curso de física - licenciatura...curriculares para os cursos de bacharelado e licenciatura em...

32
EXTRUTURA CURRICULAR Curso de Física - Licenciatura RESOLUÇÃO 55 de 11/11/2004

Upload: others

Post on 08-May-2020

5 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

EXTRUTURA CURRICULAR

Curso de Física - Licenciatura

RESOLUÇÃO 55 de 11/11/2004

Page 2: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

FOLHA INFORMATIVA 1. Justificativa ........................................................................................................................3

2. Resultado da avaliação do curso e do currículo vigente ...................................................4

3. Projeto Pedagógico do Curso............................................................................................4

3.1. Objetivos gerais ..........................................................................................................5

3.2. O professor que pretendemos formar .........................................................................5

3.3. Uma visão geral do elenco de disciplinas ...................................................................7

3.3.1. Núcleo Comum.....................................................................................................8

QUADRO 1A: Disciplinas obrigatórias do Núcleo Comum dos Cursos de Física da

UNESP ...........................................................................................................................9

3.3.2. Módulo Seqüencial – Físico Educador ...............................................................11

QUADRO 1B: Disciplinas e atividades obrigatórias do módulo seqüencial – Físico

Educador ......................................................................................................................12

3.4. Estrutura Curricular Proposta....................................................................................19

QUADRO 2: Integralização Curricular..........................................................................19

QUADRO 2.1: Integralização Curricular - Disciplinas e Atividades Obrigatórias .........20

QUADRO 2.2: Integralização Curricular - Disciplinas Optativas ..................................21

3.4.1. Programas de Ensino .........................................................................................21

3.4.2. Departamentos responsáveis pelas disciplinas..................................................22

QUADRO 3: Distribuição das Disciplinas por Departamento .......................................22

3.4.3. Seriação..............................................................................................................23

QUADRO 5: Regime Seriado – Seriação.....................................................................23

QUADRO 5.1: Disciplinas Optativas ............................................................................25

4. Corpo Docente.................................................................................................................26

QUADRO 6: Corpo Docente.........................................................................................26

QUADRO 7: Docente a ser contratado ........................................................................27

5. Corpo Técnico-Administrativo..........................................................................................27

QUADRO 8: Funcionários Técnico-Administrativos Diretamente Envolvidos com o

Curso ............................................................................................................................27

6. Previsão de despesas .....................................................................................................27

7. Implantação Curricular.....................................................................................................28

QUADRO 10: Equivalência de disciplinas....................................................................31

ANEXO 1: Programas de Ensino .................................................................................32

2

Page 3: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

1. Justificativa

A presente Proposta de Reestruturação Curricular visa ao atendimento das

novas exigências das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Física,

com base na:

• Resolução CNE/CES 9, aprovada em 11 de março de 2002 e publicada no Diário

Oficial da União em 26 de março de 2002, baseada no Parecer 1304/2001, onde

se destaca:

A possibilidade de formação de quatro tipos de profissionais: Físico

Pesquisador, Físico Educador, Físico Tecnólogo e Físico Interdisciplinar;

A existência de um núcleo comum (aproximadamente 1200 h nos quatros

primeiros semestres), independente do perfil que se deseja formar;

A existência de um módulo seqüencial (cerca de 1200 h) que define o perfil

do profissional.

• Resolução do Conselho Nacional de Educação CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de

2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de

graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível

superior:

400 horas de prática como componente curricular, vivenciadas ao longo do

curso;

400 horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda

metade do curso;

1800 horas de aula para os conteúdos de natureza científica;

200 horas para outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais.

3

Page 4: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

2. Resultado da avaliação do curso e do currículo vigente

O curso de Licenciatura em Física foi implantado em 2002. Desta forma é

prematuro fazer qualquer avaliação do curso e do currículo.

3. Projeto Pedagógico do Curso

O ensino de Física no ensino fundamental e médio nas escolas públicas do

Estado de São Paulo apresenta problemas de qualidade que são inegáveis. Grande

parte dos professores que atuam na Rede Oficial de Ensino (ROE) é oriunda de

faculdades particulares de baixa qualidade. Ademais, é comum ter-se nas escolas

professores graduados em Matemática lecionando Física, o que acarreta, como

temos observado, uma ênfase exagerada na resolução de problemas numéricos e

falta de atenção à estrutura conceitual da disciplina. Como resultado deste quadro

há a necessidade constante de se oferecer cursos de aperfeiçoamento, que na

maioria das vezes enfocam aquilo que o professor deveria ter aprendido num bom

curso de graduação. Por razões óbvias, é dado à universidade pública, de boa

qualidade, a incumbência de tentar remediar a fraca formação destes professores

em programas especiais, e a educação continuada, que deveria significar avanços

de conhecimento em relação aos cursos de graduação, acaba, em geral,

configurando-se como tentativas de correção das acentuadas deficiências dos

cursos de graduação.

Com uma experiência de vinte anos oferecendo cursos de aperfeiçoamento

nos programas da Coordenadoria de Estudo e Normas Pedagógicas (CENP),

Fundação de Desenvolvimento da Educação (FDE), núcleos de ensino da UNESP e,

mais recentemente, no programa PRÓ-CIÊNCIAS da FAPESP, atendendo

solicitações de diretorias de ensino distantes em até 280 km de Ilha Solteira, os

4

Page 5: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

professores do Departamento de Física e Química da FEIS/UNESP possuem uma

grande clareza dos problemas relativos à formação dos professores de Física na

região.

3.1. Objetivos gerais

O objetivo principal do curso é graduar profissionais com formação geral em

Física, para atuarem no ensino fundamental e médio, que se destaquem: a) pelo

domínio do conteúdo teórico e experimental de Física; b) pela capacidade de

explorar os conhecimentos adquiridos; c) pela formação humana; d) pela

compreensão da realidade que os cercam e do mundo em que vão atuar.

3.2. O professor que pretendemos formar

O físico, seja qual for a sua área de atuação, apoiado em conhecimentos sólidos

e atualizados em Física, deve ser um profissional, capaz de abordar e tratar

problemas novos e tradicionais e deve estar sempre preocupado em buscar novas

formas do saber e do fazer científico ou tecnológico. Em todas suas atividades, a

atitude de investigação deve estar sempre presente, embora associada a diferentes

formas e objetivos de trabalho.

Os anos de experiência de trabalho com professores de Física da ROE têm nos

mostrado que um dos principais problemas apresentados pela maioria deles diz

respeito ao conteúdo das disciplinas que lecionam. Como a Física é uma ciência

natural e universal, conceitos são a ferramenta chave para nela se caminhar. O

professor que domina bem os conceitos básicos da Física consegue progredir no

estudo desta disciplina e está apto a aprender a ensiná-la adequadamente. Mas,

como conseguir isto?

