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CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DE LEIS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS Semana Jurídica Mestrado e Doutorado - Ceub Cristiano Ferri Soares de Faria Twitter: @cristianofaria [email protected] quarta-feira, 10 de julho de 13

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Curso realizado no Ceub voltado à democracia digital.

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Page 1: Curso construção colaborativa ceub

CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DE LEIS

NAS POLÍTICAS PÚBLICASSemana Jurídica Mestrado e Doutorado - Ceub

Cristiano Ferri Soares de Faria

Twitter: @[email protected]

quarta-feira, 10 de julho de 13

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      A   soberania   não   pode   ser   representada,   pela   mesma  razão   que   não   pode   ser   alienada;   ela   consiste  essencialmente  na  vontade  geral,   e  a   vontade  de  modo  algum  se  representa;  ou  é  a  mesma  ou  é  outra;  não  há  nisso  meio  termo.  Os  deputados  do  povo  não  são,  pois,  nem  podem  ser  seus  representantes;  são  quando  muito  seus  comissários  e  nada  podem  concluir  defini?vamente.  São  nulas  todas  as   leis  que  o  povo  não  tenha  ra?ficado;  deixam   de   ser   leis.   [...]   Não   sendo   a   lei   senão   a  declaração   da   vontade   geral,   claro   está   que   no   poder  legisla?vo  não  pode  o  povo  ser  representado;  mas  pode  e  deve   sê-­‐lo  no  poder  execu?vo,  que  outra   coisa  não  é  senão  a  força  aplicada  à  lei.ROUSSEAU,  2002,  p.  45-­‐46).

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“Cidadãos usando ferramentas do Séc. XXI para falar, o Governo usando

ferramentas do Séc. XX para ouvir e processos do Séc. XIX para responder.”

Catherine Bracy

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Plataforma  Ushahidi

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Democracia  Liberal

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SCHUMPETER

Princípio  do  Método  Democrá?co

o  cidadão  nao  quer  par?cipar  porque  é• incompetente,• apá?co• sem  informação  

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EDMUND  BURKEo  representante  é  independente  e  não  

deve  se  curvar  às  vontades  intempesEvas  do  cidadão  (baluarte  da  

racionalidade).  

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Racionalização

 BurocraEzação

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Robert  Dahl  • Rechaça  uma  par?cipação  efe?va  e  constante  da  esfera   civil,   alegando   que   tal   condição  comprometeria   a   “eficácia   do   sistema”  democrá?co.   Isso   gera   instabilidade   polí?ca,  comprometendo  a  democracia.

• Necessidade  de  intermediários  (FORMADORES  DE  OPINIÃO)  :  – associações   de   trabalhadores,   comunitárias,   de  empresas   e   grupos   com   algum   interesse   em  determinada  questão  rela?va  aos  negócios  públicos.  

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Crise  da  Democracia

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Qual o grau de confiança do brasileiro nas suas instituições?

Fonte: FGV 2012

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Fluxo  da  Democracia  Liberal

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Déficits  democráEcos(Archon  Fung)

Definição  das  Preferências

Conexão  sociedade  e  representantes

Controle  social  sobre  

representantes

Eficiência  do  Estado  na  

implementação  das  políEcas

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Campanha  Obama  2008

• Empoderamento  do  voluntariado

• Sistema  de  micro  doações

• Efeito  viral  • Humanização  do    

candidato

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Michelle  Bachmann  Propaganda  eleitoral  segmentada

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Democracia  ParEcipaEva

• Autores  a  exemplo  de  Carole  Pateman  (1992),  Benjamin   Barber   (2004),   Bernard   Manin  (1997)  e  James  Bohman  (1996),  por   tomarem  como  categoria  importante  da  teoria  e  prá?ca  democrá?cas   a   idéia   de   soberania   popular,  consideram  inadequada  a  corrente  divisão  do  t r aba l ho   po l í ? co   en t r e   e s f e r a   do s  representantes  e  esfera  civil.

