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1 CURITIBA Curso de Aperfeiçoamento em Gerenciamento de Consórcios Intermunicipais de Saúde Oficina 3 A Rede Mãe Paranaense Curitiba - 2014

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CURITIBA

Curso de Aperfeiçoamento em Gerenciamento de Consórcios Intermunicipais de Saúde

Oficina 3 A Rede Mãe Paranaense

Curitiba - 2014

2

Secretário de Estado da Saúde

Michele Caputo Neto

Diretor Geral

René José Moreira dos Santos

Superintendente de Atenção Primária à Saúde

Márcia Cecília Huçulak

Presidente da Associação dos Consórcios e

Associações Intermunicipais de Saúde do Paraná

Ismael Ibraim Fouani

Consultora

Maria Emi Shimazaki

Colaboração

Alfredo Ayub

Marise Gnatta Dalcuche

Juliana Istchuk Bruning de Oliveira

Olga Laura Peterlini

3

1. OBJETIVOS 1.1 OBJETIVO GERAL Desenvolver competência para gerenciar os processos relacionados a atenção às

gestantes e a crianças menores de 1 ano de risco intermediário e alto risco na atenção

ambulatorial secundária, conforme as diretrizes clínicas da Secretaria de Estado da

Saúde (SESA), e, assim, consolidar-se como referência regional na Rede Mãe

Paranaense.

1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Compreender os fundamentos que norteiam a Rede Mãe Paranaense: missão, visão,

valores, mapa estratégico, diretrizes clínicas;

Realizar a programação assistencial para as gestantes e crianças menores de 1 ano

de risco intermediário e alto risco, segundo as diretrizes clínicas da Rede Mãe

Paranaense;

Implementar o gerenciamento por processo para atendimento no CIS, segundo as

diretrizes clínicas da Rede Mãe Paranaense: mapear o processo, identificar a

atividade crítica, descrever o procedimento operacional padrão para a atividade crítica.

2. PRODUTOS Ao final do período de dispersão desta oficina, os participantes deverão desenvolver os

seguintes produtos:

Programação assistencial para as gestantes e crianças menores de 1 ano de risco

intermediário e alto risco, segundo as diretrizes clínicas da Rede Mãe Paranaense;

Gerenciamento dos processos para atendimento, no CIS, segundo as diretrizes

clínicas da Rede Mãe Paranaense: mapear os processos, identificar a atividade crítica,

descrever o procedimento operacional padrão para a atividade crítica.

3. PROGRAMAÇÃO Esta oficina tem uma carga horária de doze horas, a ser realizada em dois dias, e conta

com as seguintes atividades educacionais: exposições dialogadas, trabalhos em grupos,

atividades em plenário.

4

PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES:

PRIMEIRO DIA TEMPO ATIVIDADE TEMA

14:00 – 14:30 Abertura 14:30 – 15:30 Exposição A Rede Mãe Paranaense 15:30 – 15:45 Intervalo 15:45 – 17:00 Trabalho em grupos A Programação Assistencial 17:00 – 17:30 Plenário Relato das atividades em grupo 17:30 – 18:30 Intervalo 18:30 – 19:15 Exposição O gerenciamento por processos 19:15 – 20:45 Trabalho em grupo O mapeamento dos processos no CIS 20:45 – 21:30 Plenário Relato das atividades em grupo

SEGUNDO DIA HORÁRIO ATIVIDADE TEMA 8:30 – 8:45 Saudação 8:45 – 9:45 Exposição O gerenciamento de risco

9:45 – 10:00 Intervalo 10:00 – 11:15 Trabalho em grupo O gerenciamento dos riscos 11:15 – 12:00 Plenário Relato das atividades em grupo 12:00 – 12:30 Plenário Orientação das atividades do período de

dispersão Avaliação

4. ROTEIRO DAS ATIVIDADES: PRIMEIRO DIA

4.1 ABERTURA

Esta atividade tem como objetivos:

Saudar os participantes;

Apresentar os participantes;

Apresentar os objetivos da oficina;

Orientar quanto a programação e metodologia da oficina;

Pactuar os compromissos com os participantes.

4.2 EXPOSIÇÃO: A REDE MÃE PARANAENSE

Objetivo: Compreender os fundamentos que norteiam a Rede Mãe Paranaense: missão,

visão, valores, mapa estratégico, a diretriz clínica.

4.2.1 TEXTO DE APOIO: A REDE MÃE PARANENSE1

1 Texto elaborado por Marcia Huçulak e Olga Peterlini, 2014.

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No Plano de Governo 2011-2014 está descrita a estratégia de consolidação da

Rede de Atenção à Saúde Mãe Paranaense, como sendo prioridade desta gestão.

Fundamentada no marco conceitual das Redes de Atenção à Saúde proposta por Mendes

(2010). Toda a sua estruturação baseia-se no fortalecimento e organização da Atenção

Primária à Saúde - APS, a partir dos territórios sanitários resolutivos.

A principal estratégia de organização da APS apontada pelo Governo Federal é a

estratégia Saúde da Família (SF). Seu fortalecimento vem demonstrando nacional e

internacionalmente impactos considerados como efetivos, especialmente sobre os

indicadores materno infantil.

