação do conhecimento em matérias, mi-nistradas em unidades autônomas denominadas disciplinas (multidisciplinaridade), acredita-se que o mundo real é melhor modelado como sendo interdisciplinar e transdisciplinar,considerando que a sociedade necessite de profissionais com formação holística e poli-valente. Por razões administrativas, práticas e conceituais, é difícil eliminar totalmenteo conceito de disciplina. No entanto, pode-se obter boa integração entre elas (interdis-ciplinaridade), se existir comunicação entre professores, trabalhos conjuntos, avaliaçõesconjuntas, objetivos e estratégias comuns.

No início do aprendizado, a construção do conhecimento é proporcionada dentrodas disciplinas tradicionais. Este projeto de curso engloba vários conceitos, objetivandolapidar o profissional para o mundo do trabalho (aprender a fazer), para a vida em co-

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42 Capítulo 5. Outras Informações

munidade (aprender a viver em sociedade), para aprender a ser (conhecer a si mesmo eadquirir autonomia) e para aprender a conhecer (absorver mudanças). São exemplos deabordagens:

∙ Multidisciplinaridade, na qual as disciplinas aparecem justapostas com uma temá-tica comum, porém, sem interação explícita entre elas.

∙ Pluridisciplinaridade, apresentando sinais de uma pequena cooperação intuitiva.

∙ lnterdisciplinaridade, que pressupõe integração entre as disciplinas.

∙ Transdisciplinaridade, mais abrangente, onde o importante são os eixos integradoresdas áreas de conhecimento e o conceito de disciplina é mais difuso.

∙ Transversalidade, que pressupõe ações de integração entre as disciplinas, por meio detemas como ética, meio ambiente, pluralidade cultural, saúde, trabalho e consumo.

No âmbito deste programa de Mestrado, subsidiado pela abordagem interdiscipli-nar, viabilizou-se uma proposta pedagógica, detalhada a seguir.

A verdadeira aprendizagem é baseada na descoberta e guiada pelo acompanha-mento, e não pela transmissão de conhecimento. É importante o estabelecimento de umacultura cooperativa e colaborativa (centrada no aprendizado), e não uma cultura com-petitiva e individualista (centrada no ensino). A aprendizagem baseada em problemas sebaseia no princípio da utilização de problemas, como ponto de partida para aquisição eintegração de novos conhecimentos. É um ambiente de aprendizado, que engloba princí-pios educacionais sadios: discente ativo, cooperação, realimentação imediata e constante,aprendizagem significativa e motivação para aprender a aprender. O mestrando é levadoa aprender os conceitos fundamentais do assunto, dentro do contexto do espaço do pro-blema, e o tradicional aprendizado do conteúdo de um assunto, para utilização posterior,é invertido.

Já o aprendizado baseado em projetos enfoca o desenvolvimento de um produtoa ser utilizado na resolução de um problema e, dessa forma, preocupa-se também coma materialização das soluções propostas. Contudo, o aprendizado baseado em projetostem pontos em comum com o aprendizado baseado em problemas. A filosofia dos doisprocessos utiliza trabalho ativo, assuntos com significado para o graduando, executadopor pequenas equipes, tendo como finalidade resolver uma questão, uma dificuldade ouuma necessidade da vida real. As duas abordagens, problema e projeto, levam à construçãode conhecimento e ao desenvolvimento de habilidades, estimulando a reflexão.

A aplicação da tecnologia de informática pode abranger várias disciplinas e pro-porcionar interação entre elas. Projetos interdisciplinares, que promovam a interação entre

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5.1. Identidade do Curso 43

conteúdos de várias disciplinas e relacionamento entre professores e alunos devem ser es-timulados e desenvolvidos durante os cursos virtuais superiores de Tecnologia da área deInformação e Comunicação.

O curso de mestrado em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento foidesenvolvido através de uma abordagem interdisciplinar, abarcando contribuições princi-palmente das seguintes áreas do conhecimento: Ciência da Informação, Biblioteconomia,Administração de Empresas, em particular, Administração de Sistemas de Informação,Ciência da Computação, Comunicação Social, entre outros.

A abordagem interdisciplinar é justificada, pois, segundo Marteleto (MARTE-LETO, 2002), informação não é processo, matéria ou entidade separada das práticase representações de sujeitos vivendo e interagindo na sociedade, e inscritos em determi-nados espaços e contextos culturais. Pelo contrário, de acordo com a autora, informação,conhecimento e comunicação são fenômenos que tomam corpo nas práticas e represen-tações sociais, tanto quanto nas relações que se estabelecem entre os sujeitos coletivos.Todo conhecimento nada é senão um fragmento, datado historicamente, e determinadopelas condições de possibilidade do sujeito cognoscente, dentre as infinitas formas de com-preender e interpretar a realidade. Portanto, não há como desenvolver estudos no campode sistemas de informação, sem levar em consideração as relações sociais existentes en-tre os usuários de tais sistemas, e entre a organização e a sociedade, exigindo assim acontribuição de outros campos do conhecimento.