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ParEcipação  PolíEca  

   o  ato  do  voto,  a  militância  num  par?do  polí?co,  a   par?c ipação   em   mani festações,   a  contribuição   para   uma   agremiação   polí?ca,   a  discussão   de   acontecimentos   polí?cos,   a  par?cipação  num  comício  ou  numa  reunião  de  seção,   o   apoio   a   um   determinado   candidato  no  decorrer  da  campanha  eleitoral,  a  pressão  exercida  sobre  um  dirigente  polí?co,  a  difusão  de   informações   polí?cas   e   por   aí   além  (BOBBIO  et  al.,  2000,  888-­‐890).

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     Bernard  Manin   (1997)  sugere  que,  no  arranjo  ins,tucional  das  democracias  modernas,  não  foi   previsto   um   espaço   para   a   par?cipação  atuante  dos  cidadãos  ou  do  “povo  reunido  em  assembléia”,   com   exceção   dos   períodos  eleitorais.  

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RousseauFunções  da  par?cipação:a. Educaçãob. Legi?midade  polí?ca  (quem  par?cipa,  obedece  mais)

c. Integração  sociald. representaçao  apenas  para  governar,  mas  não  legislar

e. CONTRATO  SOCIAL:  ins?tui  um  corpo  polí?co  único,  sendo  os  agentes  representa?vos  e  o  governo  concebidos  enquanto  instrumentos  para  se  fazer  alcançar  a  vontade  dos  cidadãos

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DEMOCRACIA  REPRESENTATIVA DEMOCRACIA  PARTICIPATIVA

DEMOCRACIA  MODERNA

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Carole  Pateman

• rebate  o  argumento  que  diz  que  par?cipaçao  é  inviável  na  prá?ca– APATIA   existe   porque   não   foram   criadas  condições   sistemáEcas   para   que   o   cidadão  pudesse   parEcipar   pelo   menos   nas   decisões  políEcas  da  sua  vida  coEdiana.

– Existe   uma   relação   posiEva   sobre   apaEa,   pouca  eficácia  políEca  e  pobreza.

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Podemos  pensar  em  democracia  sem  parlamentos?

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Barber  (Strong  Democracy)

– Revitalização  das  formas  de  organização  comunitária.– Fortalecendo   a   comunidade   e   fazendo   a   conexão  entre  as  diversas  comunidades.  

– criação   de   um   sistema   nacional   de   assembleias   de  vizinhos,  com  competência  legisla?va,  incluindo  entre  100  e  500  cidadãos.

– Mais  u?lização  de  plebiscitos  e  referendos– Par?cipação  de  cidadãos  na  administração  de  jus?ça– Educação  cívica– Representantes  por  meio  de  sorteio

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Referendo  com  múlEplas  escolhas

A  PROPOSAL  TO  CREATE  AND  MAINTAIN  ABORTION  CLINICS  WITH  PUBLIC  FUNDS:  

(1)  YES:  I  strongly  support  the  public  funding  of  aborEon  clinics.  (2)  YES:  I  support  the  principle  of  public  funding  of  aborEon  clinics,  but  I  am  concerned  

with  the  character  and  intensity  of  arguments  against  the  proposal,  and  suggest  proceeding  with  cauEon.  

(3)  NO:  I  am  strongly  opposed  to  aborEon  clinics  on  principle  and  equally  opposed  to  public  funding  of  such  clinics.  

(4)  NO:  I  am  opposed  to  the  proposal  to  support  aborEon  clinics  from  public  funds  in  the  way  it  is  formulated  here,  but  I  am  not  necessarily  against  aborEon  clinics  in  principle.  I  suggest  the  proponents  reformulate  and  resubmit  their  proposal.  

(5)  NO:  I  am  opposed  to  the  proposal  because,  although  I  am  not  personally  against  the  public  funding  of  aborEon  clinics,  I  do  not  believe  the  community  can  afford  to  take  a  decision  unEl  there  is  more  debate  and  deliberaEon  and  unEl  the  two  sides  understand  one  another  beher.  I  therefore  suggest  postponement.  

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Barber  

“Ci?zens   are   not   different   from   elected  legislators   in   this   regard   (vo?ng   legisla?on):  their  task  is  to  judge,  evaluate,  and  assess—to  employ  judgment  rather  than  exper?se.”

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Por  que  a  democracia  parEcipaEva  está  crescendo  no  mundo?

