curso criança näo e de rua

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Politica de Assistência Social Desde que foi inscrita na Constituição Federal (1988), a assistência social no Brasil deixou para trás um período em que sua função era percebida como uma atividade benemerente, filantrópica e assistencialista, para ser reconhecida, definitivamente, como política pública, um direito inscrito no âmbito da seguridade social. A assistência social é uma política de Seguridade Social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada por meio de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas das famílias e indivíduos. A instância coordenadora, em âmbito nacional, da Política Nacional de Assistência Social é o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, por meio da Secretaria Nacional de Assistência Social. Constituem objetivos, princípios e diretrizes da Política Nacional de Assistência Social (PNAS): Objetivos I. Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e, ou, especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem; II. Contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários e de grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços socioassistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural; III. Assegurar que as ações, no âmbito da assistência social, tenham centralidade na família, e que garantam a convivência familiar e comunitária. Princípios I. Supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica; II. Universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; III. Respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade; IV. Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;

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Politica de Assistncia Social DesdequefoiinscritanaConstituioFederal(1988),aassistnciasocialnoBrasildeixou para trs um perodo em que sua funo era percebida como uma atividade benemerente, filantrpicaeassistencialista,paraserreconhecida,definitivamente,comopoltica pblica, um direito inscrito no mbito da seguridade social. AassistnciasocialumapolticadeSeguridadeSocialnocontributiva,queprovos mnimos sociais, realizada por meio de um conjunto integrado de aes de iniciativa pblica edasociedade,paragarantiroatendimentosnecessidadesbsicasdasfamliase indivduos.Ainstnciacoordenadora,emmbitonacional,daPolticaNacionalde Assistncia Social o Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome, por meio da Secretaria Nacional de Assistncia Social.Constituemobjetivos,princpiosediretrizesdaPolticaNacionaldeAssistnciaSocial (PNAS): Objetivos I.Prover servios, programas, projetos e benefcios de proteo social bsica e, ou, especial para famlias, indivduos e grupos que deles necessitarem; II.Contribuircomainclusoeaequidadedosusuriosedegruposespecficos, ampliando o acesso aos bens e servios socioassistenciais bsicos e especiais, em reas urbana e rural;III.Assegurar que as aes, no mbito da assistncia social, tenham centralidade na famlia, e que garantam a convivncia familiar e comunitria. Princpios I.Supremaciadoatendimentosnecessidadessociaissobreasexignciasde rentabilidade econmica;II.Universalizaodosdireitossociais,afimdetornarodestinatriodaao assistencial alcanvel pelas demais polticas pblicas;III.Respeitodignidadedocidado,suaautonomiaeaoseudireitoa benefcioseserviosdequalidade,bemcomoconvivnciafamiliare comunitria, vedando-se qualquer comprovao vexatria de necessidade;IV. Igualdadededireitosnoacessoaoatendimento,semdiscriminaode qualquernatureza,garantindo-seequivalnciaspopulaesurbanase rurais; 3 V.Divulgao ampla dos benefcios, servios, programas e projetos assistenciais, bemcomodosrecursosoferecidospeloPoderPblicoedoscritriospara sua concesso. Diretrizes I.Descentralizaopoltico-administrativaparaosestados, oDistritoFederale os municpios, e comando nico das aes em cada esfera de governo;II.Participaodapopulao,pormeiodeorganizaesrepresentativas,na formulao das polticas e no controle das aes em todos os nveis;III.PrimaziadaresponsabilidadedoEstadonaconduodapolticade assistncia social em cada esfera de governo. IV.Centralidadenafamliaparaconcepoeimplementaodosbenefcios, servios, programas e projetos. Sistema nico de Assistncia Social (SUAS) O SUAS um sistema pblico, no contributivo, descentralizado e participativo, destinado gestoeorganizaodaofertadeservios,programas,projetosebenefciosda assistncia