curso de direito processual civil - micheli.adv.br ii - confronto cpc e anteprojeto.pdf ·...

Download Curso de Direito Processual Civil - micheli.adv.br II - Confronto CPC e anteprojeto.pdf · CAPÍTULO II DA AÇÃO CAPÍTULO IV DA AÇÃO ... IV - não produzir provas, nem prati-,

If you can't read please download the document

Upload: lydien

Post on 30-Nov-2018

216 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • Curso de direito ProCessual Civil

    Material CoMpleMentar

    Misael Montenegro Filho

    portal atlas

  • Curso de direito ProCessual Civil

    Material CoMpleMentar

    Misael Montenegro Filho

    portal atlas

    SO PAULOEDITORA ATLAS S.A. 2011

  • DISPOSITIVOS DO CPC/1973

    DISPOSITIVOS CORRELATOS DO ANTEPROJETO DO

    NOVO CPC

    LIVRO IDO PROCESSO DE CONHECIMENTO

    TTULO IDA JURISDIO E DA

    AO

    CAPTULO IDA JURISDIO

    CAPTULO IIIDA JURISDIO

    Art. 1o A jurisdio civil, conten-ciosa e voluntria, exercida pelos juzes, em todo o territrio nacional, conforme as disposies que este C-digo estabelece.

    Art. 16. A jurisdio civil exer-cida pelos juzes em todo o territrio nacional, conforme as disposies des-te Cdigo.

    Art. 2o Nenhum juiz prestar a tutela jurisdicional seno quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.

    Art. 2 O processo comea por iniciativa da parte, nos casos e nas formas legais, salvo excees previstas em lei, e se desenvolve por impulso oficial.

    CAPTULO IIDA AO

    CAPTULO IVDA AO

    Art. 3o Para propor ou contestar ao necessrio ter interesse e legi-timidade.

    Art. 17. Para propor a ao ne-cessrio ter interesse e legitimidade.

    2 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • Art. 4o O interesse do autor pode limitar-se declarao: I - da existn-cia ou da inexistncia de relao jur-dica; II - da autenticidade ou falsidade de documento. Pargrafo nico. ad-missvel a ao declaratria, ainda que tenha ocorrido a violao do direito.

    Art. 19. O interesse do autor pode limitar-se declarao: I da existncia ou da inexistncia de rela-o jurdica; II da autenticidade ou da falsidade de documento. Pargrafo nico. admissvel a ao declaratria ainda que tenha ocorrido a violao do direito.

    Art. 5o Se, no curso do processo, se tornar litigiosa relao jurdica de cuja existncia ou inexistncia depen-der o julgamento da lide, qualquer das partes poder requerer que o juiz a declare por sentena.

    Art. 20. Se, no curso do processo, se tornar litigiosa relao jurdica de cuja existncia ou inexistncia depen-der o julgamento da lide, o juiz, asse-gurado o contraditrio, a declarar por sentena, com fora de coisa julgada.

    Art. 6o Ningum poder pleitear, em nome prprio, direito alheio, salvo quando autorizado por lei.

    Art. 18. Ningum poder pleitear direito alheio em nome prprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurdico. Pargrafo nico. Havendo substituio processual, o juiz deter-minar que seja dada cincia ao subs-titudo da pendncia do processo; nele intervindo, cessar a substituio.

    TTULO IIDAS PARTES E DOS PROCURADORES

    CAPTULO IDA CAPACIDADE

    PROCESSUAL

    TTULO IVDAS PARTES E DOS PROCURADORES

    CAPTULO IDA CAPACIDADE

    PROCESSUAL

    Art. 7o Toda pessoa que se acha no exerccio dos seus direitos tem ca-pacidade para estar em juzo.

    Art. 70. Toda pessoa que se acha no exerccio dos seus direitos tem ca-pacidade para estar em juzo.

    Art. 8o Os incapazes sero repre-sentados ou assistidos por seus pais, tu-tores ou curadores, na forma da lei civil.

    Art. 71. Os incapazes sero repre-sentados ou assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da lei.

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 3

  • Art. 9o O juiz dar curador espe-cial: I - ao incapaz, se no tiver repre-sentante legal, ou se os interesses deste colidirem com os daquele; II - ao ru preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa. Pargrafo nico. Nas comarcas onde houver re-presentante judicial de incapazes ou de ausentes, a este competir a funo de curador especial.

    Art. 72. O juiz nomear curador especial: I ao incapaz, se no tiver representante legal ou se os interes-ses deste colidirem com os daquele; II ao ru preso, bem como ao revel citado por edital ou com hora certa. Pargrafo nico. A funo de curador especial ser exercida pela Defensoria Pblica, salvo se no houver defensor pblico na comarca ou subseo judi-ciria, hiptese em que o juiz nomear advogado para desempenhar aquela funo.

    Art. 10. O cnjuge somente ne-cessitar do consentimento do outro para propor aes que versem sobre direitos reais imobilirios. 1o Ambos os cnjuges sero necessariamente ci-tados para as aes: I - que versem so-bre direitos reais imobilirios; II - re-sultantes de fatos que digam respeito a ambos os cnjuges ou de atos pratica-dos por eles; III - fundadas em dvidas contradas pelo marido a bem da fam-lia, mas cuja execuo tenha de recair sobre o produto do trabalho da mulher ou os seus bens reservados; IV - que tenham por objeto o reconhecimento, a constituio ou a extino de nus sobre imveis de um ou de ambos os cnjuges. 2o Nas aes possessrias, a participao do cnjuge do autor ou do ru somente indispensvel nos casos de composse ou de ato por am-bos praticados.

    Art. 73. O cnjuge somente ne-cessitar do consentimento do outro para propor aes que versem sobre direitos reais imobilirios, salvo quan-do o regime for da separao absoluta de bens. 1 1o Ambos os cnjuges sero necessariamente citados para as aes: I - que versem sobre direitos re-ais imobilirios, salvo quando casados sob o regime de separao absoluta de bens; II -resultantes de fatos que digam respeito a ambos os cnjuges ou de atos praticados por eles; III -funda-das em dvidas contradas por um dos cnjuges a bem da famlia; IV - que tenham por objeto o reconhecimento, a constituio ou a extino de nus sobre imveis de um ou de ambos os cnjuges. 2o Nas aes possessrias, a participao do cnjuge do autor ou do ru somente indispensvel nos ca-sos de composse ou de ato por ambos praticados. 3 Aplica-se o disposto no 1 unio estvel comprovada por prova documental da qual tenha cincia o autor.

    4 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • Art. 11. A autorizao do marido e a outorga da mulher podem suprir-se judicialmente, quando um cnjuge a recuse ao outro sem justo motivo, ou lhe seja impossvel d-la. Pargrafo nico. A falta, no suprida pelo juiz, da autorizao ou da outorga, quando necessria, invalida o processo.

    Art. 74. A autorizao do marido ou da mulher pode suprir-se judicial-mente quando um cnjuge a recuse ao outro sem justo motivo ou lhe seja impossvel conced-la. Pargrafo ni-co. A falta, no suprida pelo juiz, da autorizao, quando necessria, inva-lida o processo.

    Art. 12. Sero representados em juzo, ativa e passivamente: I - a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Ter-ritrios, por seus procuradores; II - o Municpio, por seu Prefeito ou procu-rador; III - a massa falida, pelo sndico; IV - a herana jacente ou vacante, por seu curador; V - o esplio, pelo in-ventariante; VI - as pessoas jurdicas, por quem os respectivos estatutos de-signarem, ou, no os designando, por seus diretores; VII - as sociedades sem personalidade jurdica, pela pessoa a quem couber a administrao dos seus bens; VIII - a pessoa jurdica estran-geira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agncia ou sucursal aberta ou instalada no Brasil (art. 88, pargrafo nico); IX - o con-domnio, pelo administrador ou pelo sndico. 1o Quando o inventariante for dativo, todos os herdeiros e suces-sores do falecido sero autores ou rus nas aes em que o esplio for parte. 2o - As sociedades sem personalida-de jurdica, quando demandadas, no podero opor a irregularidade de sua constituio. 3o O gerente da filial ou agncia presume-se autorizado, pela pessoa jurdica estrangeira, a

    Art. 75. Sero representados em juzo, ativa e passivamente: I - a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Territrios, por seus procurado-res; II - o Municpio, por seu Prefeito ou procurador; III as mesas do Se-nado Federal, da Cmara dos Deputa-dos, das Assembleias Legislativas, da Cmara Legislativa do Distrito Fede-ral e das Cmaras Municipais, pelos respectivos rgos de assessoramen-to jurdico, quando existentes; IV - a massa falida e a massa falida civil do devedor insolvente, pelo administra-dor judicial; V - a herana jacente ou vacante, por seu curador; VI - o esplio, pelo inventariante; VII - as pessoas jurdicas, por quem os respec-tivos atos constitutivos designarem, ou, no havendo essa designao, por seus diretores; VIII - as sociedades sem personalidade jurdica, pela pes-soa a quem couber a administrao dos seus bens; IX - a pessoa jurdica estrangeira, pelo gerente, represen-tante ou administrador de sua filial, agncia ou sucursal aberta ou ins-talada no Brasil; X - o condomnio, pelo administrador ou pelo sndico. 1o Quando o inventariante for

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 5

  • receber citao inicial para o processo de conhecimento, de execuo, caute-lar e especial.

    dativo, todos os herdeiros e sucesso-res do falecido sero autores ou rus nas aes em que o esplio for parte. 2o - As sociedades sem personalida-de jurdica, quando demandadas, no podero opor a irregularidade de sua constituio. 3o O gerente da filial ou agncia presume-se autorizado, pela pessoa jurdica estrangeira, a receber citao para qualquer pro-cesso.

    Art. 13. Verificando a incapaci-dade processual ou a irregularidade da representao das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcar pra-zo razovel para ser sanado o defeito. No sendo cumprido o despacho den-tro do prazo, se a providncia couber: I - ao autor, o juiz decretar a nulidade do processo; II - ao ru, reputar-se- revel; III - ao terceiro, ser excludo do processo.

    Art. 76. Verificada a incapacida-de processual ou a irregularidade da representao das partes, o juiz sus-pender o processo, marcando prazo razovel para ser sanado o defeito. 1 Descumprida a determinao, caso os autos estejam em primeiro grau, o juiz: I extinguir o processo, se a pro-vidncia couber ao autor; II aplicar as penas da revelia, se a providncia couber ao ru; III considerar o ter-ceiro revel ou o excluir do processo, dependendo do polo em que se en-contre. 2 Descumprida a determina-o, caso o processo esteja em segundo grau, no Superior Tribunal de Justia ou no Supremo Tribunal Federal, o relator: I no conhecer do recurso, se a providncia couber ao recorrente; II determinar o desentranhamento das contrarrazes, se a providncia couber ao recorrido.