–aperfeiçoamento   de   liberdades,   de  transparência  e  visibilidade–novas  teorias  –fortalecimento  de  movimentos  sociais  e  civis  –Tecnologias  de  Informação  e  Comunicação

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Democracia  DeliberaEva

• Par?cipacionistas   defendem   toda   forma   de  ação  para  interferir  na  polí?ca.

• Para   deliberacionistas,   tem   que   ser   por  debate   (de   acordo   com   princípios)   e   não  precisa  ser  conqnua

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HABERMAS

• Habermas   considera   que   a   par?cipação   dos  cidadãos   na   esfera   pública   deve   ocorrer   de  acordo  com  algumas  regras  que  proporcionem  a  cooperação  e  busca  do  entendimento.

• Habermas,  “são  válidas  somente  aquelas  normas  de  ação  às  quais  todas  as  pessoas  possivelmente  afetadas   poderiam   assen?r   como   par,cipantes  de  discursos  racionais”(HABERMAS,  1995).

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HABERMASProcedimentalismo

Considera  que,  uma   vez   ins?tucionalizados  os  procedimentos   defendidos   pela   teoria   do  discurso,  suas  caracterís?cas  serão  suficientes  para  garan?r  – influência  políEca  à  esfera  civil,  – consideração  adequada  das  diversas  razões  escruEnadas  em  público,  

– uma  espécie  de  seleção  natural  dos  argumentos  de  maior  destaque  e,  ainda,  

– decisões  legí,mas  (HABERMAS,  1995,  p.  45).  

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JOHN  RAWLS

“…   desigualdades   no   sistema   econômico   e  social   podem,   em   curto   prazo,  minar   qualquer  igualdade   polí,ca   que   possa   ter   exis?do   sob  condições  históricas  prósperas.”

Crí?cas   ao   sistema   eleitoral   –   influência   de  interesses  privados

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JOHN  RAWLSSubstancialismo

1. A   jus,ça  deve  ser  posta  em  primeiro  plano  quando  da   discussão   dos   negócios   públicos.   Ou   seja,   em  linhas  gerais,  ele  toma  par?do  por  uma  perspec?va  que   defende   o   substancialismo   das   decisões  polí?cas,   pondo  os   procedimentos,   tão   ressaltados  por  Habermas,  em  segundo  plano.  

2. Por   mais   que   os   procedimentos   tenham   sido   os  corretos,   as   decisões   tomadas   pela  maioria  podem  conter   um   teor   equivocado,   ferindo   direitos   e  liberdades   (afinal,  Rawls   con?nua   defendendo  uma  perspec?va  liberal)  das  minorias  (RAWLS,  1999).

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BOHMANespecialização

– Deliberação  gera  ganhos  epistêmicos– O   conhecimento   reivindicado   pelos   especialistas  tornar-­‐se-­‐ia   cada   vez   mais   compar,lhado   pelos  cidadãos  em  um  contexto  de  oportunidades  e  de  igualdade  que  vem  embuEdo  uma  vez  que  sejam  fomentados  os  princípios  deliberaEvos.  

– Além   disso,   o   maior   conhecimento   técnico   das  questões   não   livra   os   experts   do   fato   de   que  precisam   convencer   os   cidadãos   de   que   suas  jusEficaEvas  são  as  melhores.  (BOHMAN,  1996,  p.  167-­‐169).

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Bernard  Manin

– REGRA  1:  é  preciso  que  as  práEcas  deliberaEvas  possam  influenciar  a  esfera  políEca.  

– REGRA   2:   Predomínio   da   qualidade   das   razões  discuEdas  –  Status  social  e  outros  Epos  de  capital  não  podem  influenciar  no  processo.

– R E G R A   3 :   D e v e   o b e d e c e r   a   c e r t o s  PROCEDIMENTOS   e   aspectos   SUBSTANTIVOS.   Os  princípios   da   reciprocidade,   publicidade   e  accountability   devem   esEmular   que   se   crie   um  ambiente  de  cooperação  entre  os  parEcipantes.