social, por meio da integrao das aes dos entes federados responsveis pela poltica de Assistncia Social, articulando oferta pblica estatal e oferta pblica no estatal.ComoSUAS,cujoprocessodeimplantaonoBrasilfoiiniciadoem2005,asofertasda polticadeAssistnciaSocialpassaramasernorteadasporumcomandonicono 4 pas, tendo como referncia o territrio.Em termos gerais, o SUAS: consolida o modelo de gestocompartilhada,ocofinanciamentoeacooperaotcnicaentreosentes federativos;eestabelececorresponsabilidadesparainstalar,regular,mantereexpandiras aes de Assistncia Social como dever do Estado e direito do cidado.SERVIOS, PROGRAMAS, PROJETOS E BENEFCIOS SOCIOASSISTENCIAIS De acordo com a LOAS, os Servios so atividades continuadas que visam melhoria de vida dapopulaoecujasaesdevemobservarosobjetivos,princpiosediretrizes estabelecidas nessa lei.APolticaNacionaldeAssistnciaSocialprevoordenamentodosserviosemredeede acordo com os tipos de proteo social: bsica e especial (de mdia e alta complexidade). PROTEO SOCIAL BSICA (PSB) AProteoSocialBsicareneumconjuntodeservios,programas,projetosebenefcios daassistnciasocialestruturadosparaprevenirsituaesdevulnerabilidadesocialerisco pessoalesocial.Destina-sepopulaoquetemacessoprecrioounuloaosservios pblicos, fragilizao de vnculos afetivos e comunitrios ou discriminaes (etrias, tnicas, degnerooupordeficincias),entreoutras.Aunidadedereferncianosterritriospara ofertadeatenonombitodaproteobsicaoCentrodeRefernciadaAssistncia Social (CRAS). 5 Almdosserviossocioassistenciais,programaseprojetos,destaca-seaproteosocial bsica os benefcios assistenciais, entre os quais o Benefcio de Prestao Continuada (BPC). Centro de Referncia da Assistncia Social (CRAS) OCRASaunidadepblicaestatalresponsvelpelaarticulaoepelaexecuodos serviossocioassistenciaisdeProteoSocialBsicadoSUASnoseuterritriode abrangncia. Possui as funes de desenvolver a gesto territorial da rede socioassistencial daProteoSocialBsicae ofertaroServio de ProteoeAtendimentoIntegralFamlia (Paif), assim como os demais servios de carter preventivo. Localizado nas reas de maior vulnerabilidadeeriscopessoalesocialdosmunicpiosedoDF,oCRAStemgrande capilaridade e se caracteriza como a principal porta de entrada do SUAS. O acesso ao CRAS viabilizadopelaprocuraespontneadousurio,BuscaAtivarealizadapelasequipesde referncia dos CRAS, ou por encaminhamentos da rede socioassistencial.Todo CRAS deve, obrigatoriamente, ofertar o Servio de Proteo e Atendimento Integral Famlia(Paif),servioestruturantedaProteoSocialBsica,decartercontinuado,que ofertatrabalhosocialafamlias,comafinalidadedeprevenirsituaesderiscopessoale social, por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisies e do fortalecimento de vnculos familiares e comunitrios. Os principais objetivos do PAIF so: . Fortalecer a funo protetiva da famlia; . Prevenir a ruptura dos vnculos familiares e comunitrios; . Promover aquisies sociais e materiais s famlias; .Promoveracessoabenefcios,programasdetransfernciaderendaeservios socioassistenciais; .Apoiarfamliasquepossuem,entreseusmembros,indivduosquenecessitemde cuidados,pormeiodapromoodeespaoscoletivosdeescutaetrocadevivncias familiares. Constituem pblico do Paif: famlias em situao de vulnerabilidade e risco social e pessoal decorrente da pobreza, do precrio ou nulo acesso aos servios pblicos, da fragilizao de vnculosdepertencimento,sociabilidadeouqualqueroutrasituaodevulnerabilidade social ou riscopessoal e social, residente nos territrios de abrangncia do CRAS.ConstituemserviosdeProteoSocialBsica,complementaresaoPaif,oServiode ConvivnciaeFortalecimentodeVnculos,quepodeserofertadopeloCRASouunidade referenciada pelo CRAS; e o Servio de Proteo Social Bsica no Domiclio.OServiodeConvivnciaeFortalecimentodeVnculosorganizadoparaoatendimento aosdistintosgruposetrios,considerandoospercursosdociclodevida,atendendo crianas,adolescentes,jovenseidosos,organizadosemgruposporfaixaetriaou intergeracionais.Constituiformadeintervenosocialplanejadaqueestimulae orienta usurios na construo de suas histrias e vivncias individuais e coletivas, 6 nafamliaenoterritrio.Buscaampliartrocasculturaisevivncias,desenvolvero sentimentodepertencimentoedeidentidade,fortalecervnculosfamiliareseincentivara socializaoeaconvivnciacomunitria.EsteserviopodeserofertadopeloCRASouem unidade especfica, pblica ou privada, referenciada ao CRAS. Programa Acessuas TrabalhoO Programa Nacional de