5

Page 6: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

Tradicionalmente, é assumido que ensinar é um ato de transmissão de

conhecimento. Aquele que conhece “passa” o conhecimento para aquele que não

sabe. Este modelo tem se mostrado bastante equivocado à medida que as

pesquisas em Ensino de Ciências progridem. A literatura nacional e internacional

tem nos mostrado1, nas últimas duas décadas, que os alunos tendem a aprender

significativamente quando são ativos no processo de aprendizagem. Isto é, ao invés

de meros “receptores de informação” eles “dialogam” entre si e com o professor

sobre o conteúdo tratado em sala de aula. Como dialogar sobre o conteúdo é

diferente de especular, o professor que pretendemos formar deverá ser embasado

para ouvir os alunos, para explorar os conceitos que eles trazem para a sala de aula

e para propor situações desafiadoras a eles, seja através de problemas teóricos, de

fatos e fenômenos do dia-a-dia ou de atividades de laboratório.

Em geral, os professores que temos encontrado têm medo das aulas de

laboratório. O maior “perigo” que o laboratório oferece ao professor despreparado é

a motivação que os alunos apresentam para participar ativamente da aula,

discutindo, interrogando, demonstrando curiosidade e interesse. Sentindo-se

despreparados para aulas práticas, os professores se esquivam do laboratório

didático, o quanto podem, em geral, utilizando a desculpa da falta de equipamento

e/ou local adequado. Entretanto, sabemos que no nível do ensino fundamental e

médio não há a necessidade de equipamentos sofisticados e nem de alta precisão

de medidas. Materiais simples e criatividade resolvem quase todos os problemas de

ensino de laboratório neste nível. Assim, o professor que temos em mente formar

deverá ter um bom embasamento conceitual e familiaridade com o laboratório

didático. Neste sentido, o Departamento pretende oferecer ao futuro professor, nas

1 Ver, por exemplo: Nardi, R. (org) Pesquisas em Ensino de Física, Ed. Escrituras, 1998. Treagust, D., Duit, R., Fraser B. Improving Teaching and Learning in Science and Mathematics, Teachers College Press, New York, 1996.

6

Page 7: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

várias disciplinas, experimentos conceitualmente ricos e sofisticados em termos de

equipamento, metodologia e precisão, e experimentos rudimentares, onde o

fenômeno físico possa ser qualitativamente bem explorado a partir de materiais

baratos e/ou sucatas. Entendemos que assim o futuro professor de Física terá

suficiente versatilidade para trabalhar em diferentes realidades escolares.

Outros aspectos que chamaram a atenção do Departamento ao elaborar a

proposta de criação de uma licenciatura foram o didático-pedagógico e o

metodológico do elenco de disciplinas a serem oferecidas aos futuros professores.

Tradicionalmente, as disciplinas pedagógicas são inseridas nas licenciaturas por

força da lei e, na prática, não costumam apresentar uma relação estreita com o

conteúdo (no caso Física). Normalmente, disciplinas como Metodologia do Ensino,

Didática, Psicologia da Educação e outras oferecem possibilidades de inovação para

os futuros professores; porém, disciplinas como Física Geral e Experimental,

Eletromagnetismo etc., são ministradas do modo mais tradicional que se conhece.

Está implícito neste fato que os futuros professores é quem deve fazer a ponte entre

estes dois conjuntos de disciplinas, mas sabemos que isto realmente não ocorre.

Assim, o Departamento está se propondo a provocar esta sintonia, por meio de

seminários e cursos especiais para os seus docentes, para que os futuros

professores sejam coerentemente melhores preparados.

3.3. Uma visão geral do elenco de disciplinas

Na definição da estrutura do curso, procurou-se atender a Resolução UNESP No.

3, de 5 de janeiro de 2001, que estabelece os Princípios Norteadores a serem

observados na organização dos Cursos de Graduação oferecidos pela UNESP, a

Resolução CNE/CES No. 9, de 11 de março de 2002, que estabelece as Diretrizes

7

Page 8: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução

CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária

dos cursos de licenciaturas, de graduação plena e de formação de professores da

Educação Básica em nível superior.

O curso aqui apresentado totaliza 2830 horas, sendo: (a) 400 horas de prática,

como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso; (b) 400 horas de

estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso; (c)

1830 horas de conteúdos curriculares específicos, de natureza científico-cultural; (d)

200 horas de outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais. Destas

2830 h, 1440 h compõem o módulo Núcleo Comum (denominação adotada nas

Diretrizes Curriculares), e 1390 h compõem o módulo seqüencial. O primeiro módulo

é comum a todos os cursos de Física da UNESP, independentemente do perfil do

profissional a ser formado, seja ele Físico educador, Físico pesquisador, Físico

tecnólogo ou Físico interdisciplinar.

3.3.1. Núcleo Comum

Esse módulo é caracterizado por um conjunto de disciplinas relativas a: física

geral, matemática, física clássica, física moderna e disciplinas complementares. No

Quadro 1A, apresentamos as disciplinas que compõem este módulo. O conteúdo e

bibliografias utilizadas nestas disciplinas são os mesmos para todos os cursos de

Física da UNESP, exceto para as disciplinas experimentais: Laboratório de Física I,

Laboratório de Física B e Laboratório de Estrutura da Matéria. Como o principal

objetivo destas disciplinas é a metodologia científica, para estas disciplinas não se

definiu os experimentos a serem abordados, mas sim a quantidade de experimentos

que devem ser trabalhados: no mínimo 15 experimentos nas disciplinas Laboratório

8

Page 9: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

de Física I e II e, no mínimo, 10 experimentos no Laboratório de Estrutura da

Matéria.

QUADRO 1A: Disciplinas obrigatórias do Núcleo Comum dos Cursos de Física da UNESP

Disciplina NC CH Total

(h)

1o. ano

Física I 12 180

Laboratório de Física I 4 60

Cálculo I 12 180

Computação Básica * 4 (1o.S) 60

Vetores e Geometria Analítica * 4 (2o.S) 60

36 540

2o. ano

Física II 12 180

Laboratório de Física II 4 60

Cálculo II 12 180

Álgebra Linear * 4 (1o.S) 60

Química Geral e Inorgânica * 6 (2o.S) 90

38 570

3o. ano

Estrutura da Matéria 8 120

Laboratório de Estrutura da Matéria * 4 (2o.S) 60

Mecânica Clássica * 4 (1o.S) 60

Termodinâmica e Física Estatística * 4 (2o.S) 60

20 300

4o. ano

História da Física * 2 (1o.S) 30

2 30

TOTAL 96 1440

(*) disciplinas semestrais

9

Page 10: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

O Departamento julgou que seria oportuno, no início do curso, implementar

ações com o objetivo de identificar alunos com dificuldades em conteúdos tratados

na escola fundamental e média, visando orientação e redução de evasão.