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Experiências  ParEcipaEvas

Archon  FungMini-­‐públicos

•deliberações  públicas  organizadas  de  forma  auto-­‐consciente•pequenas  e  médias  arenas  de  discussão  cujos  par?cipantes  compõem  amostra  da  sociedade  selecionada  por  critérios  aleatórios  (random)

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Experiências  ParEcipaEvas

Archon  FungMini-­‐públicos

•inclusão   de   grupos   que   não   par?cipam  normalmente:   desigualdades   de   par?cipação  decorrentes  de  fatores  como  poder  econômico,  gênero,  educação,  posição  de  poder  e  controle  sobre  meios  de  comunicação  e  produção.  

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Archon  FungMini-­‐públicos

1. Fóruns  Educa?vos2. Painel  consul?vo  par?cipa?vo3.   Colaboração   par?cipa?va   para   resolução   de  

problemas4.  Governança  par?cipa?va  democrá?ca

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Archon  FungMini-­‐públicos

1. Fóruns  Educa?vos– Melhoria   na   qualidade   da   opinião   das   pessoas  

sobre  determinado  assunto.

2. Painel  consul?vo  par?cipa?vo– alinhar  as  preferências  dos  parEcipantes   com  as  

políEcas  públicas.  

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Archon  FungMini-­‐públicos

3.   Colaboração   par?cipa?va   para   resolução   de  problemas

• Par?cipa   a?vamente   para   a   resolução   do  problema  público  que  demanda  uma  ação  do  estado  

4.  Governança  par?cipa?va  democrá?ca• Os  cidadãos  tem  o  poder  de  decidir   sobre  a  

polí?ca  pública  em  discussão

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Page 42: Curso construção colaborativa ceub

Archon  FungMini-­‐públicos

1.  Fóruns  Educa?vosEx.  DELIBERATIVE  POLLING  (pesquisa  deliberaEva)1.processo  aleatório  para  compor  grupo  heterogêneo  2.Par?cipantes   expostos   a   informações   balanceadas  sobre   o   tema   em   discussão   e   es?mulados   a   ouvir   e  sopesar  os  argumentos  de  todos.  3.Tanto   antes   da   discussão   como   depois   do   processo  delibera?vo,  os  par?cipantes  respondem  a  ques?onário  e  expressam  sua  opinião  sobre  o  ponto  em  discussão.

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Page 43: Curso construção colaborativa ceub

Archon  Fung2.  Painel  consul?vo  par?cipa?vo•Exemplo  1:  os  Encontros  de  Cidadãos  organizados  pela  America  Speaks  em  algumas  cidades  norte-­‐americanas– alto   custo   de   organização   e   eficácia   políEca   não  comprovada

•Exemplo  2:  caso  da  comissão  de  saúde  de  Oregon– concentração  de  especialistas  e  pouca  representaEvidade,  mas  os  resultados  foram  bons,  pois  a  sociedade  apoiou

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Page 44: Curso construção colaborativa ceub

Archon  FungMini-­‐públicos

3.   Colaboração   par?cipa?va   para   resolução   de  problemas•Exemplo:  Policiamento  comunitário  de  Chicago– os   mais   pobres   eram   os   mais   presentes   nas  reuniões

– colaboração  entre  a  comunidade  e  a  polícia– a   comunidade   controlava   a   polícia   (quando  omissa)

– a   polícia   conseguiu   conhecer   a   peculiaridade   de  cada  área  e  realizar  estratégia  específica

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Archon  FungMini-­‐públicos

4.  Governança  par?cipa?va  democrá?ca•Exemplo  1:  Orçamento  Par?cipa?vo– vantagens:  processo  educaEvo  dúplice,  tanto  para  os   servidores   que   conhecem   as   preferências   da  população  como  vice-­‐versa

– RepresentaEvidade:  os  mais  pobres  decidem  – gerou  melhorias  reais  na  prestação  de  serviços  públicos

– ganho  na  transparência  sobre  o  orçamento  (combate  ao  clientelismo  e  à  corrupção)  

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Page 47: Curso construção colaborativa ceub

BriEsh  Columbia  (2004)

• Obje?vo:  reformular  o  sistema  eleitoral  majoritário

• Cons?tuição  da  Assembleia  de  Cidadãos• 160  representantes  (mediante  sorteio)• Reunião  a  cada  dois  finais  de  semana  por  dois  anos

