curso de assessor tÉcnico€¦ · 1. classificaÇÃo e identificaÇÃo dos produtos perigosos...
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CURSO DE ASSESSOR TÉCNICO
DISCIPLINA: TECNOLOGIA DOS PRODUTOS
PERIGOSOS
Av. Dom José, 986 – Centro – Sobral FONE: 3613-1251 ou 9207-5787
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DADOS:
Duração da Atividade: 20 Horas-aula
Ensino Profissionalizante
Curso: Formação de Assessor Técnico de Brigadas Internas
Disciplina: Tecnologia dos Produtos Perigosos
1. CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS
1.1. TABELA 1 – CLASSIFICAÇÃO DA ONU DOS RISCOS DOS
PRODUTOS PERIGOSOS
1.2. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
1.3. GRUPOS DE EMBALAGENS
1.4. CLASSES DE RISCO
1.4.1. CLASSE 1-EXPLOSIVOS
1.4.2. CLASSE 2 – GASES
1.4.3. CLASSE 3 –LIQUIDOS INFLAMÁVEIS
2. EXIGÊNCIAS DA LEGISLAÇÃO
2.1. DO VEÍCULO E DO EQUIPAMENTO
2.1.1. SINALIZAÇÃO DO VEÍCULO – RÓTULO DE RISCO E PAINEL DE
SEGURANÇA
2.1.2. SINALIZAÇÃO DA UNIDADE DE CARGA
2.1.3. KIT DE EMERGÊNCIA
2.1.4. EPIS
2.1.5. CHECK LIST PARA O TRANSPORTE RODOVIÁRIO
2.1.6. IDENTIFICAÇÃO DO RNTRC
2.2. INCOMPATIBILIDADE QUIMICA DOS PRODUTOS
3. LEGISLAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS 3.1. DOCUMENTOS FEDERAIS 3.2. NORMAS DA ABNT 3.3. NORMAS DO INMETRO 4. NUMEROS DE RISCO
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5. DOCUMENTAÇÃO OBRIGATÓRIA PARA O TRANSPORTE TERRESTRE
DE PRODUTOS PERIGOSOS
5.1. FICHA DE EMERGÊNCIA
5.2. ENVELOPE DE EMERGÊNCIA
6. ABNT PUBLICA NOVAS NORMAS
7. REGULAMENTAÇÃO DO TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
8. MOPP – MOVIMENTAÇÃO E OPERAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS
9. CURSO: MOVIMENTAÇÃO E OPERAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS
10. ALGUNS SITES IMPORTANTES
11. BIBLIOGRAFIA
PRODUTOS PERIGOSOS
Produto perigoso é toda e qualquer substância que, dadas, às suas características físicas e químicas, possa oferecer, quando em transporte, riscos a segurança pública, saúde de pessoas e meio ambiente, de acordo com os critérios de classificação da ONU, publicados através da Portaria nº 204/97 do Ministério dos Transportes. A classificação desses produtos é feita com base no tipo de risco que apresentam.
1. CLASSIFICAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS PERIGOSOS
Descrição das classes de risco de produtos perigosos, conforme definição definida pela
Organização das Nações Unidas (ONU).
1.1. Tabela 1 – Classificação ONU dos Riscos dos Produtos perigosos
Classificação Subclasse Definições
Classe 1
Explosivos
1.1 Substância e artigos com risco de explosão em
massa.
1.2 Substância e artigos com risco de projeção, mas
sem risco de explosão em massa.
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1.3
Substâncias e artigos com risco de fogo e com
pequeno risco de explosão ou de projeção, ou
ambos, mas sem risco de explosão em massa.
1.4 Substância e artigos que não apresentam risco
significativo.
1.5 Substâncias muito insensíveis, com risco de
explosão em massa;
1.6 Artigos extremamente insensíveis, sem risco de
explosão em massa.
Classe 2
Gases
2.1
Gases inflamáveis: são gases que a 20°C e à
pressão normal são inflamáveis quando em
mistura de 13% ou menos, em volume, com o ar
ou que apresentem faixa de inflamabilidade com o
ar de, no mínimo 12%, independente do limite
inferior de inflamabilidade.
2.2
Gases não-inflamáveis, não tóxicos: são gases
asfixiantes, oxidantes ou que não se enquadrem
em outra subclasse.