A melhoria da atenção primária é pressuposto para a organização da Rede Mãe

Paranaense, considerando que a captação precoce da gestante, o acompanhamento da

criança, a estratificação de risco da gestante e da criança vinculando-os aos serviços

especializados para a adequada assistência, são elementos fundamentais para uma

atenção de qualidade.

No Paraná a proposta prevê a qualificação da assistência pré-natal em todos os

municípios, do atendimento da gestante de risco nos serviços ambulatoriais de referência

regional e a vinculação da gestante a um hospital/maternidade na região, de acordo com

o grau de risco da gestação estabelecido pela equipe de saúde no acompanhamento pré-

natal.

Estratégias:

1. Apoiar os municípios para melhoria da estrutura dos serviços de APS nos municípios

paranaenses, investindo na construção, reforma, ampliação e fornecimento de

equipamentos de Unidades Básicas de Saúde (UBS) nos municípios do Paraná;

2. Aumentar o repasse de incentivo financeiro, fundo a fundo, para custeio das equipes de

saúde que atuam na APS com ênfase em de critérios de vulnerabilidade epidemiológica e

social;

3. Qualificar os profissionais que atuam na APS nos municípios por meio de programas de

educação permanente;

4. Implantar a segunda opinião e telemedicina para apoiar os profissionais médicos das

equipes municipais na conduta mais adequada;

5. Ampliar as ações na área de saúde bucal, com ênfase na questão do câncer bucal e na

ampliação do atendimento;

6. Implantar o prontuário eletrônico nas UBS;

6

7. Garantir a oferta de pré-natal de qualidade para as mães paranaenses;

8. Garantir referência hospitalar para o parto a todas as gestantes do Estado do Paraná;

9. Acompanhamento das crianças de risco até um ano de vida, por meio da implantação

da classificação de risco para definir o monitoramento da criança e acompanhamento do

desenvolvimento por meio das atividades de puericultura e da Carteira da Criança.

A Rede “Mãe Paranaense” propõe a organização da atenção materno-infantil,

qualificando a Linha de Cuidado Materno Infantil nas ações do pré-natal, parto, puerpério

e do primeiro ano de vida das crianças, e, com isso, reduzir a Mortalidade Materna e

Infantil em todo o Estado do Paraná.

O público alvo são as mulheres em idade fértil e crianças menores de um ano de

idade, que segundo população IBGE/2012, representa 3.428.706 mulheres. De acordo

com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos SINASC, em 2013

nasceram no Paraná 153.959 crianças e estima-se que foram atendidas 170.899

gestantes. Embora a Rede Mãe Paranaense tenha como público alvo, mulheres e

crianças, é importante destacar que ações implantadas deverão promover a qualidade de

vida de toda a Família Paranaense.

Os municípios possibilitarão que a mulheres tenham acesso as ações destinadas a

sua saúde reprodutiva.

A missão da Rede Mãe Paranaense, conforme Mapa Estratégico a seguir, é garantir

o acesso a atenção materno-infantil, promovendo o cuidado seguro e de qualidade na

gestação, parto, puerpério e às crianças menores de um ano de idade, por meio de uma

rede de atenção organizada em todo estado do Paraná.

Entre as suas principais estratégias estão: a oferta de pré-natal e parto de qualidade para

a gestante, de acordo com o seu risco; a vinculação da gestante ao hospital que fará o

parto; o acompanhamento da puérpera; e, o acompanhamento da criança até um ano de

vida.

025166387

7

2516

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MIS

SÃO

Garantir acesso e atenção promovendo o cuidado seguro e de qualidade na gestação, parto, puerpério e às crianças menores de um ano de idade.

VISÃ

O Ser até 2020, o Estado com uma Rede de Atenção Materno-infantil que apresente padrões de qualidade, organizada em todas as regiões com equidade e com a mínima ocorrência de

óbitos maternos e infantis.

FINA

NCEI

RO Implantar incentivo financeiro para os municípios que aderirem à Rede Mãe Paranaense e

realizarem o acompanhamento das gestantes e crianças, conforme critérios estabelecidos;

Implantar Incentivo de Qualidade ao Parto para os hospitais de referência com garantia da vinculação do parto

VALO

RES

Compromisso, Ética, Vínculo e Humanização

RESULTADOS PARA A

SOCIEDADE

Reduzir a mortalidade materna e infantil

GEST

ÃO

Capacitar profissionais de saúde de todos os níveis de atenção da Rede de Atenção Materno-infantil;

Viabilizar os insumos necessários para o funcionamento da Rede de Atenção Materno Infantil; Consolidar sistema de governança da Rede de Atenção Materno-infantil – Mãe Paranaense.

Contratualizar os hospitais para vinculação ao parto;

Implantar Central de Monitoramento do Risco Gestacional e Infantil;

MAPA ESTRATÉGICO DA REDE MÃE PARNAENSE

PROC

ESSO

S

Melhorar a qualidade e a resolubilidade na assistência ao pré-natal parto e puerpério; Implantar e implementar a Linha Guia da Atenção Materno-infantil; Implantar a Estratificação de Risco em todos os níveis de atenção para a gestante e para a

criança; Vincular as gestantes aos hospitais de referência, conforme Estratificação de Risco,

promovendo a garantia do parto, estabelecendo padrões de qualidade e segurança; Melhorar a assistência ao pré-natal de alto risco e acompanhamento das crianças de risco

menores de um ano; Implementar transporte sanitário eletivo e de urgência para gestantes e crianças de risco

menores de um ano; Disponibilizar os exames de apoio e diagnóstico e medicamentos de pré-natal padronizados

pela Linha Guia.

