curso de formaÇÃo fomento mercantil - factoring mÓdulo iv – fomento atual

CURSO DE FORMAÇÃO FOMENTO MERCANTIL - FACTORING

MÓDULO IV – FOMENTO ATUAL

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CRESCIMENTO FACTORING

FACTORING: Fomento mercantil registra crescimento

A crise econômica financeira mundial promoveu uma histórica escassez de crédito no mercado e, nesse cenário o fomento mercantil se apresentou como uma alternativa de apoio financeiro e administrativo, especialmente para as pequenas e médias empresas, o que levou o setor a registrar um crescimento de 14,5% sobre as atividades no ano passado.

VOLUME EM BILHÕES

13,416,2

18,8

24,327,4

30,134,5

42,5

50,0

60,0

71,0

80,0

0,00

30,00

60,00

90,00

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008


DIRECIONAMENTO POR SETOR

SÉRIE HISTÓRICA DO DIRECIONAMENTO DAS OPERAÇÕES DE FACTORING POR SETOR ECONOMICO

SETOR ECONÔMICO 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

METALÚRGICO 20,00% 28,00% 25,00% 25,75% 26,00% 26,50% 25,50% 26,00% 25,00%

OUTRAS INDÚSTRIAS

34,00% 35,00% 31,00% 20,00% 19,50% 18,50% 19,50% 20,50% 20,00%

TÊXTIL E CONFECÇÃO

5,55% 5,00% 8,00% 10,75% 10,50% 9,00% 8,00% 7,50% 9,05%

QUÍMICO 3,00% 3,00% 4,00% 4,75% 5,00% 5,25% 6,00% 5,50% 4,50%

GRÁFICO 4,00% 2,00% 3,50% 4,00% 3,50% 3,75% 4,00% 3,00% 3,50%

TRANSPORTE 3,00% 0,50% 1,00% 1,75% 1,50% 1,25% 1,50% 1,75% 1,70%

SUCRO-ALCOOLEIRO

0,45% 0,50% 1,50% 2,50% 3,50% 4,75% 4,50% 4,75% 4,00%

SERVIÇOS 13,00% 12,00% 11,00% 14,00% 13,50% 13,75% 14,00% 13,75% 13,50%

COMERCIO 17,00% 14,00% 15,00% 16,50% 17,00% 17,25% 17,00% 17,25% 18,75%


FUNDING DAS OPERAÇÕES

79,50%

12,12%14,01%

12,15% 13,43% 12,00%

4,45% 4,82%6,75%

9,52% 8,50%

77,05%

81,10%81,17%83,43%

2004 2005 2006 2007 2008

Capital Próprio Mútuo de Sócios Linhas de Crédito Bancário


INADIMPLÊNCIA - CRÉDITO

A INADIMPLÊNCIA E A QUEDA DO SPREAD BANCÁRIO

O presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, apostou, durante seminário promovido pelo Lide – Grupo de Líderes Empresariais, que os spreads bancários devem seguir tendência de queda, apesar do aumento da inadimplência registrado pela economia no primeiro semestre. A taxa de atraso nos empréstimos em prazos superiores há 90 dias ficou em 8,6% em junho para pessoas físicas e em 3,4% para pessoas jurídicas.

Esse crescimento do índice de inadimplência ainda reflete os efeitos da crise financeira internacional, mas o banqueiro aposta em uma melhora a partir do segundo semestre deste ano. “Acredito que em 2010 voltaremos aos patamares anteriores à crise”Conforme dados do Banco Central, o total de empréstimos com atrasos superiores a 90 dias atingiu 5,2% de toda a carteira de crédito referencial dos bancos que atuam no mercado interno.


VOLUME DE CRÉDITO NOS BANCOSTaxa de expansão em 12 meses (%)

13,5 (*)

32,8

27,8

20,721,718,8

8,8

13,9

2,9

13,3

4,26,6

2,85,7

42,0

42

2009200820072006200520042003200220012000199919981997199619951994


A média de juros do crédito referencial em abril foi de 38,6% ao ano, frente os 39,2% ao ano que vigoraram em março.O BC mantém a projeção de expansão do estoque de crédito durante o ano, apontando que o saldo total representará 44% do Produto Interno Bruto (PIB) no final de 2009.



JUROS PARA O CONSUMIDOR


JUROS PARA AS EMPRESAS


VOLUME DE CRÉDITO EM GERAL


VOLUME DE CRÉDITO POR CARTEIRA


DEMANDA DE CRÉDITO POR TAMANHO DE EMPRESA

INADIMPLÊNCIA VOLTA A CRESCER EM JULHO, MOSTRA SERASA

Após um recuo de 2,1% em junho, a inadimplência dos consumidores voltou a crescer no mês passado. Segundo pesquisa da Serasa, houve alta de 2,8% na comparação com o mês anterior. O fato de julho ter dois dias úteis a mais do que o mês anterior influenciou a elevação.