2.3
Gases tóxicos: são gases, reconhecidamente ou
supostamente, tóxicos e corrosivos que constituam
risco à saúde das pessoas.
Classe 3
Líquidos
Inflamáveis
-
Líquidos inflamáveis: são líquidos, misturas de
líquidos ou líquidos que contenham sólidos em
solução ou suspensão, que produzam vapor
inflamável a temperaturas de até 60,5°C, em
ensaio de vaso fechado, ou até 65,6ºC, em ensaio
de vaso aberto, ou ainda os explosivos líquidos
insensibilizados dissolvidos ou suspensos em
água ou outras substâncias líquidas.
Classe 4
Sólidos
Inflamáveis;
Substâncias
sujeitas à
4.1
Sólidos inflamáveis, substâncias auto-reagentes e
explosivos sólidos insensibilizados: sólidos que,
em condições de transporte, sejam facilmente
combustíveis, ou que por atrito possam causar
fogo ou contribuir para tal; substâncias auto-
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combustão
espontânea;
substâncias
que, em contato
com água,
emitem gases
inflamáveis
reagentes que possam sofrer reação fortemente
exotérmica; explosivos sólidos insensibilizados
que possam explodir se não estiverem
suficientemente diluídos.
4.2
Substâncias sujeitas à combustão espontânea:
substâncias sujeitas a aquecimento espontâneo
em condições normais de transporte, ou a
aquecimento em contato com ar, podendo
inflamar-se.
4.3
Substâncias que, em contato com água, emitem
gases inflamáveis: substâncias que, por interação
com água, podem tornar-se espontaneamente
inflamáveis ou liberar gases inflamáveis em
quantidades perigosas.
Classe 5
Substâncias
Oxidantes e
Peróxidos
Orgânicos
5.1
Substâncias oxidantes: são substâncias que
podem, em geral pela liberação de oxigênio,
causar a combustão de outros materiais ou
contribuir para isso.
Classe 5
Substâncias
Oxidantes e
Peróxidos
Orgânicos
5.2
Peróxidos orgânicos: são poderosos agentes
oxidantes, considerados como derivados do
peróxido de hidrogênio, termicamente instáveis
que podem sofrer decomposição exotérmica auto-
acelerável.
Classe 6
Substâncias
Tóxicas e
Substâncias
Infectantes
6.1
Substâncias tóxicas: são substâncias capazes de
provocar morte, lesões graves ou danos à saúde
humana, se ingeridas ou inaladas, ou se entrarem
em contato com a pele.
6.2
Substâncias infectantes: são substâncias que
contém ou possam conter patógenos capazes de
provocar doenças infecciosas em seres humanos
ou em animais.
Classe 7
Material
radioativo
- Qualquer material ou substância que contenha
radionuclídeos, cuja concentração de atividade e
atividade total na expedição (radiação), excedam
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os valores especificados.
Classe 8
Substâncias
corrosivas
-
São substâncias que, por ação química, causam
severos danos quando em contato com tecidos
vivos ou, em caso de vazamento, danificam ou
mesmo destroem outras cargas ou o próprio
veículo.
Classe 9
Substâncias e
Artigos
Perigosos
Diversos
-
São aqueles que apresentam, durante o
transporte, um risco não abrangido por nenhuma
das outras classes.
A classificação de uma substância numa das classes de risco, acima apresentadas,
é realizada por meio de critérios técnicos, os quais estão definidos na legislação do
transporte rodoviário de produtos perigosos.
Fonte: Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo - DER/SP
Disponível no site: http://www.der.sp.gov.br/homepage/default.aspx acessado em 15.04.2011
1. 2. CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS
Resíduos devem ser transportados de acordo com as exigências aplicáveis à
classe apropriada, considerando seus riscos e os critérios do Regulamento do
Transporte de Produtos Perigosos.
Resíduos que não se enquadrem nos critérios estabelecidos pela Resolução Nº
420/04 ANTT, mas que são abrangidos pela Convenção da Basiléia(1) devem ser
transportados como pertencentes à Classe 9, podendo ser transportados sob o
número 3082 – SUBSTÂNCIA QUE APRESENTA RISCO PARA O MEIO AMBIENTE,
líquidas, N.E ou sob o nº ONU 3077 SUBSTÂNCIA QUE APRESENTA RISCO PARA
O MEIO AMBIENTE, sólidas, N.E.