Promoo do Acesso ao Mundo do Trabalho (Acessuas Trabalho) se materializaemumconjuntodeaesdearticulaocompolticaspblicasdetrabalho, empregoerendaedemobilizaoeencaminhamentodepessoasemsituaode vulnerabilidadeouriscopessoalesocialparaacessoaoportunidadesepolticasafetasao trabalhoeemprego.funodaAssistnciaSocial,pormeiodoAcessuas-Trabalho: mobilizar,pormeiodainformao,divulgaoesensibilizaodosseususurios; encaminhar seus usurios para cursos e demais oportunidades no territrio; e acompanhar a trajetria desses usurios, objetivando a incluso e a emancipao social. Oacessoaomercadodetrabalhonoresponsabilidadeexclusivadaassistnciasociale envolve a articulao de polticas de qualificao tcnico-profissional, intermediao pblica demodeobra,economiasolidria,microcrditoprodutivoeorientado,acessoadireitos sociais, entre outras.Benefcios Assistenciais Os Benefcios Assistenciais, no mbito do SUAS, devem ser prestados de forma articulada s demais garantias, por meio do um trabalho continuado com as famlias, com o objetivo de propiciar-lhes o acesso a servios previstos e a superao das situaes de vulnerabilidade. OsBenefciosAssistenciaissedividememduasmodalidadesdirecionadasapblicos especficos: o Benefcio de Prestao Continuada (BPC) e os Benefcios Eventuais. Benefcio de Prestao Continuada (BPC)PrevistonaConstituioFederal,oBPCumbenefcioindividual,novitalcioe intransfervel, que assegura a transferncia mensal de 1 (um) salrio-mnimo ao idoso, com 65(sessentaecinco)anosoumais,epessoacomdeficincia,dequalqueridade,com impedimentos de longo prazo, de natureza fsica, mental, intelectual ou sensorial, os quais, eminteraocomdiversasbarreiras,possamobstruirsuaparticipaoplenaeefetivana sociedade,em igualdadedecondiescomasdemaispessoas.Emambososcasos,devem comprovar no possuir meios de garantir o prprio sustento, nem t-lo provido pela famlia. Arendamensalfamiliarpercapitadeveserinferiora(umquarto)dosalrio-mnimo vigente. Benefcios Eventuais 7 Os Benefcios Eventuais so provises suplementares e provisrias, prestadas aos cidados e s famlias em virtude de nascimento, morte, situao de vulnerabilidade temporria e de calamidade pblica, que integram, organicamente, as garantias do SUAS.Cabeaosestados,aosmunicpioseaoDistritoFederalaregulamentaoacercada definio dos critrios da concesso e do valor dos Benefcios Eventuais a serem oferecidos emseusterritrios.Almdisso,devempreverrecursosparaseufinanciamentoemsuas respectivas leis oramentrias anuais.PROTEO SOCIAL ESPECIAL AProteoSocialEspecial(PSE)organiza,nombitodoSUAS,aofertadeservios, programaseprojetosdecarterespecializado,destinadoafamliaseindivduosem situaoderiscopessoalesocial,comviolaodedireitos,taiscomo:violnciafsica, psicolgica,negligncia,abandono,violnciasexual,situaoderua,trabalhoinfantil, prticas de ato infracional, fragilizao ou rompimento de vnculos, afastamento do convvio familiar, entre outras A oferta destes servios pressupe necessria ateno intersetorialidade e ao trabalho em rede com a Proteo Social Bsica, com as demais polticas sociais e com rgos de defesa de direitos (Poder Judicirio, Ministrio Pblico, Conselhos Tutelares). Considerandoosnveisdeagravamento,anaturezaeaespecificidadedoatendimento ofertado, a ateno na Proteo Social Especial organiza-se em Mdia e Alta Complexidade. Proteo Social Especial de Mdia Complexidade Osservios,programaseprojetosdaProteoSocialEspecialsoofertadosnasseguintes unidades de referncia:Centro de Referncia Especializado de Assistncia Social (CREAS)OCREASaunidadepblicaestataldeabrangnciamunicipalouregionalquetemcomo papelconstituir-seemlcusdereferncia,nosterritrios,daofertadetrabalhosocial especializadonoSUASafamliaseindivduosemsituaoderiscopessoalousocial,por violao de direitos. TodoCREASdeve,obrigatoriamente,ofertaroServiodeProteoeAtendimento EspecializadoaFamliaseIndivduos(PAEFI),podendo,ainda,ofertardiretamenteou referenciar outros servios de proteo social especial, tais como: Servio de Proteo Social aAdolescentesemCumprimentodeMedidaSocioeducativadeLiberdadeAssistidaede PrestaodeServiosComunidade;ServioEspecializadoemAbordagemSocial;Servio de Proteo Social Especial para Pessoas com Deficincia, Idosos e suas Famlias. OacessoaosserviosofertadosnosCREASrealizadopormeiodebuscaespontneaou encaminhamentos da rede de proteo social e rgos de defesa de direitos. 