BANCOS

PROTESTOS

CHEQUES

Apesar da alta mensal, a pesquisa mostra que a inadimplência está perdendo força: frente a julho de 2008, a alta na inadimplência foi de 6,9%, bem abaixo da verificada na comparação entre o primeiro trimestre de 2008 e o mesmo período de 2009, que ficou em 11,4%, e entre os segundos trimestres dos mesmos anos, que foi de 9,4%.


“A perda de fôlego na inadimplência do consumidor, é devida a melhora na atividade econômica, já a partir do 2º trimestre de 2009, com os primeiros sinais de contratação de mão de obra; do retorno do crédito, com prazos mais longos, e o regresso das negociações de dívidas; das taxas menores de juros e do aumento na confiança do consumidor, que já começa a enxergar a crise pelo retrovisor”, diz a Serasa em nota.



37,35%

3,59%13,50%

26,93%

18,62%

Inadimplência

Custo do Compulsório

Custo Administrativo

Margem do Banco

Tributos e Taxas

COMPOSIÇÃO DO SPREAD BANCÁRIO ATUAL

PERSPECTIVAS

INFLAÇÃO (IPCA) 4,08 %

TAXA DE CÂMBIO (final ano) R$/US$ 1,90

SELIC 8,75% aa

DÍVIDA PÚBLICA/PIB 41,5%

SALDO COMERCIAL US$ 23,1 bi

INVEST. DIRETO US$ 25 bi

PIB -0,38%

CRÉDITO PJ 17,2%

CRÉDITO PF 15,6%

FRAUDES E GOLPES

Seis são indiciados por golpe milionário em Criciúma

O principal suspeito de ter aplicado um golpe de R$ 7 milhões em factorings do Sul de Santa Catarina e outras cinco pessoas foram indiciados pelos crimes de emissão de duplicata falsa e formação de quadrilha em inquérito policial.Nenhum dos indiciados está preso, as medidas cíveis, como o ressarcimento dos recursos da fraude, poderão ser tomadas após a manifestação do Ministério Público.

Na quarta-feira, a polícia concluiu o inquérito sobre o caso e indiciou seis pessoas - entre elas, o empresário de Cocal do Sul - pelos crimes de formação de quadrilha e emissão de duplicatas simuladas.Segundo o advogado da Sinfac, Carlos Alberto de Souza Júnior, o empresário suspeito do golpe de quase R$ 20 milhões cometeu a fraude amparado por uma quadrilha formada por um grupo de pessoas da alta sociedade criciumense.

FRAUDES E GOLPES

Esse vínculo fez com ele ganhasse credibilidade e tempo para aplicar o golpeAgora, aguarda-se a abertura de um processo-crime. Caso isso ocorra, o empresário deverá responder por emissão de duplicatas falsas, estelionato, falsidade ideológica e formação de quadrilha.

FRAUDES E GOLPES

NOVIDADES E TECNOLOGIA

E-mail Registrado

A ampla maioria dos casos em que factorings acabam por ter grandes prejuízos, não são aqueles em que eventualmente um sacado deixa de honrar determinados pagamentos. O grande temor dos empresários de factoring são, realmente, os casos em que estão envolvidos em negociações de títulos sem origem e/ou em conluios entre sacados/emitentes e cedentes para aplicar algum golpe.

Correios: 1. a factoring adquire o título de crédito;2. no dia posterior, normalmente, é confeccionada a notificação e envelopada para o posterior envio;3. ainda no mesmo dia, ou não, é encaminhado à agência dos Correios;4. após 4 a 7 dias o sacado recebe a notificação e informa através de contra-notificação, sua não concordância com aquela cobrança, o que muitas vezes deixa de acontecer pelos custos e o tempo envolvido;5. em mais 4 a 7 dias a factoring recebe o retorno do AR, ou a contra-notificação, com a “notícia” desagradável de que adquiriu um título sem lastro.


E-mail registrado: 1. a factoring recebe o título de crédito para analisar se compra, ou não;2. decidida a compra, ainda antes do pagamento da operação, a factoring envia ao sacado um e-mail registrado, no qual informa a compra e solicita o aviso no caso de algum problema quanto a regularidade do título;3. ao abrir o e-mail, o sacado verifica, de imediato, que poderá ser “vitima” de um futuro protesto indevido, ou, ainda, réu numa ação de execução;


4. o sacado/emitente “clica” em “responder” ao e-mail e informa, de forma ágil e gratuita, a sua inconformidade com a cobrança;5. de posse dessa informação, até mesmo a operação em curso pode ser negada pela factoring, se for o caso.


Desde janeiro deste ano, as factorings estão incluídas em uma nova realidade no que se refere à fiscalização de tributos – o chamado Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) – que substitui a contabilidade em papel pelo processo digital.As factorings têm até julho de 2010 para entregar toda a escrituração contábil do ano de 2009.As empresas, que não entregarem as informações no prazo determinado pela Receita Federal, sofrerão uma penalidade de R$ 5 mil mensais, contabilizando o mês seguinte ao prazo final do mês de junho de 2010.


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