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Sistema Integrado de Informações sobre Desastres Universidade Federal de Santa Catarina Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento 3ª Edição Florianópolis – 2015

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Sistema Integrado

de Informações

sobre Desastres

Universidade Federal de Santa CatarinaCentro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres

Curso de Capacitação para

Usuários do Sistema Integrado

de Informações sobre Desastres

(S2ID): módulos de Registro e de

Reconhecimento

3ª Edição

Florianópolis – 2015

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Excelentíssima Senhora Dilma Vana Rousseff

MINISTRO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL

Excelentíssimo Senhor Gilberto Magalhães Occhi

SECRETÁRIO NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

Excelentíssimo Senhor Adriano Pereira Júnior

DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE MINIMIZAÇÃO DE DESASTRES

Senhor Armin Augusto Braun

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Reitora da Universidade Federal de Santa Catarina

Professora Roselane Neckel, Drª.

Diretor do Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina

Professor Sebastião Roberto Soares, Dr.

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE DESASTRES

Diretor Geral

Professor Antônio Edésio Jungles, Dr.

Diretor Técnico e de Ensino

Professor Marcos Baptista Lopez Dalmau, Dr.

FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

Superintendente Geral

Professor Gilberto Vieira Ângelo, Esp.

Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres. Curso de capacitação para usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres – S2ID: Módulos de registro e de reconhecimento / [Textos: Fernando Lo Feudo Ferreira, Jairo Ernesto Bastos Krüger, Thiago Gonçalves Magalhães]. – 3. ed. - Florianópolis: CEPEDUFSC, 2014. 178 p. : il. color.; 30 cm.

ISBN 978-85-68652-17-6

1. Capacitação. 2. Registro. 3. Sistema – informações. I. Universidade Federal de Santa Catarina. II. Centro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres. III. Título.

CDU 351.862

Catalogação na fonte por Graziela Bonin CRB – 14/1191.

Esta obra é distribuída por meio da Licença Creative Commons 3.0

Atribuição/Uso Não Comercial/Vedada a Criação de Obras Derivadas / 3.0 / Brasil.

Coordenação do ProjetoAntonio Edésio Jungles

Marcos Baptista Lopez Dalmau

Supervisor do ProjetoFernando Lo Feudo Ferreira

ConteudistasFernando Lo Feudo FerreiraJairo Ernesto Bastos Krüger

Thiago Gonçalves Magalhães

Revisão do ConteúdoBeatriz Ferreira Angelo de Deus

Fernando Lo Feudo FerreiraRafael Schadeck

SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVILRevisão do Conteúdo

Anderson Chagas da Silva – DMD Giselle Paes Gouveia – DMD

Leno Rodrigues de Queiroz – DMD Talime Teleska Waldow dos Santos – CENAD

EQUIPE DE DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS DIDÁTICOS CAD/UFSCSupervisão Geral e Coordenação de Produção de Recursos Didáticos

Denise Aparecida Bunn

Designer InstrucionalPatrícia Regina da Costa

Projeto Gráfico Annye Cristiny TessaroCláudio José Girardi

Capa e DiagramaçãoCláudio José Girardi

Identidade Visual da Marca S2iDRita Castelan Minatto

Revisão de Português e Normalização ABNTPatrícia Regina da Costa

Universidade Federal de Santa CatarinaCentro Universitário de Estudos e Pesquisas sobre Desastres

Apresentação

Prezado participante,

Bem-vindo à terceira edição do Curso de Capacitação para os Usuários do

Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento.

O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) está sendo utili-zado desde 2012 pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC) rece-bendo e armazenando informações referentes à ocorrência de desastres para realizar a análise das solicitações de reconhecimento federal de Situação de Emergência (SE) e Estado de Calamidade Pública (ECP) provenientes dos Estados e Municípios.

O S2ID foi concebido e desenvolvido para qualificar os dados e as informa-ções sobre desastres, de maneira a fornecer subsídios à gestão de riscos e desastres no Brasil, necessidade há muito tempo identificada pelos integrantes do Sistema Na-cional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC).

O Sistema S2ID agiliza e dá transparência aos processos de comunicação entre a SEDEC e os Estados e Municípios com relação à ocorrência de desastres. A partir do S2ID, todos os registros de ocorrências de desastres que demandem re-conhecimento federal são realizados por meio digital, proporcionando celeridade às solicitações e construindo um banco de dados consistente e dinâmico sobre os desastres no país.

Durante o ano de 2014, o S2ID passou por uma reformulação visando à me-lhoria do processo e à inclusão de etapas que não foram definidas na primeira versão do sistema, como procedimentos de consideração, de revogação, a possibilidade de exclusão de registros realizados indevidamente e, ainda, a inserção de solicitações para grupos de município quando a demanda de reconhecimento federal é apresen-tada por ente estadual.

Pelo que exposto é que, a SEDEC está disponibilizando essa Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e Reconhecimento, no intuito de, prioritariamente atualizar o conheci-mento dos operadores desse Sistema.

É importante salientar que o aprendizado aqui fornecido pode também interes-sar aos responsáveis pelo cadastramento de informações sobre desastres e à sociedade em geral, haja vista que a ferramenta ainda possibilita o acesso a informações sobre desastres que ficam disponíveis para os usuários de diversas áreas do conhecimento.

Desejamos um excelente curso a você!

Sumário

Unidade 1 09

O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) e a Instrução Normativa n. 1, de 24 de agosto de 2012

Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) _______________ 11Instrução Normativa n. 1, de 24 de agosto de 2012 ____________________ 12Critérios para Decretação de Situação de Emergência (SE) ou de Estado de Calamidade Pública (ECP) ______________________________________ 15

Unidade I1 25

Como Acessar o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID)

Acesso Restrito (Ente Federado) __________________________________ 29

Unidade II1 61

Declaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE) e Relatório Fotográfico

Declaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE) _______________ 62Relatório Fotográfico__________________________________________ 68

Unidade 1V 75

Documentação

Decreto Municipal (SE ou ECP) __________________________________ 78Decreto Estadual (SE ou ECP) ___________________________________ 83Parecer Favorável e Parecer Desfavorável ___________________________ 88Ofício _____________________________________________________ 95

Unidade V 111

Anexar Documentos

Solicitação de Exclusão de Registro ______________________________120Enviar para Análise e Aprovação ________________________________124

Unidade VI 131

Acompanhamento e Informações Públicas

Consultar Registros __________________________________________133Informações Públicas _________________________________________146

Unidade VII 161

Registro e Reconhecimento – Usuário Estadual

Referências __________________________________________________174

Unidade 1

O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres

(S2ID) e a Instrução Normativa n. 1/2012

Objetivos de Aprendizagem

Ao final desta Unidade, você deverá ser capaz de:

lCompreender o que é o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) e suas alterações;

lEntender os critérios para decretação de Situação de Emergência (SE) e de Estado de Calamidade Pública (ECP); e

lCompreender a Instrução Normativa n. 1, de 24 de agosto de 2012.

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Unidade 1 – O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) e a Instrução Normativa n. 1/2012

O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres

(S2ID) e a Instrução Normativa n. 1, de 24 de agosto

de 2012

Olá participante,Seja bem-vindo à primeira Unidade!Neste momento conheceremos o que é o Sistema Integrado de Infor-mações sobre Desastres (S2ID) e suas alterações. Esta Unidade tam-bém apresentará os critérios para decretação de Situação de Emergên-cia (SE) e de Estado de Calamidade Pública (ECP) e o que estabelece a Instrução Normativa n. 1, de agosto de 2012.Saiba que estamos com você nesta caminhada, então, se precisar de ajuda, entre em contato com o seu tutor, ele está preparado para au-xiliá-lo.Bons estudos!

Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID)

O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) foi de-senvolvido em 2011 por meio de uma cooperação entre SEDEC e CEPED UFSC.

Em uma primeira etapa, o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) teve o objetivo de disponibilizar as informações sobre desastres coletados e tratados, tornando-se ferramenta útil na elaboração de estudos na temática da gestão do risco.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Na segunda etapa, em 2012, o S2ID foi ampliado e se tornou uma fer-ramenta on-line para inclusão, por parte dos agentes estaduais, municipais e do Distrito Federal, de registros de desastres e acompanhamento do processo de re-conhecimento da SEDEC, além de possibilitar a consulta de informações sobre ocorrências e gestão de riscos de desastres com base em fonte de dados oficial e confiável.

Em 24 de agosto de 2012, foi publicada pelo Ministério da Integração Nacional a Instrução Normativa n. 1/2012 que estabelece critérios e proce-dimentos para a decretação de Situação de Emergência (SE) ou Estado de Cala-midade Pública (ECP) pelos municípios, Estados e pelo Distrito Federal, e para reconhecimento federal das situações de anormalidade decretadas pelos entes federativos. É a partir da Portaria n. 25, de 24 de janeiro de 2013, que altera a Portaria n. 526, de 6 de setembro de 2012, que a utilização do S2ID para a soli-citação de reconhecimento federal de SE ou ECP passou a ser obrigatória.

Durante todo esse processo de criação e de desenvolvimento do S2ID, ele recebeu também pequenas alterações, facilitando o entendimento intuitivo do Sistema por parte do usuário.

Muito bem, para entender melhor o sistema, precisamos antes com-preender seu amparo legal, que é a Instrução Normativa n. 1/2012. Então, vamos ao trabalho!

Instrução Normativa n. 1, de 24 de agosto de 2012

A Instrução Normativa define alguns conceitos importantes:

lDesastre;

lSituação de Emergência (SE);

lEstado de Calamidade Pública (ECP);

lDano;

lPrejuízo;

lRecursos;

Vamos entender cada um desses conceitos?

Você pode acessar a Instrução Nor-mativa n. 1, de 12 de agosto de 2012, em: <http://www.integracao.gov.br/c/docu-ment_library/get_fi-le?uuid=822a4d-42-970b-4e80-93f8-daee395a52d1&-groupId=301094>. Acesso em: 22 abr. 2015.

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Unidade 1 – O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) e a Instrução Normativa n. 1/2012

Desastre

Desastre é o resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo homem sobre um cenário vulnerável, causando grave perturbação ao funcionamento de uma comunidade ou sociedade, envolvendo extensivas perdas e danos humanos, materiais ou ambientais, que excede a sua ca-pacidade de lidar com problema usando meios próprios e consequentes prejuízos econômicos.

Segundo Castro (1999, p. 7), “[...] na imensa maioria das vezes, o fator preponderante para intensificação de um desastre é o grau de vulne-rabilidade do sistema receptor”.

Do estudo da definição doutrinária de desastre, podemos concluir que:

ldesastre não é o evento adverso, mas sua consequência, quando ele se caracteriza por grave perturbação, perdas e danos humanos, materiais e/ou ambientais;

lnão existe na definição nenhuma ideia restritiva sobre a necessi-dade de que o desastre ocorra de forma súbita; e

lnão existe nenhum conceito de valor sobre a intensidade dos desastres.

Na Instrução Normativa n. 1/2012, os desastres são classificados quanto à sua evolução em:

I – desastres súbitos ou de evolução aguda;

II – desastres graduais ou de evolução crônica.

§ 1º São desastres súbitos ou de evolução aguda os que se ca-racterizam pela velocidade com que o processo evolui e pela violência dos eventos adversos causadores dos mesmos, poden-do ocorrer de forma inesperada e surpreendente ou ter carac-terísticas cíclicas e sazonais, sendo assim facilmente previsíveis.

§ 2º São desastres graduais ou de evolução crônica os que se caracterizam por evoluírem em etapas de agravamento progres-sivo. (BRASIL, 2012, art. 6º)

Segundo Castro (1999), para que um desastre seja caracterizado, é necessário que:

locorra um evento adverso com magnitude suficiente para, em interação com o sistema receptor (cenário do desastre), provocar danos e prejuízos mensuráveis; e

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

lexistam, no cenário do desastre, corpos receptores ou receptivos vulneráveis aos efeitos dos eventos adversos.

Situação de Emergência (SE)

É a situação de alteração intensa e grave das condições de normali-dade em um determinado município, estado ou região, decretada em razão de desastre, comprometendo parcialmente sua capacidade de resposta.

Estado de Calamidade Pública (ECP)

É a situação de alteração intensa e grave das condições de normali-dade em um determinado município, estado ou região, decretada em razão de desastre, comprometendo substancialmente sua capacidade de resposta.

Na legislação ordinária e na Constituição Federal, a expressão cala-midade pública é utilizada como sinônimo de desastre de grande intensidade.

Observe que os significados de Situação de Emergência e Estado de Calamidade Pública se diferenciam pelo grau de comprometimento da capacidade de resposta do ente atingido.

Dano

É o resultado das perdas humanas, materiais ou ambientais infligi-das a pessoas, comunidades, instituições, instalações e ecossistemas, como consequência de um desastre.

Para Castro (1999, p. 8), dano é a

[...] medida que define a intensidade ou a severidade da lesão resultante de um evento adverso ou acidente. Perda humana, material ou ambiental, física ou funcional, que pode resultar, caso seja perdido o controle sobre o risco. Intensidade das per-das humanas, materiais e ambientais, induzidas às pessoas, co-munidades, instituições e aos ecossistemas, como consequência de um evento adverso.

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Unidade 1 – O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) e a Instrução Normativa n. 1/2012

Prejuízo

Prejuízo é a medida de perda relacionada com o valor econômico, social e patrimonial de um determinado bem em circunstâncias de desastre.

Recursos

Trata-se do conjunto de bens materiais, humanos, institucionais e financeiros utilizáveis em caso de desastre e necessários para o restabeleci-mento da normalidade.

Critérios para Decretação de Situação de Emergência (SE) ou de Estado de Calamidade Pública (ECP)

A Instrução Normativa n. 1/2012, define no Capítulo 1, artigo 2º, § 1º, que a decretação de Situação de Emergência ou de Estado de Calamidade Pública se dará quando caracterizado o desastre e for necessário estabelecer uma situação jurídica especial que permita o atendimento às necessidades temporárias de excepcional interesse público, voltadas à resposta aos desas-tres, à reabilitação do cenário e à reconstrução das áreas atingidas.

Saiba que a decretação de Situação de Emergência (SE)

ou de Estado de Calamidade Pública (ECP) é de compe-

tência do Prefeito Municipal e do Governador do Distrito

Federal, nos casos em que o desastre atingir apenas a

área do Município ou do Distrito Federal, respectivamente.

Nos casos em que os desastres forem resultantes do mesmo evento adverso e atingirem mais de um município concomitantemente, o Gover-nador do Estado poderá decretar a Situação de Emergência ou o Estado de Calamidade Pública.

Caso seja necessária a obtenção de auxílio complementar por parte do governo federal, é preciso que o gestor público responsável realize a

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

avaliação dos danos e dos prejuízos e utilize o Sistema Integrado de In-formações sobre Desastres (S2ID) para a solicitação de reconhecimento federal da SE ou do ECP.

É importante salientar que as ações de socorro e de assistência às vítimas podem ser solicitadas e atendidas previamente no momento do pedido de reconhecimento federal, devido a sua urgência e relevância, de acordo com a nova redação da Lei n. 12.340/2010, estabelecida pela Lei n. 12.983/2014:

São obrigatórias as transferências da União aos órgãos e enti-dades dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios para a execução de ações de prevenção em áreas de risco de desastres e de resposta e de recuperação em áreas atingidas ou com o ris-co de serem atingidas por desastres, observados os requisitos e procedimentos estabelecidos pela legislação aplicável.

[...]

II – para resposta, quando compreender exclusivamente socor-ro e assistência às vítimas, o Governo Federal poderá, mediante solicitação motivada e comprovada do fato pelo ente beneficiá-rio, prestar apoio prévio ao reconhecimento federal da situação de emergência ou estado de calamidade pública, ficando o ente recebedor responsável pela apresentação dos documentos e in-formações necessárias para análise do reconhecimento. (BRA-SIL, 2014. art. 4º)

Em casos de decretação estadual da Situação de Emergência ou do Estado de Calamidade Pública, os municípios incluídos devem encaminhar os documentos ao Órgão de Proteção e Defesa Civil Estadual, que tem a função de reunir, organizar e validar todos os documentos, para, então, solicitar à SEDEC/MI o reconhecimento da Situação de Emergência ou do Estado de Calamidade Pública.

Você poderá verificar, a seguir, que os desastres são classificados de acordo com a sua intensidade em dois níveis que definem quando devemos decretar Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública. Lembre-se: se precisar de ajuda, você pode entrar em contato com seu tutor.

É importante que você saiba que o prazo de validade do Decreto de Situ-ação de Emergência ou o Estado de Ca-lamidade Pública é de 180 dias da pu-blicação em veículo oficial do Município ou Estado.

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Unidade 1 – O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) e a Instrução Normativa n. 1/2012

Desastre de Nível I (média intensidade)

Os desastres de Nível I propiciam a decretação de Situação de Emer-gência (SE) e são caracterizados quando há ocorrência de pelo menos dois tipos de danos que, no seu conjunto, importem nos prejuízos descritos a seguir e que comprovadamente afetem a capacidade do poder público local de responder à crise instalada e de gerenciá-la:

lDanos Humanos – de um a nove mortos; e/ou até 99 pessoas afetadas.

lDanos Materiais – de uma a nove instalações públicas de saúde, de ensino ou prestadoras de outros serviços danificadas ou des-truídas; e/ou de uma a nove unidades habitacionais danificadas ou destruídas; e/ou de uma a nove obras de infraestrutura dani-ficadas ou destruídas; ou de uma a nove instalações públicas de uso comunitário danificadas ou destruídas.

lDanos Ambientais – poluição ou contaminação, recuperável em curto prazo, do ar, da água ou do solo, prejudicando a saúde e o abastecimento de 10% a 20% da população de municípios com até dez mil habitantes e de 5% a 10% da população de municípios com mais dez mil habitantes; e/ou diminuição ou exaurimento sazonal e temporário da água, prejudicando o abastecimento de 10% a 20% da população de municípios com até dez mil habi-tantes e de 5% a 10% da população de municípios com mais de 10.000 habitantes; e/ou destruição de até 40% de Parques, Áreas de Proteção Ambiental e Áreas de Preservação Permanente Na-cionais, Estaduais ou Municipais.

• Prejuízos econômicos públicos que, vinculados aos danos causados, ultrapassem 2,77% da Receita Corrente Líquida (RCL) anual do Município, do Distrito Federal ou do Estado atingido, relacionado com o colapso dos serviços essenciais estabelecidos na Instrução Normativa n. 1/2012.

• Prejuízos econômicos privados que, vinculados aos danos causados, ultrapassem 8,33% da Receita Corrente Líquida (RCL) anual do Município, do Distrito Federal ou do Estado atingido.

Exaurimento: de

exaurir, esgotar

completamente.

Fonte: Ferreira

(2010).

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Desastre de Nível II (grande intensidade)

O desastre de Nível II propicia a decretação de Estado de Calamida-de Pública (ECP) e são caracterizados pelo comprometimento substancial da capacidade de resposta do ente atingido, por meio da ocorrência de pelo menos dois dos tipos de danos que, no seu conjunto, importem nos prejuí-zos descritos a seguir:

lDanos Humanos – dez ou mais mortos; e/ou 100 ou mais pessoas afetadas.

lDanos Materiais – dez ou mais instalações públicas de saúde, de ensino ou prestadoras de outros serviços danificadas ou des-truídas; e/ou dez ou mais unidades habitacionais danificadas ou destruídas; e/ou dez ou mais obras de infraestrutura danificadas ou destruídas; e/ou dez ou mais instalações públicas de uso co-munitário danificadas ou destruídas.

lDanos Ambientais – poluição e contaminação recuperável em médio e longo prazo do ar, da água ou do solo, prejudicando a saúde e o abastecimento de mais de 20% da população de muni-cípios com até 10.000 habitantes e de mais de 10% da população de municípios com mais de 10.000 habitantes; e/ou diminuição ou exaurimento a longo prazo da água, prejudicando o abaste-cimento de mais de 20% da população de municípios com até 10.000 habitantes e de mais de 10% da população de municípios com mais de 10.000 habitantes; e/ou destruição de mais de 40% de Parques, Áreas de Proteção Ambiental e Áreas de Preservação Permanente Nacionais, Estaduais ou Municipais.

• Prejuízos econômicos públicos que, vinculado aos danos causados, ultrapassem 8,33% da Receita Corrente Líquida (RCL) anual do Município, do Distrito Federal ou do Estado atingido, relacionados com o colapso dos serviços essenciais estabelecidos na Instrução Normativa n. 1/2012.

• Prejuízos econômicos privados que, vinculados aos danos causados, ultrapassem 24,93% da Receita Corrente Líquida (RCL) anual do Município, do Distrito Federal ou do Estado atingido.

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Unidade 1 – O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) e a Instrução Normativa n. 1/2012

Os serviços essenciais cujo colapso incide em prejuízos

econômicos públicos são:

lassistência médica, saúde pública e atendimento de emergências médico-cirúrgicas;

labastecimento de água potável;

lesgoto de águas pluviais e sistema de esgotos sanitários;

lsistema de limpeza urbana e de recolhimento e destinação do lixo;

lsistema de desinfestação e desinfecção do habitat e de controle de pragas e vetores;

lgeração e distribuição de energia elétrica;

ltelecomunicações;

ltransportes locais, regionais e de longas distâncias;

ldistribuição de combustíveis, especialmente os de uso doméstico;

lsegurança pública;

lensino.

Critérios para Reconhecimento de Situação de Emergência (SE) ou de Estado de Calamidade Pública (ECP)

O Reconhecimento de Situação de Emergência (SE) ou de Estado de Calamidade Pública (ECP) é responsabilidade do Poder Executivo Fede-ral, conforme consta no Capítulo II, artigo 10 da Instrução Normativa n. 1/2012, cabendo ao Município, Distrito Federal ou ao Estado afetado pelo desastre requerer ao governo federal o reconhecimento.

São condições essenciais para a solicitação de reconhecimento federal:

lnecessidade comprovada de auxílio federal complementar; ou

lexigência de reconhecimento federal da situação anormal decre-tada, expressa em norma vigente, para liberação de benefícios federais às vítimas de desastres.

Observe que o requerimento do poder executivo, do Estado, do Dis-trito Federal ou do Município afetado pelo desastre, feito pela autoridade

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

responsável, deverá explicitar as razões pelas quais deseja o reconhecimen-to, incluindo as necessidades de auxílio complementar (Quais? Quanto? Etc.) por parte do Governo Federal.

