curso de algoritmo aula 10

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Curso de Algoritmo - Aula X Por: Jorge Luiz E. Sousa ( 15/02/2002 ) Introdução Olá, comunidade! Hoje começa uma nova faze do curso, onde veremos algumas estruturas novas e muito importantes para programação. São chamadas VETORES. Definição São estruturas unidimensionais e homogêneas capazes de armazenar um número determinado de variáveis e referenciálas utilizando uma estrutura de índice. De acordo com esta descrição, vejamos um exemplo: Exemplo de um vetor de 8 (oito) posições 5 15 25 100 0 21 35 50 Exemplo de um vetor de 8 (oito) posições 'JLes' 'Exemplo' 'de' 'VETORES' '' '' '' '' Observe nas estruturas acima, que: No primeiro exemplo temos um vetor numérico No segundo temos um vetor literal Os dois exemplos estão totalmente preenchidos O primeiro vetor foi inicializado com zeros O segundo vetor foi inicializado com '' (espaços/vazio) Ambos são homogêneos, isto é, seu conteúdo é do mesmo tipo Ambos são unidimencionais, um índice basta para referenciar as posições do vetor. Com a explicação acima, concluimos que vetores são variáveis com múltiplas posições. Sintaxe A sintaxe de declaração de variáveis para vetores é: Declare <NomeDaVariável> : Vetor [INI .. FIM] TipoDoVetor Onde: Declare é a palavra reservada para declaração de variáveis (sempre no início do Algoritmo) <NomeDaVariável> : é o nome dado pelo usuário para a variável Vetor é a palavra reservada para definir que uma variável é do tipo VETOR [INI .. FIM] define a quantidade de ítens de um vetor TipoDoVetor define o tipo de variável que o vetor vai armazenar. Exemplo: Declare vetNome : vetor [1..50] literal Declare vetSalario : vetor [1..50] numérico inteiro Características Unidimensionais, http://olinux.uol.com.br/artigos/444/print_preview.html

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Page 1: Curso De Algoritmo   Aula 10

Curso de Algoritmo - Aula X Por: Jorge Luiz E. Sousa ( 15/02/2002 )

Introdução

Olá, comunidade!

Hoje começa uma nova faze do curso, onde veremos algumas estruturas novas e muito importantes para programação. São chamadas VETORES.

Definição

São estruturas unidimensionais e homogêneas capazes de armazenar um número determinado de variáveis e referenciálas utilizando uma estrutura de índice. De acordo com esta descrição, vejamos um exemplo:

Exemplo de um vetor de 8 (oito) posições5 15 25 100 0 21 35 50

Exemplo de um vetor de 8 (oito) posições'JLes' 'Exemplo' 'de' 'VETORES' '' '' '' ''

Observe nas estruturas acima, que:

● No primeiro exemplo temos um vetor numérico

● No segundo temos um vetor literal

● Os dois exemplos estão totalmente preenchidos

● O primeiro vetor foi inicializado com zeros

● O segundo vetor foi inicializado com '' (espaços/vazio)

● Ambos são homogêneos, isto é, seu conteúdo é do mesmo tipo

● Ambos são unidimencionais, um índice basta para referenciar as posições do vetor.

Com a explicação acima, concluimos que vetores são variáveis com múltiplas posições.

Sintaxe

A sintaxe de declaração de variáveis para vetores é:

Declare <NomeDaVariável> : Vetor [INI .. FIM]TipoDoVetor

Onde:

● Declare é a palavra reservada para declaração de variáveis (sempre no início do Algoritmo)

● <NomeDaVariável> : é o nome dado pelo usuário para a variável

● Vetor é a palavra reservada para definir que uma variável é do tipo VETOR

● [INI .. FIM] define a quantidade de ítens de um vetor

● TipoDoVetor define o tipo de variável que o vetor vai armazenar.