Nas abordagens de Vygotsky (VYGOTSKY, 2004) de Piaget (PIAGET, 1976),a informação está associada às interações do indivíduo com o meio e o conhecimento serelaciona com a construção de estruturas mentais. O conhecimento não é concebido apenascomo sendo descoberto espontaneamente, nem transmitido de forma mecânica pelo meioexterior (como no behaviorismo), mas como o resultado de uma interação com o meio noqual o sujeito é sempre um elemento ativo.

A abordagem da gestão da informação ou gerência de recursos informacionais(GRI) antecede historicamente o surgimento das propostas de gestão do conhecimento.De acordo com Naves (NAVES, 1999), não há conhecimento sem que haja informação, poisa informação é um meio ou material necessário para extrair e construir o conhecimento.Como consequência, não há uma gestão do conhecimento robusta sem que exista gestãoda informação. Um dos primeiros autores a cunhar o termo GRI foi Horton (HORTON;MANAGEMENT, 1974), para quem a gerência de recursos informacionais inclui todos osmétodos e procedimentos para a coleta e processamento de informações que são úteis paraa atividade de gerência. Para Vieira (VIEIRA, 1993), cabe à GRI coordenar e integrarcriticamente os diversos meios (pessoas, fontes de informação e tecnologias) para apoiara gestão estratégica.

De acordo com Dalkir (DALKIR, 2005), a principal diferença entre a gestão da

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44 Capítulo 5. Outras Informações

informação e a gestão do conhecimento reside na habilidade desta última em lidar com oconhecimento disponível em várias formas, notadamente o conhecimento tácito. Há que seconcordar que boa parte da gestão do conhecimento (GC) é também gestão da informação,mas existem aspectos da GC e do capital intelectual que não são abordados enfaticamentena literatura de GRI. Entre esses aspectos, pode-se mencionar a ênfase na inovação e nosprocessos de criação do conhecimento, a mensuração de valor dos ativos intangíveis, ofoco na construção coletiva do conhecimento, no âmbito das comunidades de prática, oestímulo à colaboração, o registro das melhores práticas, o combate à reinvenção da rodae a discussão dos aspectos comportamentais associados à dinâmica do conhecimento.

Dalkir (DALKIR, 2005) comenta que, em uma pesquisa, localizou mais de 100diferentes definições de boa qualidade para gestão do conhecimento. A autora tambémpropõe a seguinte definição, que foi usada para nortear a concepção desse programa deMestrado: Gestão do conhecimento é a coordenação sistemática e deliberada das tecnolo-gias, processos, estruturas e pessoas que fazem parte da organização, de forma a agregarvalor através do reuso do conhecimento e da inovação. Essa coordenação é feita atra-vés da criação, compartilhamento e aplicação do conhecimento, e também, através doenriquecimento da memória organizacional, com lições aprendidas e melhores práticas,incentivando a aprendizagem contínua (DALKIR, 2005). Nesse contexto, Alavi e Leid-ner (ALAVI; LEIDNER, 2001)conceituam os sistemas de GC (Gestão do Conhecimento)como uma classe de sistemas de informação desenvolvidos para suportar e melhorar os pro-cessos organizacionais de criação, armazenamento, recuperação, transferência e aplicaçãodo conhecimento.

Para Rodrigues, Antunes e Outra (RODRIGUES; ANTUNES; DUTRA, 2003),a tecnologia vem avançando mais rápido do que a capacidade de gestão disponível nomundo, mas o talento humano continua sendo um diferencial na competição. SegundoTerra (TERRA, 2005), embora o impacto dos sistemas de informação na codificação,armazenamento e distribuição da informação seja inegável, a criação do conhecimentoorganizacional depende, em grande medida, do contato humano, da intuição, do conhe-cimento tácito, da cooperação, da explicitação de modelos mentais, da diversidade deopiniões e do pensamento sistêmico, fornecendo, assim, justificativa para uma abordageminterdisciplinar da questão.

Para Cassiolato (CASSIOLATO, 1999), o reconhecimento de que investir, apenaspara acessar às novas tecnologias e sistemas avançados, não basta, uma vez que o conhe-cimento e o aprendizado estão amarrados a pessoas. Segundo o autor, tem sido enfatizadoo investimento na capacitação e treinamento de recursos humanos, pois quão mais fortefor a base de recursos humanos, maior a possibilidade de acelerar o processo de inovaçãoe quão mais forte o potencial para inovação, maior a probabilidade do sistema atrair eabsorver pressões competitivas.

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5.1. Identidade do Curso 45

Barroso e Gomes (BARROSO, 1999) concordam que a gestão do conhecimento éum domínio interdisciplinar, pois a área tem raízes em várias disciplinas e contextos dosquais herdou práticas e modelos. Os autores destacam a Ciência da Informação como umdos principais pilares teóricos da gestão do conhecimento, como se verifica a seguir: asciências cognitivas, da informação, organizacionais e da administração são as que maiscontribuem para o tema. A informação é o veículo do conhecimento e, como tal, a Ciênciada Informação supre o referencial teórico para lidar com a mídia da gestão do conheci-mento (12).