    6 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • CAPTULO IIDOS DEVERES DAS PARTES E DOS SEUS PROCURADORES

    Seo IDos Deveres

    CAPTULO IIIDOS DEVERES DAS PARTES E DOS SEUS PROCURADORES

    Seo IDos deveres

    Art. 14. So deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer for-ma participam do processo: I - expor os fatos em juzo conforme a verdade; II - proceder com lealdade e boa-f; III - no formular pretenses, nem ale-gar defesa, cientes de que so destitu-das de fundamento; IV - no produzir provas, nem praticar atos inteis ou desnecessrios declarao ou defesa do direito. V - cumprir com exatido os provimentos mandamentais e no criar embaraos efetivao de provimen-tos judiciais, de natureza antecipatria ou final. Pargrafo nico. Ressalvados os advogados que se sujeitam exclu-sivamente aos estatutos da OAB, a violao do disposto no inciso V des-te artigo constitui ato atentatrio ao exerccio da jurisdio, podendo o juiz, sem prejuzo das sanes criminais, civis e processuais cabveis, aplicar ao responsvel multa em montante a ser fixado de acordo com a gravidade da conduta e no superior a vinte por cento do valor da causa; no sendo paga no prazo estabelecido, contado do trnsito em julgado da deciso final da causa, a multa ser inscrita sempre como dvida ativa da Unio ou do Es-tado.

    Art. 80. So deveres das partes, de seus procuradores, e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo: I - expor os fatos em juzo conforme a verdade; II - proceder com lealdade e boa-f; III - no formular pretenses, nem alegar defesa, cientes de que so destitudas de fundamento; IV - no produzir provas, nem prati-car atos inteis ou desnecessrios declarao ou defesa do direito. V - cumprir com exatido as decises de carter executivo ou mandamental e no criar embaraos efetivao de pronunciamentos judiciais, de nature-za antecipatria ou final. VI - Declinar o endereo, residencial ou profissio-nal, em que recebero intimaes, atu-alizando essa informao sempre que ocorrer qualquer modificao tempo-rria ou definitiva. 1 A violao ao disposto no inciso V do caput deste artigo constitui ato atentatrio ao exerccio da jurisdio, devendo o juiz, sem prejuzo das sanes criminais, cveis e processuais cabveis, aplicar ao responsvel multa em montante a ser fixado de acordo com a gravidade da conduta e no superior a 20% do valor da causa. 2 O valor da multa previs-ta no 1 dever ser depositado em juzo no prazo a ser fixado pelo juiz.

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 7

  • 3 A multa prevista no 1 poder ser fixada independentemente da inci-dncia daquela prevista no art. 509, 1 e da peridica prevista no art. 522. 4 Quando o valor da causa for irris-rio ou inestimvel, a multa referida no 1 poder ser fixada em at o dcuplo do valor das custas processuais. 5 As advogados pblicos ou privados, aos membros da Defensoria Pblica e do Ministrio Pblico no se aplica o disposto nos 1 a 4, devendo sua responsabilizao ser apurada pelos rgos de classe respectivos, aos quais o juiz oficiar.

    Art. 15. defeso s partes e seus advogados empregar expresses in-juriosas nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz, de ofcio ou a requerimento do ofendido, mandar risc-las. Pargrafo nico. Quando as expresses injuriosas forem proferidas em defesa oral, o juiz advertir o advo-gado que no as use, sob pena de lhe ser cassada a palavra.

    Art. 81. vedado s partes, aos advogados pblicos e privados, aos juzes, aos membros do Ministrio P-blico e da Defensoria Pblica e a qual-quer pessoa que participe do processo empregar expresses injuriosas nos escritos apresentados, cabendo ao juiz ou ao tribunal, de ofcio ou a requeri-mento do ofendido, mandar risc-las. Pargrafo nico. Quando expresses injuriosas forem manifestadas oral-mente, o juiz advertir o ofensor de que as no deve usar, sob pena de lhe ser cassada a palavra.

    Seo IIDa Responsabilidade das Partes

    por Dano Processual

    Seo IIDa responsabilidade das partes

    por dano processual

    Art. 16. Responde por perdas e danos aquele que pleitear de m-f como autor, ru ou interveniente.

    Art. 82. Responde por perdas e danos aquele que pleitear de m-f como autor, ru ou interveniente.

    8 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • Art. 17. Reputa-se litigante de m-f aquele que: I - deduzir preten-so ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; II - alterar a verdade dos fatos; III - usar do pro-cesso para conseguir objetivo ilegal; IV - opuser resistncia injustificada ao andamento do processo; V - proceder de modo temerrio em qualquer inci-dente ou ato do processo; VI - provo-car incidentes manifestamente infun-dados. VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatrio.

    Art. 83. Considera-se litigante de m-f aquele que: I - deduzir preten-so ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; II - alterar a verdade dos fatos; III - usar do pro-cesso para conseguir objetivo ilegal; IV - opuser resistncia injustificada ao andamento do processo; V - proceder de modo temerrio em qualquer inci-dente ou ato do processo; VI - provo-car incidentes manifestamente infun-dados. VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatrio.

    Art. 18. O juiz ou tribunal, de of-cio ou a requerimento, condenar o litigante de m-f a pagar multa no excedente a um por cento sobre o valor da causa e a indenizar a parte contrria dos prejuzos que esta sofreu, mais os honorrios advocatcios e todas as des-pesas que efetuou. 1o Quando forem dois ou mais os litigantes de m-f, o juiz condenar cada um na proporo do seu respectivo interesse na causa, ou solidariamente aqueles que se co-ligaram para lesar a parte contrria. 2o O valor da indenizao ser desde logo fixado pelo juiz, em quantia no superior a 20% (vinte por cento) so-bre o valor da causa, ou liquidado por arbitramento.

    Art. 84. O juiz ou tribunal, de of-cio ou a requerimento, condenar o li-tigante de m-f a pagar multa que no dever ser inferior a dois por cento, nem superior a dez por cento, do valor corrigido da causa e a indenizar a parte contrria dos prejuzos que esta sofreu, alm de honorrios advocatcios e de todas as despesas que efetuou. 1 Quando forem dois ou mais os litigan-tes de m-f, o juiz condenar cada um na proporo do seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrria. 2 O valor da indeni-zao ser desde logo fixado pelo juiz, em quantia sobre o valor da causa, ou, caso no seja possvel mensur-la desde logo, liquidada por arbitramen-to ou pelo procedimento comum. 3 Quando o valor da causa for irrisrio ou inestimvel, a multa referida no ca-put poder ser fixada em at dez vezes o valor do salrio mnimo.

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 9

  • Seo IIIDas Despesas e das Multas

    Seo IIIDas despesas, dos honorrios

    advocatcios e das multas

    Art. 19. Salvo as disposies con-cernentes justia gratuita, cabe s partes prover as despesas dos atos que realizam ou requerem no processo, antecipando-lhes o pagamento desde o incio at sentena final; e bem ain-da, na execuo, at a plena satisfao do direito declarado pela sentena. 1o O pagamento de que trata este artigo ser feito por ocasio de cada ato processual. 2o Compete ao autor adiantar as despesas relativas a atos, cuja realizao o juiz determinar de ofcio ou a requerimento do Ministrio Pblico.

    Art. 85. Salvo as disposies con-cernentes gratuidade de justia, cabe s partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requerem no pro-cesso, antecipando-lhes o pagamento, desde o incio at sentena final ou, na execuo, at a plena satisfao do di-reito reconhecido no ttulo Pargrafo nico. Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a atos cuja reali-zao o juiz determinar de ofcio ou a requerimento do Ministrio Pblico, quando sua interveno ocorrer como fiscal da ordem jurdica.

    Art. 20. A sentena condenar o vencido a pagar ao vencedor as despe-sas que antecipou e os honorrios ad-vocatcios. Esta verba honorria ser devida, tambm, nos casos em que o advogado funcionar em causa prpria. 1 O juiz, ao decidir qualquer inciden-te ou recurso, condenar nas despesas o vencido. 2 As despesas abrangem no s as custas dos atos do processo, como tambm a indenizao de viagem, diria de testemunha e remunerao do assistente tcnico. 3 Os honorrios sero fixados entre o mnimo de dez por cento (10%) e o mximo de vinte por cento (20%) sobre o valor da conde-nao, atendidos: a) o grau de zelo do profissional; b) o lugar de prestao do servio; c) a natureza e importncia da causa, o trabalho realizado pelo advoga-do e o tempo exigido para o seu servio.

    Art. 87. A sentena condenar o vencido a pagar honorrios ao advoga-do do vencedor. 1 A verba honorria de que trata o caput ser devida tam-bm no pedido contraposto, no cumpri-mento de sentena, na execuo resis-tida ou no e nos recursos interpostos, cumulativamente. 2 Os honorrios sero fixados entre o mnimo de dez e o mximo de vinte por cento sobre o valor da condenao, do proveito, do benefcio ou da vantagem econmica obtidos, conforme o caso, atendidos: a) o grau de zelo do profissional; b) o lugar de prestao do servio; c) a natureza e importncia da causa; d) o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exi-gido para o seu servio. 3o Nas causas em que a Fazenda Pblica for parte, os honorrios sero fixados dentre os seguintes percentuais, observando os

    10 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • 4o Nas causas de pequeno valor, nas de valor inestimvel, naquelas em que no houver condenao ou for vencida a Fazenda Pblica, e nas execues, embargadas ou no, os honorrios se-ro fixados consoante apreciao eqi-tativa do juiz, atendidas as normas das alneas a, b e c do pargrafo anterior. 5o Nas aes de indenizao por ato ilcito contra pessoa, o valor da con-denao ser a soma das prestaes vencidas com o capital necessrio a produzir a renda correspondente s prestaes vincendas (art. 602), po-dendo estas ser pagas, tambm men-salmente, na forma do 2o do referido art. 602, inclusive em consignao na folha de pagamentos do devedor.

    referenciais do 2: a) mnimo de dez e mximo de vinte por cento nas aes duzentos salrios mnimos; b) mnimo de oito e mximo de dez por cento nas aes de duzentos at dois mil salrios mnimos; c) mnimo de cinco e mximo de oito por cento nas aes de dois mil at vinte mil salrios mnimos; d) mnimo de trs e mximo de cinco por cento nas aes de vinte mil at cem mil salrios mnimos; e) mnimo de um e mximo de trs por cento nas aes acima de cem mil salrios mnimos. 4 Nas causas em que for inestimvel ou irrisrio o proveito, o benefcio ou a vantagem econmica, o juiz fixar o valor dos honorrios advocatcios em ateno ao disposto no 2. 5 Nas aes de indenizao por ato il-cito contra pessoa, o percentual de honorrios incidir sobre a soma das prestaes vencidas com mais doze prestaes vincendas. 6 Nos casos de perda do objeto, os honorrios sero devidos por quem deu causa ao processo. 7 A instncia recur-sal, de ofcio ou a requerimento da parte, fixar nova verba honorria advocatcia, observando-se o dispos-to nos 2 e 3 e o limite total de vinte e cinco por cento para a fase de conhecimento. 8 Os honorrios referidos no 7 so cumulveis com multas e outras sanes processuais, inclusive as do art. 80. 9 As ver-bas de sucumbncia arbitradas em embargos execuo rejeitados os julgados improcedentes, bem como em fase de cumprimento de sentena, sero acrescidas no valor do dbito principal, para todos os efeitos legais.