• Estudo  dos  diversos  sistemas  eleitorais• Decisão  a  favor  da  mudança  para  o  sistema  proporcional

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Page 48: Curso construção colaborativa ceub

Democracia  Digital

TICs  +    democracia

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Page 49: Curso construção colaborativa ceub

Jornalismo  cidadãoMobilização  e  aEvismo

PolíEca  2.0TransparênciaCo-­‐produção

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Democracia  Digital

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Page 50: Curso construção colaborativa ceub

TRANSPARÊNCIA LEGISLATIVA 2.0

Dados abertos + visualização de dados + controle social

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Page 51: Curso construção colaborativa ceub

Congreso VisibleColômbia

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Page 52: Curso construção colaborativa ceub

Sociedade  2.0

Cidade  DemocráEca

Fixmystreet

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Page 53: Curso construção colaborativa ceub

A,vismo  digital

Primavera  árabe

Protestos  contra  a  eleição  do  Irã

Koni  2012

Levante  de  Minks  contra  o  governo  autoritário  da  Bielo-­‐Rússia

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Page 54: Curso construção colaborativa ceub

Exemplos  de  e-­‐Democracia  insEtucional

Gabinete  Digital

E-­‐Democracia  da  Câmara

Orçamento  Par?cipa?vo  Digital  

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Page 55: Curso construção colaborativa ceub

Regards  Citoyen

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Page 56: Curso construção colaborativa ceub

Projeto  Ley  Facil  Chile

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Page 58: Curso construção colaborativa ceub

Oregon Citizen’s Initiative Review

http://healthydemocracy.org/citizens-initiative-review/how-it-works/

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Page 59: Curso construção colaborativa ceub

Formas  de  ParEcipação  no  LegislaEvo

1.Formação  da  Pauta  Legisla?va2.Apresentação  de  Proposições3.Processo  Legisla?vo  (debate)4.Fiscalização  e  Controle5.Avaliação  de  leis

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Page 60: Curso construção colaborativa ceub

LINHA DO TEMPO DO PROCESSO LEGISLATIVO

PROBLEMA

INFORMAÇÃO

TEXTO LEGAL

TÉCNICALEGISLATIVA

SOLUÇÕES

EXPERIÊNCIACONHECIMENTO

FORMADA LEI

CONTEÚDO

DA LEI

LEI

Políticapública

Tipo deParticipação

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Page 61: Curso construção colaborativa ceub

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Page 62: Curso construção colaborativa ceub

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Page 63: Curso construção colaborativa ceub

Governo Croata

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Page 64: Curso construção colaborativa ceub

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Page 65: Curso construção colaborativa ceub

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Page 66: Curso construção colaborativa ceub

e-DemocraciaCâmara dos Deputados

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Page 67: Curso construção colaborativa ceub

Formas de trabalho colaborativo

Montagem da discussão

Discussãodas idéias

Construção de Textos

Legislativos

Desenvolvimento da plataforma

Alimentaçãode conteúdo

Moderação

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Page 68: Curso construção colaborativa ceub

Moderação

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Page 70: Curso construção colaborativa ceub

Alimentação  de  conteúdo

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Page 71: Curso construção colaborativa ceub

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Page 73: Curso construção colaborativa ceub

COMO ORGANIZAR UMA DISCUSSÃO LEGISLATIVA?

discussão livre X discussão conduzida

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Page 74: Curso construção colaborativa ceub

FÓRUNS DE DISCUSSÃO

a. Opiniões técnicas ou especializadasb. Opiniões livresc. Ideias inovadorasd. Contribuições informativase. Contribuições adicionaisf. Mensagens inúteis

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Page 76: Curso construção colaborativa ceub

Climate  Colab

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Page 77: Curso construção colaborativa ceub

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Page 78: Curso construção colaborativa ceub

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Page 79: Curso construção colaborativa ceub

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Page 80: Curso construção colaborativa ceub

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Page 81: Curso construção colaborativa ceub

As pessoas não confiam nos políticos - Voltaire, séc XVIII

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Page 82: Curso construção colaborativa ceub

PARTIDOS POLÍTICOS 2.0

O que há de errado com os partidos políticos?