Conforme o item 2.0.2.9 da Resolução Nº 420/04 ANTT, resíduos, para efeitos
de transporte, são substâncias, soluções, misturas ou artigos que contêm, ou estão
contaminados por um ou mais produtos sujeitos às disposições deste Regulamento e
suas Instruções Complementares, para os quais não seja prevista utilização direta,
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mas que são transportados para fins de despejo, incineração ou qualquer outro
processo de disposição final.
1.3. GRUPOS DE EMBALAGEM
Algumas substâncias podem ser alocadas a um grupo de embalagem conforme
o nível de risco que apresentam.
Os grupos de embalagem têm os seguintes significados: Grupo de Embalagem I - Substâncias que apresentam alto risco. Grupo de Embalagem II - Substâncias que apresentam risco médio. Grupo de Embalagem III - Substâncias que apresentam baixo risco. Várias classes de risco e produtos apresentam ao longo da Resolução Nº 420/04 ANTT, informações sobre Grupos de Embalagem, assim como diversas provisões especiais.
1.4. CLASSES DE RISCO
1.4.1. CLASSE 1 – EXPLOSIVOS
Os explosivos são produtos que podem apresentar uma reação química
violenta. Na verdade, não é propriamente o explosivo que destrói tudo a sua volta,
mas sim a liberação de gases da explosão e o deslocamento do ar (bala de revólver,
explosivos em mineração).
Em função do risco que apresentam, os explosivos foram agrupados em
subclasses, que vão indicadas no rótulo de risco no número das Nações Unidas (UN).
- Principais riscos e à saúde:
Pode explodir e lançar fragmentos a centenas de metros ou mais se o fogo
atingir a carga. Em contato, pode causar queimaduras na pele e nos olhos, e o fogo
pode produzir gases irritantes, tóxicos e/ou corrosivos.
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1.1 ALTO RISCO de explosão, a carga toda pode explodir instantaneamente.
1.2 Não já risco de EXPLOSÃO total, mas produzem estilhaços.
1.3 BAIXO RISCO de explosões grandes, mas produzem fogo e grande
quantidade de calor.
1.4 Se houver fogo RARAMENTE haverá explosão.
1.5 Raramente explodem e DIFICILMENTE pegam fogo.
1.6 Substâncias extremamente INSENSÍVEIS.
Observação: 1.4S - Substâncias e Artefatos que não representam risco
significativo.
1.4.2. CLASSE 2 – GASES
Como o próprio nome sugere, gases são todas as substâncias que se
encontram no estado gasoso. Possuem alto poder de expansão e, uma vez liberados
dos seus recipientes, rapidamente se espalham por todo o recinto, característica que
os tornam muito perigosos.
A maioria dos gases, quando submetidos a pressão, passam para o estado
líquido, voltando ao estado gasoso assim que liberados para a pressão ambiente.
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Também é possível dissolver um gás em um líquido (exemplo: o gás contido nos
refrigerantes):
Portanto, os gases podem apresentar-se de muitas maneiras:
Gases permanentes: são gases que, ao serem comprimidos à temperatura
ambiente, não se liquefazem.
Gases liquefeitos: são gases que, mesmo à temperatura ambiente, tornam-se
líquidos quando pressurizados.
Gases dissolvidos: quando o gás se apresenta dissolvido em um solvente.
Gases altamente refrigerados: são gases que, para torná-los líquidos, é
necessário baixar muito a temperatura.
Gases tóxicos comprimidos: são gases nocivos à saúde, venenosos.
Além disso, quanto ao tipo de reação química a que estão sujeitos, os gases
ainda podem ser: inflamáveis, não-inflamáveis e oxidantes. Na prática, um mesmo
gás pode reunir várias características:
• Gás não-inflamável;
• Gás inflamável;
• Gás inflamável e altamente refrigerado;
• Gás não-inflamável altamente refrigerado;
• Gás oxidante;
• Gás oxidante altamente refrigerado;
• Gás tóxico.
- Principais riscos e à saúde:
• Fogo e explosão; extremamente inflamável.
• Pode inflamar-se facilmente com o calor, fagulhas ou chamas.
• Os vapores dos gases liquefeitos são mais pesados que o ar e se espalham
pelo solo.
• Forma misturas explosivas com o ar.
• Vapores deslocados podem incendiar-se, conduzindo o fogo à carga.
• O recipiente pode explodir se aquecido.