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Os elementos constitutivos da Rede Mãe Paranaense

Nível de Atenção Pontos de Atenção à Saúde Território

Sanitário Unidade de Internação Pediátrica Especializada

Atenção Terciária à Saúde

Hospital / Maternidade de Alto Risco

Casa da Gestante

UTI Adulto, Neonatal e Pediátrica

Macrorregião de Saúde

Unidade de Internação Pediátrica

Hospital / Maternidade de Risco Intermediário

Centro Regional de Atenção Especializada (gestante e criança de risco)

UTI Pediátrica UTI/UCI Neonatal

Atenção Secundária à Saúde

Hospital / Maternidade de Risco Habitual

Região de Saúde

Núcleo de Apoio à Saúde ad Família - NASF Município

Unidade Básica de Saúde (UBS)/ Unidade de Atenção Primária Saúde da Família (UAPSF)

Área de abrangência

Atenção Primária à Saúde

Domicílio (ACS) Micro Área M

unic

ípio

Tipologia dos hospitais para vinculação do parto

Critérios Hospital Risco Habitual

Hospital Risco Intermediário

Hospital Alto Risco

Território Sanitário Local/Regional Regional Macrorregional Número mínimo de

partos/ano 50% dos nascimentos

do munícipio e ou microrregião

250 500

Composição da equipe

mínima

Obstetra, anestesista (sobreaviso) e

enfermeira 24 horas

Obstetra, pediatra, anestesista e

enfermeira 24 horas

Obstetra, pediatra, anestesista, enfermeira 24

horas e intensivista Número de leitos SUS

total (geral+complementar)

< 30

30 a 50

80

UTI adulto Não Não Sim UTI neonatal Não Não Sim UCI neonatal Não Sim Sim

Alojamento conjunto Sim Sim Sim Método mãe Canguru Não Sim Sim Comitê de mortalidade

materna e infantil Sim Sim Sim

Garantia de acompanhante no pré-parto, parto e pós-parto

Sim Sim Sim

Casa da Gestante, Bebê e Puérpera

Não Sim Sim

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A Estratificação da Gestante

Compete as equipes de Atenção Primária em Saúde o processo de vinculação da

gestante ao serviço de referência para o parto. Nas Unidades de saúde de Atenção

Primária à Saúde, a gestante será informada e orientada sobre o serviço hospitalar em

que fará o parto, e, esta informação deverá constar na Carteira da Gestante.

A Unidade Básica de Saúde entrará em contato como o serviço hospitalar para

programar uma visita guiada, da gestante e do acompanhante, no hospital, que deverá

acontecer até o 6º mês de gestação.

Para nortear a vinculação da gestante ao serviço hospitalar foi preciso definir

critérios de estratificação do risco da gestante e classificar os hospitais por tipologia.

Foram definidos 03 níveis de estratificação: Risco Habitual, Risco Intermediário e Alto

Risco. A identificação do risco será feita pela equipe de saúde da Unidade Básica de

Saúde, responsável pelo pré-natal, conforme critérios a seguir.

Risco Habitual:

Gestantes que não apresenta fator de risco individual, sociodemográficos, de

história reprodutiva anterior, de doença ou agravo.

As gestantes de risco habitual deverão ser vinculadas aos Hospitais para Risco Habitual.

Risco Intermediário:

Gestantes que apresentam fatores de riscos relacionados às características

individuais, sociodemográficas e de história reprodutiva anterior, relacionados a

seguir:

Raça e ou etnia da mãe: mães negras ou indígenas

Idade da mãe: abaixo de 20 e acima de 35 anos.

Grau de escolaridade: menos que 3 anos de estudo regular.

Antecedentes obstétricos desfavoráveis (abortamento anterior; gravidez

ectópica; óbito fetal intra-útero).

Grande multípara: mais de 03 partos.

Baixa renda: considerar renda mensal de até R$ 70,00 por pessoa, para definir

a baixa renda (Bolsa Família).

Altura menor que 1,45m.

Peso menor que 45 kg e maior que 75 kg.

Companheiro e/ou família de comportamento violento.

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Moradia em zona vulnerável: epidemiológica e geográfica.

As gestantes de risco intermediário deverão ser vinculadas aos Hospitais de Risco

Intermediário.

Alto Risco:

Gestantes que apresentam fatores de riscos relacionados a seguir: Condição clínica pré-existente:

. Hipertensão arterial;

. Dependência de drogas lícitas e ilícitas

. Cardiopatias;

. Pneumopatias;

. Nefropatias;

. Endocrinopatias (principalmente diabetes e tireoidopatias);

. Hemopatias;

. Epilepsia;

. Doenças infecciosas (considerar a situação epidemiológica local);

. Doenças autoimunes;

. Ginecopatias;

. Neoplasias.