O conjunto de disciplinas relativo à física geral (Física I e II e Laboratório de

Física I e II), apresentado nesta proposta, cobre os principais campos da Física

Clássica (Mecânica, Termodinâmica, Eletromagnetismo e Física Ondulatória). Este

conjunto totaliza 480 h de carga horária.

As disciplinas de conteúdo matemático (Cálculo I e II, Vetores e Geometria

Analítica, Computação Básica e Álgebra Linear) foram pensadas de forma a se

oferecer aos futuros professores ferramentas que efetivamente serão úteis a eles.

Neste sentido, o nível destas disciplinas está compatível com as exigências que os

futuros professores terão para preparar e ministrar aulas de qualidade e também

para prosseguirem seus estudos (especialização, mestrado etc.) se assim

desejarem. O conjunto contém o mínimo de conceitos e ferramentas matemáticas

necessárias ao tratamento adequado de muitos fenômenos físicos, varrendo os

conteúdos de cálculo diferencial e integral, geometria analítica, álgebra linear e

equações diferenciais, conceitos de probabilidade e estatística e computação,

totalizando 540h.

As disciplinas Mecânica Clássica e Termodinâmica e Física Estatística, cujo

conteúdo envolve conceitos estabelecidos anteriormente ao século XX, forma o

conjunto denominado “Física Clássica”, totalizando 120 h. As diretrizes curriculares

sugerem um mínimo de 240 h para este conjunto, incluindo a disciplina

Eletromagnetismo. Em nossa proposta, o conteúdo associado ao eletromagnetismo,

de que trata este conjunto, está inserido no conteúdo das disciplinas Física II e

Laboratório de Física II, correspondendo a 120 h.

10

Page 11: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

Os campos da Física Moderna e Contemporânea, que estão inseridos

principalmente nas disciplinas “Estrutura da Matéria” e “Termodinâmica e Física

Estatística”, totalizam 240 h de carga horária.

Duas disciplinas da área de química estão sendo oferecidas: Química Geral e

Inorgânica (Teoria/Experimental), pertencente ao Módulo Núcleo Comum, e

Aspectos Físicos e Químicos do Ambiente, pertencente ao conjunto de disciplinas

optativas (Quadro 2.1). Juntas, totalizam 120 h de carga horária. Nelas procurar-se-á

oferecer aos licenciandos conceitos básicos da Química, práticas de laboratório e

também os aspectos da Química ligados às transformações que ocorrem no

ambiente. Deste modo, espera-se que estes futuros professores tenham mais

subsídios para realizarem análises mais sistêmicas de problemas clássicos da Física

bem como de problemas relacionados ao nosso cotidiano.

3.3.2. Módulo Seqüencial – Físico Educador

O módulo seqüencial (Quadro 1B) contém as disciplinas que vão determinar o

tipo de profissional que queremos formar. Nele, devemos incluir mais 8 créditos (total

de 120 h), no mínimo, em disciplinas que serão escolhidas pelos alunos no conjunto

de disciplinas optativas (Quadro 2.1).

A disciplina Fundamentos da Física foi concebida visando resolver uma

grande dificuldade dos ingressantes, que é o estudo, a compreensão e a

interpretação de textos. Com isto, além de aumentar a possibilidade de um melhor

aproveitamento nas disciplinas subseqüentes, o Departamento entendeu que esta

seria uma maneira de se evitar evasão na fase inicial dos estudos.

11

Page 12: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

QUADRO 1B: Disciplinas e atividades obrigatórias do módulo seqüencial – Físico Educador Disciplina NC CH Total

(h)

1o. ano

Fundamentos de Física 4 60

Atividade Teórico-Experimental em Educação

Científica I

4 60

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais I 3 45

11 165

2o. ano

Atividade Teórico-Experimental em Educação

Científica II

4 60

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais II 3 45

7 105

3o. ano

Introdução à Teoria do Conhecimento e Filosofia da

Ciência *

2 (1o.S) 30

Estágio Supervisionado I 13 195

Fundamentação Teórica para Projetos * 4 (1o.S) 60

Políticas e Programas de Educação Científica * 2 (2o.S) 30

Atividade Teórico-Experimental em Educação

Científica III

3 45

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais III 4 60

28 420

4o. ano

Instrumentação para o Ensino de Física 8 120

Metodologia do Ensino de Física * 4 (1o.S) 60

Estágio Supervisionado II 14 210

Texto Didático e Divulgação Científico-tecnológica 4 60

Atividade Teórico-Experimental em Educação

Científica IV

6 90

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais IV 4 60

40 600

Total 86 1290

(*) disciplinas semestrais

12

Page 13: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

O Departamento procurou estar atento à sintonia que deve existir entre as

disciplinas de conteúdo teórico da educação e o corpo de disciplinas de conteúdo

específico de Física. Assim, seja através de reuniões periódicas ou de seminários,

pretende-se promover uma interação forte e produtiva entre estes dois tipos de

conteúdo, uma vez que tradicionalmente há, de um lado, uma tendência dos

docentes da área de didática e/ou pedagogia não estarem suficientemente interados

das visões e necessidades dos docentes das disciplinas de conteúdo específico e,

por outro lado, há uma tendência destes últimos em não se interessarem e/ou não

se valerem dos conhecimentos advindos da área didático-pedagógica.

Ao longo do curso o aluno terá a oportunidade de vivenciar 405 h (mínimo

exigido pela Resolução CNE/CP No. 2 é de 400h) de prática como componente

curricular. Esta vivência será propiciada através de três disciplinas (“Fundamentação

teórica para Projetos”, “Políticas e Programas de Educação Científica” e “Texto

Didático e de Divulgação Científico-tecnológica”) e de trabalhos desenvolvidos fora

da sala, intitulados aqui por “Atividades Teórico-Experimentais em Educação

Científica (de I a IV)”. As 405 h dessas atividades estão divididas ao longo do curso

da seguinte forma:

No primeiro ano, o aluno terá que desenvolver 60 h de atividades teórico-

experimentais em educação científica. Nesse ano, será dada ênfase a

atividades de monitoria, desenvolvidas na escola pública sempre por grupos

de licenciandos, as quais visam a reflexão inicial sobre a transposição

didática de conteúdos das disciplinas “Física I” e “Laboratório de Física I”. O

principal objetivo dessas atividades é levar os alunos a refletir sobre aspectos

dos conteúdos específicos que somente são considerados quando é colocada

a perspectiva de ensino. É importante ressaltar que, nestas atividades, os

13

Page 14: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

alunos terão os primeiros contatos com a realidade do dia-a-dia de escolas, o

que poderá representar uma instância fértil para surgir questionamentos

gerais que poderão ser retomados, no terceiro e quarto anos, tanto no espaço

de disciplinas didático-pedagógicas como durante as atividades Teóricos-

experimentais em Educação Científica que se seguirão. Ainda neste ano, os

alunos terão contato com a organização local e regional de ensino e

realizarão visitas técnicas a instituições científico-tecnologicas. Assim, os

alunos começarão a enfrentar os desafios de, por um lado, dar atenção a

como ensinar certos conteúdos científicos e, de outro, considerar a

complexidade do sistema educacional e social onde estão imersos.