Esse requerimento deverá ser encaminhado via Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC), do Ministério da Integração Nacional (MI), no pra-zo máximo de dez dias a contar da data do desastre ou da decretação (nos casos de desastres graduais), acompanhado da seguinte documentação:

ldecreto (original ou cópia autenticada ou carimbo e assinatura de confere com original);

lFormulário de Informações do Desastre (FIDE);

lDeclaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE) ou Declaração Estadual de Atuação Emergencial (DEATE);

lParecer do órgão Municipal, Distrital ou Estadual de Proteção e Defesa Civil;

lrelatório fotográfico legendado; e

ldemais documentos ou registros que esclareçam ou ilustrem a ocorrência do desastre.

Toda essa documentação deverá ser preenchida aces-

sando o Sistema. Para facilitar, o S2ID disponibiliza mo-

delos para orientar você quanto ao seu preenchimento

e possui campos específicos para que sejam anexados

os documentos digitalizados e as fotografias. Nas pró-

ximas Unidades, você receberá orientações de como pre-

encher todos os documentos.

A solicitação de reconhecimento de Situação de Emergência ou Es-tado de Calamidade Pública ao Governo Federal, encaminhada com todos os documentos, é denominada reconhecimento ordinário. A definição da documentação que compõe o pedido foi realizada com intuito de permitir o conhecimento da situação e de que ocorra a análise célere do pedido.

Célere: veloz, ligei-

ro, rápido. Fonte:

Ferreira (2010).

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Unidade 1 – O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) e a Instrução Normativa n. 1/2012

Segundo o que consta na Instrução Normativa n. 1/2012:

Quando flagrante a intensidade do desastre e seu impacto so-cial, econômico e ambiental na região afetada, a Secretaria Na-cional de Proteção e Defesa Civil, com o objetivo de acelerar as ações federais de resposta aos desastres, poderá reconhecer sumariamente a situação de emergência ou o estado de calami-dade pública com base apenas no Requerimento e no Decreto do respectivo ente federado.

Parágrafo Único – Quando o reconhecimento for sumário, a documentação prevista nos itens “b” a “f” do § 3º do artigo anterior, deverá ser encaminhada ao Ministério da Integração Nacional, no prazo máximo de 10 (dez) dias da publicação do reconhecimento, para fins de instrução do processo de reco-nhecimento e de apoio complementar por parte do Governo Federal. (BRASIL, 2012, art. 12)

A solicitação de reconhecimento de SE ou ECP ao Go-

verno Federal, por meio de rito sumário é procedimento

excepcional, somente possível em circunstâncias de fla-

grante intensidade.

Nos casos em que o pedido de reconhecimento federal for indefe-rido, devemos registrar que é cabível a apresentação de requerimento de reconsideração, quando houver justificativa pertinente:

O ente federado que discordar do indeferimento do pedido de reconhecimento deverá apresentar à autoridade que proferiu a decisão, no prazo de dez dias, recurso administrativo apontan-do as divergências, suas razões e justificativas. (BRASIL, 2012, art. 16)

Além disso, é importante também destacar que a legitimidade das informações prestadas é indispensável, sendo previstas consequências e punições caso existam vícios nas documentações ou inexistência da situa-ção motivadora da solicitação, conforme prevê a Instrução Normativa n. 1/2012:

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Constatada, a qualquer tempo, a presença de vícios nos do-cumentos constantes do § 3º do Art. 11, ou a inexistência do estado de calamidade pública ou da situação de emergência de-clarados, a Portaria de Reconhecimento será revogada e per-derá seus efeitos, assim como o ato administrativo que tenha autorizado a realização da transferência obrigatória, ficando o ente beneficiário obrigado a devolver os valores repassados, atualizados monetariamente, como determina a legislação per-tinente. (BRASIL, 2012, art. 15)

Cabe explicar que o decreto de declaração de Situação de Emergên-cia ou Estado de Calamidade Pública, o ofício/requerimento para reconhe-cimento e o parecer do órgão de Proteção e Defesa Civil são de livre reda-ção, desde que atendam aos requisitos mínimos da Instrução Normativa n. 1/2012.

Complementando...

Para complementar os estudos realizados nesta Unidade, sugerimos que você leia o Manual de Planejamento em Defesa Civil, volume I de Antonio Luiz Coimbra de Castro, disponível em: <http://www.defesacivil.mg.gov.br/conteudo/arquivos/manuais/Manuais-de-Defesa-Civil/Manual-PLANEJAMENTO-1.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2015.

Lembre-se de que a Instrução Nor-mativa pode ser lida em: <http://www.integracao.gov.br/c/docu-ment_library/get_fi-le?uuid=822a4d-42-970b-4e80-93f8-daee395a52d1&-groupId=301094>. Acesso em: 13 abr. 2015.

23

Unidade 1 – O Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) e a Instrução Normativa n. 1/2012

ResumoNesta Unidade entendemos o que é o Sistema Integrado de Infor-mações sobre Desastres, o S2ID, e quais são as alterações desse novo sistema. Além disso, abordamos os critérios para decretação de Situação de Emergência (SE) e de Estado de Calamidade Pública (ECP). Por fim, apresentamos a Instrução Normativa n. 1, de 24 de agosto de 2012.

Muito bem, finalizamos esta Unidade. Agora é o momento de você conferir o seu aprendizado, para tanto, realize as atividades propos-tas para você no Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA).

Lembre-se: se precisar de ajuda, entre em contato com o seu tutor, ele está aguardando o seu contato.

Bons estudos!

Unidade 2

Acessar o S2ID e o Registro da Ocorrência (FIDE)

Objetivos de Aprendizagem

Ao final desta Unidade, você deverá ser capaz de:

lAcessar o S2ID para efetivar o cadastro;

lRealizar o procedimento de registro (preenchimento do FIDE).

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Unidade 2 – Acessar o S2ID e o Registro da Ocorrência (FIDE)

Como Acessar o Sistema Inte-grado de Informações sobre

Desastres (S2ID)

Olá participante!

Vamos começar a segunda Unidade deste curso. Neste momento, você aprenderá a acessar o S2ID para poder fazer seu cadastro e iniciar o procedimento de preenchimento do FIDE.

Saiba que é muito importante que você entenda o que estamos tratan-do até o momento para poder seguir com seus estudos, portanto, se precisar de ajuda, entre em contato com o seu tutor.

Bons estudos!

Para ter acesso ao portal do S2ID, você deve acessar o site da Se-cretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil <http://www.mi.gov.br/defe-sacivil> e clicar na aba Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID). Como é demonstrado na Figura 1 a seguir.

Figura 1: Site Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil

Fonte: Brasil (2015)

Ao clicar no link S2ID <http://s2id.mi.gov.br/>, conforme Figura 2, você será redirecionado para o portal de acesso. Nele, você terá as seguintes opções:

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

lAcesso Restrito, dividido em:

• Ente Federado – destinado para os Municípios e Estados fazerem os registros de desastre, solicitar reconhecimento e recursos destinados a ações de resposta;

• Ministério da Integração – acesso restrito aos servidores do Ministério da Integração Nacional;

lInformações públicas, dividido em:

• Banco de dados – visualização e análise dos registros por meio de uma ferramenta de georreferenciamento, que consiste em uma ferramenta de visualização de mapas;

• Biblioteca virtual – permite acesso a vários documentos – artigos, teses, dissertações, trabalho de conclusão de curso (TCC) – relacionados ao tema mapeamento e gestão de risco de desastres;

• Arquivo digital – com documentos que registram os desastres ocorridos até o ano de 2012, codificados pelo CODAR, como NOPRED, AVADAN, Decretos e Portarias;

• Atlas Brasileiro de Desastres Naturais – com a primeira edi-ção de 1991 a 2010, e a segunda de 1991 a 2012, destaca-se pela construção pioneira do resgate histórico de desastres, ressaltando a importância dos registros pelos órgãos federais, distrital, estaduais e municipais de Proteção e Defesa Civil para que estudos abrangentes e discussões sobre as causas e intensidade dos desastres possam contribuir para a construção de uma cultura de proteção civil.

Figura 2: Portal S2ID

Fonte: Brasil (2015)

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Unidade 2 – Acessar o S2ID e o Registro da Ocorrência (FIDE)

Acesso Restrito (Ente Federado)

Acesso ao Ente Federado Município/Estado: área destinada aos Mu-nicípios, Estados e Distrito Federal para preenchimento dos formulários de registro da ocorrência e/ou para solicitar a homologação, o reconhe-cimento federal de Situação de Emergência ou o Estado de Calamidade Pública, assim como os recursos destinados a ações de resposta, conforme destacado na Figura 3.

Figura 3: Portal S2ID – Acesso ao Ente Federado

Fonte: Brasil (2015)

Cadastro

Para ter acesso pela primeira vez ao sistema, você deverá acessar o link “não possuo cadastro” na tela de acesso ao sistema, Figura 4.

Figura 4: Portal S2ID tela login e senha

Fonte: Brasil (2015)

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Na sequência, será necessário anexar o ofício de solicitação de login e senha, que deve estar assinado pelo Prefeito Municipal, Gestor de Prote-ção e Defesa Civil Estadual, Distrital, ou autoridade hierarquicamente su-perior. Nesse ofício deverão constar os dados do usuário (servidor, funcio-nário e/ou pessoa responsável) que será responsável pela inserção de dados no sistema: nome completo, CPF, e-mail, número do telefone institucional, número do telefone celular, órgão que representa e endereço completo. Nesse local, conforme apresentado na Figura 5, também estará disponível a opção “Modelo”, e, ao clicar no link, será possível acessar um arquivo do Microsoft Word, conforme Anexo A, que pode ser usado como modelo para confecção do ofício.

Figura 5: Portal S2ID tela modelo de anexo ofício de login e senha

Fonte: Brasil (2015)

Estando com o documento preenchido, assinado e já digitalizado, o próximo passo será anexar o documento de solicitação de login e senha, então, primeiramente, você deverá clicar no botão “escolher arquivo”, como apresentado na Figura 6.

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Unidade 2 – Acessar o S2ID e o Registro da Ocorrência (FIDE)

Figura 6: Portal S2ID tela anexo de ofício de login e senha

Fonte: Brasil (2015)

Na sequência, você deverá:

llocalizar o local do arquivo;

lselecionar o arquivo; e

lclicar no botão “abrir”, conforme apresentado na Figura 7.

Figura 7: Portal S2ID tela anexo ofício de login e senha

1 2

3

Fonte: Brasil (2015)

Para finalizar a atividade de anexar o arquivo, você deverá clicar no botão “anexar arquivo”, Figura 8.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 8: Portal S2ID tela anexo oficio de login e senha

Fonte: Brasil (2015)

Logo após aparecerá na tela, no campo direito, a mensagem “ofício anexado com sucesso”, Figura 9.

Figura 9: Portal S2ID tela confirmação de ofício

Fonte: Brasil (2015)

Depois de anexar o documento, você deverá preencher os dados so-licitados para finalizar o seu cadastro. Primeiramente, deverá indicar se seu cadastro é no âmbito municipal ou estadual e, na sequência, preencher as demais informações, inclusive referentes ao Município ou Estado.

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Unidade 2 – Acessar o S2ID e o Registro da Ocorrência (FIDE)

Figura 10: Portal S2ID tela cadastro

Fonte: Brasil (2015)

Apesar de não obrigatório, é importante informar um segundo e-mail, no campo “e-mail secundário”. Inclusive, é possível inserir mais de um e-mail para recebimento de informações relativas ao processo de reco-nhecimento. Para isso, basta colocar uma vírgula entre os e-mails. Exem-plo: [email protected], [email protected], etc.

Logo abaixo dos dados da prefeitura, você deverá selecionar se exis-te o órgão de Proteção e Defesa Civil, conforme destacado na Figura 11.

Figura 11: Portal S2ID tela cadastro (opção do órgão de Proteção e Defesa Civil)

Fonte: Brasil (2015)

Importante: obser-ve, na Figura 10, que os itens em ver-melho são obrigató-rios.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Se a opção for “sim”, será solicitado o preenchimento dos dados referentes ao órgão de Proteção e Defesa Civil, conforme mostra a Figura 12. Se o órgão possuir CNPJ próprio, é preciso incluir essa informação no campo específico e o nome do órgão de Proteção e Defesa Civil de acordo com os dados da Receita Federal para que o CPDC seja emitido com essas informações.

Figura 12: Portal S2ID tela cadastro do órgão de Proteção e Defesa Civil

Fonte: Brasil (2015)

Na sequência dos dados do órgão de Proteção e Defesa Civil, você deverá selecionar se as ações de reconstrução serão realizadas por outro órgão. Essa informação é importante para que, em caso de necessidade de repasse de recurso, ele seja repassado para uma secretaria ou órgão similar com CNPJ específico, observe a Figura 13.

Figura 13: Portal S2ID tela cadastro do órgão responsável pelas ações de recuperação

Fonte: Brasil (2015)

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Unidade 2 – Acessar o S2ID e o Registro da Ocorrência (FIDE)

Se a opção for “sim”, será solicitado o preenchimento dos dados referentes ao órgão como: CNPJ, nome do órgão de acordo com os dados da Receita Federal e o responsável com seu CPF e data de nascimento. Isso se faz necessário para que os recursos (transferência obrigatória) para as ações de resposta e de reconstrução sejam creditados em uma conta corren-te específica para esse órgão.

Finalmente, são solicitadas as informações sobre a ca-

pacidade gerencial do município, a senha e a confirma-

ção do e-mail. Uma vez preenchidas todas as informa-

ções obrigatórias, para finalizar, basta clicar no botão

“solicitar cadastro” e aguardar o e-mail de confirmação,

conforme apresentado na Figura 14.

Figura 14: Portal S2ID tela solicitação de cadastro

Fonte: Brasil (2015)

Note, observando a Figura 15, que enquanto não for aprovado pela SEDEC o cadastro apresentará a mensagem “Aguarde a ativação do Ca-dastro”.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 15: Portal S2ID tela aguardando ativação do cadastro

Fonte: Brasil (2015)

No caso de esquecimento de senha, você deverá acessar a opção “Esqueci minha Senha”, conforme apresentado na Figura 16.

Figura 16: Portal S2ID Tela Esqueci minha Senha

Fonte: Brasil (2015)

Após clicar no campo “Esqueci minha Senha”, você poderá recupe-rar sua senha por meio do preenchimento de seu CPF, conforme Figura 17. A senha será enviada para o e-mail cadastrado no sistema.

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Unidade 2 – Acessar o S2ID e o Registro da Ocorrência (FIDE)

Figura 17: Portal S2ID tela recuperação de senha

Fonte: Brasil (2015)

Você também poderá fazer o login através de “Acesso via Token”, conforme ilustrado na Figura 18 a seguir:

Figura 18: Portal S2ID tela Acesso via Token

Fonte: Brasil (2015)

Essa forma de acesso é realizada por meio da certificação digital do usuário, ou seja, é necessário que você possua um token vinculado ao seu CPF. Dessa forma, ao clicar no botão “Acesso via Token”, você será direcionado para uma tela de acesso que solicitará o código pin do token (senha do certificado digital), que será autenticado no sistema.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Acesso ao Campo Ente Federado

Ativado o cadastro, você deverá informar o e-mail e a senha para acessar o S2ID, clicando no link “Acessar o sistema”, como mostra a Figu-ra 19.

Figura 19: Portal S2ID tela Acesso ao Sistema

Fonte: Brasil (2015)

Na tela “Atualizar cadastro” também é possível alterar a senha de acesso fornecida automaticamente pelo sistema. Lembre-se de que essa se-nha deverá ser alterada no primeiro acesso por meio do botão “Trocar Senha”, localizado no final da página, Figura 20.

Figura 18: Portal S2ID tela troca de senha

Fonte: Brasil (2015)

Na sequência, você será direcionado para a tela “Troca de Senha”, nela será necessário inserir a senha atual e a nova senha proposta, como pode ser visto na Figura 21.

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Unidade 2 – Acessar o S2ID e o Registro da Ocorrência (FIDE)

Figura 21: Portal S2ID tela troca de senha

Fonte: Brasil (2015)

Sempre que o S2ID for acessado, você será direcionado para a tela “Atualizar cadastro” com o objetivo de conferir se as informações estão atualizadas ou se é necessário modificá-las. É de fundamental importância que os dados estejam sempre atualizados, pois, em caso de dúvidas, a Se-cretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil entrará em contato com você sempre que for necessário.

Após revisar e atualizar os dados, você deverá clicar no botão “avan-çar”, conforme apresentado na Figura 22.

Figura 22: Portal S2ID tela cadastro

Fonte: Brasil (2015)

E então, como está o seu entendimento até o momento? Saiba que é muito importante para o seu aprendizado que você esteja entendendo o que estamos tratando. Se precisar de ajuda, não hesite em entrar em contato com o seu tutor.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Menu Opções

No menu “Opções” estão disponíveis os seguintes campos, observe o que apresenta a Figura 23:

lRegistro e reconhecimento federal, dividido em:

• Novo registro – onde se encontram os formulários necessá-rios para informar uma ocorrência, solicitar a homologação estadual e/ou solicitar o pedido de reconhecimento.

• Acompanhamento – local onde você pode consultar os proto-colos abertos referentes ao seu município, visualizar e imprimir todo o processo.

lAções de Resposta – destinado ao ente federado, é onde devem ser solicitados os recursos necessários para as ações emergenciais e de assistência humanitária no momento da ocorrência de um desas-tre. Você deverá prestar as informações necessárias para efetuar a solicitação de recursos, acompanhamento e prestação de contas.

lAções de Recuperação – consiste em um módulo que ainda está em desenvolvimento e, dessa maneira, não se encontra disponível. No entanto, esse espaço será destinado ao ente federado para solicitar os recursos necessários para as ações de reconstrução. Você deverá prestar as informações necessárias para efetuar a solicitação de recursos, acompanhamento e prestação de contas.

lPlano de Contingência, dividido em:

• Criação/Edição e Visualizar no mapa – trata-se de um módulo que ainda está em desenvolvimento e, dessa maneira, não se encontra disponível. No entanto, esse espaço será destinado para o ente federado apresentar o plano de contingência, que consiste em um planejamento tático, elaborado a partir de uma determinada hipótese de desastre. Esse plano deve ser elaborado com grande antecipação, objetivando facilitar as atividades de preparação e otimizar as atividades de resposta aos desastres.

lOutras opções, dividido em:

• Relatórios – este espaço permite que você possa realizar con-sultas sobre as ocorrências de desastres cadastradas no sistema e possa emitir os relatórios sobre essas ocorrências.

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Unidade 2 – Acessar o S2ID e o Registro da Ocorrência (FIDE)

• SCDI – link de direcionamento para o Sistema de Cadastro de Deslizamento e Inundações (SCDI) que foi desenvolvido pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), para inclusão de informações sobre potenciais eventos relativos a deslizamentos.

• Orientações S2ID – ambiente no qual há manuais de orientação para você, também conta com videoaulas.

• Legislação – página onde estão disponíveis as leis e as normas relacionadas à Proteção e Defesa Civil.

Figura 23: Portal S2ID tela menu opções

Fonte: Brasil (2015)

Lembre-se sempre de que se precisar de ajuda, você pode entrar em contato com seu tutor. Ele está preparado para ajudá-lo no que for necessário.

Novo Registro

Ao acessar a opção “Novo registro”, o Formulário de Informação dos Desastres (FIDE) é aberto. Além de ser fundamental para habilitar a edição dos demais formulários, o FIDE serve para registrar a ocorrência do

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

desastre e para a abertura do processo de homologação estadual e reconhe-cimento federal. Da mesma forma, as informações gravadas no FIDE são encaminhadas ao Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desas-tres (CENAD) para as providências de apoio.

Formulário de Informação dos Desastres (FIDE)

O FIDE é um documento obrigatório para que o ente federado possa solicitar o reconhecimento das situações de Emergência ou de Calamidade Pública referentes aos desastres naturais. O formulário também pode ser utilizado para prestar informações sobre os danos e prejuízos decorrentes dos desastres, mesmo quando não é solicitado o reconhecimento.

Note, observando a Figura 24, que no item 1 – Identificação – os campos de identificação dos estados e municípios são preenchidos auto-maticamente, de acordo com o cadastro. Se essas informações estiverem incorretas, todos os formulários estarão incorretos. Se isso acontecer, você deverá entrar em contato com a SEDEC para solicitar o ajuste.

Neste mesmo item, temos as seguintes informações:

lPopulação, que já vem preenchida automaticamente, de acordo com censo do IBGE 2010.

lPIB (Produto Interno Bruto) – registrar o valor, em R$, apurado no ano anterior.

lOrçamento – registrar o Orçamento Municipal, valor em R$, aprovado na Lei Municipal.

lArrecadação anual – registre o valor, em R$, da Arrecadação Anual, apurada no ano anterior.

lRCL (Receita Corrente Líquida) – registrar o valor em R$ anual ou mensal e o sistema calculará automaticamente o valor mensal e anual.

Observe que para a avaliação do processo de pedido de reconheci-mento alguns critérios são baseados na Receita Corrente Líquida (RCL). O não preenchimento correto dessa informação poderá implicar na de-volução do processo e até mesmo no não deferimento da solicitação de reconhecimento.

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Unidade 2 – Acessar o S2ID e o Registro da Ocorrência (FIDE)

Figura 24: Portal S2ID tela FIDE

Fonte: Brasil (2015)

No item 2 – Tipificação – deverá ser selecionado o tipo de desastre de acordo com a Codificação Brasileira de Desastres (COBRADE), na cai-xa de seleção. Automaticamente será preenchido o código da COBRADE e a sua denominação, visualizado na Figura 25.

Figura 25: Portal S2ID tela FIDE (seleção COBRADE)

Fonte: Brasil (2015)

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No item 3 – data de ocorrência – deverá ser informada a data da ocorrência do desastre. Nos casos de desastres graduais ou de evolução crônica, a data da ocorrência será a data da decretação. Nesse item, apre-sentado na Figura 26, deve ser registrada também a hora do desastre.

lSúbitos ou de Evolução Aguda – quando resultam da liberação brusca de grande quantidade de energia sobre sistemas vulneráveis. Relacionam-se com eventos ou acidentes de grande magnitude e de ocorrência súbita. São exemplos de desastres súbitos os relacionados ao movimento de massa, como: quedas, tombamentos e rolamentos; deslizamentos; corridas de massa; e subsidências e colapso.

lDesastres Graduais ou de Evolução Crônica – quando seus efeitos são sustentados e tendem a se agravar e acentuar de forma gradual. São exemplos de desastres graduais: secas, estiagens, incêndios florestais e a baixa umidade do ar.