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Page 83: Curso construção colaborativa ceub

PARTIDO PIRATA Alemanha

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Page 84: Curso construção colaborativa ceub

FUNDADO EM 2009

• 800 membros no início

• Em poucos meses passou para 30000 membros

quarta-feira, 10 de julho de 13

Page 85: Curso construção colaborativa ceub

2011 - 15 CANDIDATOS LANÇADOS PARA ELEIÇÕES

ESTADUAISTodos venceram

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Page 86: Curso construção colaborativa ceub

Métodos transparentes e participativos

Negociações públicas e online

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Page 87: Curso construção colaborativa ceub

Correligionários decidem como os

parlamentares irão votar

pela Internet

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Page 88: Curso construção colaborativa ceub

Ferramenta wiki de

elaboração de documento

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Page 89: Curso construção colaborativa ceub

democracia líquida cidadãos que não querem

participar dão seu voto de apoio a um determinado participante que

decide em seu lugar

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Deu certo?Perda de credibilidade

Dificuldade na tomada de decisão

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bosanski/hrvatskom/srpski  052 3456Čeština  Ελληνικά  Français  EspañolCrnogorski  jezik  !हदी język  polski

ру́сский  язы́к  English  Portuguêsукраı́̈нська  мо́ва  Deutsch  lietuviškai

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Parceria  em  Governo  Aberto  

93

MAIS  DE  60  PAÍSES  quarta-feira, 10 de julho de 13

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GOVERNO  ABERTO

94

PARTICIPAÇÃO

TRANSPARÊNCIA

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MÍDIAS  SOCIAIS

95União  Inter-­‐Parlamentar

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Governança  DemocráEca

96

Social

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CONSTRUÇÃO COLABORATIVA DE LEIS

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• Crise econômica de 2008

• 3 bancos faliram em 1 semana - 85 % das finanças do país

• Propriedades caíram a 1/3 do valor original

Islândia

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CULPADOS ?Sistema financeiro

Classe políticaParlamento Corrupção

Novo governovários debates na mídia e Internet

Substituição do falido modelo neoliberal Nova República da Islândia

Islândia 2.0Elaboração de uma nova Constituição

Com participação popular

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CRISES PROFUNDAS DEIXAM O TERRENO FÉRTIL PARA GRANDES INOVAÇÕES

DEMOCRÁTICAS

PRIMEIRA LIÇÃO

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Comissão Constitucional7 parlamentares

Organizar informaçãoAnalisar principais aspectos

Propor ideias

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subscrição de apoio de 10 por cento da população islandesa

Assembleia Constituinte eleita por voto direto

522 CANDIDATOS

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25 MEMBROS ELEITOS

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25 MEMBROS ELEITOSdoutores, advogados, padres, professores, empresários,

fazendeiros, etc

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25 MEMBROS ELEITOSdoutores, advogados, padres, professores, empresários,

fazendeiros, etc

Eleição considerada nula pela Suprema Corte: irregularidades

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Page 107: Curso construção colaborativa ceub

25 MEMBROS ELEITOSdoutores, advogados, padres, professores, empresários,

fazendeiros, etc

Eleição considerada nula pela Suprema Corte: irregularidadesParlamento indicou os mesmos eleitos

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CONSELHO CONSTITUCIONALmesmas funções

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Page 109: Curso construção colaborativa ceub

Conselho Constitucional

Fórum Nacional950 cidadãos aleatóriosEstabeleceu princípios

Crowdsourcingnas redes sociais

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Page 110: Curso construção colaborativa ceub

Síða  Stjórnlagaráð  2011  -­‐  Þjóð  6l  þings

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CROWDSOURCING

3600 contribuições370 propostas formais por

cartaReuniões transmitidas pela TV

e Internet

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Page 112: Curso construção colaborativa ceub

o texto foi escrito no Google Docs

pouco tempo para trabalhar

esse conteúdo - 4 meses

versões do texto eram

constantemente publicadas no portal para

receber comentários das

pessoas

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Page 113: Curso construção colaborativa ceub

O TEXTO FOI VOTADO

ARTIGO POR ARTIGO

Apesar dos conflitos, aprovação unânime

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Page 114: Curso construção colaborativa ceub

FINAL FELIZ ???