• Cilindros rompidos podem projetar-se violentamente.
- Riscos à saúde:
• Pode causar queimaduras na pele e nos olhos.
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• O fogo pode causar gases irritantes, tóxicos e/ou corrosivos.
• A inalação dos vapores pode causar tontura ou asfixia de forma inesperada.
• Pode ser irritante se inalado em altas concentrações.
..TABELA DE SUBCLASSES – Gases
- Detalhamento de subclasses dos Gases:
2.1
Gases Inflamáveis: extremamente perigosos, o risco de explosão é grande.
Exemplo: GLP - gás liquefeito de petróleo (gás de cozinha). Transportados em
grandes cilindros, ou em bujões de todos os tamanhos.
2.2
Gases comprimidos não tóxicos e não inflamáveis.
Exemplo: oxigênio, que apesar de alimentar o fogo, não é inflamável e não tem
cheiro. É transportado e cilindros de alta pressão
2.3
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Gases tóxicos por inalação. Exemplo: Amônia. Gás venenoso, extremamente
perigoso para os olhos e para as vias respiratórias, pode levar à morte. Cloro:
gás amarelado, altamente venenoso e corrosivo, é transportado à baixa
pressão.
1.4.3. CLASSE 3 – LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS
2. EXIGÊNCIAS DA LEGISLAÇÃO 2.1. Do veículo e equipamentos O veículo de transporte deve estar sempre em perfeitas condições de uso. Além de estar funcionando perfeitamente, deve estar limpo, sem frestas, parafusos, tiras de metal ou lascas de madeiras soltas, proporcionando um transporte que evite danificar as embalagens.
2.1.1. Sinalização do veículo (rótulo de risco e painel de segurança) Quanto à sinalização da unidade de transporte, são necessárias as seguintes medidas: Nos casos em que o transporte de produtos classificados exigir uma identificação por se tratar de produto(s) perigoso(s), a unidade de transporte deve possuir:
de painel de segurança.
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do rótulo de risco principal, podendo ser também obrigatória à utilização de rótulo de risco subsidiário. - Rótulo de Risco
Imagem disponível no site ufrrj.br acessada em 15.04.2011
Os rótulos de risco aplicáveis aos veículos transportadores devem ter o tamanho padrão, no limite de corte da moldura, de 300 mm x 300 mm, com uma linha na mesma cor do símbolo a 12,5 mm da borda e paralela a todo seu perímetro. Para utilitários o tamanho do rótulo de risco é 250 mm x 250 mm. Com a publicação da Resolução N° 420/04 ANTT,( http://www.antt.gov.br/) deixou de existir o rótulo de risco com a indicação NOCIVA, para os produtos tóxicos do Grupo de Embalagem 111. Desta forma, todos os produtos fitossanitários que se classificam como tóxicos, dos Grupos de Embalagem I, II e III devem utilizar o mesmo rótulo de risco. - Risco Subsidiário Nos casos em que for indicada a aposição de rótulos de risco subsidiário, estes deverão levar indicação do número da classe ou subclasse no vértice inferior do símbolo. - Painel de segurança
Os painéis de segurança devem ter o número da ONU e o número de risco do produto transportado apostos em caracteres negros, não menores que 65 mm, centralizados em um painel retangular de cor laranja, com altura de 300 mm e comprimento de 400 mm, com uma borda preta de 10 mm. Para utilitários, o tamanho do painel de segurança é 350 mm de largura e 250 mm de altura, conforme NBR N° 7500 da ABNT. NOTA: Quando for expressamente proibido o uso de água no produto, deve ser colocada a letra X no início antes do número de identificação de risco.
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Imagem disponível no site perkons.com acessado em 15.04.2011
2.1.2. Sinalização da unidade de carga No transporte de carga fracionada/embalada de produtos perigosos, são previstas as seguintes regras:
Na frente: o painel de segurança, ao lado do motorista. Na parte superior, deve haver o número de identificação de risco do produto e, na parte inferior, o número de identificação do produto (número de ONU, conforme Resolução N° 420/04 ANTT - Instruções complementares ao Regulamento do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos), quando transportar apenas um produto;
Na traseira: o painel de segurança, ao lado do motorista, idêntico ao colocado na frente, e o rótulo indicativo do risco principal do produto, se todos os produtos pertencerem a uma mesma classe de risco;
Nas laterais: o painel de segurança, idêntico aos colocados na frente e na traseira, e rótulo indicativo do risco do produto, colocado do centro para a traseira, em local visível, se todos os produtos pertencerem a uma mesma classe de risco. NOTAS:
gamento inicial de dois ou mais produtos perigosos de classes ou subclasses de riscos diferentes e que, no final do trajeto, haja apenas um produto perigoso sendo transportado, deverá ser mantido o painel de segurança sem qualquer inscrição. Neste caso, o rótulo de risco não é colocado.