No segundo ano, os alunos terão mais 60 horas de atividades teórico-

experimentais em educação científica. Nesta etapa, além dos conteúdos de

Física, será dada ênfase a atividades de monitoria relacionadas à

transposição didática de conteúdos de Química, e também serão ampliadas

as oportunidades de vivência de diferentes contextos escolares. Nesta fase

os alunos serão orientados a conhecer sobre a organização do ensino escolar

no Estado de São Paulo e também no âmbito federal. As visitas serão

ampliadas nesta fase.

No terceiro ano, as atividades teórico-experimentais em educação científica

envolverão um total de 135 horas, sendo 90 h distribuídas em duas

disciplinas: “Fundamentação teórica para Projetos” e “Políticas e Programas

de Educação Científica”. Na disciplina Fundamentação teórica para Projetos,

além de teorias educacionais, serão estudados tópicos relacionados à

elaboração e desenvolvimento de projetos escolares, e também serão

analisados os perfis e as motivações de grandes projetos de ensino de Física,

14

Page 15: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

como o PSSC (Physical Science Study Committee), o PEF (Projeto de Ensino

de Física), o Nuffield, entre outros. Na disciplina Políticas e Programas de

Educação Científica serão estudados textos sobre as políticas educacionais

que embasaram propostas como, por exemplo, os Parâmetros Curriculares

Nacionais, e programas como o Ensino Público (Fapesp), PROCIÊNCIAS

(Fapesp/Capes), SPEC (subprograma para o ensino de ciências, coordenado

pelo CNPq) etc. Nas 45 h restantes de atividades teórico-experimentais em

Educação Científica, neste terceiro ano, os alunos desenvolverão atividades

de monitoria relacionadas à transposição didática de conteúdos da disciplina

“Estrutura da Matéria” e realizarão viagens técnicas mais específicas do que

as anteriores, como a um centro de radioterapia ou a um laboratório de

pesquisa em física nuclear, por exemplo.

No quarto ano, as Atividades teórico-experimentais em Educação Científica

envolverão 150 horas, sendo 60 h na disciplina “Texto Didático e de

Divulgação Científico-tecnológica” e 90 h em atividades fora da sala de aula.

Na disciplina “Divulgação Científico-tecnológica” os alunos terão a

oportunidade de estudos e reflexão sobre várias possibilidades de difusão

ciência e tecnologia existentes, além de análise dos livros didáticos e

paradidáticos comumente utilizados no ensino fundamental e médio. Museus

de ciências, feiras de ciências, revistas, livros para-didáticos, jornais,

programas de rádio e TV e páginas na Internet são algumas das formas de

divulgação do trabalho em ciência e tecnologia que têm sido propiciadas a

uma certa parte da sociedade. Inúmeros trabalhos de pesquisa têm se

dedicado a analisar a importância e os problemas relacionados à divulgação

científica. Nas 90 horas restantes de Atividades teórico-experimentais em

15

Page 16: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

Educação Científica, neste quarto ano, o aluno terá que elaborar um projeto

sobre educação científica, evocando elementos que ele estudou nos quatro

anos de vivência nessas Atividades.

Ainda quanto às 405 horas de Atividades Teórico-experimentais em Educação

Científica, queremos ressaltar o caráter integrativo que atribuímos a elas. Isso

significa que consideramos ser de fundamental importância tanto a inserção precoce

do aluno em ambiente que encoraje questionamentos, característico, por exemplo,

das atividades de monitoria relacionadas à transposição didática, que acontecem

nos dois primeiros anos, como à retomada desses questionamentos durante as

disciplinas didático-pedagógicas e durante a realização do Projeto de Educação

Científica, que acontecem no terceiro e quarto ano. Por último ressalta-se que, para

efeito de contagem de carga horária anual para a matrícula, não será considerado

os créditos associados à Atividade Teórico-Experimental em Educação I, II, III e IV .

As 400 horas de estágio supervisionado dos futuros professores, exigidas

pela Resolução CNE/CP No. 2, serão desenvolvidas nas escolas estaduais de Ilha

Solteira e de outras cidades da região. Os alunos de Licenciatura também poderão

contar com as instalações e infra-estrutura do Núcleo de Apoio ao Ensino de

Ciências e Matemática (NAECIM) de Ilha Solteira, que é um centro dedicado à

educação continuada de professores. Os projetos e atividades desenvolvidas pelo

NAECIM são fundamentais para o curso, por ser uma fonte de oportunidades para

que os alunos do curso de Física – Licenciatura possam desenvolver atividades de

aprendizado à docência. O Departamento entende que o estágio supervisionado é

uma etapa extremamente importante na formação dos futuros professores, pois é

um momento em que eles se defrontam, como profissionais, com as realidades, os

problemas e as vicissitudes das escolas, o que normalmente gera frustrações e

16

Page 17: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

desafios. Porém, para se ter os futuros professores como agentes efetivos de

mudanças, as suas práticas devem ser questionadas enquanto eles ainda são

aprendizes. Entende-se que 70% (285 h) da carga horária prevista para o estágio

supervisionado (405h) é o mínimo necessário para que o aluno possa exercer a

prática de docência junto às escolas. O restante da carga horária será utilizado para

que o aluno juntamente com o docente tutor possa elaborar o programa de

atividades que serão ministradas nas escolas. Além disso, é importante considerar-

se o tempo necessário para que os alunos relatem para os seus supervisores e

colegas os problemas que enfrentaram nas suas aulas de estágio e as soluções que

encontraram para eles, o que deve resultar em farto material para discussões

específicas e gerais sobre ensino e educação.

Ressalta-se que, para efeito de contagem de carga horária anual para a

matrícula, será considerado somente o número de créditos correspondentes as

atividades a ser desenvolvidas em sala de aula na Universidade (120h no total).