Em síntese, a gestão do conhecimento é uma área de pesquisa e de prática que apro-funda o entendimento dos processos do conhecimento nas organizações e que desenvolvemecanismos para suportar a transformação do conhecimento em progresso econômico esocial. De fato, diferentes aspectos dessas questões já vinham sendo estudados durantedécadas, por diversas disciplinas, mas talvez uma das contribuições mais relevantes dagestão do conhecimento seja criar um espaço interdisciplinar acadêmico e empresarial,onde esses vários grupos e pontos de vista possam discutir e trabalhar conjuntamente.

5.1.5 O Aspecto Profissional do Mestrado

Um ponto relevante do curso de Mestrado Profissional é a pesquisa aplicada àprática empresarial. O conhecimento prático é associado ao conhecimento da experiência,individual e coletiva, que os agentes colocam em prática nos diferentes eventos e situaçõesque os levam a identificar tanto os problemas comuns de vivência, quanto as formascoletivas de enfrentá-los e resolvê-los. Segundo Gómez (GOMEZ, 1997), no conhecimentoprático, mesclam-se e confrontam-se modos diferenciados de saber: o teórico, o científico, oprático, o histórico, o popular, o político, dos quais os diferentes agentes são portadores. Acriação do conhecimento organizacional deve ser entendida como um processo que amplia,para a esfera da organização, o conhecimento criado pelos indivíduos, cristalizando-o comoparte da rede de conhecimentos da organização.

Debater a produção social do conhecimento no contexto empresarial e profissi-onal é pertinente nos tempos atuais, em que as grandes empresas, além de recebereminfluências da sociedade, passam cada vez mais a exercer influência na sociedade. ParaGómez (GOMEZ, 1997), a empresa, como novo centro de gravidade da sociedade, podeelaborar seus próprios esquemas de futuro e tem a possibilidade de impor essas visõesa outros atores sociais, e, inclusive, sob certas condições, aos governos locais. Segundo aautora, a comunicação, o conhecimento e a informação não só modificam e são modifi-cados no interior da empresa que os organiza, mas o modelo de gestão do conhecimentoempresarial passa a ser o modelo de organização social do conhecimento.

Malhotra (KHOSROWPOUR, 2002) define a gestão do conhecimento da seguintemaneira: a Gestão do Conhecimento satisfaz os aspectos críticos da adaptação, sobrevi-

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46 Capítulo 5. Outras Informações

vência e competência organizacional face à crescente e descontínua mudança ambiental.Essencialmente, a gestão do conhecimento engloba processos organizacionais que buscamuma combinação sinérgica, da capacidade de processamento de dados e informações pelaTecnologia da Informação (TI), com a capacidade criativa e inovadora dos seres humanos.

Após analisarem inúmeras propostas de técnicas e práticas gerenciais modernas,Rodrigues, Antunes e Dutra (RODRIGUES; ANTUNES; DUTRA, 2003) constataramque o maior número de propostas está relacionado à inovação e ao conhecimento, indi-cando que as novas arquiteturas estão direcionadas à gestão do conhecimento com o focona inovação. Segundo Bitencourt (BITENCOURT, 2008), a aprendizagem organizacio-nal pode ser considerada uma resposta às mudanças enfrentadas pelas empresas. Estasbuscam desenvolver a capacidade de aprender continuamente, a partir das experiênciasorganizacionais, e a traduzir esses conhecimentos em práticas que contribuam para ummelhor desempenho, tornando-se mais competitivas. Essa abordagem social e mais hu-mana da realidade empresarial pode parecer utópica, mas a sociedade do conhecimentotem produzido um interessante paradoxo: para se tornarem mais competitivas, as empre-sas precisam se tornar mais humanas. É sabido que a competitividade dos mercados temexigido das empresas produtos e serviços inovadores, diferenciados e com alto valor agre-gado. No entanto, o conhecimento e a criatividade - elementos propulsores da inovação -são atributos restritos aos seres humanos e não encontrados em máquinas e equipamentos.Por mais óbvio que isso possa parecer, é recente a percepção, entre as empresas, do seugrau de dependência dos trabalhadores, o que não acontecia na sociedade industrial.

Terra (TERRA, 2005) é enfático no alerta ao empresariado nacional: as empre-sas nacionais, em particular aquelas expostas à competição internacional, precisam, alémde aumentar rapidamente seus investimentos em qualificação profissional e em pesquisae desenvolvimento, implementar práticas gerenciais modernas e indutoras de ambientesorganizacionais voltados à inovação de produtos e processos. Enfim, precisam adotar pró-ativamente estratégias de gestão do conhecimento. Só assim terão condições de participardos fluxos e acordos internacionais para troca de tecnologia e conhecimento. Atualmente,é evidente que nossas empresas, assim como aquelas da maior parte dos países em desen-volvimento, estão ausentes desse círculo privilegiado.

De acordo com Cassiolato (CASSIOLATO, 1999), a competitividade das econo-mias nacionais depende fundamentalmente de um domínio das tecnologias de informaçãoe comunicação as quais são as principais difusoras de inovações técnicas e organizacio-nais. Segundo o autor, contrariamente a uma visão hoje predominante, considera-se queo uso eficiente de tais tecnologias não prescinde de um conhecimento avançado sobre elas,associado à capacidade de produção e geração das mesmas. Para Santos (2003, p. 82), overtiginoso avanço empresarial, apresentado nesse início de milênio, traz consigo o signo dacompetitividade, fazendo desaparecer aquelas empresas que não forem capazes de manter

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5.1. Identidade do Curso 47

níveis cada vez mais altos de desempenho nos negócios ou de produtividade do trabalho.

