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Curso Bsico de Apometria
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Nota da SBApometria (Sociedade Brasileira de Apometria)
O presente Curso Bsico de Apometria foi elaborado pela Sociedade Brasileira de
Apometria. Ele reconhecido e autorizado por esta entidade quando desenvolvido
dentro das casas filiadas regularmente em dia com suas obrigaes. A
SBApometria somente confere certificado de concluso de curso aos participantes
que assistirem a 80% das aulas e arcarem com as despesas de expedio de tal
documento.
A listagem de casas autorizadas disponibilizada na Internet em:
http://www.sbapometria.com.br/sba/entidades.htm
Os cursos autorizados encontram-se listados em:
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NDICE
1 AULA ................................................................................................................................................................. 7
1.1 - O QUE APOMETRIA ................................................................................................................................... 7 1.1.1 O Inspirador da Apometria................................................................................................................ 7 1.1.2 O Criador........................................................................................................................................... 7 1.1.3 - O termo Apometria ............................................................................................................................. 8
1.2 O MUNDO QUE NOS CERCA ......................................................................................................................... 9 1.3 - FSICA QUNTICA NA APOMETRIA ............................................................................................................ 11
1.3.1 - Aplicao na Apometria ................................................................................................................... 11 1.3.2 - Concluindo ....................................................................................................................................... 12
2 AULA ............................................................................................................................................................... 12
2.1 - TIPOS DE OBSESSO................................................................................................................................... 12 2.1.1 - Obsesso simples.............................................................................................................................. 13 2.1.2 - Obsesso complexa........................................................................................................................... 13
2.3 - TIPOS DE AO OBSESSIVA....................................................................................................................... 14 2.3.1 - Induo Espiritual ............................................................................................................................ 14 2.3.2 - Obsesso Espiritual .......................................................................................................................... 15 2.3.3 - Pseudo-Obsesso.............................................................................................................................. 17 2.3.4 - Simbiose............................................................................................................................................ 19 2.3.5 - Parasitismo....................................................................................................................................... 19
3 AULA ............................................................................................................................................................... 20
3.1 - TIPOS DE AO OBSESSIVA....................................................................................................................... 20 3.1.1 - Vampirismo....................................................................................................................................... 20 3.1.2 - Sndrome dos Aparelhos Parasitas no Corpo Astral ........................................................................ 21 3.1.3 - Arquepadias (magia originada em passado remoto)........................................................................ 23 3.1.4 - Gocia (magia negra)....................................................................................................................... 23
4 AULA ............................................................................................................................................................... 25
4.1 AUTO-OBSESSO....................................................................................................................................... 25 4.1.1 - Sndrome da Ressonncia Vibratria com o Passado ...................................................................... 25 4.1.2 - Correntes Mentais Parasitas Auto-Induzidas................................................................................... 27 4.1.3 - Recordao tormentosa, fragmentria, de encarnao anterior...................................................... 28 4.1.4 - Estigmas krmicos fsicos formando ncleos obsessivos. ................................................................ 28 4.1.5 - Estigmas krmicos psquicos formando ncleos obsessivos............................................................. 30
5 AULA ............................................................................................................................................................... 31
5.1 - CHAKRAS .................................................................................................................................................. 31 5.1.1 Sede dos chackras ............................................................................................................................ 32
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5.1.2 - Chakra Bsico .................................................................................................................................. 32 5.1.3 - Chakra Esplnico ............................................................................................................................. 33 5.1.4 - Chakra Umbilical ............................................................................................................................. 34 5.1.5 - Chakra Cardaco .............................................................................................................................. 35 5.1.6. Chakra Larngeo................................................................................................................................ 35 5.1.7 - Chakra Frontal ................................................................................................................................. 36 5.1.8 - Chakra Coronrio ............................................................................................................................ 36 5.1.9 Outros chakras................................................................................................................................. 37
5.2 ATIVAO DOS CHAKRAS......................................................................................................................... 37 5.3 - LIGAO DOS CORDES DOS CHAKRAS ..................................................................................................... 37 5.4 - TELA BDICA ............................................................................................................................................ 38
6 AULA ............................................................................................................................................................... 39
6.1 - OS CORPOS ESPIRITUAIS ............................................................................................................................ 39 6.2 - OS SETE CORPOS OU NVEIS DE CONSCINCIA ............................................................................................ 40
6.2.1 - Corpo Fsico ..................................................................................................................................... 40 6.2.2 - Corpo Etrico ................................................................................................................................... 41 6.2.3 - Corpo Astral ..................................................................................................................................... 43 6.2.4 - Corpo mental inferior ou mental concreto ....................................................................................... 44 6.2.5 - Corpo mental superior ou mental abstrato....................................................................................... 45 6.2.6 - Corpo Bdico.................................................................................................................................... 46 6.2.7 - Corpo tmico ou esprito essncia ou centelha divina ..................................................................... 48
7 AULA ............................................................................................................................................................... 49
7.1 LEIS DA APOMETRIA (1 A 7 LEI)............................................................................................................. 49 7.1.1 - Primeira Lei...................................................................................................................................... 50 7.1.2 - Segunda Lei ...................................................................................................................................... 52 7.1.3 - Terceira Lei: ..................................................................................................................................... 53 7.1.4 - Quarta Lei ........................................................................................................................................ 55 7.1.5 - Quinta Lei:........................................................................................................................................ 57 7.1.6 Sexta Lei........................................................................................................................................... 58 7.1.7 - Stima Lei ......................................................................................................................................... 59
8 AULA ............................................................................................................................................................... 61
8.1 LEIS DE APOMETRIA (8 A 13 LEI) ............................................................................................................ 61 8.1.1 - Oitava Lei ......................................................................................................................................... 61 8.1.2 - Nona Lei ........................................................................................................................................... 64 8.1.3 - Dcima Lei........................................................................................................................................ 65 8.1.4 - Dcima Primeira Lei ........................................................................................................................ 67 8.1.5 - Dcima Segunda Lei ......................................................................................................................... 71 8.1.7 - Dcima Terceira Lei:........................................................................................................................ 72
9 AULA ............................................................................................................................................................... 74
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9.1 - TCNICAS APOMTRICAS (1 PARTE) ......................................................................................................... 74 9.1.1 - Dedrobramento................................................................................................................................. 74 9.1.2 - Acoplamento do Esprito Desdobrado.............................................................................................. 75 9.1.3 - Dialimetria - Eteriatria..................................................................................................................... 76 9.1.4 - Pneumiatria ...................................................................................................................................... 77 9.1.5 - Despolarizao dos Estmulos da Memria ..................................................................................... 78 9.1.6 - Tcnicas de Impregnao Magntica Mental com Imagens Positivas ............................................. 79 9.1.7 - Tcnicas de Sintonia Psquica com os Espritos............................................................................... 80 9.1.7 - Incorporao entre Vivos ................................................................................................................. 81 9.1.8 - Dissociao do Espao-Tempo......................................................................................................... 82 9.1.9 - Regresso no Espao e no Tempo .................................................................................................... 83 9.1.10 - Tcnica de Revitalizao dos Mdiuns ........................................................................................... 83 9.1.11 - Tratamentos Especiais para Magos Negros ................................................................................... 84
10 AULA ............................................................................................................................................................. 85
10.1 - TCNICAS APOMTRICAS 2 PARTE ...................................................................................................... 85 10.1.1 - Tratamento de Espritos em Templos do Passado.......................................................................... 85 10.1.2 - Utilizao dos Espritos da Natureza ............................................................................................. 86 10.1.3 - Esterilizao Espiritual do Ambiente de Trabalho......................................................................... 87 10.1.4 - Tcnica de Conduo dos Espritos Encarnados, Desdobrados, para Hospitais do Astral ........... 88 10.1.5 - Diagnsticos Psquicos - Telemnese............................................................................................... 89 10.1.6 - Imposio das Mos - Magnetizao Curativa ............................................................................. 89 10.1.7 - Cura das Leses no Corpo Astral dos Espritos Desencarnados ................................................... 90 10.1.8 - Cirurgias Astrais ............................................................................................................................ 91 10.1.9 - Tcnica de Transmutao de Bases Astrais Malficas................................................................... 91
11 AULA ............................................................................................................................................................. 92
11.1 - DESDOBRAMENTO ................................................................................................................................... 92 11.1.1 - Conceito.......................................................................................................................................... 92 11.1.2 Utilidade e Aplicaes ................................................................................................................... 93 11.1.3 - A auto-obsesso e seu tratamento com o desdobramento .............................................................. 96
12 AULA ............................................................................................................................................................. 97
12.1 - MICRO-ORGANIZADORES FLORAIS.......................................................................................................... 97 12.1.1 - Conceito.......................................................................................................................................... 97 12.1.2 - Extrato de "A APLICAO DOS DIATETES OU ORGANIZADORES" ....................................... 97 12.1.2 Extrato Um novo complemento teraputico no desdobramento anmico-espiritual.................. 98 12.1.4 - Relao de Micro Organizadores Florais (M.O.F):..................................................................... 100 12.1.5 - Operacionalizao........................................................................................................................ 100
12.2 - CROMOTERAPIA..................................................................................................................................... 101 12.2.1 - Relao de combinaes de cores ................................................................................................ 102
13 AULA ........................................................................................................................................................... 104
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13.1 APOMETRIA E MEDIUNIDADE .................................................................................................................. 104 13.1.1 Conceito ....................................................................................................................................... 104 13.1.2 - Eu Sou Mdium!!! ...o que eu fao? ............................................................................................ 105
13.2 SITUAES DE DESCONTROLE DA MEDIUNIDADE .................................................................................. 117 13.2.1 Animismo descontrolado.............................................................................................................. 117 13.2.2 Mediunidade descontrolada......................................................................................................... 118 13.2.3 - O tratamento da mediunidade descontrolada............................................................................... 119
13.3 - O MDIUM QUE NO INCORPORA.......................................................................................................... 119 13.4 - EFEITO DE ARASTE DO ESPRITO DESDOBRADO ...................................................................................... 120
14 AULA ........................................................................................................................................................... 122
14.1 - REGRA DE OURO DA APOMETRIA .......................................................................................................... 122 14.2 - A TICA................................................................................................................................................. 122
14.2.1 Cdigo de tica da Sociedade Brasileira de Apometria.............................................................. 123
RECOMENDAES FINAIS ......................................................................................................................... 124
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1 Aula
1.1 - O que Apometria
1.1.1 O Inspirador da Apometria
Quem primeiro experimentou no Brasil o desdobramento induzido por um operador
encarnado foi o Dr. LUIZ RODRIGUES, farmacutico/bioqumico, natural de Porto
Rico, radicado no Rio de Janeiro. O Dr. LUIZ RODRIGUES chamava sua tcnica de
Hipnometria.