Para integralização dos créditos, o aluno licenciando é obrigado a

desenvolver 210 h de outras formas de Atividades acadêmico-científico-culturais. Ao

longo do curso, os alunos terão a oportunidade de desenvolver estas atividades

através de: a) participação em seminários promovidos pelo Departamento de Física

e Química e por grupos de pesquisa (por exemplo, todas as 6ª feiras acontece um

seminário proferido por alunos da pós-graduação em Ciência dos Materiais),

NAECIM (uma vez por mês são apresentados seminários sobre dissertações e

pesquisas na área de ensino de ciências e matemática) e por docentes da rede de

ensino (Professores da Escola Estadual de Urubupungá ministram seminários no

NAECIM com objetivo de trazer experiências e dificuldades encontradas em sala de

aula); b) participação em eventos como o Venha nos Conhecer, Semana da Física e

17

Page 18: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

Congresso de Iniciação Científica da Unidade (o aluno pode participar tanto da

organização como assistir cursos e palestras que são promovidas dentro destes

eventos); c) participação em cursos e projetos de extensão; d) desenvolvimento de

projetos de interesse da comunidade, a exemplo de Educação Ambiental, em

conjunto com a Prefeitura e Pró-Reitoria de Extensão; e) conhecer como as

comunidades científicas (a exemplo da Sociedade Brasileira de Física) se

organizam, como atuam, o que elas promovem etc.

Ressalta-se que, para efeito de contagem de carga horária anual para a

matrícula, não serão considerados os créditos correspondentes às estas atividades.

Além disso, o aluno deverá cumprir, no mínimo, 120 h (8 créditos) em

disciplinas optativas. Na definição do conjunto de disciplinas optativas, o

Departamento procurou pensar em duas direções: de um lado, oferecer aos futuros

professores oportunidades para alargar seus conhecimentos em campos da Física

que não foram contemplados no elenco de disciplinas obrigatórias, a exemplo de

Astronomia e Relatividade, e, de outro lado, oferecer oportunidades para os

licenciandos aprofundar a compreensão de campos clássicos e modernos da Física,

através de disciplinas como Física Matemática e Introdução à Física do Estado

Sólido. Assim, além de uma formação ampla e consistente para a prática docente, o

Departamento acredita estar oferecendo também possibilidades de os futuros

professores de Física engajarem-se em cursos de pós-graduação.

Subjacente a estas disciplinas, que constituem o núcleo da formação dos

futuros professores de Física, o Departamento procurará promover uma forte

interação entre o seu corpo docente e os licenciandos de maneira a lhes oferecer, o

quanto possível, um enriquecimento da cultura científica através de seminários,

palestras e inserção em projetos de iniciação científica.

18

Page 19: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

3.4. Estrutura Curricular Proposta

QUADRO 2: Integralização Curricular Disciplinas/Atividades Créditos Carga Horária

Disciplinas Básicas (DB) 100 1500

Disciplinas de embasamento filosófico e didático-

pedagógico (DEFDP)

14 210

Atividades de Estágio Docente (AED) 27 (*) 405

Atividades relacionadas à cultura escolar e à docência

(ACED)

27 (**) 405

Atividades científico-tecnológico (ACT) 14(***) 210

Disciplinas Optativas Oferecidas 32 480(****)

Total necessário para integralização 2850

Prazo mínimo para integralização do curso: 4 anos

Prazo máximo para integralização do curso: 7 anos

Limite máximo de carga horária semanal: 24 h

Limite máximo de carga horária diária: 4 h

(*) Das 405 h de estágio, 280 h serão de atividades de docência do aluno e as 120 h (8 créditos)

restantes serão utilizadas em planejamento e discussões em sala de aula na universidade.

(**) Das 405 h, 255 h estão associadas a atividades desenvolvidas pelos alunos fora da sala de aula

e 150 h são associadas a três disciplinas.

(***) As 210 h estão associadas a atividades desenvolvidas pelos alunos fora da sala de aula.

(****) Número de crédito mínimo para integralização é de 8 (120 h), carga considerada para efeito de

integralização total de carga horária.

19

Page 20: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

QUADRO 2.1: Integralização Curricular - Disciplinas e Atividades Obrigatórias Disciplina Natureza

Etapas

Curriculares Créditos Carga

Horária ANO (h) Física I DB 1o 12 180 Laboratório de Física I DB 1o 4 60 Cálculo I DB 1o 12 180 Fundamentos de Física DB 1o 4 60 Computação Básica (*) DB 1o (1o.S) 4 60 Vetores e Geometria Analítica (*) DB 1o (2o.S) 4 60 Física II DB 2o 12 180 Laboratório de Física II DB 2o 4 60 Cálculo II DB 2o 12 180 Álgebra Linear (*) DB 2o (1o.S) 4 60 Química Geral e Inorgânica (*) DB 2º (2o.S) 6 90 Estrutura da Matéria DB 3o 8 120 Laboratório de Estrutura da Matéria (*) DB 3o (2o.S) 4 60 Mecânica Clássica (*) DB 3o (1o.S) 4 60 Termodinâmica e Física Estatística (*) DB 3o (2o.S) 4 60 Introdução à Teoria do Conhecimento e Filosofia da Ciência (*)

DEFDP 3o (1o.S) 2 30

Fundamentação Teórica para Projetos (*) ACED 3o (1o.S) 4 60 Políticas e Programas de Educação Científica (*)

ACED 3o (2o.S) 2 30

História da Física (*) DB 4o (1o.S) 2 30 Instrumentação para o Ensino de Física DEFDP 4o 8 120 Metodologia de Ensino de Física (*) DEFDP 4o (1o.S) 4 60 Texto Didático e Divulgação Científico-tecnológica

ACED 4o 4 60

Atividade Teórico-Experimental em Educação I a IV (**)

ACED 1o ao 4o 17 255

Estágio Supervisionado I e II (**) AED 3o e 4o 27 405 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais I a IV (**)

ACT 1o ao 4o 14 210

(*) Disciplinas semestrais

(**) Não são disciplinas, mas sim atividades obrigatórias. Somente para o Estágio

Supervisionado, das 405 horas previstas 120 (8C) serão atividades desenvolvidas

em sala de aula na universidade, cujos créditos serão computados para efeito da

grade horária.

20

Page 21: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

QUADRO 2.2: Integralização Curricular - Disciplinas Optativas

Disciplina Créditos Carga Horária

Física Matemática 4 60

Eletromagnetismo 4 60

Introdução a Mecânica Quântica 4 60

Introdução a Física do Estado Sólido 4 60

Cálculo Numérico aplicado a Física 4 60

Astronomia 2 30

Física das Radiações 2 30

Relatividade 2 30

Aspectos Físicos e Químicos do Ambiente 4 60

Fundamentos de Química Orgânica 2 30

Outras disciplinas poderão ser aceitas como optativas, com aprovação do

Conselho de Curso de Graduação em Física, desde que as mesmas complementem

a formação científica-acadêmica-cultural do aluno, de acordo a Resolução Unesp

43/95.