Sendo assim, a data de ocorrência do desastre é um dos

critérios utilizados pela SEDEC para avaliar o pedido de

reconhecimento: se súbitos, você deverá solicitar o reco-

nhecimento até 10 dias após o evento; se graduais ou de

evolução crônica, até 10 dias após a decretação.

Figura 26: Portal S2ID tela FIDE (data ocorrência)

Fonte: Brasil (2015)

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Unidade 2 – Acessar o S2ID e o Registro da Ocorrência (FIDE)

É importante destacar que, sem o preenchimento dessas informações (tipo de desastre – COBRADE e a data de ocorrência), o registro de solicitação de Reconhecimento de Situação de Emergência ou de Estado de Calamidade Pública não será gravado. Destacamos ainda que a definição correta dos códi-gos facilita o procedimento e proporciona mais fidelidade ao processo.

No item 4 – Área Afetada – é o campo destinado para o ente federa-do informar quais áreas do município foram afetadas, conforme apresen-tado na Figura 27. Esse campo é dividido em três partes:

l4.1 Área afetada/Tipo de ocupação – você deve selecionar se as áreas, residencial, comercial, industrial, agrícola, pecuária, de extrativismo vegetal, de reserva florestal ou APA, de mineração, de turismo e outras, foram afetadas nas áreas urbana, rural ou ambas ou ainda não existem ou não foram afetadas.

l4.2 Seleção das áreas afetadas – a seleção é realizada diretamente no mapa do município clicando com o botão esquerdo do mouse, onde cada área que pode ser selecionada corresponde aos setores censitários definidos pelo IBGE. Para selecionar vários setores, você deverá acionar e segurar a tecla “Ctrl”.

l4.3 Descrição das áreas afetadas – nesta descrição é preciso atentar-se para as delimitações, fornecendo informações com o máximo de precisão. Na aba anexo, é possível incluir mapas ou croquis, além de outros documentos.

Fique atento na seleção das áreas afetadas, item 4.2, é im-

portante evitar selecionar a totalidade do município, apon-

tando apenas às áreas que efetivamente sofreram danos e

prejuízos relevantes, por exemplo:

llocalidades onde a infraestrutura urbana foi danificada ou destruída, como pontes e estradas;

láreas rurais que, por causa da seca, sofreram com a falta de água e/ou tiveram perdas da safra;

lno caso de deslizamento: as encostas;

lnos casos de inundações, são as áreas inundáveis situa-das em nível inferior às cotas de alerta.

Segundo o IBGE (2011), Setores Cen-sitários consistem na menor unidade territorial, formada por uma área con-tínua, integralmen-te contida em área urbana ou rural, com dimensão ade-quada à operação de pesquisas e cujo conjunto esgota a totalidade do Ter-ritório Nacional, o que permite assegu-rar a plena cobertu-ra do País.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

No item 4.3 – Descrição das Áreas Afetadas – é importante a descri-ção mais específica do que foi afetado na área selecionada, por exemplo, o nome da rua, bairro, a região mais afetada, etc. Evite colocar a expressão “toda a área urbana e rural do município”, pois a própria seleção dos itens anteriores já indica as áreas afetadas das zonas urbana e rural.

Figura 27: Portal S2ID tela FIDE (seleção área afetada)

Fonte: Brasil (2015)

No item 5 – Causas e Efeitos do Desastre – é o espaço destinado para o ente federado descrever o evento adverso que provocou o desastre, informando suas características e magnitude, conforme apresentado na Fi-gura 28. Exemplos: elevação do nível do rio, se rápida ou lenta; milímetros de chuva; velocidade do vento; encharcamento do solo, etc.

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Unidade 2 – Acessar o S2ID e o Registro da Ocorrência (FIDE)

Observe que é interessante inserir informações pluvio-

métricas de órgãos de pesquisas ou acompanhamento

hidrometeorológico, como a Agência Nacional de Águas

(ANA), por exemplo.

Figura 28: Portal S2ID tela FIDE (causas e efeitos do desastre)

Fonte: Brasil (2015)

Item 6 – Danos – este espaço é destinado para o ente federado clas-sificar os danos decorrentes do desastre. De acordo com a definição da Instrução Normativa n. 1, de 24 de agosto de 2012, Danos é o resultado das perdas humanas, materiais ou ambientais infligidas às pessoas, comu-nidades, instituições, instalações e aos ecossistemas, como consequência de um desastre.

Lembre-se de que podemos caracterizar Situação de

Emergência (SE) como uma situação de alteração intensa

e grave das condições de normalidade em um determina-

do Município, Estado ou Região, decretada em razão de

desastre, comprometendo parcialmente sua capacidade

de resposta. Já o Estado de Calamidade Pública (ECP) é

a situação de alteração intensa e grave das condições

de normalidade em um determinado município, estado ou

região, decretada em razão de desastre, comprometendo

substancialmente sua capacidade de resposta.

Item 6.1 – Danos Humanos – informe a quantidade de pessoas vitimadas em consequência do desastre, discriminando:

lMortas – pessoas falecidas;

lFeridos – pessoas feridas que necessitam ou não de hospitalização;

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

lEnfermos – pessoas que desenvolveram enfermidades em conse-quência do desastre;

lDesabrigados – pessoas desalojadas que necessitam de abrigo público temporário;

lDesalojados – pessoas cujas habitações foram danificadas ou destruídas, mas que, necessariamente, não precisam de abrigo público temporário;

lDesaparecidos – pessoas não localizadas ou de destino desco-nhecido; e

lOutros afetados – pessoas diretamente afetadas pelo desastre, de alguma outra forma, as quais devem ser descritas no campo Descrição dos Danos Humanos.

Observe que o total de afetados é somatório automático dos itens anteriores. Para caracterizar Situação de Emergência (SE) ou Estado de Calamidade Pública (ECP), observe os seguintes critérios para o item 6.1, da Figura 29:

Figura 29: Danos humanos – Caracterização de SE ou ECP

6.1 SE ECP

Mortos 1 - 9 10 ou +

Afetados 1 - 99 100 ou +

Fonte: Própria pesquisa (2012)

No quadro “Descrição dos Danos Humanos”, apresentado na Fi-gura 30, é possível descrever com clareza o campo “Outros afetados”. Um exemplo de outros danos humanos seria pessoas isoladas, que são aquelas que ficaram totalmente impedidas de se locomover, necessitando de meios excepcionais para tanto, como transporte aéreo.

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Unidade 2 – Acessar o S2ID e o Registro da Ocorrência (FIDE)

Figura 30: Portal S2ID tela FIDE (danos humanos)

Fonte: Brasil (2015)

No item 6.2 – Danos Materiais – informe a quantidade de edifica-ções danificadas ou destruídas pelo desastre, discriminando:

lUnidades habitacionais – casas, edifícios e demais unidades ha-bitacionais.

lInstalações públicas de saúde – hospitais, postos de saúde, centros médicos e outros.

lInstalações públicas de ensino – creches, escolas, colégios, facul-dades e outros.

lInstalações públicas prestadoras de outros serviços – prefeitura, postos de atendimento ao público e outros.

lInstalações públicas de uso comunitário – centros de convivência e outras.

lObras de infraestrutura pública – Sistema viário (estradas e ro-dovias).

lObras de arte (pontes, pontilhões, viadutos e outros).

lSistema de abastecimento de água (dutos), Sistema de energia (postes e transformadores), Sistema de drenagem (bueiros, canaletas, etc.).

Para caracterizar Situação de Emergência (SE) ou Estado de Cala-midade Pública (ECP), observe os seguintes critérios para o item 6.2, da Figura 31:

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Figura 31: Danos materiais – Caracterização de SE ou ECP

6.2 SE ECP

Total de somatório da quantidade de instalações públicas de saúde, ensino e

prestadoras de outros serviços destruídos ou danificados

1 - 9 10 ou +

ou quantidade de instalações de uso comunitário destruídas ou danificadas

1 - 9 10 ou +

ou quantidade de unidades habitacionais destruídas ou danificadas

1 - 9 10 ou +

ou quantidade de obras de infraestrutura destruídas ou danificadas

1 - 9 10 ou +

Fonte: Própria pesquisa (2012)

No item “Descrição dos Danos Materiais”, conforme apresentado na Figura 32, deve ser informado o nome das instalações e obras danifi-cadas, incluindo tipo de dano ocorrido, quantidade de pessoas afetadas, localização, nome do estabelecimento e outras informações pertinentes.

Exemplos:

lEscola Estadual, endereço, quantidade de alunos, parcialmente destelhada e etc.;

lHospital, endereço, quantidade de leitos, x leitos danificados devido a desmoronamento de parede e etc.

Figura 32: Portal S2ID tela FIDE (danos materiais)

Fonte: Brasil (2015)

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Dentro do item – 6.3 – Danos Ambientais – os danos ambientais dizem respeito ao processo de degradação da natureza, que pode ser reversível ou irreversível. Informe se o município apresentou os seguintes danos ambientais:

lPoluição ou contaminação da água – reservas de água de superfície ou de subsuperfície;

lPoluição ou contaminação do ar;

lPoluição ou contaminação do solo;

lDiminuição ou exaurimento hídrico; e

lIncêndios em parques, APAs ou APPs.

Devemos selecionar o dano, se houve ou não, e em caso positivo, colocar o percentual da população atingida por causa dos danos ambientais (poluição ou contaminação da água, do ar, do solo e diminuição ou exau-rimento do recurso hídrico), provocados pelo desastre, de acordo com uma escala variável (0 a 5%, 5 a 10%, 10 a 20%, e acima de 20%), e o percentual (até 40% ou acima de 40%) de incêndios em parques, APAs e APPs.

Na descrição devemos informar o local, as consequências do de-sastre, a previsão de recuperação da área, entre outras informações que possam apresentar a consequência a quem está avaliando o documento.

Na caracterização dos critérios de Situação de Emergência (SE) ou de Estado de Calamidade Pública (ECP), observe os seguintes critérios para o item 6.3, Figura 33:

Figura 33: Danos ambientais – Caracterização SE ou ECP

6.3SE SE ECP ECP

até 10.000 hab.

acima de 10.000 hab.

até 10.000 hab.

acima de 10.000 hab.

Contaminação da água

10 a 20% 5 a 10% acima de 20% 10 a 20%

Contaminação do solo

10 a 20% 5 a 10% acima de 20% 11 a 20%

Contaminação do ar

10 a 20% 5 a 10% acima de 20% 12 a 20%

incêndio em vegetações

até 40% acima de 40%

Fonte: Própria pesquisa (2012)

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Figura 34: Portal S2ID tela FIDE (danos ambientais)

Fonte: Brasil (2015)

Item 7 – Prejuízos Econômicos – os prejuízos econômicos são clas-sificados em duas categorias, prejuízos econômicos públicos e prejuízos econômicos privados, que são informados separadamente.

No item 7.1 – Prejuízos Econômicos Públicos – registrar os serviços essenciais que foram prejudicados ou interrompidos pelo desastre, infor-mando a quantidade e a unidade de referência e estimar o valor em reais, relacionados às ações que deverão ser realizadas em função do colapso dos serviços essenciais, referentes aos prejuízos causados ao poder público para o restabelecimento e recuperação dos sistemas prestadores dos seguintes serviços:

lassistência médica e saúde pública;

labastecimento de água potável;

lsistema de captação de águas pluviais e sistema de coleta de es-gotos sanitários;

lsistema de limpeza urbana e de recolhimento e destinação de lixo;

lsistema de desinfestação/ desinfecção do habitat/ de controle de pragas e vetores;

lgeração e distribuição de energia elétrica;

ltelecomunicações;

ltransportes locais, regionais e de longo curso;

ldistribuição de combustíveis, especialmente os de uso doméstico;

lsegurança pública; e

lensino.

O valor total dos prejuízos públicos é preenchido automaticamente de acordo com os valores preenchidos nos itens anteriores.

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Unidade 2 – Acessar o S2ID e o Registro da Ocorrência (FIDE)

Na caracterização dos critérios de Situação de Emergência (SE) ou de Estado de Calamidade Pública (ECP), observe os seguintes critérios para o item 7.1, Figura 35:

Figura 35: Prejuízos econômicos – Caracterização SE ou ECP

7.1 SE ECP

Total de prejuízos públicos2,77 a 8,32% da

RCLacima de 8,33%

da RCL

Fonte: Brasil (2015)

No campo “Descrição dos Prejuízos Econômicos Públicos”, con-forme Figura 36, descrever o impacto desses prejuízos no que se refere à prestação de serviços públicos para a população, por exemplo, interrupção dos serviços essenciais. Esclareça como foram calculados os valores consig-nados, para um melhor entendimento.

Também deve ser informada a extensão de prejuízos, que é com-preendida como a população diretamente afetada pelo colapso do serviço essencial respectivo. É necessário citar as medidas em curso para o restabe-lecimento e recuperação dos serviços.

Figura 36: Portal S2ID tela FIDE (prejuízos econômicos públicos)

Fonte: Brasil (2015)

No item 7.2 – Prejuízos Econômicos Privados – registrar os prejuí-zos econômicos, discriminando a quantidade, a unidade de referência e o valor em R$ do prejuízo correspondente, discriminando:

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

lagricultura – informar o valor do prejuízo para os diversos tipos de lavoura;

lpecuária – informar o valor de animais mortos, doentes ou com baixo peso, em função do desastre;

lindústria – informe o valor estimado de custo da produção perdida do setor industrial afetado;

lcomércio; e

lserviços.

O valor total dos prejuízos privados é preenchido automaticamente de acordo com os valores preenchidos nos itens anteriores. Na caracteriza-ção de Situação de Emergência (SE) ou de Estado de Calamidade Pública (ECP), observe os seguintes critérios para o item 7.2, Figura 37:

Figura 37: Prejuízos econômicos privados – Caracterização SE ou ECP

7.2 SE ECP

Total de prejuízos privados8,33 a 24,92% da

RCLacima de 24,93%

da RCL

Fonte: Brasil (2015)

No campo “Descrição dos prejuízos econômicos privados”, confor-me Figura 38, descrever o impacto desses prejuízos na economia do mu-nicípio a curto, médio e longo prazo. Esclareça como foram calculados os valores consignados, para um melhor entendimento. Também devem ser informadas as medidas em curso para contenção dos prejuízos.

Figura 38: Portal S2ID tela FIDE (prejuízos econômicos privados)

Fonte: Brasil (2015)

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Unidade 2 – Acessar o S2ID e o Registro da Ocorrência (FIDE)

No item 8 – Instituição Informante – os dados da instituição infor-mante como: nome, telefone, nome do responsável pelas informações e o cargo serão preenchidas automaticamente de acordo com os dados cadas-trais. A data do preenchimento também é automática e sempre alterada ao se clicar o botão “salvar registro”, conforme apresentado na Figura 39.

Figura 39: Portal S2ID tela FIDE (instituição informante)

Fonte: Brasil (2015)

Ao clicar no botão “salvar registro”, aparece a mensagem constante na Figura 40. Neste momento, as informações são gravadas na base de da-dos, enviadas ao CENAD e disponibilizadas para análise espacial.

Figura 40: Portal S2ID tela FIDE (salvar registro)

Fonte: Brasil (2015)

Na sequência aparecerá um quadro, conforme visualizado na Figura 41, apresentando os principais dados do registro e solicitando a confir-mação dessas informações. Verificando divergência nas informações apre-sentadas, você deverá selecionar o botão “não” e assim ele retornará para a edição do FIDE, caso contrário clica no botão “sim” para confirmar as informações.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 41: Portal S2ID tela confirmação

Fonte: Brasil (2015)

Em seguida, o sistema apresenta a tela de confirmação de geração de protocolo em que você deverá clicar na opção “ok”, conforme Figura 42.

Figura 42: Portal S2ID tela FIDE (protocolo)

Fonte: Brasil (2015)

A partir deste momento, os demais formulários estarão disponíveis para preenchimento, conforme destacado na Figura 43.

Figura 43: Portal S2ID tela abas do reconhecimento

Fonte: Brasil (2015)

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Unidade 2 – Acessar o S2ID e o Registro da Ocorrência (FIDE)

Note Figura 44, o status do processo é apresentado logo acima das abas do processo de reconhecimento e também é apresentado o número do protocolo logo abaixo do item identificação no FIDE.

Figura 44: Portal S2ID tela Status e protocolo

Fonte: Brasil (2015)

O FIDE é o único formulário que não é bloqueado após o envio de solicitação de reconhecimento, uma vez que ele poderá e deverá ser atua-lizado na base de dados e junto ao CENAD enquanto perdurar a situação de anormalidade.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

ResumoNesta Unidade vimos como realizar o cadastro no sistema S2ID, como recuperar a senha e como acessar o sistema. Além disso, vi-mos também o que é e como se preenche o Formulário de Informa-ções do Desastre (FIDE).

Concluímos mais uma Unidade deste curso. Preparamos algumas ati-vidades para você conferir o seu aprendizado, elas estão disponíveis no AVEA. Lembre-se: caso precise de ajuda, entre em contato com o seu tutor, ele está preparado para auxiliá-lo.

Bons estudos!

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Unidade 2 – Acessar o S2ID e o Registro da Ocorrência (FIDE)

Anexo A - Modelo de Ofício para S2ID

Modelo de Ofício Municipal – Cadastramento S2ID

PREFEITURA MUNICIPAL DE [inserir o nome do Município] [Inserir endereço com CEP]

[Inserir números de telefone/fax e e-mail]

Ofício nº. [inserir o número do ofício]

[Inserir local], [inserir dia] de [inserir mês] de [inserir ano].

Ao Senhor[Inserir o nome do Secretário Nacional de Defesa Civil]Secretário Nacional de Defesa CivilSetor Bancário Norte, Quadra 02, Lote 11, Edifício Apex-BrasilCEP: 70.040-020 – Brasília/DF Telefone: (61) 2034-5869

Assunto: Portaria nº 526, de 06 de setembro de 2012, referente ao cadastramento no S2ID para fins de solicitação de reconhecimento.

Senhor Secretário Nacional,

1. Por meio da Portaria nº 526, de 06 de setembro de 2012, foi estabelecido que as solicitações de reconhecimento de situação de emergência ou estado de calamidade pública serão feitas por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres - S2ID.

2. Com base no Art. 6º, a legitimidade do acesso ao S2ID deverá ser garantida por meio do cadastramento individual dos usuários no Sistema.

3. Assim, cumprindo o que se pede no §1º, do Art. 6º, informo abaixo os dados do (s) seguinte (s) servidor (s) responsável (eis) pela inserção de informações no Sistema referente a este Município:

Nome completo: CPF: E-mail: (para cada cadastrado usar um e-mail individual)Telefone institucional: Nº de celular: Nome do Órgão de Defesa Civil: Endereço do Órgão de Defesa Civil:

Nome completo: CPF: E-mail: (para cada cadastrado usar um e-mail individual)Telefone institucional:Nº de celular: Nome do Órgão de Defesa Civil: Endereço do Órgão de Defesa Civil:

Atenciosamente,

[Inserir o nome do Prefeito (a) ou o nome do Coordenador (a) Municipal de Defesa Civil]Prefeito (a) Municipal / Coordenador (a) Municipal de Defesa Civil

Unidade 3

Declaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE)

e Relatório Fotográfico

Objetivos de Aprendizagem

Ao final desta Unidade, você deverá ser capaz de:

lPreencher a Declaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE); e

lElaborar o relatório fotográfico.

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Unidade 3 – Declaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE) e Relatório Fotográfico

Declaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE)

e Relatório Fotográfico

Olá participante,

Vamos iniciar a terceira Unidade deste curso, aprender a preencher a Declaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE) e entender como devemos elaborar o relatório fotográfico.

Caso surjam dúvidas no decorrer dos seus estudos, entre em contato com o seu tutor, ele está preparado para ajudá-lo no que for neces-sário.

Bom trabalho!

Declaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE)

A Declaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE) é um formulário que detalha profundamente a capacidade municipal de respos-ta e as ações empregadas no âmbito local, considerando as características regionais. Esse formulário dispõe de cinco itens, sendo que os quatro pri-meiros devem ser preenchidos por você, usuário do sistema, e o quinto item é preenchido automaticamente.

As informações dispostas no cabeçalho, conforme mostra a Figura 43, também são preenchidas automaticamente de acordo com os dados do Formulário de Informações do Desastre (FIDE).

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 43: Portal S2ID tela DMATE (cabeçalho)

Fonte: Brasil (2015)

O primeiro item – Caracterização de Situação de Emergência ou Es-tado de Calamidade Pública – trata do impacto do desastre no Município com relação aos danos e prejuízos. Possui um campo aberto para caracte-rizar essas consequências, como podemos observar na Figura 44.

Figura 44: Portal S2ID tela DMATE (caracterização de SE ou ECP)

Fonte: Brasil (2015)

No item 2 – Informações relevantes sobre o Desastre – é possível fazer um breve relato sobre o desastre, informando, inclusive, se houve ocorrências anteriores relacionadas àquele mesmo evento, conforme apre-sentado na Figura 45.

No caso de você registrar um desastre que ocorre repetidamente em seu município, há um campo aberto para que sejam relatadas as ações pre-ventivas que porventura estejam sendo tomadas, além de explicar o porquê de ainda haver necessidade de atuação emergencial.

65

Unidade 3 – Declaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE) e Relatório Fotográfico

Observe que, neste campo, esperamos que você informe

as ações preventivas que precisam ser desenvolvidas

em seu município para que o evento não volte a ocorrer,

por exemplo, obras de drenagem ou de contenção de

encostas.

Figura 45: Portal S2ID tela DMATE (informações relevantes sobre o desastre)

Fonte: Brasil (2015)

No item 3 – Informações sobre capacidade gerencial do município – encontramos questionamentos sobre planejamento estratégico, tático e operacional do Município. Nesse item, você deverá responder a algumas perguntas relacionadas às ações que foram tomadas pelo Município visan-do à preparação para resposta a desastres, conforme Figura 46.