A Hipnometria foi defendida no VI Congresso Esprita Pan-americano, em 1963, na cidade de Buenos Aires. Essa tcnica consistia na aplicao de pulsos
magnticos concentrados e progressivos no corpo astral do paciente, ao mesmo
tempo que, por sugesto, comandava o seu afastamento.
O psiquista porto-riquenho Luiz Rodrigues vinha empregando a Hipnometria nos
enfermos em geral, obtendo resultados satisfatrios.
Em 1965, o Dr. Luiz Rodrigues demonstrou sua tcnica em Porto Alegre, durante
palestra no Hospital Esprita de Porto Alegre (HEPA), ento presidido pelo Sr.
Conrado Rigel Ferrari.
O Dr. Luiz Rodrigues no era esprita e dele no mais tivemos notcias at seu
desencarne.
1.1.2 O Criador
A APOMETRIA foi assim denominada por Dr. Jos Lacerda De Azevedo, nascido, em 12.6.1919, formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul - UFRGS - em 1951. Cirurgio, ginecologista e, mais tarde, clnico geral
renomeado, homem de slida cultura; com conhecimentos aprofundados em
Matemtica, Fsica, Qumica, Botnica, Histria Geral, Histria da Frana, Histria
do Cristianismo, Histria da I e II Guerras Mundiais, foi o responsvel pelo
desenvolvimento e fundamentao cientfica da Apometria.
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Dr. LACERDA tinha formao e vivncia esprita desde a juventude. Nas artes, sem
nunca ter exposto, pintou diversos quadros com real valor artstico. Dr. LACERDA
casou-se em 1947, com sua prima, Sra. Iolanda Lacerda de Azevedo, mulher de
grandes virtudes, mdium dedicada e caridosa, ainda atuante na CASA DO JARDIM
(Rio Grande do Sul), onde carinhosamente recebe os enfermos aos sbados pela
manh.
O convite do Sr. Conrado Ferrari para assistir demonstrao de Hipnometria,
dirigida pelo Dr. Luiz Rodrigues, no Hospital Esprita de Porto Alegre, foi a partida
para que o Dr. LACERDA, homem de rara genialidade, desenvolvesse e
fundamentasse cientificamente a APOMETRIA.
1.1.3 - O termo Apometria
Dr. LACERDA adotou o termo APOMETRIA (do grego, apo = alm de, separar e
metron, medida), por entender que o termo Hipnometria era imprprio por dar a
idia de hipnose, que no tem qualquer relao com as tcnicas de APOMETRIA.
O termo Apometria - preposio que significa alm de, fora de, e Metron, relativo
medida - representa o clssico desdobramento entre o corpo fsico e os corpos
espirituais do ser humano. No propriamente mediunismo, apenas uma tcnica
de separao desses componentes.
A Apometria uma tcnica de desdobramento que pode ser aplicada em todas as
criaturas, no importando a sade, a idade, o estado de sanidade mental e a
resistncia oferecida. um mtodo geral, fcil de ser utilizado por pessoas
devidamente habilitadas e dirigentes capazes. Apresenta sempre resultado eficaz
em todos os pacientes, mesmo nos oligofrnicos profundos sem nenhuma
possibilidade de compreenso.
O xito da Apometria reside na utilizao da faculdade medinica para entrarmos
em contato com o mundo espiritual da maneira mais fcil e objetiva, sempre que
quisermos. Embora no sendo propriamente uma tcnica medinica, pode ser
aplicada como tal, toda vez que desejarmos entrar em contato com o mundo
espiritual.
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1.2 O Mundo que nos cerca
Em sua obra Energia e Esprito, o Dr. Lacerda no ensina a lio abaixo:
Vivemos em uma regio do planeta, chamada biosfera, a zona da manifestao
da vida sobre a crosta planetria; portanto, na superfcie terrquea banhada pelo
sol. Essa biosfera (a palavra vem do grego e significa portadora da vida)
caracteriza a rea em que os homens e os animais habitam.
Junto a esta, porm, h outra imensa regio maior que a biosfera, e em dimenso
diferente que chamamos de psicosfera, que a zona habitada pelos seres
desercarnados, os espritos.
A regio material habitada pelos humanos na superfcie da Terra, a biosfera, e a
psicosfera no se misturam. Embora contguas, no h continuidade entre elas, isto
, esto sempre separadas entre si. Como so de dimenses diferentes, podem se
interpretar, porm conservam suas prprias caractersticas de identidade.
Como localizao espacial, a psicosfera mais ampla do que a biosfera, pois
enquanto esta ocupa unicamente a crosta superficial do planeta banhada pelo sol, a
psicosfera estende-se para as zonas inferiores, dentro da terra, talvez por alguns
quilmetros. Caracterizam esses espritos inferiores e os sofredores em geral,
necessitados de expurgarem as energias deletrias, que acumularam sobre si
prprios em razo de vivncias no mal, quando, no passado, prejudicaram seus
semelhantes. Outros espritos, pelo abuso de atos de desvario contrrios harmonia
csmica, endividaram-se enormemente, devendo purgar as cargas negativas.
Por outro lado, os limites superiores da psicosfera avanam por muitos quilmetros
verticalmente sobre a superfcie da crosta, onde vivem os espritos eleitos,
suficientemente desmaterializados para poderem viver nestas regies de paz e
felicidade.
Essas zonas so denominadas como:
Zona Superior: Cus ou Astral Superior
Zona Intermediria: Purgatrio ou Umbral
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Zona mais profundas: Trevas ou Inferno
Dr. Lacerda ensinou ainda que junto conosco, vivendo em ambiente nosso, embora
separados pelos parmetros dimensionais, encontram-se em grande nmero
entidades espirituais de baixo nvel evolutivo preocupadas com os comezinhos
problemas humanos: negcios, paixes, dios, amores mal correspondidos,
preocupaes com familiares, dores, angstias, e todo o cortejo de sofrimentos
morais e fsicos, tal qual os homens mortais. A maioria vive ainda na erraticidade,
isto , sem finalidade til, perambulando ao lu; outros nem se deram conta de que
esto desencarnados.
A ao do pensamento perturbado desses milhares de espritos d como resultante
uma nota tnica definida, um padro vibratrio caracterstico, que nada mais do
que o somatrio de todas essas emisses de freqncias desencontradas,
sintnicas ou antagnicas, fruto dos pensamentos e interesses dos encarnados e
dos desencarnados. Por estarem matizados pelas emoes de cada um deles, tm
fora viva, pois o sentimento que d matriz emocional aos nossos atos, tornando-
os mais ou menos ativos e perigosos para os homens.
Nessa situao somos grandemente influenciados (e at prejudicados) por esses
diversos campos magnticos, tudo de acordo com o nosso prprio padro vibratrio
e nosso grau de sintonia com esses campos adversos.
Por esta razo, devemos tomar a precauo de elevar o mais possvel nosso
prprio padro vibratrio, a fim de nos isolarmos do ambiente que nos cerca
mormente nos momentos dedicados ao intercmbio salutar com os espritos, como
acontece nas sesses espritas. Para alcanarmos esse nvel espiritual, a primeira
tcnica geral recomendada a prece. Atravs dela, vamos implorar o auxlio
espiritual pela assistncia dos irmos maiores que nos vigiam mais de perto e nos
protegem.
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1.3 - Fsica Quntica na Apometria
1.3.1 - Aplicao na Apometria
A teoria da Relatividade desenvolvida por Albert Einstein, chegou conhecida
relao:
E = m.c2 (Energia igual a massa, vezes o quadrado da velocidade da luz)
ou m = E / c2 (matria igual a Energia dividida pelo quadrado da velocidade da luz)
Por onde se pode concluir que a matria formada por energia condensada.