3.4.1. Programas de Ensino

Os programas de ensino das disciplinas obrigatórias e optativas que fazem parte

da estrutura curricular do curso de Licenciatura em Física, aqui propostos,

encontram-se no anexo 1, classificados segundo a ordem apresentada nos quadros

2 e 2.1.

21

Page 22: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

3.4.2. Departamentos responsáveis pelas disciplinas

QUADRO 3: Distribuição das Disciplinas por Departamento UU: Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Curso: Licenciatura em Física Departamento Disciplina Crédito

Física e Química Física I (*) 12 Laboratório de Física I (*) 4 Fundamentos de Física (*) 4 Física II (*) 12 Laboratório de Física II (*) 4 Química Geral e Inorgânica 6 Estrutura da Matéria (*) 8 Laboratório de Estrutura da Matéria 4 Mecânica Clássica 4 Termodinâmica e Física Estatística 4 Introdução à Teoria do Conhecimento e Filosofia da Ciência 2 História da Física 2 Instrumentação para o Ensino de Física (*) 8 Metodologia de Ensino de Física 4 Fundamentação Teórica para Projetos 4 Políticas e Programas de Educação Científica 2 Texto Didático e Divulgação Científico-tecnológica (*) 2 Atividade Teórico-Experimental em Educação Científica I a IV (**) 17 Estágio Supervisionado I e II (**) 27 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais I a IV (**) 14 Física Matemática 4 Eletromagnetismo 4 Introdução a Mecânica Quântica 4 Introdução a Física do Estado Sólido 4 Cálculo Numérico Aplicado a Física 4 Astronomia 2 Física das Radiações 2 Relatividade 2 Aspectos Físicos e Químicos do Ambiente 4 Fundamentos de Química Orgânica 2 Matemática Cálculo I (*) 12 Computação Básica 4 Vetores e Geometria Analítica 4 Cálculo II (*) 12 Álgebra Linear 4

(*) Disciplinas anuais

(**) Não são disciplinas, mas sim atividades obrigatórias. Somente para o Estágio Supervisionado,

dos 27C serão considerados apenas 8C para efeito de carga horária anual para a matrícula.

22

Page 23: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

3.4.3. Seqüência aconselhada

QUADRO 4: Matrícula por Disciplina

UU: Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Curso: Licenciatura em Física Ano: 1o

No. de ordem

Disciplina Carga Horária

Anual/ Semestral

Pré-requisito Co-requisito

1 Física I 180 A 1 Laboratório de Física I 60 A Física I 1 Cálculo I 180 A 1 Fundamentos de Física 60 A 1 Computação Básica 60 1o S 1 Vetores e Geometria Analítica 60 2o S 1 Atividade Téorico-Experimental em

Educação I (**) 60 A

1 Atividades ACC I (*) (**) 45 A (*) ACC = Acadêmico-científico-culturais (**) Não são disciplinas, mas sim atividades obrigatórias.

UU: Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Curso: Licenciatura em Física Ano: 2o

No. de ordem

Disciplina Carga Horária

Anual/ Semestral

Pré-requisito Co-requisito

2 Física II 180 A Física I 2 Laboratório de Física II 60 A Física II 2 Cálculo II 180 A Cálculo I 2 Álgebra Linear 60 1o S 2 Química Geral e Inorgânica 90 2o S 2 Atividade Téorico-Experimental em

Educação II (**) 60 A

2 Atividades ACC II (*)(**) 45 A 2 Optativa 1 30 1o S

(*) ACC = Acadêmico-científico-culturais (**) Não são disciplinas, mas sim atividades obrigatórias.

23

Page 24: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

Continuação do quadro 4

UU: Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Curso: Licenciatura em Física Ano: 3o

No. de ordem

Disciplina Carga Horária

Anual/ Semestral

Pré-requisito Co-requisito

3 Estrutura da Matéria 120 A Física II 3 Laboratório de Estrutura da Matéria 60 2o S Estrutura da

Matéria 3 Mecânica Clássica 60 1o S Física I 3 Termodinâmica e Física Estatística 60 2o S Física I 3 Intr. à Teoria do Conhec. e Filos. da

Ciência 30 1o S

3 Fundamentação Teórica para Projetos 60 1o S 3 Políticas e Programas de Educação

Científica 30 2o S

3 Estágio Supervisionado I (**) 195 A 3 Atividade Téorico-Experimental em

Educação III (**) 45 A

3 Atividades ACC III (*) (**) 60 A 3 Optativa 2 60 1o S 3 Optativa 3 60 2o S

(*) ACC = Acadêmico-científico-culturais (**) Não são disciplinas, mas sim atividades obrigatórias. Somente para o Estágio Supervisionado, das 195 horas previstas no 3o. ano, 60 (4C) serão atividades desenvolvidas em sala de aula na Universidade, cujos créditos serão computados para efeito da grade horária.

UU: Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Curso: Licenciatura em Física Ano: 4o

No. de ordem

Disciplina Carga Horária

Anual/ Semestral

Pré-requisito Co-requisito

4 História da Física 30 1o S Física I e II 4 Instrumentação p/ o Ensino de Física 120 A Lab. Física I e

II

4 Metodologia do Ensino de Física 60 1o S 4 Texto Didático e Divulgação Científico-

tecnológica 60 A Física I e II

4 Estágio Supervisionado II (**) 210 A 4 Atividade Téorico-Experimental em

Educação IV (**) 90 A

4 Atividades ACC IV (*)(*) 60 A 4 Optativa 4 60 1o S 4 Optativa 5 60 2o S

(*) ACC = Acadêmico-científico-culturais (**) Não são disciplinas, mas sim atividades obrigatórias. Somente para o Estágio Supervisionado, das 210 horas previstas no 4o. ano, 60 (4C) serão atividades desenvolvidas em sala de aula na Universidade, cujos créditos serão computados para efeito da grade horária.