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 11

  • 10 Os honorrios constituem direito do advogado e tm natureza alimentar, com os mesmos privilgios dos crdi-tos oriundos da legislao do traba-lho, sendo vedada a compensao em caso de sucumbncia parcial. 11 O advogado pode requerer que o paga-mento dos honorrios que lhe cabem seja efetuado em favor da sociedade de advogados que integra na qualidade de scio, aplicando-se tambm a essa hiptese o disposto no 10. 12 Os juros moratrios sobre honorrios ad-vocatcios incidem a partir da data do pedido de cumprimento da deciso que os arbitrou. 13 Os honorrios tam-bm sero devidos nos casos em que o advogado atuar em causa prpria.

    Art. 21. Se cada litigante for em parte vencedor e vencido, sero rec-proca e proporcionalmente distribudos e compensados entre eles os honorrios e as despesas. Pargrafo nico. Se um litigante decair de parte mnima do pe-dido, o outro responder, por inteiro, pelas despesas e honorrios.

    Art. 88. Se cada litigante for, em parte, vencedor e vencido, sero pro-porcionalmente distribudas entre eles as despesas. Pargrafo nico. Se um litigante sucumbir em parte mnima do pedido, o outro responder, por inteiro, pelas despesas e honorrios.

    Art. 22. O ru que, por no ar-gir na sua resposta fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, dilatar o julgamento da lide, ser condenado nas custas a partir do sanea-mento do processo e perder, ainda que vencedor na causa, o direito a haver do vencido honorrios advocatcios.

    Sem artigo correspondente

    Art. 23. Concorrendo diversos autores ou diversos rus, os vencidos respondem pelas despesas e honor-rios em proporo.

    Art. 89. Concorrendo diversos autores ou diversos rus, os vencidos respondem proporcionalmente pelas despesas e pelos honorrios.

    12 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • Art. 24. Nos procedimentos de jurisdio voluntria, as despesas se-ro adiantadas pelo requerente, mas rateadas entre os interessados.

    Art. 90. Nos procedimentos no contenciosos, as despesas sero adian-tadas pelo requerente, mas rateadas entre os interessados.

    Art. 25. Nos juzos divisrios, no havendo litgio, os interessados paga-ro as despesas proporcionalmente aos seus quinhes.

    Art. 91. Nos juzos divisrios, no havendo litgio, os interessados paga-ro as despesas proporcionalmente aos seus quinhes.

    Art. 26. Se o processo terminar por desistncia ou reconhecimento do pedido, as despesas e os honorrios sero pagos pela parte que desistiu ou reconheceu. 1o Sendo parcial a desistncia ou o reconhecimento, a responsabilidade pelas despesas e ho-norrios ser proporcional parte de que se desistiu ou que se reconheceu. 2o Havendo transao e nada tendo as partes disposto quanto s despesas, estas sero divididas igualmente.

    Art. 92. Se o processo terminar por desistncia ou reconhecimento do pedido, as despesas e os honorrios sero pagos pela parte que desistiu ou reconheceu. 1o Sendo parcial a desistncia ou o reconhecimento, a responsabilidade pelas despesas e ho-norrios ser proporcional parte de que se desistiu ou que se reconheceu. 2o Havendo transao e nada tendo as partes disposto quanto s despesas, estas sero divididas igualmente.

    Art. 27. As despesas dos atos pro-cessuais, efetuados a requerimento do Ministrio Pblico ou da Fazenda P-blica, sero pagas a final pelo vencido.

    Art. 93. As despesas dos atos pro-cessuais efetuados a requerimento da Fazenda Pblica sero pagas ao final pelo vencido, exceto as despesas peri-ciais, que devero ser pagas de plano por aquele que requerer a prova.

    Art. 28. Quando, a requerimento do ru, o juiz declarar extinto o proces-so sem julgar o mrito (art. 267, 2o), o autor no poder intentar de novo a ao, sem pagar ou depositar em car-trio as despesas e os honorrios, em que foi condenado.

    Art. 94. Quando, a requerimento do ru, o juiz declarar extinto o pro-cesso sem resolver o mrito, o autor no poder propor de novo a ao sem pagar ou depositar em cartrio as despesas e os honorrios em que foi condenado.

    Art. 29. As despesas dos atos, que forem adiados ou tiverem de repetir-se, ficaro a cargo da parte, do serventu-rio, do rgo do Ministrio Pblico ou

    Art. 95. As despesas dos atos que forem adiados ou tiverem de repetir-se ficaro a cargo da parte, do serventurio, do rgo do Ministrio Pblico ou do

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 13

  • do juiz que, sem justo motivo, houver dado causa ao adiamento ou repetio.

    juiz que, sem justo motivo, houver dado causa ao adiamento ou repetio.

    Art. 30. Quem receber custas indevidas ou excessivas obrigado a restitu-las, incorrendo em multa equi-valente ao dobro de seu valor.

    Sem artigo correspondente

    Art. 31. As despesas dos atos ma-nifestamente protelatrios, imperti-nentes ou suprfluos sero pagas pela parte que os tiver promovido ou prati-cado, quando impugnados pela outra.

    Sem artigo correspondente

    Art. 32. Se o assistido ficar ven-cido, o assistente ser condenado nas custas em proporo atividade que houver exercido no processo.

    Art. 96. Se o assistido ficar ven-cido, o assistente ser condenado nas custas em proporo atividade que houver exercido no processo.

    Art. 33. Cada parte pagar a re-munerao do assistente tcnico que houver indicado; a do perito ser paga pela parte que houver requerido o exa-me, ou pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou determinado de ofcio pelo juiz. Pargrafo nico. O juiz poder determinar que a parte responsvel pelo pagamento dos ho-norrios do perito deposite em juzo o valor correspondente a essa remu-nerao. O numerrio, recolhido em depsito bancrio ordem do juzo e com correo monetria, ser entre-gue ao perito aps a apresentao do laudo, facultada a sua liberao par-cial, quando necessria.

    Art. 97. Cada parte pagar a re-munerao do assistente tcnico que houver indicado; a do perito ser paga pela parte que houver requerido a percia, ou ser rateada quando a percia for determinada de ofcio ou requerida por ambas as partes. 1. O juiz poder determinar que a parte responsvel pelo pagamento dos ho-norrios do perito deposite em juzo o valor correspondente a essa remu-nerao. 2 A quantia recolhida em depsito bancrio ordem do juzo e com correo monetria ser entre-gue ao perito aps a apresentao do laudo, facultada a sua liberao par-cial, quando necessria. 3 Quando se tratar de processo em que o Poder Pblico seja parte ou a prova pericial for requerida por beneficirio da gra-tuidade de justia, ela ser realizada preferencialmente por instituio p-blica ou por perito da administrao.

    14 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • 4 Na hiptese de no existir rgo oficial ou perito da administrao p-blica, o valor da prova pericial reque-rida pelo beneficirio da gratuidade de justia ser fixado conforme tabela do Conselho Nacional de Justia e pago, desde logo, pelo Poder Pblico. 5 Se, ao final, o beneficirio da gratui-dade de justia for vencedor, o Poder Pblico promover a execuo para reaver do vencido os valores adianta-dos para pagamento da percia.

    Art. 34. Aplicam-se reconven-o, oposio, ao declaratria incidental e aos procedimentos de ju-risdio voluntria, no que couber, as disposies constantes desta seo.

    Sem artigo correspondente

    Art. 35. As sanes impostas s partes em conseqncia de m-f se-ro contadas como custas e revertero em benefcio da parte contrria; as im-postas aos serventurios pertencero ao Estado.

    Art. 98. O valor das sanes im-postas aos litigantes de m-f reverte-ro em benefcio da parte contrria; as impostas aos serventurios perten-cero ao Estado ou Unio.

    CAPTULO IIIDOS PROCURADORES

    CAPTULO IVDOS PROCURADORES

    Seo IDisposies gerais

    Art. 36. A parte ser representa-da em juzo por advogado legalmente habilitado. Ser-lhe- lcito, no entanto, postular em causa prpria, quando ti-ver habilitao legal ou, no a tendo, no caso de falta de advogado no lugar ou recusa ou impedimento dos que houver.

    Art. 100. A parte ser representa-da em juzo por advogado ou membro da Defensoria Pblica regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil. Pargrafo nico. lcito par-te postular em causa prpria quando tiver habilitao legal.

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 15

  • Art. 37. Sem instrumento de man-dato, o advogado no ser admitido a procurar em juzo. Poder, todavia, em nome da parte, intentar ao, a fim de evitar decadncia ou prescri-o, bem como intervir, no processo, para praticar atos reputados urgentes. Nestes casos, o advogado se obriga-r, independentemente de cauo, a exibir o instrumento de mandato no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogvel at outros 15 (quinze), por despacho do juiz. Pargrafo nico. Os atos, no ratificados no prazo, sero havidos por inexistentes, respondendo o advogado por despesas e perdas e danos.

    Art. 101. O advogado no ser admitido a postular em juzo sem instrumento de mandato, salvo para evitar decadncia ou prescrio, bem como para praticar atos considerados urgentes. 1 Nos casos previstos na segunda parte do caput, o advogado se obrigar, independentemente de cau-o, a exibir o instrumento de mandato no prazo de quinze dias, prorrogvel por igual perodo, por despacho do juiz. 2 Os atos no ratificados se-ro havidos por juridicamente inexis-tentes, respondendo o advogado por despesas e perdas e danos.

    Art. 38. A procurao geral para o foro, conferida por instrumento pblico, ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, salvo para receber citao inicial, confessar, re-conhecer a procedncia do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre que se funda a ao, receber, dar quitao e firmar compromisso. Pargrafo nico. A procurao pode ser assinada digitalmente com base em certificado emitido por Autoridade Certificadora credenciada, na forma da lei especfica.

    Art. 102. A procurao geral para o foro conferida por instrumento p-blico ou particular assinado pela parte habilita o advogado a praticar todos os atos do processo, exceto receber citao inicial, confessar, reconhecer a procedncia do pedido, transigir, de-sistir, renunciar ao direito sobre que se funda a ao, receber, dar quitao, firmar compromisso e assinar decla-rao de hipossuficincia econmica, que devem constar de clusula espe-cfica. Pargrafo nico. A procurao pode ser assinada digitalmente, na forma da lei.

    Art. 39. Compete ao advogado, ou parte quando postular em causa prpria: I - declarar, na petio inicial ou na contestao, o endereo em que receber intimao; II - comunicar ao escrivo do processo qualquer mudan-a de endereo. Pargrafo nico. Se o advogado no cumprir o disposto no no I deste artigo, o juiz, antes de

    Art. 103. Incumbe ao advogado ou parte quando postular em causa prpria: I - declarar, na petio inicial ou na contestao, o endereo em que receber intimao; II - comunicar ao juzo qualquer mudana de endere-o. 1 Se o advogado no cumprir o disposto no inciso I, o juiz, antes de determinar a citao do ru, mandar

    16 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • determinar a citao do ru, mandar que se supra a omisso no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de indeferimento da petio; se infringir o previsto no no II, reputar-se-o v-lidas as intimaes enviadas, em carta registrada, para o endereo constante dos autos.

    que se supra a omisso no prazo de cinco dias, sob pena de indeferimento da petio. 2 Se o advogado infringir o previsto no inciso II, sero conside-radas vlidas as intimaes enviadas, em carta registrada, para o endereo constante dos autos.