-se o uso de lonas de forma que a identificação da carga fique visível.
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Regras de colocação dos painéis e rótulos duas laterais, frente e traseira
Imagem disponível no site brusfogo.com.br acessada em 15.04.2011
Lembretes: 1- Realizar limpeza e descontaminação antes de retirar a sinalização. 2- Após a limpeza e descontaminação, o veículo não deve continuar portando a ficha de emergência e o envelope para transporte, para que o atendimento emergencial não seja prejudicado.
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2.1.3. Kit de emergência (de acordo com as NBR 9735 da ABNT - Grupo 1) Os veículos que transportam Produtos Perigosos deverão portar um Kit de Emergência, contendo: - - - Fita zebrada ou corda: 50 metros - caminhonetes ou 100 metros - caminhões; - 4 placas "PERIGO AFASTE-SE" com as dimensões 34 x 47 cm; - 4 cones para sinalização da via nas cores laranja com faixas brancas; - Sustentação fita/cone: 4 para caminhonetes ou 6 para caminhões. - 1 lanterna comum com 2 pilhas médias, no mínimo; - Jogo de ferramentas (alicate, chave de boca, fenda e philips); - Lona impermeável (3 x 4 m) e pá: produtos perigosos sólidos; - Recomenda-se para os veículos que transportam carga líquida embalada, além dos equipamentos citados acima, que portem dispositivos para contenção de vazamento, tais como: - Martelo e batoques cônicos para tamponamento de furos, exceto para embalagens plásticas; - - das, adequados ao tamanho da embalagem. Os materiais de fabricação dos componentes dos equipamentos devem ser compatíveis e apropriados aos produtos transportados. No caso de produtos cujo risco principal ou subsidiário seja inflamável, os equipamentos devem ser de material antifaiscante (exceto o jogo de ferramentas).
Todos os equipamentos devem estar em local de fácil acesso e em perfeitas condições de uso.
2.1.4. EPI (de acordo com as NBR 9735 da ABNT - Grupo 6, 8 e 12)
Luva, capacete, óculos de segurança para produtos químicos, macacão ou calça e jaqueta de PVC e máscara semi-facial ou facial com filtro para Vapores Orgânicos e Gases Ácidos, combinado com filtro mecânico, protetor facial. Vestuário: calça, camisa e bota.
Os veículos que transportam Produtos Perigosos deverão portar um Kit de Emergência e pelo menos um conjunto completo de EPI (equipamentos de proteção individual) para cada pessoa (motorista e ajudantes). Deste modo, a presença de caronas pode resultar em infração de transporte, além de colocar em risco a vida deles.
Os EPI deverão estar higienizados e identificados com o nome do fabricante e número do Certificado de Aprovação.
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2.1.5. Check list para o transporte rodoviário
CHECK-LIST PARA O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS
Remetente
Nome do Transportador
Destinatário
Material
Nome do Motorista
Certif. Treinam. Transp. Rodov. P.Q.-Segurança
CNH:
Caminhão: Placas:
ITEM SIM NÃO Observação
1 03 placas com os rótulos de rísco. Classe: _ Nome: __________________________
2 04 painéis de segurança (laranja) Nº Risco Produto: __ Nº. ONU: _____
3 01 extintor de carroceria de kg.