Você deverá utilizar o campo aberto, nesta parte do questionário, para detalhar quais são as dificuldades enfrentadas pelo município para promover uma melhor gestão do desastre. São exemplos:

lfalta de pessoal preparado;

lausência de material;

lfalha no apoio dos órgãos da prefeitura às pessoas afetadas;

ldeficiência na capacitação dos membros do órgão municipal de Proteção Defesa Civil, etc.

Figura 46: Portal S2ID tela DMATE (informações sobre a capacidade gerencial)

Fonte: Brasil (2015)

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

O item 4 – Medidas e ações em curso – é composto de três subitens, que dizem respeito às medidas e às ações de socorro, de assistência e de reabilitação do cenário, adotadas pelo Estado.

Subitem 4.1 – Mobilização e emprego de recursos humanos e insti-tucionais – esse campo é utilizado para detalhar se houve pessoal emprega-do e o número de pessoas que trabalharam nas operações de socorro e de assistência, conforme Figura 47.

Figura 47: Portal S2ID tela DMATE (medidas e ações em curso 1)

Fonte: Brasil (2015)

Subitem 4.2 – Mobilização e emprego de recursos materiais – este campo é utilizado para detalhar a fonte dos recursos materiais (doação; empréstimo de outros órgãos; equipamento próprio da prefeitura, etc.). Detalha também a quantidade de cada recurso utilizado e a quantidade ainda necessária para as operações, como apresentado na Figura 48.

Há o campo aberto com o objetivo de descrever em detalhes o pes-soal ou o equipamento empregado.

Figura 48: Portal S2ID tela DMATE (medidas e ações em curso 2)

Fonte: Brasil (2015)

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Unidade 3 – Declaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE) e Relatório Fotográfico

Subitem 4.3 – Mobilização e emprego de recursos financeiros – você deverá preencher também os valores expressos em R$ e utilizar esse campo para detalhar se os recursos são suficientes e se há necessidade de comple-mentação pelo Governo Federal ou pelo Governo Estadual. Recomenda-mos indicar os valores complementares necessários, Figura 49.

Neste item, você deverá preencher também os valores expressos em Reais e descrever as informações referentes ao que foi preenchido, quando necessário.

Figura 49: Portal S2ID tela DMATE (medidas e ações em curso 3)

Fonte: Brasil (2015)

O item 5 – instituição informante – será preenchido automaticamen-te, de acordo com as informações de cadastro do usuário que está preen-chendo o formulário, conforme Figura 50.

Figura 50: Portal S2ID tela DMATE (instituição informante)

Fonte: Brasil (2015)

Ao clicar no botão “Salvar DMATE”, ficará disponível na tela do Portal S2ID a seguinte informação “Formulário salvo com sucesso!”, con-forme apresentado na Figura 51.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 51: Portal S2ID tela DMATE (formulário gravado com sucesso)

Fonte: Brasil (2015)

Saiba que, se necessitar realizar qualquer ajuste neste formulário, você poderá fazer até o momento em que enviar para o reconhecimento, o que é feito no final do processo, após preencher todos os formulários. Quando enviamos para o reconhecimento, todos os formulários têm a sua edição bloqueada, exceto o FIDE.

Muito bem, como está o seu entendimento até o momento? Acaba-mos de apresentar o passo a passo para que você preencha a Decla-ração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE), então, se tiver alguma dúvida, resolva agora com seu tutor antes de continuar seus estudos, pois é muito importante que você entenda o que estamos tratando aqui para poder seguir em frente.

Relatório Fotográfico

O relatório fotográfico é formatado por situações, sendo que cada situação está dividida em três etapas, conforme apresentamos a seguir:

limagens da situação;

ldescrição da situação; e

llocal da situação.

Na etapa imagem da situação é possível anexar até duas fotos que

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Unidade 3 – Declaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE) e Relatório Fotográfico

irão subsidiar os analistas na elaboração do seu parecer, como também comprovar os danos e prejuízos causados pelo desastre.

Na etapa descrição da situação, você poderá descrever, até 300 ca-racteres, a situação retratada nas imagens anexadas no item imagem da situação, informando a sua relação com o desastre.

Já na etapa local da situação, você poderá selecionar no mapa o local onde foram registradas as imagens anexadas na etapa Imagem da situação.

É importante salientar que você, como usuário do sistema, poderá gerar até seis situações diferentes, incluindo em cada uma as imagens, a descrição e o local.

Na sequência, será explanado sobre a inserção das informações re-ferentes à Situação 1 e suas etapas do relatório fotográfico.

Imagem da Situação

Na Figura 52 apresentamos a tela para inserção das imagens da si-tuação, observe a Figura 52 então:

Figura 52: Portal S2ID tela relatório fotográfico

Fonte: Brasil (2015).

Ao clicar no botão “Inserir Imagem”, abre-se a tela auxiliar para anexar arquivo, conforme Figura 53. Nesta tela, você deverá clicar no bo-tão “escolher arquivo”.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 53: Portal S2ID tela relatório fotográfico

Fonte: Brasil (2015)

Na sequência, conforme apresentado na Figura 54, será preciso se-guir os passos:

llocalizar o arquivo;

lselecionar o arquivo;

lclicar no botão “abrir”.

O processo para carregar a imagem poderá demorar um pouco, pois o sistema converte as imagens para um arquivo de 500 Kb, limite máximo do tamanho da imagem no Sistema.

Figura 54: Portal S2ID tela relatório fotográfico

1

2

3

Fonte: Brasil (2015)

Depois de inserir a imagem e carregar o arquivo certo, o próximo passo é clicar no botão “ok” para voltar à tela principal, conforme mostra

71

Unidade 3 – Declaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE) e Relatório Fotográfico

a Figura 55. Caso seja acionado o botão “cancelar”, a imagem não é adi-cionada e você será direcionado à tela principal.

Figura 55: Portal S2ID tela relatório fotográfico

Fonte: Brasil (2015)

Posteriormente, a imagem aparecerá no campo adicionado, caso você necessite excluí-la do processo, deve clicar no botão “remover ima-gem”, como apresentado na Figura 56.

Figura 56: Portal S2ID tela relatório fotográfico

Fonte: Brasil (2015)

Assim, dessa forma concluímos a etapa de inserção das imagens da situação. O próximo passo é descrever a situação retratada nas imagens. Então, vamos ao trabalho!

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Descrição da Situação

Em seguida é necessário descrever a situação retratada nas imagens anexadas na etapa de imagens da situação. É importante que você consi-ga descrever de forma resumida, em até 300 caracteres, o local onde foi fotografada a imagem, os danos retratados, o impacto local do dano e as pessoas afetadas.

Figura 57: Portal S2ID tela relatório fotográfico

Fonte: Brasil (2015)

Após a descrição da situação retratada nas imagens, vamos passar para a etapa de definição do local da situação.

Local da Situação

Na sequência, você deve selecionar, com a maior precisão possível no mapa, conforme apresentado na Figura 58, o local da situação com base nas imagens anexadas na etapa imagens da situação.

Figura 58: Portal S2ID tela relatório fotográfico

Fonte: Brasil (2015)

Para selecionar no mapa com maior precisão o local onde foram registradas as imagens anexadas na etapa imagens da situação, é preciso

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Unidade 3 – Declaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE) e Relatório Fotográfico

que você utilize o dispositivo de aproximação ou afastamento da imagem no mapa, representado pelos sinais positivo “+” e negativo “–”, conforme realçado na Figura 58.

Assim, determinado o local, é necessário que você clique em cima do ponto, para que apareça o símbolo , que indica o local onde ocorreu a situação. Com esse procedimento automaticamente as coordenadas serão incluídas no campo correspondente, logo abaixo do mapa, como apresen-tado na Figura 59.

Figura 59: Portal S2ID tela relatório fotográfico

Fonte: Brasil (2015)

Ao finalizar esse processo devemos clicar no botão “Salvar formulá-rio” para gravar as informações.

Caso você queira incluir outras cinco situações, basta clicar no bo-tão adicionar detalhes para que apareça as situações. Caso você queira remover a situação incluída, basta clicar no botão remover detalhes .

As imagens carregadas e as informações preenchidas permanecerão editáveis, ou seja, você poderá incluir ou excluir as imagens até o momento do envio para reconhecimento.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

ResumoNesta Unidade conhecemos os procedimentos para o preenchimen-to da Declaração Municipal de Atuação Emergencial (DMATE) no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID) e vimos como elaborar o relatório fotográfico.

Muito bem, chegamos ao final de mais uma Unidade, este é o mo-mento de você conferir o seu aprendizado. Para tanto, realize as ativi-dades dispostas no AVEA e lembre-se: caso necessite de auxílio, entre em contato com seu tutor, ele está preparado para ajudá-lo.

Bons estudos!

Unidade 4

Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

Objetivos de Aprendizagem

Ao final desta Unidade, você deverá ser capaz de:

lPreparar o Decreto;

lEntender o que é o Parecer da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC) favorável ou desfavorável e aprender a prepará-lo; e

lElaborar o Ofício de Requerimento.

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

Documentação

Olá participante,

Nesta Unidade, você saberá quais são os documentos necessários para o processo de reconhecimento de Estado de Calamidade Pública e de Situação de Emergência. Vamos ensiná-lo a elaborar cada documento com base em modelos preestabelecidos e apresentados como anexos.

Lembre-se de que seu tutor está pronto para ajudá-lo no que for ne-cessário.

Bons estudos!

Esta Unidade apresentará os padrões e os procedimentos referentes à quinta aba Modelos de Documentos disponíveis no S2ID para que, na Unidade 5, você conheça os procedimentos referentes à quarta aba Anexos do S2ID.

A aba Modelos de Documentos tem o objetivo de padronizar os do-cumentos e de orientar os gestores municipais para que entendam a forma de formatar todos esses documentos.

Para o processo de reconhecimento existem cinco modelos de docu-mentos:

lDecreto Municipal (SE ou ECP);

lDecreto Estadual (SE ou ECP);

lParecer do órgão de Proteção e Defesa Civil;

lOfício de solicitação de reconhecimento federal (SE ou ECP);

lOfício de solicitação de exclusão de registro.

Esses modelos de documentos estão disponíveis no S2ID, na aba 5, conforme ilustrado na Figura 60:

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 60: Portal S2ID tela modelos de documentos

Fonte: Brasil (2015)

Para ter acesso aos modelos desses documentos, é necessário clicar no botão referente a cada modelo. Ao clicar, você terá acesso a um docu-mento no formato do Microsoft Word, que poderá ser salvo em seu com-putador.

Para facilitar o seu entendimento, em cada item nos mo-

delos de documentos serão acrescentados números en-

tre parênteses. Esses números serão utilizados somente

para indicar o espaço em que a devida informação deve

ser preenchida. É importante destacar que esses núme-

ros não se encontram nos modelos de documentos dis-

poníveis no sistema.

Decreto Municipal (SE ou ECP)

O Decreto Municipal é um instrumento utilizado pelo município para formalizar a Situação de Emergência (SE) ou o Estado de Calamida-de Pública (ECP). Esse ato administrativo é realizado para caracterizar a

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

excepcionalidade da situação e possibilitar ações pertinentes à gestão de um desastre.

No modelo de Decreto Municipal disponibilizado pela SEDEC (Anexo B), você deve prestar atenção aos seguintes itens:

lTítulo – no título deverá aparecer o nome do ente que está de-cretando (1)

PREFEITURA MUNICIPAL (1) Inserir o nome do município.

lEpígrafe – consiste na parte do título que qualifica o ato legal na ordem jurídica, sendo constituída pelos seguintes itens:

• denominação do ato legal (2);

• numeração do ato legal, a qual é reiniciada a cada ano (3);

• data correspondente à da assinatura do decreto (4).

(2) DECRETO No (3) Inserir o número do decreto, de (4) Inserir o dia de Inserir o mês de Inserir o ano.

lEmenta ou Rubrica – é a parte do título que sintetiza o conteúdo do decreto, facilitando o conhecimento antecipado e imediato da matéria decretada. Na ementa dos decretos de declaração de Situação de Emergência e de Estado de Calamidade Pública, deve ficar claramente explicitado que a declaração de situação anormal está restrita e limitada apenas à área do município afetada pelo desastre. Neste espaço do decreto as informações preenchidas são a seguintes:

• O tipo de situação de anormalidade, se Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública (5).

• O tipo de desastre ocorrido e seu código, conforme padroni-zação constante na Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (COBRADE) (6).

Declara (5) Situação de Emergência/Estado de Calamidade Pública nas áreas do Município afetadas por (6) Inserir nome do desastre – COBRADE, conforme IN/MI 01/2012. Exemplo: Inundação – 1.2.1.0.0.

lAutoria e Fundamentação Legal do Ato – têm por objetivo carac-terizar e fundamentar o poder de legislar da autoridade decretante. As informações necessárias nesta parte do preâmbulo são:

• o nome da autoridade decretante (7);

80

Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

• o cargo em que está investido (8);

• o nome do Município (9);

• o nome do Estado (10)

• o número do artigo da Lei Orgânica que estabelece as atribui-ções da autoridade decretante relacionadas com o assunto (11);

• o Inciso VI do artigo 8º da Lei Federal n. 12.608, de 10 de abril de 2012, que dá competência ao município de declarar Situação de Emergência e Estado de Calamidade Pública (12).

O(A) Senhor(a) (7) Inserir o nome do(a) autoridade, (8) Prefei-to(a) do município de (9) Inserir o nome do município, localizado no estado de (o) (10) Inserir o nome do Estado, no uso de suas atribuições legais, conferidas pela (11) inserir o número da Lei Orgânica e pelo (12) Inciso VI do artigo 8º da Lei Federal n. 12.608, de 10 de abril de 2012,

lConsiderando – é a parte do preâmbulo que tem por objetivo justificar o ato legal e caracterizar o cenário do desastre. No caso específico dos decretos de declaração de Situação de Emergência e de Estado de Calamidade Pública, esta parte do documento deve ser composta pelos seguintes itens:

• Descrição dos fatos do desastre – descrever o fenômeno que causou o desastre, a data e, quando possível, a hora da ocor-rência ou caracterização: duração e a delimitação da área afetada (13).

• Referência aos Danos e Prejuízos Provocados pelo Desastre – neste item recomenda-se descrever, de forma geral e resumida, os resultados dos danos humanos, materiais e ambientais e os prejuízos econômicos e sociais como consequência deste desastre, sempre se referindo às informações preenchidas no FIDE (14).

• Por último, as informações referentes ao parecer do órgão municipal de Proteção e Defesa Civil (15), como nome e o tipo de situação de anormalidade, se Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública (16).

CONSIDERANDO: I – Que (13) Inserir descrição dos fatos contendo o fenômeno que causou o desastre, a data e a hora em que ocorreu, sua duração e localização no território do município;

81

Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

II – Que (14) em decorrência dos seguintes danos inserir a esti-mativa dos danos humanos e materiais causados pelo fenômeno;

III – Que o parecer da (o) (15) Inserir o nome do órgão municipal de Proteção e Defesa Civil, relatando a ocorrência deste desastre é favorável à declaração de (16) Situação de Emergência/Estado de Calamidade Pública.

lDECRETA – o objetivo deste item é detalhar o texto ou corpo do decreto. Os artigos do corpo ou texto do decreto são dispostos em ordem numérica crescente, enunciando as disposições que alteram a ordem jurídica vigente e as regras relacionadas com a matéria legislada. Os três primeiros artigos do decreto de declaração de Situação de Emergência e de Estado de Calamidade Pública têm por objetivo:

• Art. 1º caracterizar o tipo de situação de anormalidade (17) e o tipo de desastre ocorrido e seu código (18);

• Art. 2º referendar e confirmar a mobilização do SINPDEC (Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil), no âmbito do município sob a coordenação do órgão municipal de Proteção e Defesa Civil (19);

• Art. 3º autorizar a convocação de voluntários e as campanhas de captação de recursos sob a coordenação do órgão municipal de Proteção e Defesa Civil (20);

• Os artigos 3º, 4º, 5º e 6º podem ou não constar do texto do decreto, em função das características dos desastres e das necessidades relacionadas com o restabelecimento da situa-ção de normalidade. Devemos observar que, nestes artigos, a legislação em vigor é que deverá ser citada (21).

• Art. 7º esta cláusula contém duas informações muito importan-tes: a data em que o ato entra em vigor e o prazo de vigência do decreto. É de praxe que os atos legais entrem em vigor a partir da data de sua publicação. O prazo de vigência do decreto varia em função do ciclo evolutivo do desastre, entre 30, 60, 90 e 180 dias. Os períodos mais longos de vigência costumam se relacionar a desastres crônicos e de agravamento gradual, como a seca, por exemplo.

Art. 1º Fica declarada (17) Situação de Emergência/Estado de Ca-lamidade Pública nas áreas do município contidas no Formulário de Informações do Desastre (FIDE) e demais documentos anexos

82

Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

a este Decreto, em virtude do desastre classificado e codificado como (18) Inserir nome do desastre – COBRADE.

Art. 2º Autoriza-se a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a coordenação do (a) (19) Inserir o nome do órgão municipal de Proteção e Defesa Civil, nas ações de resposta ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução.

Art. 3º Autoriza-se a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta ao desastre e realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada pelo desastre, sob a coordenação do (a) (20) Inserir o nome do órgão municipal de Proteção e Defesa Civil.

Art. 4º De acordo com o estabelecido nos incisos XI e XXV do artigo 5º da Constituição Federal, estão autorizados as autori-dades administrativas e os agentes de defesa civil, diretamente responsáveis pelas ações de resposta aos desastres, em caso de risco iminente, a:

I – penetrar nas casas, para prestar socorro ou para determinar a pronta evacuação;

II – usar de propriedade particular, no caso de iminente perigo públi-co, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

Parágrafo único: Será responsabilizado o agente da defesa civil ou autoridade administrativa que se omitir de suas obrigações, relacionadas com a segurança global da população.

Art. 5º De acordo com o estabelecido no (21) Art. 5º do Decre-to-Lei n. 3.365, de 21 de junho de 1941, autoriza-se o início de processos de desapropriação, por utilidade pública, de proprieda-des particulares comprovadamente localizadas em áreas de risco intensificado de desastre.

§ 1º No processo de desapropriação, deverão ser consideradas a depreciação e a desvalorização que ocorrem em propriedades localizadas em áreas inseguras.

§ 2º Sempre que possível essas propriedades serão trocadas por outras situadas em áreas seguras, e o processo de desmontagem e de reconstrução das edificações, em locais seguros, será apoiado pela comunidade.

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

Art. 6º Com base no (21) Inciso IV do artigo 24 da Lei n. 8.666 de 21.06.1993, sem prejuízo das restrições da Lei de Responsa-bilidade Fiscal (LC n. 101/2000), ficam dispensados de licitação os contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre, de prestação de serviços e de obras relacio-nadas com a reabilitação dos cenários dos desastres, desde que possam ser concluídas no prazo máximo de cento e oitenta dias consecutivos e ininterruptos, contados a partir da caracterização do desastre, vedada a prorrogação dos contratos.

Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

lFechamento – conforme a tradição legislativa do Brasil, o fecho dos atos legislativos varia em função do nível de governo das au-toridades decretantes. Em nível municipal, o fecho do decreto faz referência ao local (22) e ao dia (23), mês (24) e ano (25). E, por fim, a assinatura com o nome (26) e o cargo (27) da autoridade competente. No caso específico dos decretos de declaração de Situação de Emergência e de Estado de Calamidade Pública no município, a autoridade decretante será: o Prefeito do Município.

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE.(22) Gabinete do Prefeito, aos (23) Inserir o dia dias do mês de (24)

Inserir o mês de (25) Inserir o ano.(26) Nome do(a) prefeito(a) (27) Prefeito(a) Municipal

Como está o seu entendimento até o momento? Saiba que, se precisar de ajuda, seu tutor está preparado para auxiliá-lo. É muito importan-te que você entenda o que estamos abordando para poder continuar seus estudos!

Decreto Estadual (SE ou ECP)

O Decreto Estadual é um instrumento utilizado pelo Estado para formalizar a Situação de Emergência (SE) ou o Estado de Calamidade Pú-blica (ECP). Esse ato administrativo é realizado para caracterizar a ex-cepcionalidade da situação e possibilitar ações pertinentes à gestão de um desastre. No modelo de Decreto Estadual disponibilizado pela SEDEC

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

(Anexo C), você deve prestar atenção aos seguintes itens:

lTítulo – no título deverá aparecer o nome do ente que está de-cretando (1)

GOVERNO DO ESTADO (1) Inserir o nome do Estado.

lEpígrafe – consiste na parte do título que qualifica o ato legal na ordem jurídica, sendo constituída pelos seguintes itens:

• denominação do ato legal (2);

• numeração do ato legal, a qual é reiniciada a cada ano (3);

• data correspondente à da assinatura do decreto (4).

(2) DECRETO No (3) Inserir o número do decreto, de (4) Inserir o dia de Inserir o mês de Inserir o ano.

lEmenta ou Rubrica – é a parte do título que sintetiza o conteúdo do decreto, facilitando o conhecimento antecipado e imediato da matéria decretada. Na ementa dos decretos de declaração de Situação de Emergência e de Estado de Calamidade Pública, deve ficar claramente explicitado que a declaração de situação anor-mal está restrita e limitada à áreas dos municípios afetados pelo desastre. Neste espaço do decreto, as informações preenchidas são as seguintes:

• o tipo de situação de anormalidade, se Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública (5);

• o tipo de desastre ocorrido e seu código, conforme padroni-zação constante na Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (COBRADE) (6).

Declara (5) Situação de Emergência/Estado de Calamidade Pú-blica nas áreas dos Municípios afetados por (6) Inserir nome do desastre – COBRADE, conforme IN/MI 01/2012. Exemplo: Inundação – 1.2.1.0.0.

lAutoria e Fundamentação Legal do Ato – têm por objetivo carac-terizar e fundamentar o poder de legislar da autoridade decretante. As informações necessárias nesta parte do preâmbulo são:

• o nome da autoridade decretante (7);

• o cargo em que está investido (8);

• o nome do Estado (9);

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

• o número do artigo da Lei Orgânica que estabelece as atribui-ções da autoridade decretante relacionadas com o assunto (10);

• o Inciso VI do artigo 8º da Lei Federal n. 12.608, de 10 de abril de 2012, que da competência ao município de declarar Situação de Emergência e Estado de Calamidade Pública (11).