Assim sendo, fcil se verificar que os diversos estados da matria, desde o slido
at a matria espiritual quintessenciada so formas diferenciadas de energia em
nveis vibratrios cada vez mais elevados, e que, podendo a energia atuar sobre a
energia, no estado espiritual, a mente, atravs do pensamento impulsionado pela
vontade, a grande moduladora das formas e das aes.
O pensamento irradia-se em todas as direes a partir da mente, por meio de
corpsculos mentais energticos. Quando devidamente potencializado atravs de
uma mesa medinica e canalizado atravs de um mdium ao Mundo Espiritual, dado
o grande potencial energtico do mundo material, poder ser modulado pelos
espritos do Bem, Mentores, etc, realizando aes e produzindo efeitos notveis.
O comando do dirigente por meio de pulsos cumulativos de energia csmica, por ele
e pela mesa, atrada e somada s energias vitais do prprio corpo, passa ao Plano
Astral - e, em conformidade com as descobertas e revelaes da Fsica Quntica,
transformadas as freqncias vibratrias em massa magntica, atua de maneira
decisiva sobre os espritos a eles dirigida.
Para este primeiro contato sobre Fsica Quntica na Apometria consideraremos
estas informaes suficientes, sabedores que nossos pensamentos e condutas harmonizadas favorecerem o trabalho de apometria e o inverso prejudica tal trabalho.
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1.3.2 - Concluindo
A Apometria e a Fsica Quntica confundem-se no estudo e aplicao dos limites da
matria, l onde o material e o espiritual se confundem, l onde a matria feita
energia e a energia feita esprito convivem em perfeita harmonia e interao.
O fsico dos tempos atuais nas suas pesquisas da constituio mais ntima da
matria, no microcosmo mais profundo da substncia, atnito, est descobrindo
energias inimaginveis cuja atuao contraria, freqentemente, a todas as previses
e teorias laboriosamente edificadas, e v-se obrigado a se render s maravilhas da
criao e aceitar a existncia de uma Mente Superior que pensa e ordena o
Universo no seu aparente Caos.
A Apometria ao adotar as leis da Fsica Quntica nas suas tcnicas e
procedimentos, com ela se identifica, fazendo a perfeita harmonizao do
conhecimento com o amor.
2 Aula
2.1 - Tipos de obsesso
Entre as obsesses temos as simples e a complexa
Monobsesses Simples
Poliobsesses Obsesses propriamente ditas
Complexas
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2.1.1 - Obsesso simples
A obsesso simples ser mono-obsesso quando houver um esprito agindo sobre
outro. E poli-obsesso se forem vrios os obsessores que atuam sobre uma mesma
vtima.
2.1.1.1 Mono-obsesso
A obsesso simples caracteriza-se por ao malfica que poderamos chamar de
superficial. O algoz atua atravs de simples sugesto, no empregando campos-de-
fora ou instrumentos mais sofisticados. Trata-se, quase sempre, de espontneo
fruto do dio; o agente visa prejudicar a vtima sugestionando-a atravs de idias ou
imagens. No usa de maiores recursos para que isso se cristalize; a ao limitada,
em seus efeitos, pela fora mental da induo.
Esses obsessores agem com os meios de que dispem, sem maiores
conhecimentos das leis do mundo espiritual. Procuram destruir o desafeto com paus,
chicotes, cordas e instrumentos semelhantes, envolvem-no em amarras, laos,
peias, sudrios, etc. As conseqncias destas agresses tm importncia muito
relativa j que depende das defesas naturais do obsediado, intensidade das
energias empregadas pelos perseguidores e do tempo de atuao.
2.1.1.2 Poli-obsesso
Na poli-obsesso, a ao produzida por vrios obsessores (que agem quase sempre
em grupos, e sincronicamente) mais perigosa, pois h multiplicaes de energias
malficas. Caso, no entanto, no se conste a implantao de aparelhos eletrnicos
parasitas no sistema nervoso da vtima ou o emprego de meios sofisticados de
causar danos irremediveis, a poli-obsesso deve ser catalogada entre as do tipo
simples.
2.1.2 - Obsesso complexa
Na obsesso complexa consideramos todos os casos em que houver ao de magia
negra; implantao de aparelhos parasitas; uso de campos-de-fora dissociativos ou
magnticos de ao contnua, provocadores de desarmonias tissulares que do
origem a processos cancerosos. Campos-de-fora permanentes podem, tambm,
inibir toda a criatividade das vtimas, ou desfazer projetos acalentados com o maior
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desvelo, principalmente os que geram dinheiro (levando as vtimas ao total
empobrecimento). Complexos so, igualmente, os casos em que tcnicos das
sombras fixam no obsediado espritos em sofrimento atroz, visando parasit-lo ou
vampiriz-lo.
Vem sendo comum nos depararmos com pessoas aprisionadas em campos
magnticos que as envolvem em vibraes de baixssima freqncia. Esses
pacientes se queixam de profundo mal-estar e sensao de opresso que,
aumentando rpida e progressivamente, os levam a atitudes e idia-fixa de auto-
destruio, to grande o desespero que os aflige.
A tcnica de cercar a vtima com vrios tipos de obsesso configura outra
caracterstica da obsesso complexa. O enfermo v-se encurralado, indefeso,
merc de inimigos e predadores desencarnados. Atravs de planejamento
minucioso (plano de urdidura verdadeiramente diablica, de estado maior,
executando com rigor militar), os tcnicos do Mal investigam toda a vida da vtima,
descobrem e convocam seus inimigos desencarnados (desde o passado mais
remoto) para convid-los vingana e destruio de seu desafeto.
2.3 - Tipos de Ao Obsessiva
2.3.1 - Induo Espiritual
A induo espiritual de desencarnado para encarnado se faz espontaneamente, na
maioria das vezes de modo casual, sem premeditao ou maldade alguma. O
esprito v o paciente, sente-lhe a benfica aura vital que o atrai, porque lhe d
sensao de bem estar. Encontrando-se enfermo, porm, ou em sofrimento,
transmite ao encarnado suas angstias e dores, a ponto de desarmoniz-lo - na
medida da intensidade da energia desarmnica de que est carregado e do tempo
de atuao sobre o encarnado. Em sensitivos sem educao medinica, comum
chegarem em casa esgotados, angustiados ou se queixando de profundo mal-estar.
Por ressonncia vibratria, o desencarnado recebe um certo alvio, uma espcie de
calor benfico que se irradia do corpo vital mas causa no encarnado, o mal-estar de
que este se queixa.
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Hbitos perniciosos ou vcios, uma cerveja na padaria, um cigarro a mais, um
passeio no motel, um porno-filme da locadora de vdeo, defender ardorosamente o
time de futebol, manifestao violenta da sua prpria opinio pessoal, atraem tais
tipos de companhia espiritual.
Algumas brincadeiras tais como as do copo, ou pndulo, podem atrair espritos
brincalhes, a princpio, que podem gostar dos participantes e permanecerem por
uma longa estadia.
De qualquer maneira, o encarnado sempre o maior prejudicado, por culpa da sua
prpria invigilncia - "orai e vigiai" so as palavras chaves e o agir conscientemente,
a resposta. A influncia exercida pelos desencarnados, em todas as esferas da
atividade humana poder ser feita de maneira sutil e imperceptvel, por exemplo,
sugerindo uma nica palavra escrita ou falada que deturpe o significado da
mensagem do encarnado de modo a coloc-lo em situao delicada.
A induo espiritual, embora aparente certa simplicidade, pode evoluir de maneira
drstica, ocasionando repercusses mentais bem mais graves, simulando at
mesmo, uma subjugao espiritual por vingana.
Durante o estado de induo espiritual, existe a transferncia da energia
desarmnica do desencarnado para o encarnado, este fato poder agravar outros
fatos precedentes, como a ressonncia vibratria com o passado angustioso que
trazem a desarmonia psquica para a vida presente, atravs de "flashes"
ideoplsticos - ideo, do grego ida = "aparncia"; princpio, idia. + plast (icos), do
grego plsso ou platto = "modelar"; moldar. Ou ainda "plasmar", no conceito
esprita.). Em outras palavras: um fato qualquer na vida presente poder ativar uma
faixa angustiosa de vida passada, tal vibrao, gera a sintonia vibracional que
permite a aproximao de um esprito desencarnado em desarmonia. Esses dois
fatos juntos podem gerar situaes de esquizofrenia na vida atual do paciente.
2.3.2 - Obsesso Espiritual
"A obsesso a ao persistente que um esprito mau exerce sobre um indivduo.
Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influncia moral, sem
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perceptveis sinais exteriores, at a perturbao completa do organismo e das
faculdades mentais." (Allan Kardec)
" a ao nefasta e continuada de um esprito sobre outro, independentemente do
estado de encarnado ou desencarnado em que se encontrem" (Dr. Jos Lacerda).
A obsesso implica sempre ao consciente e volitiva, com objetivo bem ntido,
visando fins e efeitos muito definidos, pelo obsessor que sabe muito bem o que est
fazendo. Esta ao premeditada, planejada e posta em execuo, por vezes, com
esmero e sofisticao, constitui a grande causa das enfermidades psquicas.
Quando a obsesso se processa por imantao mental, a causa est, sempre em
alguma imperfeio moral da vtima (na encarnao presente ou nas anteriores),
imperfeio que permite a ao influenciadora de espritos malfazejos.