. Obesidade mórbida

. Cirurgia bariátrica

. Psicose e depressão grave

Intercorrências clínicas:

Doenças infectocontagiosas vividas durante a gestação atual (Infecção do

Trato Urinário, doenças do trato respiratório, rubéola, toxoplasmose etc.);

Doença hipertensiva especifica da gestação, na gestação atual;

Doenças clínicas diagnosticadas pela primeira vez na gestação

(cardiopatias, endocrinopatias);

Retardo do crescimento intra-uterino;

Trabalho de parto prematuro;

Placenta prévia;

Amniorrexe prematura (abaixo de 37 semanas);

Pré-eclâmpsia;

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Sangramento de origem uterina;

Isoimunização Rh;

Má formação fetal confirmada;

Macrossomia do concepto com patologias

As gestantes de alto risco deverão ser vinculadas aos Hospitais para Alto Risco.

4.3 ESTUDO DE CASO: A PROGRAMAÇÃO ASSISTENCIAL DO CIS Objetivo: Realizar a programação assistencial para o CIS.

4.3.1 TRABALHO EM GRUPOS: ORIENTAÇÃO

Retornar aos grupos;

Eleger um coordenador e um relator para cada grupo;

Ler e o Caso: A Organização da Rede Materno-Infantil na região de Serra Nova;

Dimensionar a necessidade de atendimentos na atenção primária à saúde e

ambulatorial secundária para a Rede de Atenção Materno-Infantil para a região de

Serra Nova;

Preencher as Matrizes B e C – coluna de dimensionamento da necessidade ano, mês,

semana;

Analisar os dados das Matrizes B e C – coluna de dimensionamento da necessidade –

ano, mês, semana;

Relatar a atividade do grupo. Cada relator terá 5 minutos para apresentar o relatório do

grupo.

4.3.2 CASO: A ORGANIZAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO MATERNA E INFANTIL NA

REGIÃO DE SERRA NOVA

A Região de Serra Nova é composta por 10 municípios, distribuídos em 5 regiões de

saúde, que totalizam uma população de 500.000 habitantes.

Dos problemas de saúde enfrentados pelos municípios, o de maior relevância é o

expressivo número de mortes infantis. O coeficiente de mortalidade infantil da região vem

decrescendo nos últimos anos, conforme demonstra a Tabela 1, mas ainda é maior que a

média do estado, que totalizou 14,5 mortes em menores de 01 ano em 1.000 nascidos

vivos, no último ano.

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TABELA 1: SÉRIE HISTÓRICA DO COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL NA REGIÃO

DE SERRA NOVA – 2005 A 2010

ANO COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL:

Número de óbitos infantis/1.000 nascidos vivos

2005 18,8

2006 18

2007 17,6

2008 16,9

2009 16,5

2010 15,6

Fonte, SIM e SINASC

O Comitê de Mortalidade Infantil avaliou que a mortalidade infantil na região

apresentou cerca de 70% de mortes evitáveis. Nos anos de 2005 a 2010, as principais

causas por foram:

Afecções originadas no período neonatal: 62,5% dos óbitos;

Mal formações congênitas: 15,6%;

Mal definidas: 5,8%;

Doenças do aparelho respiratório: 4,8%;

Doenças infecciosas e parasitárias: 4,6%;

Demais causas: 6,7%.

As afecções do período perinatal ocorreram em decorrência de patologias na

gestação, tais como: doença hipertensiva da gestação, infecções urinárias, vaginoses,

entre outras. Estas patologias são sensíveis a atenção primária à saúde. Entretanto, 50%

destas gestantes com estas patologias tiveram menos de 4 consultas de pré-natal,

enquanto o protocolo clínico padronizado pela Secretaria de Estado da Saúde

preconizava no mínimo 7 consultas. Destas gestantes: 30% eram adolescentes, 25%

gestantes com mais de 40 anos, 35% analfabetas.

Ao demandar cuidados durante o trabalho de parto, as gestantes tiveram

dificuldade de acesso às maternidades. Nas maternidades, a dificuldade alegada era a

falta de leitos de UTI adulto e UTI neonatal para prestar o atendimento necessário.

A região dispunha de central de regulação de leitos, mas operava com grande

dificuldade, uma vez que não tinha informações sobre os leitos disponíveis em tempo real.

Outro problema relatado pelos profissionais da central de regulação era a falta de

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classificação de risco das gestantes, dificultando a localização da maternidade adequada

para melhor atender as necessidades das mesmas.

Estes inúmeros problemas mobilizaram os gestores de saúde - municipais e

estadual – para o enfrentamento da mortalidade infantil de forma conjunta

Como estratégia de enfrentamento, os gestores optaram por organizar a rede de

atenção à saúde materno-infantil na região.

A rede de atenção à saúde materno-infantil O número de nascidos vivos do ano anterior foi 7.650 (fonte: SINASC). A modelagem da rede de

atenção à saúde materno-infantil estabelece no âmbito de cada território – macrorregional,

regional e municipal – os pontos de atenção necessários para prestar atendimento e a

competência de cada ponto, conforme demonstra a Matriz A.