8 Centro de Referncia para a Populao em Situao de Rua O Centro de Referncia Especializado para a Populao em Situao de Rua (Centro POP) a unidade pblica e estatal, de referncia e de atendimento especializado populao adulta emsituaoderua.NestaUnidadeofertadooServioEspecializadoparaPessoasem SituaodeRua,podendoserofertado,tambm,oServioEspecializadoemAbordagem Social, conforme avaliao e planejamento do rgo gestor local, desde que isso no incorra emprejuzosao desempenhoda oferta doServioEspecializadoparaPessoasemSituao de Rua. Centro-Dia de referncia para pessoa com deficincia e suas famlias umaUnidadeEspecializada,referenciadaaoCREAS,deabrangnciamunicipaledoDF, que pode ser pblica estatal ou no estatal, por meio de parceria com entidades sociais com vnculoSUAS.Destina-seaoatendimentodepessoascomdeficinciaemsituaode dependncia, prioritariamente beneficirias do BPC, e em situao de pobreza includas no Cadastro nico. So Servios de Proteo Social Especial de Mdia Complexidade, segundo a Tipificao Nacional de Servios Socioassistenciais: Servio de Proteo e Atendimento Especializado a Famlias e Indivduos (PAEFI): ofereceapoio,orientaoeacompanhamentoafamliascomumoumaisdeseus membrosemsituaodeameaaouviolaodedireitos.Devedesenvolver atendimentosquecompreendamateneseorientaesdirecionadaspara:a promoodedireitos,apreservaoeofortalecimentodevnculosfamiliares, comunitrios e sociais e o fortalecimento da funo protetiva das famlias diante do conjuntodecondiesqueasvulnerabilizamouassubmetemasituaesderisco pessoal e social. Este servio deve ser ofertado, obrigatoriamente, no CREAS. ServiodeProteoSocialaAdolescentesemCumprimentodeMedida SocioeducativadeLiberdadeAssistidaedePrestaodeServiosComunidade: tem por finalidade prover o processo de acompanhamento do adolescente autor de atoinfracional,emcumprimentodemedidassocioeducativasemmeioabertode LiberdadeAssistidaoudePrestaodeServiosComunidade,determinadas judicialmente. O servio contribui para o acesso a direitos, para a ressignificao de valoresnavidapessoalesocialdosadolescentesejovensetambmparao fortalecimento da convivncia familiar e comunitria. Servio Especializado em Abordagem Social: assegura trabalho de abordagem social ebuscaativaempraas,entroncamentodeestradas,fronteiras,espaos 9 pblicosondeserealizamatividadeslaborais,emlocaisdeintensacirculaode pessoas,comrcio,terminaisdenibus,trens,metreoutros,paraidentificara incidnciadetrabalhoinfantil,aexploraosexualdecrianaseadolescentes, situaoderua,usoabusivodedrogas,entreoutras.OServiocontribuiparaa promooeainsero narede deserviossocioassistenciais edas demaispolticas pblicas, na perspectiva da garantia dos direitos da populao. Esse servio pode ser ofertadonosCREAS,nosCentro-PopouemUnidadereferenciada.Esteservio destina-se aos seguintes usurios: crianas e adolescentes, jovens, adultos e famlias que utilizam espaos pblicos como forma de moradia e/ou sobrevivncia. ServiodeProteoSocialEspecialparaPessoascomDeficincia,Idososesuas Famlias:ofertadeatendimentoespecializadoafamliascompessoascom deficinciaeidososcomalgumgraudedependncia,quetiveramsuaslimitaes agravadasporviolaesdedireitos,taiscomo:exploraodaimagem,isolamento, confinamento,atitudesdiscriminatriasepreconceituosasnoseiodafamlia,falta decuidadosadequadosporpartedocuidador,altograudeestressedocuidador, desvalorizao da potencialidade/capacidade da pessoa, entre outras que agravam a dependnciaecomprometemodesenvolvimentodaautonomia.Esseserviopode serofertadonosCentro-Diadereferenciaparapessoascomdeficinciaesuas famlias, no CREAS ou em Unidade referenciada. ServioEspecializadoparaPessoasemSituaodeRua:ofereceatendimentos pessoasqueutilizamasruascomoespaodemoradiaousobrevivncia,presta orientaoindividualegrupaleencaminhamentosaoutrosservios socioassistenciais e as demais polticas pblicas que possam contribuir na construo daautonomia,dainserosocialedaproteossituaesdeviolncia.Deve promoveroacessoaespaosdeguardadepertences,dehigienepessoal,de alimentaoeprovisodedocumentaocivil.Proporcionaendereoinstitucional paraautilizaocomorefernciadousurio.Esteserviodeveserofertadono Centro-Pop,edestina-seaosseguintesusurios:jovens,adultosefamliasque utilizam as ruas como espao de moradia e/ou sobrevivncia. Proteo Social Especial de Alta Complexidade Soconsideradosserviosdealtacomplexidadeaquelesqueoferecematendimentos famlias eaosindivduosqueseencontramemsituaodeabandono,ameaaouviolao de direitos, necessitando de acolhimento provisrio, fora de seu ncleo familiar de