Exemplo:

Declare vetNome : vetor [1..50] literalDeclare vetSalario : vetor [1..50] numérico inteiro

Características

● Unidimensionais,

http://olinux.uol.com.br/artigos/444/print_preview.html

Page 2: Curso De Algoritmo   Aula 10

● Homogêneos,

● Um mesmo indice pode acessar valores em vários vetores distintos, desde que haja uma relação entre eles e sejam "do mesmo tamanho".

● Ao tentar acessar uma posição inexistente, ocorrerá um erro no programa.

● Vetores só existem na memória do computador e durante a execução de um programa ou "PROCEDIMENTO", não sendo estruturas para armazenamento permanente.

Obs.: PROCEDIMENTOS e FUNÇÕES serão matéria de aulas futuras

Referência

Para acessar uma determinada posição do vetor, será necessário informar o nome do vetor e a posição desejada.

Exemplo:

NomeAtual <- vetNome[40] SalarioAtual <- vetSalario[40]

Aplicação

Estas estruturas são utilizadas para armazenar temporáriamente vários valores relacionados.

Como mostrado no exemplo anterior, podemos ter vários vetores de "N" posições, armazenando dados diferentes e relacionados, "SIMULANDO EM MEMÓRIA", o armazenamento de informações, para referência futura.

Exemplo

Como exemplo, vamos criar uma agenda virtual, que durante sua execução, armazenará: Nome, Telefone, endereço e e-mail de 100 pessoas.

Algoritmo Declare Nome,Ender,Telefone,EMail: vetor [1..100]literal Indice: numérico inteiro

//Início do algoritmo //Inicializando indice

Indice<-1 //Inicializando vetores Parai<- 1 até 100 Faça Nome[i]<-'' Ender[i]<-'' Telefone[i]<-'' EMail[i]<-'' FimPara //Obtendo dados do usuário Para i<- 1 até 100 Faça Escreva('Digite o nome:') Leia(Nome[i]) Escreva('Digite o Endereco') Leia(Ender[i]) Escreva('Digite o Telefone') Leia(Telefone[i]) Escreva('Digite o e-mail') Leia(EMail[i]) FimPara

//Listando todos os registros em sequência Parai<- 1 até 100 Faça Escreva(Nome[i]) Escreva(Ender[i])

Page 3: Curso De Algoritmo   Aula 10

Escreva(Telefone[i]) Escreva(EMail[i]) FimParaFimAlgoritmo

Análise do algoritmo exemplo

Primeira Análise

O algoritmo acima contém muitas falhas, mas para uma visão inicial, serve ao propósito.

Segunda Análise

Note que a mesma estrutura "PARA" foi utilizada para todos os processos, a saber: Inicialização dos vetores, obtenção dos dados e associação dos mesmos à uma mesma pessoa e impressão dos dados.

Terceira análise

O algoritmo, por utilizar a estrutura para, quando estiver no segundo laço (obtenção dos dados), não vai parar antes de ler todos os 100 registros. Isto pode ser muito cansativo e é desagradável pensar que estes dados serão perdidos assim que se chegar ao fim do algoritmo.

Quarta análise

Vetores são estruturas interessantes e úteis, mas não para uma agenda. sendo que a melhor utilização desta estrutura seria, como forma, por exemplo, de guardar os últimos 100 registros lidos de um banco de dados na memória para acesso imediato. Desta maneira, o acesso a disco (que é lento), seria feito "uma vez somente", e os dados seriam acessados a partir da memória, que é muito mais eficiente e rápido.

Conclusão

Com o decorrer do curso, utilizaremos este mesmo algoritmo, melhorando-o a cada novo recurso aprendido. Ao final, teremos um algoritmo de agenda completo, com arquivamento em disco e tudo o que mais for de direito de uma agenda, inclusive o Programa codificado em pascal para DOS, utilizando a interface do Delphi para implementação.

A próxima aula será sobre matrízes.

Espero que tenham apreciado, Críticas e Sugestões são bem vindas!

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