    Art. 40. O advogado tem direito de: I - examinar, em cartrio de justia e secretaria de tribunal, autos de qual-quer processo, salvo o disposto no art. 155; II - requerer, como procurador, vista dos autos de qualquer processo pelo prazo de 5 (cinco) dias; III - re-tirar os autos do cartrio ou secreta-ria, pelo prazo legal, sempre que lhe competir falar neles por determina-o do juiz, nos casos previstos em lei. 1o Ao receber os autos, o advogado assinar carga no livro competente. 2o Sendo comum s partes o prazo, s em conjunto ou mediante prvio ajuste por petio nos autos, podero os seus procuradores retirar os autos, ressalvada a obteno de cpias para a qual cada procurador poder retir-los pelo prazo de 1 (uma) hora indepen-dentemente de ajuste.

    Art. 104. O advogado tem di-reito a: I - examinar, em cartrio de justia e secretaria de tribunal, autos de qualquer processo, salvo as hip-teses de segredo de justia, nas quais apenas o advogado constitudo ter acesso aos autos; II - requerer, como procurador, vista dos autos de qual-quer processo pelo prazo de cinco dias; III - retirar os autos do cart-rio ou secretaria, pelo prazo legal, sempre que lhe couber falar neles por determinao do juiz, nos casos previstos em lei. 1o Ao receber os autos, o advogado assinar carga no livro prprio. 2o Sendo o prazo comum s partes, os procuradores podero retirar os autos somente em conjunto ou mediante prvio ajuste por petio nos autos. 3 ltico tambm aos procuradores, no caso do 2, retirar os autos pelo prazo de duas horas, para obteno de cpias, independentemente de ajuste e sem prejuzo da continuidade do prazo. 4 No caso de no devoluo dos autos no prazo de duas horas, o pro-curador perder no mesmo processo, o direito a que se refere o 3.

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 17

  • CAPTULO IVDA SUBSTITUIO DAS PARTES E DOS PROCURADORES

    CAPTULO VDA SUCESSO DAS PARTES E

    DOS PROCURADORES

    Art. 41. S permitida, no curso do processo, a substituio voluntria das partes nos casos expressos em lei.

    Art. 107. S lcita, no curso do processo, a sucesso voluntria das partes nos casos expressos em lei.

    Art. 42. A alienao da coisa ou do direito litigioso, a ttulo particular, por ato entre vivos, no altera a legiti-midade das partes. 1o O adquirente ou o cessionrio no poder ingressar em juzo, substituindo o alienante, ou o cedente, sem que o consinta a parte contrria. 2o O adquirente ou o ces-sionrio poder, no entanto, intervir no processo, assistindo o alienante ou o cedente. 3o A sentena, proferida entre as partes originrias, estende os seus efeitos ao adquirente ou ao ces-sionrio.

    Art. 108. A alienao da coisa ou do direito litigioso, a ttulo particular, por ato entre vivos no altera a legiti-midade das partes. 1o O adquirente ou o cessionrio no poder ingressar em juzo, sucedendo o alienante, ou o cedente, sem que o consinta a parte contrria. 2o O adquirente ou o ces-sionrio poder, no entanto, intervir no processo, assistindo o alienante ou o cedente. 3o A sentena proferida entre as partes originrias estende os seus efeitos ao adquirente ou ao ces-sionrio.

    Art. 43. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se- a substi-tuio pelo seu esplio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 265.

    Art. 109. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se- a suces-so pelo seu esplio ou pelos seus su-cessores, observado o disposto no art. 288. Pargrafo nico. Na ausncia de sucessores conhecidos, ser nomeado curador especial.

    Art. 44. A parte, que revogar o mandato outorgado ao seu advogado, no mesmo ato constituir outro que assuma o patrocnio da causa.

    Art. 110. A parte que revogar o mandato outorgado ao seu advogado constituir, no mesmo ato, outro que assuma o patrocnio da causa. Pargra-fo nico. No sendo constitudo novo procurador no prazo de quinze dias, observar-se- o art. 76.

    18 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • Art. 45. O advogado poder, a qualquer tempo, renunciar ao man-dato, provando que cientificou o mandante a fim de que este nomeie substituto. Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuar a representar o mandante, desde que necessrio para lhe evitar prejuzo.

    Art. 111. O advogado poder, a qualquer tempo, renunciar ao manda-to, provando, na forma prevista neste Cdigo, que comunicou a renncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor. 1 Durante os dez dias seguintes, o advogado continuar a representar o mandante, desde que necessrio para lhe evitar prejuzo. 2 Dispensa-se a comunicao re-ferida no caput deste artigo, quando a procurao tiver sido outorgada a vrios advogados e a parte, apesar da renncia, continuar representada por outro.

    CAPTULO VDO LITISCONSRCIO E

    DA ASSISTNCIA

    Seo IDo Litisconsrcio

    TTULO VDO LITISCONSRCIO

    Art. 46. Duas ou mais pessoas po-dem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quan-do: I - entre elas houver comunho de direitos ou de obrigaes relativamente lide; II - os direitos ou as obrigaes derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direito; III - entre as causas houver conexo pelo objeto ou pela causa de pedir; IV - ocorrer afinidade de questes por um ponto comum de fato ou de direito. Pargrafo nico. O juiz poder limitar o litisconsrcio fa-cultativo quanto ao nmero de litigan-tes, quando este comprometer a rpida soluo do litgio ou dificultar a defesa.

    Art. 112. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando: I - entre elas houver comu-nho de direitos ou de obrigaes re-lativamente lide; II - os direitos ou as obrigaes derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direito; III - entre as causas houver conexo pelo objeto ou pela causa de pedir; IV - ocorrer afinidade de questes por um ponto comum de fato ou de direito. 1 O juiz poder limitar o litisconsrcio facultativo quan-to ao nmero de litigantes, na fase de conhecimento ou na execuo,

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 19

  • O pedido de limitao interrompe o prazo para resposta, que recomea da intimao da deciso.

    quando este comprometer a rpida soluo do litgio, dificultar a defesa ou o cumprimento da sentena. 2 O requerimento de limitao inter-rompe o prazo para manifestao ou resposta, que recomea da intimao da deciso que o solucionar. 3 Do indeferimento do pedido de limitao de litisconsrcio cabe agravo de ins-trumento.

    Art. 47. H litisconsrcio ne-cessrio, quando, por disposio de lei ou pela natureza da relao jur-dica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a eficcia da sentena depender da citao de todos os li-tisconsortes no processo. Pargrafo nico. O juiz ordenar ao autor que promova a citao de todos os litis-consortes necessrios, dentro do pra-zo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo.

    Art. 113. Ser necessrio o litis-consrcio quando, por disposio de lei ou pela natureza da relao jurdica controvertida, a eficcia da sentena depender da citao de todos que de-vam ser litisconsortes.

    Art. 48. Salvo disposio em con-trrio, os litisconsortes sero conside-rados, em suas relaes com a parte adversa, como litigantes distintos; os atos e as omisses de um no preju-dicaro nem beneficiaro os outros.

    Art. 116. Salvo disposio em contrrio, os litisconsortes sero con-siderados, em suas relaes com a par-te adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsrcio unitrio, caso em que os atos e as omisses de um no prejudicaro os outros, mas os podero beneficiar.

    Art. 49. Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo e todos devem ser intimados dos respectivos atos.

    Art. 117. Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo, e todos devem ser intimados dos respectivos atos.

    20 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • Seo IIDa Assistncia

    Seo IDa assistncia

    Art. 50. Pendendo uma causa en-tre duas ou mais pessoas, o terceiro, que tiver interesse jurdico em que a senten-a seja favorvel a uma delas, poder intervir no processo para assisti-la. Pa-rgrafo nico. A assistncia tem lugar em qualquer dos tipos de procedimento e em todos os graus da jurisdio; mas o assistente recebe o processo no estado em que se encontra.

    Art. 308. Pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentena seja favorvel a uma delas po-der intervir no processo para assisti--la. Pargrafo nico. A assistncia tem lugar em qualquer dos tipos de proce-dimento e em todos os graus da jurisdi-o, recebendo o assistente o processo no estado em que se encontra.

    Art. 51. No havendo impugna-o dentro de 5 (cinco) dias, o pedido do assistente ser deferido. Se qual-quer das partes alegar, no entanto, que falece ao assistente interesse jurdico para intervir a bem do assistido, o juiz: I - determinar, sem suspenso do pro-cesso, o desentranhamento da peti-o e da impugnao, a fim de serem autuadas em apenso; II - autorizar a produo de provas; III - decidir, dentro de 5 (cinco) dias, o incidente.

    Art. 309. No havendo impug-nao dentro de cinco dias, o pedido do assistente ser deferido, salvo se for caso de rejeio liminar. Se qual-quer das partes alegar, no entanto, que falta interesse jurdico ao assistente para intervir a bem do assistido, o juiz admitir a produo de provas e deci-dir o incidente, nos prprios autos e sem suspenso do processo. Pargrafo nico. Da deciso caber agravo de instrumento.

    Art. 52. O assistente atuar como auxiliar da parte principal, exercer os mesmos poderes e sujeitar-se- aos mesmos nus processuais que o assis-tido. Pargrafo nico. Sendo revel o assistido, o assistente ser considerado seu gestor de negcios.

    Art. 310. O assistente atuar como auxiliar da parte principal, exercer os mesmos poderes e sujeitar-se- aos mesmos nus processuais que o assis-tido. Pargrafo nico. Sendo revel o assistido, o assistente ser considerado seu gestor de negcios.

    Art. 53. A assistncia no obsta a que a parte principal reconhea a pro-cedncia do pedido, desista da ao ou transija sobre direitos controvertidos; casos em que, terminando o processo, cessa a interveno do assistente.

    Art. 311. A assistncia no obsta a que a parte principal reconhea a pro-cedncia do pedido, desista da ao ou transija sobre direitos controvertidos, casos em que, terminando o processo, cessa a interveno do assistente.

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 21

  • Art. 54. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente, toda vez que a sentena houver de influir na re-lao jurdica entre ele e o adversrio do assistido. Pargrafo nico. Aplica--se ao assistente litisconsorcial, quanto ao pedido de interveno, sua impug-nao e julgamento do incidente, o disposto no art. 51.

    Art. 312. Considera-se litisconsor-te da parte principal o assistente toda vez que a sentena influir na relao jurdica entre ele e o adversrio do assistido. Pargrafo nico. Aplica-se ao assistente litisconsorcial, o disposto no art. 309, quanto ao pedido de inter-veno, sua impugnao e julgamento do incidente.