A obsesso a enfermidade do sculo. To grande o nmero de casos rotulados
como disfuno cerebral ou psquica (nos quais, na verdade, ela est presente) que
podemos afirmar: fora s doenas causadas por distrbios de natureza orgnica,
como traumatismo craniano, infeco, arteriosclerose e alguns raros casos de
ressonncia com o Passado (desta vida), TODAS as enfermidades mentais so de
natureza espiritual.
A maioria dos casos de desencarnados atuando sobre mortais. A etiologia das
obsesses, todavia, to complexa quanto profunda, vinculando-se s dolorosas
conseqncias de desvios morais em que encarnado e desencarnado trilharam
caminhos da criminalidade franca ou dissimulada; ambos, portanto, devendo contas
mais ou menos pesadas, por transgresses grande Lei da Harmonia Csmica
Passam a se encontrar, por isso, na condio de obsediado e obsessor,
desarmonizados, antagnicos, sofrendo mutuamente os campos vibratrios
adversos que eles prprios criaram.
A maioria das aes perniciosas de espritos sobre encarnados implica todo um
extenso processo a se desenrolar no Tempo e no Espao, em que a atuao odiosa
e pertinaz (causa da doena) nada mais do que um contnuo fluxo de cobrana de
mtuas dvidas, perpetuando o sofrimento de ambos os envolvidos. Perseguidores
de ontem so vtimas hoje, em ajuste de contas interminvel, mais trevoso do que
dramtico. Ambos, perseguidor e vtima atuais, esto atrasados na evoluo
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espiritual. Tendo transgredido a Lei da Harmonia Csmica e no compreendendo os
desgnios da Justia Divina, avocam a si, nos atos de vingana, poder e
responsabilidade que so de Deus.
Os tipos de ao obsessiva podem acontecer em desencarnado atuando sobre
desencarnado, desencarnado sobre encarnado, encarnado sobre desencarnado,
encarnado sobre encarnado ou ainda obsesso recproca, esses dois ltimos,
estudados sob o ttulo de Pseudo-Obsesso.
2.3.3 - Pseudo-Obsesso
a atuao do encarnado sobre o encarnado ou a obsesso recproca. Todos ns
conhecemos criaturas dominadoras, prepotentes e egostas, que comandam toda
uma famlia, obrigando todos a fazerem exclusivamente o que elas querem. To
pertinaz (e ao mesmo tempo descabida) pode se tornar esta ao, que, sucedendo a
morte do dspota, todas as vtimas de sua convivncia s vezes chegam a respirar,
aliviadas. No entanto, o processo obsessivo h de continuar, pois a perda do corpo
fsico no transforma o obsessor.
Este tipo de ao nefasta mais comum entre encarnados, embora possa haver
pseudo-obsesso entre desencarnados e encarnados. Trata-se de ao
perturbadora em que o esprito agente no deseja deliberadamente, prejudicar o ser
visado. conseqncia da ao egosta de uma criatura que faz de outra o objeto
dos seus cuidados e a deseja ardentemente para si prpria como propriedade sua.
Exige que a outra obedea cegamente s suas ordens desejando proteg-la, gui-la
e, com tais coeres, impede-a de se relacionar saudvel e normalmente com seus
semelhantes.
Acreditamos que o fenmeno no deve ser considerado obsesso propriamente dita.
O agente no tem intuito de prejudicar o paciente. Acontece que, embora os motivos
possam at ser nobres, a atuao resulta prejudicial; com o tempo, poder
transformar-se em verdadeira obsesso.
A pseudo-obsesso muito comum em pessoas de personalidade forte, egostas,
dominadoras, que muitas vezes, sujeitam a famlia sua vontade tirnica. Ela
aparece nas relaes de casais, quando um dos cnjuges tenta exercer domnio
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absoluto sobre o outro. Caso clssico, por exemplo, o do ciumento que cerceia de
tal modo a liberdade do ser amado que, cego a tudo, termina por prejudic-lo
seriamente. Nesses casos, conforme a intensidade e continuidade do processo,
pode se instalar a obsesso simples (obsesso de encarnado sobre encarnado).
O que dizer do filho mimado que chora, bate o p, joga-se ao cho, at que
consegue que o pai ou a me lhe d o que quer ou lhe "sente a mo". Qualquer das
duas reaes faz com que o pequeno e "inocente" vampiro, absorva as energias do
oponente. O que pensar do chefe dspota, no escritrio? E dos desaforos: "eu fao
a comida, mas eu cuspo dentro". E que tal a mulher dengosa que consegue tudo o
que quer? Quais so os limites provveis?
Enquanto o relacionamento entre encarnados aparenta ter momentos de trgua
enquanto dormem, o elemento dominador pode desprender-se do corpo e sugar as
energias vitais do corpo fsico do outro. Aps o desencarne, o elemento dominador
poder continuar a "proteger" as suas relaes, a agravante agora que o assdio
torna-se maior ainda, pois o desencarnado no necessita cuidar das obrigaes
bsicas que tem como encarnado, tais como: comer, dormir, trabalhar, etc.
O obsediado poder reagir as aes do obsessor criando condies para a
obsesso recproca. Quando a vtima tem condies mentais, esboa defesa ativa:
procura agredir o agressor na mesma proporo em que agredida. Estabelece-se,
assim, crculo vicioso de imantao por dio mtuo, difcil de ser anulado.
Em menor ou maior intensidade, essas agresses recprocas aparecem em quase
todos os tipos de obsesso; so eventuais (sem caractersticas que as tornem
perenes), surgindo conforme circunstncias e fases existenciais, podendo ser
concomitantes a determinados acontecimentos. Apesar de apresentarem, s vezes,
intensa imantao negativa, esses processos de mtua influncia constituem
obsesso simples, tendo um nico obsessor.
Quando a obsesso recproca acontece entre desencarnado e encarnado porque
o encarnado tem personalidade muito forte, grande fora mental e muita coragem,
pois enfrenta o esprito em condies de igualdade. No estado de viglia, a pessoa
viva normalmente no sabe o drama que esta vivendo. durante o sono e
desdobrada que passa a ter condies de enfrentar e agredir o contendor.
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Em concluso a esses tipos de relacionamentos interpessoais, aparenta que o ser
humano deixou de absorver as energias csmicas ou divinas, por seu prprio erro,
desligando-se do Divino e busca desde ento, exercer o "poder" sobre o seu
semelhante para assim, vampirizar e absorver as suas energias vitais.
De que maneira podemos nos "religar" e absorver as energias divinas, depois de
tantas vidas procedendo erroneamente? Talvez a resposta esteja no "ORAI E
VIGIAI", de maneira constante e persistente, sem descanso, sem trguas, buscando
o equilbrio de aes, pensamentos e plena conscincia dos seus atos, pois talvez
ainda, o maior culpado deste errneo proceder seja de quem se deixa dominar,
vampirizar ou chantagear.
2.3.4 - Simbiose
Por simbiose entende-se a duradoura associao biolgica de seres vivos,
harmnica e s vezes necessria, com benefcios recprocos. A simbiose espiritual
obedece ao mesmo princpio. Na Biologia, o carter harmnico e necessrio deriva
das necessidades complementares que possuem as espcies que realizam tais
associaes que primitivamente foi parasitismo. Com o tempo, a relao evoluiu e
se disciplinou biologicamente: o parasitado, tambm ele, comeou a tirar proveito da
relao. Existe simbiose entre espritos como entre encarnados e desencarnados.
comum se ver associaes de espritos junto a mdiuns, atendendo aos seus
menores chamados. Em troca, porm recebem do mdium as energias vitais de que
carecem. Embora os mdiuns s vezes nem suspeitem, seus "associados"
espirituais so espritos inferiores que se juntam aos homens para parasit-los ou
fazer simbiose com eles.
2.3.5 - Parasitismo
Em Biologia, "parasitismo o fenmeno pelo qual um ser vivo extrai direta e
necessariamente de outro ser vivo (denominado hospedeiro) os materiais
indispensveis para a formao e construo de seu prprio protoplasma.". O
hospedeiro sofre as conseqncias do parasitismo em graus variveis, podendo at
morrer. Haja vista o caso da figueira, que cresce como uma planta parasita, e
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medida que cresce, sufoca completamente a planta hospedeira a ponto de sec-la
completamente.
Parasitismo espiritual implica - sempre - viciao do parasita. O fenmeno no
encontra respaldo ou origem nas tendncias naturais da Espcie humana. Pelo
contrrio, cada indivduo sempre tem condies de viver por suas prprias foras.
No h compulso natural suco de energias alheias. a viciao que faz com
que muitos humanos, habituados durante muito tempo a viver da explorao,
exacerbem esta condio anmala, quando desencarnados.
Tanto quanto o parasitismo entre seres vivos, o espiritual vcio muitssimo
difundido. Casos h em que o parasita no tem conscincia do que faz; s vezes,
nem sabe que j desencarnou. Outros espritos, vivendo vida apenas vegetativa,
parasitam um mortal sem que tenham a mnima noo do que fazem; no tem
idias, so enfermos desencarnados em dolorosas situaes. Neste parasitismo
inconsciente se enquadra a maioria dos casos.
H tambm os parasitas que so colocados por obsessores para enfraquecerem os
encarnados. Casos que aparecem em obsesses complexas, sobretudos quando o
paciente se apresenta anormalmente debilitado.
O primeiro passo do tratamento consiste na separao do parasita do hospedeiro.