24

Page 25: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

QUADRO 4.1: Disciplinas Optativas

UU: Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Curso: Licenciatura em Física

Disciplina Carga Horária Pré-requisitos

Física Matemática 60 Cálculo I e II

Eletromagnetismo 60 Física II

Introdução a Mecânica Quântica 60 Estrutura da Matéria

Física Matemática

Introdução a Física do Estado Sólido 60 Introdução a Mecânica Quântica

Cálculo Numérico Aplicado a Física 60 Cálculo I e II

Astronomia 30 Física I

Física das Radiações 30

Relatividade 30 Física I

Aspectos Físicos e Químicos do Ambiente 60

Fundamentos de Química Orgânica 30

25

Page 26: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

4. Corpo Docente

QUADRO 6: Corpo Docente Docente Titulação Cargo ou

Função Regime de Trabalho

Departamento Disciplina

Cláudio L. Carvalho Doutor AD RDIDP DFQ Astronomia (#) Darcy Hiroe Fujji Kanda Doutora AD RDIDP DFQ Física Matemática (#)

Intr. Mecânica Quântica (#) Ednilton M. Cavalcante LD Adjunto RDIDP DFQ Física I Eudes Borges de Araújo Doutor AD RDIDP DFQ Intr. F. do Estado Sólido (#)

Relatividade (#) Haroldo N. Nagashima Doutor AD RDIDP DFQ Eletromagnetismo (#) Hermes Adolfo de Aquino Doutor AD RDIDP DFQ Laboratório de Física I

Instr. Ensino de Física Jean R. D. Marinho LD Adjunto RDIDP DFQ Química Geral e Inorgânica João Carlos Silos Moraes LD Adjunto RDIDP DFQ Estrutura da Matéria

Lab. de Estrutura da Matéria João Manoel M. Cordeiro LD Adjunto RDIDP DFQ Intr. T. do C. e F. da Ciência

Asp. Fís./Quím. Ambiente (#) Fund. Química Orgânica (#)

José Antonio Malmonge Doutor AD RDIDP DFQ Física II Laboratório de Física II

Keizo Yukimitu Doutor AD RDIDP DFQ Mecânica Clássica Física das Radiações (#)

Laercio Caetano Doutor AD RDIDP DFQ Química Geral e Inorgânica Lizete M. O. de Carvalho Doutora AD RDIDP DFQ Met. de Ensino de Física

Instr. Ensino de Física Luiz Francisco Malmonge Doutor AD RDIDP DFQ Física II

Laboratório de Física II Maria Angela M. Cordeiro Doutor AD RDIDP DFQ Química Geral e Inorgânica

Asp. Fís./Quim. Ambiente (#) Mário Susumu Haga Doutor AD RDIDP DFQ Física I

Instr. Ensino de Física Newton Dias Filho LD Adjunto RDIDP DFQ Química Geral e Inorgânica Victor Ciro Solano Reynoso

Doutor AD RDIDP DFQ Laboratório de Física I

Walter Katsumi Sakamoto LD Adjunto RDIDP DFQ Termod. e Fis. Estatística Washington L.P. Carvalho Doutor AD RDIDP DFQ Fundamentos da Física

História da Física Anirio Sales Doutor AD RDIDP Matemática Computação Básica Edson Righeto Mestrando A RDIDP Matemática Cálculo I Neusa A. Pereira da Silva Mestre AD RDIDP Matemática Vetores e Geometria

Analítica Luiz A. F. de Oliveira Doutor AD RDIDP Matemática Cálculo II Roseli A. F. de Oliveira Doutora AD RDIDP Matemática Algebra Linear A ser contratado Doutor AD RDIDP DFQ Fund. Teórica para Projetos

Política e Prog. de Ed. Cient. Texto D. e D. Cient.-Tecnol.

LD = Livre-Docente; AD=Prof. Assistente Doutor; A = Assistente; DFQ=Depto de Física e Química.

(#) = Disciplinas optativas

Obs.: Todos os docentes do DFQ acima relacionados serão tutores junto ao Estágio

Supervisionado. O controle das atividades desenvolvidas em Atividade teórico-

experimental em educação e Atividades acadêmico-científico-culturais e atividades

acadêmico-científico-culturais I a IV será definido pelo Conselho de Curso de

Graduação em Física.

26

Page 27: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

QUADRO 7: Docente a ser contratado Disciplina Disciplina/Créditos Semestral/ano Semestre/ano

da contratação Titulação Regime de

Trabalho

Fundamentação

Teórica para Projeto

4 Semestral 1o S de 2005 Doutor RDIDP

Política e Programas

de Educação

Científica

2 Semestral

Divulgação Científico-

Tecnológica

2 Anual

A contratação do docente já foi aprovada pela CCD (processo 1667/04), para

ministrar a disciplina Didática da estrutura curricular atual dos cursos de Física,

Matemática e Biologia. O perfil do profissional a ser contratado permite que o

mesmo possa ministrar outras disciplinas da estrutura curricular aqui proposta,

principalmente as disciplinas da área pedagógica indicadas no quadro 7.

5. Corpo Técnico-Administrativo

QUADRO 8: Funcionários Técnico-Administrativos Diretamente Envolvidos com o Curso Funcionário Cargo ou Função Atividades Desempenhadas Órgão de

Lotação Nancy de F. Villela Torres Agente

Administrativo Serviços de Secretaria DFQ

Rosimery Galana Gerlim Agente Administrativo

Serviços de Secretaria DFQ

Erlon Batista Nogueira Técnico de Laboratório

Apoio técnico aos Laboratórios de Ensino de Física

DFQ

Levi Jacinto Vieira Jr. Técnico de Laboratório

Apoio técnico aos Laboratórios de Ensino e Pesquisa de Física

DFQ

Gilberto Antonio de Brito Técnico de Apoio Acadêmico

Apoio aos Laboratórios de Pesquisa DFQ

Marli Esbizera Simões Técnica de Laboratório

Apoio técnico aos Laboratórios de Ensino e Pesquisa de Química

DFQ

Mara Regina de Oliveira Auxiliar de Laboratório

Apoio técnico aos Laboratórios de Ensino e Pesquisa de Química

DFQ

6. Previsão de despesas

Como a estrutura curricular atual foi implantada recentemente, todas as

despesas necessárias para a implantação do curso já foram previstas anteriormente

27

Page 28: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

e solicitadas. A reestruturação não implica em despesas adicionais, ou seja, além

daquelas solicitadas. A seguir uma breve descrição das necessidades solicitadas.

Livros: todos os livros solicitados têm sido adquiridos, com verbas sendo repassadas

anualmente, desde a implantação do curso em 2002. Ainda é necessário o repasse

até pelo menos no próximo ano.

Material de Consumo: nos primeiros dois anos foram repassados recursos

suficientes para a manutenção dos laboratórios didáticos de física e química. Neste

ano, apesar da solicitação, ainda não foi liberado nenhum montante.