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Impasse no Parlamentoquarta-feira, 10 de julho de 13

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REFERENDO“Você acha que a proposta de Constituição do Conselho

deve servir de base para uma nova Constituição?”

2/3 dos votantes aprovaram

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O PROJETO DE CONSTITUIÇÃO CONTINUA

EM DISCUSSÃO NO PARLAMENTO

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POUCA COOPERAÇÃO DO CONSELHO COM O

PARLAMENTO E PARTIDOS NO PERÍODO

Principal causa

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SEGUNDA LIÇÃO

Tensão entre o velho sistema representativo e inovações

participativas pode gerar impasse e marca uma fase de transição

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PARTICIPAÇÃO NO PROCESSO LEGISLATIVO

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Page 121: Curso construção colaborativa ceub

www.Parlement-­‐et-­‐Citoyens.fr  

Parlamento  francês

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Page 122: Curso construção colaborativa ceub

www.Parlement-­‐et-­‐Citoyens.fr  119

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Page 123: Curso construção colaborativa ceub

Reuniões  presenciais

120

com  três  parEcipantes  e  especialistas  mais  bem  votados

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Page 124: Curso construção colaborativa ceub

Mobilização

121

www.Parlement-­‐et-­‐Citoyens.fr  

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Page 125: Curso construção colaborativa ceub

COMO ENGAJAR O CIDADÃO PARA O DEBATE DO

PROCESSO LEGISLATIVO ?

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Page 126: Curso construção colaborativa ceub

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Page 128: Curso construção colaborativa ceub

Engajamento nas discussões

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Page 129: Curso construção colaborativa ceub

Governo  como  plataformaTim  O’Reilly

Governo   é   uma   “vending  ma ch i n e ” .   C i d a d ão s  pagam   taxas   e   querem  servicos.   Se   os   serviços  não  estão  bem,  as  pessoas  reclamam.   A   parEcipação  das   pessoas   se   limita   a  reclamar.

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Page 130: Curso construção colaborativa ceub

1  fornecedor(governo)

consumidores(cidadão)

Pouca  interação

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Page 131: Curso construção colaborativa ceub

Bazaar

PLATAFORMA

a)Ecosistema  onde  servidores  e  sociedade  possam  colaborar  para  fins  de  inovação.b)  os  produtos  não  precisam  estar  definidos  como  na  vending  machine,  mas  resultarão  das  interações  entre  os  agentes.

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Page 132: Curso construção colaborativa ceub

Plataformas  são  ecossistemas  onde  há  vários  fornecedores  e  consumidores.  

Ex:  Computadores,  apple  store  e  www.

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Page 133: Curso construção colaborativa ceub

Governo  como  plataformaPrincípios  básicos

Padrões  abertos  Simplicidade  no  designForma  de  avaliação  de  resultadosExperimentaçãoAprender  rápido  com  errosAcesso  por  disposi?vos  móveisCidadão  acessa  serviços  diretamente  (sem  precisar  de  intermediários)

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Page 134: Curso construção colaborativa ceub

TRANSPARÊNCIA LEGISLATIVA 2.0

Dados abertos + visualização de dados + controle social

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Page 135: Curso construção colaborativa ceub

Transparência  Colabora,va

Congreso  Visible  (Colômbia)Parliament  Watch  (Alemanha)

Open  Congress  (EUA)They  work  for  you  (Reino  Unido)Ciudadano  Inteligente  (Chile)

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Page 136: Curso construção colaborativa ceub

Transparência  colaboraEva

1.  Completos2.  Primários3.  Atuais  4.  Acessíveis

5.  Processáveis  por  máquinas

6.  Não-­‐discriminatórios

7.  Não-­‐proprietários

8.  Livres  de  licenças

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Page 137: Curso construção colaborativa ceub

Dados  Abertos  LegislaEvos  Dados  sobre  Proposições:

•Pesquisa  de  proposições  por  diversos  parâmetros  (?po,  ano,  situação,  autor)•Andamento  e  o  inteiro  teor  das  proposições•Lista  de  emendas  eredações  finais.