MATRIZ A: A COMPETÊNCIA DOS PONTOS DE ATENÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO Á SAÚDE MATERNO-

INFANTIL TERRITÓRIO PONTO DE

ATENÇÃO COMPETÊNCIA DO PONTO DE ATENÇÃO

MUNICÍPIO MICRO-ÁREA

Domicílio Visita domiciliar: Cadastrar as famílias da micro-área Realizar visita domiciliar para a família - pelo ACS ou demais membros da

equipe de saúde Identificar precocemente as gestantes, puérperas e crianças para

acompanhamento pela equipe de saúde Realizar visita de acompanhamento das gestantes, puérperas e crianças

da micro-área Atendimento domiciliar: Realizar atendimento domiciliar (avaliação, execução de procedimentos,

tratamento supervisionado, etc) das gestantes, puérperas e crianças da micro-área por profissionais da equipe de saúde

MUNICÍPIO ÁREA DE

ABRANGÊNCIA DA UBS

Unidades básicas de

saúde

Pré-natal e puerpério: Identificar e inscrever as gestantes residentes no território, no pré-natal,

preferencialmente no primeiro trimestre de gravidez Realizar as consultas de pré-natal, conforme o protocolo Solicitar os exames laboratoriais, conforme o protocolo Imunizar as gestantes, conforme o protocolo Estratificar as gestantes por grau de risco, conforme o protocolo Encaminhar as gestantes de alto risco para o centro de referência

regional, conforme o protocolo Efetivar o plano de cuidados das gestantes de acordo com o grau de risco Vincular as gestantes às maternidades de referência de acordo com o

grau de risco Realizar visitas domiciliares para as gestantes Realizar atividades educativas para a gestante e familiares Realizar consulta puerperal, conforme protocolo Puericultura: Realizar visita domiciliar para os RN residentes no território Inscrever os RN na puericultura Realizar as consultas para as crianças menores de 1 ano, conforme o

protocolo Imunizar as crianças menores de 1 ano, conforme o protocolo Estratificar as crianças menores de 1 ano por grau de risco, conforme o

protocolo

14

Encaminhar as crianças menores de 1 ano de alto risco para o centro de referência regional, conforme o protocolo

Efetivar o plano de cuidado de cada criança menor de 1 ano de alto risco Realizar visitas domiciliares para as crianças menores de 1 ano Realizar atividades educativas para os familiares

Centro de especialidade

regional

Inter consulta para pré-natal e puerpério de risco intermediário e alto risco: Realizar as Inter consultas de pré-natal de risco, conforme o protocolo Solicitar os exames laboratoriais para a gestante de risco, conforme o

protocolo Realizar atividades educativas para a gestante de risco e familiares Realizar plano de cuidado para cada gestante de risco; Compartilhar com as equipes da atenção primária à saúde os planos de

cuidados Realizar consulta puerperal para puérperas de risco, conforme protocolo Inter consulta para crianças menores de 1 ano de risco intermediário e alto risco: Realizar as Inter consultas para as crianças menores de 1 ano de risco,

conforme o protocolo Realizar plano de cuidado para cada criança de risco; Compartilhar com as equipes da atenção primária à saúde os planos de

cuidados Realizar atividades educativas para os familiares

REGIÃO

Hospital/ Maternidade

regional

Internação – gestantes de risco habitual e intermediário Realizar internamentos para as gestantes de risco habitual e intermediário

que apresentarem intercorrências clínicas e/ou obstétricas Parto – gestantes risco habitual e intermediário: Realizar parto para as gestantes de risco habitual e intermediário Internação – crianças de baixo risco e intermediário Realizar internamentos para as crianças que apresentarem intercorrências

clínicas Hospital/

Maternidade macrorregional

Internação – gestantes alto risco Realizar internação para as gestantes de alto risco que apresentarem

intercorrências clínicas e obstétricas Parto – gestantes alto risco: Realizar parto para as gestantes de alto risco Internação – crianças de alto risco Realizar internação para as crianças de alto risco que apresentarem

intercorrências clínicas

MACRORREGIÃO

Casa da gestante

Atendimento às gestantes de alto risco: Realizar o monitoramento das gestantes de alto risco que necessitam de

observação e medidas de apoio clínica e social

MATRIZ B: PLANILHA DE PROGRAMAÇÃO MATERNA

RESULTADO ESPERADO

ATIVIDADE PARÂMETRO DIMENSIONAMENTO DE NECESSIDADE/

ANO – MÊS - SEMANA Inscrever as gestantes no pré-natal das unidades de saúde do município

- nascidos vivos do ano anterior (fonte: SINASC) - 100% das gestantes inscritas no pré-natal das unidades de saúde, preferencialmente, no primeiro trimestre de gestação.