4 01 extintor de cabine
5 01 triângulo
6 Pneus em bom estado
7 Fiação elétrica e lanternas em bom estado
8 04 placas autoportantes “PERIGO AFASTE-SE” 34 cm x 47 cm no mínimo
9 01 pá de fibra
10 01 lanterna média ou grande com pilhas
11 Lona de 3 m x 4 m (para transportes de sólidos) Para carroceria aberta
12 1 cartão telefônico Celular Nº:
13 50m de fitas (larg. 70 mm) ou corda (diam. 5 mm)
14 Dispositivo para sustentação de corda ou fita (tripé, cone ou cavalete)
15 02 calços (15 cm x 20 cm x 15 cm) de madeira
16 04 (mínimo) cones de borracha para sinalização
- EPI´s para motorista + ajudante, caso haja - - -
17 01 par de luvas de PVC
18 01 capacete
19 01 máscara facial com filtro polivalente
20 01 óculos de ampla visão
21 Uniforme e capa de PVC para chuva
22 01 par de botas
- - - - -
23 01 martelo de madeira P/ carga líquida embalada
24 04 batoques (cones) de madeira ou material antifaiscante
P/ carga líquida embalada
25 02 (mínimo) almofadas impermeável, antifaiscante P/ carga líquida embalada
26 04 (mínimo) tirantes para fixação das almofadas P/ carga líquida embalada
Aprovação: Data:
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2.1.6. Identificação do RNTRC
RNTRC - Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga - RESOLUÇÃO - 437 e 537 de 2004 - ANTT. Imagem disponível no site http://www.antt.gov.br/ acessado em 15.04.2011 Esta identificação tem o objetivo de promover estudos e levantamentos relativos à frota de caminhões, bem como organizar e manter um registro nacional de transportadores rodoviários. Exigências: transportadoras, empresas constituídas e operadores autônomos.
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Consultas: www.antt.gov.br ou nos escritórios regionais credenciados pela ANTT.
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2.2. INCOMPATIBILIDADE QUIMICA DE PRODUTOS Consideram-se incompatíveis, para fins de transporte conjunto, produtos que, postos em contato entre si, apresentem alterações das características físicas ou químicas originais de qualquer deles, gerando risco de provocar explosão, desprendimento de chama ou calor, formação de compostos, misturas, vapores ou gases perigosos. Os critérios de incompatibilidade previstos na norma da ABNT não são exclusivos, sendo que os embarcadores devem, de acordo com as características específicas dos produtos perigosos ou não perigosos para o transporte, fazer as considerações necessárias e aplicar relações de incompatibilidade não previstas nas tabelas da norma, desde que mais rígidas. Tabela de Incompatibilidade
11/03/2010 - Tiosertec disponibiliza tabela de incompatibilidade química
A tabela de incompatibilidade química é uma ferramenta de extrema importância para quem utiliza o transporte por meio terrestre de produtos perigosos. Nela é possível observar a reação de alguns produtos que postos em contato entre si apresentem alterações das características físicas ou químicas originais, gerando risco de provocar explosão ou outros tipos de reações perigosas.
A Tiosertec, transportadora de produtos químicos, preocupada com a segurança de seus funcionários e clientes disponibiliza em seu site uma tabela que especifica produtos em uma classe de risco, como sendo perigosos ou não perigosos para o transporte.
Para fazer a consulta é só relacionar linha e coluna da tabela, e verificar se a relação entre ambos é compatível ou incompatível. Portanto os critérios da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) não são exclusivos e outras considerações devem ser feitas de acordo com características especificadas nos produtos.
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Imagem disponível no site tiosertec.com.br acessado em 15.04.2011
I = Incompatível; A = Incompatível para produtos classe 2.3 LC 50 < 1000 PPM; B = Incompatível apenas para produtos da subclasse 4.1 com os seguintes nº. da ONU: 3221, 3222, 3231 e 3232; C = Incompatível apenas para produtos da subclasse 5.2 com os seguintes nº. da ONU: 3101, 3102, 3111 e 3112; D = Incompatível apenas para produtos da subclasse 6.1 do Grupo Embalagem I; E = Verificar as incompatibilidades dentro de uma mesma classe de risco. NOTA: Cianetos ou misturas de cianetos não devem ser transportados com ácidos
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3. Legislação de Produtos Perigosos
Nesta seção são apresentadas as normas e a legislação vigentes do transporte de
produtos perigosos pelas rodovias brasileiras.