    Art. 55. Transitada em julgado a sentena, na causa em que inter-veio o assistente, este no poder, em processo posterior, discutir a justia da deciso, salvo se alegar e provar que: I - pelo estado em que recebera o processo, ou pelas declaraes e atos do assistido, fora impedido de produzir provas suscetveis de influir na sentena; II - desconhecia a exis-tncia de alegaes ou de provas, de que o assistido, por dolo ou culpa, no se valeu.

    Art. 313. Transitada em julgado a sentena, na causa em que inter-veio o assistente, este no poder, em processo posterior, discutir a justia da deciso, salvo se alegar e provar que: I - pelo estado em que recebera o processo, ou pelas declaraes e atos do assistido, fora impedido de produzir provas suscetveis de influir na sentena; II - desconhecia a exis-tncia de alegaes ou de provas de que o assistido, por dolo ou culpa, no se valeu.

    CAPTULO VIDA INTERVENO DE

    TERCEIROS

    Seo IDa Oposio

    Art. 56. Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertem autor e ru, poder, at ser proferida a sentena, oferecer oposio contra ambos.

    Sem artigo correspondente

    22 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • Art. 57. O opoente deduzir o seu pedido, observando os requisi-tos exigidos para a propositura da ao (arts. 282 e 283). Distribuda a oposio por dependncia, sero os opostos citados, na pessoa dos seus respectivos advogados, para contes-tar o pedido no prazo comum de 15 (quinze) dias. Pargrafo nico. Se o processo principal correr revelia do ru, este ser citado na forma estabe-lecida no Ttulo V, Captulo IV, Seo III, deste Livro.

    Sem artigo correspondente

    Art. 58. Se um dos opostos re-conhecer a procedncia do pedido, contra o outro prosseguir o opo-ente.

    Sem artigo correspondente

    Art. 59. A oposio, oferecida antes da audincia, ser apensada aos autos principais e correr simultanea-mente com a ao, sendo ambas julga-das pela mesma sentena.

    Sem artigo correspondente

    Art. 60. Oferecida depois de ini-ciada a audincia, seguir a oposio o procedimento ordinrio, sendo jul-gada sem prejuzo da causa principal. Poder o juiz, todavia, sobrestar no andamento do processo, por prazo nunca superior a 90 (noventa) dias, a fim de julg-la conjuntamente com a oposio.

    Sem artigo correspondente

    Art. 61. Cabendo ao juiz decidir simultaneamente a ao e a oposi-o, desta conhecer em primeiro lugar.

    Sem artigo correspondente

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 23

  • Seo IIDa Nomeao Autoria

    Art. 62. Aquele que detiver a coisa em nome alheio, sendo-lhe de-mandada em nome prprio, dever nomear autoria o proprietrio ou o possuidor.

    Sem artigo correspondente

    Art. 63. Aplica-se tambm o dis-posto no artigo antecedente ao de indenizao, intentada pelo propriet-rio ou pelo titular de um direito sobre a coisa, toda vez que o responsvel pelos prejuzos alegar que praticou o ato por ordem, ou em cumprimento de instrues de terceiro.

    Sem artigo correspondente

    Art. 64. Em ambos os casos, o ru requerer a nomeao no prazo para a defesa; o juiz, ao deferir o pedido, suspender o processo e mandar ou-vir o autor no prazo de 5 (cinco) dias.

    Sem artigo correspondente

    Art. 65. Aceitando o nomeado, ao autor incumbir promover-lhe a citao; recusando-o, ficar sem efeito a nomeao.

    Sem artigo correspondente

    Art. 66. Se o nomeado reconhecer a qualidade que lhe atribuda, contra ele correr o processo; se a negar, o processo continuar contra o nome-ante.

    Sem artigo correspondente

    Art. 67. Quando o autor recusar o nomeado, ou quando este negar a qualidade que lhe atribuda, assinar--se- ao nomeante novo prazo para contestar.

    Sem artigo correspondente

    24 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • Art. 68. Presume-se aceita a no-meao se; I - o autor nada requereu, no prazo em que, a seu respeito, lhe competia manifestar-se; II - o nomea-do no comparecer, ou, comparecen-do, nada alegar.

    Sem artigo correspondente

    Art. 69. Responder por perdas e danos aquele a quem incumbia a nomeao: I - deixando de nomear autoria, quando lhe competir; II - no-meando pessoa diversa daquela em cujo nome detm a coisa demandada.

    Sem artigo correspondente

    Seo IIIDa Denunciao da Lide

    Seo IIDa denunciao em garantia

    Art. 70. A denunciao da lide obrigatria: I - ao alienante, na ao em que terceiro reivindica a coisa, cujo domnio foi transferido parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evico lhe resulta; II - ao proprie-trio ou ao possuidor indireto quan-do, por fora de obrigao ou direito, em casos como o do usufruturio, do credor pignoratcio, do locatrio, o ru, citado em nome prprio, exera a posse direta da coisa demandada; III - quele que estiver obrigado, pela lei ou pelo contrato, a indenizar, em ao regressiva, o prejuzo do que per-der a demanda.

    Art. 314. admissvel a denun-ciao em garantia, promovida por qualquer das partes: I - do alienante imediato, ou a qualquer dos anteriores na cadeia dominial, na ao relativa coisa cujo domnio foi transferido parte, a fim de que esta possa exercer o direito que da evico lhe resulta; II - daquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ao regressiva, o prejuzo do que perder a demanda. Pargrafo nico. Sero exercidos em ao autnoma eventuais direitos regressivos do denunciado contra antecessores na cadeia dominial ou responsveis em indeniz-lo ou, ainda, nos casos em que a denunciao for indeferida.

    Art. 71. A citao do denunciado ser requerida, juntamente com a do ru, se o denunciante for o autor; e, no prazo para contestar, se o denunciante for o ru.

    Art. 315. A citao do denunciado em garantia ser requerida na petio inicial, se o denunciante for o autor, ou no prazo para contestar, se o denun-ciante for o ru, devendo ser realizada na forma e nos prazos do art. 320.

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 25

  • Art. 72. Ordenada a citao, fi-car suspenso o processo. 1o - A cita-o do alienante, do proprietrio, do possuidor indireto ou do responsvel pela indenizao far-se-: a) quando residir na mesma comarca, dentro de 10 (dez) dias; b) quando residir em outra comarca, ou em lugar incerto, dentro de 30 (trinta) dias. 2o No se procedendo citao no prazo marca-do, a ao prosseguir unicamente em relao ao denunciante.

    Sem artigo correspondente

    Art. 73. Para os fins do dispos-to no art. 70, o denunciado, por sua vez, intimar do litgio o alienante, o proprietrio, o possuidor indireto ou o responsvel pela indenizao e, as-sim, sucessivamente, observando-se, quanto aos prazos, o disposto no artigo antecedente.

    Sem artigo correspondente

    Art. 74. Feita a denunciao pelo autor, o denunciado, comparecendo, assumir a posio de litisconsorte do denunciante e poder aditar a petio inicial, procedendo-se em seguida citao do ru.

    Art. 316. Feita a denunciao pelo autor, o denunciado poder assumir a posio de litisconsorte do denun-ciante e acrescentar novos argumentos petio inicial, procedendo-se em seguida citao do ru.

    Art. 75. Feita a denunciao pelo ru: I - se o denunciado a aceitar e con-testar o pedido, o processo prosseguir entre o autor, de um lado, e de outro, como litisconsortes, o denunciante e o denunciado; II - se o denunciado for revel, ou comparecer apenas para ne-gar a qualidade que lhe foi atribuda, cumprir ao denunciante prosseguir na defesa at final; III - se o denun-ciado confessar os fatos alegados pelo autor, poder o denunciante prosse-guir na defesa.

    Art. 317. Feita a denunciao pelo ru: I - se o denunciado contestar o pedido formulado pelo autor, o pro-cesso prosseguir tendo, na ao prin-cipal, em litisconsrcio, denunciante e denunciado; II - se o denunciado for revel, sendo manifesta a proce-dncia da ao de denunciao, pode o denunciante abster-se de oferecer contestao, ou abster-se de recorrer; III - se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor na ao principal, o denunciante poder prosseguir em

    26 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • sua defesa ou, aderindo a tal reconhe-cimento, pedir apenas a procedncia da ao de regresso. IV procedente o pedido da ao principal, pode o autor, se for caso, requerer o cumprimento da sentena tambm contra o denun-ciado, nos limites da condenao deste na ao regressiva.

    Art. 76. A sentena, que julgar procedente a ao, declarar, confor-me o caso, o direito do evicto, ou a responsabilidade por perdas e danos, valendo como ttulo executivo.

    Art. 318. Sendo o denunciante vencido na ao principal, a sentena passar ao julgamento da denunciao em garantia; se vencedor, a ao de de-nunciao ser declarada extinta, sem prejuzo das verbas de sucumbncia.

    Seo IVDo Chamamento ao Processo

    Seo IIIDo chamamento ao processo

    Art. 77. admissvel o chama-mento ao processo: I - do devedor, na ao em que o fiador for ru; II - dos outros fiadores, quando para a ao for citado apenas um deles; III - de to-dos os devedores solidrios, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dvida comum.

    Art. 319. admissvel o chama-mento ao processo, requerido pelo ru: I - do afianado, na ao em que o fiador for ru; II - dos demais fiadores, na ao proposta contra um ou alguns deles; III - os demais devedores soli-drios, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dvida comum. IV daqueles que, por lei ou contrato, so tambm co-responsveis perante o autor.

    Art. 78. Para que o juiz declare, na mesma sentena, as responsabilidades dos obrigados, a que se refere o artigo antecedente, o ru requerer, no prazo para contestar, a citao do chamado.

    Art. 320. A citao daqueles que devam figurar em litisconsrcio passivo ser requerida pelo ru na contestao, e deve efetivar-se no prazo de trinta dias, sob pena de ser o chamamento tornado sem efeito. 1 Caso o chamado resida em ou-tra comarca, ou em lugar incerto, o prazo ser de sessenta dias. 2 Ao deferir a citao, o juiz suspender o processo.

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 27

  • Art. 79. O juiz suspender o pro-cesso, mandando observar, quanto citao e aos prazos, o disposto nos arts. 72 e 74.

    Art. 320. Omissis. 2 Ao deferir a citao, o juiz suspender o processo.

    Art. 80. A sentena, que julgar procedente a ao, condenando os de-vedores, valer como ttulo executivo, em favor do que satisfizer a dvida, para exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou de cada um dos co-deve-dores a sua quota, na proporo que lhes tocar.

    Art. 321. A sentena de proce-dncia valer como ttulo executivo em favor do ru que satisfizer a dvida, a fim de que possa exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou de cada um dos co-devedores a sua cota, na pro-poro que lhes tocar.

    TTULO IIIDO MINISTRIO

    PBLICO

    TTULO VIIDO MINISTRIO

    PBLICO

    Art. 81. O Ministrio Pblico exercer o direito de ao nos casos previstos em lei, cabendo-lhe, no pro-cesso, os mesmos poderes e nus que s partes.

    Art. 155. O Ministrio Pblico exercer, em todos os graus, o direito de ao em conformidade com suas atribuies constitucionais.