O(A) Senhor(a) (7) Inserir o nome do(a) governador(a), (8) Go-vernador(a) do estado de (9) Inserir o nome do estado, no uso de suas atribuições legais, conferidas pela (10) Inserir o n. da Lei Estadual e pelo (11) inciso VII do artigo 7º da Lei Federal no 12.608, de 10 de abril de 2012,

lConsiderando – é a parte do preâmbulo que tem por objetivo justificar o ato legal e caracterizar o cenário do desastre. No caso específico dos decretos de declaração de Situação de Emergência e de Estado de Calamidade Pública, esta parte do documento deve ser composta pelos seguintes itens:

• Descrição dos fatos do desastre – descrever o fenômeno que causou o desastre, a data, e quando possível, a hora da ocorrência ou caracterização: duração e delimitação da área afetada (12).

• Referência aos Danos e Prejuízos Provocados pelo Desastre – neste item recomenda-se descrever os resultados, de forma geral e resumida, dos danos humanos, materiais e ambientais e os prejuízos econômicos e sociais como consequência deste desastre, sempre se referindo às informações preenchidas no FIDE (13).

• Por último, as informações referentes ao parecer do órgão municipal de Proteção e Defesa Civil (14), como o nome e o tipo de situação de anormalidade, se Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública (15).

CONSIDERANDO:

I – Que (12) Inserir descrição dos fatos contendo o fenômeno que causou o desastre, a data e a hora em que ocorreu, sua duração e localização no território do município;

II – Que (13) em decorrência dos seguintes danos inserir a esti-mativa dos danos humanos e materiais causados pelo fenômeno;

III – Que o parecer da (o) (14) Inserir o nome do órgão municipal de Proteção e Defesa Civil, relatando a ocorrência deste desastre

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

é favorável à declaração de (15) Situação de Emergência/Estado de Calamidade Pública.

lDECRETA – o objetivo deste item é detalhar o texto ou corpo do decreto. Os artigos do corpo ou texto do decreto são dispostos em ordem numérica crescente, enunciando as disposições que alteram a ordem jurídica vigente e as regras relacionadas com a matéria legislada. Os três primeiros artigos do decreto de declaração de Situação de Emergência e de Estado de Calamidade Pública têm por objetivo:

• Art. 1º caracterizar o tipo de situação de anormalidade (16) e o tipo de desastre ocorrido e seu código (17);

• Art. 2º referendar e confirmar a mobilização do SINPDEC (Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil), no âmbito do município sob a coordenação do órgão municipal de Proteção e Defesa Civil (18);

• Art. 3º autorizar a convocação de voluntários e as campanhas de captação de recursos sob a coordenação do órgão municipal de Proteção e Defesa Civil (19);

• Os artigos 3º, 4º, 5º e 6º podem ou não constar do texto do decreto, em função das características dos desastres e das ne-cessidades relacionadas com o restabelecimento da situação de normalidade. Deve-se observar que, nestes artigos a legislação em vigor é que deverá ser citada (20).

• Art. 7º esta cláusula contém duas informações muito importan-tes: a data em que o ato entra em vigor e o prazo de vigência do decreto. É de praxe que os atos legais entrem em vigor a partir da data de sua publicação. O prazo de vigência do decreto varia em função do ciclo evolutivo do desastre, entre 30, 60, 90 e 180 dias. Os períodos mais longos de vigência costumam se relacionar a desastres crônicos e de agravamento gradual, como a seca, por exemplo.

Art. 1º Fica declarada (17) Situação de Emergência/Estado de Ca-lamidade Pública nas áreas do município contidas no Formulário de Informações do Desastre (FIDE) e demais documentos anexos a este Decreto, em virtude do desastre classificado e codificado como (18) Inserir tipo do desastre – COBRADE.

Art. 2º Autoriza-se a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a coordenação do (a) (19) Inserir o nome do

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

órgão municipal de Proteção e Defesa Civil, nas ações de resposta ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução.

Art. 3º Autoriza-se a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta ao desastre e realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada pelo desastre, sob a coordenação do (a) (20) Inserir o nome do órgão municipal de Proteção e Defesa Civil.

Art. 4º De acordo com o estabelecido nos incisos XI e XXV do artigo 5º da Constituição Federal, autoriza-se as autoridades ad-ministrativas e os agentes de defesa civil, diretamente responsáveis pelas ações de resposta aos desastres, em caso de risco iminente, a:

I – penetrar nas casas, para prestar socorro ou para determinar a pronta evacuação;

II – usar de propriedade particular, no caso de iminente perigo público, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se hou-ver dano.

Parágrafo único: será responsabilizado o agente da defesa civil ou autoridade administrativa que se omitir de suas obrigações, relacionadas com a segurança global da população.

Art. 5º De acordo com o estabelecido no (21) Art. 5º do Decre-to-Lei n. 3.365, de 21 de junho de 1941, autoriza-se o início de processos de desapropriação, por utilidade pública, de proprieda-des particulares comprovadamente localizadas em áreas de risco intensificado de desastre.

§ 1º No processo de desapropriação, deverão ser consideradas a depreciação e a desvalorização que ocorrem em propriedades localizadas em áreas inseguras.

§ 2º Sempre que possível essas propriedades serão trocadas por outras situadas em áreas seguras, e o processo de desmontagem e de reconstrução das edificações, em locais seguros, será apoiado pela comunidade.

Art. 6º Com base no (21) Inciso IV do artigo 24 da Lei n. 8.666 de 21.06.1993, sem prejuízo das restrições da Lei de Responsa-bilidade Fiscal (LC 101/2000), ficam dispensados de licitação os contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

ao desastre, de prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabilitação dos cenários dos desastres, desde que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininter-ruptos, contados a partir da caracterização do desastre, vedada a prorrogação dos contratos.

Art. 7º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

lFechamento – conforme a tradição legislativa do Brasil, o fecho dos atos legislativos varia em função do nível de governo das autoridades decretantes. Em nível municipal, o fecho do decreto faz referência ao local (22) e ao dia (23), mês (24) e ano (25). E, por fim, a assinatura com o nome (26) e o cargo (27) da autoridade competente. No caso específico dos decretos de declaração de Situação de Emergência e de Estado de Calamidade Pública noEstado, a autoridade decretante será: oo(a) Governador(a) do Estado.

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE.(22) Gabinete do Prefeito, aos (23) Inserir o dia dias do mês de

(24) Inserir o mês de (25) Inserir o ano.(26) Nome do(a) governador(a)

(27) Governador(a) Estadual

Parecer Favorável e Parecer Desfavorável

O formulário denominado Parecer “Favorável” ou “Desfavorável” tem o objetivo de fundamentar a decretação e a necessidade de reconhe-cimento federal. Ele é elaborado pelo responsável pelo órgão de Proteção e Defesa Civil local. Os modelos dos pareceres favorável e desfavorável encontram-se respectivamente nos Anexos D e E desta Unidade.

lCabeçalho – o cabeçalho contém as seguintes informações:

• o nome do município ao qual se refere o parecer que está decretando (1);

• o nome do órgão de Proteção e Defesa Civil (2).

PREFEITURA MUNICIPAL DE (1) Inserir o nome do município

(2) Inserir o nome do órgão municipal de defesa civil

lEpígrafe – nesta parte do documento devem ser inseridas as se-guintes informações:

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

• o número sequencial utilizado para parecer conforme padrão utilizado pelo ente (3);

• o nome do interessado pelo parecer (4), neste caso a Prefeitura Municipal;

• o assunto contendo o tipo de situação de anormalidade para decretação e reconhecimento, se Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública (5);

• a referência do parecer que, neste caso, é o número do decreto municipal (6); e

• o tipo de desastre ocorrido e seu código, conforme padroni-zação constante na Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (COBRADE) (7).

PARECER TÉCNICO N.: (3) Inserir o n. do Parecer

Interessado: Prefeitura Municipal de (4) inserir o nome do município

Assunto: Decretação e reconhecimento de (5) situação de emer-gência/estado de calamidade pública

Referência: (6) inserir o n. do decreto municipal

Desastre: (7) Inserir o tipo do desastre seguido do número da COBRADE.

lConsiderações iniciais – são informações com relação à decretação e o reconhecimento. Nesta parte do documento é importante se ater a normatização do procedimento de decretação e reconhe-cimento federal (8).

DAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Consoante preceitua a (8) Instrução Normativa n. 01/2012, do Ministério da Integração Nacional:

A Situação de Emergência ou o Estado de Calamidade Pública serão declarados mediante decreto do Prefeito Municipal, do Governador do Es-tado ou do Governador do Distrito Federal.

A decretação se dará quando caracterizado o desastre e for neces-sário estabelecer uma situação jurídica especial, que permita o atendi-mento às necessidades temporárias de excepcional interesse público, vol-tadas à resposta aos desastres, à reabilitação do cenário e à reconstrução das áreas atingidas;

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Nos casos em que o desastre se restringir apenas à área do Distrito Federal ou do Município, o Governador do Distrito Federal, ou o Prefeito Municipal, decretará a Situação de Emergência ou o Estado de Calamida-de Pública, remetendo os documentos à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil para análise e reconhecimento, caso os estados ou municípios necessitem de ajuda Federal.

O reconhecimento da Situação de Emergência ou do Estado de Ca-lamidade Pública pelo Poder Executivo Federal se dará mediante requeri-mento do Poder Executivo do Estado, do Distrito Federal ou do Município afetado pelo desastre.

O requerimento para fins de reconhecimento federal de Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública deverá ser acompanhado de parecer do órgão Municipal, Distrital ou Estadual de Proteção e Defesa Ci-vil, fundamentando a decretação e a necessidade de reconhecimento federal.

lDa análise – este campo contempla os resultados da análise do desastre de acordo com os critérios estabelecidos na norma vigente. É na análise e na conclusão que o parecer favorável e o parecer desfavorável são diferentes.

lParecer Favorável – para o parecer favorável todos os itens de 1 a 5 devem estar em conformidade, a saber:

• inicia inserindo a norma vigente em relação aos critérios avaliados (9);

• o primeiro item trata da documentação apresentada; é so-licitado para o processo ordinário ou sumário conforme a normatização (10);

• o segundo item trata dos danos e dos seus enquadramento em Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública (11);

• o terceiro campo aborda os prejuízos econômicos públicos e/ou privados (12), de acordo com os critérios mínimos em caso de Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública conforme a norma (13);

• o quarto item trata do comprometimento da capacidade de resposta enfrentada pelo ente, se econômica, administrativa ou ambos (14);

• o quinto item trata do prazo legal para envio da documentação, sendo primeiro o artigo referente ao Ordinário, e o segundo

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

ao Sumário, conforme a norma (15), e, por fim, o dia do prazo final para o envio (16).

DA ANÁLISE

A presente documentação foi analisada com base nos critérios definidos na(o) (9) IN/MI n. 01/2012. Após a leitura constatou-se que:

• a documentação obrigatória constante do §3º do artigo (10 se ordinário) 11 ou (10 se sumário) artigo 12 foi preenchida e contém as informações necessárias para a análise técnica;

• os danos informados no Formulário de Informações do De-sastre (FIDE) são relativos ao fenômeno causador do desas-tre e se enquadram nos critérios mínimos estabelecidos nos parágrafos (11 se S.E) 1º a 3º do artigo 4º ou (11 se E.C.P)1º a 3º do artigo 5º;

• os prejuízos econômicos (12) públicos ou privados informados no Formulário de Informações do Desastre (FIDE) são rela-tivos ao fenômeno causador do desastre e se enquadram nos critérios mínimos estabelecidos nos parágrafos (13 se S.E) 4º ou 5º do artigo 4º ou (13 E.C.P) 4º ou 5º do artigo 5º;

• os danos e prejuízos decorrentes do evento adverso implica-ram no comprometimento da capacidade de resposta (14) Econômica/administrativa/Econômica e administrativa do poder público municipal;

• o prazo para envio da documentação solicitando o reconheci-mento, estabelecido no (15 sumário) §2º do artigo 11 ou (15 ordinário) artigo 12 pode ser cumprido, desde que seja reme-tida até o dia (16) data final para remessa da documentação.

lParecer Desfavorável – para o parecer desfavorável apontar quais dos itens de 1 a 5 não estão em conformidade com a normatiza-ção, a saber:

• inicia inserindo a norma vigente em relação aos critérios avaliados (9);

• o primeiro item trata da documentação faltante ou não pre-enchida (10) conforme a norma (11), ou se foi preenchida, mas não contempla as informações necessárias conforme a norma (12);

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

• o segundo item trata dos danos, se eles não foram causados pelo referido desastre (13) ou se os danos não se enquadram nos critérios mínimos em Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública (14);

• o terceiro campo aborda os prejuízos econômicos públicos e/ou privados e se esses danos não são referentes ao desastre informado (15), ou se os prejuízos econômicos públicos e/ou privados (16) não atingiram os critérios mínimos para Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública conforme a norma (17);

• no quarto item aborda o não comprometimento da capacidade de resposta enfrentada pelo ente econômica e/ou administra-tiva (18);

• no quinto item, o prazo legal para envio da documentação solicitando o reconhecimento foi descumprido conforme o tipo se Ordinário ou Sumário de acordo com a norma (19);

• no sexto item tem a opção outros motivos que geraram o parecer desfavorável (20).

DA ANÁLISE

A presente documentação foi analisada com base nos critérios definidos na (9) IN/MI n. 01/2012. Após a leitura constatou-se que:

• a documentação obrigatória (10) inserir o(s) nome(s) do(s) documento(s) faltante(s) constante do (11) inciso(s)... do §3º do artigo 11 não foi preenchida;

ou,

• a documentação obrigatória constante do (12) §3º do artigo 11 foi preenchida, mas não contém as informações necessárias para a análise técnica;

• (13) Os danos informados no Formulário de Informações do Desastre (FIDE) não são relativos ou são parcialmente relativos ao fenômeno causador do presente desastre;

ou,

• os danos informados no Formulário de Informações do De-sastre (FIDE) são relativos ao fenômeno causador do presente desastre, mas não se enquadram nos critérios mínimos esta-belecidos nos parágrafos (14 se S.E) 1º a 3º do artigo 4º ou (14 se E.C.P)1º a 3º do artigo 5º;

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

• os prejuízos econômicos (15) inserir públicos ou privados, conforme o caso informado no Formulário de Informações do Desastre (FIDE) não são relativos ou são parcialmente relativos ao fenômeno causador do desastre;

ou,

• os prejuízos econômicos (16) públicos ou privados, conforme o caso informado no Formulário de Informações do Desastre (FIDE) são relativos ao fenômeno causador do desastre, mas não se enquadram nos critérios mínimos estabelecidos nos parágrafos (17 se S.E) 4º ou 5º do artigo 4º ou (17 se E.C.P) 4º ou 5º do artigo 5º;

• (18) Os danos e prejuízos decorrentes do evento adverso não implicaram no comprometimento da capacidade de resposta econômica e(ou) administrativa do poder público municipal;

• o prazo para envio da documentação solicitando o reconhe-cimento, estabelecido no (19 ordinário) §2º do artigo 11 ou (19 sumário) artigo 12 foi descumprido sem justificativa.

• (20) Outros (ex.: O fenômeno adverso alegadamente causador do desastre declarado não ocorreu).

lDa conclusão – este campo descreve sucintamente o resultado da análise. Perceba que neste item há diferenças entre o parecer favorável e parecer desfavorável.

lParecer Favorável – no parecer favorável o resultado é a favor da decretação municipal de SE ou ECP e da solicitação de reconhe-cimento federal por parte do responsável pelo órgão de proteção e defesa civil de acordo com a norma vigente (17).

DA CONCLUSÃO

Com base na avaliação criteriosa das informações apresentadas nos documentos, conclui-se que os requisitos estabelecidos na (17) IN/MI n. 01/2012 para a decretação e para a solicitação de reconhecimento federal foram cumpridos.

Dessa forma, sugere-se decretação de [SE ou ECP] em decorrência de [citar o evento adverso ocorrido] e a remessa da documenta-ção ao Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil para fins de reconhecimento da Situação de Emergência ou do Estado de Calamidade Pública declarada no município.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

lParecer Desfavorável – no parecer desfavorável, a conclusão é con-traria à solicitação de reconhecimento federal, pois não atendeu aos critérios previstos na instrução normativa para decretação (21) tornando sem efeito a mesma, ou atendeu aos requisitos previstos na instrução normativa para a decretação (21), mas não excedeu a capacidade local de resposta e gestão do desastre, não cabendo a solicitação de reconhecimento federal, mantendo a validade do Decreto e de seus atos.

DA CONCLUSÃO

Com base na avaliação criteriosa das informações apresentadas nos documentos, conclui-se que os requisitos estabelecidos na (21) IN/MI n. 01/2012 para a decretação e para a solicitação de reconhecimento federal não foram cumpridos.

Dessa forma, sugere-se a devolução da documentação ao Senhor Prefeito Municipal para:

• Arquivamento da documentação.

ou,

• Com base na avaliação criteriosa das informações apresentadas nos documentos, conclui-se que os requisitos estabelecidos na (21) IN/MI n. 01/2012 para a decretação foram cumpridos. Todavia, a capacidade local de resposta e gestão do desastre não foi excedida, não cabendo, portanto a solicitação de re-conhecimento federal.

Dessa forma, sugere-se a devolução da documentação ao Senhor Prefeito Municipal para decretação, esclarecendo que a declara-ção é válida em nível municipal e assegura a prática de todos os atos administrativos do chefe do poder executivo, necessários ao atendimento das necessidades temporárias de excepcional inte-resse público, voltadas à resposta, à reabilitação do cenário e à reconstrução das áreas atingidas pelo desastre.

lFechamento – parte final do documento que deve conter:

• o local (22) e data (23) de assinatura;

• o nome do responsável pelo órgão de Proteção e Defesa Civil (24);

• Cargo (25).

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

É o parecer.

(22) nome do município, (23) dia de mês de ano.

(24) Nome do responsável pelo órgão de Proteção e Defesa Civil do município

(25) cargo

Ofício

O Ofício é o requerimento do Poder Executivo do Município, do Estado ou do Distrito federal afetado pelo desastre. Esse documento tem como objetivo solicitar o reconhecimento Federal de Situação de Emer-gência ou Estado de Calamidade Pública e informar as razões pelas quais o ente necessita do reconhecimento, incluindo as necessidades de auxílio complementar por parte do Governo Federal.

No modelo de ofício municipal disponibilizado pela SEDEC (Anexo F), você deve prestar atenção aos seguintes itens:

lCabeçalho – o cabeçalho contém as seguintes informações:

• o nome do município que está decretando (1);

• o endereço de correspondência (2);

• o telefone e e-mail (3).

PREFEITURA MUNICIPAL DE (1) inserir o nome do município

(2) Inserir endereço com CEP

(3) Inserir números de telefone e e-mail

lEpígrafe – Nesta parte do documento devem ser inseridas as se-guintes informações:

• o número sequencial para ofício conforme padrão utilizado pelo ente (4);

• local (5) e a data (6) do requerimento;

• o nome da autoridade a quem é destinado o requerimento (7), neste caso o Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil;

• o assunto contendo o tipo de situação de anormalidade, se Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública (8).

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Ofício n. (4) inserir o número do ofício

(5) Inserir local, (6) inserir dia de inserir mês de inserir ano.

Ao Senhor

(7) Inserir o nome do Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil

Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil

Esplanada dos Ministérios – Bloco “E”, 7º andar – Brasília/DF – CEP: 70.067-901

Assunto: Solicitação de reconhecimento de (8) Situação de Emer-gência/Estado de Calamidade Pública.

lCorpo do documento – Nesta parte do documento, você deve apresentar as informações referentes ao pedido de reconhecimento e justificar os motivos que o levam a solicitação de reconhecimento federal, a saber:

• No item 1, você deve preencher o número (9) e a data (10) do Decreto de Reconhecimento (documento abordado no tópico anterior), o tipo de situação de anormalidade, se Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública (11) e o nome do município (12);

• No item 2, você deve preencher a fundamentação legal vigente, que, neste caso, se refere ao caput (enunciado do artigo) do artigo 11 da Instrução Normativa n. 01/2012, do Ministério da Integração Nacional (13).

• No item 3, a fundamentação legal vigente que é o § 1º do artigo 11 da Instrução Normativa n. 01/2012 (14). Na sequência, você deve esclarecer os motivos pelos quais solicita o reconhe-cimento. As finalidades devem ser apontadas acompanhadas da referência legal.

Senhor Secretário Nacional,

• Por meio do Decreto n. (9) Inserir o número do Decreto Municipal, de (10) Inserir o dia de Inserir o mês de Inserir o ano, o Chefe do Executivo Municipal declarou (11) Situação de Emergência/Estado de Calamidade Pública nas áreas do município de (12) inserir o nome do município, discriminadas no Formulário de Informações do Desastre (FIDE).

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

• Com base nas informações constantes no sistema S2ID e atendendo ao que preceitua (13) o caput do artigo 11 da Ins-trução Normativa n. 01/2012, do Ministério da Integração Nacional, solicita-se o reconhecimento federal da situação de anormalidade declarada.

• Em atenção ainda ao que determina o (14) § 1º do artigo 11 da IN n. 01/2012, cabe explicitar as razões pelas quais se requer o reconhecimento: (15).

[elencar as finalidades acompanhadas da referência legal] Exemplos:

- Auxílio complementar para reconstrução – previsão legal: Lei n. 12.340/10

- Movimentação do FGTS – previsão legal: Lei n. 8.036/90, art. 20.

lFechamento – o fecho do ofício deve conter a assinatura com o nome (16) e o cargo (17) da autoridade competente (neste caso o Prefeito do Município).

Atenciosamente,

(16) Inserir o nome do Prefeito (a)

(17) Prefeito (a) Municipal

Cabe esclarecer que os modelos de documentos são

apresentados com o objetivo de colaborar para a atu-

ação dos órgãos locais de Proteção e Defesa Civil, não

sendo obrigatório o uso de modelos idênticos; ou seja, o

conteúdo apresentado é relevante para o bom andamen-

to das solicitações de reconhecimento federal, porém, é

importante registrar que os órgãos locais têm autono-

mia e autoridade para confeccionar a documentação na

forma considerada adequada pela sua própria gestão.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

ResumoNesta Unidade, você conferiu os documentos necessários para soli-citar a Situação de Emergência ou o Estado de Calamidade Pública, que são: Decreto, Parecer favorável/desfavorável e o Ofício. Esses documentos são de grande importância para que a SEDEC possa analisar o processo e reconhecer o pedido de Situação de Emergên-cia ou Estado de Calamidade Pública.