Nova NBR: ABNT NBR 14725-2:2009, Primeira edição
26.08.2009 - Válida a partir de 26.09.2009 Produtos químicos — Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente Parte 2: Sistema de classificação de perigo. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 [email protected] www.abnt.org.br
3.1. Decretos Federais
Tipo Descrição
Convenção da
Basiléia, de 22 de
março de 1989
A Convenção de Basiléia trata sobre o Controle de Movimentos
Transfronteiriços de Resíduos Perigosos e seu Depósito, adotada
sob a égide da Organização das Nações Unidas, concluída em
Basiléia, Suíça, em 22 de março de 1989, foi promulgada pelo
Governo Brasileiro, através do Decreto nº 875, de 19 de julho de
1993, publicado no D.O.U do dia subseqüente, e preconiza que o
movimento transfronteiriço de resíduos perigosos e outros resíduos
seja reduzido ao mínimo compatível com a administração
ambientalmente saudável e eficaz desses resíduos e que seja
efetuado de maneira a proteger a saúde humana e o meio ambiente
dos efeitos adversos que possam resultar desse movimento.
Decreto Nº 96.044,
de 18 de maio de
1988
Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos e dá outras providências.
Decreto Nº 1.080,
de 08 de março de
1994
Regulamenta o Fundo Especial para calamidades públicas
(FUNCAP) e dá outras providências.
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Decreto Nº 1.797,
de 25 de janeiro de
1996
Decreto Federal que estabelece o Acordo de Alcance Parcial para
a Facilitação do Transporte de Produtos Perigosos no
MERCOSUL.
Decreto Nº 2.866,
de 7 de dezembro
de 1998
Dispõe sobre a execução do Primeiro Protocolo Adicional ao
Acordo de Alcance Parcial para a Facilitação do Transporte de
Produtos Perigosos (AAP.PC/7), firmado em 16/7/98, entre os
Governos do Brasil, da Argentina, do Paraguai e do Uruguai.
Decreto Nº 2.998,
de 23 de março de
1999
Dá nova redação ao Regulamento para a Fiscalização de
Produtos Controlados (R-105).
Decreto Nº 3179, de
21 de setembro de
1999
Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas
e atividades lesivas ao Meio Ambiente.
Decreto Nº 3665, de
20 de novembro de
2000
Dá nova redação ao Regulamento para a Fiscalização de
Produtos Controlados (R-105).
Decreto Nº 4097, de
23 de janeiro de
2002
Altera a redação de artigos sobre incompatibilidade de produtos
do RTPP – Regulamento para o Transporte de Produtos
Perigosos.
Decreto Nº 4262, de
10 de junho de
2002
Estabelece normas de controle e fiscalização sobre produtos
químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados à
elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou
que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras
providências.
Decreto Nº 5376, de
17 de fevereiro de
2005
Decreto federal que dispõe sobre o Sistema Nacional de Defesa
Civil – SINDEC e o Conselho Nacional de Defesa Civil.
Lei Nº 8176 de 08
de fevereiro de
1991
Define os crimes contra a ordem econômica e cria o Sistema de
Estoques de Combustíveis.
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Lei Nº 9503, de 23
de setembro de
1997
Estabelece o Código Nacional de Trânsito.
Lei Nº 9605 de 12
de fevereiro de
1998 (Lei de
Crimes
Ambientais)
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
Lei Complementar
n° 121, de 9 de
fevereiro de 2006
Esta Lei Complementar cria o Sistema Nacional de Prevenção,
Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas
e inclui a obrigatoriedade de todo condutor de veículo comercial
de carga portar uma autorização para conduzí-lo quando este não
for o proprietário.
Portaria Nº 38/MT
de 10 de dezembro
de 1998
Acrescenta ao Anexo IV da Portaria nº 01/98 - DENATRAN os
códigos das infrações referentes ao Transporte de Produtos
Perigosos, instituídos através do Anexo desta Portaria.
Portaria SUP/DER
nº 264, de 14 de
dezembro de 1999
Proibe a circulação de veículos de carga de produtos perigosos
na SP.070
Portaria Nº 27 de
16 de setembro de
1996
Dispõe sobre a distribuição, o transporte e o comércio do gás
liquefeito de petróleo (GLP) – exceto o gás canalizado de rua para
utilização como combustível.
Portaria Nº 22/MT
de 19 de janeiro de
2001
Aprova as instruções para a Fiscalização do Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos no MERCOSUL.
Portaria Nº 349/MT
de 04 de junho de
2002
Aprova as instruções para a Fiscalização do Transporte
Rodoviário de Produtos Perigosos no âmbito nacional.