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Page 138: Curso construção colaborativa ceub

Dados  Abertos  LegislaEvos• Deputados

• Informações  gerais• Presença• Votos• Discursos

• Pautas  das  sessões              • Órgãos  legisla?vos  (Mesa  Diretora,  

comissões,  conselhos)quarta-feira, 10 de julho de 13

Page 139: Curso construção colaborativa ceub

Grande  interesse  de  setores  da  sociedade  em  dados  abertos  legisla?vos  

Grupo  Transparência  Hacker  –  cerca  de  900  membros  (hackers,  aEvistas,  jornalistas,  servidores  públicos  e  

políEcos)

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Page 140: Curso construção colaborativa ceub

Construção  colaboraEva  Grupo  Transparência  Hacker

• Comunicação  com  a  equipe  de  desenvolvimento  da  Câmara:  como  os  dados  são  uElizados  pela  sociedade

• Definição  conjunta  do  formato  e  de  quais  dados  devem  ser  disponibilizados  prioritariamente

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Page 141: Curso construção colaborativa ceub

Congreso VisibleColômbia

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Page 142: Curso construção colaborativa ceub

Portal  Excelências

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Page 143: Curso construção colaborativa ceub

Vote  na  Web

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Page 144: Curso construção colaborativa ceub

Congresso  Aberto

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Page 145: Curso construção colaborativa ceub

31/05/12

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Page 146: Curso construção colaborativa ceub

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Page 147: Curso construção colaborativa ceub

They Work for You Reino Unido

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Page 148: Curso construção colaborativa ceub

Parliament  Watch(Alemanha)

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Page 149: Curso construção colaborativa ceub

QUESTÕES AOS PARLAMENTARES

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Page 150: Curso construção colaborativa ceub

QUESTÕES AOS PARLAMENTARES

• contribuições que não constituem em questões ou pedidos de tomada de posição

• número de questões exageradas

• pessoas ligadas a partidos e grupos políticos

• várias questões suplementares

• autores anônimos

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Page 151: Curso construção colaborativa ceub

85 % das perguntas foram

respondidas pelos parlamentares

115.921 respostas obtidasquarta-feira, 10 de julho de 13

Page 152: Curso construção colaborativa ceub

Estímulo à participaçãoquarta-feira, 10 de julho de 13

Page 153: Curso construção colaborativa ceub

Visualização de dados legislativos

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Page 154: Curso construção colaborativa ceub

POLÍTICA 2.0

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Page 155: Curso construção colaborativa ceub

Gabinete Digital

Governador  PerguntaGovernador  RespondeGovernador  EscutaAgenda  ColaboraEva

Governador Tarso Genro

www.gabinetedigital.com.br  

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Page 156: Curso construção colaborativa ceub

Governador  Pergunta

O  que  o  Governo  deveria  fazer  para  melhorar  a  saúde  do  Estado?

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Page 157: Curso construção colaborativa ceub

Governador  Responde

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Page 158: Curso construção colaborativa ceub

Agenda  ColaboraEva

O  que  discu,r  durante  as  interiorizações

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Page 159: Curso construção colaborativa ceub

Polí,ca  2.0

Mais  transparência    e  interação  no  exercício  do  mandato  

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Page 160: Curso construção colaborativa ceub

Polí,ca  2.0

Mais  transparência    e  interação  no  exercício  do  mandato  

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Page 161: Curso construção colaborativa ceub

TRANSPARÊNCIA

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Page 162: Curso construção colaborativa ceub

VÍDEO  CONFERÊNCIA

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Page 163: Curso construção colaborativa ceub

CLIPPING

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Page 164: Curso construção colaborativa ceub

VÍDEOS

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Page 165: Curso construção colaborativa ceub

Uso  de  SMS

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Page 166: Curso construção colaborativa ceub

EQUIPE  DA  MANU

BLOG  POLÍTICO

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Page 168: Curso construção colaborativa ceub

MANDATO  ABERTO

hzp://okfnpad.org/mandatoaberto

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Page 169: Curso construção colaborativa ceub

USANDO  TAMBÉM  O  ANALÓGICO

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Page 173: Curso construção colaborativa ceub

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Page 174: Curso construção colaborativa ceub

Obrigado!!!

www.edemocracia.gov.brTwiher:@edemocraciaContato:  [email protected]:  (61)  32166005/3

CRISTIANO FERRI FARIA

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