    Art. 82. Compete ao Ministrio Pblico intervir: I - nas causas em que h interesses de incapazes; II - nas cau-sas concernentes ao estado da pessoa, ptrio poder, tutela, curatela, interdi-o, casamento, declarao de ausn-cia e disposies de ltima vontade; III - nas aes que envolvam litgios coletivos pela posse da terra rural e nas demais causas em que h interesse pblico evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte.

    Art. 156. O Ministrio Pblico ser intimado para, no prazo de trinta dias, intervir como fiscal da ordem jurdica: I - nas causas que envolvam interesse pblico ou social; II - nas causas que envolvam o estado das pessoas e o interesse de incapazes; III - nas causas que envolvam litgios coletivos pela posse de terra rural; IV - nas demais hipteses previstas em lei ou na Constituio da Repblica. Pargrafo nico. A participao da Fazenda Pblica no configura por si s hiptese de interveno do Minis-trio Pblico.

    28 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • Art. 83. Intervindo como fiscal da lei, o Ministrio Pblico: I - ter vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do proces-so; II - poder juntar documentos e certides, produzir prova em audi-ncia e requerer medidas ou dilign-cias necessrias ao descobrimento da verdade.

    Art. 157. Nos casos de interveno como fiscal da ordem jurdica, o Minis-trio Pblico: I - ter vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo; II - poder produzir prova, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.

    Art. 84. Quando a lei considerar obrigatria a interveno do Minist-rio Pblico, a parte promover-lhe- a intimao sob pena de nulidade do processo.

    Art. 85. O rgo do Ministrio Pblico ser civilmente responsvel quando, no exerccio de suas funes, proceder com dolo ou fraude.

    Art. 159. O membro do Minist-rio Pblico ser civilmente responsvel quando, no exerccio de suas funes, agir com dolo ou fraude.

    TTULO IVDOS RGOS

    JUDICIRIOS E DOS AUXILIARES DA JUSTIA

    CAPTULO IDA COMPETNCIA

    TTULO IIIDA COMPETNCIA

    INTERNA

    CAPTULO IDA COMPETNCIA

    Seo IDisposies gerais

    Art. 86. As causas cveis sero processadas e decididas, ou simples-mente decididas, pelos rgos jurisdi-cionais, nos limites de sua competn-cia, ressalvada s partes a faculdade de institurem juzo arbitral.

    Art. 42. As causas cveis sero processadas e decididas pelos rgos jurisdicionais nos limites de sua com-petncia, ressalvada s partes a facul-dade de institurem juzo arbitral, na forma da lei.

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 29

  • Art. 87. Determina-se a compe-tncia no momento em que a ao proposta. So irrelevantes as modifi-caes do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quan-do suprimirem o rgo judicirio ou alterarem a competncia em razo da matria ou da hierarquia.

    Art. 43. Determina-se a compe-tncia no momento em que a ao proposta, sendo irrelevantes as mo-dificaes do estado de fato ou de di-reito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem o rgo judicirio ou alterarem a competncia absoluta.

    CAPTULO IIDA COMPETNCIA INTERNACIONAL

    TTULO IILIMITES DA JURISDIO

    BRASILEIRA E COOPERAO

    INTERNACIONAL

    CAPTULO IDOS LIMITES DA

    JURISDIO NACIONAL

    Art. 88. competente a autori-dade judiciria brasileira quando: I - o ru, qualquer que seja a sua naciona-lidade, estiver domiciliado no Brasil; II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigao; III - a ao se originar de fato ocorrido ou de ato praticado no Brasil. Pargrafo nico. Para o fim do disposto no no I, reputa-se domiciliada no Brasil a pessoa jurdica estrangeira que aqui tiver agncia, filial ou sucur-sal.

    Art. 21. Cabe autoridade ju-diciria brasileira processar e julgar as aes em que: I - o ru, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigao; III o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. Pargra-fo nico. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurdica estrangeira que aqui tiver agncia, filial ou su-cursal.

    30 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • Art. 89. Compete autoridade judiciria brasileira, com excluso de qualquer outra: I - conhecer de aes relativas a imveis situados no Brasil; II - proceder a inventrio e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herana seja estrangeiro e tenha residido fora do territrio na-cional.

    Art. 23. Cabe autoridade ju-diciria brasileira, com excluso de qualquer outra: I - conhecer de aes relativas a imveis situados no Brasil; II em matria de sucesso heredit-ria, proceder a inventrio e partilha de bens, situados no Brasil, ainda que o autor da herana seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domiclio fora do territrio nacional.

    Art. 90. A ao intentada perante tribunal estrangeiro no induz litispen-dncia, nem obsta a que a autoridade judiciria brasileira conhea da mesma causa e das que lhe so conexas.

    Art. 24. A ao proposta perante tribunal estrangeiro no induz litispen-dncia e no obsta a que a autoridade judiciria brasileira conhea da mesma causa e das que lhe so conexas, res-salvadas as disposies em contrrio de tratos internacional e acordos bi-laterais em vigor no Brasil. Pargrafo nico. A pendncia da causa perante a jurisdio brasileira no impede a homologao de sentena judicial ou arbitral estrangeira.

    CAPTULO IIIDA COMPETNCIA INTERNA

    Seo IDa Competncia em Razo do

    Valor e da Matria

    CAPTULO I

    Seo IIDa competncia em razo do

    valor e da matria

    Art. 91. Regem a competncia em razo do valor e da matria as normas de organizao judiciria, ressalvados os casos expressos neste Cdigo.

    Art. 44. A competncia em razo do valor e da matria regida pelas normas de organizao judiciria, res-salvados os casos expressos neste C-digo ou em legislao especial.

    Art. 92. Compete, porm, exclu-sivamente ao juiz de direito processar e julgar: I - o processo de insolvncia; II - as aes concernentes ao estado e capacidade da pessoa.

    Sem artigo correspondente

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 31

  • Seo IIDa Competncia Funcional

    Seo IIIDa competncia funcional

    Art. 93. Regem a competncia dos tribunais as normas da Constitui-o da Repblica e de organizao ju-diciria. A competncia funcional dos juzes de primeiro grau disciplinada neste Cdigo.

    Art. 45. A competncia funcional dos juzos e tribunais regida pelas normas da Constituio da Repbli-ca e de organizao judiciria, assim como, no que couber, pelas normas das Constituies dos Estados. Pa-rgrafo nico. do rgo especial, onde houver, ou do Tribunal Pleno, a competncia para decidir incidente de resoluo de demandas repetitivas.

    Seo IIIDa Competncia Territorial

    Seo IVDa competncia territorial

    Art. 94. A ao fundada em di-reito pessoal e a ao fundada em direito real sobre bens mveis sero propostas, em regra, no foro do domi-clio do ru. 1o Tendo mais de um domiclio, o ru ser demandado no foro de qualquer deles. 2o Sendo incerto ou desconhecido o domiclio do ru, ele ser demandado onde for encontrado ou no foro do domiclio do autor. 3o Quando o ru no tiver domiclio nem residncia no Brasil, a ao ser proposta no foro do domi-clio do autor. Se este tambm residir fora do Brasil, a ao ser proposta em qualquer foro. 4o Havendo dois ou mais rus, com diferentes domiclios, sero demandados no foro de qual-quer deles, escolha do autor.

    Art. 47. A ao fundada em di-reito pessoal ou em direito real sobre bens mveis ser proposta, em regra, no foro do domiclio do ru. 1o Ten-do mais de um domiclio, o ru ser demandado no foro de qualquer deles. 2o Sendo incerto ou desconhecido o domiclio do ru, ele ser demandado onde for encontrado ou no foro do domiclio do autor. 3o Quando o ru no tiver domiclio nem residncia no Brasil, a ao ser proposta no foro do domiclio do autor. Se este tambm residir fora do Brasil, a ao ser pro-posta em qualquer foro. 4o Haven-do dois ou mais rus com diferentes domiclios, sero demandados no foro de qualquer deles, escolha do autor.

    32 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • Art. 95. Nas aes fundadas em direito real sobre imveis competen-te o foro da situao da coisa. Pode o autor, entretanto, optar pelo foro do domiclio ou de eleio, no recaindo o litgio sobre direito de propriedade, vizinhana, servido, posse, diviso e demarcao de terras e nunciao de obra nova.

    Art. 48. Nas aes fundadas em direito real sobre imveis competente o foro da situao da coisa. Pargrafo nico. O autor pode, entretanto, op-tar pelo foro do domiclio ou pelo foro de eleio, se o litgio no recair sobre direito de propriedade, vizinhana, ser-vido, posse, diviso e demarcao de terras e nunciao de obra nova.

    Art. 96. O foro do domiclio do autor da herana, no Brasil, o com-petente para o inventrio, a partilha, a arrecadao, o cumprimento de disposies de ltima vontade e to-das as aes em que o esplio for ru, ainda que o bito tenha ocorrido no estrangeiro. Pargrafo nico. , po-rm, competente o foro: I - da situao dos bens, se o autor da herana no possua domiclio certo; II - do lugar em que ocorreu o bito se o autor da herana no tinha domiclio certo e possua bens em lugares diferentes.

    Art. 49. O foro do domiclio do autor da herana, no Brasil, o com-petente para o inventrio, a partilha, a arrecadao, o cumprimento de disposies de ltima vontade e to-das as aes em que o esplio for ru, ainda que o bito tenha ocorrido no estrangeiro. Pargrafo nico. , po-rm, competente o foro: I - da situao dos bens, se o autor da herana no possua domiclio certo; II - do lugar em que ocorreu o bito, se o autor da herana no tinha domiclio certo e possua bens em lugares diferentes.

    Art. 97. As aes em que o ausen-te for ru correm no foro de seu ltimo domiclio, que tambm o competente para a arrecadao, o inventrio, a par-tilha e o cumprimento de disposies testamentrias.

    Art. 50. As aes em que o ausen-te for ru correm no foro de seu ltimo domiclio, que tambm o competente para a arrecadao, o inventrio, a par-tilha e o cumprimento de disposies testamentrias.

    Art. 98. A ao em que o incapaz for ru se processar no foro do domi-clio de seu representante.

    Art. 51. A ao em que o incapaz for ru se processar no foro do domi-clio de seu representante.

    Art. 99. O foro da Capital do Es-tado ou do Territrio competente: I - para as causas em que a Unio for autora, r ou interveniente; II - para as causas em que o Territrio for au-tor, ru ou interveniente. Pargrafo

    Sem artigo correspondente

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 33

  • nico. Correndo o processo perante outro juiz, sero os autos remetidos ao juiz competente da Capital do Estado ou Territrio, tanto que neles inter-venha uma das entidades menciona-das neste artigo. Excetuam-se: I - o processo de insolvncia; II - os casos previstos em lei.