Cuida-se do esprito, tratando-o, elementos valiosos podem surgir, facilitando a cura
do paciente encarnado. Por fim, trata-se de energizar o hospedeiro, indicando-lhe
condies e procedimentos profilticos.
3 Aula
3.1 - Tipos de Ao Obsessiva
3.1.1 - Vampirismo
A diferena entre o vampirismo e o parasitismo est na intensidade da ao nefasta
do vampirismo, determinada pela conscincia e crueldade com que praticada.
Tem, portanto, a inteno. Vampirizam porque querem e sabem o que querem.
Andr Luiz nos informa: "Sem nos referirmos aos morcegos sugadores, o vampiro,
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entre os homens o fantasma dos mortos, que se retira do sepulcro, alta noite, para
alimentar-se do sangue dos vivos. No sei quem o autor de semelhante definio,
mas, no fundo, no est errada. Apenas, cumpre considerar que, entre ns, vampiro
toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e, em
se tratando de vampiros que visitam os encarnados, necessrio reconhecer que
eles atendem aos sinistros propsitos a qualquer hora, desde que encontrem
guarida no estojo de carne dos homens." ("Missionrios da Luz", Cap.
"Vampirismo").
H todo um leque de vampiros, em que se encontram criaturas encarnadas e
desencarnadas. Todos os espritos inferiores, ociosos e primrios, podem vampirizar
ou parasitar mortos e vivos. Um paciente, pela descrio, era portador de distrofia
muscular degenerativa, estava de tal modo ligado ao esprito vampirizante que se
fundiam totalmente, os cordes dos corpos astrais estavam emaranhados, o esprito
tinha tanto amor pelo paciente que acabou por odi-lo profundamente, desejando a
sua morte, e assim sugava suas energias.
3.1.2 - Sndrome dos Aparelhos Parasitas no Corpo Astral
A finalidade desses engenhos eletrnicos (eletrnicos, sim; e sofisticados) causar
perturbaes funcionais em reas como as da sensibilidade, percepes ou
motoras, e outros centros nervosos, como ncleos da base cerebral e da vida
vegetativa. Mais perfeitos e complexos, alguns afetam reas mltiplas e zonas
motoras especficas, com as correspondentes respostas neurolgicas: paralisias
progressivas, atrofias, hemiplegias, sndromes dolorosas etc, paralelamente s
perturbaes psquicas.
Como se v, o objetivo sempre diablico: desarmonizar a fisiologia nervosa e fazer
a vtima sofrer. A presena de aparelhos parasitas j indica o tipo de obsessores que
tero de ser enfrentados: Em geral pertencem a dois grandes "ramos":
O inimigo da vtima, contrata, mediante barganha, um mago das Trevas,
especializado na confeco e instalao dos aparelhos.
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O obsessor o prprio tcnico, que confecciona, instala o aparelho e, como se no
bastasse, tambm zela pelo ininterrupto funcionamento, o que torna o quadro
sobremaneira sombrio.
comum obsessores colocarem objetos envenenados em incises operatrias,
durante cirurgias, para causar nos enfermos o maior mal-estar possvel, j que com
isso impedem a cicatrizao ou ensejam a formao de fstulas rebeldes, perigosas
(em vsceras ocas, por exemplo). Usam para tanto, cunhas de madeira embebidas
em sumos vegetais venenosos - tudo isso no mundo astral, mas com pronta
repercusso no corpo fsico: dores, prurido intenso, desagradvel calor local,
inflamao etc.
Os aparelhos so colocados, com muita preciso e cuidado, no Sistema Nervoso
Central dos pacientes. Em geral os portadores de tais aparelhos so obsediados de
longa data. A finalidade desses engenhos eletrnicos causar perturbao nervosa
na rea da sensibilidade ou em centros nervosos determinados. Alguns mais
perfeitos e complexos atingem tambm ''reas motoras especficas causando
respostas neurolgicas correspondentes, tais como paralisias progressivas, atrofias,
hemiplegias, sndromes dolorosas, etc. O objetivo sempre desarmonizar a
fisiologia nervosa do paciente e faz-lo sofrer. A interferncia constante no sistema
nervoso causa perturbaes de vulto, no s da fisiologia normal, mas, sobretudo no
vasto domnio da mente, com reflexos imediatos para a devida apreciao dos
valores da personalidade e suas respostas na conduta do indivduo.
Tudo isso se passa no mundo espiritual, no corpo astral. Somente em
desdobramento possvel retirar esses artefatos parasitas, o que explica a
ineficincia dos "passes" neste tipo de enfermidade. O obsessor pode ser de dois
tipos: ou o inimigo contratou mediante barganha em troca do trabalho, a instalao
com algum mago das sombras, verdadeiro tcnico em tais misteres, ou o obsessor
o prprio tcnico que pessoalmente colocou o aparelho e zela pelo funcionamento
do mesmo, tornando o quadro mais sombrio.
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3.1.3 - Arquepadias (magia originada em passado remoto)
Arquepadia (do grego "pados" = magia e "archaios" = antigo) a sndrome
psicopatolgica que resulta de magia originada em passado remoto, mas atuando
ainda no presente.
Freqentemente os enfermos apresentam quadros mrbidos estranhos, subjetivos,
sem causa mdica conhecida e sem leso somtica evidente. So levados na conta
de neurticos incurveis. Queixam-se de cefalias, sensao de abafamento, ou
crises de falta de ar sem serem asmticos. Outros tm ntida impresso de que
esto amarrados, pois chegam a sentir as cordas; alguns somente sentem-se mal
em determinadas pocas do ano ou em situaes especiais.
Os doentes sofrem no corpo astral situaes de encarnaes anteriores. Alguns
foram sacerdotes de cultos estranhos e assumiram com entidades representando
deuses, selados s vezes com sangue, formando, dessa forma, fortes laos de
imantao que ainda no foram desfeitos. Outros, em encarnaes no Egito
sofreram processos de mumificao especial, apresentando ainda em seu corpo
astral as faixas de conservao cadavrica e os respectivos amuletos fortemente
magnetizados. Alguns sofreram punies e maldies que se imantaram em seus
perispritos e continuam atuando at hoje.
Sempre necessrio um tratamento especial em seu corpo astral para haver a
liberao total do paciente.
3.1.4 - Gocia (magia negra)
Em todas as civilizaes, e desde a mais remota antigidade, a magia esteve
presente. Comeou provavelmente, com o homem das cavernas. Sabemos de seus
rituais propiciatrios para atrair animais com que se alimentavam, de rituais mgicos
em cavernas sepulcrais, de invocaes s foras da Natureza para defesa da tribo
contra animais e inimigos. Essa magia natural teve suas finalidades distorcidas,
tornando-se arma mortfera nas mos de magos renegados. Encantamentos eram
usados para fins escusos. E para agredir, prejudicar e confundir, tanto indivduos
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como exrcitos e Estados. A ambio e o egosmo usaram as foras da Natureza
para o Mal; espritos dos diversos reinos foram e ainda so escravizados por magos
negros, que no poupam o prprio Homem. A distoro e o uso errado da magia
fizeram com que casse em rpida e progressiva decadncia.
No mais das vezes, a magia a utilizao das foras da Natureza, dos seus
elementos e dos seres espirituais que os coordenam. A Natureza a obra de Deus
na sua forma pura, no boa, nem ruim, ela ! Ns, os seres humanos, no nosso
agir errado que utilizamos maldosamente essas energias, e ao longo do nosso
aprendizado, nos tornamos magos negros, nos distanciamos da Lei do Criador,
deixando o orgulho e a vaidade assumir espao em nossos coraes.
Desaprendemos como receber a energia divina e aprendemos a ganhar "poder"
sobre os nossos companheiros e assim sugar as suas minguadas energias.
Ao longo das nossas encarnaes, tornamo-nos seres devedores da Lei, e nesse
errneo caminhar, Deus se apieda e permite que paguemos com o Amor, as dvidas
que contramos. Esta a finalidade das nossas vidas, "Amar a Deus sobre todas as
coisas e ao prximo como a ns mesmos".
O pior tipo de obsesso, contudo, por todos os motivos, complexa, sem dvida o
que envolve a superlativamente nefasta magia negra. Ao nos depararmos com tais
casos, de antemo sabemos: ser necessrio ministrar tratamento criterioso, etapa
por etapa, para retirar os obsessores (que costumam ser muitos). Procedemos
desativao dos campos magnticos que, sem esta providncia, ficariam atuando
indefinidamente sobre a vtima. Isto muito importante. Alertamos: a ao
magntica s desaparece se desativada por ao externa em relao pessoa, ou
se o enfermo conseguir elevar seu padro vibratrio a um ponto tal que lhe permita
livrar-se, por si prprio, da priso magntica.
Assim como um dia utilizamos as foras da Natureza de maneira errada, podemos
contar tambm com a Natureza para que a utilizemos da maneira certa, pelo menos,
desta vez. Entidades da Natureza sempre estaro presentes e dispostas a nos
auxiliarem.
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Os magos das trevas tm atuao bastante conhecida. Astuciosa. Dissimuladora.
Diablica. Apresentam-se s vezes com mansido. So aparncias, ciladas,
camuflagens, despistes e ardis. Somente pela dialtica, pouco ser conseguido.