Segundo Daza (2003, p.66), o sucesso na disseminação de modelos de gestão as-sociados à inovação e ao conhecimento contribuirá para valorizar os trabalhos na área deinformação e fomentar a inovação no setor empresarial. No caso brasileiro, a questão éainda mais pertinente, pois a evolução dos sistemas de informação e o aprimoramentodas técnicas de gestão do conhecimento constituem fatores importantes para a geração dediferenciais competitivos baseados em inovação.

5.1.6 Histórico do Curso

O Curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhe-cimento foi implantado na FACE- Faculdade de Ciências Empresariais. A FACE/FUMECmantém o curso de graduação na área de Administração desde 1966, o curso de Ciênciada Computação desde 2000, o mestrado acadêmico a partir de 2004, avaliado pela CA-PES com conceito 3(três) em 2009, e o doutorado acadêmico, desde 2009, avaliado comconceito 3 (três) pela CAPES.

No âmbito da graduação, o curso de STPD (Superior em Tecnologia de Proces-samento de Dados), graduação de nível superior com 3 anos de duração, foi oferecido de1987 a 2000. Em 2000, o curso de STPD foi desativado, evoluindo para o Bachareladoem Ciência da Computação. Paralelamente, no âmbito do lato sensu, a FACE-FUMECpossui bastante tradição. O curso de Pós-Graduação em Análise de Sistemas foi oferecidode 1990 a 1994. Em 1995, o curso evoluiu para Gestão da Tecnologia da Informação,sendo oferecido com esse nome até 2007. Em 2007, o curso sofreu uma nova reestrutura-ção, adquirindo uma abordagem interdisciplinar e passando a se chamar Engenharia deSoftware e Governança de TI. A FACE-FUMEC também oferece, continuamente, cursosde pós-graduação em Gerenciamento Estratégico de Projetos (desde 2006) e Gestão daSegurança da Informação (desde 2007).

O Mestrado Profissional em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento re-flete a evolução das atividades acadêmicas interdisciplinares, compreendidas pelos cursoslato sensu, nas áreas de Tecnologia e Gestão, pelos bacharelados em Ciência da Computa-ção e Administração de Mestrado em Administração, da Universidade FUMEC. O cursobusca atender a demanda crescente, do mercado regional, por profissionais com destacadosaber acadêmico nas áreas de tecnologia e gestão organizacional. A Universidade FUMECassegura os recursos necessários para a viabilização do Programa, visando a possibilitaro desenvolvimento da produção de conhecimento de excelência acadêmica e de interesseeconômico e social.

O Programa está estruturado em uma área de concentração, Gestão de Sistemasde Informação e do Conhecimento, compreendendo duas linhas de pesquisa: -Gestão da

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48 Capítulo 5. Outras Informações

Informação e do Conhecimento; -Sistemas e Tecnologia de Informação.

A escolha de uma única área de concentração, consistindo de duas linhas de pes-quisa, coaduna-se com o perfil das organizações da região do entorno da localização docurso, com as demandas profissionais e acadêmicas de potenciais discentes e com o perfilde motivação, formação e experiência do corpo docente. Vale lembrar que, embora a es-trutura do curso esteja definida em linhas de pesquisa, poderão existir outros projetos quecontemplem domínios conexos a esses campos temáticos, aspecto desejável em programasinterdisciplinares.

5.2 Intercâmbios Institucionais

5.2.1 No Âmbito dos Programas Stricto Sensu

Além dos acordos de cooperação e intercâmbio, mantidos pela Universidade FU-MEC, cabe destacar que o curso de mestrado profissional está em negociações para assinarum acordo com a Universidade de Koblenz-Landau, na Alemanha, no âmbito da escolade verão (summer academy), em que os alunos do curso terão a oportunidade de cursardisciplinas na Alemanha e ter os créditos reconhecidos no curso de mestrado.

Espera-se, também, criar uma contrapartida no Brasil, no formato de uma escolade verão, para alunos interessados no desenvolvimento e uso de sistemas de informação egestão do conhecimento em países emergentes.

5.2.2 No Âmbito da Universidade

A Universidade FUMEC tem, por política, o fomento de atividades de cooperaçãointernacional. Tais atividades incluem:

∙ intercâmbios de alunos e professores;

∙ trocas de experiência acadêmica de ensino;

∙ desenvolvimento conjunto de pesquisas.