    Art. 100. competente o foro: I - da residncia da mulher, para a ao de separao dos cnjuges e a conver-so desta em divrcio, e para a anu-lao de casamento; II - do domiclio ou da residncia do alimentando, para a ao em que se pedem alimentos; III - do domiclio do devedor, para a ao de anulao de ttulos extraviados ou destrudos; IV - do lugar: a) onde est a sede, para a ao em que for r a pessoa jurdica; b) onde se acha a agncia ou sucursal, quanto s obriga-es que ela contraiu; c) onde exerce a sua atividade principal, para a ao em que for r a sociedade, que carece de personalidade jurdica; d) onde a obri-gao deve ser satisfeita, para a ao em que se lhe exigir o cumprimento; V - do lugar do ato ou fato: a) para a ao de reparao do dano; b) para a ao em que for ru o administrador ou gestor de negcios alheios. Par-grafo nico. Nas aes de reparao do dano sofrido em razo de delito ou acidente de veculos, ser competente o foro do domiclio do autor ou do local do fato.

    Art. 53. competente o foro: I do ltimo domiclio do casal para o divrcio, a anulao de casamento, o reconhecimento ou dissoluo de unio estvel; caso nenhuma das par-tes resida no ltimo domiclio do casal, ser competente o foro do domiclio do guardio de filho menor, ou, em ltimo caso, o domiclio do ru; II - do domiclio ou da residncia do alimen-tando, para a ao em que se pedem alimentos; III - do lugar: a) onde est a sede, para a ao em que for r a pes-soa jurdica; b) onde se acha a agn-cia ou sucursal, quanto s obrigaes que a pessoa jurdica contraiu; c) onde exerce a sua atividade principal, para a ao em que for r a sociedade sem personalidade jurdica; d) onde a obri-gao deve ser satisfeita, para a ao em que se lhe exigir o cumprimento; e) de moradia do idoso, nas causas que versem direitos individuais no respec-tivo estatuto; IV do lugar do ato ou do fato: a) para a ao de reparao de dano; b) para a ao em que for ru o administrador ou gestor de negcios alheios. Pargrafo nico. Nas aes de reparao do dano sofrido em ra-zo de delito ou acidente de veculos, ser competente o foro do domiclio do autor ou do local do fato.

    34 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • Art. 101. Revogado pela Lei n 9.307, de 1996.

    Seo IVDas Modificaes da

    Competncia

    Seo VDas modificaes da

    competncia

    Art. 102. A competncia, em ra-zo do valor e do territrio, poder modificar-se pela conexo ou conti-nncia, observado o disposto nos arti-gos seguintes.

    Art. 54. A competncia relativa poder modificar-se pela conexo ou pela continncia, observado o disposto nesta Seo.

    Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais aes, quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir.

    Art. 55. Reputam-se conexas duas ou mais aes, quando lhes for comum o objeto ou a causa de pedir. 1 Na hiptese do caput, os processos sero reunidos para deciso conjunta, salvo se um deles j tiver sido sentenciado. 2 Aplica-se o disposto no caput exe-cuo de ttulo extrajudicial e ao de conhecimento relativas ao mesmo negcio jurdico.

    Art. 104. D-se a continncia en-tre duas ou mais aes sempre que h identidade quanto s partes e causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras.

    Art. 56. D-se a continncia entre duas ou mais aes, sempre que h identidade quanto s partes e causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras.

    Art. 105. Havendo conexo ou continncia, o juiz, de ofcio ou a re-querimento de qualquer das partes, pode ordenar a reunio de aes pro-postas em separado, a fim de que se-jam decididas simultaneamente.

    Art. 58. A reunio das aes pro-postas em separado se far no juzo prevento onde sero decididas simul-taneamente.

    Art. 106. Correndo em separa-do aes conexas perante juzes que tm a mesma competncia territorial, considera-se prevento aquele que des-pachou em primeiro lugar.

    Art. 59. A distribuio da petio inicial torna prevento o juzo.

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 35

  • Art. 107. Se o imvel se achar situado em mais de um Estado ou comarca, determinar-se- o foro pela preveno, estendendo-se a competn-cia sobre a totalidade do imvel.

    Art. 60. Se o imvel se achar situa-do em mais de um Estado, comarca ou seo judiciria, o foro ser determinado pela preveno, estendendo-se a com-petncia sobre a totalidade do imvel.

    Art. 108. A ao acessria ser proposta perante o juiz competente para a ao principal.

    Art. 61. A ao acessria ser pro-posta no juiz competente para a ao principal.

    Art. 109. O juiz da causa principal tambm competente para a recon-veno, a ao declaratria incidente, as aes de garantia e outras que res-peitam ao terceiro interveniente.

    Sem artigo correspondente

    Art. 110. Se o conhecimento da lide depender necessariamente da verificao da existncia de fato de-lituoso, pode o juiz mandar sobrestar no andamento do processo at que se pronuncie a justia criminal. Pargrafo nico. Se a ao penal no for exerci-da dentro de 30 (trinta) dias, contados da intimao do despacho de sobres-tamento, cessar o efeito deste, deci-dindo o juiz cvel a questo prejudicial.

    Art. 62. Se o conhecimento da lide depender necessariamente da verifica-o da existncia de fato delituoso, o juiz pode mandar suspender o processo at que se pronuncie a justia criminal. Pargrafo nico. Se a ao penal no for exercida dentro de noventa dias, contados da intimao do despacho de suspenso, cessar o efeito deste, incumbindo ao juiz cvel examinar in-cidentalmente a questo prejudicial.

    Art. 111. A competncia em razo da matria e da hierarquia inderro-gvel por conveno das partes; mas estas podem modificar a competncia em razo do valor e do territrio, ele-gendo foro onde sero propostas as aes oriundas de direitos e obriga-es. 1o O acordo, porm, s pro-duz efeito, quando constar de contrato escrito e aludir expressamente a de-terminado negcio jurdico. 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.

    Art. 63. A competncia em razo da matria e da funo inderrogvel por conveno das partes; mas estas podem modificar a competncia em razo do valor e do territrio, elegendo foro onde sero propostas as aes oriundas de direitos e obrigaes. 1o O acordo, porm, s produz efei-to, quando constar de contrato escrito e aludir expressamente a determinado negcio jurdico. 2o O foro contratu-al obriga os herdeiros e sucessores das partes. 3 vedada a eleio do foro nos contratos de adeso e naqueles

    36 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • em que uma das partes, quando fir-mado o contrato, esteja em situao que lhe impea ou dificulte opor-se ao foro contratual. 4 A nulidade da clusula de eleio de foro, em con-trato de adeso, pode ser declarada de ofcio pelo juiz, que declinar de competncia para o juzo de domiclio do ru, salvo anuncia expressa deste, manifestada nos autos, confirmando o foro eleito.

    Seo VDa Declarao de Incompetncia

    Seo VIDa incompetncia

    Art. 112. Argi-se, por meio de exceo, a incompetncia relativa.

    Art. 64. A incompetncia, absolu-ta ou relativa, ser alegada como preli-minar da contestao, que poder ser protocolada no juzo do domiclio do ru. Omissis.

    Pargrafo nico. A nulidade da clusula de eleio de foro, em con-trato de adeso, pode ser declarada de ofcio pelo juiz, que declinar de competncia para o juzo de domiclio do ru.

    Art. 63. Omissis. 4 A nulidade da clusula de eleio de foro, em contrato de adeso, pode ser declarada de ofcio pelo juiz, que declinar de competncia para o juzo de domiclio do ru, salvo anuncia expressa deste, manifestada nos autos, confirmando o foro eleito.

    Art. 113. A incompetncia ab-soluta deve ser declarada de ofcio e pode ser alegada, em qualquer tempo e grau de jurisdio, independente-mente de exceo. 1o No sendo, porm, deduzida no prazo da contesta-o, ou na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos, a parte responder integralmente pelas custas. 2o Declarada a incompetncia abso-luta, somente os atos decisrios sero nulos, remetendo-se os autos ao juiz competente.

    Art. 64. Omissis. 1 A incompe-tncia absoluta deve ser declarada de ofcio. 2o Declarada a incompetn-cia, sero os autos remetidos ao juzo competente. 3 Salvo deciso judicial em sentido contrrio, conservar-se--o os efeitos das decises proferidas pelo juzo incompetente, at que outra seja proferida, se for o caso, pelo juzo competente.

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 37

  • Art. 114. Prorrogar-se- a com-petncia se dela o juiz no declinar na forma do pargrafo nico do art. 112 desta Lei ou o ru no opuser exceo declinatria nos casos e prazos legais.

    Art. 65. Prorrogar-se- a compe-tncia relativa, se o ru no alegar a incompetncia em preliminar de con-testao. Pargrafo nico. A incom-petncia relativa poder ser suscitada pelo Ministrio Pblico, nas causas em que atuar como parte ou como in-terveniente.

    Art. 115. H conflito de compe-tncia: I - quando dois ou mais juzes se declaram competentes; II - quan-do dois ou mais juzes se consideram incompetentes; III - quando entre dois ou mais juzes surge controvr-sia acerca da reunio ou separao de processos.

    Art. 66. H conflito de compe-tncia quando: I - dois ou mais juzes se declaram competentes; II - dois ou mais juzes se consideram incom-petentes, atribuindo um ao outro a competncia; III - entre dois ou mais juzes surge controvrsia acerca da reunio ou da separao de processos. 1 O juiz que no acolher a com-petncia declinada ter, necessaria-mente, que suscitar o conflito, salvo se a atribuir a um outro juzo. 2 O Ministrio Pblico ser ouvido, em quinze dias, nos conflitos de compe-tncia suscitados nos processos em que deve atuar.

    Art. 116. O conflito pode ser sus-citado por qualquer das partes, pelo Ministrio Pblico ou pelo juiz. Pa-rgrafo nico. O Ministrio Pblico ser ouvido em todos os conflitos de competncia; mas ter qualidade de parte naqueles que suscitar.

    Art. 904. O conflito pode ser sus-citado por qualquer das partes, pelo Ministrio Pblico ou pelo juiz. Pa-rgrafo nico. O Ministrio Pblico ser ouvido em todos os conflitos de competncia, mas ter qualidade de parte naqueles que suscitar.

    Art. 117. No pode suscitar con-flito a parte que, no processo, ofereceu exceo de incompetncia. Pargrafo nico. O conflito de competncia no obsta, porm, a que a parte, que o no suscitou, oferea exceo declinatria do foro.

    Art. 905. No pode suscitar con-flito a parte que, no processo, argiu incompetncia. Pargrafo nico. O conflito de competncia no obsta, porm, a que a parte que no o argiu, suscite a incompetncia.

    38 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • Art. 118. O conflito ser suscita-do ao presidente do tribunal: I - pelo juiz, por ofcio; II - pela parte e pelo Ministrio Pblico, por petio. Pa-rgrafo nico. O ofcio e a petio sero instrudos com os documentos necessrios prova do conflito.

    Art. 906. O conflito ser suscita-do ao presidente do tribunal: I - pelo juiz, por ofcio; II - pela parte e pelo Ministrio Pblico, por petio. Pa-rgrafo nico. O ofcio e a petio sero instrudos com os documentos necessrios prova do conflito.

    Art. 119. Aps a distribuio, o relator mandar ouvir os juzes em conflito, ou apenas o suscitado, se um deles for suscitante; dentro do prazo assinado pelo relator, caber ao juiz ou juzes prestar as informa-es.