Cobertura de 100% das gestantes no pré-natal dos municípios

Estratificar risco das gestantes

70% de gestantes de risco habitual

15

15% de gestantes de risco intermediário

15% de gestantes de Alto Risco

Realizar consultas de pré-natal e puerpério para as mulheres nas unidades de saúde do município

100% das mulheres com no mínimo 7 consultas nas unidades de saúde do município, sendo: - 1 consulta no primeiro trimestre de gestação - 2 consultas no segundo trimestre de gestação - 3 consultas no terceiro trimestre de gestação - 1 consulta no puerpério

Realizar exames laboratoriais para as gestantes, com coleta no município

- 100% das gestantes com exames laboratoriais solicitados na inscrição do pré-natal: Hemograma, Eletroforese de

Hemoglobina; grupo sanguíneo e fator

RhD, Teste Indireto de Antiglobulina Humana – Tia;

Teste rápido para HIV; Teste rápido para Sifilis; glicemia de jejum,

toxoplasmose IgG e IgM, colpocitologia oncótica, teste anti-HIV1 e HIV2 (após aconselhamento e consentimento),

Sorologia para Hepatite C (anti-HCV)

VDRL e urina de rotina (1º, 2º e 3º trimestres)

Sorologia para Curva Glicêmica - TTGO (24ª semana)

Hepatite – HbsAg e anti HBc. Repetir na 30ª semana;

Pesquisa de GBS (estreptococo Betahemolítico) na 37ª semana;

Ecografia obstétrica no 1º repetir na presença de intercorrências

Inter consultas para 100% das gestantes de risco intermediário e alto risco no Centro Mãe Paranaense

Realizar Inter consultas de pré-natal para as gestantes de risco intermediário e alto risco no Centro Mãe Paranaense

- 15% das gestantes são de risco intermediário - 15% das gestantes são de alto risco - 100% das gestantes de risco intermediário com no mínimo 1 consulta de pré-natal no ambulatório do Centro Mãe

16

Paranaense e as demais a critério da equipe; - 100% das gestantes de alto risco com no mínimo 5 consultas de pré-natal no ambulatório do Centro Mãe Paranaense

Atendimento de 100% das gestantes de risco que necessitarem de monitoramento na casa da gestante

Realizar monitoramento das gestantes de alto risco que necessitem de observação na casa da gestante

- 15% das gestantes são de alto risco e destas, 20% poderão necessitar de atendimento, na casa da gestante, por um período médio de 10 dias

Garantia do parto para 100% das gestantes de risco habitual e intermediário no hospital/ maternidade de referência regional

Realizar parto para as gestantes de risco habitual e intermediário hospital/ maternidade de referência regional

- 70% das gestantes são de risco habitual - 15% das gestantes são de risco intermediário - 100% das gestantes de risco habitual e intermediário com garantia do parto hospital/ maternidade de referência regional

Garantia do parto para 100% das gestantes de alto risco na maternidade de referência para alto risco

Realizar parto para as gestantes de alto risco na maternidade de referência para risco macrorregional

- 15% das gestantes são de alto risco - 100% das gestantes de alto risco com garantia do parto na maternidade de referência para alto risco

Cobertura de 100% das puérperas com consulta puerperal nos municípios

Realizar consultas puerperal para as puéperas nas unidades de saúde do município

100% das puéperas com no mínimo 1 consulta puerperal nas unidades de saúde do município, no período até 40 dias após o parto

Fonte: Linha-guia Mãe Paranaense, 2014

MATRIZ C: PLANILHA DE PROGRAMAÇÃO INFANTIL

RESULTADO ESPERADO

ATIVIDADE PARÂMETRO DIMENSIONAMENTO DE NECESSIDADE/

ANO – MÊS - SEMANA Cobertura de 100% dos recém-nascidos nas ações de puericultura nos municípios

Inscrever os RN nas ações de puericultura no município

- Cálculo do número de RN = Número de nascimentos do ano anterior

Cobertura de 100% dos menores de 1 ano nas ações de puericultura nos municípios

Realizar consultas de puericultura para crianças menores de 1 ano no município

100% das para crianças menores de 1 ano com no mínimo 7 consultas de puericultura nas unidades de saúde do município, sendo: Mínimo de 03 consultas no

1º trimestre; Mínimo de 02 consultas no

2º trimestre; Mínimo de 01 consulta no

3º trimestre; Mínimo de 01 consulta no

4º trimestre.

17

Proceder a imunização conforme o preconizado no Protocolo

No mínimo 95% das crianças inscritas imunizadas

Inter consulta para 100% das crianças menores de 1 ano de risco intermediário e alto risco no Centro Mãe Paranaense

Realizar inter consultas para as crianças menores de 1 ano de risco intermediário e alto risco no centro de especialidade regional

- 15% das crianças menores de 1 ano são de risco intermediário - 100% das crianças menores de 1 ano de risco intermediário com no mínimo 3 Inter consultas no Centro Mãe Paranaense

Inter consulta para 100% das crianças menores de 1 ano de alto risco no centro de especialidade regional

Realizar inter consultas para as crianças menores de 1 ano de alto risco no centro de especialidade regional

- 15% das crianças menores de 1 ano são de alto risco - 100% das crianças menores de 1 ano de alto risco com no mínimo 5 Inter consultas no centro de especialidade regional

Efetivação do comitê de mortalidade infantil nos municípios

Investigar as mortes infantis do município

100% das mortes infantis identificadas e investigadas pelas unidades de saúde no município

Fonte: Linha-guia Mãe Paranaense, 2014

4.4 EXPOSIÇÃO: O GERENCIAMENTO POR PROCESSO Objetivo: Compreender os fundamentos sobre gerenciamento por processos.

4.5 ESTUDO DIRIGIDO: OS MAPEAMENTO DOS PROCESSOS NO CIS Objetivo: Realizar o mapeamento dos processos no CIS relacionados à Rede Mãe

Paranaense.