O professor Cid Gonçalves Filho tem sido atuante na realização de contatos ecolaboração internacionais com a University of Ohio-Cincinatti/USA por meio da Profa.Martha Coopere; com o Rollins College/ Crummer Graduate School of Business, por meiodo Prof. Marc Fetzcherin. Outras iniciativas de cooperação internacional:

∙ Université du Quebéc à Trais Riviére, Canadá (Representante: Prof. Dr. AndréJoyal);

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5.2. Intercâmbios Institucionais 49

Tabela 1 – Convênios internacionais mantidos com a FUMEC:

País Universidade Endereço Eletrônico Vigência do ConvênioAustrália Griffth University www.griffith.edu.au 2011 a 2015Angola Instituto Superior Politéc-

nico Metropolitano de An-gola - IMETRO

www.unimetroangola.com2010 a 2015

Angola Universidade 11 de Novem-bro

Não possui endereçoeletrônico

De 2010 a 2015

Alemanha Hoschschule Ostwestfalen www.hs-owl.de 2009 a 2014Argentina Universidad Argentina de la

Empresa (UADE)www.uade.edu.ar 2007 a2012

Argentina Universidad de Congreso www.ucongreso.edu.ar 2010 a 2015Argentina Universidad Nacional de

Quilmeswww.unq.edu.ar 2009 a 2014

Argentina Universidad Nacional deVilla Maria

www.unvm.edu.ar 2010 a 2015

Chile Universidad Tecnica Fede-rico Santa Maria

www.utfsm.cl 2008 a 2013

Estados Unidos Eastern Kentucky Univer-sity

www.eku.edu 2010 a 2015

Estados Unidos Thomas Jefferson School ofLaw

www.tjsl.edu 2010 a 2014

Estados Unidos Georgetown College www.georgetowncollege.eduPrazo indeterminadoFrança Université de Cergy-

Pontoisewww.u-cergy.fr 2005 a 2015

França Universtité de Rennes II www.univ-rennes2.fr 2010 a 2013França Université de Picardie de

Jules Vernewww.u-picardie.fr 2010 a 2015

Itália Universitá degli Studi di Fi-renze

www.unifi.it 2008 a 2013

Itália Universitá degli Studi diGenova

www.unige.it 2010 a 2011

México Universidad Autónoma Me-tropolitana de México

www.uam.mx 2009 a 2015

Peru Centro de Altos Estudios dela Moda - CEAM

www.ceam.edu.pe 2009 a 2014

Polonia Gdansky University of Te-chnology

www.pg.gda.pl 2010 a 2015

Portugal ESAD - Escola Superior deArtes e Design

www.esad.pt 2011 a 2016

Portugal Escola Superior de Tecnolo-gia de Abrantes - ESTA

portal.esta.ipt.pt Prazo indeterminado

Portugal Universidade da Beira Inte-rior

www.ubi.pt/ 2011 a 2016

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50 Capítulo 5. Outras Informações

∙ HEC, Montréal (Representante: Prof. Dr. Eduardo Davel);

∙ Universidade Lusíadas, Lisboa/Portugal (Representante: Profa. Dra. Manuela Sar-mento);

A FUMEC assinou, ainda, programa de cooperação com a lnternational BusinessAcademy Oxford [IBA-Oxford], para realização de programas internacionais de especiali-zação e curta duração.

5.3 Impacto Regional do CursoMinas Gerais possui cerca de 8 mil empresas da área de Software e Serviços de

TI, e está entre os três estados com maior número de organizações do setor, no Brasil,juntamente com São Paulo e Distrito Federal. O estudo Software e Serviços de TI: AIndústria Brasileira em Perspectiva foi publicado pela Softex e apresentado, pela primeiravez, aos empresários mineiros, em março de 2010, durante o Intercâmbio EmpresarialFUMSOFT. A pesquisa, feita com base em dados pelo IBGE, apontou que são cerca de66 mil empresas do setor, no Brasil, e Minas tem 12% desse total. Em Minas Gerais, oestudo identificou 7 municípios com maior vocação para a área de Software e Serviços deTI: Belo Horizonte, Nova Lima, Uberaba, Uberlândia, Varginha e Viçosa. De acordo coma pesquisa, essas cidades reúnem maior número de empresas, faturamento e profissionaisempregados, entre outras características.

Segundo a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação deMinas Gerais (ASSESPRO), no Estado de Minas Gerais, o número de postos de trabalhotem aumentado a cada ano. Em 2006, foram gerados aproximadamente 4 mil postos detrabalho, número 40% superior ao de 2005 (ASSESPRO, 2007). Em 2007, o número defuncionários das 50 maiores empresas de informática cresceu 4,6%, atingindo mais de15.500 empregos (ASSESPRO, 2008).

Governos de todo o mundo, estão investindo no governo eletrônico e criando proje-tos para integrar as diferentes esferas do governo, para garantir a qualidade e agilidade noacesso da informação governamental, mantendo as obrigações de privacidade e segurança,o desenvolvimento de políticas, processos e definição de padrões em TIC (Tecnologia de In-formação e Comunicação), montando estruturas dedicadas para obter a interoperabilidadee buscando o provimento de serviços de melhor qualidade a custos reduzidos (BRASIL,2008). Há, também, a iniciativa do governo em divulgar a necessidade de profissionais, queatuem nesses projetos com capacidade no desenvolvimento, manutenção e alimentação deconteúdos de portais e sítios eletrônicos da administração pública (BRASIL, 2008).

Dados da Sociedade Mineira de Software (FUMSOFT) e do Governo do Estado deMinas Gerais indicam que o setor de TI cresceu 10% entre 2007 e 2008, em Minas Gerais.