Material Permanente: Até o momento foi repassado da ordem de R$270.000,00, que

permitiu a compra de equipamentos didáticos para o laboratório de Estrutura da

Matéria (inexistente na Unidade) e a substituição de alguns equipamentos antigos

(mais de 25 anos de uso) dos laboratórios didáticos de Física e Química. Foi

solicitado mais um montante da ordem de R$200.000,00, o qual é necessário para a

total substituição de todos os equipamentos antigos e a aquisição de 10

computadores para sala especial de apoio aos alunos do curso de Física. Ressalta-

se que nos laboratórios didáticos de Física e Química são ministradas disciplinas de

todos os oitos cursos da Unidade.

Central de Laboratórios Didáticos: Consta na lista de prioridades da APLO a

construção de 1200 m2 para abrigar todos os laboratórios didáticos de Física,

Química e de Computação da Unidade. Os atuais laboratórios estão funcionando

numa infraestrutura precária, utilizada desde a implantação da Unidade.

7. Implantação Curricular

A estrutura curricular proposta será implementada a partir de 2005. Para os

ingressantes em 2003 e 2004, a estrutura curricular vigente sofrerá uma pequena

28

Page 29: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

modificação com vistas a ajustá-la a exigências da Resolução CNE/CP 2. No

currículo vigente, há 1860 horas de aulas para os conteúdos de natureza científico-

cultural, contemplando o mínimo exigido (1800 h) na Resolução CNE/CP 2. Na

alteração, sairia a disciplina Prática de Ensino, disciplina anual oferecida no quarto

ano e entraria o Estágio Supervisionado a partir do terceiro ano. No currículo

proposto, das 400 h de estágio supervisionado, 120 h (60 em cada ano) seriam

utilizadas para atividades dentro de sala de aula na Universidade para o

planejamento e discussões acerca da experiência dos alunos nas atividades de

docência nas escolas. Desta forma, o currículo adaptado para as turmas de 2003 e

2004, satisfaria os itens dois e três da Resolução CNE/CP 2, ou seja, 400 h de

estágio supervisionado e o mínimo de 1800 h de aulas de conteúdos de natureza

científica.

Para a implantação e operacionalização do Projeto Pedagógico propõem-se as

seguintes estratégias:

• Planejamento anual envolvendo os professores do Departamento de Física e

Química para distribuição de aulas e implementação de programas das

disciplinas a serem ministradas, visando aproveitar melhor a capacitação dos

docentes.

• Realização de Atividades Extra-Curriculares e de complementação tais como:

Semana da Física; reuniões científicas de docentes e discentes; Conferências

sobre temas específicos, destinadas a alunos de Graduação e de Pós-

Graduação; Ciclo de Seminários, organizados pelas diversas áreas de

conhecimento e/ou Grupos de Pesquisa.

• Estímulo a pesquisas de Iniciação Científica, solicitando bolsas junto às

agencias financiadoras como: CNPq, FAPESP, FUNDUNESP.

29

Page 30: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

O Quadro 10 apresenta a equivalência possível entre a estrutura vigente e a

proposta. Nos casos onde não há equivalência, tanto as disciplinas da estrutura

vigente e a proposta serão oferecidas simultaneamente. Observa-se que a disciplina

Prática de Ensino (300 h) do currículo vigente somente será ministrada aos

ingressantes de 2002. Para os demais ingressantes, ou seja, de 2003 e 2004, o

currículo vigente sofrerá a modificação descrita acima.

30

Page 31: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

QUADRO 10: Equivalência de disciplinas Disciplinas do Currículo Vigente Disciplinas do Currículo Proposto

Disciplina Créditos Semestre/ano aconselhado

Disciplina Créditos Semestre/ano aconselhado

Mecânica Gravitação Mec. Corpos Rígidos/Fluídos

4 2 4

2o/1o

1o/2o

1o/2o

Física I 12 1o e 2o/1o

Introd. ao Eletromagnetismo Introd. a Termodinâmica Oscilações e Ondas Ótica

8 4 2 2

1o e 2o/2o

2o/2o

1o/3o

2o/3o

Física II 12 1o e 2o/2o

Fundamentos de Física 6 1o/1o Fundamentos de Física 4 1o e 2o/1o

Química Geral e Experimental 8 1o e 2o/2o Química Geral e Inorgânica 6 2o/2o

Laboratório de Física I 4 2o/2o Laboratório de Física I 4 1o e 2o/1o

Laboratório de Física II 8 1o e 2o/3o Laboratório de Física II 4 1o e 2o/2o

Introd. a Mecânica Clássica 4 1o/3o Mecânica Clássica 4 1o/3o

Eletromagnetismo I 4 1o/3o Eletromagnetismo 4 Optativa Estrutura da Matéria 8 1o e 2o/3o Estrutura da Matéria 8 1o e 2o/3o

Lab. de Estrutura da Matéria 4 2o/3o

Asp. Fís./Quím. do Ambiente 4 1o/4o Asp. Fís./Quím. do Ambiente 4 Optativa Cálculo 12 1o e 2o/1o Cálculo I 12 1o e 2o/1o

Introdução a Computação 4 1o e 2o/1o Computação Básica 4 1o/1o

Vetores e Geometria Analítica 8 1o e 2o/1o Vetores e Geometria Analítica 4 2o/1o

Álgebra Linear 4 1o/2o Álgebra Linear 4 1o/2o

Cálculo Vetorial 2 1o/2o Cálculo Num. Aplicado a Física 4 2o/2o Cálculo Num. Aplicado a Física 4 optativa Cálculo II 12 1o e 2o/2o

Introd. T. do C. e F. da Ciência 2 2o/1o Introd. T. do C. e F. da Ciência 2 1o/3o

Instrumentação para o Ensino 4 2o/3o Instrum. p/ o Ensino de Física 8 1o e 2o/4o

Metodol. do Ensino de Física 8 1o e 2o/4o Metodol. do Ensino de Física 4 1o/4o

Prática de Ensino 20 (*) 1o e 2o/4o Estágio Supervisionado 27 (*) 1o e 2o/3o e 4o

Psicologia da Educação 4 2o/3o Didática 4 1o/4o Estr. Func. Ens. Fund. E Médio 4 2o/4o Termodinâmica e F. Estatística 4 2o/3o

História da Física 2 1o/4o

Fundam. Teórica p/ Projeto 4 1o/3o

Polít. E Prog. Educ. Científica 2 2o/3o

Texto Didático e Divulgação Científico-tecnológica

4 1o e 2o/4o

Atividade Teórico-Experimental em Educação I a IV

17 1o e 2o/1o ao 4o.

Atividades Acadêmico-Científico-Cultural I a IV

14 1o e 2o/1o ao 4o.

(*) Para ambas as disciplinas, do total de créditos somente 8 são associados as atividades desenvolvidas em sala de aula na Universidade.

31

Page 32: Curso de Física - Licenciatura...Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração

ANEXO 1: Programas de Ensino

32