origem.Taisserviosvisamgarantirproteointegralaindivduosousfamliasemsituaode riscopessoalesocial,comvnculosfamiliaresrompidosouextremamentefragilizados, por meiodeserviosquegarantam:I.acolhimentoemambienteacolhedorecom estruturafsicaadequada,oferecendocondiesdehabitabilidade,higiene, 10 salubridade,segurana,acessibilidadeeprivacidade;eII.fortalecimentodosvnculos familiares ou comunitrio e o desenvolvimento da autonomia dos usurios.DeacordocomaTipificaoNacionaldosServiosSocioassistenciais,quatrotiposde servios compem a Proteo Social Especial de Alta Complexidade: ServiodeAcolhimentoInstitucional:Servioqueofertaacolhimentoa famliasouindivduoscomvnculosfamiliaresrompidosoufragilizados,afimde garantirproteointegral.Oatendimentoprestadodeveserpersonalizadoeem pequenosgruposefavoreceroconvviofamiliarecomunitrio,devefuncionarem unidadesinseridasnacomunidadecomcaractersticasresidenciais,ambiente acolhedor e estrutura fsica adequada. O servio deve ser organizado de acordo com asespecificidadesdopblicoatendido,ciclodevidaedispositivospresentesnas legislaesbrasileirasrelacionadas.Esseserviopodeserofertadonosseguintes equipamentos, dependendo do pblico atendido:Crianas e Adolescentes: abrigo institucional; Casa-Lar Adultos e famlias: abrigo institucional; Casa-Lar; Casa de Passagem Mulheres vtimas de violncia: abrigo institucional Idosos: abrigo institucional (ILPI); Casa-Lar Pessoa adulta com deficincia: Residncia Inclusiva ServiodeAcolhimentoemRepblica:Servioqueofereceproteo,apoioe moradia subsidiada a grupos de pessoas maiores de 18 anos em estado de abandono ouriscopessoalesocial,comvnculosfamiliaresrompidosouextremamente fragilizadosesemcondiesdemoradiaeautossustentao.Oatendimentodeve apoiar a construo e o fortalecimento de vnculos comunitrios e integrao social. Deve ser desenvolvimento em um sistema de autogesto ou cogesto, possibilitando gradual autonomia e independncia do pblico atendido. Servio de Acolhimento em Famlia Acolhedora: Servio que organiza o acolhimento decrianaseadolescentesafastadosdafamliapormedidadeproteo,em residnciadefamliasacolhedorascadastradas.previstoatquesejapossvelo retornofamliadeorigemou,nasuaimpossibilidade,oencaminhamentopara adoo. O servio o responsvel por selecionar, capacitar, cadastrar e acompanhar asfamliasacolhedoras,bemcomorealizaroacompanhamentodacrianaou adolescente acolhido e sua famlia de origem.ServiodeProteoemsituaesdeCalamidadesPblicaseEmergncias:Servio quepromoveapoioeproteopopulaoatingidaporsituaesdeatenese provisesmateriais,conformeasnecessidades.Asseguraarealizaode articulaeseaparticipaoemaesconjuntasdecarterintersetorialparaa minimizao dos danos ocasionados e o provimento das necessidades verificadas. Aseguir,soapresentados,commaiordetalhamento,osparmetrosde atendimento dosserviosdeacolhimentoparacrianaseadolescentes, e para jovens de at 21 anos: 11 Programa de Erradicao do Trabalho Infantil (Peti) ServioDescrioPblico Capacidade de atendimento Recursos Humanos Abrigo Institucional Oserviodeveter aspecto semelhante ao de umaresidncia,estar inseridonacomunidade em reas residenciais. Crianas e adolescentes(0 a 18 anos) At 20 crianas e adolescentes por unidade - 1 educador e 1 auxiliar para cada 10 crianas/adolescentes (por turno) - Equipe Tcnica:1 Coordenador /1 Assistente Social /1 Psiclogo Casa-LarServiooferecidoem unidadesresidenciais,em quepelomenosuma pessoaoucasaltrabalha comoeducador/cuidador residente. Crianas e adolescentes(0 a 18 anos) At 10 crianas e adolescentes por unidade - 1 educador residente e 1 auxiliar para cada 10 crianas/adolescentes - Equipe Tcnica - Para cada 20 crianas/ adolescentes (em at 3 casas-lares):1 Coordenador1 Assistente Social1 Psiclogo Famlia Acolhedora Servioqueorganizao acolhimentoem residnciasdefamlias selecionadas,capacitadas e acompanhadas. Propicia oatendimentoem ambientefamiliar, garantindoateno individualizadae convivncia comunitria. Crianas e adolescentes (0 a 18 anos) Uma criana ou adolescente em cada famlia (salvo grupo de irmos, que devem ficar juntos na mesma famlia acolhedora) - Equipe Tcnica (para cada 15 famlias acolhedoras):1 Coordenador /1 Assistente Social /1 Psiclogo RepblicaServioemsistemade autogesto/cogesto, possibilitandogradual autonomiadeseus moradores.Destinado prioritariamenteajovens egressosdeserviosde acolhimento para crianas e adolescentes. Jovens de 18 a 21 anos At 6 jovens por unidade - Equipe Tcnica, para cada 24 jovens (em at 4 repblicas):1 Coordenador1 Assistente Social1Psiclogo 12 O Peti um Programa do Governo Federal, de mbito nacional, que articula um conjunto de aesvisandoretirarcrianaseadolescentescomidadeinferiora16anosdaprticado trabalhoprecoce,excetonacondiodeaprendizapartirde14anos.OPrograma compreende:transfernciasderenda,acompanhamentofamiliareofertadeServiosde Convivncia e Fortalecimento de Vnculos para crianas e adolescentes retirados da situao detrabalho.Suaexecuoseddeformaarticuladapelosentesfederados,coma participaodasociedadecivil,tendocomoobjetivocentral,contribuirparaaerradicao do trabalho infantil no pas. Instncias de Pactuao e Deliberao e de Controle Social do SUAS O SUAS conta com instncias que asseguram transparncia e pactuaes interfederativas ascomissesintergestoresbipartites(representaodeestadosemunicpios)etripartite (representaodaUnio,estadosemunicpios)edecontrolesocial,exercidopelos ConselhosdeAssistnciaSocialNacional,doDF,estaduaisemunicipaiscompostospor representao paritria entre o governo e a sociedade civil. OsConselhossoorganismospblicos,compostosporrepresentantesdosgovernos,dos trabalhadores,dasociedadeciviledosusuriosetemumpapelimportantenas deliberaessobreosrumosdapolticaemcadaesferadegovernoetambmna fiscalizao da execuo dos servios socioassistenciais. OConselhoNacionaldeAssistnciaSocial(CNAS)orgosuperiordedeliberao colegiada,vinculadoaoMinistriodoDesenvolvimentoSocialeCombateFome,cujos membrostmmandatodedoisanos.OCNAScompostopor18(dezoito)membros titularesesuplentes,sendonoverepresentantesdogoverno(incluindoumrepresentante dosestadoseumdosmunicpios),enoverepresentantesdasociedadecivil.Entreoutras responsabilidades,cabeaoCNAS:aprovaraPolticaNacionaldeAssistnciaSocial; normatizarasaeseregularaprestaodeserviosdenaturezapblicaeprivadano campo da assistncia social; estabelecer diretrizes, apreciar e aprovar os programas anuais e plurianuais do Fundo Nacional de Assistncia Social (FNAS). AlmdaparticipaonosConselhosdeAssistnciaSocial,outradasprincipaisformasde participaoecontrolesocialsoasConfernciasdeAssistnciaSocial,queocorremnas esferas municipal, estadual e nacional, e renem representantes dos diferentes atores sociais ligados Assistncia Social (inclusive os usurios).Asconfernciastmumpapeldeterminante,comoespaoscoletivosepolticosde mobilizao, engajamento, debates e construo de novas propostas para o direcionamento da poltica de Assistncia Social, preservando seu carter deliberativo e participativo. Gesto do SUAS A gesto do SUAS compartilhada pela Unio, Distrito Federal, estados e municpios.AsresponsabilidadesdaUniopassam,principalmente,pelaformulao, regulao,apoio,articulaoecoordenaodeaesemmbitonacional.A 13 Uniocofinanciaaofertadeservios,programas,projetoseresponsvel,ainda,pelo Benefcio de Prestao Continuada.1

Osestados,porsuavez,assumemagestodaassistnciasocialemseumbitode competncia, tendo suas responsabilidades definidas na Norma Operacional Bsica do SUAS (NOB/SUAS).Entreasatribuiesdosestados,caberessaltaradeprestarapoiotcnicoe financeiroaosmunicpios,comotambmadeofertarosserviosdeProteoSocial Especial, cujos custos ou ausncia de demanda municipal justifiquem a oferta regionalizada sob a responsabilidade do Estado.Os municpios e o DF so responsveis pela implantao das unidades,oferta dos servios e atendimentopopulao.Almdisso,aLeiOrgnicadaAssistnciaSocialLOASatribui aosmunicpiosoutrasresponsabilidadestaiscomo:destinarrecursosfinanceirospara custeiodopagamentodosbenefcioseventuais,mediantecritriosestabelecidospelos ConselhosMunicipaisdeAssistnciaSocial;efetuaropagamentodosauxliosnatalidadee funeral;executarosprojetosdeenfrentamentodapobreza,incluindoaparceriacom organizaesdasociedadecivil;atendersaesassistenciaisdecarterdeemergncia; cofinanciaroaprimoramentodagesto,osservios,osprogramaseosprojetosde assistncia social em mbito local, entre outras.FinanciamentoO financiamento do SUAS constitui corresponsabilidade dos entes federados, cujos recursos devemestaralocadosnosrespectivosfundosdeassistnciasocial.OFundoNacionalde Assistncia Social (FNAS) um fundo pblico de gesto oramentria, financeira e contbil, institudopelaLeino8.742,de7dedezembrode1993,quetemcomoobjetivo proporcionar recursos para cofinanciar a gesto, os servios, os programas, os projetos e os benefciosdeassistnciasocial, noqualsoalocadososrecursosfederaisdestinadosao cofinanciamento das aes da poltica de assistncia