Para enfrent-los, o operador deve ter conhecimento e suficiente experincia de
tcnicas de conteno, alm do poder e proteo espiritual bastante para enfrent-
los. Nunca se poder esquecer de que, ao longo de sculos, eles vm se
preparando - e muito bem - para neutralizar as aes contra eles, e, se possvel,
revert-las contra quem tentar neutraliz-los.
4 Aula
4.1 Auto-obsesso
Na auto-obsesso temos o prprio indivduo como manifestador de sua desarmonia.
As causas so variadas e entend-las uma a uma permite saber como identificar sua
origem e o tratamento a ser realizado.
4.1.1 - Sndrome da Ressonncia Vibratria com o Passado
Lembranas sugestivas de uma outra encarnao, seguramente, fluem de um
arquivo de memria que no o existente no crebro material, sugerem a evidncia
de arquivos perenes situados em campos multi-dimensionais da complexidade
humana, portanto, estruturas que preexistem ao bero e sobrevivem ao tmulo. O
esprito eterno que nos habita, guarda todas as cenas vividas nas encarnaes
anteriores. Tudo, sensaes, emoes e pensamentos, com todo seu colorido.
Ressonncia vibratria com o passado, so vislumbres fugazes de fatos vivenciados
em uma outra equao de tempo e que, em certas circunstncias, na encarnao
atual, emergem do psiquismo de profundidade atravs de flashes ideoplsticos de
situaes vividas em encarnaes anteriores. A pessoa encarnada no se recorda
de vidas passadas porque o crebro fsico no viveu aquelas situaes, e,
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logicamente, delas no tem registro. Nosso crebro est apto a tratar de fenmenos
que fazem parte da existncia atual, e no de outras.
Se a ressonncia de carter positivo, expressando a recordao de um evento
agradvel, no desperta maiores atenes, confundindo-se com experincias
prazerosas do cotidiano. Porm, no caso de uma ressonncia negativa, ocorrem
lembranas de certas atitudes infelizes do homem terreno, a exemplo, de suicdios,
crimes, desiluses amorosas e prejuzos infligidos aos outros, podem gerar conflitos
espirituais duradouros. So contingncias marcantes, responsveis por profundas
cicatrizes psicolgicas que permanecem indelevelmente gravadas na memria
espiritual. Nas reencarnaes seguintes, essas reminiscncias podem emergir
espontaneamente sob a forma de "flashes ideoplsticos" e o sujeito passa a
manifestar queixas de mal-estar generalizado com sensaes de angstia,
desespero ou remorso sem causas aparentes, alicerando um grupo de
manifestaes neurticas, bem caracterizadas do ponto de vista mdico-esprita e
denominadas - Ressonncias Patolgicas - como bem as descreveu o Dr. Lacerda.
Uma determinada situao da vida presente, uma pessoa, um olhar, uma jia, uma
paisagem, uma casa, um mvel, um detalhe qualquer pode ser o detonador que traz
a sintonia vibratria. Quando a situao de passado foi angustiosa, este passado
sobrepe-se ao presente. A angstia, ocorrendo inmeras vezes, cria um estado de
neurose que com o tempo degenera em psicopatia. Estados vibracionais como estes
podem atrair parasitas espirituais que agravam o quadro.
Durante um atendimento, incorporou o esprito de uma criana. O pai desta criana
foi convocado para a guerra e disse a ela que ele voltaria para busc-la. O pai
morreu em uma batalha. A aldeia em que moravam foi bombardeada, a criana
desencarnou junto com outros. O doutrinador, naquela encarnao foi o pai da
criana. O corpo mental da criana ficou preso situao de passado pela
promessa do pai e os outros habitantes da aldeia ficaram magnetizados quela
situao. Todos foram atendidos. O fator desencadeante: a criana, em sua atual
encarnao dentista e tendo o doutrinador como paciente.
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4.1.2 - Correntes Mentais Parasitas Auto-Induzidas
Certos indivduos mais sensveis ou impressionveis manifestam um verdadeiro
temor s aflies corriqueiras da vida. A causa de tudo o medo patolgico que
alimentam. Com o passar dos tempos, esse medo indefinido e generalizado
converte-se numa verdadeira expresso de pavor, desestruturando por completo o
psiquismo da criatura e alimentando, conseqentemente, os mais variados distrbios
neurolgicos, nos quais as fobias, angstias e pnicos terminam por emoldurarem
as conhecidas sndromes psicopatolgicas persistentes e de difcil resposta aos
procedimentos teraputicos em voga.
Esse grupo de auto-obsediados faz da preocupao exagerada e do medo
patolgico a sua rotina de vida. E em meio desgastante angstia experimentada,
alimenta, de uma forma desequilibrada, o receio de doenas imaginrias, o receio
infundado com o bem-estar dos filhos ou a idia de que, a qualquer momento,
perdero os seus bens materiais. Formam o imenso contingente de neurticos
crnicos, infelizes e sofredores por antecipao.
Tal eventualidade, alm de identificada e bem avaliada pela equipe apomtrica,
deve motivar o prprio enfermo a uma anlise judiciosa de seu comportamento
inadequado diante das solicitaes da vida.
bem verdade que a sujeio a uma terapia espiritual globalizada, terapia que
inclua desde os mais eficientes procedimentos desobsessivos at o emprego dos
mtodos sugestivos da psicopedagogia evanglica, serve para aliviar, e muito, a
sintomatologia desgastante de qualquer patologia anmica, e ao mesmo tempo,
estimular o indivduo na busca incessante do reequilbrio necessrio ao seu bem-
estar fsico e espiritual.
O esforo individual na busca da to sonhada vivncia evanglica aos poucos
substituir os comportamentos inadequados e as atitudes infelizes por novos
padres mais salutares e otimistas de comportamento.
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4.1.3 - Recordao tormentosa, fragmentria, de encarnao anterior.
Nessa sndrome, no h imagens, nem vislumbre de cenas vividas em existncias
anteriores. O doente tem sbito mal-estar, angstia ou estados depressivos que
repetem os sofridos em outra(s) vida(s), sofrimento este que parece conseqncia
de algo indefinvel, fosco, apenas um vislumbre de sensao. So fragmentos de
cenas, tudo esparso e desconexo, mas que se sabe fazer parte de um conjunto, que
se sente desagradvel.
Quando no devidamente tratado, pode-se agravar o quadro, por correntes mentais
parasitas auto-induzidas, entre outros.
4.1.4 - Estigmas krmicos fsicos formando ncleos obsessivos.
Existem pessoas que nascem marcadas por sinais, cicatrizes e outras deformaes
limitando atividades psicomotoras, tornando-as feias em sua aparncia fsica,
principalmente nas mulheres, onde a vaidade mais acentuada. Criaturas assim
sofrem horrores por estes processos estigmticos, em que sempre causam as
deformidades e, que nem sempre se encontra a causa, ou explicao lgica do fato
ocorrido. Estas anomalias geram ncleos, mais ou menos profundos, de estados
angustiosos que evoluem para a neurose e recalques.
Essas deformaes costumam aparecer, por exemplo, em suicidas de encarnaes
anteriores. Como a autodestruio lesou-lhes profundamente os corpos inferiores
somtico etrico, astral e mental permanecem eles, depois da morte, com leses
que ressurgem em outra vida, sinal indelvel do erro cometido.
Ilustrao
Caso acontecido em 1979, na Casa do Jardim, em Porto Alegre. Atenderam uma
criana de seis anos portadora de cardiopatia congnita, mistura de sangue venoso
com arterial e descompensao funcional. Sendo uma criana, subdesenvolvida,
enfermia, fraca, sempre achacada por resfriados, tinha uma vida de relao muito
limitada e era presa de angstia e pesadelos noturnos. Antes de submeter cirurgia
cardaca (fsica) e em preparao a ela, buscaram a cura espiritual. Estudando o
passado do menino, descobrimos que a causa da cardiopatia era um punhal cravado
profundamente no peito dele, na rea cardaca. Em encarnao pretrita, ele
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assassinara um amigo numa vetusta manso, onde os dois cortejavam a mesma
moa. Desesperado por se ver preterido em favor do rival resolveu elimin-lo
traioeiramente. Assim, quando ambos visitavam a moa (convidados que foram,
para um jantar), aproveitou-se de um momento em que ficaram a ss e, a pretexto
de mostrar um belo cavalo, convidou o rival para acompanh-lo s cavalarias.
Enquanto descia a escada um tanto escuro, em dependncia trrea pouco
freqentada, voltou-se subitamente e desferiu certeira punhalada no corao do
outro, matando-o. Saltou sobre o corpo e foi para o ptio, onde encontrou outras
pessoas com as quais se misturou, conversando e agindo como se nada tivesse
acontecido.
O crime no foi descoberto, embora o criminoso tivesse ficado sob alguma
suspeio. Como ambos os moos pertenciam alta nobreza, foi fcil, para as
autoridades, atribuir o crime a algum ladro que se viu surpreendido pela vtima,
antes que tivesse tempo de roubar.
O tempo passou, mas o criminoso jamais se esqueceu do punhal cravado no peito
do amigo e aquele olhar surpreso, no momento em que morria. Como o pensamento
tem fora criadora, no astral, formou-se na mente do culpado (por fenmeno criativo
ideoplstico) uma forma pensamento em que o punhal resplandecia perenemente,
manchado de sangue. O punhal tornou-se uma presena real em todos os
momentos do esprito do criminoso.