4.5.1 TRABALHO EM GRUPO: ORIENTAÇÃO

Retornar aos grupos;

Eleger um coordenador e um relator para cada grupo;

Mapear o processo para atendimento às gestantes e crianças menores de 1 ano de

risco intermediário e alto risco no CIS. Para tanto, utilizar a Matriz – Gerenciamento por

processo no CIS, referente à Rede Mãe Paranaense:

o Atenção às gestantes de risco intermediário e alto risco no CIS;

o Atenção às crianças menores de 1 ano de risco intermediário e alto risco no

CIS;

Relatar a atividade do grupo. Cada relator terá 5 minutos para apresentar o relatório do

grupo.

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Orientações para preenchimento da Matriz 1 – Gerenciamento por Processo:

(a) Código: esta identificação é realizada por meio de um código cuja formatação ficará

a critério do CIS responsável pela elaboração.

Ex: MP-HSL-01

Nº seqüencial - Ex: 01, 02, 03.... N

Local - Ex: HSL – Hospital São Lucas

Tipo de documento - Ex: MP - Matriz de processo

(b) Versão: Por se tratar de um documento que naturalmente haverá melhorias, é

importante ter a indicação da versão em questão e data de publicação para evitar o uso

acidental de versões obsoletas.

(c) Validade: Neste campo determina-se o prazo máximo no qual o documento deverá

ser revisto pela equipe de desenvolvimento. É comum determinar o prazo de 12 meses

após a sua publicação. Ex: se um documento foi publicado em 05/05/2013, você poderá

determinar como data de validade 05/05/2014.

OBS: A data de validade não impede que o documento passe por uma revisão

antecipada. Caso isso ocorra, ao publicar a nova versão você deve informar uma nova

data de validade.

(d) Paginação: Este campo indica o número da página do documento e o número de

páginas totais que o documento possui.

(e) Título: Este campo deve conter o título da matriz, identificando com clareza o

processo que será descrito.

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(f) Resultado do processo: O conteúdo desta coluna deverá conter o resultado esperado

de todo o processo, ou seja, o resultado esperado para o conjunto das atividades contidas

na matriz.

(g) O que: Corresponde às atividades necessárias para o alcance dos resultados do

processo. Estas atividades são as que foram identificadas no fluxograma, por ordem

sequencial de realização (primeira, segunda, terceira atividade, etc.)

(h) Resultados esperados: Define qual o resultado esperado para cada uma das

atividades descritas no item anterior.

(i) Onde: este campo indica o local para a realização da atividade.

(j) Quando: Este campo identifica o prazo, a frequência, ou o tempo para a realização da

atividade. Exemplo: diariamente, semanalmente, dias ímpares/ pares, de 4 em 4 horas,

somente a noite, pela manhã, entre outros.

(k) Quem: Este campo determina a pessoa com competência para responsabilizar-se

pela atividade e pelo resultado esperado. Desta forma, deverá conter o gestor /

responsável por cada uma das atividades. É importante que neste campo, os gestores /

responsáveis sejam identificados nominalmente e não por seus cargos ou funções.

Exemplo: “Astrogildo Santana” e não “Médico”. Justifica-se a descrição nominal neste

campo, pois caso haja dificuldade os envolvidos no processo sabem exatamente a quem

recorrer e quem possui a autoridade sobre a atividade do processo e a responsabilidade

por seus resultados obtidos.

(l) Instrumento de referência: Neste campo, deverá ser informado (quando existir),

documento (s) que detalha (m) a operacionalidade da atividade em questão. Os

instrumentos de referência podem ser: POP (Procedimentos Operacionais Padrão), IT

(Instruções de Trabalho), protocolos, fluxogramas, algoritmos, manuais, normas internas,

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etc. Para facilitar, caso os instrumentos possuam algum tipo de identificação, basta

informá-los.

Observação: Somente terá instrumentos de referência a atividade que for considerada crítica:

Como saber o que é crítico ou não? Quando a inexistência do procedimento ou

documentos de referência resultar em: retrabalho, acidentes, aumento no custo

operacional, reclamações por variações no resultado, probabilidade de risco para o

cidadão, etc.

(m) Indicadores: É a representação quantitativa para medir os resultados esperados das

atividades e do processo. Não há uma definição padrão para o número de indicadores.

Procure um equilíbrio entre o quantitativo (número de indicadores) e o qualitativo

(capacidade de coletar dados e agir quando necessário). Se tiver dificuldade, inicie com

aproximadamente três indicadores que, em conjunto com sua equipe, elejam como sendo

os mais relevantes no momento. Posteriormente, se necessário, poderão ser

acrescentado outros indicadores ou mesmo substituídos os já existentes.

(n) Aprovações: indica os participantes na elaboração e/ou aprovação da versão do

documento em questão. Indique os nomes dos participantes, seus respectivos cargos e

solicite que assinem o documento.

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MATRIZ: GERENCIAMENTO POR PROCESSO

Código (a): XXX

Versão (b): 00 - 00/00/2010 Data:

Validade (c) 00/00/0000

Página (d): de xx a xx

TÍTULO (e):

RESULTADO DO PROCESSO (f):

NOME DO CIS

SISTEMA GERENCIAL O QUE (g)

RESULTADO ESPERADO (h)

ONDE (i) QUANDO (j) QUEM

(k)

INSTRUMENTO DE REFERENCIA (l)

01

02

03

04

22

05

INDICADORES (m)

APROVAÇÕES (n) Nome Cargo Assinatura

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5. ROTEIRO DAS ATIVIDADES: SEGUNDO DIA 5.1 SAUDAÇÃO

Esta atividade tem como objetivos:

Saudar os participantes;

Pactuar os compromissos com os participantes.