Chegamos ao final da Unidade 4. Agora, você poderá conferir o seu aprendizado realizando as atividades propostas no AVEA. Lembre-se de que seu tutor está pronto para ajudá-lo, caso você necessite de auxílio!

Bons estudos!

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

Anexo B - Modelo de Decreto Municipal

Endereço: Inserir o endereço da prefeitura com CEP. Telefone Prefeitura: Inserir telefone da prefeitura, com DDD – Telefone COMDEC: Inserir telefone da COMDEC, com DDD E-mail Prefeitura: Inserir e-mail da prefeitura – E-mail COMDEC: inserir o e-mail da COMDEC

PREFEITURA MUNICIPAL Inserir o nome do município.

DECRETO No Inserir o número do decreto, de Inserir o dia de Inserir o mês de Inserir o ano.

Declara Situação de Emergência / Estado de Calamidade Pública nas áreas do Município afetadas por Inserir nome do desastre – COBRADE, conforme IN/MI 01/2012. Exemplo: Inundação – 1.2.1.0.0.

O(A) Senhor(a) Inserir o nome do(a) prefeito(a), Prefeito(a) do município de Inserir o nome do município, localizado no estado de (o) Inserir o nome do Estado, no uso de suas atribuições legais, conferidas pela inserir o nº da Lei Orgânica Municipal e pelo Inciso VI do artigo 8º da Lei Federal no 12.608, de 10 de abril de 2012,

CONSIDERANDO:

I – Que Inserir descrição dos fatos contendo o fenômeno que causou o desastre, a data e a hora em que ocorreu, sua duração e localização no território do município;

II- Que em decorrência dos seguintes danos Inserir a estimativa dos danos humanos e materiais causados pelo fenômeno;

V – Que o parecer da (o) Inserir o nome do órgão municipal de Proteção e Defesa Civil, relatando a ocorrência deste desastre é favorável à declaração de Situação de Emergência / Estado de Calamidade Pública.

DECRETA:

Art. 1º. Fica declarada Situação de Emergência / Estado de Calamidade Pública nas áreas do município contidas no Formulário de Informações do Desastre – FIDE e demais documentos anexos a este Decreto, em virtude do desastre classificado e codificado como Inserir nome do desastre – COBRADE, conforme IN/MI nº 01/2012. Ex: Inundação – 1.2.1.0.0

Art. 2º. Autoriza-se a mobilização de todos os órgãos municipais para atuarem sob a coordenação do (a) Inserir o nome do órgão municipal de Proteção e Defesa Civil, nas ações de resposta ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução.

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Endereço: Inserir o endereço da prefeitura com CEP. Telefone Prefeitura: Inserir telefone da prefeitura, com DDD – Telefone COMDEC: Inserir telefone da COMDEC, com DDD E-mail Prefeitura: Inserir e-mail da prefeitura – E-mail COMDEC: inserir o e-mail da COMDEC

Art. 3º. Autoriza-se a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta ao desastre e realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade, com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada pelo desastre, sob a coordenação do (a) Inserir o nome do órgão municipal de Proteção e Defesa Civil.

Art. 4º. De acordo com o estabelecido nos incisos XI e XXV do artigo 5º da Constituição Federal, autoriza-se as autoridades administrativas e os agentes de defesa civil, diretamente responsáveis pelas ações de resposta aos desastres, em caso de risco iminente, a:

I – penetrar nas casas, para prestar socorro ou para determinar a pronta evacuação;

II – usar de propriedade particular, no caso de iminente perigo público, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

Parágrafo único: Será responsabilizado o agente da defesa civil ou autoridade administrativa que se omitir de suas obrigações, relacionadas com a segurança global da população.

Art. 5º. De acordo com o estabelecido no Art. 5º do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, autoriza-se o início de processos de desapropriação, por utilidade pública, de propriedades particulares comprovadamente localizadas em áreas de risco intensificado de desastre.

§ 1º. No processo de desapropriação, deverão ser consideradas a depreciação e a desvalorização que ocorrem em propriedades localizadas em áreas inseguras.

§ 2º. Sempre que possível essas propriedades serão trocadas por outras situadas em áreas seguras, e o processo de desmontagem e de reconstrução das edificações, em locais seguros, será apoiado pela comunidade.

Art. 6º. Com base no Inciso IV do artigo 24 da Lei nº 8.666 de 21.06.1993, sem prejuízo das restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000), ficam dispensados de licitação os contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre, de prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabilitação dos cenários dos desastres, desde que possam ser concluídas no prazo máximo de cento e oitenta dias consecutivos e ininterruptos, contados a partir da caracterização do desastre, vedada a prorrogação dos contratos.

Art. 7º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE.

Gabinete do Prefeito, aos Inserir o dia dias do mês de Inserir o mês de Inserir o ano.

Nome do(a) prefeito(a) Prefeito(a) Municipal

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

Anexo C - Modelo de Decreto Estadual

Endereço: Inserir o endereço do gabinete do governador com o CEP Telefone Gabinete: Inserir telefones, com DDD – Telefone CEDEC: Inserir telefones, com DDD E-mail Gabinete: Inserir o e-mail do Gabinete – E-mail CEDEC: inserir o e-mail da CEDEC

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GOVERNO DO ESTADO Inserir o nome do Estado

DECRETO No Inserir o número do decreto, de Inserir o dia de Inserir o mês de Inserir o ano.

Declara Situação de Emergência / Estado de Calamidade Pública nas áreas dos Municípios afetados por Inserir nome do desastre – COBRADE, conforme IN/MI 01/2012. Exemplo: Inundação – 1.2.1.0.0.

O(A) Senhor(a) Inserir o nome do(a) governador(a), Governador(a) do Estado Inserir o

nome do Estado, no uso de suas atribuições legais, conferidas pela Inserir o nº da Lei Estadual e pelo inciso VII do artigo 7º da Lei Federal no 12.608, de 10 de abril de 2012, CONSIDERANDO: I – Que Inserir uma descrição dos fatos contendo o fenômeno que causou o desastre, a data e a hora em que ocorreu, sua duração e localização no território do Estado; II- Que em decorrência dos seguintes danos Inserir a estimativa dos danos humanos e materiais causados pelo fenômeno; V – Que o parecer Inserir o nome do órgão estadual de proteção e Defesa Civil, relatando a ocorrência desse desastre é favorável à declaração de Situação de Emergência / Estado de Calamidade Pública; DECRETA:

Art. 1º. Fica declarada Situação de Emergência / Estado de Calamidade Pública nas áreas dos municípios Inserir a relação de municípios atingidos, conforme informações contidas no Formulário de Informações do Desastre – FIDE e demais documentos anexos a este Decreto, em virtude do desastre classificado e codificado como Inserir nome do desastre – COBRADE, conforme IN/MI nº 01/2012. Ex: Inundação – 1.2.1.0.0.

Art. 2º. Autoriza-se a mobilização de todos os órgãos estaduais para atuarem sob a coordenação do (a) Inserir o nome do órgão estadual de Proteção e Defesa Civil, nas ações de resposta ao desastre, reabilitação do cenário e reconstrução.

Art. 3º. Autoriza-se a convocação de voluntários para reforçar as ações de resposta ao desastre e realização de campanhas de arrecadação de recursos junto à comunidade com o objetivo de facilitar as ações de assistência à população afetada pelo desastre, sob a coordenação do(a) Inserir o nome do órgão estadual de Proteção e Defesa Civil.

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Endereço: Inserir o endereço do gabinete do governador com o CEP Telefone Gabinete: Inserir telefones, com DDD – Telefone CEDEC: Inserir telefones, com DDD E-mail Gabinete: Inserir o e-mail do Gabinete – E-mail CEDEC: inserir o e-mail da CEDEC

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Art. 4º. De acordo com o estabelecido nos Incisos XI e XXV do artigo 5º da Constituição Federal, autoriza-se as autoridades administrativas e os agentes de defesa civil, diretamente responsáveis pelas ações de resposta aos desastres, em caso de risco iminente, a:

I – penetrar nas casas, para prestar socorro ou para determinar a pronta evacuação;

II – usar de propriedade particular, no caso de iminente perigo público, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

Parágrafo único: Será responsabilizado o agente da defesa civil ou autoridade administrativa que se omitir de suas obrigações, relacionadas com a segurança global da população.

Art. 5º. De acordo com o estabelecido no art. 5º do Decreto-Lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941, autoriza-se o início de processos de desapropriação, por utilidade pública, de propriedades particulares comprovadamente localizadas em áreas de risco intensificado de desastre.

§ 1º. No processo de desapropriação, deverão ser consideradas a depreciação e a desvalorização que ocorrem em propriedades localizadas em áreas inseguras.

§ 2º. Sempre que possível essas propriedades serão trocadas por outras situadas em áreas seguras, e o processo de desmontagem das edificações e de reconstrução das mesmas, em locais seguros, será apoiado pela comunidade.

Art. 6º. Com base no inciso IV do artigo 24 da Lei nº 8.666 de 21.06.1993, sem prejuízo das restrições da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000), ficam dispensados de licitação os contratos de aquisição de bens necessários às atividades de resposta ao desastre, de prestação de serviços e de obras relacionadas com a reabilitação dos cenários dos desastres, desde que possam ser concluídas no prazo máximo de cento e oitenta dias consecutivos e ininterruptos, contados a partir da caracterização do desastre, vedada a prorrogação dos contratos.

Art. 7º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE, CUMPRA-SE.

Gabinete do Governador, aos Inserir o dia dias do mês de Inserir o mês de Inserir o ano.

Nome do(a) Governador(a) Governador(a)

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

Anexo D - Modelo de Parecer Favorável do órgão Municipal

de Proteção e Defesa Civil

PREFEITURA MUNICIPAL DE Inserir o nome do município. Inserir o nome do órgão municipal de defesa civil

PARECER TÉCNICO Nº: Inserir o nº do Parecer

Interessado: Prefeitura Municipal de [inserir o nome do município] Assunto: Decretação e reconhecimento de situação de emergência/estado de calamidade pública Referência: inserir o nº do decreto municipal Desastre: Inserir o nome do desastre seguido do número da COBRADE (conforme IN/MI nº 1/2012)

DAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Consoante preceitua a inserir a fundamentação legal (Instrução Normativa nº 01/2012, do Ministério da Integração Nacional):

A situação de emergência ou o estado de calamidade pública serão declarados mediante decreto do Prefeito Municipal, do Governador do Estado ou do Governador do Distrito Federal.

A decretação se dará quando caracterizado o desastre e for necessário estabelecer uma situação jurídica especial, que permita o atendimento às necessidades temporárias de excepcional interesse público, voltadas à resposta aos desastres, à reabilitação do cenário e à reconstrução das áreas atingidas;

Nos casos em que o desastre se restringir apenas à área do DF ou do Município, o Governador do Distrito Federal ou o Prefeito Municipal, decretará a situação de emergência ou o estado de calamidade pública, remetendo os documentos à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil para análise e reconhecimento caso necessitem de ajuda Federal

O reconhecimento da situação de emergência ou do estado de calamidade pública pelo Poder Executivo Federal dar-se-á mediante requerimento do Poder Executivo do Estado, do Distrito Federal ou do Município afetado pelo desastre.

O requerimento para fins de reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública deverá ser acompanhado de parecer do órgão Municipal, Distrital ou Estadual de Proteção e Defesa Civil, fundamentando a decretação e a necessidade de reconhecimento federal.

DA ANÁLISE

A presente documentação foi analisada com base nos critérios definidos na(o) inserir a fundamentação legal (IN/MI nº 01/2012). Após a leitura constatou-se que:

1. A documentação obrigatória constante do [inserir a fundamentação legal (§3º do artigo 11 ou artigo 12 - sumário) foi preenchida e contém as informações necessárias para a análise técnica;

2. Os danos informados no Formulário de Informações do Desastre - FIDE são relativos ao fenômeno causador do desastre e se enquadram nos critérios mínimos estabelecidos nos [inserir a fundamentação legal (parágrafos 1º a 3º do artigo 4º (se S.E) ou 1º a 3º do artigo 5º (se E.C.P))];

3. Os prejuízos econômicos [inserir públicos ou privados, conforme o caso] informados no Formulário de Informações do Desastre - FIDE são relativos ao fenômeno causador do desastre e

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se enquadram nos critérios mínimos estabelecidos nos [inserir a fundamentação legal (parágrafos 4º ou 5º do artigo 4º (S.E) ou 4º ou 5º do artigo 5º (E.C.P))].

4. Os danos e prejuízos decorrentes do evento adverso implicaram no comprometimento da capacidade de resposta Econômica / administrativa/ Econômica e administrativa do poder público municipal;

5. O prazo para envio da documentação solicitando o reconhecimento, estabelecido no [inserir a fundamentação legal (§2º do artigo 11 ou artigo 12)] pode ser cumprido, desde que seja remetida até o dia inserir a data final para remessa da documentação.

DA CONCLUSÃO

Com base na avaliação criteriosa das informações apresentadas nos documentos, conclui-se que os requisitos estabelecidos na [inserir a fundamentação legal (IN/MI nº 01/2012)] para a decretação e para a solicitação de reconhecimento federal foram cumpridos.

Desta forma, sugere-se a remessa da documentação ao Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil para fins de reconhecimento da Situação de Emergência ou do Estado de Calamidade Pública declarada no município.

É o parecer.

Inserir o nome do município, Inserir o dia de Inserir o mês de Inserir o ano.

Inserir o nome do responsável pelo órgão de defesa civil do município

Inserir o cargo

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

Anexo E - Modelo de Parecer Desfavorável do Órgão Munici-pal de Proteção e Defesa Civil

PREFEITURA MUNICIPAL DE Inserir o nome do município. Inserir o nome do órgão municipal de defesa civil

PARECER TÉCNICO Nº: Inserir o nº do Parecer

Interessado: Prefeitura Municipal de [inserir o nome do município] Assunto: Decretação e reconhecimento de situação de emergência/estado de calamidade pública Referência: inserir o nº do decreto municipal Desastre: Inserir o nome do desastre seguido do número da COBRADE (conforme IN/MI nº 1/2012)

DAS CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Consoante preceitua a [inserir a fundamentação legal (Instrução Normativa nº 01/2012, do Ministério da Integração Nacional)]:

A situação de emergência ou o estado de calamidade pública serão declarados mediante decreto do Prefeito Municipal, do Governador do Estado ou do Governador do Distrito Federal.

A decretação se dará quando caracterizado o desastre e for necessário estabelecer uma situação jurídica especial, que permita o atendimento às necessidades temporárias de excepcional interesse público, voltadas à resposta aos desastres, à reabilitação do cenário e à reconstrução das áreas atingidas;

Nos casos em que o desastre se restringir apenas à área do DF ou do Município, o Governador do Distrito Federal ou o Prefeito Municipal, decretará a situação de emergência ou o estado de calamidade pública, remetendo os documentos à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil para análise e reconhecimento caso necessitem de ajuda Federal

O reconhecimento da situação de emergência ou do estado de calamidade pública pelo Poder Executivo Federal dar-se-á mediante requerimento do Poder Executivo do Estado, do Distrito Federal ou do Município afetado pelo desastre.

O requerimento para fins de reconhecimento federal de situação de emergência ou estado de calamidade pública deverá ser acompanhado de parecer do órgão Municipal, Distrital ou Estadual de Proteção e Defesa Civil, fundamentando a decretação e a necessidade de reconhecimento federal.

DA ANÁLISE

A presente documentação foi analisada com base nos critérios definidos na [inserir a fundamentação legal (IN/MI nº 01/2012)]. Após a leitura constatou-se que:

Inserir os itens que estão em desacordo com a IN/MI nº 01/2012

1. A documentação obrigatória [inserir o(s) nome(s) do(s) documento(s) faltante(s)] constante do [inserir a fundamentação legal (inciso(s)... do §3º do artigo 11)] não foi preenchida;

ou

1. A documentação obrigatória constante do [inserir a fundamentação legal (§3º do artigo 11)] foi preenchida, mas não contém as informações necessárias para a análise técnica;

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2. Os danos informados no Formulário de Informações do Desastre - FIDE não são

relativos ao fenômeno causador do presente desastre;

ou

2. Os danos informados no Formulário de Informações do Desastre - FIDE são relativos ao fenômeno causador do presente desastre, mas não se enquadram nos critérios mínimos estabelecidos nos [inserir a fundamentação legal (parágrafos 1º a 3º do artigo 4º (se S.E) ou 1º a 3º do artigo 5º (se E.C.P))];

3. Os prejuízos econômicos [inserir públicos ou privados, conforme o caso] informados no Formulário de Informações do Desastre - FIDE não são relativos ao fenômeno causador do desastre;

ou

3. Os prejuízos econômicos [inserir públicos ou privados, conforme o caso] informados no Formulário de Informações do Desastre - FIDE são relativos ao fenômeno causador do desastre, mas não se enquadram nos critérios mínimos estabelecidos nos [inserir a fundamentação legal (parágrafos 4º ou 5º do artigo 4º ( se S.E) ou 4º ou 5º do artigo 5º (se E.C.P))].

4. Os danos e prejuízos decorrentes do evento adverso não implicaram no comprometimento da capacidade de resposta econômica e(ou) administrativa do poder público municipal;

5. O prazo para envio da documentação solicitando o reconhecimento, estabelecido no [inserir a fundamentação legal (§2º do artigo 11 ou artigo 12 - sumário)] foi descumprido sem justificativa.

6. Outros (ex.: O fenômeno adverso alegadamente causador do desastre declarado não ocorreu)

DA CONCLUSÃO

Inserir um dos textos abaixo, conforme o caso:

Com base na avaliação criteriosa das informações apresentadas nos documentos, conclui-se que os requisitos estabelecidos na [inserir a fundamentação legal (IN/MI nº 01/2012)] para a decretação e para a solicitação de reconhecimento federal não foram cumpridos.

Desta forma, sugere-se a devolução da documentação ao Senhor Prefeito Municipal para:

1. Tornar sem efeito o Decreto que declara Situação de Emergência ou de Estado de Calamidade Pública no município;

2. Arquivamento da documentação.

OU

Com base na avaliação criteriosa das informações apresentadas nos documentos, conclui-se que os requisitos estabelecidos na [inserir a fundamentação legal (IN/MI nº 01/2012)] para a decretação foram cumpridos. Todavia, os requisitos para a solicitação de reconhecimento federal não foram cumpridos.

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

Desta forma, sugere-se a devolução da documentação ao Senhor Prefeito Municipal para arquivamento da documentação, esclarecendo que a declaração é válida em nível municipal e assegura a prática de todos os atos administrativos do chefe do poder executivo, necessários ao atendimento das necessidades temporárias de excepcional interesse público, voltadas à resposta, à reabilitação do cenário e à reconstrução das áreas atingidas pelo desastre.

É o parecer.

Inserir o nome do município, Inserir o dia de Inserir o mês de Inserir o ano.

Inserir o nome do responsável pelo órgão de defesa civil do município

Inserir o cargo

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Anexo F - Modelo de Ofício Municipal - Requerimento

PREFEITURA MUNICIPAL DE [inserir o nome do município] [Inserir endereço com CEP]

[Inserir números de telefone/fax e e-mail]

Ofício nº. [inserir o número do ofício] [Inserir local], [inserir dia] de [inserir mês] de [inserir ano].

Ao Senhor [Inserir o nome do Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil] Secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil Setor Bancário Norte, Quadra 02, Lote 11, Edifício Apex-Brasil CEP: 70.040-020 – Brasília/DF Telefone: (61) 2034-5869 Assunto: Solicitação de reconhecimento de situação de emergência / estado de calamidade pública.

Senhor Secretário Nacional,

1. Por meio do Decreto nº [Inserir o número do Decreto Municipal], de [Inserir o

dia] de [Inserir o mês] de [Inserir o ano], o Chefe do Executivo Municipal declarou situação de emergência / estado de calamidade pública nas áreas do município de [inserir o nome do município], discriminadas no Formulário de Informações do Desastre – FIDE.

2. Com base nas informações constantes no sistema S2ID e atendendo ao que preceitua o caput do artigo 11 da Instrução Normativa nº 01/2012, do Ministério da Integração Nacional, solicita-se o reconhecimento federal da situação de anormalidade declarada.

3. Em atenção ainda ao que determina o § 1º do artigo 11 da IN nº 01/2012, cabe explicitar as razões pelas quais se requer o reconhecimento:

[Inserir abaixo somente os exemplos de razões pelas quais necessita o reconhecimento federal que se aplicam ao município.] a) Os danos e prejuízos decorrentes do evento adverso comprometeram a capacidade de

resposta econômica e/ou administrativa do poder público municipal, o que implica na necessidade de auxílio financeiro complementar por parte do Governo Federal para ações de socorro e assistência à população, restabelecimento de serviços essenciais e/ou reabilitação do cenário;

b) para redução da alíquota do Imposto sobre Propriedade Rural – ITR (Decreto n.º 84.685/1980, art. 13);

c) para antecipação de benefícios da previdência social (Decreto n.º 7.223/2010, art. 169, § 1º);

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Unidade 4 – Modelos de Documentos: Decreto, Parecer e Ofício

d) para movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS (Lei n.º 8.036/90, Art 20 Inciso XVI alínea "a");

e) outros [inserir outros casos em que o reconhecimento federal é exigido pela legislação para acesso a benefícios]

Atenciosamente,

[Inserir o nome do Prefeito (a)] Prefeito (a) Municipal

Unidade 5

Aba Anexos

Objetivos de Aprendizagem

Ao final desta Unidade, você deverá ser capaz de:

lAnexar os documentos necessários para reconhecimento federal;

lEnviar o processo para homologação; e

lEnviar o processo para reconhecimento.

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Unidade 5 – Aba Anexos

Anexar Documentos

Olá participante,

Nesta Unidade vamos aprender a anexar os documentos necessário para a solicitação de reconhecimento de Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública. Saiba que seu tutor está pronto para ajudá-lo caso você precise de auxílio.

Bons trabalho!

Na quarta aba, “anexos”, conforme apresentado na Figura 61, você deverá anexar os documentos necessários para solicitação de reconheci-mento da Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública. To-dos os documentos devem estar assinados pela autoridade competente e digitalizados (escaneados).