social dispostas na LOAS.Os repasses realizados pelo Fundo Nacional so classificados em duas modalidades: i.transferncia voluntria ou convenial; ii.repasse fundo a fundo, que e o repasse automtico e regular de recursos do FundonacionaldeAssistnciaSocialparaosFundosDEAssistnciasocial Municipais, Estaduais e do DF, por meio dos pisos de proteo social.Como o Sistema nico da Assistncia Social descentralizado e com compartilhamento de responsabilidades, cabe Unio, estados, Distrito Federal e municpios a efetiva instituio efuncionamentodeFundosdeAssistnciaSocial,osquaisdeveroserconstitudoscomo unidadeoramentriaegestora,subordinadosaorgoresponsvelpelacoordenaoda polticapblicadeassistnciasocialnasrespectivasesferasdegoverno.Osrecursos prprios, provenientes do tesouro de cada ente e os recebidos dos fundos de assistncia de 1 Benefcio individual, no vitalcio e intransfervel, que assegura a transferncia mensal de 1 (um) salrio mnimo ao idoso, com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais, e pessoa com deficincia, de qualquer idade, com impedimentos de longo prazo, de natureza fsica, mental, intelectual ou sensorial. Detalhes sobre o benefcio podero ser encontrados mais adiante. 14 outras esferas, devem, obrigatoriamente, serem alocados na unidade oramentria prpria do fundo. Gesto da Informao e Monitoramento OconjuntodosinstrumentoseferramentasdegestodainformaocompemoSistema NacionaldeInformaodoSistemanicodeAssistnciaSocial RedeSUAS,quetema funodesuprirnecessidadesdecomunicaonombitodoSUASedeacessoadados sobre a implementao da Poltica Nacional de Assistncia Social (PNAS). O objetivo geral da RedeSUASautilizaodetecnologiadainformaoecomunicaoparao desenvolvimento de atividades de coleta, anlise, monitoramento e avaliao do SUAS. Para tanto, rene ferramentas que realizam registro e divulgao dedados sobre: recursos repassados; acompanhamento e processamento de informaes sobre programas, servios, projetosebenefciosassistenciais;gerenciamentodeconvnios;esuportegesto oramentria; entre outras aes relacionadas gesto da informao do SUAS. OCensoSUASoprincipalinstrumentodemonitoramentoeavaliaodaimplantaoe execuodeprogramas,projetos,serviosebenefciosdaAssistnciaSocialprestadosno pas,permitindoqueapartirdasinformaesprestadaspelosentes,sefaauma intervenoplanejadasobrearealidade.OCensoSUASrenequestionrioscom informaesreferentesaosCRAS,CREAS,CentroPOP,UnidadesdeAcolhimento,Gesto Municipal,doDistritoFederaleEstadualeConselhos.Iniciado,em2007,erealizado anualmente,oCensoSUASabaseparaoplanejamentodasexpansesdosservios, programaseprojetos,assimcomodomonitoramentodaimplantaodasunidadese criao de metas para o aprimoramento do SUAS. As entidades privadas no SUAS De acordo com a Lei n 8.742/93 (LOAS), art. 6B, Asproteessociaisbsicaeespecialseroofertadaspelarede socioassistencial,deformaintegrada,diretamentepelosentespblicos e/oupelasentidadeseorganizaesdeassistnciasocialvinculadasao SUAS,respeitadasasespecificidadesdecadaao.(IncludopelaLein 12.435, de 2011). Assim,asentidadesprivadasprestadorasdeassistnciasocialsoparceirasestratgicas e corresponsveis na luta pela garantia de direitos sociais (PNAS, 2004).As entidades de assistncia social podem ser isoladas ou cumulativamente: 15 I deatendimento:aquelasque,deformacontinuada,permanenteeplanejada, prestamservios,executamprogramasouprojetoseconcedembenefciosde proteo social bsica ou especial, dirigidos s famlias e aos indivduos em situaes de vulnerabilidade social ou risco pessoal e social; II de assessoramento: aquelas que, de forma continuada, permanente e planejada, prestam servios e executam programas ou projetos voltados, prioritariamente, para o fortalecimento dos movimentos sociais e das organizaes de usurios, formao e capacitao de lideranas, dirigidos ao pblico da poltica de assistncia social; e III de defesa e garantia de direitos: aquelas que, de forma continuada, permanente eplanejada,prestamservioseexecutamprogramasouprojetosvoltados, prioritariamente,paraadefesaeefetivaodosdireitossocioassistenciais, construodenovosdireitos,promoodacidadania,enfrentamentodas desigualdadessociais,articulaocomrgospblicosdedefesadedireitos, dirigidos ao pblico da poltica de assistncia social. As entidades de assistncia social devem: Executar aes de carter continuado, permanente e planejado; Assegurarqueosservios,programas,projetosebenefciosassistenciaissejam ofertados na perspectiva