Resolução Nº
420/ANTT de 12 de
fevereiro de 2004
Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do
Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Substituiu as
portarias MT nº261, de 11/04/1989, MT nº204 de 20/05/1997, MT
nº409 de 12/09/1997, nº101 de 30/03/1998, nº 402 de 09/09/1998,
nº490 de 16/09/1998, de nº 342 de 11/10/2000, de nº 170 de
09/05/2001 e de nº 254 de 10/07/2001.
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Resolução Nº
437/ANTT de 16 de
fevereiro de 2004
Institui o Registro Nacional de Transportador Rodoviário de
Carga.
Resolução Nº
701/ANTT de 25 de
agosto de 2004
Altera itens da Resolução 420/04 da Agência Nacional de
Transportes Terrestres.
Resolução Nº 189,
de 25 de janeiro de
2006
Acresce alínea "c" ao inciso I do art. 2º da Resolução nº 68/98.
Reconhece CVCs pesados com menos de 25m.
Resolução Nº
1644/ANTT de 26
de setembro de
2006
Altera o anexo à Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004,
que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do
Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
Resolução ANTT nº
2657, 15 de abril de
2008
Altera o Anexo à Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004,
que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do
Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
Resolução ANTT nº
2975, 18 de
dezembro de 2008
Altera o Anexo à Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004,
que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do
Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
Resolução ANTT nº
3383, 20 de janeiro
de 2010
Altera o Anexo à Resolução nº 420, de 12 de fevereiro de 2004,
que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do
Transporte Terrestre de Produtos Perigosos.
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3.2. Normas da ABNT
Tipo Descrição
NBR 7500: SÍMBOLO DE RISCO E
MANUSEIO PARA TRANSPORTE E
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
- SIMBOLOGIA
Esta norma estabelece os símbolos convencionais e seu
dimensionamento, para serem aplicados nas unidades de
transporte e nas embalagens para indicação dos riscos e dos
cuidados a se tomar no seu manuseio, transporte e
armazenamento de acordo com a carga contida.
NBR 7501: TRANSPORTE DE
PRODUTOS PERIGOSOS-
TERMINOLOGIA
Esta norma define os termos empregados no transporte de produtos
perigosos, tais como: artigo explosivo, avaliação de emergência, tipos
de carga, compartimento, embalagem, emergência, filtros
(combinados, mecânicos, químicos), gases (refrigerados, dissolvidos,
liquefeitos, permanentes) entre outros termos.
NBR 7503: FICHA DE
EMERGÊNCIA PARA
TRANSPORTE DE PRODUTOS
PERIGOSOS – CARACTERÍSTICAS
E DIMENSÕES
Esta norma especifica as características e dimensões para a
confecção da ficha de emergência e envelope para o transporte
terrestre de produtos perigosos. Ficha de emergência: documento
resumindo os principais riscos do produto e as providências
essenciais a serem tomadas em caso de acidente.
NBR 8285: PREENCHIMENTO DA
FICHA DE EMERGÊNCIA PARA O
TRANSPORTE DE PRODUTOS
PERIGOSOS - Substituida pela
NBR 7503/2005.
Esta norma estabelece um sistema para o correto preenchimento da
ficha de emergência para o transporte de produtos perigosos;
apresenta em anexo o modelo desta ficha, explicando o significado de
cada um dos itens nela contidos.
NBR 8286: EMPREGO DA
SINALIZAÇÃO NAS UNIDADES DE
TRANSPORTE E DE RÓTULOS
NAS EMBALAGENS DE
PRODUTOS PERIGOSOS -
Substituida pela NBR 7503/2005.
Esta norma especifica as condições necessárias para o emprego da
sinalização nas unidades de transporte e de rótulos nas embalagens
de produtos perigosos. Sinalização que as unidades de transporte
devem possuir:
sinalização geral, indicação de “transporte de produtos perigosos”, através de painéis de segurança (painel que contém o número de risco e o número de identificação do produto).
Sinalização indicativa da classe ou subclasse de risco do produto transportado, através do rótulo de risco (losango que apresenta símbolo e/ou expressões emolduradas, referentes à classe do produto perigoso).
Sinalização do risco subsidiário para o transporte de produtos perigosos.
Além da sinalização das unidades de transporte, as embalagens
devem portar rótulo de risco e de segurança ( local onde constam as
informações do produto e símbolo de manuseio, conforme o caso.
NBR 11174 Armazenamento de Resíduos Classe II – não Inertes e Classe III –
Inertes (1990).
NBR 12235 Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos (1992).
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ANOTAÇÕES