    Art. 907. Aps a distribuio, o relator mandar ouvir os juzes em conflito ou, se um deles for suscitante, apenas o suscitado; dentro do prazo assinado pelo relator, caber ao juiz ou juzes prestar as informaes.

    Art. 120. Poder o relator, de of-cio, ou a requerimento de qualquer das partes, determinar, quando o conflito for positivo, seja sobrestado o proces-so, mas, neste caso, bem como no de conflito negativo, designar um dos juzes para resolver, em carter provi-srio, as medidas urgentes. Pargrafo nico. Havendo jurisprudncia do-minante do tribunal sobre a questo suscitada, o relator poder decidir de plano o conflito de competncia, ca-bendo agravo, no prazo de cinco dias, contado da intimao da deciso s partes, para o rgo recursal compe-tente.

    Art. 908. O relator poder, de of-cio ou a requerimento de qualquer das partes, determinar, quando o conflito for positivo, seja sobrestado o proces-so, mas nesse caso, bem como no de conflito negativo, designar um dos juzes para resolver, em carter provi-srio, as medidas urgentes. Pargrafo nico. Havendo jurisprudncia do-minante do tribunal sobre a questo suscitada, o relator poder decidir de plano o conflito de competncia, ca-bendo agravo interno para o rgo re-cursal competente, no prazo de quinze dias, contado da intimao da deciso s partes.

    Art. 121. Decorrido o prazo, com informaes ou sem elas, ser ouvido, em 5 (cinco) dias, o Ministrio Pbli-co; em seguida o relator apresentar o conflito em sesso de julgamento.

    Art. 909. Decorrido o prazo de-terminado pelo relator, ainda que as informaes no tenham sido presta-das, ser ouvido, em cinco dias, o Mi-nistrio Pblico; em seguida o relator apresentar o conflito em sesso de julgamento.

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 39

  • Art. 122. Ao decidir o conflito, o tribunal declarar qual o juiz compe-tente, pronunciando-se tambm sobre a validade dos atos do juiz incompetente. Pargrafo nico. Os autos do processo, em que se manifestou o conflito, sero remetidos ao juiz declarado competente.

    Art. 910. Ao decidir o conflito, o tribunal declarar qual o juiz compe-tente, pronunciando-se tambm sobre a validade dos atos do juiz incompetente. Pargrafo nico. Os autos do processo em que se manifestou o conflito sero remetidos ao juiz declarado competente.

    Art. 123. No conflito entre tur-mas, sees, cmaras, Conselho Supe-rior da Magistratura, juzes de segundo grau e desembargadores, observar-se- o que dispuser a respeito o regimento interno do tribunal.

    Art. 911. No conflito entre r-gos fracionrios dos tribunais, juzes de segundo grau e desembargadores, observar-se- o que dispuser a respeito o regimento interno do tribunal.

    Art. 124. Os regimentos internos dos tribunais regularo o processo e julgamento do conflito de atribuies entre autoridade judiciria e autorida-de administrativa.

    Art. 912. Os regimentos internos dos tribunais regularo o processo e julgamento do conflito de atribuies entre autoridade judiciria e autorida-de administrativa.

    CAPTULO IVDO JUIZ

    Seo IDos Poderes, dos Deveres e da

    responsabilidade do Juiz

    TTULO VIDO JUIZ E DOS

    AUXILIARES DA JUSTIA

    CAPTULO IDos poderes, dos deveres e da

    responsabilidade do juiz

    Art. 125. O juiz dirigir o processo conforme as disposies deste Cdigo, competindo-lhe: I - assegurar s partes igualdade de tratamento; II - velar pela rpida soluo do litgio; III - preve-nir ou reprimir qualquer ato contrrio dignidade da Justia; IV - tentar, a qualquer tempo, conciliar as partes.

    Art. 118. O juiz dirigir o processo conforme as disposies deste Cdigo, incumbindo-lhe: I promover o anda-mento clere da causa; II - prevenir ou reprimir qualquer ato contrrio dignidade da Justia e indeferir pos-tulaes impertinentes ou meramente protelatrias, aplicando de ofcio as

    40 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • medidas e as sanes previstas em lei; III determinar todas as medidas in-dutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatrias necessrias para assegu-rar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas aes que tenham por ob-jeto prestao pecuniria; IV - tentar, prioritariamente e a qualquer tempo, compor amigavelmente as partes, pre-ferencialmente com o auxlio de conci-liadores e de mediadores judiciais; V dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produo dos meios de prova adequando-os s necessidades do conflito, de modo a conferir maior efetividade tutela do bem jurdico; VI determinar o pagamento ou o de-psito da multa cominada liminarmen-te, desde o dia em que se configure o descumprimento de ordem judicial; VII exercer o poder de polcia, re-quisitando, quando necessrio, fora policial, alm da segurana interna dos fruns e tribunais; VIII determinar, a qualquer tempo, o comparecimento pessoal das partes, para ouvi-las sobre os fatos da causa, caso em que no incidir a pena de confesso; IX de-terminar o suprimento de pressupostos processuais e o saneamento de outras nulidades processuais.

    Art. 126. O juiz no se exime de sentenciar ou despachar alegando la-cuna ou obscuridade da lei. No julga-mento da lide caber-lhe- aplicar as normas legais; no as havendo, recor-rer analogia, aos costumes e aos princpios gerais de direito.

    Art. 119. O juiz no se exime de de-cidir alegando lacuna ou obscuridade do ordenamento jurdico, cabendo-lhe, no julgamento aplicar os princpios consti-tucionais, as regras legais e os princpios gerais de direito, e, se for o caso, valer-se da analogia e dos costumes.

    Art. 127. O juiz s decidir por eqidade nos casos previstos em lei.

    Art. 120. O juiz s decidir por eqidade nos casos previstos em lei.

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 41

  • Art. 128. O juiz decidir a lide nos limites em que foi proposta, sendo--lhe defeso conhecer de questes, no suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.

    Art. 121. O juiz decidir a lide nos limites propostos pelas partes, sendo--lhe vedado conhecer de questes no suscitadas a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.

    Art. 129. Convencendo-se, pelas circunstncias da causa, de que autor e ru se serviram do processo para praticar ato simulado ou conseguir fim proibido por lei, o juiz proferir sentena que obste aos objetivos das partes.

    Art. 122. Convencendo-se, pelas circunstncias da causa, de que autor e ru se serviram do processo para pra-ticar ato simulado ou conseguir fim vedado por lei, o juiz proferir senten-a que obste aos objetivos das partes, aplicando, de ofcio, as penalidades da litigncia de m-f.

    Art. 130. Caber ao juiz, de ofcio ou a requerimento da parte, determi-nar as provas necessrias instruo do processo, indeferindo as diligncias inteis ou meramente protelatrias.

    Art. 354. Caber ao juiz, de ofcio ou a requerimento da parte, determi-nar as provas necessrias ao julgamen-to da lide. Pargrafo nico. O juiz in-deferir, em deciso fundamentada, as diligncias inteis ou meramente protelatrias.

    Art. 131. O juiz apreciar livre-mente a prova, atendendo aos fatos e circunstncias constantes dos autos, ainda que no alegados pelas partes; mas dever indicar, na sentena, os motivos que lhe formaram o conven-cimento.

    Art. 355. O juiz apreciar livre-mente a prova, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indi-car na sentena as que lhe formaram o convencimento.

    Art. 132. O juiz, titular ou substi-tuto, que concluir a audincia julgar a lide, salvo se estiver convocado, licen-ciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passar os autos ao seu sucessor. Pargrafo nico. Em qualquer hip-tese, o juiz que proferir a sentena, se entender necessrio, poder mandar repetir as provas j produzidas.

    42 CURSO DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

  • Art. 133. Responder por perdas e danos o juiz, quando: I - no exer-ccio de suas funes, proceder com dolo ou fraude; II - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, provi-dncia que deva ordenar de ofcio, ou a requerimento da parte. Pargrafo nico. Reputar-se-o verificadas as hipteses previstas no no II s depois que a parte, por intermdio do escri-vo, requerer ao juiz que determine a providncia e este no lhe atender o pedido dentro de 10 (dez) dias.

    Art. 123. O juiz responder por perdas e danos quando: I - no exer-ccio de suas funes, proceder com dolo ou fraude; II - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, providn-cia que deva ordenar de ofcio ou a requerimento da parte. Pargrafo ni-co. As hipteses previstas no inciso II somente sero verificadas depois que a parte requerer ao juiz que determine a providncia e o pedido no for apre-ciado no prazo de dez dias.

    Seo IIDos Impedimentos e da

    Suspeio

    CAPTULO IIDos impedimentos e da

    suspeio

    Art. 134. defeso ao juiz exercer as suas funes no processo contencio-so ou voluntrio: I - de que for parte; II - em que interveio como mandatrio da parte, oficiou como perito, funcio-nou como rgo do Ministrio Pblico, ou prestou depoimento como testemu-nha; III - que conheceu em primeiro grau de jurisdio, tendo-lhe proferido sentena ou deciso; IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cnjuge ou qualquer parente seu, consangneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral at o segundo grau;V - quando cn-juge, parente, consangneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, at o terceiro grau; VI - quando for rgo de direo ou de administrao de pessoa jurdica, parte na causa. Pargrafo nico. No caso do no IV, o impedimento s se verifica quando o advogado j estava

    Art. 124. H impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas fun-es no processo: I - em que interveio como mandatrio da parte, oficiou como perito, funcionou como mem-bro do Ministrio Pblico ou prestou depoimento como testemunha; II - de que conheceu em primeiro grau de ju-risdio, tendo-lhe proferido sentena ou deciso; III - quando nele estiver postulando, como defensor, advogado ou membro do Ministrio Pblico, seu cnjuge ou companheiro, ou qualquer parente, consanguneo ou afim, em linha reta ou colateral, at o terceiro grau, inclusive; IV - quando ele prprio ou seu cnjuge, companheiro ou pa-rente, consanguneo ou afim, em linha reta ou colateral, at o terceiro grau, inclusive, for parte no feito; V - quando for rgo de direo ou de administra-o de pessoa jurdica parte na causa; VI - quando alguma das partes for sua

    CONFRONTO CPC E ANTEPROJETO 43

  • exercendo o patrocnio da causa; , porm, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedi-mento do juiz.

    credora ou devedora, de seu cnjuge ou companheiro ou de parentes des-tes, em linha reta at o terceiro grau, inclusive; VII - herdeiro presuntivo, donatrio ou empregador de alguma das partes. 1 No caso do inciso III, o impedimento s se verifica quando advogado, defensor ou membro do Mi-nistrio Pblico j estavam exercendo o patrocnio da causa antes do incio da atividade judicante do magistrado. 2 vedado criar fato superveniente a fim de caracterizar o impedimento do juiz. 3 O impedimento a que se refere o inciso III tambm se verifica no caso de mandato conferido a membro de escritrio de advocacia que tenha em seus quadros advogado que indi-vidualmente ostente a condio nele prevista, mesmo que no intervenha diretamente no processo.

    Art. 135. Reputa-se fundada a sus-peio de parcialidade do juiz, quan