5.2 EXPOSIÇÃO: O GERENCIAMENTO DE RISCO Objetivo: Compreender os fundamentos sobre o gerenciamento de risco –

conceito, os instrumentos para priorização dos riscos, procedimento operacional

padrão.

5.3 ESTUDO DIRIGIDO: IDENTIFICAÇÃO DA AÇÃO CRÍTICA Objetivo: Identificar a atividade crítica do processos.

5.3.1 TRABALHO EM GRUPO: ORIENTAÇÃO

Retornar aos grupos;

Eleger um coordenador e um relator para cada grupo;

Retornar a Matriz 1 – Gerenciamento por processo no CIS, referente à Rede

Mãe Paranaense, desenvolvida na atividade anterior;

Eleger a atividade crítica. Para tanto, utilizar a Matriz – Identificação da (s)

atividade (s) crítica (s). Para tanto preencher da seguinte forma:

o (g) O que: Transcrever as atividades da Matriz 1;

o (o) Gravidade: pontuar 0 (sem gravidade). 1 (baixa), 2 (média), 3 (alta)

para medir a gravidade da atividade para o cidadão;

o (p) Urgência: pontuar 0 (sem urgência). 1 (baixa), 2 (média), 3 (alta)

para medir a urgência para a realização da atividade;

o (q) Tendência de Repetição: pontuar 0 (sem repetição). 1 (baixa), 2

(média), 3 (alta) para medir a tendência de repetição da atividade pelos

profissionais;

o (s

o (r) Total de pontos: somar os pontos. Será considerada atividade crítica

a que totalizar o maior número de pontos.

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MATRIZ: INDENTIFICAÇÃO DA ATVIDADE CRÍTICA

O QUE (g)

GRAVIDADE (o) URGÊNCIA (p) TENDÊNCIA REPETIÇÃO (q)

TOTAL DE PONTOS

(r)

5.4 ESTUDO DIRIGIDO: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

Objetivo: Elaborar o procedimento operacional padrão (POP).

5.4.1 TRABALHO EM GRUPO: ORIENTAÇÃO

Retornar a Matriz – identificação da atividade crítica;

Identificar a atividade considerada crítica, ou seja, a que obteve maior

pontuação;

Descrever o Procedimento Operacional Padrão para esta atividade. Para tanto,

utilizar a Matriz – Procedimento Operacional Padrão;

Relatar as atividades do grupo. Cada relator terá 5 minutos para apresentar o

relatório do grupo.

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NOME DO CIS

MATRIZ: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP

Nº DO POP

Código do POP: Data Emissão do POP:

Data de Vigência:

Próxima Revisão: Versão nº XX

NOME DO POP: RESULTADOS ESPERADOS COM A UTILIZAÇÃO DO POP: LOCAL OU SETOR PARA A APLICAÇÃO DO POP: PROFISSIONAIS QUE EXECUTARÃO O POP: MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA A APLICAÇÃO DO POP: DESCREVER AS PRINCIPAIS ATIVIDADES, DE FORMA OBJETIVA E CLARA, POR ORDEM DE REALIZAÇÃO, IDENTIFICANDO O RESPONSÁVEL E A FREQUENCIA PARA A REALIZAÇÃO:

1) .................

2) ......................

3) ...............................

4) ......................... .

PREPARADO POR:

REVISADO POR:

APROVADO POR:

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5.5 ATIVIDADE: PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES DO PERÍODO DE DISPERSÃO

Objetivo: Programar as atividades do período de dispersão, visando realizar as

seguintes ações:

Compartilhar o conteúdo desta oficina com o Colegiado Gestor do CIS;

Desenvolver os produtos propostos para esta oficina;

Enviar os produtos para a Coordenação do Curso de Aperfeiçoamento em

Gerenciamento de CIS;

Apresentar os produtos na próxima oficina.

5.5.1 PRODUTOS DO TRABALHO DE DISPERSÃO:

Para o desenvolvimento dos produtos, utilizar os instrumentos padronizados neste

guia de estudo:

Programação assistencial para as gestantes e crianças menores de 1 ano de

risco intermediário e alto risco, segundo as diretrizes clínicas da Rede Mãe

Paranaense;

Gerenciamento dos processos para atendimento, no CIS, segundo as

diretrizes clínicas da Rede Mãe Paranaense: mapear os processos, identificar

a atividade crítica, descrever o procedimento operacional padrão para a

atividade crítica.

5.3.2 PRAZO

Designação do Colegiado Gestor do Plano Diretor do CIS:___/____/____

Compartilhamento do conteúdo da oficina com o Colegiado Gestor do Plano

Diretor do CIS:___/____/____

Desenvolvimento dos produtos propostos para esta oficina: ___/____/____

Envio dos produtos para a Coordenação do Curso: ___/____/____

Apresentação dos produtos na próxima oficina: ___/____/____