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5.3. Impacto Regional do Curso 51

Em nível estadual, o faturamento da área de software foi de H$ 2,8 bilhões, em 2008.O número de empregos gerados pelas empresas de software, de Belo Horizonte, cresceu358% entre 2000 e 2007, percentual bem superior aos índices de outras capitais brasileiras(São Paulo crescimento de 54%, Brasília de 106%). Entidades e empresários do setoratribuem o crescimento e a força que a área de TI vem adquirindo, na capital mineira, àsações realizadas pela iniciativa privada, em conjunto com os Governos Federal, Estaduale Municipal, contribuindo para a consolidação do Arranjo Produtivo Local (APL), daindústria de software, no Estado.

Entidade parceira da Universidade Fumec, a FUMSOFT (Sociedade Mineira deSoftware) atua na criação, capacitação, qualificação e fomento de empreendedores e or-ganizações produtoras de software de Minas Gerais, para o sucesso no mercado global. Ainstituição trabalha, desde 1992, como representante do setor de Tecnologia da Informa-ção (TI), oferecendo diversos programas direcionados ao desenvolvimento das empresas doEstado. São programas nas áreas de empreendedorismo, qualificação e certificação de pro-dutoras de software, geração de negócios, pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I),trabalho cooperado, exportação, entre outras.

A entidade, com sede em Belo Horizonte e localizada a apenas dois quarteirõesda Universidade Fumec, integra a Rede Softex (Associação para Promoção da Excelênciado Software Brasileiro), sendo um de seus agentes mais atuantes. A FUMSOFT tambémfaz parte do "Projeto de Desenvolvimento e Fortalecimento da Indústria de Software deBelo Horizonte e RMBH", criado, em 2005, pelas entidades representativas do setor de TI,em parceria com o Sebrae/MG, instituições privadas, a Prefeitura de Belo Horizonte e oGoverno de Minas, com o objetivo de aumentar a competitividade e ampliar o mercadodas empresas que compõem o Arranjo Produtivo Local (APL) de Software de BH.

A participação da FUMSOFT junto às diversas esferas de governo contribui paraa elaboração de políticas públicas para o segmento de TI na capital mineira, no Estado eem todo o país. Junto às demais entidades representativas do setor, a FUMSOFT compõeo Conselho Empresarial de Informática de Minas Gerais (Ceinfor), uma agenda comumque reforça a atuação integrada em prol das empresas.

Outra entidade parceira da Universidade Fumec, a ASSESPRO-MG (Associaçãodas Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet, regional Mi-nas Gerais), fundada em 1982, é uma sociedade civil de direito privado sem fins lucrativose político-partidários, que visa a representar, fomentar no desenvolvimento de negóciose criar meios para o fortalecimento do setor de TI. As ações implementadas pela AS-SESPRO são executadas, em nível nacional, pela ASSESPRO nacional e, em nível decada região, pelas ASSESPRO regionais. A ASSESPRO-MG é considerada a principalentidade representante do setor em Minas Gerais e está localizada no mesmo prédio daFUMSOFT-BH, a dois quarteirões da Universidade Fumec.

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52 Capítulo 5. Outras Informações

Em 2009, nasceu o selo Software de Minas: uma identidade que enriquece a in-dústria do software do Estado, consolida a vocação do Estado para TI e se aproveitade experiências bem sucedidas em APLs tão distintos como moda, queijo de Minas ecachaça de Minas. O Software de Minas é fruto de um trabalho iniciado, em 2004, porentidades empresariais ligadas ao setor de software em especial, Sindifor-MG (Sindicatode Empresas de Processamento de Dados, Informática, Software e Serviços em Tecnologiada Informação), Fumsoft, Assespro, Sucesu-MG (Sociedade de Usuários de Informática eTelecomunicações) que somaram esforços e definiram uma agenda de ações que fomen-tasse um plano sustentável do setor. Este projeto conta com apoio de grandes parceiroscomo a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, SEBRAE, sistema FIEMG (Federaçãodas Indústrias do Estado de Minas Gerais), FAPEMIG (Fundação de Amparo a Pesquisade Minas Gerais), Governo de Minas, centros de pesquisa e universidades, entre as quaisa Universidade Fumec. O APL de Software de Minas é um sistema de colaboração e setransforma em medidas práticas que visam a promover o aperfeiçoamento técnico e ge-rencial, o incremento da qualidade e a capacidade produtiva dos profissionais e empresasde software. Contemplado por ações de incentivo da Secretaria de Estado de Ciência eTecnologia (SECTES), o APL busca ampliar o acesso a novos mercados, fazer crescer osetor e integrá-lo com universidades e centros de pesquisa. Segundo dados da Fumsoft, oAPL de Software de BH conta com 1,3 mil empresas que desenvolvem softwares e serviçosde informática, sendo que 55% das empresas existem há mais de 5 anos, 60% das empresasfaturam até R$ 250 mil por ano e 60% das empresas têm, no máximo, nove funcionários.

