curso de atualização - crf-pr · prescrito, com o fim de garantir a qualidade da assistência...

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11Sep12 1 Curso de Atualização Curso de Atualização Curso de Atualização Curso de Atualização em em Boas Boas Práticas de Práticas de Farmácia Hospitalar Farmácia Hospitalar li li Heloisa Barreto Heloisa Barreto Comissão de Farmácia Hospitalar 2012 Gestão da Gestão da Farmácia Hospitalar Farmácia Hospitalar Heloisa Arruda Heloisa Arruda Gomm Gomm Barreto Barreto Heloisa Arruda Heloisa Arruda Gomm Gomm Barreto Barreto Comissão de Farmácia Hospitalar 2012

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11‐Sep‐12

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Curso de AtualizaçãoCurso de AtualizaçãoCurso de Atualização Curso de Atualização em  em  Boas Boas Práticas de Práticas de Farmácia HospitalarFarmácia Hospitalar

l il iHeloisa BarretoHeloisa Barreto

Comissão de Farmácia Hospitalar ‐ 2012

Gestão daGestão daFarmácia HospitalarFarmácia Hospitalar

Heloisa ArrudaHeloisa Arruda GommGomm BarretoBarretoHeloisa Arruda Heloisa Arruda GommGomm BarretoBarreto

Comissão de Farmácia Hospitalar ‐ 2012

11‐Sep‐12

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Gestão da Farmácia HospitalarGestão da Farmácia Hospitalar

apresentar alguns conceitos de qualidade,

apresentar algumas ferramentas de gestão para qualidade,

Fornecer elementos para ações práticas.

Hospital

Comissão de Farmácia Hospitalar ‐ 2012

11‐Sep‐12

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Hospital

Farmácia HospitalarFarmácia Hospitalar

É uma unidade clínica, administrativa eÉ uma unidade clínica, administrativa eeconômica, dirigida por farmacêutico,ligada hierarquicamente à direção dohospital e integrada funcionalmente comas demais unidades administrativas e deassistência ao paciente.p

Sbrafh, 2007.

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ObjetivosObjetivos

Prestar assistência farmacêutica integrada ao paciente e a equipe multiprofissional;paciente e a equipe multiprofissional;

Promover o uso racional de medicamentos;

Contribuir para a segurança do paciente;p g ç p ;

Contribuir no processo de cuidado à saúde.

AdministraçãoAdministração

É d l j i lid É um processo de planejar, organizar, liderar o uso dos recursos organizacionais (materiais, humanos e financeiros) para alcançar os objetivos estabelecidos.

Gomes & Reis, 2000.

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O que é gerenciarO que é gerenciar??

Gerenciar émelhorarmelhorar emantermanter resultados.

Portanto um sistema de gestão é construído paramelhorar e manter resultadosmelhorar e manter resultados.

FONTE: Instituto de Desenvolvimento Gerencial INDG.                                                         Sônia Cipriano

Cenário Cenário 

Qualidade

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Qualidade 

É fornecer produtos e serviços que excedam as necessidade e expectativas do cliente.

QualidadeQualidade

• Nossa Meta Fornecer produtos e serviços que d t ti d li texcedam as expectativas dos nossos clientes, 

com qualidade, preços competitivos e pontualidade nos prazos de entrega. Este é o nosso desafio diário, encarado com dedicação e seriedade por nossos funcionários, os responsáveis pela qualidade dos nossos produtos e serviços.

http://goo.gl/Xmq0A

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Qualidade em saúde Qualidade em saúde 

O melhor cuidado é aquele que maximiza o bem estar do paciente, levando em conta o balanço dos ganhos e perdas esperados que acompanham o processo do cuidado em todas as etapas.

Donabedian, 1992.

É a adoção de programas desenvolvidos

Gestão para qualidade Gestão para qualidade 

internamente ou segundo padrões externos ,capazes de comprovar um padrão de excelênciaassistencial, a partir da melhoria contínua daestrutura, dos processos e resultados.

Carvalho et al, 2004

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Sistemas de gestão para qualidade Sistemas de gestão para qualidade 

ONA;

NBR ISO 9001‐2000;

PNQ;

PNGS;

JCAHO.Licença Sanitária

META – RESULTADO A SER ATINGIDO

MÉTODO – “CAMINHO” (OU PROCESSO) PARA SE ATINGIRO RESULTADO. 

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Ferramentas de gestão qualidade

C f tãComo fazer gestão para a qualidade em Farmácia Hospitalar?