da autonomia e da garantia de direitos dos usurios; Garantiragratuidadeemtodososservios,programas,projetosebenefcios assistenciais inexistncia de cobrana pelos servios; Garantir a existncia de processos participativos dos usurios na busca do cumprimento da misso da entidade ou organizao. Referncias Assistncia Social Stios Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica: www.ibge.gov.brSecretariaNacionaldeAssistnciaSocialdoMinistriodoDesenvolvimentoSocial CombateFome:http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-snas/biblioteca RefernciasBRASIL. Guia de Polticas e Programas do Ministrio de Desenvolvimento Social e Combate Fome. MDS, 2011. BRASIL.TipificaoNacionaldeServiosSocioassistenciaisResoluoCNASN 109,de11denovembrode2009.Disponvelem http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/publicacoes-para-impressao-em-grafica/tipificacao-nacional-de-servicos-socioassistenciais 16 BRASIL.OrientaesTcnicas:ServiosdeAcolhimentoparaCrianase Adolescentes Resoluo conjunta CNAS / CONANDA N 01, de18 DE JUNHO DE 2009.Disponvelemhttp://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-social-snas/cadernos/orientacoes-tecnicas-servicos-de-acolhimento-para-criancas-e-adolescentes-tipo-de-publicacao-caderno/orientacoes-tecnicas-servicos-de-acolhimento-para-criancas-e-adolescentes _______.MinistriodoDesenvolvimentoSocialeCombateFome.CensoSUAS 2010:CRAS,CREAS,GestoMunicipal,GestoEstadual,ConselhoMunicipal, Conselho Estadual, Entidades Beneficentes. Braslia/DF: MDS, 2009a. Disponvel em Secretaria de Avaliao e Gesto da Informao/ Secretaria Nacional de Assistncia Social, 2011._______.MinistriodoDesenvolvimentoSocialeCombateFome. DesenvolvimentoSocialeCombateFome:balanoedesafios.Braslia/DF: MDS/Secretaria de Avaliao e Gesto da Informao, 2010a. _______. Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome. Lei Orgnica de AssistnciaSocial(LOAS)Anotada(Lein8.742,de7dedezembrode1993).Organizadores:Coordenao-GeraldeRegulaoPblicoePrivadodoDGSUASe Consultoria Jurdica do MDS. Braslia/ DF: MDS/ Secretaria Nacional de Assistncia Social,2009b.Disponvelem: ._______.MinistriodoDesenvolvimentoSocialeCombateFome.NOBSUAS 2010:AprimoramentodaGestoeQualificaodosServiosSocioassistenciais. Braslia, DF: MDS; Secretaria Nacional de Assistncia Social, 2010b. _______.MinistriodoDesenvolvimentoSocialeCombateFome.Orientaes Tcnicas: Centro de Referncia de Assistncia Social (CRAS) 1. ed. Braslia, DF: MDS, 2009a.Disponvelem: ._______.MinistriodoDesenvolvimentoSocialeCombateFome.Secretaria Nacional de Assistncia Social. SUAS. Orientaes Tcnicas sobre o Paif: O Servio deProteoeAtendimentoIntegralFamliaPAIF,segundoaTipificao NacionaldeServiosSocioassistenciais.VersoPreliminar.Braslia,2012. Disponvelem:._______.MinistriodoDesenvolvimentoSocialeCombateFome.Secretaria NacionaldeAssistnciaSocial.SUAS.OrientaesTcnicassobreoPaif:Trabalho SocialcomFamliasdoServiodeProteoeAtendimentoIntegral 17 Famlia(Paif).Volume02.Braslia,2012.Disponvelem: . _______.MinistriodoDesenvolvimentoSocialeCombateFome.Secretaria NacionaldeAssistnciaSocial.OrientaesTcnicas:CentrodeReferncia EspecializadodeAssistnciaSocialCREAS.Disponvelem: . BRASIL.SUAS:configurandooseixosdemudana.CapacitaSUAS,v.1,Ministrio doDesenvolvimentoSocialeCombateFome.InstitutodeEstudosEspeciaisda Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo. 1. ed.Braslia: MDS, 2008, 136p. _______.ConcepoegestodeProteoSocialnocontributivanoBrasil. Braslia: Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome/ UNESCO, 2009. 424p. _______. Desafios da Gesto do SUAS nos Municpios e Estados. CapacitaSUAS, v. 2,MinistriodoDesenvolvimentoSocialeCombateFome.InstitutodeEstudos EspeciaisdaPontifciaUniversidadeCatlicadeSoPaulo.1.ed.Braslia:MDS, 2008. 120p. _______.MinistriodoDesenvolvimentoSocialeCombateFome.MDS- PNAS/2004 NOB-SUAS. _______.MinistriodoDesenvolvimentoSocialeCombateFome.Gestodo trabalho no mbito do SUAS: uma contribuio necessria. Braslia, DF: Ministrio doDesenvolvimentoSocialeCombateFome/SecretariaNacionaldeAssistncia Social, 2011. 176p._______.MinistriodoDesenvolvimentoSocialeCombateFome.Comisso Intergestores Tripartite. Protocolo de Gesto Integrada de Servios, Benefcios e TransfernciasdeRendanombitodoSistemanicodeAssistnciaSocial SUAS 2009. (Em atualizao). _______. Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome. 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