Figura 61: Aba Anexar Documentos

Fonte: Brasil (2015)

Os documentos que deverão ser obrigatoriamente anexados são: Decreto Municipal ou Estadual (SE ou ECP) e o ofício de requerimento (Municipal ou Estadual) que são obrigatórios para procedimento sumário e ordinário. O parecer do órgão local de Proteção e Defesa Civil também é um documento obrigatório quando se tratar de procedimento ordinário. Outros documentos, que ajudem a caracterizar a Situação de Emergência

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(SE) ou o Estado de Calamidade Pública (ECP), são úteis para análise do pleito, já que podem ser anexados, por exemplo, croquis e relatórios de prejuízos econômicos públicos e privados. Por fim, podem ser anexados outros documentos solicitados pelo Estado para a homologação.

lDecreto – o procedimento para anexar o decreto segue os seguin-tes passos:

• Clicar no botão anexar arquivo, Figura 62.

Figura 62: Anexar Arquivo – Decreto

Fonte: Brasil (2015)

lNa sequência, se abrirá uma janela solicitando a data e o número do decreto. Você deverá preencher essas informações nos campos específicos, conforme Figura 63.

Figura 63: Janela Data e Número do Decreto

Fonte: Brasil (2015)

lApós, você deve clicar no botão “Escolher arquivo”, conforme apresentado na Figura 64.

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Unidade 5 – Aba Anexos

Figura 64: Botão Selecionar Arquivo

Fonte: Brasil (2015)

lNa sequência, aparecerá a janela para localizar o arquivo no computador, conforme apresentado na Figura 65. Ao localizar o arquivo, você deve selecioná-lo e clicar no botão “escolher” ou “selecionar” (observe os formatos de arquivos permitidos – PNG, GIF, DOC, DOCX, TXT, XLS, XLSX, PPT, PPTX, ODT e PDF).

Figura 65: Localizar Arquivo

Fonte: Brasil (2015)

lObserve que o nome do arquivo selecionado aparecerá logo após o botão “Escolher arquivo”, apresentado na Figura 66. Estando correto, você deve clicar no botão “OK”.

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Figura 66: Carregar Arquivo

Fonte: Brasil (2015)

lNo final do procedimento aparecerá na tela de Anexos, conforme apresentado na Figura 67, a informação de que o documento foi anexado corretamente, indicado pelo marcador verde, e o botão “Anexar Arquivo”, ao lado, fica impossibilitado de ser selecionado. Abaixo, aparecem os dados do documento anexado, apresentando o Nome do Arquivo, o Tipo e Ações, este último com opções de botão para Visualizar e/ou Excluir. Para essas ações, basta você clicar no respectivo botão. Se clicar no botão Visualizar, o docu-mento é automaticamente salvo no computador; e, se clicar no botão Excluir, o documento é automaticamente excluído da tela de Anexos.

Figura 67: Seleção de Documento Anexado

Fonte: Brasil (2015)

lOfício – o procedimento para anexar o ofício é igual ao do De-creto, somente no passo “b” é que devemos inserir o número e a data do ofício, conforme Figura 68.

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Unidade 5 – Aba Anexos

Figura 68: Anexar Arquivo – Ofício

Fonte: Brasil (2015)

Perceba que, conforme apresentado na Figura 69, depois de anexar o decreto e o ofício, que são os documentos obrigatórios, ficam habilitados os botões de “Enviar para reconhecimento federal” e “Enviar para homo-logação estadual”. Esses botões serão explicados no item 2 – Enviar para Análise e Aprovação.

Figura 69: Liberação de Botões

Fonte: Brasil (2015)

lParecer do Órgão Local de Proteção e Defesa Civil – o procedi-mento para anexar o parecer é o mesmo do decreto e do ofício,

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somente no passo “b” é que você deve inserir o número e a data do parecer do órgão de Proteção e Defesa Civil, como apresentado na Figura 70.

Figura 70: Anexar Arquivo – Parecer COMDEC

Fonte: Brasil (2015)

lOutros documentos – o procedimento para anexar outros docu-mentos é basicamente o mesmo do decreto, do ofício e do parecer, somente no passo “b” é que você deve inserir o nome do documento que será anexado. Essa visualização é apresentada pela Figura 71.

Figura 71: Anexar Arquivo – Outros Documentos

Fonte: Brasil (2015)

Observe, conforme Figura 72, que o tipo de documento aparecerá na

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Unidade 5 – Aba Anexos

lista de documentos anexados para facilitar a identificação dos documentos.

Figura 72: Lista de Documentos Anexados

Fonte: Brasil (2015)

Havendo a necessidade de excluir qualquer um dos documentos ane-xados, você deve clicar no botão “excluir”, como apresentado na Figura 73.

Figura 73: Excluir Documentos

Fonte: Brasil (2015)

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Muito bem, como está o seu entendimento até agora? Saiba que é muito importante para o seu aprendizado que você entenda o que estamos tratando até aqui. Caso tenha dúvidas, por favor, entre em contato com seu tutor, ele está pronto para ajudá-lo.

Solicitação de Exclusão de Registro

Para cancelar o registro efetuado no sistema é necessário realizar a solicitação de exclusão de registro. Primeiramente, você deve elaborar um ofício solicitando a exclusão do registro, como também explicitar os motivos para a exclusão, e, em seguida, salvar o documento em seu computador.

lVocê deverá clicar no botão “Anexar Arquivo” referente à opção – Ofício de solicitação de exclusão de registro, conforme apre-sentado na Figura 74.

Figura 74: Solicitar Exclusão de Registro

Fonte: Brasil (2015)

lNa sequência, como consta na Figura 75, se abrirá uma janela solicitando que você descreva o nome do documento. Logo depois, você deverá clicar no botão “Escolher arquivo”, para localizar o arquivo no computador, conforme apresentado pela seta indicativa.

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Unidade 5 – Aba Anexos

Figura 75: Anexar Documento – Solicitação de Exclusão do Registro

Fonte: Brasil (2015)

lEm seguida, como apresentado na Figura 76, ao localizar o arqui-vo, você deve selecioná-lo e clicar no botão “Escolher” (observe os formatos de arquivos permitidos – PNG, GIF, DOC, DOCX, TXT, XLS, XLSX, PPT, PPTX, ODT e PDF);

Figura 76: Selecionar Arquivo

Fonte: Brasil (2015)

122

Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

lObserve, na Figura 77, que o nome do arquivo selecionado apa-recerá logo após o botão “Escolher arquivo”. Se estiver correto, você deve clicar no botão “OK”;

Figura 77: Confirmação do Carregamento do Arquivo

Fonte: Brasil (2015)

lNo final do procedimento, aparecerá a mensagem “Arquivo ane-xado com sucesso!”, conforme apresentado na Figura 78.

Figura 78: Confirmação de Arquivo Anexado com Sucesso

Fonte: Brasil (2015)

123

Unidade 5 – Aba Anexos

lAssim, você poderá clicar no botão “Solicitar exclusão de regis-tro”, conforme apresentado na Figura 79, para que o registro seja excluído definitivamente.

Figura 79: Solicitação de Exclusão do Registro

Fonte: Brasil (2015)

lApós clicar no botão “Solicitar exclusão de registro”, aparecerá a informação de que a solicitação de exclusão foi efetuada com sucesso, conforme apresentado na Figura 80.

124

Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 80: Confirmação da Solicitação de Exclusão do Registro

Fonte: Brasil (2015)

É importante salientar que, após o envio para reconhe-

cimento federal ou homologação estadual, não será pos-

sível realizar a solicitação da exclusão do registro, ou

seja, a opção de exclusão do registro via sistema so-

mente pode ser realizada se o processo ainda não es-

tiver sido encaminhado para reconhecimento federal ou

homologação estadual.

Se houver a necessidade de exclusão do processo após o envio para reconhecimento federal ou homologação estadual, o ente deverá entrar em contato diretamente com a equipe de Reconhecimento Federal da Secreta-ria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC).

Enviar para Análise e Aprovação

O objetivo de enviar para análise e aprovação é, especificamente, submeter o processo para reconhecimento no âmbito da União ou homolo-gação na Esfera Estadual. Dessa forma, é possível notar, na Figura 81, dois

125

Unidade 5 – Aba Anexos

botões no canto inferior: “Enviar para reconhecimento federal” e “Enviar para homologação estadual”, ações que serão explicadas a seguir.

Figura 81: Botões de Envio do Processo

Fonte: Brasil (2015)

lHomologação Estadual: é a aprovação do Governo do Estado em relação à situação de anormalidade, seja Situação de Emergên-cia (SE) ou Estado de Calamidade Pública (ECP). Sendo assim, o usuário do sistema na esfera municipal, deve utilizar o botão “Enviar para Homologação Estadual”, conforme apresentado na Figura 80, e encaminhar os formulários para que o representante do Estado avalie e homologue a solicitação. Essa opção fica ha-bilitada constantemente, pois cada Estado avalia o processo de acordo com os documentos que solicita. Você terá a liberdade de carregar qualquer formulário solicitado pelo Estado.

126

Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 82: Botão – Enviar para Homologação Estadual

Fonte: Brasil (2015)

Ao encaminhar o processo para homologação, aparecerá na tela a mensagem “Processo enviado para homologação do estado”, conforme apresentado na Figura 81. Com essa ação, automaticamente serão enca-minhados dois e-mails, um para o responsável no Estado, solicitando que avalie o processo e outro para você, o usuário que encaminhou o processo, contendo o número do protocolo do processo e confirmando o pedido de homologação.

Figura 83: Confirmação de envio do processo para homologação do Estado

Fonte: Brasil (2015)

127

Unidade 5 – Aba Anexos

Note, de acordo com o que é exibido na Figura 83, que há um botão denominado “Detalhes do Processo”. Ao clicar nesse botão, fica disponível em formato PDF, conforme apresentado na Figura 84, o processo de solici-tação de Situação de Emergência (SE) ou de Estado de Calamidade Pública (ECP), com todas as informações acrescentadas anteriormente. Esse arqui-vo pode ser salvo no seu computador ou impresso.

Figura 84: Processo no formato PDF

Fonte: Brasil (2015)

lEnviar para Reconhecimento: essa opção, como consta na Figura 85, é habilitada após o preenchimento do FIDE, da DMATE, do Relatório Fotográfico e, depois de Anexar o Decreto, o Ofício de Pedido de Reconhecimento e o parecer do órgão local de Proteção e Defesa Civil.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 85: Botão – Enviar para Reconhecimento

Fonte: Brasil (2015)

Ao clicar nesta opção, aparecerá a seguinte mensagem “Processo confirmado como Reconhecimento”, em seguida, automaticamente, será enviado um e-mail ao analista da divisão de reconhecimento para proceder com suas avaliações; e, para você, usuário solicitante, serão enviados um e-mail com protocolo e a confirmação do processo como Pedido de Reco-nhecimento, conforme apresentado na Figura 86.

Figura 86: Mensagem – Aguardando Análise do Processo de Reconhecimento

Fonte: Brasil (2015)

129

Unidade 5 – Aba Anexos

Observe, conforme disposto na Figura 86, que, quando enviado para reconhecimento, também localizado no canto superior, há o botão “Detalhes do Processo”, ao clicar neste botão, estará disponível em forma-to PDF o processo de pedido de Situação de Emergência (SE) ou de Estado de Calamidade Pública (ECP), esse arquivo pode ser salvo no seu compu-tador ou impresso.

Saiba que se o processo foi registrado como Sumário

(casos de flagrante intensidade e consequentes impac-

tos social, econômico e ambiental), em um primeiro mo-

mento, podem ser encaminhados pelo S2ID o Decreto

Municipal e o Ofício de Reconhecimento. Entretanto, o

Município terá o prazo de dez dias para preencher os

demais formulários que estiverem pendentes e anexar

os demais documentos que não foram incluídos no pro-

cesso no primeiro momento.

Após o envio para Reconhecimento, você perceberá que as opções de envio ficarão desabilitadas e todas as telas do sistema estarão bloquea-das para edição, somente o FIDE permanecerá habilitado para incluir a evolução das consequências do desastre.

Se o processo foi enviado para Homologação Estadual, a opção Re-conhecimento poderá ser habilitada conforme o preenchimento dos for-mulários. Isso ocorre, pois, se for constatado a necessidade do reconhe-cimento, há possibilidade de encaminhamento das documentações para a divisão de Reconhecimento.

130

Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

ResumoNesta Unidade conhecemos todos os passos para anexar os do-cumentos necessários para reconhecimento federal. Vimos ainda como enviar o processo para homologação e reconhecimento fe-deral.

Muito bem, concluímos a Unidade 5. Preparamos uma série de ati-vidades para você conferir o seu aprendizado, basta acessar o AVEA e realizá-las. Lembre-se de que pode contar com o seu tutor sempre que precisar de ajuda.

Bons estudos!

Unidade 6

Acompanhamento e Informações Públicas

Objetivos de Aprendizagem

Ao final desta Unidade, você deverá ser capaz de:

lAcompanhar os processos referentes ao seu Município;

lEntender as ferramentas: banco de dados, arquivo digital, biblioteca virtual e Atlas Brasileiro.

133

Unidade 6 – Acompanhamento e Informações Públicas

Acompanhamento e Informações Públicas

Olá participante,

Agora vamos iniciar a Unidade 6, neste momento, você saberá como acompanhar todo o processo dos registros realizados no Sistema In-tegrado de Informações sobre Desastres (S2ID).

Lembre-se de que você pode contar com o seu tutor se precisar de ajuda.

Bons estudos!

Consultar Registros

Na opção “Registro e Reconhecimento Federal” no item “Acompa-nhamento”, conforme apresentado na Figura 86, você tem a possibilidade de consultar todos os processos referentes ao seu Município.

Figura 86: Opção – Acompanhamento

Fonte: Brasil (2015)

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Ao clicar na opção “Acompanhamento”, se abrirá uma nova tela, conforme Figura 87, para consulta de todos os registros abertos que você encaminhou.

Figura 87: Filtros de busca

Fonte: Brasil (2015)

Na Figura 87, note que é possível, primeiramente, procurar um re-gistro já cadastrado, por período, utilizando a pesquisa “Data de Ocorrên-cia do desastre”. Para tanto, conforme apresentado nas Figuras 88 e 89, basta você selecionar os campos e definir o dia, o mês e o ano do período.

Figura 88: Filtros de busca – Data de Ocorrência do desastre: de

Fonte: Brasil (2015)

Figura 89: Filtros de busca – Data de Ocorrência do desastre: até

Fonte: Brasil (2015)

135

Unidade 6 – Acompanhamento e Informações Públicas

Após isso, você deve clicar em “Pesquisar” para que o sistema faça a busca dos registros. Você poderá também procurar registro por status, conforme apresentado na Figura 90.

Figura 90: Filtros de busca – Selecione um status

Fonte: Brasil (2015)

Para tanto, você deve selecionar um dos 16 status dispostos no Sis-tema, clicando na “caixa de seleção”, conforme apresentado na Figura 91.

Figura 91: Filtros de busca – Escolhendo um status

Fonte: Brasil (2015)

Os status disponíveis no sistema para escolha são estes:

laguardando ajuste do Estado;

laguardando ajustes do Município;

laguardando ajustes solicitado pelo Estado;

laguardando análise;

laguardando análise da reconsideração;

laguardando publicação da portaria;

lem análise;

lhomologado pelo Estado;

lnão homologado pelo Estado;

136

Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

lnão homologado pelo estado e aguardando análise;

lnão reconhecido;

lprocesso arquivado;

lreconhecido;

lregistro;

lregistro excluído; e

lsolicitação de exclusão de registro.

Depois, você deve clicar em “Pesquisar” para que o sistema faça a busca dos registros, conforme apresentado na Figura 92.

Figura 92: Filtros de busca – Pesquisar

Fonte: Brasil (2015)

Após a pesquisa, serão apresentados até dez registros por tela, con-tendo as informações de protocolo, desastre, data de ocorrência e status, conforme apresentado na Figura 93. É importante salientar, como apon-tado pela seta na Figura 93, que a numeração representa a quantidade de telas com outros registros. Para acessar as demais telas, basta clicar no nú-mero referente à tela desejada ou nos botões à direita para mudar de tela.

Figura 93: Filtros de busca – Registros da pesquisa

Fonte: Brasil (2015)

137

Unidade 6 – Acompanhamento e Informações Públicas

lProtocolo: protocolo é um conjunto de dados que identifica o registro da ocorrência formando um código, conforme descrimi-nado a seguir com o seguinte exemplo:

SC – F – 4205407 – 12300 – 20150210

Sigla do Estado Código do Município do

IBGE

Data da ocorrência ano,

mês, dia

Informação padrão do sistema

Código da COBRADE

lDesastre: informação do desastre conforme registro.

lData de ocorrência: data que ocorreu o desastre.

lStatus: informação do status do registro.

Para obter mais informações sobre cada registro, basta você clicar no número do protocolo conforme apresentado na Figura 94.

Figura 94: Filtros de busca – Selecionando um protocolo

Fonte: Brasil (2015)

Ao clicar no protocolo, aparecerá a tela com todas as abas do pro-cesso, conforme apresentado na Figura 95. Somente os protocolos que ti-verem com status registro, solicitação de exclusão de registro e registro excluído não apresentarão a opção detalhes do processo. Para os demais status, a opção detalhes do processo ficará visível, conforme destacado na Figura 95.

138

Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 95: Protocolo – Detalhes do Processo

Fonte: Brasil (2015)

Ao clicar na opção “detalhes do processo”, item destacado na

Figura 95, aparecerá uma tela, referente ao relatório do processo, conforme

Figura 96, na qual, parte superior, é apresentado o status atual do processo

e abaixo um arquivo no formato PDF com todos os documentos, referentes

ao registro selecionado, que foram encaminhados, além do formulário

preenchido pelo analista da divisão de reconhecimento.

Figura 96: Relatório do Processo no formato PDF

Fonte: Brasil (2015)

139

Unidade 6 – Acompanhamento e Informações Públicas

Observe, na Figura 96, que você poderá realizar, com o documento Relatório do Processo em formato PDF, seis procedimentos diferentes em destaque. O primeiro procedimento é a redução do tamanho de visualiza-ção do documento em 50%; o segundo procedimento é a ampliação da visualização do documento em 100%; nos dois procedimentos posteriores, é possível reduzir e ampliar a visualização do documento gradativamente; no quinto procedimento, é possível salvar o Relatório do Processo em for-mato PDF no computador; e no sexto procedimento, é possível fazer a im-pressão do Relatório do Processo. Para realizar cada procedimento, basta você clicar no botão determinado.

Saiba que ao clicar na tecla “Salvar”, conforme apresen-

tado na Figura 97, se abrirá uma nova tela para você

escolher se deseja salvar o Relatório do Processo em

formato PDF no seu computador.

Figura 97: Relatório do Processo no formato PDF – Salvar

Fonte: Brasil (2015)

Ao clicar na tecla “Imprimir”, conforme apresentado na Figura 98, se abrirá uma nova tela para que você configure a forma de impressão e imprima o Relatório do Processo.

140

Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 98: Relatório do Processo no formato PDF – Imprimir

Fonte: Brasil (2015)

lParecer SEDEC – é o parecer técnico, favorável ou desfavorável, a respeito do reconhecimento da Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública. O processo pode ser reconhecido ou não, sendo que cada caso apresenta documentos diferentes, conforme explicaremos na sequência:

Processo Reconhecido

Se o processo for reconhecido pela SEDEC, você terá duas opções

de portarias:

lPortaria Assinada: é a portaria aprovada, assinada e com pedido de publicação.

lPortaria Pública: é a portaria já publicada no Diário Oficial da União e válida para dar andamento ao processo.

É importante salientar que se o processo reconhecido

apresentar irregularidades nas informações repassa-

das, ele poderá ser Revogado e, nesse caso, o procedi-

mento de pedido de Situação de Emergência ou de Esta-

do de Calamidade Pública deve ser refeito.

141

Unidade 6 – Acompanhamento e Informações Públicas

Quando o pedido de reconhecimento da Situação de Emergência ou de Estado de Calamidade Pública é aprovado, a portaria publicada é dis-ponibilizada no Relatório do Processo em formato PDF e o status do pro-tocolo modifica para Reconhecido, conforme apresentado na Figura 99.

Figura 99: Filtros de busca – Processo status Reconhecido

Fonte: Brasil (2015)

Processo Não Reconhecido

Se caso o processo não for reconhecido, o status do protocolo modi-fica para Não reconhecido, conforme apresentado na Figura 100.

Figura 100: Filtros de busca – Processo status Não reconhecido

Fonte: Brasil (2015)

Para este caso, no relatório do processo em formato PDF consta um Ofício da SEDEC com os motivos do não reconhecimento do processo.

142

Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Entretanto, você poderá ainda entrar com um pedido de Reconsi-deração do pedido de reconhecimento da Situação de Emergência ou do Estado de Calamidade Pública.

Para solicitar a reconsideração do pedido de reconhecimento da Si-tuação e Emergência ou do Estado de Calamidade Pública, o ente deverá seguir os seguintes passos:

No Filtro de busca, clique no Protocolo com o status Não reconhe-cido, conforme é ilustrado na Figura 101:

Figura 101: Filtros de busca – Processo status Não reconhecido – Reconsideração

Fonte: Brasil (2015)

Na tela que se abrirá, conforme ilustrado na Figura 102, você de-verá selecionar a aba Reconsideração, em que você, caso queira solicitar a reconsideração, obrigatoriamente, terá de encaminhar o Ofício de Recon-sideração e terá, ainda, como opção o encaminhamento de Outros Docu-mentos. Essa solicitação de reconsideração ocorre apenas uma vez.

Figura 102: Aba Reconsideração

Fonte: Brasil (2015)

143

Unidade 6 – Acompanhamento e Informações Públicas

Para anexar arquivo referente ao Ofício de Reconsideração, você deverá clicar em Anexar Arquivo, conforme apresentado na Figura 103.

Figura 103: Aba Reconsideração – Anexar Ofício de Reconsideração

Fonte: Brasil (2015)

Ao clicar nesta opção, conforme apresentado na Figura 104, se abri-rá uma janela solicitando, primeiramente, a definição da data e, posterior-mente, o número do Ofício. Você deverá preencher essas informações nos campos solicitados.