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GestGestãoão para Qualidadepara Qualidade

Implementar planejamento estratégico e estabelecer política de melhoria contínua;estabelecer política de melhoria contínua;

Padronizar os processos de trabalho;

Organizar o ambiente de trabalho;

Promover treinamentos e educação continuada;

Implementar o manual da qualidade;

Estabelecer critérios de avaliação de desempenho;

Avaliar e acompanhar o desempenho.

Planejamento estratégicoPlanejamento estratégico

“ Uma empresa sem planejamento Uma empresa sem planejamentocorre o risco de se transformar em uma folha que se move ao capricho dos ventos”...             Michael Porter

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MissãoMissão

Declaração do propósito, a razão de ser.

“Dispensar medicamentos por meio de um sistema racional, eficiente, econômico,seguro e de acordo com esquema terapêutico  prescrito com o fim de garantir a qualidadeprescrito, com o fim de garantir a qualidade

da assistência prestada ao paciente.”

MissãoMissão

A missão do Serviço de Farmácia do Hospital Samaritano é promover o uso seguro e racional de medicamentos e, dessa forma, colaborar com o compromisso maior do Hospital Samaritano, que é “ser humano”.p , q

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MissMissãoão

De acordo com a missão do hospital,

Compatível com as características do hospital,

Conhecida por todos os funcionários e refletindo o compromisso  com os pacientes.

Visão  Visão  

Visão ( de futuro) : o que a instituição quer d l hser, onde ela quer chegar. 

“ Ser referência internacional em Farmácia Hospitalar”

Divisão de Farmácia ICHC‐FMUSP

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ValoresValores

Responsabilida

valores

de

Ética

Respeito

Compro

metimen

Qualidade

Trans

parênciaUnião

to

Planejamento estratégicoPlanejamento estratégico

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Análise SOWTAnálise SOWT

• Forças

• Serviços estruturados e

• Fraquezas

• Hospitais sem• Serviços estruturados e profissionais capacitados;

• Cursos de pós‐graduação (residência MEC);

• Hospitais sem farmacêutico;

• Grande variabilidade no perfil da assistência farmacêutica;

• Farmacovigilância –Rede de hospitais sentinelas;

Análise SOWTAnálise SOWT

• Oportunidades

N l i l õ

• Ameaças

F ã d• Novas legislações focadas na segurança do paciente;

• Fortalecimento das atividades clínicas;

P d lid d

• Formação do profissional;

• Falta de regulamentação para técnicos ou auxiliares de farmácia;• Programas de qualidade 

nos hospitais.

de farmácia;

• Falta de uma fiscalização efetiva.

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DiagnósticoDiagnóstico

Roteiro Resolução SESA/PR no 321/04.

FVEP‐ Farmácia Hospitalar – CRF‐PR.

Padrões Mínimos da Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde (Sbrafh).ç ( )

Resolução no 4283/2010.  

DiagnósticoDiagnóstico

Legislações aplicadas:

R l ã MS/ANVISA o 50/2002Resolução MS/ANVISA no 50/2002,

Resolução MS/ANVISA no 67/2007,

Resolução MS/ANVISA no 45/2003Resolução MS/ANVISA n 45/2003.

Outras.

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www.crf‐pr.org.br

Objetivos e MetasObjetivos e Metas

“ Um sonho se transforma em objetivoa partir do momento em que você estabelece uma data para realizá lo”estabelece uma data para realizá‐lo”

Autor desconhecido

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Objetivos e MetasObjetivos e Metas

Regra SMART 

“ Um sonho se transforma em objetivoa partir do momento em que você estabelece uma data para realizá lo”

Um objetivo deve ser:

1.eSpecífico

2.Mensurável

3.Atingívelestabelece uma data para realizá‐lo”

Autor desconhecido

4.Relevante

5.Temporal

Plano de ação Plano de ação –– 5W2H5W2H

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Plano de ação Plano de ação –– 5W2H5W2H

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Caso práticoCaso prático

Durante uma Auditoria interna da A dit ã H it l F á i bAcreditação Hospitalar a Farmácia recebeu a seguinte não‐conformidade:

Evidenciado fragilidade no controle da devolução de medicamentos pela unidadedevolução de medicamentos pela unidade

Diagrama causa e efeitoDiagrama causa e efeito

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Plano de açãoPlano de ação

PDCAPDCA

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IndicadoresIndicadores

“ Quem não mede o que Quem não mede o que faz  fica a deriva...”

Autor desconhecido

Não necessário 69434 75,24%

Não informado 8548 9,26%

Alta hospitalar 7227 7,83%

Outros 2234 2,42%

Suspenso 1771 1,92%

Recusa 1277 1,38%

Óbito 1154 1 25%Óbito 1154 1,25%

Dose fracionada 349 0,38%

Exame/ cirurgia 287 0,31%

Problemas de acesso 6 0,01%

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Número total de devoluções (materiais + medicamentos: ç (167.144

O que corresponde a 37,44 % do total dispensado.