No momento, está em construção, na região da Pampulha, o Parque Tecnológicode Belo Horizonte (BHTec), com 8,5 mil metros quadrados de área construída, que deverácontribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico e social de BH. O parque, quevisa a criar novas tecnologias, produtos e processos, será multitemático, voltado para áreascomo biotecnologia, software, metal-mecânico e design. Um dos objetivos do BHTec é queos avanços conquistados nas ações de inovação resultem em transferência tecnológica paraa indústria e para outros tipos de atividade produtiva.

O Arranjo Produtivo de Software, por meio de projeto estruturador do Governodo Estado de Minas Gerais, une forças em torno de um plano de crescimento para adécada (2010-2020), visando aampliar e garantir maior capacidade competitiva, expansãode mercados e desenvolvimento regional. Para promover o crescimento do APL, foramdefinidas as seguintes diretrizes estratégicas:

∙ Aumentar o nível de capacitação, em qualidade e produtividade, exigido pelas nor-mas internacionais de certificação;

∙ Dar mais acesso a mercados;

∙ Ampliar a visibilidade do APL de Software de Belo Horizonte;

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5.3. Impacto Regional do Curso 53

∙ Estimular a cultura da cooperação entre empresas e entidades;

∙ Expandir o nível de capacitação em Gestão e Tecnologia;

∙ Elevar o conhecimento dos mercados produtor e consumidor;

∙ Promover a interação com universidades.

Convém destacar que o curso de Mestrado Profissional em Sistemas de Informaçãoe Gestão do Conhecimento (MPITIGC), da Universidade Fumec, foi desenhado em umnível grande de alinhamento às estratégias da ASSESPRO-MG, e do APL de TI, de MinasGerais.

Segundo a FUMSOFT, um dos fatores que mais contribuíram para impulsionar ocrescimento do setor foi o aporte financeiro conquistado por micro e pequenos empresários,para a realização de projetos no setor. Boa parte dos recursos veio por meio de editaispúblicos, auxiliando no preparo e conquista de certificações, como a MPS.Br (Modelo deMelhoria do Processo de Software Brasileiro), que atesta a qualidade dos processos dedesenvolvimento, manutenção, engenharia e aquisição de software numa empresa.

O MPS.BR é o Modelo de Melhoria de Processo do Software Brasileiro, criado pelaSoftex para estimular a qualificação das empresas brasileiras de TI. Em Minas Gerais, aFUMSOFT é a instituição responsável por implementar o modelo, o que vem sendo feitocom apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e EnsinoSuperior de Minas Gerais, Fapemig e Sebrae. Dentro do Projeto Estruturador de Apoio àIndústria de Software, as empresas contam com um subsídio para viabilizar a qualificação.Com o esforço público e privado, Minas Gerais ocupa hoje lugar de destaque no cenárionacional. Em maio de 2009, Minas possuía 21 empresas certificadas, 15 em implementaçãoe 7 em avaliação, sendo que São Paulo possuía 32 empresas certificadas, o Rio de Janeiro,vinte empresas e o Distrito Federal, 13 empresas.

No início do ano de 2010, aconteceu o processo do sétimo grupo de empresasmineiras que implementaram o MPS.BR. A iniciativa foi coordenada pela FUMSOFT,por meio do Centro de Competência em MPS.BR e CM MI (CCOMP.MG). "O objetivo épreparar o Estado para ser líder da economia do conhecimento e, hoje, estamos alcançandoessa posição de referência, por meio de um conjunto de ações articuladas. Temos densidadepara ocupar um espaço de destaque no Brasil e no mundo", avalia o secretário de Estadode Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alberto Duque Portugal.

Um aspecto importante a ser destacado no Mestrado Profissional é o elevado nú-mero de cursos de graduação tecnológica e bacharelado, na região da Grande BH e ad-jacências (menos de 200 Km) correlatas à temática interdisciplinar. Considerando dadosdo ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), produzidos pelo INEP, nosanos de 2006 e 2008, foram identificados os seguintes cursos:

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54 Capítulo 5. Outras Informações

∙ 6 cursos de Bacharelado em Ciência da Computação em Belo Horizonte (FUMEC,UFMG, PUC Minas, Uni-BH, Pitágoras) e 4 cursos na região (UFOP, FaculdadePedro Leopoldo, Centro Universitário de Formiga, Universidade de ltaúna);

∙ 11 cursos de Bacharelado em Sistemas de Informação em Belo Horizonte (CentroMetodista lzabella Hendrix, Centro Newton Paiva, UNA, FABRAI, COTEMIG,FAMINAS, lnfórium, Metropolitana, Universo, PUC Minas, UFMG) e 4 cursos naregião (PUC Minas em Betim, PUC Minas em Contagem, Univ. Vale Rio Verde,em Betim, Faculdade de Santa Luzia);

∙ 2 cursos de Engenharia de Computação (CEFET-MG e PUC Minas) em Belo Ho-rizonte;

∙ 2 cursos de Biblioteconomia (UFMG e Centro Universitário de Formiga) e 1 cursode Ciência da Informação;

∙ 3 cursos de graduação tecnológica em Análise de Sistemas (UNA, Newton Paiva eFabrai) e 1 curso de graduação tecnológica em Gestão da Tecnologia da Informação(Universidade Fumec).