O tempo fez com que a arma passasse a integrar o corpo astral do assassino. Ao
desencarnar, o punhal foi com ele. S que, agora, cravado em seu prprio peito. (lei
do retorno dos atos praticados: bem gera o bem; mal, o mal.)
A energia anmala do punhal, profundamente dissociativa em relao ao delicado
equilbrio biolgico das clulas que iriam construir o rgo cardaco (durante o
processo de formao embrionria), acabou por perturbar acentuadamente o
dinamismo da formao dos tecidos, provocando anomalia congnita. A etiologia da
patologia cardaca era, portanto, nitidamente de ordem espiritual. Fugia, por
completo, aos meios normais de investigao e tratamento cientficos. A causa
estava, em ltima anlise, na ao da lei de harmonia csmica: obedecendo-a, o
criminoso providenciou sua prpria punio; nasceu enfermo, na justa medida do
mal que desencadeara.
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Por misericrdia divina, todavia, a cardiopatia era passvel de correo atravs de
ato cirrgico cruento. Com esse sofrimento, o aluno csmico ficou sabendo, talvez
para sempre, que nunca se devem ferir nossos irmos, sob nenhum pretexto.
Na Casa do Jardim, foram necessrios trs atendimentos, em intervalos de sete
dias. Com a retirada do punhal fatdico, o menino sofreu a cirurgia programada, com
xito relativo.
A vtima do passado foi tratada. Em processos de obsesso simples, o moo
apunhalado no abandonava o menino: fora encaminhado estncia de
recuperao no astral.
Em maro de 1987, houve notcias do estado do paciente. A cicatrizao da cirurgia
s se completou em quatro meses. Durante cerca de cinco anos (at a data de
1984, portanto) permaneceu enfermio, entrando depois em fase de recuperao.
Goza, atualmente, de perfeita sade.
4.1.5 - Estigmas krmicos psquicos formando ncleos obsessivos.
Estigmas psquicos so idnticos aos estigmas fsicos, a diferena entre um e outro
que no primeiro caso eles so raros, j no segundo, eles se encontram em toda a
parte. Uma boa parte de encarnados so portadores destes campos obsessivos,
tanto em grau como em intensidade.
Temos os hbitos viciosos, as idias fixas com opinies sistemticas e radicais, os
dios injustificveis contra o prximo, raas ou instituies, entre outros, que
contribuem para aumento do nmero dos desajustados psquicos.
A melhor forma ou maneira de extirpar esses estigmas o de orientao, alm do
tratamento pela tcnica apomtrica, alm da reforma ntima e da cuidadosa higiene
mental. A pessoa em tratamento deve exercer ativo policiamento de seus atos, alis,
em todos os tipos de tratamentos, modificando o seu modo de ser. Sem estas
qualificaes todas as investidas de cura sero ineficazes, por no haver mudana
em seu modo de viver, porque quem faz os milagres, na realidade, so os prprios
pacientes.
Como estas criaturas no tm a realidade da vivncia em torno de si mesmas, tendo
lembrana do seu passado, agindo como se l estivesse, necessrio se faz mostrar
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o despertar de sua conscincia mais profunda, onde esto arquivados os processos
dos estigmas. Processos estes que o indivduo traz de seu passado, onde foi um rei,
rainha, potentado, militar prepotente, etc. Trazendo em sua bagagem mentalidade
distorcida, exigindo do prximo a anuncia sua opinio, sem falar da obedincia.
Existem tambm personalidades intelectuais com tendncias messinicas
pretendendo liderar as massas com frmulas inviveis para o momento histrico,
estes foram antigos tribunos e polticos, que ainda mantm o desejo de destaque,
achando que tm o direito e dever de orient-los.
O nmero destes elementos to grande, que seria impossvel abord-los em
detalhes, mas sabemos que estes exercem influncia sobre os demais, e que so
manobrados pelas trevas, com quem, por sua invigilncia que se caracteriza,
costumam vincular nas simbioses obsessivas dos mais variados graus de
profundidade.
Esses pacientes devem perceber e se convencer de que a cura est nela mesma.
5 Aula
5.1 - Chakras
Os chakras so estruturas energticas oriundas de fontes superiores com aparncia
de flores girando constantemente. A velocidade desse movimento vai indicar o grau
de evoluo da criatura. Alm disso, os chakras mais prximos da energia do cosmo
tm, normalmente, velocidade maior que a dos chakras que se ligam com maior
intensidade s energias telricas, que vm da Terra.
Localizam-se no duplo etrico e so responsveis pela recepo e distribuio das
energias mentais, astrais e etreas de acordo com a necessidade do ser. Os
chakras so capazes de alterar nossos humores e comportamentos pelas influncias
hormonais uma vez que esto intimamente ligados estrutura celular e ao sistema
endcrino do homem.
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5.1.1 Sede dos chackras
Chakra Localizao Bsico Base da coluna vertebral
Esplnico Sobre o bao
Umbilical Sobre o umbigo, no plexo solar
Cardaco Sobre o corao
Larngeo Sobre a tireide
Frontal Sobre a fronte
Coronrio No alto da cabea
5.1.2 - Chakra Bsico
Esse primeiro chakra responsvel pela vitalidade e pela manuteno dos aspectos
slidos do corpo. tambm fonte do fogo serpentino ou Kundalini. Localiza-se na
base da coluna vertebral, tem quatro ptalas e visualizado na cor vermelha.
O chakra bsico ou raiz representa a manifestao da vida fsica. Portanto, do 1o. ao
7o. ano de vida a criana deve aprender a enraizar-se, estabelecendo-se nas leis de
seu mundo e aprendendo a regular suas vontades de comer e de beber, a fim de
criar um comportamento adaptado a sua identidade terrestre.
Esse chakra se relaciona com a juventude, a iluso, a clera, a avareza e a
sensualidade. Pessoas vivendo motivadas pelo chakra bsico tm um
comportamento violento ligado insegurana e chegam a dormir 10 a 12 horas
sobre o estmago. So normalmente materialistas e pragmticas.
O chakra bsico esta relacionado com as glndulas supra-renais, cujos hormnios
so parte essencial de manuteno da vida no corpo.
As gnadas so a ligao glandular para o chakra raiz. So os testculos no homem
e os ovrios na mulher. Fazem parte do sistema endcrino, clulas secretoras com
capilares nas regies adjacentes ligadas pelo tecido conjuntivo. A glndula pituitria
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s vezes chamada de "glndula mestra". Ela poderia ser considerada como a
regente de uma orquestra glandular. Ao seu "comando", os hormnios so
secretados dos testculos e dos ovrios. Aqui, h uma relao bvia com a
fertilidade e com o desempenho, com os impulsos e com os instintos sexuais. A
secreo das gnadas assegura que os processos naturais - tais como a puberdade
- ocorram normalmente, no momento apropriado. Quando h disfuno nesses
aspectos do crescimento, o trabalho especfico com o chakra raiz ajudar uma vez
mais no processo de cura.
desaconselhvel a ativao intempestiva do chacka bsico. Por presidir as
funes gensicas mais primrias e estar ligado s foras telricas geradas pelo
magnetismo do Planeta.
5.1.3 - Chakra Esplnico
O segundo chakra possui seis raios revelando as cores: roxo, azul, verde, amarelo,
alaranjado, vermelho-forte e rosa.
O chakra esplnico localiza-se na regio correspondente ao bao fsico e est
intimamente relacionado circulao sangnea. Disfunes nesse chakra podem
gerar anemias e at mesmo a leucemia. tambm responsvel pela vitalizao do
duplo etrico enquanto o chakra bsico est mais relacionado ao corpo fsico.
O chakra esplnico conserva energias particularmente essenciais para a vida. Ele se
liga diretamente ao chakra da garganta, que o centro da expresso. Quando o
fluxo entre esses dois centros insuficiente, difcil desempenhar um papel
gratificante na vida; entretanto em virtude da sua vitalidade, o chakra esplnico
apresenta um grande potencial de cura, tanto para si mesmo como para o ser como
um todo. A pessoa que consegue o desenvolvimento positivo desse chakra torna-se
um excelente terapeuta produzindo curas extraordinrias.
Algumas obras consideram como o segundo chakra, o sacro, localizado dois dedos
abaixo do umbigo.
O chakra esplnico est intimamente relacionado aos fenmenos medinicos.
tambm um grande captador do prana rosa - prana da vitalidade. Pessoas
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desvitalizadas tm comprometido esse chakra, sendo necessria sua harmonizao.
Em casos de obsesso do tipo vampirismo, esse o chakra mais afetado.
Se energizado de forma espontnea e descontrolada poder ensejar incorporaes
indesejadas, de maneira bastante incmoda. Diz-se ento que o chackra est
aberto. Nesses casos, necessrio reduzir sua atividade ao nvel normal: fecha-se o
vrtice e reduz-se a freqncia vibratria por meio de passes.
5.1.4 - Chakra Umbilical
Possui dez raios ou ptalas que variam do vermelho ao esverdeado. Trata-se do
centro da vontade ou do ego inferior. Ligado ao sistema digestivo assimilao dos
alimentos e dos nutrientes. A assimilao deve ser compreendida num sentido mais
amplo que inclui a assimilao mental e psicolgica do conhecimento e da
experincia.
tambm ligado ao elemento fogo, viso e s energias psquicas. Sendo assim, a
pessoa que tem esse plexo desenvolvido ter maior sensibilidade para perceber as
intenes dos outros, sejam boas ou ruins.