Figura 104: Aba Reconsideração – Anexar Ofício de Reconsideração

Fonte: Brasil (2015)

Após, você deve clicar no botão “Escolher arquivo”, conforme apre-sentado na Figura 105.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 105: Aba Reconsideração – Escolher Arquivo

Fonte: Brasil (2015)

Na sequência, aparecerá a janela para localizar o arquivo no com-putador, conforme apresentado na Figura 106. Ao localizar o arquivo, você deve selecioná-lo e clicar no botão “abrir”, “escolher” ou “selecionar” (ob-serve os formatos de arquivos permitidos – PNG, GIF, JPG, TIFF, DOC, DOCX, TXT, XLS, XLSX, PPT, PPTX, ODT e PDF).

Figura 106: Aba Reconsideração – Localizar Arquivo

Fonte: Brasil (2015)

Observe que o nome do arquivo selecionado aparecerá logo após o botão “Escolher arquivo”, apresentado na Figura 107. Estando correto, você deve clicar no botão “OK”.

145

Unidade 6 – Acompanhamento e Informações Públicas

Figura 107: Aba Reconsideração – Localizar Arquivo

Fonte: Brasil (2015)

No final do procedimento aparecerão, na aba Reconsideração, con-forme apresentado na Figura 108, a informação de que o documento foi anexado corretamente, indicado pelo marcador verde, e o botão “Anexar Arquivo”, ao lado, impossibilitado de ser selecionado. Abaixo, aparecem os dados do documento anexado, apresentando o Nome do Arquivo, o Tipo e Ações, este último com opções de botão para Visualizar e/ou Ex-cluir. Para essas ações, basta você clicar no respectivo botão. Se clicar no botão Visualizar, o documento é automaticamente salvo no computador para que possa visualizá-lo; e se clicar no botão Excluir, o documento é au-tomaticamente excluído da tela da Aba Reconsideração, permitindo assim a opção de Anexar Arquivo.

Figura 108: Aba Reconsideração – Ofício anexado

Fonte: Brasil (2015)

Por fim, você deverá clicar no botão “Enviar para a SEDEC”, con-forme é ilustrado na Figura 108. Ao clicar nesta opção, o Ofício será en-caminhado para a equipe da divisão de reconhecimento para reanálise do processo.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Na tela do Formulário de Informações do desastre (FIDE), no canto superior direito, aparecerá a mensagem “Processo Enviado para reconside-ração da SEDEC” conforme ilustrado na Figura 109.

Figura 109: Processo enviado para reconsideração da SEDEC

Fonte: Brasil (2015)

Muito bem, como está o seu entendimento até agora? Lembre-se de que você precisa entender o passo a passo para poder continuar seus estudos. Se surgirem dúvidas, entre em contato com o seu tutor, pois recomendamos que você só continue se estiver entendendo o assunto. Bons estudos!

Informações Públicas

Este espaço, que é encontrado na página principal do Sistema Inte-grado de Informações sobre Desastres (S2ID), conforme Figura 110, dispõe de quatro ferramentas de acesso público, são elas: banco de dados, arquivo digital, biblioteca virtual e Atlas Brasileiro. Essas ferramentas serão expli-cadas a seguir.

147

Unidade 6 – Acompanhamento e Informações Públicas

Figura 110: Página principal S2ID

Fonte: Brasil (2015)

Banco de Dados

A opção “Banco de Dados” é a ferramenta de busca de informações de ocorrência de desastres no Brasil, por data, região e tipificação. Está incluída nesse item a base histórica resultante do levantamento feito no projeto Planejamento Nacional para Gestão do Risco (PNGR) realizado pelo CEPED UFSC e a SEDEC. Essa opção está disponível à sociedade, sem a necessidade do uso da senha de acesso, na opção “Banco de dados” no portal de acesso ao Sistema S2ID, conforme é ilustrado na Figura 111.

Figura 111: Página principal S2ID – Banco de Dados

Fonte: Brasil (2015)

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Ao clicar no botão, você será direcionado para a tela de seleção, conforme ilustrado na Figura 112, na qual terá as seguintes opções:

lselecione o tipo da COBRADE;

lperíodo;

lselecione o critério de pesquisa;

lselecione o dano;

lEstados.

Figura 112: Banco de Dados e Registros de Desastres – Opções de Seleção

Fonte: Brasil (2015)

Saiba que os itens com asterisco (*) são obrigatórios para a pesquisa. É importante saber disso!

Primeiramente, você deverá selecionar o tipo da COBRADE, nessa opção, será possível analisar todas as tipologias de desastres juntas ou um desastre por pesquisa, conforme é ilustrada a Figura 113.

Figura 113: Banco de Dados e Registros de Desastres – Selecione o tipo da COBRADE

Fonte: Brasil (2015)

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Unidade 6 – Acompanhamento e Informações Públicas

O próximo passo consiste em informar o período de análise, assim, você deverá selecionar a data inicial e a data final, conforme ilustrado na Figura 114.

Figura 114: Banco de Dados e Registros de Desastres – Selecione Período

Fonte: Brasil (2015)

Na sequência, você deve selecionar o critério do período, conforme ilustrado na Figura 115, que apresenta as seguintes opções: Data de ocor-rência, Data do Decreto Estadual, Data do Decreto Municipal, Data de publicação da Portaria e Número do Diário Oficial.

Figura 115: Banco de Dados e Registros de Desastres – Selecione critério de pesquisa

Fonte: Brasil (2015)

Se você escolher o critério de pesquisa Número do Diário Oficial, aparecerá na tela a opção para colocação no número da DOU (Diário Ofi-cial da União), conforme destacado na Figura 116.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 116: Banco de Dados e Registros de Desastres – Selecione critério de pesquisa – Número da DOU

Fonte: Brasil (2015)

Na sequência, conforme Figura 117, você deve selecionar o dano, que possuem as opções:

lselecionar todos;

lmortos;

lferidos;

lenfermos;

ldesabrigados;

ldesalojados;

ldesaparecidos; e

loutros afetados.

Figura 117: Banco de Dados e Registros de Desastres – Selecione o dano

Fonte: Brasil (2015)

Após selecionar uma das opções, você deve clicar no Estado para que seja gerado o mapa com as informações. Conforme Figura 118, como exemplo, a pesquisa utilizou no tipo da COBRADE. Todas as tipologias de

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Unidade 6 – Acompanhamento e Informações Públicas

desastres, no período de 01/01/2011 a 05/09/2014, o critério da pesquisa foi Data de ocorrência e o dano foi Selecionar todos no Estado de Amazo-nas.

Figura 118: Banco de Dados e Registros de Desastres – Mapa

Fonte: Brasil (2015)

Note, na Figura 118, que abaixo do mapa aparece uma legenda in-dicando as cores referentes à quantidade de ocorrências em determinado Município. A cor amarela representa um registro, a cor laranja representa dois registros e a cor vermelha representa três ou mais.

Mais abaixo aparece, também, uma lista com os registros encontra-dos por Municípios e a quantidade de ocorrências do desastre.

Para verificar os registros por Município, basta clicar no Município escolhido, conforme apresentado na Figura 119, utilizaremos, por exem-plo, o Município de Barreirinha.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 119: Banco de Dados e Registros de Desastres – Mapa – Registros encontrados

Fonte: Brasil (2015)

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Unidade 6 – Acompanhamento e Informações Públicas

Após isso, se abrirá uma nova tela, conforme apresentado na Figura 120, que exibe a quantidade de registros em três tipos de ocorrências do Município de Barreirinha: Desabrigados, Desalojados e Outros, nas res-pectivas datas.

Figura 120: Banco de Dados e Registros de Desastres – Registros encontrados – Dados Município

Fonte: Brasil (2015)

É importante salientar, conforme apontado pela seta na Figura 120, que a numeração representa a quantidade de telas com outros registros. Para acessar as demais telas, basta clicar no número referente à tela deseja-da ou nos botões à direita para mudar de tela. Para fechar esta tela, basta clicar no botão “Fechar”.

No final da tela dos registros encontrados, conforme apresentado na Figura 121, você terá a opção de exportar os dados para o computador, no formato Excel.

Figura 121: Banco de Dados e Registros de Desastres – Mapa – Registros encontrados

Fonte: Brasil (2015)

Ao clicar no Botão “Exportar para: ”, conforme ilustrado na Fi-gura 121, você terá a opção de salvar o arquivo, em formato Excel, dos dados pesquisados, conforme apresentado na Figura 122.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 122: Banco de Dados e Registros de Desastres – Registros encontrados – Salvar

Fonte: Brasil (2015)

Assim, para que você possa salvar o documento no computador, basta escolher a pasta de destino e clicar em “Salvar”, conforme destacado na Figura 122.

Arquivo Digital

O Arquivo digital é a ferramenta de pesquisa, em documentos digita-lizados sobre desastres registrados de 1940 a 2012. Para acessar essa ferra-menta, clique na tecla Arquivo digital, conforme apresentado na Figura 123.

Figura 123: Página principal S2ID – arquivo digital

Fonte: Brasil (2015)

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Unidade 6 – Acompanhamento e Informações Públicas

Ao clicar na tecla Arquivo digital, aparecerá a página conforme re-presentada na Figura 124. Ali estão incluídos todos os documentos levan-tados durante a execução do Planejamento Nacional para Gestão de Ris-cos (PNGR) de 1940 a 2012.

Figura 124: Arquivo digital – consulta de documentos

Fonte: Brasil (2015)

Para iniciar a pesquisa, será preciso incluir a data inicial e a data final nos campos demonstrados na Figura 125.

Figura 125: Arquivo digital – data inicial e data final

Fonte: Brasil (2015)

Após isso, você deverá escolher primeiramente o Estado para depois escolher o Município clicando nos respectivos campos, conforme demons-trado nas Figuras 126 e 127.

Figura 126: Arquivo digital – Estado

Fonte: Brasil (2015)

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Para a escolha do Município na Figura 127, tomamos como exem-plo a escolha do Estado do Ceará.

Figura 127: Arquivo digital – Município

Fonte: Brasil (2015)

O próximo passo é a escolha do documento, conforme Figura 128. Para isso, basta clicar no campo “Documento” para escolher o documento disponível.

Figura 128: Arquivo digital – Documento

Fonte: Brasil (2015)

Seguindo a pesquisa, podemos escolher o desastre. Devemos esco-lher o tipo de desastre clicando no campo grifado na Figura 129.

Figura 129: Arquivo digital – Desastre

Fonte: Brasil (2015)

Após esses passos, basta clicar em “Pesquisar”. Tomamos como exemplo de uma pesquisa, com data inicial: 01/01/2000 e data final: 01/01/2010, Estado: Ceará, Município: Fortaleza, Documento: Avadan e

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Unidade 6 – Acompanhamento e Informações Públicas

Desastre: 12302. Enxurradas ou inundações bruscas. O resultado da pes-quisa está grifado na Figura 130.

Figura 130: Arquivo digital – Pesquisar

Fonte: Brasil (2015)

A resposta da pesquisa apresenta a Data do Evento, Código/Muni-cípio, Estado, Documento, Evento e Arquivo. Para abrir os documentos apresentados, basta clicar em “Abrir”, conforme indicado pela seta, na Fi-gura 130. Assim, se abrirá um documento em formato PDF.

Biblioteca Virtual

A ferramenta Biblioteca virtual possibilita a consulta de acervo de títulos referentes à área de gestão de riscos e desastres.

Figura 131: Página principal S2ID – Biblioteca virtual

Fonte: Brasil (2015)

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Ao clicar na tecla Biblioteca virtual, aparecerá a página conforme representada na Figura 132. Ali estão incluídos todos os documentos le-vantados durante a execução do Planejamento Nacional para Gestão de Riscos (PNGR) de 1940 a 2012.

Figura 132: Biblioteca virtual – Consulta ao Acervo

Fonte: Brasil (2015)

Para iniciar a consulta, basta clicar em “Buscar por:” e escolher as opções Livre, Autor, Título e Assunto. Depois escolher o “Tipo de Obra” e o Ano de publicação. Para obter o resultado da pesquisa, basta clicar em “Buscar”. A tecla “Limpar Campos”, ao ser clicada, limpará todos os campos de pesquisa.

Atlas Brasileiro

A ferramenta Atlas Brasileiro possibilita o acesso a todos os volumes da primeira e da segunda edição do atlas.

Figura 133: Página principal S2ID – Atlas Brasileiro

Fonte: Brasil (2015)

Ao clicar na tecla Atlas Brasileiro, aparecerá a página conforme re-presentada na Figura 134. Ali estão todos os volumes da primeira edição

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Unidade 6 – Acompanhamento e Informações Públicas

do atlas, que representa os dados de desastres do período de 1991 a 2010. Caso você quiser visualizar os volumes da segunda edição, que representa os dados de desastres do período de 1991 a 2012, basta clicar em “Clique aqui para a segunda edição”, conforme destacado na Figura 134.

Figura 134: Atlas Brasileiro – Volumes

Fonte: Brasil (2015)

Ao escolher o volume escolhido, basta clicar na tecla específica que o arquivo em formato PDF se abrirá.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

ResumoNesta Unidade vimos como você pode acompanhar, no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID), os processos re-ferentes a cada Município. Além disso, foram apresentadas novas ferramentas públicas de pesquisa dos registros de desastres ocorri-dos em todo o País.

Muito bem, concluímos mais uma Unidade! Neste momento, você deve ir ao Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA) para realizar as atividades propostas para você. Saiba que seu tutor poderá ajudá-lo, caso necessite de auxílio.

Bom trabalho!

Unidade 7

Registro e Reconhecimento – Usuário Estadual

Objetivos de Aprendizagem

Ao final desta Unidade, você deverá ser capaz de:

lMontar um grupo de municípios para registro e reconhecimento Estadual.

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Unidade 7 – Registro e Reconhecimento – Usuário Estadual

Registro e Reconhecimento – Usuário Estadual

Caro participante,

Chegamos ao final deste curso e da última Unidade. Nesta Unidade vamos aprender a finalizar o processo de registro e de reconhecimen-to, especificamente, do usuário estadual.

Lembre-se de que você tem seu tutor para ajudá-lo, caso precise de auxílio.

Bons estudos!

Esta Unidade apresenta opções e interfaces do sistema para você, usuário que tem acesso Estadual. Você deve acessar o portal do S2ID e clicar no item descriminado na Figura 135.

Figura 135: Portal S2ID

Fonte: Brasil (2015)

Ao clicar na opção, aparecerá a tela de acesso, conforme apresenta-do na Figura 136.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 136: Acesso ao S2ID

Fonte: Brasil (2015)

Na tela de acesso ao sistema, você deve preencher seu e-mail e se-nha e clicar no botão “Acessar o sistema”, para acesso às informações do Estado.

Após esse procedimento, fica disponível a tela representada pela Fi-gura 137, na qual estão apresentadas: sua identificação, informações do Estado, informações do órgão de Proteção e Defesa Civil e informações do órgão gestor de ações de recuperação. É importante salientar que os cam-pos com asteriscos e em vermelho são obrigatórios.

Figura 137: Ficha com dados do usuário do Estado

Fonte: Brasil (2015)

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Unidade 7 – Registro e Reconhecimento – Usuário Estadual

Depois de você confirmar ou alterar as informações contidas na fi-cha apresentada anteriormente, é preciso clicar em “Avançar” para seguir o processo. Salientamos que os campos Nome, CPF, E-mail, UF e Municí-pio, no item Identificação do usuário e, ainda, os campos Pessoa Jurídica, CNPJ, SIAFI e Código do Município, no item Informações do Estado, não podem ser alterados nesta tela.

Você tem ainda a opção de trocar a senha de acesso ao sistema. Para isso, basta clicar na tecla “Trocar Senha”, conforme destacado na Figura 137. Ao clicar, se abrirá uma tela conforme apresentado na Figura 138, em que você deverá informar a senha atual, no campo de mesmo nome e digitar e repetir a nova senha, nos respectivos campos.

Figura 138: Alterar senha

Fonte: Brasil (2015)

Ao digitar a nova senha, recomendamos que você crie uma senha alfanumérica para dificultar o acesso indevido e não autorizado. Ao sele-cionar o campo “Digite Nova Senha”, aparecerá ao lado um medidor de segurança de senha, que tem o objetivo de informá-lo sobre o nível de se-gurança da senha. Esse nível pode ser caracterizado como “Fraco”, “Bom” ou “Forte”, logo que a senha for digitada, conforme apresentado respecti-vamente pelas Figuras 139, 140, 141.

Alfanumérico: rela-

tivo a; ou composto

por letras e números

(ou algarismos).

Fonte: Ferreira

(2010).

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 139: Altera senha – medidor de segurança de senha (Fraco)

Fonte: Brasil (2015)

Figura 140: Altera senha – medidor de segurança de senha (Bom)

Fonte: Brasil (2015)

Figura 141: Altera senha – medidor de segurança de senha (Forte)

Fonte: Brasil (2015)

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Unidade 7 – Registro e Reconhecimento – Usuário Estadual

Após digitar e repetir a nova senha, clique em “OK” para seguir ou em “Cancelar” para abortar a alteração. Ao clicar em “OK”, aparecerá, acima da tela da sua ficha, a informação que a senha foi alterada com su-cesso, conforme apresentado na Figura 142.

Figura 142: Senha alterada com sucesso

Fonte: Brasil (2015)

Para seguir basta clicar em “Avançar”, conforme destacado na Fi-gura 142, pois será mostrada uma tela com o menu “Opções”, conforme apresentado na Figura 143.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 143: Portal S2ID tela menu opções

Fonte: Brasil (2015)

Ao acessar a opção “Novo registro”, o Formulário de Informação dos Desastres (FIDE) será aberto. A única alteração que o sistema dispõe, quando o acesso for realizado por usuário Estadual, é a opção Grupo de Municípios, disponível no item “1. Identificação”, no momento da escolha no item Município, conforme apresentado na Figura 144.

Saiba que essa opção fica disponível quando o Estado pretende so-licitar o reconhecimento federal de SE ou ECP de um desastre que atingiu vários Municípios ao mesmo tempo.

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Unidade 7 – Registro e Reconhecimento – Usuário Estadual

Figura 144: FIDE – 1. Identificação – Município

Fonte: Brasil (2015)

Depois de selecionar a opção “grupo de municípios” e o tipo da CO-BRADE, é preciso habilitar a opção de filtrar registros criados pelos muni-cípios. Para isso, basta selecionar o período para que o sistema faça a busca

Figura 145: FIDE – Filtro de registros

Fonte: Brasil (2015)

Na sequência, aparecerá um quadro com os registros realizados pe-los municípios do Estado. Esse quadro possibilita que você selecione os registros para agrupá-los com objetivo de gerar um processo de solicitação de reconhecimento federal.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 146: FIDE – Seleção de registros

Fonte: Brasil (2015)

Ao selecionar os registros e clicar na opção “agrupar”, aparecerá no item “4. Municípios Afetados” um mapa e ao lado a opção para selecionar os municípios que não fizeram o registro do mesmo incidente. Com isso é possível, com base no registro selecionado anteriormente, compor um grupo de municípios afetados pelo mesmo incidente sem que eles tenham gerado o mesmo registro, conforme apresentado na Figura 147.

Figura 147: FIDE – Municípios Afetados

Fonte: Brasil (2015)

Ao selecionar os municípios que compõem o grupo de municípios afetados, eles ficarão destacados em vermelho no mapa, conforme apresen-tado na Figura 148.

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Unidade 7 – Registro e Reconhecimento – Usuário Estadual

Figura 148: Protocolo – Detalhes do Processo

Fonte: Brasil (2015)

Note, conforme mostra a Figura 149, que a data deverá ser preen-chida no campo “3. Data da Ocorrência do Desastre” (em destaque), neste caso de acordo com a data do decreto. Além disso, você deve atentar-se para o fato de que todos os municípios que fazem parte do decreto deverão estar selecionados, conforme Figura 148.

Figura 149: FIDE – Data da Ocorrência do Desastre

Fonte: Brasil (2015)

Por fim, ao clicar em “salvar registro”, aparecerá a tela de confir-mação com UF, Tipo de desastre, quantidade de municípios selecionados e a data da ocorrência. Para confirmar os dados informados, basta clicar em “Sim” e para cancelar a confirmação basta clicar em “Não”, conforme apresentado na Figura 150.

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Figura 150: Tela de confirmação

Fonte: Brasil (2015)

Os demais procedimentos de preenchimento do FIDE são inclusos, conforme já apresentado nas Unidades anteriores. É importante salientar que, por ser um grupo de municípios, deve englobar todas as informações dos municípios que compõem o grupo.

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Unidade 7 – Registro e Reconhecimento – Usuário Estadual

ResumoNesta Unidade, vimos como você, usuário com acesso Estadual, pode fazer o preenchimento do FIDE, formando um grupo de mu-nicípios, que sofreram com um mesmo desastre no mesmo período. Além disso, foi possível saber como é realizada a alteração de senha de acesso ao sistema.

Enfim, concluímos esta Unidade e, consequentemente, este curso. Criamos um Fórum no Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem (AVEA) sobre o assunto tratado nesta Unidade. Recomendamos que você participe do fórum com sua opinião. Você poderá se surpreen-der como é estimulante compartilhar ideias e opiniões. Vá ao AVEA e participe!

Esperamos que todo o conhecimento que você adquiriu neste curso seja importante para a sua vida como agente de Defesa Civil e, tam-bém, que tenha lhe auxiliado de alguma forma na sua vida pessoal.

Grande abraço!

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Curso de Capacitação para Usuários do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID): módulos de Registro e de Reconhecimento

Referências

BRASIL. Lei n. 12.983/2014, de 2 de junho de 2014. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L12983.htm>. Acesso em: 13 abr. 2015.

BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Instrução Normativa n. 1, de 24 de agosto de 2012. Estabelece procedimentos e critérios para a decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública pelos Municípios, Estados e pelo Distrito Federal, e para o reconhecimento federal das situações de anormalidade decretadas pelos entes federativos e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 ago. 2012.

BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID). [2015]. Disponível em: <http://www.integracao.gov.br/defesa-civil/s2id>. Acesso em: 22 abr. 2015.

CASTRO, Antônio Luiz Coimbra de. Manual de Planejamento em defesa civil. Brasília: Ministério da Integração Nacional, Secretaria da Defesa Civil, 1999. v. 1.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário de Língua Portuguesa. 5. ed. Curitiba: Positivo, 2010. CD-ROM.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Base de informações do Censo Demográfico 2010: Resultados do Universo por setor censitário. Rio de Janeiro: Ministério do Planejamneto, Orçamento e Gestão, 2011.