Vale a pena ressaltar que ao avaliar o grupo de produtos devolvidos, 121.698 unidades são MMH e esse valor corresponde a

51 34% dos materiais dispensados51,34% dos materiais dispensados.

Indicadores

diagnóstico; 

Comparação de processos semelhantes entre hospitais;

Dificuldades: falta de padronização das informações, ausência de tempo e falta de hábito de registrar as atividades.

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PADRONIZAR OS PROCESSOS DE TRABALHO

Por quê?

Garantir a execução das atividades da mesma fforma;

Eliminar desvios de rotina, improvisações;

Oferecer confiabilidade, maior segurança e produtividade; 

Propiciar oportunidade de melhoriaPropiciar oportunidade de melhoria.  

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ProcessosProcessos

Processos mapeadosProcessos mapeados

Ferramenta da qualidade ‐ Fluxograma

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Angonesi & Rennó, 2011.

Ciclo da Assistência FarmacêuticaCiclo da Assistência Farmacêutica

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Procedimentos (POP)Procedimentos (POP)

São descrições detalhadas e sequenciais de atividades, que tornam possível a execução de serviços, de acordo com as normas e padrões estabelecidos.

Procedimentos (POP)Procedimentos (POP)

O que escrever?(P t d did )(Perguntas que devem ser respondidas)

• O que fazer (título)

• Quem deve fazer  (responsável)

• Quando deve fazer (frequência)

• Porque fazer (objetivo)Porque fazer (objetivo)

• Onde fazer (local) 

• Como fazer (detalhar as tarefas)

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Procedimentos (POP)Procedimentos (POP)

Atualizados (anualmente);

Disponíveis no local de trabalho.Padronizar as tarefas,Fornecer confiabilidade ao processo,Auxiliar na consolidação dos treinamentos de novos funcionários.

Treinamento e Educação continuadaTreinamento e Educação continuada

Gestão de pessoas.

Programas de educação continuada.

Registros e avaliação.

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Treinamento e Educação continuadaTreinamento e Educação continuada

Treinamento é uma atividade cíclica e deve li d 4 tser realizado em 4 etapas:

1. Levantar necessidade de treinamento,

2. Programar para atingir as necessidades,

3. Implantar e executar,

4. Avaliar os resultados.

“ A chave do sucesso e da “ A chave do sucesso e da qualidade da assistência são qualidade da assistência são 

as pessoas...”as pessoas...”

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Organização do ambiente de trabalho

Ferramenta: Programa “5S”

“5s” SignificadoSEIRI Senso de “UTILIZAÇÃO”

SEITON Senso de “ARRUMAÇÃO”

SEISO Senso de “LIMPEZA”

SEIKETSU Senso de “PADRONIZAÇÃO”

SHITSUKE Senso de “AUTODISCIPLINA”

Programa “5S”Programa “5S”

Eliminar desperdício e aumentar a produtividade

Otimização do espaço e melhorar o ambiente de trabalhode trabalho

Incentivar a criatividade e o espírito de equipe

Prevenir acidentes (segurança do trabalhador Promover a melhoria contínua dos processos

Sbrafh, 2009.

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“ Nada é tão bom que não possa ser melhorado...”

Melhorar é uma questão de sobrevivência

Hospitais indianos de  30 a 500 leitos;

Padrões de Gestão em Farmácia da hospitalar não dependem do tamanho do hospital;

permitiu melhorias – pessoal e financeiras.

Cranmer A.  Trop. Doct., 2000.

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ReferênciasReferências

Gomes, M. & Reis, A. Ciências farmacêuticas:b d F á i H it l Sãuma abordagem em Farmácia Hospitalar. São

Paulo: Atheneu, 2000.

Ferracini, F. & Borges Fo. Prática farmacêuticano ambiente hospitalar: do planejamento àno ambiente hospitalar: do planejamento àrealização. São Paulo: Atheneu, 2005.

ReferênciasReferências

Cavallini, M. & Bisson, M. Farmáciah it l f i t dhospitalar: um enfoque em sistemas desaúde. São Paulo: Manole, 2002.

Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar.Guia de Boas Práticas em farmácia hospitalarGuia de Boas Práticas em farmácia hospitalare serviços de saúde‐sbrafh. São Paulo: AteliêVide o Verso, 2009.

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ReferênciasReferências

Cipriano, S.; Pinto, V.; Chaves, C. Gestãot té i f á i h it l li ãestratégica em farmácia hospitalar: aplicação

prática de um modelo de gestão paraqualidade. São Paulo: Atheneu, 2009.

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