Acredita-se que esses 33 cursos são capazes de produzir, semestralmente, egressosque seriam eventuais candidatos ao curso de mestrado. Adicionalmente, egressos de cursosde Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas e Engenharias,que atuam profissionalmente com TI ou gestão da informação, também poderiam estarentre os interessados em um Mestrado Profissional.

Um levantamento sobre os mestrados relacionados às áreas de TI e Cl (Ciência daInformação), na Grande BH, resultou nos seguintes programas:

∙ Mestrado Acadêmico em Ciência da Informação, oferecido pela Escola de Ciênciada Informação da UFMG;

∙ Mestrado Acadêmico em Ciência da Computação, oferecido pelo Departamento deCiência da Computação da UFMG;

∙ Mestrado Acadêmico em Informática, oferecido pela PUC Minas;

∙ Mestrado Acadêmico em Educação Tecnológica, do CEFET-MG.

Há que se destacar que os quatro mestrados, acima listados, são acadêmicos, commaior foco na formação de docentes e com aulas nos períodos da manhã e, ou tarde,dificultando em muito a participação de profissionais inseridos no mercado de trabalho eque buscam uma qualificação em nível de Mestrado para uma prática profissional avan-çada e transformadora de procedimentos. Em particular, os mestrados do DCC-UFMG e

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5.4. Infraestrutura 55

PUC Minas tratam a tecnologia como fim, devido à ênfase em software básico e no desen-volvimento de novas tecnologias. O Mestrado Profissional em Sistemas de Informação eGestão do Conhecimento utiliza tecnologias já existentes para atender demandas sociais,organizacionais ou do mercado de trabalho.

Em outros Estados, foram identificados os seguintes programas cujas propostasrazoavelmente se assemelham ao Programa da Universidade Fumec:

∙ Mestrado Multidisciplinar em Gestão do Conhecimento e TI da Universidade Cató-lica de Brasília;

∙ Mestrado Multidisciplinar em Engenharia e Gestão do Conhecimento da Universi-dade Federal de Santa Catarina;

∙ Mestrado Multidisciplinar em Ciência, Gestão e Tecnologia da Informação da Uni-versidade Federal do Paraná.

Em suma, os seguintes aspectos justificam o curso de Mestrado Profissional:

∙ Inserção do Brasil na economia do conhecimento;

∙ Estruturação do APL de TI, de Minas Gerais, com destaque para a região da GrandeBelo Horizonte;

∙ Necessidade de formação de capital intelectual para o exercício da prática profissi-onal avançada no setor de TI;

∙ Grande número de cursos de graduação tecnológica e de bacharelado correlatos aosetor da TI, na Grande BH, sem uma contrapartida proporcional no âmbito daPós-Graduação Stricto Sensu;

∙ Inexistência de programas de Mestrado Profissional com foco interdisciplinar parao setor de TI na região (os 4 programas existentes possuem notada mente fococientífico);

∙ Tradição da Universidade Fumec em cursos na área de TI.

5.4 InfraestruturaA Universidade FUMEC conta com um campi universitário no Bairro Cruzeiro

(Rua Cobre 200). Nesse campus estão instalados os prédios da FACE, da FCHS - Facul-dade de Ciências Humanas, Sociais e da Saúde e da FEA - Faculdade de Engenharia eArquitetura, além dos órgãos de apoio administrativo. Além dos prédios próprios que cons-tituem o mencionado campus, vários outros prédios alugados completam as instalações

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56 Capítulo 5. Outras Informações

da Universidade, nos quais estão acomodadas a Reitoria e as atividades de pós-graduaçãostricto sensu e lato sensu. Em 2008, foi concluída a construção de um novo prédio paraa FACE (FACE 01) com 30 salas de aula, dois auditórios equipados com sistemas devídeo-conferência e multimídia, além de área de convivência,com 800m2.

5.4.1 Biblioteca

As unidades de informação da FACE, FEA e FCH são regidas pelo Regulamentodas Bibliotecas da Universidade Fumec, o qual encontra-se disponível na Web 1. A gestãodas Bibliotecas é facilitada pelo software Pergamum e o acervo, composto por livros,periódicos e materiais especiais, é permanentemente atualizado por aquisições comumentesugeridas por professores, usuários e bibliotecários, bem como por obras oriundas dedoação e permuta.

Para a comunidade acadêmica, é facultado o acesso às bases de dados Ebsco, SBC,Portal Capes, UseFashion e artigos eletrônicos. As consultas bibliográficas podem ser re-alizadas, presencialmente, em terminais de computador instalados nas Bibliotecas, ouremotamente, via internet. A partir de pesquisas ao acervo, o usuário obtém informaçõesacerca dos itens existentes, disponibilidade para empréstimo e a localização dos mes-mos. Os principais serviços oferecidos pelas Bibliotecas são: Referência, acesso a internet,consulta interna, empréstimo domiciliar para a comunidade acadêmica e egressos, treina-mento de ingressantes, comutação bibliográfica e orientação na elaboração de trabalhostécnico-científicos.

1 http://www.fumec.br/bibliotecas/docs/regulamento_bibliotecas.pdf

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Referências

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