O chakra umbilical relaciona-se com o corpo astral, de estrutura bem mais sutil que o
duplo etrico e ligado essencialmente s emoes.
Indivduos dominados pelo terceiro chakra combatero pelo poder pessoal e pelo
reconhecimento no se importando com aqueles que podero perder com seus
ganhos.
Quando esse chakra apresenta um funcionamento insatisfatrio, o indivduo tende a
ficar preso numa rotina inapropriada e a ser incapaz de perceber o modo pelo qual
poder realizar a mudana criativa em sua vida.
J o equilbrio desse terceiro chakra o dom, isto , servir sem esperar
recompensas. E, o indivduo que estiver com o chakra umbilical equilibrado ter
alegria e paixo de viver.
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5.1.5 - Chakra Cardaco
Localiza-se na regio do corao fsico mais prximo do centro do peito. Pode-se
dizer que seja o equilbrio entre os trs chakras que se localizam acima dele e os
trs da parte inferior do corpo. Seu elemento o ar e apresenta-se com 12 raios ou
ptalas de um amarelo brilhante.
Diz-se que no corao encontra-se o antlope que o smbolo mesmo do corao,
muito aberto, muito sensvel e muito inspirado. Um indivduo ligado ao quarto chakra
entra numa vibrao de compaixo, de desprendimento, de sabedoria e de amor
incondicional. Os apegos aos prazeres terrestres, honras e humilhaes, no o
preocupam. Portanto, vive em harmonia com os mundos interior e exterior.
5.1.6. Chakra Larngeo
O chakra da garganta possui dezesseis raios, nas cores azul-claro, turquesa, lils e
prateado brilhante.
O chakra do corao um lugar de encontro e de fuso das energias que fluem
descendo do chakra da coroa e das energias que sobem do chakra da raiz, ao
passo que o chakra da garganta funciona como uma passagem. O sistema dos sete
chakras subdividido em dois grupos que apresentam ao recproca, e o chakra da
garganta faz parte dos dois. Na qualidade de um dos cinco chakras inferiores, ele se
relaciona com um elemento, com uma idade de desenvolvimento e com um sentido.
Como o primeiro dos trs chakras superiores, ele se relaciona com a expresso
transpessoal e com o Eu superior, o esprito e a alma.
Quando os trs chakras superiores esto abertos e mostram-se desenvolvidos e
equilibrados, costuma-se ter uma percepo mais apurada da necessidade de servir
a humanidade, sem viver em isolamento. Servios prestados coletividade tornam-
se uma parte necessria e intrnseca do desenvolvimento e da percepo da
pessoa.
A responsabilidade deste chakra est relacionada expresso das comunicaes
espirituais. J sua ligao glandular faz-se com as glndulas da tireide localizadas
na garganta.
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A ligao com os corpos sutis mais intensa com o corpo mental inferior que
apresenta uma textura nas mesmas cores do chakra larngeo. Quando das
comunicaes de mentores, os corpos mentais do mdium e do esprito
comunicante se encontram tornando possvel o repasse da mensagem por meio de
palavras. Se houver uma interao ainda maior, envolvendo os chakras cardaco e
frontal, as comunicaes sero mais claras e precisas. Quando h dificuldade de
comunicao do esprito incorporado, costuma-se ativar esse chackra at provocar a
sintonia com a freqncia do esprito, com adequada abertura do canal de
comunicao.
5.1.7 - Chakra Frontal
O chakra frontal localiza-se entre as sobrancelhas e possui 48 raios. As cores
observadas so rosa e amarelo de um lado e azul e roxo do outro.
ligado glndula pituitria ou hipfise que tem funo coordenadora de todas as
outras glndulas endcrinas. Deste modo o chakra frontal desempenha papel
importantssimo na viglia espiritual e em toda a qumica do corpo. Quando bem
desenvolvido possibilita a clarividncia e os poderes da psicometria.
A ligao do chakra frontal mais intensa com o corpo mental superior. Corpo da
inspirao que d origem s idias antes de tomarem forma.
Nos fenmenos medinicos, possvel provocar a incorporao de qualquer esprito
desencarnado (ou encarnado que esteja desdobrado do corpo fsico) tocando com
um dedo na rea desse chackra, no mdium, e, ao mesmo tempo, projetando
energia para sintoniz-lo com o esprito comunicante.
5.1.8 - Chakra Coronrio
No topo da cabea, possui 960 raios, com uma flor central de 12 ptalas. De cores
variadas e altssima velocidade em sua rotao, sede da conscincia, centro da
unio divina.
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Os chakras so degraus energticos. medida que vamos subindo, chegando ao
chakra da coroa, o nvel de vibrao aumenta. Por meio do chakra coronrio,
chegamos aos mais elevados nveis de meditao.
Associada ao stimo chakra, est a glndula pineal, que tem por atividade receber
as energias dos chakras e distribu-las na funo celular de todo o sistema
endcrino.
5.1.9 Outros chakras
Alm dos sete chakras existem outros menores, situados na nuca, nas palmas das
mos e nas solas dos ps.
5.2 Ativao dos Chakras
Todos os chakras so ativados naturalmente pelo fogo serpentino do prprio
indivduo, por meditao bem conduzida, preces, conduta reta, pureza interior,
prtica de caridade, altrusmo e por todos os atos que elevem o homem
espiritualmente. Tambm podem ser ativados atravs de passes magnticos ou por
energias diretamente aplicadas sobre eles, com o fim de melhor-los, trat-los ou
curar a pessoa.
5.3 - Ligao dos cordes dos chakras
Temos cordes (energticos) ligados com Deus; com nossos Mentores; com as
pessoas que ns nos relacionamos no presente ou no passado; com eventos do
presente e do passado; com doenas do presente ou do passado; com traumas de
toda a ordem; com novos relacionamentos e com os sete chakras principais.
Nas ligaes harmnicas (saudveis), os cordes apresentam-se: brilhantes;
carregados de energias; coloridos; flexveis; resistentes, e as energias fluem com
normalidade e tranqilamente.
Nas ligaes desarmnicas, os cordes apresentam-se com anomalias: so rgidos;
desenergizados e esgotados; finos; quebradios; com aparelhos; desconectados,
vibrando em situaes de passado ou presente, a pessoas, coisas materiais ou
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eventos; enrolados; sujos e com lamas; enosados; viscosos, opacos; pegajosos;
com ganchos; rasgados e com bolhas; filetados; calibrosos, etc. Encontramos
tambm a presena de obsessores vampiros sugando energias atravs dos cordes.
Um corpo e at mesmo os chakras, deve estar ligado a outro pelos cordes de
forma seqenciada, quando isto no acontece, as ligaes so ditas incorretas. Para
melhor entendimento, pode-se citar um exemplo: o Duplo Etrico deve estar ligado
ao Corpo Astral e este ao Mental Inferior, Mental Superior, assim como o chakra
cardaco deve estar ligado ao chakra larngeo e assim sucessivamente. Se tal
ligao no ocorrer, teremos distrbios e dificuldades.
Em geral os cordes so apenas reflexos do Todo. Tratando-se a pessoa e suas
ligaes, eles passam a vibrar de acordo com essa nova situao. Em alguns casos
ser necessrio tambm limpar, refazer ou desligar cordes. Tais procedimentos so
realizados com ateno visto se tratarem de cordes energticos.
5.4 - Tela Bdica
Ensina Dr. Lacerda que entre os chakras dos corpos astral e etrico, existe um dos
mais importantes rgos de proteo do corpo fsico do homem, ainda desconhecido
pela maioria das pessoas. Trata-se da tela bdica, que evita a ao predatria de
espritos malficos sobre o corpo fsico das criaturas. De natureza magntica, essa
tela tem magnetismo extremamente compacto para o corpo astral dos espritos, de
modo a impedi-los de perpetrar danos ao organismo astral e fsico das vtimas. Se,
no entanto, conseguirem vencer essa barreira magntica atravs de tcnicas
evoludas e perseguio pertinaz -, a vtima estar vencida e a morte sobrevir
facilmente, se assim quiserem seus perseguidores.
Sua reconstituio possvel a Espritos Superiores, mas em trabalhos bem
conduzidos por operadores encarnados, onde predomina a vibrao do amor,
permitem vibrar o ncleo dos tomos da matria mental que liberam energia
dourada, capaz de reconstituir a tela bdica.
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6 Aula
6.1 - Os corpos espirituais
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Os corpos espirituais, corpos ou dimenses psquicas, nveis mentais ou
conscincias, so termos que vem sendo usados para expressar a constituio do
Homem em sua plenitude.
Trade divina, corpos espirituais, ternrio superior, individualidade:
ATMICO
BDICO
MENTAL SUPERIOR
"Ego", quaternrio inferior (sede da personalidade):
MENTAL INFERIOR
ASTRAL
DUPLO ETRICO
CORPO FSICO OU SOMTICO
Esta terminologia adotada pela Teosofia, Esoterismo, outros ramos do ocultismo e
algumas religies orientais. O Espiritismo considera o homem como uma trilogia:
Corpo somtico ou fsico, perisprito e esprito. Para KA